DDS-RUÍDO 2

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DDS

Onde? Tem como foco principal a realizao de conversaes de segurana nas reas operacionais, possibilitando melhor integrao e o estabelecimento de um canal de comunicao gil, transparente e sincero entre Chefias e Subordinados.Atualmente uma nova ferramenta vem ganhando espao e sendo utilizada cada vez mais por profissionais como Tcnicos em Segurana do Trabalho.O que ? um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa, atravs da conscientizao de todos os empregados.DILOGO DIRIO DE SEGURANA-DDS.Como? Em reunies com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na explanao, ou conversando sobre outro tema especfico.Quando? Diariamente, antes do incio da jornada de trabalho, com durao de 05 a 15 minutos, com leitura de temas apresentados ou outros relativos a Segurana e Medicina do Trabalho.Quem? A responsabilidade pela execuo do DDS do Tcnico em Segurana do Trabalho, Lder ou Supervisor, registrando diariamente o tema do DDS com as assinaturas da equipe no impresso padro.DILOGO DIRIO DE SEGURANA...VAMOS NOS PROTEGER?D D SO RUDO,PAULO CRUZNR 15 - ATIVIDADES E OPERAES INSALUBRES

Primeiramente vamos falar de sons. Quando ouvirmos um cantar de um pssaro, quando ouvirmos uma msica suave e agradvel aos nossos ouvidos, ou quando ouvimos um som de uma cachoeira, sentimos certo prazer. Esta sensao gostosa, nos faz bem.Porm, se uma buzina de um carro dispara prximo da gente ou ouvimos determinadas msicas de rock estridentes, ou mesmo, aquela gota de gua que cai sem parar, nos despertando durante a noite, dizemos que aquele barulho ruim, desagradvel e nos incomoda.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?Vamos entender um pouco sobre o rudo e procurar eliminar este mal de nosso ambiente de trabalho.4

Um rudo caracteriza-se pela falta de uniformidade e harmonia, por isso classificado como som desagradvel. importante que sejam conhecidos e monitorados os nveis de rudo para se classificar reas ambientais e ocupacionais em prprias ou imprprias para a utilizao, bem como sugerir medidas preventivas ou atenuadoras do desconforto provocado pelo rudo.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?5Um exemplo disso o barulho provocado por uma detonao prxima da otite. Dependendo da intensidade da exploso, at objetos maiores podero se romper devido ao deslocamento das ondas, cuja intensidade provocaria este rompimento. Em nosso ambiente de trabalho no ocorre barulhos de uma detonao, porm outros barulhos de menor intensidade ocorrem e de forma mais constante.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?Os sons se propagam no ar atravs de ondas que ao atingirem a membrana do tmpano fazendo-o vibrar e transmitir a outras partes do ouvido fazendo com que todo um mecanismo funcione para que possamos ouvir.Quando essas ondas so muito fortes podem provocar o rompimento dessa membrana provocando leses nos ouvidos.6Quando estes sons tm nveis semelhantes ao da voz humana e emitido na mesma freqncia, causa um mascaramento, que pode atrapalhar naquelas tarefas que dependem de comunicao oral, podendo um aviso ou uma voz de comando ficarem prejudicados, aumentado os riscos de acidentes.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?Dependendo dessa intensidade e do tempo dessa exposio, no h rompimento do tmpano, mas ocorrero outras leses, que com o passar dos anos se tornaro irreversveis. o caso da surdez.Os efeitos do barulho so mais facilmente demonstrveis na interferncia com a comunicao.

2) SURDEZ PERMANENTE: Acontece quando h exposio repetida durante longos perodos. No seu incio a pessoa no percebe essa alterao da percepo auditiva.Com o passar dos anos as perdas progridem. Ver televiso e rdios em volumes altos, so sinais evidentes dessa perda auditiva.QUANTO AOS EFEITOS SOBRE A SADE, PODEMOS CITAR TRS TIPOS:O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?1) A SURDEZ TEMPORRIA: Se ns estivermos num local barulhento por alguns minutos, notamos alguma dificuldade de ouvir, sendo normal o retorno desta audio, aps alguns instantes. Uma festa com o som alto.3) TRAUMA ACSTICO: a perda auditiva causada por um barulho muito forte e repentino. Podendo levar a Hipoacusia Neurosensorial {perda auditiva por exposio continuada a nveis elevados de presso sonora (leso de clulas sensoriais e nervosas)}.Ex: Uma Exploso.A diminuio da audio (surdez) produz uma reduo na percepo de sons e dificulta a compreenso das palavras. A dificuldade aumenta com o grau de surdez, classificadas como: Leve, Moderada, Severa e Profunda.Nos casos de perda auditiva de grau leve as pessoas podem no se dar conta que ouvem menos; somente um teste de audio (audiometria) vai revelar a deficincia.Quando a perda auditiva passa de moderada para severa, os sons podem ficar distorcidos e na conversao as palavras se tornam abafadas e mais difceis para entender, particularmente quando tm vrias pessoas conversando em locais com rudo ambiental ou salas onde existe eco.O som da campainha e do telefone tornam-se difceis para serem ouvidos; o deficiente auditivo pede a todo o momento que falem mais alto ou que repitam as palavras.NOSSO OUVIDO DIVIDIDO EM 3 PARTESOUVIDO EXTERNO: formado pelo pavilho auricular e canal auditivo com a membrana timpnica no fundo do canal;OUVIDO MDIO: Esto os 3 ossculos (martelo, bigorna, estribo) e a abertura da tuba auditiva;OUVIDO INTERNO: Tambm chamado de labirinto, formado pelo aparelho vestibular (equilbrio) e cclea (audio).

