Decreto - 3048 - Regulamento Da Previdencia

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  • 7/23/2019 Decreto - 3048 - Regulamento Da Previdencia

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    DECRETO No3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.

    Texto compilado Aprova o Regulamento da Previdncia Social, e d outrasprovidncias.

    OPRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio Federal, e deacordo com a Emenda Constitucional no20, de 1998, as Leis Complementares nos70, de 30 de dezembro de 1991, e 84, de 18 de

    janeiro de 1996, e as Leis nos 8.138, de 28 de dezembro de 1990, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991,8.218, de 29 de agosto de 1991, 8.383, de 30 de dezembro de 1991, 8.398, de 7 de janeiro de 1992, 8.436, de 25 de junho de 1992,8.444, de 20 de julho de 1992, 8.540, de 22 de dezembro de 1992, 8.542, de 23 de dezembro de 1992, 8.619, de 5 de janeiro de1993, 8.620, de 5 de janeiro de 1993, 8.630 de 25 de fevereiro de 1993, 8.647, de 13 de abril de 1993, 8.742, de 7 de dezembro de1993, 8.745, de 9 de dezembro de 1993, 8.861, de 25 de maro de 1994, 8.864, de 28 de maro de 1994, 8.870, de 15 de abril de1994, 8.880, de 27 de maio de 1994, 8.935, de 18 de novembro de 1994, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 9.032, de 28 de abril de1995, 9.063, de 14 de junho de 1995, 9.065, de 20 de junho de 1995, 9.069, de 29 de junho de 1995, 9.129, de 20 de novembro de1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.429, de 26 dedezembro de 1996, 9.476, de 23 de julho de 1997, 9.506, de 30 de outubro de 1997,9.528, de 10 de dezembro de 1997, 9.601, de21 de janeiro de 1998, 9.615, de 24 de maro de 1998, 9.639, de 25 de maio de 1998, 9.649, d e 27 de maio de 1998, 9.676, de 30de junho de 1998, 9.703, de 17 de novembro de 1998, 9.711, de 21 de novembro de 1998, 9.717, de 27 de novembro de 1998,9.718, de 27 de novembro de 1998, 9.719, de 27 de novembro de 1998, 9.720, de 30 de novembro de 1998, e 9.732, de 11 dedezembro de 1998.

    DECRETA:

    Art. 1o O Regulamento da Previdncia Social passa a vigorar na forma do texto apenso ao presente Decreto, com seusanexos.

    Art. 2oEste Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3oFicam revogados os Decretos nos33.335, de 20 de julho de 1953, 36.911, de 15 de fevereiro de 1955, 65.106, de 5 desetembro de 1969, 69.382, de 19 de outubro de 1971, 72.771, de 6 de setembro de 1973, 73.617, de 12 de fevereiro de1974,73.833, de 13 de maro de 1974,74.661, de 7 de outubro de 1974, 75.478, de 14 de maro de 1975, 75.706, de 8 de maio de

    1975, 75.884, de 19 de junho de 1975, 76.326, de 23 de setembro de 1975, 77.210, de 20 de fevereiro de 1976, 79.037, de 24 dedezembro de 1976, 79.575, de 26 de abril de 1977, 79.789, de 7 de junho de 1977, 83.080, de 24 de janeiro de 1979, 83.081, de 24de janeiro de 1979, 85.745, de 23 de fevereiro de 1981, 85.850, de 30 de maro 1981,86.512, de 29 de outubro de 1981, 87.374, de8 de julho de 1982, 87.430, de 28 de julho de 1982, 88.353, de 6 de junho de 1983, 88.367, de 7 de junho de 1983, 88.443, de 29 de

    junho de 1983,89.167, de 9 de dezembro de 1983, 89.312, de 23 de janeiro de 1984, 90.038, de 9 de agosto de 1984, 90.195, de 12de setembro de 1984, 90.817, de 17 de janeiro de 1985, 91.406, de 5 de julho de 1985, 92.588, de 25 de abril de 1986, 92.700, de21 de maio de 1986, 92.702, de 21 de maio de 1986, 92.769, de 10 de junho de 1986, 92.770, de 10 de junho de 1986, 92.976, de22 de julho de 1986, 94.512, de 24 de junho de 1987, 96.543, de 22 de agosto de 1988, 96.595, de 25 de agosto de 1988, 98.376,de 7 de novembro de 1989, 99.301, de 15 de junho de 1990, 99.351, de 27 de junho 1990, 1.197, de 14 de julho de 1994, 1.514, de5 de junho de 1995, 1.826, de 29 de fevereiro de 1996, 1.843, de 25 de maro de 1996, 2.172, de 5 de maro de 1997, 2.173, de 5de maro de 1997, 2.342, de 9 de outubro de 1997, 2.664, de 10 de julho de 1998, 2.782, de 14 de setembro de 1998, 2.803, de 20de outubro de 1998, 2.924, de 5 de janeiro de 1999, e 3.039, de 28 de abril de 1999.

    Braslia, 6 de maio de 1999 178oda Independncia e 111oda Repblica.

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSOWaldeck Ornlas

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 7.5.1999, republicado em 12.5.1999 retificado em 18.6.1999 e 21.6.1999

    REGULAMENTO DA PREVIDNCIA SOCIAL

    LIVRO IDA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS

    TTULO IDA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 1 A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos poderes pblicos e da sociedade,destinado a assegurar o direito relativo sade, previdncia e assistncia social.

