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PLANO DE ATIVIDADES 2017

DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

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PLANO

DE ATIVIDADES 2017

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PLANO DE ATIVIDADES

PARA

2017

Gabinete de Estudos e Planeamento

Direção Nacional da PSP

Fevereiro de 2017

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P á g i n a | 4

Figura 1- Compromisso de Honra

JURO!

- Com orgulho e fé nos seus destinos, amar a Pátria

como primeira das virtudes;

- Como expressão da vontade do povo, amar a Lei e a

minha profissão;

- Como atributo imprescindível da autoridade, amar a

verdade;

- Como base da Ordem Social, amar a Justiça;

- Ao Serviço da Ordem, ser prudente sem fraqueza,

firme sem violência, sereno e valoroso no perigo;

- Respeitar os direitos e garantias individuais e zelar

pelas liberdades democráticas;

- Assumir, nobre e lealmente, as minhas

responsabilidades;

Honrar todos os que tombaram, ao serviço da Ordem, e

na defesa da Sociedade, e dar a própria vida se preciso

for.

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Índice

I - NOTA INRODUTÓRIA ...................................................................................................... 14

1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE ............................................................................ 15

1.1. Ambiente Interno ..................................................................................................... 15

1.1.1. Missão ............................................................................................................... 15

1.1.2. Atribuições ........................................................................................................ 16

1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação ........................................................ 17

1.1.4. Visão estratégica .............................................................................................. 17

1.1.5. Estrutura organizacional ................................................................................... 19

1.1.5.1. Estrutura geral ............................................................................................ 20

1.1.5.2. Direção Nacional ........................................................................................ 21

1.1.5.3. Dispositivo territorial ................................................................................... 21

1.1.6. Recursos humanos ........................................................................................... 23

1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional ............................. 25

1.2. Ambiente Externo .................................................................................................... 27

2. DESTINATÁRIOS .......................................................................................................... 27

2.1. Cliente Externo ........................................................................................................ 28

2.2. Cliente Interno ......................................................................................................... 28

3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS ........................................................................ 29

4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO ...................................................... 29

4.1. Instrumentos: ........................................................................................................... 30

4.2. Participação: ............................................................................................................ 31

II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL ........................................................ 31

1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA PÚBLICA DE SEGURANÇA

........................................................................................................................................... 32

1.1. Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020 ............................................................ 34

1.1.1 Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais eficiente para uma presença

mais visível e eficaz. ................................................................................................... 35

1.1.2. Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos humanos,

para criar valor e melhorar a segurança pública ......................................................... 37

1.1.3. Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da

Qualidade Total, para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos. ........... 38

1.1.4. Comunicação e informação - Consolidação evolutiva do modelo de

comunicação e dos sistemas e tecnologias de informação ........................................ 39

1.1.5. Cooperação Organizacional e Internacional - Reforçar a imagem institucional,

as capacidades, as competências e o profissionalismo .............................................. 41

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1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na PSP 2017-2020 ................... 43

1.2.1 Governação das TIC .......................................................................................... 43

1.2.3 Planos Setoriais TIC .......................................................................................... 44

1.2.4 Interoperabilidade .............................................................................................. 44

1.2.5 Arquitetura de referência TIC ............................................................................. 44

1.2.6 Identificação eletrónica ...................................................................................... 44

1.2.7 Transparência e participação ............................................................................. 45

1.2.8 Serviços eletrónicos ........................................................................................... 45

1.2.9 Inovação setorial ................................................................................................ 46

1.2.10 Centro de competências TIC ........................................................................... 48

1.2.11 Centros de dados na nuvem ............................................................................ 48

1.2.12 Comunicações na AP ....................................................................................... 49

1.2.13 Aplicações comuns e em código aberto........................................................... 49

1.3. Redução de custos .................................................................................................. 49

2. OBJETIVOS OPERACIONAIS ....................................................................................... 50

3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES ................................ 61

3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico .............................................................. 62

III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS ....................................................................... 66

1. ATIVIDADES .................................................................................................................. 66

1.1 Projetos .................................................................................................................... 66

1.1.1 Projetos no âmbito do SIMPLEX ........................................................................ 66

1.1.1.1 SENFIPA ..................................................................................................... 66

1.1.1.2 QPSP .......................................................................................................... 66

1.2 Programa Nacional para a Coesão Territorial .......................................................... 67

1.2.1 Um Território Interior + COESO ......................................................................... 67

1.2.2 Um Território Interior + COMPETITIVO ............................................................. 68

1.2.3 Um Território Interior + SUSTENTÁVEL ............................................................ 69

1.2.4 Um Território Interior + CONECTADO ............................................................... 69

1.2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL .............................................................. 70

1.2.1. Potencial Humano ............................................................................................. 70

1.2.1.1 Plano de Formação para 2017 .................................................................... 70

1.2.1.1.1 Introdução ................................................................................................ 70

1.2.1.1.2 Metodologia .............................................................................................. 71

1.2.1.1.2.1 Levantamento das necessidades .......................................................... 72

1.2.1.1.2.2 Necessidades / Objetivos estratégicos / Seleção das Ações ................ 73

1.2.1.1.3 Execução .................................................................................................. 73

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1.2.1.1.3.1 Custos e Calendarização ...................................................................... 73

1.2.1.1.4 Conclusão ................................................................................................ 74

2. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO ..................................................... 82

2.1. Inspeção .................................................................................................................. 82

2.2. Assistência Religiosa ............................................................................................... 83

3. ENSINO POLICIAL ........................................................................................................ 84

3.1. Formação Inicial Técnica – EPP .............................................................................. 84

4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA PSP ......................................................... 85

4.1 O SGQ-PSP assenta: ............................................................................................... 85

4.2 PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 86

4.2.1 Abordagem por procedimentos – Manuais de Procedimentos ........................... 86

4.2.2 Sistema de Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-PSP)

.................................................................................................................................... 86

4.2.2.1 Política da Qualidade na PSP ..................................................................... 86

4.2.2.2 Logótipo do SGQ-PSP ................................................................................ 87

4.2.2.3 Estrutura orgânica ....................................................................................... 87

4.2.2.4 Documentos do SGQ-PSP .......................................................................... 88

4.4.2.5 Responsabilidade Hierárquica ..................................................................... 89

4.4.2.6 Revisão do SGQ-PSP ................................................................................. 89

4.2.2.7 Monitorização, análise e melhoria contínua ................................................ 89

4.2.2.8 Formação em Qualidade ............................................................................. 91

4.2.2.9 Plano de Comunicação do SGQ-PSP ......................................................... 91

4.2.3 Reconhecimento Externo ................................................................................... 92

5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS: AFETAÇÃO ........................ 93

5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades ................................................................ 93

5.2. Recursos Materiais .................................................................................................. 99

5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial .................................................. 99

5.2.2. Quadro global de meios auto .......................................................................... 100

5.3.Recursos Financeiros ............................................................................................. 102

5.3.1. Orçamento da PSP ......................................................................................... 102

IV – CONCLUSÃO E COMPROMISSO DE GESTÃO ........................................................ 134

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Listas de quadros e figuras

Quadros

Quadro 1 - Visão, Vetores E Eixos Estratégicos Da Psp - 2017 ............................................ 18

Quadro 2 - Mapa De Pessoal Com Funções Policiais Da Psp 2017 ..................................... 23

Quadro 3 - Mapa De Pessoal Com Funções Não Policiais Da Psp 2016 .............................. 24

Quadro 4 - Orientações Estratégicas Da Política Pública De Segurança A Prosseguir Em

2017 ............................................................................................................................... 33

Quadro 5 - Ações Da Medida Governação Das Tic ............................................................... 44

Quadro 6 - Ações Da Medida Serviços Eletrónicos ............................................................... 45

Quadro 7 - Ações Da Medida Inovação Setorial .................................................................... 46

Quadro 8 – Ações Da Medida Centro De Competências Tic ................................................. 48

Quadro 9 - Ações Da Medida Centros De Dados Na Nuvem ................................................ 48

Quadro 10 - Ações Da Medida Comunicações Na Ap ........................................................... 49

Quadro 11 – Objetivos Traçados Para A Administração Interna ........................................... 50

Quadro 12 - Objetivos Operacionais Da Psp Para 2017 - Articulação Com Os Objetivos

Estratégicos 2017-2020 E Respetivos Indicadores Operacionais .................................. 52

Quadro 13 - Mapa Estratégico (Balanced Scorecard) ........................................................... 63

Quadro 14 – Encargos Com Ajudas De Custo ...................................................................... 75

Quadro 15 – Outros Encargos ............................................................................................... 78

Quadro 16 – Projetos Cofinanciados ..................................................................................... 78

Quadro 17 – Calendário Do Departamento De Formação 2017 ............................................ 79

Quadro 18 – Mapa De Pessoal Da Psp – 2017 ..................................................................... 94

Quadro 19 - Distribuição De Pessoal Com Funções Policiais E Não Policiais ...................... 95

Quadro 20 - Pessoal Com Funções Policiais, Por Categoria E Unidade Policial .................. 96

Quadro 21 - Pessoal Com Funções Não Policiais, Por Categoria E Unidade Policial ........... 97

Quadro 22 – Pessoal Com Funções Policiais Por Categoria ................................................. 98

Quadro 23 – Pessoal Com Funções Não Policiais Por Categoria ......................................... 98

Quadro 24 - Quadro Específico De Material Técnico .......................................................... 100

Quadro 25 - Quadro Global De Meios Auto Da Psp ............................................................ 101

Quadro 26 - Orçamento De Receita Da Psp ....................................................................... 103

Quadro 27 - Iscpsi - Orgânica: 060040202 Instituto Superior De Ciências Policiais E

Segurança Interna ........................................................................................................ 112

Quadro 28 - Orgânica: 060040203 - Epp Escola Prática De Polícia ................................... 114

Quadro 29 - Total Orçamentado Da Psp (Agregado: Psp+Iscpsi+ Epp).............................. 115

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Quadro 30 - Resumo Do Orçamento De Despesa Da Psp/2017 ......................................... 131

Quadro 31 – Projetos Cofinanciados ................................................................................... 132

Figuras

Figura 1- Compromisso De Honra ........................................................................................... 4

Figura 2 - Estrutura Geral Da Polícia De Segurança Pública ................................................ 20

Figura 3 - Estrutura Orgânica Da Direção Nacional ............................................................... 21

Figura 4 - Comandos Territoriais De Polícia .......................................................................... 22

Figura 5 - Estrutura Dos Comandos Territoriais De Polícia ................................................... 22

Figura 6 - Clientes Da Psp ..................................................................................................... 27

Figura 7 - Perspetivas Estruturantes Do Serviço Policial ....................................................... 61

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Lista de siglas e abreviaturas

BriPA Brigadas de Proteção Ambiental

CEPOL Academia Europeia de Polícia

CFA Curso de Formação de Agentes

CFOP Curso de Formação de Oficiais de Polícia

CI Corpo de Intervenção

CIEXSS Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

DAE Departamento de Armas e Explosivos

DAG Departamento de Apoio Geral

DF Departamento de Formação

DGF Departamento de Gestão Financeira

DIC Departamento de Investigação Criminal

DIP Departamento de Informações Policiais

DL Departamento de Logística

DN/PSP Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública

DO Departamento de Operações

DRH Departamento de Recursos Humanos

DSIC Departamento de Sistemas de Informação e Comunicações

DSP Departamento de Segurança Privada

ELI Elementos de Ligação à Informática

EPP Escola Prática de Polícia

ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

GAJ Gabinete de Assuntos Jurídicos

GDD Gabinete de Deontologia e Disciplina

GeADAP Gestão Integrada da Avaliação de Desempenho da Administração Pública

GEP Gabinete de Estudos e Planeamento

GeRFiP Gestão de Recursos Financeiros Partilhada

GESDOC Gestão Documental

GIRP Gabinete de Imprensa e Relações Públicas

GIVeRH Gestão Integrada de Vencimentos e Recursos Humanos

GNR Guarda Nacional Republicana

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GOC Grupo Operacional Cinotécnico

GOE Grupo de Operações Especiais

GOEPSP Grandes Opções Estratégicas da PSP 2017-2020

GPTIC Grupo de Projeto das Tecnologias de Informação e Comunicação

GSI Gabinete de Sistemas de Informação

ISCPSI Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

MAI Ministério da Administração Interna

MIPP Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade

OCMA Oficinas Centrais de Material Auto

OE Orçamento do Estado

ONU Organização das Nações Unidas

PAF Plano Anual de Formação

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

POPH Programa Operacional do Potencial Humano

PPRCIC Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado

PSP Polícia de Segurança Pública

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RNSI Rede Nacional de Segurança Interna

SAD Saúde e Assistência na Doença

SEI Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional

SI Sistemas de Informação

SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração

Pública

SIADAP 1 Subsistema de Avaliação de Desempenho dos Serviços da Administração

Pública

SIGESP Sistema Integrado de Gestão de Segurança Privada

SIGVIAT Sistema Integrado de Gestão de Viaturas

SIRESP Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

TI Tecnologias de Informação

UEP Unidade Especial de Polícia

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PREFÁCIO

O Plano de Atividades constitui um documento basilar do funcionamento dos organismos da

Administração Central do Estado, os quais estão obrigados à sua elaboração anual, nos

termos do art.º 1.º, n.º 1, do Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro. Aponta no mesmo

sentido a alínea c), do n.º 1, do art. 8.º da Lei n.º 66-B/20071, de 28 de dezembro.

Importa, pois, quer por imperativo legal, quer também e com acentuado ênfase, numa ótica

de gestão anual de recursos e de prestação de um serviço de qualidade ao cidadão, proceder

à elaboração do Plano de Atividades da Polícia de Segurança Pública (PSP) para 2017.

O Plano de Atividades é um instrumento fundamental de planeamento organizacional e

assume-se como um veículo de definição, num determinado período de tempo ou ciclo de

gestão, da estratégia a seguir, dos objetivos a atingir, das atividades a desenvolver e dos

recursos a afetar para o efeito.

Tendo em consideração a missão, a visão, os valores e as competências da PSP, o Plano de

Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando,

fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da política pública de segurança

traçadas pelo XXI Governo Constitucional, transpostas para esta Instituição Policial com as

orientações estratégicas constantes nas Grandes Opções Estratégicas da PSP para 2017 -

2020.

Assim, o planeamento da PSP para 2017 resulta, essencialmente, da conjugação das

orientações estratégicas governamentais e, numa 1ª fase, assentou na fixação dos objetivos

estratégicos plurianuais, constantes nas opções estratégicas acima indicadas e aprovadas

por despacho do Diretor Nacional. A partir das mesmas, e já numa 2.ª fase, definem-se os

objetivos operacionais anuais ou plurianuais e respetivos indicadores de desempenho e

metas. Em consequência, planeiam-se as atividades para 2017, segundo os recursos

mobilizáveis para o efeito, num quadro de controlo orçamental exigente.

No quadro da visão estratégica delineada, procede-se ao alinhamento documental, sistémico

e genérico de objetivos e recursos. Pretende-se garantir uma aferição cada vez mais precisa

de resultados, custos e benefícios, baseada em indicadores de gestão fiáveis, que venham a

evidenciar o grau de realização das atividades definidas e a sua análise, em função dos meios

disponibilizados e dos resultados obtidos.

1 Alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e pela Lei n.º 66-B/2012, de 31-12.

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Em 2017, a PSP dará continuidade à rigorosa gestão de meios, otimizando a estrutura

organizacional, a gestão dos recursos e os conteúdos, bem como a comunicação,

privilegiando o recurso às novas tecnologias da informação e comunicação. Continuar-se-á,

também, a qualificação e o desenvolvimento humano orientado para o cumprimento da

missão.

Na perspetiva do cliente externo, aprofundar-se-á o processo de modernização dos serviços

prestados ao cidadão, através da otimização dos meios e da simplificação e desmaterialização

dos procedimentos, privilegiando a proximidade e potenciando a inovação e a comunicação

assertiva, centralizando sempre a ação policial na segurança dos cidadãos e na proteção dos

seus bens.

Em síntese, a PSP estará mobilizada para o essencial da sua missão e para a otimização da

organização, promovendo a segurança em liberdade, isto é, a cidadania através da

valorização da proximidade ao cidadão e da qualidade do serviço prestado, do fomento da

inovação e das tecnologias de informação. Toda a atividade será desenvolvida com a máxima

transparência e de acordo com o conjunto de valores que nos caracterizam e em que

acreditamos.

Lisboa e Direção Nacional da PSP, em fevereiro de 2017

O Diretor Nacional da PSP

Luis Manuel Peça Farinha

Superintendente-Chefe

(documento assinado com ADQ CEGER)

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I - NOTA INRODUTÓRIA

As linhas de orientação estratégica da política pública de segurança traçadas pelo XXI

Governo Constitucional visam, “uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo

coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente

coordenado, eficaz e operativo.” Assentam, também, na prevenção e repressão de ameaças

e riscos, diversificados, complexos e sofisticados, que, sendo cada vez mais globais, impõem

igualmente um reforço da cooperação internacional e “uma coordenação mais eficaz das

forças e serviços de segurança”.

Em alinhamento com o Orçamento de Estado prevê-se uma promoção do investimento na

qualificação dos recursos humanos2, uma reorganização das estruturas de suporte à atividade

operacional3, o desenvolvimento e reforço da dimensão externa da segurança interna e a

plena execução do Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária (2016-2020). A PSP

enquadra-se, ainda, nas principais medidas do MAI, como sejam: a implementação da lei de

Programação das Infraestruturas e Equipamentos das Forças de Segurança; medidas de

racionalização de meios e de recursos; medidas de segurança comunitária; a promoção do

investimento na qualificação dos recursos humanos; a avaliação e regulamentação do regime

jurídico da segurança privada; a utilização de videovigilância pelas forças de segurança; a

alteração da Lei das Armas; o reforço da cooperação internacional, o reforço da participação

em missões internacionais; melhor prevenção e mais eficácia. Importante também mencionar

os projetos RNSI, rede SIRESP, 112, GeoMAI, Modernização interna dos serviços, programa

SIMPLEX +, FAMI e FSI.

O presente Plano de Atividades tem em vista a otimização de recursos e a maximização de

resultados, com base num rigoroso planeamento estratégico e operacional e numa gestão por

objetivos, operacionalizados ao longo do ano de 2017.

Toda a atividade da PSP será realizada em prol do cumprimento da sua missão de promover

a segurança em liberdade. Tal passará pelo aprofundamento da modernização e incremento

da pró-atividade no seio da PSP, melhorando a qualidade dos serviços com recurso às TIC,

privilegiando a relação assertiva com o cidadão e promovendo a qualificação e o

desenvolvimento humano.

2 Nomeadamente no reconhecimento das especialidades da condição policial. 3 Com a substituição de polícias em funções administrativas por civis em regime de mobilidade, pela partilha de recursos entre serviços e a implementação de medidas tecnológicas nas atividades de suporte.

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1. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

A PSP é um serviço público policial, com atribuições específicas e uma orgânica própria,

dotado de pessoal com funções policiais e funções não policiais e de recursos materiais

próprios, prosseguindo a sua missão, essencialmente, no meio urbano e em proximidade com

o cidadão.

1.1. Ambiente Interno

O ambiente interno da PSP é moldado pela realidade de ser uma instituição com mais de

noventa por cento (90%), do seu efetivo pertencente a uma carreira especial, regida por

normativo próprio, incluindo o disciplinar, prevendo-se que, em 2017, venha a ser constituído

por um universo de funcionários policiais com carreiras específicas e inseridas num dispositivo

orgânico disperso pelo país, executando uma pluralidade de atividades. Prevê-se, ainda, que

funcionários com funções não policiais façam igualmente parte do universo de profissionais

que compõem a PSP. Acresce o fato de a formação específica, inicial e de progressão na

carreira, dos elementos policiais, ser prestada em estabelecimentos de ensino próprios, a

saber, a Escola Prática de Polícia (EPP) e o Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna (ISCPSI). Este último tem por missão formar oficiais de polícia, promover

o seu aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos de

investigação e desenvolvimento no domínio das ciências policiais.

1.1.1. Missão

A PSP é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e

dotada de autonomia administrativa, que tem por missão assegurar a legalidade democrática,

garantir a segurança interna e o livre exercício dos direitos fundamentais dos cidadãos, bem

como o normal funcionamento das instituições democráticas, no quadro da lei. Esta Instituição

tem como lema: Existimos para Servir.

Para um mais eficaz e eficiente cumprimento da sua missão, incumbe também à PSP ministrar

formação, não só inicial como ao longo da vida ativa, aos seus elementos policiais,

nomeadamente a formação de oficiais de polícia no ISCPSI.

A missão da PSP visa, fundamentalmente, a promoção da segurança em liberdade.

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1.1.2. Atribuições

As atribuições da PSP encontram-se descritas no art. 3.º da Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto

e, por se tratar de um texto extenso, damos apenas uma visão sucinta das suas principais

atribuições.

Para além das demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei, a PSP tem as seguintes

atribuições genéricas:

Garantir, as condições de segurança para o livre exercício dos direitos e liberdades,

a ordem e a tranquilidade públicas e a e a proteção de pessoas e bens, a execução

de atos administrativos e o respeito pelas garantias dos cidadãos;

Prevenir a criminalidade em geral e a prática dos demais atos contrários à lei, bem

como detetar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras

substâncias proibidas. Desenvolver as ações de investigação criminal e

contraordenacional, atribuídas, delegadas ou solicitadas;

Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e contribuir para a sua formação e

informação em matéria de segurança, bem como velar pelo cumprimento das leis

e regulamentos, nomeadamente os relativos à viação terrestre, transportes

rodoviários e ambiente.

Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, participar no controlo da

entrada e saída de pessoas e bens no território nacional e participar, nos termos da

lei, na execução da política externa.

As atribuições específicas são as seguintes:

Licenciar, controlar e fiscalizar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas4 e as

atividades de segurança privada e respetiva formação

Garantir a segurança pessoal aos órgãos de soberania, a altas entidades e a

cidadãos sujeitos a ameaça relevante;

Licenciar, controlar e fiscalizar as atividades de segurança privada e respetiva

formação, em cooperação com as demais forças e serviços de segurança e com a

Inspeção-geral da Administração Interna;

Assegurar o ponto de contato permanente para intercâmbio internacional de

informações relativas aos fenómenos de violência associada ao desporto.

4 Que não pertençam ou se destinem às Forças Armadas e demais Forças e Serviços de Segurança (FSS).

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1.1.3. Valores institucionais e limites de atuação

A atuação da PSP obedece às regras reguladoras da atividade de polícia e rege-se por um

triângulo de valores - responsabilidade ética, credibilidade assertiva e competência técnica, -

os quais são estruturantes do serviço policial. Estes valores têm em vista o respeito pelos

direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, pela dignidade humana na atuação, a equidade

e diligência na prestação do serviço, a assertividade no atendimento ao público, a

disponibilidade permanente para o serviço, a lealdade e dedicação à causa pública, a

legalidade e legitimidade na ação, a pró-atividade na deteção e resolução de situações

problemáticas, a proximidade à comunidade, a qualidade e eficiência dos atos administrativos

praticados, na adoção de boas práticas e na prevenção de crimes.

No exercício das suas funções, os elementos policiais da PSP, para além de terem de

respeitar as normas do Código Deontológico do Serviço Policial, agem de acordo com um

conjunto de valores em que acreditamos, tais como: Transparência, Humanidade, Lealdade,

Responsabilidade, Disciplina, Dedicação, Honestidade, Justiça, Camaradagem, Isenção,

Humildade e Solidariedade. No âmbito das suas atribuições, a PSP recorre às medidas

contraordenacionais e processuais penais, não impondo restrições ou meios de coerção, além

do estritamente necessário.

1.1.4. Visão estratégica

Em 2017, a PSP continuará a privilegiar a modernização e a inovação, afirmando-se como

organização dinâmica, eficaz e eficiente, com um compromisso diário dos polícias e pessoal

de apoio à atividade policial na melhoria da segurança pública. A estratégia da PSP para 2017

assenta basicamente nos vetores que se podem observar no quadro seguinte.

Page 18: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 1 - Visão, vetores e eixos estratégicos da PSP - 2017

Visão Estratégica

Polícia Moderna, Pró-ativa, Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente

Vetores Estratégicos Eixos de Atuação

Polícia Sempre Presente – Um

dispositivo mais eficiente para uma

presença mais visível e eficaz

Reajustamento do dispositivo.

Manter e rejuvenescer o efetivo.

Mais e melhor visibilidade policial.

Mitigação contínua do sentimento de insegurança subjetiva.

Prevenção no contexto do espetro das atuais ameaças à

segurança interna.

Aumento da motivação do capital humano e da qualidade de

serviço prestado.

Ajustamento da orgânica da PSP.

Implementação do mapa de pessoal não policial.

Reforçar a valorização humana,

profissional e técnica dos recursos

humanos, para criar valor e melhorar a

segurança pública

Reforço da qualificação técnica e profissional dos recursos

humanos.

Nova dinâmica do sistema de formação contínua.

Revisão e reforço das capacidades ao nível local, para atuação

global do efetivo como first responders.

Redução da pegada ecológica.

Programa de Segurança e Saúde no Trabalho.

Qualidade dos serviços - Implementação

de um Sistema de Gestão da Qualidade

Total, para melhorar o desempenho e a

otimização dos recursos

Sistema de Gestão da Qualidade na PSP – SGQ-PSP.

Implementação de um sistema de auditoria de qualidade.

Comunicação e informação -

Consolidação evolutiva do modelo de

comunicação e dos sistemas e

tecnologias de informação

Novo sítio na internet, app da PSP, redefinição da estratégia de

comunicação organizacional e a concretização do plano global de

comunicação.

Mobilidade do acesso aos sistemas de informação de

processamento e apoio da atividade operacional.

Evolução do SEI, rede nacional de Centros de Comando e Controlo

e Cibersegurança.

Desenvolvimento e/ou aquisição de sistemas de apoio à gestão de

processos, dos serviços online já existentes, da interoperabilidade

de todas as ferramentas de gestão dos diferentes sistemas e

Gestão da informação.

Integração da informação logística e administrativa e o cruzamento

de dados.

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Visão Estratégica

Polícia Moderna, Pró-ativa, Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente

Vetores Estratégicos Eixos de Atuação

Comunicação com o público externo e interno com vista a conferir

valor à imagem e à qualidade da instituição.

Diversificação dos instrumentos de informação do efetivo e

automatização e simplificação de acesso e informação ao cidadão.

Cooperação Organizacional e

Internacional - Reforçar a imagem

institucional, as capacidades, as

competências e o profissionalismo

Articulação com todas as estruturas e atores que integram ou estão

ligados ao sistema de segurança interna, aos sistemas de

informação policial e aos Órgãos de Policia Criminal.

Competências exclusivas - reforço contínuo da ligação e da

cooperação com as autoridades competentes.

Ameaças, proteção e segurança ambientais.

PSP como agente de proteção civil.

Plataformas de cooperação e trabalho conjunto com entidades

afins em matéria de segurança interna ou que produzam meios e

tecnologia de segurança.

Participação nos mecanismos e instrumentos de cooperação

policial internacional sufragados por Portugal.

Colaboração com Polícias de outros países no intercâmbio de

informações, experiências, boas práticas, e formação conjunta.

Cooperação transfronteiriça - reforço da presença nos Centros de

Cooperação Policial e Aduaneira.

Projeção do Instituto Superior de Ciências Policias e Segurança

Interna como instrumento de política externa.

1.1.5. Estrutura organizacional

A PSP é um serviço público com uma estrutura orgânica específica, que foi objeto de

reestruturação ao abrigo da sua Lei Orgânica publicada em 20075, definindo-se como uma

força de segurança, organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura,

“uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de autonomia

administrativa”. É parte integrante da sua definição a missão de “assegurar a legalidade

democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da

Constituição e da lei.”.

5 Lei 53/2007, de 31 de agosto.

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A estrutura interna da PSP assenta numa matriz onde se articulam6, os serviços da Direção

Nacional em unidades orgânicas nucleares, do tipo departamento, e em unidades flexíveis, do

tipo divisão. A estrutura nuclear é ainda composta por Unidades de Polícia e Estabelecimentos

de Ensino Policial, que possuem uma estrutura orgânica específica.

1.1.5.1. Estrutura geral

A PSP compreende a Direção Nacional, as unidades de polícia e os estabelecimentos de

ensino policial, conforme expressa a figura n.º 2.

As unidades de polícia compreendem os Comandos Territoriais de Polícia e a Unidade

Especial de Polícia.

Os estabelecimentos de ensino policial são dois: o Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna (ISCPSI) e a Escola Prática de Polícia (EPP).

Os Serviços Sociais da PSP, por seu turno, são uma pessoa coletiva pública, com estatuto

próprio e, por conseguinte, um planeamento de atividades autónomo.

Figura 2 - Estrutura Geral da Polícia de Segurança Pública

6 Arts.º 20.º, n.º 1 a), e 21.º, n.º 1, da Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, republicada pelo Decreto-Lei 105/2007, de 03 de Abril e alterada pelas (os) Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, Dec.-Lei n.º 40/2011, de 22-3, Lei n.º 57/2011, de 28-11, Dec.-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e Lei n.º 64/2011, de 22-12.

Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional Serviços Sociais

UEPComandos

Distritais (16)

ComandosMetropolitanos

(2)

ComandosRegionais (2)

EE

Açores

Madeira Porto

Lisboa Aveiro

Beja

Braga

(…)

CI

GOC

CIEXSS

GOE

CSP

Unidades de Polícia

ISCPSI

EPP

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1.1.5.2. Direção Nacional

A Direção Nacional compreende: o Diretor Nacional, os diretores nacionais adjuntos; o

Conselho Superior de Polícia; o Conselho de Deontologia e Disciplina; a Junta Superior de

Saúde; a Inspeção e três unidades orgânicas: de operações e segurança, de recursos

humanos e de logística e finanças.

