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PLANO
DE ATIVIDADES 2015
P á g i n a | 2
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PLANO DE ATIVIDADES
PARA
2015
Gabinete de Estudos e Planeamento
Direção Nacional da PSP
3 de dezembro de 2014
P á g i n a | 4
Figura 1- Compromisso de Honra
JURO!
- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria
como primeira das virtudes;
- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a
minha profissão;
- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a
verdade;
- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;
- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,
firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;
- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar
pelas liberdades democráticas;
- Assumir, nobre e lealmente, as minhas
responsabilidades;
- Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem,
e na defesa da Sociedade, e dar a própria vida se
preciso for.
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Índice
I - NOTA INRODUTÓRIA ......................................................................................................................... 14
1. Caracterização do ambiente .................................................................................................................................... 14
1.1. Ambiente interno ............................................................................................................................................ 14
1.1.1. Missão ..................................................................................................................................................... 15
1.1.2 Atribuições ................................................................................................................................................ 15
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação ................................................................................................ 16
1.1.4. Visão estratégica ...................................................................................................................................... 17
1.1.5. Estrutura organizacional ........................................................................................................................... 17
1.1.5.1. Estrutura geral .................................................................................................................................. 18
1.1.5.2. Direção Nacional ............................................................................................................................... 18
1.1.5.3. Dispositivo territorial ........................................................................................................................ 19
1.1.6. Recursos humanos ................................................................................................................................... 21
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional...................................................................... 23
1.2. Ambiente externo ............................................................................................................................................ 25
2. Destinatários ........................................................................................................................................................... 25
2.1. Cliente externo ................................................................................................................................................ 26
2.2. Cliente interno ................................................................................................................................................. 27
3. Principais serviços prestados ................................................................................................................................... 27
4. Processo elaborativo do planeamento ..................................................................................................................... 28
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL .......................................................................... 30
1. Linhas de orientação estratégica da política pública de segurança ........................................................................... 30
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 ....................................................................................................... 33
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre
fatores de produção trabalho e capital fixo ........................................................................................................ 33
1.1.2 Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time» ............................................................... 34
1.1.3 Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte ................................................ 34
1.1.4 Melhoria da imagem institucional.............................................................................................................. 35
1.1.5 Reforço do apoio social e das condições de trabalho.................................................................................. 35
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as TIC na PSP 2013-2016 ................................................. 35
1.3 Redução de custos ............................................................................................................................................ 39
2 Objetivos operacionais ............................................................................................................................................. 39
3. Quadro estratégico - perspetivas estruturantes ....................................................................................................... 52
3.1. Balanced Scorecard - Quadro estratégico ......................................................................................................... 53
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS .......................................................................................... 62
1. Atividades operacionais........................................................................................................................................... 62
1.1 Área operacional .............................................................................................................................................. 63
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1.1.1 Atividade operacional - combate à criminalidade ....................................................................................... 64
1.1.2 Modelo integrado de policiamento de proximidade ................................................................................... 64
1.1.2.1 Programas especiais de policiamento de proximidade ........................................................................ 65
1.1.2.1.1 Escola Segura .................................................................................................................................. 65
1.1.2.1.2 Apoio 65 - Idosos em Segurança ...................................................................................................... 65
1.1.2.1.3 Comércio Seguro ............................................................................................................................. 66
1.1.2.1.4 Significativo Azul ............................................................................................................................. 66
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais ....................................................................................................... 66
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes ..................................... 66
1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária ..................................................................................... 67
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades .............................................................................................. 68
1.1.7. Grandes eventos ...................................................................................................................................... 68
1.1.8. Cooperação policial .................................................................................................................................. 69
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica ............................................................................................. 69
1.1.10. Modernização e novas tecnologias ......................................................................................................... 69
1.2 Informações Policiais ........................................................................................................................................ 70
1.2.1 Inteligência policial .................................................................................................................................... 70
1.3. Investigação criminal ....................................................................................................................................... 71
1.4. Armas e explosivos .......................................................................................................................................... 72
1.5. Segurança privada ........................................................................................................................................... 75
1.6. Comunicações ................................................................................................................................................. 77
1.7. Cooperação policial internacional .................................................................................................................... 78
2. Atividades de apoio operacional .............................................................................................................................. 78
2.1. Potencial humano ............................................................................................................................................ 78
2.1.1. Recursos humanos ................................................................................................................................... 79
2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades ............................................................................................. 81
2.1.2. Formação ................................................................................................................................................. 81
2.1.2.1. Áreas e ações de formação ............................................................................................................... 81
2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação ................................................................... 83
2.1.2.3 Encargos com a Formação .................................................................................................................. 83
2.2. Saúde .............................................................................................................................................................. 86
2.2.1. Beneficiários ............................................................................................................................................ 87
2.3. Logística e finanças .......................................................................................................................................... 87
2.3.1. Logística ................................................................................................................................................... 87
2.3.1.1. Obras e infraestruturas ..................................................................................................................... 88
2.3.1.2. Material e transportes ...................................................................................................................... 89
2.3.1.3. Armamento, Material Técnico e Fardamento .................................................................................... 89
2.3.1.4. Aquisições e Contratos ...................................................................................................................... 91
2.3.1.5. Equipamentos ................................................................................................................................... 92
2.3.2. Gestão financeira ..................................................................................................................................... 94
2.3.2.1 Introdução ......................................................................................................................................... 94
2.3.2.2 – Departamento de gestão financeira ................................................................................................ 95
P á g i n a | 7
2.3.2.2.1 Atribuições ..................................................................................................................................... 95
2.3.2.2.2 Competências e interação ............................................................................................................... 96
2.3.2.2.3 Recursos humanos .......................................................................................................................... 96
2.3.2.3 – Objetivos estratégicos ..................................................................................................................... 97
2.3.2.3.1 - Objetivos para 2015 ...................................................................................................................... 98
3. Serviços de controlo e apoio à direção................................................................................................................... 102
3.1. Inspeção ........................................................................................................................................................ 102
3.2 Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro ........................................................................... 103
3.2.1 Estratégia e Objetivos .............................................................................................................................. 103
3.2.1.1 Contexto .......................................................................................................................................... 103
3.2.1.2 Visão ............................................................................................................................................... 104
3.2.1.3 Missão ............................................................................................................................................. 105
3.2.1.4 Valores Próprios .............................................................................................................................. 105
3.2.1.5 Objetivos ......................................................................................................................................... 106
3.2.2 Atividades e Projetos ............................................................................................................................... 108
3.2.3 Recursos Humanos .................................................................................................................................. 110
3.3. Assuntos jurídicos .......................................................................................................................................... 110
3.3.1 Deontologia e disciplina .......................................................................................................................... 111
3.4. Estudos e planeamento ................................................................................................................................. 112
3.5. Informática .................................................................................................................................................... 113
3.6. Relações públicas ........................................................................................................................................... 115
3.7. Apoio geral .................................................................................................................................................... 116
3.7.1 Objetivos gerais:...................................................................................................................................... 116
3.7.2 Objetivos específicos: .............................................................................................................................. 117
3.8. Assistência religiosa ....................................................................................................................................... 117
4. Ensino policial ....................................................................................................................................................... 118
4.1. Formação inicial técnica - EPP ........................................................................................................................ 118
5. Recursos humanos, materiais e financeiros: afetação ............................................................................................ 119
5.1. Recursos humanos afetos às atividades.......................................................................................................... 119
5.2. Recursos materiais ......................................................................................................................................... 124
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial ........................................................................................ 124
5.2.2. Quadro global de meios auto .................................................................................................................. 125
5.3. Recursos financeiros ...................................................................................................................................... 127
5.3.1 Recursos Humanos .................................................................................................................................. 127
5.3.2 Orçamento da PSP ................................................................................................................................... 128
IV – CONCLUSÃO E COMPROMISSO DE GESTÃO ............................................................................ 132
ANEXO I.................................................................................................................................................... 134
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Listas de quadros e figuras
Quadros
QUADRO 1 - VISÃO, VETORES E EIXOS ESTRATÉGICOS DA PSP – 2015 ............................................................................... 17
QUADRO 2 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS DA PSP 2015 .......................................................................... 21
QUADRO 3 - MAPA DE PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS DA PSP 2015 .................................................................. 22
QUADRO 4 - ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA A PROSSEGUIR EM 2015 ..................... 31
QUADRO 5 - OPERACIONALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA TIC ................................................................................................... 37
QUADRO 6 - CORRELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS E INDICADORES DE DESEMPENHO
MENSURÁVEIS-2015 ............................................................................................................................................... 41
QUADRO 7 - MAPA ESTRATÉGICO (BALANCED SCORECARD) ............................................................................................. 54
QUADRO 8 - ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO E APOIO À INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ........................................................... 72
QUADRO 9 - ENCARGOS COM AJUDAS DE CUSTO NA FORMAÇÃO .................................................................................... 83
QUADRO 10 - OUTROS ENCARGOS COM FORMAÇÃO ....................................................................................................... 85
QUADRO 11 - PROJETOS COFINANCIADOS ....................................................................................................................... 86
QUADRO 12 - BENEFICIÁRIOS DO SUBSISTEMA DE SAÚDE DA PSP .................................................................................... 87
QUADRO 13 – OBJETIVOS E INDICADORES ....................................................................................................................... 94
QUADRO 14 - MAPA DA BASE ESTRATÉGICA .................................................................................................................... 99
QUADRO 15 - MAPA ESTRATÉGICO ................................................................................................................................ 100
QUADRO 16 - MAPA DO QUADRO ESTRATÉGICO DO DGF .............................................................................................. 101
QUADRO 17 - OBJETIVOS OPERACIONAIS DO GPC .......................................................................................................... 107
QUADRO 18 – MAPA DE PESSOAL DA PSP - 2015............................................................................................................ 120
QUADRO 19 - DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS E NÃO POLICIAIS .................................................... 121
QUADRO 20 - PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL .............................................. 122
QUADRO 21 - PESSOAL COM FUNÇÕES NÃO POLICIAIS, POR CATEGORIA E UNIDADE POLICIAL ...................................... 123
QUADRO 22 - QUADRO ESPECÍFICO DE MATERIAL TÉCNICO - 2015 ................................................................................ 125
QUADRO 23 - QUADRO GLOBAL DE MEIOS AUTO DA PSP – 2015 ................................................................................... 126
QUADRO 24 - ORÇAMENTO DA PSP 2015 ....................................................................................................................... 128
QUADRO 25 - ORÇAMENTO/2015 POR SUBDIVISÕES ..................................................................................................... 129
QUADRO 26 - PREVISÃO DA RECEITA PRÓPRIA - OE/2015 .............................................................................................. 130
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Figuras
FIGURA 1- COMPROMISSO DE HONRA ...............................................................................................................................4
FIGURA 2 - ESTRUTURA GERAL DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA ............................................................................... 18
FIGURA 3 - ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIREÇÃO NACIONAL............................................................................................. 19
FIGURA 4 - COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ........................................................................................................... 20
FIGURA 5 - ESTRUTURA DOS COMANDOS TERRITORIAIS DE POLÍCIA ................................................................................ 20
FIGURA 6 - CLIENTES DA PSP ............................................................................................................................................ 26
FIGURA 7 - ESTRATÉGIA TIC ............................................................................................................................................. 36
FIGURA 8 - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES DO SERVIÇO POLICIAL .................................................................................... 52
FIGURA 9 - VETORES DE ATUAÇÃO OPERACIONAL - 2015 ................................................................................................. 63
FIGURA 10 - MAPA ESTRATÉGICO GPC ........................................................................................................................... 104
Gráficos
GRÁFICO 1 - PESO ORÇAMENTAL DE CADA UMA DAS SUBDIVISÕES ............................................................................... 129
GRÁFICO 2 – ESTRUTURA DE CUSTOS............................................................................................................................. 130
GRÁFICO 3 -ESTRUTURA DA RECEITA PRÓPRIA DA PSP/2015 .......................................................................................... 131
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Lista de siglas e abreviaturas
BriPA Brigadas de Proteção Ambiental CEPOL Academia Europeia de Polícia CFA Curso de Formação de Agentes CFMI Centro de Formação para Missões Internacionais CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia CI Corpo de Intervenção CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CRIMORG Grupo Multidisciplinar da Criminalidade Organizada CSP Corpo de Segurança Pessoal DAC Divisão de Aquisições e Contratos DAE Departamento de Armas e Explosivos DAG Departamento de Apoio Geral DF Departamento de Formação DGF Departamento de Gestão Financeira DGTF Direção Geral do Tesouro e Finanças DIC Departamento de Investigação Criminal DIP Departamento de Informações Policiais DGO Direção Geral do Orçamento DL Departamento de Logística DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública DO Departamento de Operações DRH Departamento de Recursos Humanos DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações DSP Departamento de Segurança Privada ELI Elementos de Ligação à Informática EPP Escola Prática de Polícia ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública EUCPN Rede Europeia de Prevenção Criminal GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública GEP Gabinete de Estudos e Planeamento GERAP Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada GESDD Gestão de Deontologia e Disciplina GESDOC Gestão Documental GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos GNR Guarda Nacional Republicana GOC Grupo Operacional Cinotécnico GOE Grupo de Operações Especiais GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2013-2016 GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação GSI Gabinete de Sistemas de Informação ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna MAI Ministério da Administração Interna MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade MUSAR (Medium Urban Search and Rescue). NEP Normas de Execução Permanente OE Orçamento do Estado
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ONU Organização das Nações Unidas PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PESI Plano Estratégico de Sistema de Informação PGERRTIC Plano Global Estratégico de Racionalização e Redução de Custos com as
Tecnologias de Informação e Comunicação PLC Pedidos de Libertação de Crédito PNT Plano de Necessidades de Tesouraria POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública POPH Programa Operacional do Potencial Humano PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado PSP Polícia de Segurança Pública QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização RNSI Rede Nacional de Segurança Interna SAD Saúde e Assistência na Doença SAS Sistema Abastecimento Seguro SCEPYLT Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against Terrorism SCOT Sistema de Contraordenações de Trânsito SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional SI Sistemas de Informação SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração
Pública SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração
Pública SIGAE Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada SIGIM Sistema Integrado de Gestão e de Informação Municipal SIGO Sistema Informático de Gestão do Orçamento SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas SIIE Sistema de Informação dos Imóveis do Estado SIREC Sistema Integrado de Receitas SIRENE Supplementary Information Request at the National Entry SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal STS Sistema Táxi Seguro TIC Tecnologias de Informação e Comunicação TI Tecnologias de Informação SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats UE União Europeia UEP Unidade Especial de Polícia UMC Unidade Ministerial de Compras
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PREFÁCIO
O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos organismos da
Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual, nos
termos do artigo 1.º, n.º 1, do Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Aponta no mesmo
sentido a alínea c), do n.º 1, do artigo 8.º da Lei n.º 66-B/20071, de 28 de dezembro.
Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa ótica
de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao cidadão,
proceder à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública (PSP) para
2015.
O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e
assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo de
gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e dos
recursos a afetar para o efeito.
Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o Plano
de Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional
entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública de
segurança traçadas pelo XIX Governo Constitucional, transpostas para esta Instituição
Policial com as orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções Estratégicas da
PSP para 2013 - 2016.
Assim, o planeamento da PSP para 2015 resulta, essencialmente, da conjugação das
opções politicas em matéria de segurança/orientações estratégicas governamentais e, numa
primeira fase, assentou na fixação dos objetivos estratégicos plurianuais, constantes nas
opções estratégicas acima indicadas e aprovadas por despacho do Diretor Nacional, e na
Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) na PSP. A partir das mesmas, e já numa segunda fase, definem-se os
objetivos operacionais anuais ou plurianuais e respetivos indicadores de desempenho e
metas. Em consequência, planeiam-se as atividades para 2015, segundo os recursos
mobilizáveis para o efeito e num quadro de controlo orçamental exigente.
No quadro da visão estratégica delineada, procede-se ao alinhamento documental, sistémico
e genérico de objetivos e recursos. Pretende-se garantir uma aferição cada vez mais precisa
de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão fiáveis, que venham a
1 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
P á g i n a | 13
evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua análise, em função dos
meios disponibilizados e dos resultados obtidos.
Em 2015, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura
organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,
privilegiando o recurso às novas TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação).
Continuar-se-á, também, a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o
cumprimento da missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços
prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e
desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a inovação
e a comunicação assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança dos cidadãos
e na proteção dos seus bens.
Em síntese, a PSP estará mobilizada para prosseguir as suas atribuições legais,
promovendo a segurança em liberdade, promovendo e reforçando a cidadania através de
processos interativos que coresponsabilizem os diferentes atores sociais. Mais uma vez e
como não podia deixar de acontecer, pretende-se uma atuação policial que seja sustentada
no primado da lei, transparente e balizada por um conjunto de valores partilhados pelos
cidadãos e pela comunidade.
Enfim, uma PSP próxima de si, todos os dias e a todas as horas.
Lisboa e Direção Nacional da PSP, em 03 de dezembro de 2014
O Diretor Nacional da PSP, Luis Manuel peça Farinha, Superintendente
(documento assinado com assinatura digital qualificada)
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I - NOTA INRODUTÓRIA
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XIX
Governo Constitucional visam, fundamentalmente, adotar políticas e medidas concretas que
contribuam para fazer de Portugal um País mais seguro, com o objetivo de reforçar a
autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças de segurança.
O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização de
resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa gestão
por objetivos, operacionalizados ao longo do próximo ano.
Toda a atividade da PSP será desenvolvida em prol do cumprimento da sua missão que é a
de promover a segurança em liberdade. Tal passará pela manutenção do esforço de
modernização da Instituição e pela valorização das competências dos polícias e do pessoal
sem funções policiais. Desta forma reforçaremos a relação assertiva com o cidadão
exponenciando a relação de confiança daí resultante.
1. Caracterização do ambiente
A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,
dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais
próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e periurbano, e em
proximidade com o cidadão.
1.1. Ambiente interno
O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais de
90% do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por normativo próprio,
incluindo o disciplinar, sujeitas a especificidades e exigências funcionais inerentes ao
conceito de condição policial, que executam um vasto leque de atividades e inseridas num
dispositivo orgânico implementado em todo o território nacional, incluindo as Regiões
Autónomas dos Açores e da Madeira. Prevê-se, em 2015, que façam parte do universo de
profissionais que compõem a PSP funcionários com funções não policiais. Acresce o fato de
a formação específica, inicial e de progressão na carreira, dos elementos policiais, ser
prestada em estabelecimentos de ensino próprios, a saber, a Escola Prática de Polícia
(EPP) e o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI). Este último
tem por missão formar oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e
P á g i n a | 15
realizar, coordenar ou colaborar em projetos de investigação científica e desenvolvimento no
domínio das ciências policiais. Acresce referir a sua crescente importância no domínio
externo, porquanto o ISCPSI constitui-se como um pilar fundamental na consolidação da
estratégia nacional, preconizada pelo ministério da Administração Interna, no domínio da
cooperação policial internacional.
1.1.1. Missão
A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público
e dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade
democrática, garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos fundamentais dos
cidadãos, bem como o normal funcionamento das instituições democráticas, no quadro da
lei. Esta Instituição tem como lema: Existimos para Servir.
Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP
ministrar formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos policiais,
nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.
A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.
1.1.2 Atribuições
As atribuições da PSP encontram-se descritas no artigo 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de
agosto e, por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas
principais atribuições.
Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes
atribuições genéricas:
Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e
liberdades, a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e
bens, a execução de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos
cidadãos;
Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei,
bem como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras
substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e
contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;
Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e
informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis
e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes
rodoviários e ambiente.
P á g i n a | 16
Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da
entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos
da lei, na execução da política externa.
As atribuições específicas são as seguintes:
Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas2 e as
atividades de segurança privada e respetiva formação
Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a
cidadãos sujeitos a ameaça relevante;
Licenciar, controlar e fiscalizar as atividades de segurança privada e respetiva
formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a
Inspeção-geral da Administração Interna;
Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de
informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.
1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação
A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por um
triângulo de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência técnica, -
os quais são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito pelos
direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação, a
equidade e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao público, a
disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa pública, a
legalidade e legitimidade na ação, a pro-atividade na deteção e resolução de situações
problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos
administrativos praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.
No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de
respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com um
conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade, Lealdade,
Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça, Camaradagem, Isenção,
Humildade e Solidariedade. No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas
contraordenacionais e processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção,
além do estritamente necessário.
2 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS)
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1.1.4. Visão estratégica
Em 2015, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, num quadro de
consolidação da visibilidade do policiamento urbano e de acentuação do reforço da
segurança e da prevenção criminal. A estratégia da PSP para 2015 assenta basicamente
nos vetores que se podem observar no quadro seguinte.
Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP – 2015
Visão Estratégica
Polícia moderna, proactiva, integral, com qualidade, eficaz e eficiente
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Intelligence-Led Policing
Cidadão, Proximidade e Proatividade
Gestão do Conhecimento
TIC e Informação Policial
Investigação Criminal
Fiscalização Policial
Segurança Just-In-Time
Formação Policial
TIC
Análise de Informação
Simplificação Burocrática
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional
da área de suporte
Análise prospetiva
Monitorização logística e financeira
Melhoria da imagem institucional
Desburocratização, transparência e
desmaterialização de processos TIC
Logística de bem-estar Instalações Policiais
Trabalhadores da PSP
1.1.5. Estrutura organizacional
A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de
reestruturação em 20083, ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20074. A PSP é
definida como uma força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da
sua estrutura, “uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de
autonomia administrativa”, com a missão de “assegurar a legalidade democrática, garantir a
segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei.”.
A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam5 os serviços da Direção
Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em unidades flexíveis,
3, Alterada em 2009 pela Portaria 2/2009, (que republica a Portaria 434/2008, de 18 de junho) Publicada no DR
1, Série I de 2009-01-02 e pela Portaria n.º 1195/2009, Publicada no DR 1, Série I de 2009-10-08 4 Lei n.º 53/2007, Publicada no DR 1, Série I de 2007-08-31
5 arts. 20.º, n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei
105/2007, de 03 de abril; Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12; alterado pelo Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-
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do tipo divisão. A restante estrutura nuclear, composta por Unidades de Polícia e
Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura orgânica bastante específica.
1.1.5.1. Estrutura geral
A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de
ensino policial, conforme expressa a figura n.º 3.
As unidades de polícia são os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade Especial de
Polícia.
Os estabelecimentos de ensino policial são o Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).
Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com estatuto
próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.
Figura 2 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública
1.1.5.2. Direção Nacional
A Direção Nacional compreende: o diretor nacional e os diretores nacionais adjuntos; o
Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de
Saúde; a Inspeção; três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos
humanos e de logística e finanças.
3; alterado pela Lei n.º 57/2011, de 28-11; alterado pelo Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12; alterado pela Lei n.º 64/2011, de 22-12.
Polícia de Segurança Pública
Direcção Nacional Serviços Sociais
UEPComandos
Distritais (16)
ComandosMetropolitanos
(2)
ComandosRegionais (2)
EE
Açores
Madeira Porto
Lisboa Aveiro
Beja
Braga
(…)
CI
GOC
CIEXSS
GOE
CSP
Unidades de Polícia
ISCPSI
EPP
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Na dependência do diretor nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o
Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de
Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de
Assistência Religiosa.
Figura 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional
1.1.5.3. Dispositivo territorial
O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,
metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos regionais
de polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo Comando Regional
da Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos pelos Comando
Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os comandos distritais de
polícia, com sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro,
Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
P á g i n a | 20
Figura 4 - Comandos territoriais de polícia
A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os
serviços e as subunidades, conforme se pode observar na figura n.º 5.
Por sua vez, as subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão policial
e a esquadra, sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e a área
administrativa, enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional. Para além
do balcão do acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, todos os dias do
ano, muitas destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à Vítima. Há ainda a
contabilizar Esquadras de competência específica ou especializada, designadamente para
as valências de trânsito, investigação criminal, segurança aeroportuária, segurança
ferroviária ou intervenção e fiscalização policial.
Figura 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia
Existe ainda a Unidade Especial de Polícia (UEP), que integra as seguintes subunidades
operacionais: Corpo de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de
Segurança Pessoal (CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo
(CIEXSS); e Grupo Operacional Cinotécnico (GOC).
Direcção Nacional Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de
Polícia
Aço
res
Mad
eira
Comandos
Metropolitanos de Polícia
Lisb
oa
Po
rto
Comandos Distritais de Polícia
Ave
iro
Bej
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Bra
ga
Bra
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ra
Faro
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m
Setú
bal
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na
do
Cas
telo
Vila
Rea
l
Vis
eu
Comando Teritorial de Polícia
Serviços Subunidades
Divisão Policial
Área Operacional Área Administrativa
Esquadra
Área Operacional
P á g i n a | 21
Os Estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo
com as atribuições previstas em estatutos próprios.
O ISCPSI é um instituto policial de ensino superior universitário, que tem por missão formar
oficiais de polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou
colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
Este estabelecimento de ensino desenvolve muitas outras atividades, estando aberto à
comunidade universitária nacional e internacional.
A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do diretor nacional, que tem
por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.
1.1.6. Recursos humanos
A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e pessoal
com funções não policiais, regendo-se o pessoal com funções policiais - a maioria dos
profissionais - por estatuto específico.
A evolução do efetivo com funções policiais e não policiais ao longo dos anos, distribuído por
categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP para 2015,
constam dos quadros n.º 2, 3 e 18.
Quadro 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 20156
6 O texto diz respeito às alíneas que acompanham o Mapa de Pessoal de 2014 e apresenta-se como parte integrante do mesmo enquanto breve nota explicativa.
Categoria 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 V% PR
Superintendente-Chefe 5 3 9 6 6 13 13 13 13 11 13 0,0% 0,05%
Superintendente 9 8 1 3 2 58 58 58 55 39 51 -7,3% 0,23%
Intendente 31 28 28 43 44 172 172 172 104 65 74 -28,8% 0,44%
Subintendente 92 89 90 98 92 181 181 226 157 80 87 -44,6% 0,66%
Comissário 164 130 126 128 125 462 462 386 234 170 255 9,0% 0,98%
Subcomissário 389 425 442 437 463 520 520 596 502 468 395 -21,3% 2,10%
Chefe Principal 1.853 1.779 1.736 1.776 1.722 682 682 458 509 272 312 -38,7% 2,13%
Chefe 523 818 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 2.167 -20,1% 11,35%
Agente Principal 12.718 12.478 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 12.519 -4,9% 55,09%
Agente 5.029 4.993 5.871 5.177 5.997 6.274 6.274 6.674 6.447 5.844 5.097 -20,9% 26,98%
Total 20.813 20.751 21.312 21.013 21.480 24.718 24.718 24.557 23.897 20.980 20.970 -2,7% 100%
Recrutamento excecional - Elementos policiais de categoria inferior que se encontram recrutados excecionalmente para exercer funções em categoria superior.
Preve-se a saída de 340 elementos policiais e civis, diretamente do activo para a aposentação.
Este Mapa de Pessoal contabiliza a globalidade dos oficiais da PSP.
Deste Mapa não fazem parte os elementos das carreiras de chefe e agente que se encontram em entidades externas, missões de paz, cooperação técnica,
organismos internacionais e adidos.
Neste Mapa não foram contabilizados os elementos policiais que se encontram na pré-aposentação.
O efetivo em cada categoria é igual ao somatório do número de elementos na categoria efetiva mais o número de recrutados.
Neste Mapa foram contabilizados 29 adidos na carreira de oficial.
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Ano Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro
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No quadro anterior estão representados os Mapas de Pessoal da PSP. A variação anual do
número de elementos policiais, resulta da existência de múltiplos fatores gestionários que
influenciam as opções da Direção Nacional da PSP ou do MAI, dos quais se destaca a
disponibilidade orçamental para recrutamento de novos quadros, fator determinante para
rejuvenescer o dispositivo.
No descritivo da distribuição numérica do Mapa de Pessoal foram tidos em consideração: a
estratégia institucional e o número de ativos necessários (vagas) para a prosseguir; o
número de elementos que reúnem condições para a aposentação e pré-aposentação; os
elementos fora da efetividade que possam ser reintegrados; as vagas nos concursos de
promoção de pessoal policial; o número de recrutamentos excecionais, e os concursos
suspensos.
Os elementos estão contabilizados de acordo com a categoria de origem. Os dirigentes
policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro anterior e os dirigentes
não policiais estão contabilizados nas categorias de origem no quadro seguinte.
Observando o quadro anterior verificamos uma grande variação entre os anos de 2010 e
2015. Esta variação deve-se, por um lado, ao deficit do número de entradas relativamente
ao número de saídas e, por outro lado, à estratégia institucional de uma maior aproximação
possível da previsão de efetivos face às existências.
A representação do efetivo com funções não policiais é a constante do seguinte quadro:
Quadro 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 20157
7 O texto diz respeito às alíneas que acompanham o Mapa de Pessoal de 2014 e apresenta-se como parte
integrante do mesmo enquanto breve nota explicativa.
Categoria 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 V% PR
Técnico Superior 66 68 72 73 83 125 125 136 140 156 182 2,94% 0,00%
Assistente Técnico 363 365 343 338 338 460 460
Coordenador Técnico 15 14 13
Assistente Operacional 254 241 222 211 205 250 250 231 242 118 160 4,76% 24,42%
Inspectora de Finanças 1 1 1 1 1 1 1 1 ―
Especialista Informatica
Técnico Informatica
Técnico-Adjunto Informatica
Técnico de diagnóstico 1 1 1 1 1 1 1 1
Médico Cont Resolut. Termo
Certo21
Docente Cont. Resolut. Termo
Certo31
Médico Cont. Resolut. Termo
Incerto26
Cont. Resolut. Termo Certo 24
Médicos 45 45 46 44 35 35 -4,35% 4,44%
Docentes 34 34 49 40 32 36 -18,37% 4,04%
Total 744 734 696 670 777 953 961 971 991 799 819 2,06% 100,00%
Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo existente a 31 de Dezembro
451 3,10% 46,92%
3,57%
353
51
Preve-se a entrada de 50 civis (20 técnicos superiores e 30 assistentes técnicos).
—
Preve-se a saída de 340 elementos policiais e civis, diretamente do activo para a aposentação.
Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP - 2005/2015
Ano
46 37
465 401
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
47 5,85%46 46 46 45 56 58 55
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Neste quadro estão representados os Mapas de Pessoal da PSP. As abreviaturas dizem
respeito à vinculação jurídica dos visados: contratos a termo resolutivo ou certo ou incerto.
1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial
de normativos legais, de onde se destacam:
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de
31 de agosto;
Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das
respetivas Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29
de maio;
Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,
aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada
pela Portaria n.º 2/2009, de 2 de janeiro e posteriormente alterada pela Portaria
n.º 1195/2009, de 8 de outubro;
Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,
aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;
Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as
correspondentes atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho
(extrato) n.º 19935/2008, 17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho
(extrato) n.º 11 714/2010, de 20 de julho e alterado pelo Despacho n.º
5827/2012, de 03 maio;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração de
Retificação n.º 91/2009, de 27 de novembro, Alterado pelo Dec-Lei n.º 46/2014,
de 24 de março;
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de
fevereiro;
Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º
123/2011, de 30 de março;
A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e
Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;
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A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de
Polícia da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela
Portaria n.º 1285/2008, de 10 de novembro;
Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das
unidades territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18
de junho conjugado com Despacho n.º 17233/2009, de 27 de julho;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,
aprovado pelo Decreto-Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela
Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;
Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-
Regulamentar n.º 26/2009, de 2 de outubro;
Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 42 794, de 31 de
dezembro de 1959, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 43 421,
de 22 de dezembro de 1960, pelo Decreto-Lei n.º 44 564, de 11 de setembro
de 1962, pelo Decreto-Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Decreto-Lei n.º
855/76, de 18 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 360/79, de 1 de setembro,
pelo Decreto-Lei n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 7/2007,
de 17 de janeiro;
Regulamento do fardamento e os uniformes do pessoal com funções policiais
da PSP, aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 9 de agosto;
Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências
Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes
da PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;
Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/2002, de 19
de fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de
março;
Lei de organização da investigação criminal, aprovada pela Lei n.º 49/2008, de
27 de agosto, alterada pela Lei n.º 34/2013, de 16 de maio;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto,
retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;
Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho,
retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de agosto, alterada
pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro;
P á g i n a | 25
Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de julho, Alterado pelo Dec.-Lei n.º 114/2011,
de 30 de Novembro e republicado pelo Decreto-Lei n.º 72/2013, de 31 de maio;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-
B/2011, de 29 de dezembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 161-A/2013 de 2
de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 112/2014, de 11 de julho e Decreto-
Lei n.º 163/2014, de 31 de outubro;
Estratégia para a Reorganização dos Serviços de Atendimento da
Administração Pública, pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 55-A/2014
da Presidência do Conselho de Ministros.
1.2. Ambiente externo
O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública na
sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa
comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de
crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência, levam
a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da
criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do
serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o
Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das
exigências de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.
São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no
estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação
académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público externo
interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.
2. Destinatários
Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado na figura n.º 7, são:
- Os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP a prestação de
um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade) - cliente externo, e,
- Os profissionais (polícias e pessoal sem funções policiais) que compõem a instituição
policial - cliente interno.
P á g i n a | 26
Figura 6 - Clientes da PSP
Comunidades Locais
Cidadão Parceiros
Institucionais Externo
Cliente
Formandos
Beneficiários Interno
Funcionários
2.1. Cliente externo
A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por
valores associados às funções.
Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação, procurando
adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da
prestação de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos
justos anseios da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos
problemas que afetam a segurança dos cidadãos em geral e, em particular, dos inseridos
em grupos de risco.
Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para
sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada pelo macro modelo MIPP (Modelo
Integrado de Policiamento de Proximidade), onde se incluem programas especiais, como o
Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.
Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior
proximidade policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente,
implica a cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde os
vários operadores judiciários, sobretudo o Ministério Público, a serviços da Administração
Pública, central e desconcentrada, às Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.
Na prossecução da sua missão, a PSP interage também, ativamente, com entidades
privadas, desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e de
apoio às vítimas de crime.
De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos que
prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas envolvidas em
parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi Seguro,
Abastecimento Seguro e Farmácia Segura.
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2.2. Cliente interno
Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais,
que integram os quadros da PSP, incluindo os elementos em formação nos cursos
ministrados nos estabelecimentos de ensino policial, os que diretamente prestam serviços à
PSP, independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos profissionais da
PSP.
Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e
familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno
3. Principais serviços prestados
A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos
sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção criminal
concretas, que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento
direcionado para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.
Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se
num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o
patrulhamento (apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas
Esquadras de Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem
pública, a investigação da criminalidade e a inativação de engenhos explosivos improvisados
e ações de segurança em subsolo.
A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de
armas e de munições, a fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e
transporte de substâncias explosivas e equiparadas, o licenciamento e fiscalização das
atividades de segurança privada, a segurança pessoal aos membros dos órgãos de
soberania e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, a segurança às instalações
diplomáticas estrangeiras em território nacional, a segurança às infraestruturas
aeroportuárias, a segurança nos espetáculos desportivos e equiparados, a segurança em
transportes públicos, sobretudo ferroviários e metropolitano e participa em Missões de apoio
à Paz, cooperando na área da formação com os Países de Língua Oficial Portuguesa.
Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações
de policiamento sazonais, nomeadamente escola Segura, apoio 65 - Idosos em segurança,
apoio às vítimas de crime, violência doméstica, comércio seguro, significativo azul, carnaval
em segurança, páscoa em segurança, verão seguro, natal em segurança, táxi seguro,
abastecimento seguro e farmácia segura.
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4. Processo elaborativo do planeamento
O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2015 e
observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando ainda as
prioridades do Governo para a área da segurança pública.
