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E DITORIAL ANO 13 N” 10 Set/Out/Nov/Dez 2002 Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças Seccional Espírito Santo Otacílio Pedrinha de Azevedo PRESIDENTE Rigoni recebe prŒmio O Equilibrista 2002 O final de ano para os ibefianos tem um gostinho de tradiçªo e expectativa. É a hora de homenagear os empresÆrios que mais se des- tacaram no Estado durante o ano com o trofØu O Equilibrista. Em sua sØtima ediçªo, a premia- çªo tornou-se um dos eventos mais importan- tes entre os associados. Neste ano, a homenagem foi para o dire- tor presidente da Movelar, Domingos SÆvio Ri- goni. A festa de entrega do prŒmio aconteceu no Centro de Convençıes de Vitória, no dia 6 de dezembro, e contou com a presença de grande parte dos associados do Ibef-ES. Na ocasiªo, foi entregue tambØm o prŒmio Destaque Empresa- rial ao presidente da Federaçªo das Unimeds do Espírito Santo, Gerson ThomØ Marino. Agraciado com prŒmios da Federaçªo das Indœstrias e da Confederaçªo Nacional dos Lojis- tas, alØm de ver a empresa que preside classifica- da, pela revista Exame, entre as cinco melhores companhias para se trabalhar no Brasil, Rigoni disse que sentiu-se muito honrado por ter sido esco- lhido entre tantos nomes de des- taque no cenÆrio empresarial ca- pixaba. É um orgulho, uma sa- tisfaçªo muito grande, disse. Marino, que se prepara para inaugurar em fevereiro o Complexo Hospitalar da Unimed Vitória, dividiu a homenagem com os cooperados e conselhei- ros da organizaçªo. Para mim Ø uma honra muito grande re- ceber esse prŒmio, que faço questªo de dividir com todos os nossos colaboradores, disse. AlØm de Rigoni, concorreram ao prŒmio neste ano o diretor presidente da Aracruz Ce- lulose e Aracruz Produtos de Madeira, Carlos Augusto Lira Aguiar, e o diretor presidente da Samarco Mineraçªo S/A, JosØ Luciano Duarte Penido. Acreditando em VocŒ Ano novo, vida nova. Esse Ø o pensamento que nos aparece sempre nesta Øpoca . Após um ano de muitas ocorrŒncias e novidades, tais como, crise econômica, dólar lÆ na estratosfera, Copa do Mundo, eleiçªo presidencial , ou se preferirem, do Lula, temos muito que torcer pelo próximo. E essa torcida passa necessariamente por nós mesmos. Como? É fÆcil. SerÆ que estamos realmente acreditando em nós mesmos? SerÆ que acreditamos que nós mesmos podemos romper e vencer as barreiras e os desafios profissionais e pessoais do próximo ano? Respondo: É claro que sim. Vamos partir para cima. Vamos compartilhar pensamentos, idØias e crescimento junto aos nossos parceiros. Busque sempre a felicidade. Acredite sempre em vocŒ. Assuma novos projetos. É claro que nem tudo dÆ certo e que, muitas vezes, temos que abandonar um determinado projeto ou ponto de vista. Mas, pelo menos, tente. Tente sempre. Seja sempre pró-ativo. Esteja preparado para dias de chuvas e dias ensolarados. Tire bons proveitos dos maus momentos ou de etapas ruins. Acredite em vocŒ. Pense sempre no triunfo. Nós acreditamos. A diretoria do Ibef-ES deseja a vocŒ e a todos os seus familiares um Feliz Natal e um 2003 venturoso, com muita saœde, amor e sucesso profissional. MAIS EQUILIBRISTA NA P`GINA 2 Da esquerda: DØcio Luiz Chieppe, Otacílio Pedrinha de Azevedo , JosØ Armando de Figueiredo Campos, Luiz Wagner Chieppe, Osvaldo Dadalto, Domingos SÆvio Rigoni, Arthur Carlos Gehardt Santos, Lucas Isoton Vieira e Antônio Lima Filho Homenagem Durante a cerimônia de entrega de O Equilibrista 2002 o Ibef/ES conseguiu reunir todos os que foram agraciados com o prŒmio desde o início, em 1996: Antonio Lima Filho e Arthur Carlos G. Santos (1996), Oswaldo Dadalto (1997), DØcio Chieppe (1998), Lucas Izoton Vieira (1999), Luiz Wagner Chieppe (2000) e JosØ Armando de Figueiredo Campos (2001). Luiz Wagner Chieppe e Gerson ThomØ Marino Otacílio Pedrinha de Azevedo e Domingos SÆvio Rigoni

de Executivos de Finanças Seccional Espírito Santo E ... · barreiras e os desafios profissionais e ... procuramos colocar o homem certo no lugar certo. ... QUAIS SˆO OS PLANOS