Na dependência do Diretor Nacional funcionam, ainda, o Departamento de Apoio Geral, o

Gabinete de Assuntos Jurídicos, o Gabinete de Estudos e Planeamento, o Gabinete de

Imprensa e Relações Públicas, o Gabinete de Sistemas de Informação e o Centro de

Assistência Religiosa.

Figura 3 - Estrutura orgânica da Direção Nacional

1.1.5.3. Dispositivo territorial

O dispositivo territorial da PSP encontra-se estruturado em comandos regionais,

metropolitanos e distritais, os quais se agrupam da seguinte forma: os comandos regionais de

polícia são constituídos pelos Comando Regional dos Açores e pelo Comando Regional da

Madeira; os comandos metropolitanos de polícia são constituídos pelos Comando

Metropolitano de Lisboa e Comando Metropolitano do Porto e os comandos distritais de

polícia, têm sede em Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro,

Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

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Figura 4 - Comandos territoriais de polícia

A estrutura organizacional dos comandos territoriais de polícia compreende o comando, os

serviços e as subunidades, conforme se pode observar na figura n.º 5. Por sua vez, as

subunidades dos comandos territoriais de polícia integram a divisão policial e a esquadra,

sendo que as divisões policiais compreendem a área operacional e a área administrativa,

enquanto as esquadras possuem apenas a vertente operacional. Para além do balcão do

acesso do cidadão ao serviço policial, aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, muitas

destas Esquadras estão dotadas de Gabinete de Apoio à Vítima. Há ainda a contabilizar

Esquadras de competência específica ou especializada, designadamente para as valências

de trânsito, investigação criminal, segurança aeroportuária, segurança ferroviária ou

intervenção e fiscalização policial.

Figura 5 - Estrutura dos comandos territoriais de polícia

A Unidade Especial de Polícia (UEP) integra as seguintes subunidades operacionais: Corpo

de Intervenção (CI); Grupo de Operações Especiais (GOE); Corpo de Segurança Pessoal

Direção NacionalComandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de

Polícia

Aço

res

Mad

eira

Comandos Metropolitanos

de Polícia

Lisb

oa

Po

rto

Comandos Distritais de Polícia

Ave

iro

Bej

a

Bra

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Bra

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Cas

telo

Bra

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Po

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San

taré

m

Setú

bal

Via

na

do

Cas

telo

Vila

Rea

l

Vis

eu

Comando Teritorial de Polícia

Serviços Subunidades

Divisão Policial

Área Operacional Área Administrativa

Esquadra

Área Operacional

Page 23: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

(CSP); Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS); e Grupo

Operacional Cinotécnico (GOC).

Os Estabelecimentos de ensino policial da PSP desenvolvem as suas atividades de acordo

com as atribuições previstas em estatutos próprios. O ISCPSI é um instituto policial de ensino

superior universitário, que tem por missão formar oficiais de polícia, promover o seu

aperfeiçoamento permanente e realizar, coordenar ou colaborar em projetos de investigação

e desenvolvimento no domínio das ciências policiais. Este estabelecimento de ensino

desenvolve muitas outras atividades, estando aberto à comunidade universitária nacional e

internacional. A EPP é um estabelecimento de ensino policial, na dependência do Diretor

Nacional, que tem por missão ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e

atualização de agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP.

1.1.6. Recursos humanos

A PSP dispõe de mapa de pessoal, que integra elementos com funções policiais e pessoal

com funções não policiais, regendo-se o pessoal com funções policiais - a maioria dos

profissionais - por estatuto específico7.

A evolução do efetivo com funções policiais e não policiais ao longo dos últimos 10 anos,

distribuído por categorias profissionais, bem como a proposta de mapa de pessoal da PSP

para 2017, constam dos quadros n.º 2, 3 e 17.

Quadro 2 - Mapa de pessoal com funções policiais da PSP 2017

7 Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 Outubro.

Categoria 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 V%

Superintendente-Chefe 9 6 6 13 13 13 13 11 13 16 16 23,1%

Superintendente 1 3 2 58 58 58 55 39 51 51 65 27,5%

Intendente 28 43 44 172 172 172 104 65 74 84 101 36,5%

Subintendente 90 98 92 181 181 226 157 80 87 82 41 -52,9%

Comissário 126 128 125 462 462 386 234 170 255 351 492 92,9%

Subcomissário 442 437 463 520 520 596 502 468 395 292 151 -61,8%

Chefe Coordenador 100 195

Chefe Principal 1.736 1.776 1.722 682 682 458 509 272 312 208 567 81,7%

Chefe 811 735 743 2.650 2.650 2.620 2.712 2.286 2.167 2.023 1.496 -31,0%

Agente Coordenador 100 294

Agente Principal 12.198 12.610 12.286 13.706 13.706 13.354 13.164 11.745 12.519 12.114 12.365 -1,2%

Agente 5.871 5.177 5.997 6.274 6.274 6.674 6.447 5.844 5.097 5.577 4.350 -14,7%

Total 21.312 21.013 21.480 24.718 24.718 24.557 23.897 20.980 20.970 20.998 20.133 -4,0%

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Ano Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo Existente a 31 de Dezembro

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Quadro 3 - Mapa de pessoal com funções não policiais da PSP 2016

A variação anual do número de elementos policiais verificada no quadro n.º 2, deve-se às

diferentes estratégias institucionais seguidas pela direção e tutela.

Na distribuição numérica do Mapa de Pessoal foi tido em consideração:

1) Saídas - 800 elementos policiais para a pré-aposentação, 138 elementos policiais para

a Polícia Municipal de Lisboa, 100 elementos policiais para a Polícia Municipal do Porto,

75 elementos policiais diretamente do ativo para a aposentação e outras situações, 14

elementos civis diretamente do ativo para a aposentação e por outros motivos;

2) Entradas de elementos com funções policiais - 300 novos agentes, 800 agentes

provisórios, 25 aspirantes a Subcomissários;

3) Entradas de Civis: 25 Técnicos Superiores; 25 Assistentes Técnicos e 3 Informáticos.

Os elementos estão contabilizados de acordo com a categoria de origem. Observando o

quadro n.º 2 verificamos uma grande variação entre os anos de 2010 e 2017. Esta variação

deve-se, por um lado, ao défice do número de entradas relativamente ao número de saídas e,

por outro lado, à estratégia institucional de uma maior aproximação possível da previsão de

efetivos face às existências.

As abreviaturas do quadro n.º 3 dizem respeito à vinculação jurídica dos visados: contratos a

termo resolutivo ou certo ou incerto.

Categoria 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 V%

Técnico Superior 72 73 83 125 125 136 140 156 182 173 184 1,10%

Assistente Técnico 343 338 338 460 460 451 465 -7,08%

Coordenador Técnico 13

Assistente Operacional 222 211 205 250 250 231 242 118 160 141 138 -13,75%

Inspector 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%

Especialista Informatica 46 47 37 45 56 58

Técnico Informatica

Técnico-Adjunto Informatica

Técnico de diagnóstico 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0,00%

Médico Cont Resolut. Termo

Certo21

Docente Cont. Resolut. Termo

Certo31

Médico Cont. Resolut. Termo

Incerto26

Cont. Resolut. Termo Certo 24

Médicos 45 45 46 44 35 35 12 11 -68,57%

Docentes 34 34 49 40 32 36 30 32 -11,11%

Total 696 670 777 953 961 971 991 799 819 717 763 -6,84%

Ano

401

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

46 55

Mapas de Pessoal PrevistoEfectivo Existente a 31 de Dezembro

293

66

328

68

353

51

Page 25: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

1.1.7. Quadro legal da organização e funcionamento institucional

À PSP, para além de um vasto catálogo de leis da República, aplica-se um conjunto especial

de normativos legais, de onde se destacam:

Orgânica da Polícia de Segurança Pública, aprovada pela Lei n.º 53/2007, de 31

de agosto;

Número máximo de unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP,

aprovado pela Portaria n.º 416/2008, de 11 de junho;

Unidades orgânicas flexíveis da Direção Nacional da PSP e as correspondentes

atribuições e competências, aprovadas pelo Despacho (extrato) n.º 19935/2008,

17 de julho, alterado e republicado pelo Despacho (extrato) n.º 11 714/20108, de

20 de julho;

Estrutura dos Comandos Territoriais de Polícia e as respetivas Subunidades,

aprovadas pela Portaria n.º 434/2008, de 18 de junho, alterada e republicada

pela Portaria n.º 2/20099, de 2 de janeiro;

Regulamento da Escola Prática de Polícia, aprovado pelo Decreto-Regulamentar

n.º 26/2009, de 2 de outubro;

Regulamento do concurso para admissão ao Curso de Formação de Agentes da

PSP, aprovado pela Portaria n.º 236-A/2010, de 28 de abril;

Estatuto do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna,

aprovado pelo Dec. - Lei, n.º 275/2009, de 2 de outubro, retificado pela

Declaração de Retificação n.º 93/2009, de 30 de novembro;

Regulamento de admissão e frequência do Curso de Licenciatura em Ciências

Policiais, aprovado pela Portaria n.º 101/95, de 2 de fevereiro;

Estatuto do Pessoal Policial da Polícia de Segurança Pública, aprovado pelo

Dec. - Lei n.º 243/2015, de 19 de outubro;

Regulamento Disciplinar da PSP, aprovado pela Lei n.º 7/9010, de 20 de

fevereiro;

Regulamento de Uniformes do Pessoal com Funções Policiais da PSP, aprovado

pela Portaria n.º 294/201611, de 22 de novembro;

Estrutura nuclear da Direção Nacional da PSP e as competências das respetivas

Unidades Orgânicas, aprovadas pela Portaria n.º 383/2008, de 29 de maio;

8 Alterado pelo Despacho n.º 5827/2012, de 03 maio. 9 Alterada pela Portaria n.º 1195/2009, de 8 de outubro. 10 Alterada pelo Decreto-Lei n.º 255/95, de 30-9.

11 O fax n.º 6596/DFAM/2016, do diretor nacional adjunto para a Logística e Finanças, vem autorizar o uso do blusão

policial com camisa azul e gravata em serviço interno.

Page 26: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Lei de Organização da Investigação Criminal, aprovada pela Lei n.º 49/200812,

de 27 de agosto;

Lei de Segurança Interna, aprovada pela Lei n.º 53/200813, de 29 de agosto;

Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/200614, de 3 de julho,

Republicada pela Lei 80/2015, de 03 de agosto;

Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro, aprovado pelo Dec.-

Lei n.º 134/200615, de 25 de julho, republicado pelo Dec. - Lei n.º 72/2013, de 31

de Maio;

Regulamento dos Serviços Sociais da PSP, aprovados pelo Dec. - Lei n.º 42 794,

de 31 de dezembro de 1959,16;

Orgânica do Ministério da Administração Interna, aprovada pela Lei n.º 126-

B/2011, de 29 de dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 161-A/2013 de 2 de

dezembro, republicado pelo Dec. - Lei n.º 112/2014, de 11 de Julho;

Liberdade sindical e negociação coletiva, aprovada pela Lei n.º 14/200217, de 19

de fevereiro;

A forma de designação e eleição dos membros do Conselho de Deontologia e

Disciplina da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela

Portaria n.º 1284/2008, de 10 de novembro;

A forma de designação e eleição dos membros do Conselho Superior de Polícia

da PSP e o respetivo regulamento de funcionamento, aprovado pela Portaria n.º

1285/2008, de 10 de novembro;

Recrutamento para os cargos de comandante e de 2.º comandante das unidades

territoriais da PSP, aprovado pelo Despacho n.º 17 566/2008, de 18 de junho

conjugado com Despacho n.º 17233/2009, de 27 de Julho;

Regulamento de Continências e Honras da PSP, aprovado pela Portaria n.º

123/2011, de 30 de março;

Sistema de Gestão da Qualidade na PSP NEP ASDDN – GEP 05-01-2016;

12 Alterada pela Lei 34/2013, de 16 de Maio, alterada pela Lei n.º 38/2015, de 11 de maio e pela Lei n.º 57/2015, de 23 de

junho. 13 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 66-A/2008, de 28 de outubro, alterada pela Lei n.º 59/2015, de 24 de junho. 14 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 46/2006, de 7 de agosto, alterada pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de

Novembro; 15 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 114/2011, de 30 de Novembro. 16 Com as alterações introduzidas pelo Dec. - Lei n.º 43 421, de 22 de dezembro de 1960, pelo Dec. - Lei n.º 44 564, de 11

de setembro de 1962, pelo Dec. - Lei n.º 225/71, de 28 de maio, pelo Dec. - Lei n.º 855/76, de 18 de dezembro, pelo Dec. - Lei n.º 360/79, de 1 de setembro, pelo Dec. - Lei n.º 397/80, de 25 de setembro, e pelo Dec. - Lei n.º 7/2007, de 17 de janeiro. 17 Retificada pela Declaração de Retificação n.º 15/2002, de 26 de março

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Estratégia para a Reorganização dos Serviços de Atendimento da Administração

Pública, pela Resolução do Conselho de Ministros 55-A/2014 da Presidência do

Conselho de Ministros.

1.2. Ambiente Externo

O ambiente externo engloba a proteção dos cidadãos e a manutenção da ordem pública numa

sociedade portuguesa, cada vez mais marcada pela multiculturalidade, comum na Europa

comunitária, a par da investigação de um vasto conjunto de ilícitos e do apoio às vítimas de

crime. Os fenómenos criminais e os fatores socioculturais potenciadores de violência, levam

a PSP a desenvolver estratégias que produzam uma resposta eficaz ao controlo da

criminalidade. A necessidade de respostas objetivas e consentâneas com a natureza do

serviço público de qualidade, levaram ao desenvolvimento de estratégias que incluem o

Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), que vai ao encontro das exigências

de prevenção criminal e de ordem pública, bem como de prevenção rodoviária.

São também parte integrante do ambiente externo à PSP, as entidades interessadas no

estabelecimento de protocolos tendo em vista interesses comuns na área de investigação

académica e/ou empresarial. Consequentemente, fica abrangido o público externo

interessado na oferta que a instituição terá disponível na área da formação.

2. DESTINATÁRIOS

Os principais destinatários da atividade policial, conforme representado na figura n.º 6, são:

- O cliente externo - os cidadãos e as instituições, públicas e privadas (que esperam da PSP

a prestação de um serviço policial pautado pela eficácia, eficiência e qualidade), e

- O cliente interno - os elementos que fazem parte da instituição policial.

Figura 6 - Clientes da PSP

Comunidades

Locais

Cidadão Parceiros

Institucionais Externo

Cliente

Formandos

Beneficiários Interno

Funcionários

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2.1. Cliente Externo

A atividade da PSP é dirigida a todos os cidadãos, sem qualquer distinção, pautando-se por

valores associados às funções.

Neste contexto, a PSP tem vindo a implementar formas proactivas de atuação, procurando

adaptar-se à constante evolução das comunidades locais, sempre na perspetiva da prestação

de um serviço público de qualidade que contribua para a satisfação plena dos justos anseios

da sociedade portuguesa, direcionando a sua atividade para a resolução dos problemas que

afetam a segurança dos cidadãos em geral e, em particular, dos inseridos em grupos de risco.

Existem desafios específicos e segmentados, pelo que há respostas direcionadas para

sectores específicos da sociedade, a maioria enquadrada em programas especiais, como o

Programa Escola Segura, direcionado para o meio escolar.

Além do cidadão em geral e de públicos-alvo específicos, que exigem uma maior proximidade

policial, a PSP desenvolve toda uma atividade que, direta ou indiretamente, implica a

cooperação e interação profissional com diversos organismos públicos, desde os vários

operadores judiciários18, a serviços da Administração Pública, central e desconcentrada, às

Autarquias Locais e aos estabelecimentos de ensino.

Na prossecução da sua missão a PSP interage também, ativamente, com entidades privadas,

desde empresas de segurança privada a instituições de solidariedade social e de apoio às

vítimas de crime.

De igual modo, o desenvolvimento da atividade policial envolve outros clientes externos que

prestam serviços à sociedade, como sejam determinadas entidades privadas envolvidas em

parcerias de interesse público, de que são exemplos os projetos Táxi Seguro, e Farmácia

Segura.

2.2. Cliente Interno

Os clientes internos são todos os elementos com funções policiais e funções não policiais, que

integram os quadros da PSP19, os que diretamente prestam serviços à PSP,

independentemente do vínculo, e os sindicatos representativos dos profissionais da PSP.

Os beneficiários do subsistema de saúde e assistência na doença da PSP, titulares e

familiares, são igualmente parte do universo de cliente interno.

18 Sobretudo o Ministério Público.

19 Incluindo os elementos em formação nos cursos ministrados nos estabelecimentos de ensino policial.

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3. PRINCIPAIS SERVIÇOS PRESTADOS

A PSP desenvolve um conjunto de ações de policiamento urbano em diferentes contextos

sociodemográficos e adota estratégias sectoriais e medidas de prevenção criminal concretas,

que vão desde os programas de policiamento de proximidade até ao policiamento direcionado

para áreas urbanas mais sensíveis ou problemáticas.

Esta multiplicidade de ações visa dar respostas objetivas e consentâneas, materializando-se

num variado conjunto de serviços prestados à comunidade, designadamente, o patrulhamento

(apeado, auto e ciclo) na via pública, o atendimento específico de turistas nas Esquadras de

Turismo, a fiscalização rodoviária genérica e seletiva, a manutenção da ordem pública, a

investigação da criminalidade, a inativação de engenhos explosivos improvisados e ações de

segurança em subsolo.

A PSP presta ainda outros serviços, tais como o licenciamento de uso, porte e detenção de

armas e de munições, fiscalização do fabrico, armazenamento, comercialização, uso e

transporte de substâncias explosivas e equiparadas, licenciamento e fiscalização das

atividades de segurança privada, segurança pessoal aos membros dos órgãos de soberania

e de altas entidades nacionais ou estrangeiras, segurança às instalações diplomáticas

estrangeiras em território nacional, segurança às infraestruturas aeroportuárias, segurança

nos espetáculos desportivos e equiparados, segurança em transportes públicos, sobretudo

ferroviários e metropolitano. Participa, ainda, em Missões de apoio à Paz e coopera, na área

da formação, com os Países de Língua Oficial Portuguesa.

Devemos ainda destacar a aplicação de programas especiais de policiamento e operações de

policiamento sazonais. Falamos de programas como a escola Segura, o apoio 65 - Idosos em

segurança, o apoio às vítimas de crime, a violência doméstica, o comércio seguro, o

significativo azul, o táxi seguro e a farmácia segura. Continuar-se-á a fomentar as operações

policiais sistemáticas e específicas, com recursos aos meios humanos e materiais disponíveis,

em períodos que, tradicionalmente, são considerados mais suscetíveis de afetar o sentimento

de segurança dos cidadãos como seja o Carnaval, a Páscoa, o Natal e o período de férias de

Verão.

4. PROCESSO ELABORATIVO DO PLANEAMENTO

O presente Plano de Atividades enquadra-se no ciclo de gestão anual da PSP para 2017 e

observa um vasto conjunto de procedimentos legalmente previstos, contemplando ainda as

prioridades do Governo para a área da segurança pública.

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4.1. Instrumentos:

Dec. - Lei n.º 155/92, de 28 de julho, que define o regime de administração financeira do

Estado, alterado pelo Dec. - Lei n.º 275-A/9320, de 9-8;

Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro, que estabelece os princípios e normas a regular a

organização da administração direta do Estado, republicada pelo Dec. - Lei n.º

105/200721, de 3 de abril;

Dec. - Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, que define a feitura do Plano de Atividades. O

presente Plano de Atividades observa o modelo preconizado, com as adaptações

inerentes à especificidade desta organização policial;

Lei 2/2004, de 15 de janeiro, que contém o Estatuto de Pessoal Dirigente, republicada

pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, que foi republicada pela Lei 64/201122, de 22 de

dezembro;

Lei n.º 53/2007, de 31 de agosto, que aprova a orgânica da PSP;

Lei n.º 66-B/200723, de 28 de dezembro, que estabelece o Sistema Integrado de Gestão

e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP);

Lei n.º 35/201424, de 20 de junho, Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, Retificada

pela Declaração de Retificação n.º 37-A/2014, de 19-8;

Lei 42/2016, de 28 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para o ano de 2017;

Lei n.º 41/2016, de 28 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para 2017;

Lei 7-C/2016, de 31 de março, que aprova o Quadro Plurianual de Programação

Orçamental para os anos de 2016-2019;

GPTIC:

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 46/201125, de 14 de novembro, que

constitui o Grupo de Projeto para as Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC), abreviadamente designado como GPTIC;

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/2012, de 7 de fevereiro, que aprova

as linhas gerais do plano global estratégico de racionalização e redução de

custos com as TIC na Administração Pública;

20 Alterado pelo Dec. - Lei n.º 113/95, de 25-5; pela Lei n.º 10-B/96, de 31-5; pelo Dec. - Lei n.º 190/96, de 9-10; pela Lei n.º 55-B/2004, de 30-12 pelo Dec. - Lei n.º 29-A/2011, de 1-3 e pela Lei n.º 83-C/2013, de 31-12 21 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pelo Dec. - Lei n.º 40/2011, de 22-3, pela Lei n.º 57/2011, de 28-11, pelo Dec. .-Lei n.º 116/2011, de 5-12 e pela Lei n.º 64/2011, de 22-12. 22 Alterada pela Lei n.º 68/2013, de 29 de Agosto, alterada pela Lei 128/2015, de 03 de Outubro 23 Alterado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31-12, pela Lei n.º 55-A/2010, de 31-12 e Lei n.º 66-B/2012, de 31-12. 24 Alterada pela Lei n.º 82-B/2014, de 31-12, pela Lei n.º 84/2015, de 7-8 e pela Lei n.º 18/2016, de 20-6. 25 Alterada pela Resolução de conselho de Ministros 60/2012, de 10 de julho.

Page 31: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

o Resolução do Conselho de Ministros n.º 112/2012, de 31 de dezembro, que

Aprova a Agenda Portugal Digital, republicada pela Resolução de Conselho de

Ministros n.º22/2015, de 16 de abril;

o Dec. - Lei n.º 107/201226, de 18 de maio, que regula o dever de informação e a

emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de

serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação;

o Lei n.º 36/2011, de 21 de junho, que estabelece a adoção de normas abertas

nos sistemas informáticos do Estado;

Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020 (GOEPSP), de 28 de outubro de 2016, que

consubstancia as opções estratégicas assumidas pela Direção Nacional da PSP, para o

período de 2017 a 2020.

4.2. Participação:

Unidades orgânicas da Direção Nacional, unidades de polícia e estabelecimentos de ensino.

II - OBJETIVOS E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

Tendo em conta que as ameaças e os riscos à segurança são cada vez mais globais,

diversificados, complexos e sofisticados e na perspetiva de novas ameaças e novos riscos, o

Programa do XXI Governo prevê uma orientação estratégica bem definida e conduzida de

modo coerente, por uma política assente num sistema de segurança interna adequadamente

coordenado, eficaz e operativo. Foi traçado um reforço da cooperação internacional e uma

coordenação mais eficaz das forças e serviços de segurança, bem como a atuação do

Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna, enquanto elemento essencial na garantia

da coerência, da operacionalidade, da erradicação das redundâncias, da boa articulação e da

gestão integrada de funções comuns das forças e serviços de segurança.

O programa do Governo, prevê ainda a concretização de operações de que permitam a

evolução dos sistemas de informação, a reengenharia dos procedimentos e a reorganização

dos recursos humanos, de modo a, designadamente, libertar o maior número de elementos

das forças de segurança para trabalho operacional. Outro dos objetivos deste programa

envolve aumentar a eficácia, mantendo os custos controlados através do estímulo da partilha

de recursos entre forças e serviços de segurança e o melhoramento do planeamento do

investimento, mediante a adoção de planos plurianuais orientados para a satisfação das

prioridades de segurança interna.

26 Alterado pela Lei 83-C/2013 de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 18/2016, de 13 de abril.

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A prossecução das linhas conceptuais acima enunciadas será concretizada, de acordo com o

compromisso assumido no referido programa de ação, através de diversas medidas, alinhadas

com as GOEPSP.

1. LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA DA POLÍTICA

PÚBLICA DE SEGURANÇA

São traçados diversos objetivos, com âmbitos que assentam nas principais linhas estratégicas

traçadas no Programa do Governo para a Segurança Interna, a saber, na modernização e

racionalização do sistema de segurança interna, na criação de um Programa Nacional

de Prevenção e Segurança de Proximidade e o desenvolvimento dos atuais programas,

no incremento da prevenção e o controlo da criminalidade grave, violenta e altamente

organizada, no melhoramento do sistema de proteção às vítimas de crime e pessoas em

situação de risco, no estabelecimento das orientações estratégicas de segurança

interna em resposta aos principais riscos e ameaças internas e externas27 e na

promoção da segurança rodoviária e diminuição da sinistralidade. A correlação das

orientações estratégicas decorrentes destes objetivos, com as Grandes Opções Estratégicas

2017-2020, encontra-se no quadro seguinte:

27 Dentro do qual se destaca o desenvolvimento de uma estratégia integrada de prevenção e combate ao terrorismo, ao extremismo violento, à radicalização e ao recrutamento.

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Quadro 4 - Orientações estratégicas da política pública de segurança a prosseguir em 2017

Programa do XXI Governo Constitucional

Orientações estratégicas

da PSP

Orientações estratégicas definidas no Programa do

Governo

Grandes Opções

Estratégicas 2017 - 2020

Incrementar a prevenção e o controlo da criminalidade grave, violenta e

altamente organizada. Melhorar o sistema de proteção às vítimas de crime e

pessoas em situação de risco. Aumentar o número de elementos das forças

de segurança em trabalho operacional. Programa Nacional de Prevenção e

Segurança de Proximidade correspondente a uma nova geração de ações de

policiamento de proximidade. Plano das intervenções a realizar no âmbito da

rede de infraestruturas e de equipamentos.

Polícia Sempre Presente – Um

dispositivo mais eficiente para uma

presença mais visível e eficaz.

Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços de segurança,

partilhando informação, conhecimento, competências e recursos. Atualização

dos planos e metodologias de formação para a prevenção e segurança de

proximidade. Formação para o aperfeiçoamento do contributo policial para a

prevenção da violência doméstica. Planeamento plurianual para a

modernização dos equipamentos, com aproveitamento dos fundos

comunitários. Reestruturar o sistema de ensino das forças e serviços de

segurança. Conferir especial atenção à dignificação dos agentes dos serviços

e forças de segurança.

Reforçar a valorização humana,

profissional e técnica dos recursos

humanos, para criar valor e

melhorar a segurança pública

Planos calendarizados de descarbonização quanto à eficiência energética e à

mobilidade sustentável. Implementação de medidas ativas de eficiência

energética, para a redução em 30% os consumos de eletricidade e

(combustíveis) das atividades prosseguidas em cada ministério,

designadamente as associadas aos edifícios, frotas e consumos intermédios.

Qualidade dos serviços -

Implementação de um Sistema de

Gestão da Qualidade Total, para

melhorar o desempenho e a

otimização dos recursos.

Investir nas tecnologias de informação e comunicação para aumentar a

eficácia e a eficiência da atividade operacional, reforçar o acesso à informação

operacional e melhorar a relação entre os cidadãos e as Forças e Serviços de

Segurança.

Comunicação e informação -

Consolidação evolutiva do modelo

de comunicação e dos sistemas e

tecnologias de informação

Evolução dos sistemas de informação. Estímulo à partilha de recursos entre

forças e serviços de segurança, melhorado o planeamento do investimento.

Cooperação internacional, atendendo aos interesses permanentes da

segurança nacional, especialmente no âmbito do Espaço de Liberdade de

Segurança e de Justiça da União Europeia e da CPLP. Continuidade dos

projetos de cooperação com os EUA, com os países europeus e africanos da

bacia do Mediterrâneo, bem como a outros projetos bilaterais e multilaterais.

Cooperação Organizacional e

Internacional - Reforçar a imagem

institucional, as capacidades, as

competências e o profissionalismo

Page 34: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

A conjugação das linhas de ação prioritárias constantes do Programa do XXI Governo

Constitucional, com o Plano Estratégico da PSP para o quadriénio 2017-2020 e os

conhecimentos resultantes do trabalho desenvolvido, ao serviço do Estado e da população,

ao longo de 149 anos de existência, levam-nos a preconizar as seguintes orientações

estratégicas para a PSP em 2017:

1.1. Grandes Opções Estratégicas 2017 – 2020

As Grandes Opções Estratégicas da Polícia de Segurança Pública (PSP) para o quadriénio

2017 – 2020 são orientadas pela Visão definida para a PSP: Uma Polícia Moderna, Pró-ativa,

Integral, Eficaz e Eficiente – uma Polícia Sempre Presente.

Enquanto força de segurança responsável pela segurança e ordem pública nas principais

cidades e polos urbanos do país, a PSP é uma organização dinâmica, eficaz e eficiente que

assenta a sua ação no compromisso diário dos polícias e pessoal de apoio à atividade policial

na melhoria da segurança pública, em colaboração com os cidadãos e restantes atores da

segurança interna.

As Grandes Opções Estratégicas para o período 2013-2016 definiram cinco eixos estratégicos

visando a necessidade da PSP adotar uma mudança efetiva do seu paradigma de gestão,

assente numa planificação plurianual e em critérios rigorosos de planeamento e controlo de

gestão.

Importando dar uma continuidade evolutiva à estratégia anteriormente estabelecida, mas

assumindo a necessidade da sua adequação a desafios emergentes e a novas circunstâncias

contingenciais e visando o horizonte temporal do quadriénio 2017-2020, a Polícia de

Segurança Pública tem intenção de intervir em cinco eixos estratégicos com implicação

organizacional e orçamental relevante: 1) Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais

eficiente para uma presença mais visível e eficaz; 2) Reforçar a valorização humana,

profissional e técnica dos recursos humanos, para criar valor e melhorar a segurança pública;

3) Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Total,

para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos; 4) Comunicação e informação -

Consolidação evolutiva do modelo de comunicação e dos sistemas e tecnologias de

informação; 5) Cooperação - Reforçar a imagem institucional, as capacidades, competências

e o profissionalismo.

