Decreto-Lei 3.365/41

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  • 7/25/2019 Decreto-Lei 3.365/41

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    DECRETO-LEI N 3.365, DE 21 DE JUNHO DE 1941.

    Texto CompiladoVigncia

    (Vide ADI n 2.260-1, de 2000)

    Dispe sobre desapropriaes por utilidade pblica.

    O Presidente da Repblica , usando da atribuio que lhe confere o art. 180 da Constituio, decreta :

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1o A desapropriao por utilidade pblica regular-se- por esta lei, em todo o territrio nacional.

    Art. 2o Mediante declarao de utilidade pblica, todos os bens podero ser desapropr iados pela Unio,pelos Estados, Municpios, Distrito Federal e Territrios.

    1o A desapropriao do espao areo ou do subsolo s se tornar necessria, quando de sua utilizaoresultar prejuizo patrimonial do proprietrio do solo.

    2o Os bens do domnio dos Estados, Municpios, Distrito Federal e Territrios podero ser desapropriados pela Unio, e os dos Municpios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato dever preceder autorizao legislativa.

    2 Ser exigida autorizao legislativa para a desapropriao dos bens de domnio dos Estados, dosMunicpios e do Distrito Federal pela Unio e dos bens de domnio dos Municpios pelos Estados.(Redaodada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    2A Ser dispensada a autorizao legislativa a que se refere o 2 quando a desapropriao for realizada mediante acordo entre os entes federativos, no qual sero fixadas as respectivas responsabilidadesfinanceiras quanto ao pagamento das indenizaes correspondentes. (Includo pela Medida Provisria n 700, de2015)

    3 vedada a desapropriao, pelos Estados, Distrito Federal, Territrios e Municpios de aes, cotas edireitos representativos do capital de instituies e emprsas cujo funcionamento dependa de autorizao doGovrno Federal e se subordine sua fiscalizao, salvo mediante prvia autorizao, por decreto do Presidenteda Repblica. (Includo pelo Decreto-lei n 856, de 1969)

    Art. 3o Os concessionrios de servios pblicos e os estabelecimentos de carater pblico ou que exeramfunes delegadas de po der pblico podero promover desapropriaes mediante autorizao expressa,constante de lei ou contrato.

    Art. 3 Podero promover a desapropriao mediante autorizao expressa constante de lei ou contrato:(Redao dada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    I os concessionrios, inclusive aqueles contratados nos termos da Lei n 11.079, de 30 de dezembro de2004, permissionrios, autorizatrios e arrendatrios; (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    II as entidades pblicas; (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    III as entidades que exeram funes delegadas do Poder Pblico; e (Includo pela Medida Provisria n700, de 2015)

    IV o contratado pelo Poder Pblico para fins de execuo de obras e servios de engenharia sob osregimes de empreitada por preo global, empreitada integral e contratao integrada. (Includo pela MedidaProvisria n 700, de 2015)

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    Pargrafo nico. Na hiptese prevista no inciso IV docaput , o edital dever prever expressamente:(Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    I o responsvel por cada fase do procedimento expropriatrio;(Includo pela Medida Provisria n 700, de2015)

    II o oramento estimado para sua realizao; e (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    III a distribuio objetiva de riscos entre as partes, includo o risco pela variao do custo dasdesapropriaes em relao ao oramento estimado. (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Art. 4o A desapropriao poder abranger a rea contgua necessria ao desenvolvimento da obra a quese destina, e as zonas que se valorizarem extraordinariamente, em consequncia da realizao do servio. Emqualquer caso, a declarao de utilidade pblica dever compreend-las, mencionando-se quais asindispensaveis continuao da obra e as que se destinam revenda.