Instrumentos:
Programa do XIX Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a
agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;
Lei n.º 64-A/2011, de 30 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para
2012-2015;
Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira
do Estado, Alterado pelo Decreto-Lei n.º 275-A/938, de 9 de agosto;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado, republicada pelo Decreto-lei n.º
105/20079, de 3 de abril;
Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades,
observando o presente Plano de Atividades o modelo preconizado, com as adaptações
inerentes à especificidade desta organização policial;
Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente,
republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei n.º
64/2011, de 22 de dezembro, Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de agosto;
Lei n.º 64-C/2011, de 30 de dezembro, aprova a estratégia e os procedimentos a adotar
no âmbito da lei de enquadramento orçamental, bem como a calendarização para a
respetiva implementação até 2015;
Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
Lei n.º 66-B/200710, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão
e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Lei n.º 12-A/200811, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de vinculação,
carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à planificação das
atividades e dos recursos, derrogada pela Lei n.º 35/201412, de 20 de junho;
8 Alterado pelo Decreto-Lei n.º 113/95, de 25-5; pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5; pelo Dec.-Lei n.º 190/96, de 9-10;
pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12 pelo Dec.-Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12 9 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterado pelo Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, alterado pela Lei n.º
57/2011, de 28-11, alterado pelo Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12, alterado pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 10
Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.
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GPTIC:
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201113, de 14 de novembro, que
constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), abreviadamente designado como GPTIC;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova
as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de
custos com as TIC na Administração Pública;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de dezembro, que
Aprova a Agenda Portugal Digital;
o Decreto-Lei n.º 107/201214, de 18 de maio, que regula o dever de informação e
a emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de
serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;
o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas
nos sistemas informáticos do Estado;
o Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2012, de 8 de novembro, que
aprova o Regulamento Nacional de Interoperabilidade Digital.
Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016 (GOEPSP), de 26 de março de 2012, que
consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o
período de 2013 a 2016.
Participação:
Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de ensino.
11
Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de 24-4, alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, alterada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28-4, alterada pela Lei n.º 34/2010, de 2-9, alterada pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12, alterada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30-12, alterada pela Lei n.º 66/2012, de 31-12, alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12, alterada pelo Dec.-Lei n.º 47/2013, de 5-4. 12
Retificada pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8
13 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, publicada no D. R. n.º 132 Série I, (2012-07-10)
14 Alterado pela Lei 83-C/2013 de 31 -12
P á g i n a | 30
II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
O Programa do XIX Governo prevê como prioritário no capítulo da segurança a adoção de
políticas e de medidas concretas que contribuam para fazer de Portugal um País mais
seguro com o objetivo de reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças
de segurança.
Neste sentido, assumindo que esta é uma área em que o investimento apresenta, tanto a
curto como a médio ou longo prazo, benefícios exponenciais, o Programa de Governo
relembra o carácter multifacetado que a envolve e salienta a necessidade de uma
abordagem integrada, elencando como preocupações basilares da atuação governamental:
por um lado, a clarificação de áreas de intervenção e a eliminação de sobreposições,
duplicação de meios ou situações de desperdício de recursos; por outro lado, a
implementação ou reforço de mecanismos de coordenação, cooperação, partilha e
articulação entre os diversos atores que intervêm nesta matéria.
A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo com
o compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas medidas,
alinhadas com as GOEPSP.
1. Linhas de orientação estratégica da política pública de
segurança
A estratégia global de segurança interna preconizada pelo Governo, pode ser
esquematizada em cinco grandes orientações estratégicas, orientações estas constantes
das Grandes Opções Estratégicas 2013-2016, conforme se expressa no quadro seguinte.
P á g i n a | 31
Quadro 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em 2015
Programa do XIX Governo Constitucional
Orientações estratégicas da PSP
Orientações estratégicas definidas no
Programa do Governo
Grandes Opções Estratégicas 2013 -
2016
Adotar medidas de valorização do
papel e estatuto das forças de
segurança, incentivando a eficiência, a
formação e a mobilidade interna
↔
Mitigação gradual do atual paradigma
de mão-de-obra intensiva com vista a
um maior equilíbrio entre fatores de
produção trabalho e capital fixo
Maior rigor e eficácia no planeamento e
execução das e valorização do papel
das informações. Dar prioridade ao
combate à sinistralidade rodoviária
↔ Prossecução de um macro modelo de
«Segurança Just-In-Time»
Maior articulação e racionalização de
meios ↔
Aperfeiçoamento da matriz
organizacional e funcional da área de
suporte
Reforçar a ligação à sociedade civil e
incrementar a presença e visibilidade
das forças de segurança, nas zonas de
maior risco e de flutuações sazonais
↔ Melhoria da imagem institucional
No âmbito (…) do reforço à inclusão e
à coesão sociais, fomentar, nos
domínios económico e do trabalho, a
criação de um Fundo para a Inovação
Social que congregue instituições e
empresas nacionais e que por estas
venha a ser diretamente gerido
↔ Reforço do apoio social e das
condições de trabalho do pessoal
A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XIX Governo
Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2013-2016 e os
conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da população,
ao longo de 147 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes orientações
estratégicas para a PSP em 2015:
P á g i n a | 32
Aprofundar o policiamento de proximidade e a segurança comunitária, orientada para a
proteção dos cidadãos, reforçando através deste modelo de policiamento, que
caracteriza de forma inequívoca a atuação da PSP, a ligação com a sociedade civil;
Intensificar a presença policial e a visibilidade nas zonas onde mais são necessárias,
quer no que respeita a zonas urbanas sensíveis, quer no se refere a áreas de flutuação
sazonal;
Prossecução de um modelo assente numa estratégia com base numa tecnologia
inteligente que alia a condensação de meios com a capacidade de os projetar quando,
onde e como a situação o exigir, suportado por um estudo sistemático de informações e
de operações, com georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais;
Promover um maior equilíbrio entre fatores de produção de trabalho e capital fixo;
Dar continuidade ao aperfeiçoamento do planeamento operacional e à valorização da
componente de informações, consolidando, no âmbito dos eventos desportivos de
grande dimensão, o papel central do Ponto Nacional de Informações sobre Futebol
(PNIF);
Dar continuidade ao esforço de informação, prevenção e fiscalização no âmbito da
segurança rodoviária;
Promover a reengenharia de processos e a simplificação, através da contínua
rentabilização das novas tecnologias de informação e comunicação;
Reforçar a capacidade de gestão do conhecimento, designadamente através do
planeamento e de controlo de gestão, do acompanhamento dos ciclos de
aprovisionamento e a respetiva execução financeira, bem como da antecipação dos
desvios ao nível logístico, orçamental e financeiro, por forma a minimizar o risco de
asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade dos serviços de front-office;
Valorizar a formação e qualificação dos recursos humanos, nomeadamente no que
respeita ao ensino superior na PSP;
Melhorar o contacto com o cidadão, continuando a apostar, em 2015, na vertente do
atendimento ao público;
Investir na monitorização da qualidade dos múltiplos serviços que a PSP presta à
comunidade e investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos
seus funcionários.
O planeamento estratégico e operacional traçado para a PSP e, por conseguinte, a definição
dos objetivos e o planeamento das suas atividades para 2015, refletem essencialmente as
prioridades e as orientações estratégicas da política pública de segurança estabelecidas
pelo Governo para o País e para o cidadão.
P á g i n a | 33
1.1. Grandes Opções Estratégicas 2013 – 2016
A gestão da Polícia de Segurança Pública (PSP), mais do que nunca, deve assentar numa
planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e de controlo de gestão.
Tendo em conta o presente panorama económico e as diferentes circunstâncias que
configuram e condicionam a PSP, houve necessidade de se adotar uma mudança efetiva de
paradigma de gestão da PSP, nomeadamente nas opções estratégicas assumidas pela sua
Direção Nacional, para o período de 2013 a 2016.
Tendo em conta o atrás descrito, a PSP continuará a sua intervenção em cinco eixos
estratégicos, que espelham os objetivos com maior implicação orçamental, e cuja síntese se
passa a descrever.
1.1.1 Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Tendo em conta que as despesas com pessoal representam aproximadamente 90% do
orçamento total da PSP, propõem-se uma redução na incorporação de efetivos, acreditando
que este fator irá estabilizar ou mesmo reduzir o saldo líquido de pessoal policial. Em
contrapartida, pretende-se um maior investimento no uso de tecnologia inteligente e de
equipamento potenciador do fator humano. Esta proposta tenderá a reduzir o saldo líquido
do pessoal com contrapartidas no potenciamento do fator humano através da tecnologia e
equipamento e aumentará, ainda, o valor médio de saídas para a pré-aposentação o que em
termos práticos levará à diminuição das taxas de absentismo e incontáveis gastos com
tratamentos de saúde.
A tecnologia e equipamento atrás referidos estão destinados a garantir um policiamento
mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico («intelligence-led
policing»), uma automatização de processos produtivos nas áreas de «negócio» e de
suporte fortemente absorventes de mão-de-obra («e-policing») e um aumento da
componente técnica da investigação criminal de proximidade, essencial para o controlo da
pequena e média criminalidade.
A consolidação paulatina desta tendência possibilitará, não só uma grande redução da
despesa, como um maior equilíbrio na estrutura orçamental da PSP, apontando como meta
um peso de 80% das despesas com pessoal face ao total15.
15
O que estaria alinhado com a realidade internacional das forças de segurança congéneres.
P á g i n a | 34
1.1.2 Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Trata-se de um modelo que concilia a necessidade de criar suficiente massa crítica no que
toca a meios de maior complexidade e capacidade, opção típica de modelos de logística
enxuta, com a de gerir eficazmente o sentimento subjetivo de insegurança.
É neste âmbito16 que se inserem projetos como os de reestruturação do dispositivo policial
nos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto, de policiamento proactivo de visibilidade17,
georreferenciação das ocorrências criminais e dos meios policiais, vigilância aérea18,
integração da informação operativa e tática em Centros de Comando, Controlo e
Comunicações, desconcentração de meios mais reativos19 e de alargamento de sistemas
fixos e móveis de CCTV, entre outros.
1.1.3 Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Com esta opção, pretende-se reforçar a capacidade de gestão do conhecimento,
designadamente de planeamento e de controlo de gestão, recorrendo a pessoal qualificado
e a tecnologia que minimize a intervenção humana, com vista a acompanhar os ciclos de
aprovisionamento e a respetiva execução financeira e a antecipar os desvios ao nível
logístico, orçamental e financeiro. É importante, também, definir o justo equilíbrio entre, por
um lado, as necessidades de controlo centralizado das matérias financeiras, orçamentais e
de absorção do efeito de economia de escala e, por outro lado, a garantia da celeridade dos
processos ao nível regional e local.
Este princípio visa minimizar o risco de asfixias procedimentais que se reflitam na qualidade
dos serviços de front-office disponibilizados aos cidadãos, o que poderá passar, entre outras
coisas, por um maior rigor e flexibilidade na gestão de stocks, não sendo de afastar, para
além dos tradicionais stocks de segurança, a constituição de reservas estratégicas
centralizadas para fazer face a necessidades especiais ou a ruturas de aprovisionamento
imprevisíveis.
Finalmente, a conciliação de políticas de outsourcing que introduzam no sistema uma melhor
eficácia, eficiência e flexibilidade nos processos produtivos e que assim atenuem os
chamados «custos de improdutividade»20
16
E como complemento do plano preventivo, o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade. 17
Com o objetivo de maximizar o número de contactos visuais dos meios policiais ostensivamente colocados em locais estratégicos de elevada concentração ou circulação de pessoas. 18
Não só ocasionalmente com o uso de helicópteros mas mais frequentemente com aeronaves não tripuladas. 19
Como as equipas cinotécnicas, de operações especiais e de intervenção preventiva e reativa com equipas dedicadas. 20
Nomeadamente os emergentes de situações de sobre ou subprodução nas atividades significativamente sazonalizadas.
P á g i n a | 35
1.1.4 Melhoria da imagem institucional
Levaremos a cabo diversos projetos, muitos deles cofinanciáveis, ligados à
desburocratização, transparência e desmaterialização de processos, à utilização de
tecnologia amiga do ambiente e energeticamente eficiente e à rapidez de acesso interno e
externo à informação.
A PSP pretende dar continuidade à revisão da sua política comunicacional com os media, os
parceiros internos (como os sindicatos) e diretamente com a população indiferenciada, de
forma a passar de forma contínua e sustentada uma imagem de modernidade, competência
e credibilidade, assumindo uma postura mais proactiva e transparente no relacionamento
externo.
1.1.5 Reforço do apoio social e das condições de trabalho
A PSP irá continuar a investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar
dos seus trabalhadores, nomeadamente ao nível do alojamento, da alimentação, do apoio
médico e psicológico, do convívio intergeracional e do acompanhamento proactivo de
situações de rutura financeira, sempre em estreita colaboração com os Serviços Sociais da
PSP. Assim, deverá ser privilegiada a progressiva transferência para este organismo da
gestão de determinadas infraestruturas sociais ainda no domínio da PSP, tirando partido da
sua maior vocação e flexibilidade orçamental para o efeito, com especial ênfase nas
instalações destinadas a alojamento de pessoal – as quais genericamente se encontram
muito degradadas – e na promoção do desporto e do convívio social.
Também no capítulo da higiene e segurança no trabalho deverão merecer uma atenção
particular, em especial no que toca a instalações21, equipamento de proteção e material de
transporte, esperando ser possível implementar um plano gradual de rejuvenescimento da
frota automóvel, que se encontra extremamente envelhecida22 e fragilizada em termos de
operacionalidade básica.
1.2 Visão Global de Operacionalização da Estratégia para as TIC na PSP
2013-2016
Existe um crescente reconhecimento das TIC como peça fundamental à eficiência dos
serviços públicos, e na sequência das Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2013-
2016 que a PSP definiu a sua Estratégia para as TIC para o horizonte 2013-2016. Este
21
Sendo aqui de destacar o enorme contributo da DGIE para encontrar soluções conjuntas que minimizem o problema da vetustez, disfuncionalidade e degradação de muitas instalações policiais. 22
A frota automóvel da PSP tem uma antiguidade média na ordem dos 12 anos, obrigando a assumir elevadíssimos encargos orçamentais no capítulo da reparação e manutenção e significativos custos administrativos na sua gestão.
P á g i n a | 36
plano concilia as diretrizes emanadas do Plano Global Estratégico de Racionalização e
Redução de Custos com as Tecnologias de Informação e Comunicação (PGERRTIC) com a
visão específica da PSP para a sua área tecnológica.
Figura 7 - Estratégia TIC
Esta Estratégia encontra-se definida em redor de 3 eixos:
Eixo 1 - Gestão do Conhecimento, orientado à gestão eficiente do capital intelectual
da PSP, nomeadamente através da implementação de ferramentas e processos que
permitam a criação, exploração e partilha do conhecimento.
Eixo 2 – Exploração das TIC, o qual determina a aposta contínua nas TIC como
suporte à capacitação operacional da PSP, melhoria das condições dos seus
elementos e aumento da qualidade do serviço prestado ao Cidadão.
Eixo 3 – Investimento em TIC, eixo que suportará a adoção de soluções tecnológicas
por parte da PSP que se revelem, de facto, efetivas, ou seja, permitam poupanças a
curto, médio e longo prazo ao nível da utilização dos seus recursos.
Estes eixos funcionam como alavancas para a prossecução dos diferentes vetores
estratégicos pelos quais a PSP pretende, de uma forma transversal, pautar a sua atividade
operacional e performance, como sejam a Racionalização de Recursos, a Qualificação de
Pessoas, a Inovação e a Qualidade.
A operacionalização da estratégia assentará na implementação de um conjunto de projetos
que contribuirão para a concretização dos objetivos estabelecidos, cada um deles orientado
aos diferentes vetores – pilar da definição da estratégia TIC da PSP.
P á g i n a | 37
A implementação destes projetos será faseada no tempo, de forma a permitir uma gestão de
mudança sólida e sem sobressaltos prejudiciais, permitindo consolidar a evolução das
tecnologias e sistemas no seio da organização da PSP de uma forma subtil e efetivamente
benéfica.
A primeira fase da operacionalização da estratégia TIC, a decorrer entre 2013 e 2015, inclui
os projetos cujos requisitos mais relevantes se encontram descritos no quadro seguinte:
Quadro 5 - Operacionalização da Estratégia TIC
Iniciativas para Operacionalização da Estratégia TIC da PSP 2013-2016
Zero Papel
SerOnline Desmaterialização de documentos por integração do Cartão de
Cidadão nos sistemas operacionais da PSP para identificação e
assinatura eletrónica dos Cidadãos e elementos policiais
intervenientes.
Disponibilização, no Portal da PSP, de serviços online associados
aos processos de licenciamento de Armas e Explosivos (com
integração com o sistema SIGAE).
Gestão Documental
c/ assinatura
qualificada e
workflow
Capacidades automáticas de gestão documental que permitam o
suporte a todo o ciclo de vida da documentação na PSP (ofício,
fax, …), designadamente aos respetivos fluxos de entrada e saída
e ao circuito interno de circulação de documentos.
Funcionalidades de captura, gestão, armazenamento,
disponibilização e preservação documental.
Criação de um repositório único e integrado, transversal e
partilhado por todas as unidades da PSP.
Salvaguarda dos requisitos legais associados (por exemplo,
portaria arquivística da PSP).
Integração de assinatura qualificada para agilização dos
processos e maior segurança (integridade, autenticação e não
repúdio de documentos).
Backoffice Light
RIDAP Criação do Repositório de Informação Digital das licenças de
Armas e Proprietários.
Processos automáticos de digitalização de documentos e captura
P á g i n a | 38
de dados relevantes, incluindo a recuperação inicial do acervo
físico existente atualmente na PSP.
Funcionalidades de integração com o SEI e o SIGAE,
nomeadamente para validação de registo de novos documentos,
envio de novos registos e consultas/pesquisas.
Módulo de qualidade de dados que permita gerir a informação
capturada, visualizá-la, tratá-la para que o produto final seja um
conjunto de dados codificados, coerentes e com qualidade.
Gestão Académica Implementação de um sistema que permita a agilização de
trabalho administrativo associado às funções de gestão do
ISCPSI e da EPP, cursos, corpo docente, aulas e avaliações e, de
uma forma abrangente, da vida académica dos Cadetes e demais
alunos das escolas.
Funcionalidades centrais para suporte às tarefas administrativas,
para utilização por utilizadores administrativos da PSP.
Disponibilização de funcionalidades no Portal da PSP, ISCPSI e
EPP para acesso por parte de Alunos e Docentes para gestão da
sua informação escolar (horários, avaliações, requerimentos, …).
ILD - Intelligence Led Policing
Informação de
Gestão
Sistema para suporte à produção de informação de gestão que
permita a análise e decisão por parte dos responsáveis da PSP.
Criação de um repositório integrado de dados que centralize a
informação dos diferentes sistemas operacionais e de suporte da
PSP num modelo único e otimizado, e implementação dos
respetivos processos de carregamento (extração, transformação e
carregamento).
Produção e distribuição funcional de relatórios operacionais e de
gestão, indicadores, scorecards e dashboards para suporte à
análise da informação.
Replicável em relação à informação de gestão backoffice
Relação com o Cidadão
Gestão Filas de
Espera e Corporate
TV
Sistema de Gestão de Filas de Espera que permita agilizar o
processo de atendimento dos Cidadãos nas unidades da PSP
(dispensa de senhas de atendimento, gestão de atendimento,
P á g i n a | 39
alerta para chamada a atendimento, ..), bem como integrar
capacidades de monitorização de dados relevantes para gestão e
melhoria do serviço (tempos de atendimento, utilização de postos
de atendimento, …).
Plataforma de Corporate TV para apresentação de conteúdos
media relevantes, internos ou externos, e em diferentes formatos
(imagem, vídeo, texto ou páginas web).
As duas soluções deverão estar integradas para que a informação
de atendimento relevante para o Cidadão seja apresentada nos
equipamentos de Corporate TV a instalar nos postos de
atendimento (por exemplo, número de senha e balcão para
atendimento).
1.3 Redução de custos
A PSP, em sintonia com a restante Administração, tem promovido uma rigorosa gestão do
seu orçamento. O Diretor Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de
30 de setembro, determinou a implementação de um vasto conjunto de medidas destinadas
a reduzir a despesa nas áreas de suporte. Para 2015 e sem pôr em causa a eficácia
operacional, consequentemente a qualidade do serviço público de segurança, pretende-se
garantir a sustentabilidade e a eficiência orçamental, reduzindo custos nas áreas de suporte
e aumento de receita, aplicando-se a estratégia implementada nos anos anteriores.
2 Objetivos operacionais
Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2015 foram construídos com base nos
cinco eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um
investimento prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados a
garantir um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico- científico,
aliados a uma tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de informações e
de operações. A reorganização da área de suporte é de uma importância crucial, havendo
desde logo, a necessidade de reforçar a capacidade de gestão do conhecimento e de
introduzir no sistema políticas que lhe confiram uma maior e melhor eficácia, eficiência e
flexibilidade nos processos produtivos. Há ainda que proceder a políticas que, pela sua
relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da instituição, não esquecendo
P á g i n a | 40
o cliente interno e a necessária melhoria de qualidade de vida e de bem-estar, fator
relevante para uma boa prestação funcional.
Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um estudo
mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que alguns deles,
pelos bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser convertidos em
boas práticas policiais.
Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e
Responsabilização (QUAR) 201523, integrado no Subsistema de Avaliação de Desempenho
dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos, terão em
consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem como o quadro
plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201624, os Memorandos
que vierem substituir o Memorando de Politicas Económicas e Financeiras, assinado em
27JUN2012, e as prioridades que eventualmente venham a ser traçadas pelo Governo ao
nível da segurança interna para 2015, bem como outras normas e orientações que, direta ou
indiretamente, abranjam a PSP.
A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em objetivos a
atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está orientado para
resultados. Os Objetivos operacionais são alvo de monitorização, no entanto, apenas os que
vierem a integrar o QUAR o serão no âmbito da aplicação de Gestão Integrada da Avaliação
de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).
Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não
diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual modo
essenciais ao cumprimento diário da sua missão
As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos operacionais
elencados para 2015 enquadram-se, em termos de custos financeiros e recursos a afetar,
nos programas / medidas / atividades orçamentais, as quais refletem as despesas de
funcionamento previstas para a prossecução das ações programadas, com vista a alcançar
os objetivos operacionais traçados e a execução de outras atividades operacionais e de
apoio operacional não diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais fixados.
23
Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Secretaria-geral do MAI (SGMAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2015, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, ser aprovada. 24
Lei n.º 28/2012, publicada no Diário da República, I.ª série, n.º 147 (31 de julho de 2012)
P á g i n a | 41
Quadro 6 - Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis-2015
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
1
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
1 N.º total de operações policiais 27.500
DO CMDs
2 Operações de fiscalização rodoviária a realizar
22.250
3 N.º de testes de alcoolemia 375.000
4 N.º de veículos controlados por radar 2.250.000
5 Contraordenações Diretas a registar em SCoT – Diretas (Mobilidade/Backoffice)
150.000
6 N.º de ações de sensibilização de Prevenção Criminal
10.000
7 N.º de contactos individuais para Prevenção Criminal
20.000
8 % de aumento, relativamente ao ano anterior, de ações de fiscalização (segurança privada) realizadas
2% DSP DSP CMDS
9 Número de inspeções ocorridas nos comandos territoriais, que incluam a temática da visibilidade policial
5 IN IN
P á g i n a | 42
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
2
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
10 Implementação de processos específicos de gestão de conteúdos estatísticos
4 GSI
GSI DAE DRH DIP
11 Implementação do RIDAP dezembro
2015 GSI GSI
DAE
12 Tempo médio de resposta aos incidentes resolvidos na 1ª linha
< 4 horas GSI GSI
13
Desenvolvimento e implementação de sistema de difusão de informação ao patrulheiro com o objetivo de aumentar o seu “grau de alerta operacional”
DEZ 2015 DIP
GSI DO DIC DAE DSP
14 % implementação de um sistema de geolocalização dos terminais rádio SIRESP nas Unidades de Polícia
20% DSIC DSIC GSI
CMDs
3
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade
15 Realização de sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo - DAE
1 DAE CMDs
16 Realização de leilão de armas 1 DAE DAE
P á g i n a | 43
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
17 Realização de ações de destruição de armas
4 DAE DAE CMDS
18 Entrega na DN pelos comandos de armas perdidas a favor do estado.
30 DAE CMDs
19 Realização por videoconferência de sessões de esclarecimento com os Comandos
3 DAE CMDs
20 Elaboração de relatório de informação sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos
15 DAE DAE
21 N.º de ações de informação e sensibilização a realizar no âmbito das armas/explosivos
187 DAE CMDs
22 N.º de ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos
2750 DAE CMDs
23 N.º de ações de fiscalização no âmbito da caça
187 DAE CMDs
24
Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão de alvarás, licenças e autorizações e respetivos averbamentos (segurança privada)
1 DSP DSP
P á g i n a | 44
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
25
Número de dias a diminuir relativamente ao ano anterior, no tempo de resposta, aos pedidos de emissão, renovação e controlo do cartão profissional destinado às profissões reguladas do setor da segurança privada
2 DSP DSP
4
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
26 Definir uma Estratégia de Gestão de Conteúdos para a PSP
DEZ2015 GEP ISCPSI
EPP DEP’s
27 % de extensão da rede VoIP às Subunidades de Polícia
40% DSIC DSIC GSI
CMDs
28 Implementação de novas funcionalidades/melhorias na gestão de conteúdos estatísticos
DEZ 2015 DIP GSI
29
N.º de funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole operacional e de licenciamento
8 GSI
GSI EUSEI
DO DIP DIC DAE DSP
P á g i n a | 45
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
30
Nº de reuniões do Canal Técnico de Informações a realizar por videoconferência, de forma a dinamizar a partilha de informação policial operacional, ao nível regional e nacional, entre as Subunidades da PSP
3 DIP DIP CMDs
31
Nº de grandes eventos desportivos com coordenação nacional e comando local (Briefing DNPSP; Execução; Debriefing
DNPSP)
12 DO CMDs
32 Nº de relatórios estratégicos sobre o fenómeno da violência no desporto elaborados.
2 DIP DIP
5
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
33 % de aumento dos produtos informacionais na área das Informações Criminais
5% DIC DIC
34 % de aumento de informações a difundir através do canal técnico de investigação criminal
5% DIC DIC
35 N.º relatórios de análise de fenómenos criminais
13 DIC DIC
36 Taxa de execução processual no âmbito da investigação criminal
101% DIC CMDs
P á g i n a | 46
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
6
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
37 % Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado
75% DF
DF UEP
CMDs ISCPSI
EPP DNPSP
38 N.º total de horas de formação interna (exceto tiro policial)
200.000 DF
UEP CMDs ISCPSI
EPP DNPSP
39 N.º de horas de ações de formação e-learning
3000 DF
CMDs ISCPSI
EPP DEP’s
7 Consolidar o modelo de atuação policial
40 n.º de análises críticas aos projetos policiais nos comandos distritais
8 DO CMDs
41 Avaliação da Implementação das Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI)”.
DEZ2015 DL DL DO
8 Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
42 N.º de cursos ministrados em 2015 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto
3 DF DF
43 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental.
7 GPC GPC
P á g i n a | 47
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
44 N.º de relatórios de execução orçamental.
1 GPC GPC
45 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios.
3 GPC GPC
46 Efetuar a reconciliação bancária das contas associadas aos fundos comunitários.
3 GPC GPC
47 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários.
1 GPC GPC
48 Nº de pedidos de reembolso decorrentes da execução de projetos cofinanciados
2 GPC GPC
49
Aplicar inquérito aos agentes formados no 11.º Curso de Formação de Agentes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções
DEZ2015 EPP EPP
50
Aplicar inquérito aos agentes formados no 3.º Curso de Formação de Chefes, para aferir da adequação da formação ministrada ao exercício de funções
DEZ2015 EPP EPP
51 500 crianças que visitam a Escola Fixa de Trânsito para crianças
DEZ2015 EPP EPP
P á g i n a | 48
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
52
% Incremento de peças processuais no procedimento disciplinar, de sanidade, administrativo, de reabilitação, de amnistia, de apoio judiciário e outras a associar à aplicação informática
5% GAJ GDD GSI
53
% Incremento da taxa de conclusão de processos em matéria de deontologia e disciplina (proc. Iniciados/proc. Concluídos)
3% GAJ GDD GSI
54 Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado Integrado e não Integrado para avaliar os padrões de qualidade
6 ISCPSI ISCPSI
55 Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir os índices de qualidade da plataforma e-learning
1 ISCPSI ISCPSI
56 N.º de inquéritos de satisfação realizados às empresas de segurança privada
1 DSP DSP
9
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita.
57 N.º médio de dias para a realização de cabimentos
3 DGF DGF
58 N.º médio de dias para a realização de compromissos
3 DGF DGF
59 N.º de ações de monotorização mensal do acompanhamento da execução do orçamento
11 DGF DGF
P á g i n a | 49
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
60
N.º de ações de esclarecimento para normalização de procedimentos financeiros (ciclo da despesa), dirigidas à área financeira dos Comandos
2 DGF DGF
61 N.º de relatórios de análise do registo da receita (ordinários)
6 DGF DGF
62 N.º de relatórios de acompanhamento e controlo de processos de receita (extraordinários)
3 DGF DGF
63
N.º de ações de esclarecimento para normalização de procedimentos financeiros (ciclo da receita), dirigidas à área financeira dos Comandos
2 DGF DGF
10
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
64
% de aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria n.º 283/2012, de 18 de setembro.
12% DSAD DSAD
65
N.º de auditorias internas realizadas a documentos de despesa de cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SAD/PSP.
20 DSAD DSAD
P á g i n a | 50
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
66 Estudos no âmbito da gestão de recursos humanos na PSP.
2 DRH DRH
67
% Redução do tempo de instrução dos processos de colocação a título excecional, autorização de residência e acumulação de funções
-5% DRH DRH
11 Promover a qualidade dos serviços de front-office
68
% de funcionários em funções de front office do DAE abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk
100% DF DAE
12 Melhorar a imagem institucional
69 Comunicados/Notas de Imprensa difundidos pelo GIRP
100 GIRP GIRP
70 N.º de crianças /ouvintes dos Concertos de Palmo e Meio
1100 GIRP GIRP
71 Implementar a Newsletter da PSP DEZ2015 GIRP
ISCPSI EPP DEPs GABs
72 N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e difundidas
6 ISCPSI ISCPSI
13
Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários
73
% Estabelecimentos de Ensino e Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas de psicologia clínica
60% DF DF
P á g i n a | 51
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos operacionais Articulação com
os OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
74
Alargar a implementação do Projeto-Piloto de Educação Física e Desporto, regulamentado, com planificação e atividades adequadas ao dispositivo da DNPSP
DEZ 2015 DF DF
14
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
75 N.º de seminários nacionais e internacionais a organizar no domínio da segurança interna
2 ISCPSI ISCPSI
76 N.º de obras científicas a promover e a publicar
2 ISCPSI ISCPSI
15 Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional
77 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL
2 ISCPSI ISCPSI
78 N.º de estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar
1 DF ISCPSI
P á g i n a | 52
3. Quadro estratégico - perspetivas estruturantes
A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui
fator incontornável do projeto da Instituição para o próximo triénio.
A demanda aponta naturalmente para o reforço da segurança, prioridade estratégica
constante do Programa do XIX Governo Constitucional, que pretende fazer de Portugal
um País mais seguro e reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das
forças de segurança.
Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro
estratégico, vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do
serviço público moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma
gestão racional e prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.
As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do
cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.
Figura 8 - Perspetivas estruturantes do serviço policial
Missão
Perspectivas
Visão Estratégica
Cidadão
Formação e Inovação
Financeira
Processo Interno
Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP
P á g i n a | 53
3.1. Balanced Scorecard - Quadro estratégico
A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica,
assente em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si,
mas crescentemente complexa.
O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos
operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.
O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e
operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro
perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental
da ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.
Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os
objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.
No sentido de permitir uma visualização mais fácil do quadro em apreço, a identificação
do objetivo estratégico com o qual se correlaciona cada objetivo operacional é
apresentada no final da descrição do referido objetivo operacional. Neste mesmo âmbito,
salienta-se que a interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade
policial permitiria enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou
correlacioná-los com vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço
uma das diversas construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.
P á g i n a | 54
Quadro 7 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
Cidadão
OO N.º 1 OO N.º 1 OO N.º 11 OO N.º 12
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Promover a qualidade dos serviços de front-office
Melhorar a imagem institucional
P á g i n a | 55
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 2 OO N.º 2
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
OO N.º 3 OO N.º 3
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
P á g i n a | 56
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 4 OO N.º 4
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
OO N.º 5 OO N.º 5
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
P á g i n a | 57
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 7
Consolidar o modelo de atuação policial
Formação e inovação
OO N.º 6 OO N.º 8 OO N.º 6 OO N.º 6
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
Promover um efetivo melhor qualificado e equipado, com recurso à implementação de metodologias de trabalho inovadoras com recurso às tecnologias de informação e comunicação otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino
OO N.º 15
Coordenar e participar em atividades inerentes à cooperação internacional
P á g i n a | 58
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
Processo interno
OO N.º 10 OO N.º 2 OO N.º 1 OO N.º 13
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra.
Reforçar a visibilidade policial, promover a segurança rodoviária e investir na consolidação do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), no sentido de fortalecer a segurança objetiva dos cidadãos, reduzir a criminalidade e concretizar a estratégia policial de reforço do sentimento de segurança e de qualificação da atuação da PSP, incluindo as ações de fiscalização e sensibilização
Investir na promoção de uma melhor qualidade de vida e de bem-estar dos seus funcionários
P á g i n a | 59
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 3 OO N.º 2
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
Promover um policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico. Otimização do planeamento e controlo de gestão com a automatização de processos produtivos fortemente absorvente de mão-de-obra
OO N.º 4 OO N.º 3
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
Reforçar a segurança na área da competência exclusiva da PSP referente a Armas e Explosivos e Segurança Privada, melhorar a qualidade do serviço prestado às entidades que operam nos setores e investir na eficiência processual
P á g i n a | 60
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 5 OO N.º 4
Consolidar a qualidade da ação policial no âmbito da atividade de Investigação Criminal, dotando a estrutura com informação adequada à prevenção e investigação da criminalidade e incrementando a execução processual
Otimizar o recurso às tecnologias de informação e comunicação, no âmbito da gestão dos conteúdos, do planeamento operacional e atividade de fiscalização. Consolidar a qualidade e a execução da ação policial.
OO N.º 8 OO N.º 12
Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
Melhorar a imagem institucional
OO N.º 10
Otimizar os procedimentos administrativos no âmbito da gestão de recursos humanos e da assistência médica aos elementos policiais
P á g i n a | 61
Objetivos Estratégicos
Perspetivas
Objetivo n.º 1 Objetivo n.º 2 Objetivo n.º 3 Objetivo n.º 4 Objetivo n.º 5
Mitigação gradual do atual paradigma de mão-de-obra intensiva com vista a um maior equilíbrio entre fatores de produção trabalho e capital fixo
Prossecução de um macro modelo de «Segurança Just-In-Time»
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte
Melhoria da imagem institucional
Reforço do apoio social e das condições de trabalho do pessoal
OO N.º 14
Promover o prestígio institucional a nível científico e fomentar o conhecimento em matéria de segurança interna ao nível nacional e internacional
Financeira
OO N.º 9 OO N.º 9
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita, com o recurso ao Sistema de Informação de Receita – SIREC, compatibilizando-o com restantes sistemas de tecnologias de informação e comunicação
Consolidação da qualidade do planeamento, e controlo da gestão, em matéria financeira e otimização da gestão integrada da execução da receita, com o recurso ao Sistema de Informação de Receita – SIREC, compatibilizando-o com restantes sistemas de tecnologias de informação e comunicação
P á g i n a | 62
III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS
Ao longo do ano de 2015, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes
à sua missão, enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e
atividades de apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e
universitário.
O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades
contém, quer atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do
respetivo serviço público e dos objetivos traçados, quer medidas/atividades orçamentais,
num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.
Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e
medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas.
Neste contexto, a atividade25 deve ser entendida como um conjunto agregado de ações,
bem definidas e delimitadas, com vista à concretização da missão fundamental da PSP,
através da afetação de um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que
concorrem diretamente e de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos
apontados para 2015.