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1.1.1 Polícia Sempre Presente – Um dispositivo mais eficiente para uma

presença mais visível e eficaz.

Desde o início deste século e com particular relevo na última década, o paradigma da

necessidade de existência de múltiplas instalações policiais nas grandes cidades – a comum

esquadra de bairro – sofreu mutações significativas que impõem repensar a dimensão e

tipologia do dispositivo operacional, para tornar a presença policial mais eficiente e eficaz.

As cidades ganharam novas dimensões de urbanismo, novos espaços habitacionais, novas

dinâmicas sociais; a rede de transportes públicos diversificou-se e expandiu-se, o acesso ao

transporte individual quase se generalizou, o número nacional de emergência consolidou-se

em definitivo e as comunicações móveis individuais massificaram-se, permitindo o contacto

imediato e direto com a Polícia, sempre que necessário. A relevância da instalação policial,

de per si, relativizou-se face ao surgimento de novas formas e de maior rapidez e facilidade

de acesso à Polícia.

A PSP passou a disponibilizar serviços online - o sistema de queixa eletrónica é hoje uma

realidade, o acionamento de meios operacionais passou a ser feito de forma centralizada e

direcionada para a área de cada cidade, maximizando a eficiência dos recursos, o que reduziu

a relevância operacional de algumas subunidades operacionais, particularmente no período

noturno, mas também porque a realidade socio-criminal que, ao tempo, ditou a sua criação e

inserção geográfica deixou de existir ou de ter relevância que justifique a sua manutenção.

Por outro lado, a evolução tecnológica permitiu mitigar, ainda que não totalmente, o volume

de mão-de-obra intensiva afeto a algumas tarefas da Polícia, permitindo a reafectação de

recursos humanos a unidades com atribuições e competências especializadas, em prol da

prevenção e combate específico a determinados fenómenos e práticas criminais, suscetíveis

de potenciar o sentimento de insegurança.

Numa terceira dimensão, a redução de recursos humanos e o aumento acentuado da sua

média etária, fruto contingencial das restrições orçamentais impõe que se reveja o dispositivo

operacional, por razões de eficiência da gestão do capital humano e dos recursos materiais

disponíveis.

Em quarto lugar, fruto da dinâmica urbanística e demográfica dos grandes centros urbanos,

várias subunidades policiais deixam de ter relevância operacional; ademais uma multiplicidade

de instalações entrou em obsolescência por degradação e inadequação funcional acentuadas,

prejudicando - de forma significativa - o serviço policial e a qualidade do atendimento ao

cidadão.

Ainda no que ao capital humano se refere, projeta-se para o próximo quinquénio um elevado

número de polícias que deixarão o serviço ativo, bem como a continuidade de transferência

para as polícias municipais de Lisboa e Porto, o que acentua já uma permanente pressão

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sobre o dispositivo operacional e de apoio à atividade operacional. Para obviar a potenciais

reduções da produtividade operacional, impõe-se a urgente reposição e refrescamento do

efetivo, a par da continuidade de reequipamento tecnológico e de automatização de processos

produtivos nas principais áreas de negócios e de suporte, absorventes de um volume de mão-

de-obra significativo.

Face a esta dinâmica de mudança endógena e exógena, importa atualizar a oferta de

segurança pública, através de um reajustamento do dispositivo, em especial o operacional,

nas grandes áreas urbanas, relocalizando subunidades, integrando e reduzindo o número de

instalações, reagrupando recursos humanos por forma a garantir uma maior disponibilidade

de meios operacionais, no contexto de uma Polícia Sempre Presente.

Em paralelo propomos a incorporação regular anual de 800 agentes nos próximos cinco anos

por forma a manter e rejuvenescer o efetivo e aumentar a disponibilidade de capital humano

e a capacidade operacional.

O objetivo de mais e melhor visibilidade policial constituirá um vetor determinante da mitigação

contínua do sentimento de insegurança subjetiva, mas também de prevenção no contexto do

espetro das atuais ameaças à segurança interna, designadamente as de matriz terrorista,

diversificando a tipologia e a projeção de meios operacionais, com vista à proteção também

de soft targets, favorecendo, através da presença e visibilidade policial, uma mais pronta

capacidade de reação, na linha do modelo de Segurança Just In Time.

Uma maior visibilidade, presença e eficácia policial, passarão ainda pela participação nas

iniciativas, projetos ou programas, destinados a promover uma melhor segurança pública,

designadamente ao nível local e nas ações direcionadas a áreas urbanas sensíveis ou a

aglomerados populacionais específicos, designadamente nos Contratos Locais de Segurança

que venham a ser implementados.

A capacidade de implementação de uma maior visibilidade policial será determinada não

apenas pela admissão de novos efetivos, mas também pela melhoria contínua do parque

automóvel que permita a projeção dos meios e a sua presença mais efetiva. Inclui-se nesta

projeção de melhoria dos meios auto a necessidade de aumento anual do número de veículos

a adquirir, bem como o reposicionamento estratégico das oficinas centrais de material auto

(OCMA) no processo de manutenção da frota automóvel, com vista ao incremento da sua taxa

de operacionalidade.

Em particular no que às instalações se refere, pretendemos rever a malha do dispositivo

urbano relocalizando e integrando subunidades para aumentar a capacidade de projeção de

meios por libertação de efetivo de tarefas administrativas, tarefas de segurança de edifícios e

tarefas de apoio à atividade operacional, para afetá-los a tarefas operacionais, especialmente

de policiamento de proximidade, bem como promover a requalificação, imprescindível, das

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instalações policiais para potenciar um aumento da motivação do capital humano e da

qualidade de serviço prestado.

Neste quadro, iremos ainda promover o ajustamento dos normativos referentes ao dispositivo

operacional e também à estrutura orgânica, através de uma proposta de revisão da lei

orgânica da PSP que inclua a capacitação técnica da PSP através de um mapa de pessoal

não policial.

1.1.2. Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos

humanos, para criar valor e melhorar a segurança pública

Na senda do que foi referido no eixo anterior, o reforço da qualificação técnica e profissional

dos recursos humanos e a sua valorização enquanto capital humano da PSP assume-se como

linha estratégica fundamental para o reforço da criação de valor acrescentado que se pretende

numa Polícia Sempre Presente.

Implementar uma nova dinâmica do sistema de formação contínua será um desiderato a

atingir, com o alargamento da plataforma de e-learning e uma maior disponibilidade e

diversidade de ações de formação, direcionadas a funções, tarefas e necessidades

específicas, em linha com a implementação de um sistema de formação contínua imperativo,

em conformidade com as previsões estatutárias e com uma atualização de conhecimentos

técnicos profissionais que se quer constante e permanente.

O reforço da especialização e capacitação em domínios de atuação específica, para além da

formação geral do efetivo em geral, será também um objetivo que privilegiará igualmente o

desempenho de funções de apoio técnico não policial por recursos humanos qualificados, sem

funções policiais.

Numa era de ameaças graves de cariz híbrido e difuso, de espectro geográfico alargado e

incerto, impõe-se a revisão e reforço das capacidades ao nível local – Comandos Territoriais

– em termos de meios operacionais e de capacitação técnica, para atuação global do efetivo

como first responders perante incidentes críticos diversos, assegurando as condições para a

rápida e adequada contenção de danos e necessária reposição da normalidade.

O compromisso com a valorização humana e com a qualidade do serviço inclui o empenho na

redução da pegada ecológica da instituição e, consequentemente, na proteção do pessoal e

do meio ambiente, através da procura de uma maior eficiência energética e ambiental,

materializada, designadamente, no uso crescente de viaturas elétricas em missões

específicas, na utilização de meios aéreos de baixo custo (SANT), na preferência em “eco-

munições” não poluentes, no uso de simuladores em substituição de “treino poluente” com

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munições com metais tóxicos e na redução dos consumíveis de impressão – papel, tinteiros e

tonners.

A criação de valor pela valorização humana das pessoas que desempenham funções na PSP

passará obrigatoriamente por procurar assegurar adequadas condições de trabalho e a

disponibilidade das instalações e dos meios técnicos, auto e operacionais necessários para

um cumprimento das missões atribuídas, de modo profissional e motivado.

A implementação de um Programa de Segurança e Saúde no Trabalho impõe-se como

necessária para assegurar a justa e adequada proteção e segurança no trabalho das pessoas

que trabalham na PSP, face aos riscos que advêm do exercício da função policial.

Ainda neste domínio, o reforço da dotação e diversidade dos equipamentos de proteção

individual dos polícias e dos meios técnicos e operacionais de proteção e redução de riscos,

de utilização integrada ou coletiva, será uma preocupação, em linha com as projeções já

efetuadas na Lei de Programação de Meios da Forças e Serviços de Segurança.

Pretende-se, assim, uma capacitação humana mais valorizada, motivada e empenhada,

através de melhores condições para o exercício da função, potenciando uma melhor qualidade

do serviço prestado ao cidadão.

1.1.3. Qualidade dos serviços - Implementação de um Sistema de Gestão da

Qualidade Total, para melhorar o desempenho e a otimização dos recursos.

A qualidade nas organizações e nos seus processos produtivos representa atualmente um

ativo de relevo no reconhecimento e na imagem das instituições e no valor de mercado do

produto operacional das mesmas.

A melhoria do desempenho e dos processos produtivos, eliminando desperdícios internos,

através da análise dos processos e da sua melhoria contínua, consubstanciados na

otimização da utilização dos recursos e da organização interna, melhora o funcionamento da

organização, reduz custos e é gerador de motivação e de valor para as pessoas e para as

instituições.

Num sistema de gestão da qualidade, as pessoas representam o vetor de transformação mais

relevante para a organização, sem as quais a melhoria é mais difícil. Neste contexto, o

envolvimento de todo o efetivo e a sua motivação para a implementação da qualidade, vista

como um processo de evolução positiva, deverá ser conseguido, projetando o valor do seu

trabalho diário e das suas ideias, envolvendo-as no próprio processo de qualidade e nos

fundamentos das mudanças a efetuar para a prestação de um melhor serviço.

Page 39: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

A implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Total em todo o dispositivo da PSP

– Departamentos e Gabinetes da Direção Nacional; Unidades de Polícia, seus serviços e

subunidades; e Estabelecimentos de Ensino Policial - pretende, para além do objetivo

genérico de assegurar um padrão mínimo de qualidade de serviços, ser um contributo

relevante para a reflexão e identificação dos processos internos de cada unidade garantindo,

através da sua aplicação, uma maior eficiência dos processos internos e da interação com os

públicos interno e externo, bem como a harmonização de processos produtivos idênticos,

assegurando um padrão de resposta e de serviços que se pretende uniforme em todo o

dispositivo.

Neste contexto, a Inspeção – enquanto órgão de fiscalização e controlo interno da PSP -

assumirá uma relevância que se quer determinante, na implementação de um sistema de

auditoria de qualidade que supervisione os processos internos e que identifique as ações de

melhoria que sejam necessárias adotar. Assim, pretende-se alargar as atribuições da

Inspeção em matéria de auditoria de qualidade e também de supervisão dos processos

produtivos com vista a uma melhor e mais generalizada uniformização para as mesmas

tipologias de eventos ou ações. Desta forma, promove-se um nivelamento e elevação do

padrão mínimo de qualidade do serviço operacional direcionado ao público externo, com o

objetivo de melhorar a eficiência dos processos e a eficácia dos resultados.

1.1.4. Comunicação e informação - Consolidação evolutiva do modelo de

comunicação e dos sistemas e tecnologias de informação

Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação, a par das soluções de apoio à

gestão organizacional são, desde há muito, indispensáveis para a Polícia de Segurança

Pública: para o seu funcionamento permanente bem como para a tipologia e tempestividade

das respostas que se exigem.

A montante destes sistemas está o modelo de partilha de informação e de comunicação, com

os públicos interno e externo, que as instituições entendam definir como adequados para

atingir de modo eficiente uma harmonizada capacidade de processar e disponibilizar

informação, de comunicar e, consequentemente, de decidir de modo mais informado e com

melhor oportunidade. Considera-se como um vetor primordial de desenvolvimento neste

âmbito a mobilidade do acesso aos sistemas de informação de processamento e apoio da

atividade operacional.

A arquitetura tecnológica implementada na PSP assenta numa estratégia centralizada de

processamento, mas de acesso descentralizado, consubstanciado operacionalmente no

Sistema Estratégico de Informação, Gestão e Controlo Operacional – o SEI. Para a sua

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evolução e desenvolvimento tecnológico importa assegurar os recursos adequados que

permitam dar continuidade às necessidades da atividade operacional e, simultaneamente, a

sua evolução dinâmica, bem como, à interligação com os sistemas de informação de outras

entidades nacionais e com os sistemas de informação policial internacionais, numa lógica de

utilização simplificada pelo utilizador, segundo um processo que deve privilegiar formas de

pesquisa única (single point of research) que busque todos os sistemas a que se encontre

ligado. Importa ainda garantir a evolução da sua capacidade analítica e de processamento

automático de dados operacionais e a produção de informação estatística e de análise

geográfica de fenómenos criminais.

Na área logística e administrativa, o desenvolvimento ou aquisição de sistemas de apoio à

gestão de processos, que mitiguem a necessidade de mão-de-obra, afigura-se como uma

necessidade na linha das referências constantes do eixo 1, sendo relevante uma maior

capacidade de processamento e de gestão documental, com encaminhamento e

automatização de todo o processo documental em todos os níveis da estrutura orgânica. A

integração da informação logística e administrativa e o cruzamento de dados é potenciadora

de melhor informação para apoio à decisão, sendo geradora de sinergias e de redução de

custos passíveis de reafetação a outras áreas, designadamente a área operacional.

O desenvolvimento dos serviços online já existentes, particularmente nos domínios dos

licenciamentos e da polícia administrativa, alargando a sua diversidade e capacidades,

consubstanciadas numa evolução das plataformas tecnológicas, que permita associar a

desmaterialização de processos e simplificar o fluxo da informação e o processo de decisão,

permitirão alavancar a simplificação de procedimentos e a consequente melhoria da qualidade

do serviço.

A decisão operacional e a gestão de meios podem ser afetadas por lacunas de dados ou

insuficiência de informação, circunstâncias que prejudicam a eficiência e eficácia da operação

policial, importando por isso desenvolver a interoperabilidade de todas as ferramentas de

gestão dos diferentes sistemas, bem como dotá-los de maiores capacidades de business

intelligence para análise e apoio à decisão.

A instalação de uma rede nacional de Centros de Comando e Controlo, associada a um

sistema de georreferenciação de meios e da criminalidade, e a uma maior capacidade de

coordenação e supervisão, permitirá uma gestão mais integrada e centralizada, conjunta e

coordenada, a par de um aumento de eficiência e disponibilidade de meios, em linha com as

referências efetuadas nos eixos 1 e 3 em matéria de recursos humanos operacionais e

qualidade do serviço.

Page 41: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

A quantidade e qualidade dos dados existentes nos sistemas de informação atuais da PSP

motivam acrescidas preocupações de gestão da informação (big data), de segurança da

informação e de funcionamento dos próprios sistemas, atentos os danos que a sua potencial

disrupção pode provocar na vivência das sociedades e no funcionamento das instituições.

Nesta linha, a gestão da informação, a cibersegurança, o reforço dos meios de segurança da

informação já implementados e a participação reforçada nos mecanismos de prevenção e

cooperação existentes a nível nacional e internacional serão prioridade, não descurando a

criação de competências e capacidades próprias, promovendo uma mais adequada e

necessária presença da PSP no ciberespaço.

Para além dos sistemas de informação policial, administrativa e logística, a comunicação com

o público externo e interno deve constituir objetivo prioritário que confira valor à imagem e à

qualidade da instituição.

No domínio interno, a diversificação dos instrumentos de informação do efetivo será um vetor

de ação, procurando que a informação sobre a instituição e com interesse geral possa estar

facilmente acessível e ser disponibilizada através dos diversos canais de informação

disponíveis, para melhorar o conhecimento e o sentimento de pertença à PSP.

No que se refere ao público externo cidadão, importará desenvolver processos automatizados

e simples de acesso e difusão de informação e de resposta a solicitações que facilitem e

simplifiquem o contacto e relacionamento com a instituição e consequentemente, a sua

transparência e abertura à sociedade, designadamente no domínio digital e das redes sociais.

Neste contexto são estabelecidas como prioridades a implementação de um novo sítio na

internet, a evolução e disponibilização da app da PSP nos vários sistemas operativos móveis

(Windows mobile, iOS e Android), a redefinição da estratégia de comunicação organizacional

e a concretização do plano global de comunicação.

1.1.5. Cooperação Organizacional e Internacional - Reforçar a imagem

institucional, as capacidades, as competências e o profissionalismo

A cooperação com outras instituições, nacionais e internacionais de natureza policial ou que

prossigam atribuições em matéria de segurança policial é um fator preponderante para a

manutenção de Portugal como um país seguro.

Nesta linha, no plano interno, a articulação com todas as estruturas e atores que integram ou

estão ligados ao sistema de segurança interna e aos sistemas de informação policial, bem

como ligados aos Órgãos de Polícia Criminal, constitui-se como um vetor fundamental da

postura da PSP e do reforço da sua posição e imagem institucional no ambiente de segurança

interna.

Page 42: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

No contexto das competências exclusivas, designadamente em matéria de proteção policial

de testemunhas, o reforço contínuo da ligação e da cooperação com as autoridades

competentes será uma linha de continuidade, que se pretende tenha paralelo em matéria da

proteção das vítimas de crimes, em particular de violência doméstica, promovendo o

intercâmbio de informação e ações articuladas e direcionadas.

O reforço da cooperação institucional e operacional, incluirá os domínios da proteção e

segurança ambiental e das ameaças neste domínio, as quais podem ser origem de desastres

ambientais ou de uma lenta e continua degradação do ambiente, que importa prevenir e

combater. Para além das ações de cooperação, um alargamento da capacitação técnica e

operacional em matéria de NBQR, será relevante para assegurar respostas adequadas a

eventuais ameaças, bem como um reforço das Brigadas de Proteção Ambiental (BRIPA) em

todo o dispositivo operacional.

A atuação da PSP como agente de proteção civil continuará a ser privilegiada e potenciada

com o alargamento da valência de busca e salvamento aos comandos regionais e ao reforço

dos meios da Unidade Especial de Polícia para este efeito.

Ainda no contexto nacional, o desenvolvimento e a procura de plataformas de cooperação e

trabalho conjunto com entidades afins em matéria de segurança interna ou que produzam

meios e tecnologia de segurança será uma linha de atuação que permitirá a integração em

projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) e o desenvolvimento de produtos de

segurança específicos ou para formação policial, potenciando o crescimento do conhecimento

e da tecnologia nacional e a obtenção de soluções direcionadas a necessidades específicas.

A participação com outras Polícias ou entidades afins nacionais ou de outros Estados

Membros, em projetos de I&D no âmbito de programas financiados pela União Europeia,

permitirá também ganhar novas competências e capacitações e promover o reconhecimento

e a imagem da PSP além-fronteiras.

No mesmo sentido, mas no plano internacional e no enquadramento da política externa da

PSP, manteremos a participação nos mecanismos e instrumentos de cooperação policial

internacional sufragados por Portugal. Procuraremos, neste domínio, reforçar a presença nos

mesmos, quer através da participação em missões de polícia, de gestão civil de crises,

humanitárias e de apoio à paz no quadro da União Europeia e das Nações Unidas, quer

através do reforço de elementos da PSP nas estruturas das organizações. Assim será dada

especial atenção à cooperação no âmbito das agências FRONTEX, CEPOL, INTERPOL e

EUROPOL e das missões promovidas pela ONU.

Ainda no plano externo, a cooperação e colaboração com Polícias de outros países no

intercâmbio de informações, mas também de experiências e de boas práticas, e de formação

Page 43: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

conjunta, através de protocolos de cooperação, afigura-se como uma área geradora de mais

conhecimentos e competências e facilitadora do relacionamento institucional e operacional

entre a PSP e as Polícias de outros países, particularmente do vizinho Reino de Espanha e

dos países que integram a AMERIPOL, a IBERPOL e a CPLP.

Neste sentido, o incremento da cooperação transfronteiriça e o reforço da presença nos

Centros de Cooperação Policial e Aduaneira, permitirá uma melhor capacitação no contexto

da cooperação policial internacional, dita de proximidade, aumentando as sinergias

potenciadoras de maior segurança nas zonas próximas das fronteiras.

No plano académico, a projeção do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna como instrumento de política externa, designadamente ao nível da formação dos

quadros superiores das Polícias dos países da CPLP, mas também da promoção da maior

integração do mesmo no quadro dos programas do CEPOL e da FRONTEX, bem como na

promoção de iniciativas de natureza internacional nos contextos da investigação académica e

científica, da doutrina e da formação policial, são desígnios a desenvolver, projetando a

imagem e a capacitação da PSP nestes domínios.

1.2 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na PSP 2017-2020

A PSP tem vindo a fazer uso das tecnologias de informação e de comunicação como suporte

à sua atividade, o que claramente tem permitido um aumento da eficácia e da eficiência, quer

operacionais quer dos erviços de apoio. Para os anos 2017-2020, em alinhamento com o

Plano Setorial TIC do Ministério da Administração Interna prevê-se a participação ou

concretização das seguintes medidas daquele Plano:

1.2.1 Governação das TIC

Principais ações a implementar:

1) Definir e Implementar um modelo de Governação transversal das TIC na AP;

2) Implementar um modelo de Governação das TIC ao nível ministerial.

Page 44: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 5 - Ações da medida governação das TIC

1.2.3 Planos Setoriais TIC

Principais ações a implementar:

1) Aprovar e publicar planos setoriais TIC, por área Governativa, alinhados com as atribuições

e competências de cada área Governativa, bem como com a estratégia transversal para

as TIC;

2) Elaborar planos anuais de projetos e investimentos TIC.

1.2.4 Interoperabilidade

Principais ações a implementar:

1) Disponibilizar catálogo de serviços eletrónicos da AP;

2) Alargar a interoperabilidade entre soluções de gestão documental;

3) Massificar a utilização da Plataforma de Interoperabilidade em iniciativas de simplificação

e modernização administrativa.

1.2.5 Arquitetura de referência TIC

Principais ações a implementar:

1) Definir e implementar referenciais TIC transversais à AP;

2) Otimizar mecanismos de alinhamento de investimentos TIC;

3) Implementar a Estratégia Nacional de Segurança da Informação.

1.2.6 Identificação eletrónica

Principais ações a implementar:

1) Disponibilizar o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP), para assinatura

e autenticação numa dada qualidade profissional.

Investimentos e Poupanças *2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável

0,00 € 50.000,00 € 45.000,00 € 45.000,00 € 0,00 € 140.000,00 € PSP

Benefícios Económicos **2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável

292000 292.000,00 € PSP

Implementar Modelo de Governação das TIC

** Benefícios Económicos para a sociedade - Cidadão e Empresas, por exemplo: valorização económica dos ganhos de tempo e

disponibilidade para entidades externas à Administração Pública (exclui Poupanças Financeiras supra-identificadas para a

Administração Pública)

Investimento anual PSP

Implementar o Centro de dados alternativo

Benefícios Económicos PSP

* Poupanças Financeiras relativas ao orçamento do ano: Poupanças TIC - diretas pela redução com custos TIC de investimento e

operação - e Não TIC - indiretas pelo aumento de eficiência interna à AP (incluem eventuais aumentos de receita a favor do estado)

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1.2.7 Transparência e participação

Principais ações a implementar:

1) Alargar a divulgação e utilização de Dados Abertos através do dados.gov.pt;

2) Divulgar indicadores de execução e de benefícios alcançados pela execução das políticas,

iniciativas e grandes projetos da AP;

3) Disponibilização de instrumento – Com o objetivo de disponibilização de mecanismos de

avaliação do serviço em 80%.

1.2.8 Serviços eletrónicos

Principais ações a implementar:

1) Integrar a Experiência do Utente nos processos de atendimento;

2) Automatizar a prestação de serviços da AP e a resposta a eventos de vida;

3) Adoção alargada de estações de trabalho virtuais incorporando o conceito de Bring Your

Own Device (BYOD);

4) Pilotar a adoção na AP de trabalho em movimento e trabalho a partir de casa;

5) Definir a arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam.

Quadro 6 - Ações da medida serviços eletrónicos

Data InícoData

ConclusãoResponsável

Participante

(s)

Integrar a Experiência do Utente nos processos de atendimento

jan-17 dez-19 PSP PSP, SGMAI

Definir Arquitetura e implementar Roaming Wi-Fi na AP – GOVroam

01-01-2017 31-12-2017 EMRNSISGMAI, PSP,

GNR

jan-16 dez-18 PSP PSP, SGMAI

Actividades Descrição

Integrar a Gestão da Experiência do Cidadão nos processos de atendimento.

Gestão do

Atendimento

(CRM)

Sistema para gestão centralizada da interação com o Cidadão, nos pontos

de contacto realizados, nos diferentes momentos e canais disponibilizados

para o efeito (atendimento presencial, telefónico ou outros).

Suporte à gestão e acompanhamento de “casos”, com integração

automática com os sistemas operacionais relevantes.

Criação de uma “visão 360º” do Cidadão (1 Cidadão - n Processos, nas

diferentes áreas da PSP) e integração com capacidades de exploração

analítica.

Definir Arquitetura e elabor piloto de Roaming Wi-Fi na AP – GovRoam.

Sistema WIFI na

RNSI

realizar o upgrade da solução atual que passa por uma plataforma

desatualizada. Neste momento serve a SGMAI, a ANPC, e ANSR. O sistema

deve ser dotado de uma plataforma de monitorização e segurança que

atualmente não tem e alargado às restantes forças de segurança do MAI.

Proceder à adoção generalizada de soluções de gestão documental, e desmaterialização de processos de backoffice da AP (alinhamento

SIMPLEX).

Gestão

Documental c/

assinatura

qualificada e

workflow

Com vista a minimizar ou mesmo acabar com a circulação do papel,

garantindo o circuito nacional de toda a documentação na PSP, seja ela

externa (por exemplo, ofícios, faxes, etc.) ou interna, pretende-se dar

início à implementação de um Sistema de Gestão Documental que

suporte estas tarefas, e que o mesmo seja integrado com assinatura

qualificada através do Cartão de Cidadão e com capacidades de automação

processual ou workflow

Page 46: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

1.2.9 Inovação setorial

1) Desenvolvimento de ações sectoriais que permitam melhorar a qualidade do serviço

prestado e/ou aumentar a eficiência interna da AP através do recurso às TIC a identificar

pelas áreas governativas.

Quadro 7 - Ações da medida inovação setorial

Investimentos e Poupanças *2016 2017 2018 2019 2020 Total Responsável

150000 150000 300.000,00 € PSP

0,00 €

5754240 5.754.240,00 € PSP

0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

739.112,00 € 1.623.970,00 € 1.173.820,00 € 983.820,00 € 863.820,00 € 5.384.542,00 €

0,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 246.000,00 € 984.000,00 €

292.540,00 € 585.080,00 € 1.023.890,00 € 6.924.400,00 € 1.462.700,00 € 10.288.610,00 €

-446.572,00 € -642.890,00 € 246.070,00 € 432.340,00 € 844.880,00 € 433.828,00 €

-446.572,00 € -1.089.462,00 € -843.392,00 € -411.052,00 € 433.828,00 €

* Poupanças Financeiras relativas ao orçamento do ano: Poupanças TIC - diretas pela redução com custos TIC de investimento e operação -

e Não TIC - indiretas pelo aumento de eficiência interna à AP (incluem eventuais aumentos de receita a favor do estado)

Poup. Acumuladas Líq. de Investimento

Investimento Total Medida

Poupanças TIC Totais Medida

Poupanças Não TIC Totais Medida

Poupanças Totais Líquidas Medida

Poup. Totais Acumuladas Líq. Medida

Poupanças Líquidas de Investimento

Gestão Documental c/ assinatura qualificada e workflow

Investimento anual

Novas poupanças TIC esperadas no ano

Novas poupanças Não TIC esperadas no ano

Data InícoData

ConclusãoResponsável Participante(s)

2014 2014 SGMAISGMAI; GNR;

PSP

2015 2015 SGMAISGMAI; GNR;

PSP

01-01-2016 31-08-2016 SGMAISGMAI; GNR;

PSP

19-05-2015 19-05-2019SGMAI/EMC

C

SGMAI, PSP,

ANPC, INEM,

AMN

01-01-2017 31-12-2020 SGMAI

ANPC, ANSR,

GNR, INEM,

PSP, SGMAI

01-01-2017 31-12-2020 SGMAI

ANPC, ANSR,

GNR, INEM,

PSP, SGMAI

Adaptações aos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação, de modo a verter informação para a

nova tutela

Actividades Descrição

Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - SGMAI

Implementação dos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação

Implementação de melhorias nos módulos de Contratação Pública, RH e Orçamentação

Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC 112 + SIRESP

Projeto 112.pt

O serviço 112.pt apresenta-se como um serviço de grande relevância e

importância pelo que desde logo ficou decidido criar uma infraestrutura de alta

disponibilidade e robustez, de modo a que a prestação deste serviço não possa

ser prejudicada por insuficiências dessa infraestrutura. Assim sendo, e tendo em

conta as melhores práticas existentes na indústria, foram selecionados

componentes de alta qualidade, que deverão ser instalados de forma

redundante obtendo-se assim tolerância a falhas físicas e um baixo nível de

problemas de manutenção.

Aplicação SIRESP GL/ST Aplicação de georeferenciação que permite às Entidades Utilizadoras SIRESP

aumentar a eficiência na utilização dos seus RH.