    Pargrafo nico. A seguridade social obedecer aos seguintes princpios e diretrizes:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1999/ret/ret3048.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2803.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2803.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2173.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1843.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2172.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2173.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.976-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D94512.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.976-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D96543.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.976-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D96595.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.976-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.700-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.702-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.700-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.769-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.700-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.195-1984?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.038-1984?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.195-1984?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2087.374-1982?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2079.037-1976?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2079.575-1977?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2079.037-1976?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2075.706-1975?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D65106.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D65106.htmhttp://-/?-http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2087.374-1982?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.702-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2803.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2085.850-1981?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D96543.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/dec%2073.617-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.038-1984?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D69382.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.195-1984?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D89312.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1843.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2075.706-1975?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2079.575-1977?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2075.478-1975?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2090.918-1985?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.769-1986?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2088.443-1983?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2172.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2077.210-1976?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.700-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D92588.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/dec%2033.335-1953?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2088.367-1983?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2091.406-1985?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D92770.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1999/ret/ret3048.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99351.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2088.353-1983?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1999/ret/ret3048.pdfhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2079.037-1976?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2075.884-1975?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2924.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2073.833-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2074.661-1974?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%203.048-1999?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2342.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2782.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2089.167-1983?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2086.512-1981?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3039.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%202.664-1998?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D72771.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2173.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D96595.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1995/d1514.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/D94512.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2092.976-1986?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D98376.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2085.745-1981?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2083.081-1979?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99301.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d1197.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1826.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D79789.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2087.430-1982?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-1979/D76326.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D36911.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D83080.htm
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    II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais

    III - seletiv idade e distributividade na prestao dos benefcios e servios

    IV - irredutibilidade do valor dos benefcios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo

    V - eqidade na forma de participao no custeio

    VI - diversidade da base de financiamento e

    VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos

    trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos rgos colegiados.

    TTULO IIDA SADE

    Art. 2 A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduodo risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo erecuperao.

    Pargrafo nico. As atividades de sade so de relevncia pblica, e sua organizao obedecer aos seguintes princpios ediretrizes:

    I - acesso universal e igualitrio

    II - provimento das aes e servios mediante rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema nico

    III - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo

    IV - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas

    V - participao da comunidade na gesto, fiscalizao e acompanhamento das aes e servios de sade e

    VI - participao da iniciativa privada na assistncia sade, em obedincia aos preceitos constitucionais.

    TTULO IIIDA ASSISTNCIA SOCIAL

    Art. 3 A assistncia social a poltica social que prov o atendimento das necessidades bsicas, traduzidas em proteo

    famlia, maternidade, infncia, adolescncia, velhice e pessoa portadora de deficincia, independentemente decontribuio seguridade social.

    Pargrafo nico. A organizao da assistncia social obedecer s seguintes diretrizes:

    I - descentralizao poltico-administrativa e

    II - participao da populao na formulao e controle das aes em todos os nveis.

    TTULO IVDA PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 4 A previdncia social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos:

    I - universalidade de participao nos planos previdencirios

    II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais

    III - seletiv idade e distributividade na prestao dos benefcios

    IV - clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente

    V - irredutibilidade do valor dos benefcios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo

    VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado noinferior ao do salrio mnimo e

    VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos

    trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do governo nos rgos colegiados.

    Art. 5 A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria,observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender a:

    I - cobertura de eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada

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    II - proteo maternidade, especialmente gestante

    III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio

    IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda e

    V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes.

    LIVRO IIDOS BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL

    TTULO IDOS REGIMES DA PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 6 A previdncia social compreende:

    I - o Regime Geral de Previdncia Social e

    II - os regimes prprios de previdcia social dos servidores pblicos e dos militares.

    Pargrafo nico. O Regime Geral de Previdncia Social garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 5,exceto a de desemprego involuntrio.

    Pargrafo nico. O Regime Geral de Previdncia Social garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 5o,exceto a de desemprego involuntrio, observado o disposto no art. 199-A quanto ao direito aposentadoria por tempo decontribuio. (Redao dada pelo Decreto n 6.042, de 2007).

    Art. 7 A administrao do Regime Geral de Previdncia Social atribuda ao Ministrio da Previdncia e Assistncia Social,sendo exercida pelos rgos e entidades a ele vinculados.

    TTULO IIDO REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIAL

    CAPTULO IDOS BENEFICIRIOS

    Art. 8 So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social as pessoas fsicas classif icadas como segurados edependentes, nos termos das Sees I e II deste Captulo.

    Seo IDos Segurados

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas f sicas:

    I - como empregado:

    a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural a empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao emediante remunerao, inclusive como diretor empregado

    b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, por prazo no superior a trs meses, prorrogvel, prestaservio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio deservio de outras empresas, na forma da legislao prpria

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ouagncia de empresa constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas

    d) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada noexterior com maioria do capital votante pertencente a empresa constituda sob as leis brasileiras, que tenha sede e administraono Pas e cujo controle efetivo esteja em carter permanente sob a titularidade direta ou indireta de pessoas fsicas domiciliadas eresidentes no Pas ou de entidade de direito pblico interno

    e) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elassubordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro sem residncia permanente no Brasil e obrasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular

    f) o brasileiro civil que trabalha para a Unio no exterior, em organismos oficiais internacionais dos quais o Brasil seja membroefetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se amparado por regime prprio de previdncia social

    g) o brasileiro civil que presta servios Unio no exterior, em reparties governamentais brasileiras, l domiciliado econtratado, inclusive o auxiliar local de que trata a Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993, este desde que, em razo de proibiolegal, no possa filiar-se ao sistema previdencirio local h) o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa, em desacordo com a Lei n 6.494, de 7 de dezembro de 1977

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8745cons.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6494.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6042.htm#art1
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    g) o brasileiro civil que presta servios Unio no exterior, em reparties governamentais brasileiras, l domiciliado econtratado, inclusive o auxiliar local de que tratam os arts. 56 e 57 da Lei no 11.440, de 29 de dezembro de 2006, este desde que,em razo de proibio legal, no possa filiar-se ao sistema previdencirio local (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    h) o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa, em desacordo com a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008(Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    i) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante,exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao

    j) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, ocupante decargo efetivo, desde que, nessa qualidade, no esteja amparado por regime prprio de previdncia social

    l) o servidor contratado pela Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como pelas respectivas autarquias efundaes, por tempo determinado, para atender a necessidade temporria de excepcional interesse pblico, nos termos do incisoIX do art. 37 da Constituio Federal

    m) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas autarquias e fundaes, ocupante de empregopblico

    n) o servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como o dasrespectivas autarquias e fundaes, amparados por regime prprio de previdncia social, quando requisitados para outro rgo ouentidade cujo regime previdencirio no permita filiao nessa condio, relativamente remunerao recebida do rgorequisitante (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    o) o escrevente e o auxiliar contratados por titular de servios notariais e de registro a partir de 21 de novembro de 1994, bemcomo aquele que optou pelo Regime Geral de Previdncia Social, em conformidade com a Lei n 8.935, de 18 de novembro de1994 e

    p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal, nos termos da Lei n 9.506, de 30 de outubro de1997, desde que no amparado por regime prprio de previdncia social

    p) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdnciasocial (Redao dada pelo Decreto n 5.545, de 2005)

    q) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto porregime prprio de previdncia social (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999))

    r) o trabalhador rural contratado por produtor rural pessoa fsica, na forma do art. 14-A da Lei no

    5.889, de 8 de junho de 1973,para o exerccio de atividades de natureza temporria por prazo no superior a dois meses dentro do perodo de um ano (Includopelo Decreto n 6.722, de 2008).

