84
Declaro não haver conflito de interesse Maria Teresa Costa Gonçalves Torquato

Declaro não haver conflito de interesse Maria Teresa Costa … · 2019. 3. 19. · transmissíveis no município de Ribeirão Preto nos anos de 2010 a 2014. 2018. 140f. Tese (Doutorado)

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • Declaro não haver conflito de interesse

    Maria Teresa Costa Gonçalves Torquato

  • DIABETES MELLITUS TIPO 2

    Maria Teresa Costa Gonçalves Torquato Adrielen Aparecida Silva Calixto

  • Taxa de mortalidade por 100.000 habitantes pelas

    4 principais DCNT de residentes em Ribeirão Preto,

    segundo distrito de saúde de referência, 2015.

    Distrito de Saúde

    Neoplasias malignas

    DiabetesDoenças ApCirculatório

    Doenças Resp

    Crônicas

    Norte 114,14 29,18 169,01 31,75

    Sul 125,28 21,60 173,88 28,08

    Leste 154,54 12,65 182,81 35,07

    Oeste 113,81 16,42 182,32 23,21

    Central 190,34 26,25 268,17 42,19

    Fonte:SIM-Sicaev/DVE/Devisa

  • Taxa de Mortalidade mortalidade prematura (30 a 69 anos) de

    residentes em Ribeirão Preto pelas 4 principais DCNT, 2006 a 2015.

    • Aglomerados de risco = Distrito de Saúde Central, Norte e Oeste.

    • Áreas de proteção = Distrito de Saúde Leste e Sul.

    • Houve uma correlação espacial positiva para os determinantes sociais

    de saúde relacionados a renda, sexo e raça com os coeficientes de

    mortalidade prematura

    - homens

    - baixa renda

    O Plano de ações estratégicas

    para o enfrentamento das DCNT

    2011-2022, pactuado junto a

    ONU, propõe a diminuição de 2%

    ao ano da mortalidade prematura

    (< 70 anos) por essas doenças.

    O município de Ribeirão Preto

    não está atingindo essa meta,

    ISTILLI, P. T. Mortalidade prematura por doenças crônicas não

    transmissíveis no município de Ribeirão Preto nos anos de 2010 a 2014.

    2018. 140f. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,

    Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018.

  • 7,8 7,6

    11,29,7

    7,7

    12,1

    5,0

    15,01

    5,0

    13,5

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    Brasil

    1987

    São

    Paulo

    1987

    Rib.

    Preto

    1997

    Rib.

    Preto

    2006

    São

    Carlos

    2008

    TGD Diabetes

    %

    Torquato et al, São Paulo Med J 2003;

    12(6):224-230

    Moraes et al, Cad Saúde Pública, 2010;

    26(5):929-941

    Prevalência de tolerância á glicose diminuída (TGD) e

    diabetes mellitus em estudos populacionais no

    Brasil, Ribeirão Preto e São Carlos, de 1987 a 2008.

  • Complicações crônicas DM

    • Macrovasculares Doença arterial coronariana Acidente vascular cerebral Doença arterial periférica

    • Microvasculaes Retinopatia Doença renal Crônica

    • Neuropatia diabética

  • DIABETES MELLITUS

    UKPDS5. 102 diabéticos

    dieta + exercício

    Glicemia

    3 meses

    < 110 110 - 270 > 270

    3% 82% 15%

    Randomização

    Tratamentoconvencional

    Tratamento intensivoMetformina

    n = 342n = 1138

    Sulfoniluréia Insulina

    n = 1573 n = 1156

    UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group. Intensive blood glucose control with sulphonylureas or insulin compared

    with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes: Lancet 352: 837-853, 1998.

  • DIABETES MELLITUS

    0%

    -5%

    -10%

    -15%

    -20%

    -25%

    -30%

    11% 12% 16% 25%

    Mortes

    por DM

    p= 0,34

    Qualquer

    evento

    p= 0,029 Infarto

    p= 0,052

    Desfechos

    microvasculares

    p= 0,0099

    REDUÇÃO DE RISCO

    UKPDS • Controle glicêmico:

    Efeitos do tratamento intensivo x convencional

  • DIABETES MELLITUS

    Mortes por

    diabetesp= 0,30

    Infarto

    p= 0,013

    Mortep= 0,15

    AVCp= 0,013

    UKPDS • Controle da pressão arterial

    REDUÇÃO DE RISCO

    11% 21% 32% 44%

    0%

    - 10%

    - 20%

    - 30%

    - 40%

    - 50%

  • DIABETES MELLITUS

    UKPDS • Diabetes Mellitus Tipo 2Doença progressiva

    Anos de randomização

    Hb

    A1

    c(%

    )

  • DIABETES MELLITUS

    O controle intensivo da glicemia diminuiu em 35% as complicações

    microvasculares para cada redução de 1% na HbA1c sem redução

    significativa do risco de complicações macrovasculares.