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E DITORIAL

ANO 13 � Nº 10 � Set/Out/Nov/Dez 2002Informativo do Instituto Brasileiro

de Executivos de FinançasSeccional Espírito Santo

Otacílio Pedrinha de AzevedoPRESIDENTE

Rigoni recebe prêmio O Equilibrista 2002O final de ano para os ibefianos tem um

gostinho de tradição e expectativa. É a hora dehomenagear os empresários que mais se des-tacaram no Estado durante o ano com o troféuO Equilibrista. Em sua sétima edição, a premia-ção tornou-se um dos eventos mais importan-tes entre os associados.

Neste ano, a homenagem foi para o dire-tor presidente da Movelar, Domingos Sávio Ri-goni. A festa de entrega do prêmio aconteceuno Centro de Convenções de Vitória, no dia 6 dedezembro, e contou com a presença de grandeparte dos associados do Ibef-ES. Na ocasião, foientregue também o prêmio Destaque Empresa-rial ao presidente da Federação das Unimeds doEspírito Santo, Gerson Thomé Marino.

Agraciado com prêmios da Federação dasIndústrias e da Confederação Nacional dos Lojis-tas, além de ver a empresa que preside classifica-da, pela revista Exame, entre as cinco melhorescompanhias para se trabalhar noBrasil, Rigoni disse que sentiu-semuito honrado por ter sido esco-lhido entre tantos nomes de des-taque no cenário empresarial ca-pixaba. �É um orgulho, uma sa-tisfação muito grande�, disse.

Marino, que se preparapara inaugurar em fevereiro oComplexo Hospitalar da UnimedVitória, dividiu a homenagemcom os cooperados e conselhei-ros da organização. �Para mimé uma honra muito grande re-ceber esse prêmio, que façoquestão de dividir com todos os

nossos colaboradores�, disse.Além de Rigoni, concorreram ao prêmio

neste ano o diretor presidente da Aracruz Ce-lulose e Aracruz Produtos de Madeira, CarlosAugusto Lira Aguiar, e o diretor presidente daSamarco Mineração S/A, José Luciano DuartePenido.

Acreditando em Você�Ano novo, vida nova�.

Esse é o pensamento que nosaparece sempre nestaépoca .Após um ano de muitasocorrências e novidades,

tais como, crise econômica,dólar lá na estratosfera, Copa

do Mundo, eleição presidencial , ou sepreferirem, do Lula, temos muito quetorcer pelo próximo.E essa torcida passa necessariamente�por nós mesmos�.Como? É fácil.Será que estamos realmenteacreditando em �nós mesmos�?Será que acreditamos que �nósmesmos� podemos romper e vencer asbarreiras e os desafios profissionais epessoais do próximo ano?Respondo: É claro que sim.Vamos partir para cima. Vamoscompartilhar pensamentos, idéias ecrescimento junto aos nossosparceiros.Busque sempre a felicidade.Acredite sempre em você.Assuma novos projetos.É claro que nem tudo dá certo e que,muitas vezes, temos que abandonarum determinado projeto ou ponto devista. Mas, pelo menos, tente.Tente sempre.Seja sempre pró-ativo.Esteja preparado para dias de chuvas edias ensolarados. Tire bons proveitosdos maus momentos ou de etapasruins.Acredite em você.Pense sempre no triunfo.Nós acreditamos.

A diretoria do Ibef-ES deseja a você e atodos os seus familiares um Feliz Natale um 2003 venturoso, com muitasaúde, amor e sucesso profissional.