    II - como empregado domstico - aquele que presta servio de natureza contnua, mediante remunerao, a pessoa oufamlia, no mbito residencial desta, em atividade sem fins lucrativos

    III - como empresrio: (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) a) o titular de firma individual urbana ou rural(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) b) o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao, na sociedade annima(Revogado pelo Decreto n3.265, de 1999) c) todos os scios, na sociedade em nome coletivo(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) d) o scio cotista que participa da gesto ou que recebe remunerao decorrente de seu trabalho, na sociedade por cotas deresponsabilidade limitada, urbana ou rural (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    e) todos os scios, na sociedade de capital e indstria e(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) f) o associado eleito para cargo de direo, observada a legislao pertinente, na cooperativa, associao ou entidade dequalquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominialremunerada (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    IV - como trabalhador autnomo, observado o disposto no 15: (Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao deempregoe(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999) b) aquele que exerce, por conta prpria, atividade econmica remunerada de natureza urbana, com fins lucrativos ou no(Revogado pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    V - como equiparado a trabalhador autnomo, entre outros: a) a pessoa fs ica, proprietria ou no, que explora ativ idade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente outemporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que deforma no contnua

    b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo - em carter permanente outemporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda quede forma no contnua

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa,quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente previdncia social em razo de outraatividade ou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativos

    d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando amparado por

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5545.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11440.htm#art56http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9506.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5889.htm#art14a.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11440.htm#art57http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art37ixhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8935.htm
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    regime prprio de previdncia sociale) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, ainda que

    l domiciliado e contratado, salvo quando amparado por sistema de previdncia social do pas do domiclio ou por sistemaprevidencirio do respectivo organismo internacional e f) o aposentado de qualquer regime previdencirio nomeado magistrado classis ta temporrio da Justia do Trabalho, na formados incisos II do 1 do art. 111 ou III do art. 115 ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal , ou nomeadomagistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal

    V - como contribuinte individual: (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999))

    a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou

    temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que deforma no contnua (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carter permanente outemporrio, em rea, contnua ou descontnua, superior a quatro mdulos fiscais ou, quando em rea igual ou inferior a quatromdulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos ou ainda nashipteses dos 8oe 23 deste artigo (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo -, em carter permanente outemporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, aindaque de forma no contnua (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa,quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente Previdncia Social em razo de outra

    atividade ou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativos (Redao dada pelo Decreto n 3.265,de 1999)

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa(Redao dada pelo Decreto n 4.079, de 2002)

    d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que ldomiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de1999)

    e) o titular de firma individual urbana ou rural (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    f) o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao na sociedade annima (Redao dada pelo Decreto n3.265, de 1999)

    g) todos os scios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indstria (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho na sociedade por cotas deresponsabilidade limitada, urbana ou rural (Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho e o administrador no empregadona sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003)

    i) o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bemcomo o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao (Includapelo Decreto n 3.265, de 1999)

    j) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego(Includa pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    l) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no (Includapelo Decreto n 3.265, de 1999)

    m) o aposentado de qualquer regime previdencirio nomeado magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, naforma dos incisos II do 1 do art. 111 ou III do art. 115 ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, ou nomeadomagistrado da Justia Eleitoral, na forma dos incisos II do art. 119ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal (Includa peloDecreto n 3.265, de 1999)

    n) o cooperado de cooperativa de produo que, nesta condio, presta servio sociedade cooperativa medianteremunerao ajustada ao trabalho executado e (Includa pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    o) o segurado recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio, dentro ou fora daunidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerceatividade artesanal por conta prpria (Includo pelo Decreto n 4.729, de 2003) (Revogado pelo Decreto n 7.054, de 2009)

    p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-Ae 18-C da Lei Complementar no123, de 14 de dezembrode 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais(Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art111%C2%A71iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art116phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art120%C2%A71iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art115piiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art18chttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art120%C2%A71iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art115iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art119iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7054.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art119iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art116phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4079.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art111%C2%A71iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1
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    VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou no, presta servio de natureza urbana ou rural, a diversasempresas, sem vnculo empregatcio, com a intermediao obrigatria do rgo gestor de mo-de-obra, nos termos da Lei n 8.630,de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    a) o trabalhador que exerce atividade porturia de capatazia, estiva, conferncia e conserto de carga, vigilncia deembarcao e bloco

    b) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvo e minrio

    c) o trabalhador em alvarenga (embarcao para carga e descarga de navios)

    d) o amarrador de embarcao

    e) o ensacador de caf, cacau, sal e similares

    f) o trabalhador na indstria de extrao de sal

    g) o carregador de bagagem em porto

    h) o prtico de barra em porto

    i) o guindasteiro e

    j) o classif icador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos e

    VII - como segurado especial - o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais, o pescador artesanal e seusassemelhados, que exeram suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxlio eventual deterceiros, bem como seus respectivos cnjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis anos de idade ou a elesequiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo.

    VII - como segurado especial: a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo que,individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de: (Redao dadapelo Decreto n 6.722, de 2008).

    a) produtor, seja ele proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ouarrendatrio rurais, que explore atividade: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    1. agropecuria em rea contnua ou no de at quatro mdulos fiscais ou (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    2. de seringueiro ou extrativista vegetal na coleta e extrao, de modo sustentvel, de recursos naturais renovveis, e faadessas atividades o principal meio de vida (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    b) pescador artesanal ou a este assemelhado, que faa da pesca profisso habitual ou principal meio de vida e (Includo peloDecreto n 6.722, de 2008).

    c) cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de dezess eis anos de idade ou a este equiparado, do segurado de quetratam as alneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, tenham participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar.(Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    1 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social que voltar a exercer atividade abrangida por este regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata este Regulamento.

