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Pitoco 19 de junho de 2020 | 1 45 99921-0456 45 3333-9999 www.hyundaivetor.com.br Cascavel, 19 de junho de 2020 - Ano XXIV - Nº 2.252 - R$ 12,00 MÍDIA Gestada na exceção, a Globo já foi pior... CAÍTO E DENIZE DEBATE Porto x Lee: oponentes avaliam presidente Caíto Maia, o empreededor que construiu um império de franquias a partir de um óculos escuro, relata trajetória empresarial alucinante. A seu lado, Denize Savi, a jornalista cascavelense que fisgou o self made man da Chilli Beans em uma despretensiosa entrevista.

DEBATE CAÍTO E DENIZE · vida nas minhas mãos. Pensa: o cara chega, pai de família, e diz: “Olha, tá aqui 300 paus. Vendi o carro, juntei minha rescisão e peguei um dinheirinho

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Pitoco 19 de junho de 2020 | 1

45 99921-045645 3333-9999

www.hyundaivetor.com.br

Cascavel, 19 de junho de 2020 - Ano XXIV - Nº 2.252 - R$ 12,00

MÍDIAGestada na exceção, a Globo já foi pior...

CAÍTO E DENIZEDEBATEPorto x Lee: oponentes avaliam presidente

Caíto Maia, o empreededor que construiu um império de franquias a partir de um óculos escuro, relata trajetória empresarial alucinante. A seu lado, Denize Savi, a jornalista cascavelense que fisgou o self made man da Chilli Beans em uma despretensiosa entrevista.

4 | www.pitoco.com.br Pitoco

EMPREENDEDORISMO

PÂNICO DO CAÍTOMonica Salgado

Caíto Maia, dono do “case” Chilli Beans, revela que tem Síndrome do Pânico e relata em linguajar informal como construiu um império com mais de 800 lojas franqueadas

“O cara chega, pai de família, e diz: - Olha, tá aqui 300 paus. Vendi o

carro, juntei minha rescisão e peguei um dinheirinho no banco. Toma. Estou jogando minha vida nas suas mãos.”

Quantos supermegablas-ter empresários você já

viu confessando algo assim? Nenhum, aposto. Não porque eles não tenham. Mas sim por-que devem achar que revelar os fragiliza. Pois Caíto, à frente da superlativa grife de óculos escuros Chilli Beans - 830 pon-tos de venda, que tal? -, fica tão confortável em se mostrar frá-gil e humano e desconstruído e falível, que isso faz dele uma fortaleza. Aos meus olhos e aos olhos do mercado, que lhe faz constante reverência.

Ele não tem o ensino supe-rior completo, mas já deu três palestras em Harvard. Diz que é pura emoção, mas seu giga-negócio - a maior empresa de óculos escuros da América Latina - é respaldado por nú-meros indiscutivelmente reais. E eles não mentem. Confessa que é explosivo, sem paciência e pode ser bastante duro, mas que lidar com gente é seu gran-de dom (fato comprovado por franqueados e funcionários, além de um séquito de adoradores que pede selfies e faz declarações de amor em suas redes sociais).

Não esqueço a primeira vez que o vi. Foi no finado Mercado Mundo Mix, misto de festa e feira hype onde a Chilli nasceu, em 1997. Estava eu de olho nos óculos escuros daquele estande, quando Caito surgiu com um sorriso largo, bri-lho nos olhos e uma lábia daquelas de quem vende gelo pra esquimó. Só que vendeu um par de óculos pra mim. E mais outro. E depois outro. Porque fazer a gente trocar de óculos como quem tro-ca de roupa sempre foi o mote da grife.

Os cabelos rarearam, os rendimentos se multiplicaram (“Hoje não trabalho por dinheiro, só por tesão”), veio a Sín-

drome do Pânico. Para minha surpresa e - ó invejinha, ele garante que seu dia tem as mesmas 24 horas do meu. Bom, pelos menos 2 destas 24 ele passou co-migo numa terça-feira de dezembro do ano passado. Foi quando ele deu a mas-terclass de negócios e gestão a seguir.

l Vida nas mãosAinda fico tenso quando um fran-

queado entrega as economias de uma vida nas minhas mãos.

Pensa: o cara chega, pai de família,

e diz: “Olha, tá aqui 300 paus. Vendi o carro, juntei minha rescisão e peguei um dinheirinho no banco. Toma. Estou jogando minha vida nas suas mãos”. Ou um casal jovem que quer fazer da Chilli seu proje-to de vida conjunto. É treta. No come-ço, pensava que não era possível o pessoal querer óculos escuros todo dia em todo can-to deste país. Claro que rolava uma inse-gurança. Mas aí você vê o negócio ganhan-do uma consistência, um ano melhor que o outro... você vai ga-nhando mais confian-ça. Só que é sempre, e até hoje, uma gran-de responsabilidade. A cada praça nova a coisa me bate. No ano passado, abrimos 60 lojas novas - en-cerramos 2018 com 830 pontos de venda. Todo mês, vêm aqui

cerca de 35 novos franqueados para fazer integração. E faço questão de dar as boas-vindas a todos eles, tirar foto...

l Emoção x razãoEu era só emoção e pouca razão. E

me ferrei várias vezes por isso. Eu só colocava emoção. Emoção pra

caralho. Sou um cara bem emotivo. Che-guei a ser meio radical mesmo. Agora es-tou me controlando. Me dei mal muitas vezes, mas tenho histórias bacanas de quando esse lado mais passional e huma-no funcionou. Tinha dois franqueados, marido e mulher, que estavam comigo desde o início. Eles tinham as praças de Espírio Santo e Minas. Quarenta lojas ao todo, faturavam milhões. Estavam se separando. Tive o feeling que, se não