1. Atividades operacionais
As atividades operacionais a prosseguir pela PSP em 2015, desdobram-se num amplo
conjunto de ações de policiamento urbano, que se materializam num variado conjunto de
serviços prestados, quer ao nível da fiscalização em diversos domínios, quer ao nível da
prevenção e investigação criminal, entre outros. Prevê-se, pois, um vasto leque de
atividades, entre as quais programas especiais de policiamento de proximidade e
intensificação do combate à criminalidade, a assunção da segurança de diversos eventos
de grande dimensão, ou ações cívicas inerentes ao direito de reunião e manifestação.
Estas atividades de cariz operacional - executadas maioritariamente pelos comandos
territoriais de Polícia - implicam ainda a afetação de recursos humanos e materiais que
normalmente estão afetos a várias atividades operacionais e não vinculados
exclusivamente a uma única atividade, havendo necessidade de racionalização e
otimização de recursos.
25
Instruções-Orçamento de Estado para 2001, Circular Série A n.º 1275, de 31 de julho de 2000.
P á g i n a | 63
1.1 Área operacional
No que concerne à área operacional, prevê-se que em 2015 a PSP venha a participar em
atividades policiais de cariz nacional e internacional, relacionadas com a segurança no
espaço europeu e a segurança interna, desencadeando operações de prevenção e
intervenção em diversas áreas problemáticas da sua competência e decorrentes da sua
missão legal.
Assim, as atividades operacionais a desenvolver decorrem das orientações e objetivos
estratégicos e operacionais traçados, ancorados na política pública de segurança, e
alicerçam-se, em termos operacionais, nos seguintes vetores de atuação (figura n.º 10)
Figura 9 - Vetores de atuação operacional - 2015
Fonte: Departamento de Operações-DN/PSP
P á g i n a | 64
1.1.1 Atividade operacional - combate à criminalidade
A PSP pretende dar continuidade, em 2015, ao esforço que tem sido concretizado na
realização de operações policiais em toda a área de responsabilidade, de forma a
contribuir para a diminuição da criminalidade real.
Neste sentido, continuar-se-á a fomentar as operações policiais, sistemáticas e
específicas, com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis, em períodos que,
tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento de segurança
dos cidadãos: o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de Verão.
Continuar-se-á a desenvolver ações de prevenção da criminalidade, destinadas,
nomeadamente, a apreender armas ilegais combate ao furto e recetação de cobre e
metais não preciosos e, reforçar-se-á a segurança nos distritos com maior incidência e
gravidade criminal (Lisboa, Porto e Setúbal), bem como se assegurará o policiamento e a
segurança de pessoas e bens nas áreas aeroportuárias, portuárias e ferroviárias, assim
como se desenvolverão ações de regulação e fiscalização do trânsito, com vista à
prevenção rodoviária e ao cumprimento dos regulamentos de transportes terrestres.
1.1.2 Modelo integrado de policiamento de proximidade
No Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP) serão consolidados os
principais conceitos vinculados nas ações de formação ministradas, aprimorando a
articulação entre a análise de informações, a prevenção criminal, a resposta policial e a
investigação criminal. Essa articulação deverá privilegiar a identificação das causas do
crime – ao invés da reação após o seu cometimento - e, através de parcerias, procurar
minimizar o efeito a médio prazo dessas mesmas causas. Tais parcerias deverão
disponibilizar as soluções sociais para as causas dos problemas criminais identificados
pela PSP.
O policiamento de proximidade continuará, em 2015, a ser objeto de aprofundamento
conceptual, desenvolvimento tático e aperfeiçoamento técnico. Está prevista a definição
de novos indicadores e a construção dos respetivos referenciais, sustentadores de
análises que confirmarão a possibilidade da adoção de novas opções táticas. A adoção
de modelos únicos de recolha e monitorização de informação é também um objetivo para
o ano de 2015.
É expectável que a médio prazo, a proximidade com a população contribua para o
aumento do sentimento de segurança e, associada às parcerias implementadas, ambas
permitirão um decréscimo da criminalidade.
P á g i n a | 65
1.1.2.1 Programas especiais de policiamento de proximidade
A prevenção criminal será maioritariamente promovida através de programas especiais e
projetos de policiamento direcionados para os públicos mais vulneráveis. Os programas
especiais da PSP continuarão a acompanhar os fenómenos que mais incidem sobre cada
público-alvo, sendo os Programas Especiais Apoio 65 e SIGNIFICATIVO AZUL os que
poderão ter novas dinâmicas introduzidas.
Complementarmente serão utilizadas duas formas que congregarão os diferentes
indicadores: contactos personalizados com a população e, uma articulação mais ágil com
parceiros nacionais, regionais e locais.
1.1.2.1.1 Escola Segura
No âmbito deste programa pretende-se uma melhoria da articulação ao nível da
segurança com os responsáveis dos estabelecimentos de ensino nas nossas áreas de
responsabilidade. Durante o ano de 2015 está prevista a reativação do Grupo
Coordenador de Segurança, o que permitirá que a nível estratégico sejam encontradas
melhores respostas aos fenómenos atuais que afetam os membros da comunidade
escolar. Pretende-se ainda continuar a desenvolver ações de sensibilização e formação
direcionadas para a comunidade educativa, nos estabelecimentos de ensino,
nomeadamente nas áreas da violência no namoro, diversidade intercultural,
toxicodependência e alcoolismo, segurança rodoviária, autoproteção, prevenção de riscos
e segurança das comunidades escolares.
1.1.2.1.2 Apoio 65 - Idosos em Segurança
A PSP sustentou este Programa Especial em parcerias, formais e informais já celebradas
com autarquias, entidades de apoio social, entidades de saúde e instituições particulares
de solidariedade social, dinamizadoras das ações de sensibilização já genericamente
disseminadas.
Contudo, procurando melhorar o policiamento nas áreas maioritariamente residenciais e
frequentadas por idosos, promoverá o fomento de relações de empatia e confiança
individuais entre os agentes de Proximidade e os idosos, promotoras do aumento do
sentimento de segurança.
A monitorização para a avaliação de risco que a PSP tem vindo a desenvolver nos últimos
anos, será melhorada com a articulação com novos parceiros das áreas da saúde e
segurança social, que se espera torne mais eficiente o trabalho desenvolvido.
P á g i n a | 66
1.1.2.1.3 Comércio Seguro
Este Programa especial continua a ser uma aposta da PSP especialmente destinada às
áreas de confluência dos espaços urbanos, procurando-se um incremento da prevenção
criminal através de medidas de segurança passiva e do reforço e visibilidade do
policiamento nas áreas comerciais, um contacto mais próximo e personalizado entre os
elementos policiais e os comerciantes, redutor dos riscos e dissuasor da oportunidade da
prática de crimes.
1.1.2.1.4 Significativo Azul
O Programa Especial SIGNIFICATIVO AZUL deverá concluir a sua fase de
implementação durante o ano de 2015, sendo expectável a articulação local entre as
Esquadras da PSP e as instituições da área da deficiência, através de relações formais ou
informais, que permitirão já as primeiras ações de sensibilização aos diferentes públicos-
alvo e um conhecimento mais profundo dos destinatários finais deste Programa Especial.
1.1.3. Proteção ambiental e fogos florestais
Os atentados contra os bens naturais obrigam a que sejam tomadas medidas de
prevenção, fiscalização e repressão, não só pelas entidades competentes, mais
diretamente envolvidas nestas matérias, mas também pelas forças de segurança,
particularmente a PSP, que tem na sua missão geral esta tarefa.
Deste modo, em 2015, as Brigadas de Proteção Ambiental (BriPA) existentes em todo o
dispositivo da PSP, aprofundarão a sua atividade enquanto estrutura de proteção e
prevenção de ilícitos ambientais. De igual modo, a PSP colaborará com as demais
entidades que desenvolvem ações no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta
contra Incêndios, tanto a nível nacional, como distrital e local, além de desencadear ações
de sensibilização e fiscalização, para prevenir e detetar situações de violação da
legislação nesta matéria.
1.1.4. Policiamento associado às novas tecnologias de informação - Central de alarmes
Os programas especiais de prevenção e intervenção policial, ativa e reativa, em áreas de
atuação específicas, são potencialmente otimizados em termos de recursos e resultados
operacionais, quando integram, na sua arquitetura estrutural, novas funcionalidades
P á g i n a | 67
decorrentes da aplicação e utilização das novas tecnologias de informação e
comunicação.
Apesar dos condicionalismos de ordem económica, a PSP tem acompanhado a evolução
tecnológica, tendo conseguido, por intermédio da tutela, conciliar em alguns programas
especiais de policiamento as vertentes segurança versus tecnologia. Prevê-se que, em
2015, se dê continuidade ao processo de consolidação do Sistema Táxi Seguro (STS), o
qual engloba o Sistema Abastecimento Seguro (SAS), o Táxi Seguro e o projeto Farmácia
Segura, bem como procurar novas formas de melhorar e revitalizar o serviço. Durante o
ano de 2015 prevê-se ainda a possibilidade de fazer chegar este programa a mais
clientes e/ou a outras áreas de atividade como sejam, por exemplo, as ourivesarias.
Salienta-se que o projeto Táxi Seguro foi selecionado como exemplo de boa prática a
nível europeu, através da Agência para a Modernização Administrativa, desde 2008,
tendo passado a constar na Rede Comum do Conhecimento.
1.1.5. Prevenção e redução da sinistralidade rodoviária
No domínio da segurança rodoviária, a que o Programa de Governo atribui carácter
prioritário, a PSP vai intensificar a sua atividade de fiscalização, mormente sobre os
comportamentos de maior risco, dedicando especial atenção à sinistralidade em meio
urbano, aos utilizadores de veículos de duas rodas, à condução sob o efeito do álcool ou
de substâncias psicotrópicas, controlo de velocidade, dispositivos de segurança, uso do
telemóvel durante a condução, bem como de tempos de condução, pausas e períodos de
repouso para os condutores envolvidos no transporte rodoviário, conjugando ações
genéricas e seletivas e dinamizando o espírito de colaboração com as demais entidades
nacionais envolvidas na estratégia nacional de segurança rodoviária. Através das
unidades de trânsito em particular, e do restante dispositivo em geral, reforçar-se-á a
visibilidade policial nas vias rodoviárias sob a responsabilidade da PSP e intensificar-se-
ão as ações de fiscalização rodoviária e de sensibilização, dinamizando as parcerias com
outros atores desta área de intervenção, entre outros, as ações de sensibilização a
desenvolver terão como alvo os utilizadores vulneráveis da via tal como peões e
velocípedes.
Pretende-se, acentuando o recurso às novas tecnologias, continuar a generalizar
globalmente a utilização do Sistema de Contraordenações de Trânsito (SCOT), incluindo
as Contraordenações Indiretas (COI), privilegiando ainda assim as Contraordenações
Diretas (COD) e a consulta a informação relevante residente em diferentes bases de
dados. No mesmo sentido, pretende-se consolidar a utilização das diferentes aplicações
P á g i n a | 68
disponibilizadas através do módulo de trânsito do Sistema Estratégico de Informação,
Gestão e Controlo Operacional (SEI).
1.1.6. Operações conjuntas com outras entidades
No domínio das operações conjuntas com outras entidades, em que a PSP investe
ativamente, destaca-se a participação desta Polícia na realização de operações com a
Polícia Judiciária, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Guarda Nacional Republicana,
a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e diversos organismos de carácter
inspetivo, com e sem poderes de polícia criminal, designadamente em matérias como
atividades culturais e direitos de autor, jogos e impostos especiais sobre o consumo.
De realçar ainda para o ano de 2015 a colaboração com a Inspeção-Geral da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) em ações conjuntas de
fiscalização e controlo a transportes de resíduos e ao controlo das transferências ilegais
de resíduos.
Na área da proteção da saúde humana e do ambiente, destaca-se ainda a realização de
ações conjuntas com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
É ainda de prever a participação da Unidade Especial de Polícia em operações ou
exercícios conjuntos com outras entidades, quer como participante, quer na prestação de
segurança de área e segurança a altas entidades.
1.1.7. Grandes eventos
Os grandes eventos realizados em Portugal decorrem, na sua esmagadora maioria, na
área de responsabilidade da PSP e em 2015 este facto não sofrerá alteração. Para além
de eventos ainda não conhecidos, pode destacar-se a primeira liga, segunda liga (que
assumem o nome consoante o patrocinador) e Taça de Portugal, ao nível das
competições de futebol profissional, bem como o campeonato nacional de futsal, a Volta a
Portugal em Bicicleta e outras modalidades desportivas de cariz profissional, todos
relativos às épocas 2014/2015 e 2015/2016, a que acresce a participação dos clubes
portugueses nas competições europeias de futebol.
Para além das competições desportivas, destacam-se ainda os habituais festivais de
música, de que constituem exemplos o Super Bock Super Rock, Optimus Alive e muitos
outros eventos que requerem um planeamento rigoroso e um forte empenhamento em
termos de segurança.
P á g i n a | 69
1.1.8. Cooperação policial
A PSP continuará a participar nas iniciativas promovidas no âmbito do Grupo de
Cooperação Policial, do Grupo SIS/Sirene, do Grupo Terrorismo, do Grupo Multidisciplinar
da Criminalidade Organizada (CRIMORG), do Grupo Horizontal Drogas, do Grupo
Europol, do Ponto Nacional de Informações de Futebol, da Rede Europeia de Prevenção
Criminal (EUCPN), do Grupo Atlas, da Rede Europeia de Proteção de Figuras Públicas,
da Rede Europeia da AirPol, da Rede Europeia de Unidades de Inativação de Engenhos
Explosivos, assegurando também o ponto de contacto nacional do Sistema de Alerta
Rápido em caso de roubo, furto ou extravio de explosivos, bem como, no âmbito da
proteção civil, no módulo MUSAR (Medium Urban Search and Rescue). No quadro da
Rede ATLAS, destacamos a participação no subgrupo "Building" e no projeto "Silent
Teams".
1.1.9. Prevenção e combate à violência doméstica
Para além do esforço que vem sendo desenvolvido, pretende-se intensificar as
competências técnicas do efetivo policial ao nível do atendimento às vítimas e da
investigação de crimes desta natureza, por forma a aumentar a eficácia, a eficiência e a
qualidade do serviço de apoio à vítima e da investigação criminal relacionada.
No próximo ano, pretende-se dar continuidade à colaboração com as entidades com
competências específicas nas áreas da justiça, da saúde (hospitais e Instituto Nacional de
Medicina Legal) e da segurança social, tendo em vista a prevenção de situações de
revitimação, o estabelecimento de mecanismos eficazes e um trabalho em rede para
melhorar a qualidade do serviço prestado às vítimas de crime.
A formação das Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima e do efetivo das Esquadras de
Investigação Criminal, ao nível da prevenção e investigação criminal da violência
doméstica, constituirá, de novo, uma aposta estratégica.
1.1.10. Modernização e novas tecnologias
No que respeita aos aspetos relacionados com a modernização administrativa e o recurso
às novas tecnologias de informação e comunicação na vertente operacional, é intenção,
em 2015, não só dar continuidade ao bom trabalho que tem sido realizado como também
reforçar a comunicação com os comandos territoriais de polícia e a Unidade Especial de
Polícia, utilizando-se os sistemas de correio eletrónico e videoconferência como canais
privilegiados.
P á g i n a | 70
Ao longo de 2015, a aposta estratégica no SEI terá continuidade, com especial enfoque
nas componentes de produção de informação estatística da criminalidade denunciada e
da atividade de fiscalização, potenciando deste modo um esforço de policiamento mais
eficaz e eficiente.
O recurso às novas tecnologias de informação e comunicação na atividade policial é já
efetivo e visível, quer a nível de fiscalização, em especial no âmbito do SCOT, quer ao
nível da ação policial preventiva e protetiva, com o incremento do STS e do SAS, bem
como com o crescente recurso autorizado à videovigilância em determinados espaços
abertos ao público, sob a jurisdição desta Polícia.
No âmbito da Operação Férias, os cidadãos poderão continuar a formular e enviar à PSP,
via internet, os pedidos de vigilância das suas residências, por ocasião do gozo do seu
período de férias, com submissão e tratamento online (sitio verão seguro – chave direta).
Na área dos policiamentos desportivos a PSP irá colaborar na implementação da
Plataforma Informática de Requisição de Policiamento de Espetáculos Desportivos
(PIRPED), do Ministério da Administração Interna, com o objetivo de desmaterializar os
procedimentos inerentes aos espetáculos desportivos.
No que se refere ainda novas tecnologias a PSP irá colaborar com a Direção-Geral de
Infraestruturas e Equipamento, do Ministério da Administração Interna, na atualização e
implementação da nova versão do Sistema Integrado de Informação sobre Perdidos e
Achados (SIISPA). A nova versão do SIISPA irá permitir o registo, consulta e
processamento de toda a informação dos perdidos e achados, nomeadamente desde a
participação de achado até ao processo dos artigos para leilão, bem como a partilha de
informação entre as Forças de Segurança.
1.2 Informações Policiais
1.2.1 Inteligência policial
No âmbito das competências atribuídas à PSP, o DIP irá, em 2015, desenvolver e
aprofundar a sua capacidade de produção de inteligência estratégica relativa aos riscos
que impendem sobre a sociedade, com o objetivo de suportar a decisão estratégica da
PSP relativamente à prevenção, contenção e neutralização de tais riscos.
A prossecução de tal objetivo geral assenta no seguinte conjunto de objetivos:
Aumentar o potencial da inteligência policial produzida através do desenvolvimento
da doutrina de inteligência policial e da aplicação de novos modelos de análise.
P á g i n a | 71
Este objetivo está associado à formação de analistas e à consolidação do
conhecimento técnico-científico já existente;
Acompanhar o fenómeno da violência associada ao desporto, produzindo
inteligência que permita apoiar as decisões relativas à segurança dos espetáculos
desportivos;
Incrementar a avaliação dos riscos relativos às infraestruturas da PSP, contribuindo
para a melhoria dos níveis de segurança e redução da exposição ao risco do
efetivo policial.
Desenvolver e aprofundar as atividades de segurança eletrónica, sistematizando
procedimentos e incrementando a especialização da Equipa de Segurança
Eletrónica. A segurança eletrónica assume-se como um vetor de apoio a todas as
missões da PSP;
Promover, monitorizar e controlar as credenciações de segurança de todo o
pessoal da PSP, bem como as credenciações e acessos ao SEI, no pressuposto
essencial de que a informação é um ativo central na atividade da PSP. Um ativo
que deve ser protegido e cujo acesso deve ser controlado.
1.3. Investigação criminal
No sentido de dar continuidade à otimização do conjunto de mecanismos e práticas de
investigação e apoio à investigação criminal, tendo em vista a continuidade do trabalho
que vem sendo realizado pelo Sistema de Investigação Criminal da PSP e que
complementa as atribuições tradicionalmente atribuídas à PSP nas áreas da prevenção e
investigação criminal e da intervenção policial, é intenção desenvolver em 2015 as
atividades a seguir mencionadas:
P á g i n a | 72
Quadro 8 - Atividades de investigação e apoio à investigação criminal
Atividades para 2015
- Assegurar a formação dos elementos adstritos à investigação criminal com o curso de investigação criminal, bem como com os cursos de especialização na área da Investigação Criminal;
- Assegurar a formação do efetivo do DIC com cursos de especialização, de reciclagem e ações de formação complementares;
- Assegurar a formação dos elementos adstritos às unidades de polícia técnica com o novo curso de inspeção judiciária ministrado pelo DIC;
- Dotar os serviços de investigação criminal com informação útil e pertinente à prevenção, deteção e repressão da criminalidade;
- Elaborar e difundir semestralmente os resultados da atividade de investigação criminal, incluindo polícia técnica, dos Comandos Regionais, Metropolitanos e Distritais;
- Realização do VI Fórum Nacional de Polícia Técnica;
- Fomentar a área laboratorial de perícias e exames digitais forenses;
- Desenvolver a “Investigação Policial Autuante”;
- Manter e reforçar a participação na UCIC; UCO/SICOP; Gabinete Interpol; Unidade Nacional Europol e respetivos Grupos de Trabalho;
- Criar as condições que, para além da operacional, visem a efetiva coordenação da vertente processual da atividade da PSP em matéria de investigação criminal, de acordo com o previsto na Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio;
- Sedimentar a integração do produto informacional dos CCPAs nos processos produtivos do DIC;
- Implementar a Rede de Parcerias Externas;
- Explorar a Rede Nacional de Analistas Criminais;
- Manter a execução do Plano Estratégico do DIC (2014-2016);
1.4. Armas e explosivos
Para o ano de 2015, é intenção continuar a promover a melhoria da qualidade do serviço
prestado ao cidadão, no âmbito das competências atribuídas à PSP no domínio das
Armas e Explosivos, através da implementação de novos procedimentos internos e de
novas funcionalidades no Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos (SIGAE).
Pretende-se ainda contribuir para um melhor conhecimento desta área, através de
formação interna e externa, seminários, sessões de esclarecimento e workshops. O
reforço do controlo e monitorização interna e externa dos processos de licenciamento e
autorização é também uma área a privilegiar, com o reforço de ações de
acompanhamento, de investigação e de fiscalização.
Será prosseguido o trabalho de peritagem e de recolha de vestígios do âmbito balístico
visando a contribuição de dados disponíveis ao nível nacional e internacional. Tentar-se-
á, continuar o trabalho e a responsabilidade inerente à participação da PSP da área das
P á g i n a | 73
armas e explosivos ao nível internacional, em particular ao nível da União Europeia e das
Nações Unidas.
Neste sentido, elegem-se as atividades a seguir elencadas:
- Ao nível organizacional:
Ao nível organizacional pretende-se continuar a reformulação dos processos internos,
promovendo a simplificação dos processos e a redução dos tempos de resposta ao
cidadão e consolidar o recurso ao Sistema Integrado de Gestão de Armas e Explosivos
(SIGAE), quer no âmbito do Departamento, quer na atividade dos Comandos. Será dado
apoio ao desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas que permitam a
interação com os cidadãos no domínio processual e documental através de plataformas
online. É ainda um objetivo consolidar o sistema de gestão de armas à guarda da PSP e
de prosseguir com a implementação do sistema de gestão e armazenagem de explosivos
apreendidos pela PSP.
É ainda intenção continuar a apostar na formação no âmbito das armas e explosivos e na
especialização no domínio das perícias das armas e munições.
Atendendo à matéria e competências da PSP, pretende-se continuar o trabalho inerente à
participação da PSP no âmbito internacional, especialmente na União Europeia e nas
Nações Unidas e reforçar a componente estratégica e operacional de parceria com
autoridades de outros países, e o intercâmbio de boas práticas e informações no domínio
das armas e dos explosivos. Neste aspeto a realização de ações operacionais
internacionais direcionadas para o comércio ilícito de armas e de explosivos poderá
beneficiar a prevenção da prática de crimes relacionados.
- Ao nível do processo interno:
A este nível pretende-se:
a) Melhorar a qualidade do serviço prestado ao cidadão, através de melhoria nos
procedimentos, no atendimento, na resposta e no tempo de resolução dos
processos;
b) Reforçar a monitorização interna da atividade desenvolvida e da utilização devida
das licenças e autorizações emitidas;
c) Prosseguir na implementação da gestão e armazenamento dos explosivos
apreendidos pela PSP;
P á g i n a | 74
d) Consolidar a utilização do módulo de gestão de armas no SIGAE;
e) Reduzir o tempo de emissão de licenças e de conclusão dos processos de
licenciamentos;
f) Melhorar a formação e preparação interna na gestão e tratamento processual na
investigação e fiscalização;
g) Reforçar o componente de cooperação internacional, especialmente quanto ao
intercâmbio de informações no domínio das armas e explosivos;
h) Rentabilizar a Internet e plataformas eletrónicas para os processos de leilão de
armas;
i) Desmaterializar os processos de licenciamento e autorizações;
j) Prosseguir com a implementação da gestão dos pedidos de compra e utilização
dos explosivos, através do através do SIGAE;
k) Melhoria da capacidade de peritagem de armas e munições, e de recolha e registo
de vestígios de âmbito balístico.
- Ao nível formativo:
Tendo por base a formação existente, pretende-se continuar a contribuir para melhoria da
formação e especialização do efetivo do Departamento e dos Comandos, no âmbito das
armas e explosivos, prosseguindo com a realização de cursos direcionados para vertente
administrativa, operacional, bem como para a investigação e fiscalização. Existe ainda a
intenção de promover a realização de cursos de âmbito internacional com parceiros da
UE e o desenvolvimento de outros projetos formativos que aprofundem o conhecimento
no âmbito das armas e munições.
Ao nível externo, pretende-se prosseguir com a realização dos Cursos de Formação
Técnica e Cívica e dos Cursos de Atualização Técnica e Cívica, para os titulares de
licenças de armas realização de cursos de formação destinados a candidatos a armeiros,
titulares de licença B1, C e D, e à edição e distribuição dos manuais referentes a essas
mesmas ações de formação.
- Ao nível procedimental:
As atividades deverão prosseguir a atualização de Normas de Execução Permanente
(NEP), relativas ao licenciamento, fiscalização, procedimento contraordenacional e
peritagem em matéria de armas e explosivos.
P á g i n a | 75
Pretende-se implementar procedimentos que visem a modernização administrativa e a
melhoria da qualidade do serviço prestado.
Entende-se também vantajoso continuar com a realização de sessões de esclarecimento
periódicas a nível nacional, através de videoconferência, visando reforçar a relação entre
o Departamento e os Comandos e resolução das situações criticas identificadas.
A adoção de procedimentos orientados para maior controlo e monitorização dos
processos de licenciamento e autorização, visará em 2015, prosseguir a melhoria da
gestão documental e processual relativa e tais processos.
Durante 2015, pretende-se ainda continuar a participar no projeto de âmbito comunitário,
designado por Explosives Control and Protection System to Prevent and Fight Against
Terrorism (SCEPYLT), relativo à tramitação eletrónica de autorizações de âmbito
internacional relacionados com explosivos.
No âmbito das competências da PSP, este Departamento, pretende continuar com o
processo de destruição e de leilão de armas das armas declaradas perdidas a favor do
Estado.
1.5. Segurança privada
O ano de 2014 foi pautado pelo acompanhamento da implementação da reforma
legislativa operada em 2013, a qual veio estabelecer as bases para o novo quadro
regulamentar da atividade de segurança privada. A par do aumento de requisitos para a
prestação de serviços de segurança privada e de um controlo mais exigente dos agentes
que atuam no setor, este novo regime jurídico veio alargar o espectro de entidades
abrangidas, contemplando procedimentos de licenciamento para entidades formadoras e
consultoras e um procedimento de registo simplificado para entidades que se dediquem
ao estudo e conceção, instalação, manutenção ou assistência técnica de material e
equipamento de segurança ou de centrais de alarme.
Neste âmbito, e decorrente da fase de adaptação dos processos produtivos, o
Departamento de Segurança Privada, enquanto entidade com competências exclusivas
para o licenciamento de entidades e pessoas do setor da segurança privada iniciado em
2014, pretende, para o ano de 2015, ultimar os reajustamentos impostos pelas normas
legais, quer ao nível dos processos administrativos quer na plataforma informática
SIGESP (Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada) e dotar o efetivo policial
das ferramentas necessárias para uma ação fiscalizadora.
P á g i n a | 76
Ao nível procedimental, projetam-se para 2015 as seguintes atividades:
Conceção (estudo) de um sistema de gestão de cartões profissionais do pessoal de
vigilância nas unidades territoriais;
Substituição integral das guias de substituição dos cartões profissionais do pessoal
de vigilância;
Ao nível do SIGESP pretende-se o desenvolvimento das seguintes atividades:
Conceção e implementação do processo de licenciamento de entidades
formadoras e entidades consultoras de segurança privada;
Consolidação do Processo de Registo Prévio;
Implementação de novas ferramentas de interoperabilidade com os agentes da
segurança privada, desenvolvendo interfaces para o cumprimento de obrigações
de cumprimento permanente:
o Registo de sistemas de CCTV operados por empresas titulares de alvará
de segurança privada;
o Submissão por via eletrónica, na área de acesso reservado do SIGESP, de
comprovativos de segurança social, finanças e seguros.
Implementação de interligação dos processos do pessoal de vigilância com os
contratos de trabalho submetidos por entidade empregadora, de forma a validar o
processo de retenção de cartão profissional de especialidade não exercida.
Adicionalmente pretende-se desenvolver as valências de formação desenvolvidas pelo
Departamento, designadamente, através das seguintes vertentes:
Desenvolvimento de um conjunto de Normas Técnicas de Fiscalização, apoiando
a sua implementação nos Comandos Regionais, Metropolitanos e Distritais;
Implementação de ações de formação de curta duração, focalizadas em áreas de
negócio, a ministrar por videoconferência;
Elaboração de Manuais de Procedimentos para fiscalização de entidades sujeitas
a medidas especiais de segurança e implementação de ações de fiscalização
vocacionadas, designadamente, para (i) conjuntos comerciais e grandes
superfícies de comércio; (ii) farmácias e postos de combustível; (iii)
estabelecimentos onde se proceda à exibição, compra e venda de metais
preciosos e obras de arte.
Criação e implementação de um novo referencial para as seguintes ações de
formação destinada a profissionais da PSP: a) curso inicial de segurança privada;
P á g i n a | 77
b) cursos de segurança privada, estabelecendo ações diferenciadas para as áreas
de (i) licenciamento, (ii) fiscalização (iii) cursos de atualização;
Realização de ações de formação previstas no quadro dos acordos de
cooperação internacional em vigor.
Tendo por base o princípio de colaboração com as entidades do setor, adotando uma
postura pedagógica face às recentes e profundas transformações legislativas, pretende-
se no ano de 2015, incrementar a realização de ações de esclarecimento às entidades de
segurança privada em matéria de licenciamento.
Por fim, e de forma mais abrangente, projeta-se a realização de um seminário dedicado à
avaliação do impacto das reformas legais, apresentando igualmente situações
congéneres, de forma a iniciar a preparação do processo de revisão legislativa previsto
para 2016.
1.6. Comunicações
Na vertente de comunicações, dar-se-á continuidade ao processo de modernização dos
sistemas de telecomunicações da PSP, adotando novas tecnologias, adequadas às
crescentes necessidades do dispositivo, contribuindo para potenciar a ação policial,
imediata e efetiva, no atendimento e resposta às ocorrências.
No sentido de contribuir para o cumprimento profícuo das missões das diversas unidades
policiais, afigura-se necessário manter o pleno controlo e a gestão eficiente de material e
equipamento de comunicações, bem como a continuidade das atividades permanentes de
manutenção de equipamentos e infraestruturas de rede e a exploração de comunicações.
No âmbito do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal
(SIRESP), pretende-se consolidar a operacionalização do projeto, através da
programação/reprogramação de terminais rádio (fixos, móveis e portáteis), do apoio ao
dispositivo no âmbito da manutenção de 1.º escalão e da aposta na formação, bem como
potenciar outras funcionalidades que o sistema disponibiliza, nomeadamente no campo
da georreferenciação de recursos operacionais.
Na vertente da formação, pretende-se dar continuidade ao investimento que tem sido
realizado na habilitação de profissionais com competências específicas nesta área que
permita o desenvolvimento de projetos com vista a apoiar a atividade operacional.
P á g i n a | 78
No âmbito da PSP, mantém-se a garantia de funcionamento interoperacional com a Rede
Nacional de Segurança Interna (RNSI) e com o SIRESP, bem como o funcionamento de
sistemas específicos de segurança e emergência, designadamente o Sistema 112.
1.7. Cooperação policial internacional
A melhoria dos índices de cooperação internacional, no âmbito operacional e formativo,
constitui uma prioridade da PSP para 2015. No domínio das relações exteriores, é
propósito contribuir para a execução da política externa, através dos compromissos
decorrentes de convenções, tratados e acordos internacionais em vigor. Esta contribuição
visa especialmente: reforçar a Cooperação Técnico-Policial na área da formação com a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), desenvolvendo ações de
formação externas em território nacional e no estrangeiro; estreitar a cooperação técnico-
policial ao nível das congéneres europeias; participar com contingentes da PSP nas
missões de Polícia, sob a égide da União Europeia (UE) e da Organização das Nações
Unidas (ONU); manter os contingentes da PSP nas missões internacionais, de acordo
com as disponibilidades orçamentais e as orientações do Governo; consolidar o processo
de criação do Centro de Formação para Missões Internacionais (CFMI), através da
certificação, pelas Nações Unidas, dos cursos ministrados sob a égide deste Centro e
criar, na plataforma e-learning, uma Rede de Partilha de Recursos e Comunicações,
dirigida ao efetivo que se encontra em missões internacionais e de cooperação.
2. Atividades de apoio operacional
As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2015 decorrerão das
competências atribuídas no domínio da segurança interna e da legislação processual
penal. A consecução dessas atividades estará diretamente associada aos recursos
humanos, materiais e financeiros afetáveis, os quais serão limitados, naturalmente, pela
contenção orçamental que continua a caracterizar o País, o que exigirá criatividade e
otimização de meios para “fazer mais com menos”.
2.1. Potencial humano
Em 2015, continuar-se-á a promover a formação e o desenvolvimento humano ao longo
da vida profissional de cada funcionário, orientado para o cumprimento da missão policial.
A PSP pretende, com absoluto rigor orçamental, manter os padrões qualitativos e
P á g i n a | 79
quantitativos alcançados em anos anteriores, tendo em vista reforçar a qualificação dos
recursos humanos, apostando-se preferencialmente na vertente formativa técnico-policial,
direcionada para as múltiplas valências policiais.
Numa ótica de otimização dos serviços, racionalização e maximização dos recursos
humanos, procurará desenvolver-se em 2015 um conjunto de procedimentos e medidas
identificadas e prementes, no sentido de se implementarem novas dinâmicas em matéria
de recursos humanos, tendo em vista potenciar uma melhoria significativa da qualidade
do serviço prestado nesta área.
2.1.1. Recursos humanos
As novas dinâmicas de organização e funcionamento do serviço, em contínua evolução e
desenvolvimento desde 2011, continuarão a ser consolidadas através do incremento da
utilização das novas tecnologias de informação e da adaptação e aplicação das boas
práticas conhecidas nesta área, bem como potenciando a formação do efetivo policial e
não policial que exerce a sua atividade profissional nestes serviços.
Assim, constituem objetivos específicos dos serviços de recursos humanos da PSP para
2015:
Fomentar e consolidar a observância dos fluxos de procedimentos delineados no
manual de procedimentos do Departamento de Recursos Humanos; elaborar dois
estudos de natureza estratégica no âmbito dos recursos humanos, tendo como
metas os meses de abril, agosto e dezembro de 2015; propor medidas para a
adequação e sustentabilidade da RedeRH, visando a continuação da sua plena
utilização, baseada em três ações concretas disponibilizadas em abril, agosto e
dezembro de 2015 e propor práticas de gestão de RH, inovadoras e promotoras do
incremento da motivação e produtividade do efetivo com mais de 45 anos, até
dezembro de 2015.
Assegurar a atualização dos dados, no GIVeRH, de todo o Pessoal, no que
concerne às competências do DRH/DGA e sensibilizar as unidades territoriais para
essa atualização relativamente aos dados que são da sua competência; garantir a
diminuição de erros, através de análise sistemática dos processos de passagem à
situação de aposentação, organizados pelas unidades territoriais, para submissão
online à Caixa Geral de Aposentações com a correção máxima exigida pela CGA;
garantir a agilização dos procedimentos de colocação ao abrigo do Despacho n.º
12/GDN/2011, de 21 de junho (Colocação por Convite, Oferecimento,
Conveniência de Serviço, difusão de Avisos e Listas); assegurar o recrutamento e a
P á g i n a | 80
organização de concursos e dos procedimentos que lhes estão associados, através
da elaboração de propostas e avisos de abertura e respetivas publicitações; reduzir
o número de reclamações e recursos no âmbito dos concursos, por erro de
inserção de dados; diminuir o tempo de inserção dos dados dos candidatos aos
diversos concursos; assegurar a aplicação, nos termos da lei, do sistema de
avaliação de desempenho a 100% dos trabalhadores da PSP.