MAIS EQUILIBRISTA NA PÁGINA 2

Da esquerda: Décio LuizChieppe, Otacílio Pedrinha deAzevedo , José Armando deFigueiredo Campos, LuizWagner Chieppe, OsvaldoDadalto, Domingos SávioRigoni, Arthur Carlos GehardtSantos, Lucas Isoton Vieira eAntônio Lima Filho

HomenagemDurante a cerimônia de entrega de O Equilibrista 2002 o Ibef/ES conseguiu reunir todos os

que foram agraciados com o prêmio desde o início, em 1996: Antonio Lima Filho e Arthur Carlos G.Santos (1996), Oswaldo Dadalto (1997), Décio Chieppe (1998), Lucas Izoton Vieira (1999), LuizWagner Chieppe (2000) e José Armando de Figueiredo Campos (2001).

Luiz WagnerChieppe e Gerson

Thomé Marino

Otacílio Pedrinha deAzevedo e DomingosSávio Rigoni

2 IBEF-ES

O EQUILIBRISTA

Com a palavra oEquilibrista 2002

Domingos Sávio Rigoni teve em 2002 um ano cheio desurpresas agradáveis. Agraciado com diversos prêmios dereconhecimento ao trabalho desenvolvido na Indústria de MóveisMovelar, ele tem os olhos no futuro, tanto que já faz planos parapróximo ano: �buscaremos um aumento de clientes no mercadoexterno e de tecnologia para melhorar ainda mais o nosso parquefabril�. Nesta entrevista ao Jornal do Ibef-ES, Rigoni conta comoé a gestão da empresa que foi classificada no ranking da RevistaExame como a quinta melhor para se trabalhar no Brasil.

COMO O SENHOR AVALIA O ANO DE2002, PRINCIPALMENTE LEVANDO-SEEM CONSIDERAÇÃO O DE TANTOSPRÊMIOS E HOMENAGENS, TODOSATESTANDO O DESEMPENHOVITORIOSO DA MOVELAR?

Uma coisa vem puxando a outra. Emmarço deste ano recebemos da Confe-deração Nacional dos Dirigentes Lojis-tas (CNDL), pela quarta vez consecuti-va, o prêmio Mérito Lojista na catego-ria móveis para quarto. Em setembro,soubemos da classificação da RevistaExame, na qual ficamos em quinto lu-

mios, que culminou com o recebimen-to do �Equilibrista�.

O QUE TORNA A MOVELAR UMA DASCINCO MELHORES EMPRESAS PARA SETRABALHAR NO BRASIL?

Nossa gestão bastante interessante noque se refere ao funcionário, que nóschamamos de colaborador. Nosso funci-onário não tem cartão de ponto. Ele che-ga para trabalhar, toma um bom café damanhã (temos uma nutricionista respon-sável por isso). Antes de ir trabalhar eleouve uma mensagem (cada dia da sema-na é uma diferente, sobre diversos te-mas � saúde, segurança e medicina dotrabalho � algumas até colaboração dospróprios funcionários). Na verdade, essecuidado começa logo na seleção. Quan-do o colaborador entra para trabalharprocuramos colocar o homem certo nolugar certo. A pessoa tem que ter o per-fil para a função que vai trabalhar paraestar mais motivado e satisfeito, fazen-do aquilo que gosta. Entendemos que oquadro de pessoal é o maior patrimônioque uma empresa tem. Não adianta tertecnologia, galpões, equipamentos senão houver pessoas comprometidas, mo-tivadas, e eu vou mais longe, apaixona-das pelo que fazem.

QUAIS SÃO OS PLANOS DA MOVELARPARA O PRÓXIMO ANO?

O próximo ano será um período de cer-ta cautela, com um novo governo, queaté então era de oposição. Não querdizer que não acreditamos no governo,mas ele vai implantar uma série de mu-danças e também vai ter de construiruma imagem de credibilidade para osestrangeiros. Mesmo assim, buscaremosum aumento de clientes no mercado ex-terno e de tecnologia para melhorar ain-da mais o nosso parque fabril.