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colocasse minha mão ali, o negócio todo ia ruir. Duas praças importantes, seria péssimo. Chamei os dois aqui, advoga-do, executivo meu. Uma hora, pedi que todos saíssem. Ficamos nós três. Falei: “Olha, o momento é de muita tensão, mas vamos olhar pra trás e lembrar de tudo que a gente construiu juntos. Vocês têm um negócio que vale 15, 20 milhões... E eu vim aqui, em nome da nossa história, pedir pra chegarmos a um desfecho bom para todos. Dei o pontapé fundamental para eles se entenderem. Ela saiu total da sociedade, e ele conti-nua com Belo Horizonte. Já a operação do Espírito Santo está com outra pessoa.

l MercurialJá explodi feio em reunião por me

sentir intimidado. E esse episódio é dos mais marcantes da minha trajetória profissional.

Olha, foi traumático. Estávamos em convenção no hotel Costão do Santinho, em Floripa, e ia ser um puta evento. Palco duplo, showzaço, Tatá Werneck apresentando... E eu tive a ideia infeliz de fazer reunião com franqueado. Lição

#1: não se faz reunião séria, que exige foco total, no meio de um evento assim. Estávamos empurrando mais peças por semana para venda. Lançamos cerca de dez modelos novos por semana, e a gente mandava tudo. Queria fazer faturamen-to. Foi um erro brutal.

Pensa em 120 franqueados putos, dizendo que você está ferrando o negó-cio. Mas a maneira com que falaram me deixou atônito... Falaram muita merda. E minha primeira reação foi (e é quase sempre) explodir, explodir total.

Até que tive um insight. “Vamos criar um conselho Chilli Beans, um G30. Se-rão 30 trinta franqueados pequenos, médios e grandes, um grupo de traba-lho para discutir os assuntos comuns. Só que não vai ser aqui e agora, vocês vão ter que confiar em mim.” Daí pra frente, além do G30, instituí uma coisa chamada “Unidos pela Pimenta”, uma reunião bianual com todos.

Na sequência, eu tinha que estar sorrindo no palco da convenção por 6, 7 horas. Depois que acabou, me deu a maior consciência pesada, me tirou o sono, fiquei com muita angústia. Eles

pediram desculpa, eu pedi desculpa. Ninguém nunca vai esquecer essa con-venção de Floripa...

l Medo do SSA única pessoa que me intimidou na

vida foi... Silvio Santos. Normalmente sou bem ousado, abu-

sado. Mas confesso que tremi diante do Silvio. Tinha dito pro Sérgio Malandro, que foi na minha convenção, que meu sonho era conhecer o cara. E lá fui eu com o Sérgio no SBT para ser apresenta-do ao Silvio. Eu fiquei olhando pra cara dele, pensando: “Olha, o Sílvio Santos está aqui do meu lado!”. Aí falei da Chilli Beans e tal. E o Silvião me tirou de “lok” [louco], nem prestou atenção do que eu falei. [risos]

l Não sei, pontoNão tenho nem o ensino superior

completo. Não terminei o que na minha época era o 3º colegial.

Quantas vezes estou aqui nessa mesa e as pessoas me fazem uma pergunta que eu não sei responder? Inúmeras. Hones-

EMPREENDEDORISMO

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tamente? Isso não me deixa mal. Preciso trazer gente com conhecimento técnico para o meu lado. Porque não tenho isso e não foi isso que me trouxe até aqui. Tudo o que construí foi no instinto. Te-nho um lado instintivo muito forte. Às vezes minhas decisões não têm explica-ção. Eu sinto e vamos embora. Fora que é tão legal você olhar na cara da pessoa e dizer que não sabe. Ganha pontos comi-go quem admite que não sabe, procura saber e vem com a resposta clara. Dou umas puta broncas aqui dentro para quem responde o que não sabe.

l Pode morrerConheço várias pessoas que chamo

de “Pode morrer”. É aquele sujeito que sabe tudo, viu

tudo, fez tudo. Tudo o que você fala, a pessoa já sabe. Não suporto. A Chilli Beans foi case study em Harvard! Não uma, mas três vezes. E é sempre louco. Na primeira vez, fizeram três dias de entrevista por Skype, para saberem se eu estava apto. Lá, ao vivo, dura umas duas horas e meia. Eu apresento a histó-ria da marca, os alunos fazem perguntas e tecem comentários. Bom, mas aí de vez em quando mandam um “Para que caminho você vai?” ou “Qual a sua es-tratégia?”. E eu: “Sorry, I don’t know”. Eles dão risada. É a última coisa que esperam ouvir.

l Perdendo dinheiroErrei quando decidi acelerar nossa

expansão para os EUA. E perdi um bom

EMPREENDEDORISMO

dinheiro com o erro.Fui bem mais rápido

que deveria. Botei ficha mesmo. E não rolou. Uns cinco anos atrás, abri 25 lojas em um ano. Poderia ter ido mais de-vagar com canais de ven-da, exercitar mais canais, tipo quiosque, lojas, multimarcas. Em resumo, deveria ter testado mais o mercado antes de abrir as 25 lojas. A questão é: quando algo dá errado, eu ajo imediatamente. Mesmo que eu sinta um pânico. Fui lá e enxuguei a operação. Hoje a gente tem dez lojas, uma operação bacana e sólida.