    Pargrafo nico. Quando a desapropriao destinar-se urbanizao ou reurbanizao realizadamediante concesso ou parceria pblico-privada, o edital de licitao poder prever que a receita decorrente darevenda ou utilizao imobiliria integre projeto associado por conta e risco do concessionrio, garantido aopoder concedente no mnimo o ressarcimento dos desembolsos com indenizaes, quando estas ficarem sobsua responsabilidade. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013)

    Pargrafo nico. Quando a desapropriao executada pelos autorizados a que se refere o art. 3 destinar-se a planos de urbanizao, de renovao urbana ou de parcelamento ou reparcelamento do solo, previstos noPlano Diretor, o edital de licitao poder prever que a receita decorrente da revenda ou da utilizao imobiliriaintegre projeto associado por conta e risco do contratado, garantido ao Poder Pblico responsvel pelacontratao, no mnimo, o ressarcimento dos desembolsos com indenizaes, quando estas ficarem sob suaresponsabilidade. (Redao dada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Art. 4-A. Quando o imvel a ser desapropriado estiver ocupado coletivamente por assentamentossujeitos a regularizao fundiria de interesse social, nos termos do inciso VII docaput do art. 47 da Lei n11.977, de 7 de julho de 2009, o ente expropriante dever prever, no planejamento da ao de desapropriao,medidas compensatrias. (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    1 Para fins do disposto no caput , no sero caracterizados como assentamentos sujeitos aregularizao fundiria de interesse social aqueles localizados em Zona Especial de Interesse Social de reavazia destinada produo habitacional, nos termos do Plano Diretor ou de lei municipal especfica.(Includopela Medida Provisria n 700, de 2015)

    2 As medidas compensatrias a que se refere o caput incluem a realocao de famlias em outraunidade habitacional, a indenizao de benfeitorias ou a compensao financeira suficiente para assegurar orestabelecimento da famlia em outro local, exigindo-se, para este fim, o prvio cadastramento dosocupantes. (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    3 Poder ser equiparada famlia ou pessoa de baixa renda aquela no proprietria que, por suasituao ftica especfica, apresente condio de vulnerabilidade, conforme definido pelo expropriante.(Includopela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Art. 5o Consideram-se casos de utilidade pblica:

    a) a segurana nacional;

    b) a defesa do Estado;

    c) o socorro pblico em caso de calamidade;

    d ) a salubridade pblica;

    e) a criao e melhoramento de centros de populao, seu abastecimento regular de meios desubsistncia;

    f) o aproveitamento industrial das minas e das jazidas minerais, das guas e da energia hidrulica;

    g) a assistncia pblica, as obras de higiene e decorao, casas de saude, clnicas, estaes de clima efontes medicinais;

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    h) a explorao ou a conservao dos servios pblicos;

    i ) a abertura, conservao e melhoramento de vias ou logradouros pblicos; a execuo de planos deurbanizao; o loteamento de terrenos edificados ou no para sua melhor utilizao econmica, higinica ouesttica;

    i ) a abertura, conservao e melhoramento de vias ou logradouros pblicos; a execuo de planos deurbanizao; o loteamento de terreno, edificados ou no, para sua melhor utilizao econmica, higinica ouesttica; a construo ou ampliao de distritos industriais. (Redao dada pela Lei n 6.602, de 1978)

    i ) a abertura, conservao e melhoramento de vias ou logradouros pblicos; a execuo de planos deurbanizao; o parcelamento do solo, com ou sem edificao, para sua melhor utilizao econmica, higinicaou esttica; a construo ou ampliao de distritos industriais; (Redao dada pela Lei n 9.785, de 1999)

    j) o funcionamento dos meios de transporte coletivo;

    k) a preservao e conservao dos monumentos histricos e artsticos, isolados ou integrados emconjuntos urbanos ou rurais, bem como as medidas necessrias a manter-lhes e realar-lhes os aspectos maisvaliosos ou caractersticos e, ainda, a proteo de paisagens e locais particularmente dotados pela natureza;

    l) a preservao e a conservao adequada de arquivos, documentos e outros bens moveis de valor

    histrico ou artstico; m) a construo de edifcios pblicos, monumentos comemorativos e cemitrios;

    n) a criao de estdios, aerdromos ou campos de pouso para aeronaves;

    o) a reedio ou divulgao de obra ou invento de natureza cientfica, artstica ou literria;

    p) os demais casos previstos por leis especiais.