Simplificar os procedimentos por forma a reduzir os prazos de análise das questões
colocadas, de forma geral, pelos interessados; reduzir do tempo para análise e
decisão das colocações a título excecional, licenças sem vencimento e acumulação
de funções através da adoção de novos formulários e revisão dos respetivos fluxos
de procedimentos; aplicar e incrementar a utilização das novas tecnologias de
informação para efeitos estatísticos na área de vencimentos por forma a
desenvolver e consolidar os mecanismos de controlo e fiscalização; incrementar a
utilização das novas tecnologias de informação por forma a aumentar a eficiência e
a eficácia da aplicação Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos
(GIVeRH) relativamente aos “vencimentos”; de uma forma geral, rever os fluxos de
procedimentos delineados no manual de procedimentos do Departamento de
Recursos Humanos e difundir de forma continuada orientações e desenvolver
medidas promotoras que potenciem a uniformização de procedimentos;
Os objetivos incluem ainda:
Desenvolver medidas promotoras da eficácia, eficiência e qualidade do serviço
prestado; potenciar a otimização e racionalização dos recursos humanos e
materiais; uniformizar procedimentos; agilizar as relações de interdependência
funcional; consolidar mecanismos de controlo e fiscalização; consolidar o sistema
de recolha de informação/gestão de recursos humanos, utilizando as ferramentas
tecnológicas disponíveis e aumentar a qualidade dos outputs dos serviços de
recursos humanos; assegurar a gestão documental relativa a recursos humanos,
expediente geral e atendimento ao público e aumentar a eficiência e a eficácia da
aplicação Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos (GIVeRH)
relativamente aos “vencimentos”.
A par dos objetivos enunciados, desenvolver-se-ão as atividades que se prendem com o
normal funcionamento da área de recursos humanos nas diversas vertentes que a
compõem, não descurando o diagnóstico das necessidades e promoção das
competências dos recursos humanos e a supressão de carências logísticas e materiais.
P á g i n a | 81
2.1.1.1. Recursos humanos afetos às atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para
2015, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se
distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme o mapa de pessoal da PSP para 2015
(Quadro n.º 18).
2.1.2. Formação
A modernização e inovação organizacional e a valorização e promoção da qualificação
técnica dos profissionais da PSP, através de ações de formação dos seus ativos em
competências especializadas, constituem fatores fundamentais para o desenvolvimento
do potencial humano orientado para o cumprimento da missão e, neste sentido,
contribuem para a consolidação do bom desempenho organizacional e individual, tendo
em vista alcançar os objetivos estratégicos plurianuais fixados.
As ações e cursos de formação assentam numa estratégia formativa que visa a
prossecução de um programa coerente e integrado, com padrões de qualidade e rigor.
2.1.2.1. Áreas e ações de formação
O principal objetivo estratégico, traçado e direcionado para a vertente formativa da PSP
para 2015, consiste em promover a qualificação e o desenvolvimento humano orientado
para o cumprimento da missão.
Atendendo à missão da PSP, bem como às orientações estratégicas delineadas e às
necessidades de formação do efetivo e do serviço policial, considera-se, como prioritário
para 2015, em termos formativos, privilegiar a vertente técnico-policial, esperando-se que,
promovendo e incrementando a qualificação profissional e o desenvolvimento do potencial
humano em diversas áreas, bem como dotando os profissionais da PSP com novas
competências e conhecimentos técnico-policiais atualizados (plano de tiro, gestão de
ocorrências e técnicas de intervenção policial), seja possível responder de forma eficaz às
novas realidades emergentes na sociedade portuguesa.
Procuraremos, ainda, realizar, no âmbito do plano de formação, atividades de formação
Pedagógica de Formadores (manter a PSP na sua condição de entidade certificada,
homologada pelo IEFP, para ministrar estes cursos e alargar a rede nacional de
formadores) e atividade Desportiva, na perspetiva de conciliar a prática de algumas
atividades desportivas com a atividade operacional. Na atividade desportiva perspetiva-se
a participação de equipas da PSP nos campeonatos das Forças Armadas e de
P á g i n a | 82
Segurança, prevendo-se ainda, no plano interno, a realização do Campeonato Nacional
de Tiro Policial e o Pentatlo Policial.
O investimento na formação contínua, através da candidatura a programas cofinanciados,
manter-se-á no próximo ano.
No âmbito do plano de formação de tiro (realizado de forma bienal), pretende-se, de
acordo com o estabelecido na norma interna em vigor, dar continuidade ao Plano de
Formação de Tiro, com a realização, por todos os elementos com funções policiais, da
Sessão de Formação e Avaliação, que tem lugar no primeiro ano do ciclo.
Por outro lado, considera-se prioritário continuar a ministrar o curso de Técnicas de
Intervenção Policial, essencialmente vocacionado para questões de ordem pública.
De igual forma, o curso de Gestão de Ocorrências, dada a sua abrangência, em termos
de matérias, reveste-se de importância fundamental para a formação e reciclagem do
efetivo policial, nomeadamente para o que está afeto a funções de patrulha auto e
apeada, bem como os serviços cujos efetivos necessitam de responder a exigências e
problemas do cidadão, na área policial e no cumprimento da legalidade.
Pretende-se também reforçar a formação nas áreas de competência específica da PSP,
nomeadamente nas áreas das armas e explosivos e da segurança privada, nos seus
diversos domínios, quer no tratamento informático, quer no licenciamento e fiscalização.
A vertente formativa associada às novas tecnologias será prioridade de ação, com a
criação de cursos no formato de e-learning, otimizando as potencialidades da plataforma
de e-learning da RNSI.
No âmbito da formação externa, em território nacional ou no estrangeiro, pretende-se,
através da execução dos acordos e protocolos celebrados entre as autoridades
portuguesas e as autoridades dos países da CPLP, realizar cursos, estágios e prestar a
assessoria solicitada à PSP, projetando o País também por esta via.
Equaciona-se ainda a inclusão de outras ações de formação que, pela sua origem ou
natureza (decisão da tutela, necessidades não previstas, oferta formativa de interesse
institucional, entre outras), não podem ser contempladas antecipadamente no presente
plano. Tais iniciativas formativas serão objeto de análise casuística, tendo em conta a sua
mais-valia para a instituição e a sua viabilidade de inclusão no presente plano, face aos
principais objetivos já traçados e custos estabelecidos.
P á g i n a | 83
2.1.2.2. Preparação, acompanhamento e avaliação da formação
Face ao concretizado em anos anteriores, é intenção da PSP, na área da formação,
desenvolver em 2015 procedimentos que incrementem os níveis de qualidade da
formação ministrada, nomeadamente através: da avaliação das ações formativas e
introdução de fatores de melhoria; do uso acentuado das novas tecnologias, quer como
ferramenta de gestão, quer como ferramenta de suporte formativo; da atualização e
elaboração de novos recursos didáticos; da manutenção e reconhecimento da formação
ministrada; e da divulgação, interna e externa, da formação ministrada pela PSP,
consagrando-a como referência de qualidade técnico-policial nas forças e serviços de
segurança.
A atividade formativa a desenvolver pela PSP decorrerá, também, dos objetivos
específicos traçados para o serviço responsável pela planificação e supervisão da
vertente formativa na PSP. Esses objetivos são a promoção e apresentação de um
Programa de formação Cofinanciado, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico
Nacional (QREN), a promoção da supervisão e avaliação da qualidade da formação e a
conceção de cursos em formato e-learning.
Os encargos com as ajudas de custo na formação constam dos quadros seguintes.
2.1.2.3 Encargos com a Formação
Quadro 9 - Encargos com ajudas de custo na formação
ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO
CURSOS N.º Ações N.º
Formandos
/ Ação
Total
Formandos
Duração
(em dias)
Custo (sem
viagens)26
AÇÕES DE FORMAÇÃO
Decisores em Matéria de Armas e Explosivos 1 25 25 2 502,00 €
Chefia e Assessoria em Matérias de Armas e
Explosivos
1 25 25 5 1.085,00 €
Curso de Formação de Peritos de Armas e
Munições
1 15 15 15 1.893,00 €
Licenciamento, Fiscalização e Classificação de
Armas e Munições
1 15 15 10 1.262,00 €
Licenciamento, Fiscalização de Explosivos e
Matérias Perigosas
1 15 15 10 1.262,00 €
26
Valor calculado com base em 20% das Ajudas de Custo a abonar aos Postos de Subintendente, Subcomissário, Chefes e Agentes, em função do público-alvo a abranger em cada formação.
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ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO
CURSOS N.º Ações N.º
Formandos
/ Ação
Total
Formandos
Duração
(em dias)
Custo (sem
viagens)26
Verificação e Classificação de Armas e Munições 1 25 25 4 841,00 €
Curso de Segurança em Ato de Fiscalização 1 25 25 4 841,00 €
Curso de Investigação Pós-Explosão 1 25 25 4 841,00 €
Curso de Investigação Criminal Investigadores 2 20 40 30 9.564,00 €
Curso de Pesquisa Encoberta de Informações
Criminais 2 15 30 30 7.569,00 €
Reciclagem de Investigação Criminal/Técnicas de
Aperfeiçoamento
2 20 40 10 3.364,00 €
Curso de Fotografia Criminal 1 20 20 5 868,00 €
Curso de Entrevista e Interrogatório e Intervenção
em Tribunal
1 25 25 5 1.052,00 €
Curso de Aperfeiçoamento de Pesquisa Encoberta
de Inf. Criminais
1 20 20 13 2.187,00 €
Curso de Inspeção Judiciária/Lofoscopia I 2 15 30 40 10.092,00 €
Curso de Segurança Privada 3 20 60 10 5.046,00 €
Curso de Direito Disciplinar 2 15 30 5 1.262,00 €
Curso de Gestão de Projetos Policiais 1 20 20 5 868,00 €
Formação de Formadores TIP 2 15 30 70 18.228,00 €
Formação de Atualização dos Formadores TIP 7 20 140 5 6.076,00 €
Gestão de Incidentes Tático Policiais 1 20 20 5 1.004,00 €
Gestão de Grandes Eventos 1 20 20 5 1.004,00 €
Comando e Liderança 2 20 40 5 1.736,00 €
Técnicas de Comando e Liderança 2 20 40 3 1.010,00 €
CIFRA 2 25 50 5 2.103,00 €
Exploração das Comunicações 2 20 40 10 3.364,00 €
Utilizadores SIRESP 2 20 40 1 337,00 €
Técnico de Manutenção das Comunicações 1 10 10 17 1.430,00 €
Formação de Formadores MIPP 1 20 20 10 1.736,00 €
Formação de Formadores de Trânsito 1 25 25 25 5.425,00 €
Gestão da Formação 1 20 20 5 868,00 €
Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1 20 20 15 2.604,00 €
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ENCARGOS AJUDAS DE CUSTO
CURSOS N.º Ações N.º
Formandos
/ Ação
Total
Formandos
Duração
(em dias)
Custo (sem
viagens)26
Excel B-learning 2 20 40 4 1.389,00 €
Curso de Investigação de Acidentes de Viação 2 20 40 40 13.456,00 €
Comunicação/Gestão dos Media 1 25 25 4 868,00 €
Mecânico de Armamento 1 25 25 20 4.205,00 €
Formação de Formadores Legacy 1 25 25 7 1.519,00 €
SUBTOTAL 118.761,00 €
COMPETIÇÕES DESPORTIVAS
Campeonatos Desportivos – CEFDM27 ---- ---- ---- ---- 10.000,00 €
OUTROS ENCARGOS
Preparação e avaliação da formação28 ---- ---- ---- ---- 10.000,00 €
Outros cursos a elencar29 (4) ---- ---- ---- ---- 80.000,00 €
TOTAL CUSTOS 218.761,00 €
Quadro 10 - Outros encargos com formação
OUTROS ENCARGOS
N.º
Ações
N.º
Formandos
Ação
Total
Formandos
Duração
(em
dias)
Custo
(sem
viagens)
Financiamento
Plano de Formação de Tiro
(Munições e Carreiras de Tiro
Externas) ---- ---- 24200
30 ---- ---- 120.000,00 €
Viagens31
---- ---- 100 ---- ---- 30.000,00 €
Formação Externa32
---- ---- ---- ---- ---- 40.000,00 €
TOTAL 190.000,00 €
27
Despesas de participação nos Campeonatos Desportivos Militares, normalmente traduzida em gastos com Ajudas de Custo e/ou Aquisição de Prémios Desportivos. 28
Despesas diversas, que incluem consumíveis e Ajudas de Custo do pessoal do DF, para deslocações que seja necessário realizar no âmbito do apoio e acompanhamento do processo formativo. 29
Ajudas de Custo para suportar deslocações inerentes à participação em Cursos/Ações Formativas (internas) não contempladas no Plano Anual de Formação (PAF), mas que pela sua pertinência e urgência tenham que ser executadas. 30
Considerando um efetivo de 22000 elementos e a realização da SACE para 10% do efetivo 31
Para suportar os custos das viagens de Avião do pessoal das Regiões Autónomas (Açores e Madeira) para se deslocarem às formações que decorrem no Continente. 32
Considerando que nos anos transatos a verba afetada (€ 20.000,00) se tem manifestado insuficiente para suportar os custos com a formação externa (obtida em entidades externas), para 2015 projeta-se uma verba superior e mais ajustada às necessidades.
P á g i n a | 86
Quadro 11 - Projetos cofinanciados
PROJETOS COFINANCIADOS
N.º
Ações
N.º
Formandos
Ação
Total
Formandos
Duração
(em
dias)
Custo
(sem
viagens)
Financiamento
POPH (*) ---- ---- ---- ---- ---- 250.000,00 €
RUMOS (*) ---- ---- ---- ---- ---- 50.000,00 €
(*) Projetos cofinanciados em 80% pelo FSE
2.2. Saúde
Pretende-se, em 2015, dar continuidade à implementação do modelo de gestão
organizacional consolidado nos últimos anos, bem como ao desenvolvimento do processo
de mudança organizativa, por forma a promover e sedimentar práticas de qualidade, de
exigência, de rigor e eficiência dos serviços de saúde e assistência clínica prestada a
todos os beneficiários titulares e familiares ou equiparados do SAD/PSP.
Para 2015, pretendemos dar seguimento aos objetivos que têm vindo a ser prosseguidos,
em particular; a realização de auditorias internas aos documentos enviados pelos
prestadores de cuidados de saúde convencionados com o SAD/PSP; a celebração de
novas convenções com entidades de cuidados de saúde de modo a aumentar a oferta
aos beneficiários; a redução do prazo médio de decisão dos processos relativos a pedidos
de autorização prévia dos atos médicos, designadamente médico-cirúrgicos,
internamentos e tratamentos estomatológicos; a redução do prazo médio de conferência
de documentos de despesa; incrementar a adesão das entidades convencionadas do
SAD ao processo de transferência eletrónica de documentos de despesa; a redução do
prazo de comparência dos elementos a submeter à Junta Superior de Saúde.
Ao longo do ano, será mantida ainda a aposta nos seguintes procedimentos e atividades:
controlar mensalmente a execução orçamental das despesas com saúde; continuar o
procedimento de reposição de montantes em dívida pelos beneficiários titulares dos
valores despendidos indevidamente pelo subsistema de saúde da PSP; consolidar o
procedimento de transferência eletrónica da faturação; simplificar processos de natureza
administrativa; modernizar os serviços com novos meios tecnológicos; melhorar, contínua
e sistematicamente, a qualidade dos serviços prestados; consolidar o procedimento de
modernização administrativa, tendente ao descongestionamento dos serviços centrais e
P á g i n a | 87
ao reforço das atribuições e competências das unidades de polícia e estabelecimentos de
ensino, e racionalização de processos com recurso aos sistemas de informação e às
tecnologias de informação e comunicação.
2.2.1. Beneficiários
No que se refere ao número de beneficiários do SAD, titulares, familiares ou equiparados,
verifica-se que, a 30 de junho de 2014, se encontravam validados no subsistema 70.236
beneficiários.
Quadro 12 - Beneficiários do Subsistema de Saúde da PSP
Saúde e Assistência na Doença N.º de beneficiários a 30 de
junho de 2014
Titulares 35.908
Cônjuges e membros de união de facto 13.771
Descendentes equiparados 19.896
Ascendentes e equiparados 66
Tutelados 40
Extraordinários 555
Total 70.236
Fonte: Departamento de Saúde e Assistência na Doença - DN/PSP.
Respeitando a tipologia estabelecida, verifica-se que, à data a que se reportam os dados,
a categoria de beneficiários titulares, representa 51,12 % do total dos beneficiários deste
subsistema de saúde.
2.3. Logística e finanças
As componentes de logística e finanças constituem pilares essenciais para assegurar a
excelência do serviço prestado pela PSP aos cidadãos e a cabal execução das
atribuições prosseguidas.
2.3.1. Logística
A componente logística engloba os assuntos referentes a obras e instalações, material
auto, equipamento e fardamento, armamento e material policial, os quais, ao longo de
2015, serão objeto de acentuada atenção, quer para melhorar o grau de prontidão
operacional do material em serviço, quer também, e com especial relevo, para criar
P á g i n a | 88
melhores condições de prestação de serviço ao potencial humano interno e obter
melhores resultados na prossecução das atribuições próprias e delegadas na PSP.
2.3.1.1. Obras e infraestruturas
Com a recente extinção da DGIE vão ser transferidos para a PSP todos os procedimentos
referentes a instalações policiais, quer se trate de processos de manutenção e pequena
reabilitação, já da competência do DL/DOI, ou de grandes reabilitações, adaptações ou
construção de raiz de novas instalações, anteriormente sob a alçada do MAI/DGIE.
Assim, para 2015, prevê-se, no domínio das instalações, a necessidade de se executarem
não só os processos já planeados para desenvolvimento pela PSP, mas também os que
já estão em curso na DGIE, tanto ao nível de projetos como de execução de obras, e
todos os previstos para 2015 pelo MAI.
Prevê-se também a implementação, a nível nacional, de contratos de manutenção
preventiva para as instalações policiais, e respetiva gestão e controlo dos trabalhos daqui
decorrentes – levantamento de necessidades, contactos com as entidades externas e
programação e controlo das tarefas.
No âmbito da reparação e gestão de equipamentos existentes nos edifícios policiais –
ascensores, grupos eletrogéneos, postos de transformação, caldeiras e sistemas de
aquecimento de águas – prevê-se para 2015 a continuação do desenvolvimento de
contratos de manutenção, a nível nacional, e respetivo acompanhamento.
Na gestão do parque edificado da PSP, prevê-se a continuação da atualização da
inventariação e cadastro dos imóveis sob administração da PSP, em estreita colaboração
com os Comandos Distritais e entidades externas – MAI/SG, DGTF e GERAP – e
consequente atualização das plataformas eletrónicas SIIE, GeRFiP e SIGIM.
Atividades:
Execução de estudos e projetos para instalações policiais, aprovação de projetos
executados por entidades externas, planeamento, acompanhamento e fiscalização das
respetivas obras, execução de estudos para reparação e manutenção de infraestruturas e
equipamentos existentes nos imóveis da PSP e acompanhamento e controlo dos
respetivos contratos de manutenção, gestão de todo o património imobiliário sob a
administração da PSP e colaboração estreita com o MAI, no âmbito da Unidade de
Gestão Patrimonial, com a DGTF, através do preenchimento e atualização da plataforma
SIIE e com a GERAP, através da aplicação GeRFiP.
P á g i n a | 89
2.3.1.2. Material e transportes
Tendo em conta o planeamento das necessidades nesta área, bem como as funções de
gestão inerentes à manutenção e reabastecimento de material e transportes para 2015,
prevê-se:
Objetivos operacionais: estabelecer programas de Visitas de Assistência Técnica
de apoio às unidades orgânicas; modernizar as aplicações de Gestão e Controlo
da Frota Auto; implementar no dispositivo a utilização de uma aplicação
informática para gestão da manutenção auto e Ordens de Trabalho; desenvolver
sistemas de informação relativos a instalações oficinais e certificar as oficinas
civis "externas à PSP" de reparação/manutenção auto.
Atividades a desenvolver ao nível da aquisição e do planeamento das
necessidades: planear as necessidades de meios auto; acompanhar todos os
procedimentos com vista à aquisição dos meios auto e colaborar com a Unidade
Ministerial de Compras da Secretaria Geral do MAI (UMC/SGMAI) e Entidade de
Serviços Partilhados da Administração Pública (ESPAP) nesse sentido; elaborar
e definir especificações técnicas dos meios auto, em colaboração com o
Departamento de Operações; proceder à emissão dos certificados de isenção de
seguro; manter atualizada a base de dados dos meios auto; elaborar relatórios
periódicos referentes aos gastos da frota automóvel; manter atualizado o Sistema
Integrado de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) e o Sistema de Gestão do Parque de
Veículos do Estado (SGPVE); realizar inspeções às unidades de Polícia no que
diz respeito aos meios auto e assistência técnica dos veículos; aprofundar o
estudo de viabilidade do Aluguer Operacional de Veículos na PSP, analisando as
modalidades existentes noutras polícias europeias; desenvolvimento dos
procedimentos necessários à atribuição provisória e utilização operacional de
veículos apreendidos, no âmbito do Dec-Lei n.º 11/2007; monitorizar as despesas
em combustíveis na frota da PSP e elaborar relatórios de informação de gestão
nesta matéria.
2.3.1.3. Armamento, Material Técnico e Fardamento
Ao nível do armamento e material técnico, projeta-se para 2015 os objetivos e atividades
a seguir elencados:
Continuar a dinamizar os processos produtivos, com vista ao aumento da
eficiência; sistematizar os mecanismos de controlo com recurso ao TIC para os
armazéns de material técnico-policial e consolidar o manual de responsabilidade
P á g i n a | 90
de gestão do material, nas vertentes do planeamento, aquisição,
armazenamento, distribuição, recolha e abate;
Investir na inovação e modernização de equipamentos;
Estudar e elaborar, segundo critérios concretos, os mapas
provisionais/necessidades dos Comandos relativos aos equipamentos mais
importantes, nomeadamente, Alcoolímetros, Radares, Balanças;
Manter atualizado o mapa anual de necessidades de equipamentos e a previsão
de encargos daí resultantes, estabelecendo-se as reais necessidades globais de
equipamentos; planear as aquisições de equipamentos diversos, mormente
administrativo, básico, hotelaria e material de educação e cultura; investir na
inovação e modernização de equipamentos; rececionar, bem como controlar e
distribuir os equipamentos, gerindo os respetivos stocks.
Ao nível da aquisição de equipamentos e consumíveis, procurar-se-ão desenvolver as
atividades tendentes à satisfação das necessidades ao nível de material e consumíveis
para a execução do plano de tiro, de equipamento de ordem pública, de segurança e
fiscalização do trânsito, de investigação criminal, e todos os outros
equipamentos/materiais inerentes à atividade operacional, dos estabelecimentos de
ensino e da UEP.
Ao nível do planeamento das necessidades, projeta-se as seguintes atividades: satisfazer
as necessidades demonstradas pelas unidades de Polícia; propor a elaboração de
práticas e procedimentos com vista à redução de custos; acompanhar todo o processo de
aquisição dos meios técnicos e consumíveis, desde a sua requisição até à distribuição;
manter atualizados os registos de material; definir especificações técnicas dos
materiais/equipamentos, em colaboração com os departamentos da unidade orgânica de
operações e segurança responsáveis por cada área funcional; proceder às verificações
periódicas dos equipamentos de fiscalização de trânsito em colaboração com os
comandos e com a entidade prestadora do serviço; elaborar relatórios de despesas das
reparações equipamentos; acompanhar os processos de reparação e verificação dos
equipamentos; manter atualizadas as bases de dados de materiais e de armamento;
desenvolver em colaboração com a Divisão de Aquisições e Contratos (DAC), processos
com vista a aquisição de bens; pesquisar novos equipamentos no mercado com vista à
implementação na PSP; elaborar informações/propostas de aquisição de bens e serviços,
bem como pareceres para aquisição de bens e acompanhar os contratos de manutenção
dos radares, dos Back-offices e os de reparação de alcoolímetros.
P á g i n a | 91
No quadro dos trabalhos relacionados com o fardamento na PSP, há a intenção de, em
2015, desenvolver as atividades tendentes a melhorar as condições de trabalho, mediante
a modernização do fardamento, projetado no novo regulamento de fardamento, cujo início
de implementação se prevê já no ano de 2015. Com esta alteração ao regulamento de
fardamento pretendeu-se rever os aspetos normativos e estéticos consignados no RFU
suscetíveis de atualização e/ou ajustamento; reavaliar as dotações dos formandos no
CFOP, CFA e outras estipuladas no RFU; dar uma imagem de maior modernidade e uma
estética mais apelativa; aumentar a visibilidade e potencial de interação comunitária do
pessoal de prevenção e de proximidade; marcar a diferença de indumentária entre serviço
externo e interno, por um lado, e serviço de proximidade e de reatividade, pelo outro; dar
maior ênfase à dignificação do pessoal com funções policiais, em geral, e de algumas
categorias, em particular, contribuir para a valorização e dignificação da missão de
fiscalização rodoviária, pela sua maior propensão para interações negativas com a
população.
Assim, projeta-se neste domínio os objetivos e atividades a seguir elencadas:
Definição do mapa de necessidades de fardamento a suportar pelo Orçamento de
Estado (OE) e planear as aquisições; controlar a receção, armazenamento e
distribuição dos artigos de fardamento; promover e colaborar nos procedimentos de
aquisição, mormente na definição de especificações técnicas e na elaboração de
relatórios técnicos e proceder ao inventário e cadastro dos bens móveis do Estado
(processos de aumento e de abate de bens e controlo do inventário dos
Comandos).
2.3.1.4. Aquisições e Contratos
Nesta área de intervenção, afigura-se ser de especial relevância, para 2015, a instrução e
o acompanhamento dos processos de contratos e aquisições de bens e serviços.
Assim, nesta área, prevêem-se as atividades a seguir elencadas:
Desenvolver estudos que venham a integrar as orientações a difundir pelo
dispositivo nas matérias a seguir identificadas: celebração e denúncia de
contratos de arrendamento de instalações policiais; desenvolvimento de
processos de contratação de empreitadas de obras públicas, de acordo com as
disponibilidades orçamentais que se verificarem; prazos a aplicar nos termos do
Código dos Contratos Públicos quanto ao desenvolvimento dos procedimentos de
concurso público [normal e urgente] e ajuste direto – regime geral; circuito a
cumprir para celebração de seguros de diferente natureza e simplificação na
P á g i n a | 92
definição de fatores e subfactores que densificam os critérios de adjudicação a
aplicar em procedimentos concursais.
Constituir, desenvolver adicionalmente e proceder à manutenção de diversas
bases de dados, visando obter suporte adequado à decisão, em particular no que
concerne à aquisição de fardamento, à aquisição de bens e serviços de suporte à
atividade da área de comunicações, à integração dos ajustes diretos
desenvolvidos pelo dispositivo para efeitos de controlo, à manutenção de viaturas
policiais e à aquisição de peças e ao controlo dos contratos supervisionados pela
DAC/DL, que permita o diagnóstico dos contratos que podem ou não ser objeto
de renovação.
Continuar a desenvolver os processos de aquisição centralizada de bens e
serviços, com intervenção da Unidade Ministerial de Compras (UMC) do MAI ou
da DAC/DL, consoante decisão daquela UMC, quanto às áreas em que irá intervir,
de renovação de contratos de prestação de serviços em vários domínios, cuja
necessidade se continua a verificar, e efetuar nova contratação, na sequência de
pedidos apresentados por todas as unidades orgânicas da PSP.
2.3.1.5. Equipamentos
A Divisão de Equipamentos desenvolve as suas atividades essencialmente em duas
vertentes: a satisfação das necessidades do dispositivo no que respeita a equipamentos
diversos e o controlo do Inventário dos bens móveis e imóveis do Estado afetos à PSP, no
âmbito do controlo patrimonial.
No que aos equipamentos concerne, a Divisão de Equipamentos deverá prosseguir
atividades tendentes à melhoria gradual das condições de trabalho do pessoal,
assentando:
Na otimização da afetação e distribuição dos diversos equipamentos, adequando-
a às reais necessidades do dispositivo, através:
Da recolha de informação atualizada sobre as necessidades de
equipamentos dos diversos Comandos/Unidades e Estabelecimentos de
Ensino, sistematizada num plano anual de Necessidades da PSP para
2012, com a previsão dos respetivos encargos, por rubrica.
Da definição de um plano de aquisições de equipamentos diversos, de
acordo com as verbas atribuídas à Divisão de Equipamentos e as
P á g i n a | 93
prioridades definidas superiormente, promovendo, atempadamente, os
respetivos processos aquisitivos.
De uma utilização mais racional dos diversos equipamentos, promovendo a
partilha e reafectação a outros Serviços, mediante a análise sistemática das
existências;
Na prossecução dos esforços na inovação e modernização do mobiliário utilizado
na PSP, particularmente nos bens sujeitos a maior desgaste, promovendo a
aquisição de bens que assegurem maior resistência e conforto, menorizando o
desgaste provocado pela sua utilização intensiva;
Com a migração do Inventário dos Bens Móveis e Imóveis da PSP para a
plataforma GeRFiP, no âmbito da gestão partilhada dos recursos financeiros do
Estado, as atividades consequentes adquirem especial relevo, na medida em que,
a partir de agora, esta área passará a estar sujeitas a maior escrutínio por parte
das entidades auditoras e fiscalizadoras. Com o alargamento das suas atribuições
ao nível do Cadastro e Inventário dos Bens do Estado, a Divisão de Equipamentos
deverá ser reforçada de meios humanos e materiais, de modo a adquirir
capacidade de execução e controlo das diversas atividades relacionadas com o
inventário dos bens do Estado afetos à PSP, estabelecendo-se, para o ano de
2015, as seguintes linhas de atuação:
Definição dos procedimentos a adotar, nos diferentes níveis do dispositivo,
no que respeita à atualização do Inventário dos Bens Móveis do Estado,
estabelecendo as respetivas competências e áreas de intervenção;
Acompanhamento e avaliação das várias dos procedimentos, promovendo
as alterações que se venham a considerar adequadas;
Promover, de forma gradual e com a colaboração dos serviços
competentes, a integração de todos os bens móveis numa única aplicação
informática interna;
Servir de elo de ligação entre os serviços e a ESPAP- Entidade de Serviços
Partilhados da Administração Pública, promovendo, em exclusivo, a
atualização da base de dados relativa ao Inventário dos Bens Móveis na
plataforma GeRFiP, bem como o encaminhamento para aquela entidade de
eventuais dúvidas ou sugestões de melhoria relativas aos processos;
Prestar apoio aos diversos serviços na área do inventário, promovendo a
ligação entre as diferentes soluções informáticas adotadas pela PSP;
P á g i n a | 94
Proceder à atualização do Inventário dos bens e equipamentos que se
inserem na sua área de competência, tanto nas aplicações informáticas
internas como no GeRFiP.
2.3.2. Gestão financeira
2.3.2.1 Introdução
Considerando as atribuições que estão cometidas a este Departamento de Gestão Financeira
(DN/DGF), as Grandes Opções Estratégicas da PSP e os condicionalismos financeiros resultantes
da atual conjuntura do país, este Plano de Atividades, apenas enunciará as principais ações que o
DN/DGF se propõe realizar no decurso do ano de 2015, as quais foram definidas com base no
Objetivo Estratégico (OE3) – Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de
suporte e nos fatores preponderantes para o desenvolvimento das suas competências.
Neste contexto, foram definidos para 2015 os seguintes objetivos e indicadores.
Quadro 13 – Objetivos e indicadores
Observações:
(a) - Serviço responsável pela coordenação da execução e recolha da informação respetiva (b) - Serviço/unidade de polícia responsável pela execução
P á g i n a | 95
A concretização destes objetivos visa o aumento das competências profissionais dos
recursos humanos afetos à área financeira, a prestação de um melhor serviço público e,
especialmente, uma melhor administração dos recursos financeiros ao dispor da PSP,
consubstanciando, deste modo, o princípio de economia, eficácia e eficiência
2.3.2.2 – Departamento de gestão financeira
2.3.2.2.1 Atribuições
Tendo a Polícia de Segurança Pública como missão essencial «garantir a legalidade
democrática, a segurança interna e os direitos e liberdades dos cidadãos», e, sendo
o Departamento de Gestão Financeira (DN/DGF) um serviço da área de suporte à
atividade, nos termos previstos nos artigos 18.º, 19.º e 31.º da Lei n.º 53/2007 de 31 de
agosto, que aprova a orgânica da Polícia de Segurança Pública, conjugado com o artigo
14.º da Portaria nº 382/2008 de 29 de maio, compete-lhe:
Participação na elaboração anual da proposta de Orçamento da PSP
Conferência/validação do orçamento aprovado;
Liquidação anual dos Fundos de Maneio, no prazo estipulado no Decreto –Lei que
estabelece as normas de execução orçamental;
Reconstituição dos Fundos de Maneio;
Gestão do orçamento e registos contabilísticos da despesa e da receita, no sistema
“GERFIP”, para efeitos de acompanhamento e controlo sistemático da execução
financeira (análise e avaliação da aplicação dos recursos financeiros na PSP).
Colocação no portal da DGO e no sítio da Internet da PSP e emissão de declaração
dos pagamentos e recebimentos em atraso existentes a 31 de dezembro do ano
anterior;
Registo mensal da informação sobre fundos disponíveis, compromisso assumido,
saldo inicial das contas a pagar, movimento mensal, saldo das contas a pagar a
transitar para o mês seguinte e os pagamentos em atraso, no suporte informático da
DGO, «SIGO – Sistema Informático de Gestão do Orçamento»;
Alterações orçamentais no âmbito da gestão de flexível, submetidas à autorização
do DN/PSP, da Tutela e das Finanças, em função das competências previstas,
anualmente no diploma que estabelece as normas de execução orçamental;
P á g i n a | 96
Reporte mensal de informação da execução financeira (mapas de execução e
controlo orçamental da despesa e receita), à SGMAI (coordenadora do Programa),
com vista a reunião mensal de acompanhamento da execução orçamental com o
Secretário de Estado Adjunto do MAI;
Informação mensal para a entidade coordenadora do programa, sobre os prazos
médios de pagamento, para que a SGMAI reporte, trimestralmente, ao respetivo
membro do Governo e ao membro do Governo responsável pela área das finanças;
Informações a mensal a prestar à DGO, relativas a despesas globais e encargos
assumidos e não pagos, e Pedidos de Libertação de Créditos (PLC);
Registo mensal nos serviços online da DGO do saldo no final do mês dos depósitos
e aplicações financeiras junto do IGCP, e das receitas próprias arrecadadas;
Emissão e difusão de normas legais e orientações para normalização de
procedimentos;
Participação na elaboração anual da Diretiva da Unidade Orgânica de Logística e
Finanças;
Coordenação e elaboração do PNT (Plano de Necessidades de Tesouraria) para
uma melhor gestão do orçamento e dos fundos disponíveis;
Elaboração anual da conta de gerência da PSP.
2.3.2.2.2 Competências e interação
Enquanto organismo de acompanhamento, gestão e controlo interno, cabe, ao DGF, de
acordo com as necessidades manifestadas e estratégia definida pela cúpula – Direção de
Topo da PSP – participar na administração dos recursos financeiros com racionalidade,
rentabilizando e induzindo os Comandos/Unidades/ Estabelecimentos a fazerem escolhas
com base na priorização das necessidades, tendo em conta os custos e benefícios para a
Organização.
Neste âmbito as suas ações visam maximizar recursos com vista a prestar um serviço
público de qualidade, orientado para os cidadãos.
2.3.2.2.3 Recursos humanos
Atualmente, no Departamento de Gestão Financeira, exercem funções 33 trabalhadores,
número que tem vindo a diminuir de forma acentuada nos últimos anos, por duas razões
P á g i n a | 97
fundamentais: aposentação e mobilidade de trabalhadores da PSP para outros
organismos da Administração Pública.
Esta situação gera grandes limitações e tende a agudizar-se caso não seja suprida com o
recrutamento atempado de novos efetivos.
Hoje, o grande paradigma de Gestão Pública é o empowerment 33 (facultação de meios e
responsabilidade às pessoas), este princípio só é exequível quando a Organização é
detentora de “Capital Humano” com competências que lhe permitam assegurar, na
plenitude, o bom desempenho (“o saber fazer”) que é essencial para o cumprimento das
atribuições deste Departamento.