gar entre as melhores empresas para setrabalhar no Brasil. Isso teve uma reper-cussão enorme porque foi a primeiraempresa no Espírito Santo a ficar entreas 10. No ano passado, nesse mesmoranking, estávamos entre as 100 melho-res. Em outubro recebemos o Empresá-rio Destaque, pela Federação das Indús-trias. Tudo isso fica na cabeça das pes-soas na hora de votar. A empresa tam-bém vem se destacando, crescendo,abrindo novos mercados, vendendoagora para a Europa também. Estoucerto de que esses foram os fatores queinfluenciaram nessa seqüência de prê-

O PrêmioEntregue anualmente, �O Equilibrista� propõeuma homenagem ao executivo financeiro quemais tenha se destacado no desempenho desuas atividades, avaliando a performance aolongo ano e também de toda sua carreira pro-fissional. O prêmio é constituído de uma es-cultura especialmente criada pelo artista plás-tico Osni Branco, atualmente radicado no Ja-pão, e simboliza virtudes como equilíbrio, co-ragem, intuição e objetividade.

Otacílio Pedrinha de Azevedo, DomingosSávio Rigoni, Gerson Thomé Marino

Rigoni com a esposa Maria de Lourdes e asfilhas Mariana (de verde) e Thaiz (de vermelho)

O Ibef-ES apresenta a seus associados, parceirose colaboradores votos de um Feliz Natal e próspero Ano Novo.

IBEF-ES 3

A teoria na prática. Essa é a propos-ta do curso de Pós-Graduação em Ges-tão de Negócios que o Ibef-ES está pro-movendo em parceria com a FundaçãoDom Cabral e com a DVF Consultoria. Ini-ciado em 22 de novembro, a especializa-ção lato sensu tem carga horária de 440horas/aula, que serão ministradas emaulas quinzenais, às sextas-feiras (noite)e sábados (manhã) até maio de 2004.

O curso foi lançado no dia 1º de ou-tubro e é direcionado a profissionais denível superior, empresários de pequenase médias empresas, gerentes e supervi-sores. De acordo com a coordenação daDVF Consultoria, a turma com capacida-de para 40 alunos ainda possui duas va-gas disponíveis aos interessados. Para oano que vem está previsto o lançamentode mais quatro especializações, depen-dendo da procura.

Especialização em Gestão de Negócios

Público-alvo - Profissionais de nívelsuperior, empresários de pequenas emédias empresas, gerentes e supervisores.

Cronograma - novembro de 2002 a maiode 2004. Aulas quinzenais, às sextas-feiras,das 18h15 às 22h30 e aos sábados, das 8hàs 18h.

Local: Avenida Rio Branco, 1383 - 2º andar,Praia do Canto.

Informações: (27) 3227.6055 ouwww.dvf.com.br

SERVIÇO

A FDC está entre os mais conceitua-dos centros de formação de executivos doPaís. Tanto que o MBA Empresarial da FDCfoi eleito, por dois anos consecutivos(2001 e 2002), como o melhor do Brasilpelas revistas Exame e Você SA. A equipetécnica dos programas de especializaçãoé formada por professores (nacionais einternacionais), gerentes de negócios, es-pecialistas em educação a distância e pro-fissionais de apoio administrativo.

Além disso, ao longo do programa,todo participante elabora um projeto como apoio dos professores, que é avaliado nãosó pelo conteúdo, mas pela aplicabilidade.É o momento de vivenciar os conceitosapreendidos em situações práticas de pla-nejamento empresarial. Também são reali-zados os Jogos de Empresas, recurso quepossibilita aos participantes vivenciaremsituações competitivas de tomada de deci-

são, caracterizadas por tensões de tempoe de resultados inerentes ao mercado.

O objetivo do curso é desenvolverno profissional a capacidade de análiseglobal do negócio, além de competênciaem áreas específicas. Atrelado a isso, vemo crescimento na própria carreira, a atu-alização dos conhecimentos e ampliaçãode network.

O Instituto Brasileiro de Executivos Financei-ros (Ibef-ES) trouxe para o Espírito Santo o diretorda Fundação Dom Cabral (FDC), Carlos Arruda, quefalou aos empresários capixabas sobre o tema �ODesafio do Brasil na Competitividade Mundial�. AFDC foi eleita pelas revistas Exame e Você SA, em2001 e 2002, como a empresa de preparação dosmelhores executivos do país através de seus progra-mas de MBA e Pós-graduação.