    1 - A construo ou ampliao de distritos industriais, de que trata a alneai do caput deste artigo, incluio loteamento das reas necessrias instalao de indstrias e atividades correlatas, bem como a revenda oulocao dos respectivos lotes a empresas previamente qualificadas (Includo pela Lei n 6.602, de 1978)

    2 - A efetivao da desapropriao para fins de criao ou ampliao de distritos industriais depende deaprovao, prvia e expressa, pelo Poder Pblico competente, do respectivo projeto de implantao".(Includo pela Lei n 6.602, de 1978)

    3o Ao imvel desapropriado para implantao de parcelamento popular, destinado s classes de menor renda, no se dar outra utilizao nem haver retrocesso. (Includo pela Lei n 9.785, de 1999)

    4 Os bens desapropriados para fins de utilidade pblica e os direitos decorrentes da respectiva imissona posse podero ser alienados a terceiros, locados, cedidos, arrendados, outorgados em regimes de concessode direito real de uso, de concesso comum ou de parceria pblico-privada e ainda transferidos comointegralizao de fundos de investimento ou sociedades de propsito especfico. (Includo pela MedidaProvisria n 700, de 2015)

    5 Aplica-se o disposto no 4 nos casos de desapropriao para fins de execuo de planos deurbanizao, de renovao urbana ou de parcelamento ou reparcelamento do solo, desde que seja assegurada adestinao prevista no referido plano de urbanizao ou de parcelamento de solo. (Includo pela MedidaProvisria n 700, de 2015)

    6 Comprovada a inviabilidade ou a perda objetiva de interesse pblico em manter a destinao do bemprevista no Decreto expropriatrio, o expropriante dever adotar uma das seguintes medidas, nesta ordem depreferncia: (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    I - destinar a rea no utilizada para outra finalidade pblica; ou(Includo pela Medida Provisria n 700, de

    2015)II - alienar o bem a qualquer interessado, na forma prevista em lei, assegurado o direito de preferncia

    pessoa fsica ou jurdica desapropriada. (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    7 No caso de desapropriao para fins de execuo de planos de urbanizao, de renovao urbana ou

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9785.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6602.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6602.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9785.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6602.htm#art1
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    de parcelamento ou reparcelamento do solo, as diretrizes do plano de urbanizao ou de parcelamento do solodevero estar previstas no Plano Diretor, na legislao de uso e ocupao do solo ou em lei municipalespecfica. (Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Art. 6o A declarao de utilidade pblica far-se- por decreto do Presidente da Repblica, Governador,Interventor ou Prefeito.

    Art. 7o Declarada a utilidade pblica, ficam as autoridades administrativas autorizadas a penetrar nosprdios compreendidos na declarao, podendo recorrer, em caso de oposio, ao auxlio de fora policial. quele que for molestado por excesso ou abuso de poder, cabe indenizao por perdas e danos, semprejuizo da ao penal.

    Art. 7 Declarada a utilidade pblica, ficam as autoridades administrativas do expropriante ou seusrepresentantes autorizados a ingressar nas reas compreendidas na declarao, inclusive para realizar inspees e levantamentos de campo, podendo recorrer, em caso de resistncia, ao auxlio de forapolicial.(Redao dada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Pargrafo nico. Em caso de dano por excesso ou abuso de poder ou originrio das inspees elevantamentos de campo realizados, cabe indenizao por perdas e danos, sem prejuzo da ao penal.(Includo pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    Art. 8o O Poder Legislativo poder tomar a iniciativa da desapropriao, cumprindo, neste caso, aoExecutivo, praticar os atos necessrios sua efetivao.

    Art. 9o Ao Poder Judicirio vedado, no processo de desapropriao, decidir se se verificam ou no oscasos de utilidade pblica.

    Art. 10. A desapropriao dever efetivar-se mediante acordo ou intentar-se judicialmente, dentro de cincoanos, contados da data da expedio do respectivo decreto e findos os quais este caducar. (Vide Decreto-lei n 9.282, de 1946)

    Neste caso, somente decorrido um ano, poder ser o mesmo bem objeto de nova declarao.

    Pargrafo nico. Extingue-se em cinco anos o direito de propor ao que vise a indenizao por restriesdecorrentes de atos do Poder Pblico. (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    DO PROCESSO JUDICIAL

    Art. 11. A ao, quando a Unio for autora, ser proposta no Distrito Federal ou no foro da Capital doEstado onde for domiciliado o ru, perante o juizo privativo, se houver; sendo outro o autor, no foro da situaodos bens.

    Art. 12. Somente os juizes que tiverem garantia de vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade devencimentos podero conhecer dos processos de desapropriao.