    2 Considera-se diretor empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, sejacontratado ou promovido para cargo de direo das sociedades annimas, mantendo as caractersticas inerentes relao de

    emprego.

    3 Considera-se diretor no empregado aquele que, participando ou no do risco econmico do empreendimento, sejaeleito, por assemblia geral dos acionistas, para cargo de direo das sociedades annimas, no mantendo as caractersticasinerentes relao de emprego.

    4 Entende-se por servio prestado em carter no eventual aquele relacionado direta ou indiretamente com as atividadesnormais da empresa.

    5 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem utilizao de empregado.

    5o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da faml ia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia ecolaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    6 Entende-se como auxlio eventual de terceiros o que exercido ocasionalmente, em condies de mtua colaborao,no existindo subordinao nem remunerao.

    7 Para efeito do disposto na alnea "a" do inciso VI do caput, entende-se por:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8630.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1
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    I - capatazia - a atividade de movimentao de mercadorias nas instalaes de uso pblico, compreendendo o recebimento,conferncia, transporte interno, abertura de volumes para conferncia aduaneira, manipulao, arrumao e entrega, bem como ocarregamento e descarga de embarcaes, quando efetuados por aparelhamento porturio

    II - estiva - a atividade de movimentao de mercadorias nos conveses ou nos pores das embarcaes principais ouauxiliares, incluindo transbordo, arrumao, peao e despeao, bem como o carregamento e a descarga das mesmas, quandorealizados com equipamentos de bordo

    III - conferncia de carga - a contagem de volumes, anotao de suas caractersticas, procedncia ou destino, verificao doestado das mercadorias, assistncia pesagem, conferncia do manifesto e demais servios correlatos, nas operaes decarregamento e descarga de embarcaes

    IV - conserto de carga - o reparo e a restaurao das embalagens de mercadoria, nas operaes de carregamento e descargade embarcaes, reembalagem, marcao, remarcao, carimbagem, etiquetagem, abertura de volumes para vistoria e posteriorrecomposio

    V - vigilncia de embarcaes - a atividade de fiscalizao da entrada e sada de pessoas a bordo das embarcaesatracadas ou fundeadas ao largo, bem como da movimentao de mercadorias nos portals, rampas, pores, conveses,plataformas e em outros locais da embarcao e

    VI - bloco - a atividade de limpeza e conservao de embarcaes mercantes e de seus tanques, incluindo batimento deferrugem, pintura, reparo de pequena monta e servios correlatos.

    8 No se considera segurado especial a que se refere o inciso VII do caput o membro do grupo familiar que possui fontede rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada, ressalvado o disposto no 10, ou aposentadoria de qualquer

    regime.

    8 No se considera segurado especial a que se refere o inciso VII do caputo membro do grupo familiar que possui outrafonte de rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada, ressalvado o disposto no 10, de arrendamento de imvelrural ou de aposentadoria de qualquer regime. (Redao dada Decreto n 3.265, de 1999)

    8 No se considera segurado especial: (Redao dada pelo Decreto n 3.668, de 2000) I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento decorrente do exerccio de atividade remunerada,ressalvado o disposto no 10, de arrendamento de imvel rural ou de aposentadoria de qualquer regime (Includo pelo Decreto n3.668, de 2000) I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a sua natureza, ressalvados odisposto no 10 e a penso por morte deixada por segurado especial (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001) I - o membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a sua natureza, ressalvados odisposto no 10, a penso por morte deixada por segurado especial e os auxlio-acidente, auxlio-recluso e penso por morte,cujo valor seja inferior ou igual ao menor benefcio de prestao continuada (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003) II - a pessoa fs ica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira por intermdio de prepostos, sem oauxlio de empregados. (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) II - a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira por intermdio de prepostos, sem oauxlio de empregados, observado o disposto no 18. (Redao dada pelo Decreto n 4.845, de 2003)

    8o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:(Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - benefc io de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio deprestao continuada da previdncia social (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    II - benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termos do inciso III do 18 deste artigo (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    III - exerccio de atividade remunerada em perodo de entressafra ou do defeso, no superior a cento e vinte dias, corridos ou

    intercalados, no ano civil, observado o disposto no 22 deste artigo (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    IV - exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais (Includo peloDecreto n 6.722, de 2008).

    V - exerccio de mandato de vereador do municpio onde desenvolve a ativ idade rural, ou de dirigente de cooperativa ruralconstituda exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no 22 deste artigo (Includo pelo Decreto n 6.722, de2008).

    VI - parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 18 deste artigo (Includo pelo Decreton 6.722, de 2008).

    VII - atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizadamatria-prima de outra origem, desde que, nesse caso, a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio deprestao continuada da previdncia social e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    VIII - atividade artstic a, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da previdnciasocial. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    9 Para os fins previstos nas alneas "a" e "b" do inciso V do caput, entende-se que a pessoa fsica, proprietria ou no,explora atividade atravs de prepostos quando, na condio de parceiro outorgante, desenvolve atividade agropecuria, pesqueiraou de extrao de minerais por intermdio de parceiros ou meeiros.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4845.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1
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    10. O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato, o mesmo enquadramento no Regime Geral dePrevidncia Social de antes da investidura no cargo.

    11. O magistrado classista temporrio da Justia do Trabalho, nomeado na forma do inciso II do 1 do art. 111 ou III doart. 115ou do pargrafo nico do art. 116 da Constituio Federal, e o magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma do incisoII do art. 119ou III do 1 do art. 120 da Constituio Federal, mantm o mesmo enquadramento no Regime Geral de PrevidnciaSocial de antes da investidura no cargo.

    11. O magistrado da Justia Eleitoral, nomeado na forma do inciso II do art. 119 ou III do 1 do art. 120 da ConstituioFederal, mantm o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social de antes da investidura no cargo. (Redaodada pelo Decreto n 4.729, de 2003)

    12. O exerccio de atividade remunerada sujeita a filiao obrigatria ao Regime Geral de Previdncia Social.

    13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de PrevidnciaSocial obrigatoriamente filiado em relao a cada uma dessas atividades, observado o disposto no 3 do art. 215.

