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DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA: UMA COMUNICAÇÃO QUE SE FAZ NECESSÁRIA PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTE Marivone Nascimento Serafim Baptista Orientador: Profª. Soliane Oliveira Examinador: Profª. Elaine Gonçalves DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 1

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DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA: UMA COMUNICAÇÃO QUE

SE FAZ NECESSÁRIA PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTE

Marivone Nascimento Serafim Baptista

Orientador: Profª. Soliane Oliveira

Examinador: Profª. Elaine Gonçalves

“Um homem não sente dificuldade em caminhar por uma tábua enquanto acredita que

ela está apoiada no solo; mas ele vacila – e afinal despenca – ao se dar conta de que a tábua

está suspensa sobre um abismo.” AVICENA (século XI d. C.)

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DDS – DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA: UMA COMUNICAÇÃO QUE

SE FAZ NECESSÁRIA PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTE

Marivone Nascimento Serafim Baptista

RESUMO: O presente artigo é sobre a possibilidade de melhorar a aplicação da ferramenta

DDS nas empresas, afinal aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido

por meio da experiência construída, através de uma comunicação bem feita entre toda a

organização. Conscientizando há estarem sempre em estado de alerta em relação a sua

percepção da realidade, ao seu comportamento inseguro, procurando colocar os ensinamentos

em prática com o comportamento seguro, obtendo a prevenção e promoção a saúde no local

de trabalho dos colaboradores pela motivação de todos os dias. Sendo assim, as organizações

devem concentrar esforços através de treinamentos para mostrar como o colaborador deve

proceder para evitar acidentes e, assim, melhorar o desempenho na produção. (PACHECO

JR., 2000).

PALAVRAS-CHAVE: DDS; Educação; Percepção; Motivação; Comportamento Seguro e

Inseguro; Prevenção de Acidente; Promoção a Saúde.

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INTRODUÇÃO

Este artigo tem como objetivo mostrar a importância do programa diálogo diário de

segurança para a prevenção de acidentes “Segundo o artigo 19 da lei 8.213 de 24 de julho de

1991, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou

pelo exercício do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de

caráter temporário ou permanente”. “Pode causar desde um simples afastamento, a perda ou

redução da capacidade para o trabalho, até mesmo a morte do segurado”, buscando

demonstrar o seu objetivo e funcionamento, pois foca a conscientização diária do colaborador,

“Visando à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos

tanto organizacionais quanto individuais, como conseqüência muitas organizações passaram a

chamar seus empregados ou funcionários de colaboradores ou parceiros.” (GIL, 2001, p.17),

tendo em vista a grande ocorrência de acidentes de trabalho por fatores comportamentais, de

instrução e de falta de informação dos colaboradores. Embora digam que os números de

acidentes estejam caindo gradativamente, ainda acontece de empregadores e colaboradores

acharem que as medidas de segurança atrapalham o serviço e não levarem as normas a sério.

Ainda há muito que melhorar.

E refletir a respeito da forma como tem sido realizado e que tipos de resultados têm

alcançado.

Será que uma simples leitura de um texto diante de um grupo de pessoas, poderá ser

considerado um “DDS – Diálogo diário de segurança”? Um diálogo pressupõe que no mínimo

duas pessoas falem ou debatam sobre um mesmo tema/assunto.

Um dos princípios da andragogia – ciência que estuda o processo de ensino e

aprendizagem de adultos – diz que os adultos só aprendem aquilo que eles têm necessidade e/

ou aquilo que terá uma aplicação prática na vida cotidiana.

Aqui já reside uma das barreiras para que o DDS não tenha uma boa efetividade, pois

o tema deve ser escolhido não com base no que o instrutor/condutor quer transmitir, mas sim

com base nas necessidades de aprendizagem dos participantes. Então os melhores temas são

aqueles que melhor se aplicam às necessidades de aprendizagem das pessoas.