l PânicoTenho Síndrome do Pânico e acho

importante falar sobre isso. Sou um ser humano. Tão simples

quanto isso. Sempre acho válido me mostrar assim, verdadeiro. Tenho essa ansiedade, essa loucura dentro de mim. E, de certa maneira, foi isso que me fez chegar onde estou hoje, é o que me move. O diagnóstico de Síndrome do Pânico existe há 23 anos. Me trato, cla-ro. Minha terapeuta me pergunta: “O que você quer tanto provar pra você?”. Acho que é o tesão do desafio. Minha cabeça sempre fervilhando de ideias. Sei que se viver até os 130 anos, serão 130 anos trabalhando com esse nível de tesão. Mas sinto que estou melhorando com a maturidade, encontrando o tal balanço. Realizar-se profissionalmente é bacana, só que não é o bastante. Tenho

cada vez mais vontade de curtir meus filhos, ficar em casa gostoso. Tive um mo-mento na vida em que não queria voltar pra casa. Um casamento que não era legal [Caito foi casado por dez anos]. Fiquei bem ausente.

E foi péssimo. Agora valorizo muito esse tempo de fazer meu esporte, estar com meus filhos, viajar.

Hoje eu não trabalho mais por di-nheiro, eu trabalho por tesão, por pra-zer, por amor, para ter realização. Estar com 50 anos significa finalmente dizer: “Vou equalizar mais aqui e conseguir um equilíbrio bonito na vida”.

l “Não seja duro”Já recebi feedbacks complicados, do

tipo “falta paciência” e “não seja duro na frente dos outros”.

Falo isso numa boa porque é um dos maiores desafios que tenho aqui dentro, entendeu? Trabalho muito isso em mim, quero muito melhorar. Jogo gente pela janela aqui desta minha sala, metafori-camente falando, se detecto arrogância ou falta de respeito pela empresa. Quan-do eu vejo, já foi. É porque tenho um senso de urgência. Tudo o que preciso resolver, quero fazer logo. Protelar não é comigo. Nem na vida pessoal, nem na profissional. Tem que tomar uma inje-ção doída pra caramba? Pode dar, mas dá agora. É isso.(Entrevista concedida em 2019 à jornalista Mônica Salgado, da revista Marie Clarie)

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A primeira turma de jornalismo do polo universitário de Cascavel exi-

bia suas musas. Uma delas, alta, jovem, e loura: Denize Savi. Ela tinha, sim, a capacidade de produzir torcicolos em série nos corredores apertados do então acanhado prédio da Univel. Denize não caminhava, desfilava. Não nasceu em Cascavel, estreou em Cascavel no início dos anos 80.

Os muitos candidatos a namorado perderam a disputa para um sobrenome tradicional da vizinha Toledo: Sperafico. Concorrência duríssima. Carismática, fotogênica, logo Denize encontrou seu espaço em múltiplas telas.

Apresentadora, entrevistadora, cam-peã de likes nas redes, 139 mil seguido-res no Instagram. Um dos fãs declarados dela era o ex-governador Carlos Alber-to Richa, entre outros menos votados. Richa, a propósito, preso a outros com-promissos, chegou atrasado às urnas de 2018, quando tentava uma cadeira no Senado.

A PALESTRA E O SALTOO velho Oeste do Paraná começava

a ficar pequeno para Denize Savi exata-mente três anos atrás, em junho de 2017, quando ela cumpria pauta na palestra de um festejado empreendedor brasileiro em Foz do Iguaçu.

O rapaz chama-se Caíto. Ele não era ilustre nem conhecido em 1997, quando abriu um minúsculo estande no Merca-do Mundo Mix, ambiente paulistano frequentado pela juventude descolada.

Caíto vendia ali óculos de sol e ou-tros badulaques acessórios. O estande cresceu “um pouco”, tornou-se a maior empresa de relógios e óculos de sol da América Latina, com mais de 800 fran-quias no Brasil.

Caíto Maia, 51 anos, é o dono da Chilli Beans, negócio com faturamento

ONDE ANDA VOCÊ?

Senhora Chilli BeansEntrevistado e entrevistadora

se apaixonam e Cascavel fica muito pequena para a

jornalista Denize Savi

anual superior a R$ 600 milhões, lojas nos EUA, Portugal, Emirados Árabes, entre outros países.

“Minha conexão com ele vem de ou-tros mundos. Agradeço por ter reunido a coragem de dizer sim para ti, enfrentei meus medos, só Deus sabe o que pas-sei. Mas estou feliz ao seu lado”, disse Denize em vídeo/declaração de amor ao marido.

Denize Savi marca o retorno da se-ção do Pitoco denominada “Onde Anda Você?”, que retrata cascavelenses céle-

bres que “sumiram do mapa” pelas mais diversas razões. Sobre a personagem de hoje, a pergunta está respondida. Denize Savi é hoje a senhora Chilli Been, mora em São Paulo com Caíto Maia e Carol, a filha do primeiro casamento.

No momento, entre uma viagem e outro para o exterior, devidamente do-cumentadas nas redes sociais, Denize cursa uma pós-graduação na área de psicologia e grava vídeos com o marido abordando temáticas ligadas a vida de casais e empreendedorismo.

n Denize sobre Caíto Maia: “Minha conexão com ele vem de outros mundos”

Uma história ligada pela superação de desafios.

