131
BIBLIOTEO 4 DE t00 SERV A E ç (f I /ì.c UN IVERS IDADE I NST I TUTO DE SAO PAULO DE FTS ICA 'TESTUD0 DA RAZÃ0 DE p0LAR I ZAçÃ0 DE RAD I ACÃ0 . ELAST I CANENTE ESPALHADA EM CHUMBO E SBI.IFUSP y DE 662 keV P LAT I NAII I lllllt ililt ilil ]ilillli[illiltiliilil til ililt il]t ]ilt ll] ilt 305M81 0T1 1 64 Marina Lïa Toscano Tese submetida como requîsito pa rc i a I pa ra a ob tenção do grau de Mestre em Ciêncîas. 0rientador: Dr. José Roberto Morei ra São Paulo l-larço 1980 # A"

DE I I TUTO DE - teses.usp.br · BIBLIOTEO 4 SERV t00 DE A E I ç (f /ì.c UN IVERS IDADE I NST I TUTO DE SAO PAULO DE FTS ICA 'TESTUD0 DA RAZÃ0 DE p0LAR I ZAçÃ0 DE RAD I ACÃ0

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BIBLIOTEO

4

DEt00SERVA E

ç (fI/ì.c

UN IVERS IDADE

I NST I TUTO

DE SAO PAULO

DE FTS ICA

'TESTUD0 DA RAZÃ0 DE p0LAR I ZAçÃ0 DE RAD I ACÃ0

. ELAST I CANENTE ESPALHADA EM CHUMBO E

SBI.IFUSP

y DE 662 keV

P LAT I NAII

I lllllt ililt ilil ]ilillli[illiltiliilil til ililt il]t ]ilt ll] ilt305M81 0T1 1 64

Marina Lïa Toscano

Tese submetida como requîsitopa rc i a I pa ra a ob tenção do

grau de Mestre em Ciêncîas.

0rientador: Dr. José Roberto Morei ra

São Paulo

l-larço 1980 # A"

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Ao ¿ ft1ØLL^ paí.s

Ao Ni.I-íam

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AGRADEC I HENTOS

Ao P rof. José R. Mo re i ra pel a m î nha formação como

pesquisadora e pela dedîcação com que orientou esta tese.

Ao Prof. José R. Le i te peì as va I i osas d i scussões

e pel a col aboração na parte te6ri ca.

A P rof a. Soì ange M. C. de Ba rros e aos co'l egas

0dair Gonça'Ì ves e M.B. Gaspar pela participação através de dis-

cussões , i nformações , confecção de p rog ramas , etc. .

Ao Paulo Pascholati cujo contÍnuo apoio e ajuda tem

s i do i nes t imãvei's .

Ao Philippe Gouffon e Max Cohenca pela assessoria

na pa rte compu tac i ona I .

A todo o pessoal da of icina mecânica, da

e aos motoristas do Acelerador Linear, sem os quais

sido possível a'montagem do equipamento.

marcena-

te-naor. I a

rta

Ao Prof . Hamïlton do lirstituto de Biologïa da USP

que fac i I i tou o uso da fonte de Cés Ì o.

Ä lza!>el pela datilografia.

¡, El î ana e êo Cass i ano pel cs desenhos.

à Vera e ã Lourdes pelas diversas ajudas presta-

das.

Ao col ega

gos que me auxiliaram.

A FAPESP p'elo a'poîo financei ro.

Um ag radec i men to es pec i a I aos

quais talvez não fosse possÍveì a realização

J. Rîcardo Marinellï e a todos os ami-

meus paìs sem os

deste trabalho.

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IND ICE

Res umo

Abstract

Pag r na

lt

15

lg

26

29

2t

r NTR0DUçÃ0. i

CAPTTULO I : FUNDAMENTOS TEÕRI COS

Jntrodução: tratamentc do problema de espalhamento... I¡

2 Espal hamentc¡ Raylei gh 8

2"1 - Método Brown, Pei erl s e ldoodr^rard 10

2.2 - Ampl itudes Rayleígh-Thomson calcuìadas por W.R.

Johnson. .

2.3 - 0 mátodo Hartree-Fock - potenciais de troca....

2.4 - 0utras têcnicas parâ o cãlculo das amplitudes..

Espal hamento Thcmson e Del brlJck

Ressonância nuclear....

Polarízação linear e circular - Dependência da seçãode choque com ê polar!zação

3

4

5

CAPfTULO II: RESULTADOS TEORICOS

33

o el ásti co segu i do de espaì hamento Compton 3B

razáo teórica de polarização para chumbo e

energia de 662 keV

de K

das

Espalhament

Cálculo da

platina na

2.1 - Valor4

2

2.2 - Ajuste cu rvas pa ra as ampl i tudes Johnson. . .

\l43

\3

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Pag tna

2.3

2.\

Vaìores

Val ores

de R teórícos.. . 44

do desvio de R (oR) \7

48

50

50

5\

55

62

72

77

CAPÍTULO I I I: PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1 Arranjo exper i menta I

1,2 - 0 polarímetro..

1.3 - Alvos usados

1.4 - Descrição dos circuitos eletrônicos....2 Testes conduzidos para verificação e ajuste de equipa

1.1 - A fonte...

men to

3

4

5

S i s temãt i ca de med i das. .

Cálculo da razão de polarização experimental

Considerações sobre as dimensões f initas dos comp,e¡s¡tes do sistema de medição - cálculo da eficiência dopolarímetro.. 79

5.1 - Espalhamento Compton-Compton. Cálculo da razãode polarização considerando espalhadores e detetores pontuais 84

5 .Z - Med i das do du pl o es pa I hamen to Compton com a fonte de Cobalro (toco) B7

5.3 - Simulação computêcional do duplo Compron.. 90

CAPfTULO IV: RESULTADOS E CONCLUSõES

APÊND I CES

Resu I tados e conc I usões 98

A1

A2

A3

A4

Teoria de perturU"ção - Formal i.smo de Feynman.

Espalhamento Delbrück e produção de pares....

Efeîto Compton - Fórmula de Kìein-Nislrina

0 método Mon te-Ca r I o. .

105

109

113

117

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.l

RESUHO

0s efeitos de polarização devido ao espqlhamen-

to elãstico de uma radîação não polarizada de 662 keV são estu-

dados com um polarÍmetro de raios y usando o esPalhamento Comp-

ton como processo de anãl ise.

Foram realizadas medidas com aìvos de chumbo e

platína em ângulos de espalhamento variando de 50o a 120o.

Nesta energia, os únícos processos que contribuem

ao espal hamento el ásti co são o espaì hamento Thomson Nucl ear e o

espalhamento Rayleigh. Desde que a intensidade e polarização

da componente Thomson são bem conheci das, as med i das permitem tes

tar cálculos teóricos de espalhamento Rayleigh.

0s resultados experimentais concordam

i ntroduzïdo por Brown et al . (gr55a) e com

com o mêto

os ref i na-do

dos

exa to

cál culos numéricos real i zados por Johnson (¡o76) .

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.11.

A BST RAC T

Polarization effects due to 0.662 MeV unpolarized

y-rays elastical ly scattered, has been studied with a y - ray

polarimeter using Compton scattering as the analyzíng process.

Lead and pl at inum r.,/ere used as scatterers

\^rere performed for scattering angìes varying

At th î s

and

from

--elastic scattering are

scattering.

Since the intensity and polarization of

son component are readily calculable, the measurements

a check of theories of Rayleigh scattering.

measu rements

5oo to lzoo

introduced

lations of

energy the on I y processes contributing to

nucl ea r Thomson scatter i ng and Rayl e i gh

the Thom

provide

The experimental resul ts

by Brown et al. and with the

Johnson (¡oZ6).

ag ree wi th the method

ref í ned numer i ca I ca I cu

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INTRoDUçÃ0

Em todas as experi ências real i zadas para evî den-

cîar o efeito Delbr'r-lck, o conhecimento da contribuição do espa-

lharnento Rayleigh é de importância fundamental

De fato, é possível, em princípio, deduzi r a se-

ção de choque do efe,ito Delbrück subtraíndo as contrîbuîções das

seções de choque de espalhamento elástico dos efeîtos Thomson

e Rayleigh. Enquento que a contribuição Thomson é faci lmente

calculada, existe incerteza aínda com reìação ao efeito Rayleigh.

A teoria deste últímo efeito devida a Franz(fr3S)

era d úni ca aceî tãvel atõ 1951+, mas sendo muî to s impì ista não

expl ica convenientemente o fenômeno. Em 1954 cáìcuìos exatos fo

ram realizados por Brenner, Brown e \^/oodward (Br55a, Br55b) pa-

ra diversas energias, mas somente para o espalhamento da camada

K dos e ì ãt rons do Hg

D i versas exper i ênc í as foram rea I i zadas antes

advento dos detetores Ge-Li, mas era muito difÍcil aval iar as

precisões devido ã baixa þficiência dos detetores uti I îzados.

do

lm

Em 1968 foiboa reso I ução, po r D i xon e

efetuada a primei ra experiência com

Storey (0¡gA) na energia de 1.33 HeV,

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com a I vos

r i men ta í s

de chumbo.

e teõricas

.2.

Mas as d i screpânc í as eDt re as curvas expe

p reva I ece ram .

Tentou-se el imi nar as di screpâncias trocando o . s i , , ,, -

nal da ampl itude Rayleigh paralela ao plano de espalhamento (r? )

ou efetuando a soma i ncoerente das ampì i tudes Rayl ei gh

outros efei tos de espalhamento elãstÌco.

com os

Nenhuma destas expl i cações pode ser expl i cada te

oricamente. Mai s tarde el as foram rejei tadas experimentalmente

por Schumacher et al. (Sc73): quando aplîcados a 660 keV, ambos

os proced¡mentos'destroem a concordância entre teoria e experiên

cia que existe a baixas energias.

0utros gupos surgi ram interessados no estudo des

tas d i screpânci as a 1 .33 MeV (Ha70, Ha71 )'.

Na região de energias entre 1\5 e 4lZ keV, ainda

Schumacher et al. (Sc69, Sc73) verificaram que a concordâncîa

--éntre a teoria e experiência só era obtida quando se omitiam as

ampl i tudes de spin-fl ip* das camadas M e N , também a razão

teõ¡ì ca não sendo evi dente.

Ëm vista destas inconsistências e aproveitando os

cãTculos teóricos recentemente real ï zados por Johnson (¡o76),

mais amplos que os de Brenner et al. (Er 55b), achamos úti I veri

ficar experimentalmente os efeitos de polarização produzidos pe

lo espalhamento Rayleigh, já que isto nos forneceria informações

sobre as ampl itudes Rayleigh que parecem ser carentes no momen-

to.

0 presente trabalho estuda a razão de polarização

* Vide cap. [, ltem 5

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"3

de radîação Y de 662 keV após sofrer espalhamento elãstico em

placas de chumbo e platina.

No capítulo

cos dos métodos de cál cul o

I apresentamos os fundamentos teóri-

uti ì izados.

No capítulo ll ef etuamos os

razão de polarização em função do

cãlculos

angulo

teóricos das

de espalha-curvas de

mento.

No capÍtulo lll são

técn i cas de med i das, a determi nação

eficiência do polarÍmetro.

descritos

da r azao

o polarímetro,

experimental e

AS

da

No capÍtulo lV apresentamos os resul tados experî

mentais comparando-os com os teóricos, efetr"-ñdo uma discussão

tão detalhada quanto possÍvel dos mesmos.

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I

cAPf rulo I

FUNDAMENTOS TEOR I COS

lntrodução: tratamento do problema de espalhamento

A exper i enc i a

åtomos pesados como

demonstra o espalhamento de raios

gama po r

sos:

a soma coerente de quatro proces-

-;í o espalhamento Thomson Nuclear

b) o espalhamento Delbrück

c) a espalhamento Rayleigh

d) a ressonâncìa nucìear.

0 espal hamento Del brück e a ressonânci a nuclear

conttibuem com parcelas menores que 57" para gamas com energias

inferiores a um MeV. Poderiam ser observadas ressonâncias Pro-

venientes da exci tação de níveìs ïndivíduais, mas estas são al-

tamente improváveis jã que exigem valores bem definidos Para as

energias do feixe incidente; por outro lado as !'essonãncias gl-

gantes só ocorrem acima de 8 Mev (se65, Go48, Ax62).

A seção de choque para o espalhamento elástîco po

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5

de ser escr î ta como

daz

QEedsr

(er unidades do raio clássico do elétron)onde a amplitude de espaìhamento elástico "EE corresponde ã

ma das ampl i tudes dos 4 processos acima ci tados:

o.Th

+ o t C,LR RN

mas para baïxas energias pode ser aproximada por:

O- a -faR7h

o o-+DeE

(¡.1)

SO

EE

então a seção

-pt i tudes, das

de choque será

quaîs apenas a

expressa em termos destas duas am-

e exatamente conhecida:

Jt t. z Wt

Th

ds 2*

o- + (l.z)dlz

0 espal hamento Thomson nuclear refere-se ã i nte-do fóton com o núcleo. A ampl î tude de espalhamento asso-

a este processo é bem descrita pela relação de Klein - N¡-

(fe6z, Sa67) referida ä carga e massa nucleares:

o-th R

ra çao

ciada

shiira

G z 5to

l"lTh

* Em unidades do raio clãssico do elétron.

c¡Orv ( r : ¡)

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onde: ro

repouso do

que def i nem

é o raio de Bohr, Z

elétron, M a massa

as polarizações dos

.6.

o núme ro a tômi co, m

do núc I eo, ,Ë, e !r

a massa de

os verS0res

resfótons incidente e espalhado

pectlvamente.

espa I hamen tos

este último só

1022 keV.

Como será

Thomson e

se torna

expl i cado no i tem 3 des te caþ Ítu I o, os

De I b rück es tão re I ac i qnados , sendo qug

importante para eRergìas superîores a

O espa I hamento Rayl ei gh é o esPal hamento de f6-

tons pela coroa e,letrônica. O fóton inç!dente interage elast.Î-

camente com um elétron atõmico, excitando-se de tal modo que ao

voltàr ao seu estado origînal emlte um fóton de mesma energia que

o lncidente.

0s primei ros trabalhos (fr35) calculam as ampl i-

tudes Rayl ei gh aproxi mando os el étrons nos estados i ntermediá-

r,los por elétrons I ïvres (aproximação de Born). Aproximações es

tas, que levaram ao assim chamado fator de forma (F) que se re-

laciona com a respectìva seção de choque como:

{ii rrr AF'2- (t.4)

do momen toonde o fator

transf er i do

de forma F pode ser escr i to em função

q na col i são como:

Vt( rt ,a

df (( )I

Fc qr -- ) expCri"È) V (r.s)

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7

onde ,1,(i) é a fünção de onda do elétron orbital.

Verifîcou-se que este resul tado não relativísti-

co, quando utilizado com funções de onda relativÍstica fornece

valores que diferem em apenas 15% dos obtidos por cálculos exa-

tos.

Em 1951+, B rown ,

desenvoìvem um formal Ìsmo exato

e l,/oodward (Br55a,Br55b)

espalhamento elástico de

Peierls

pa ra

Es te

o

fótons por el étrons atômi cos.

real i zarem experiências

fato incentivou diversos gru

pos a nesta area"

to dos

vanc r a

Mas as med i das de al ta precT são sucedem o adven-

detetores Ge-Li em 1968 (0¡ 6E). São de especial rele-

as reaì izaci as peìo grupo de Schumache¡'-(Sc69, Sc73) para

de raios gama entre 0rl e 1,0 MeV.espa I hamento el ást i co

Anos mais tarde Johnson (¡o76) aprimora o método

de Brown et al. (gr55a) e faz cálculos para as energîas e ele-

mentos medidos por Schumacher. Ele assume que as di screpâncias

que surgem entre teoriâ e experiência devem-se ao fato de ter

negì igenciado a contribuição das camadas M , N ou de ordem mais

alta, jâ que os cálculos numéricos se tornaríam absurdamente ex

tensos.

Embora muitas experiências de espalhamento eìás-

ti co tenham s i do rea I i zadas para fótons de ba i xa energ i a, ape-

nas duas (so5B, Br59) foram real i zadas estudando os efei tos de

polarizagão, com o agravante de prececjerem as medidas de Schuma

cher e os cãlculos de Johnson. No presente trabalho esti.ldamos

.os efeitos de polarização para o espalhamento elãstïco de fó-

tons de 662 keV procurando reproduzi r resul tados teóri cos obti -

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dos por Johnson.

2 Espaìhamento Rayleïgh

Nes te

atômi co exc i tando-o

ton de mesma energia

nìcial.

I hamen to:

(rx'c')

(*.e )

8.

fir.rnção de onda do

(lhÉ) e (lh't') se

i nc i dente e espa I hado,

¡ntermedìãrio-

processo, o fõton i nterage com um elétronI

de forma QUê, ao desexcitar-se emíte um fõ-

que o i ncÌ dente, vol tando ao seu estado i -

0s d iagramas da fi g. Fl .1 representam este espa-

Y nlm Y nlm

I

Ynlrn rkr ) f nlrn

{A) (B)

liig. FI.1

I

€')

elãtron'orbîtaì no seu estado

ref,erem ao mome'nto e po'lar î za

ï rep re

or¡de ú õ a'nlmrlão perturbado;

çã,o dos fõtons

se:n ta o es tado

r'espectì vam€nte;

A ham i I ton i ana q ue des cr'eve bem o compo rtamen to

elétron ì i gado sob a ação de um potencii aì médìo õ:cle {¡m

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9

H *. F - (3a,L + V<., (l.o)

potenciaì central efetivo ao qual o elétron es-

e ß são as matr i zes de D i rac.

*o

onde V(r) é o

tã sujei to; &

mo perturbativo

po donde

Na presença de um

eú.4 onde A

campo de rad i ação surge um ter

é o pgtencial vetor deste cam-

e-dl./\

0 elemento

tido utilizando teoria de

(t.t)

de matriz de transição m pode ser ob

perturbação de 2a. ordem:

IJ4

LTI

ryyLJ zdó lY

ú7e Vçi;., Hn ti.) Ç*c Ë.1 Vj, ';, l-ln<*r, Yi ( È,' ) ( t . a)

E¿ -ErL! w'

onde denotamos a energia do elétron no estado intermediãrio pot-

E . os estados inicial e finar do elétron pélos sufixos i en l-"'"J rq

t, e a energia dos raios y por o , H indica a soma sobre

os estados intermediários de energias positivas e negativas** discretas, ou bem uma integração sobre o contínuo. o sinal + refere-se ao caso em que o fõton incidente é primeiramente absorvi-do: o sinal - ao caso em que o emergente é emitido antes (tig.

F1.1, A e B, respectivamente).

*h=c=l

No caso é utilîzado o formalismo parasabe fornece os mesmos resultados que

um elétron gue, conìo se

o de e I ét ron-pos i t ron .

iþ*

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.10.