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Adultos retém aprendizagem de:

10% daquilo que lêem

20% daquilo que ouvem

30% daquilo que vêem

50% daquilo que ouvem e vêem

70% daquilo que discutem com outros

90% daquilo que praticam

Fonte: Zezina Soares Bellan – Andragogia em Ação

DESENVOLVIMENTODDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 4

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Segurança do trabalho são o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e

psicológicas com a finalidade de estabelecer normas e procedimentos buscando a prevenção

de acidentes, com desempenho satisfatório do trabalho e satisfação dos funcionários.

(CHIAVENATO, 2004). E seu o objetivo é atuar no processo produtivo, realizando e

auxiliando no planejamento da prevenção, minimização, mitigação e/ou eliminação dos riscos

dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, elaborando planos de emergência

disseminando boas práticas de prevenção e gerenciando a saúde e segurança do trabalho

atendendo os princípios legais, procedimentos institucionais e normas técnicas vigentes.

Para isso, é necessário avaliar o trabalho, as condições e a relação do colaborador com

a atividade que exerce para que possa fornecer conhecimentos, ferramentas e programas de

orientação/treinamento para transformar positivamente o ambiente de trabalho.

São oito os passos apontados para a implantação de um processo de treinamento:

1º passo - levantamento de necessidades.

2º passo - definição de objetivos específicos: descrever a função e o comportamento

desejável.

3º passo - análise do trabalho: identificar pontos críticos nas tarefas e no pessoal a ser

treinado.

4º passo - determinação do modelo de treinamento: do tipo formal ou informal.

5º passo - determinação dos métodos e processos: informativos, comportamentais,

centrados na pessoa, etc.

6º passo - implantação e custo: local, pessoal docente, participantes, material,

equipamento, etc.

7º passo - execução: observação progressiva dos efeitos.

8º passo - avaliação: estudo sobre os resultados obtidos, pessoal e material utilizados.

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I. EDUCAÇÃO

A questão emergente nos estudos e processos da segurança do trabalho é:

Como fazer com que as pessoas se cuidem no trabalho?

Como educar as pessoas?

Compreender o novo formato dos diálogos de segurança - de conduzir de maneira a

gerar aprendizado

Como comprometê-las com o processo?

Como melhorar o controle dos riscos?

Como motivar para a prevenção?

Através da educação para segurança e prevenção. E o primeiro passo é: conhecendo-

nos. Educar é tornar o homem consciente de si mesmo, de seus deveres e direitos, de sua

responsabilidade para com sua espécie. Educar é tornar o homem capaz de pensar em si e nos

seus relacionamentos com os outros de modo a perceber que é impossível que ele se nutra

autonomamente (EMERENCIANA, 1996:140)

Ao colaborador devem ser dadas condições (capacitação e abertura) para pensar, sentir

e agir considerando os riscos aos quais está exposto e as melhores formas de controlá-los.

Coerência entre pensamento, sentimento, ação e objetivo final é o que se chama popularmente

de consciência.

Como estamos falando de ser humano, vamos para uma área que abordam o homem

como um todo (holístico). Na psicologia entendemos o comportamento: tudo aquilo que o

indivíduo fala, faz, pensa e sente.

Assim, os estudos em psicologia se apropriam de aspetos peculiares do

comportamento humano: atenção, percepção, afetividade, emoção, pensamento, linguagem

(comunicação), as atitudes, as mudanças de atitudes, o processo de socialização, os grupos

sociais e os papéis sociais, etc. Estuda processos mentais e fenômenos psicossociais. O

aspecto mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação de

comportamento nos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que

se estabelece entre eles.

Raiz etimológica da palavra comunicação é a palavra latina communicatione, derivada

da palavra commune, que significa comum. Communicatione significa, em latim, participar,

pôr em comum ou ação comum. . Comunicar é, etimologicamente, relacionar seres viventes e, DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 6

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normalmente, conscientes (seres humanos), tornar alguma coisa comum entre esses seres, seja

essa coisa uma informação, uma experiência, uma sensação, uma emoção, etc. (SOUZA,

2006, p.22).

A partir das informações contidas nas mensagens, o indivíduo vai relacionando-as com

afetos (positivos ou negativos) e desenvolvendo uma predisposição para agir (favorável ou

desfavoravelmente) em relação às pessoas e a os objetos presentes no meio social.