Foi com a força de trabalho de muitos homens e mulheres, pessoas de todas as partes, que a usina de Itaipu nasceu e se tornou uma epopeia aos olhos do mundo. Aqui se ergueu a maior usina do planeta, orgulho de brasileiros e paraguaios. E é com toda essa energia que Itaipu parabeniza Foz pelo seu aniversário.

itaip

u.go

v.br

10 | www.pitoco.com.br Pitoco

COOPERATIVISMO

Pagando no zap

Já imaginou transferir e receber valo-res monetários por WhatsApp com a

mesma facilidade, segurança e agilidade com as quais você envia e recebe fotos? Essa é a mais nova funcionalidade que os associados do Sicredi terão com o lan-çamento da solução desenvolvida pelo Facebook Pay no Brasil.

O recurso integrará a nova versão do aplicativo de mensagens instantâneas que será gradualmente disponibilizada para atualização nas plataformas a partir do último dia 15 de junho.

A novidade promete mudar a cultura de pagamentos no Brasil e o Sicredi é a primeira instituição financeira coopera-tiva a fechar parceria com o Facebook Pay e disponibilizar a solução. Além dis-so, vem para trazer mais conveniência, praticidade e rapidez aos associados da instituição na realização de pagamentos, cobranças e recebimentos.

“Temos como uma de nossas pre-missas proporcionar novas soluções de pagamento e experiências aos associa-dos por meio da digitalização. Desen-volvemos uma série de projetos que nos colocam na vanguarda das inovações

do sistema financeiro nacional, e esta é mais uma demonstração disso”, afirma o diretor executivo de Produtos e Ser-viços do Banco Cooperativo Sicredi, Cidmar Stoffel.

As transações entre pessoas físicas pelo WhatsApp serão instantâneas, sem tarifas e limitadas a R$ 1 mil por opera-ção, até um total de R$ 5 mil mensais, por meio de qualquer cartão de débito ou crédito do portfólio do Sicredi ca-dastrado.

Transações envolvendo estabeleci-mentos comerciais poderão ser feitas também pela modalidade crédito do cartão, somente via WhatsApp Business por parte dos recebedores – neste caso, uma tarifa fixa de 3,99% será aplicada a cada pagamento recebido.

Sicredi disponibiliza recurso para pagamentos no WhatsApp. Iniciativa pioneira promete transformar a relação das pessoas com as transações financeiras no Brasil

Como proceder?l Para usar o recurso, os asso-

ciados do Sicredi deverão fazer o cadastro de seus cartões na área de pagamentos do WhatsApp. O processo envolve a criação de se-nhas e registro de biometria, o que confere segurança às operações. As transferências poderão ser fei-tas em poucos cliques: 1) escolha do contato beneficiário, 2) seleção da opção “Pagamento”, 3) inser-ção do valor, 4) confirmação do valor e 5) confirmação de senha.l “Estamos muito empolga-

dos para trazer pagamentos no WhatsApp para nossos usuários em todo o Brasil. Facilitar o en-vio e o recebimento de dinheiro não poderia ser mais importante do que em um momento como este”, declara Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp. “As pequenas empresas são a espi-nha dorsal do país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empre-sários a se adaptarem à economia digital”, finaliza. l Além da agilidade e simplici-

dade do processo, com a possibili-dade de se confirmar pagamentos pelo próprio chat, os usuários te-rão acesso ao histórico de trans-ferências no próprio aplicativo. l “A novidade segue o nosso

direcionamento de disponibilizar soluções que estejam conectadas com a melhora da experiência de pagamento dos nossos associa-dos no dia-a-dia. Dessa forma, contribuímos com uma nova ma-neira de relacionamento com a vida financeira”, salienta Gisele Rodrigues, superintendente de Soluções de Meios de Pagamento do Sicredi. l Para mais informações aces-

se www.sicredi.com.br/coop/pagamentos-whatsapp ou www.whatsapp.com/payments/br.

Pitoco 19 de junho de 2020 | 13

A Globo já foi piorPÁGINA 13

JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

Amigo meu cascavelense foi “picado” por dois vírus. Primeiro pelo vírus do fanatismo po-lítico, que gera efeitos colaterais como endeu-samento de “mitos” e transtornos obsessivos acompanhados de passamentos de panos. De-pois foi “picado” pelo corona. Fora do peso e portador de outros elementos agravantes para o Covid-19, baixou no hospital e “cortou o maior prego”. Chegou a pensar que ia morrer.

Tomei a liberdade de enviar um zap e pergun-tar como estava. Naquele dia, o amigo deixava o hospital com um suspiro. Sobreviveu. Dei uma “folheada” no perfil dele no Facebook. A exem-plo de tantos outros picados pelo primeiro vírus, ele batia na Rede Globo, dizendo que a emissora exagerava os fatos e criava pânico para desesta-bilizar o governo do ídolo. Não irei perguntar se após a experiência com o segundo vírus, ele mantém essa opinião. Talvez até eu fosse desres-peitoso, se o fizesse. Prefiro tentar entender por que algo do senso comum contaminou inclusive gente que eu considerava esclarecida, letrada.