0 primei ro problema com que deparamos ao tentar

calcular m, é a soma sobre os estados intermediários. Franz

(Fr35) obtém os primeiros resultados em 1935 com sua técnica de

fator de forma, e mais tarde em 1952, Bethe (8e33) obtém valo-

res melhores (desvios da V(l52) dos cålculos exatos) uti I izando

funções de onda de Dirac. i

Fi naìmente em .|954 Brown et aì . (gr55a, Br55b,Br56)"

reaì izam um cãìculo exêto onde a energia do elétron nos estados

lntermedìãrios é levada em conta¡ êtn contradição com a aproxima

ç5o de fator de forma.

2.1 Método Brown, Peierls e t'/oodward (Sr55a, Br55b)

Este mëtodo que resoìve um problema relativístico

'de 2a. ordem ê tal que, a equação de Di rac que descreve a f un-

ção de onda ïncluì não somente um pequeno termo perturbativorco

--mo tambõm um grande potencial estãtico que deve ser levado em con

ta exatamente. Esta é a s i tuação do espal hamento de raÌos Y de

Or32 mcz por elõtrons K do rnercúrìo e o únìco caso que Brown

et al. calculam expì ìcÌ tamente (grSSU).

0 potencìal centraì mãdio a gue o elétron estã su

Jei to é cons i derado como o Couìombiano nuclear ze2 /r , desta

forma os efeìtos de bì ìndagem não são levados em conta e os bons

resultados se restringem aos elétrons K. Devemos ressaltar "inda que o potencial ð consìderado ex¿têmentþ, poìs se fosse exPan

dido em potências de 7a estðs serÌam muìto grandes parâ ãto-

inros pesados (n,0,6).

Por is to o termo perturbatÌ vo c'orresponderã aPe-

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nas aos

is to -e,

.11.

efeitos de acopiamento com o cairpo de radiação

a potênc i as de a(l / 137) .

.dJ.h,

de

tee

des

das.

va r I os

0 elemento de matrîz m a ser calculado pode ser

ti pos, que correspondem:

(i) às duas possibilidades de ordenação dos fótons ìnciden

espaihado (fig. Fl .1, A e B, respecrivamente) As ampl i tu

de transi ção para estes doi s processos devem ser adi ciona-

(î ¡)

dem para

(¡ ¡¡)

e espal hado

rada men te .

duas orientações de

ampl itudes.

duas

I s to

"n"

t+

AS

AS

AS

spi n dos el étrons atômi cos. I

polarizações possÍveis dos fótons incidente

leva a quatro casos que sã-;"calculados sepa-

Entao o el emento de matri z pode ser escri to:*

crrL ( Ër,Êù )'= --e-a | [ aø{ aø^

[ *t'à' €o'" * x

er¡<-tth'oÈ.) Y--<i.l 9..,-<Ênl è.0" ú

€-^=,r (,t,iro)ì¡7

p c ifh"i )xex x (t.e)

e es pa ì hado

dos fótons

Vo. à, ]( E. L E.,' t r.¡-r )

onde ¡h e ih' são os rnomentos dos f ótons incÌ dente

os versores de polarização circuìar

incídente e espalhado respectivamente, definidos como:

.>e sao

.>ee ji

¿z=L(1,-i,o)E

j e jt assumem os valores 1 ou 2

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.12 .

Num sistema de coordenadas como o da fiq. Fl.2:

z'(tt')

z(tt )

ø

v{ ll

,tIr

(ty )v

)ø' rlv I

f is. FI.2

Neste método a soma sobre os es-t-ãdos intermed iá-rios é substi tuÍda por somas parciais. cada soma parcial repre

senta uma dada dependência angul ar. A menos cle um número f ini -

to estas somas parclaÎ s são i rrelevantes; eì as são obtidas re-

sol vendo equações di ferenci a i s i nhomogêneas e i ntegrando sobre

a coo rdenada rad i a I .

Definindo:

I

\yX

X

år¿

o elemento de matri z ê escri to como:

F {tË.t V^rån: €.¡.o4 e-r,p(ith"Èa) V¿.ä,E¿-Ért!ru

(t.lo)

-*,t¡r,-tËrË¡,)= ez [rö. V9<Èr Ë¿," d, e.*pcih-Ë.) F.u.,

zut- v(r . t l)

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.13.

No caso de espaìhamento elástico Vf

É possÍvel mostrar que a função F(Ë)

¡1.

V,"ci¿ 9.,r. ìn, s f¿

em notaçao compac ta :

[- *"F -pcrrr. +V,;¡ - E; *,-] Fc?¡ = àr"d. erp(i.th"è> V¿tË¡

onde foi ut¡lizada a re I ação:

satisf az:

(r.rz)

expandem A (i) em autofunções

e K= ß(zT-.5* l ) , cujosI

por conveniência, i , m e p

ú

r.lT-'fL

I l-'.lo ; .,r - L¡ ] Q rirF

onde

dev idom

fl.= -¿"p

Q,,år =

rYn,

. a*F

ã ortogonalidade

corresponde um

rÈr -Ê- * !cê:

dL ex¡(ilh"Êl V¿rêrËr"

A segu i r os autores

dos operadores de D i rac Jt , ü=

autovalores são j , m e k , ou

(p=k/ ltl). Assim

a, rL org

)r r(

e compl eteza das autofunções, a cada ter,_mtermo F;' com o mesmo conj un to Ce su-t-p

moa9-p

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fixos. Donde:

e

lfn

F tì) = ,l

LP r

tfw

I H..å> ; u' E¿

JY-

l (t.t3¡

matrizes do ti-

F

.14.

rfn-

cr)f>þ

2pa

Lp

m

9P

v

v

)'vY IL

( r)

Q+r

J

t-F I (F

(m¿

-tn + 3/z

zg+3

9,+t¡r"+92zQ+ 4

0- 'n¿ + 47-

¿Q.+ 4

a

¿+rYrL+gzz\ãI

zQ-+¡ /

n-4/z9-+ 4

ra t a/¿

9-+ 4

,-n - 4/z

L

ctw l 1/z

3 urt"

,t-7

E possÍve.t ";;ïmostrar* que F

Po:

saoe a; p

('Lz

¿

L

(-+t

l-+ r

{-+ t

!-.+t

L+4

2

RÞt')

sh"'(

(

It

ì.

!-z

l0 - .^ +Vz\l¿\ ra*. )/!-+em+Y¿rl( .q-*. )'

(..;:\+¡!-*+%\!\ za-+'\ )

5 or t"tI

Y

Y

Y

Y

æt-/,

m +/,

6-yL

^+ !¿

nfL

Pø¡ t'.l

.m-

P øp t'l(ri,

ø?(()

ÍD

Tc, c")

I

¿

L

O(Ë!-p

4 ^L

Y

¿

sendo que AiO é i dênt i co, exceto pe l a troca das funções R e

S por P e r respectivamente. 0 importante deste procedimen

to 'e a separabilidade de F e q em Parte radial e angular (re

presentada pelos harmônîcos esférÎcos) .

0s autores então definern uma matriz diagonal HM

* Vide demonstração real lzada por Bethe (ee¡3).

A"P

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conven ¡ entemente construÍda,

ao efetuar a multiplicação de

relacÍona F e A (1.13):

.15.

de harmôniços- esféricos. De fato,m

t, pelos membros da equação que9p

0.jI l-1.(r') r... -tr j V!.p

aF9y

weg

e apl icando as

obtem-se quatro

re I ações

eq ua ções

de completeza dos

envol vendo apenas

harmônicos esféricos

a variãvel radial:

(d +E)drr Ip

5 -V*...''t,^,-)RõYl,

r-1

(E; î,=eP

-rn-

(c)r-¡

?(r)

após a

matriz

awL

( ¡ . r l+)

¿"fn

(r)I-9

solúveis,

AS equa-

recon s -

- (d- - h ¡drrR (r)-(E.-V-.-.,"t*) 5 (.') = Tog

--PO r s

F I na I mente es tas exp res sões ( I . I q) são

a menos das inhomogeneidades, elas são similares

radiais de Di rac para um potencial central.ções

E assim

t¡ tui r os elementos de

so I ução do s i s tema pode- se

r{Èj,Ëj,).

2.2 Ampl I tudes Rayleigh-Thomson calculadas Po!' Johnson (¡oZe)

Levando em conta os dados de Schumacher ( Sc69,

sc73a, Sc73b) em 1976 Johnson (¡oZ6) calcula teori camente ampl i

tudes e seções de choque para diversos elementos e energias en-

tre 145 e 889 keV (em particular para 662 keV).

Johnson obtám as amp I i tudes Rayl ei gh segundo o mé

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.16.

todo introduzido por Brown, Peíerls e l,/oody¡ard (Br55a, Br55b)

com a lgurnas mod if icações:

(¡) Utiliza funções

em vez de usar funções de

por Brown et aì .) .

de onda Di rac-Hartree-Fock-slater (OHfS)

onda Cou ì omb ianas (que são ut i I i zaclas

mas

(¡¡)

K sempre

cálculos

r i o) .

As amplitudes L e M

que suas contrlbuições

são

fo rem

adicionadas

re l evantes

elétrons

ã da camada

('l emb re que os

K do mercú-Ja exi stentes eram apenas pa ra

Johnson aproxi ma a seção de choque (devï do ã ¡a ¡ -

xa energia incîdente) por:

zdo"dn-

G- +o-th

o, e oA// //

,l

R(t.z¡

( I . r 5)

ond e

o., =Th

JS

- ro Z'* e. L' ( | .3)

e decompõe a ampl itude Ray'leigh em termos dos vetores de poìari

zação paralelo e perpendicular êo plano de espalhamento:

X

tl'//G alL+O. tR

d-E-d r¡-

RI I

iz

+L l

don de:

Cr- zrtl o- EÊ.I.(l.te)

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.17 .

as componentes cio espalhamento elãstico (Raya ee// e a EEr sao

leigh + Thomson).

so trabalho

As

estão

amplÌtudes obtidas

tabelados em Tl.'l

da camada K

i mportânc i a rel at i va de L

com o aumento de energia e

poi'Johnson relevantes ao nos

e el emen tos próxi mos, Johnson inclu i

(devi do a I i mi tações computacionais) .

mostram, que para fõtons de alta e-

espalhamento Raylei gh é pronunciado

médios e traseiros a contribuição do

Para o chumbo

apenas as camadas K e L

0s resul tados

nergia na escala atômica, o

na dlreção frontal.

Pa ra ângulos

mínante provém

A

ternas decresce

carga nuclear.

materiais

camada s

e camadas mais

com o dec résc i mo

ex-

de

Este é um ponto

resse res i da em espa I hamentos

crítico, pois embora o nosso

a 662 keV, os a I vos ut¡ I î zados

consequen.temente a contribuição

i nte

das

sc73a ,

de cho-

sao

pesados (Pu, pt )

M , N... pode não

e

Johnson obtám as funções de onda DHFS* ut i I ï zando

um método numérlco (l-¡eg) ¡aseado no mëtodo autoconsistente de

Hartree-Fock, mas resolvendo a equação de Di rac para cada elé-

tron, apenas o potencial de troca é não relatÌvÍstico e baseado

na aproximação de SIater de um gãs de elátrons livres.

ser desp rezî vel .

Ao comparar os dados de Schumacher (Sc69,

valores de Johnson (,Sgl6) para as seçõessc73b) com os

* D i rac-Hartree-Fock-S I ater.

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1E.

lma Rr

0 ,1 3590,0928o,o5o50,03030,01840,0115

0,0812o ,05\20,02880, o 1690,0100o,oo6o

0,034't0 ,02220,0115o,oo660,00370,0021

0,01380,0090o,00470,00280,00160,0009

0,0063o,oo4o0,00210,00120,0007o,ooo4

0,00170,00120,00070,00040,00020,0002

ReaRI

-9,4060-1,A216-0,\292-0,2148-a,1 462-0, 1248

-g ,54\3-0,9090-0,3339-0, 1504-0,0976-0,0811

-9,6586-0 ,7 458-0,202\-o t0778-0,0469- o_,1_37 5

-1-0-0-0-0-0

,8945,5493,1046,0355,0206,0166

- 1 ,9222-0,3876-o,0590-0,0184-0,0104- o , 0 0 83

- 1 ,9572-0,1649-0,0171-o,oo45-0,0023-0,0018

lmaRa

0 ,1 3590,0450

-0,0138-0,0161-0,0117-0,0096

0,08120 ,0 246

-0,0085-0,0086-0,0059-oroo4g

0,03410,0093

-0,0036-0,0031-0,0020-0,0016

0,01380,0037

-0,00'l 3

-0,0012-0,0008-0,0007

0

0

-0-0-0-0

,0063,0016,0005,0005,0004,0003

0

0

-0-0-0-0

,0017,0005,0002,00 o2,0002,0001

ReaR//

-9,4060-0,8248-0,1207o,oB160,11900,1195

-g ,5\43-0,7395-0,0961

0 ,057 50,07990,0790

'9,6586-0,6156-0.,06140,0298o,0393o,o38o

-t-0-0

0

0

0

,89 4j,459t,0320,0146,0177,0163

- 1 ,9222-0,3255-0,0182

o, oo780,0091o,oo83

-1,9572-0,1393-0,00520,00210,00220,0019

0

306090

120150

0

3o6090

120l5o

0

3o6090

120150

0

306090

1ZAl5o

0

306090

120l5o

0

306090

120150

z

Bz (p¡)

73 (ra)

6o (rua¡

5o (sn¡

\2 ( ¡'to)

3o (zn)

Ampl i tudesem funçãocalculada

de

do

Por

TABELA Tf.1

espalhamento Rayleigh para a energiaângulo de espalhamento 0 e da cargaJohnson e- Kwok Tsang Cheng (Jo76) .

de 662

n uc I a r

keV ,

z,

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.19.

que do chumbo observaram-se discrepâncias-jgue, osci lam entre 12oÁ,-,,,,

para E = 145 "keV e 5Z para E = 889 keV. Para uma mesma energia

(e=662 keV) as seções de choque teóricas e çxperimentais dife-

rem entre 52 para Pb (elementos pesados) a 20% para zinco (ele-

mentos leves). O autor atribui estas diferenças ã negligência

das camadas mai s externas. Mas a dïscrepância- crescente para 9

Iementos leves, nos leva a crer que a aproximação de Slater pa-

ra o potencial de troca seja inconveniente.

2.3 0 método Hartree-Fock Potenciais de troca

um

.A

sistema de N

ica quântîca.

reso I ução da eq uação

e I ét rons apresenta

rep resen ta t i va de

dif iculdades na me

de onda

g randes

can

Devem ser empregados métodos de sol ução aproxi ma-

da tais como métodos perturbativos, variacionais, etc.. Um dos

--mais importantes entre os métodos variacionais é o Proposto por

Hartree (HaZ8) para a resol ução aProximada de um átomo de N e

létr'ons.

Neste método a coroa atômi ca é um conjunto de "l q

trons, cad.a um reiøresentado Por uma f unção de onda a uma Partí-

cula, movendo-se num campo de força central. Este Potencial té

dio efetivo à que cada elétron está sujeito é uma aproxlmação do

potenclal resul tante causado peìo núcleo e os restantes elétrons

atômicos. Assim o modelo de Hartree permite aProximar um siste

ma físico complexo por um sîstema de partícuìas sujeitas a ope-

radores de um só corPo. Transforma um probl ema de mui tos cor-

pos em mui tos problemas de um corpo.

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.20.

Para resol ver o s i stema I inear de -equações i ntegro; i ,.,. -

diferenciais, que surgem deste tratamento Hart,ree aplicou'o m'éto' ,,

do de aproximações sucessivas. Estas aproximações consistem em

escolher apropriadamente um potencial inícial, obter funções de

onda dos elétrons e a parti r destas aval iar a distribuição de

carga, e daÍ o potencial final. Quando o potencial final e ini

cial coincidem (dentro de certas aproximações) o processo é con,

siderado terminado. Eîs Porque este potencial é chamado de au-

to-consÎstente.

Um.campo auto-consistente gue leva em conta as cor

relações no movi mento dos elétrons foi obt i do por Fock (fo3O) u

sando como função de onda inicial a rePresentada pelo determî-

nante de Slater, que possuî a simetria co.rreta Para representar

um sistema de N fermions.

A função de onda é então:

¡ ,r(x{ )

arr( x,1')

.u , (xa)

.u-"( x¿).rr,(x¡)

era(x¡)

I V) = g ('r,2,". ") =.,tr (r.lz)

rr- oa

( xr¡) .tr,n(x ru)

(*j) ê a função de onda de partÍcula única, e a coorde

se refere a spin e posÎção da partÍcula.

Uti I izando o prÎncípio varÌacional:

rrra ( xal

onde u

nada x

¡

5e <YrH,Y>

J

6<vr v>

o (t.18)

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.21 .

onde o operador Ê ¿

H

Ê -Ë- v,' + V,',¡

I t-lN

+1t7L¿--^

ez (t.r9)

L

i:1 í=4 'ò

e

¿

zfn

bîana, colocados no

coordenadas.

de N el étrons em i nteração Coul om

núcl eo, onde f i xamos a ori gem das

Adotando a representação de Hartree-Fock para lrtrt

dada pela equação (1.17), e usando a expressåa variacional para

a energia e dada pela equação (l.tg) obtemos a equação de

Hartree-Fock para o estado ,i

H éa energra

campo do

t - fi' rV V,^nl + I

z| ^r-

(xz) Iù

NrL¿ ='t

z

z

rlz.r..r-¡-(x¿) ^Àà(x1) rrt(xz-) e

Tze .{x-1

f,tZ( t . zo)

¡¡-¿ (x4) ti *¿ ( x1)

+42Yrr

N I

Ir

zlû

Vr*1r é

t J l^'¿'*o'1"

*; (x4)

ze

t"= .J

à--4

As i ntegrações também i ncl uem os spi ns.

å V. é a energîa cinética do elétron I em (1).

ã at ração do

o potencial a que este elétron está sujeito .devido

núcleo

)2

N

4

zi=r

t4ad*. represen ta a energia Couìombia-

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na de ïnteração entre o

á tomo .

.22.

elétron i e toda a-carga eletrônica do

*à(^n ) u¡(x.1) .r-t- ¿ (x¿) z

e d^. é o termo de .:.

.rr¿(xa) lz

N *trò=a

troca ou rrexchange".

çao

te

Se'a

de onda u. (x)¡

só dependente do

Hami I ton i ana H

e seParavel em

spîn:

não depende do spin, a fun

uma parte espacial e uma par

u-i I xl þ;c¡tXi.or

Ass îm o termo de troca de Hartree-Fock é escri to

como:

ze

l¿X HF

Ntò=n

di, (t.2r)

.)J

aparece devîdo ã ortogonalidade das funções

trabalhar com

varras aProxrma

foi supor o co[

de elétrons l¡-

uma onda plana e

resolvida; don-

^ .t-5 c si o'¡ I I Ø¿tË¡ ØotË^r Ø t. àt- J

øt.*,.-

sendo que

de onda de

ô(o.o

spin.