Nova Aplicação WAVE

Aplicação que permite melhorar a qualidade do serviço e aumentar a eficiência

dos utilizadores SIRESP ao permitir a utilização desta Rede via WEB pelos

smartphones.

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Data InícoData

ConclusãoResponsável Participante(s)

jan-16 dez-17 PSP PSP

jan-16 dez-19 PSPPSP, SGMAI,

SIRESP SA

jan-16 dez-17 PSP PSP

jan-16 dez-18 PSP PSP, SGMAI

jan-16 dez-17 PSP PSP, SGMAI

jan-17 dez-19 PSP

jan-16 dez-16 PSP PSP

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-16 dez-17 PSP PSP

jan-16 dez-16 PSP PSP

jan-16 dez-16 PSPPSP, SGMAI,

AMA

jan-17 dez-19 PSP PSP

SGMAI PSP, SGMAI

jan-17 dez-17 PSPPSP, SGMAI,

FCT

jan-17 dez-19 PSP PSP, SGMAI

jan-16 dez-17 PSP PSP, SGMAI

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-17 dez-19 PSP PSP

jan-17 dez-18 PSP PSP

jan-16 jul-17 PSP PSP

jan-17 dez-18 PSP PSP, SGMAI

jan-17 dez-18 PSP PSP

DSP – SIGESPImplementação de funcionalidades no SIGESP para melhorar a qualidade do

serviço prestado

Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - PSP

DIC 7 - Módulo IC no SEI Desenvolvimento do módulo de investigação criminal do SEI

DO - Comando e Controlo

Dotar os Centros de Comando e Controlo dos Comandos (CCC) de meios e

ferramentas tecnológicas modernas e adequadas que permitam reunir toda a

informação pertinente e disponibilizá-la, em tempo útil, a quem tem a

responsabilidade de gerir, comandar e controlar os meios operacionais no

terreno

Proteção Policial de

TestemunhasImplementar sistema de Proteção Policial de Testemunhas

Centro Simulação

Realidade Virtual e Centro

Auto

Implementação do Centro Simulação Realidade Virtual e Centro Auto

SerOnLine2 Evolução do SerOnLine

RIDAP Digitalização das fichas dos proprietários de armas e das fichas das armas

Informação de Gestão

Operacional

O objetivo do sistema de Informação de Gestão é o de aumentar a informação

disponível na PSP, e respetiva fiabilidade, no que concerne a elementos

estatísticos e informação para suporte à decisão: Atividade operacional;

Informações Policiais; Recursos Humanos; Sistema de Assistência na Doença;

Ensino e Formação; Finanças; Logística.

Gestão Académica ISCPSI, EPP e DF – gestão do ensino e formação

Mobility – m-PSP

Disponibilizar um conjunto de capacidades de suporte à atividade da PSP no

terreno, que permitam aumentar os seus níveis de performance, segurança e

de serviço ao Cidadão. Estas capacidades deverão ser implementadas sobre uma

plataforma móvel composta por equipamentos como tablets ou smartphones, a

integrar com outros dispositivos complementares que contribuam para o

aumento da eficácia da PSP

Gestão de Filas e

Corporate TV.

Com vista a melhorar o atendimento ao Cidadão, obtendo simultaneamente

mais e melhor informação sobre níveis de atendimento, a PSP levou a cabo a

implementação de um sistema de Gestão de Filas, integrado com uma

plataforma de Corporate TV

Automatização de outros

processos produtivos

grandes consumidores de

recursos

Revisão de processos que atualmente se revelam grandes consumidores de

recursos e identificação de alterações necessárias e conducentes a um melhor

desempenho no apoio à atividade operacional da PSP

e-Learning Evolução da plataforma de e-learning do MAI

RCTSAdesão da PSP (ISCPSI) aos serviços disponibilizados pela Rede Ciência,

Tecnologia e Sociedade

Mobility - UAS e Câmaras

móveis

Aquisição de equipamentos de vigilância para automatização, eficácia e eficiência

de atividades de prevenção e fiscalização (por exemplo, câmaras com

capacidades de OCR para deteção de matrículas)

GIS Intelligence

GeoMAI

Registo e/ou exploração de informação de negócio relevante para a PSP de uma

forma geoespacial, de forma a permitir um mais eficaz suporte à decisão e

planeamento (por exemplo, análise de distribuição da criminalidade registada).

Possibilidade de integração de informação de diferentes fontes e sistemas.

Integração com as capacidades analíticas previstas de implementar (por

exemplo, Predictive Analysis)

Network Analysis

Capacidades de exploração de informação, de uma forma gráfica e muito “user-

friendly”, com base na apresentação de redes de ligação/interdependência

entre elementos informacionais relevantes para o contexto de decisão em

causa (por exemplo, ligações entre diferentes indivíduos relacionados num

processo de investigação criminal) - a aplicar aos sistemas operacionais da PSP

ou às capacidades analíticas a implementar

Predictive Analysis

Aplicação de métodos analíticos e estatísticos a dados de histórico para previsão

de tendências e padrões de comportamento futuros (recurso sistemático a

entidades estatísticas) . Utilização e integração de diferentes fontes de

informação, que podem ser externas ou internas (por exemplo, sistemas

operacionais, sites externos, redes sociais, …). Obtenção e apresentação de

resultados em diferentes formatos, como sejam modelos lineares, árvores de

decisão e redes neuronais

Implementar programa de registo voluntário de equipamentos tecnológicos e

afins

CSIRT da PSP Implementar competências de CSIRT na PSP

Biometric Analysis

Aplicação de soluções baseadas em tecnologia biométrica a componentes de

suporte à identificação/registo individual e à vigilância/segurança.

Identificação e registo: recolha e armazenamento de informação biométrica

(impressões digitais, fotografia,..), permitindo a identificação unívoca dos

indivíduos cadastrados nos sistemas da PSP

Investigação Policial

Atuante

Implementar melhorias de eficiência nos sistemas de informação de apoio à

investigação policial

ERP para a parte logística

Actividades Descrição

Integração SIREC-SEI-SIGAE-

GIVeRH-Gestão académicaImplementar integração de sistemas com o sistema integrado de receita da PSP

Polícia Sempre Presente ––

Portugal a Safer Place

(Portugal destino seguro)

SIMPLEX 2016

Fiscalização, exames e

policia administrativa

candidatura aviso 2/SAMA2020/2016

parcialmente em SIMPLEX 2016

Polícia Sempre Presente ––

Portugal a Safer Place

(Portugal destino seguro)

Programa de segurança e

recuperação de material

electrónico

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1.2.10 Centro de competências TIC

1) Definir o modelo de funcionamento e pilotar o Centro de Competências TIC na AP;

2) Avaliar os resultados do piloto.

Quadro 8 – Ações da medida centro de competências TIC

1.2.11 Centros de dados na nuvem

1) Rentabilização e concentração da capacidade de computação nos grandes centros de

Processamento de Dados da AP;

2) Criar nuvem interoperável da AP.

Quadro 9 - Ações da medida centros de dados na nuvem

Data InícoData

ConclusãoResponsável Participante(s)

01-06-2015 31-12-2017 ANSR

PSP, GNR,

SGMAI-

Infraestruturas

01-01-2016 Suspenso ANSR

PSP, GNR,

SGMAI-

Infraestruturas

Assinatura digital

qualificada a disponibilizar

pela AMA e a utilizar no

SIGA e no SCOT (ANSR)

Este projeto tem como objetivo a integração de Fornecedores de Atributos

com o Sistema de Certificação de Atributos Profissionais (SCAP) do MAI com a

AMA, substituição da assinatura atualmente utilizada (CEGER) e ampliação no

curto e médio prazo a outros processos ANSR e MAI.

Actividades Descrição

Identificação de projetos TIC de inovação sectoriais nos Planos Sectoriais TIC - ANSR

Sistema de

videoconferencia para

suporte ao processo de

inquirição de testemunhas

(ANSR)

Este projeto tem como objetivo implementar um sistema de videoconferência

para apoio ao processo de inquirição de testemunhas no âmbito das

contraordenações rodoviárias.

Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)

jan-17 dez-18 PSP PSP, SGMAI

01-01-2017 31-12-2020 SGMAI

RNSI + FSS (forças e

serviços de

segurança)

Actividades Descrição

Capacitar e Formar RH TIC.

ACADEMIA MAIWorkshops Tecnicos para colaboradores IT e

agentes de investigação

Instituir centro de competências TIC na AP Central.

Academia TIC na EPP implementar a academia TIC na EPP

Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)

Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP

01-01-2017 31-12-2020 RNSI (EMSP)RNSI + FSS (forças e

serviços de segurança)

Criar nuvem interoperável da AP

01-01-2017 31-12-2020 RNSI (EMSP)RNSI + FSS (forças e

serviços de segurança)

Criar nuvem interoperável da AP.

Rentabilizar a capacidade existente nos Centros de Processamento de Dados da AP.

DRBC-FSSClonagem dos Sistemas Core das FSS no DR-

Business Continuity do MAI

Actividades Descrição

CLOUD-MAIAutomatização e Orquestração da Cloud-MAI

(interligação com rSPtic)

Page 49: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

1.2.12 Comunicações na AP

1) Racionalizar comunicações de Voz e Dados na AP;

2) Implementar uma rede comum de comunicações multisserviços da AP;

3) Definir e implementar estratégia de comunicações unificadas da AP.

Quadro 10 - Ações da medida comunicações na AP

1.2.13 Aplicações comuns e em código aberto

1) Gerir globalmente as necessidades de licenciamento transversal de Software do Estado

(incluindo criação, reutilização e negociação);

2) Promover e disseminar o Software de Código Aberto (OSS);

3) Criar e dinamizar catálogo de Software da AP, incluindo na vertente OSS.

1.3. Redução de custos

Todos estes processos tendem a uma redução de custos. A PSP tem acompanhado as

tendências da Administração, preconizadas nos instrumentos do Governo, como seja os

Data Iníco Data Conclusão Responsável Participante(s)

Racionalizar comunicações de Voz e Dados na AP

01-01-2016 21-12-2020 SGMAI/EMRNSI

Todos

organismos

MAI

01-01-2016 31-12-2017 SGMAI/EMRNSI

SGMAI, GNR,

PSP, ANPC,

ANSR

01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSI

SGMAI, GNR,

PSP, ANPC,

ANSR, IGAI

01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSI

SGMAI, GNR,

PSP, ANPC,

ANSR

01-06-2017 01-06-2019 SGMAI/EMRNSI

Todas as

entidades MAI

e externas

01-01-2016 31-12-2018 SGMAI/EMRNSISGMAI, GNR,

PSP

Definir Modelo e Roadmap para o IPV6 na AP.

IPv6 na RNSI

A RNSI atualmente já tem endereçamento IPv6 atribuido pelo RIPE. É mebro LIR do RIPE.

Já foram feitos testes com o endereçamento IPv6 nas ligações com a internet e com o

ponto de troca de tráfego (PTT) da AP com sucesso. Está em fase de análise e de estudo a

sua implementação na RNSI sem comprometer os niveis de segurança e funcionalidade

atuais da RNSI.Está previsto durante o ano de 2017 a definição do plano de

endereçamento Ipv6 para a rede interna da RNSI.

Implementar rede comum de comunicações multisserviços da AP.

Videovigilancia

Plataforma central de agregação e tratamento de informação proveniente de sistemas

de videovigilância ou alarmística do MAI (nomeadamente das respetivas forças e serviços

de segurança)

Definir e implementar estratégia de comunicações unificadas da AP.

Voz sobre IP (VoIP)

Atualmente a RNSI está a apostar numa infraestrutura Centralizada para a transmissão de

voz (podendo incorporar o video) entre os organismos do MAI, outros Ministérios e rede

Pública. A solução atual permite garantir a redundancia do serviço tanto nas

comunicações internas como externas. Nem todos os organismos do MAI tem a

capacidade de integrar a rede VoIP da RNSI por falta de meios, nomeadamente a PSP e a

IGAI

Videoconferencia

A RNSI está em fase de implementação de um sistema central de videoconferencia

permitindo a comunicação entre os vários sistemas existentes das forças de segurança do

MAI e com o exterior através da internet ou RDIS. Atualmente está em fase de avaliação

a interligação deste sistema como ministério da Justiça.

RNSI

Infraestrutura central de suporte a todas as comunicações e serviços cedntrada em dois

centros de dados que permitem as comunicações entre as entidades MAI, internet e

entidades externas ao MAI. Esta plataforma de comunicações disponibiliza uma panoplia

de serviços necessários ao funcionamento dos serviços e forças de segurança do MAI, bem

como o 112. Atualmente dadas as novas necessidades estão a ser realizados testes da

integração tanto da rede do SIRESP como do SIVVIC na RNSI. A RNSI continua em contante

evolução de forma a dar resposta às novas necessidades

Fax sobre IP (FoIP)Sistema disponibilizado pela RNSI, gerido centralmente e integrado com o sistema de

correio electrónico. Está em fase de expansão a todos os organismos do MAI.

Actividades Descrição

Racionalizar comunicações na AP.

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Orçamentos de Estado, o Programa do Governo e as Grandes Opções do Plano, entre outros.

Em 2010 o Diretor Nacional da PSP, através do seu Despacho n.º 31/GDN/2010, de 30 de

Setembro, determinou uma série de medidas destinadas a reduzir a despesa e a aumentar a

receitas, medidas essas que, juntamente com as normas acima referidas, tem sido aplicadas.

Para 2017 pretende-se continuar a política de redução de custos e aumento de receita,

aplicando-se a estratégia implementada nos anos anteriores. A PSP continuará a apostar num

resultado que traduza não só uma redução de custos como também uma maior eficácia,

eficiência e qualidade dos serviços prestados.

2. OBJETIVOS OPERACIONAIS

No âmbito dos Objetivos Estratégicos 2017 – 2019 traçados para a Administração Interna,

foram definidos objetivos estratégicos e operacionais, alguns dos quais se aplicam

diretamente à Polícia de Segurança Pública. O quadro seguinte reflete os objetivos

operacionais imputáveis à PSP.

Quadro 11 – Objetivos traçados para a Administração Interna

Objetivos operacionais imputáveis à PSP Indicadores

Operacionais Execução

N.º Descrição Indicador Meta Anual

COORD (a)

EXEC. (b)

1. Reafetar recursos humanos para o serviço operacional

N.º de RH 400 DNARH

DN UEP

Comandos EPP

ISCPSI

2. Contribuir para a execução do valor definido para o ano de 2017 na Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos

% de execução

75% DNALF DL

3. Apresentar propostas para a plena regulamentação do Estatuto

N.º de propostas

5 DNARH DRH

4. Apresentar proposta de Lei Orgânica Data da proposta

30.11.2017 DN GDN

5. Aumentar o acolhimento do lar de aposentados

11 50% DN SGSSPSP

6. Implementar as medidas de eficiência orçamental incluídas na proposta de OE2017

% de execução

80% DNALF DGF

Os objetivos operacionais da PSP (OOPSP) para 2017 foram construídos com base nos cinco

eixos estratégicos expostos (GOEPSP), os quais nos redirecionam para um investimento

prioritariamente dirigido às novas tecnologias e equipamentos, destinados a garantir um

policiamento mais suportado por informações e conhecimento técnico-científico, aliados a uma

tecnologia inteligente, suportada por um estudo sistemático de informações e de operações.

A valorização humana, profissional e técnica, bem como a qualidade dos serviços assumem

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uma importância crucial. Há ainda que proceder a políticas de cooperação organizacional e

internacional que, pela sua relevância e resultado, contribuam para melhorar a imagem da

instituição.

Os objetivos operacionais apresentados neste Plano de Atividades serão alvo de um estudo

mais aprofundado e, se necessário, redefinidos posteriormente, sendo que alguns deles, pelos

bons resultados alcançados em anos anteriores, poderão vir a ser convertidos em boas

práticas policiais.

Alguns destes objetivos serão inseridos no âmbito do Quadro de Avaliação e

Responsabilização (QUAR) 201728, integrado no Subsistema de Avaliação de Desempenho

dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1). A serem redefinidos, terão em

consideração o Orçamento de Estado e a sua eventual regulamentação, bem como o quadro

plurianual de programação orçamental para o período de 2013 a 201629 e as prioridades que

eventualmente venham a ser traçadas pelo Governo ao nível da segurança interna, bem como

outras normas e orientações que, direta ou indiretamente, abranjam a PSP.

A PSP tem vindo a desenvolver um ciclo anual de gestão matricial, baseado em objetivos a

atingir, programas e ações a realizar e recursos a utilizar, o qual está orientado para

resultados. Os Objetivos Operacionais são alvo de monitorização. É feita a verificação do

cumprimento dos objetivos que faz parte integrante do relatório anual e, os que vierem a

integrar o QUAR são monitorizados no âmbito da aplicação de Gestão Integrada da Avaliação

de Desempenho da Administração Pública (GeADAP).

Realça-se também que a PSP desenvolve todo um conjunto de outras atividades não

diretamente correlacionadas com os objetivos operacionais planeados, mas de igual modo

essenciais ao cumprimento diário da sua missão

As atividades e as correlativas ações programadas e associadas aos objetivos operacionais

elencados para 2017 enquadram-se, em termos de custos financeiros e recursos a afetar, nos

programas / medidas / atividades orçamentais, as quais refletem as despesas de

funcionamento previstas para a prossecução das ações programadas. Todo este processo

tem em vista alcançar os objetivos operacionais traçados e a execução de outras atividades

operacionais e de apoio operacional não diretamente correlacionadas com os objetivos

operacionais fixados.

28 Elaborar-se-á uma 1.ª versão do QUAR, a enviar à Secretaria-geral do MAI (SGMAI), a qual tem a vantagem de permitir identificar eventuais necessidades de esclarecimento de carácter estrutural, sendo certo que, a versão final do QUAR 2016, terá que, ao abrigo do art.º 81.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, ser enviada ao MAI para aprovação. 29 Lei 28/2012 de 31 de julho de 2012

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Quadro 12 - Objetivos operacionais da PSP para 2017 - Articulação com os Objetivos Estratégicos 2017-2020 e respetivos Indicadores Operacionais

Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

1

Promover a visibilidade policial, a proatividade policial e a prevenção de ilícitos

1 Operações policiais de natureza diversa, excluindo as operações de fiscalização rodoviária e MIIP

N.º 5.250 DO Comandos

2 Operações de fiscalização de trânsito N.º 22.250 DO Comandos

3 Testes de deteção e quantificação da taxa de álcool

N.º 375.000 DO Comandos

4 Veículos controlados por radar N.º 2.300.000 DO Comandos

5

Aumento das notificações das contraordenações no momento da infração, como meio de dissuasão dos comportamentos e do condicionamento do sentimento de impunidade

% 2% DO Comandos

6 Ações de sensibilização de Prevenção Criminal Nº 10.000 DO Comandos

7 Contactos individuais para Prevenção Criminal Nº 20.000 DO Comandos

8 Ativação a nível nacional do programa “Estou Aqui Adultos”

Data 28FEV GIRP GIRP DO

9 Relatórios estratégicos anuais realizados sobre as Áreas de Interesse Permanente

N.º 1 DIP DIP

10 Reuniões do Canal Técnico de Informações realizadas por videoconferência

N.º 4 DIP DIP

Comandos

11 Relatórios de informação realizados sobre fenómenos e situações relacionadas com armas e explosivos

N.º 17 DAE DAE

12 Ações de informação e sensibilização realizadas no âmbito das armas/explosivos

N.º 200 DAE Comandos

13 Ações de fiscalização a realizar em matéria de armas e explosivos

N.º 2890 DAE Comandos

14 Ações de fiscalização no âmbito da caça N.º 200 DAE Comandos

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

15 Inspeções judiciárias realizadas aos tipos criminais de furto | Roubo em residência

% 55% DIC Comandos

16 Videoconferências de esclarecimento com os Comandos

N.º 3 DAE DAE

Comandos

17 Realização de 1 sessão de sensibilização para os procedimentos de segurança no manuseamento de armas de fogo

Data 31DEZ DAE DAE

Comandos

18 Equipamentos dispensadores de notas de euro alvo de análise de risco

N.º 2.500 DSP DSP

Comandos

2

Proceder ao reajustamento do dispositivo da PSP recorrendo à relocalização de subunidades e à incorporação anual regular de efetivo.

19 Intervenções de requalificação / conservação de instalações policiais de montante superior a 5000,00€

N.º 15 DL DL

20 Subunidades policiais integradas / relocalizadas

N.º 5 DL DL

3

Reforçar a valorização humana, profissional e técnica dos recursos humanos

21 Estabelecimentos de Ensino / Unidades Territoriais do dispositivo da PSP abrangidos por consultas regulares de psicologia clínica

N.º 17 DF DF

22 Efetivo em funções de front office do DAE abrangidos em ação de formação na área de atendimento técnico do cliente e helpdesk

% 100% DF DAE

23 Efeitov do DGF com formação em POCP e/ou SNC-AP

N.º 4 DGF DGF DF

24 Efetivo do DGF com formação noutras áreas de especialização financeira

N.º 11 DGF DGF DF

25 Efetivo de investigação criminal com formação SICPSP

% 100% DIC DIC DF

26 Efetivo do GAJ/GDD que frequenta formação relevante para as funções % 50% GAJ

GAJ GDD DF

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

27 Ação de formação / curso ministrada(o) sobre os principais diplomas legais em que se baseia a atuação da PSP

N.º 1 GAJ

GAJ GDD DF

Comandos

28 Ação de formação na área dos acidentes de trabalho e doenças profissionais direcionadas ao pessoal dos NDD

N.º 2 GAJ GDD DF

Comandos

29 Ação de formação no âmbito de deontologia e disciplina, direcionada ao pessoal dos NDD

N.º 1 GAJ GDD DF

Comandos

30 % Plano de formação cofinanciado executado, caso seja aprovado

% 75% DF

DF UEP

Comandos ISCPSI

EPP

31 Horas de formação ministrada ao efetivo policial (exceto FI e FP)

Horas 350.000 DF

DF UEP

Comandos ISCPSI

EPP

32 Cursos em regime de e-learning e/ou b-learning realizados

N.º 3 DF

DF UEP

Comandos ISCPSI

EPP

33 Cursos ministrados em 2016 sob coordenação do DF objeto de avaliação de impacto

N.º 3 DF DF

34 Participação em ações de formação em áreas específicas de interesse para o DL

N.º 10 DL DL

35 Elementos dos NDD com formação em GESDD

% 100% GAJ GAJ GDD DF

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

4 Melhorar a Qualidade do Serviço

36 Relatórios trimestrais de monitorização e controlo da despesa com consumos intermédios elaborados

Nº 3 GPC GPC

37

Relatórios de monitorização e controlo da atividade da frota, de exploração dos bares/messes e monitorização de stocks elaborados

Nº 5 GPC GPC

38 Regulamento de Uso de Veículos na PSP Data 31DEZ DL DL

39 Pedidos de reembolsos efetuados decorrentes da execução dos projetos cofinanciados

Nº 1 GPC GPC

40 Reconciliações bancárias efetuadas das contas associadas aos fundos comunitários

Nº 10 GPC GPC

41 Relatórios efetuados de acompanhamento financeiro dos fundos comunitários

Nº 1 GPC GPC

42 Processos efetuados de verificação da implementação das recomendações de harmonização /normalização procedimental

N.º 6 DGF DGF

43

Processos de despesas tramitados dentro do prazo médio previsto (cabimentos e compromissos 3 dias; pagamento de faturação 30 dias, após receção no DGF)

% 95% DGF DGF

44 Monitorizações efetuadas de despesas de grande relevância/impacto

N.º 4 DGF DGF

45 Reconciliações bancárias das contas PSP no IGCP efetuadas dentro do prazo

% 100% DGF DGF

46 Monitorizações efetuadas de processos de receita de grande relevância/impacto

N.º 8 DGF DGF

47 Propostas elaboradas para restituição de valores

Nº 4 DGF DGF

48 Taxa anual de execução processual no âmbito da investigação criminal

% 101% DIC Comandos

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

49 Ações judiciais / intimações / processos cautelares, intentados contra o MAI/PSP respondidos

% 100% GAJ GAJ

50 Ganho de causa da PSP nas ações judiciais / intimações / processos cautelares intentados contra o MAI/PSP

% 95% GAJ GAJ

51 Procedimentos operacionais de uniformização de atuação elaborados e difundidos

N.º 12 DO DO

52 Realização de 6 ações de destruição de armas Data 31DEZ DAE DAE

Comandos

53 Entregas na DN (pelos comandos) de armas perdidas a favor do estado

N.º 32 DAE Comandos

54 Publicações internas difundidas para a promoção da prevenção de litígios (administrativos /judiciais)

N.º 2 GAJ GAJ GDD

55 Relatório de reposicionamento estratégico e funcional das OCMA

Data 31DEZ DL DL

56 Relatórios síntese mensais da execução orçamental

Nº 10 GPC GPC

57 Relatório de execução orçamental Nº 1 GPC GPC

58 Manual de procedimentos da despesa pública Data 31DEZ DGF DGF

59 Processos acompanhados de natureza administrativa / judicial / ou outra em que a PSP tenha interesse

% 100% GAJ GAJ

60 Auditorias internas realizadas a documentos de despesa de cuidados de saúde prestados aos beneficiários do SAD/PSP

N.º 15 DSAD DSAD

61 Auditorias / verificações de ações de formação N.º 5 DF DF

62 Auditorias de controlo de processos de despesa e receita da PSP

N.º 4 DGF DGF

63 Realização de 1 leilão de armas Data 31DEZ DAE DAE

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

64

Aumento, relativamente ao ano anterior, de convenções/acordos celebrados entre o SAD/PSP e entidades prestadoras de cuidados de saúde, ao abrigo da Portaria nº 283/2012, de 18 de Setembro

% 5% DSAD DSAD

65 Manutenção do nº de dias de resposta aos pedidos de emissão ou renovação de cartão profissional do pessoal de vigilância

Dias 8 DSP DSP

66 Canídeos certificados e utilizados pelo pessoal de vigilância na atividade de segurança privada

N.º 10 DSP DSP UEP

67 Manual de Procedimentos relativo à atividade de fiscalização de segurança privada

Data 31DEZ DSP DSP

68 Decisões Condenatórias no âmbito de Processos sobre Modalidades Afim de Jogo de Fortuna ou Azar

N.º 1.800 DSP DSP

69 Manuais relativos à temática da segurança privada produzidos / revistos

N.º 12 DSP DSP

70

Colaborações dentro do prazo com os órgãos do Ministério Público e com a Direção dos Serviços de Assuntos Jurídicos, Contencioso e Política Legislativa do MAI

% 100% GAJ GAJ GDD

71 Estudos de natureza estratégica no âmbito dos recursos humanos, motivação e produtividade

N.º 3 DRH DRH

72 Desmaterialização de procedimentos administrativos consumidores de recursos

N.º 4 DRH DRH

73 Redução do tempo de apreciação dos pedidos de colocação a título excecional

% 70% DRH DRH

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

74 Redução das discrepâncias no processamento de suplementos

% 85% DRH

DRH Comandos

DAG UEP

ISCPSI EPP

5

Consolidação da arquitetura tecnológica da PSP, através da implementação, manutenção e desenvolvimento de sistemas de informação e outras soluções no âmbito das TI e Comunicações

75 Funcionalidades/melhorias implementadas nos sistemas de informação de índole operacional e de licenciamento

N.º 4 DIC

DSIC DO DIP DIC DAE DSP

76 Integração da Ordem de Serviço da PSP com o GIVeRH – nota de assentos

Data 31DEZ DRH DRH DSIC

77 Desmaterialização de requerimentos em processos de GRH: pré-aposentação, colocação por oferecimento

Data 31DEZ DRH DRH

78 Novas funcionalidades/melhorias implementadas na gestão de conteúdos estatísticos

N.º 2 DIP DSIC

79 Implementação de funcionalidade de Orçamentação no GIVeRH

Data 01JUN DRH DRH DSIC

80 Ferramentas de auditoria das rúbricas orçamentais implementadas no GIVeRH

N.º 3 DRH DRH DSIC

81 Implementação do SENFIPA – Centro Nacional de Exames

Data 31DEZ DSIC DSIC DAE DSP

82 Substituição da rede de fax G3/G4 existente pela solução de fax digital suportada sobre a RNSI (universo 114)

% 50% DSIC DSIC

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

83 Implementação de serviço online com autenticação forte na área de armas e explosivos

% 100% DSIC DSIC DAE

84 Implementação do sistema de gestão online de procedimentos de concurso interno pessoal policial

% 50% DSIC DSIC DRH

85 Novos equipamentos de leitura automática de matrículas instalados

N.º 10 DSIC DSIC

86

Desenvolvimento de sistema de registo e previsão de intervenção técnica de equipamentos técnicos de hardware, redes e equipamentos

Data 31DEZ DISC DISC GSI

6

Alavancar o modelo de comunicação organizacional interna e externa

87 Seguidores no facebook institucional da PSP N.º 600.000 GIRP GIRP

88 Implementação de novo sítio oficial da PSP na internet

Data 2JUL GIRP GIRP DSIC

89 Newsletters da Direção Nacional N.º 12 GIRP GIRP

90 Edições em modelo E-book da revista “Policia Portuguesa”

N.º 2 GIRP GIRP

91 Campanhas de sensibilização de nível nacional com parceiros institucionais

N.º 2 GIRP GIRP

92 Reuniões do efetivo em cada Serviço/unidade/subunidade/estabelecimento de ensino policial

N.º Conforme

nota 1 GDN

Conforme nota 2

7 Incrementar a cooperação institucional

93 Criação do focal point EUROPOL no DIC para o crime de furto

Data 31DEZ DIC DIC

94 Criação e Implementação do Firearms Focal Point da PSP

Data 30JUN DAE DAE

95 Criação e Implementação da Lista Nacional de Peritos

Data 30JUN DAE DAE

Comandos

96 Estágios de Comando e Direção para Oficiais da CPLP a organizar

N.º 1 DF ISCPSI

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Objetivos operacionais

Articulação com os Objetivos

Estratégicos 2017-2020

Indicadores Operacionais Execução

N.º Descrição OE 1

OE 2

OE 3

OE 4

OE 5

N.º Descrição Unidade

de medida

Meta Anual

COORD (a)

EXEC (b)

97 Ações de cooperação bilateral operacional com países Europeus dinamizadas pela PSP

N.º 3 DIC DIC

98 Resposta a solicitações de agências europeias de cooperação policial no âmbito operacional

% 100% DIC DIC

8

Incrementar as capacidades e competências de investigação tecnológica e académica

99 Apresentação de proposta de candidatura FSI para Implementação do Banco de provas e conclusão do processo administrativo

Data 31DEZ DAE

DAE DGF GPC DL

(a) Serviço responsável pela coordenação da execução (b) Serviços que executam

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3. QUADRO ESTRATÉGICO - PERSPETIVAS ESTRUTURANTES

A criação de valor acrescentado e percetível para o cidadão, por parte da PSP, constitui

fator incontornável do projeto da Instituição para o ano de 2017.

