De que maneira Jesus é o Pai e o Filho

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    M O S I A S 1 5 : 1 - 1 3 .

    D E Q U E M A N E I R AJ E S U S O P A I E OF IL HO?

    Talvez esta parte das escrituras apresente umacerta dificuldade para muitos santos dosltimos dias. Talvez um pouco da confuso sejaem virtude de declaraes que falam de Cristocomo oprprio Deus (Mosias 13:28, 34; 15:1),

    como Pai e o Filho (Mosias 15:2), e o PaiEterno dos cus e da terra (Mosias 15:4). Taisreferncias, embora verdadeiras, so meiosestarnhas para ns e requerem explicao, vistoestarmos acostumados a chamar o Salvador defilho de Deus ou nosso Irmo mais velho, eno de Pai. Este ltimo termo usadoprincipalmente para designar Eloim, que foi opai de nosso corpo espiritual. A meno a Jesuscomo o prprio Deus para ns deve ser omotivo de pouca ou nenhuma dificuldade, se

    tivermos em mente que o Deus do VelhoTestamento e dos povos nefitas era Jeov,aquele que deu a lei, mesmo Jesus Cristo. (Ver3 Nfi 15:5 eJesus, o Cristo, cap. 4.)

    Falando de Jeov, Abinadi afirmou que porqueele (Cristo) habita na carne ser chamado deFilho de Deus. No h dificuldade nesteaspecto, pois estamos acostumados a tratar oSalvador desta forma. A parte seguinte doversculo 2, entretanto, apresenta algum

    problema, pois fala de Cristo como tendosujeitado a carne (aquela parte de sua naturezaa que Abinadi se referia, quando usou a palavraFilho) vontade do Pai (Eloim), assim sendo oPai e o Filho. Em que sentido Cristologicamente poderia ser tratado como o Pai e oFilho? O prximo versculo esclarece: O Pai,porque (Cristo) foi concebido pelo poder deDeus; e Filho porcausa da carne; tornando-seassim o Pai e o Filho. evidente que Abinadipretendia ensinar a doutrina de que, de alguma

    forma desconhecida para o homem, Jesusherdou de seu divino Pai os poderes e

    caractersticas do Pai. Neste sentido, portanto,o, Salvador no somente era Deus, o Filho, eleera a plena manifestao do Pai na carne (porinvestidura divina). Portanto no somente prprio, como adequado, falar dele como o Pai

    e o Filho ou um Deus, pois Cristo, mesmocomo o Pai e o Filho, um nico ser. Pelomesmo sinal, contudo, igualmente apropriadodizer que o Pai habita no Filho como um Deus,pois a mente e a vontade do Pai, sua naturezadivina, faziam parte da herana natural doFilho.

    Em 30 de junho de 1916, a Primeira Presidnciae o Conselho dos Doze Apstolos da Igrejaemitiram uma detalhada exposio desta

    doutrina. Cristo representado como o Pai detrs maneiras: (1) Ele o Criador de todas ascoisas, sendo portanto mencionado em muitaspassagens de escritura como o Pai dos cus eda terra. (Ver ter 4:7; Alma 11:38, 39; Mosias15:4, 16:5.) (2) Ele o Pai de todos os queaceitam o seu sacrifcio expiatrio e com elefazem o convnio de obedecer a seu eternoevangelho. Existem numerosas passagens deescritura que esclarecem, ou pelos menossugerem este relacionamento. (Ver D&C 25:1,

    34:1-3, 30:1-4; Mosias 15:10-13, 5:7; ter 3:14.)(3) E finalmente, ele o Pai por DivinaInvestidura de Autoridade. Isto significa,simplesmente, que o Salvador o representanteplenamente autorizado e comissionado de seuPai, que tudo o que o Filho realiza comoexecutor da vontade do Pai tem efeitopermanente e obrigatrio, por ser feito peloagente escolhido do Pai. A declarao oficial daPrimeira Presidncia explica a doutrina destamaneira:

    ...em todas as suas relaes com a famliahumana, Jesus o Filho, representou e aindarepresenta Eloim, seu Pai, em poder eautoridade. Assim foi com Cristo durante seuestado pr-mortal ou incopreo, em que foiconhecido como Jeov; durante seu estadocorporal, na carne; em suas obras como espritodesencarnado no mundo dos mortos...demaneira que o Pai ps seu nome no Filho; eJesus Cristo falou e exerceu seu ministrio emnome de seu Pai e por intermdio dele, e no quese refere ao poder, autoridade e divindade. Suas

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    palavras e atos foram so as do Pai.(James E.Talmage, Regras de F, pp. 428-429.)

    (A declarao completa pode ser encontrada emO Pai e o Filho: Uma Exposio Doutrinal da

    Primeira Presidncia e dos Doze, Regras de F,pp. 422-431.) Essa divina investidura deautoridade no Filho o capacita a literalmente setornar o Pai e o Filho, e neste sentido, Pai eFilho so um Deus, sim, o prprio Pai Eternodo cu e da Terra. (Mosias 15:4.) O versculoseguinte apenas ligeramente mais difcil. Elediz: E assim a carne, tornando-se sujeita (isto ,Cristo como Filho) ao Esprito, ou o Filho ao Pai,sendo um Deus, sofre tentaes e no cede aelas, mas sujeita-se a ser escarnecido e aoitado

    e expulso e rejeitado por seu povo. Estaafirmativa parece ser uma exata descrio dasindignidades a que Cristo voluntariamente sesubmeteu nas mos dos homens. E assimrompe Deus (isto , Cristo investido de poderpelo Pai) as ligaduras da morte, havendoconquistado a vitria sobre a morte; dando aoFilho o poder de interceder pelos filhos doshomens.(Mosias 15:8.) este sacrifciomeritrio feito pelo Salvador que permite a eleinterpor-seentre o pecador e as exigncias da

    justia. Como Isaas ensinou, Mas foi feridopelas nossas transgresses e modo pelasnossas iniquidades: o castigo que nos traz a pazestava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomossarados. (Isaas 53:5; Mosias 14:5.)

    Todos os que aceitam a expiao do Salvador eesto dispostos a fazer com ele o convnio dedali por diante guardar os seus mandamentos,demonstrando isto pelo batismo, so contadoscomo a sua semente. Ele se torna o paiespiritual de todos aqueles que atendem spalavras de seus profetas, crem em sua obrade redeno, e sinceramente buscam obter operdo. Porque estes so aqueles cujospecados ele tomou sobre si; estes so aquelespor quem ele morreu, para redimi-los de suastransgresses. E agora, no so eles suasemente? (Mosias 15:12.)

    (Livro de Mrmon Manual do Aluno.Elaborado pelo Sistema Educacional da Igreja.Aprovado em 1979. Traduzido para o portugus

    em 1987. Publicao esgotada.Comentrio (20-17))