    Art. 13. A petio inicial, alem dos requisitos previstos no Cdigo de Processo Civil, conter a oferta dopreo e ser instruida com um exemplar do contrato, ou do jornal oficial que houver publicado o decreto dedesapropriao, ou cpia autenticada dos mesmos, e a planta ou descrio dos bens e suas confrontaes.

    Pargrafo nico. Sendo o valor da causa igual ou inferior a dois contos de ris (2:000$0), dispensam-se osautos suplementares.

    Art. 14. Ao despachar a inicial, o juiz designar um perito de sua livre escolha, sempre que possivel,tcnico, para proceder avaliao dos bens.

    Pargrafo nico. O autor e o ru podero indicar assistente tcnico do perito.

    Art. 15. Se o expropriante alegar urgncia e depositar quantia arbitrada de conformidade com oart. 685 doCdigo de Processo Civil, o juiz mandar imit-lo provisoriamente na posse dos bens;

    Pargrafo nico. Mediante o depsito de quantia igual ao mximo da indenizao prevista no pargrafonico do art. 27, a imisso de posse poder dar-se independente da citao do ru". (Includo pelo Decreto-lei n 4.152, de 1942)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4152.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del1608.htm#art685http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9282.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1
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    Pargrafo nico. Mediante depsito de quantia igual ao mximo da indenizao prevista no pargrafo nicodo art. 27, se a propriedade estiver sujeita ao impsto predial, ou de quantia correspondente ao valor lanadopara a cobrana ao impsto territorial, urbano ou rural, proporcional rea exproprianda, a imisso de possepoder dar-se independente da citao do ru. (Redao dada pelo Decreto-lei n 9.811, de 1946) (Revogado pela Lei n 2.786, de 1956)

    1 A imisso provisria poder ser feita, independente da citao do ru, mediante o depsito:(Includo pela Lei n 2.786, de 1956)

    a) do preo oferecido, se ste fr superior a 20 (vinte) vzes o valor locativo, caso o imvel esteja sujeitoao impsto predial; (Includa pela Lei n 2.786, de 1956)

    b) da quantia correspondente a 20 (vinte) vzes o valor locativo, estando o imvel sujeito ao impstopredial e sendo menor o preo oferecido; (Includa pela Lei n 2.786, de 1956)

    c) do valor cadastral do imvel, para fins de lanamento do impsto territorial, urbano ou rural, caso oreferido valor tenha sido atualizado no ano fiscal imediatamente anterior; (Includa pela Lei n 2.786, de 1956)

    d) no tendo havido a atualizao a que se refere o inciso c, o juiz fixar independente de avaliao, aimportncia do depsito, tendo em vista a poca em que houver sido fixado originlmente o valor cadastral e avalorizao ou desvalorizao posterior do imvel. (Includa pela Lei n 2.786, de 1956)

    2 A alegao de urgncia, que no poder ser renovada, obrigar o expropriante a requerer a imissoprovisria dentro do prazo improrrogvel de 120 (cento e vinte) dias.(Includo pela Lei n 2.786, de 1956)

    3 Excedido o prazo fixado no pargrafo anterior no ser concedida a imisso provisria.(Includo pelaLei n 2.786, de 1956)

    4o A imisso provisria na posse ser registrada no registro de imveis competente. (Includo pela Lein 11.977, de 2009)

    Art. 15-A No caso de imisso prvia na posse, na desapropriao por necessidade ou utilidade pblica einteresse social, inclusive para fins de reforma agrria, havendo divergncia entre o preo ofertado em juzo e ovalor do bem, fixado na sentena, expressos em termos reais, incidiro juros compensatrios de at seis por cento ao ano sobre o valor da diferena eventualmente apurada, a contar da imisso na posse, vedado o clculode juros compostos. (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    1o Os juros compensatrios destinam-se, apenas, a compensar a perda de renda comprovadamentesofrida pelo proprietrio. (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001) (Vide ADIN n 2.332-2)

    2o No sero devidos juros compensatrios quando o imvel possuir graus de utilizao da terra e deeficincia na explorao iguais a zero. (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001) (Vide ADINn 2.332-2)