I

Devido ã grande díf¡culdade de se

o rrexchangerr de !__artree-Fock começaram a surgi r

ções para esse termo.

A prìmeira simplificação adotada

portamento dos elétrons atõmi cos pelo de um gãs

vres (gãr de Fermi). Assim a funç5o u¡("j) ¿

a integral que aparece em X Up é imedîatamente

áe:

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Para n

momen to

4

1',

, onde

Fermi.

X

12

K F,n r

K é o momento do e'l étron i e Kr

A função P (n) é def i n i da como i

FEL=

K

(r.zr)

eo

(t .zz)

)

den

onde

poten-

Lm s r n-

Kr

de

F tttt =

z('\ -\ )¿t\

(^4

z+

F,4,

4

or5

p ropô s uma

de elétrons livres

(ii) Todos os

cial de troca, isto

o

4 o n

Aprovei tando esta i nterpretaçãor êffi 1951 Sl ater

aproximação baseada em doîs pontos essenciais:

(i) Para sîstemas não homogêneos (át

Slater supõe a densidade eletrônica em um

sidade de um gás de Fermi homogêneo, isto

p(?) é a densidade local do sistema e n

omos, sólidos, etc.

dado ponto igual ã

I

é, p(É) =n ,

é a densidade do gas

que varia pontualmente.

elétrons estao

va I or

submetidos a um mesmo

de "exchan gert méd i o .

tese:

e, â um

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.2\.

KF K F

X J. X.t dȿ

)(aî'g,?,

T"o/* KF ['r r¿ ) dnt¡

J"-tI

--3 KF (t.23¡

( I .24)

t roca de

que concor-

mas para Á

ap rox ¡ maçao

aProxrmaçao

lt.zs)

retomar a aproxt -

a méd¡a na esfera

S=It

J*'j

dK dKr

F

o fazendo

o ¿

ou

X 5_3

¡t

ksG FFc'r l =

gãr de e I ét rons I ï vres, nã

e aproxï ma o vetor de onda K

1_3

Esta versão simplificada do termo de

Hartree-Fock fornece valores de enerqias de ì i gação

dam com os experimentais, ño caso de ãtomos pesados,

tomos de número atômico baixo este potencial á uma

muitorrforte'r.

Em 1965 Kohn e Sham (Ko65) propõem a

do gãs de Fermi, mas supondo K. = K, , então:

X Xz3

Kl4

il

zK¡t s

Na verdade es ta i dé ï a Ja tinha sido sugerida por

Gaspar (caS4).

Mas agora esta aproxÎ mação parece ser

to ã, os valores de energias de I igação eletrônicas

res aos expe r i men ta i s .

Itf racatt, is

são inferio

Em 1967 L i be rman (rieg) sugere

mação de

de Fermi semi classì camente por:

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.25.

1E VI

donde o termo de troca de Llberman

(t

fK

tl2

lK,t{

il

) l

se!'at

X LF

t

¡t

( E¡ -V<i¡ )zKF

(r.26)

(onde função F é dada pela equação (l .ZZ))a

na do

Uma versão do Potencial de troca que tem se tor-

bastante popular em nossos dias é o chamado método X =oXrr

cr é um parâmetro empÍrico escolhido entre 1e 2/3 (Sleni.

que exista unta justÎ-f icativa razoãvel Para este parâmetro,

crÍtica tem sido feîta ao caráter semi-empírico da aproxi

on de

Ai nda

muita

maçao.

onde para cada orbîtal teremos um valor de rrexchangert. Embora

esta aproximação seja melhor que a de Slater, ela perde . - mui'to

em s'implïcïdade, o que não é justif icáveì Para ãtomos Pesados.

propostas

mol écuì as

Algumas aproximações melhor fundamentadas foram

nos últimos anos, usadas em vários cálculos de Stomos,

e sól idos (He69, Le77) .

Embora o po"t"ncial usado Por Johnson seja o de

Slater-Kohn-Sham, são importantes os comentários fei tos neste ca

pítulo sobre o potencial de troca. lsto porque a gual idade dos

autovalores e das autofunções dependem, em certos casos ' do t¡-

po de aproximação fei ta neste Potencial . Em mui tos exemplos es

ta dependênci a pode ser fundamental . 0bvi amente não esPeramos

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para o caso

d.iferente do

em discussão neste

utilïzado venha a

.26.

trabalho, Çue um termo de troca

al terar fundamentalmente os re-

sul tados.

reg i ões de

vel .

As reg i ões de i n teres se do á tomo,

alta densidade onde â aproximação

Entretanto, visual izamos neste trabalho uma boa

diferentes potenciais

das funções de onda.

em

de

nosso caso, são

Slater é razoã-

possib¡lidade para

de troca, visto que

2.4

F,1, = I

estudar os

testamos

I )

efe i tos de

a quaì idade

0utras técnicas para o cálculo de ampl itudes Rayleigh

Embora os cál cuìos real ì zados-ppr Johnson sejam

mais corretos que os de seus predecessores, o seu método é exaus

t i vo e reque r técn i cas acu radas de comPu tação.

Prevendo estes problemas, Brown (gr57) propôs em

1957 um fator de forma corrîgido e definido de maneira a levar

- em conta correções relativistas. Ele é escrito como:

ex¡(ii'-", VtÊl f r.l d3. (t .zt)

para o caso SF (spin f lip)

para o caso NSF (no spïn fl ip)2mc

ñ

* SF = espêlhamento com troca de

NSF = espalhamento sem troca de

rx(

ond e

1

f(r) *

hel icidadehel icidade

i nc i den te.incidente.

do

do

fótonfóton

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.27 .

-'q

rp Ui (espalhamento elástico)

momento transferido devi do ã col i säo do fóton com o el étron

mc2 = massa de repouso do el étron

úf

energia total do eìétron

ZaV potencial Coulombiano

d(5F

r\¡S F

As amplitudes SF e NSF* em.função de f(q)

E,Z,O )

r

sao

=; F., (E,z,o) (-l: cos O)z

NSF

onde

duto

os te rmos (-1+cosa) /2 e (-1-cos0) /2 correspondem ao pro

respect i vamente.escalar ' para os casos SF e NSF

Recentemente Schumacher, Smend e col aboradores

(Sc73a, Sc73b, Sm73, Sm74) i ntroduz i ram uma nova s i stemát i ca.

Esta ccnsíste na determinação das amplitudes de espalhamento a

partir dos fatores de forma de Brown, multipl icadas por um fa-

tor de correção l(E,2,0) que compensa a aproxÌmação felta ã

teoria de perturbação de 2a. ordem, assîm:

A ( É,2,o) 1E,Z,O) (-1t '"tO¡ ¡ (L,¿,O) ( t . za)5F

NSF

Si

nSç

-t ->e.Ê

_t-- *lsF

onde F(E,Z,e)

o ângulo

numero

energia

zÈSç

é o fator de forma de Brown (l .27) :

de espa I hamen to

atômico do alvo

da radia-ção incidente.

o

a

e

e

e

e

z

E

* Vide capÍtulo I Ìtem 5

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Àsr

30 40 50

300

.28 .

óo 70 80

AroMrco lz)

400 500 óoo

ENERGtn (rev)f ig. FI. 3

(a)

O = l2oo

E = 279 kev

E= 662 kev

90

(b)

e=l2oo

700

numero atômico e da

t

9c

I

ÀspI

¡9

9

I

Z=47z= 48Z= 56

-- 74=78=82

z

Valores

energia.

dos.

do fator de co r reção em

ele se afasta

função do

do valorNote que para atomos pesa-

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.29.

" Os cãl culos destes f atores dê correção f oram efe:--

tuados por 0dai r Gonçalves (o¿27) para números atômicos prõxi-

mos de 80. As funções obtidas ISf (fZO) (vide fïg. F¡.3) os: .

NSFcilam entre 0,8 e 1,0 para energias de 662 keV a 279 keV, res-

pect ï vámen te.

seções de

mentais.

As ampì i tudes assim obtidas fornecem valores de

choque que concordam sati sfatoriamente com os experi-

dos faz parte

ma alternat¡va

Es ta técn i ca

da sistemãtica

prãtîca a cál

do uso de fatores de forma corrigi-

nosso grupo e se revela como u-

os maís elaborados.

de

cul

3 Espalhamento Thomson e Delbr'rjck (paZ4)

Es tes de espalhamento, cujos esta

de fóton s i soene rgét i cos ,

Cou I omb i ano nuc I ea r , es tãose dá com o cêmpo

intimamente I igados.

Para s ímpl i fi car vamos suPor que o núcl eo ê um

elétron pesado de carga 7e e massa M)>m (isto obviamente não

ê correto, pois o núcleo não é uma partÍcula pontual, nem um fer

mion, mas para o caso o<<M isto é i rrelevante) . Como exemplo

podemos tomar o núcl eo Pb com M=200 MeV. Se consi derarmos o

espalhamento neste núcleo os gráfìcos representativos da intera

ção até a ordem e6 estão mostrados na fig. Fl.4 abaixo:

doi s processos

consistem apenasdos inicial e f inal

e onde a interação

¡

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tk

ø ("')

.30.

s(e')

lk"

o (e')

tk'

Ç.)

tk tk'A) B)

tk tk'

Fis.FI.4

-;,

n)

e)

c)

z'e'z2 e6

ampl i tudes serão de ordem:

z2 e8

I

Ass im (para o<<M , como é o caso) os di agramas

A e B da fig. fl.4 correspondem ao espalhamento Thomson nuclear

enquanto que o terceîro se refere ã ordem maÎs baîxa de espalha

mento Delbrück. Da fig. Fl.4(c) é imediato ver que este esPa-

lhamento só se torna importante para energias maiores que 1022

keV*; este diagrama ainda pode ser desdobrado em três, devîdo a

* Energi a mÍnima para a produção de um Par elétron-pos i tron.

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.31 .

diferentes possÍveis interações (tig" rt.5):

xtk

p

p-k'

P-k',-qq

onde k e

do; p é o

te rcamb i ado

a. ampl itude-'choq ue pa ra

lk'

P+ k'

k-k'-q

os momentos

do elétron

tkp

p {.k

P+k-Qq

fis. FI.5

dos

do par criado; q

PP

tkp

p-k

p-k-q

incÌdente e espalha-

é o momento

o f óton,

tk' q

p-k

k-k-q

p-q

tk,

X X

->kr

momento

fó ton ssao

n

pela interação do campo nuclear com

Ut¡ I i zando o teorema óti co é poss íveì

imaginárîa do espalhamento Delbr'tick com a

p rodução de pa rer (ooo) (Pa74) :

I".t.', Ç¡- (9=o) 6-

relacionar

seçao de

(t .29)D

t{tì

que ã comp J emen tada pe I a re I ação de dispersao:

z

"lR" O- (w,o) = 2\¡J I-^ Q'(urrro¡ d,r¡' (t.30)

ll z zUf t (,.¡' L^Jr )

0 espalhamento Thomso.n corresponde aos diagramas

A e B da fig. F13.1, sua ampl Ìtude, deduzida através do forma-

lismo de Schräding". (sa67), é:

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.32.

o- ( Zel €-' YoZ rl-fì

tîo ( I .3)Th

4îí n

-'+onde é e er são os vetores de polarîzação dos fõtons ïnci-

dente e espa I hado, respecti vamente. Donde as ampì Ï tudes Thomson

paralela e perpendicular ao plano de espalhamento são:

z- çoZ

(t.rl)

a = - r:Z o

e¿z

oÈz

CJ- =Th¡t

z

TN

H

YNr cc5Th1

4 Ressonância nuclear

A pa rte

é devida ã produção de

e, f inalmente a reações

absort i va da seção de choque de um

pares (orp*) , efei to fotoel átri co

fotonuc I ea res (or*) :

fõ ton

(orr)

Gass= Gra + G". * õ"*

A ampì i tude de ressonância nucìear é relacionada

com a seção de choque de reações fotonucleares como:

1.^ O-(o=o)NR

r¡t oPN

(t.33)rr tt

A seção de choque de produção de pares é calculada întegrandosobre todos os estados elêtrônì cos,, no contÍnuo e no C iscretoexceto os ocupados, dev ì do ao pr i nc Íp i o de Pau I i .

[l .32)

*

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.33.

Estas reações fotonucleares. são de muîtos tipo.s:

(yn) , (yp) , (Vf) . . . Se observa rmos um gráf i co opN em fun-.

ção da energla do f ðton i ncidente (rrr) veremos que esta f unção é

domi nada por uma ressonânc i a cujo mãxí mo se encontra a 20 Hev

(Se65), Um modelo simpìes, proposto por Goìhaber e Teller(Co48),

dÌz que o campo do fóton excîta o núcleo de forma tal, que o con

Junto de prótons se move numa d ireção enquanto que (por conser,-

vação de momento total ) o conjunto de neutrons se movimenta na

outra. A absorção e posterior emissão são expl icadas peìo mode

lo de dipolo elétrico.

Para energias înferiores a 10 MeV é possÍvel a

excitação de níveis nucleares individuais, podendo isto ocorrer

âté para algumas centenas de keV. Mas es.tes processos são alta

mente împrováveis, já que a largura dos nÍveis excitados é mui-

to pequena (da ordem de eV) o que exige valores muito partfc:rl-

ìares de energia incidente; além disto a seção de choque de r'es

-'sonância nuclear ì baixas energias é desprezÍvel em face das se

ções de choque para espalhamento RayleiEh ou Thomson.

5 Poìarização I inear e ci rcular

que com a polarîzação

Dependência da seçáo de cho

Como jã foi ..visto a seção de choque pode

ampl i tude de espaìhamento como:

ser es-

cr¡ ta em função da

d6 --(7* ) ro lA(t"34)

->e

qz z

dcr

Has esta ampl i tude é função dos vetores å e

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.3\.

que rePresentam as pol a ri zações dos f ótons incidente e espa lhia:-r :;.,

do, respectivêmente, assim Papatzacus (Pa74) rnostra que a dependência'

mais geral da amplitude com a dîreção de polarização é:

a f ( ã.ä,) G cäo th')(è,.n,)-f

(t.35)

0s vetores

dendo ôer

unitãrÌos et

lh e tht são

tîvamente,

e

->

x

El

tk

rig.Fr.o

os momentos dos

lR está ao longo

reais no caso de pol a r i zação I inear

circular.

+e sao Po

comp I exos .no caso de po I a r i zação

A polarização pode ser descrîta com ajuda dos vg

tr, Ë¡ " èi conforme a f igura FI.6 abaixo:

àri

L

2c2t

lk'e

incidente

ZeÌh,

e es pa I hado res pec

no p I ano (Xz) .

z

v

fó ton s

do eixo

t

POLAR¡ZACÃO LINEAR:

A f ìgura Fl.6 mostra os aut:o-estados de

quatro casos a considerar:çao linear. Hã

polariza

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¡)

sr¡J e

+c-2

'plano

a

de paralela ao plano de

.35.

a = Fcos0 - Gsen2e=a (amplitu-

espalhamento).

f = a (ampì i tude perpendi cul ar

I

.>e

->e

->->e=e I

.>e

.>e I

2

ao de es pa ì hamen to) .

e1->

; gl = e I

2

I

rrU e.> a=0

rvJ a=0

No caso da seção de choque para

rizados:

qzds = ( Z*) v-o

d Qñ..,.

CL

onde: a- I øt, I lo-rl+

A seçao

zados pa ra I e I amen te ao

rl_,ee

4

z

fó ton s nao pol a-

z

ft .36)

Le

zzz

e

de choque para fõtons espal hados pol ari -

plano de espalhamento:

d(J =tfxt fo l'et (t .tt)

d e fó ton s e s pal hados po

es pa I hamen to:

\z z

dn /t

Analogamente,

lari zados perpendi cularmente

Para o caso

ao plano de

¡{ zro

zdo =tZd.ld0J.

&I (r"38)

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.36.

ção

Po LAR t znçÃo c I Rc ULAR:

das

pois

des

Embora no presente trabalho a decomposição da se

de choque seja feita sempre com â soma de parcelas polarizq

I inearmente, ê necessário expl icar a polarização ci rcular,

está diretamente ligada ã heticidade do fõton e ãs amplitu

''SP IN-FL IP'' C ''NÃO SP IN-FLIP'I.

A helicidade de um fõton

é descr i ta pe los veto rer ã. e+

gativa e

pode ser pos i t í va ou ne

-+e_ respect ¡ vamente,

Je

+ JE

( È,,rÊ,) (l.rg)

quatro possib¡lidades a ccnsiderar:hãaqui também

i)

i,¡ )

+=g +

= ét

-'e

-te

->e

.>=ê +

->=e

->e

+e

.>e

.>e

.>e

é-é

¡ ¡ lJ

iv)

Subs t i tu indo

->el a = a

troca de helicidade''NÃO SPIN-FLIP'I

troca de hel icidadeI'SPIN-FLIP'I

o- )

o'1)

a a

o-o

++ sem

ou

com

ou

-+e

-+e

+->è=è

+ +-

-+I

+

e->e ( I .39) na expressão das ampl i tudes (l .¡S)

ll ( a-,, +z

+

o,=++ @ +tF(r+'"sO) Gtsinzg , ¡ I

a-. - o- = ir f-f C4-cosO)+- -+ 'U L

6rsi-.z€, ]=å(.r1

)I+I¿5F

N5F

onde:

o- ùt/ G 1¡.t+o)

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De (1.37) e

.37 .

(1.¡A) ê fácil ver que:

dcr ZðrL tl

dcr Zd-c¿ l.

¿t¿{zc( ro

z

zz+

o- o-+N5F 5F

NSFQ.,

11.4r)tt

o( fo &

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1

CAPTTULO II

RESULTADOS TEÓRICOS

Espaìhamento elástico seguido de espalhamento Compton

Cons i deremos uma rad i ação i sotróp ï ca de 662 keV,

espalhada elasticamente ao incidir num alvo P (vide fig.fll.l);

a segui r, jã parci al mente pol ar i zada, el a sofrerá espal hamento

Compton no espal hador G , e ocorrerã nova al teração nas suas

componentes de polarização. Deseja-se calcular a razão teórica

R -entre o número de Y espalhados paralelamente (ru1) e o núme

ro de Y espalhados perpendÎcularmente (¡¡Z) ao plano de espa-

I hamento, após î nci d i r em G

F?

B

A2

B2

BI

AI

. F¡

f

G

P

Ao

Bo

A

f ig. Ftr. 1

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.39.

I eqenda:

(pcrl): plano de espalhamento (p...)