    13. Aquele que exerce, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de PrevidnciaSocial - RGPS obrigatoriamente filiado em relao a cada uma dessas atividades, observada, para os segurados inscritos at 29de novembro de 1999 e sujeitos a salrio-base, a tabela de transitoriedade de que trata o 2 do art. 278-A e, para os seguradosinscritos a partir daquela data, o disposto no inciso III do caputdo art. 214. (Redao dada pelo Decreto n 3.452, de 2000)

    14. Considera-se pescador artesanal aquele que, utilizando ou no embarcao prpria, com at duas toneladas brutas detara, faz da pesca sua profisso habitual ou meio principal de vida, inclusive em regime de parceria, meao ou arrendamento.

    14. Considera-se pescador artesanal aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca suaprofisso habitual ou meio principal de vida, desde que: (Redao dada pelo Decreto n 3.668, de 2000)

    I - no utilize embarcao (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) II - utilize embarcao de at seis toneladas de arqueao bruta, ainda que com auxlio de parceiro (Includo pelo Decreto n3.668, de 2000)

    I - no utilize embarcao ou (Redao dada pelo Decreto n 8.424, de 2015)

    II - utilize embarcao de pequeno porte, nos termos da Lei n 11.959, de 29 de junho de 2009. (Redao dada pelo Decreton 8.424, de 2015)

    III - na condio, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcao de at dez toneladas de arqueao bruta.(Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) (Revogado pelo Decreto n 8.424, de 2015)

    15. So trabalhadores autnomos, entre outros:

    15. Enquadram-se nas situaes previstas nas alneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redao dada peloDecreto n 3.265, de 1999)

    I - o condutor autnomo de veculo rodovirio, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vnculoempregatcio, quando proprietrio, co-proprietrio ou promitente comprador de um s veculo

    II - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autnomo de veculo rodovirio, em automvel cedido em regime decolaborao, nos termos daLei n 6.094, de 30 de agosto de 1974

    III - aquele que, pessoalmente, por conta prpria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pblica ou de portaem porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei n 6.586, de 6 de novembro de 1978

    IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta servios a terceiros

    V - o membro de conselho fiscal de sociedade por aes

    VI - aquele que presta servio de natureza no contnua, por conta prpria, a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta,sem fins lucrativos

    VII - o notrio ou tabelio e o oficial de registros ou registrador, titular de cartrio, que detm a delegao do exerccio daatividade notarial e de registro, no remunerados pelos cofres pblicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994

    VIII - aquele que, na condio de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados

    IX - a pessoa fsica que edifica obra de construo civil

    X - o mdico-residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981, com as alteraes da Lei n 8.138, de 28 dedezembro de 1990

    X - o mdico residente de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981. (Redao dada pelo Decreto n 4.729, de 2003)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art120%C2%A71iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6094.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8424.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8424.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art115iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8424.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art120%C2%A71iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L6586.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art119iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art111%C2%A71iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art116phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6932.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art119iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3452.htm#art1art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1
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    XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meao ou arrendamento, em barco com mais de duas toneladas brutasde tara e

    XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meao ou arrendamento, em embarcao com mais de seis toneladasde arqueao bruta, ressalvado o disposto no inciso III do 14 (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meao ou arrendamento, em embarcao de mdio ou grande porte, nostermos da Lei n 11.959, de 2009 (Redao dada pelo Decreto n 8.424, de 2015)

    XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei n 4.591, de 16 de dezembro de 1964 .

    XIII - o bolsista da Fundao Habitacional do Exrcito contratado em conformidade com a Lei n 6.855, de 18 de novembro de1980 e (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    XIV - o rbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei n 9.615, de 24 de maro de 1998.(Includo peloDecreto n 3.265, de 1999)

    XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado(Includo pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    XVI - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fisc al de instituio financeira de que trata o 6 do art.201. (Includo pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    16. Aplica-se o disposto na alnea "i" do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio

    Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, aindaque em regime especial, e fundaes. (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    17. Para os fins do 14, entende-se por tonelagem de arqueao bruta a expresso da capacidade total da embarcaoconstante da respectiva certificao fornecida pelo rgo competente. (Includo pelo Decreto n 3.668, de 2000) (Revogado peloDecreto n 8.424, de 2015)

    18. No descaracteriza a condio de segurado especial a outorga de at cinqenta por cento de imvel rural, cuja reatotal seja de no mximo quatro mdulos fiscais, por meio de contrato de parceria ou meao, desde que outorgante e outorgadocontinuem a exercer a respectiva atividade individualmente ou em regime de economia familiar. (Includo pelo Decreto n 4.845, de2003)

    18. No descaracteriza a condio de segurado especial: (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at cinqenta por cento de imvel rural cujarea total, contnua ou descontnua, no seja superior a quatro mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem aexercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    II - a explorao da atividade turstic a da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de cento e vinte dias aoano (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    III - a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado, em razo dacondio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    IV - a participao como beneficirio ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio deprograma assistencial oficial de governo (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    V - a utilizao pelo prprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na explorao daatividade, de acordo com o disposto no 25 e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    VI - a associao a cooperativa agropecuria. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    19. Os segurados de que trata o art. 199-A tero identificao especfic a nos registros da Previdncia Social. (Includo peloDecreto n 6.042, de 2007).