Reitera-se ainda, que, essa carência recai no número de efetivos e na formação
académica e profissional, sendo estes os dois fatores que constituem o maior
constrangimento do DGF.
2.3.2.3 – Objetivos estratégicos
Conjugando as atribuições do DGF, com o objetivo estratégico associado à área de
suporte da PSP (“Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de
suporte”, preconizado nas “Grandes Opções Estratégicas da PSP” para o triénio 2013 –
2016) e as competências definidas à Unidade Orgânica de Logística e Finanças, para o
cumprimento da missão da PSP, constata-se que os três objetivos operacionais (OB 57,
OB 58 e OB 59) deste Departamento, estão em consonância com os objetivos
estratégicos da Organização, ou seja, tem uma perspetiva holística.
Prevê-se alcançar uma gestão profícua e rigorosa, das duas componentes orçamentais –
receita e despesa.
33
Empowerment significa dar poder/meios, liberdade e informação às pessoas, de modo, a permitir que elas tomem decisões e participem ativamente na Organização. No caso concreto da PSP, este capacidade é delegada pelos órgãos de topo aos dirigentes intermédios que através da constituição de equipas de coordenação operacional (Núcleos, Secções, etc.) adotam sistemas orgânicos de gestão e cultura participativa envolvendo, difundindo e partilhando o poder com todos os seus membros, o que promove uma maior interligação, rapidez, flexibilidade e capacidade de decisão na Organização. Deste modo, o empowerment assente em quatro aspetos preponderantes: 1) Poder – dar poder às pessoas, delegando autoridade e responsabilidade em todos os níveis da organização. Isso significa dar importância e confiar nas pessoas, dar-lhes liberdade e autonomia de ação; 2) Motivação – proporcionar motivação às pessoas para incentivá-las continuamente. Isso significa reconhecer o bom desempenho, recompensar os resultados, permitir que as pessoas participem dos resultados de seu trabalho e festejem o alcance das metas.3) Desenvolvimento – dar recursos às pessoas em termos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional. Isso significa treinar continuamente, proporcionar informações e conhecimento, ensinar continuamente novas técnicas, criar e desenvolver talentos na organização; 4) Liderança - proporcionar liderança na organização. Isso significa orientar as pessoas, definir objetivos e metas, abrir novos horizontes, avaliar o desempenho e proporcionar retroação.
P á g i n a | 98
Para a concretização deste desiderato, o DGF considera fundamental fomentar a
participação de todos os intervenientes no processo, para o efeito, os indicadores foram
estabelecidos com vista:
A obter um maior controlo da execução e dados informativos para a tomada de
decisão e antecipação à mudança;
A criar canais de comunicação céleres e fiáveis, para uma melhor articulação e
acompanhamento da execução orçamental;
A garantir a adequabilidade e dos registos contabilísticos, da componente
orçamental, geral, patrimonial e analítica, relativos aos ciclos da despesa e da
receita.
Como se pode verificar, a estratégia do DGF entronca no lema “Fazer Mais e Melhor
com Menos”.
2.3.2.3.1 - Objetivos para 2015
Como já foi referido, anteriormente, o objetivo operacionais do DGF e correspondentes
indicadores, têm como finalidade melhorar a qualidade e a eficiência do serviço prestado
à Organização, para que a PSP possa desenvolver as atribuições que lhe estão
cometidas sem constrangimentos, pois, quando falamos em recursos financeiros,
estamos na esfera dos “recursos escassos”.
1. Abordagem Estratégica
Neste sentido a estratégica do departamento, assenta no seguinte:
P á g i n a | 99
Quadro 14 - Mapa da Base Estratégica Mapa da Base Estratégica do DGF
BASE ESTRATÉGICA
MISSÃO
– Assegurar a gestão orçamental da PSP, elaborando as respetivas propostas orçamentais;
– Assegurar a normalização de procedimentos de âmbito financeiro na PSP;
– Elaborar os procedimentos necessários ao acompanhamento da gestão orçamental e à prestação de contas;
– Preparar pedidos de Libertação de Créditos;
– Verificar a classificação e cobertura orçamental nos processos de despesa;
– Promover a constituição, reconstituição e liquidação dos fundos de maneio;
– Processar, liquidar e pagar as despesas autorizadas e assegurar a arrecadação das receitas;
– Elaborar a conta de gerência da PSP;
– Controlar os procedimentos contabilísticos, a gestão financeira e orçamental das unidades da PSP e acompanhar a execução financeira dos contratos;
– Definir práticas uniformes de gestão financeira e sistemas de avaliação prévia e sucessiva da despesa.
VISÃO Gestão de excelência hoje para maior segurança amanhã
Fazer Mais e Melhor com Menos”,
VALORES Traduz Grau de
Implementação Medida
Rigor / Transparência
Execução atempada das atividades, respeitando a legalidade e a conformidade, pautando-se por critérios acessíveis de clareza
100% Respeitar boas práticas e legislação através de benchmarking
Proporcionalidade Racionalidade da atribuição de recursos financeiros de acordo com critério definidos
80%
Afetação de recursos baseada em análise criteriosa das necessidades apresentadas
Capacidade de adaptação
Ajustamento contínuo às novas necessidades e à realidade envolvente
90%
Proporcionar ações de formação e atualização das tecnologias disponíveis
Coordenação
Articulação e fluência da informação entre o DGF e as diversas Unidades Orgânicas/Comandos, e demais serviços externos (por ex: SGMAI, 2.ª delegação da DGO, IGF, IGAI e Tribunal de Contas)
90% Adoção de sistemas de informação e reuniões interdepartamentais
Recursos Humanos
Através da liderança manter a cultura do espírito de grupo
100%
Implementação de práticas sistemáticas de diálogo envolvendo as diversas Unidades Orgânicas/Comandos e o DGF
P á g i n a | 100
Quadro 15 - Mapa Estratégico
OBJECTIVOS OPERACIONAIS
1 Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo
da execução financeira
2 Aumentar a eficiência na resposta ao cliente (interno e externo)
3 Padronizar e agilizar processos
4 Realizar controlos internos sistemáticos
5 Aumentar a frequência da monitorização
6 Diminuir as desconformidades detetadas na monitorização
7 Alcançar informação mais rápida, rigorosa e credível
8 Dinamizar o canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes
serviços da PSP
9 Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª
delegação da DGO
10 Aumentar o nível de orientações procedimentais, resultantes de normas legais
ou internas
11 Consolidar uma cultura organizacional positiva
12 Desenvolver competências diferenciadas
13 Reforçar os recursos humanos especializados
P á g i n a | 101
Quadro 16 - Mapa do Quadro Estratégico do DGF
Quadro estratégico 2012-2015
Vetores estratégicos Objetivos Justificação
1. Modernização dos serviços
1.1. Alcançar maior rapidez e credibilidade na informação
É necessário criar um sistema centrado na oportunidade e na disponibilização da informação a todos os serviços da PSP. Trata-se de um elemento imprescindível à preparação de relatórios e à realização de estudos sobre a atividade desenvolvida na Organização. A partir daqui poder-se-ão criar indicadores de gestão necessários a monitorizar e planear a atividade do DGF.
2. Maior adequação dos recursos humanos
2.1 Sedimentar uma cultura organizacional positiva
2.2 Desenvolver competências diferenciadas
2.3 Reforçar os recursos humanos especializados
Elaboração de um plano estratégico de formação de Recursos Humanos, com vista à melhoria da qualidade dos mesmos e a uma maior adequação às diferentes competências funcionais, potenciando os níveis motivacionais dos trabalhadores.
3. Reforço dos mecanismos de controlo para maior rigor
3.1.Padronizar processos 3.2. Agilizar processos 3.3. Aumentar a frequência
da monitorização do processamento e registo nos sistemas da receita e da despesa
Com vista a diminuir o tempo e os erros durante a tramitação dos processos, pretende-se uma tipificação dos mesmos da qual resultará também um mais fácil enquadramento das atividades.
4. Alinhar estratégias com as Unidades Orgânicas/Comandos
4.1. Criar um canal de comunicação intranet comum ao DGF e restantes serviços da PSP
4.2. Aumentar o fluxo de informação e interligação entre o DGF, SGMAI e 2.ª delegação da DGO.
A atualização da informação pressupõe a existência de um canal de comunicação virtual, de acesso comum e restrito e interligação entre o ao DGF e restantes serviços da PSP no qual, estas entidades registam em permanência a evolução dos registos e processamentos relativos a despesa ou a receita. De igual modo, deverão ser informadas à DGO e a SGMAI quaisquer alterações, pedidos de libertação de créditos, dívidas, transferências, receita cobrada, ou outra informação pertinente sobre a execução financeira da PSP. Este é, sem dúvida um elemento relevante no desempenho do DGF o qual, no entanto, deve ser acompanhado por reuniões sistemáticas.
5. Reforço dos padrões de excelência com vista a projetar no tempo as medidas implementadas
5.1. Realizar controlo interno sistemático
5.2. Diminuir as não conformidades detetadas no controlo interno ou monitorização.
5.4. Aumentar a qualidade e quantidade da informação para um melhor controlo da execução financeira
5.5. Aumentar a eficiência na resposta ao cliente
Aumentar a eficiência dos serviços, implementando medidas e soluções de maior rigor para tornar mais eficiente e eficaz a operacionalização de todos os processos, de acordo com padrões de qualidade e com aumentos de produtividade.
P á g i n a | 102
2. Ações a desenvolver para a sua concretização:
Os objetivos definidos para o Departamento têm por base a análise efetuada sobre a sua
atividade e foi detetada uma área de fragilidade ao nível do contexto formativo e
académico dos recursos humanos, mas também ao nível do número de funcionários.
Por outro lado, são notórias as limitações decorrentes da utilização de processos
desajustados, nomeadamente, devido à inexistência de meios tecnológicos adequados
para a complexidade das tarefas.
Não obstante, importa potenciar o trabalho já desenvolvido, melhorando a nível da
interação com o cliente, através das ações necessárias para a sua concretização, tais
como:
a) Potenciar, otimizar e racionalizar os recursos humanos e materiais;
b) Continuar a promover, internamente, a agilização dos circuitos documentais, de molde
a obter-se uma melhor e eficaz informação, com redução de meios documentais
utilizados;
c) Melhorar os instrumentos de notação necessários à informatização do
acompanhamento financeiro contratual de processos selecionados;
d) Elaborar relatórios de execução orçamental e de controlo da despesa e da receita;
fixados;
e) Elaborar estudos e pareceres com vista à racionalização e otimização dos recursos
financeiros.
3. Serviços de controlo e apoio à direção
A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral
da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as áreas de
inspeção, estudos e planeamento, consultadoria jurídica, relações públicas, sistemas de
informação e assistência religiosa.
3.1. Inspeção
Realização de oito ações inspetivas nas áreas operacional e de apoio aos
Comandos Unidades e Estabelecimentos de Ensino, que há mais tempo não são
alvo de qualquer ação inspetiva, incluindo auditorias específicas no âmbito do
Plano de Prevenção Riscos Corrupção e Infrações Conexas da PSP;
P á g i n a | 103
Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo (RUAF), verificando a
sua conformidade legal e regulamentar, com vista à sua validação;
Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados
com queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço
prestado pela PSP, em cumprimento dos procedimentos internos definidos para a
tramitação e processamento de todas as reclamações;
Elaborar o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
(PPRCIC) da PSP;
Elaborar o relatório de execução referente ao PPRCIC/PSP de 2013;
Reforçar a equipa de inspetores com pelo menos mais um oficial.
3.2 Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro
3.2.1 Estratégia e Objetivos
3.2.1.1 Contexto
O Planeamento das atividades foi elaborado em conformidade com as “Grandes Opções
Estratégicas da PSP: 2013 -2016”, num contexto em que o financiamento das instituições
públicas se tem caraterizado como bastante limitativo em consequência da necessidade
de se alcançar o equilíbrio das finanças públicas.
O GPC na atual orgânica da PSP assume-se como uma estrutura de apoio à gestão
estratégica da Direção, eminentemente, de assessoria técnica e de apoio à tomada de
decisão em matérias transversais de âmbito logístico e financeiro, sendo contudo
imprescindível a necessária harmonização intersectores por forma a evitar estratégias
sectoriais conflituantes.
Consideramos imprescindível que a estratégia definida contextualize o ambiente (externo
e interno) com a missão e os objetivos que se pretendem granjear, para que desta forma,
as decisões tomadas dentro da organização se encontrem alinhadas com os princípios
enunciados nas grandes opções estratégicas da PSP.
Neste sentido importa agora fazer um balanço crítico das medidas preconizadas por este
gabinete nos dois anos de existência e definir os passos futuros que permitam
estabelecer os passos gerais a trilhar no futuro próximo. Assim, o modelo estratégico que
pretendemos seguir configurará os seguintes vetores de atuação:
P á g i n a | 104
Mapa Estratégico GPC
Desenvolve o
modelo conceptual
de custeio analítico.
Maior equilíbrio entre
fatores de produção
trabalho e capital fixo
Prossecução de um
macro modelo de
Segurança Just-In-Time
Aperfeiçoamento da
matriz organizacional e
funcional da área de
suporte
Melhoria da Imagem
institucional
Efetua a gestão e
acompanhamento
financeiro dos projetos
cofinanciados
Realiza estudos na ótica do
custo-benefício, tendo em
vista a implementação de
critérios de racionalidade
económico-financeira
Implementa indicadores
de gestão em diversos
sistemas de informação da
PSP, nomeadamente o
SGIVIAT.
Desenvolve um modelo
de gestão se stocks que
contemple todo o ciclo
de aprovisionamento.
Manuais de
Procedimentos sobre
processos produtivos.
Formação especializada
em áreas estratégicas:
fundos comunitários,
finanças, controlo e
performance
Formação para o
pessoal colocado na
área de Logistica e
Finanças: (ex. messes)
“Table Bords” para
monitorização continua
da despesa
Compartilhar e difundir o conhecimento e as melhores práticas de
gestão.
Incentivar a cultura voltada para a
inovação e melhoria contínua
Elabora relatórios da
execução orçamental Monitorização e controlo
da despesa com consumos
intermédios.
Melhorar a Produtividade
do Pessoal
Apoia e colabora com os
restantes serviços em
matérias logísticas e
financeiras
Figura 10 - Mapa estratégico GPC
Fonte: Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro
3.2.1.2 Visão
A visão do GPC traduz aquilo que se pretende ser no futuro, não só o Gabinete, mas a
própria instituição, assumindo como legítima ambição que a nossa atuação contribua de
forma inequívoca para fortalecimento da imagem da PSP perante o exterior, com a
pretensão de sermos percecionados internamente como um órgão catalisador de
sinergias que promove uma cultura assente nas boas práticas na gestão dos recursos
financeiros da Instituição, para isso queremos:
Ser reconhecidos na forma como contribuímos para a modernização da PSP;
Ser preponderantes na gestão dos recursos e meios da PSP, na procura da
excelência dos resultados;
Contribuir preponderantemente na melhoria da imagem da PSP;
Assumir a prevalência da responsabilidade de bem assessorar a Direção;
Contribuir com projetos que reconhecidamente promovam o aperfeiçoamento da
matriz organizacional e funcional da área de suporte;
P á g i n a | 105
3.2.1.3 Missão
O Gabinete de Planeamento e Controlo Logístico e Financeiro (GPC) é um órgão
eminentemente de assessoria técnica e de apoio à tomada de decisão em matérias
transversais de âmbito logístico e financeiro, competindo-lhe o seguinte:
a) Colaborar na verificação da legalidade dos procedimentos em matéria de
contratação pública de bens e serviços e de gestão financeira dos departamentos da
Unidade Orgânica de Logística e Finanças e das unidades da PSP, sem prejuízo das
competências próprias da inspeção;
b) Realizar estudos de econometria que possibilitem introduzir critérios de
racionalidade económico-financeira nas atividades operativas, de suporte e de bem-
estar, essencialmente numa lógica de custo-benefício, quando adequado;
c) Colaborar na elaboração do orçamento anual da PSP, bem como no
acompanhamento da sua execução aos diferentes níveis dos centros de atividade;
d) Colaborar no planeamento das aquisições de bens e serviços para a PSP e na
execução física e financeira do mesmo;
e) Acompanhar de forma sistemática a evolução dos indicadores de desempenho na
área da Unidade Orgânica de Logística e Finanças pelos diferentes centros de
atividade;
f) Assegurar a gestão e acompanhamento financeiro dos projetos cofinanciados que
lhe forem atribuídos.
3.2.1.4 Valores Próprios
Todas as atividades desempenhadas pelo GPC pressupõem o respeito por princípios que
são, também eles, identificáveis com toda a estrutura institucional e que caraterizam a
maneira de atuar da PSP.
Proatividade - Uma atitude proactiva em face das evoluções do ambiente interno e
externo permitem diminuir os riscos das decisões e orientar a estratégia a seguir.
Intimamente ligado a este valor está a necessária supervisão e fiscalização dos
planos postos em prática, efetuando as necessárias correções.
Gestão por resultados - A Gestão por resultados, no caso específico na Polícia
de Segurança Pública, passa pela estruturação dos processos internos
(formulação, implementação e avaliação) com foco no alcance de resultados.
P á g i n a | 106
Este âmbito, assume importância determinante o acompanhamento
permanentemente da evolução dos indicadores estabelecidos, de forma a
incorporar as medidas de correção necessárias e com a devida antecedência,
fundamentalmente com a implementação de medidas do tipo feed-forward;
Formação - A formação é um dos pilares da atuação policial. A PSP tem de
promover a qualificação profissional dos seus elementos, dotando-os das
necessárias competências. Assim, reconhecemos que a valorização do efetivo é
essencial para o nosso desenvolvimento;
Inovação, Criatividade, Genialidade - Esta deve ser a resposta aos desafios que
são colocados. Num tempo de recursos escassos é cada vez mais importante
encontrar novas formas e modelos de intervenção, que permitam com maior
facilidade ultrapassar obstáculos e desafios, sem nunca esquecer que a PSP
assenta numa pirâmide triangular composta pela: Hierarquia, Tradição e Disciplina.
No entanto, relembra-se que a mudança apenas deve ocorrer sobre aquilo que não
está bem: “se funciona, não se concerta”.
Eficácia e eficiência – Pretende-se a melhoria contínua do desempenho do
gabinete, o qual deve ser ancorado à melhoria dos conhecimentos e capacidades
individuais de cada colaborador, visando simultaneamente o fortalecimento da
cooperação e do espírito de equipa ao serviço da instituição.
Adoção de Boas Práticas – A monitorização dos nossos objetivos permite-nos
identificar e integrar as melhores práticas, visando deste modo o aumento da
eficácia e eficiência organizacional, bem como sensibilizar e mobilizar os
colaboradores para a sua importância, motivando e reconhecendo aqueles que
tiveram a sua iniciativa, ao difundirmos as suas boas práticas;
3.2.1.5 Objetivos
Tendo em conta a necessidade de se adotar uma mudança efetiva de paradigma de
gestão da PSP, assente numa planificação plurianual, foram definidas e assumidas pela
Direção Nacional da PSP um conjunto de opões estratégicas para o período 2013 – 2016,
às quais o GPC se encontra vinculado e de onde se salientam as seguintes:
Maior equilíbrio entre fatores de produção, trabalho e capital fixo;
Prossecução de um macro modelo de Segurança Jus-In-Time;
Aperfeiçoamento da matriz organizacional e funcional da área de suporte;
P á g i n a | 107
Melhoria da imagem institucional.
A partir das grandes opções estratégicas foram previstos os seguintes objetivos
operacionais, para os quais o GPC contribuirá:
Quadro 17 - Objetivos Operacionais do GPC
Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e indicadores de desempenho mensuráveis 2015
Objetivos
operacionais
Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
Descrição OE
1
OE
2
OE
3
OE
4
OE
5 N.º Descrição Metas
COORD.
(a)
EXEC.
(b)
Promover o controlo interno e a qualidade do Ensino e Formação na PSP
1 N.º de cursos ministrados em 2015 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto
3 DF DF
2 N.º de relatórios síntese mensais da execução orçamental.
7 GPC GPC
3 N.º de relatórios de execução orçamental.
1 GPC GPC
4 N.º de relatórios de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios.
3 GPC GPC
5 Efetuar a reconciliação bancária das contas associadas aos fundos comunitários.
3 GPC GPC
6 N.º de relatórios de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários.
1 GPC GPC
7 Nº de pedidos de reembolso decorrentes da execução de projetos cofinanciados
2 GPC GPC
Consolidação do sistema de monitorização permanente de controlo de gestão - A
fiabilidade e qualidade e tempestividade da informação orçamental e financeira constitui
um fator central no processo de acompanhamento e controlo orçamental. Um processo de
monitorização bem estruturado contribui de forma importante para determinar eventuais
causas de ineficiência na utilização dos recursos e imprimir medidas corretivas que
promovam um reforço da eficiência. Neste sentido assumimos o compromisso em dar
continuidade ao aprimoramento do processo de avaliação dos indicadores de gestão
monitorizados, nomeadamente, através de uma configuração gráfica e respetiva
divulgação pela Direção e demais serviços cuja informação produzida possa ser útil no
âmbito da sua gestão.
“Melhorar a qualidade dos dados e da análise orçamental”
P á g i n a | 108
Otimização da utilização eficaz dos sistemas de informação - A PSP está claramente
comprometida em otimizar os seus recursos humanos e materiais, sendo que a utilização
da Tecnologia é neste contexto uma premissa fundamental. Existindo atualmente vários
sistemas que congregam uma panóplia alargada de informação, pelo que iremos dar
prosseguimento à potenciação destes sistemas para que disponibilizem, de forma
amigável e célere, indicadores de gestão aos seus efetivos destinatários.
“Potenciar a maximização dos sistemas de informação”
Otimizar a eficiência dos procedimentos associados aos projetos cofinanciados –
Atendendo ao volume de candidaturas a financiamento comunitário, bem como à
expressão financeira que veem assumindo no orçamento da Instituição, suscita a
necessidade deste gabinete reforçar mecanismos que assegurem a sua regular gestão,
uma vez que no próximo ano a PSP deparar-se-á com a execução de dois projetos de
importância vital ao nível da sua modernização administrativa, sendo eles, o “P3S” e o
“SerOnline” o qual coincide com o encerramento do quadro comunitário de apoio, pelo
que se torna imprescindível que estes fiquem concluídos dentro dos prazos previstos,
com prejuízo de se perder o respetivo financiamento comunitário.
“Reforçar o acompanhamento da execução dos projetos cofinanciados”
3.2.2 Atividades e Projetos
As atividades de carácter regular desenvolvidas pelo GPC decorrentes da sua Missão
podem agrupar-se em duas grandes áreas temáticas: Planeamento e Controlo.
Estas atividades assumem grande relevância face ao atual paradigma de Gestão Pública,
que se encontra ancorado em dois princípios básicos:
Capacidade de resiliência na gestão dos meios – só possível através da
implementação de medidas que visam conferir uma maior flexibilidade à estrutura
de custos da organização;
Orientação da organização e agentes públicos para o alcance de resultados.
Para a concretização deste desiderato torna-se necessário:
Capacidade da utilização eficaz dos sistemas de informação disponíveis na
organização;
O estabelecimento de indicadores de desempenho e sua permanente
monitorização e avaliação;
P á g i n a | 109
Que o planeamento estratégico seja sustentado em estudos ecométricos, tendo em
vista, conferir ao processo decisório uma maior lisura, transparência e rigor,
ancorada em critérios de racionalidade económico-financeira (custo-Benefício).
Assim, são desenvolvidas atividades nas seguintes temáticas:
Na Vertente de Planeamento:
o Gestão da Frota;
o Gastos com consumos intermédios;
o Outsourcing/insourcing de algumas atividades específicas de suporte;
o Gestão da receita;
o Participação na elaboração do projeto de orçamento.
Na Vertente de Controlo:
o Gestão da frota;
o Consumos intermédios;
o Execução orçamental;
o Messes e bares.
Nesta senda, apresenta-se de seguida uma breve descrição das principais atividades que
o GPC se propõe desenvolver em 2015:
Gestão de Stocks – Sendo uma área que tem impacto profundo na gestão financeira da
instituição, o GPC vai propor os cenários para implementação de um sistema de gestão
de stocks que abranja todo o ciclo de aprovisionamento (desde o levantamento de
necessidades atá ao consumo nos centros de custo utilizadores). Serão avaliadas em
termos de custo-benefício a hipótese de existirem apenas centros de custo de 1º nível
(DN) e 2º nível (Sedes de CR, CM e CD, EE e UEP), sendo depois desdobrados em
depósitos para controlar os consumos.
O processo deverá culminar com a exploração de uma solução informática (GERFIP) ou
outra que complemente eventuais insuficiências do GERFIP.
Gestão das messes e bares - Em inícios de 2015 irá iniciar-se o curso básico de
formação em gestão de messes e bares o qual integrará nos seus conteúdos
programáticos princípios e boas práticas a observar na gestão dos recursos, tendo esta
formação como objetivo principal conferir novas competências aos responsáveis pela sua
gestão.
P á g i n a | 110
Consolidação do sistema de controlo de gestão na área logística e financeira – Pela
importância estratégica que assume esta atividade em que focaliza a análise sob o
espetro da eficiência da gestão dos recursos, processo este altamente inovador na
administração pública, o qual foi assunto de valorização por parte de Tutela e alguns
representantes da DGO, conferindo desta forma uma responsabilidade acrescida ao
gabinete no sentido de promover o melhoramento contínuo da qualidade da informação
produzida pelo respetivo modelo de monitorização para que seja mais facilmente
percetível pelos respetivos destinatários.
3.2.3 Recursos Humanos
O GPC é composto atualmente por uma equipa de 3 colaboradores sendo que se
encontra previsto o seu reforço com um 4.º elemento, encontrando-se atualmente a
decorreu novo procedimento concursal, uma vez que foi inconsequente o procedimento
iniciado em 2012.
Assim, a concretização plena do presente plano de atividades pressupõe que o Gabinete
tenha um quadro de 4 elementos em 2015, condição essencial para se alcançar as metas
propostas.
3.3. Assuntos jurídicos
Tendo em vista o cumprimento eficaz das atribuições legais do Gabinete de Assuntos
Jurídicos (GAJ), e bem assim na perspetiva da melhoria contínua, prevêem-se, para o
ano de 2015, as seguintes atividades:
- Exercer o patrocínio do Ministério da Administração Interna e da PSP no âmbito do
contencioso administrativo, sempre que os atos impugnados tenham sido praticados por
órgãos da PSP;
- Acompanhar e participar noutros processos de natureza administrativa, judicial ou outra
em que a PSP seja interessada;
- Colaborar com os órgãos do Ministério Público competentes nos processos
administrativos e judiciais em que estejam em causa os interesses próprios da PSP ou do
Estado através desta;
- Colaborar com a Direção dos Serviços de Assuntos Jurídicos e Contencioso do MAI,
quando solicitado, nos processos em que seja esta Direção a assumir o patrocínio no
âmbito do contencioso administrativo e ou judicial;
P á g i n a | 111
- Preparar a intervenção dos membros da Direção Nacional em processos de recurso
administrativo;
- Emitir pareceres, prestar informações e proceder a estudos de natureza jurídica;
- Assegurar o apoio técnico-jurídico à atividade operacional da PSP e promover
orientações sobre procedimentos a adotar pelos serviços da PSP em matérias de
natureza técnico-jurídica;
- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a
necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao
ordenamento jurídico;
- Identificar necessidades de formação ao nível da instrução de processos
administrativos;
- Identificar formas de desmaterializar alguns processos internos e rentabilizar as TI
disponíveis;
- Promover no mínimo duas ações de formação/sensibilização em matéria técnico-jurídica
orientada para a prevenção de recursos administrativos/ações judiciais.
3.3.1 Deontologia e disciplina
Por força do Despacho n.º 1478/2013, de 14JAN, do Diretor Nacional da Polícia de
Segurança Pública, o Gabinete de Deontologia e Disciplina passou a funcionar na
dependência do Gabinete de Assuntos Jurídicos.
O serviço de deontologia e disciplina pugnará, em 2015, pela agilização dos
procedimentos tendentes à salvaguarda da justiça e disciplina na PSP, pretendendo-se
desenvolver as seguintes ações:
- Incrementar o número de processos registados na aplicação de gestão processual
(GDD);
- Aumentar a taxa de conclusão de processos em matéria de deontologia e disciplina
(processos iniciados/processos concluídos);
- Manter inexistentes as pendências dos processos de natureza disciplinar, reabilitacional
e de amnistia e recompensa;
- Rentabilizar as novas tecnologias já implementadas, tendo em vista a desmaterialização
de atos e a simplificação de procedimentos;
P á g i n a | 112
- No âmbito da aplicação GESDD, consolidar a abrangência de todos os Núcleos de
Deontologia e Disciplina (NDD) e associar à aplicação informática as peças processuais
de maior relevo no procedimento disciplinar, de sanidade, administrativo, de reabilitação,
de amnistia, de apoio judiciário e outras;
- Reduzir a pendência dos processos por acidente de trabalho e de processos de
indemnização;
- Promover no mínimo duas ações de formação destinadas a instrutores dos NDD, no
âmbito da organização processual;
- Participar em seminários, conferências e ações de formação tendo em vista a
necessária atualização dos recursos humanos face às contínuas alterações ao
ordenamento jurídico.
- Promover a elaboração de um manual de boas práticas no âmbito dos acidentes em
serviço e das doenças profissionais.
3.4. Estudos e planeamento
A vertente de estudos e planeamento assumirá em 2015 um papel de acrescido relevo no
seio da estrutura policial e da atividade a desenvolver. Das atividades previstas, a
desenvolver no decurso do ano a que respeita o presente planeamento, destacam-se:
Na área de estudos técnicos e análises prospetivas sobre matérias policiais, de
planeamento e gestão de atividades, dever-se-á efetuar o planeamento anual e global
de atividades, alinhando os recursos, e produzir o respetivo relatório;
Proceder à fixação de objetivos operacionais anuais que suportem o QUAR, no
âmbito do SIADAP, acompanhando a respetiva execução e realizando a avaliação
final;
Desenvolver os instrumentos adequados à institucionalização das Grandes Opções
Estratégicas integradas e plurianuais;
Apoiar o processo decisório da PSP, produzindo pareceres e memorandos sobre
matérias de interesse policial;
Garantir a atualização, diversidade e interconexão do acervo legislativo referente à
informação jurídica relacionada com as matérias de interesse policial, facultando o
acesso a todo o pessoal da PSP, por via eletrónica (intranet), bem como manter o
acervo histórico-legislativo sobre a vida institucional da PSP;
P á g i n a | 113
Gerir e participar na conceção, implementação e avaliação de projetos, em particular
de modernização administrativa, associando as novas tecnologias de informação;
Fomentar a certificação da qualidade dos serviços prestados ao cliente externo e do
processo produtivo interno;
Gerir a certificação eletrónica de assinaturas digitais do cliente interno.
O Gabinete de Estudos e Planeamento (GEP) pretende ainda, no âmbito da sua visão e
estratégia para 2015, constituir-se como polo aglutinador de ideias, projetos e informação
organizacional, em ordem à persecução de uma visão superior e com respeito por
valores.
3.5. Informática
No intuito de garantir a funcionalidade dos recursos informáticos necessários à PSP, em
2015, procurar-se-á dar resposta aos eventuais problemas técnicos de inoperacionalidade
dos recursos informáticos, disponibilizados aos diversos serviços da instituição policial,
bem como, de forma personalizada, prestar apoio aos utilizadores, no sentido de se
consolidarem as suas competências ao nível das aptidões.
Continuar-se-á a assegurar a criação, manutenção e disponibilização da informação
necessária à atividade operacional e de gestão da organização, garantindo a sua
atualização, coerência, integração e acessibilidade, em tempo útil e de forma segura.
Considerando que, em consequência da prossecução dos objetivos operacionais traçados
para a PSP, se assiste a um constante desenvolvimento, reestruturação e implementação
de novas funcionalidades dos sistemas de informação existentes, para 2015, tenciona-se:
Identificar, definir e implementar novos processos necessários ao cumprimento dos
objetivos operacionais, no SEI, SIGAE e SIGESP.
Assegurar a gestão e manutenção dos componentes basilares dos sistemas de
informação, que constituem as infraestruturas de suporte aos serviços e aplicações
Assegurar o suporte dos serviços operacionais, associados à gestão de serviços
técnicos e dos seus ambientes, garantindo, dessa forma, um apoio permanente
aos utilizadores dos sistemas de informação residentes na PSP;
Assegurar, no âmbito das aplicações, o bom funcionamento dos sistemas
operacionais, detetando e corrigindo as anomalias reencaminhadas pelo helpdesk
de 1ª linha, garantindo, dessa forma, a eficácia do Sistema;
Assegurar, no âmbito das responsabilidades do GSI, a consolidação do SIREC.
P á g i n a | 114
Na sequência do Plano Estratégico do Sistema de informação pretende-se:
Identificar, definir e implementar a automatização de processos recorrendo a uma
ferramenta BPM, o IFLOWBPM;
Identificar, definir e implementar, no domínio dos sistemas legacy, novas
funcionalidades necessárias ao cumprimento dos objetivos e garantir a qualidade
e satisfação dos utilizadores em relação aos serviços disponibilizados;
Implementar a Gestão Académica, a Gestão Documental e a mobilidade, projetos
pertencentes ao P3S (Projeto para uma Sociedade mais Simples e Segura).
Tendo em vista a concretização das atividades sectoriais delineadas, desenvolver-se-ão
os seguintes objetivos: número de funcionalidades/melhorias implementadas nos
sistemas de informação de gestão (RH, SAD, Formação, Logística e Finanças); número
de melhorias de índole tecnológica no datacenter da PSP; número de
funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole
operacional e de licenciamento; atualizar o Plano Estratégico de Sistema de Informação
(PESI), de acordo com os objetivos estratégicos da PSP; executar o PESI, de acordo com
o estabelecido; assegurar o envolvimento das diferentes estruturas da PSP na
identificação de oportunidades de desenvolvimento; promover decisões transversais a
toda a organização, priorizando e gerindo as iniciativas no âmbito de SI, bem como os
respetivos investimentos, de acordo com a estratégia institucional; elaborar, em
colaboração com as demais unidades competentes, estudos de análise e de
desenvolvimento de aplicações, com vista à simplificação do tratamento da informação
entre os serviços; garantir a constituição de equipas adequadas aos objetivos e requisitos
de cada projeto SI/TI, assegurando a coordenação dos projetos com vista à concretização
e implementação dos requisitos ditados pelo negócio; elaborar pareceres necessários à
seleção de equipamentos Informáticos e sistemas de informação; assegurar a gestão do
datacenter da PSP e dos vários servidores neles residentes, em regime de gestão total ou
de simples hospedagem; assegurar o funcionamento e administração das infraestruturas,
bem como a manutenção dos equipamentos Informáticos; assegurar a gestão dos
utilizadores; administrar os sistemas operativos instalados nos diversos servidores que
suportam os sistemas de informação, residentes no datacenter da PSP; administrar os
sistemas de Gestão de Base de Dados utilizados na PSP; garantir a segurança dos
Sistemas de Informação residentes na PSP; assegurar, no âmbito da PSP, a
interoperabilidade com os demais sistemas de informação das forças e serviços de
segurança, bem como com outros sistemas externos que interajam com os sistemas de
informação da PSP; assegurar a manutenção corretiva e evolutiva das aplicações
administrativas e de suporte, assim como das aplicações de apoio às missões
P á g i n a | 115
operacionais; coordenar e apoiar os Elementos de Ligação Informática; promover e
colaborar nas ações de formação dos utilizadores e administrar os sistemas integrados de
informação e aplicações informáticas.
3.6. Relações públicas
No domínio da comunicação, informação e relações públicas pretende-se, em 2015, dar
continuidade às atividades que contribuam para a otimização dos fluxos de comunicação
interna, dirigida aos funcionários, e comunicação externa, dirigida às entidades públicas e
privadas e aos cidadãos em geral. Assim, desenvolver-se-ão ações que estimulem e
promovam a imagem e cultura organizacional da PSP, junto dos trabalhadores, e os
valores institucionais, junto dos públicos-alvo e sectores específicos da sociedade,
nomeadamente, através do contacto com os órgãos de comunicação social, para efeitos
de esclarecimento sobre a atividade desenvolvida por esta organização policial.