Tendo em conta que as ameaças e os riscos são cada vez mais globais, implicam uma

orientação estratégica bem definida e uma política assente num sistema de segurança

interna adequadamente coordenado, eficaz e operativo.

Orientado para o cidadão, cliente externo central da atividade policial, o quadro estratégico,

vulgo Balanced Scorecard, contém quatro perspetivas estruturantes do serviço público

moderno, em particular da PSP, tendo em vista a execução de uma gestão racional e

prospetiva, promotora de objetivos mensuráveis.

As perspetivas estão interligadas e dispostas por ordem de relevância. A perspetiva do

cidadão, cliente externo, emerge da missão atribuída à PSP.

Figura 7 - Perspetivas estruturantes do serviço policial

Missão

Perspectivas

Visão Estratégica

Cidadão

Formação e Inovação

Financeira

Processo Interno

Fonte: Gabinete de Estudos e Planeamento-DN/PSP.

Page 62: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

3.1. Balanced Scorecard - Quadro Estratégico

A metodologia do Balanced Scorecard é uma ferramenta de execução estratégica, assente

em três etapas, cada qual com o seu valor intrínseco e independente entre si, mas

crescentemente complexa.

O mapa estratégico da PSP decompõe, nas quatro perspetivas, o conjunto de objetivos

operacionais relevantes para o sucesso de visão estratégica, numa relação causa-efeito.

O presente Plano de Atividades tem como referencial os objetivos estratégicos e

operacionais inseridos no mapa estratégico abaixo apresentado, distribuídos pelas quatro

perspetivas, presididas pela perspetiva do cidadão, por ser este o elemento fundamental

da ação desta Polícia, na demanda da garantia dos seus direitos fundamentais.

Deste modo, estabelece-se uma correlação entre as grandes opções estratégicas e os

objetivos operacionais, projetável no quadro das quatro perspetivas adotadas pela PSP.

Salienta-se que a interligação permanente entre as diversas perspetivas da atividade

policial permitiria enquadrar cada objetivo operacional em diferentes perspetivas, ou

correlacioná-los com vários objetivos estratégicos, apresentando-se no quadro em apreço

uma das diversas construções conceptuais que se nos afiguram adequadas.

Page 63: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 13 - Mapa estratégico (Balanced Scorecard)

Correlação entre objetivos estratégicos e operacionais e as perspetivas

Objetivos Estratégicos

OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5

Perspetivas

Polícia Sempre

Presente – Um

dispositivo mais

eficiente para uma

presença mais visível

e eficaz

Reforçar a

valorização humana,

profissional e técnica

dos recursos

humanos, para criar

valor e melhorar a

segurança pública

Qualidade dos serviços -

Implementação de um

Sistema de Gestão da

Qualidade Total, para

melhorar o desempenho e

a otimização dos recursos

Comunicação e

informação -

Consolidação evolutiva

do modelo de

comunicação e dos

sistemas e tecnologias

de informação

Cooperação

Organizacional e

Internacional - Reforçar

a imagem institucional,

as capacidades, as

competências e o

profissionalismo

Cidadão

OO n.º 1 OO n.º 4 OO n.º 6

Promover a

visibilidade policial, a

proatividade policial e

a prevenção de ilícitos

Melhorar a Qualidade do

Serviço

Alavancar o modelo de

comunicação

organizacional interna e

externa

OO n.º 3

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OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5

Formação e

inovação

Reforçar a

valorização humana,

profissional e técnica

dos recursos

humanos

Processo

interno

OO n.º 2 OO n.º 4 OO n.º 1 OO n.º 7

Proceder ao

reajustamento do

dispositivo da PSP

recorrendo à

relocalização de

subunidades e à

incorporação anual

regular de efetivo

Melhorar a Qualidade do

Serviço

Promover a visibilidade

policial, a proatividade

policial e a prevenção

de ilícitos

Incrementar a

cooperação

institucional

OO n.º 2 OO n.º 5 OO n.º 8

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OE n.º 1 OE n.º 2 OE n.º 3 OE n.º 4 OE n.º 5

Proceder ao

reajustamento do

dispositivo da PSP

recorrendo à

relocalização de

subunidades e à

incorporação anual

regular de efetivo

Consolidação da

arquitetura tecnológica

da PSP, através da

implementação,

manutenção e

desenvolvimento de

sistemas de informação

e outras soluções no

âmbito das TI e

Comunicações

Incrementar as

capacidades e

competências de

investigação

tecnológica e

académica

OO n.º 6

Alavancar o modelo de

comunicação

organizacional interna e

externa

Financeira

OO n.º 4

Melhorar a Qualidade

do Serviço

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III-ATIVIDADES PREVISTAS E RECURSOS

Ao longo do ano de 2017, a PSP desenvolverá um vasto conjunto de atividades inerentes

à sua missão, enquadradas em dois grandes grupos - atividades operacionais e atividades

de apoio e suporte operacional - para além do ensino policial, técnico e universitário.

O enquadramento conceptual permite demonstrar que o presente Plano de Atividades

contém (i) atividades operacionais, decorrentes da missão, das atribuições legais do

respetivo serviço público e dos objetivos traçados e (ii) medidas/atividades orçamentais,

num quadro de gestão assente em indicadores de meio e de realização.

Através da associação bidirecional entre objetivos/atividades operacionais e

medidas/atividades orçamentais, procede-se ao alinhamento de ambas. As atividades

devem ser entendidas como um conjunto de ações, bem definidas e delimitadas, com vista

à concretização da missão fundamental da PSP. Estas atividades congregam a afetação

de um conjunto de recursos humanos, financeiros e logísticos, que concorrem diretamente

e de forma conjugada para a prossecução integral dos objetivos apontados para 2017.

1. ATIVIDADES

1.1 Projetos

1.1.1 Projetos no âmbito do SIMPLEX

1.1.1.1 SENFIPA

Serviços de Exames Nacionais, Fiscalização e Polícia Administrativa (período de execução

2017-2018) SAMA, projeto cofinanciado no âmbito do POCI - Programa Operacional

Temático Competitividade e Internacionalização, no montante de 956.320,00 € (50%

Contrapartida Nacional e 50% Fundo Comunitário).

1.1.1.2 QPSP

Qualidade nos Serviços da PSP (Aviso n.º 03/SAMA/2020/2016), SAMA, cofinanciado no

âmbito do PNR - Programa Nacional de Reformas, no montante de 200.000,00 € (50%

Contrapartida Nacional e 50% Fundo Comunitário).

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1.2 Programa Nacional para a Coesão Territorial

1.2.1 Um Território Interior + COESO

1) Denominação — Prevenção e investigação criminal.

2) Descrição da Medida — Unidade Local da Polícia Judiciária em Évora: abertura da

Unidade Local de Évora, com reforço da cobertura local em 15 municípios.

3) Área de Governação — Ministra da Justiça.

4) Principais Promotores — Ministra da Justiça.

5) Calendário — Em curso.

6) Denominação — Organização judiciária.

7) Descrição da Medida — Reativação de 20 tribunais encerrados, reclassificação de

23 antigas secções de proximidade, configuração de 4 antigas secções de

proximidade em juízos. Desdobramento de 7 juízos de família e menores.

Aproximação da justiça às populações.

8) Área de Governação — Ministra da Justiça.

9) Principais Promotores — Ministra da Justiça.

10) Calendário — Em curso.

11) Denominação — Uniformização dos «mapas» administrativos.

12) Descrição da Medida — Promover a uniformização dos vários «mapas»

administrativos (saúde, ensino, agricultura, CIM, etc.), garantindo a coerência na

definição dos critérios estatísticos de suporte à decisão.

13) Área de Governação — Ministro Adjunto.

14) Principais Promotores — Ministro Adjunto.

15) Calendário — 2017.

16) Denominação — Processo contraordenacional da Autoridade

17) Nacional de Segurança Rodoviária.

18) Descrição da Medida — Deslocalização parcial da gestão do processo

contraordenacional rodoviário para os territórios do interior.

19) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.

20) Principais Promotores — Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

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21) Calendário — 2018

22) Denominação — Proximidade das Forças de Segurança Pública no Interior.

23) Descrição da Medida — Manutenção do posto da Guarda Nacional Republicana

(GNR) ou esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) nos concelhos do

Interior, assegurando a proximidade das Forças de Segurança aos cidadãos

residentes nestes concelhos.

24) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.

25) Principais Promotores — GNR/PSP/Secretaria –Geral do Ministério da

Administração Interna.

26) Calendário — 2017 e seguintes.

27) Articulações — Associada à Lei de Programação das Forças de Segurança.

28) Denominação — Centro de Formação de Portalegre/ Escola da Guarda Nacional

Republicana.

29) Descrição da Medida — Reforço e requalificação do Centro de Formação de

Portalegre, garantido a manutenção da localização do centro de formação em

Portalegre. Visa ainda a promoção do processo de valorização e acreditação dos

cursos ministrados neste Centro.

30) Área de Governação — Ministra da Administração Interna.

31) Principais Promotores — GNR/Secretaria -Geral do Ministério da Administração

Interna.

32) Calendário — 2017 -2018.

33) Articulações — Associada à Lei de Programação das Forças de Segurança.

1.2.2 Um Território Interior + COMPETITIVO

1) Denominação — Contratação Pública.

2) Descrição da Medida — Transpor as Diretivas sobre Contratação Pública de forma

aprofundada na revisão em curso do Código dos Contratos Públicos, de modo a

garantir que os critérios de adjudicação em concursos públicos considerem fatores

relacionados com os domínios ambiental, social e de inovação, bem como a

possibilidade de utilização de metodologias de avaliação dos custos de ciclo de vida,

particularmente aptos para promover compras públicas ecológicas. Consagrar e

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promover o recurso aos contratos reservados, com fins de integração social, e incluir

nos critérios de adjudicação fatores relacionados com o comércio justo — pensado

para aquisição de bens e serviços provenientes de empresas que garantam o

pagamento de preços mínimos e tendencialmente mais elevados aos produtores.

3) Área de Governação — Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.

4) Principais Promotores — Ministra da Presidência e da Modernização

Administrativa/Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

5) Calendário — Em Curso.

1.2.3 Um Território Interior + SUSTENTÁVEL

1) Denominação — Redes Portuguesas de Museus, Teatros, Cineteatros

Municipais, Arquivos, Bibliotecas e Cineclubes.

2) Descrição da Medida — Reforço e valorização das Redes de Museus,

Teatros, Cineteatros, Bibliotecas Municipais, Arquivos Distritais e Cineclubes, com

vista ao desenvolvimento de programas de formação, capacitação e dotação das

infraestruturas, através da disponibilização de apoios específicos. Apoio à

cooperação e criação de parcerias entre estruturas nacionais e as estruturas

municipais que permita melhorar os modelos organizativos, estruturar, valorizar e

promover redes e comunidades de arquivos, públicos e privados, e melhorar e

diversificar a programação, conceção, produção e circulação de exposições,

itinerância dos acervos, difusão dos espetáculos e exibição de filmes.

3) Área de Governação — Ministro da Cultura.

4) Principais Promotores — Ministro da Cultura/Autarquias/Agentes Culturais.

5) Calendário — Em curso.

1.2.4 Um Território Interior + CONECTADO

1) Denominação — Eurocidades.

2) Descrição da Medida — Promover o estabelecimento de novas eurocidades ao longo

da fronteira entre Portugal e Espanha, fomentando a integração institucional,

económica, social e cultural entre duas ou mais cidades transfronteiriças, gerando

benefícios reais em termos de poupança de custos, maior eficiência e uma oferta mais

diversificada de serviços municipais para os seus cidadãos.

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3) Área de Governação — Ministro dos Negócios Estrangeiros/ Ministro do

Planeamento e das Infraestruturas.

4) Principais Promotores — Ministro dos Negócios Estrangeiros/

5) Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

6) Calendário — 2017 e seguintes.

7) Denominação — Cimeiras Regionais Transfronteiriças.

8) Descrição da Medida — Promover Cimeiras Regionais Transfronteiriças, com

periodicidade anual, com o objetivo de avaliar e definir prioridades, estratégias e

projetos regionais de cooperação, designadamente em temas de interesse comum

como os recursos hídricos, a inovação e a competitividade, a inclusão, os transportes,

entre outros.

9) Área de Governação — Ministro Adjunto/Ministro do Ambiente/Ministro da

Economia/Ministro dos Negócios Estrangeiros/Ministro do Planeamento e das

Infraestruturas.

10) Principais Promotores — Ministro da Economia/Comissões de Coordenação

Regional/Comunidades Intermunicipais/ Autarquias/Agrupamentos Europeus de

Cooperação Transfronteiriça/Universidades e Politécnicos.

11) Calendário — 1.º semestre de 2017.

1.2. ATIVIDADES DE APOIO OPERACIONAL

As atividades operacionais a desenvolver pela PSP em 2017 decorrerão das competências

atribuídas no domínio da segurança interna e da legislação processual penal. A consecução

dessas atividades estará diretamente associada aos recursos humanos, materiais e

financeiros afetáveis, os quais serão limitados, naturalmente, pela contenção orçamental,

o que exigirá criatividade e otimização de meios para “fazer mais com menos”.

1.2.1. Potencial Humano

1.2.1.1 Plano de Formação para 2017

1.2.1.1.1 Introdução

Nas organizações modernas, a formação profissional contínua tem-se revelado

fundamental para a melhoria dos serviços prestados, capacitando cada vez mais os

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funcionários para o desempenho da sua missão quotidiana e para a obtenção de resultados

positivos. Por outro lado, a formação profissional constitui-se fator determinante para o

processo de mudança organizacional, devendo ter como objetivo fundamental não apenas

a aprendizagem individual, mas a aprendizagem da organização como um todo.

Para tal, o processo formativo deverá assentar em três eixos de atuação: elevação das

competências dos profissionais; aplicação dos saberes adquiridos no desempenho

profissional quotidiano; desenvolvimento dos resultados da organização por consequência

da formação.

A Polícia de Segurança Pública (PSP), enquanto órgão da Administração e como polícia

integral, que tem por missão principal assegurar a legalidade democrática, garantir a

segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei, encontra

numa realidade económica, social e cultural cada vez mais dinâmica, complexa e

diversificada, um permanente desafio. A obtenção de resultados e o cumprimento bem-

sucedido da sua missão estará também dependente, em elevado grau, do nível de

preparação e qualificação dos seus profissionais, obtido e melhorado por via da formação

profissional contínua.

A formação profissional, como meio instrumental ao serviço da organização, tem pois de se

constituir como uma ferramenta criteriosa direcionada ao cumprimento dos objetivos

estratégicos da PSP.

Competindo ao Departamento de Formação (DF), nos termos previstos no art.º 11.º, alínea

a), da Portaria n.º 383/2008, de 29 de Maio, elaborar o Plano Anual de Formação (PAF),

pretende-se que o mesmo se enquadre nas Grandes Opções Estratégicas da PSP (2017-

2020) e concorra para o cumprimento dos objetivos operacionais para o ano de 2017,

nomeadamente para a promoção um efetivo melhor qualificado, com recurso à

implementação de metodologias de trabalho inovadoras, com recursos às tecnologias de

informação e comunicação, otimizando a sua utilização no âmbito da formação e ensino.

1.2.1.1.2 Metodologia

A metodologia associada ao presente plano assenta em três fases nucleares: o

levantamento das necessidades de formação; a adequação das necessidades formativas

aos objetivos estratégicos; e, finalmente, a definição das ações de formação a realizar de

forma prioritária.

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1.2.1.1.2.1 Levantamento das necessidades

O apuramento das necessidades de formação foi realizado através de um processo

participado, no qual intervieram todos os Comandos Regionais, Metropolitanos e Distritais,

a Unidade Especial de Polícia, os Estabelecimentos de Ensino e os Departamentos e

Gabinetes da Direção Nacional.

Para além desse processo, materializado no preenchimento de um modelo padronizado de

Diagnóstico de Necessidades de Formação, foram tidas em conta outras necessidades

formativas comunicadas e identificadas pelo Departamento de Formação ao longo do

primeiro semestre do ano de 2016.

Os resultados do diagnóstico efetuado revelam, ainda, um forte pendor pela necessidade

de formação de caráter técnico policial. No entanto, vão já sendo identificadas outras

necessidades de formação, sobretudo na área das tecnologias de informação e

comunicação e na área comportamental, em que se destacam os casos de gestão do stress

pessoal e profissional, de gestão de incidentes críticos e de técnicas de comando e

liderança.

No tocante às matérias de especialização, as áreas onde se verificaram existir uma

solicitação mais premente foi a de armas e explosivos e a de investigação criminal, quer na

formação inicial dos diferentes níveis hierárquicos, quer na formação específica. Também

no tocante à área das comunicações foi identificado um número significativo de

necessidades de formação inicial.

A renovação da homologação do Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores

permitiu, no ano de 2014, retomar a formação pedagógica dos nossos formadores e, com

isso, colmatar algumas carências formativas, permitindo dar-se-lhe continuidade em 2017.

Por outro lado, pretende-se incrementar a formação em e-learning, procurando-se dotar os

serviços com responsabilidade pela execução de ações de formação, sobretudo de

formação especializada, de elementos com capacidade para a conceção de ações de

formação em formato e-learning, de forma a permitir-lhes conceber e ministrar as suas

ações formativas através desta metodologia, na senda do definido no Eixo 4 (Comunicação

e informação - Consolidação evolutiva do modelo de comunicação e dos sistemas e

tecnologias de informação) da Estratégia para as Tecnologias de Informação e

Comunicação na PSP (2017-2020).

Page 73: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

1.2.1.1.2.2 Necessidades / Objetivos estratégicos / Seleção das Ações

Para uma correta definição das ações de formação a realizar em 2017, consideraram-se as

Grandes Opções Estratégicas da PSP para o quadriénio de 2017-2020.

As necessidades formativas mais sentidas são na íntegra adequadas e direcionadas ao

cumprimento dos objetivos estratégicos da instituição, desde logo por estarem já

selecionadas de entre um catálogo de oferta formativa criado a pensar no superior interesse

da instituição, pelo que o principal desígnio nesta matéria será priorizar criteriosamente as

ações a desenvolver, de acordo com critérios de oportunidade, capacidade e

disponibilidade financeira.

Analisadas as necessidades de maior expressão já mencionadas e remetidas pelas

diversas estruturas do dispositivo, verifica-se que é possível, útil, oportuno e

economicamente viável, satisfazer a quase totalidade em termos de diversidade, embora

não o seja em termos de quantidade. A principal contingência decorre do período temporal

de execução (um ano) não permitir formar o número de formandos pretendido,

especialmente nos Comandos de maior dimensão.

Um aspeto também importante e transversal à maior parte das necessidades formativas,

em particular às de maior expressão, é o facto de poderem já ser ministradas pelas

diferentes estruturas do dispositivo territorial, estando no entanto reservada ao

Departamento de Formação a missão de apoiar e supervisionar a realização dessas

formações, por forma a garantir uma efetiva e progressiva supressão das carências

formativas detetadas.

1.2.1.1.3 Execução

Para uma correta execução do PAF para 2017 há que garantir uma rigorosa previsão de

custos e de calendarização, acompanhamento, supervisão e posterior avaliação, embora

tendo sempre como adquirido que há inúmeras variáveis externas não controláveis,

condicionantes de todo o planeamento realizado.

1.2.1.1.3.1 Custos e Calendarização

Os custos estão projetados nas tabelas constantes dos quadros 13 a 16 e divididos em três

grandes partes: Ajudas de Custo; Outros Encargos; e Projetos Cofinanciados; obedecendo

a sua repartição e afetação às diversas e respetivas notas explicativas.

Em matéria de custos, as previsões apresentadas têm naturalmente um grau de

imprevisibilidade decorrente, não só do nível de comparticipação do financiamento europeu

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que possa eventualmente obter-se através da candidatura de algumas ações de formação

(âmbito de programas de formação cofinanciados), como das próprias ofertas formativas

externas que vão surgindo inopinadamente e às quais, invariavelmente, é necessário dar

resposta, consoante critérios de racionalidade económica, impacto, importância e

relevância para a instituição, tendo sobretudo em conta os objetivos estratégicos.

No tocante à formação diretamente dependente do Departamento de Formação, em

articulação com os Departamentos que tutelam as diferentes áreas temáticas, estabelece-

se, também, um quadro cronológico de execução previsível das ações, o qual constitui o

quadro 16, ao presente plano.

1.2.1.1.4 Conclusão

O Plano de Formação mantém-se ambicioso nas metas e abrangência, mas cauteloso e

atento relativamente às contingências, nomeadamente no que à redução de custos diz

respeito. A importância do fator económico será, aliás, tanto mais visível quanto maior for

o grau de sucesso de eventuais candidaturas a fundos comunitários e que permitirá reduzir

drasticamente os custos apresentados.

A execução da formação na sua plenitude constituirá uma tarefa que necessitará de um

esforço acrescido por parte das estruturas de formação de todas as Unidades de Polícia.

No plano desportivo, pese embora o esforço de redução de custos já mencionado, e

excluindo deslocações ao estrangeiro para participação em competições internacionais,

julga-se adequado manter a participação em competições a realizar em território nacional,

no âmbito dos campeonatos desportivos organizados sob a égide da Comissão de

Educação Física e Desporto Militar, em prol do reforço da imagem e do prestígio da PSP,

havendo a salientar os compromissos assumidos com os restantes parceiros na

organização de algumas das competições, nomeadamente a organização do Campeonato

de Tiro e Campeonato de Orientação.

Na área da cooperação internacional será mantida a execução dos protocolos e acordos já

aprovados entre as autoridades nacionais e os PALOP, bem como outros já aprovados ou

que venham a ser aprovados, designadamente ao nível da realização de estágios, cursos

e prestação de assessoria, a ocorrer em território estrangeiro e nacional, quer os custos

sejam suportados, na sua maioria, pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento,

quer sejam suportados pela PSP, atenta à natureza e termos dos referidos protocolos e

acordos.

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Quadro 14 – Encargos com ajudas de custo

CURSOS N.º Ações N.º Formandos

/ Ação Total Formandos Duração (em dias)

Custo (sem viagens)

(1)

AÇÕES DE FORMAÇÃO

Direito Disciplinar 4 10 40 5 1.736,00 €

Segurança Privada 1 20 20 5 868,00 €

Atualização Segurança Privada 1 20 20 3 520,80 €

Curso de CIFRA 2 15 30 5 1.302,00 €

Exploração das Comunicações 2 20 40 15 5.208,00 €

Utilizadores SIRESP 2 20 40 1 347,20 €

Formação Formadores Trânsito 1 20 20 23 3.992,80 €

Formação Formadores MIPP 1 20 20 12 2.083,20 €

Atualização Formadores MIPP 1 20 20 5 868,00 €

Investigação Criminal 2 25 50 30 13.020,00 €

Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal 1 25 25 5 1.085,00 €

Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 2 25 50 10 4.340,00 €

Fotografia Criminal 1 16 16 5 694,40 €

L.F. C. Armas e Munições 2 20 40 12 4.166,40 €

L.F. Explosivos e Matérias Perigosas 2 20 40 12 4.166,40 €

Verificação e Classificação de Armas e Munições 4 20 80 4 2.777,60 €

Assessores em Matéria de Armas e Explosivos 1 20 20 2 347,20 €

Peritos em Armas e Munições 1 20 20 18 3.124,80 €

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CURSOS N.º Ações N.º Formandos

/ Ação Total Formandos Duração (em dias)

Custo (sem viagens)

(1)

Comando e Liderança 2 20 40 5 1.736,00 €

Gestão de Projetos Policiais 1 20 20 5 868,00 €

Contabilidade Pública 1 20 20 5 868,00 €

Formação de Formadores SEI 1 20 20 14 2.430,40 €

Gestão da Segurança de Grandes Eventos - nível 1 1 20 20 5 868,00 €

Gestão de Incidentes Críticos 1 25 25 3 651,00 €

Formação de Formadores TIP 1 25 25 70 15.190,00 €

Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1 12 12 15 1.562,40 €

Gestão da Formação 1 25 25 5 1.085,00 €

Spotting e Inteligência Desportiva 4 20 80 10 6.944,00 €

Noções Gerais de Logística e Recursos Humanos 2 20 40 5 1.736,00 €

Comunicação e Gestão dos Media 1 25 25 5 1.085,00 €

Curso de Ordem Pública 1 132 132 85 97.389,60 €

Curso de Operações Especiais 1 46 46 220 87.841,60 €

Curso de Formação Cinotécnica 1 15 15 138 17.967,60 €

Curso Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo 1 20 20 145 25.172,00 €

Gestão de Incidentes Tático Policiais 5 15 75 5 3.255,00 €

Condução Defensiva 2 10 20 4 694,40 €

Inteligência Policial e Prevenção Criminal 2 20 40 15 5.208,00 €

Gestão de Bares e Messes 1 20 20 3 520,80 €

Formação de Formadores GESDOC 1 20 20 2 347,20 €

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CURSOS N.º Ações N.º Formandos

/ Ação Total Formandos Duração (em dias)

Custo (sem viagens)

(1)

SUBTOTAL 324.067,80€

COMPETIÇÕES DESPORTIVAS

Campeonatos Desportivos – CEFDM (2) ---- ---- ---- ---- 15.000,00€

OUTROS ENCARGOS

Preparação e avaliação da formação (3) ---- ---- ---- ---- 15.000,00€

Outros cursos a elencar (4) ---- ---- ---- ---- 80.000,00€

TOTAL CUSTOS 434.067,80€

1) Valor calculado com base em 20% das Ajudas de Custo a abonar aos Postos de Subintendente, Comissário, Chefes e Agentes, em função do público-alvo a abranger em cada formação;

2) Despesas de participação nos Campeonatos Desportivos Militares, traduzida em gastos com Ajudas de Custo, eventual Aquisição de Prémios Desportivos e Organização da Campeonatos;

3) Despesas diversas que incluem Consumíveis e Ajudas de Custo do pessoal do DF, para deslocações que seja necessário realizar no âmbito do apoio e acompanhamento do processo formativo;

4) Ajuda de Custo para suportar deslocações inerentes à participação em Cursos/Ações Formativas (internas) não contempladas no Plano Anual de Formação (PAF), mas que pela sua pertinência e urgência tenham que ser executadas.

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Quadro 15 – Outros encargos

N.º Ações

N.º

Formandos

Ação

Total

Formandos

Duração

(em dias)

Custo

(sem

viagens)

Financiamento

Plano de Formação de Tiro (Munições e Carreiras

de Tiro Externas)

---- ---- 24200 (1) ---- ---- 120.000,00€

Viagens ---- ---- 100 ---- ---- 30.000,00€ (2)

Formação Externa ---- ---- ---- ---- ---- 50.000,00€ (3)

TOTAL 200.000,00€

1) Considerando um efetivo de 22.000 elementos policiais, acrescido de 10% para repetição, a executar o PFT; 2) Para suportar os custos das viagens de Avião do pessoal das Regiões Autónomas (Açores e Madeira) nas deslocações entre as RA e o Continente; 3) Despesas para aquisição de formação externa (obtida em entidades externas). Considerando que nos anos transatos a verba afetada se tem manifestado

insuficiente para suportar os custos, para 2017 projeta-se uma verba superior e mais ajustada às necessidades.

Quadro 16 – Projetos cofinanciados

N.º Ações

N.º

Formandos

Ação

Total

Formandos

Duração

(em dias)

Custo

(sem

viagens)

Financiamento

POPH (*) ---- ---- ---- ---- ---- 250.000,00 €

RUMOS (*) ---- ---- ---- ---- ---- 50.000,00€

(*) Projetos cofinanciados em 80% pelo FSE.

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Quadro 17 – Calendário do Departamento de Formação 2017

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Direito Disciplinar 1 1 1 1

Segurança Privada 1

Atualização Segurança Privada 1

Curso de CIFRA 1 1

Exploração das Comunicações 1 1

Utilizadores SIRESP 2

Formação Formadores Trânsito 1

Formação Formadores MIPP 1

Atualização Formadores MIPP 1

Investigação Criminal 1 1

Entrevista, Interrogatório e Intervenção em Tribunal 1

Técnicas de Aperfeiçoamento de Investigação Criminal 1 1

Fotografia Criminal 1

L.F. C. Armas e Munições 1 1

L.F. Explosivos e Matérias Perigosas 1 1

Verificação e Classificação de Armas e Munições 1 1 1 1

Assessores em Matéria de Armas e Explosivos 1

Peritos em Armas e Munições 1

Comando e Liderança 1 1

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Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Gestão de Projetos Policiais 1

Contabilidade Pública 1

Formação de Formadores SEI 1

Gestão da Segurança de Grandes Eventos - nível 1 1

Gestão de Incidentes Críticos 1

Formação de Formadores TIP 1

Formação Pedagógica Inicial de Formadores 1

Gestão da Formação 1

Spotting e Inteligência Desportiva 1 1 1 1

Noções Gerais de Logística e Recursos Humanos (a criar) 1 1

Comunicação e Gestão dos Media 1

Curso de Ordem Pública

Curso de Operações Especiais

Curso de Formação Cinotécnica

Curso Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo

Gestão de Incidentes Tático Policiais 1 1 1 1 1

Condução Defensiva 2

Inteligência Policial e Prevenção Criminal 1 1

Gestão de Bares e Messes 1

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Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Formação de Formadores GESDOC 1 1

DF ISCPSI DIC DSP UEP DO DL GEP DAE GDD

DSIC DIP GPC DRH DGF GIRP CML/CMP/DIP

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2. SERVIÇOS DE CONTROLO E APOIO À DIREÇÃO

A PSP desenvolve ainda um conjunto de atividades de apoio específico à atividade geral

da instituição policial, exercidas por serviços internos vocacionados para as diversas áreas,

das quais destacamos a Inspeção e a assistência religiosa.