Ao

Bo

A

B

A'l

B1

A2

BZ

(// ao

(l- ao

(// ao

(l ao

(// ao

(l ao

(// ao

(I ao

p.e.)

a e b,

componen tes de mesma ì n tens i dadeeP

p

)

p )

)

)

e

e

e

e

componen tes de i n tens i dadesvamente

componentes cje intensidades diferentes

componen tes de i n ten s i da des d i fe ren tes .

espal hamento elástico, a

respecti

e

e

P

P

p

P

)

bai xas

de ser

A seção de choque Pa ra

energ i as , effi un i dades do ra i o

aproxi mada por:

lc- +lTh

clãssico do elétron r rPoo

(l.z)

( I .3)

zõcl CL

R

d(2

ond e

o-=Th\ L o e'

7 o número atômîco do alvo

as massas do el étron e do núcl eo

e2-

tr\

X

J

meM sao

->e Ë' são os veto res de pol a r i zação dos incldente efó ton se

espa I hado.

A ampl ì tude Rayl eî gh expressa ' conven i entemente '

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.40.

em termos das

perpendïcular

Pode-se definír

diação espalhada paralelamente

p.e.* é:

**r Ëtä't+* qzzt ,, t',*R =

componentes dos vetores de polarização paralela" e .l

ao

(¡.ir).

en tão s eções de- c hoq ue

e pe rpend i cu I a rmen te ao

para a ra

p.e.*:

com-

zd

drr

dsd r¡- z

onde " EEll e a

ponentes Thomson e

4

zs o et lt

I c.., I

EEI correspondem ã soma das respect i vas

Rayleigh.

2I

De acordo com as cons i derações fei tas e a fi gura

Fl1.1,

PO .A

d6-

Ro= c_b

clÍ) // Q;e ïds Gegrdar

0s valores de " EEll e " EE,.,e de interesse deste trabal ho se

na referência cîtada.

entre o

que atingem G Assîm:

(l¡.1)

f ornec idos por VJ.R.Johnson (¡oZe)

encontram na tabel a Tl I .1,

definiremos como

e o número de y

n ume roRo

a razao

tipo B

de y do tido

t

* p.e. significa: plano de espalhamento.

ou

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.41.

A probabilidade desta radiação ser espalhada por

efei to compton na ci i reção GF1 ou CFZ depende da sel et ï vî da-

de deste processo com relação a sua polarização.

A seção de choque Compton é bem descri ta pelo e-

lemento de matriz de Klein-Nishina* (vide apêndice A3):

.zly.a¡,1 ( .r.:- - .-^>- t )2

a.t arJ-'

onde o e dl' são as frequêncîas da radîação

I hada.

Def i n i ndo:

( i-^:- .-t )? (E-

K + lì(Ê--t))

incidente e espa

( I I .2)

(tr.3)

+ AB2

+ BB2

¿K

temos a i nda:

É' )

u:f t ,:r I ÊËr

AJ I(9,¿-)lf"l

Assim (¿e acordo com a figura Fl I .1) :

o número de Y que ati ngem F2 do ti po A

o número de Y que atingem FZ do tipo B

: AA2

: BA2

E os respect i vos eì ementos de matr i z (t I . ¡) :

* Note que o cálculo deste elemento de rnatriz é exato l

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I m (n, ez) l' K+4

f n (n, ez) l'I tl (a, az) l'lM(s,ez)l'

Portanto, o numero de

.42 .

que atîngem F2 será:

c+b

de contagens em F1 e FZ se

K

K

K

fótons

zq ( zt(+ tr) + b ( zKl

i=1 o+ t

R.(zn+4) + zt<

Ro+{

Ana I ogamen te, o nume ro que chega a Fl sera:

N cC t lxcËr,Ë;r Io(ZYr) + b(¿l\+t{)

N cC- t t s t .2lxcei,el)l --z

z4

í=4

Ro(zx) + (¿11.+\)R +t'o

A razão teóri ca R entre o

N¡ R^V. + ( t<+z)

n ume ro

ra:

NzR=

Ro( Kì z) t K(ll.q)

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.\3.

2 da

de

Cã I cu I o

energia

razão teór i ca R pa ra Pb (Z=82)

662 kev

e Pt(z=/8) e

2.1 Valor do K :

cons tan te nes ta

de 90o

nota r q ue

Ja que a

É lmportante

experiência,

o vaìor de K (l t.Z) é

radiação sofre um desvio

Usando a rel ação de Compton (apênd i ce A3) :

I4

Ê

(4 cçS OlE'

z.f\oC

para 0=90o , e E=01662 HeV , a energia do fóton espalhado se-

rá: E'=0 ,289 MeV.

0btem-se de (11.2):

K 0,727

2.2 A j us te das cu rvas pa ra as amp'l i tudes Johnson

Johnson (,1o76) fornece valores das componentes Ce

amplitude Rayleigh (urr* " rtR) para a energia de 662 keV ,

entre outras, e diversos elementos (pb, Ta, Nd...). 0 ânqulo

de espalhamento varia entre 0o e 150o, de 3Oo em 30o. Pa

ra poder util izar devidamente estes valones discretcs, ajustêmos

com eles curvas de "R.*0

Johnson caìculou. as amplîtudes para a plati-

e t emento de número atômì co muÌto pró

nao

na ("pt) mas o faz para um

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x¡mo, o tantâl¡o (73ta) e para diversos outros. Para obter os

resultados da platina, ajustarnos curvas de a xZ (ampl itude em

função do número atômico) antes de ajustar as curvas de a x 0

os valores das ampl !tudes estão tabelados em Tl 1.1 e Tl l '2

.44 .

+

no

0 programa utilizadopDp t1 - 30/\5 , do

pol i nômi os cujos X2

por grau de I i berdade, sendo que os

parte real da amPl i tude '

2.3 Valores de R teórìco

De acordo com (t I '4):

foi o "AJUSTE", PFocessado

compu tado r

As cu rvas

R=

Ro

lnstituto

oscilam

meno re s

de FÍsica da USP.

entre 1r0 e 012

X correspondem a

sao2

RoK + (r+z)

R6( x+z-) + v"

o.1 z+ Ro + z,- 3f

z,t2l Ro + o,l Z?

Þzl c. + -r* lt =

( r ¡ . ¡)

1n r, .tl'

Re a77 a +

De (tt.t):

t2-o- ¡¡ rv.,I

zl*-., l' I -r". +o-

r-rh (tt .e )

I l.---. * ,, * l=

I Ro *rx * o-.-. lt + lr- *t*IT\ì |

Assìm, de (l 1.5) e (t t 'e) obtivemos os valores

de R tabelados em Tll'1 e Tll'2

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.46 .

TAEELA 7II,?

Cõlculo do ß tcórlco parâ Pt (Z - 781 - Encrgla do fclxe íncldentc: E .0,662 tt¿V.

R

r.000 r 0.002

r,2l ! o,o2

t,{A r 0.0J

r,65 r 0,0t

| .90 r 0.06

2.20 r 0,08

2,6 r 0.1

2,96 * 0,08

t,t ! o.l

3,63 r o,07

3,72 r 0,oq

t,6 ! o.r

3,3 ! 0,2

2.9 ! 0,2

?.5 ! 0,2

2,? r 0,2

1,9 t 0,2

1,7 r 0,2

1,5 ! o,l

¡.4 i 0,t

1,2 ! 0,2

t,? I 0,2

l,f ì 0.2

1.0 r 0,1

t,0 - 1 0.t

t,0 r 0,t

^"-+#t.000 r 0¡003

0.66 r 0.02

0.r2 r 0,02

0,4t ! 0,02

0.30 r 0.02

o,2i r 0.02

0,lq t 0,02

0,08 i 0,01

0,04 1 0,0t

0,010 i 0,006

0.003 i 0.003

0,013 ! 0,008

0,0q t 0,02

0,09 1 0,03

0,15 r 0,04

0 ,22 I 0.06

0,30 10,07

0,40 10,09

0,5 r 0,t

0,6 t 0,t

0,7 t 0.2

0,8 !.0.2

0,8 ! 0.2

0,9 ! 0.?

1,0 ,0.2

¡,1 i 0,2

. l"rl .

9o,o

0,98q

s ,715

0,523

0,386

0 ,287

0,216

0, t65

0,t?7

0,t00

0,079

Q,064

0 ,052

0,0q4

o,ol7

0,032

0,028

0,025

0 ,022.

0,0t0

0,0t9

0,018

0,0r7

0,0r6

0,015

0,0r5

"Th,I.

-0,0t739

-0,0t739

-0 ,0 I 719

-0,0t739

-0.0r739

-0 ,0 1 739

-0,0 ¡ 739

-0,0t719

-0 ,0 r 739

-0,0t739

-0,01739

-0,01739

-0,0r739

-0,017J9

-0 ,0 1 739

-o,01739

'-0,017)9

-0.01739

-0,0r739

-0,01739

-0 .0 r 739

-0,01739

-0,0r739

-0,4r739

-0,01739

-0,0t739

l t "rR

0,01t

0.076

0.082

0,080

o '076

0,070

0,064

0,058

0,053

0,0ttE

o,oll

0,039

. 0_,035

0"03r

0,028

0.025

0 ,022

0.020

0,0r7

0,0r5

0.0r1

0,0t1

0,0t0

0,oo8

0.006

0,005

*l "^*

-q,97

.-0.82

-q,70v

-0;,60

-0,5t

-oi,qt

-o,38

-0''3lt

-0',30

-0.26

-0,23

-0 ,21

-0,19

-0,17

-0 , t 6

-0'15

-0 '

I ll

-0,t3

-0 ,12

-0, t 2

-0, I t

-0,1I

-0, t I

-0,I I

-0,t0

,\7

| "tl'

0'6|t5

0,)75

0 ,?13

0,rr7

0,06r

0.030

0,0r3

0,005

0,00r

0,000

0,001

0,002

0,004

0,006

0,007

0,009

0,0r0

0,0r1

0,012

0,0r3

0,0tlr

0 ,01lr

0,0r5

0.0r5

0,(lt6

90.o

åTh,

-0,01739

-0,0r506

-0,0rq25

-0,01332

-0,0r230

-0 ,0 t I ¡ 8

-0,0100

-0,0087

-0,0073

-0.059

-0,00t5

-0,0030

-0,00r5

0

0,00r5

0,0030

o,oo45

0,0059

0,0073

'0.0087

0.0r000

o,orrtS

0,0r210

0,0r338

0,0r425

0,0 r 506

l. "rrR

-0,01l.

-0,0rq

-0,013

-0,013

-0,013

-0,012

-0,0tt

-0,01t

-0,0r0

-0,0t0

-0,009

-0,008

-0,008

-0,0o6

-0,006

0.0r1

0,036

o,or8

0,007

-0,000

-0,005

-0,009

-0,011

-0.012

-0,013

-0,0r3

R. "tR

-0,9|t7

-0.t9

-0.60

-0.q5

-0,33

-0,24

-0,r6

-0,t0

-0,06

-0,02

0.0r

0,03

0,05

o,06

0,07

0,08

0,09

0 ,09

0,r0

0,10

0,10

0,r0

fl ,tl

0,tl

0,tt

0,rl

0

0

lo

,,¡0

[5

50

55

60

65

70

l5

80

85

,90

95

t00

to5

tr0

t15-

120

t25

t30

tt5

tq0

tq5

r50

I

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.47 .

2.4 Valores do desvio de R (oR)

Para o cãlculo destes desvios usou-se o mótodo de

segundo o qual, dada uma f unção f (x,y,2...) o errodado por:

relaGauss,

tivo ê

Aç ( òt Ax.òx

z) +(ò5

ò/

z

J*tç+

ay) (r r.z)

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cAPf rulo ttt

PROCED I MENTO EXPER I MENTAL

Arranjo experimental

0 arranjo

guras Fltl.l.a e Flll.l

exper i men ta I es tá

b

esq uema t i zado nas f i

0 espalhamento elástico Compton foi realizado com

--uma fonte de césio (tttcr).

0 ângulo for".nado entre a linha que une o centro

da iona" ao centro do alvo espalhador (direção da radiação inci

dente) e o plano de alvo espalhador (ângulo 0) é escolhîdo de

forma a minimizar a dispersão de ânEulos de espalhamento (ânSu-

lo 0) sobre a placa. Para tanto deve satisfazeraequação (Ha7O):

sen ô (¡ I .1)sen (o -o)

onde distância do cêntro do alvo ao centro do segundo

rR

R éa

e r eaespalhador (eeLi), distâncîa do centro do alvo êo cen

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to

.49.

G eLi B¡tndagern

,lFoto I

Gol i a

Arl

e

Placa espa lhadora

o)'¡fl\

Fi9. FItr.la

Bl i ndasem

Fcì37

Cs

B2

Bo

Ao

Fis. FlIl.lb 137Fontê Cs

Esquemas do Arranjo Experimental.

A e B correspondem ãs componentes da radiação // e J- äo p¡a-no de espalhamento.

l,{ goo

B

A

Foto 2 I

G etiI

Placaespalhadora

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.50.

tro da fonte.

1.1 A f on te

É de césio (t t7Cr) monocromática (n,662 keV) , sua

intensidade é 37 C¡ e sua mèia vïda, 30 anos. Ela está colo-

cada num pequeno cil indro (raio î,1 cm) que por sua vez encaixa

num cil indro de raio maior (tu 10 cm) de chumbo maciço (vide fig.

Fl I 1.2). Este conjunto se encontra dentro de uma sala de pare-

des de concreto de n, 1 m de espessura. A tampa do envol tório,

fundida ao pequeno cilindro, é ligada a um cabo de aço cuja ou-

tra extremidade é acionada por um mecanismo de engrenagens e u-

ma corrente. Para rrabriril ou I'f echarrr a fonte basta movimentar

uma manivela que se encontra fora da sala.

to

ra

0 equipamento eìetrônico

contÍguo onde a rad î ação de fundo era

pessoas normais ã de 3 a 5 mR).

fo i co I ocado num rec i n-

tQ,!mR (o limite pa-

Pa ra que a rad i ação de fundo não fosse mu í to i n

tensa devido ã sensibîlidade dos deteaor.r, construiu-se um ca:

telo de tijolos de chumbo (l0cm de espessura) de forma a deixar

I ivre apenas um orifÍcio de t 2 cm de diâmetro na frente da fon

te rrabertarr para col imar o feTxe.

1.2 0 polarÍmetro

coaxial

Consiste de um detetor de germânio-l Ítio (Cet-¡)

cilÍndrico, ORTEC 8003, Volume atlvo de 27 cm3 , resolu

2,5 keV para energias incidentes de 'v662 keV (vide f ig.ção de

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.>r.

Bl ¡ndagemde Pb d€ Pb

Blindagem

abo de aço2Cm

b) Fonte'aberla'

ronte oer3é" þtc¡)

a, Fonte fechada

7Cm

tt7

^ lonle de '-Cs e sua blindage.m

F,g. Ftr1.2

35 cm

'Cristal de GeLi de35 cm. cúbicos.

Fotomul tipl ica-dora de 3t' x 3"

-/

Camïsa de Cu de 4 mm deesPessura lateral e de2 mm frontal.

lO cm

Camisa .do lat€o (absorvedor)Fis. FII.s

ilcm

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-52-

ftll.3); dua's fotomultiplicadoras de iod'eto de sódio, Nat(Tl) ,

de 3,'x3', cuja resolução típica para as mesmas: energias é de 77"..

0s eixos de simetria das'fotos'são Paralelos ao

do germânio-l Ítio (tig. Fl I l.l) e equidistam deste último de l3

cm. Encontrarn-se posicionadas uma " 90o em reìação ã outra to-i

mando o eixo do GeLi como eixo de rotação.

De forma a evitar o "pi le uP" nos detetores toma

mos cuidado especial com a blindagem. Foi construída uma caixa

de madei ra para abrigar o polarÍmetro, e revistida totalmente

com chumbo de l0 cm de espessura (f ¡g. FlI1.4), exceto uma abe¡

.tura afunilada posicionada na frente do cristal de GeLi ( raio

maio r=2,5 cm e raio menor=l r6 cm) . Esta abertura é, Por sua vez,

coberta com dois absorvedores finos (de Pb e Cu, ambos de 5 mm

de espessura) para impedi r a deteção de Y de baixa energia e de

de'raios X oriundos de espalhamentos na bl indagem

, Considerando que a taxa måxima de contagem paraL----as fotomultipl icadoras não deve superar l0'f desintegração /s , se

desejamos trabaìhar com boa resolução em energia, e que a inten

sidade da fonte é de 37 ci (- 137 x l0l0 d/s) vamos verificar o

mínìmo de bì i ndagem necessári a:

20 coef iciente de

e sua dens i dade

absorção do chumbo ê P/P

P = ll,3 glcn3

o,l03 cm /g

e-xç(-11,3)'3=¡{

^.t\O¡l ,l-7 * tto

I = e-xç - \/ 3 ) r 3- -tro 4¿

I ( \, 3 ) ^ $= {8 7l{ + x- = {6 c't".

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.53 .

Vista em perspectiva

j 40

a

Vrsta frontal da caixa2O ct7J

30 cm

l5 cm

30 cm

,Suporle de madôira

2n

Pres¡lhas para prender atolomultíplícadoraFig. FÍJ;4

Caixa de madei ra uti I izada par suportar a bl indagem do

polêrÍmetro

,

\-:-macreira

Suportc de

Foto I

I

upor t eemade íra

Folo 2

tiiil

liii

GeLil3 cm

t3 cm

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.54 .

Então a êspessura mÍnima do chumbo para incidência direta nas-foto-:

multipl icadoras deveria ser - l6 cffi, mas.como vimos o y deve atra-

vessar quand'o a-'fonte estã t'fechada" mais de 30 cm de Pb e quando

ela estã aberta hã l0 cm de Pb mais a redução do ângulo sól ido que

é da ordem de 104. No caso GeLi devemos considerar apenas a redu-

ção de.vida äo'ânguìo sóì¡do. Como vemos na f ig. Flll.l, o polarÍme

tro foi coloiado a 35 cm de uma placa espalhadora (alvo) ¿e l6 x l62cfi-, que por sua vez dista ìr40 m da fonte- A abertura do .col.ima-

dor dista 20 cm da fonte, portanto existe uma redução de l/80 da in

tens i dade no trajeto fonte-al vo, poi s

2(r) /20 I-8¡-1T

redução é de l/200, pois

4n

No trajeto pl aca-detetor a

2T (t,6¡

ì404n

I20-1'

Donde a intensidade inicial (137 x l0l0 d/s) será reduzida de?

l,/ì6xì0', isto é, o GeLi serã atingìdo por 108 d/s se todos os ga-

mas. fossem espaìhados isotropicamente. Como a secção de choque pa-

ra espalhamento elásti co ou Compton, é bastante dependente do ãngu

lo de espaìhamento, e como €penas uma fração dos gamas que atingem

o espa I hador serão desvì ados, podemos cons i dera r que o GeL i serã ex

posto a um f luxo de raios gama nuca superior a l0' n"mas,/s. Além

dìsso a ef iciêncìa do detetor é de - 4"Á, assim podemos concluir que

a operação do GeLi não será prejudicada pelo excesso de radiação

desde que evitemos ânguìos muito pequenos (menores que 50o).0 GeLi

também fornece resuìtados bastante I ineares em energia, desde que

suë! taxa de contagens seja i nferìor a ì 04 d", i ntegrações /s.