    3o O disposto no caput deste artigo aplica-se tambm s aes ordinrias de indenizao por apossamento administrativo ou desapropriao indireta, bem assim s aes que visem a indenizao por restries decorrentes de atos do Poder Pblico, em especial aqueles destinados proteo ambiental, incidindoos juros sobre o valor fixado na sentena. (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    4o Nas aes referidas no 3o, no ser o Poder Pblico onerado por juros compensatrios relativos aperodo anterior aquisio da propriedade ou posse titulada pelo autor da ao. (Includo pela MedidaProvisria n 2.183-56, de 2001) (Vide ADIN n 2.332-2)

    Art. 15-A. No caso de imisso prvia na posse, na desapropriao por necessidade ou utilidade pblica einteresse social prevista na Lei n 4.132, de 10 de setembro de 1962, na hiptese de haver divergncia entre opreo ofertado em juzo e o valor do bem fixado na sentena, expressos em termos reais, podero incidir juroscompensatrios de at doze por cento ao ano sobre o valor da diferena eventualmente apurada, contado dadata de imisso na posse, vedada a aplicao de juros compostos. (Redao dada pela Medida Provisria n700, de 2015)

    1 Os juros compensatrios destinam-se apenas a compensar danos correspondentes a lucroscessantes comprovadamente sofridos pelo proprietrio, no incidindo nas indenizaes relativas sdesapropriaes que tiverem como pressuposto o descumprimento da funo social da propriedade, previstasnos art. 182, 4, inciso III, e art. 184 da Constituio.(Redao dada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    2 O disposto no caput aplica-se tambm s aes ordinrias de indenizao por apossamento

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://gemini.stf.gov.br/cgi-bin/nph-brs?d=ADIN&s1=2332&u=http://www.stf.gov.br/Processos/adi/default.asp&Sect1=IMAGE&Sect2=THESOFF&Sect3=PLURON&Sect6=ADINN&p=1&r=1&f=G&n=&l=20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://gemini.stf.gov.br/cgi-bin/nph-brs?d=ADIN&s1=2332&u=http://www.stf.gov.br/Processos/adi/default.asp&Sect1=IMAGE&Sect2=THESOFF&Sect3=PLURON&Sect6=ADINN&p=1&r=1&f=G&n=&l=20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://gemini.stf.gov.br/cgi-bin/nph-brs?d=ADIN&s1=2332&u=http://www.stf.gov.br/Processos/adi/default.asp&Sect1=IMAGE&Sect2=THESOFF&Sect3=PLURON&Sect6=ADINN&p=1&r=1&f=G&n=&l=20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del9811.htm#art1
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    administrativo ou por desapropriao indireta e s aes que visem indenizao por restries decorrentes deatos do Poder Pblico. (Redao dada pela Medida Provisria n 700, de 2015)

    3 Nas aes referidas no 2, o Poder Pblico no ser onerado por juros compensatrios relativos aperodo anterior aquisio da propriedade ou da posse titulada pelo autor da ao. (Redao dada pela MedidaProvisria n 700, de 2015)

    Art. 15-B Nas aes a que se refere o art. 15-A, os juros moratrios destinam-se a recompor a perdadecorrente do atraso no efetivo pagamento da indenizao fixada na deciso final de mrito, e somente sero

    devidos razo de at seis por cento ao ano, a partir de 1o de janeiro do exerccio seguinte quele em que opagamento deveria ser feito, nos termos do art. 100 da Constituio. (Includo pela Medida Provisria n

    2.183-56, de 2001)

    Art. 16. A citao far-se- por mandado na pessoa do proprietrio dos bens; a do marido dispensa a dmulher; a de um scio, ou administrador, a dos demais, quando o bem pertencer a sociedade; a do administrador da coisa no caso de condomnio, exceto o de edificio de apartamento constituindo cada um propriedadeautonma, a dos demais condminos e a do inventariante, e, se no houver, a do cnjuge, herdeiro, ou legatrio,detentor da herana, a dos demais interessados, quando o bem pertencer a esplio.

    Pargrafo nico. Quando no encontrar o citando, mas ciente de que se encontra no territrio da jurisdiodo juiz, o oficial portador do mandado marcar desde logo hora certa para a citao, ao fim de 48 horas,independentemente de nova diligncia ou despacho.

    Art. 17. Quando a ao no for proposta no foro do domicilio ou da residncia do ru, a citao far-se- por precatria, se mesmo estiver em lugar certo, fora do territrio da jurisdio do juiz.