O técnico em segurança do trabalho precisa se preocupar com a relação líder-

subordinado, o exercício da autoridade e a influência na prevenção de acidentes.

O técnico em segurança do trabalho, assim como os líderes, são educadores. Não

adianta identificar a culpa e, sim, trabalhar sobre a conduta.

“Ensinar” é o conjunto de ações que o educador desempenha com o objetivo de criar

condições para que o outro aprenda. E poder é, dentre outras coisas, a capacidade de

influenciar comportamentos e resultados.

“Aprender” define-se por aquilo que o aprendiz é capaz de fazer em decorrência do

que o educador faz.

Afinal existem outras variáveis importantes que não estão sendo levadas em contas

nesta análise, por exemplo: nível de saúde, estado emocional, conhecimento técnico e

operacional,

Diferença entre:

Técnico - perito em um ofício

Operacional – estar em condições

Desta forma, o acidente do trabalho também pode ser abordado como conseqüência da

qualidade das relações do indivíduo com o meio social que o cerca, com os companheiros de

trabalho e com a organização como um todo. ...capacidade de reconhecer os riscos existentes,

bem como a própria atitude deles neste ambiente. Assim, olhar apenas a probabilidade

distorce, muitas vezes, a nossa percepção.

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II. PERCEPÇÃO

É por meio da percepção que um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões

sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Quando percebemos algo, já ocorreu um

processo de comunicação entre você o meio, ou seja, houve uma codificação (formação de um

sistema de códigos) e decodificação (a forma de procurar entender a codificação) de

mensagens.

Observamos que a melhor maneira de evitarmos os acidentes de trabalho será com a

conscientização do colaborador. Mas vamos estudar mais sobre esta conscientização.

O ser humano é o sujeito da história e transformador de sua vida e da sociedade em

que vive. O conhecimento da atitude garante uma previsão do comportamento do individuo,

sendo que os valores e atitudes podem mudar o comportamento das pessoas a partir de novas

informações, em relação ao meio, objetos, novos afetos, novos comportamentos ou situações

ao conhecermos melhor cada componente.

Assim, manter estes componentes das atitudes em harmonia nos leva a um

comportamento favorável na direção do objeto.

Para explorar o conceito de percepção de risco é preciso lembrar que o contato que o

ser humano estabelece com o mundo externo são mediados pelos seus sentidos (tato, olfato,

audição, gustação, visão), por meio dos quais os dados da realidade são recebidos e ganham

significados. O processo de receber o estímulo externo é chamado de sensação. Já o processo

de atribuição de sentido à informação recebida é chamado de percepção.

Para ampliar a autoconsciência o indivíduo deve:

Examinar como faz suas avaliações: avaliações são diferentes de impressões,

interpretações, apreciações e expectativas que se tem de si próprio e de outras pessoas. Elas

são influenciadas pelos vários fatores que configuram a personalidade (valores familiares,

experiências anteriores, talentos inatos, princípios religiosos)

Atentar para os sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.

Contato com os sentimentos: sentimentos são reações emocionais espontâneas às

suas interpretações e expectativas.

Identificar as intenções: referem-se aos desejos imediatos – o que gostaria de fazer

hoje, ou numa situação – e os desejos á longo prazo – o que gostaria de fazer até o final do

ano, na vida.DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 8

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Ter atenção nos atos: andar devagar ou depressa, ir à reunião, sentar na cadeira. Os

atos podem ser visto por outras pessoas e interpretados de várias maneiras

Sensibilização e conscientização em segurança – o colaborador percebe a

importância da segurança, fica disciplinado de forma consciente.

Os comportamentos relacionados com a segurança são considerados como

determinados por múltiplas causas, internas e externas ao indivíduo.

A maior parte do tempo dos treinamentos e campanhas de segurança é utilizada para

apontar aquilo que não deve ser feito.

“Não entre!”

“Não deixe de ler a norma!”

“Não suba sem cinto!”

“Não use o celular na direção!”