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1.3 Alvos usados

-55.

estao re I ac i onados na tabe I a abai0s a I vos us ados

xo.- :

Dimensão

82Chumbo ( Pb) l6 x ¡6 cm

78Platina ( Pti) ì6 x l6 cm

ì3

2

2

2

Espessura

2,85 g/ cn

2,33 g/ cn

1,08 gl

2

2

cm2AìumÍnio ( Al) l6 x l6 cm

ì.4 - Descrição dos circuitos eletrônicos

. As f iguras Flll.5.a e Flll.5.b esquernatizam os

.'circuitos eletrônicos utilizados para obtenção de espectros de

correl ação temporaì e de ampl i tude, F€spect i vamente.

0 objetivo do circuito de amplitudes 'e registrar

ås coincidências que existem entre F0T0l - GeLi ou F0T02 - GeLi

_-óu" com ajirda de pulsos de rot¡na são enviadas a diferentes qua

drantes do muìtÌcanaì. Has para isto a energia de y incidente é

em parte absorvida pelo GeLi e em parte pela F0T0 gerando Z pul

sos ( um no GeLi e outro na F0T0) que devem ser somadcs adequadamente de

forma a reconstìtuìr a energia do raio incídente. Se estes pulsos se encon-

tråm muito deslocados no tempo, o pulso soma terá uma amplitude menor do

que à soma dos 2 puìsos cåso eìes coincidissem.

0s espectros de correlação temporal foram, portanto, uma

ferramenta necessåria na experiência. A idéia inicial seria exigir que um e

vento sõ fosse registrado no multicanal caso houvesse coincidência temporal.

Para isto deveria haver uma monitoração contínua dos I'delay'r dos discrinado

res, màs isto requereria a montagem de um único circuito que permitisse

obter sìmultaneamente espectros cle ampl itude e de correlação tem

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.56 .

fí9 Ftll.Sa

Esquema do arranjo el etrõn i co ut i ì i zado para obter espectros

de correlação temporal .

ersortemporal deamplitude

onve rsortemporal deamplitude

M ¡sturador

Coinci-ência

Goinc i-d encia

Disciim

Discrim.

Díscrim.

Ampl.

Ampl-

Ampl.

HT3

t{T2

HTl

Fo'.o2

Ouadrarìtês

MULTICANAL

GeL¡

Fcto 1

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.57 .

f¡s.Itr sb

Esquema do arranjo eletrônico util izado para obter esPectros

de ampl i tude.

Scrn ador

Somador

Misturador

Coinci-dência

Coinci-dência

Oiscrim.

Discr¡m.

Discrim.

Àmpl.

Ampl.Pre

Pre

HT3

HT2

HTI

quadrantês

. MULTICANALlnput

Foto 2

G eLi

Foto I

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.58.

Dìscrim.

Discrim.

PHC

PHC

scr m

I scr

IIII

J

MULTICANAL 2

QuadranteIIIII

JPara o input do

t-------'t! oetay

T1

H

Foto 1

GeLi

MULTICANAL 1

Foto 2

II

IL¡ne ¡

FisF F Itr 6

Esquema do arranjo eletrônico que permite obter espectros de

ampì¡tude e correlação temporal simultaneamente. (Não foi u-tilizado por motivos de dispon¡b¡l¡dade de equipamento).

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poral. Este circuito não foi montado por falta de equîpamento

(vide fig. Fl I 1.6) e teria permi tido registrar apenas eventôs cu

jo atraso fosse menor que 30 ns. Mas como veremos ad iante, os

espectros de correlação temporal mostram que o atraso méd io era

menor que 1'l 0 ns para a F0T01 e 140 ns para a F0T02 , o

que não prejudica sensivelmente o pulso soma. Além disto, o sÌs

ma se manteve extremamente estãvel durante toda a experiência,

mais uma razão para conf iar nestes resultados.

Passemos ã descri ção dos cornPonentes rel evantes

dos dois circuitos em questão:

'a) Fontes de alta tensão (Hrt ,HT2 e HT3) diretamente li-

gadas aos detetores.

.HT1 - 'rH igh Vol tage DC Power Supply - Model 4088 - John Fìuke HFG'r.

Voltagem de saÍda: varÎável de 0 a 16000VDc.

orrente de saIda måxima de 20 mA.

Esrabil idade: t0,005%/hr ou +0,002%/dia ("pós aquecida).

.59 .

Supply

de 50 a

Mode | \56

3000 v

superror as

que 0,0025%

.Hr 2 "High Voltage Power

Voltagem de saída:

Corren te de sa Ída

Estabil idade: esta

ções na saída são

binadas de linha e

de 10 mA

fon te é

meno re s

0RTECil.

ouiras, as varia-

pa ra va r r açoes com

ca rga .

Fonte estabilizada de altadifTensão de saida: o controle

da desde 595V a 2045v (de

no va r ¡ a a tensão de sa Ida

Cor ren te de sa Ída: de 0 a

ten s ao

grosso

85 em

de0

5 mA.

- FEAT 5a

varia a

85 v ) . 0

a 100 V.

tensão de

controle

se r

.HT3

fi-

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.60.

melhor que

VcA até 125

uma parte em

VCA, ã carga

1000 quan

de 0 a'

Regulaç,ão'de voì tagem:

do a "redê' Varia de 105

5 mA.

Preampliflcadores de

de transformar pul sos

de uma gfand-eza maior

es tado

de carga das

de uma ordem.

Pre2, Pre3)

do GeL i em

sól ¡do (Pre1 ,

fotos e

b)

caPazes

s i na i s

9as

Além disto apresentam al ta impedância de

da, para não drenar mui ta corrente dos detetores e bài xa

entra-

i mpe-

a londânc ia de salda,

distâncias.

conven i ente para a transmi ssão de s i na i s

.Prel e Pre3 - rrPreamplif ier

Ganho: maior

0s pulsos de

109A - 0RTECil.

que 20x.

saÍda tem as seguintes características:

P re2

largura total: tu110 a 120 Us

tempo de subïda: (lO-gOZ) n,100 a 200ns

I a rgu ra do pu I so cor respondente ã va r î ação de am-

pl i tude entre 90 e 100%

llPreamplif ier - Model 120 - 4e - 0RTECrr.

Ganho: maior que 20x.

Tempo de subida do pulso de saÍda: (tO - 997) c"20 a

35 ns.

Tempo de desc i da: tu 50 Us

. c) Amplificadores (Amp) modular tipo NlM, colocadosa t0m

dos detetores fornecendo pulsos de até 10V de amplitude de sai

da, unipolares e bipolares, estes últÌmos de forma a minÏmizar

o "v'ra I kt' em tempo.

0s tres ampì î fl cadores são do t l po "spectroscopy

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.61 .

amplifier - Hodel 45t

do ganho grosso (5* a

meia largura total do

pl ifi cadores suportam

- 0RTECT' , o seU gÊnho- total e o produto

2000x).pelo ganho fino (0,5r a 1,5x). A

pulso de saÍda é de alguns Us . Estes arn-

até 50 KHZ

d)

420A

espectro

Dïscrimïnadores tipo TSCA

ORTEC") que possibil itam

de energ ¡ a.

("T¡mìng slngle channel analyser

a se I eção de uma t' j ane I at' no

Estes discriminadores fornecem um pulso de saÍda

que ocorre num precîso momento com relação ao pulso de entrada,

tem a capacîdade de produzir um atraso no sinal de saÍda de 100

a 2200 ns.

E possível fixar o nível inferior de .årgi" (de

100 mV a 10 V) e a largura darrjanelail isto ê, o nÍvel supe-

rior em relação ao inferior (de 0 a 10 V).

e) Do i s

converter and

conversores t ¡ po

SCA - Model 467

TPHC/SCA (''TiME

- 0RTEC") .

to pulse height

tem várias ta-

entre 15 ns e

sos lógícos

proven i en tes

um pulso de

TPHC/SCA.

0 TPHC/SCA mede o i nte rva I o de tempo entre pu I -

f ornec idos a seu tTSTART'r " "o seu rrST0Prr (no caso,

do GeLi e de uma das fotomultiplicadoras) gerando

saÏda analõgico proporcional ao tempo medido no

Es tes conve rsores tempo-amp I i tude

xas de conversão permi tindo 15 opções que variam

Bo us.

TPHC s

scA.

0 inibidor SCA obriga a que o pulso

ó seja aval iado quando eìe estiver dentro da

de sa ída

"janel arl

do

do

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.62.

f) Duas coîncidências rápicias tipo t'FAST C0INCIDENCE - 4144

- 0RTEC'¡ gue permitem determinar coincidências rápidas entre dois

sïnais de entrada (provenientes do GeLi e de uma das fotos). O

tempo de resolução (h) varia entre 10 e 110 ns.

Em caso de co i nc i dênc i a, pu I sos de sa Ída se fa-

zem presentes e são endereçados aos terminais de controle de um

multlcanal rrNuc'l ear Data" (de 512 canaÌs) de forma a selecionar

diferentes quadrantes do mesmo (conjuntos de 128 caáais) nos

quaîs é arquivada a informação proveniente do mîsturador.

corre I açãoNo c i rcu i to de coi nc î dênc i as para

poral or sinaîs dos discriminadores são lançados

tempo-ampl i tude (fpHC/SCA) cujos pul sos de sa Ída

mistuiador-ampliador e daÍ ao multicanal.

No circuito de coincidências reais

tem

no conversor

envi ados a o

F0T0-GeL i os

os somadores são do t i po

capazes de somar I inearmen-

a nod o de fo tomu I t i pl i cadoras

sinal de saída são tipicamen

sao

pulsos de saÍda dos ampì ificadores são enviados aos somadore-s e

da Í ao

ginais.misturador de forma a reconstitui r o sinal e energia orÌ

'g) Tanto o misturador, comos

"4N102/N DC Mixer Module - EG t G-tl

te dois ou tres sinais de saída do

0 tempo de s ub i da e desc i da do seu

te de 'ì, 100ns e de tu1ou 2ps,

2

Para que os

to-GeLi possam ser somados

respect ì vãmen te .

Testes conduzidos para verìficação e ajuste de çqu¡pamento

pul sos obtîdos por coinci dêncías Fo-

Ã0

sERvlco 0E

BIBLIOTECÀ E

Ãode forma a re o pulso origi-

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na I

zI r'

.63 .

foi necessãrio ajustar deteto res em ganho (para reprodu-:,

(pa ra que a sorna se ja,,a

OS

raio

Y).f e I ta

energia origlnal do

para um mesmo raio

Y) e tempo

0 ajuste em ganho foi feito com diversas fontesde baixa intensidade de európio, ouro, i iÍdio, sódio, césio e

cobalto. Aqui apresentêremos apenas os resultados obtidos co,¡ì

sód¡o (t'N") , césio (trtcr) e cobalto (.0co1. vide rabela

Tlll.1 e figura Fll1.7 com os espectros obtîdos para cada

detetor i ndependentemente I evantamos curvas de: número do cana I

x energ i a. Após cu i dadosa ca I i braÇão, es tas cu rvas apresenta-

ram aproximadamente a mesma incl i nação na região de i nteresse.

Tabela Tlll.l

Dados obt¡ dos para

cadas na frente de

rlou entre 10 e

a curva de cal i bração. As fontes foram colo

cada detetor, a di stância fonte-detetor va-

100 cm

Hal(rl)

296

705

378

658

734

do cana INúmero

GeL i

289

714

.374

661

7\5

e (tev)

511

't276

662

1 173

1332

Fon te

22Na

137 L̂S

6 o co

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.64.

oGeLi

aNat(Tt)

clc(úo

oÐotz

GeLi

ttal (rr)

l3oo e(rev) lsoo

NaI (rt

GeLi

o t I I t I t / //250 regiõo da ¡nt.rGrr. 500 700 900 llo0

?l oíe.|. dr ¡on\o

Fig. FItr 7

Curvas para calibração de ganho dos detetores.

Note que a inclinação das curvas na região de interesse é aproximadamente a mesma"

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Lembrando que o fóton de i n teresse sof re espa I ha

mento Compton no crista'l de GeLi , desviando-se de tu 90o para

atingir a foto, e calculando pela relação de compton (npêndice

A3), obtemos as regiões de energia relevantes. Elas são: de

324 keV a 4tO keV para o GeLi , e de Z5Z keV a 338 keV pa

ra as fotomul ti'pl icadoras (conslderando uma v"rl¡ação de t15o em

torno de 90o devido ao ângulo sól ido). Vide figura Fl I l.g

o¿z KeV GeLi662 KeV GeL i GeLi

ooz KeV*+'

zsz KeV zep KeV

.65.

equipamento

ajustamos

338 KeVFoto Fo to Foto

ê: goo+l50 €=9Oo O = 9oo- l50

Fis.ItrB

- Regiões de energia em torno das quais foram ajustados os discríminadores do

GeLi e das duas Nal (Tl) .

Devido ã intensidade

para não sobrecarregar o

cidentais, ou background,

des tas reg î ões .

da fonte de 137cs (¡Zci) e

e I et rôn i co com con tagens a

os d I scr i mi nadores em torno

A seguir, foi necessário colocar os pulsos no mes

nio instante. 0s pulsos de saÍda de cada detetor tem uma forma

tiplca como a da figura Ftll.9.a . Para analizar rapidamente a

influência do deslocamento temporal de dois pulsos que devem ser

somados, vamos supor que eles sejam duas gausslanas como na fi-

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.66.

gåu*i¡nr da O¡ 50 ñr

¡

f

l-Jt..F P + tó ---l leñgo (ns) P+t0 -

ien9o

(al (b)

DUlao I

/þútto,

loh9o

(cl

'(d) (e)

lts. F Itre

(a) Pulso típico de saÍda dos deterores

t, = tempo de subida do pulso (10-9cZ) q,100 ns

p = patamar do pulso n, 100 ns

td = teÍ¡po cje descida do pulso ç"-t/t, da ordem de u,

(b) Simpl ificação do pulso - Gaussiana

O=p/2=l0ns

(c) Dois pulsos deslocados no tempo

d = deslocamento temporal

(d) Pulso soma caso os dois pulsos coincidam no tempo (d=0).

2Aø

(e) Pulso soma para d{ 0 Note que a amplitude diminui.

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gura Flll.9

pu I sos não

. (ttote

coincidem

.67 .

que o pul so soma se deforma quando os doi s

no tempo) .

2eA

Denomi nando g deslocamento no tempo do pulsoo

a amp I i tude de ambos , podemos equac î onã- I os como:

xz /o2AePt

Pz Ae

=Pn+P.=A["

1

z

I7

xt/ 6'

)'

então a função que representa a soma dos pul sos (p ) serã:s

-11x-d12Z' O' 'Ps

--do x = dl2

Este valor Ps

.t

z+e

)(lt¡.2)

* Os pulsos analógicos que são somados e

da ordem de Us , els porque é vál ido

da função P, (x, d,õ) se ver i f i ca quan-

d < 2o* , assim:

2Ae -d2/Bo2 (il t.3)

ao multicanal

0 máxi mo

desde que

Ps max

é muito importante, poîs é ele que vaî repromax

duzir a energia total do raio y no multicanal. É óbvio, de

(¡ ¡ 1.3), ver que a ampl i tude é mãxima quando o deslocamento tem

poral d é nulo e ela díminuî com o aumento de d

saovao

considerar d <2o

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.68.

ParE a ca ì ibração tempora l uti l i zamos uma f on te ,.,_, ,

de sódîo de 100 UC¡ , pois o sódio rem dois gamas de 510 keV ern:

coincidêncïa (produzidos por aniqui lação de um pósitron) . Após

otimizar os ajustes dos I'delay" dos discriminadores e demaîs,ob;

tivemos um espectro como que se vê na fig. Fl ¡ 1.10 . supondo a

distribuição dos eventos gaussiana obtemos um desvio médio o =

= 18 ns

dîmínuição da

ampl itude (%)

0

1 t 6

613

13,6

1

z ( d2EV )

P =2emax

(o = 50

s

ns)

2A

o , g68A

1 , 875A

'l ,729A

d (ns)

0

18

36

5\

TABELA T1 I I.2

Como vemos na tabela Tl I 1.2, a diminuição porcen

tual da ampl itude será no máximo de 13,67. , isto é, 972 dos e-

ventos da curva de correl ação têmpora ì (f i g. F I I I .1 0) possuem

des I ocarnentos tempore is menores que 5\ ns (¡o) Cons i deran-

do que 68% dos eventos (lembre que o o da curva de correlação

temporal é 1B ns) fornecem um'rpulso soma" cuja amplitude dife-

re apenas em 1,6'Á da ampìitude que corresponde ã energia real

do raio Y, e que nê prática o tempo de descida dos pulsos ana

lógicos chega a ser atê de dois Us , podemos concluir que o des

l'ocamento temporal que possa ocorrer só ocas ionará di ferenças na

soma de doi s puì sos menores que 12.

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ram repet i dos

.69.

antes de inîciar cada

es tável não havendo

Foto't + Ge L¡

fie. FIIl10

Estes ajustes de ganho e tempo dos detetores fo-

de

monstrou mui to

s i dade de novos reaj us tes .

80

med i da , 0; eq u ipamento se

(na maîoria dos casos) neces

oo

aa.

6oo6

o.J

largura g I canais ou 36ns

canal9ô

Espectro com fonte de 2'Na de 100 nC¡

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-70.

Espectro de correlação temPoral

aa

róo 210 320

oo

a

a

EO tóo 2.O 320

¿60 5óO ó10

Fotol

2O= l4Ons

Folo 2

2û= llOns

a

o

t [ns)

5óO

t (ns)

f ig. F IIL tt

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.7t.

Na f iS. Fl ¡ I .11 podemos ver um los espectros ob-_.

tidos utilizando o TPHC (vide item 1.4 deste capítulo) para uma fonte de,

r 37Cs. Estes espectros fornecem distribuição temporal dos eventos'.