O fetiche político com a Globo será melhor entendido se cravarmos aqui: já foi pior. Muito pior. Quando Roberto Marinho se aliançou com a ditadura militar nos anos 1960, a Globo mos-trava um Brasil cor de rosa. O Jornal Nacional, que tinha uma vinheta curiosa, com peixinhos nadando em imagens toscas ornadas pelo vo-zeirão de Cid Moreira e por Sergio Chapelin, só falava bem do governo. Ocultou até onde pode

Muitos eleitores que aplaudiam quando a Globo denunciou o “Mensalão” e o “Petrolão”, trocaram de canal quando seu ídolo político entrou na linha de fogo

as manifestações pelas eleições diretas para pre-sidente. Aquela Globo era ruim, pois estava a serviço de um regime. Habilidoso no trato com os generais, Marinho capilarizou a emissora com inúmeras outorgas de TV para todo o território nacional, incluindo aí parcerias com amigos da ditadura, como Antonio Carlos Magalhães na Bahia, Paulo Maluf em São Paulo e José Sarney no Maranhão, todos da Arena/PDS. A última quartelada de Marinho, antes de virar chuvisco, foi o apoio ao farsante Fernando Collor de Melo.

Quando os herdeiros do “dr. Roberto” come-çaram a assumir a rede, no final dos anos 1990, a Globo pôs o jornalismo para fazer o que se espera do jornalismo: entre outros, denunciou FHC, Lula, Dilma e Temer, e hoje faz cobertura crítica ao bolsonarismo. Em 2013, a Globo che-gou a pedir perdão, publicamente, pela edição criminosa de um debate presidencial para be-neficiar Collor e pelo apoio à ditadura de 1964.

Muitos eleitores que aplaudiam quando a Globo detonou o “Mensalão” e o “Petrolão”, tro-caram de canal quando seu ídolo político entrou na linha de fogo. Preferem, agora, a TV do bispo mercenário ou a emissora do Silvio, aquela figura que sempre viveu à sombra do poder e agora pôs o genro para mandar no Ministério das Comunica-ções. Meu amigo vai mudar de ideia? Talvez não. E nem é o objetivo deste artigo. Deixemos a dou-trinação ideológica para quem domina a técnica: os veículos chapa-branca. A Globo já foi pior...

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FOI MAL

Bolsonaro: a vitória da burrice

DEBATE

Como o Governo Federal desempenhou no combate à

epidemia de Covid-19?

Paulo Porto Borges *

Recentemente, o Brasil se viu envol-vido em um estranho e macabro

“Fla-Flu” em relação à pandemia e suas medidas de contenção tomadas pelo go-verno federal. Porém, mais do que um simples conflito ideológico, mais do que um debate entre “esquerda” e “direita”, está em jogo a velha e histórica disputa entre a ciência e o obscurantismo.

Nestes meses de combate à Covid-19, o governo Bolsonaro optou por três res-postas básicas, todas elas ineficazes e demagógicas, em relação à pandemia: em um primeiro momento, o negacio-nismo (“é apenas uma gripezinha”); em um segundo momento, o oportunismo político (“é um vírus chinês para acabar com a economia ocidental”); e agora a afirmação de que “todos vamos morrer um dia”.

Esta confusão de sinais do governo central terminou por colocar o Brasil em uma situação ímpar no mundo, pois somos o único país a trocar duas vezes o

Ministro da Saúde durante a pandemia, a menosprezar todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saú-de) e a preconizar o uso de cloroquina em massa em sua população, o que nos rendeu uma inédita situação de pária mundial, a ponto de os países vizinhos fecharem suas fronteiras por entenderem que o Brasil simplesmente nega, não combate e naturaliza a crise sanitária e a morte de mais de 44 mil brasileiras e brasileiros.

Esta postura do governo Bolsonaro tem levado lideranças em todo o Brasil e em Cascavel a afirmarem que o com-bate ao vírus é uma simples questão de coragem, e que “devemos enfrentá-lo nas ruas”, como se ele fosse algo a ser abatido a tiros. É claro que o vírus não se incomoda com esta bravata milicia-na, e os números dos óbitos seguem se acumulando.

Entretanto, à margem dos argumen-tos demagógicos, obscurantistas e opor-tunistas de Bolsonaro, os defensores de

seus métodos se apegam a um último recurso, que se traduz no dilema “a bolsa ou a vida”, isto é, que se adotássemos o isolamento social radicalizado como preconiza a OMS a partir de restrições governamentais a atividades comer-ciais e produtivas, o Brasil entraria em um colapso de empregos e de renda, e as pessoas morreriam mais de fome do que do vírus.

A verdade é que não precisa ir mui-to longe para percebermos a fragilidade deste derradeiro argumento, basta olhar-mos para a nossa vizinha Argentina.Lá, o presidente Alberto Fernández op-tou por um profundo isolamento social acompanhado por um radical fortaleci-mento de políticas púbicas de apoio aos trabalhadores e às empresas, para que estas, mesmo fechadas, sobrevivam à crise sanitária e mantenham os empre-gos e os salários dos trabalhadores. Não por acaso que, por lá, Alberto se encon-tra com 92% de aprovação e já prepara seu país para a retomada do crescimen-to econômico. Lá, ao contrário daqui, a burrice não venceu.

Enfim, no Brasil, a disputa não se dá no campo ideológico entre esquerda e direita (inclusive em respeito à própria direita, que está longe de ser burra), mas entre a ciência e a estultice.

*O autor é professor da Unioeste, vereador em Cascavel e pré-candidato a prefeito

Fala Porto“Afirmam que o combate ao vírus é uma simples questão de coragem, e que ‘devemos enfrentá-lo nas ruas’, como se fosse algo a ser abatido a tiros. É claro que o vírus não se incomoda

com bravata miliciana, e os óbitos seguem se acumulando.”