Deste modo, assegurar-se-ão as funções conducentes ao bom funcionamento dos
serviços e processos produtivos de comunicação interna, de comunicação externa e da
realização de atos sociais relevantes para a imagem institucional da PSP, mormente o Dia
da PSP, concertos abertos ao público, seminários/workshops, manutenção e atualização
do sítio da PSP na internet, presença nas redes sociais, envolvimento com diferentes
parcerias, amadurecimento do Programa Estou Aqui, na perspetiva da prestação de um
serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena da sociedade.
Em termos mais concretos, no domínio das relações públicas, as principais atividades
operacionais para 2015 são as seguintes: promover a imagem institucional da PSP;
melhorar o serviço de comunicação e relações públicas; divulgar as atividades realizadas
pela PSP a nível interno e externo e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP,
nomeadamente a sua presença nos diferentes distritos com os Concertos de Palmo e
Meio.
Neste contexto, para 2015, prevêem-se os seguintes objetivos: qualificar as respostas
dadas aos órgãos de comunicação social; diminuir o tempo de resposta dada no âmbito
das redes sociais; aumento da percentagem de notícias veiculadas no site da PSP;
atualizar permanentemente o site da PSP, melhorando a sua funcionalidade e
operatividade; consolidar a intervenção da PSP nas redes sociais mais importantes,
promovendo, também por esta via, o contacto ativo com os cidadãos que nelas interagem;
estabelecer parcerias com entidades de reconhecida implementação social; organizar
estratégias de visibilidade policial; representar a PSP nos órgãos de comunicação social
P á g i n a | 116
nacionais, sempre que estejam em causa matérias de interesse para todo o efetivo
policial; aumentar a capacidade de resposta às solicitações dos órgãos de comunicação
social, bem como dos cidadãos que utilizem as ferramentas digitais disponíveis,
designadamente as redes sociais e o correio eletrónico. Analisar a imprensa nacional e,
sempre que necessário, promover o direito de resposta sobre notícias que possam
desencadear, de forma errónea, perceções negativas do serviço policial. Acompanhar e
analisar as notícias produzidas pelos órgãos de comunicação social e, consoante os
assuntos noticiados, encaminhá-las para os competentes órgãos da PSP, sugerindo
estratégias de combate às menos positivas. Promover, junto dos órgãos de comunicação
social, redes sociais e internet da PSP, a difusão das operações policiais realizadas a
nível nacional, bem como dos seus objetivos, apresentando os resultados alcançados.
Estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas que partilhem preocupações
sociais comuns. Elaborar e promover a divulgação de comunicados de imprensa, emitidos
pelo Diretor Nacional; promover ao longo de todo o dispositivo, a divulgação das
orientações/esclarecimentos prestados pelo Diretor Nacional, via correio eletrónico - O
Diretor Nacional Informa -, elaborar o número correspondente ao ano de 2013 da Revista
“Polícia Portuguesa” e organizar e coordenar a atividade da Banda de Música da PSP, de
forma a ser possível dar resposta ao máximo de solicitações efetuadas.
3.7. Apoio geral
3.7.1 Objetivos gerais:
1. Reforçar e consolidar os conhecimentos e as competências técnicas e profissionais
do efetivo policial afeto às diversas valências policiais, no que concerne à formação
de tiro, desenvolvimento do projeto de gestão documental e desenvolvimento dos
aplicativos informáticos da área de recursos humanos;
2. Desenvolver sistemas que contribuam para minimizar a taxa de inoperacionalidade
dos meios auto em serviço e melhorar as condições das instalações da PSP
nomeadamente a recuperação da área de briefings das Relações Públicas
(Capela) e outras obras (DAE, etc.) e projetar a construção de área social no bar
dos chefes/Agentes;
3. Consolidar medidas de cariz orçamental que permitam reduzir a despesa e aferir a
economia de recursos afetos ao funcionamento do DAG/ PSP, de modo a executar
com rigor os valores orçamentados. Promover a imagem institucional da PSP,
através das atuações da banda de música e desenvolvimento do projeto do museu.
P á g i n a | 117
3.7.2 Objetivos específicos:
1. Melhoria da capacidade dos formadores de tiro, através da consolidação dos seus
conhecimentos e das suas competências técnicas. Prolongar e aperfeiçoar a
aprendizagem realizada nas aulas de tiro, proporcionando formas mais elaboradas
de executar o tiro.
2. Promover a formação do Pessoal com a realização de 5 ações:
a. Organização de processos de pré-aposentação e aposentação: 6
formandos;
b. Suporte básico de vida: 6 formandos;
c. Curso de TIP: 16 formandos.
d. GIVeRH – Trabalhar com as suas valências: 9 formandos
e. Curso de Operadores de carreira de Tiro Móvel para formandos do CM
Lisboa e CM Porto: 16 formandos;
3. Criação de um Arquivo Digital DAG - DN/PSP ADD):
O ADD destina-se a alojar e preservar o acervo de emails trocados com valor de "ofício"
entre todos os serviços na DN e entre o DAG e outras Unidades de Polícia e outras
entidades
3.8. Assistência religiosa
O Centro de Assistência Religiosa da PSP, nos termos dos normativos legais que regulam
a matéria, vai continuar a assegurar e a promover, no ano de 2015, a assistência religiosa
ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares.
Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa vai este CAR tentar, dentro
das suas limitações:
- Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam;
- Fazer atendimento e aconselhamento pessoal;
- Dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;
- Prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI;
- Promover ações de formação no âmbito da moral e da família;
P á g i n a | 118
- Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;
- Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando solicitado;
- Visitar pessoal doente, ferido ou detido;
- Acompanhar as famílias em situações de luto ou de dor;
- Servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em assuntos
específicos;
- Colaborar na formação em deontologia e ética policial;
- Apoiar atividades de convívio e atividades culturais;
- Cumprir o protocolo de cooperação com os Serviços Sociais da PSP;
- Integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de Ação Social, a funcionar
no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.
Vai também, ao longo deste ano, procurar dar passos no sentido de alargar e
regulamentar este serviço, de acordo com o Decreto-Lei n.º 251/2009, integrando o
Conselho Consultivo da Assistência Religiosa, assim como cuidar da coordenação de
toda a Assistência Religiosa com a Capelania-Mor, de acordo com o mesmo DL.
4. Ensino policial
As atividades de ensino policial encontram-se tipificadas, em termos de despesa
financeira, como atividade de Ensino Militar e Policial e são enquadradas nas medidas
orçamentais da PSP, como por exemplo Material de Educação, Cultura e Recreio.
Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades
anual, não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua
missão, objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.
O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo I ao presente Plano de Atividades da
PSP.
4.1. Formação inicial técnica - EPP
A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a
missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de
agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá em 2015:
organizar o Concurso de Admissão ao 11.º Curso de Formação de Agentes (CFA),
P á g i n a | 119
conforme previsto no Programa do XIX Governo Constitucional e ministrar o citado curso
de acordo com os prazos definidos pela Tutela; concluir as atividades pedagógicas do
10.º Curso de Formação de Agentes (CFA); ministrar o 2.º Curso de Formação de Chefes
(CFC); proceder à avaliação e certificação de tiro dos elementos policiais que
desempenham funções na EPP; idealizar e realizar um Curso de Inglês básico na vertente
Técnico-Policial, mediante a utilização da plataforma de e-learning; aplicar um inquérito
aos elementos formados no 10.º Curso de Formação de Agentes, para avaliar a
adequação da formação ministrada ao exercício das funções policiais; apresentar um
relatório decorrente do inquérito acima enunciado, numa perspetiva de melhoria contínua;
aplicar um questionário intercalar aos alunos do 2.º Curso de Formação de Chefes e
implementar uma escola de segurança rodoviária para crianças.
Este estabelecimento de ensino propõe-se também desempenhar um papel central na
formação técnico-profissional do efetivo da PSP, em estreita colaboração com o
Departamento de Formação, ao nível da atualização, especialização e aperfeiçoamento,
quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer através da
organização das próprias ações formativas.
5. Recursos humanos, materiais e financeiros: afetação
A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-
se-á de acordo com os recursos existentes ou previstos.
5.1. Recursos humanos afetos às atividades
Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para
2015, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se
distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme mapa de pessoal da PSP para 2015,
aprovado em 2014.08.13, pelo Sr. Secretário de Estado Adjunto do MAI, Fernando
Alexandre.
P á g i n a | 120
Quadro 18 – Mapa de Pessoal da PSP - 2015
Cate
goria
Diri
gent
es
Subtotal 13 0 46 5 60 85 2 167 17
TOTAL NA CATEGORIA
DIREÇÃO NACIONAL 6 16 14 10 29 18 17 187 410 77 79 17 89 7 31 11
UEP 1 3 6 4 17 18 20 118 546 318 3 8 1 0 1
ISCPSI 1 2 1 4 2 4 3 1 11 71 4 7 10 11 1 35
EPP 1 1 1 2 10 3 7 33 113 2 3 13 14 2
CR AÇORES 1 2 1 2 3 11 27 14 78 473 282 3 12 11 1 2
CR MADEIRA 1 3 2 3 11 17 16 67 502 153 3 10 7 1
CM LISBOA 1 2 1 9 18 75 117 73 689 3376 2964 17 30 36 1 8
CM PORTO 1 1 2 5 12 38 69 42 348 2255 579 7 20 16 4 5
CD AVEIRO 1 1 2 4 4 7 47 402 26 3 8 6 1
CD BEJA 1 1 2 3 2 6 23 148 31 2 8 1 1
CD BRAGA 1 1 2 4 4 9 49 429 36 3 13 8 0
CD BRAGANÇA 1 1 2 2 4 7 20 198 12 2 9 2 2
CD CASTELO BRANCO 1 1 2 3 4 6 20 201 12 3 9 0 0 1
CD COIMBRA 1 1 2 4 6 8 43 367 21 3 12 4 1 2
CD ÉVORA 1 1 2 2 4 6 22 161 12 2 8 1 0
CD FARO 1 1 3 6 18 9 99 585 126 3 13 4 1 1
CD GUARDA 1 1 2 2 4 6 20 118 12 2 9 3 0
CD LEIRIA 1 1 2 4 12 6 53 380 29 3 11 5 0
CD PORTALEGRE 1 1 2 3 6 6 24 157 15 3 9 1 1 1
CD SANTARÉM 1 1 1 1 6 13 10 55 314 15 3 13 6 1
CD SETÚBAL 1 2 1 1 10 25 15 99 801 314 3 12 8 1 3 1
CD VIANA DO CASTELO 1 1 2 2 4 6 20 152 15 4 9 1 0
CD VILA REAL 1 1 2 2 7 9 17 162 17 3 10 3 0
CD VISEU 1 1 2 3 6 6 25 198 25 3 8 4 1
NOTAS
a) Recrutados - Elementos policiais de categoria inferior que se encontram recrutados excecionalmente para exercer funções em categoria superior.
b) Este Mapa de Pessoal contabiliza a globalidade dos oficiais da PSP.
c) Deste Mapa não fazem parte os elementos das carreiras de chefe e agente que se encontram em entidades externas, missões de paz, cooperação técnica, organismos internacionais e adidos.
d) Neste Mapa não foram contabilizados os elementos policiais que se encontram na pré-aposentação.
e) O efetivo em cada categoria é igual ao somatório do número de elementos na categoria efetiva mais o número de recrutados.
f) Neste Mapa foram contabilizados 29 adidos na carreira de oficial.
g) Prevemos a saída de 340 elementos policiais e civis, diretamente do activo para a aposentação.
h) Prevemos a entrada de 50 civis (20 técnicos superiores e 30 assistentes técnicos).
i) Os alunos do ISCPSI a que se faz referência no Mapa não estão contabilizados no efetivo total.
j) As colunas sombreadas a cinzento são meramente informativas e, por essa, via não fazem parte do efetivo previsto no Mapa.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICAMAPA DE PESSOAL 2015
PESSOAL COM FUNÇÕES POLICIAIS E NÃO POLICIAIS
20971
819
21790
Total Policial
Total Civis
Total Global
Ass
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32
18413 51 87
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Recru
tados
Recru
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goria E
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35 36255 395 312 2167 12519 5097 5116035317 17 17 18 8
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Policiais
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201
5
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201
5
1º A
no
Age
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15
75
Postos/Categorias
Superintendente-
Chefe Superintendente Subintendente
Com
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1º A
no
2º A
no
3º A
no
4º A
no
2º A
no
3º A
no
4º A
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Doc
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1
1
7
3
Lisboa, 13 de Agosto de 2014
O Diretor Nacional
Luís Manuel Peça Farinha
P á g i n a | 121
A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela
estrutura orgânica, é também apresentada no quadro seguinte.
Quadro 19 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais34
Nos quadros 20 e 21, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com funções
policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional, estabelecimentos
de ensino e unidades de polícia.
34 Elaborado com base no Mapa de Pessoal
VA PR (b) VA PR (b) VA PR
786 3,75% 234 28,57% 1.020 4,68%
Unidade Especial de Polícia 1.052 5,02% 13 1,59% 1.065 4,89%
C
oComandos Territoriais de PolíciaC
oComandos Regionais de Polícia
Açores 894 4,26% 29 3,54% 923 4,24%
Madeira 775 3,70% 21 2,56% 796 3,65%
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 7.332 34,96% 92 11,23% 7.424 34,07%
Porto 3.355 16,00% 52 6,35% 3.407 15,64%
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 494 2,36% 18 2,20% 512 2,35%
Beja 217 1,03% 12 1,47% 229 1,05%
Braga 535 2,55% 24 2,93% 559 2,57%
Bragança 247 1,18% 15 1,83% 262 1,20%
Castelo Branco 250 1,19% 13 1,59% 263 1,21%
Coimbra 453 2,16% 22 2,69% 475 2,18%
Évora 211 1,01% 11 1,34% 222 1,02%
Faro 848 4,04% 22 2,69% 870 3,99%
Guarda 166 0,79% 14 1,71% 180 0,83%
Leiria 489 2,33% 19 2,32% 508 2,33%
Portalegre 215 1,03% 15 1,83% 230 1,06%
Santarém 418 1,99% 23 2,81% 441 2,02%
Setúbal 1.269 6,05% 28 3,42% 1.297 5,95%
Viana do Castelo 203 0,97% 14 1,71% 217 1,00%
Vila Real 218 1,04% 16 1,95% 234 1,07%
Viseu 267 1,27% 16 1,95% 283 1,30%
ISCPSI 104 0,50% 64 7,81% 168 0,77%
Escola Prática de Polícia 173 0,82% 32 3,91% 205 0,94%
20.971 100% 819 100% 21.790 100%
96,24% 3,76% 100%
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total Global
PR
Direcção Nacional
Estabelecimentos de Ensino Policial
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
Recursos humanos, por unidade policial - 2015
Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global
P á g i n a | 122
Quadro 20 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial35
35 Elaborado com base no Mapa de Pessoal
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6 16 16 10 29 18 95 17 187 204 410 77 487 786
Unidade Especial de Polícia 1 3 7 4 17 18 50 20 118 138 546 318 864 1.052
Comandos Territoriais de Polícia
Comandos Regionais de Polícia
Açores 1 3 2 3 11 27 47 14 78 92 473 282 755 894
Madeira 1 3 2 3 11 17 37 16 67 83 502 153 655 775
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 1 3 16 18 75 117 230 73 689 762 3.376 2.964 6.340 7.332
Porto 1 3 8 12 38 69 131 42 348 390 2.255 579 2.834 3.355
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 1 1 2 4 4 12 7 47 54 402 26 428 494
Beja 1 1 2 3 2 9 6 23 29 148 31 179 217
Braga 1 1 2 4 4 12 9 49 58 429 36 465 535
Bragança 1 1 2 2 4 10 7 20 27 198 12 210 247
Castelo Branco 1 1 2 3 4 11 6 20 26 201 12 213 250
Coimbra 1 1 2 4 6 14 8 43 51 367 21 388 453
Évora 1 1 2 2 4 10 6 22 28 161 12 173 211
Faro 1 1 3 6 18 29 9 99 108 585 126 711 848
Guarda 1 1 2 2 4 10 6 20 26 118 12 130 166
Leiria 1 2 2 4 12 21 6 53 59 380 29 409 489
Portalegre 1 1 2 3 6 13 6 24 30 157 15 172 215
Santarém 1 2 2 6 13 24 10 55 65 314 15 329 418
Setúbal 1 2 2 10 25 40 15 99 114 801 314 1.115 1.269
Viana do Castelo 1 1 2 2 4 10 6 20 26 152 15 167 203
Vila Real 1 1 2 2 7 13 9 17 26 162 17 179 218
Viseu 1 1 2 3 6 13 6 25 31 198 25 223 267
ISCPSI 1 3 4 2 4 3 17 1 11 12 71 4 75 104
Escola Prática de Polícia 1 1 1 2 10 3 18 7 33 40 113 2 115 173
13 51 75 87 255 395 876 312 2.167 2.479 12.519 5.097 17.616 20.971
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Total por Categoria
Estabelecimentos de Ensino Policial
Pessoal com funções policiais - 2015
Direcção Nacional
Estrutura Geral
Unidades de Polícia
P á g i n a | 123
Quadro 21 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial36
36 Elaborado com base no Mapa de Pessoal
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96 7 11 234
Unidade Especial de Polícia 3 1 1 13
Comandos Territoriais de Políca
Comandos Regionais de Polícia
Açores 3 11 2 29
Madeira 3 7 21
Comandos Metropolitanos de Polícia
Lisboa 17 36 8 92
Porto 7 16 5 52
Comandos Distritais de Polícia
Aveiro 3 6 18
Beja 2 1 12
Braga 3 8 24
Bragança 2 2 15
Castelo Branco 3 1 13
Coimbra 3 4 2 22
Évora 2 1 11
Faro 3 4 1 22
Guarda 2 3 14
Leiria 3 5 19
Portalegre 3 1 1 15
Santarém 3 6 23
Setúbal 3 8 3 1 28
Viana do Castelo 4 1 14
Vila Real 3 3 16
Viseu 3 4 16
ISCPSI 7 11 35 64
Escola Prática de Polícia 3 14 32
184 160 0 0 0 0 0 0 35 36 819
2
8 1
12 1
9
10
9 1
13 1
1
13 1
9
11
9
12 1
8
Pessoal com funções não policiais - 2015
Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estrutura Geral
89
8
31
10
13
12 1
10 1
30
51353
Estabelecimentos de Ensino Policial
Total por Categoria
1
20 4
8 1
8 1
13
9 2
P á g i n a | 124
O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no
quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de
qualidade ao País e aos cidadãos.
5.2. Recursos materiais
Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais
para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.
A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de
meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e
fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como as esquadras de polícia.
5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial
O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de
material técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da
segurança e prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar,
os alcoolímetros e as balanças.
O material técnico-policial específico indicado no quadro n.º 22 encontra-se distribuído
pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais, dispondo
as mesmas, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, de outro tipo
de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP em
diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento de
ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de
explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.
P á g i n a | 125
Quadro 22 - Quadro específico de material técnico - 2015
QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO
DESIGNAÇÃO REF QUANTIDADE
Radares
Multanova 53
Provida 15
Lidar 03
TOTAL 71
Alcoolímetros 7110 (quantitativos) 223
7410 (qualitativos) 710
Balanças 48
5.2.2. Quadro global de meios auto
Os meios auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de
acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e
atribuições de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir
apresentado.
P á g i n a | 126
Quadro 23 - Quadro global de meios auto da PSP – 2015
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Oficinas 1 1 1 1 5 1 2 19 2 1 2 3 4 15 1 9 1 6 1 1 3 16 1 1 5 3 1 1 108
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Unidade Especial de Polícia 0
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Comandos Territoriais de Políca 0
Comandos Regionais de Polícia 0
Açores 2 1 4 5 7 2 33 1 7 8 2 7 71 14 33 16 40 1 2 8 6 3 2 1 2 4 4 286
Madeira 5 1 1 4 4 5 1 21 1 1 2 4 1 5 45 18 16 30 1 3 7 3 6 3 2 1 2 6 199
Comandos Metropolitanos de
Polícia0
Lisboa 2 3 3 9 19 1 55 32 1 214 4 22 5 22 2 5 40 454 42 213 25 18 12 2 3 34 7 1 3 22 23 8 3 1 11 57 1.378
Porto 1 1 1 2 4 12 1 4 13 9 1 87 6 6 25 1 1 3 16 1 208 93 67 17 2 1 1 19 4 1 1 18 7 2 1 2 1 6 5 39 690
Comandos Distritais de Polícia 0
Aveiro 1 2 1 7 3 14 1 1 1 7 33 2 16 14 3 4 1 7 1 1 1 20 141
Beja 1 2 3 6 1 1 2 9 2 14 3 1 3 1 1 2 8 60
Braga 1 1 3 5 4 3 16 1 3 1 1 4 24 4 14 7 2 4 1 7 2 1 6 115
Bragança 2 1 3 6 1 1 3 14 8 4 2 1 1 1 48
Castelo Branco 2 2 3 7 2 1 2 4 16 11 9 5 3 1 1 3 72
Coimbra 1 1 4 1 8 6 16 1 1 1 6 25 2 14 16 3 1 4 7 2 1 1 1 1 10 134
Évora 2 3 9 1 1 3 17 10 9 3 9 2 1 2 1 2 75
Faro 2 1 1 3 2 1 2 8 3 39 2 2 3 14 1 5 32 24 13 3 1 9 1 6 6 1 3 3 34 225
Guarda 1 2 1 2 7 1 2 11 7 6 4 2 1 2 49
Leiria 2 1 1 3 3 7 8 19 1 2 1 5 35 8 13 10 2 5 1 2 6 1 2 6 144
Portalegre 2 1 2 7 2 3 12 3 7 4 1 1 2 1 2 2 52
Santarém 1 3 1 8 5 17 2 3 1 31 10 17 4 4 1 4 1 1 2 4 2 4 126
Setúbal 1 1 5 5 5 39 2 1 1 5 82 16 32 5 8 1 1 1 8 1 4 2 1 4 15 246
Viana do Castelo 3 2 2 3 6 1 1 2 18 7 5 2 2 1 1 1 6 63
Vila Real 2 4 8 1 5 16 10 3 5 3 1 1 1 1 61
Viseu 1 3 1 6 1 10 1 2 1 4 19 9 4 4 6 2 1 1 3 79
0
ISCPSI 4 1 1 3 4 2 1 1 1 1 1 20
Escola Prática de Polícia 3 3 4 1 2 4 3 1 3 1 1 2 1 1 1 1 32
121 2 5 5 6 11 1 2 5 2 23 10 143 5 1 42 156 5 80 1 3 2 5 4 1 9 4 3 651 9 56 1 51 128 5 8 42 172 16 1 2 1.191 104 576 237 165 31 6 14 132 1 93 1 1 1 4 22 111 80 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 35 33 1 220 4.926
Fonte: DMA / DL - DN/PSP dados de 31.07.2014
Quadro global de meios auto da PSP - 2015
Total por tipo de meio auto
Direcção Nacional
Unidades de Polícia
Estabelec. de Ensino Policial
Estrutura Geral
P á g i n a | 127
5.3. Recursos financeiros
5.3.1 Recursos Humanos
Uma preocupação permanente do Departamento de Gestão Financeira tem-se centrado na
sua capacidade de “auditoria interna”, área fundamental para um controlo dinâmico da
receita e da despesa, especialmente esta última componente do fluxo orçamental que não
pode ser excedida e implica maiores cuidados na sua aplicação, com incidência na
perspetiva analítica (ex-ante) – conformidade legal, regularidade financeira e eficácia,
eficiência e economia – na realização das despesas públicas, mas também na análise (ex-
post) que pressupõe a confirmação do compromisso, a validação da despesa e o respetivo
pagamento da despesa de acordo com a prestação que lhe deu origem.
Outra preocupação está associada à aplicação do Plano Oficial de Contabilidade Pública
(POCP), pois sendo este um instrumento primordial da gestão moderna, exige recursos
qualificados aferição da informação financeira, ou seja, uma maior tecnicidade na sua
aplicação e competências específicas para as desenvolver, nas três áreas:
a) Controlo fiscal/performance assente nos “3 E´s”, baseado no conceito inglês “Value for
Money” (3 E´s = Eficácia, Eficiência e Economia, numa perspetiva de economicidade e
de relação custo-benefício);
b) Expressão do património (imobilizado, stocks e Clientes)37;
c) Expressão dos gastos referentes ao período de consumo.
Através das várias componentes contabilísticas que integram POCP, a PSP consegue
extrair os documentos de prestação de contas – Balanço, Demonstração de Resultados e os
mapas de execução e controlo orçamental da despesa e da receita, ou seja, a informação
financeira de qualidade38, que lhe permite obter um adequado conhecimento da incidência
da despesa e/ou da receita e com isso potenciar as atividades e os projetos mais relevantes
para atingir os resultados pretendidos.
Por outro lado, com os parâmetros que contabilidade faculta, consegue-se também um
adequado controlo orçamental de receitas (liquidações, anulações, cobranças e reembolsos)
e despesas (cabimentos, compromissos e pagamentos), garantindo o cumprimento dos
normativos legais da contabilidade pública, no sentido de determinar com antecedência as
necessidades financeiras desta Polícia e a melhor forma de aplicação dos recursos
disponíveis, em cada momento.
37
Imobilizado 38
Para que a informação financeira seja considerada de qualidade, a mesma deve preencher os seguintes requisitos: relevância; oportunidade; verificabilidade; objetividade; quantificação; plenitude; existência ou ocorrência; e, valorimetria ou medição).
P á g i n a | 128
5.3.2 Orçamento da PSP
Assim, e apesar da diferença da dotação de receitas gerais (RG) atribuída à PSP em face da
proposta de orçamento elaborada pelo organismo, o orçamento para 2015, aprovado pela
Direção Geral do Orçamento (DGO), totaliza o montante de 713.371.189 €.
Com esse valor prevê-se assegurar, minimamente, o financiamento para o desenvolvimento
dos objetivos primordiais definidos para a Polícia.
Neste sentido, o orçamento da PSP apresenta a estrutura de despesa e formas de
financiamento constantes no quadro seguinte:
Quadro 24 - Orçamento da PSP 2015
Valor em euros
Tipologia das Despesas
Fontes de Financiamento
111 1 12 129 167 2 2 280
Receitas Gerais Receitas Próprias Fundos Comunitários
Despesas c/ Pessoal 594.403.204 40.786.774 42.405
Encargos c/ Saúde 0 23.000.000 0
Subtotal -Despesas c/ Pessoal 594.403.204 63.786.774 42.405
Aquisição de bens e serviços 14.066.261 31.810.632 587.821
Outras despesas 89.431 2.145.700 0
Bens de capital 1.095.569 4.690.761 652.635
Subtotal -Bens/Serv./Outras /Capital 15.251.261 38.647.093 1.240.456
Organicamente, o orçamento da PSP é composto por três subdivisões – 01 PSP
Funcionamento; 02 ISCPSI; e 03 EPP – sendo a mais relevante a primeira que comporta
sete atividades (128 – Missões Humanitárias e de Paz; 137 – Gestão de Cuidados de Saúde
Prestados em Redes Privadas; 178 – Cooperação Internacional; 209 – Formação
Profissional; 227 – Proteção de Pessoas e Bens e Controlo de Práticas Ilícitas; 253 –
Planeamento, Orçamentação, Gestão e Conta; e, 255 – Informação, Documentação,
Conhecimento e Gestão de Tecnologias da Informação e da Comunicação), enquanto que
as orgânicas dos estabelecimentos de ensino apenas integram a atividade 195 – Ensino
Militar e Policial.
Com esta finalidade cada uma das subdivisões foi dotada de verbas para suportar as
respetivas despesas, no entanto, sendo a PSP uma entidade única, parte das despesas são
muitas vezes suportadas centralmente, isto é, através da orgânica “PSP Funcionamento”.
P á g i n a | 129
Contudo, no quadro seguinte pode-se observar a distribuição da dotação orçamental por
cada uma das subdivisões e as formas de financiamento:
Quadro 25 - Orçamento/2015 por subdivisões
Gráfico 1 - Peso orçamental de cada uma das subdivisões
Por último, para uma melhor perceção da distribuição orçamental, no quadro 26, apresenta-
se a estrutura de custos do orçamento da PSP para 2015.
Valor em euros
Distribuição do Orçamento por Subdivisões
Fontes de Financiamento
Total Orçamentado
(por Subdivisão)
111 /153 12 129 167 2 2 280
Receitas Gerais Receitas
Próprias
Fundos
Comunitários
01 PSP Funcionamento 594.866.571 101.949.713 1.282.861 698.099.145
02 ISCPSI 5.638.851 484.150 6.123.001
03 EPP 9.149.043 9.149.043
Total Orçamento 713.371.189
P á g i n a | 130
Gráfico 2 – Estrutura de custos
Como se pode verificar no quadro, em baixo, relativamente à componente da receita, a PSP prevê
arrecadar, no próximo ano, o montante total de 103.716.724 €.
Quadro 26 - Previsão da receita própria - OE/2015
Valor em euros
SUBDIV.: 01 –
PSP Funcionamento
Receita Própria (RP)
RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados
RP – Transferências Organismos da AP
RP – Fundos Comunitários
123 167 129 242 - FSE 280 - Outros
85.245.000 1.510.868 15.193.845 225.000 1.057.861
SUBDIV.: 02 – ISCPSI
Receita Própria (RP)
RP – Afeta aos Projetos Cofinanciados
RP – Transferências Organismos da AP
RP – Fundos Comunitários
FF 123 FF 167 FF 129 FF 242 - FSE FF 280 - Outros
484.150 0 0 0 0
TOTAIS 85.729.150 1.510.868 15.193.845 225.000 1.057.861
Total da Previsão da Receita 103.716.724
P á g i n a | 131
Gráfico 3 -Estrutura da receita própria da PSP/2015
Com os meios financeiros disponibilizados a PSP procurará desenvolver com eficácia e
eficiência a gestão orçamental necessária para executar as atribuições que lhe estão
cometidas, com vista a alcançar de forma profícua todos os objetivos estratégicos e
operacionais organizacionais em prol do coletivo.
P á g i n a | 132
IV – Conclusão e Compromisso de Gestão
O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2015, o compromisso da PSP com o País
e os cidadãos.
Esta Força de Segurança de capacidade integral, com 147 anos de vida institucional ao
serviço de Portugal, tem plena consciência do papel central que desempenha na sociedade
portuguesa e das responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga
Polícia Portuguesa.
As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança, definidas no Programa
do XIX Governo Constitucional, preconizam fazer de Portugal um País mais seguro com o
objetivo de reforçar a autoridade do Estado e a eficácia e prestígio das forças de segurança.
A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de
gestão de 2015, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.
Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual
colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar
ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a segurança
rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na melhoria
contínua dos serviços prestados.
Em 2015, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta
Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança
objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de
vida.
Este é o nosso compromisso.
P á g i n a | 133
FICHA TÉCNICA
Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP
(Núcleo de Apoio Documental e Assessoria Técnica)
Coordenação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Conceção e Redação:
Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura
Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis
E-mail : [email protected]
Anexo I
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Ficha Técnica
Plano de Atividades ISCPSI / 2015
Autoria: Técnico Superior Firmo Ferreira
Núcleo de Avaliação e Qualidade
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
Lisboa, 30 de junho de 2014
Versão i
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Índice
Índice de Figuras ......................................................................................................................... 138
Índice de Quadros ....................................................................................................................... 138
Prefácio ....................................................................................................................................... 140
1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência......................................................... 144
2. O ISCPSI – Caraterização ...................................................................................................... 145
2.1 Ambiente Interno ............................................................................................................. 145
2.1.1 Fatores críticos de sucesso ............................................................................................ 145
2.1.2 Lema ............................................................................................................................. 146
2.1.3 Missão .......................................................................................................................... 147
2.1.4 Atribuições.................................................................................................................... 147
2.1.5 Visão estratégica ........................................................................................................... 148
2.1.6 Estrutura organizacional ............................................................................................... 149
2.1.7 Mapas de recursos humanos ........................................................................................ 151
2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional ......................................... 156
2.2 Ambiente externo ............................................................................................................ 156
2.3 Destinatários .................................................................................................................... 157
2.3.1 Cliente interno .............................................................................................................. 158
2.3.2 Cliente externo ............................................................................................................. 158
2.4 Efemérides ....................................................................................................................... 158
2.5 Análise das envolventes internas e externas ..................................................................... 159
3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica .......................................................... 162
4. 2015: opções estratégicas do ISCPSI..................................................................................... 169
4.1 objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2015 ... 173
5. Plano de atividades ISCPSI / 2015......................................................................................... 176
5.1 Atividades no âmbito do ensino superior universitário ..................................................... 177
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5.2 Atividades no âmbito da formação externa ...................................................................... 177
5.3 Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE] .............................................................. 177
5.4 Atividades no âmbito da formação da PSP [organização / coordenação da Direção de
Ensino] ........................................................................................................................................ 179
5.5 Centro de Investigação [ICPOL] ......................................................................................... 181
5.6 Núcleo de Relações exteriores [NRE] ................................................................................ 182
5.7 Corpo de Alunos [CAL] ...................................................................................................... 184
5.8 Núcleo de Apoio Geral ...................................................................................................... 188
5.9 Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações [GSIC] ......................................... 190
5.10 Núcleo de Gestão Financeira [NGF] .................................................................................. 192
5.11 Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ] ........................................................................... 193
6. Considerações finais ............................................................................................................ 195
ANEXO I – Referências................................................................................................................. 196
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Índice de Figuras
Figura 1 – Fatores críticos de sucesso ......................................................................................... 145
Figura 2 – Estrutura orgânica do ISCPSI ...................................................................................... 150
Figura 3 – Destinatários .............................................................................................................. 157
Figura 4 – Desenvolvimento institucional .................................................................................. 163
Figura 5 – ISCPSI / eixos de formação ......................................................................................... 164
Figura 6 – Vetores estratégicos TIC 2013-2016 ........................................................................... 172
Índice de Quadros
Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios .................................................... 144
Quadro 2 – Visão estratégica ...................................................................................................... 148
Quadro 3 - Quadro de Pessoal com funções policiais ................................................................ 152
Quadro 4 - Quadro de Pessoal com funções não policiais ......................................................... 153
Quadro 5 - Quadro de docentes policiais e não policiais ........................................................... 154
Quadro 6 - Quadro de docentes policiais e não policiais ............................................................ 155
Quadro 7 – Calendarização de cerimónias ................................................................................. 159
Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente interna ........................................................................ 160
Quadro 9 – Análise SWOT – Envolvente externa ........................................................................ 161
Quadro 10 – Opções estratégicas 2013-2016 ............................................................................. 170
Quadro 11 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI .......................................... 171
Quadro 12 –ISCPSI – Objetivos 2015 .......................................................................................... 171
Quadro 13 –ISCPSI/2015 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho .................... 173
Quadro 14 –Atividades no âmbito da formação externa ........................................................... 179
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“Marca ISCPSI:
Projeto com três décadas de duração ininterrupta e a mesma visão;
Único instituto de ensino universitário na área das ciências policiais e da segurança interna em Portugal;
Modelo de ensino universitário policial de referência para vários países e organizações europeias e no espaço lusófono;
Membro ativo da CEPOL, da AEPC e da INTERPA; Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e
Garantias; Agência de proximidade à sociedade, via formação e
iniciativas de responsabilidade social.”
[in Apresentação “Perspectiva Institucional” de 24set2013]
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Prefácio
Como documento estruturante, o plano de atividades permite um melhor
acompanhamento do ciclo de gestão anual. Nele estão discriminados: a(s) estratégia(s),
os objetivos a alcançar, os projetos em curso, a programação das ações e a necessária
afetação de recursos.
Nos termos do nº. 1 do artº. 1º. do Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro, e
ainda a alínea c) do nº. 1 do artº. 8º. da Lei nº. 66-B/2007, de 28 de dezembro, o plano de
atividades é entendido como documento nuclear do funcionamento dos organismos e
entidades da administração central do estado, os quais estão obrigados à sua elaboração
anual.