Para verificar 5e

gu i da co I ocamos uma fon te de

se p rocedemos

137cs (10 uci)

procuramos obter um espectro soma Foto + GeLi

obtido quando esta fonte estava na frente da

brar que a resolução do GeLi é de

F0T0 ê da ordem de 7"Á, isto ê, ru 46

rar um espectro s,imilar (vide f is.

cor retamente , em

a 10 cm do GeLi e

Calibração com fo¡rie de 137 cs.

n,2,! keV enquanto que

lieV, por isto deve-se

Fl I 1.12) ao da F0T0.a pontos experimentais. a¡uste

i gua I ao espect ro

F0T0. Devemos ì em

a da

esPe-

Foto 1 + GeL¡

atco)O¡G'coC'ooc Â

Â

^^o^Â

5Á^

Â'Â Â

61

Foto2 + GeLi

n9 canal

a

J'c(t)C'¡.úco(,a)'lt

qc

t

óÂ

1Âo^oo

o

ô¿

À

co

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.72.

3 SistemátIca de medidas

Efetuamos med i das de fótons de 662

espalhamento elástico em placas de chumbo (t,pb),

e alumÍnio (1'Rl) na região angular de 50o a l20o

graus).

Embora esta exper i ênci a seja favorãvel em mui tos

keV sofrendo

platlna (ttpt)

(de dez em dez

razão, e não um va

estatÍstica de con

do GeLî (n, 1000 a

(n, 15 a 5 conta-

sentidos já gue a grandeza de interesse é uma

lor absoluto, surgem outros problemas, pois a

tagens no pico elãstico diminui abruptamente

200 contagens/minuto) ãs fotomul tipl icadoras

gens /ninuto) .

0s pontos de destaque do procedimento foram:

i) Devido a possíveis fundos raCioat¡vos, para

c.orreÇão, medimos espectros do fundo da sala com a

s,îo (tttCt) dentro da blïndagem fechada, para cada

.- pa I hamen to.

efetuar a

fon te de cé-

ângulo de es

¡ i) Medimos

alvos

também para cada ân(¡ulo, espectros com a fonte

espalhadores para u.rificar a possîbi I idade de

de rad i ação sob re o po I a r Ímet ro.

mas sem os

I nc I clenc ta d i reta

i¡i) Existe ainda a poss¡bíl¡dade de "pile up" no sistema

de detegão, i sto é, qualquer par de fótons sofrendo Compton na

placa, e chegando simultaneamente (dentro do intervalo de tempo

de resol ução do s ¡ stema: al gumas dezenas de ns) seri a contado

como'revento realil prejudicando as medîdas. Para evitar este

problema é que foi ut¡ I ¡zada a placa de alumÍnio, jã que devido

ao seu número atômico baÎxo (Z = l3) só apresenta o espectro com

a parte Compton do espalhamento (lembre que a seção de choque Pa

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.73.

ra espalhamento elástico cresce com potências,grandes de Z (UuZ¡) ) -

Assim bastou subtraì r dos espectros de coincidências os seus res

pectivos de Al , antes normalizando-os em tempo e número

tros espalhadores.

de cen

¡ú) Para medir a

I ocou- se na f ren te do

de cés i o. A razão de

tilizada como fator de

N ac

ond e

ass lmetria intrÍnseca do polarÍmetro, co-i

GeLi uma fonte pouco intensa (lO,7l UCi)

contagens entre a F0T01 e F0T02 foi u-

co r reção.

2o x

As medidas foram feî tas para cada ângulo e cada

elemento, diversas vezes, observando os itens destacados acima.

0bteve-se o espectro do GeLi e os doi s espectros de coì ncidên-

cias F0T01 +.GeLi e F0T02 + GeLi 0 espectro do GeLi é util ¡-

zado para avaliar o número de centros espalhadores (vide figu-

ras F¡l¡. t3).

Devido ã baixa estatÍstica de contagens, antes

dá cada medida, estimamos o número de contagens acidentais; pa-

ra isto utilîzamos o valor para o qual dois eventos são conside

rado.s em coi nci dência (obti do dos espectros de correlação tempo

ral (o)).

0 número de contagens acidentais *"" é dado pe

la relação

Ne x Nr

O= meia largura da gaussiana de correlação temporal

número de contagens por segundo no GeL Ì

número de contagens por segundo na foto.

Nc

Nr

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.7\.Espectro de amplitude. Espalhador de

âng. de esp.: 80 graus

Foto l+ GeLi

A

 Â

ô

A

Â

ó8 72

Foto 2 + GeLi

apontos expererimentais

o ajustê

n9 canat

n9 canal

Pt

3

A

A

Â

Àoco)Ot(ú

co()oEolÉ

ÂA

 AAA

ê

A

Áâ

â

A

t,co)o)(úgoootto0c

A ÂA

72

A ¿Â¿Â

Â

Â

^

61

f ig. FItr lg a

80

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.75.Espectro de amplítude. Espalhador de pb

âng. de esp.:90 graus

Foto t + GeLi

ô

a pontos experimentais

o ajuste

n9 ca¡ral

Ê8 n9 canal

A

ct)co)o¡(It

coooEolc

AÂL

A

A

61

Foto 2 + Geli

A

A

A

A

ó8

aÁ a6A

Á AÂ

Â

AA

¿rÂ

A

A

A

o

Â

^

v,cG'(',(ú

C.oo

ottotc

Â

AÁ6

o

A

A

61 72

fig. Ftr l3b

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Â

AA

A

Â

tncoO!(It

coC)

ooolç

Espectro de amplitude. Espalhador Ce Pb.

âng. de esp-: llO graus.

Foto I + GeLi

AA

A6AA

Â

A

Á

Foto 2 + GeLi

AAA

 aoa

Â.Â

a pontos experimentais

o aluste

8¡n9 canal

.76.

A

80

A

A

A

A

Á

Â

at,co)o)(ú

co()oI'o!c

Â

o7óóo

Â

A

61 óE 72

fig. F III lgc

E¡ 88n9 canal

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.77.

Vejamos um exepplo tiptco [Platína a 9Oo)

Nt̂t

Nrt

Nrz

2o1

2oz

n9

n9

N

= 6760

= 300

= 8.16

= 140

= 110

de coincidências

de coincidências

cont/s

cont/s

cont/s

ns (vide fig. Flll.11)

ns

F0T01 + GeLi

F0T02 + GeL i

= 14,5

= 14r7

con t/scon t/s

Donde:

o

N

""1140 x 10 x 6760 x 300 -> 0 ,28 con t/s

-90 ,6'l con t/s

"t2110 x 10 x 6760 x 816 + N t"2

com os

ter o

2\ hs.

" As med i das de espa I hamento el ást i co foranl fe i tas

alvos de chumbo, platina e alumÍnio (este último para ob

espectro de fundo). A duração média de cada uma delas foi

espa I hadores

o respectivo

Após a norma I ização eìn

subtra imos ponto a ponto

de Al

tempo e número de centros

dos espectros de Pb e Pt

N

""r

Mas o número de contagens acì dentai s na F0T01 re

presenta apenas 2Z do número de coincidências F0T01 + GeLi , e o

_.-número de contagens acidentais na F0T02 representa \Z das coin-

cidências F0T02 + GeLl . Desta forma foi fåcÌl moni torar conti-

nuamente quão reais eram nossas medidas.

4 Cãlculo da razáo de polarização experimental

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.78.

Estes

em um computador PDP

esPectros,

11 30/45

Esse programa nos permi te

extrapol ar esse pol i nômlo

de colncldênclaè) e ajusrar

já subtra i dos foram

at ravés do prog rama

anal isadosIIAJ

U STE II .

mlo ao fundo,

Celástico ou

te do pico.

após

Para

uma

ajustar'Èa reg l ao

gaussiana

um pol lnô

Co pico

ao rest a n

de

lar

mela

Pa ra

Para os ajustes das funções utilizamos o método

menor desvio quadráti co médio. 0 programa nos permi te calcu

os segulntes parâmetros da gaussiana meia altura, largura;

al tura, canal onde a altura é máxima e os erros estimados

cada parâmetro

A área da gauss iana é cal cul ada por:

A ,ffioà (il r.4)

onde: o = largura

alturamela

melaA

e o.seu desvio pela fórmula de propagação de Gauss.

Chamando A1 e A2 as ãreas das curvas de

cidências F0T01 + GeLi e F0T02 + GeLi , Fêspectivarnente,

zão experimental é obtida por:

coln

a ra-

A1 xR xs ( I I I .5)A2 cal

onder Rc"l -è a razão entre as áreas dos espectros de coinci-

dências quando se coloca a pequena fonte de césio de cal lbração

na frente do GeLi (vide item 2 deste capÍtulo); e é a eflclên,

cia do polarímetro, calculada teórlca e experimentalmente no pró

Re

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.79.

xi mo item.

0s pontos experimentai s e a curva teórica (obtï-da de Tl 1.1 e Ttt.2) são apresentados no próxîmo capÍtulo (rig-FlV.l e tabela TlV.l). Cada ponto é obtido do valor médio de R

e

das d iversas medìdas fei tas para cada caso.

5 Cons i derações sob re as d i mensões

sistema de medição - cálculo da

flnltas dos

eficÍência do

comPonentes do'

polarímetro

D i versos fatores devem ser cons i derados ao compa

rar os resultados teóricos com os experimentais. Alguns deles

são el iminados devido ã sîstemática uti I lzacla nas medi*das (""p.'3, itens 2 e 3). Mas não devemos esquecer que os cálculos teó-

r i cos cons i deram os espa I hadores, detetores e fontes pontua i s .

Na realidade os ângulos, sólidos e planos, que aparecem no s!s-

tema de medição (f¡s. Flll.1) são disrribuições cujo valor mé-

--dio nem sempre coincide com o valor teórico.

A d i spersão dos va I orès do ângu I o de

to itl pode ser minîmizada (na7o), "råolhendo-se o

clinação do alvo (0) em relação ã ¿ireção do feixe

aco rdo com a re .! ação:

es pa ì hamen-

ângulo de in

i nc i dente, de

sen 0sen (e - O)

(t¡¡.t)

o ângulo de espalhamento; r e R são as dlstâncias

e alvo-detetor, respectivamente.

rR

onde 0 é

fon te-a I vo

Mesmo com a

espalhamento minimizada, o

d i spersão de va I ores

valor médio deve ser

Parê o angu

calcuiado.

o de

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.80 .

A determinação direta dos ângulos médíos pode sen

evitada com o uso de uma fonte de radiação auxiliar; ex¡stem vá

rios exemplos na I i teratura (St6l , An6! , .Mu65 , Ha70). Outra

alternativa é o cáìculo numérico dos ângulos sól idos, apenas men

c I onada por Schumacher (Sc73 , Sm73) e desenvol v i da por Marcos

B. Gaspar (CaZg). Neste desenvolvimento são considera'dos: o ta

manho finlto da fonte, a sua col imagão, a distribuição não uni-

forme de radiação sobre o alvo e as dimensões reaîs do detetor

(note que só estamos considerando iniciaìmente o primeí ro espE-

lhamento pois as dimensões f initas do pol ar Írqetro são cons i deradas

adia:r",.

0 cálculo dos fatores geométricos real izado por

M.B, Gaspar é fe¡ to pelo Método Monte Carlo (vide apêndice A4).

Seus resultados demonstram que a dispersão méd¡a

do ângulo de espalhamento ê de tl,50 em torno do valor médio

(.vide f ig. A4 , apêndice A4). 0s valores médios do ângulo de es

palhamento considerando as dimensões reaì s do arranjo experimen

tal.encontram-se tabelados em TA4 (apêndice A4). É ¡nteressan-

te notar que eles diferem em menos que 0,5"4 dos valores médîos

calculados para geometria pontual, isto porque as distâncias fon

te-placa (=l 17 cm) e placa-GeLi (40 cm) são grandes em relação

ãs dimensões da placa e do cristal, o que impl ica em ângulos só

I ldos pequenos.

I

Embora em nosso arranjo experimentaì as

cias sejam ìigeiramente diferentes (fonte-placa=90 cm

-GeLi = 40 cm) achamos desnecessãrio reproduzir os cãlcu

putaei ona i s para as d i mensões corretas, iâ que i sto não

rla stgnificativamente os resultados e exiglrìa muitas

distân-

e placa

I os com-

altera-

horas de

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..81.

compu tado r.

so

?"qui se concì u i que as

pol arímetro possuem boa resol ução no

espalhamento (e).de

que se refere ao ângu I o

medidas real izadas no nosî

0 mesmo problema deve ser considerado quanto ãs

dimensões dos cristais componentes do polarÍmetro, pois o desvio

do raio gama que ê espalhado no cristal de GeLi e atinge as F0-

Tos não ê """'aamente 90o.

Vário's grupos tem-se preocupado neste sentido

(¡la 59, Meso, Ta 68). Metzger e Deutsch (¡le 50) mediram a razão

de ass imetria de diversas castatas gama-gama com um polarímetro

que uti I iza o espalhamento Compton como processo de anãlise (tig.

'Filt.t4b).

A razão de ass imetria pode atîngi r valores gran-

des para o caso pontual conforme vemos na fig. Fl I l.l4a (curvas

a e b), principalmente a baixas energias. Entretanto, é impossÍ

_-úel obter àlta taxa de contagens trabalhando com ângulos sól¡dos

muito pequenos. Assim é que eìes usaram nos seus experimentos u

ma dispersão em 0 igual a A0 = 55o'e em Ø igual a LØ = 600 obten

do uma razão de assimetria menor (curva c).

Para avaliar a importância de ângulos de disper-

são grandes, eles definiram um fator de mérito para o polarÍme-

tro dado por (pt - 1)/LP I ,onde P' é a razão entre as intensi-

dades das componentes polarizadas uma perpendicularmente em re-

lação ã outra, isto é,

J //Pr,J

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.82.

e ^P'

ê o desvio de Pr. A fig. Fl I l.l4c mostra, por exemplo,

que para dispersões em 0 de 60o ou 8Oo obtemos a mesma curva de

méri to em função Ca d i spersão em ø.

Apesar de nosso arranjo não ser o mesmo usado por

Metzger, já que a incerteza em 0 no nosso -experimento prejudic,á

ria sensivelmente a interpretação dos resultados pois a secção

de choque para espaìharnento elãstico varia'rapidamente, prînci-

palmente para ânguìos inferiores a 90o.

A fig. Fl I ¡.14d mostra que grandes dispersões em

ø aumentam os vaiores de mérito do poìarÍmetro. Assim é. que em

nosso polarÍmetro usamos L,Ø = 30, 380 (lembre que o diâmetro

das'fotos ê 3 polegadas e a distância GeLi-FOT,O é l3 cm).

Vemos ainda que poderÍamos ter usado distâncias

ainda menores pois o máximo da figura de mérito ocorre para

Lø = 600 ou 8oo.

, Mas não bastam estimativas, faz-se necessãrio um

cãlculo de eficiência (e) do polarÍmetro a fim de contornar es-

tes. problemas e poss ibi I itar o uso dos resul tados experimentais.

Para obter o valor da eficiência, part¡mos da re

I ação:

R df ( r r r .6)

ondei R-,, é o valor da razão de polarização calculado consideorrando as dimensões finitas do espalhador e detetores que consti

.tuem nosso poìarÍmetro e corresponde ao vaìor que seria obtido

=eRP

pexper i menta I mente; R é o valor da razão de polarizaçãc obti-

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\----.__

.82 "-4.

ba

.goËv,ütG'

()Þo

r(tNE

q

oG'L\tL.oñlr)()ìo(úìt5o{-tg

o q5 !o

óo ¡00 ¡40 r80

¡r5

c

B

A

óo

dG 0)-aLfú

=&(ö

o)(¡)Ð(úpc:to.

-to-

I ¡

o loo t¡oa g (graus) aec tgrausl

tis.FItr 1a

a - Razão de assimetrìa em função da energia em MeV (¡leSo).

(a) O = 80o, geometria pontual

{b) 0 = 0r"*, geometria Pontual

(c) o = 8oo, ao = 55o, a0 = 600

b - Diagrama esquernático do arranjo experimental utì'lìzado por l4etzber (Me50) -

0s cristaìs B e C representam o polarimetro-

c - Figura do desempenho de um polarÍmetro em função do ^0

ton incidente de 1 HeV , P'= 1r2

Energì a do fó

d - Figura do desempenho de um polar|metro em função do A0

dente de 1 MeV , Pr= 1 12

t

kq/m6c2= z

aç roltroe

2oo

óo"r8oo

A O.: 5gor¡ooo + = óoorSoo

ko/moc2-- ¿

^ l2o, 14o"

A{: aO"¡

= zo"rt2oP

Energ,r'a incì-

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,83 .

do considerando os cristais pontuais e serã calculado, no sub:

Ítem 5. l, para um duplo esPalhamento Compton'

Escolhemos o duplo esPalhamento Compton Para o

cálculo da eficîência, pois este ê um processo cujo grau de ani

sotropia em relação ã polarização é conhecido. exatamente. -r

Devido ã disponibilidade de uma fonte de cobalto

(60Co) de 35 mCi e considerando que ele emite uma radiação cu-

jas energias pr.edbminantes são: l,ì7 MeV e 1,32 MeV, é fãcil v9

rificar (relação de Compton, apêndice A3) que o ângulo de esPa-

lhamento deve ser - 5lo para gue a energia média do feixe esPa.-

I hado sej a aprox i madamente 660 keV. Ass i m:

Energia do feixei nci dente (MeV)

Angu ì o de es Pa-mento

5to

5lo

Energia do feixeespôlhado (Mev)

I,l7

| ,32

0,63

0 ,67

I

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.84 .

5.1 Espa I hamento Compton-Co¡npton.

zaião cons i derando espa I hadores

Cålculo da razão de polarie deteto res pon tua i s (nr)

F2

B2

-5' esp. Compton

132

0'óó Mev

Ao 1B

Co

F1esp. Compton

Definiremos R a razão entrec

pì ano de espal hamento) e o numero

de espalhamento) após o primeiro

B1

o número de y do

de y do tlpo B

es pa I hamen to na

oi 51o

Fis. F IIt ls

A figura Fl I 1.15 esquematîza es te duplo espal ha-

men to .

tipo A

(Iao

placa.

(tt ao

plano

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.85 .

Como jã foi visto, a seção de choque é p¡-oporcio

nal ao elemento de matrîz de KleÌn-Nishina da expressão (l I,3).Podemos então escrever R" como:

lm(Ao,A) l' + lM(Bo,A) l'R

cln(eo,B) l'

c omo

o ,63)'

o ,67) 2

(r - ¡'¡ z

EE ¡

0,40

( ¡ ¡ I . z)

(il t.8)

onde:

lN(no,A)l' = K

lm(ao,B)l' = K

lm(no,B)lt = K

ll,t(ao,R)l' = K

(r foi definido

don de:

lN(n , B) I ' +o

+ 4 cos 51o

+\

na expressão (l l.z)

R2K + 4 cos 51o

2K + 4c

Calculando R explicitamente:

E 1,17 keV + K(1,17

c

1

Kz

1,17 x 0,63

tt ,32

1

E2

de (¡l.to)

1 ,32 HeV -+

1,32 x 0,670,48

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.86.