Fala Lee“O governo Bolsonaro tem enfrentado a

crise causada pela politicagem do Covid-19 com galhardia. Muito mais que infectar as pessoas, o coronavírus infectou o discurso

daqueles que querem acabar com a retomada moral que o Brasil vinha tendo.”

Pitoco 19 de junho de 2020 | 15

DEBATE

FOI BEM

O Brasil se levantará Washington Lee Abe*

O governo Bolsonaro tem enfrenta-do a crise causada pela politicagem do Covid-19 com galhardia. Muito mais que infectar as pessoas, o coronavírus infec-tou o discurso daqueles que querem aca-bar com a retomada moral que o Brasil vinha tendo. O vírus existe? Claro que sim e somente enfrentando essa guerra invisível de pé e não escondidos em casa é que sairemos dessa.

Em questão de números, fica fácil analisarmos todo empenho do Governo Federal. Foram R$ 404,2 bilhões para o enfrentamento à crise. Em meio à crise econômica gerada pelo medo nos discur-sos de ódio de quem quer ver o Brasil no caos, a União lançou o Fundo Garanti-dor de Operações (FGO), com recursos

do Tesouro Nacional no valor de R$ 15,9 bilhões, que irá avalizar empréstimos para micro e pequenas empresas no Programa Nacional de Apoio às Micro-empresas e Empresas de Pequeno Porte.

Outro apoio direto ao cidadão, foi o Auxílio Emergencial que destina de R$ 600 a R$ 1.200 para quem foi afetado diretamente, ou mesmo demitido, de-pois da imposição ditatorial de Estados e Municípios no fechamento do comércio.

Depois do auxílio emergencial a maior despesa do total destinado é com a linha de crédito criada para financiar a folha salarial de pequenas e médias em-presas. Foram até agora R$ 34 bilhões para que as empresas não demitam mais seus funcionários. Para termos ideia, dos R$ 5 bilhões reservados para o financia-mento da infraestrutura turística nacio-nal, R$ 379,1 milhões foram destinados.

Será que o problema é do governo Bolsonaro? Ou será que a crise está no discurso de quem por mais de uma dé-cada e meia pregou o caos para vender

“soluções” para um povo que não aguen-ta mais esses discursos repetidos de um ódio reprimido?

*O autor é coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual

Pitoco 19 de junho de 2020 | 17

VAREJO

n Solidariedade: integrantes da Missão Taborão na entrega de donativos ao Provopar

A C.Vale deve inaugurar, até o final de 2020, o hipermer-cado de Assis Chateaubriand (PR). O presidente da

cooperativa, Alfredo Lang, e os membros do Conselho de Administração visitaram as obras, em maio. “É o que os associados e a comunidade merecem. Eles poderão passear com a família, fazer compras, ver novidades, almoçar, jantar e até assistir filmes no cinema”, enalteceu Lang.

O cronograma estrutural já atingiu 70% das obras. São 22.600 metros quadrados de área e um restaurante com 1.085 metros quadrados, capaz de atender 678 pessoas. O hipermercado terá três estacionamentos, sendo um deles no subsolo. A construção está sendo erguida em terreno de 36 mil metros no antigo pátio de máquinas da prefeitura.

O empreendimento, iniciado em agosto de 2019, vai gerar 220 empregos diretos.

Hipermercado com cinema em Assis Maior investimento comercial do município terá 22 mil metros2 e ocupará mais de três quadras

Taborão solidárioarrecada donativos

O Taborão, tradicional encontro de fé e adoração realizado em Cascavel, produziu um evento diferen-te este ano, mas tão marcante quanto os anteriores.

Os fieis promoveram uma campanha de arreca-dação de donativos. Mais de mil fraldas geriátricas e 100 cobertores foram destinados para o Provopar.

A ação teve a parceria da rádio Capital FM e os donativos impulsionados por uma live realizada no último dia 13 de junho. O Provopar atende mais de 6,5 mil famílias de baixa renda em Cascavel.

“Conectados em Pentecostes pedimos que o fruto deste mergulho no espírito santo tocasse as pessoas e inspirasse doações para os irmãos que mais preci-sam”, disse Everton Guimarães, da Missão Taborão.

18 | www.pitoco.com.br Pitoco

TECNOLOGIA NO CAMPO

Aplicativo cooperativoProdutores rurais aprovam e destacam facilidades de

aplicativo da Coopavel

Jean Paterno

O acesso é fácil, as informações dis-ponibilizadas são relevantes e a

praticidade é incrível. É assim que o agricultor Romano Calgaro, de Céu Azul, descreve o Aplicativo Produtor Coopavel, recentemente lançado pela cooperativa. O aplicativo, que demo-rou seis meses para ser desenvolvido, é classificado pelo presidente Dilvo Grolli como uma revolução nos atendimentos da cooperativa ao seu quadro de coope-rados: “É um novo patamar, necessário e que conecta a Coopavel e os seus coo-perados ao que há de melhor nesse tipo de ferramenta de comunicação”.

Romano usa o aplicativo para diver-

sas finalidades, mas principalmente para ver o saldo, informar-se sobre a retira-da de produtos e vencimentos. “Essa é uma tecnologia revolucionária e, como cooperado, fico feliz em perceber que a Coopavel investe nessa direção”. A cooperada Rosane Giza, moradora da Linha Anta Gorda, interior de Santa Izabel do Oeste, também está animada com o novo dispositivo: “Além de en-tregar informações preciosas na palma da mão, por meio do celular, evita que precisemos nos deslocar com tanta fre-quência à filial da cooperativa”. Essa é

uma evolução importante e que otimiza a comunicação da Coopavel e de seus cooperados, ressalta Rosane.