Será que não estamos fazendo o processo inverso? Passamos mais tempo ensinando o

colaborador aquilo que ele não deve do que aquilo que ele deve fazer. Como se o

comportamento seguro pudesse ser reduzido simplesmente a um código de regras que dizem o

que é permitido e o que é proibido. Ele é muito mais do que isso. Os erros e atos inseguros

devem ser alvos de orientações e esclarecimentos.

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III. COMPORTAMENTO SEGURO E INSEGURO

Com relação à prevenção de acidentes, os tipos de comportamentos destacados podem

ser divididos em seguros e inseguros.

O adjetivo “seguro” é utilizado para se referir àquilo que o colaborador faz e que

contribui para a não ocorrência de acidentes. São exemplos de comportamentos: o uso de epi,

o cumprimento de normas de segurança e o uso adequado de ferramentas e equipamentos.

Da mesma forma, os comportamentos considerados como sendo “de risco” são aqueles

que contribuem para que os acidentes aconteçam e são também chamados de “atos

inseguros”. Alguns exemplos são não usar EPI's, não seguir padrões de segurança, utilizar

ferramentas de maneira inadequada.

Mas afinal, o que é então o comportamento seguro?

O comportamento seguro de um colaborador, de um grupo ou de uma organização, é

definido como sendo a capacidade de identificar e controlar os riscos presentes numa

atividade no presente de forma a reduzir a probabilidade de ocorrências indesejadas no futuro,

para si e para os outros. É esta competência que deve ser desenvolvida e estimulada nos

processos educativos para que os comportamentos seguros sejam mais freqüentes nas frentes

de trabalho.

Os principais motivos por que os colaboradores devem influenciar ativamente as

decisões dos quadros de chefia incluem os seguintes: 

A participação dos colaboradores ajuda a desenvolver formas realistas e práticas de

os proteger;

"O problema é trabalhar no piloto automático, com excesso de confiança e crenças que

podem causar acidentes no ambiente de trabalho como: ”

“Não é tão perigoso assim”;

“Sei como fazer”;

“Sou macaco velho”;

“Tenho o corpo fechado”.

Resistência ao uso de epis

Falta de informações adequadas (poucos colaboradores sabem o significado e para

que sirvam os EPIS);

Descaso;DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 10

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Falta de treinamento/ orientações;

Problemas de gestão da segurança do trabalho.

As conseqüências freqüentes são danos pessoais, doenças, incapacidade parcial ou

total ou até mesmo morte, causando perdas financeiras e sociais para a empresa e para a

sociedade. (ZOCCHIO, 2002, p. 35).

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IV. PROMOÇÃO DA SAÚDE NO LOCAL DE TRABALHO (PSLT)

A Promoção da Saúde no Local de Trabalho (PSLT) é o processo que resulta do

esforço conjunto de empregadores, colaboradores e sociedade em geral, para melhorar a saúde

e o bem-estar das pessoas no trabalho. A PSLT pode ser conseguida através de uma

combinação de estratégias que visem: melhorar a organização do trabalho e o ambiente de

trabalho; promover a participação ativa dos colaboradores em todo o processo de PSLT;

permitir escolhas saudáveis e encorajar o desenvolvimento pessoal.

Aspectos psicológicos causais dos acidentes de trabalho

Percepção: o mundo é para as pessoas aquilo que elas percebem e não

necessariamente a realidade;

Fadiga mental: saturação da percepção por exposição contínua e demorada a

estímulos repetitivos = resposta automática podendo provocar acidentes;

Fadiga mental + fadiga física = potencialização do risco de acidentes

Em prevenção o processo perceptivo é fundamental uma vez que, quando lidamos com

preservação da saúde, estamos vinculados à capacidade das pessoas de se relacionar com os

perigos de forma cuidadosa, evitando danos à integridade física e psíquica dos indivíduos, isto

é, prevenir acidentes e doenças.

As necessidades que uma empresa possui, de um programa de treinamento, são

basicamente de três tipos:

1º - necessidade de preparação prévia e de adaptação inicial. Esta necessidade pode ser

atribuída ao antigo empregado que passa a outras funções ou ao novo empregado. O

treinamento pode ocorrer antes do exercício do cargo ou função ou durante a fase inicial do

trabalho, quando muitas dúvidas surgem.