Numa perspetiva de gestão ótima dos recursos existentes e de prestação de um
serviço de qualidade que se deseja, para além do próprio imperativo legal, a elaboração
do plano de atividades por parte do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança
Interna assume-se como um compromisso e um instrumento fundamentais em termos de
planeamento organizacional e em que são definidos e descritos, para um dado período de
tempo e consequente ciclo de gestão, a estratégia a adotar para cumprimento dos
objetivos, os objetivos de curto e ou médio prazo a cumprir pela Instituição assim como as
prioridades definidas e sua articulação com as orientações gerais e específicas definidas
pela PSP.
Atendendo à missão, valores e competências do ISCPSI, o plano de atividades
pretende refletir todo um sistema de planeamento estratégico e operacional da PSP,
entroncando fundamentalmente nas linhas de orientação estratégia constantes da política
pública de segurança, em conjugação com as Grande Opções Estratégicas da PSP para
o triénio 2013-2016.
O Plano de Atividades do ISCPSI para 2015, que se apresenta, visa essencialmente
cumprir as orientações estratégicas definidas, numa conjugação com a sua especificidade
própria como instituição de ensino superior universitário policial.
A elaboração deste plano, para além de ter obedecido a um processo de consulta da
legislação existente assim como das diretivas institucionais já difundidas pelo dispositivo
relativamente às principais orientações estratégicas para o próximo triénio, no caso em
apreço, teve ainda como elemento aglutinador e condutor, assim como principal
contribuinte, o documento oportunamente difundido pelo Diretor do Instituto, “Opções
Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Tradição e Inovação: ISCPSI+”. Não deixaram
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
PA PSP 2015_vf _20141203.docx
de exercer a sua influência, tendo constituído elementos de orientação, os princípios
presentes em alguma outra documentação produzida na Polícia de Segurança Pública,
nomeadamente no documento “Estratégia para as Tecnologias de Informação e
Comunicação na PSP 2013-2016” ou ainda na “Diretiva da Unidade Orgânica de
Recursos Humanos para 2013”, de 18 de junho de 2013. Mas, tal como previsto no
Decreto-Lei nº. 183/96, de 27 de setembro (Anexo – Esquema-tipo dos planos e relatórios
anuais de atividade), pela importância que assumiram para a completa elaboração do
presente plano de atividades, é de acentuar o compromisso assumido por parte de todos
os serviços deste Instituto que fizeram chegar ao Núcleo de Avaliação e Qualidade os
respetivos contributos, materializados nos seus objetivos e atividades planeadas para
2014.
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, ao longo de 2015 e
tal como ocorreu ao longo de 2012, 2013 e de 2014, garantirá a rigorosa gestão de meios
através de uma contínua otimização da estrutura organizacional assim como da gestão de
recursos que lhe estão afetos; otimizará os processos de comunicação interna e externa,
assim como as tecnologias de informação e comunicação disponíveis, visando a
aproximação aos padrões e parâmetros de qualidade que se pretendem para um ensino
superior universitário de qualidade. Subjacente a todo o processo mas também como um
fim que se pretende, encontrar-se-á sempre presente como elemento integrante e
integrador do desenvolvimento do ISCPSI, a promoção da imagem institucional, que se
materializará também numa qualificação crescente dos serviços prestados e a prestar,
visando o cumprimento integral da missão.
Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos
serviços prestados, através da otimização dos meios e da simplificação e
desmaterialização dos procedimentos, privilegiando a qualidade e o rigor do ensino
ministrado, procurando satisfazer os interesses do cidadão, também através de uma
melhor e mais completa informação ao mesmo, possível através dos instrumentos de
gestão concebidos e aplicados ao longo de 2012, 2013 e de 2014.
Ou seja, o ISCPSI materializará a sua ação no desenvolvimento de novas formas de
valorização do serviço prestado, não apenas através da procura do rigor académico
imposto pela lei do ensino superior, no qual a sua missão se materializa, mas também no
desenvolvimento e crescente qualificação de todos os serviços e recursos a eles afetos,
de apoio àquele objetivo, de que resultará inegavelmente a promoção da qualidade do
ensino superior aqui ministrado.
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Toda a atividade será desenvolvida com a máxima transparência e de acordo com o
conjunto de Valores que nos caracterizam e em que acreditamos:39
Lisboa e ISCPSI, 1 de julho de 2014
O Diretor
Pedro Clemente
Superintendente
39 Ver página seguinte: “Virtudes de um Oficial de Polícia”
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Virtudes de um Oficial de Polícia:
Camaradagem
Disciplina
Dedicação
Inteligência
Justiça
Isenção
Humanismo
Firmeza
Coragem
Responsabilidade
Solidariedade
Tolerância
Prudência
Humildade
Perseverança
Honradez
Honestidade
Lealdade
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1. Passado e Futuro – aposta na inovação e na eficiência
Quadro 1 – Passado e Futuro: que atividades e que desafios
Atividades Desafios
Evolução do Curso de Ciências Policiais
o 1984 a 1999: Licenciatura - Escola Superior de
Polícia
o 1999: Atribuída nova designação: ISCPSI
o 2008 – Início do processo de adequação a
Bolonha
o 2009/2010: Conclusão do processo de
adequação a Bolonha
o 2010: Implementação do Mestrado Integrado e
do Não Integrado
Mestrado integrado em Ciências Policiais (1989 –
2014): 559 alunos nacionais e 110 da CPLP, total
de 669 alunos; Mestrado não integrado aberto à
sociedade civil: segurança interna, gestão da
segurança, criminologia e investigação criminal,
gestão municipal da segurança e gestão civil de
crises – 185 formandos; Nota: em 2014
participaram 2 da Polícia Federal do Brasil);
Cooperação CPLP no domínio da segurança;
Cooperação europeia (CEPOL);
Docentes: 62 docentes em tempo parcial (dos
quais 23 são polícias;
Publicações científicas;
Desde 2010:
o 2 Cursos de Pós Graduação:
Gestão Civil de Crises
Segurança Interna
o 6 Cursos de Mestrado Não Integrado (mais de
Conclusão do processo de acreditação da
Agência A3ES;
Contratação de docentes a tempo integral,
por tempo certo;
Revisão do regime de ingresso e do estatuto;
Automatização do processo escolar;
Ampliação da Biblioteca e realização de obras
de benfeitoria;
Aumento do espaço
laboratorial/experimental – Investigação;
Criação de um centro de excelência
empresarial na área da segurança;
Doutoramento, em associação com a
Universidade do Minho;
Expansão da plataforma de e-learning à rede
de academias de polícia lusófonas e da
AMERIPOL;
Criação da Pós-graduação em Gestão de
Segurança da Aeronáutica Civil, em parceria
com o INAC;
Criação do Curso de Auditores em Justiça e
Segurança, em parceria com o INHESJ (Paris);
Implementação de Mestrado Não Integrado
Internacional, em associação com academias
policiais alemãs, e aprofundamento da
participação no Erasmus policial;
Concretização do protocolo de cooperação
académica com a Universidade de Segurança
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Atividades Desafios
60 alunos):
Segurança Interna
Criminologia e Investigação
Criminal
o Curso avançado em segurança para o setor
empresarial (Diretores de Segurança): 58
participantes (45 empresas);
o Cursos para Jornalistas
o Sala de Simulação
Pública dos Cidadãos da China (Pequim);
Participação no sistema de avaliação e
formação da atividade de segurança privada;
Curso de Mestrado para CPLP
Versão online e em inglês de publicações
científica
2. O ISCPSI – Caraterização
2.1 Ambiente Interno
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) é um
instituto policial de ensino superior universitário que tem por missão formar oficiais de
polícia, promover o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar
em projetos de investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.
2.1.1 Fatores críticos de sucesso
FIGURA 1 – FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
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2.1.2 Lema
Ao longo do ano 2014, a dinâmica a desenvolver em torno da excelência na
prestação dos nossos serviços basear-se-á na divisa que nos caracteriza e identifica:
“Victoria Discentium Gloria Docentium”.
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2.1.3 Missão
O Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), enquanto
instituto policial de ensino superior universitário, tem por missão ministrar formação inicial
e ao longo da vida aos oficiais de polícia da Polícia de Segurança Pública (PSP), através
de ciclos de estudos conducentes à obtenção de graus académicos em ciências policiais
e de ciclos de estudos não conferentes de grau académico, nos termos da legislação
aplicável.
O ISCPSI pode ainda ministrar formação académica e técnico-profissional destinada
aos técnicos superiores e dirigentes das forças, serviços e organismos de segurança, das
polícias municipais e de outras entidades com atribuições e competências no âmbito da
segurança interna.
Este estabelecimento de ensino superior visa a formação de oficiais destinados a
integrar o mapa de pessoal com funções policiais da PSP, bem como a comunidade em
geral, em matérias relacionadas com a segurança interna e a prevenção criminal.
2.1.4 Atribuições
No quadro das suas atribuições e competências, foram atribuídos ao ISCPSI os
seguintes objetivos, que têm mantido uma estrutura comum, os quais foram globalmente
alcançados ou mesmo superados:
Ministrar anualmente o curso de mestrado integrado em Ciências Policiais (modelo
de Bolonha) e os subsequentes estágios para oficiais de polícia;
Participar, em particular, na formação de quadros policiais para organismos e
missões internacionais;
Conceber e realizar seminários e conferências internacionais no âmbito da
segurança interna;
Promover, participar e colaborar em projetos de investigação e desenvolvimento,
nacionais e internacionais, integrados em objetivos de interesse nacional, europeu
e internacional no domínio da segurança interna;
Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia de
Polícia (CEPOL), da Associação Europeia de Colégios de Polícia (AEPC) e de
outras redes e instituições, nacionais e estrangeiras, que desenvolvam a sua
atividade no âmbito da segurança interna;
Promover e aprofundar as relações com os países da lusofonia;
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
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Realizar cursos/simpósios no âmbito do programa anual da Academia Europeia de
Polícia (CEPOL), em áreas como: ordem pública, gestão de multidões e
tecnologias de segurança; prevenção criminal e segurança urbana; simpósio
científico sobre gestão de grandes eventos públicos;
Realizar Estágios de Comando e Direção para oficiais de países da CPLP;
Colaborar na conceção e implementação de cursos de formação e promoção de
oficiais da CPLP, nos países de origem;
Instalar e carregar a nova base de dados da Biblioteca do ISCPSI;
Desenvolver procedimentos conducentes à Acreditação dos Cursos de mestrados,
por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, garantindo o
cumprimento de todos os pressupostos que caracterizam os sistemas internos de
garantida de qualidade numa Instituição de ensino superior.
Promover, participar e colaborar em publicações científicas, periódicas e avulsas,
do Instituto ou de outras instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais;
Promover a imagem institucional;
Organizar e ministrar outros cursos e estágios de aperfeiçoamento e
especialização de interesse para a PSP.
2.1.5 Visão estratégica
Pretende-se que o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
continue a ser uma instituição altamente prestigiada no âmbito das ciências policiais, com
elevado grau de profissionalismo. Os vetores estratégicos consagrados no quadro abaixo
apresentado, representa as linhas orientadores em que se desenvolve o âmbito de ação .
Quadro 2 – Visão estratégica
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
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Visão Estratégica
Ser uma instituição de ensino superior público com elevada qualidade, competitividade,
utilidade e notoriedade”
Vetores Estratégicos Eixos de Atuação
Ser uma instituição que forme profissionais
altamente qualificados, desenvolva estudos
científicos e contribua para a promoção da
qualidade e imagem da instituição policial
Formação de Oficiais de Polícia
Investigação Científica no âmbito das
ciências policiais
Formação Profissional contínua
Ser uma instituição que habilite com formação
académica o público em geral.
Conferir graus académicos ao público
em geral
2.1.6 Estrutura organizacional
O ISCPSI é uma instituição de ensino superior, inserido na PSP, sendo ainda um serviço
público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de reestruturação após a publicação
da atual Lei Orgânica, com a subsequente regulamentação a ocorrer mais recentemente.
A estrutura interna da PSP assenta numa matriz hierarquizada, contemplada nos art.ºs 20.º,
n.º 1, alínea a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, articulando-se os serviços da
Direção Nacional em unidades orgânicas nucleares, departamentalizadas, e em unidades flexíveis,
do tipo divisão. A restante estrutura nuclear, composta por Unidades de Polícia e
Estabelecimentos de Ensino Policial, possui uma estrutura orgânica bastante específica e diversa
do demais aparelho do Estado, apresentando uma estrutura interna igualmente hierarquizada,
conforme delineado pela Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprovou a nova orgânica da PSP.
Na sequência do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE),
a estrutura orgânica da PSP foi objeto de profunda racionalização e otimização, dando origem à
atual modulação.
A atual estrutura orgânica encontra-se ilustrada no quadro da página seguinte.
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FIGURA 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ISCPSI
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2.1.7 Mapas de recursos humanos
O ISCPSI ao abrigo da instituição organizada hierarquicamente em que está inserido
também mantém este nível de organização, obedecendo os funcionários do quadro de
pessoal com funções policiais à hierarquia de comando e o pessoal sem funções policiais às
regras gerais de hierarquia da função pública. No quadro seguinte está distribuído todo o
efetivo do pessoal que desempenha funções policiais e não policiais. No entanto pelas
atividades que tem vindo a desenvolver também se inclui o quadro de alunos e de docentes.
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Quadro 3 - Quadro de Pessoal com funções policiais
Quadro de Pessoal com Funções Policiais
Postos N.º de
Efetivos
Funções Atribuídas
Superintendente
1 Diretor
Intendente
4 Diretor-Adjunto
Diretor de Ensino
Diretor do ICPOL
Comandante do Corpo de Alunos
Subintendente
2 Chefe do Gabinete do Diretor
Chefe do NDD
Comissario
4 Adjunto do Comandante do Corpo de Alunos
Chefe do Núcleo de Relações Externas
Diretor de Estágio
Chefe da Secretaria Escolar
Subcomissario
2
Chefe do Núcleo de Sistemas de Informação e
Comunicação
2 Comandantes de Curso
Chefe / Chefe
Principal
11 Gestão, Coordenação, Secretariado, Apoio e
Logística
Agente Principal
78 Secretariado, Apoio e Logística
Agente
3 Secretariado, Apoio e Logística
TOTAL 106
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Quadro 4 - Quadro de Pessoal com funções não policiais
Quadro de Pessoal com Funções não Policiais
Categoria N.º de
Efetivos
Funções Atribuídas
Técnico-Superior
7
Gestão e coordenação nas seguintes áreas:
- Tradução
- Biblioteca
- Financeira
- Relações Públicas
- Psicologia
- Avaliação e Qualidade
- Recursos Humanos
Técnico de
Informática 1 Núcleo de Avaliação e Qualidade
Assistente-
Técnico 1
Apoio na seguinte área:
Serviços Sociais
Assistente
Operacional 11
Funções ligadas a
Higiene e limpeza
Copa e cozinha
TOTAL 20
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Quadro 5 - Quadro de docentes policiais e não policiais
Quadro de Docentes Policiais e não Policiais
Função N.º de
Efetivos Categoria Total
Pessoal
Docente
Policial
4 Superintendente
23
9 Intendentes
3 Subintendentes
4 Comissario
2 Subcomissário
1 Técnico Superior [efetivo da PSP]
Pessoal
Docente
não
Policial
3 Professores Catedráticos
39 21
Professores Auxiliares Convidados [Professores
Doutores]
15 Professores Assistentes Convidados [Mestres e
Licenciados]
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Quadro 6 - Quadro de docentes policiais e não policiais
Quadro de Alunos
Categoria N.º de
Alunos
ANO LETIVO 2014/2015
Aspirante
32
5.º ANO
25 nacionais (3 femininos e 22 masculinos)
o 7 Palops: 7 M:
Angola: 1 M
S. Tomé: 2 M
Moçambique: 3 M
Cabo-Verde: 1 M
Cadete-Aluno
33
4.º ANO a)
25 nacionais (7 femininos e 18 masculinos)
o 8 Palops: 1 F e 7 M:
Angola: 1 M
S. Tomé: 3 M
Moçambique: 1 F
Cabo-Verde: 1 M
Guiné: 2 M
Cadete-Aluno
26
3.º ANO a)
22 nacionais (3 femininos e 19 masculinos)
o 4 Palops: 1 F e 3 M:
Angola: 1 M
S. Tomé: 1 M
Moçambique: 1 F e 1 M
Cadete-Aluno
40
2.º ANO a)
26 nacionais (17 M + 9 F)
14 Palops (6 A + 6 M + 1 ST + 1 CV)
Cadete-Aluno
25 +
PALOP’S
1.º ANO a)
25 nacionais + Palops
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Nota: dado que se encontra prevista a realização das avaliações extraordinárias, os números
referentes a cada um dos anos letivos, poderão sofrer alterações
2.1.8 Quadro legal da organização e funcionamento institucional
À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto
especial de normativos legais, de onde se destacam:
Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/90, de 20 de fevereiro;
Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31 de
agosto;
Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, retificada
pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro;
Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, aprovado pelo
Decreto-Lei, n.º 275/2009, de 02 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação
n.º 93/2009, de 30 de novembro;
Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 299/2009, de 14 de outubro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 91/2009, de
27 de novembro;
Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pelo Decreto-Lei n.º
203/2006, de 27 de outubro;
Regulamento do Fardamento e Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP,
aprovado pela Portaria n.º 634/2010, de 09 de agosto;
Regulamento de Admissão e Frequência do Curso de Licenciatura em Ciências Policiais,
aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;
2.2 Ambiente externo
O ambiente Externo com implicações diretas nas atividades desenvolvidas pelo
ISCPSI, dependem de fatores distintos:
Enquadramento Institucional ao qual deverá obedecer com as orientações estratégicas
definidas pela Direção Nacional da PSP.
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Enquadramento legal que baliza a atividade do ensino superior policial, bem como as
regulamentações internas.
A sua atuação dependerá do público externo interessado na oferta que a instituição terá
disponível na área da formação, nomeadamente
As suas atividades englobam ainda entidades interessadas no estabelecimento de
protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação académica e/ou
empresarial.
Atividade académica deverá procurar apoios financeiros junto de candidaturas a
projetos comunitários em parceria com outras entidades universitárias
2.3 Destinatários
Os principais destinatários da atividade policial são:
(i) os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP a prestação de
um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), ou seja, o cliente
externo, bem como
(ii) os elementos que fazem parte da instituição policial, isto é, o cliente interno, conforme
representado no seguinte:
FIGURA 3 – DESTINATÁRIOS
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Formandos
Cidadão
Protocolos
Institucionais Externo
Cliente
Oficiais
Alunos Interno
Funcionários
2.3.1 Cliente interno
A atividade do ISCPSI é dirigida para as necessidades previstas pela Direção Nacional
respeitante ao número de oficiais que se pretende formar, bem como no desenvolvimento de
estudos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da doutrina policial, nomeadamente:
o Formação contínua;
o Formação académica conferente de grau e não conferente de grau académico;
o Formação profissional para qualificação do efetivo da instituição.
2.3.2 Cliente externo
O ISCPSI desenvolve ainda atividades que vão de encontro as necessidade dos
cidadãos em geral:
Alunos do CMICP
Alunos do CMCP
Parcerias com instituições público-privadas.
2.4 Efemérides
A PSP, as suas unidades de polícia e os estabelecimentos de ensino, comemoram
anualmente o respetivo dia, realizando diversas atividades de índole cultural e policial,
abertas à comunidade.
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Esta tradição anciã será cumprida em 2015, com a celebração das efemérides
indicadas no quadro seguinte, no sentido de aproximar a PSP da população e dar a
conhecer melhor a missão e o trabalho realizado em prol da cidadania e da segurança.
Quadro 7 – Calendarização de cerimónias
CERIMÓNIAS DATAS
Compromisso de Honra dos Aspirantes do 27º
CFOP
junho
Comemoração do Aniversário da PSP julho
Patrono da PSP setembro
Cerimónia de Imposição de Platinas outubro
Abertura Solene do Ano Letivo novembro
2.5 Análise das envolventes internas e externas
Para ajudar a preparar as opções estratégicas a definir pelo ISCPSI, foram analisados
através da ferramenta de trabalho SWOT, os vários Riscos/Problemas dentro da instituição.
Desta análise chegou-se à conclusão que o ISCPSI precisa de fazer algumas
alterações no que concerne aos procedimentos da sua ação diária para ir ao encontro da
sua missão e atividade diária. Este diagnóstico procurou detetar quais pontos fortes
(strengths), pontos fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e riscos (threats).
Face ao diagnóstico realizado, foi determinado que as atividades a desenvolver pela
instituição teriam de implementar medidas que reduzissem os riscos, eliminassem as
fragilidades e respetivos problemas e desenvolvesse como boa prática os pontos fortes
encontrados.
Estes problemas foram apresentados junto da A3ES, os quais não foram impeditivos
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da acreditação do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais.
Quadro 8 – Análise SWOT – Envolvente interna
ENVOLVENTE INTERNA
Pontos Fortes Pontos Fracos
A capacidade de organização e a estrutura funcional
O trabalho em equipa
A qualificação académica, científica e profissional do Corpo Docente
A investigação desenvolvida pelo centro e Investigação dentro das áreas
científicas do Curso de Mestrado
Os espaços letivos
Os equipamentos didáticos
A disponibilidade e flexibilidade do pessoal docente e não docente
A vertente europeia e internacional do Curso
A existência de muitos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Não
Integrado
Desenvolvimento de competências de liderança e gestão de equipas;
Palco de interiorização de valores essenciais à ação policiais: disciplina,
sentido crítico, altruísmo, ética e apartidarismo político;
A ainda não existência de um
quadro fixo de Corpo Docente
A ainda não efetividade dos
investigadores
A exiguidade e o diminuto
acervo bibliográfico da biblioteca
O diminuto quadro de pessoal
não docente(em termos de
qualificação para a diversidade e
complexidade dos projetos)
Formação interna insuficiente,
sobretudo no que se refere a
áreas e temas críticos
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Quadro 9 – Análise SWOT – Envolvente externa
ENVOLVENTE EXTERNA
Oportunidades Ameaças
A criação de quadro próprio de Docentes
A criação de um quadro efetivo de investigadores permanentes e convidados
A criação de um novo espaço para a biblioteca, assim como o aumento significativo do
acervo bibliográfico
A criação de condições para cativar pessoal não docente qualificado e em número
suficiente para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Instituto
O défice de qualidade de alguns estabelecimentos de ensino superior, poderá constituir
motivação acrescida para o aumento da procura do ISCPSI
Internacionalização do modelo de ensino policial: referência em vários países europeus,
incluindo a Alemanha, e no espaço lusófono;
Membro de referência da CEPOL (Academia Europeia de Polícia), em fase de fusão com a
EUROPOL, e da AEPC e da INTERPA;
Único instituto de ensino universitário policial em Portugal;
Projeto com três décadas de duração e a mesma visão;
Pioneirismo no ensino dos Direitos, Liberdades e Garantias;
Agência de proximidade à sociedade, via formação e iniciativas de responsabilidade
social.
Falta de autonomia
financeira do ISCPSI, pois
poderá limitar o acesso a
financiamentos para
projetos de investigação.
Avaliação externa
(porque importa concluir
processos internos de
atualização /
reestruturação), sem os
quais a avaliação externa
pode constituir
efetivamente uma
ameaça)
.
Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
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3. O ISCPSI – Principais linhas de orientação estratégica
A. O futuro imediato do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna
(ISCPSI) constrói-se no presente, olhando o passado recente. Assim, o futuro próximo
do ISCPSI se projeta em oito eixos prioritários, a saber:
Alargar o espaço formativo – dos diplomas de especialização aos diplomas em
estudos avançados;
Descentralizar a realização de ações formativas, erguendo (momentaneamente), à
medida do calendário formativo e do plano de estudos, um polo (temporário) no Porto,
adentro do Comando local desta Polícia e com o apoio administrativo em especial.
Empreender a investigação aplicada no domínio da segurança interna (pública e não
institucional) – apoiar a tomada de decisão e fomentar a doutrina;
Rever o quadro normativo estatutário e regulamentar subsequente – maior
convergência com a missão alargada e a moldura jurídica do ensino universitário;
Reforçar a rede de parcerias – agregar o valor acrescentado de cada instituição
envolvida;
Gerar receitas acrescidas e captar fundos extraorçamentais para projetos de
formação, inovação e pesquisa;
Aprofundar a responsabilidade social – envolver mais as partes interessadas, nas
ações e eventos;
Renovar as instalações, os recursos e processos – da agilização do procedimento
financeiro às benfeitorias do imóvel e à expansão do espaço académico.
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FIGURA 4 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
B. Esses eixos resumem a visão de ir mais além - um ISCPSI mais, ao serviço da
comunidade -, na convicção de que as dificuldades são um estímulo à inovação e ao
empreendedorismo, tendo em conta as lições colhidas nos últimos anos, bem como as
necessidades formativas emergentes e a escassez de investigação aplicada e
atualizada, nos domínios da segurança interna e da gestão pública do setor da
administração interna.
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FIGURA 5 – ISCPSI / EIXOS DE FORMAÇÃO
C. Uma parte significativa da visão exposta transpareceu já nos Plano de Atividades para
2012, 2013 mas também no de 2014, deste Instituto, os quais têm estado alinhados com
os sucessivos Planos de Atividades da PSP.
D. Ademais, a ideia que preside à formação, é a de introduzir projetos de inovação e
desenvolvimento organizacional nos serviços, bem como a criação de uma rede de
práticas ao nível do MAI, e uma rede de conhecimento transversal às organizações.
Aprofundar a vertente formativa interna:
a) Diploma de mestrado:
Rever o plano de estudos do Mestrado Integrado em Ciências Policiais, para criar
três variantes distintas (em vez da univariante atual): Gestão de Segurança Interna;
Administração e Finanças Públicas; Tecnologias de Informação e Comunicação.
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Aperfeiçoar o sistema de seleção de admissão de candidatos cooperantes ao
Mestrado Integrado, para assegurar a prévia capacitação académica dos
selecionados, em articulação com a Direção Geral da Administração Interna
(DGAI).
b) Diploma de especialização:
Retomar a realização de cursos de promoção à categoria seguinte de oficial,
mormente o Curso de Comando e Direção Policial, com a concessão de créditos
académicos, após a publicação da respetiva portaria com o novo plano de estudo.
c) Intervenção teórico-científica:
Promover a difusão de boas práticas e de estudo de casos em Gestão da
Segurança de Grandes Eventos, tendo em vista o apoio à tomada de decisão, bem
como o treino em simulação virtual de cenários na sala laboratorial do ISCPSI.
d) Creditação, qualidade e suporte:
Implementar um quadro (mínimo) de docentes do ISCPSI, com recurso a
funcionários com e sem funções policiais na Polícia de Segurança Pública (PSP),
que sejam doutores (ou mestres) e que estejam, sobretudo, colocados no ISCPSI.
Dar seguimento ao processo de conclusão da acreditação dos ciclos de estudos
realizados no ISCPSI, junto da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino
Superior (A3ES).
Reforçar a cooperação com as instituições congéneres nos PALOP, apoiando e
assessorando os seus projetos formativos.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a
respetiva carga horária.
Implementar um manual de qualidade da formação e proceder à avaliação dos
docentes.
Apoiar, pedagógica e cientificamente, os profissionais da PSP, interessados na
aquisição dos graus académicos de mestre e doutor, nos domínios da segurança
interna, e publicitar os respetivos trabalhos.
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Aumentar a oferta formativa externa:
a) Diplomas de especialização:
Fomentar os cursos de especialização, mormente: o Curso em Media Training
sobre Segurança, o Curso de Liderança e Gestão de Recursos Humanos, o Curso
de Orçamentação e Contabilidade Públicas ou o Curso de Contratação Pública.
Aumentar o número de candidaturas a cursos a realizar no âmbito do CEPOL
(Academia Europeia de Polícia), diversificando as temáticas a abordar, incluindo a
violência urbana, com recurso a docentes reputados, nacionais e estrangeiros, e ao
estudo de casos, em parceria com a Escola da Guarda (GNR) e Escola da Polícia
Judiciária (EPJ).
b) Diploma em estudos avançados:
Promover os cursos em estudos avançados para especialistas da Administração
Pública e do setor privado, como o Curso Avançado em Direção de Segurança.
Ministrar o Curso de Auditor de Segurança Aeronáutica, conjuntamente com o
Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
c) Diplomas de pós-graduações:
Revitalizar os cursos de pós-graduação especializados, mormente a Pós-
graduação em Contraordenações.
Criar novas pós-graduações, como sejam em Investigação e Processo Penal ou
em Procedimento Administrativo e Disciplinar.
e) Creditação, inovação e suporte:
Concluir o processo de acreditação prévia do Doutoramento em Ciências Policiais,
em parceria com a Universidade do Minho.
Atribuir créditos académicos (ECT) à formação ministrada, de acordo com a
respetiva carga horária.
Reforçar as parcerias com as universidades (ou respetivos centros de
investigação), nacionais e estrangeiras, e ainda com os observatórios de perfil
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académico.
Fomentar novas parcerias universitárias, para desenvolver linhas de investigação
no domínio das políticas e da governança da segurança.
Publicitar a carta de formação anual no sítio do ISCPSI.
Construir o novo espaço para a Biblioteca, como unidade orgânica de apoio ao
ensino e à investigação.
Abrir ao público uma livraria, junto à nova biblioteca.
f) Responsabilidade Social:
Atribuir vagas institucionais cativas e sem custo em todos os cursos ao dispositivo
da PSP, a gerir pela Direção Nacional (Departamento de Formação), consoante o
perfil do público-alvo, definido para cada ação de formação.
Promover a ligação institucional ao setor associativo e empresarial da segurança
privada.
Articular com as empresas a realização de estágios para os formandos, mormente
a SONAE SIERRA.
Desenvolver a investigação e os estudos aplicados de apoio à decisão:
Incrementar os estudos aplicados à medida dos problemas identificados e de apoio à
tomada de decisão, no âmbito da PSP e da governança da Administração Interna, em
parceria com centros e observatórios universitários, mormente o Observatório Político
(OP).
Dotar o Centro de Investigação com os meios humanos, materiais e financeiros
suficientes à prossecução dos objetivos estatutários.
Renovar a imagem institucional do ISCPSI:
Inaugurar um novo sítio na internet, com capacidade transacional e um balcão virtual
associado, além do acesso à plataforma e-learning para uso dos formandos.
Automatizar o processo administrativo escolar e potenciar o e-learning:
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Informatizar o lançamento de sumários e de presenças às aulas dos formandos,
implementando uma secretaria virtual, acessível a docentes e aos alunos.
Implementar a candidatura eletrónica aos cursos.
Adotar um gestor documental eletrónico que automatize os fluxos de trabalho,
mormente a entrada e a circulação de documentos.
Obter maior largura de banda de internet para explorar todas as potencialidades do e-
learning.
Rever os Estatutos e Regulamentos do ISCPSI:
Alterar os Estatutos, para resolver os disfuncionamentos internos ou as omissões
orgânico-funcionais existentes, como a inexistência de um quadro de docentes,
necessário num estabelecimento de ensino superior.
Propor a revisão da tabela de aptidão médica da PSP, aplicável às provas de seleção
médica dos candidatos à frequência do Curso de Mestrado Integrado em Ciências
Policiais.
Agilizar o processo de gestão financeira e de recursos humanos:
Desenvolver, no ISCPSI, o procedimento descentralizado de controlo e gestão de
recursos financeiros e de contratualização de serviços e bens.
Efetuar a inserção de dados e processamento de vencimentos na plataforma
informática denominada GIVeRH, no tocante aos docentes e investigadores
contratados.
Aumentar a captação de receitas:
Incrementar o valor total das propinas cobradas, com o aumento da oferta formativa
externa e a realização de estudos aplicados, mediante solicitação específicas destes.
Propor a criação de uma taxa de candidatura ao Mestrado Integrado em Ciências
Policiais, no valor inicial de 50 euros, para suportar os custos administrativos de
gestão do processo.
Concorrer a fundos comunitários e a outros fundos disponibilizados, mormente da
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Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), tendo em vista o desenvolvimento de
projetos formativos e de estudos aplicados – da prevenção situacional à gestão da
ordem pública – e a captação de receitas que fomentem a melhoria das instalações e
das tecnologias de informação.
Diminuir os custos de contexto:
Reduzir em 10% os custos energéticos com o funcionamento do ISCPSI.
Remodelar as instalações:
Expandir as atuais instalações do ISCPSI ou, para as instalações da 4.ª Divisão, se
esta vier a ser deslocalizada para outras instalações.
Efetuar obras de benfeitoria no imóvel, mormente a reparação das paredes exteriores
e do piso do salão nobre (antigo).
Rejuvenescer a frota automóvel de apoio à docência:
Adquirir um novo veículo de transporte de passageiros para as deslocações dos
formandos.
Reforçar a ligação à sociedade:
Aumentar a participação ou a organização de eventos abertos à comunidade ou de
apoio às iniciativas de relevante interesse social, em articulação com associações
setoriais e entidades públicas, ONG’s e empresas privadas (responsabilidade social).
4. 2015: opções estratégicas do ISCPSI40
Importa definir e priorizar os objetivos estratégicos do ISCPSI, não deixando todavia de
ser entendido com um projeto integrado e integrador, num continum que se prolongará
(2016), visando uma melhoria e desenvolvimento sistemáticos.
Os quadros seguintes41 ilustram as grandes opções estratégicas (e respetivos
objetivos), devendo dar-se especial atenção para aquelas cuja concretização se pretende
alcançar ao longo do período em referência (2013-2016):
40 Fonte: Apresentação “ISCPSI – Linhas Estratégicas 2013-2016 – Inovação e tradição” de ago2013
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Quadro 10 – Opções estratégicas 2013-2016
41 Quadros extraídos da Apresentação em powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016)”.
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Quadro 11 –Opções estratégicas PSP vs opções estratégicas ISCPSI
Quadro 12 –ISCPSI – Objetivos 2015
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Mantendo o horizonte (2016) como elemento unificador de um projeto estruturado,
sistémico e consistente, e visando o cumprimento de valores como a Informação, a
Inovação, a Qualidade e a Sustentabilidade, o quadro seguinte sistematiza as principais
metas a alcançar (especificamente no que se refere às TIC), por este estabelecimento de
ensino superior universitário e respetivos colaboradores:
FIGURA 6 – VETORES ESTRATÉGICOS TIC 2013-201642
Todavia, importa de igual forma, dar continuidade aos objetivos estratégicos e
operacionais já previstos nos Planos de Atividades da PSP / 2013 e 2014, e em cuja
prossecução o ISCPSI se encontra diretamente corresponsabilizado, seja como coordenador
seja como executante. Assim, e nessa perspetiva de continuidade, o ISCPSI assumirá como
objetivos a alcançar, aqueles que decorrerão do compromisso institucional da PSP:
42 Fonte: Apresentação “ISCPSI” de 21ago2013
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4.1 objetivos operacionais e indicadores (previsivelmente) atribuídos ao ISCPSI para 2015
Quadro 13 –ISCPSI/2015 – objetivos operacionais e indicadores de desempenho
Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
8
Consolidar o modelo de
planeamento, gestão e
controlo de recursos
comunicacionais
X 32 Implementação da lista nacional de indicativos
rádio a) DSIC
DSIC; DAG;
CMD’s; UEP;
ISCPSI; EPP
X 33 N.º de elementos em exclusividade de serviço
dedicados às comunicações a) DSIC
DSIC; DAG;
CMDs; UEP;
ISCPSI; EPP
9
Implementar
metodologias de trabalho
inovadoras com recurso
às tecnologias de
informação e
comunicação e otimizar a
X 34 % Plano de formação cofinanciado executado,
caso seja aprovado a) DF
DF; UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 35 N.º total de horas de formação interna (exceto
tiro policial) a) DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
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Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
sua utilização no âmbito
da formação e ensino. X 36 N.º de horas de formação de Tiro Policial a) DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 37 % Profissionais a abranger por ações formativas a) DF
UEP; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DNPSP
X 38 N.º de formandos abrangidos por ações de
formação e-learning a) DF
CMD’s; ISCPSI;
EPP; DEP’s
11 Promover a imagem
institucional da PSP X 52
N.º de Newsletters do ISCPSI elaboradas e
difundidas 6 ISCPSI ISCPSI
12
Consolidar a nível
nacional e internacional a
relação entre a
componente de
X 53 N.º de seminários nacionais e internacionais a
organizar no domínio da segurança interna 2 ISCPSI ISCPSI
X 54 N.º de obras científicas a promover e a publicar 2 ISCPSI ISCPSI
X 56 N.º de cursos a organizar no âmbito do CEPOL b) ISCPSI ISCPSI
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Objetivos operacionais Articulação com os
OE 2013-2016 Indicadores Execução
N.º Descrição
O
E
1
O
E
2
O
E
3
O
E
4
O
E
5
N.º Descrição Metas COORD.