Alan Osvino Welter foi um dos pri-meiros cooperados da região de Corbélia a aderir ao Aplicativo Produtor Coopa-vel. “Estou gostando muito. O acesso é fácil, as informações oferecidas são importantes e a atualização é rápida e eficiente”. Dias atrás, segundo Alan, ele precisou fazer a troca de alguns produ-tos e, só a título de curiosidade, decidiu pesquisar em seguida o aplicativo e as novas informações já estavam lá.

A tecnologia é irreversível e a cada dia assume posição mais determinante na vida das pessoas e nos negócios das empresas, e as propriedades rurais pre-cisam acompanhar esse ritmo. “Com ferramentas como essa, tão úteis, os cooperados da Coopavel estão prontos para as oportunidades de uma nova era”, segundo Alan Welter.

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TECNOLOGIA NO CAMPO

Outro que aprova a novidade é o co-operado Júnior Antonio Brandini, de Três Barras do Paraná. “O Aplicativo do Produtor Coopavel traz dados atuais, entre outros, de saldos, vencimentos, cotações e clima. Tudo para facilitar o cotidiano dos agricultores”. Júnior se diz animado com as potencialidades da ferramenta e das comodidades contem-pladas. Romano Calgaro, cooperado de Céu Azul, já vê espaço para avanços no aplicativo, e cita um exemplo: “Podem criar um segmento no dispositivo que gere, em tempo real, informações sobre produtos entregues na cooperativa. Isso seria outro salto empolgante”, observa.

BAIXAR É FÁCILO Aplicativo Produtor Coopavel re-

sulta de parceria do setor de TI da co-operativa e da WestSoftware, startup que participou da primeira edição do Show Rural Digital, em 2019 – ela está incubada na Acic Labs, aceleradora da Associação Comercial e Industrial de Cascavel. O dispositivo pode ser bai-xado gratuitamente no Google Play e APPStore (para sistemas operacionais Android e IOS).

Para usar a ferramenta, o cooperado precisa ter os números do celular e da senha de autoatendimento cadastrados no sistema da Coopavel. Com os dados informados ao instalar o aplicativo no celular, o usuário receberá um SMS com um código de ativação que deve ser digi-tado para que ele então tenha acesso à área restrita pela primeira vez. A partir da ativação, sempre que o cooperado acessar a área do produtor, precisará digitar a sua matrícula e a senha do au-toatendimento.

O APLICATIVONa página inicial, o aplicativo infor-

ma sobre clima, cotações das principais

O NÚMEROR$ 3 bilhões, é o faturamento

esperado pela Coopavel em 2020. A cooperativa completa meio século de fundação em 15 de dezembro deste

ano. A cadeia produtiva da Coopavel, entre funcionários, cooperados,

fornecedores e familiares, envolve mais de 60 mil pessoas.

culturas de grãos (soja, milho e trigo – valores praticados em Cascavel), permi-te acesso à versão mais recente da revista da Coopavel/Show Rural Coopavel. Na capa há ainda banners da cooperativa e parceiros. Por meio dele, o cooperado tem acesso a informações atualizadas sobre movimentações feitas junto à coo-perativa, produção entregue ou vendida, débitos a vencer, contratos a entregar, saldo a fixar e insumos a retirar.

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“Para ser um vencedor, tenha pensamentos vencedores”

Referência familiarl Falar deste amigo é para mim motivo de muito aprendizado e, porque não dizer, de orgulho. Muitos políticos e empresários odeiam-no. Mas há também os que o consideram uma pessoa muito acima da média, verdadeiro, parceiro, amigo e acima de tudo admirável. Pela forma com que toca seus negócios, em especial a “Gazeta do Paraná”, fiel com os parceiros e duro, muito duro, com os que saem dos trilhos... seja no mundo da política ou empresarial. Mas como eu tive o prazer de trabalhar com ele, posso dizer com muita propriedade que Marcos Formighieri é uma figura de um coração gigante, que não mede esforços para ajudar as pessoas que caem em sua graça e confiança. Com a família, então, nem se fala. Sempre vêm em primeiro lugar a dedicação e a atenção aos filhos Guilherme e Laura. E agora curte os netos com muita alegria. Em toda sua caminhada sempre pôde contar com a lealdade e companheirismo de Rosana, guerreira e parceira de todos os momentos. Saúde e sucesso ao casal e à sua família.

MANHÃS REQUINTADAS - Come-çar o dia em alto astral é bom de-mais, principalmente quando isso se dá em um grupo bem animado. Todas as manhãs, então, melhor ainda. O ponto de encontro é aquele endere-ço consagrado da rua Mato Grosso, onde está a Panificadora Requin-te. É ali que esses garotões aprovei-tam o desjejum para colocar a fofoca em dia, carregar as baterias e ir à luta em mais um dia de batente.

Winston Churchil

Firme no mercado l A Possoli,

da cidade de Vi-torino, entregou cinco caminhões Iveco Hi-Way para a empresa Terra Fértil, de Chopin-zinho. Veículos re-passados pelo ge-rente de vendas Tiago Gomes Alves e pelo consultor de negócios André Luiz Ba-gattini. Na foto, o diretor da Terra Fértil, Marcos Paulo Viacelli, recebe as chaves. l A Possoli é dirigida pelo empresário Azanor Possoli e seus filhos Fabiola, Fa-

biane e Fabio, toda uma geração capacitada e comprometida com as ferramentas mais modernas de gestão.