A audio o sentido que mais nos coloca dentro do mundo, a comunicao humana um bem de valor inestimvel.A surdez um defeito invisvel.Costuma-se no perceber a importncia da audio em nossas vidas, a no ser quando comea a nos faltar.Ouvido ExternoOuvido MdioTmpanoOuvido Interno

NERVO AUDITIVO possvel medir um rudo conhecendo o conjunto intensidade e freqncia das vibraes propagadas. medida deste conjunto d-se o nome de DECIBEL (dB) que uma unidade de intensidade fisiolgica, pois quantifica as relaes entre estmulo e sensaes provocadas pelas vibraes sonoras.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?"Decibel' ( dB) uma unidade logartmica que indica a proporo de uma quantidade fsica (geralmente Energia ou Intensidade Fsica) em relao a um nvel de referncia especificado ou implcita. O decibel um dcimo de umbel, uma unidade raramente usada.A intensidade do som de uma conversa de 60 dB, e 120 dB a de um avio a jato.Se uma pessoa "perder" 25 dB de volume, poder ter problemas de audio.A perda de 95 dB pode ensurdecer totalmente uma pessoa.O RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?DECIBISLIMITES DE TOLERNCIA PARA RUDO CONTNUO OU INTERMITENTENVEL DE RUDO - DB (A)MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL858 horas867 horas876 horas885 horas894 horas e 30 minutos904 horas913 horas e 30 minutos923 horas932 horas e 40 minutos942 horas e 15 minutos952 horas961 hora e 45 minutos981 hora e 15 minutos1001 hora10245 minutos10435 minutos10530 minutos10625 minutos10820 minutos11015 minutos11210 minutos1148 minutos1157 minutos

Ponto de IncmodoDependendo da intensidade, obrigao dos Tcnicos responsveis adotarem mecanismos de proteo de forma a reduzir os nveis de rudo * que prejudiquem os trabalhadores, ou indicar o EPI ou o EPC para cada caso.

* NVEL DE REDUO DE RUDO-NRRO RUDO: VAMOS NOS PROTEGER?O que deve nos preocupar em nosso ambiente de trabalho, evitar estar exposto aos rudos intensos e prolongados. Para se avaliar o nvel destes rudos, existem aparelhos (DECIBELMETRO) que foram projetados para suportar os mesmos rudos de uma pessoa qualquer, que so levantados por pessoas qualificadas na sua operao.

DECIBELMETRO MEDIDOR DE NVEL DE PRESSO SONORA DIGITAL

O rudo pode provocar: Insnia, impotncia sexual, nuseas, perda do apetite, nervosismo, ansiedade, absentesmo, o alimento causador de um grande nmero de acidentes, etc.O RUDO PROVOCA:Algumas recomendaes se fazem importantes lembrar quelas pessoas que trabalham em ambientes e/ou com equipamentos ruidosos:Para evitarmos que sejamos acometidos por males provocados pelo rudo, devemos estar sempre fazendo o uso do EPI indicado, que o abafador de rudo.NVEL DE PRESSO SONORAA regra bsica para garantir de que no haver seqelas (Perda Auditiva, Surdez) reduzir a exposio ao rudo. O ideal no controle do rudo reduzir o Nvel de Presso Sonora (intensidade do rudo) a um valor no qual no se provoque o desconforto.O mtodo mais recomendado, desde que se apresentem condies de viabilidade, o de controle na fonte (diminuir ou acabar com a causa do rudo), seguido do controle na via de transmisso no trajeto entre a fonte de origem e o atingido, como o enclausuramento da fonte de rudo (EPC) e a proteo individual (EPI).EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL-EPIOs protetores auditivos (EPIs) como dispositivos que dificultam a passagem do som, podem ser do tipo PLUG ou do tipo CONCHA. Os do tipo concha que atuam como uma barreira onda sonora, so os mais eficientes.Dado importante com relao aos protetores auditivos o referente sua manuteno, conservao e sua colocao que deve seguir-se s orientaes do fabricante, pois os equipamentos perdem eficincia se utilizados de maneira incorreta.

ABAFADOR CONCHA

PROTETOR AUDITIVO

PROTETOR AURICULAR - PLUG ESPUMA

PROTETOR AURICULAR DE COPOLMERO

PROTETOR AURICULAR DE SILICONEABAFADORES DE RUDOSA qualidade do som classificada como: Muito Baixo, Baixo, Moderado, Alto, Muito Alto e Ensurdecedor.QUADRO IQUALIDADE DO SOMDECIBISTIPO DE RUDOMUITO BAIXO0-20Farfalhar das folhasBAIXO20-40Conversao silenciosaMODERADO40-60Conversao normalALTO60-80Rudo mdio de fbrica ou trnsitoMUITO ALTO80-100Apito de guarda e rudo de caminhoENSURDECEDOR100-120Rudo de discoteca e de avio decolandoQUALIDADE DO SOMPortanto, para ilustrar, vejamos a tabela a seguir:CLASSIFICAO DAS PERDAS AUDITIVAS DE DAVIS (para crianas)QUADRO IIGRAU DE DEFICINCIAPERDA EM dBNORMAL0 a 15LEVE16 a 40MODERADA41 a 55MODERADA SEVERA56 a 70SEVERA71 a 90PROFUNDA+ de 90A competncia auditiva classificada como: Perda Normal, Leve, Moderada, Moderada Severa, Severa e Profunda. difcil imaginar o que perdem aqueles que tm uma deficincia auditiva.COMPETNCIA AUDITIVAVejamos a tabela a seguir:F I MOBRIGADO POR SUA ATENO!CRIAES E FORMATAES EM POWERPOINTNA REA DE SEGURANA DO TRABALHO

PAULO [email protected](98) 8874.1775/8157.6753So Lus-MA