2.1. Inspeção

Para o ano de 2017, pretende-se:

1) Continuar a implementação do Projeto de Qualidade na Inspeção, no quadro da

Estratégia Organizacional da PSP e em cumprimento do Despacho 9/GDN/2015 –

Qualidade dos Serviços da PSP, de 27 de Abril de 2015, de S. Exª o Diretor Nacional

da PSP;

2) Realizar quatro ações de auditoria específicas no âmbito da aplicação do Plano de

Prevenção Riscos Corrupção e Infrações Conexas da PSP;

3) Efetuar quatro ações genéricas de inspeção às áreas operacional e de apoio das

unidades que há mais tempo não são alvo de qualquer ação inspetiva. Neste âmbito

propõe-se que sejam realizadas inspeções aos seguintes comandos:

a) Ao Comando Distrital de Castelo Branco;

b) Ao Comando Distrital de Évora;

c) Ao Comando Distrital de Leiria;

d) Ao Comando Distrital da Guarda.

4) Concretizar duas ações de monitorização em “Follow Up”, reforçando a qualidade do

controlo interno e verificando a execução das orientações resultantes dos Despachos

de S. Exª o Diretor Nacional, em sede dos Relatórios Finais das Inspeções Genéricas

realizadas em 2013 e 2014:

a) A – Ao Comando Distrital de Faro;

b) B – Aos Comandos Distritais de Aveiro e Coimbra;

5) Desenvolver as ações pontuais de Auditoria, Inspeção, Fiscalização, análise de

procedimentos ou de inquérito que forem superiormente determinadas por S. Exª o

Diretor Nacional;

6) Dar continuidade à avaliação dos recursos a armas de fogo (RUAF), verificando a sua

conformidade legal e regulamentar, com vista à sua validação;

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7) Dar continuidade à apreciação de todos os processos reclamatórios relacionados com

queixas diversas apresentadas pelos cidadãos, relativamente ao serviço prestado pela

PSP;

8) Promover ações de sensibilização nos Comandos, sinalizando medidas e boas práticas

que possam contribuir para a melhoria da qualidade do serviço policial;

9) Elaborar o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PPRCIC)

da PSP para 2017;

10) Elaborar o relatório de execução referente ao PPRCIC/PSP de 2016.

2.2. Assistência Religiosa

O Centro de Assistência Religiosa da PSP, vai procurar assegurar e promover a assistência

religiosa ao pessoal da PSP, aposentados e seus familiares, de acordo com os normativos

legais que regulam a matéria30, dentro das suas limitações:

1) - Proporcionar assistência moral e espiritual às pessoas que dela careçam;

2) - Fazer atendimento e aconselhamento pessoal;

3) - Dar resposta especializada em assuntos de ordem religiosa;

4) - Prestar assistência a grupos de reflexão, e tentar promovê-los na EPP e ISCPSI;

5) - Promover ações de formação no âmbito da moral e da família;

6) - Ajudar na preparação e celebração de sacramentos;

7) - Garantir cerimónias religiosas nos acontecimentos festivos, e quando solicitado;

8) - Visitar pessoal doente, ferido ou detido;

9) - Acompanhar as famílias em situações de luto ou de dor;

10) - Servir de elemento de ligação com as comunidades religiosas locais em assuntos

específicos;

11) - Colaborar na formação em deontologia e ética policial;

12) - Apoiar atividades de convívio e atividades culturais;

13) - Cumprir o protocolo de cooperação com os Serviços Sociais da PSP, dando

particular apoio ao Lar de Idosos de Vieira de Leiria;

14) - Integrar da melhor forma possível a Equipa Multidisciplinar de Ação Social, a

funcionar no Centro Integrado de Ação Social dos Olivais.

Vai também, ao longo do ano de 2017, procurar dar passos no sentido de alargar e

regulamentar o serviço de Assistência Religiosa, de acordo com o Decreto-Lei 251 /2009,

30 Tendo sempre presentes os princípios da liberdade religiosa vai tentar.

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integrando o Conselho Consultivo da Assistência Religiosa, assim como cuidar da

coordenação de toda a Assistência Religiosa com a Capelania-Mor, de acordo com o

mesmo DL.

3. ENSINO POLICIAL

Foi elaborado o Plano Estratégico do ISCPSI 2017-2020, que para além de fazer uma

descrição da missão, visão e valores e de fazer um diagnóstico organizacional e de

processos produtivos, traça também as opções, eixos e objetivos estratégicos. O primeiro

eixo trata de promover a qualidade no ensino, o segundo de consolidar a investigação

científica, o terceiro de reforçar a internacionalização, o quarto de desenvolver a gestão da

qualidade, o quinto de otimizar a gestão de recursos e os processos produtivos e o sexto

do fortalecimento do compromisso de responsabilidade social. Com base naqueles seis

eixos estratégicos foram traçados os objetivos estratégicos, com os indicadores e metas.

Pela especificidade estatutária do ISCPSI, o mesmo elabora um Plano de Atividades anual,

não por imperativo legal expresso, mas como forma de melhor dar corpo à sua missão,

objetivos estratégicos, objetivos operacionais e atividades.

O Plano de Atividades do ISCPSI constitui Anexo I ao presente Plano de Atividades da

PSP.

3.1. Formação Inicial Técnica – EPP

A Escola Prática de Polícia (EPP), enquanto estabelecimento de ensino policial com a

missão de ministrar cursos e estágios de formação, aperfeiçoamento e atualização de

agentes e chefes, e de especialização para todo o pessoal da PSP, deverá: concluir um

Curso de Formação de Agentes (CFA); organizar o Concurso de Admissão a um Curso de

Formação de Chefes (CFC) e ministrar o citado curso de acordo com os prazos definidos

legalmente; iniciar um CFA, de acordo com as orientações da Direção Nacional; aplicar dois

inquéritos aos elementos formados no CFA concluído, para avaliar a satisfação da

formação bem como a adequação da formação ministrada ao exercício das funções

policiais; apresentar um relatório decorrente dos inquéritos acimas enunciados, numa

perspetiva de melhoria contínua; iniciar o procedimento concursal para constituição de

Bolsa de Recrutamento para o CFA.

A Escola Prática de Polícia propõe-se, também, desempenhar um papel central na

formação técnico-profissional do efetivo da PSP, ao nível da atualização, especialização e

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aperfeiçoamento, quer através da cedência de espaço formativo e/ou formadores, quer

através da organização das próprias ações formativas. Neste sentido, realça-se a previsão

do início das atividades do Centro de Condução Policial da PSP, bem como do Centro de

Simulação Virtual da PSP.

4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA PSP

Por Despacho31 do diretor nacional da PSP, deu-se lugar à implementação do Sistema de

Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-PSP). Este sistema

“…assenta estrategicamente nos conceitos de excelência, qualidade total e melhoria

contínua, executa a abordagem por procedimentos, cumpre com a aplicação do modelo

“Estrutura Comum de Avaliação” (CAF) e concretiza, em toda a estrutura orgânica da PSP,

atribuições específicas na área da Qualidade.”

Pretende-se estabelecer, documentar, implementar e manter um Sistema de Gestão da

Qualidade na PSP e melhorar continuamente o seu desempenho organizacional.

4.1 O SGQ-PSP assenta:

1) Na implementação e execução de um sistema de melhoria do desempenho da PSP

através da utilização de técnicas de gestão da qualidade, assente no modelo designado

“Estrutura Comum de Avaliação” (CAF) que, sendo um modelo europeu de

autoavaliação e desenvolvimento organizacional, inspirado em modelos de Gestão da

Qualidade Total (TQM), é composto por um conjunto de critérios que avaliam a

organização sob diferentes ângulos e fornecem orientação para desenvolver um plano

de melhorias, implementando assim a melhoria contínua;

2) À semelhança da CAF, e como ferramenta da Gestão da Qualidade Total, nos 8

conceitos fundamentais da excelência, inicialmente definidos pela EFQM (Fundação

Europeia para a Gestão da Qualidade), e que consistem: na orientação para os

resultados; na focalização no cidadão/cliente; na liderança e constância de propósitos;

na gestão por processos e factos; no desenvolvimento e envolvimento das pessoas; na

aprendizagem, inovação e melhoria contínuas; no desenvolvimento de parcerias; e na

responsabilidade social;

31 Despacho 8/GDN/2016, de 04 de maio de 2016.

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3) Na implementação e execução de um sistema de processos, juntamente com a

identificação e as interações destes processos e a sua gestão para produzir o resultado

desejado – a "abordagem por procedimentos”;

4) No ISCPSI, e no âmbito das regras definidas pela Agência A3ES, a avaliação da

qualidade do ensino também se rege pelos princípios e metodologias do Sistema Interno

da Garantia da Qualidade - SGQ/A3ES

5) Na implementação na estrutura orgânica de atribuições específicas na área da

Qualidade.

6) Num conjunto de regras, procedimentos, documentos e outros conteúdos definidos na

presente NEP ASDDN – GEP 05-01-2016, e que respeitam ao SGQ-PSP.

4.2 PROCEDIMENTOS

4.2.1 Abordagem por procedimentos – Manuais de Procedimentos

1) O objetivo desta abordagem é o de evidenciar e controlar passo-a-passo os

procedimentos, a eficácia, a eficiência e a qualidade de execução dos mesmos.

2) São implementados os seguintes Manuais de Procedimentos:

a) 1 por cada Departamento/Gabinete da Direção Nacional;

b) 1 por cada Comando;

c) 1 na UEP;

d) 1 na EPP;

e) 1 no ISCPSI;

f) 1 nos SSPSP.

3) Os Manuais de Procedimentos, os procedimentos (processos) neles elencados e suas

atualizações são aprovados pelo respetivo diretor/comandante/secretário-geral;

4) Os Manuais de Procedimentos:

a) São revistos integralmente de 2 em 2 anos;

b) São atualizados (procedimento a procedimento) de acordo com as necessidades.

4.2.2 Sistema de Gestão da Qualidade na Polícia de Segurança Pública (SGQ-

PSP)

4.2.2.1 Política da Qualidade na PSP

(1) A Política de Qualidade na PSP é definida por despacho do diretor nacional.

(2) A Política de Qualidade na PSP é revista de 3 em 3 anos, para garantir que se mantém

apropriada, adequada e eficaz;

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(3) A Política de Qualidade na PSP pode ser revista em momento diferente do definido

no parágrafo anterior.

4.2.2.2 Logótipo do SGQ-PSP

Todos os documentos e conteúdos informacionais produzidos no âmbito do SGQ-PSP

contêm o logótipo do SGQ-PSP.

4.2.2.3 Estrutura orgânica

1) O Gabinete de Estudos e Planeamento da Direção Nacional (GEP) coordena a nível

nacional a execução da Política da Qualidade na PSP e o funcionamento do SGQ-PSP,

assegurando que os processos necessários para o SGQ-PSP são estabelecidos,

implementados e mantidos;

2) A Inspeção coordena a nível nacional a componente de inspeção no âmbito do SGQ-

PSP;

3) Em todos os Departamentos e Gabinetes da Direção Nacional, em todas as Unidades

de Polícia, nos Estabelecimentos de Ensino Policial e nos Serviços Sociais da PSP

existe, após aprovado pelo Diretor Nacional, um serviço com as seguintes competências

na área da Qualidade:

a) Apoiar o diretor/comandante/secretário-geral na implementação e gestão do SGQ-

PSP;

b) Assegurar a promoção da consciencialização em relação à Qualidade;

c) Definir os Objetivos da Qualidade;

d) Acompanhar os Objetivos da Qualidade, controlando a sua implementação, através

da identificação de qualquer situação que possa comprometer a sua concretização;

e) Coordenar com a respetiva estrutura de direção/comando o acompanhamento de

planos de ações e de planos de melhoria;

f) Coordenar com os Donos de Processos o acompanhamento, atualização e

manutenção do Manual de Procedimentos;

g) Coordenar as ações de melhoria com os responsáveis pela sua implementação;

h) Coordenar com a Inspeção as ações preventivas e corretivas, as não conformidades,

os programas de inspeção da Qualidade, garantindo a sua implementação e

funcionamento;

i) Assegurar a realização da Autoavaliação periódica (2 em 2 anos);

j) Gerir toda a documentação interna do SGQ-PSP.

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4.2.2.4 Documentos do SGQ-PSP

(1) A estrutura (índice) dos documentos do SGQ-PSP é aprovada pelo diretor nacional e

não pode ser alterada localmente;

(2) Os modelos dos documentos do SGQ-PSP são disponibilizados na intranet do GEP,

e são codificados de acordo com seguinte regra constante no anexo E.

(3) Os documentos do SGQ-PSP são codificados de acordo com as regras constantes no

anexo E.

(4) Documentos do SGQ-PSP

(a) Documentos Estratégicos

(i) Manual de Procedimentos

(ii) Manual da Qualidade

(iii) Manual Acolhimento

(iv) Relatórios Autoavaliação

(v) Plano Atividades

(vi) Relatórios Atividades

(b) Autoavaliação

(i) Plano para implementar a CAF

(ii) Plano Comunicação

(iii) Grelhas Autoavaliação

(iv) Questionários de satisfação

(v) Plano Melhorias

(vi) Ficha de Ação de Melhoria

(c) Manual Procedimentos

(i) Procedimento

(ii) Fluxograma

(d) Inspeção

(i) Plano de Inspeção

(ii) Relatório de Inspeção

(iii) Relatório Geral de Inspeção

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4.4.2.5 Responsabilidade Hierárquica

(1) Os Diretores/Comandantes/Secretário-Geral:

(a) São os responsáveis pelo desenvolvimento e implementação do SGQ-PSP e

pela melhoria contínua, em toda a estrutura orgânica que dirigem/comandam.

(b) Asseguram que a implementação da política da qualidade na PSP:

1 É adequada a toda a estrutura orgânica que dirigem/comandam;

2 Inclui um comprometimento de cumprir os requisitos e de melhorar

continuamente;

3 É comunicada e entendida em toda a estrutura orgânica que

dirigem/comandam.

(c) Aprovam e determinam a difusão de um conjunto de documentos

estruturantes respeitantes a toda a estrutura orgânica que

dirigem/comandam, onde incluem a Missão, a Visão e os Valores, a Análise

SWOT e a Análise de Stakholders.

4.4.2.6 Revisão do SGQ-PSP

1) O SGQ-PSP é revisto de 3 em 3 anos, para garantir que se mantém apropriado,

adequado e eficaz, sendo para este efeito revista a presente NEP;

2) O SGQ-PSP pode ser revisto em momento diferente do definido no parágrafo anterior,

por despacho do diretor nacional da PSP.

4.2.2.7 Monitorização, análise e melhoria contínua

1) Generalidades

a) Pretende-se planear e implementar os processos de monitorização, medição,

análise e melhoria necessários:

i) Para demonstrar a conformidade com os procedimentos e normas em vigor;

ii) Para assegurar a conformidade do SGQ-PSP;

iii) Para melhorar continuamente a PSP.

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b) O planeamento e a implementação dos processos de monitorização, medição,

análise e melhoria devem incluir a determinação de métodos aplicáveis (i.e. técnicas

estatísticas, regras de contabilização).

2) Monitorização

a) Inspeções de Qualidade

i) Sem prejuízo das competências de direção e comando dos

dirigentes/comandantes/secretário-geral, a Inspeção:

(1) Conduz inspeções em intervalos, planeados ou não, para determinar se o

SGQ-PSP está implementado em conformidade com as normas.

(2) Identifica as correções e ações corretivas necessárias para eliminar as não

conformidades detetadas e as suas causas.

(3) Executa ações de seguimento referentes às correções e ações referidas no

parágrafo anterior.

ii) Deve ser planeado pela Inspeção um programa de inspeções que tenha em

consideração o estado e a importância dos processos e das áreas a serem

inspecionadas, a aprovar pelo diretor nacional.

iii) É estabelecido pelo inspetor nacional um procedimento documentado para definir

responsabilidades e requisitos para planear e conduzir inspeções, estabelecer

registos e reportar resultados.

iv) Os critérios, o âmbito, a frequência e os métodos de inspeção são definidos pelo

diretor nacional.

b) Análise de dados

i) O GEP determina, recolhe e analisa dados apropriados para demonstrar a

adequação e a eficácia do SGQ-PSP

ii) A análise dos dados deve proporcionar informação relativa a:

(1) A cada critério e subcritério de todas as autoavaliações efetuadas;

(2) A cada ação de melhoria planeada/realizada;

(3) Ao funcionamento do SGQ-PSP.

c) Melhoria Contínua

i) Os departamentos e gabinetes da Direção Nacional, os Comandos, a Unidade

Especial de Polícia, a Escola Prática de Polícia, o Instituto Superior de Ciências

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Policiais e Segurança Interna e os Serviços Sociais da PSP, para progredirem no

sentido da melhoria contínua:

(1) Desenvolvem a capacidade de recolher e gerir a informação de forma

sistemática e progressiva, interna e externamente;

(2) Asseguram a inovação e aprendizagem;

(3) Realizam a metodologia dos 10 passos do processo de melhoria contínua

com a CAF;

(4) Elaboram Planos de Atividades anuais onde incluem os Planos de Melhorias

e informação sobre a implementação das melhorias;

(5) Elaboram Relatórios de Atividades anuais onde incluem os Relatórios das

Autoavaliações e o grau de implementação das melhorias.

4.2.2.8 Formação em Qualidade

(1) Escola Prática de Polícia e Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna

(a) Incluem o tema “Qualidade nos Serviços da PSP” nos processos de

ensino/aprendizagem dos cursos de formação de Oficiais, Chefes e Agentes.

(2) Departamento de Formação

(a) Efetua o planeamento das necessidades de formação contínua em Qualidade;

(b) Coordena, com o GEP, a realização da formação contínua em Qualidade.

4.2.2.9 Plano de Comunicação do SGQ-PSP

(1) Intranet da PSP

(a) Todas as páginas iniciais da intranet dos departamentos e gabinetes da

Direção Nacional, dos Comandos, da Unidade Especial de Polícia, da Escola

Prática de Polícia, do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança

Interna e dos Serviços Sociais da PSP disponibilizam informação relevante e

atualizada sobre a Qualidade, de acordo com modelo aprovado

superiormente.

(b) O GEP partilha adicionalmente na sua intranet os modelos de documentos do

SGQ-PSP.

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(2) Sites e redes sociais da PSP, do ISCPSI, da EPP e dos SSPSP

(a) Disponibilizam e mantêm atualizada a informação pública constante do

modelo referido no ponto 4.2.2.9 – 1 (a).

(b) Os responsáveis pela gestão dos conteúdos nos sites e redes sociais da PSP,

do ISCPSI e da EPP mantém atualizada a informação referida no parágrafo

anterior.

(c) Planos e Relatórios de Atividades da PSP

(d) Nos Planos e Relatórios de Atividades da PSP consta uma secção autónoma

referente ao SGQ-PSP.

(e) Na secção autónoma referida no parágrafo anterior é apresentada informação

sobre o SGQ-PSP, e informação sobre os Relatórios de Autoavaliação,

Planos de Melhorias e grau de implementação das melhorias.

4.2.3 Reconhecimento Externo

(1) São coordenados pelo GEP:

(a) O registo, na base de dados do Centro Europeu de Recursos CAF, dos

departamentos e gabinetes da Direção Nacional, das unidades de polícia, dos

estabelecimentos de ensino policial e dos Serviços Sociais da PSP;

(b) O Processo de Feedback Externo da CAF, nomeadamente nas questões

ligadas à certificação.

(2) A apresentação de casos do SGQ-PSP em eventos nacionais e internacionais é

efetuada mediante autorização prévia do diretor nacional da PSP.

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5. RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS:

AFETAÇÃO

A consecução das atividades decorrentes dos objetivos e orientações operacionais, far-se-

á de acordo com os recursos existentes ou previstos.

5.1. Recursos Humanos Afetos às Atividades

Os recursos humanos passíveis de afetar a prossecução das atividades previstas para

2017, independentemente da natureza do vínculo jurídico de emprego, encontram-se

distribuídos pela estrutura geral da PSP, conforme mapa de pessoal da PSP para 2017.

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Quadro 18 – Mapa de Pessoal da PSP – 2017

Notas: - Saída de 138 elementos policiais para a Polícia Municipal de Lisboa - Saída de 100 elementos policiais para a Polícia Municipal do Porto - Saída de 75 elementos policiais diretamente do ativo para a aposentação e outras situações - Saída de 14 elementos civis diretamente do ativo para a aposentação e por outros motivos - Entradas de Civis: 25 Técnicos Superiores; 25 Assistentes Técnicos e 3 Informáticos

No

Po

sto

Re

cru

tad

os

No

Po

sto

Re

cru

tad

os

No

Po

sto

Re

cru

tad

os

Cat

ego

ria

Dir

ige

nte

s

TOTAL NA CATEGORIA 14 2 65 0 72 29 41 492 151 866 195 567 1496 2258 294 12365 4350 17009 20133 20 20 15 17 18 10 10 10 8 7 300 800 200 167 17 328 138 11 1 32 1 68

DN 10 2 37 0 17 16 4 56 7 149 20 43 83 146 14 404 85 503 798 98 17 90 8 2 0 0 1 36

ISCPSI 1 0 2 0 2 1 2 5 1 14 2 2 10 14 2 83 27 112 140 20 20 15 17 18 10 10 10 9 7 11 0 1 9 0 0 31 0 1

EPP 1 0 1 0 2 1 2 10 2 19 3 19 14 36 3 115 1 119 174 300 800 200 2 0 6 12 0 0 0 0 2

CD AVEIRO 0 0 1 0 1 0 1 9 4 16 4 22 27 53 10 402 16 428 497 2 0 7 4 0 0 0 0 1

CD BEJA 0 0 1 0 0 1 1 4 2 9 3 5 16 24 3 140 26 169 202 2 0 15 1 0 0 0 0 1

CD BRAGA 0 0 1 0 1 0 1 14 4 21 5 26 32 63 10 434 22 466 550 3 0 9 7 0 0 0 0 1

CD BRAGANÇA 0 0 1 0 1 1 1 4 2 10 2 25 1 28 3 138 5 146 184 2 0 8 1 0 0 0 0 1

CD C. BRANCO 0 0 1 0 1 0 1 9 3 15 2 10 12 24 4 186 10 200 239 2 0 6 0 0 0 0 0 1

CD COIMBRA 0 0 1 0 2 0 1 10 4 18 4 26 22 52 9 378 5 392 462 5 0 14 3 1 0 0 0 1

CD ÉVORA 0 0 1 0 2 0 1 4 1 9 2 7 14 23 4 161 13 178 210 1 0 7 1 0 0 0 0 1

CD FARO 0 0 1 0 3 0 3 19 5 31 9 19 78 106 15 604 98 717 854 1 0 15 4 0 0 0 0 2

CD GUARDA 0 0 1 0 1 0 1 3 2 8 2 5 15 22 3 128 7 138 168 1 0 9 3 0 0 0 0 1

CD LEIRIA 0 0 1 0 1 0 1 15 4 22 5 10 42 57 10 387 16 413 492 6 0 14 5 0 0 0 0 1

CM LISBOA 0 0 3 0 10 7 2 112 60 194 54 115 520 689 78 3334 2708 6120 7003 5 0 8 30 4 0 0 0 5

CD PORTALEGRE 0 0 1 0 1 0 1 6 2 11 2 5 20 27 3 137 6 146 184 2 0 6 1 0 0 0 0 1

CM PORTO 1 0 3 0 9 1 7 69 24 114 32 50 288 370 54 2146 401 2601 3085 12 0 28 16 2 1 0 0 4

CD SANTARÉM 0 0 1 0 2 0 1 13 4 21 4 23 28 55 7 317 6 330 406 3 0 20 5 0 0 0 0 1

CD SETÚBAL 0 0 1 0 2 0 2 35 5 45 9 30 83 122 17 754 254 1025 1192 2 0 16 5 1 0 1 0 1

CD V CASTELO 0 0 1 0 1 0 1 4 2 9 2 13 3 18 3 135 10 148 175 1 0 2 1 0 0 0 0 1

CD VILA REAL 0 0 1 0 1 0 1 6 2 11 2 21 3 26 4 152 11 167 204 1 0 15 3 0 0 0 0 1

CD VISEU 0 0 1 0 1 0 1 9 2 14 3 13 11 27 4 199 21 224 265 1 0 9 3 0 0 0 0 1

CR MADEIRA 0 0 1 0 4 0 1 18 3 27 6 13 52 71 11 509 116 636 734 1 0 6 6 0 0 0 0 1

CR AÇORES 0 0 1 0 3 1 2 25 3 35 6 26 55 87 11 536 230 777 899 2 0 17 9 1 0 0 0 1

UEP 1 0 1 0 4 0 2 33 3 44 12 39 67 118 12 586 256 854 1016 1 0 0 1 0 0 0 0 1

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- Saída de 800 elementos policiais para a pré-aposentação - Entrada de 300 novos agentes - Entrada de 800 agentes provisórios - Promoção de 25 aspirantes a Subcomissários - Deste mapa consta o pessoal músico e respetivas promoções

Page 95: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

A distribuição dos profissionais com funções policiais e com funções não policiais, pela

estrutura orgânica, é também apresentada no quadro seguinte:

Quadro 19 - Distribuição de pessoal com funções policiais e não policiais

Nos quadros 19 e 20, apresenta-se a distribuição diferenciada de elementos com funções

policiais e elementos com funções não policiais, pela Direção Nacional, estabelecimentos

de ensino e unidades de polícia.

VA PR (b) VA PR (b) VA PR

798 3,96% 252 33,03% 1.050 5,02%

Unidade Especial de Polícia 1.016 5,05% 3 0,39% 1.019 4,88%

C

oComandos Territoriais de PolíciaC

oComandos Regionais de Polícia

Açores 899 4,47% 30 3,93% 929 4,45%

Madeira 734 3,65% 14 1,83% 748 3,58%

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 7.003 34,78% 52 6,82% 7.055 33,76%

Porto 3.085 15,32% 63 8,26% 3.148 15,07%

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 497 2,47% 14 1,83% 511 2,45%

Beja 202 1,00% 19 2,49% 221 1,06%

Braga 550 2,73% 20 2,62% 570 2,73%

Bragança 184 0,91% 12 1,57% 196 0,94%

Castelo Branco 239 1,19% 9 1,18% 248 1,19%

Coimbra 462 2,29% 24 3,15% 486 2,33%

Évora 210 1,04% 10 1,31% 220 1,05%

Faro 854 4,24% 22 2,88% 876 4,19%

Guarda 168 0,83% 14 1,83% 182 0,87%

Leiria 492 2,44% 26 3,41% 518 2,48%

Portalegre 184 0,91% 10 1,31% 194 0,93%

Santarém 406 2,02% 29 3,80% 435 2,08%

Setúbal 1.192 5,92% 26 3,41% 1.218 5,83%

Viana do Castelo 175 0,87% 5 0,66% 180 0,86%

Vila Real 204 1,01% 20 2,62% 224 1,07%

Viseu 265 1,32% 14 1,83% 279 1,34%

ISCPSI 140 0,70% 53 6,95% 193 0,92%

Escola Prática de Polícia 174 0,86% 22 2,88% 196 0,94%

20.133 100% 763 100% 20.896 100%

96,35% 3,65% 100%

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Total Global

PR

Direcção Nacional

Estabelecimentos de Ensino Policial

Unidades de Polícia

Estrutura Geral

Recursos humanos, por unidade policial - 2017

Pessoal com funções policiais Pessoal com funções não policiais Total Global

Page 96: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 20 - Pessoal com funções policiais, por categoria e unidade policial

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12 37 33 4 56 7 149 20 43 83 146 14 404 85 503 798

Unidade Especial de Polícia 1 1 4 2 33 3 44 12 39 67 118 12 586 256 854 1.016

Comandos Territoriais de Polícia

Comandos Regionais de Polícia

Açores 1 4 2 25 3 35 6 26 55 87 11 536 230 777 899

Madeira 1 4 1 18 3 27 6 13 52 71 11 509 116 636 734

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 3 17 2 112 60 194 54 115 520 689 78 3.334 2.708 6.120 7.003

Porto 1 3 10 7 69 24 114 32 50 288 370 54 2.146 401 2.601 3.085

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 1 1 1 9 4 16 4 22 27 53 10 402 16 428 497

Beja 1 1 1 4 2 9 3 5 16 24 3 140 26 169 202

Braga 1 1 1 14 4 21 5 26 32 63 10 434 22 466 550

Bragança 1 2 1 4 2 10 2 25 1 28 3 138 5 146 184

Castelo Branco 1 1 1 9 3 15 2 10 12 24 4 186 10 200 239

Coimbra 1 2 1 10 4 18 4 26 22 52 9 378 5 392 462

Évora 1 2 1 4 1 9 2 7 14 23 4 161 13 178 210

Faro 1 3 3 19 5 31 9 19 78 106 15 604 98 717 854

Guarda 1 1 1 3 2 8 2 5 15 22 3 128 7 138 168

Leiria 1 1 1 15 4 22 5 10 42 57 10 387 16 413 492

Portalegre 1 1 1 6 2 11 2 5 20 27 3 137 6 146 184

Santarém 1 2 1 13 4 21 4 23 28 55 7 317 6 330 406

Setúbal 1 2 2 35 5 45 9 30 83 122 17 754 254 1.025 1.192

Viana do Castelo 1 1 1 4 2 9 2 13 3 18 3 135 10 148 175

Vila Real 1 1 1 6 2 11 2 21 3 26 4 152 11 167 204

Viseu 1 1 1 9 2 14 3 13 11 27 4 199 21 224 265

ISCPSI 1 2 3 2 5 1 14 2 2 10 14 2 83 27 112 140

Escola Prática de Polícia 1 1 3 2 10 2 19 3 19 14 36 3 115 1 119 174

16 65 101 41 492 151 866 195 567 1.496 2.258 294 12.365 4.350 17.009 20.133

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Total por Categoria

Estabelecimentos de Ensino Policial

Pessoal com funções policiais - 2017

Direcção Nacional

Estrutura Geral

Unidades de Polícia

Page 97: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 21 - Pessoal com funções não policiais, por categoria e unidade policial

Os quadros seguintes apresentam os efetivos com funções policiais e funções não policiais

por categoria.