    Diabetes tipo 2 é uma doença progressiva com deterioração do

    controle glicêmico e declínio da função das células b.

    Associação de medicamentos é freqüentemente necessária:

    60% dos pacientes com sulfoniluréia necessitaram de insulina

    após 6 anos do início do estudo.

    Lições do UKPDS

  • CONTROLE METABÓLICO DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

    TIPO 2 EM UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO, 2017-2018

    Luana Dacanal, Adrielen Ap. Silva Calixto, Maria Teresa C. G. Torquato,

    Paula Parisi Hodinik, Carla Regina de S. Teixeira

    Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto - PAMHADM

    Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP)

    719 adultos – 97 DM2 13,4%

    57% dos pacientes estavam com HbA1c

    acima da meta terapêutica recomendada ( ≥7%).

    O resultado encontrado por Mendes no

    Brasil foi de 73% dos indivíduos acima da meta

  • Prevalência de outros fatores de risco

    para doença cardiovascular

    na população hipertensa de 30 a 69 anos

    Ribeirão Preto ,1997

    Prevalência de outros fatores de risco

    para doença cardiovascular

    na população diabética de 30 a 69 anos

    Ribeirão Preto ,1997

  • Natural History of Type 2 Diabetes

    Adapted from International Diabetes Center (IDC). Minneapolis, Minnesota.

    20 10 0 10 20 30Years of Diabetes

    Relative b-Cell

    Function

    Plasma

    Glucose

    Insulin resistance

    Insulin secretion

    126 mg/dL Fasting glucose

    Postmeal

    glucose

    6-6

    Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4

    Metformina Comb. ou Mono Comb. ADO Insulinização

    Pioglitazona , Sulfas, Glinidas Insulina Noturna Plena

    Acarbose IDPP4, iSGLT2 Opcional

    Exenatide, Liraglutide Sensib. Ins.

  • ROTEIRO DE ATENDIMENTO

    MÉDICO E DE ENFERMAGEM

    PRIMEIRO RETORNO

    PESO

    PRESSÃO ARTERIAL

    GLICEMIA JEJUM

    GLICEMIA PÓS-PRANDIAL

    CONTINUAR PROGRAMA EDUCATIVO

    A CADA 3 MESES

    PESO

    PRESSÃO ARTERIAL

    CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL

    GLICEMIA JEJUM /PÓS-PRANDIAL

    EXAME DOS PÉS

    CONTINUAR PROGRAMA EDUCATIVO

    ANUALMENTE

    EXAME CLÍNICO COMPLETO

    EXAMES ANUAIS

  • SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMINSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS –CONDIÇÕESCRÔNICAS

    IDENTIFICAÇÃO:Nome: Hygia:DADOS SOCIO-DEMOGRÁFICOSEscolaridade: Ocupação: Estado civil:Raça: Religião:Constituição familiar:HISTÓRICOAntecedentes pessoais:( ) Tabagismo ( ) Etilismo ( ) Obesidade ( ) Sedentarismo ( ) HAS ( ) DM ( ) Dislipidemia ( ) AVC/AIT ( ) IAM ( ) HVE ( ) Nefropatia ( ) Retinopatia ( ) Aneurisma de Aorta( ) Outros:Antecedentes familiares:( ) Histórico familiar de evento cardiovascular H < 55 a ou M < 65 a( ) Outros:QUEIXA ATUAL E HISTÓRIA PREGRESSA:

    CAPACITAÇÃO DA ENFERMAGEM

    NA ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES

    COM DOENÇAS CRÔNICAS NA

    ATENÇÃO BÁSICA

    PRIMEIRO DESAFIO :

    - DIABÉTICOS EM USO DE INSULINA

    - EXAME DOS PÉS

    SMS/EERP –USP

  • ROTINA DE EXAMES

    LABORATORIAISTRIMESTRAL

    • GLICEMIA JEJUM / PÓS-PRANDIAL

    • HEMOGLOBINA GLICADA A1c

    ANUAL• COLESTEROL TRIGLICÉRIDES HDL

    CALCULO LDL = COLESTEROL TOTAL – (HDL + TG/5 )