    20. Para os fins deste artigo, considera-se que o segurado especial reside em aglomerado urbano ou rural prximo aoimvel rural onde desenvolve a atividade quando resida no mesmo municpio de situao do imvel onde desenvolve a atividaderural, ou em municpio contguo ao em que desenvolve a atividade rural. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    21. O grupo familiar poder utilizar-se de empregado, inclusive daquele referido na alnea r do inciso I do caput desteartigo, ou de trabalhador de que trata a alnea j do inciso V, em pocas de safra, razo de no mximo cento e vinte pessoas/diadentro do ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, razo de oitohoras/dia e quarenta e quatro horas/semana. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    22. O disposto nos incisos III e V do 8odeste artigo no dispensa o recolhimento da contribuio devida em relao aoexerccio das atividades de que tratam os referidos incisos. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    23. O segurado especial fica excludo dessa categoria: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - a contar do primeiro dia do ms em que: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3668.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art132http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4845.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4591.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L6855.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9615consol.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6042.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8424.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8424.htm#art13http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1
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    a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caputdeste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 13, ouexceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 18 deste artigo (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado odisposto nos incisos III, V, VII e VIII do 8odeste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 13 e (Includo pelo Decreto n 6.722, de2008).

    c) se tornar segurado obrigatrio de outro regime previdencirio (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    II - a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:(Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    a) utilizao de trabalhadores nos termos do 21 deste artigo (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 8odeste artigo e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 18 deste artigo. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    24. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro do produtor queparticipe da atividade rural por este explorada. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    25. Considera-se processo de beneficiamento ou industrializao artesanal aquele realizado diretamente pelo prprioprodutor rural pessoa fsica, observado o disposto no 5odo art. 200, desde que no esteja sujeito incidncia do Imposto SobreProdutos Industrializados - IPI. 26. considerado MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10de janeiro de 2002 - Cdigo Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 36.000,00 (trinta e seis milreais), optante pelo Simples Nacional e que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento mencionada na alneap do inciso V do caput. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    Art. 10. O servidor civi l ocupante de cargo efetivo ou omilitar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como odas respectivas autarquias e fundaes, so excludos, nesta condio, do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciadoneste Regulamento, desde que amparados por regime prprio de previdncia social.

    1 Caso os servidores referidos no caputvenham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas peloRegime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a estas atividades. 2 Entende-se por regime prprio de previdncia social o que assegura pelo menos aposentadoria e penso por morte.

    Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem como odas respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesteRegulamento, desde que amparados por regime prprio de previdncia social. (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    1 Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro rgo ouentidade cujo regime previdencirio no permita a filiao nessa condio, permanecero vinculados ao regime de origem,obedecidas s regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    2 Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo RegimeGeral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades. (Redao dada pelo Decreto n3.265, de 1999)

    3 Entende-se por regime prprio de previdncia social o que assegura pelo menos aposentadoria e penso por morte.(Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    3 Entende-se por regime prprio de previdncia social o que assegura pelo menos as aposentadorias e penso por morteprevistas no art. 40 da Constituio Federal.(Redao dada pelo Decreto n 3.452, de 2000))

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social,mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como seguradoobrigatrio da previdncia social.

    1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    I - a dona-de-casa

    II - o sndico de condomnio, quando no remunerado

    III - o estudante

    IV - o brasileiro que acompanha cnjuge que presta servio no exterior

    V - aquele que deixou de ser segurado obrigatrio da previdncia social VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quando no esteja vinculadoa qualquer regime de previdncia social

    VII - o bolsista e o estagirio que prestam servios a empresa de acordo com a Lei n 6.494, de 1977

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3452.htm#art1art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art966http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art40http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm#art132http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6494.htm
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    VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especializao, ps-graduao, mestrado oudoutorado, no Brasil ou no exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social

    IX - o presidirio que no exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social e X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdencirio de pas com o qual o Brasilmantenha acordo internacional.

    IX - o presidirio que no exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social(Redao dada pelo Decreto n 7.054, de 2009)

    X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdencirio de pas com o qual o Brasil

    mantenha acordo internacional e (Redao dada pelo Decreto n 7.054, de 2009)XI - o segurado recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio, dentro ou fora da

    unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerceatividade artesanal por conta prpria. (Includo pelo Decreto n 7.054, de 2009)

    2 vedada a filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participantede regime prprio de previdncia social, salvo na hiptese de afastamento sem vencimento e desde que no permitida, nestacondio, contribuio ao respectivo regime prprio.

    3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volit ivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e doprimeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio, ressalvado o 3 do art. 28.

    4 Aps a inscrio, o segurado facultativo somente poder recolher contribuies em atraso quando no tiver ocorridoperda da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.

    Art. 12. Consideram-se:

    I - empresa - a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com finslucrativos ou no, bem como os rgos e as entidades da administrao pblica direta, indireta e fundacional e

    II - empregador domstico - aquele que admite a seu servio, mediante remunerao, sem finalidade lucrativa, empregadodomstico.

    Pargrafo nico. Consideram-se empresa, para os efeitos deste Regulamento: I - o trabalhador autnomo ou a este equiparado, em relao a segurado que lhe presta servio

    Pargrafo nico. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste Regulamento: (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de1999)

    I - o contribuinte individual, em relao a segurado que lhe presta servio (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    II - a cooperativa, a associao ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a misso diplomtica e arepartio consular de carreiras estrangeiras

    III - o operador porturio e o rgo gestor de mo-de-obra de que trata a Lei n 8.630, de 1993 e

    IV - o proprietrio ou dono de obra de construo civil, quando pessoa fsica, em relao a segurado que lhe presta servio.

    Subseo nicaDa Manuteno e da Perda da Qualidade de Segurado

    Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:

    I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio

    II - at doze meses aps a cessao de benefcio por incapacidade ou aps a cessao das contribuies, o segurado quedeixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdncia social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao

    III - at doze meses aps cessar a segregao, o segurado acometido de doena de segregao compulsria

    IV - at doze meses aps o livramento, o segurado detido ou recluso

    V - at trs meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas para prestar servio militar e

    VI - at seis meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo. 1 O prazo do inciso II ser prorrogado para at vinte e quatro meses, se o segurado j tiver pago mais de cento e vintecontribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade de segurado.

    2 O prazo do inciso II ou do 1 ser acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovadaessa situao por registro no rgo prprio do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7054.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7054.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8630.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7054.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1
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    3 Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdncia social.

    4 Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no 1 ao segurado que se desvincular de regime prprio de previdnciasocial. (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    5 A perda da qualidade de segurado no ser considerada para a concesso das aposentadorias por tempo de contribuioe especial. (Includo pelo Decreto n 4.729, de 2003)

    6 Aplica-se o disposto no 5 aposentadoria por idade, desde que o segurado conte com, no mnimo, o nmero decontribuies mensais exigido para efeito de carncia na data do requerimento do benefcio. (Includo pelo Decreto n 4.729, de

    2003) Art. 14. A perda da qualidade de segurado ocorrer no dia dezesseis do segundo ms seguinte ao trmino dos prazos fixadosno art. 13.