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Unidade Especial de Polícia 1 1 3

Comandos Territoriais de Políca

Comandos Regionais de Polícia

Açores 2 9 1 30

Madeira 1 6 14

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 5 30 4 52

Porto 12 16 1 2 63

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 2 4 14

Beja 2 1 19

Braga 3 7 20

Bragança 2 1 12

Castelo Branco 2 9

Coimbra 5 3 1 24

Évora 1 1 10

Faro 1 4 22

Guarda 1 3 14

Leiria 6 5 26

Portalegre 2 1 10

Santarém 3 5 29

Setúbal 2 5 1 1 26

Viana do Castelo 1 1 5

Vila Real 1 3 20

Viseu 1 3 14

ISCPSI 11 9 31 53

Escola Prática de Polícia 2 12 22

184 138 1 1 0 0 0 0 11 32 76368328

1

Estabelecimentos de Ensino Policial

Total por Categoria

5

28 4

7 1

15 1

9 1

8 1

Pessoal com funções não policiais - 2017

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Direcção Nacional

Unidades de Polícia

Estrutura Geral

90 36

1

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6 1

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14 1

7 1

15 2

9 1

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2 1

15 1

Page 98: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 22 – Pessoal com funções policiais por categoria

Quadro 23 – Pessoal com funções não policiais por categoria

Categoria

Superintendente-Chefe 16

Superintendente 65

Intendente 101

Subintendente 41

Comissário 492

Subcomissário 151

Chefe Coordenador 195

Chefe Principal 567

Chefe 1.496

Agente Coordenador 294

Agente Principal 12.365

Agente 4.350

Total 20.133

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

Ano Efectivo previsto a 31 de Dezembro de 2017

Categoria

Técnico Superior 184

Assistente Técnico

Coordenador Técnico

Assistente Operacional 138

Inspector 1

Especialistas de Informática

Técnico Informatica

Técnico-Adjunto Informatica

Técnico de diagnóstico 1

Médico Cont Resolut. Termo

Certo

Docente Cont. Resolut. Termo

Certo

Médico Cont. Resolut. Termo

Incerto

Cont. Resolut. Termo Certo

Médicos 11

Docentes 32

Total 763

Ano

Fonte: Departamento de Recursos Humanos - DN/PSP.

68

328

Efectivo previsto para 31 de Dezembro de 2017

Page 99: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

O universo de profissionais a afetar ao cumprimento dos objetivos definidos, far-se-á no

quadro dos recursos financeiros disponíveis, tendo em vista a prestação de um serviço de

qualidade ao País e aos cidadãos.

5.2. Recursos Materiais

Os recursos materiais de suporte à atividade operacional da PSP são instrumentos vitais

para o pleno cumprimento da missão legal atribuída a esta instituição policial.

A prossecução das atividades de cariz exclusivamente policial exige todo um conjunto de

meios auto e outros equipamentos, tais como material técnico policial, armamento e

fardamento, ou instalações próprias para o efeito, como sejam as esquadras de polícia.

5.2.1. Quadro específico de material técnico-policial

O desenvolvimento da missão legal da PSP impõe a utilização de diversos tipos de material

técnico-policial. No seio destes, e em concreto para garantir o reforço da segurança e

prevenção rodoviária, assumem particular relevo os equipamentos de radar, os

alcoolímetros e as balanças.

O material técnico-policial específico, indicado no quadro seguinte, encontra-se distribuído

pelas diversas unidades policiais de acordo com as necessidades operacionais. Estas

Unidades, segundo a sua dimensão e especificidade do serviço prestado, dispõem de outro

tipo de material técnico específico e adequado à natureza das funções exercidas pela PSP

em diversos domínios de atuação policial, nomeadamente de armamento e equipamento

de ordem pública, de fiscalização rodoviária, de investigação criminal, de inativação de

explosivos e segurança em subsolo e material de cinotécnica.

Page 100: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 24 - Quadro específico de material técnico

QUADRO EQUIPAMENTO TÉCNICO

DESIGNAÇÃO REF. QUANTIDADE

Radares

Multanova 53

Provida 16

Lidar (laser digital) 3

TOTAL 72

Alcoolímetros

7110 (quantitativos) 226

7410 (qualitativos) 404

6810(qualitativos) 274

TOTAL 904

Balanças 48

5.2.2. Quadro global de meios auto

Os meios-auto existentes na PSP encontram-se distribuídos pelo dispositivo policial de

acordo com as principais necessidades operacionais, decorrentes da natureza e atribuições

de cada serviço, como ilustra o quadro global de equipamentos auto a seguir apresentado.

Page 101: DE ATIVIDADES 2017 de... · Atividades reflete todo um sistema de planeamento estratégico e operacional entroncando, fundamentalmente, nas linhas de orientação estratégica da

Quadro 25 - Quadro global de meios auto da PSP

Fonte DMA/DL

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Direção Nacional 1 55 13 1 1 9 41 2 3 1 4 13 1 1 44 1 1 2 2 1 1 1 2 1 1 203

Oficinas 1 1 1 10 1 10 30 3 2 1 1 3 5 15 9 2 5 2 1 3 17 1 1 5 3 1 1 1 136

UNIDADE ESPECIAL DE POLÍCIA 112 2 1 5 1 10 8 3 1 3 3 22 7 11 66 3 2 2 17 1 9 5 6 2 1 12 1 4 13 1 2 6 1 2 1 1 2 20 2 371

Comandos Regionais de Polícia

Açores 4 2 1 4 5 6 2 26 1 6 7 2 6 57 14 33 39 1 3 6 6 3 2 1 2 4 4 247

Madeira 4 1 1 9 4 5 1 20 1 2 3 4 1 5 42 16 20 24 1 3 7 3 6 3 2 1 2 1 8 200

Comandos Metropolitanos de Polícia

Lisboa 2 3 9 25 1 91 30 1 219 4 19 6 28 2 7 42 452 67 213 23 2 4 31 8 1 3 22 22 8 3 1 11 73 1.433

Porto 1 1 1 2 4 17 1 4 16 9 1 91 5 6 24 1 1 2 17 198 47 100 18 1 1 18 5 1 1 18 7 2 1 2 1 8 5 47 685

Comandos Distritais de Polícia

Aveiro 1 3 1 8 3 12 1 1 1 7 31 16 16 3 4 1 7 1 1 1 20 139

Beja 1 2 3 6 1 1 2 8 5 14 3 3 1 1 2 8 61

Braga 1 1 3 7 4 3 17 1 3 1 1 4 25 11 15 3 5 1 7 2 1 9 125

Bragança 2 1 3 6 1 1 4 12 8 5 2 1 1 1 3 51

Castelo Branco 2 2 2 9 2 1 2 4 16 5 11 6 3 1 1 3 3 73

Coimbra 1 1 3 1 10 6 11 1 1 5 25 11 14 4 1 3 2 7 2 1 1 1 1 14 127

Évora 2 3 10 1 1 3 25 9 11 4 2 1 2 1 2 77

Faro 2 1 3 2 1 2 8 3 41 2 2 4 14 1 5 32 13 29 7 1 9 1 6 6 1 3 3 39 241

Guarda 1 2 1 2 8 1 2 11 6 7 5 2 1 2 51

Leiria 1 1 4 3 8 1 7 18 1 1 1 5 36 18 14 2 5 1 2 4 1 2 9 145

Portalegre 2 1 2 9 1 2 11 7 7 2 2 1 2 2 51

Santarém 1 4 1 8 5 16 2 4 1 29 14 17 5 1 4 2 1 2 4 2 4 127

Setúbal 1 1 6 8 5 41 2 1 1 5 82 21 35 10 1 1 10 1 4 2 1 4 18 261

Viana do Castelo 3 2 2 2 7 1 1 2 14 6 3 2 1 1 1 11 59

Vila Real 2 4 8 1 5 16 3 10 6 3 1 1 1 1 2 64

Viseu 1 3 1 6 1 11 1 2 1 4 25 4 10 5 2 1 1 3 4 86

ISCPSI 3 1 3 7 2 1 1 1 1 1 10 31

Escola Prática de Polícia 2 3 4 1 2 4 5 1 3 1 1 2 1 1 1 1 33

123 5 12 5 1 3 5 2 23 10 177 5 1 44 202 6 76 1 3 2 13 4 1 12 3 679 9 53 55 139 4 7 42 175 16 1 0 1.166 289 5 595 185 6 17 128 1 106 1 1 1 4 24 120 77 19 2 11 17 1 4 3 1 2 3 3 1 1 38 34 1 291 5.077

Quadro global de meios auto da PSP

Total por tipo de meio auto

Estrutura Geral

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5.3.Recursos Financeiros

5.3.1. Orçamento da PSP

Para o ano de 2017, a dotação de Receitas Gerais (RG) atribuída à PSP para financiar as

suas despesas é de 627.531.542€. Foram orçamentados 112.573.856€ de receitas próprias,

2.876.487€ de fundos comunitários e 1.628.330,00€ de reserva, valores estes, descritos no

quadro 23.

A diferença entre o valor apresentado no Orçamento de Receita (743.794.485 €) e o

apresentado no Orçamento de Despesa (742.981.885 €), resulta do montante da receita

arrecadada pela PSP e que se destina a ser entregue ao Estado (812.600 €).

Com o valor atribuído à despesa prevê-se assegurar, minimamente, o financiamento para o

desenvolvimento dos objetivos primordiais definidos para a Polícia.

Os quadros seguintes constituem a Proposta Aprovada do orçamento de despesa e do

orçamento de receita para a PSP para 2017, mas poderão sofrer alterações substanciais em

termos de dotação disponível, tendo em conta as cativações impostas pela Lei do Orçamento

do Estado

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Quadro 26 - ORÇAMENTO DE RECEITA DA PSP32

Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 011 04 01 99 99.99 111 410.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016

CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (TAXAS DE EMISSÃO E RENOVAÇÃO

DE ALVARÁ, LICENÇA E AUTORIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA

- 50% Estado)

007 011 04 02 04 99.99 111 152.600 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016

CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (OUTRAS COIMAS E PENALIDADES -

ARMAS E MUNIÇÕES, LEI 5/2006, SEG. PRIVADA Lei n.º 34/2013, valores

destinados ao Estado: 40% correspondente ao total do valor arrecadado nas

coimas de armas e munições; e, 60% do total do valor arrecadado nas coimas

da segurança privada).

007 011 04 02 99 99.99 111 20.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016

CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (MULTAS DO REGULAMENTO

DISCIPLINAR DA PSP -valores destinado ao Estado, corresponde ao total do

valor arrecadado).

007 011 13 01 01 99.99 111 130.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (INDEMNIZAÇÕES POR SINISTROS,

totalidade do valor arrecadado destinado ao Estado).

007 011 15 01 01 99.06 111 100.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017 (REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS

PAGAMENTOS- Total do valor destinado ao Estado)

007 011 99 99 98 99.99 111 606.950.830 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 CIRCULAR DE PREPARAÇÃO DO OE/2017

Total da Fonte de Financiamento - Receitas Gerais (RG projetos não cofinanciados) 606.950.830

007 011 01 02 06 01.06 123 5.061.886 Lei nº. 5/2006 23-02-2006

TAXAS DE LICENCIAMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES (reguladas pelas Portarias

nºs. 932/06, nº. 933/06 e 934/06, de 08-09, Lei nº. 17/09 de 6MAI, Lei 12/2011,

de 27 de Abril)

32 (valores em euros)

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 023 03 03 99 01.06 123 29.942.000 Decreto-lei n.º 105/2013 30-07-2013 CONTRIBUIÇÕES SUBSISTEMA SAÚDE PSP

007 011 04 01 17 01.06 123 5.321.840 Decreto-Lei n.º 87/2005 23-05-2005

TAXAS DE LICENCIAMENTO DE EXPLOSIVOS (legislação complementar - DL n.º

376/84 de 30NOV, DL n.º 35/94 de 08FEV, DL n.º 139/02 de 17MAI, DL n.º

139/03 de 07JUL, DL n.º 87/05 de 23MAI, Port. n.º 637/05 de 04AGO, Rect. Port.

637/05 de 14SET e Port. n.º 1148/05 de 09NOV, DL 170-A/2001, de 4/05)

007 011 04 01 22 01.06 123 300.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 PROPINAS- Cursos de estabelecimentos de ensino policial

007 011 04 01 99 01.06 123 410.000 Lei n.º 34/2013 16-05-2013

TAXAS DE EMISSÃO E RENOVAÇÃO DE CARTÕES, ALVARÁS, LICENÇA E

AUTORIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE SEGURANÇA PRIVADA (taxas previstas na

Portaria N.º 292/2013, de 26 de setembro)

007 011 04 01 99 99.06 123 3.180.000 Decreto-lei n.º 102/91 08-03-1991

TAXAS DIVERSAS (SEGURANÇA PRIVADA, TAXAS DE ALARMES, REMOÇÃO DE

VEÍCULOS, BLOQUEAMENTOS, CERTIDÕES E FUNDO DE GARANTIA

AUTOMÓVEL (SEGUROS))

007 011 04 02 03 01.06 123 9.400.000 Decreto-lei n.º 44/2005 23-02-2005

MULTAS E COIMAS POR INFRAÇÕES AO CÓDIGO DA ESTRADA E NO ÂMBITO DO

REGULAMENTO DE TRANSPORTE DE AUTOMÓVEIS (DECRETO n.º 37272, de 31

-12-1948 E LEI DE BASES DOS TRANSPORTES - LEI N.º 10/90, de 17-03-1990).

007 011 04 02 04 99.06 123 580.000 Lei nº. 5/2006 23-06-2006

OUTRAS COIMAS E PENALIDADES - ARMAS E MUNIÇÕES, LEI 5/2006, SEG.

PRIVADA Lei n.º 34/2013 (valores destinados ao Estado, 40% correspondente

ao total do valor arrecadado nas coimas de armas e munições e 60% do total

do valor arrecadado nas coimas da segurança privada).

007 011 07 01 02 99.06 123 100.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 011 07 01 03 99.06 123 10.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 IMPRESSOS E PUBLICAÇÕES (VENDA DE LIVROS, REVISTAS E ARTIGOS DE

SECRETARIA).

007 011 07 01 04 01.06 123 120.000 Decreto-lei n.º 299/09 14-10-2009 FARDAMENTO E ARTIGOS PESSOAIS

007 011 07 01 05 01.06 123 60.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 MATERIAL PARA RECICLAGEM, SUCATA

007 011 07 01 07 01.06 123 850.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS (BARES)

007 011 07 01 08 01.06 123 6.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VENDA DE BENS E SERVIÇOS CORRENTES (MEDALHAS, PRÉMIOS E OUTRAS

MERCADORIAS)

007 011 07 01 99 99.06 123 50.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VENDA DE OUTROS BENS (MÁQUINAS AUTOMÁTICAS E OUTROS BENS)

007 011 07 02 01 01.06 123 105.600 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS CORRENTES - ALUGUER DE MAQUINARIA E EQUIPAMENTOS

007 011 07 02 03 01.06 123 205.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 VISTORIAS E ENSAIOS - OUTROS (VISTORIAS, ACREDITAÇÕES, EXAMES,

ESTUDOS, PARECERES E PROJETOS)

007 011 07 02 07 01.06 123 1.500.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO (MESSES)

007 011 07 02 08 01.06 123 1.300 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS SOCAIS, RECREATIVOS, CULTURAIS E DESPORTO

007 011 07 02 99 99.06 123 31.220.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 SERVIÇOS PRESTADOS A TERCEIROS (POLICIAMENTO REMUNERADO)

007 011 07 02 99 99.06 123 2.000.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 OUTROS SERVIÇOS

007 011 08 01 99 02.06 123 2.000.000 Decreto-Lei n.º 113/90 05-04-1990 RECUPERAÇÃO DO IVA

007 011 08 01 99 99.06 123 120.000 Lei n.º 53/2007 31-08-2007 OUTRAS RECEITAS CORRENTES (ACHADOS, INDEMNIZAÇÕES POR

EQUIPAMENTOS E VIATURAS, REEMBOLSO DE COMBUSTÍVEL, ETC.)

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 011 10 04 01 01.06 123 70.000

Resolução do

Conselho

Regional n.º

143/2011 28-11-2011

TRANSFERÊNCIA DO FUNDO REGIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE NO

ÂMBITO DO(S) PROTOCOLO(S) OUTORGADO(S) ECOM A PSP DE QUE É

BENEFICIÁRIO O COMANDO REGIONAL DA PSP DOS AÇORES (ver cláusula 6.ª

do protocolo)

Total da Fonte de Financiamento (RP do ano com possibilidade de transição) 92.613.626

007 011 06 03 01 01.06 129 2.466.700 Decreto-lei n.º 56/2006 15-03-2006

TRANSFERÊNCIA SGMAI (SERVIÇO DADOR 1950 - SGMAI) -REMUNERADOS

POLICIAMENTO EM ESPECTÁCULOS E EVENTOS DESPORTIVOS (2.000.000 €) E

PREVENÇÃO DE RISCOS SOCIAIS (466.700 €) - Decisão, email enviado pela

entidade dadora em 27/07/2016

007 011 06 03 07 01.06 129 14.469.456 Decreto-Lei n.º 254/2012 28-11-2012 TRANSFERÊNCIA ANAC (SERVIÇO DADOR - 5664 - ANAC) - verbas resultantes

da cobrança de taxas de segurança ao abrigo do disposto no artigo 1.º e 2.º da

Portaria n.º 83/2014, 11 de abril, consagradas pelo DL n.º 254/2012, de 28NOV,

alterado pelo DL n.º 108/2013, de 31JUL - Decisão, email enviado pela

entidade dadora em 12/08/2016, montante a transferir - 14.469.456 €.

NOTA: De acordo com a determinação da Senhora SEAAI, comunicada através

de email da SGMAI de 16.08.2016, os 20% do valor total das taxas que

constituem receita a inscrever no Orçamento da SGMAI (Lei de Programação),

sairão da PSP através de transferência corrente no Orçamento de Despesa da

PSP, pelo que o valor inscrito no Orçamento de receita da PSP foi de 100%.

007 011 06 03 07 01.06 129 285.750 PROTOCOLO

PSP/INEM

DECISÃO/

EMAIL

29-08-2016 TRANSFERÊNCIA INEM (SERVIÇO DADOR - 5491) - ABONOS DOS ELEMENTOS

POLICIAIS AFECTOS AO SERVIÇO NACIONAL DE EMERGÊNCIA.

007 011 10 03 08 01.06 129 276.750 Portaria n.º 293/2009 24-03-2020

TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL DO FUNDO DE REABILITAÇÃO E CONSERVAÇÃO

PATRIMONIAL (SERVIÇO DADOR - 5760) - Candidatura n.º 5/2015, para a

reabilitação do edifício do Comando Distrital de Portalegre (o valor da

transferência corresponde a 75% do valor da prevista para a execução da

empreitada que é de 369.000 €), cabendo á PSP suportar 25% da despesa e ao

FRCP 75%.

Total da Fonte de Financiamento (Transferências de RP entre organismos) 17.498.656

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 068 99 99 98 99.99 153 250.000 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017

Componente nacional para operações cofinanciadas pelo Fundo Social

Europeu (FSE), para as seguintes operações: 1) Programa Operacional de Potencial Humano (POCH), nomeadamente, para

a "Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Central " e para o

"Rumus". Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura). 2) QPSP - Qualidade nos Serviços da PSP (AVISO N.º 03/SAMA/2020/2016).

Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura).

Total - RG Afetas a projetos cofinanciados (FSE) 250.000

007 068 04 01 17 01.06 161 478.160 Decreto-lei n.º 521/71 24-11-1971

TAXAS DE LICENCIAMENTO DE EXPLOSIVOS (componente nacional para o

financiamento das operações cofinanciadas por fundos europeus - SENFIPA -

Serviços de exames nacionais, fiscalização e polícia administrativa FEDER-

apresentação de candidatura em 2016)

Total - RP Afetas afetas aos projetos cofinanciados FEDER 478.160

007 011 01 02 06 01.06 167 1.638.114 Lei n.º 5/2006 23-02-2006 TAXAS DE LICENCIAMENTO DE ARMAS E MUNIÇÕES (componente nacional o

financiamento das operações cofinanciadas por fundos europeus:

1) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DIC 1 - Aquisição de material diverso cofinanciado pelo FSI (candidatura em

2016).

2) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DIC 7 - Desenvolvimento do módulo Investigação Criminal no SEI, cofinanciado

pelo FSI (candidatura em 2017).

3) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

EPP - Centro de Simulação e Realidade Virtual da PSP, cofinanciado pelo FSI

(candidatura em 2017).

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

4) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DSP/SIGESP- Regulação da atividade de segurança privada em Portugal,

cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).

5) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

Departamento de Operações - Criação de salas de comando e controlo de

ocorrências, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).

6) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

Departamento de Armas e Explosivos (DAE) - Banco de provas para armas de

fogo, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2017).

Total - RP Afetas aos projetos cofinanciados pelo Fundo de Segurança Interna (FSI) 1.638.114

007 068 06 09 01 01.06 211 478.160

Despacho

Comissão

Diretiva do

Compete

S/N 06-06-2013

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO FEDER (componente

comunitária SAMA - SENFIPA - Serviços de exames nacionais, fiscalização e

polícia administrativa FEDER- apresentação de candidatura em 2016)

Total do Financiamento Comunitário- FEDER - PO Fatores de Competitividade 478.160

007 068 08 02 09 01.06 243 520.000 Despacho

Normativo

n.º

6/2013 24-05-2013 OUTRAS RECEITAS CORRENTES - SUBSÍDIOS - SEGURANÇA SOCIAL

Componente comunitária para a " Candidatura " ao cofinanciamento do

Fundo Social Europeu (FSE) do: 1) Programa Operacional de Potencial Humano (POCH), nomeadamente, para

a "Qualificação dos Profissionais da Administração Pública Central " e para o

"Rumus". Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura). 2) QPSP - Qualidade nos Serviços da PSP (AVISO N.º 03/SAMA/2020/2016).

Correspondendo esta a 50% do valor total de cada candidatura).

Total da Fonte de Financiamento (FSE-POCH) 520.000

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

007 011 06 09 01 05.06 282 240.213 Despacho

Comissão

Diretiva do

Compete

S/N 18-03-2014 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO OUTROS (componente

comunitária HORIZON 2020)

1) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA

OPERACIONAL HORIZON 2020 CALL - CITYCOP - COFINANCIADO 100% PELO

FUNDO H2020 (EM EXECUÇÃO DESDE 2015 ATÉ 2018).

2) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA

OPERACIONAL HORIZON 2020 - First Responder Network on Natural and

interconnected Risks (RespondNet) (contempla os 100% da respetiva

contrapartida do financiamento comunitário)

3) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA

OPERACIONAL HORIZON 2020 - Video Analytics in Legal Investigation of crime

anD terrorism (VALID) (contempla os 100% da respetiva contrapartida do

financiamento comunitário)

4) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA

OPERACIONAL HORIZON 2020 - PADOVA (contempla os 100% da respetiva

contrapartida do financiamento comunitário)

5) Quadro de Financiamento Plurianual - OUTROS FUNDOS /PROGRAMA

OPERACIONAL HORIZON 2020 - Holistic Approach on Crowd Protection Against

Crime and Terrorism (HARRIER) (contempla os 100% da respetiva contrapartida

do financiamento comunitário)

007 011 06 09 01 05.06 282 1.638.114

Despacho

Comissão

Diretiva do

Compete

S/N 18-03-2014 TRANSFERÊNCIAS CORRENTES - COFINANCIAMENTO OUTROS (componente

comunitária operações cofinanciadas pelo Fundo de segurança Interna )

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Prog/Med Económica Fonte

Financ.

2017

Previsional

Diploma Num.

Diploma

Data

Diploma

Descrição do Diploma

1) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DIC 1 - Aquisição de material diverso cofinanciado pelo FSI (candidatura em

2016).

2) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DIC 7 - Desenvolvimento do módulo Investigação Criminal no SEI, cofinanciado

pelo FSI (candidatura em 2017).

3) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

EPP - Centro de Simulação e Realidade Virtual da PSP, cofinanciado pelo FSI

(candidatura em 2017).

4) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

DSP/SIGESP- Regulação da atividade de segurança privada em Portugal,

cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).

5) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

Departamento de Operações - Criação de salas de comando e controlo de

ocorrências, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2016).

6) Quadro de Financiamento Plurianual - FUNDO DE SEGURANÇA INTERNA -

Departamento de Armas e Explosivos (DAE) - Banco de provas para armas de

fogo, cofinanciado pelo FSI (candidatura em 2017).

Total da Fonte de Financiamento (OUTROS FUNDOS EUROPEUS) 1.878.327

TOTAL DA ORGÂNICA (PSP FUNCIONAMENTO) 722.305.873

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Fonte Financiamento Sutotais PSP - FUNC. ISCPSI EPP

111 606.950.830 €

153 250.000 € 607.200.830 € 6.316.862 € 14.013.850 €

123 92.613.626 €

129 17.498.656 €

161 478.160 €

167 1.638.114 € 112.228.556 € 345.300 €

211 478.160 € ORÇAMENTADO

243 520.000 €

282 1 .878.327 € 2.876.487 € 627.531.542 €

112.573.856 €

2.876.487 €

742.981.885 €

65.133.200 €

1.628.330,00 €

FUNDOS EUROPEUS/COMUNITÁRIOS

RECEITAS GERAIS

RECEITAS PRÓPRIAS

TOTAL ORÇAMENTADO

Fundos Comunitários

Receitas Próprias

Receitas Gerais

Valor da RP sobre qual incide a reserva

Reserva

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Quadro 27 - ISCPSI - Orgânica: 060040202 Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna

Unidade: EUROS

Prog/Med Económica Fonte Financ.

Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma

2017

Previsional

007 018 99 99 98 99.99 111 6.316.862 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016

INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017

Total da Fonte de Financiamento (RG não afetas a projetos cofinanciados) 6.316.862

007 018 04 01 22 01.06 123 250.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009

FORMAÇÃO - PROPINAS DE CURSOS DE MESTRADO , PÓS-GRADUAÇÕES E OUTROS

007 018 07 01 02 99.06 123 10.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009 LIVROS, REVISTAS E ARTIGOS DE SECRETARIA

007 018 07 01 07 01.06 123 17.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009

PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS (BARES E MÁQUINAS DE VENDING)

007 018 07 01 08 01.06 123 1.000 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009

VENDA DE PRÉMIOS E CONDECORAÇÕES E OUTRAS MERCADORIAS

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Prog/Med Económica Fonte Financ.

Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma

2017

Previsional

007 018 07 02 01 01.06 123 6.500 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009

MATERIAL DE TRANSPORTE NO ÂMBITO DOS CURSOS DA CEPOL E ALUGUER DE ESPAÇOS

007 018 07 02 07 01.06 123 52.500 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009 ALIMENTAÇÃO E ALOJAMENTO (MESSES)

007 018 07 02 99 01.06 123 8.300 Dec-Lei n.º 275/09 02-10-2009

OUTROS SERVIÇOS - DIPLOMAS, CERTIFICADOS DE EQUIVALÊNCIA, BARBEARIAS E OUTROS SERVIÇOS CORRENTES

Total da Fonte de Financiamento (RP do ano com possibilidade de transição) 345.300

TOTAL DA ORGÂNICA (ISCPSI) 6.662.162

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Quadro 28 - Orgânica: 060040203 - EPP Escola Prática de Polícia

ORÇAMENTO DE RECEITA (Unidade: Euros)

Prog/Med Económica Fonte Financ.