(a)
EXEC.
(b)
investigação académica e
científica com a
componente técnico-
policial e institucional
X 57 N.º de estágios de Comando e Direção para
Oficiais da CPLP a organizar b) ISCPSI ISCPSI
13
Promover a qualidade do
Ensino e Formação na
PSP
X 58 % Ações formativas do POPH e RUMOS a) DF
DF; CMD’s;
ISCPSI; EPP;
DEP’s
X 59
Aplicar inquéritos aos Cursos de Mestrado
Integrado e não Integrado para avaliar os
padrões de qualidade
6 ISCPSI ISCPSI
X 60
Aplicar inquéritos ao corpo docente para aferir
os índices de qualidade da plataforma e-
learning
1 ISCPSI ISCPSI
a) a definir pela PSP
b) a definir em função da disponibilidade financeira
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5. Plano de atividades ISCPSI / 2015
Ao longo do ano de 2015, o ISCPSI desenvolverá um conjunto de atividades inerentes
à sua missão, cuja responsabilidade de execução competirá aos diferentes serviços deste
Instituto. Assim, este capítulo espelhará de alguma forma a maior ou menor
responsabilidade de cada um dos diferentes serviços quer no que se refere aos objetivos
delineados quer na organização e execução dessas mesmas atividades para a prossecução
daqueles.
Assim, no quadro das suas atribuições e competências, o ISCPSI, enquanto instituto
policial de ensino superior universitário policial, que tem por missão formar oficiais de polícia
e promover o seu aperfeiçoamento permanente, além de potenciar projetos de investigação
no domínio das ciências policiais, continuará, nos anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016, e
à semelhança dos anos anteriores, a formar, não apenas oficiais destinados a integrar o
mapa de pessoal com funções policiais da PSP mas também oficiais e técnicos superiores
desta Polícia assim como outros elementos da comunidade e que encontrem neste Instituto
a satisfação das suas necessidades pessoais, sejam na área do respetivo desenvolvimento
humano, sejam de ordem técnica e profissional.
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5.1 Atividades no âmbito do ensino superior universitário
VI Curso de Mestrado em Ciências Policiais [responsabilidade / coordenação do
Centro de Investigação];
Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de Oficiais
de Polícia) [responsabilidade / coordenação da Direção de Ensino]:
Ano letivo 2014/2015 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 31º., 30º., 29º., 28º., e 27º. Cursos,
respetivamente);
ano letivo 2015/2016 (desenvolvimento dos 1º., 2º., 3º, 4º. Anos e Estágio de
Aspirantes – frequentados pelos 32º., 31º., 30º., 29º. e 28º. Cursos,
respetivamente);
Concurso de admissão ao 5º. Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para
o 1º. Ano (ano letivo 2015/2016).
5.2 Atividades no âmbito da formação externa
Cursos no âmbito do Colégio Europeu de Polícia (CEPOL) – número de cursos e de
participantes a definir;
Estágios / cursos no âmbito da cooperação com a CPLP (nº. de cursos / estágios e de
participantes a definir, assim como as respetivas origens).
5.3 Atividades no âmbito da Direção de Ensino [DE]
Centralizar e coordenar toda a oferta educativa do Instituto;
Modernização do processo de gestão do ensino;
Criação de cursos em e-learning;
Desenvolvimento das atividades respeitantes ao ano letivo 2014/2015 (desenvolvimento dos
1.º, 2.º, 3.º, 4.º Anos e Estágio de Aspirantes, frequentados pelos 31.º, 30.º, 29.º, 28.º e 27.º
Cursos, respetivamente).
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Desenvolvimento das atividades respeitantes ao Estágio dos Aspirantes, designadamente
permanência nas unidades da PSP, esquadras, acompanhamento do trabalho final, entre
outras;
Organizar o concurso de admissão ao 32.º Curso de Formação de Oficiais de Polícia, para o
1.º ano, do ano letivo 2015/2016;
Organizar o Curso de Mestrado Integrado em Ciências Policiais (Curso de Formação de Oficiais
de Polícia) – Ano letivo 2015/2016;
Finalizar e implementar, no ano letivo 2015/2016, o novo plano de estudos do Curso de
Mestrado Integrado em Ciências Policiais;
Promover e realizar uma ação de formação para docentes, tendo em vista o projeto educativo
do Instituto e a melhoria do ambiente de aprendizagem;
Preparar o processo para permitir a equivalência do grau académico de licenciado em Ciências
Policiais com o grau académico de Mestre em Ciências Policiais (Mestrado Integrado);
Realizar uma ação de formação para alunos cooperantes dos PALOP, com a duração de
uma/duas semanas prévia ao início do ano letivo;
Instituir o Gabinete de Estudos Pós-Graduados;
Instituir a figura do Diretor de Curso do CMICP;
Promover 3 reuniões, por semestre, com os docentes (na semana -1, na semana 7 a 9 e na
semana 16);
Realização de reunião de notas no final dos semestres;
Desenvolver e iniciar implementação do Curso de Pós-Graduação em Armas e Explosivos;
Garantir a realização do CDEP e do CCDP.
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5.4 Atividades no âmbito da formação da PSP43 [organização / coordenação da
Direção de Ensino]
Quadro 14 –Atividades no âmbito da formação externa
Cursos Duração
N.º
Formandos
por curso
N.º
Horas Público-Alvo
Metodologias do trabalho
científico 10 dias 20 60 Alunos e Docentes
Formação de Formadores 3 semanas 25 105 ISCPSI
Media Training 4 dias 12 28 ISCPSI
Comando e Liderança a) 4 dias 25 28 ISCPSI & PSP
Aviação Civil – Capacitação
b) 4 dias 25 28 INAC
Aviação Civil – Pós-graduação
b) 1 semestre 25 180 INAC
Contratação Pública e
Administração Financeira 4 dias 25 28 PSP
Curso Avançado para
Diretores de Segurança 12 dias 15 60 EMPRESAS
Curso para Diretores de
Segurança de Infraestruturas
Críticas Nacionais
10 semanas 20 250 Quadros de EMPRESAS
43 Neste quadro não se encontra ainda contemplada a totalidade da formação a atribuir ao ISCPSI pelo Departamento de
Formação ou ainda a que vier a ser partilhada com este Instituto.
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Curso Coordenador de
Segurança c) 20 120 EMPRESAS
Gestão de segurança
empresarial 4 dias 10 28 EMPRESAS
Gestão de segurança
empresarial 4 dias 10 28 EMPRESAS
Comando de Operações
Complexas d) 4 dias 25 24 PSP
Redes Sociais e Novas
Tecnologias d) 4 dias 25 28 ISCPSI
Tomada de Decisão,
Resiliência e Liderança
1 mês
(e-learning) 25 28 ISCPSI & PSP
Workshop de Media
Management 4 dias 25 28 JORNALISTAS & PSP
Planeamento (reserva) 4 dias 25 28 ISCPSI & PSP
a) Dependente de solicitação do Departamento de Formação;
b) Conforme disponibilidade do INAC;
c) Caso a oferta externa não cubra as necessidades do mercado – Art. 7.º Portaria n.º 324/2013,
de 31 de outubro;
d) Início da projeção / criação dos cursos.
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5.5 Centro de Investigação [ICPOL]
Considerações Gerais
1. O plano de atividades – objetivos – do ICPOL – Centro de Investigação tem de ser aprovado
pelo Conselho Científico do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, nos
termos do n.º 3 do art. 1.º do Estatuto do ICPOL, aprovado pela Deliberação n.º 1120/2010, do
Conselho Científico conjugado com as alíneas b) e j) do n.º 1 do art. 15.º do Estatuto do ISCPSI,
aprovado pela Decreto-Lei n.º 275/2009, de 2 de outubro.
2. O ICPOL pretende, em geral, continuar o rumo de intervenção interdisciplinar da investigação e
da construção de parcerias interinstitucionais universitárias nacionais e internacionais.
3. Para o ano de 2015, tendo em conta o contexto social e económico, o ICPOL vai promover
todos os esforços para promover a reedição de cursos (mestrado, pós-graduações,
especialização) e o início de novos cursos de pós-graduação e de especialização.
4. Tendo em conta a situação económico-social do país, o ICPOL vai fazer todos os esforços para
promover eventos científicos.
5. O documento integral relativo ao Plano de Atividades do ICPOL / 2015, constituirá um anexo ao
do Plano de Atividades ISCPSI / 2015.
Competências do Centro de Investigação44
1. Compete ao centro de investigação desenvolver trabalhos e projetos de investigação científica
multidisciplinar no âmbito dos departamentos e das áreas científicas do ISCPSI, gerir o centro
de documentação e informação, promover a realização de colóquios, seminários e congressos
na área da segurança interna, bem como promover a publicação de estudos e trabalhos
científicos nesse âmbito.
2. As competências e a organização dos órgãos referidos no número anterior são estabelecidas
em estatuto próprio, a aprovar pelo conselho científico.
44 Decreto-Lei nº. 275/2009 de 02 de outubro e Declaração de Retificação nº. 93/2009 de 30 de novembro
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5.6 Núcleo de Relações exteriores [NRE]
Competências do Núcleo de Relações Exteriores
1. Realizar, coordenar ou colaborar com outras instituições, nacionais ou estrangeiras, em
projetos de formação, investigação e desenvolvimento policial;
2. Dinamizar e coordenar a participação da PSP no âmbito da Academia Europeia de Polícia
(CEPOL), da Associação Europeia das Escolas de Polícia (AEPC) e de outras redes e instituições
que desenvolvam a sua atividade, no âmbito da formação superior universitária policial, a nível
europeu e internacional, assegurando a necessária articulação com instituições congéneres
nacionais;
3. Recolher e tratar os relatórios dos cursos frequentados por oficiais, no âmbito de atividades
formativas de caráter internacional;
4. Preparar visitas de outras entidades; e
5. Desenvolver outras atividades que lhe sejam determinadas no âmbito das relações exteriores
do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna.
Atividades do NRE para 2015
Ao longo do ano de 2015, prevê-se um conjunto de atividades que se materializarão
quer em reuniões internacionais, estágios, visitas de estudo ou outros eventos, dando corpo
à crecente internacionalização deste Instituto Superior:
1. Atividades do CEPOL:
1.1 – Seguindo a visão estratégica do ISCPSI em termos de cooperação com esta
Agência, o NRE irá preparar as candidaturas para a realização de, pelo menos, três
atividades formativas de cariz internacional;
1.2 – Assumirá, em julho, a responsabilidade do NCP da CEPOL em Portugal;
1.3 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, 15 elementos da PSP para
cursos internacionais com interesse para a instituição;
1.4 – Continuará a propor a participação de, pelo menos, três elementos para o
Exchange Programme;
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1.5 – Continuará a assumir a função de National e-Net Manager;
1.6 – Continuará a preparar a presença do Exm.º Diretor do ISCPSI ou de um elemento
por este nomeado, em reuniões do Governing Board, dos Framework Partners, do
Research and Science Correspondent e do National e-Net Manager.
2. Atividades da AEPC:
2.1 – Irá propor, pelo menos, a realização de um evento internacional no ISCPSI;
2.2 – Irá propor a presença de elementos da PSP em cursos internacionais
organizados pela AEPC que sejam de relevante interesse para a Instituição;
2.3 – Participará em reuniões e irá desenvolver ações no âmbito do Grupo de trabalho
internacional mencionado em A.2.5.
3 – Atividades de formação com outras entidades:
3.1 – Procurará desenvolver esforços para a participação em atividades da INTERPA e
eventual realização de um evento internacional desta Associação no ISCPSI;
3.2 – Continuará a desenvolver contactos com as mais diversas entidades
internacionais, respondendo assim às solicitações no âmbito de visitas, ações de
formação e acompanhamento de delegações estrangeiras ao ISCPSI;
3.3 – Irá propor a temática e desenvolver o plano curricular do Estágio para Oficiais
com Funções de Direção e Chefia da CPLP, a realizar em setembro de 2015.
Outros projectos:
4 – Irá propor o estabelecimento de um Mestrado Internacional no âmbito das Relações
Internacionais e da Cooperação Policial. Este projeto está em desenvolvimento,
havendo já outras Instituições de Ensino Superior Policial interessadas em colaborar
com o ISCPSI, como é o caso da Universidade de Polícia Alemã, sediada em Muenster
e da Escola Nacional Superior de Polícia da França, sediada em Lyon;
5 – Irá propor a realização de uma conferência internacional no âmbito das “Novas
Tecnologias ao Serviço da Polícia”, em coordenação com o Gabinete de Estudos e
Planeamento da Direção Nacional da PSP.
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5.7 Corpo de Alunos [CAL]
Competências do Corpo de Alunos
Ao corpo de alunos compete o comando dos alunos, a sua integração no ISCPSI e na PSP, a
execução das acções conducentes à sua adequada preparação policial, ética, social e cultural, tendo
em vista a sua correcta formação como oficiais de polícia.
Dada a diversificação das atividades a desenvolver e o grau de especificidade e
particularização que assumem frequentemente na necessária relação com alunos e
colaboradores ou mesmo alunos com alunos, neste Plano de Atividades os objetivos do
Corpo de Alunos encontram-se descritos apenas como grandes linhas de orientação que, de
alguma forma, delimitam e regulamentam (junto dos colaboradores diretos), as atividades a
implementar ao longo do ano letivo aos diversos cursos, em timings próprios e
pedagogicamente considerados os mais adequados, de forma a contribuírem para a
maximização do potencial dos alunos.
1. Corpo de Alunos: Desenvolvimento de atividades que propiciem a integração dos
Cadetes no ISCPSI e na PSP, bem como, de todas as ações conducentes à sua adequada
preparação policial, ética, social e cultural, tendo em vista a sua correta formação como
oficiais de polícia.
2. Comando de Curso: Consiste no comando e enquadramento dos Cadetes-Alunos de um
CFOP, permite uma aferição personalizada e objetiva das apetências e deficiências de cada
discente e ao mesmo tempo o enquadramento dos alunos (individual e coletivo), seu
acompanhamento, sua instrução policial, moral, social e cultural, bem como o seu controlo e
avaliação, o que se traduz num atingir de critérios avaliativos mais justos. O programa visa
fazer crescer os discentes ao longo dos anos de formação;
3. Enquadramento e Disciplina: No cumprimento das suas competências, os Oficiais do
CAL dedicam especial atenção à formação e ao respeito pelas normas vigentes no ISCPSI e
na PSP, propondo eventuais correções de comportamentos e atitudes ao responsável
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máximo do CAL. No mesmo plano, inserem-se as recompensas, elogios e louvores, sempre
que a conduta do Cadete observado mereça ser reconhecida como exemplo a ser seguido
pelos seus pares.
4. Ordem Unida e Formaturas: A Ordem Unida, visa preparar os Cadetes para
representações e cerimónias, enquadrados ou em funções de comando. As formaturas
procuram a promoção do rigor e do aprumo exigidos a um Polícia e, por maioria de razão, a
um Oficial. No ISCPSI, estas acontecem de manhã, antes das aulas (07h50) e
imediatamente antes da 2.ª refeição (12h10);
5. Coordenação, Acompanhamento, Supervisão e Avaliação dos Projetos-Escola:
Decorrendo desde o ano letivo de 2001/2002, os Projetos-Escola são iniciativas anuais
levadas a cabo por um grupo de alunos, tendo por objetivos a dinamização da participação e
integração dos mesmos na vida académica, interna e externa, a interação entre alunos de
diferentes anos letivos, bem como a capacidade de trabalho em equipa, visando-se ainda
desenvolver a noção de projeto. São iniciativas de extrema importância, uma vez que, para
além do exposto motivam a interação entre Cursos, permitindo conhecerem-se, testarem-se
e aprenderem a viver num ambiente de internato bastante exíguo. Permitem o trabalho em
grupo com elementos externos ao seu próprio curso, com liderança focada nos elementos
do 4º ano, que devem fazer relatórios das atividades e propor uma avaliação qualitativa dos
elementos da sua equipa de trabalho. Para cada Projeto-Escola apresentado e aceite, o CAL
nomeia um elemento responsável pelo acompanhamento das atividades, a quem compete,
ainda, proceder às avaliações individuais e de grupo.
6. Avaliações: Os Oficiais do CAL procedem à avaliação dos Cadetes-Alunos, nos termos
do Regulamento de Avaliação do CAL;
7. Visitas de estudo e representações: Propor visitas de estudo com relevo na formação
policial ou no âmbito dos projetos-escola. Acompanhar/enquadrar os alunos nas visitas de
estudo e outras similares, bem como, na maioria das representações realizadas pelos
mesmos;
8. Estágios Práticos dos Cadetes do CFOP: Planear, operacionalizar e monitorizar os
estágios práticos do CFOP a decorrer pelos diversos pontos do país;
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9. Inter-EMES: Agendar, planear e enquadrar a participação dos Alunos nas competições
desportivas entre Estabelecimentos Militares e Policiais de Ensino Superior onde, para além
do fomento deste tipo de atividades, se visam estreitar laços de amizade e de camaradagem
entre os futuros Oficiais das Forças Armadas e das Forças de Segurança;
10. Associação Académica: Acompanhar as atividades e propostas realizadas pelos
órgãos competentes da AAISCPSI;
11. Técnicas de Intervenção Policial: Coordenar nomeações e agendar datas, em horários
extracurriculares, para garantir que todos os Alunos recebem a formação em técnicas de
intervenção policial, superiormente aprovada;
12. Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAP): As atividades a desenvolver pelo GAP
são exercidas no âmbito das valências de avaliação, intervenção e investigação. São
atividades a desenvolver, nomeadamente:
- Acompanhamento psicoeducacional dos alunos na sua transição para o Ensino
Superior;
- Aconselhamento psicológico e apoio psicoterapêutico, por solicitação própria dos
alunos ou indicação dos oficiais do Corpo de Alunos;
- Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos de promoção de desenvolvimento
pessoal e capacidades de liderança;
- Colaboração na realização de estudos e projetos de investigação científica.
13. Projeto de desenvolvimento de competências de Liderança: No âmbito de práticas
do Comando e Liderança, adaptados aos objetivos programáticos da Instrução de Corpo de
Alunos continuar a desenvolver exercícios de liderança destinados aos alunos do 1º ao 3º
ano do CFOP; e conceber, testar e avaliar exercícios de liderança destinados aos alunos do
4º ano do CFOP;
14. Dinâmicas de grupo: Promoção e execução de atividades visando o incentivo,
aperfeiçoamento e desenvolvimento das suas capacidades individuais e de grupo de forma
positiva e criativa;
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15. Desenvolvimento de competências pessoais dos Cadetes-Alunos: elevar os níveis
de motivação, satisfação e desempenho através da identificação, potenciação e progressiva
adequação das características individuais às políticas de formação do ISCPSI;
16. Gabinete de Educação Física (GEF): Está sob responsabilidade direta do Comandante
do Corpo de Alunos. Faz a gestão das instalações e material desportivos, quer para usufruto
dos Alunos, quer dos elementos do quadroorgânico. Acompanha os Cadetes-Alunos em
representações desportivas do ISCPSI no exterior, e presta o auxílio necessário nas aulas
das unidades curriculares de educação física;
17. Secretaria do Corpo de Alunos (Sec. CAL): É o serviço administrativo do CAL por
onde são encaminhados todos os assuntos relacionados com os Alunos. Compete-lhe criar
e manter atuais os processos individuais dos alunos do CFOP, gerir diariamente toda a
componente administrativa e logística respeitante aos Alunos, bem como elaborar e
canalizar todo o expediente referente às atividades dos mesmos, tanto interna, como
externamente;
18. Serviços e Escalas: Atualmente todos os Oficiais do CAL e o Chefe do Gabinete de
Educação Física sujeitam-se a uma escala de serviço. No CAL, os Cadetes sujeitam-se a
um mesmo regime (escala de Cadete-dia), de forma a serem imbuídos das noções de
disponibilidade e de serviço com caráter permanente, característicos da PSP;
19. Logística: Compete ao CAL a gestão de todos os processos e procedimentos que aos
Cadetes dizem respeito, nomeadamente a distribuição e gestão dos quartos, a marcação e
controlo de refeições, os pedidos de transportes, as entradas e saídas de alunos, o
fardamento, a saúde, as petições e a atualização dos seus processos individuais;
20. Realização de testes de despistagem de estupefacientes: De forma a eliminar
qualquer suspeita que eventualmente possa surgir no decorrer do CFOP, deve o CAL dotar-
se dos instrumentos e acionar os procedimentos necessários para proceder à despistagem
de casos suspeitos de consumo de estupefacientes por parte dos Cadetes-Alunos. Deste
modo, deveriam ser submetidos a tais testes a totalidade dos alunos do 1.º ano após a sua
admissão, sendo aos alunos dos restantes anos efetuados testes aleatórios, durante o ano
letivo.
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5.8 Núcleo de Apoio Geral
Enquadramento
O Núcleo de Apoio Geral (NAG) encontra-se integrado na Direção dos Serviços de
Administração, conforme plasmado no Capítulo V, Art.º 25.º, do Projeto do Regulamento
Interno (PRI) do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI).
Competências do NAG
1. Gerir os alojamentos propondo a aprovação das normas consideradas adequadas;
2. Promover a higiene e limpeza das instalações e todos os equipamentos;
3. Fiscalizar a execução dos contratos estabelecidos no âmbito das alíneas anteriores;
4. Propor a remodelação, reparação, conservação e manutenção das instalações e
equipamentos;
5. Manter o cadastro de bens atualizado;
6. Elaborar os processos de abate de bens;
7. Propor a aquisição de bens e serviços necessários;
8. Efetuar a manutenção dos bens à carga do ISCPSI;
9. Promover a atribuição e aquisição de equipamentos e fardamento;
10. Assegurar o serviço de lavandaria;
11. Promover as necessidades de equipamento, em colaboração com as várias secções;
12. Manter o cadastro de material de guerra atualizado;
13. Diagnosticar as necessidades e assegurar a distribuição, armazenagem e conservação
de material técnico policial necessário às atividades desenvolvidas no ISCPSI;
14. Verificar as necessidades de armamento, munições e material de ordem pública;
15. Proceder à gestão e manutenção da carreira de tiro e prestar apoio na execução da
instrução de tiro;
16. Manter atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Armas (SIGARM), no que
diz respeito às armas do ISCPSI;
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17. Verificar as necessidades, promover o depósito, distribuição e controlo de material auto,
incluindo sobressalentes, combustíveis e lubrificantes;
18. Providenciar a manutenção de 1.º escalão de todas as viaturas ao serviço do ISCPSI,
promovendo a sua reparação e manutenção;
19. Assegurar, com um efetivo próprio de motoristas, a realização de diligências de
transporte referentes a todos os serviços inerentes à atividade do ISCPSI; Manter
atualizada a base de dados do Sistema de Gestão de Viaturas (SIGVIAT) no que diz
respeito às viaturas do ISCPSI;
20. Assegurar o serviço de messe e de bar;
21. Elaborar os processos de balancete da messe e do bar;
22. Confecionar e fornecer diariamente a alimentação aos utentes das messes;
23. Elaborar e submeter a aprovação as ementas semanais, de acordo com as instruções
superiormente recebidas;
24. Providenciar o fornecimento de todos os géneros necessários à confeção das refeições,
de acordo como os procedimentos definidos pela Direcção Nacional da PSP;
25. Garantir permanentemente a segurança das instalações do ISCPSI;
26. Assegurar o adequado controlo de acessos de pessoas e viaturas ao interior do ISCPSI,
de acordo com as normas internas;
27. Proceder à identificação e encaminhamento de visitantes;
28. Operar o sistema de videovigilância;
29. Gerir o parqueamento de viaturas no interior do ISCPSI; e
30. Proceder ao atendimento e encaminhamento de chamadas telefónicas externas, fora
dos períodos de funcionamento da secção de comunicações.
Atividades para 2015
No âmbito das suas competências, para o ano de 2015, serão as seguintes as
atividades previstas:
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De Gestão de Instalações [e Património]: propor o enquadramento para a edificação
de um armazém geral de acondicionamento de materiais;
De Armamento e Material Técnico Policial: propor a requalificação da Carreira de Tiro;
De Transportes: propor a aquisição de viaturas;
De Alimentação: propor a requalificação dos espaços destinados às refeições;
De Segurança e Controlo de Acessos: propor colocação de meios materiais.
Para além das propostas genéricas elencadas, o NAG, no âmbito das suas
competências, continuará a pautar a sua atuação pela prossecução da edificação e
solidificação do prestígio do ISCPSI, na sustentação da formação dos futuros Oficiais de
Polícia, no apoio à realização de Seminários, Conferências e outras Ações de Formação, as
quais sustentam a razão de existência deste estabelecimento de Ensino Superior de
natureza policial.
5.9 Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações [GSIC]
Competências do GSIC
1. Manter, reparar e substituir infraestruturas informáticas, de comunicações,
audiovisuais e elétricas;
2. Garantir a proteção e segurança dos sistemas;
3. Administrar as redes, bases de dados, ferramentas e aplicações informáticas;
4. Apoiar a exploração e a parametrização das aplicações disponíveis;
5. Assegurar todas as tarefas inerentes ao elemento de ligação informática;
6. Apoiar os utilizadores na exploração dos equipamentos informáticos e de
comunicações;
7. Operar a central telefónica e os equipamentos de fax e elaborar os registos das
comunicações;
8. Apoiar a produção de conteúdos multimédia de apoio ao ensino;
9. Registar em suporte vídeo e fotográfico todos os eventos do ISCPSI; e
10. Colaborar na divulgação institucional das atividades do ISCPSI.
Atividades para 2015
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O Gabinete de Sistemas de Informações e Comunicações (GSIC) do Instituto Superior
de Ciências Policiais e de Segurança Interna (ISCPSI) tem desenvolvido a sua atividade
segundo duas vertentes, a saber:
1 – A manutenção de toda a estrutura de rede informática, de hardware, de software e
garantir a operacionalidade destes meios com os recursos que lhe são distribuídos.
Neste ponto inclui-se também a manutenção de pequenas aplicações informáticas para
auxílio à gestão de tarefas administrativas específicas de um estabelecimento de ensino,
baseadas em Access, que começaram por se desenvolvidas com o Office 95 e que
foram sofrendo pequenas adaptações às especificações das atuais versões;
2 – A expansão e implementação de novas funcionalidades a nível da rede informática e
aplicacional, procurando satisfazer as necessidades dos diferentes serviços e adaptá-las
em função do estado da arte e dos regulamentos.
Para 2015 o GSIC terá que manter uma atividade necessariamente centrada nestas
duas vertentes mas, com enfoque no ponto 2, de desenvolvimento e implementação de
novas funcionalidades, designadamente:
Restruturação do site do ISCPSI em colaboração com a UTIS;
Integração no site do ISCPSI, do acesso para consulta on-line do espólio da
biblioteca;
Implementação em vários serviços do ISCPSI, de uma aplicação para arquivo em
suporte digital de toda a documentação, concebida com software da Microsoft.
Expansão da rede wireless do ISCPSI a todo o edifício, principalmente na zona de
alojamento, melhorando as condições de estadia e funcionalidades proporcionadas
aos alunos.
Instalação e configuração de um servidor em software open source para controle de
segurança do tráfego e acessos à rede académica.
Upgrade dos sistemas operativos dos computadores, de Windows XP para Windows
7, dependente dos módulos de memória a serem disponibilizados pela Direção
Nacional da PSP e da capacidade do hardware.
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5.10 Núcleo de Gestão Financeira [NGF]
Considerações gerais
O núcleo de gestão financeira tem como principais funções assegurar, supervisionar e
fiscalizar o exercício das funções financeiras do ISCPSI, no âmbito das suas atribuições,
sempre em coordenação e articulação com a Direção Nacional, nomeadamente, através dos
departamentos de gestão financeira e de logística.
No intuito de atingir os seus objetivos, o núcleo prossegue numa dinâmica proactiva e
suficientemente flexível para se adaptar às necessidades contextuais em que está inserido,
revelando objetividade e transparência nas suas prioridades com a preocupação de alcançar
a máxima eficácia e eficiência.
Previamente e após identificar os seus pontos críticos de sucesso, nomeadamente, a
falta de recursos suficientemente capazes de suportar as elevadas necessidades
orçamentais decorrentes de umas instalações antigas a necessitarem de permanente
manutenção e/ou reparação, passando pela dependência processual da DN/PSP, há que
contrapor os pontos fortes, como sejam: o crescente know-how; o rigor, controlo e
verificação processual; a responsabilidade e empenho de todos os colaboradores; os quais,
per si, permitem consubstanciar o seu desempenho.
Para responder aos seus múltiplos stakeholders, desde a direção aos núcleos/serviços
internos, passando pelos departamentos de gestão financeira e logística, aos fornecedores
e/ou prestadores de bens e/ou serviços, entre outros, aposta num conjunto de valores, como
sejam: a competência e o rigor; a informação e comunicação transversal; a responsabilidade
e isenção; a transparência; organização e planificação; inovação e ética.
Apesar do processo de descentralização ao nível do “GeRFiP” ocorrido, durante o ano
transato, ao nível dos circuitos produtivos com natureza financeira e logística, o Instituto não
detém autonomia financeira o que condiciona o seu campo de ação.
Consequentemente, a prioridade estratégica visa melhorar a sua capacidade de
resposta nos dois eixos principais de atuação, ou seja: os procedimentos de aquisições e
contratos, paralelamente, à tesouraria, otimizando as atividades e ações desenvolvidas, ao
nível das despesas e das receitas.
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Simultaneamente, o núcleo deverá contribuir para o crescimento sustentável do
Instituto enquanto fator de referência na esfera do ensino superior, na defesa da ordem e
segurança pública, nomeadamente num contexto de convergência dos recursos
disponibilizados, principalmente, de natureza financeira, cumprindo e superando os objetivos
propostos, numa gestão eficiente dos recursos públicos.
Atividades do NGF para 2015
Apresentam-se de seguida as principais atividades a desenvolver no decurso do próximo
ano, dando continuidade a todo o esforço já anteriormente implementado e desenvolvido.
Assim:
Prosseguir a normalização dos processos, tendo em vista os compromissos assumidos;
Otimizar a ferramenta “GeRFiP”;
Avaliar novas fontes de receitas próprias;
Atualizar e otimizar os instrumentos de gestão e apoio à decisão da direção;
Apresentar e disponibilizar informação estatística, promovendo a sua divulgação interna;
Reforçar a gestão para níveis de maior eficiência e eficácia;
Promover a cooperação institucional interna;
Promover as boas-práticas;
Desenvolver, consolidar e otimizar os recursos e meios disponíveis;
Fortalecer a motivação e satisfação interna dos recursos humanos internos do núcleo;
Fomentar o trabalho em equipa.
5.11 Núcleo da Avaliação e Qualidade [NAQ]
Competências do Núcleo de Avaliação e Qualidade
1. Adotar procedimentos que promovam a garantia de qualidade no ensino ministrado
pelo ISCPSI;
2. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de garantia da qualidade;
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3. Desenvolver estratégias que assegurem continuidade e melhoria nos processos de
avaliação da qualidade;
4. Criar e desenvolver sistemas próprios de garantia de qualidade, bem como a sua
respetiva certificação; e
5. Desenvolver outras atividades e projetos no âmbito das competências definidas nas
alíneas anteriores, por sua iniciativa ou que lhe sejam superiormente determinadas.
Atividades do NAQ para 2015
Na sequência do esforço e trabalho desenvolvidos pelo NAQ visando o cumprimento da missão
para a qual foi instituído, este núcleo desenvolverá, ao longo de 2015, o seguinte conjunto de
atividades (para além de outras que lhe vierem a ser cometidas pela direção do ISCPSI):
Promover a avaliação quantitativa e qualitativa dos Cursos de Mestrado Integrado e Não
Integrado, recorrendo a indicadores de desempenho, de forma a medir e garantir a qualidade
do ensino superior policial assim como dos serviços que a ele deverão garantir apoio;
Garantir o apoio e promoverá a melhoria funcional dos sites dos Curso de Mestrado Integrado
assim como dos Mestrados em Ciências Policiais, de forma a potenciar a sua utilização por
parte de docentes e discentes;
Elaborar o Relatório de Atividades do ISCPSI / 2015;
Promover a realização do Curso de Conceção de Ações de Formação Online, em formato b-
learning;
Promover a concepção e aprovação do Manual de Qualidade;
Promover a divulgação da informação por todo o efetivo do ISCPSI assim como dos alunos e
discentes deste estabelecimento de ensino, na plataforma e-learning da PSP;
Promover a divulgação dos relatórios decorrentes dos processo de avaliação da qualidade aos
alunos e aos docentes do ISCPSI;
Promover a construção de instrumentos de gestão facilitadores para a tomada de decisão;
Organizar e disponibilizará a informação dispensável ao processo de avaliação a promover
pela A3ES.
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6. Considerações finais
O plano de atividades apresentado constitui, para 2015, o compromisso do ISCPSI e
dos seus recursos humanos para com todos aqueles que esperam desta Instituição um
desempenho na busca da excelência. O esforço que desenvolveremos encontra-se na razão
direta da preocupação de todos e de cada um, visando o cumprimento do planeado,
primando pela boa imagem da PSP como um todo, e do Instituto Superior de Ciências
Policiais e Segurança Interna em particular.
Este é o nosso compromisso.
Lisboa e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, 1 de dezembro de 2014
O Diretor do ISCPSI
Pedro Clemente
Superintendente
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ANEXO I – Referências
O presente plano de atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual do ISCPSI para
2014 e depende de um conjunto de procedimentos legalmente previstos, inserido nas
prioridades do Governo para a área da segurança pública (listagem organizada por ordem
alfabética):
Circular Série A n.º 1275, de 31 de julho de 2000, da Direção-Geral do Orçamento;
Circular Série A n.º 1360, de 12 de agosto de 2010, da Direção-Geral do Orçamento;
Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira
do Estado;
Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a lavoura do plano de atividades,
observando o presente plano de atividades o modelo preconizado, com as adaptações
inerentes à especificidade desta organização policial;
Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de
Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2012, de 16mai2012;
Diretiva da Unidade Orgânica de Recursos Humanos para 2013, de 18jun2013;
Estratégia para as Tecnologias de Informação e Comunicação na PSP 2013-2016
Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, que estabelece o novo regime de vinculação,
carreiras e remunerações na função pública, na parte referente à planificação das
atividades e dos recursos, derrogada pela Lei n.º 35/201445, de 20 de junho;
Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a
organização da administração direta do Estado;
Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente;
45
Retificada pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8
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Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;
OS nº. 75 B, II Parte, de 04mai2012;
Plano de Atividades da PSP, aprovado por Despacho de Sua Exª. o MAI, em
01mar2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2012, aprovado por Despacho de Sua Exª. o Diretor
Nacional em 04mai2012;
Plano de Atividades ISCPSI / 2013
Plano Estratégico da PSP para o Triénio 2012-2014, de 27 de setembro de 2011, que
define os objetivos estratégicos plurianuais.
Política de Informação (Polícia de Segurança Pública)
Powerpoint “Opções Estratégicas para o ISCPSI (2012-2014) – Inovação e Tradição:
ISCPSI +, do Superintendente Pedro Clemente, de 22mai2012;
Powerpoint “ISCPSI – Uma Perspetiva Orçamental”, de 2013
Powerpoint “ISCPSI – Linhas Estratégicas (2013-2016) – Inovação e tradição”, de 2013
Programa do XIX Governo Constitucional, que enuncia os eixos da estratégia e a
agenda política, destacando-se o que se refere à segurança interna;
Projeto: Compromisso 2012-2014: Tradição e Inovação – ISCPSI, do Superintendente
pedro Clemente, de 26abr2012;