    Art. 18. A citao far-se- por edital se o citando no for conhecido, ou estiver em lugar ignorado, incertoou inacessvel, ou, ainda, no estrangeiro, o que dois oficiais do juizo certificaro.

    Art. 19. Feita a citao, a causa seguir com o rito ordinrio.

    Art. 20. A contestao s poder versar sobre vcio do processo judicial ou impugnao do preo; qualquer outra questo dever ser decidida por ao direta.

    Art. 21. A instncia no se interrompe. No caso de falecimento do ru, ou perda de sua capacidade civil, o juiz, logo que disso tenha conhecimento, nomear curador lide, ate que se lhe habilite o interessado.

    Pargrafo nico. Os atos praticados da data do falecimento ou perda da capacidade investidura docurador lide podero ser ratificados ou impugnados por ele, ou pelo representante do esplio, ou do incapaz.

    Art. 22. Havendo concordncia sobre o preo, o juiz o homologar por sentena no despacho saneador.

    Art. 23. Findo o prazo para a contestao e no havendo concordncia expressa quanto ao preo, o peritoapresentar o laudo em cartrio at cinco dias, pelo menos, antes da audincia de instruo e julgamento.

    1o O perito poder requisitar das autoridades pblicas os esclarecimentos ou documentos que setornarem necessrios elaborao do laudo, e dever indicar nele, entre outras circunstncias atendiveis para afixao da indenizao, as enumeradas no art. 27.

    Ser-lhe-o abonadas, como custas, as despesas com certides e, a arbtrio do juiz, as de outrosdocumentos que juntar ao laudo.

    2o Antes de proferido o despacho saneador, poder o perito solicitar prazo especial para apresentaodo laudo.

    Art. 24. Na audincia de instruo e julgamento proceder-se- na conformidade do Cdigo de ProcessoCivil. Encerrado o debate, o juiz proferir sentena fixando o preo da indenizao.

    Pargrafo nico. Se no se julgar habilitado a decidir, o juiz designar desde logo outra audincia que serealizar dentro de 10 dias afim de publicar a sentena.

    Art. 25. O principal e os acessrios sero computados em parcelas autnomas.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv700.htm#art1
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    Pargrafo nico. O juiz poder arbitrar quantia mdica para desmonte e transporte de maquinismosinstalados e em funcionamento.

    Art. 26. No valor da indenizao, que ser contemporneo da declarao de utilidade pblica, no seincluiro direitos de terceiros contra o expropriado. Pargrafo nico. Sero atendidas as benfeitorias necessrias feitas aps a desapropriao; as uteis,quando feitas com autorizao do expropriante.

    Art. 26. No valor da indenizao, que ser contemporneo da avaliao, no se incluiro os direitos de

    terceiros contra o expropriado. (Redao dada pela Lei n 2.786, de 1956) Pargrafo nico. Sero atendidas as benfeitorias necessrias feitas aps a desapropriao; as teis,quando feitas com autorizao do expropriante. (Redao dada pela Lei n 2.786, de 1956)

    1 Sero atendidas as benfeitorias necessrias feitas aps a desapropriao; as teis, quando feitas comautorizao do expropriante. (Renumerado do Pargrafo nico pela Lei n 4.686, de 1965)

    2 Decorrido prazo superior a um ano a partir da avaliao, o Juiz ou o Tribunal, antes da deciso final,determinar a correo monetria do valor apurado. (Includo pela Lei n 4.686, de 1965)

    2 Decorrido prazo superior a um ano a partir da avaliao, o Juiz ou Tribunal, antes da deciso final,

    determinar a correo monetria do valor apurado, conforme ndice que ser fixado, trimestralmente, pelaSecretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica. (Redao dada pela Lei n 6.306, de 1978)

    Art. 27. O juiz indicar na sentena os fatos que motivaram o seu convencimento e dever atender,especialmente, estimao dos bens para efeitos fiscais; ao preo de aquisio e interesse que deles aufere oproprietrio; sua situao, estado de conservao e segurana; ao valor venal dos da mesma espcie, nosltimos cinco anos, e valorizao ou depreciao de rea remanescente, pertencente ao ru.