    Art. 14. O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrer no diaseguinte ao do vencimento da contribuio do contribuinte individual relativa ao ms imediatamente posterior ao trmino daquelesprazos. (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    Art. 15. Para fins do disposto no artigo anterior, se o dia quinze recair no sbado, domingo ou feriado, inclusive o municipal, opagamento das contribuies dever ser efetuado no dia til imediatamente anterior.

    Art. 15. Para f ins do disposto no artigo anterior, se o dia quinze recair no sbado, domingo ou feriado, inclusive o municipal, opagamento das contribuies dever ser efetuado no dia til imediatamente posterior. (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de1999) (Revogado pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    Seo IIDos Dependentes

    Art. 16. So benefic irios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado de qualquer condio, menor de vinte e um anos ouinvlido

    II - os pais ou

    III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de vinte e um anos ou invlido.

    1 Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condies.

    2 A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes os das classesseguintes.

    3 Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I, mediante declarao escrita do segurado e desde que comprovada adependncia econmica, na forma estabelecida no 8 do art. 22, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e no possuabens suficientes para o prprio sustento e educao.

    3 Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I, mediante declarao escrita do segurado, comprovada adependncia econmica na forma estabelecida no 3 do art. 22, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que nopossua bens suficientes para o prprio sustento e educao. (Redao dada pelo Decreto n 4.032, de 2001)

    4 O menor sob tutela somente poder ser equiparado aos filhos do segurado mediante apresentao de termo de tutela.

    5 Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha unio estvel com o segurado ou segurada.

    6 Considera-se unio estvel aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros,separados judicialmente, divorciados ou vivos, ou tenham prole em comum, enquanto no se separarem.

    6o Considera-se unio estvel aquela configurada na convivncia pblica, contnua e duradoura entre o homem e a mulher,estabelecida com inteno de constituio de famlia, observado o 1o do art. 1.723 do Cdigo Civil, institudo pela Lei no 10.406,de 10 de janeiro de 2002. (Redao dada pelo Decreto n 6.384, de 2008).

    7 A dependncia econmica das pessoas de que trata o inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Art. 17. A perda da qualidade de dependente ocorre:

    I - para o cnjuge, pela separao judicial ou divrcio, enquanto no lhe for assegurada a prestao de alimentos, pela

    anulao do casamento, pelo bito ou por sentena judicial transitada em julgado

    II - para a companheira ou companheiro, pela cessao da unio estvel com o segurado ou segurada, enquanto no lhe forgarantida a prestao de alimentos

    III - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem vinte e um anos de idade ou pela emancipao, salvo se

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4032.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1723%C2%A71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6384.htm#art1
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    invlidos e

    IIII - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se invlidos, ou pelaemancipao, ainda que invlido, exceto, neste caso, se a emancipao for decorrente de colao de grau cientfico em curso deensino superior e (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    III - para o filho e o irmo, de qualquer condio, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se invlidos, desde que ainvalidez tenha ocorrido antes: (Redao dada pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    a) de completarem vinte e um anos de idade (Includo pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    b) do casamento (Includo pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    c) do incio do exerccio de emprego pblico efetivo (Includo pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    d) da constituio de estabelecimento civil ou comercial ou da existncia de relao de emprego, desde que, em funodeles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia prpria ou (Includo pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    e) da concesso de emancipao, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento pblico,independentemente de homologao judicial, ou por sentena do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos e(Includo pelo Decreto n 6.939, de 2009)

    IV - para os dependentes em geral:

    a) pela cessao da invalidez ou

    b) pelo falecimento.

    Seo IIIDas Inscries

    Subseo IDo Segurado

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia social o ato pelo qual o segurado cadastrado noRegime Geral de Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a suacaracterizao, na seguinte forma:

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia social o ato pelo qual o segurado cadastrado noRegime Geral de Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis a suacaracterizao, observado o disposto no art. 330 e seu pargrafo nico, na seguinte forma: (Redao dada pelo Decreto n 3.265,de 1999)

    I - empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exerccio da atividade,formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra, no caso de trabalhador avulso

    I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exerccio da atividade,formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no 2o do art. 20, e pelo cadastramento eregistro no sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra, no caso de trabalhador avulso (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de2008).

    II - empregado domstico - pela apresentao de documento que comprove a existncia de contrato de trabalho

    III - empresrio - pela apresentao de documento que caracterize a sua condio IV - trabalhador autnomo ou a este equiparado - pela apresentao de documento que caracterize o exerccio de atividadeprofissional, liberal ou no V - segurado especial - pela apresentao de documento que comprove o exerccio de atividade rural e VI - facultativo - pela apresentao de documento de identidade e declarao expressa de que no exerce ativ idade que oenquadre na categoria de segurado obrigatrio.

    III - contribuinte individual - pela apresentao de documento que caracterize a sua condio ou o exerccio de atividadeprofissional, liberal ou no(Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    IV - segurado especial - pela apresentao de documento que comprove o exerccio de atividade rural e (Redao dada peloDecreto n 3.265, de 1999)

    V - facultativo - pela apresentao de documento de identidade e declarao expressa de que no exerce atividade que oenquadre na categoria de segurado obrigatrio. (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    1 A inscrio do segurado de que trata o inciso I ser efetuada diretamente na empresa, sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra e a dos demais no Instituto Nacional do Seguro Social, vedada a inscrio post mortem.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6939.htm#art1
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    1 A inscrio do segurado de que trata o inciso I ser efetuada diretamente na empresa, sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra e a dos demais no Instituto Nacional do Seguro Social. (Redao dada pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    2 A inscrio do segurado em qualquer categoria mencionada neste artigo exige a idade mnima de dezesseis anos.

    3 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral dePrevidncia Social ser obrigatoriamente inscrito em relao a cada uma delas.

    4 A previdncia social poder emitir identificao especfic a para o segurado empresrio, trabalhador autnomo ou a esteequiparado, avulso, especial e facultativo, para produzir efeitos exclusivamente perante ela, inclusive com a finalidade de provar afiliao.

