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DECRETO N 42843, DE 16 DE AGOSTO DE 2002.
Regulamenta a concesso de recompensas, o
Conselh o
d e
tica e
Disciplina de que
Militare s da trata a n que dispe
- CEDEMU, Unidade Lei
14..310, de 19 de junho de 2002, sobre o Cdigo de Estado Militares do de d outras providncias . tica
do e Disciplina s
Minas Gerais - CEDM, e
O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuio que lhe confere o artigo 90, inciso VII, da Constituio do Estado de Minas Gerais, e nos termos do disposto no artigo 91 da Lei n 14.310, de 19 de junho de 2002,
DECRETA:
CAPTULO I Da Concesso de Recompensas
Seo I
Definies e Especificaes
Art. definidos em
1
- Recompensas legislao e regulamentao
constitue m
benefcio s
materiais e morais,
especiais, concedidos aos militares
na forma deste Regulamento. Art. 2 - Para a concesso de recompensas as autoridades devem, nos
diversos nveis, atentar para os seguintes princpios: I - proporcionalidade; II - individualidade; III - oportunidade; IV - merecimento; V - justia. Art. 3 - Os princpios previstos no artigo anterior so assim conceituados:
I - proporcionalidade: a recompensa ser proporcional ao fato gerador, devendo considerar o nvel de relevncia de cada um e atendidas as peculiaridades e a intensidade da ao do militar em cada caso;
II - individualidade: cada militar a ser recompensado dever receber o prmio na exata medida da sua participao no fato gerador da recompensa,
garantindo a distino que cada um merece segundo o seu envolvimento ou comprometimento com o resultado positivo alcanado;
III - oportunidade: a recompensa ser concedida no momento certo, de modo a tornar-se fator de motivao, satisfao e elevao do moral de tropa, devendo ser concretizada o mais prximo possvel do fato gerador;
IV - merecimento: a concesso de recompensa ser precedida de anlise acurada da situao motivadora e demais circunstncias que influenciaram a ao ou atividade desempenhada, evitando-se concesses coletivas e benefcios a quem no os merea.
V - justia: os comandantes, nos diversos nveis, devero manter um acompanhamento permanente dos seus comandados para que no ato da concesso de uma recompensa todos os requisitos sejam analisados com apurado critrio, de forma a propiciar o alcance da justia neste ato.
Art. 4 - Para os fins deste regulamento sero considerados os seguintes conceitos:
I - ficha de alteraes exemplar: aquela em que se verifique supremacia de registros positivos e que no comprometa aspectos fundamentais de hierarquia e disciplina;
II - atividades relevantes: aquelas que produzam repercusses positivas Instituio, perante o pblico interno e externo, com indiscutvel reconhecimento pela sociedade;
III - conduta exemplar: aquela que destaque valores profissionais, familiares e sociais na vida cotidiana do militar;
IV - bons e leais servios: cumprimento dos deveres profissionais e compromisso com a preservao da Instituio e dos seus valores.
Art. 5 - Constituem recompensas, por ordem decrescente de importncia:
I - elogio;
II -
comendas
concedidas
pela
Instituio; III - nota meritria;
IV - dispensa do servio;
V - cancelamento de punies;
VI - meno elogiosa escrita;
VII - meno elogiosa verbal.
Seo II
Elogio
Art. 6 - O elogio a maior recompensa que a autoridade pode conceder
ao
seu subordinado sendo, preferencialmente,
uma concesso individual.
Pargrafo nico - Para ser concedida a mais de um militar indispensvel que se possa mensurar a participao individual e que todos tenham contribudo para o sucesso da misso.
Art. 7 - So condies para recebimento de elogio decorrente de atuao operacional na atividade-fim:
- atuao destacada, contendo a maioria dos seguintes I requisitos: consciente e voluntria, risco e coragem , que vida, transcendncia
a o da ao em audcia
denote inteligncia e perspiccia relacionadas ao
planejamento e ao e inexistncia de qualquer conduta negativa ou ilcita;
II - repercusso positiva, no mbito da comunidade, da ao praticada.
Pargrafo nico - Caso a ao preencha os requisitos previstos para promoo por ato de bravura, o fato dever ser levado ao conhecimento da comisso de promoo para julgamento do mrito da ao.
Art. 8 - So condies para recebimento de elogio decorrente da atividade administrativa:
I - inovao, criao ou execuo de atividade com extremo grau de dificuldade e complexidade, que tenha exigido uma dedicao alm do normal, culminando na obteno de pleno sucesso;
II - atuao destacada em atividade que tenha produzido efeitos positivos,
com reflexos alm da Unidade.