2º - necessidade de correção, isto é, de eliminação de desempenhos tais como erros,

imperfeições e atrasos de produção que, no caso de segurança do trabalho, levam ao acidente.

Os desempenhos observáveis, que levam a essa necessidade, são: erros e imperfeições,

problemas de relacionamento, rotatividade de pessoal, acidentes, redução da produtividade,

reclamações do consumidor, etc.

3º - necessidade de desenvolvimento, ou seja, preparação dos indivíduos para o futuro

e para a satisfação pessoal.

Se os colaboradores participarem numa atividade da fase de planeamento, é mais DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 12

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provável que identifiquem problemas e as respectivas causas, ajudem a encontrar soluções

práticas e cumpram o objetivo final;

Quando lhes é concedida a oportunidade de participar na preparação de sistemas de

trabalho seguros, eles podem aconselhar, sugerir e solicitar aperfeiçoamentos, ajudando a

desenvolver medidas para prevenir acidentes e problemas de saúde profissionais de uma

forma oportuna e rentável;

Quando são integrados numa fase inicial, os colaboradores empenham-se em

encontrar uma solução;

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V. MOTIVAÇÃO

Em geral, a comunicação e a motivação aumentam.

“a motivação é a fórmula para você iniciar uma tarefa e persistir nela”

As quatro fontes de motivação

1ª - você mesmo: seus pensamentos, atitudes, conceitos familiares.

2ª - amigos, parentes e colegas solidários: é o time de ouro.

3ª - mentor emocional: pessoa real ou fictícia.

4ª - ambiente: ar, iluminação, sons, mensagens motivadoras.

De uma forma geral a integração deveria:

1) Ser resultado de uma boa análise feita pelo profissional de segurança no trabalho

reconhecendo e listando tudo o que é importante como informação a ser repassada a aqueles

que estão chegando a aquela organização. Obviamente o tempo de duração será proporcional

à natureza e quantidade de riscos e perigos – variando de organização para organização.

2) Integração jamais deve ser vista ou entendida como treinamento – se há

necessidade de informação/formação mais detalhada outro evento deve ser marcado para o

grupo ou pessoa que dele precisa.

3) O material e método a ser utilizado devem ser atrativos – no entanto mais serem

vistos como mais importantes dos que o conteúdo. Vale lembrar sempre que o objetivo e

informar sobre prevenção.

4) A integração é um momento de alta seriedade – mas seriedade jamais quis dizer

cara feia ou postura mais rígida. É importante que este momento seja utilizado para que

aqueles que ali chegam sintam confiança e canais de dialogo abertos com os responsáveis,

pois isso levara a uma relação muito interessante e rica no ponto de vista da prevenção.

5) Sempre que possível que seja feita não apenas pelo profissional de segurança – ma

também pelo gestor da área ou do contrato que desde aquele momento irá expressar seu

compromisso de forma publica com o assunto.

6) O material da integração deve ser atualizado com bastante freqüência evitando que

fique defasado e não contemple todos os itens necessários.

7) A integração não deve ser apenas a leitura do “decálogo das proibições” – ou ainda

a “sessão do medo”. Prevenção é educação e não contribuímos para isso apenas dizendo o que DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 14

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não deve ser feito, antes devemos explicar o tipo e natureza dos riscos e perigos e levar os

colaboradores ao entendimento do mesmo.

8)  Por fim, pratique a retro alimentação de forma mais completa, reservando espaço

para que a cada item explanado seja possível que pelo menos um dos participantes confirme o

entendimento através de uma breve explanação. A comunicação é um processo que envolve a

troca de informações, e nesse processo há uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas

pessoas tendo uma conversa face a face, ou através de gestos com as mãos, a fala, a escrita,

mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, entre outros. Como pode

ser visto a comunicação não é constituída apenas de código verbal.

A integração social não apaga as diferenças; antes as coordena e orienta. A

relatividade e a mutabilidade do sistema social e cultural levam a que a integração seja um

processo sempre em curso e a que mesmo o seu produto nunca esteja acabado.