A palestra, realizada no Cerimonial Itamaratyno dia 1º de outubro, reuniu 75 participantes emarcou o lançamento do Curso de Especializaçãoem Gestão de Negócios, uma parceria entre FDC,Ibef-ES e DVF Consultoria.

Arruda mostrou os resultados de um levanta-mento feito pelo Institute for Management and De-velopment (IMD), da Suíça. A pesquisa foi desen-volvida em 49 países para medir seu grau de com-petitividade global. No Brasil, este estudo é promo-vido em parceria com a FDC.

De acordo com os dados avaliados em 2002 �cerca de 300 itens �, o país caiu da 31ª para a 35ªposição. O aspecto que apresentou menor índice deeficiência se refere ao governo (que engloba educa-ção, distribuição de renda e violência).

�O esforço das empresas para acompanhar odesenvolvimento mundial não consegue reduzir ofraco desempenho das ações do governo�, disse

Competitividade brasileira na berlindaArruda. Para ele, o Brasil pode vir, inclusive, a seigualar, em pouco tempo, à Argentina, última colo-cada na pesquisa.

No item que avalia a educação, o Brasil estánuma das piores situações. O baixo desempenho sedeve ao ritmo lento com que o País acompanha e in-centiva projetos de pesquisa na área de tecnologia.

Para se ter uma idéia, enquanto nos EstadosUnidos são investidos, anualmente, cerca de US$ 265bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento, no Brasilessa quantia não chega a US$ 5 bilhões. Mesmoassim, nesse item, o Brasil sai na frente de paísescomo Chile (US$ 0,42 bilhão) e Argen-tina (US$ 1,4 bilhão).

Porém, enquanto os governosde países como Estados Unidos e Ca-nadá investem até 8,3% do ProdutoInterno Bruto (PIB) em educação, oBrasil disponibiliza 5%. O que, de cer-ta forma, acaba refletindo no grau deanalfabetismo da população, um ou-tro item que a pesquisa leva em con-sideração. O do Brasil, em torno de15%, é um dos mais altos, superandoa Argentina (3,5%), o Chile (4,8%) eo México (9,9%).

Durante o evento, o presidentedo Ibef-ES, Otacílio Pedrinha de Aze-

vedo, assinou um acordo de parceria com a FDC e aDVF Consultoria para implantar no Estado o cursode Especialização em Gestão de Negócios. A capa-citação, em nível de pós-graduação lato sensu, seráa primeira de quatro previstas.

Os próximos cursos deverão ser lançados noano que vem e vão abranger as áreas de finanças,marketing e gestão de pessoas e logística. De acordocom a coordenação da DVF Consultoria, a realizaçãodos cursos acontecerá de acordo com a demanda.

Carlos Arruda, diretor da Fundação Dom Cabral,Otacílio Pedrinha de Azevedo, presidente do Ibef-ES eDurval Vieira Freitas, sócio-diretor da DVF Consultoria

4 IBEF-ES4 IBEF-ES

E NTREVISTA

EDITORAÇÃO: Bios - Tel.: (27) 3222-0645IMPRESSÃO: Gráfica Santo Antonio - Tel.: (27) 3232-1266TIRAGEM: 700 exemplares

Informativo do Instituto Brasileiro de Executivosde Finanças � Seccional Espírito Santo

Otacílio Pedrinha de AzevedoPRESIDENTE

Luiz Wagner Chieppe1º VICE-PRESIDENTE

Augusto Henrique BrunowVICE-PRESIDENTE TÉCNICO

Valter Luiz SassenVICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 755,Ed. Palácio da Praia, sl. 607 - CEP: 29050-420,Enseada do Suá - Vitória-ESTelefone: (27) 3227-7825 � Fax.: (27) 3225-5381e-mail: [email protected]

Fernando Esteves GadelhaVICE-PRESIDENTE DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Paulo César Monteiro MachadoVICE-PRESIDENTE COMERCIAL

Ricardo MeyerfreundVICE-PRESIDENTE DO SETOR PRODUTIVO

José Guilherme Ribeiro NettoSECRETÁRIO EXECUTIVO

EDITOR RESPONSÁVELJosé Maria Trazzi

MTb 475/90

REDAÇÃOLuciana Colodete

Editado pelaPROA LITERÁRIA

Tel.: (27) 3337-3698 / 3347-3149 / 9961-9908e-mail: [email protected]

O QUE REPRESENTA PARA O ESPÍRITO SANTO TERAQUI UMA FILIAL DA CÂMARA DE COMÉRCIOAMERICANA?