Cascavel na vanguarda l Com o aval da Prefeitura deCascavel, a

empresa Mobhis passa a oferecer o serviço de locação de bicicletas, com planos diário, men-sal ou anual a custos bem acessíveis. É só fazer o cadastro pegar a magrela e sair pedalando. Isso é desenvolvimento social, faz bem para a saúde física e mental das pessoas e ajuda a descongestionar o trânsito. Parabéns ao pre-feito Paranhos por mais essa iniciativa.

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Pitoco 19 de junho de 2020 | 21

AGENDA EMPRESARIAL

Sicoob Credicapitalem Boa Vista da Aparecida l Foi inaugurada no dia 29 de maio, a mais

nova agência do Sicoob Credicapital em Boa Vis-ta da Aparecida. O novo posto de atendimento está localizado na Avenida Tancredo de Almeida Neves, 546, no centro da cidade.l O Sicoob Credicapital é parceiro de Boa

Vista da Aparecida desde 2018 e agora oferecerá para a região uma nova e ampla estrutura. Para o gerente da agência, Cleber Teodoro Becker, o novo posto traz um sistema inovador, moderno e que consegue atender vários segmentos da co-munidade.l “Vamos oferecer aos cooperados as melho-

res soluções financeiras do mercado, trazendo uma experiência inovadora para a sociedade bo-avistense, que poderá contar com a comodidade, respeito e atendimento humanizado por parte do maior sistema cooperativo do Brasil”, explica ele. l O diretor de Mercado, Waldemar Antônio

Paetdzold, destaca que o investimento é uma de-monstração de confiança no potencial da cidade. “O Sicoob tem um ótimo relacionamento com a população de Boa Vista da Aparecida; por isso, a incluímos na política de expansão da cooperativa. Essa nova estrutura vai proporcionar mais con-forto e segurança aos cooperados, gerando cada vez mais negócios que estimulam a economia e o desenvolvimento local”, finaliza.

Zeni Motors expande l A cidade de Ubiratã, desde do mês passado, pas-

sou a contar com a presença da marca Toyota. O inves-timento é da concessionaria Zeni Motors, sediada em Cascavel, revendedora da marca para a região. Agora os fãs da Toyota em Ubiratã e região contam com um espaço aconchegante e agradável para investir em uma marca confiável. l A Zeni Motors Ubiratã, seguindo os preceitos da

rede, conta com equipe de profissionais para prestar um excelente atendimento, vale a pena conferir. A loja está situada na Avenida João Pipino 290, no centro. Outras informações no zap (44) 99702-0253. Parabéns à diretoria da Zeni Motors por mais esta iniciativa que põe a Toyota cada dia mais perto dos seus clientes.

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ESPORTE

Raquel Pratti Contelle Comunicação

Bola no chãoFC Cascavel elabora treinos home-office; atletas receberam

orientação por meio de vídeo-aulas no período de quarentena

Após mais de dois meses de paralisa-ção do Campeonato Paranaense de-

vido à pandemia da Covid-19, a equipe do Futebol Clube Cascavel retornou aos treinamentos presenciais. As atividades que agora são realizadas no Centro de Treinamentos da Serpente Aurinegra, têm o objetivo de preparar tática e fi-sicamente os atletas, que aguardam o retorno da competição Estadual.

Dono de uma bela campanha, ter-

minando a primeira fase do Paranaen-se na vice-liderança, com sete vitórias, dois empates e apenas duas derrotas, a equipe do FC Cascavel sempre teve além da função técnica e tática, a par-te física como grande aliada durante a competição.

Com um longo período longe dos treinamentos presenciais durante a pa-ralização, a condição física dos atletas foi uma das principais preocupações da comissão técnica. Que durante a para-da forçada utilizou várias alternativas para oferecer aos jogadores treinos di-

ários, que pudessem ser feitos em casa, como forma de manutenção. “Durante a quarentena fizemos um esforço, em conjunto com os atletas, para manter o mínimo possível de atividades. Uma das alternativas encontradas foi desen-volver aulas através de vídeos que eram mandadas aos jogadores, e também por meio de vídeo chamadas, e consultorias online, onde cada atleta enviava vídeo executando os treinos, e eram orienta-dos”, destacou o preparador físico do FC Cascavel, Dante Luís.

Mesmo com uma programação diária desenvolvida durante a paralisação das atividades, Dante Luís, fala que os trei-nos serviram para manter a prática de uma atividade física por parte dos joga-dores. “Devido às limitações de espaço e também de aparelhos, esses treinamen-tos feitos em casa ficam muito longe de uma preparação para uma partida de futebol. Sem contar a falta de acompa-nhamento presencial, que é o que existe no clube, e é primordial. No geral o que percebemos no retorno é que mesmo longe, esse atletas se empenharam em seguir o que foi passado, e isso é positivo na questão de manter todos eles ativos, mas em relação à performance é muito difícil comparar os treinos”.

Para o zagueiro da Serpente Aurine-gra, Marcel, a parada atrapalhou bastan-te o grupo, já que o time vinha de uma boa sequência. “Consegui em casa efetu-ar tudo que a comissão tinha passado e eu sempre fiz um trabalho a mais, o que ajudou bastante para consegui voltar em uma forma legal. Está sendo um período de muitos cuidados e de aprendizagem com as novas exigências e estamos fo-cados em nos preparar para a volta ao campeonato com excelência”.