Diploma Num. Diploma Data Diploma Descrição do Diploma

2017

Previsional

007 017 99 99 98 99.99 111 14.013.850 Circular n.º 1384/2016 27-07-2016 INSTRUÇÕES PARA A PREPARAÇÃO DO ORÇAMENTO DE 2017

Total da Fonte de Financiamento (RG não afetas a projetos cofinanciados)

14.013.850

TOTAL DA ORGÂNICA (EPP) 14.013.850

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Quadro 29 - TOTAL ORÇAMENTADO DA PSP (AGREGADO: PSP+ISCPSI+ EPP)

Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

111 151 153 157 123 129 161 167 211 243 282

Despesas com pessoal (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12) = SOMA (1 a 11)

Remunerações Certas e Permanentes

01.01.03 A0 A0 Pessoal dos quadros c/Funções Policiais 286.917.115 0 116.000 0 0 0 12.917 0 0 0 144.000 287.190.032

01.01.03 A0 B0 Pessoal dos quadros c/Funções não

Policiais 7.464.170 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.464.170

01.01.03 B0 A0 Pessoal Policial- Alterações obrig. posic.

remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.03 B0 B0 Pessoal Não Policial - Alter. obrig. posic.

remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.03 C0 A0 Pessoal Policial- Alterações facult.posic.

remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.03 C0 B0 Pessoal Não Policial - Alter. facult. posic.

remuneratório 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.03 D0 A0 Pessoal Policial- Recrut. p/ novos postos

de trabalho 10.239.650 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.239.650

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.01.03 D0 B0 Pessoal Não Policial- Recrut. p/ novos

postos de trabalho 1.108.194 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.108.194

01.01.05 00 00 Pessoal além dos quadros 5.172.548 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.172.548

01.01.06 D0 00 Pessoal contratado a termo certo novos

posto trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.07 A0 A0 Assessores 0 0 0 0 134.500 0 0 0 0 0 0 134.500

01.01.07 A0 B0 Médicos 314.232 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 314.232

01.01.08 00 00 Pessoal aguardando aposentação 165.336 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 165.336

01.01.09 A0 A0 Pessoal supranumerário 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.09 A0 C0 Pessoal adido aos quadros 2.157.761 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.157.761

01.01.09 D0 B0 Pessoal diverso novos postos trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.10 00 00 Gratificações 1.086.712 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.086.712

01.01.11 00 00 Representação 366.764 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 366.764

01.01.12 A0 A0 Suplemento de Turno e Piquete 17.860.386 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17.860.386

01.01.12 A0 B0 Suplemento por Serviço nas F.

Segurança (Policias) 65.356.620 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 65.356.620

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.01.12 A0 C0 Suplemento por Serviço nas F.

Segurança (Não Policias) 1.038.069 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.038.069

01.01.12 A0 D0 Suplemento de Comando e Patrulha 10.413.212 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.413.212

01.01.12 D0 A0 Suplemento de Turno e Piquete (Novos

Policiais) 2.115.209 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.115.209

01.01.12 D0 B0 Suplemento por Serv. F. Segurança

(Novos Policiais) 3.170.083 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.170.083

01.01.12 D0 D0 Suplemento de Comando e Patrulha

(Novos Policiais) 811.776 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 811.776

01.01.13 A0 00 Subsídio de refeição 20.901.140 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.901.140

01.01.13 D0 00 Subsídio de refeição - novos postos de

trabalho 1.567.928 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.567.928

01.01.14 SF 00 Subsídios de férias 22.319.607 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22.319.607

01.01.14 SN 00 Subsídios de natal 31.901.384 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 31.901.384

01.01.14 B0 00 Subsídios de férias e Natal Alterações

obrigatórias p rem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.01.14 C0 00 Subsídios de férias e Natal facultativas p

rem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.01.14 D0 00 Subsídios de férias e Natal recrutam

novos postos trabalho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal - Remunerações Certas e Permanentes (RCP´s) 492.447.896 0 116.000 0 134.500 0 12.917 0 0 0 144.000 492.855.313

Abonos Variáveis e Eventuais (AVE´s)

01.02.02 00 00 Horas extraordinárias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.02.03 00 00 Alimentação e alojamento 504.500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 504.500

01.02.04 A0 00 Ajudas de custo - Cooperação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.02.04 B0 00 Ajudas de custo - Missões de Paz 4.368 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.368

01.02.04 X0 00 Ajudas de custo - Outras 855.225 0 0 0 0 0 0 0 0 60.000 16.162 931.387

01.02.05 0 0 Abonos para falhas 24.542 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24.542

01.02.06 00 00

Abonos Variáveis e Eventuais -

Formação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60.000 0 60.000

01.02.12 00 00 Indemnizações por cessação de funções 11.335 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11.335

01.02.13 A0 00 Outros suplementos e prémios 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.02.13 PD 00 Prémios de desempenho 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.02.14 A0 00 Remunerados MAI 0 0 0 0 0 2.000.000 0 0 0 0 0 2.000.000

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.02.14 B0 00 Outros abonos INEM 0 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 300.000

01.02.14 C0 00 Outros abonos - Serviços Remunerados 0 0 0 0 31.220.000 0 0 0 0 0 0 31.220.000

01.02.14 D0 00

Outros abonos - Comparticipação para

Fardamento 13.058.019 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13.058.019

01.02.14 E0 00 Outros abonos 587.911 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 587.911

01.02.14 X0 00 Adicional à remuneração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal - Abonos Variáveis e Eventuais (AVE´s) 15.045.900 0 0 0 31.220.000 2.300.000 0 0 0 120.000 16.162 48.702.062

Segurança Social

01.03.01 A0 00 Contribuições entidade patronal ADSE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.03 00 00 Subsídio familiar a crianças e jovens 649.234 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 649.234

01.03.04 00 00 Outras prestações familiares 431.848 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 431.848

01.03.05 A0 B0 Contribuições para S. Social 10.615.203 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.615.203

01.03.05 A0 AA

Contribuições para S. Social - CGA pes

ativo 65.788.703 0 27.550 0 0 0 3.068 0 0 0 34.201 65.853.522

01.03.05 A0 AB

Contribuições para S. Social - CGA pes

pré-aposentação 5.734.097 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.734.097

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.03.06 A0 01 Acidentes em serviço 0 0 0 0 1.000.000 0 0 0 0 0 0 1.000.000

01.03.06 A0 09 Acidentes em serviço - ano anterior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.07 00 00 Pessoal na pré-aposentação 20.867.345 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.867.345

01.03.10 D0 00 Remuneração na Doença 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.10 SF 00 Pessoal na pré-aposentação Sub. Férias 1.345.512 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.345.512

01.03.10 SN 00 Pessoal na pré-aposentação Sub. Natal 1.930.712 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.930.712

01.03.10 P0 00 Parentalidade 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal -Segurança Social (SS) 107.362.654 0 27.550 0 1.000.000 0 3.068 0 0 0 34.201 108.427.473

Total da Despesa com pessoal S/Saúde (RCP+AVE+

SS) 614.856.450 0 143.550 0 32.354.500 2.300.000 15.985 0 0 120.000 194.363 649.984.848

Saúde (SAD)

01.03.01 A0 00 Entidades públicas (SNS) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.01 B0 00 Hospitais militares 0 0 0 0 1.275.700 0 0 0 0 0 0 1.275.700

01.03.01 C0 01 Entidades privadas 0 0 0 0 22.820.300 0 0 0 0 0 0 22.820.300

01.03.01 C0 09 Entidades privadas (ANO ANTERIOR) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

01.03.01 E0 01 Misericórdias 0 0 0 0 849.000 0 0 0 0 0 0 849.000

01.03.01 E0 09 Misericórdias (ANO ANTERIOR) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

01.03.02 A0 00 Regime livre (beneficiários) 0 0 0 0 4.997.000 0 0 0 0 0 0 4.997.000

Subtotal das Despesas com a Saúde (SAD ) 0 0 0 0 29.942.000 0 0 0 0 0 0 29.942.000

Total da Despesa com pessoal C/Saúde (RCP+AVE+

SS+SAD) 614.856.450 0 143.550 0 62.296.500 2.300.000 15.985 0 0 120.000 194.363 679.926.848

Aquisição de Bens

02.01.01 00 00 Matérias primas e subsidiárias 45.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45.000

02.01.02 A0 01 Combustíveis e lubrificantes 1.010.000 0 0 0 3.896.117 73.883 0 0 0 0 0 4.980.000

02.01.02 A0 09

Combustíveis e lubrificantes (ano

anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.01.03 A0 00 Munições e explosivos 129.194 0 0 0 220.806 0 0 0 0 0 0 350.000

02.01.04 00 00 Limpeza e higiene 85.000 0 0 0 167.000 0 0 0 0 0 0 252.000

02.01.05 A0 01 Aquisição - Refeições confecionadas 6.000 0 0 0 15.000 0 0 0 0 0 0 21.000

02.01.05 A0 09

Aquisição - Refeições confecionadas(ano

anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.01.06 A0 01 Aquisição de géneros p/ confecionar 1.290.200 0 0 0 1.904.800 0 0 0 0 0 0 3.195.000

02.01.06 A0 09

Aquis.de gén. p/ confecionar (ano

anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.01.07 00 00 Vestuário e artigos pessoais 282.800 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 282.800

02.01.08 A0 00 Material escritório - Papel 205.538 0 0 0 0 0 0 0 0 1.000 0 206.538

02.01.08 B0 00

Material escritório- Consumíveis de

impressão 16.000 0 0 0 404.000 0 0 0 0 0 0 420.000

02.01.08 C0 00 Material escritório - Outro 120.500 0 0 0 400.000 85.000 0 0 0 0 9.000 614.500

02.01.09 00 00 Produtos químicos e farmacêuticos 7.518 0 0 0 6.780 0 0 0 0 0 0 14.298

02.01.11 00 00 Material de consumo clínico 3.400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.400

02.01.12 A0 00 Material de transporte- peças 26.650 0 0 0 582.500 310.000 0 0 0 0 0 919.150

02.01.12 A0 09

Material de transporte- peças (ano

anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.01.12 B0 00

Material de transporte- peças

(Comandos) 850 0 0 0 157.500 0 0 0 0 0 0 158.350

02.01.13 00 00 Material de consumo hoteleiro 8.200 0 0 0 40.000 0 0 0 0 0 0 48.200

02.01.14 00 00 Outro material- peças 18.192 0 0 0 181.808 0 0 0 0 0 0 200.000

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.01.15 00 00 Prémios, condecorações e ofertas 9.800 0 0 0 56.300 0 0 0 0 0 0 66.100

02.01.16 A0 00 Mercadorias para venda (Messes) 35.800 0 0 0 1.000 0 0 0 0 0 0 36.800

02.01.16 B0 00 Mercadorias para venda (Bares) 55.891 0 0 0 710.000 0 0 0 0 0 0 765.891

02.01.17 00 00 Ferramentas e utensílios 750 0 0 0 0 19.250 0 0 0 0 0 20.000

02.01.18 00 00 Livros e documentação técnica 13.150 0 0 0 7.500 0 0 0 0 0 2.350 23.000

02.01.19 00 00 Artigos honoríficos e de decoração 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.01.20 00 00 Material de educação, cultura e recreio 9.988 0 0 0 5.000 0 0 0 0 0 0 14.988

02.01.21 A0 01 Outros bens 136.777 0 0 0 520.758 249.000 0 0 0 0 0 906.535

02.01.21 A0 09 Outros bens (ano anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal- Despesa com Aquisição de Bens 3.517.198 0 0 0 9.276.869 737.133 0 0 0 1.000 11.350 13.543.550

Aquisição de Serviços

02.02.01 A0 00

Agência para a Modernização

Administrativa I.P. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.01 B0 00 Encargos das instalações 890.691 0 31.450 0 2.722.245 1.473.614 0 0 0 0 0 5.118.000

02.02.02 00 00 Limpeza e higiene (Contratos) 542.851 0 0 0 2.314.641 1.777.508 0 0 0 0 0 4.635.000

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.02.03 A0 00 Conservação de viaturas 552.750 0 0 0 240.800 1.015.050 0 0 0 0 0 1.808.600

02.02.03 B0 00 Conservação maquinaria diversa 53.500 0 0 0 31.475 45.025 0 0 0 0 0 130.000

02.02.03 C0 00 Peq. Interv. e beneficiações nos edifícios 241.599 0 0 0 758.401 0 0 0 0 0 0 1.000.000

02.02.03 D0 00 Conservação de viaturas (Comandos) 350.000 0 0 0 1.801.000 700.000 0 0 0 0 0 2.851.000

02.02.03 X0 01 Conservação de outros bens 20.912 0 0 0 5.499 0 0 0 0 0 0 26.411

02.02.03 X0 09

Conservação de outros bens (ano

anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.04 A0 00 Princípio da Onerosidade 405.240 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 405.240

02.02.04 B0 00 ESTAMO - Participações Imobiliárias S.A. 456.147 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 456.147

02.02.04 C0 00 Locação de edifícios - Outros 1.433.532 0 0 0 20.180 0 0 0 0 0 0 1.453.712

02.02.06 00 00 Locação de viaturas 68.000 0 0 0 10.000 0 0 0 0 0 0 78.000

02.02.08 00 00 Locação de outros bens 9.350 0 0 0 100.650 0 0 0 0 0 0 110.000

02.02.09 A0 00 Comunicações - Acessos à Internet 9.580 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9.580

02.02.09 B0 00 Comunicações fixas de dados 292.250 0 0 0 307.750 0 0 0 0 0 0 600.000

02.02.09 C0 00 Comunicações fixas de voz 321.620 0 0 0 498.380 0 0 0 0 0 0 820.000

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.02.09 D0 00 Comunicações móveis 77.500 0 0 0 110.920 0 0 0 0 0 0 188.420

02.02.09 E0 00 Outros serviços conexos de

comunicações 239.042 0 0 0 1.737.958 400.000 0 0 0 0 0 2.377.000

02.02.09 F0 00 Outros serviços de comunicações 5.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.000

02.02.10 A0 00 Transportes 558.655 0 0 0 1.074.300 4.307.829 0 0 0 0 0 5.940.784

02.02.11 00 00 Representação dos serviços 17.525 0 0 0 2.000 0 0 0 0 0 0 19.525

02.02.12 A0 00

Estágios profissionais na AP - para o

seguro profissional dos estagiários 300 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300

02.02.12 B0 00

Outras- Seguros não relacionados com

estas situações 300 0 0 0 400 0 0 0 0 0 0 700

02.02.13 00 00 Deslocações e estadas 55.000 0 20.000 0 228.078 152.506 0 0 0 0 34.500 490.084

02.02.14 A0 00

Est., par., proj. e cons. - Serviços de nat.

Informática 50.000 0 0 0 0 0 23.063 0 23.063 0 0 96.126

02.02.14 B0 00

Est., par., proj. e cons. - Serviços de

natureza Jurídica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.14 C0 00

Est., par., proj. e cons. - Serviços de

natureza ecomonia e financeira 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.14 D0 00 Est., par., proj. e cons. - Outros 50.000 0 0 0 150.000 0 0 0 0 0 0 200.000

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.02.15 A0 00 Formação - TIC 0 0 15.000 0 57.706 0 0 0 0 99.000 0 171.706

02.02.15 B0 00 Formação - Outras 11.150 0 15.000 0 7.773 0 0 0 0 200.000 0 233.923

02.02.16 00 00 Seminários, exposições e similares 7.100 0 25.000 0 6.321 0 0 0 0 0 0 38.421

02.02.17 00 00 Publicidade 2.800 0 0 0 0 11.100 0 0 0 0 0 13.900

02.02.18 00 00 Vigilância e segurança 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.19 A0 A0

Assistência técnica-

Impressoras/Fotocopiadoras/Scanner 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000

02.02.19 A0 B0 Outros (equipamentos) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.19 B0 00

Assistência técnica- Software

Informático 200.000 0 0 0 600.000 200.000 0 0 0 0 0 1.000.000

02.02.19 C0 00 Assistência técnica- Outros 300.000 0 0 0 700.000 300.000 0 0 0 0 0 1.300.000

02.02.20 A0 00

Outros trabalhos especializados - Serv.

de natureza informática 120.000 0 0 0 0 0 0 15.000 0 0 15.000 150.000

02.02.20 A0 A0 Desenvolvimento software 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100.000 0 100.000

02.02.20 A0 B0 Contratos de impressão 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.20 A0 B0 Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

02.02.20 B0 00 Pagamentos à ESPAP, I.P. 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000

02.02.20 C0 00 Pagamentos à AMA I.P. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.20 D0 00 Patrocínio Judiciário 0 0 0 0 195.000 0 0 0 0 0 0 195.000

02.02.20 E0 00 Outros 653.000 0 0 0 1.247.000 800.000 0 0 0 0 0 2.700.000

02.02.22 A0 00 Serviços de saúde 558.000 0 0 0 742.000 0 0 0 0 0 0 1.300.000

02.02.22 B0 00 Serviços de saúde - Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02.02.25 A0 01 Outros serviços 134.500 0 0 0 276.750 16.000 0 0 0 0 0 427.250

02.02.25 A0 09 Outros serviços (ano anterior) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Subtotal - Despesa com Aquisição de Serviços 8.687.894 0 106.450 0 16.547.227

11.198.63

2 23.063 15.000 23.063 399.000 49.500 37.049.829

Juros e outros encargos

03.04.01 00 00 Juros Tributários Indemnizatórios 0 0 0 0 30.000 0 0 0 0 0 0 30.000

03.05.02 00 00 Juros - Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

03.05.02 J0 00 Juros de mora 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

03.05.02 O0 00 Outros juros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

Subtotal - Despesa com Juros 0 0 0 0 30.000 0 0 0 0 0 0 30.000

Transferências correntes

04.01.02 A0 00 Transferências Correntes - Privados 0 0 0 0 100.000 0 0 0 0 0 0 100.000

04.03.01 00 00

Transferências Correntes -

Administração Pública 0 0 0 0 1.880.000 2.893.891 0 0 0 0 0 4.773.891

04.05.01 00 00

Transferências Correntes -

Administração Local (Continente) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

04.08.02 A0 00

Transferências Correntes - Famílias

(Estágios Profissionais) 120.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120.000

04.08.02 B0 00

Transferências Correntes Famílias

(Outros) 0 0 0 0 300.000 0 0 0 0 0 0 300.000

Subtotal - Despesa com Transferências Correntes 120.000 0 0 0 2.280.000 2.893.891 0 0 0 0 0 5.293.891

Outras despesas correntes

06.02.03 A0 00 Custas judiciais 100.000 0 0 0 200.000 0 0 0 0 0 0 300.000

06.02.03 R0 00 Reserva 0 0 0 0 1.628.330 0 0 0 0 0 0 1.628.330

Subtotal - Outras

Despesas Correntes 100.000 0 0 0 1.828.330 0 0 0 0 0 0 1.928.330

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

Despesas de Capital

07.01.03 A0 B0 Edifícios conservação ou reparações 0 0 0 0 0 369.000 0 340.000 0 0 340.000 1.049.000

07.01.06 A0 00 Material de transporte 0 0 0 0 0 0 0 609.114 0 0 609.114 1.218.228

07.01.07 A0 A0

Equipamento informático - Hardware de

comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.07 A0 C0 Equipamento informático-Outros 0 0 0 0 100.000 0 156.825 159.000 156.825 0 159.000 731.650

07.01.08 A0 A0

Software informático -Soft.

Comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.08 A0 B0 Software informático - Outros 0 0 0 0 200.000 0 236.162 426.000 252.147 0 426.000 1.540.309

07.01.09 A0 A0

Equipamento administrativo - Hardware

de comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.09 A0 B0 Equipamento administrativo-Outros 0 0 0 0 200.000 0 46.125 45.000 46.125 0 45.000 382.250

07.01.10 A0 A0

Equipamento básico-Hardware

Comunicações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.10 A0 A0 Equipamento básico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.10 A0 B0 Equipamento básico-Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

07.01.11 A0 00 Ferramentas e utensílios (Capital) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Class.

Económica

DESPESA FONTES DE FINANCIAMENTO PREVISÃO

DESPESA

07.01.15 A0 00 Outros investimentos 0 0 0 0 200.000 0 0 44.000 0 0 44.000 288.000

Subtotal - Despesas de Capital 0 0 0 0 700.000 369.000 439.112 1.623.114 455.097 0 1.623.114 5.209.437

Total Orçamento (PSP- Funcionamento+ ISCPSI+EPP) 627.281.542 0 250.000 0 92.958.926

17.498.65

6 478.160 1.638.114 478.160 520.000 1.878.327 742.981.885

SOMA

VALOR ORÇAMENTADO 627.281.542 € 0 € 250.000 € 92.958.926 € 17.498.656 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 742.981.885 €

DOTAÇÃO 642.856.000 € 0 € 150.000 € 92.958.926 € 17.498.656 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 758.306.343 €

RESERVA 0 € 100.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € -15.324.458 €

RESERVA (1) =[(2) - (3)]*2,5% 15.324.458 € RESERVA ATUAL 15.324.458 €

Plafond de Receitas Gerais (2) 642.856.000 € RESERVA ANTERIOR 15.320.325 €

Dotações especificas (3) = (4)+(5)+(6)+(7) 29.877.666 € ACRÉSCIMO 4.133 € 115.450.343 €

DOTAÇÃO

LIQUIDA 627.531.542 €

D010305A0AB- Contribuições para a S. Social - pessoal pré-

aposentação (4)5.734.097 €

(RG Orçam.

─reserva)98,00% 615.000.000 €

D010307000 - Pessoal pré-aposentação (5) 20.867.345 € 2,00% 12.531.542 €

D010310SF00 - Subsídio de férias- pessoal pré-aposentação (6) 1.345.512 € 0,00% 0,00 €

D010310SN00 - Subsídio de Natal- pessoal pré-aposentação (7) 1.930.712 € TOTAL ORÇAMENTADO EM RG/2016 100,00% 627.531.542 €

DOTAÇÃO ILÍQUIDA DA PSP (1) 642.856.000 €

RESERVA (2) 15.324.458,00 €

DOTAÇÃO LIQUIDA (3) =(1-2) 627.531.542,00 €

S PROPOSTA DE ORÇAMENTO

(DISTRIBUIÇÃO DO PLAFOND LIQUIDO)

Despesas com pessoal S/Saúde

Restantes despesas correntes

Despesas de investimento

Receitas Gerais Receitas Próprias Fundos Comunitários

Total da Receita Orçamentado na Despesa

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Quadro 30 - RESUMO DO ORÇAMENTO DE DESPESA DA PSP/2017

TIPOLOGIA DESPESA

FONTES DE FINANCIAMENTO

Receitas Gerais (FF 111+153)

Receitas Próprias (123+129+161+167)

Fundos Comunitários (FF 211+243+282)

Valor Orçamentado

Remunerações 492.563.896 € 147.417 € 144.000 € 492.855.313 €

Abonos Variáveis 15.045.900 € 33.520.000 € 136.162 € 48.702.062 €

Segurança Social 107.390.204 € 1.003.068 € 34.201 € 108.427.473 €

Saúde (SAD/PSP) 0 € 29.942.000 € 0 € 29.942.000 €

DESPESAS COM PESSOAL 615.000.000 € 64.612.485 € 314.363 € 679.926.848 €

Bens 3.517.198 € 10.014.002 € 12.350 € 13.543.550 €

Serviços 8.794.344 € 27.783.922 € 471.563 € 37.049.829 €

Outras 220.000 € 7.032.221 € 0 € 7.252.221 €

AQUISIÇÕES DE BENS E OUTRAS DESPESAS 12.531.542 € 44.830.145 € 483.913 € 57.845.600 €

Aquisição de bens de Capital/Investimentos 0 € 3.131.226 € 2.078.211 € 5.209.437 €

DESPESAS DE CAPITAL/INVESTIMENTOS 0 € 3.131.226 € 2.078.211 € 5.209.437 €

TOTAL DO ORÇAMENTO 627.531.542 € 112.573.856 € 2.876.487 € 742.981.885 €

DOTAÇÃO RG /PLAFOND ATRIBUÍDO (1) 642.856.000 € DOTAÇÕES ESPECÍFICAS (2) D010305 A0 B0 - Contribuições S.S. pessoal pré - aposentação 5.734.097 €

D010307 00 00 - Pessoal pré-aposentação 20.867.345 €

D010310 SF 00 - Subsídio de Férias (pessoal pré-aposentação) 1.345.512 €

D010310 SN 00 - Subsídio de Natal (pessoal pré-aposentação) 1.930.712 €

TOTAL DOTAÇÕES ESPECÍFICAS (2) 29.877.666 €

RESERVA (3) = [(1 -2)]*2,5% 15.324.458 €

DOTAÇÃO ORÇAMENTADA EM RG (4) = (1) - (3) 627.531.542 €

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Quadro 31 – Projetos cofinanciados

Rubrica de Classificação Económica

FONTES DE FINANCIAMENTO

Valor Orçamenta

do

Receitas Gerais

(FF153) Receitas Próprias

(FF-161_CN/FEDER) Receitas Próprias

(FF-167_CN/FSI/H2020)

Fundos Comunitários (FF

211_FEDER)

Fundos Comunitários (FF

243_POCH/PNR)

Fundos Comunitários (FF

282_FSI/H2020) 01.01.03 - Pessoal dos Quadros (c/funções policiais)

116.000 € 12.917 € 0 € 0 € 0 € 144.000 € 272.917 €

01.02..04 - Ajudas de Custo 0 € 0 € 0 € 0 € 60.000 € 16.162 € 76.162 €

01.02.06 - Abonos Variáveis e Eventuais- Formação

0 € 0 € 0 € 0 € 60.000 € 0 € 60.000 €

01.03.05 - Contribuições Sociais- CGA (pessoal ativo)

27.550 € 3.068 € 0 € 0 € 0 € 34.201 € 64.819 €

DESPESAS COM PESSOAL 143.550 € 15.985 € 0 € 0 € 120.000 € 194.363 € 473.898 €

02.01.08 A0 00 - Material de escritório - papel

0 € 0 € 0 € 0 € 1.000 € 0 € 1.000 €

02.01.08 C0 00 - Material escritório - Outro

0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 9.000 € 9.000 €

02.01.18 00 00 - Livros e documentação técnica

0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 2.350 € 2.350 €

02.02.02 00 00 - Encargo das instalações

31.450 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 31.450 €

02.02.13 00 00 - Deslocações e estadas

20.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 34.500 € 54.500 €

02.02.14 A0 00 - Estudos, Pareceres e cons. - nat. Informática

0 € 23.063 € 0 € 23.063 € 0 € 0 € 46.126 €

02.02.15 A0 00 - Formação TIC 15.000 € 0 € 0 € 0 € 99.000 € 0 € 114.000 €

02.02.15 B0 00 - Formação -Outras

15.000 € 0 € 0 € 0 € 200.000 € 0 € 215.000 €

02.02.16 00 00 - Seminários, exposições e similares

25.000 € 0 € 0 € 0 € 0 € 0 € 25.000 €

02.02.20 A0 00 - Outros trabalhos Esp. - nat. Informática

0 € 0 € 15.000 € 0 € 0 € 15.000 € 30.000 €

02.02.20 A0 A0 - Outros trabalhos Esp. - Desenv. Software

0 € 0 € 0 € 0 € 100.000 € 0 € 100.000 €

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Rubrica de Classificação Económica

FONTES DE FINANCIAMENTO

Valor Orçamenta

do

Receitas Gerais

(FF153) Receitas Próprias

(FF-161_CN/FEDER) Receitas Próprias

(FF-167_CN/FSI/H2020)

Fundos Comunitários (FF

211_FEDER)

Fundos Comunitários (FF

243_POCH/PNR)

Fundos Comunitários (FF

282_FSI/H2020) AQUISIÇÕES DE BENS E SERVIÇOS

106.450 € 23.063 € 15.000 € 23.063 € 400.000 € 60.850 € 628.426 €

07.01.03 - Edifícios (conservação ou reparações)

0 € 0 € 340.000 € 0 € 0 € 340.000 € 680.000 €

07.01.06 A0 00 - Material de transporte

0 € 0 € 609.114 € 0 € 0 € 609.114 € 1.218.228

07.01.07 A0 C0 - Equipamento informático (outros)

0 € 156.825 € 159.000 € 156.825 € 0 € 159.000 € 631.650 €

07.01.08 A0 B0 - Equipamento informático (outros)

0 € 236.162 € 426.000 € 252.147 € 0 € 426.000 € 1.340.309

07.01.09 A0 B0 - Equipamento administrativo (outro)

0 € 46.125 € 45.000 € 46.125 € 0 € 45.000 € 182.250 €

07.01.15 A0 00 - Outros investimentos

0 € 0 € 44.000 € 0 € 0 € 44.000 € 88.000 €

DESPESAS DE CAPITAL/INVESTIMENTOS

0 € 439.112 € 1.623.114 € 455.097 € 0 € 1.623.114 € 4.140.437

TOTAL DO ORÇAMENTO 250.000 € 478.160 € 1.638.114 € 478.160 € 520.000 € 1.878.327 € 5.242.761

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IV – Conclusão e Compromisso de Gestão

O Plano de Atividades apresentado constitui, para 2017, o compromisso da PSP com o País

e os cidadãos.

Esta Força de Segurança com 148 anos de vida institucional ao serviço de Portugal, tem

plena consciência do papel central que desempenha na sociedade portuguesa e das

responsabilidades acrescidas decorrentes do facto de ser a mais antiga Polícia Portuguesa.

Durante o ano de 2017 esta instituição irá acompanhar as linhas de orientação estratégica

da política pública de segurança, definidas no Programa do XXI Governo Constitucional, que

preveem uma orientação estratégica bem definida e conduzida de modo coerente, por uma

política assente num sistema de segurança interna adequadamente coordenado, eficaz e

operativo.

A PSP tem também a noção exata da envolvente orçamental que caracterizará o ciclo de

gestão de 2017, quer a nível interno, quer ao nível do Programa do Governo.

Assim, a Polícia de Segurança Pública, com o natural apoio da Tutela e a habitual

colaboração institucional dos seus parceiros, tomará todas as medidas para rentabilizar

ainda mais os seus recursos, combater a criminalidade com eficácia, promover a segurança

rodoviária, incrementar o sentimento de segurança da população e investir na melhoria

contínua dos serviços prestados.

Em 2017, o País e os nossos concidadãos precisarão ainda mais da sua Polícia, e esta

Polícia procurará corresponder, fazendo ainda mais e melhor, incrementado a segurança

objetiva e subjetiva da comunidade e, por esta via, contribuindo para a sua qualidade de

vida.

Este é o nosso compromisso.

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FICHA TÉCNICA

Gabinete de Estudos e Planeamento – DN/PSP

(Núcleo de Apoio Documental e Assessoria Técnica)

Coordenação:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Conceção e Redação:

Intendente Rui Filipe Resende Melo Coelho de Moura

Chefe Eunice Maria Antunes dos Reis

E-mail : [email protected]