A oportunidade de discutir problemas, dificulda-des e soluções que surgem no cotidiano dos em-presários locais associados. A CCA procura auxi-liar os associados não só discutindo, mas procu-rando ajudar na parte prática também. Já esta-mos no nosso terceiro ano de atividades e conta-mos com aproximadamente 50 associados. Evi-dentemente, somos bastante voltados para o co-mércio internacional, em primeiro lugar com osEUA, nosso principal mercado, mas também es-tamos voltados para outros mercados.

COMO ACONTECE ESSE INTERCÂMBIO ENTRE OSMEMBROS DA CÂMARA?

Por meio de palestras e grupos de trabalho. Nesteano, por exemplo, trouxemos o diretor geral daAgência Nacional de Petróleo (ANP), Sebastião doRego Barros, para uma palestra; fizemos tambémum dia inteiro de discussão com representantes de

Intercâmbio lucrativoUma das maiores entidades empresariais do país, a Câmara de Comércio Americana (CCA) está instalada

no Espírito Santo há pouco mais de três anos. Nesse período, vem realizando um trabalho de destaque com osempresários associados capixabas na área de comércio internacional. São palestras, seminários e reuniões paradebater e encontrar as melhores soluções para aumentar o intercâmbio entre o empresariado capixaba e osEstado Unidos. A instituição não tem fins lucrativos e é financiada pela contribuição de seus sócios, semqualquer ajuda financeira oficial. O atual presidente da CCA, Arthur Gerhardt Santos, falou ao Jornal do Ibef-ESsobre as atividades no Estado, os projetos em desenvolvimento e os principais desafios enfrentados.

uma congênere da Flórida, que veio para dar umseminário a empresários locais (cerca de 90 parti-ciparam) sobre como devem agir as empresas bra-sileiras na exportação para os EUA. Já nosso em-baixador em Washington, Rubens Barbosa, fez umaexplanação muito clara sobre as dificuldades e asfacilidades de se fazer negócios com os EUA e nosdeu uma visão de como devemos conduzir o pro-blema da Alca.

SOBRE A ALCA, QUAL A POSTURA DO EMPRESÁ-RIO ASSOCIADO À CÂMARA?

A postura dos empresários capixabas não diferemuito da dos empresários brasileiros de modogeral. Em primeiro lugar: a Alca é importante. Seestabelecemos um mercado comum entre as Amé-ricas abre-se um mercado grande para nossosprodutos e cria-se uma série de facilidades. Te-mos hoje que enfrentar vários blocos � o Merca-do Comum Europeu é um exemplo e os asiáticosestão se preparando para isso �, portanto, temostambém que estar atentos. Porém, a vigilância quenós, empresários brasileiros, estamos mantendo,particularmente os capixabas, é de que a Alcavenha trazer benefícios para o empresário brasi-leiro. Evidentemente que nunca se tem uma dis-cussão de mão única. Precisamos sentar com osintegrantes da Câmara e levar essa discussão aum bom termo.

O COMÉRCIO INTERNACIONAL, COMO O SENHORMENCIONOU, É UM DOS PONTOS FORTES DACCA. COMO O BRASIL SE POSICIONA NESSECAMPO? QUAIS SÃO AS DIFICULDADES MAISFREQÜENTES?

Merece destaque um ponto que o embaixadorRubens Barbosa destacou e que nós já defen-demos há algum tempo. O Brasil é um dos pou-cos países no mundo no qual as discussõescomerciais internacionais são feitas pelo órgãode representação diplomática. Quase todos ospaíses criaram estruturas comerciais para dis-cutir a área comercial internacional. Essa é umamodificação importante que deve ser feita, osempresários brasileiros reclamam disso há mui-to tempo, mas infelizmente até agora não hou-ve um resultado prático.

QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS DESSA DEFICIÊNCIA?Na minha opinião, isso é uma grande lacuna por-que os diplomatas, embora sejam profissionaisextremamente cultos e competentes, não estãopreparados para esse tipo de discussão. Isso por-que quem vai negociar do nosso lado é alguémque não tem vivência diária do problema que os

empresários brasileiros enfrentam. Portanto,quando sentam-se para negociar representantesde outros blocos � principalmente Nafta ou Co-munidade Européia �, ficamos numa certa des-vantagem.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS DA CCA DO ESPÍRITOSANTO?

A Câmara de Vitória está iniciando os Grupos deTrabalho (GT), que são um componente importan-te da nossa atividade. Já foram criados três: meioambiente, comércio exterior e serviços de advo-cacia. O próximo será sobre turismo. Mas os em-presários do ES são também membros da Câma-ra do Rio e, portanto, podem participar de todasas atividades desenvolvidas naquela entidade.Enquanto não temos aqui uma estrutura fortepara atender os associados � por haver poucasempresas filiadas �, a lacuna pode ser preenchi-da no Rio. Lá os GTs são muito ativos.

COMO FUNCIONAM OS GTS?É um fórum restrito para o qual as empresas po-dem levar seus problemas, discutir e procurarsoluções. Por exemplo, num GT de recursos hu-manos são apresentadas experiências de empre-sas sócias que tiveram sucesso na gestão dessaárea. As outras empresas do grupo, portanto,aprendem com a experiência compartilhada.

QUAL A META DA CCA PARA O PRÓXIMO ANO?A diretoria da Câmara muda anualmente (devemudar em abril de 2003), mas o programa que sedesenvolve é praticamente contínuo. Para o anoque vem continuaremos centrados nos mesmosobjetivos, mas vai depender muito do que forcolocado em pauta pelo novo governo federal.Por exemplo, a reforma tributária foi muito co-mentada durante a campanha presidencial. Seesse assunto entrar em pauta, vamos trazer pes-soas para discuti-lo. A Alca e o Plano de Desen-volvimento do Espírito Santo também são doisassuntos que discutiremos no ano que vem. Amaior dificuldade é que ainda temos um númeromodesto de associados. Por isso vamos intensifi-car a campanha para admitir mais sócios. Namedida que tivermos mais sócios, teremos opor-tunidade de criar mais atividades.

SERVIÇO

Câmara Americana de ComércioTel: (27) 3324-8681

Site: http://www.amchamrio.com.br

IBEF-ES 5

A NIVERSÁRIOS

6 IBEF-ES

Novembro05 Gustavo Lima Correa06 Ana Coeli de Oliveira Piovesan07 Geraldo de Aquino Carneiro Junior11 Osmar Meirelles Schwacke12 Marcos Antonio Pinto12 Almir Comério14 Alexandre Barros Campos17 Leonardo Lima Bortolini17 Tarcisio Luiz Dalvi19 Wladimir Firme Zanotti19 Antonio Francisco Favery de Andrade Ribeiro20 Otavio Dadalto20 Tom Orin Merrill23 Gustavo Miranda Vargas25 Augusto Henrique Brunow Barbosa26 Mozart Boaventura Sobrinho29 Eduardo Carvalho de Almeida29 Iracema Rossmann

Dezembro01 Maria Bernadete B.Coser de Orem02 Lucas Izoton Vieira04 Leonardo Moreira Giestas11 Ricardo Macedo Peçanha14 Sergio Sarmento16 Marcos Jose Amorim Gottardi17 Agostinho Beletable Almeida de Abreu18 Otacílio Pedrinha de Azevedo21 Fernando Victor Moreira25 Jose Tadeu de Moraes26 Maria Eunice Cysne27 Denise de Moura Cadete Gazzinelli Cruz

Janeiro04 Guilherme Gomes Dias05 Hélio Carlos Fonseca de Vasconcellos07 Valter Luiz Sassen10 João Batista Abigail de Paula11 João Elvécio Faé16 Cláudio Martins de Mello20 Lésio Rômulo Contarini Júnior22 Marcos Ivan Cerqueira26 Victor Nelson Ribeiro Sodré da Mota30 Aroldo Limonge31 Maria de Lourdes Guzansky Melanezi

Esses são os mais novosassociados do Ibef-ES:

N OVOS ASSOCIADOS

O IBEF DEPENDE DE SUA PARTICIPAÇÃO.INDIQUE UM NOVO SÓCIO.