Art. 9 - O chefe direto, ao indicar o militar paras receber um elogio, descrever as razes da indicao e encaminhar relatrio autoridade competente.
Art. 10 - A autoridade competente para concesso do elogio designar um militar mais antigo que o indicado ou diligenciar junto ao escalo superior para que sejam apuradas sumariamente as circunstncias e condies do fato, emitindo um parecer e encaminhando toda documentao ao Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade - CEDMU.
Art. 11 - O CEDMU julgar o mrito da ao ou atuao, quanto existncia dos requisitos exigidos neste Regulamento, e emitir seu parecer ao Comandante.
Art. 12 - Havendo discordncia entre o parecer do Conselho e a deciso do Comandante da Unidade, toda a documentao produzida ser encaminhada
autoridade imediatamente superior, que decidir sobre a concesso da recompensa.
Seo III
Comendas Concedidas pela Instituio
Art .
13 -
Alm dos previstos
requisitos em normas especficas, o
indicado ao agradecimento militar das I II elevad o -
comendas concedidas dever possuir:
conceito junto a seus superiores, pares e subordinados; alterae s exemplar, com predominncia de aspectos
ficha de
positivos ;
III - atuaes em atividades relevantes na Unidade;
IV - conduta exemplar na vida pessoal e social.
1
- Para a concesso do atestado de mrito, previsto na habilitao de Mrito Militar, e de bons
do
da processo Medalha registro s
indispensvel que o militar possua leais servios prestados, alm de, necessariamente,
possuir uma ficha de alteraes dentro dos requisitos legais. 2 Est - e artigo no se aplica Medalha de Mrito Intelectual.
Art. 14 - Para indicao Medalha de Mrito Militar caber a Secretaria/Ajudncia preparar o processo de habilitao e encaminhar ao Conselho de tica que se pronunciar sobre o atestado de mrito do candidato.
Art. 15 - Caber ao Comandante da Unidade a emisso do atestado de mrito, que dever certificar ao militar a prestao de bons e leais servios Corporao, bem como a atuao em atividades relevantes na Unidade.
Art. 16 - A indicao de militar ao recebimento da Medalha Alferes Tiradentes ou Medalha de Mrito Profissional, ser precedida de parecer do Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade-CEDMU.
Seo IV
Nota Meritria
Art. 17 - Para recebimento de nota meritria o militar dever ter destacada atuao, com relevantes benefcios para a comunidade na atividade-fim, ou para Unidade, na atividade administrativa.
Art.
18
-
A
nota meritria dever ser
concedida, preferencialmente, de
forma individual.
Pargrafo nico - Para ser concedida a mais de um militar indispensvel que se possua mensurar a participao individual e que todos tenham contribudo para o sucesso da misso.
Art. 19 - A concesso da nota meritria seguir as mesmas regras previstas nos artigos 9 ao 12 deste Regulamento.
Seo V
Dispensa de Servio
Art. 20 - Para conceder a dispensa de servio, a autoridade competente dever reconhecer os relevantes servios prestados pelo subordinado que se enquadrar em uma ou mais situaes seguintes:
I - possuir reiteradas aes destacadas no mbito operacional ou administrativo;
II - atuao em ocorrncia policial que no chegou a enquadrar-se nas condies estabelecidas para o ato de bravura, elogio ou nota meritria, mas que, pelas circunstncias e caractersticas da atuao e repercusso na sociedade, seja merecedora de uma recompensa mais graduada;
III - pela participao em atividades que ensejam uma dedicao alm da jornada normal de trabalho.
Art. 21 - O chefe direto do militar indicado para recebimento de dispensa de servio, nos casos constantes dos incisos do artigo anterior, dever descrever as razes da indicao e encaminhar relatrio autoridade competente que, antes da concesso, ouvir o CEDMU.
1 - Para a concesso da dispensa de servio, aplica-se o previsto no artigo
13 deste Decreto.
2 - Caso a mesma dever relatrio ao
indicao
seja
da
prpria
autoridade,
a
encaminhar
o
CEDMU,
com
as
razes
da indicao, para
emisso de parecer.
Art. 22 - A dispensa de servio ser formalizada em documento escrito, em duas vias e publicado em Boletim, sendo a primeira via arquivada na pasta funcional do militar e a segunda entregue ao beneficirio.
Art. 23 - O militar dever ajustar com o seu chefe direto o perodo da dispensa, sendo esta concedida por dias de vinte e quatro horas, a partir da hora de seu incio.
Pargrafo nico - Salvo por motivo de fora maior, no se conceder a dispensa de servio a discentes, durante o perodo letivo, nem a militar, durante o perodo de manobras ou em situaes extraordinrias.
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