Em Segurança do Trabalho, esse modelo é perfeitamente aplicável. Desejamos e

fazemos todos os esforços para que o colaborador acredite, creia, nas atitudes seguras. Este é

o norte de qualquer programa consistente (FILHO, 1999).

"Estimular a integração entre as várias partes de nossa psique, permitir que

interajam entre si; esse trabalho produz o aprendizado transformador, ontológico

(do grego ontos "ente" e logoi, "ciência do ser"), que permite à pessoa encontrar

caminhos completamente novos para trilhar em sua vida." (Marcelo l. De campos,

personal coach)

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VI. DIALÓGO DIÁRIO DE SEGURANÇA - DDS

O que é?

O Diálogo Diário de Segurança é um programa de segurança muito utilizado por

várias empresas de diversos segmentos, para a prevenção de acidentes e conscientização dos

empregados, que vem ganhando espaço e sendo cada vez mais utilizado por profissionais da

área de segurança e saúde do trabalho. É um programa destinado a criar, desenvolver e manter

atitudes prevencionistas na empresa, através da conscientização de todos os empregados

(FILHO, 1999, p.01).

Onde?

Tem como foco principal à realização de conversações de segurança nas áreas

operacionais e administrativas, possibilitando melhor integração e o estabelecimento de um

canal de comunicação ágil, transparente e sincero entre colaboradores e encarregados. Pode

ser realizado em uma sala de reunião ou mesmo no próprio local de trabalho.

Quando?

Diariamente, antes do início da jornada de trabalho, não deve ultrapassar 15 minutos,

porém a recomendação é 5 minutos de duração com leitura de temas aqui apresentados ou

outros relativos à segurança e medicina do trabalho.

Quem?

A responsabilidade na execução das conversações é supervisor do trabalho, mas ele

pode escolher alguém do grupo para apresentar o tema escolhido. O encarregado imediato dos

colaboradores que será responsável em emitir no final de cada mês o formulário devidamente

preenchido para a secretaria do departamento - Rh.

Como?

Escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na

explanação. Os temas devem ter ligação com o tipo de atividade executada pelo grupo.

É possível fazer uma lista de temas para o ano todo e eventualmente, um ou outro tema

específico pode ser apresentado, caso seja necessário. Ela traz inúmeros benefícios à

segurança do trabalho, pois através dela podemos identificar os riscos, avaliar, e aplicar as

medidas necessárias antes do início das atividades. Recomendações todos devem assinar uma

lista de participação no DDS; O DDS não é uma reunião, portanto não se deve abrir para DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 16

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discussão em torno do tema apresentado ou você acabará perdendo o controle; Não deixe que

assuntos paralelos desviem a atenção do tema escolhido; O serviço de segurança deve auditar

(registrar em formulário próprio) os DDS para saber se estão sendo realizados a contento.

Outro ponto forte desta ferramenta é identificar possível colaborador que não esteja

em condições de trabalho como problemas de saúde, psicológico, familiar entre outros.

Outra ferramenta semelhante que poderá ser utilizada é a ast (análise seguro de

trabalho) ou art (análise de risco da tarefa) que consiste no preenchimento de um check list

diário na identificação dos riscos da atividade e aplicação das medidas de controle.

Independente das siglas que for utilizar (DDS, AST, ART, entre outros) vale à pena a

implementação na sua empresa.

Veja abaixo 10 dicas importantes para um bom DDS – diálogo diário de segurança:

 1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “criar condições para que os

colaboradores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades

relacionadas à saúde, segurança e meio ambiente”.

2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e

atuais. Peça sugestões pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use

acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos

importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de

informação ao grupo.

3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe

claro a importância da participação ativa de todos.

4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode

elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine

com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.

5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível

de entendimento dos participantes.

6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de

acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que

está coordenando.

7. Como o próprio nome já diz, o diálogo diário de segurança é um instrumento

recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais

apropriada para a utilização do mesmo.