    • POTÁSSIO

    • CREATININA/ureia

    • RELAÇÃO ALBUMINA/CREATININA EM AMOSTRA URINA ISOLADA

    • URINA ROTINA

    • ESTIMATIVA DA TAXA FILTRAÇÃO GLOMERULAR

    https://sbn.org.br/utilidades/calculadoras/

    • TGO TGP

    • ÁCIDO ÚRICO

    • TSH (NOS PACIENTES DM 1)

    • ECG

    • FUNDO DE OLHO

  • ABSORÇÃO INTESTINAL

    DE GLICOSE

    SECREÇÃO PRODUÇÃO HEPÁTICA

    DE INSULINA DE GLICOSE

    SECREÇÃO

    GLUCAGONCAPTAÇÃO PERIFÉRICA

    DE GLICOSE

    PRINCIPAIS MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANTIDIABÉTICOS ORAIS

    1 - SULFONILUREIAS E METIGLINIDAS

    2 - INIBIDORES DA - GLICOSIDASE

    3 - BIGUANIDAS

    4 - TIAZOLIDINEDIONAS

    5, 1 – ANALOGOS GLP1 E INIBIDORES DPP4

    DIABETES MELLITUS TIPO 2 - TRATAMENTO

    HIPERGLICEMIA

    21

    34

    5

  • Drogas

    ADO

    Mecanismo

    de ação

    Contra-

    Indicação

    Efeitos

    Colaterais

    Outros

    Benefícios

    Sulfonilureias

    Glibenclamida

    Gliclazida*

    Glimepirida

    Glipizida

    Aumento

    Secreção

    insulina

    Gravidez

    Insuficiência

    renal * ou

    hepática

    Hipo-

    Glicemia

    Ganho

    peso

    Metiglinidas

    Repaglinida*

    Nateglinida

    Aumento

    Secreção

    insulina

    Gravidez Hipo-

    Glicemia

    Ganho

    peso

    Redução

    espessamen-

    to médio

    Carótideo*

    Biguanidas

    Metformina

    Reduz

    produção

    hepática

    glicose e

    menor açao

    sensibilidade

    insulínica

    Gravidez

    Insuficiência

    renal

    hepática

    Pulmonar

    Acidose

    grave

    Des-

    conforto

    abdominal

    Diarréia

    ↓↓ eventos

    CV

    ↓↓ Peso

    Prevenção

    DM2

    ↓↓lípides

  • Drogas

    ADO

    Mecanismo

    de ação

    Contra-

    Indicação

    Efeitos

    Colaterais

    Outros

    Benefícios

    Inibidores

    Alfa-

    glicosidase

    Acarbose

    Retardo

    Absorção

    Carbohidrato

    no tubo

    digestivo

    Gravidez Meteorismo,

    flatulência,

    diarréia

    ↓↓ ev. CV

    ↓↓ Peso

    Prevenção

    DM2

    ↓↓lípides

    ↓↓espessa-

    mento médio

    Carótideo

    Glitazona

    Pioglitazona

    aumenta

    sensibilidade

    Insulínica em

    músculo,

    fígado e

    tecido

    adiposo

    Gravidez

    Insuficiência

    Cardíaca III e

    IV

    Insuficiência

    hepática

    Ganho

    Peso

    Edema

    anemia

    Prevenção

    DM2

    ↓↓lípides

    ↓↓espessa-

    mento médio

    Carótideo

    ↓↓ gordura

    hepática

  • Drogas

    ADO

    Mecanismo

    de ação

    Contra-

    Indicação

    Efeitos

    Colaterais

    Outros

    Benefícios

    Inibidores

    DPP-IV

    Gliptinas

    Sitagliptina

    Vildagliptina

    Saxagliptina

    Linagliptina

    Alogliptina

    Aumento

    nível de

    GLP1, com

    aumento

    síntese e

    secreção de

    insulina e

    redução do

    glucagon

    Hiper

    sensibilidade

    ao

    medicamento

    Faringite ,

    Infecção

    urinária ,

    Naúsea ,

    Cefaléia

    Aumento

    massa célula

    Beta em

    Modelos

    animais.

    Segura

    Bem tolerada

    Neutra peso

    Mimético e

    Análogo GLP1

    Exenatide

    Liraglitide

    Efeitos

    acima

    Hiper

    sensibilidade

    ao

    medicamento

    Hipglicemia

    principal/

    Associado a

    secretagogo

    Naúsea

    Vômito

    Diarréia

    Aumento

    massa célula

    Beta em

    Mod. animais.