R c1

R c2

2 x 0,40 + 4 x 0,632 x'0,40 + 4

o r69

2x0,48 + l+x0,(,32 x 0,48 + 4

0 ,70

Após o segundo Compton def ini remos a razão de polariza'ção

tual Rp entre o.nümero de fótons espalhados na direção

os espalhados na dlreção m (vide figura Fllt.l5). A

ção de Rp será anál oga ã de R e obtemos uma expressão

corresponde ã (11.4):

(r+z)RK+c

Pon -

GFeded u-

que

(ilt.9)RP

R (r+z) + Rc

onde K definído em (l l.z), assume novos valores:

E 0 ,63 HeV E,*1

0,28 MeV.>

K(0,63 o ,28) 2

0,63 X 0,280,69

1

E 0,67 MeV -> E,* 0,29 MeV2 2

K2

(o ,67 o ,2g) 2

0 17\0,67 x 0,29

Note que E' é calculado pela relação de ComPton e o ãngulode espalhamento é necessariamente 90o devido ã disposição dos

detetores em relação ao espaihador (vide fig. Fl I 1.15).'

*

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Ot.Ù1.

finalmente obtemos dois yalores para a razão Rp (u r.g)

R 1,24 e R 1,23 (l¡l.to)P1 P2

5.2 Med î das do dup I o espa I hamen to Compton com a fon te de co-

balto (uoco)

As medidas do duplo espalhamento Conrpton foram e

fetuadas utilizando uma fonte de cobalto (6oCo) de 35 mCí. De-

vido ãs energias predominantes do feixe por ela i rradiado (i,17

MeV 'e 1,32 MeV) e por motivos de montagem de equipamento e

'bl indagem, o ângulo do primeiro espalhamento Compton foi fixado

em 51o , jã que desta forma a energia média incidente sobre o po

larÍmetro seria prõxima de 660 kev, e o valor da eficiência (e)

obtido, apropriado ã correção das medidas feitas com a fonte de

-césio (!ttcr)

Como só estávamos ¡ nteressados no espal hamento i

nelãstico ut¡l izamos como alvo a placá de alumÍnio, cujas espe-

cifîcações estão no subrìtem 1.3 deste capÍtulo. O ângulo de in

cl,inação da placa obtido da relação (l¡l.t) foi 0 = 360. Des-

tes espectros subtra i u-se o fundo cujas med i das foram feltas com

a fonte de coba I to ret i rando-se a p I aca.

P rocedemos aq u i da mesma fo rma q ue com a s med ! -

das do espalhamento elástico, i stc ê, foram levantados espectros

temporai s e reajustado o ganho das fotos, obtl vernos os espectros

de cal ibração com a fonte de r37Cs (10 UCi) e calculamos o nú-

mero de contagens acldentais. Dois espectros tÍpicos podem ser

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vistos

feitoda foi

na figura

conforme o

.88.

eficiência

e o valor

Flll.l6. Após subtrair o fundo, o ajuste foiitem anterior, mas neste caso a função ajusta-

uma soma de gauss î anas com

metros são novamente: meia al tura,

tura mãxima.

polinominal, cujos

largura e canals de

fundo

me ia

pa ra

al-

En tão

tre o valor pontual

é dada pel a d í screpânc ia en-a

experimental R cc

0s resultados apresentados na tabel a Tl I I .3.

Rp

5ao

ORcc

0, 10

0,20

0,20

Valor médio de R n ccccl,16 + 0,10

RccR/Rcal i br.

1 t 1 3

1 , 1 6

I , 1 I

R--

F1/rz

0 ,94

0 ,83

0,72

0,73

0,62

OA

1x10 3

1xl0 3

3xl02

3x102

5x102

2x103

1xl03

1xl0 3

3x102

3x102

A (ãrea)

16x103

17x10 3

3866x.l 0 3

4685x1 o 3

J2x102

10x10 3

8x103

llxl03

2078x1 0 3

3346x1 0 3

Deteto r

F1

F2

F1

F2

F1

FZ

F1

t2

F1

F2

Tempo

(min)

1 950

1 950

360

360

1151

1151

1136

1136

305

305

Espect ro

6 oco-fundo

60L̂O-rUnoo

Cal i bração Cs

Cal ibração Cs

6 o co-fundo

6 oco-fundo

6 oco-fundo

6 o co-fundo

Cal i bração Cs

Cal ibração Cs

TABELA Tl ¡ r.3

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Fl + GoL¡

ô

F2 +GeL¡

.89 .

Ng ó Câns¡

fundoi

fundo

otooo

o ponloß oxperlmenlaie. pontos a¡uslado8

+

{ {

o

o

N9do Canal

+

tt{

ç{l

t¿.c.€

tt{+

+{{+

{CE

ol

ð

I

tolz

e65

??

b

{

+I t t++

{

t{

+ts

Eo

çooEco()olz

i+

?

ieo

cooacopolz

{

Ng do canalc d

f ig.F III 16

Espectros obtidos com a fonte de 60Co

80Nq do Canaf

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e

.90.

De Tlll.3 concluÍmos que o'rVälor mádio de R

ñ' 1116 t 0,10cc

j-

Rp 1,?4 I 0,01

Dondè, o valor da eficiência serã:

1,16 t 0,10jÆT

0,94 + 0,08

0,94 I 0,08

cc

eficiên-

várîas ob

que 102l-

a energ i a

Da relação (l I l.lo) o valor teórïco médio da ra-

de polarïzação considerando espalhadores e detetores pon-2ao

tuaîs é

R'cc

5:3 Simulação computacionat do duplo Compton

Com relação ao cálculo experimental da

cia, como o que foi descrito no sub-item anterîor, há

jeções a serem feitas, assim como:

- o tempo consumi do ser mu i to grande;

- ra ramente se obtém resu I tados cujo erro é menor

- nem sempre é fácil obter um f'eìxe incidente com

dese jada.

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.91 .

Blinda em

Cristal A Cristal B

Espalhadorpontual

Elemento

Cristal B

- FonteElementode volume

CristalA

'f\9. Flll17

Esquema do polarÍmetro simulado pelo programa de computador -Princi pais distâncias.

Note que em nosso arranjo os cristaís A e B coÉrespondem

ao GeLi eà F0T0,respectivamente.

o

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.92.

Consequentemente P. Taras. e J- Hatas (fa68) i dea

lizaram um prograrna que calcula teoricamente o valor da razão de

assimetria (Rdf) de um. polarÍmetro típico, cujos parêmetros po-

dem ser ajustadcs de forma a reproduzir a si tuação real (vide f i

gura Fl I t .17) .

Baseados nes te t raba I ho rea I i zamos

rico da eficiêncÍa do nosso polarímetro guê, como

tê, concorda com o obt i do exper i menta I mente.

um cãlculo teó

A essênc i a do programa cons i ste em

de choque para espal hamento Compton (também

de Klein-Nishina):

ve remos ad i an

substi tu¡ r

chamada de fó

a

rseçao

mula

¿ zzE 2 sirr ê co5

l d.Çtd6' = r Èo +Eo

onde:

-r é o raio clássico do elétrono

dO ê o elemento de ângulo sóli¿o no qual o fóton ê esPalhado

I e o ângulo de espalhamento do fóton incidente

vetor campo elétrico da radiação înci-

es pa I hamen to

do-.fóton ïncidente e espalhado

z( Ê

Ëo4

z t)ø

E-

0 é o ângulo

dente e o

entre o

plano de

energiasE eE sao aso

POr uma

doede

função F

absorção,

que leve ern conta os ef ei tos de ãngulo sól i-

tal que:

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(4 e-xP(-tDDÈ))

.93.

Êc, +E-

x

ai nda ser i ntegrada

.As distâncîas r ,

f îg. Flll.17.

zZ sùYr e ccls ø X

sobre o volume dos

h , DDA , DB e

dois cris

DDB es-

que aparecem em (lll.tt) sao

2zF=1Ê

)E.

Èo lEo

-z -zh xf ex¡ ( - {""o ) * e*¡(- rt,DDA+oe) ) x (¡ I ¡.lt)

Esta

ta i s

tão

função deve

em questão.

definidas na

0s d i ve rsos fa to res

explicados a seguir:

'1 . Haverã absorção do ra io y

palhador) . Esta ê cons iderada pelo

ê o coefi ciente de atenuação I i near

incidente_ no crist-al A

fato r exp (-UoOn) onde

dos y incidentes.

(.t

uo

2.

cristalApos o

A

a exp (-UDDA) , onde U

y espa I hados.

3. Dependendo da I oca I i zação

uma va r i ação da î n tens i dade do y

duzido o fator 1/h2

espal hamento

0 número de

raios y

de acordo

o fator 1/rz

alguns raios y serão absorvidos no

y que escapa de A é proporcional

coefi ciente de atenuação I i near dosoe

do elemento

i nc i den te,

de vol ume have rã

por.i sto é intro-

4. 0 número de

volume em B varia

dor. lsto lntroduz

que ati ngem um certo elemento de

com a distância ao centro espalha

. Alguns raios

\ atìngindoY se rao absorv i dos em B

de volume em B

Então o núrne

se ra proPorc r ofo de

5

um elemento

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.94.

na I a exp (-UDD B) .

6. Alguns raios y passarão peìo cristal

dos, o número de detetados serã proporcional a

sem ser deteta-

{ I - exp (-uDDB) }

0s valores dos coef icientes,de atenuação

culados pelas fõrmulas:

uroto 0,210 (0,097 /t) + (0,02t+1/E2) .*2/9 (")

sao ca ì

!c.t ¡

0,0898 (o,oz1z/E) (o,ool22/E2) c^'/g (b)+

(lll.12.a) é obtida do arrîgo de P

(l lt .12.b) é uma curva experimentãT

da ref . Ch67).

Taras (ra68)

a j us taila de da-

(¡l¡.tz)

de polarização pa

como:

(a exp res s ão

a expressão

dos obt i dos

En tão, €rn ana I og i a com

ra detetores e espa! hadores pontua i s

a ra zão

def i n ida

(r + z)R

P n (r+z) + Kc

!o

( il t .9)

@g1o e !sqo)¿lvÀàvB (l¡t.l¡ )

..r^vo F( ø !o e g 1o) Jv^åvB

RK+c

podemos escrever a razão de pôlarização para dimensões finitas

como:

'ñ. =ofR.f.r^t" F(ø o rlo ) .lv^¿VÈ + f-^r*Rc I F ,ø o9o o :1o¡ åVo¿t" +

JvrVB

Note que a

GeLi , e

i n teg ração é sob re o vo I ume

B , no caso qualquer uma das

dos cristais A , tro caso

sao t-fotos Ja que elas

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dênti cas.

no ângul o

só se faz diferença cofrr relação,a-ser F0T0l ou FOTO2

que a solução das

somêtória sobre os

foi subdividÍdo em

.95.

conve rge pa ra

foi desprezar

0

que se faz é uma

B Cada cristaì

B

0s dados de

dimensões do nosso arranjo

foram real izados variando o

integrals seria tediosa, o

volumes dos cristais A e-

paralelepTpedos iguais. 0s

número de divÌsões de A e

cálculos

entrada do programa correspondem

experimental, e são:

as

SD

D

LG/2

LF /2

Eo

ñ'c

37 cm

13 cm

1,5 cm (largura mé¿ia do GeLi)

3,25 cm (largura média da F0T0)

0,662 MeV

0r7

0P

0s resul tados apresentados na tabela Tl I 1.4.

Vemos que a razão diminui ã

sao

mos o número de divisões, mas

tér io de convergênc i a adotado

que 0 r2%

Não fizemos cá

sões iâ que envoiveria muitas

mera verifìcação.

med î da que aumenta-

o valor 1r15. 0 cri

varîações menores

I cul os com ma I or numero

de computador e

de divi-

ser i a umahoras

Calculando a eficÍência temos:

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.96.

TABELA TIII.4

de pedaços em que foi dividida a larNLG co r res ponde ao

gura do GeLi.= ao número de

= ao número de

GeL i

NHF e NCF tem

Rn - Rn + 1/R

numero

NHG

NCG

NLF,Ot_õ-

pedaços

pedaçosd i v i d i da

dîvldidoem

em

que

que

foifoi

a altura do GeLi

o comp r i men to do

o mesmo

z

\,2

2,\

0 ,43

0 ,17

0 ,17

0 ,17

0 '

09

116

0,34

0,42

0,00

Conve r ge pa ra

Pontual = 1r24

o valor 1,150 t 0,040

+ 0,01

Rdf

1 ,239

1 ,189

1,161

'l ,156

1 ,151+

1 ,152

1'150

1,149

1 ,20\1 ,185

1,181

1,176

1 , 15'l

1,151

NCF

I

2

5

7

10

14

20

30

2

5

7

15

40

4S

NH F

1

2

5

7

l0

14

20

30

2

5

7

15

40

I+5

NLF

1

2

5

7

l0

14

20

30

2

5

7

15

40

\5

NCG

1

1

1

1

1

1

1

1

2

2

2

2

2

2

NHG

1

1

I

1

1

1

1

I

2

2

2

2

2

2

NLG

1

1

1

1

I

1

1

1

2

2

2

2

2

2

n+1

s ignì fì cado para a fotomultiplicadora

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.97 .

RP

note que o seu

Taras (ta68).

1,150 t 0,040-T7ffilõt-Rdf

Este resul tado

as medidas feitas com a fonte

desvlo é menor,

0,93 r 0,03

con corda corî o obt I do uti I izado com

de cobal to (e = 0,94 t 0,08) . Has

como jå tÌnha sido prevlsto por

t ,'"-

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CAPf TULO IV

RESULTADOS E CONCLUSõES

0s va I ores exper i menta î s da razão de po.l ar i zação

de uma radiação Y de 662 keV, elasticamente espêlhada em

de chumbo e platina, encontram-se graficados na figura

(n )-e

a I vos

FIV.1

Part¡ r

obtida a

Valor da razão de polarìzaçãogulo de espalhamento e(o)

Na mesma figura apresentamos a curva teórica

das amplitudes calculadas por Johnson (¡oZ6).

TABELA TIV.l

OR (Pt)e

0'2Q

0 ' 30

0,40

0 ,40

o,4o

0,20

0,20

0,10

R (Pt)e

2,27

2,70

3,77

3,2o

2,82

2r18

1,68

1 ,42

oR (pu)e

0,20

0,20

o ' 5o

0,40

o'30

0 r 20

0 ,20

0,20

R (p¡)e

2,25

2,78

3,93

3,69

2 r93

2r11

1,76

1,51

ângulo deespalhamento

.0 (o)

51

60

70

80

90

100

110

119,5

experirnental R. , €ffi função do ân

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.99.

Gráfico ReX o para o t'Pb

. póntos calculados a Partirdos dados de Johnson

a. pontos experimentais.espalhador de chumbo

(82pb)

lto100

fig. FE la

âng. de esp.

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(l)fr

.100.

Graf ¡co Re X I Para a Pt

\I

/\I

I\

\/ \

\ \

\

0

\

\\

t00

/

/\

\

\

\//

\ \

\\

ó0 70 8 il0 ang. de esp. ê (o)

fis. F lV lb

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.101.

Como vemos nas f igs. FlV..1..a e FlV.1.b, os re-

sultados exÞerimentais concordam com os previstos pela teoria de

Brown. Para esta energia a discrepância entre as curvas RxO cal

culadas por teoria de perturbação de 2a. ordem (Jo76) e pela a-

proximação de fator de forma (franz) é nítida, já que enquanto o

mãximo da primeira se dã para N750 , o da segunda se rverif ica a

90o

Has es te

cálculo de

tipo de

Johnsonrioridade do

tor de forma

rença en t re

util¡zadas por Brown

as curvas nao Supera

experiência não esclarece a

com relação ãs aproxïmações

e Mayers (8r57) , j ã que ê

a incerteza nos resul tados.

suPe

de fa

dife

I

0utra maneira de testar a teoria seria realizar o

espalhamento elãstico de fõtons parcialmente polarizados. Exis-

tem apenas algumas medidas real izadas por Brini et al. (9r59) en

volvêndo os ângulos de 65o , 90o e 1 10o para a energia de

1,128 mcz r gue estão de acordo com ê teorÌa de Brown e Maye,rs.

---Mas este tipo de experiência seria ainda menos efìciente pois o

número de contagens f icaria muito reduzido, já que um feixe iso-

trõiico deveria sofrer triplo espalhamento, o que ocasiona um au

mento grande do número de contagens acidentaÌs.

Uma proposta i nteressante, ffiês cuj a execução exi -

gi ria inúmeros cuidados , faz uso do duplo espalhamento eìástico.

Como mostra o arranjo exPerimental esquematizado na fig. FlV.3 ,

o primeiro espaìhador (espalhador 1) é colocado de forma tal que

os raios y sofram um desvio para o qual a Polarização é máxima

(e=75o) alguns destes raios y incìdirão no espalhador 2, loca-

I izado a +5o deste máximo, eñQuanto que outros naquele local i-

zado " -5o (espaìhador 3). Sendo que neste segundo espalhamen

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.102.

to eìãsti co o raio deve ser desvi ado de 0

Des I ocando um dos detetores de GeL i de um ponto

para o outro, pFocura-se obter o mesmo número de contagens.

Mexendo-se nos três espalhadores simultaneamente

(para manter as dì ferenças de +5o e -5o no segundo espalha-,

mento) procura-se o ponto máximo de contagen-s. Porém, convém a-

crescentar que a seção de choque é muito pequena e que o ruido de

fundo serå apreciãve'l , pois ao usar um detetor só não podemos ter

técni cas de coincidências.

Ser i a conven i ente também med i r

fó ton s de 1179 keV e 1320 keV (toCo) pois

de choque de espalhamento Delbrtlck

a polarização para

estas energias a

relevante.

para

seçao Ja e

0bservando o comportamento

'¡5P l.N-FL lPr¡ e "NÃ0 SP lN-FL lPrr para cada

achamos que seri a pl aus Ível e provei toso

- zaçáo R para ângulcs pequenos.

dos fatores de forma

camada (vide fig. FlV.2)

nredir a razão de polari

¡

A f ig. FlV.2 mostra um cãlculo de fator de forma

"Sp¡N-FLlP" (expressão (1.2n ) calculado por Odair Gonçalves (0d77)

pafa o espalhamento elástico de fótons de 660 keV em Prata. Co-

mo podemos observar a camada L predomina entre os ângulos O I 10o

a 0 =2\o . 0ra, medidas entre estes ângulos representariam um

teste direto da função de onda da camada L. Analogamente, para

testar a função de onda da camada M deverÍamos efetuar medidas

de10"50

Um ,aspecto teóri co i mportante a ser exami nado á a

sens¡b¡ I ¡dade das funções de onda das camadas L e M com relação

ãs diferentes aproximações para os potenciais de troca.