8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas DDS – Diálogo Diário de Segurança: Uma comunicação que se faz necessária para a prevenção de acidentes. ETSE – Escola Técnica Santa Edwiges Técnico em Segurança do Trabalho Araxá-MG 29/08/2013 Página | 17

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técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou

seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.

9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para

exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de

promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a

credibilidade.

10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um

procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de

participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento

do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados,

evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos

integrantes do grupo durante as reuniões.

As pessoas não são iguais e nem fazem as mesmas coisas do mesmo jeito!

O que é fácil para uns é difícil para outros!

Um treinamento deve ser muito bem pensado para atingir a grande maioria, mas nunca

atingirá 100%.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao terminarmos este artigo, chegamos à conclusão de que o diálogo diário de

segurança é um instrumento valioso para a conscientização dos colaboradores na prevenção

de acidentes, e que todas as empresas deveriam adotá-lo, pois ele é muito barato e eficaz, de

grande importância para a criação de uma cultura de prevenção de acidentes do trabalho e

para a valorização da vida, promovendo a interação entre os funcionários e reduzindo os

custos que as empresas e o governo têm com os acidentes. Se as pessoas têm conhecimento

das técnicas, procedimentos e das instruções de trabalho, conseqüentemente haverá eficiência

produtiva, funcionários motivados, satisfeitos que produzirão mais, com maior qualidade e

com maior comprometimento reduzirá assim o absenteísmo, os conflitos e o medo, além de

fortalecer a imagem da empresa frente aos clientes internos e externos. (PACHECO JR.,

2000).

Os dados estatísticos brasileiros nos colocam na posição de campeões em acidentes de

trabalho, apesar de todos os esforços que vêm sendo despendidos para reverter este quadro. O

que se tem realizado demonstrou ser insuficiente ou inadequado à melhoria da relação do

trabalho com seu ambiente (VIEIRA, 2000, p. 31).

Tome o cuidado para que o processo não venha a ser mecanizado, ou seja, vai ter certo

momento que os colaboradores vão descrever sempre a mesma coisa, perdendo a importância.

Aí que entra a sua parte de inovar, fazer o acompanhamento dos bate papos, dinâmicas, etc.

Seja aberto a ouvir as sugestões dos colaboradores, pois você vai obter informações

importantes que poderão ser utilizados como temas dos bate papos.

Cuidado para não jogar toda a responsabilidade em cima de você, pois o objetivo desta

ferramenta é criar uma cultura prevencionista com os colaboradores, portanto distribua as

responsabilidades com eles.

Construir uma cultura de segurança depende da capacidade que cada um tem de

colocar em prática o cuidado ativo: eu cuido de mim, eu cuido de você e eu permito que você

cuide de mim.

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MENSAGEM FINAL

A vida é um dom de Deus, cuide bem dela: trabalhe com segurança.

Há coisas na vida que não podemos deixar passar despercebidas, e uma delas é

a nossa segurança.

Não basta falar; é preciso praticar, com segurança trabalhar, para nossa saúde

preservar.

Com segurança trabalhamos contentes sem acidentes.

Trabalhar com segurança não é apenas um dever, mas também a valorização

de nossas vidas.

O futuro só chegará se no presente a segurança

 AUTORES: DESCONHECIDOS

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REFERÊNCIAL TEÓRICO

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BELLAN, Zezina Soares. Pedagoga e Professora- Andragogia em ação- Editora Socep

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

PACHECO JR., Waldemar; PEREIRA Filho, Hyppolito do Valle; PEREIRA, Vera Lucia

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- 3º período - Noite - Jorge Pedro Sousa (2006), Elementos de Teoria da Comunicação dos

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DDS. Disponível: www.comportamento.com.br

MIKOSKI ,Karla Maria - Quem precisa de um tema para o DDS? - Psicóloga pela PUCPR

(CRP 08/09399). Consultora de Comportamento - Psicologia do Trabalho. Especialista em

Gestão em Psicologia Organizacional pela FAE Business School - Curitiba, PR. E-mail:

[email protected]

“A vida é um dom de Deus, cuide bem dela: trabalhe com segurança.”

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