    Redução

    peso

  • Drogas

    ADO

    Mecanismo

    de ação

    Contra-

    Indicação

    Efeitos

    Colaterais

    Outros

    Benefícios

    Inibidor de

    SGLT2

    Dapagliflozina

    Empaglifozina

    Canaglifozina

    Impede a

    reabsorção

    renal de

    glicose

    através da

    inibição das

    proteínas

    SGLT2

    ITU repetição Risco

    aumentado

    de

    infecções

    genitais e

    do trato

    urinário

    Baixo risco

    hipoglicemia

    Perda peso

    Redução da

    PA sistólica

  • Fluxograma de tratamento do

    Diabetes tipo 2

    Posicionamento SBD

    adaptado pela

    Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto

    Protocolo e Diretrizes de Atemdimento

    Linha de cuidado : Hipertensão e Diabetes 2018

  • Importante : Metas e seguimento

  • ANTIDIABÉTICOS ORAIS

    Associação de metformina e sulfoniluréia

    40

    20

    0

    -20

    -40

    -60

    -80

    00 5 9 13 17 21 2925

    Glyburid

    Metformin

    Metformin + Glyburid

    Week

    FP

    G(m

    g/d

    l)A

    1

    0

    -1

    -2

    -3

    00 5 9 13 17 21 2925

    Glyburid

    Metformin

    Metformin + Glyburid

    Week

    Hb

    A(%

    )1

    c

    B

    Gliburyde = Glibenclamida

    DeFronzo et al. N Engl Med 996

  • Alternativas terapêuticas no DM 2,

    a medida que avança a doença renal

  • Pontos importantes da insulinização :

  • Seringas de insulina 100 Unidades - Seringa de 1 ml, com agulha fixa de 8,0 x 0,3 mm, em polipropileno, estéril. Graduada em 100 unidades, escala de duas em duas unidades. A seringa não deverá possuir espaço morto e deverá ter êmbolo de corte reto garantindo a precisão na dosagem. Embalagem individual ou contendo 10 seringas, com dados de identificação e procedência, tipo da esterilização e prazo de validade.

    Seringas de insulina 50 unidades - Seringa de 0,5 ml, com agulha fixa de 8,0 x 0,3 mm, em polipropileno, estéril. Graduada em 50 unidades, escala de uma em uma unidade. A seringa não deverá possuir espaço morto e deverá ter êmbolo de corte reto garantindo a precisão na dosagem. Embalagem individual ou contendo 10 seringas, com dados de identificação e procedência, tipo da esterilização e prazo de validade.

    Padronização SMS RP

  • Ministério da saúde – 2019 –para Diabetes Mellitus tipo 1

  • TRATAMENTO DAS HIPOGLICEMIAS

    LEVES E MODERADAS MEDIR A GLICEMIA

    GLICEMIA 50-70 mg/dl

    15 g CARBOHIDRATO

    1 COLHER SOPA RASA AÇUCAR

    3 BALAS MOLES

    150 ml DE SUCO DE LARANJA

    150 ml DE REFRIGERANTE COMUM

    AGUARDAR 10-15 MINUTOS

    REPETIR A OPERAÇÃO, SE AINDA EM HIPO

    APÓS DESAPARECIMENTO DOS SINTOMAS FAZER UM

    PEQUENO LANCHE (1 FATIA DE QUEIJO COM 4 BISCOITOS OU

    1 COPO LEITE COM MEIO SANDUÍCHE)

  • APLICAÇÃO DE INSULINA PASSO A PASSO MESTRADO JANAINA PEREIRA DA SILVA

    https://drive.google.com/file/d/1HdJtx8jNVY3Vkza9oPc_jdfQ_ZB7l_ij/view?us

    p=sharing

    https://drive.google.com/file/d/1zdlcQJ7HlJ_kQIHNObZABuoOULMY6ipg/view

    ?usp=sharing

    https://drive.google.com/file/d/1HdJtx8jNVY3Vkza9oPc_jdfQ_ZB7l_ij/view?usp=sharinghttps://drive.google.com/file/d/1zdlcQJ7HlJ_kQIHNObZABuoOULMY6ipg/view?usp=sharing