    4 A previdncia social poder emitir identif icao especfica para o segurado contribuinte individual, trabalhador avulso,especial e facultativo, para produzir efeitos exclusivamente perante ela, inclusive com a finalidade de provar a filiao.(Redaodada pelo Decreto n 3.265, de 1999)(Revogado pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    5 Presentes os pressupostos da filiao, admite-se a inscrio post mortem do segurado especial.(Includo pelo Decreton 3.265, de 1999)

    6o A comprovao dos dados pessoais e de outros elementos necessrios e teis caracterizao do segurado poder serexigida quando da concesso do benefcio. (Includo pelo Decreto n 3.265, de 1999)

    7o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao seu respectivo grupo familiar e conter, alm dasinformaes pessoais, a identificao da forma do exerccio da atividade, se individual ou em regime de economia familiar da

    condio no grupo familiar, se titular ou componente do tipo de ocupao do titular de acordo com tabela do Cdigo Brasileiro deOcupaes da forma de ocupao do titular vinculando-o propriedade ou embarcao em que trabalha, da propriedade em quedesenvolve a atividade, se nela reside ou o municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoaresponsvel pelo grupo familiar. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    8o O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio do imvel rural ou da embarcao em quedesenvolve sua atividade deve informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome e o CPF do parceiro ou meeiro outorgante,arrendador, comodante ou assemelhado. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    Art. 19. A anotao na Carteira Profissional e/ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social vale para todos os efeitoscomo prova de filiao previdncia social, relao de emprego, tempo de servio e salrio-de-contribuio, podendo, em caso dedvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apresentao dos documentos que serviram de base anotao. Art. 19. A anotao na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e, a partir de 1ode julho de 1994,os dados constantes do Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiao

    Previdncia Social, relao de emprego, tempo de servio ou de contribuio e salrios-de-contribuio e, quando for o caso,relao de emprego, podendo, em caso de dvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apresentao dosdocumentos que serviram de base anotao. (Redao dada pelo Decreto n 4.079, de 2002) 1 O INSS definir os critrios para apurao das informaes constantes da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantiado Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social -GFIP que ainda no tiverem sido processadas. (Includo pelo Decreto n4.079, de 2002) 2 No constando do CNIS informaes sobre contribuies ou remuneraes, o vnculo no ser considerado, facultada aprovidncia prevista no 3. (Includo pelo Decreto n 4.079, de 2002) 3 O segurado poder solicitar, a qualquer momento, a incluso, excluso ou retificao das informaes constantes doCNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios dos dados divergentes, conforme critrios definidos pelo INSS.(Includo pelo Decreto n 4.079, de 2002)

    Art. 19. Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS relativos a vnculos, remuneraes econtribuies valem como prova de filiao previdncia social, tempo de contribuio e salrios-de-contribuio. (Redao dada

    pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    1o O segurado poder solicitar, a qualquer momento, a incluso, excluso ou retificao das informaes constantes doCNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios dos dados divergentes, conforme critrios definidos pelo INSS,independentemente de requerimento de benefcio, exceto na hiptese do art. 142. (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    2o Informaes inseridas extemporaneamente no CNIS, independentemente de serem inditas ou retif icadoras de dadosanteriormente informados, somente sero aceitas se corroboradas por documentos que comprovem a sua regularidade. (Redaodada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    3o Respeitadas as definies vigentes sobre a procedncia e origem das informaes, considera-se extempornea ainsero de dados: (Redao dada pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - relativos data de incio de vnculo, sempre que decorrentes de documento apresentado aps o transcurso de sessentadias do prazo estabelecido pela legislao (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - relativos data de incio de vnculo, sempre que decorrentes de documento apresentado aps o transcurso de at cento evinte dias do prazo estabelecido pela legislao, cabendo ao INSS dispor sobre a reduo desse prazo (Redao dada peloDecreto n 7.223, de 2010)

    II - relativos a remuneraes, sempre que decorrentes de documento apresentado: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7223.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4079.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4079.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4079.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4079.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3265.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art5
  • 7/23/2019 Decreto - 3048 - Regulamento Da Previdencia

    15/50

    a) aps o ltimo dia do quinto ms subseqente ao ms da data de prestao de servio pelo segurado, quando se tratar dedados informados por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes PrevidnciaSocial - GFIP e (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    b) aps o ltimo dia do exerccio seguinte ao a que se referem as informaes, quando se tratar de dados informados pormeio da Relao Anual de Informaes Sociais - RAIS (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    III - relativos a contribuies, sempre que o recolhimento tiver sido feito sem observncia do estabelecido em lei. (Includopelo Decreto n 6.722, de 2008).

    4o A extemporaneidade de que trata o inciso I do 3oser relevada aps um ano da data do documento que tiver gerado a

    informao, desde que, cumulativamente: (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    I - o atraso na apresentao do documento no tenha excedido o prazo de que trata a alnea a do inciso II do 3o (Includopelo Decreto n 6.722, de 2008).

    II - tenham sido recolhidas, quando for o caso, as contribuies correspondentes ao perodo retroagido e (Includo peloDecreto n 6.722, de 2008). (Revogado pelo Decreto n 7.223, de 2010)

    III - o segurado no tenha se valido da alterao para obter benefc io cuja carncia mnima seja de at doze contribuiesmensais. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    5o No constando do CNIS informaes sobre contribuies ou remuneraes, ou havendo dvida sobre a regularidade dovnculo, motivada por divergncias ou insuficincias de dados relativos ao empregador, ao segurado, natureza do vnculo, ou aprocedncia da informao, esse perodo respectivo somente ser confirmado mediante a apresentao pelo segurado dadocumentao comprobatria solicitada pelo INSS. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    6o O INSS poder definir critrios para apurao das informaes constantes da GFIP que ainda no tiver sido processada,bem como para aceitao de informaes relativas a situaes cuja regularidade depende de atendimento de critrio estabelecidoem lei. (Includo pelo Decreto n 6.722, de 2008).

    7o Para os fins de que trata os 2o a 6o, o INSS e a DATAPREV adotaro as providncias necessrias para que asinformaes constantes do CNIS sujeitas comprovao sejam identificadas e destacadas dos demais registros. (Includo peloDecreto n 6.722, de 2008).

    8o Constaro no CNIS as informaes do segurado relativas aos perodos com deficincia leve, moderada e grave, f ixadasem decor