� Daniel Coimbra dos SantosLuigi Ind. Alimentos S/A

� Mozart Boaventura SobrinhoBoaventura & Cons. Associados

� Ronaldo Mattos ValiñoPricewaterhousecoopers

� Nilo Miguel Monteiro Jr.Impacto Comunicação Visual

� Cláudio José Assis CardosoWin Produções Ltda

� Luciana Cordeiro de LemosKiex Comércio Importação

� Tereza Augusta Pimentel Zitenfeld CardiaMaritê Turismo

� Domingos Sávio RigoniIndústria de Móveis Movelar

� Regina Lúcia Freitas PerimConcriar Eventos

A diretoria do Ibef-ES, cumprindo suameta de atividades, organizou no dia 17 desetembro uma visita técnica à Coimex Arma-zéns Gerais, uma das empresas que com-põem o Grupo Coimex. Um grupo de 25 em-presários teve a oportunidade de visitar e co-nhecer um dos terminais alfandegários maismodernos do Brasil.

A empresa conta com duas EADIs (Es-tação Aduaneira Interior) para gerenciar im-portações e exportações. Uma delas está lo-calizada na Serra e a outra tem sede em Ca-riacica. Foi nesta última que o grupo de em-presários do Ibef-ES pôde observar de pertoos modernos processos empregados pelaempresa, que permitem cuidar da mercado-ria desde a chegada ao Brasil até a entregaao distribuidor ou ponto de venda.

Ocupando uma área total de 750 milmetros quadrados, as EADIs da Coimex en-volvem investimentos superiores a US$ 25milhões. Todos os processos são informati-zados e utilizam tecnologia de ponta na ar-mazenagem e serviços conexos para merca-dorias em geral, além de know-how exclusi-vo destinado a veículos automotores. Dis-põem ainda de infra-estrutura de rede com

Empresários visitam terminalalfandegário da Coimex

fibra ótica e rádio-freqüência, com comuni-cação de dados (EDI) via satélite que permi-te a otimização de todas as operações reali-zadas dentro de suas instalações e na inte-ração com o cliente.

Além de armazenar e movimentar mer-cadorias, a Coimex Armazéns Gerais carac-teriza-se como empresa de soluções, ofere-cendo variada gama de serviços a seus clien-tes, dentre os quais estão a adequação demercadorias à legislação brasileira, etique-tagem, reembalagem, separação de pedidospara entrega ao distribuidor ou ponto devenda, distribuição e industrialização.

Há quatro anos a Coimex Armazéns Ge-rais se mantém certificada pelo Bureau Veri-tas sob a norma ISO 9002. Essa busca cons-tante pela qualidade se reflete em todos ossetores da empresa, inclusive em forma debenefícios para os mais de 180 funcionáriosque mantém hoje.

São vários programas de capacitaçãopara empregados entre treinamentos inter-nos, externos, bolsas para graduação e pós-graduação, aprendizado em idioma estran-geiro e escola na empresa para ensino fun-damental e médio.

A quarta visita técnica promovidaeste ano pelo Ibef-ES foi ao Campo de Ex-ploração da Petrobras em Linhares. No dia30 de outubro, 24 empresários puderamconhecer o funcionamento da estruturaresponsável por processar 60% do petró-leo produzido no Espírito Santo.

Antes de seguir para Linhares, ogrupo participou de uma palestra sobre

a empresa, na base da Petrobras na Uni-versidade Federal do Espírito Santo(Ufes). À tarde, já em Linhares, foi reali-zada a visita às instalações da EstaçãoColetora de Petróleo, que fica situada a55 quilômetros do centro da cidade. Nes-se local encontram-se os escritórios, aestação coletora, e toda a infra-estrutu-ra para a produção, refino e embarque

do petróleo.Além disso, há uma

Unidade de Processamen-to de gás natural (UPGN)para beneficiar o �mate-rial� extraído da reservaestimada de 1,25 bilhãode metros cúbicos de gásnatural no município.

Conhecendo a Petrobras

Ibefianos visitaramas instalações daEstação Coletora dePetróleo em Linhares