  • www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br

  • Locais recomendados para aplicação de insulina - SMS RP

  • 20 vezes

  • Aplicação de insulina NPH

    ou insulina regular

    N° de aplicações diárias N° de seringas/mês

    1 10

    2 10 a 20

    3 20 a 30

    Aplicação de mistura insulina NPH +

    regular

    N° de aplicações diárias N° de seringas/mês

    1 20

    2 30

    3 50

    Reutilização de seringa insulina no domicilio

    Fundamental orientação adequada e seguimento do Protocolo

    4x

    2x

  • Armazenamento e conservação da insulina

    - Frasco de insulina fechado Refrigeração entre 2 a 8º C, longe do congelador. A porta do refrigerador deve ser evitada

    - Frascos de insulina aberto Podem ser armazenados em temperaturas entre 15 a 30º C, evitando as temperaturas extremas e exposição ao sol. * Período máximo de quatro a seis semanas, conforme as orientações do fabricante*Anotar no frasco a data que iniciou o uso.

  • Armazenamento e conservação da insulina

    As insulinas podem ser preparadas comantecedência em seringas, seja insulina única(regular ou NPH) ou misturada. Mas devem sermantidas no refrigerador em posição horizontal,e devem ser homogeneizadas e aplicadas em até28 dias. Não se recomenda a reutilização dasseringas pré-preparadas, devendo ser fornecidauma seringa por aplicação.

  • Armazenamento e conservação da insulina

    Se os frascos de insulina apresentarem mudançade cor, grumos ou flocos, não utilizar e levá-losà farmácia da Unidade de Saúde para a suatroca e notificação.Não utilizar recipiente com isopor dentro dorefrigerador. Guardar as insulinas e as seringasem um recipiente plástico, fechado, próximo aparte do refrigerador destinada à colocação deverduras e legumes.

  • Armazenamento e conservação da insulina

    Durante as viagens a insulina deve sertransportada em recipiente de isopor mas, semcontato com gelo. Os frascos de insulinatambém devem ser protegidos de temperaturaselevadas e da exposição à luz solar. Em viagensde avião, os frascos de insulina devem serlevados na bagagem de mão e nuncadespachados.

  • Descarte de seringa

    Orientar que o descarte da seringa não deve serfeito em lixo comum. Colocar conjunto deseringas/agulhas e lancetas utilizadas em frascorígido fechado (ex. garrafas pet) e levar paraunidade de saúde para descarte adequado.

    As seringas devem ser de uso pessoal, pelo riscode contaminação pelos vírus da hepatite e/ouimunodeficiência adquirida (HIV), entre outrosagentes infecciosos.

  • CetoacidoseCondições de risco

    • Doença febril aguda, suspensão da insulinoterapia, diabetes previamente mal controlado, diabetes de controle instável, distúrbios psicológicos graves, educação em diabetes eficiente.

    Sinais e sintomas

    • Poliúria, polidpsia, desidratação, dor abdominal, rubor facial, hálito cetónico, hiperventilação, náuseas, vômitos, sonolência

    Achados Laboratoriais

    • Hiperglicemia (>300 mg/dl), glicosüria, cetonúria, acidose (PH < 7,3), leucocitose, alterações eletrolíticas

  • Coma hiperosmolar

    Condições de risco

    • Diabetes tipo 2 com doença intercorrente (infecção grave, infarto miocárdio ou cerebral, estresse intenso, etc) ou uso de drogas hiperglicemiantes

    Sinais e sintomas

    • Poliúria, polidpsia, desidratação intensa, dor abdominal, hipertermia, sonolência, obnubilação, coma

    Achados Laboratorias

    • Glicosúria intensa, hiperglicemia extrema (geralmente > 700 mg/dl), azotemia

  • CETOACIDOSE e COMA HIPEROSMOLARRASTREAMETO E CONDUTA INICIAL

    • Condições de risco: Excesso de alimentação, inatividade física ou redução da atividade física habitual, quantidade insuficiente de insulina (esquecimento, dose inadequada, insulina vencida ou que congelou), estresse físico ou emocional, doenças febris ou traumáticas

    • A enfermagem deverá verificar glicemia capilar, se > 250 mg/dl, realizar orientações de enfermagem e referir para atendimento médico

    • Considerar o diagnóstico na presença de condições de risco e sinais/sintomas, confirmar com medida de glicemia e enviar ao hospital (letalidade alta).

    • Iniciar hidratação endovenosa com sorofisiológico 0,9% (1 litro em 1 hora) e 10 unidades insulina humana regular intramuscular, enquanto aguarda ambulância.