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.103.

. Para ãtornos de números atômicos al tos a aproxi ma:

ção de Kohn-Sham, usada por Johnson (¡o76), tern mostrado ser ra-

zoãvel. Entretanto, nenhum estudo da variação dos fatores de for_

rna com o uso de diferentes aproximações para o potencial de tro-

ca foi fei to. Seria portanto de relevância obter os fatores de

forma t'SPIN-FLIP¡'e "NÃ0 SPIN-FL¡P" para elementos de números â-

tômicos intermedîãrios, por exemplo a prata, a partir de funçõesI

de onda calculadas supondo valores para o potencial Xcr, com c

entre 1 e 2/3. Desta manei ra poder-se-ia enfatizar a superiorï

dade de um cã I cu I o exato em re I ação aos resu I tados aproxi mados .

espalhador 1

FONTE ESPALHAMENTC

ELÃSTICO--

^Jn/^r\>e

0+50 oe 5

ESPAIHAMENTO

ELÁ,STTCO

espalhador 2

t

e

ESPALHAMENTO

ELÃSTICO

espalhador 3

ff/

/

e

IttI

GeLi

GeLi

f ig .FIV. 3

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. r 04.

FATOR DE FORMA

PRATA

Ag 47

F

FmSF\'tIt

t\

FLlSF

\

\

\.\

IIIIIII

\\ FKSF

ItI

ì\r FmSFI

i ,,r. \|I \:tt \ \lr \ Il¡ \ r

¡l rl

ïl \li Iirlrl

IIII'tIIIII

FLSFL--/

FmSF!---

II

¡

i

i

I

II

I,,t,

olo 20 30 40 50 ó0 X

fig. F E2

Fator de Forma ("SPIN-FLlP") em função de x(

de y=(2E sen1/2)/12,3985. Calculado pela expressao

(t .27) .

ono-A

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APÊNDICES

Apêndice A1 : Teoria de Perturbação Forma I i smo de Feynman

A

o elemento

de Brown e

0

é governada

segu i r fa remos uma b reve des c r i ção de como

de matriz n, cujo cãlculo ê o objetivo do

col . (gr55a, Br55b, i tem 1 .2.1 ) .

se

traob tém

balho

I ivre

comportamen to da função de onda de um e I ét ron

pela eq. de Dirac:

*< í/ <n) Ìn ) l.Í ('\)

= o

ou, mai s expl i ci tamente:

( tÍq ò + ið.v ) r,¿ tr I =O

(nt.t¡

(ar.z)

(",

òt

* 0s s ímbol os (1) e (2) equivalem a

) , respectîvamente.Y2 ' z2 t2(ip yl zt , tr) e

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.106.

ond e

o. saoI

eüê

Y

o

Y4=t1 0

e

-o. 0 0 -1

as matrizes de Pauli e +

a matriz coluna:

c=1

rf

tfr

rþ2

q,3

V,*

introduz i ndo a função de

ro(z,l) como solução da

Green (ou melhor, matrïz de Green)

eq uação:

(er . r)o

1r/c.l - tn ) K ( zr1 ¡

onde ô"(2,1) ê a função quadridimensional:

5tt

o

( ¿r^ ) 5 < iz -î,ql5r î. -inr5 r Ê.-änl åc t.-r^l

é fãci I ver que rolzrt) pode ser escri to como:

Lk

.l r¡¡K t z,n¡

(z1T )

(.-¿r

| ."P(-rFo (Xz-X.r) )zJ

I I ¡l-..''^.

(Ar.4)

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ù ðtÐ(

.107.

__-¿ d4 ò

èxið,ò * iðoò

ò¿ òt_¿õzò

òyÍ = tt?r

Finalmente

cri ta em termos da função

a função de ond,a ,!(2) pode ser es: .-:iìi :.

de G reen :

Y(z) = t3ao

I f (2,4)I)¿'<tz

Um p roced i men to

um camPo

õq V(.tr ¿ x

análogo é seguido

eletromagnétîco.

(A1.5)

para elétrons

Neste caso aI igados na presença de

eq . de D i rac apresen ta mais termos:

.Vcnr -^.n'r)r1,l<,rl=o( íl <n\

tido

ção

te.

pelo

deste

A parcela eV(1) r.fere-se ao potencl'al

elétron na posição (1) e /(l) represenra

e I ét ron com o campo e I et ror"gnét i co do fóton

/ "',

(nt.o)

méd¡o sen

a i ntera-

ìnciden-

(ì-

A função de Green serã solução de:

Vc.'l - ñ r-> ) Kcz,i')= it(<.,n)(A1 .7)-e

é demonstrado que K(2,1) pode ser escri to como uma sérle de ter

mos:

K(2,1) Ko (2 ,1) + Kl(2,1) + ¡<2(2, 1)... + t<n(z,t)

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. r 08.

on de ro(z,t) satisfaz:

o \5 (¿¡^)( i.ã,.> -Vc.> ) K cz,,r'¡ = i

palhamento elástico de fót

devemos avalîar o elemento

e

Y!

"rìÂ. =

que .expandí

ndo

vantes temos:

I\ti t,t'¡

o

Io .{

K (zr,\l - -ie. K cz,l ¡/<t't K (è,'\: ê x3

Assim, a part¡r de folZ,t) podemos escrever a

função de onda que sat i sf az a equação (n f . g) .

Has o que nos

ons

i nteressa são as ampl i tudes de

por elétrons lìgados. para

matriz de 2a. ordem:

ta I

de

t(nt.a¡

K(2,1) como uma sérîe e tomando os termos rele

o o(¿) K

t{Jx5 å x\ (3) (È)

4¡r.Jdx. cìxn

-rn, -_ v t (2,3) /1 ..) Ko(è,q),fl.*r i<. ( qr 1)

\¡t \o^t At= Ir,Jd i^ d iz

K (è,q) ToAù (c ) ð Or ir .\¡dx \(\)a

* Pe I a convenção usua I rp {,*Yu

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sendo

e definindo:

l- ( x ¡)

chegamos ã "quação'

Br55b)

vf = {''¡ = u

: l0g.

oK (3¡q) õoAù(\) \P(\)

resolvida por Brown, Peierls e VJoodward (gr55a,

I di"

(i)

Àpêndice A2 : Espalhamento Delbrück produção de pa res (Pa74)e

A fórmula de

da amp I i tude Del b r'rjck

e uma consequenc r a da

a matriz de transição

Tl.r of o tÇ (ì)\

d i.= -i !

Kessler relacìonando a

ã seção de choque para

unitariedade da matr¡z

T por:

parte îmagi-

p rod ução de

S Defi-

(A2. 1 )

(et.9¡

- ne r I e

Pa res

riindo

+s 1 + iT

então TT+ = -i (T - T*)

ra um estado

onde ss

A probabilidade de transição de um

I f, estã rel acionada com o elemento

estado l¡r Pg

de matriz:

<È-"t\r-1 \Èä><Jt T 1i 5 (.-t - *')(nz . z¡

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onde ô ,

incidente,

->k e

->e sao.++

e üJl kr e¡

.110.

energla, momento e polarização do fótondo fóton espa I hado.

De (nz.r¡ e (az,z) temos:

-i( <È'ë.'¡r-1 rÊ.ã>

L 6 C.^. - Ê-r) <Ëå'r ìv\ \ \^> <Êä t r-t r .^¡*

representa os estados i ntermediários e é

Mas como .È'Ë, lNlËt = .ÈËlmlÊ,Ë'>

onde I nt

comp I eto.um conj un to

temos:

(n2.3¡

lJJI-n (Fr¿rl f-1 \ lRe> E c.o - €-.)

a. l.< -N ä \ v\ \ rtu > < Èä r Ìa r -n;>*

-0s ' es tados I nt

,\

zx

Item carga nul a, portanto podem

ou es tados de fóton v i rtua I , mas

ampl i tudes mu i to pequenas (fi g.

ser es tados

este últímo

A.2) .

elé

prot ron- pós i t ron,

cesso implica em

KK

XX

ordem (r'"o )

Fig, A2.a

Estados intermed iários el étron-pós i tron

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XXordem

.111.

Fig. A2.b

XXorde m (zoet2¡

K K"

X

K

X

K' K,

XX(.' .t')

Estados Íntermediários com fóton virtual

Assim, tratando os estados intermediãrios como um

par elétron-pós i t ron (.*"-) vi rtua I temos:

¡) on de (P ¡E+, +P* )

e os sÍmbolos P*s* referem-se ao momento e spín do pósitron

elétron, respectivamente.

Então (a2.3) pode ser escrito como:

L""n- < U¿ \ \'1 t he )

(A2 .4 )

ou

que

da

=T itP*(zn)3

Assim para

o I imi te para produção de

energ i as de y

pares O=i2m,

x

í nc í dente menores

a parte imaginárîa

5t--Ê+-E--)<È¿,ìFar f+5*P-s->

P*S*R-s->*F,\(Þe t \

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amplitude se anula*

0s

dem se relacionar

.112.

elementos de matriz que aparecem em

com os seus respectivos processos:

z2-

(nZ- .lr ) po

(ez.s)d6ds¿-

(h\e.t\nrþ<e) l*o(¿tt )'

e

G' St.-'- È* - Ë-)îPP

¿ft

zx l<p*p- s+s- \'-1 \ h-e-)

|

PErE espalhamento na di reção frontal temos;

-1tiË't = lÈËt . Desprezando as correções de ordem radioativa,de (e2.3¡, (n2.4) e (ez.s) vem:

f*^ *o(r,srg=o) u:r s' (.^y ) (A?- .6)P

\nP

âmpl i tude

corre com

de a loops

En tão em ordem ma i s ba i xa

Delbrüct< descreve aquela parte

produção de pares enquanto que

de el étrons vi rtua i s .

a parte imaginãria da

do espa I hamen to que o-

a parte real correspon

Note que o efei to Thomson'só possuÌparte imaginãria não possuï espaç.omãticamente se manifesta ern ô(u:

ampl i tude real , já que a

de fase para existir, mate

E+

*

E)

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.113.

Apênd i ce A3 : Efe i to Compton Fórmula de Klein-Nishina (feeZ)

e----r> X

(incidente)

elet ro n

Fi g. A 3.1

Esquema do esp.'Compton

Trataremos aqui o espalhamento de fótons por elé

trons utî I izando teoria quântica relativistica. Em prîmeira a-

proxîmação consideraremos os elétrons I ivres obtendo assim a fór

mula de Klein-Nishina para a ampl i tude de espalhamento Compton.

Para o fóton incidente tomemos como potencial:

foton I

1p

foton 2

("spalhado)

exp(-iq ,x) e para o emitido

Ø

A =elU

A =a exp(-iq

1

. x)2y 2y 2

çao de

A luz está polarizada perpendicularmente ã dîre-p ropagação, en tão:

e qQ -0 'éz.qz= 0 e 0

Como estados.inicial e f inal do elétron as fun-

qî 2

2q

I

ções de onda escol hî das serão:

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rt = ul exp(-iPr.x)

on de (p m)u 0

.rr4.

e

P cosQ.¡x

Pz

v

s i nQ'¡z

v

'( cos 0 Y sin0)

ü uz exp (- ï R "x)2 2

e u e spinores de Dirac.

Por. conservação de energi a e momento:

f , * Á, y'2 * y'z

uz

12 12

I

(n: . 1)

(n¡. z)

Escolhendo o sistema de coordenadas em que o elé

tron 1 está em repouso:

mv-',t

,F2

,r

2Ezr,

)üJ

v

Tipo (A): vetorco na

Tipo (g): vetorco na

em dois t¡

tal que:

(f¡g. A3.2)

campo elétri-direção z .

campo elétri-d i reção y

Á1

,lz =üJ

r (Yt

z þ(t

x

x

NOTE 4 1

0 fóton i ncidente pode ser decomposto

pos de pol ar i zação I i near des i gnados por (n) e (B) ,

(a): "l = \= e (e):

"t = yy

l=II

Qr

./y

'+ x

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Ana I ogamen te pa ra

(R') r "2 = \.

.115.

o fóton emitido:

(s'): e sin 0

de espal hamento

da hamíltoniana

'(x2 t, cos 0

Para o cálculo da amplitude

ton deve-se aval iar o elemento de matriz H

tivÍstica de ïnteraçãor H¡nt = - e ú,,/A

0 es.palhamento pode ocorrer

(s) :

F,

Comg

rela

duas

(n):mane i ras :

o fóton incidente é absorvido pelo elétron guê, posterior-mente emi te o fóton emergente.

o el étron emi te um fóton e consequentemente absorve o fó-ton incidente (vide fig, A3.3).

em primeira ordem de

F, 4,

F 4,

4 2

ér*4,

F, 4,(,

(n ) (s)Fis.43.3

Diagrama de Feynman no esp. Compton

- segundo Feynman (re6z) o elemento de matr¡z parê

d i agrêma (R) pode ser escr i to como:

2 ¿S*= -i\rre- (lz/z It a,r )Pa + Qq- -n1

¿

o

I

õ

e para (s) t

t1 -iqte. CI,-.S *r)

- r, \rf e' 1õ.R ,-'..1)

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.r16.

0 elemento

Apl i cando astl eHR

R

e

S

de matriz compl,eto ê dado pela soma de

relações (n¡.2) temos:

l. Fn + ñn + 'ww

(þ,r* Ár)'- -.t!zy'n = /. Á," P"

2'.rr- ,.tSn

(A3.3)

(nr .4)S= ,Én /t-Á¿+t--

q¿^ - ñJ- "-èF. /n Á,. é,

'ZYr\r.r:t¿

En tao usando a propriedade: /fl 2er- el - ffZtemos : zm ( R+s ) -2 (e a e )(v ) Y sinOl ..y r2 t

Depois de considerãvel trabal ho algébrico e uti-I i zando a rel ação de Compron (que se obtém de (n¡. I ) ) .

"ru2x [i*tt-coso)

das polarizações dos

tos de matriz, vide

Agora, bas ta escolher as

e obteremos

A3:

(nr. s)

(A3.6)

d i fe ren tes comb í nações

quatro possÍveis elemen

müJ mü) (1 - cos0)'r'21 2

podemos escrever o quadrado do el emento de matri z como:

¿ zlrf te.re.)l t l + 4 ( er. e¿)( *rn - .^f.¡

wr\dz

que nos leva ã seção

larizados.

de choque de Kl e i n-N i sh î na para fõtons po-

fó ton s

tabe I a

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.117.

TABELA A3

Apêndice A4 : 0 método Monte-Carlo (Ca7g)

0 l4onte C'arlo é usado como método de întegração

de superfÍcie gu€, diferentemente dos métodos numéricos usuais

o,nde a região de ¡ntegração é varrída pela adição sucessi'va e or

denada de elementos de ãrear sorteia estes elementos de área com

uma distribuîção prê-estabelecîda a parti r de uma sequêncîa a-

leatõria de números reais ente 0 e I , esta com distribuição u-

ni forme. A comparação entre o número de "pontost dentro da re-gião de Întegração e o correpondente núl-nero nums área conhecida

determina o valor þrocurado. Aplicado ao cálculo dos ângulos só

lidos do sistema de mediÇão, o método resulta numa sÌmulação do

sístemar ou melhor, de suas caracterÍsticas relevantes para a

exper i ênc i a (v i de Ga79) .

Uma medida da dispersão

mento é obtida pelos histogramas H.(0,.

dos ângu I os de

) formådo pelo

espa I ha-

número de

e éoân0 +^err r

I ll (e.' er) 2

[(rr-rr)2/uru2J + I+

[(tr-rr')2/urur)

[{or-rr)2/wru17

[{o,-rr)2/urur) + 4 cos2 o

Polarização

AAI

ABI

BAI

BB I

detecções no intervalo entre 0a e (on de

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.118.

gulo de espalhamento para cada raio detetado).. Alguns destes:histogramas são apresentados na fig.A4 , eles foram obtidos colsiderando um arranjo fonte-alvo-detetor igual ao nosso, apenas

existe uma ligeîÊa diferença nas distâncias r e R , (=1l7cm

e 40 cm enquanto que para nós valem 90 cm e 37 cm), mas is-to não deve influenciar os resul tados signîficativamente.

0 valor médio do ângulo de espalhamento foi obtîdo ponderando-se a distribuição de raios espalhados com a proba

bi I ¡dade de espaìhamento, ou seja, a própria seção de choque, is

toé

<9> II de

l-l ce >

ds'ã-s¿

(e ) dedsôs¿

a

0s valores médios dos ãngulos de espalhamento e

seus correspondentes cal cul ados com geometr i a pontua I ,encontram--s" tabelados em TA.4 . verifica-se da fîg. A4 que a díspersão

méa¡a em todos os casos não excede os 3o (três graus), isto é o

valor do ângulo de espalhamento real þara cada evento estará no

intervalo (g t l,50)

<e> (caiculacios por M. B. Gaspar)

51.1oe o,oo69,9o7g,go89 ,8ogg ,80

1 og,6oI 19,50

(g) (geometria pontuaì

5106oo700800e09

10001100I 19,50

TABE LA TA. 4Valores do ângulo de espalhamento considerando placa-fonte e detetortuais' e seus correspondentes valores médios calculados pelo programate Carlo (caZg). Note que o desvio não chega a 0,52

pon -Mon-

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787

75.0 0 90.00 85.OO 90.00 95.00 t00.00 oo

788

oocc)

O)

oEotz

ar,

ocoo)

o)Þotz

N)o

ê=9Ooe=89,

Ø = 69,5o

Ø = 69,220

85.00 90.0 0

e = looo

$ = 99,78o

95.0 0 I 00,00

Ø = 78,5o

ø = 78,150

r05,0 0 r to.oo

(d)eo

(c)

ì

go

Fig. A4

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727 763

at

ocooo)EOlz

t,o

o)

0)

c)tlOrt

t\)

9¡4.50 99.50

g = llOo

to..5O I09.50 ilt.50 11950

(e)eo 104.50 t09.50

. @ = ll9,Sg

e = ll9,l40

[a.50 il?.50

Ø=980ø = g2,o2o

l2.l.5O 129,50 go

Ø=88oØ = ao,g4oe = l09,ó30

Fi g. Aa

(t)

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An6 5

Ax62

8e33

Br55a -

B155b -

Br56 . -'"8r57

Br59

ch6 7

Co66

-Co67 -

Di 47

Di68

Fe62

Fo30

F r35

Ga 54

Ga 79

Go48

Ha28

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Hu7 5

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Ko6 5

Le52

Lel7

Li 66

Li68 -

Li71

Lo58

lte5 0

ilu6 5

0d77 .-

P al4

Sa67

Sc69

Sc73a -

Sc73b -

Se65

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sr51

s ¡ 68

Sm73

S m74

So58

st61

Ta 68

vth27

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sl5r

s ¡ 68

Sm73

Sm74

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