    Pargrafo nico. Se a propriedade estiver sujeita ao imposto predial, o "quantum" da indenizao no serinferior a 10, nem superior a 20 vezes o valor locativo, deduzida previamente a importncia do imposto, e tendopor base esse mesmo imposto, lanado no ano anterior ao decreto de desapropriao. (Revogado pela Lei n2.786, de 1956)

    1 A sentena que fixar o valor da indenizao quando ste fr superior ao preo oferecido, condenar odesapropriante a pagar honorrios de advogado, sbre o valor da diferena. (Includo pela Lei n 2.786, de1956)

    1o A sentena que fixar o valor da indenizao quando este for superior ao preo oferecido condenar odesapropriante a pagar honorrios do advogado, que sero fixados entre meio e cinco por cento do valor dadiferena, observado o disposto no 4o do art. 20 do Cdigo de Processo Civil, no podendo os honorriosultrapassar R$ 151.000,00 (cento e cinqenta e um mil reais). (Redao dada Medida Provisria n 2.183-56,de 2001) (Vide ADIN n 2.332-2)

    2 A transmisso da propriedade, decorrente de desapropriao amigvel ou judicial, no ficar sujeita ao

    impsto de lucro imobilirio. (Includo pela Lei n 2.786, de 1956) 3 O disposto no 1o deste artigo se aplica: (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    I - ao procedimento contraditrio especial, de rito sumrio, para o processo de desapropriao de imvelrural, por interesse social, para fins de reforma agrria; (Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    II - s aes de indenizao por apossamento administrativo ou desapropriao indireta. (Includo pelaMedida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    4 O valor a que se refere o 1o ser atualizado, a partir de maio de 2000, no dia 1o de janeiro de cadaano, com base na variao acumulada do ndice de Preos ao Consumidor Amplo - IPCA do respectivo perodo.(Includo pela Medida Provisria n 2.183-56, de 2001)

    Art. 28. Da sentena que fixar o preo da indenizao caber apelao com efeito simplesmentedevolutivo, quando interposta pelo expropriado, e com ambos os efeitos, quando o for pelo expropriante.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art4http://gemini.stf.gov.br/cgi-bin/nph-brs?d=ADIN&s1=2332&u=http://www.stf.gov.br/Processos/adi/default.asp&Sect1=IMAGE&Sect2=THESOFF&Sect3=PLURON&Sect6=ADINN&p=1&r=1&f=G&n=&l=20http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2183-56.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5869.htm#art20%C2%A74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6306.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4686.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art3
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    1o O juiz recorrer ex-officio quando condenar a Fazenda Pblica em quantia superior ao dobro daoferecida.

    1 A sentena que condenar a Fazenda Pblica em quantia superior ao dobro da oferecida fica sujeitaao duplo grau de jurisdio. (Redao dada pela Lei n 6.071, de 1974)

    2o Nas causas de valor igual ou inferior a dois contos de ris (2:000$0), observar-se- o disposto noart.839 do Cdigo de Processo Civil.

    Art. 29. Efetuado o pagamento ou a consignao, expedir-se-, em favor do expropriante, mandado deimisso de posse, valendo a sentena como ttulo habil para a transcrio no registro de imoveis.

    Art. 30. As custas sero pagas pelo autor se o ru aceitar o preo oferecido; em caso contrrio, pelovencido, ou em proporo, na forma da lei.

    DISPOSIES FINAIS

    Art. 31. Ficam subrogados no preo quaisquer onus ou direitos que recaiam sobre o bem expropriado.

    Art. 32. O pagamento do preo ser feito em moeda corrente. Mas, havendo autorizao prvia do Poder Legislativo em cada caso, poder efetuar-se em ttulos da dvida pblica federal, admitidos em bolsa, de acordocom a cotao do dia anterior ao do depsito.

    Art. 32. O pagamento do preo ser prvio e em dinheiro. (Redao dada pela Lei n 2.786, de 1956)

    1o As dvidas fiscais sero deduzidas dos valores depositados, quando inscritas e ajuizadas.(Includo pela Lei n 11.977, de 2009)

    2o Incluem-se na disposio prevista no 1o as multas decorrentes de inadimplemento e de obrigaesfiscais. (Includo pela Lei n 11.977, de 2009)

    3o A discusso acerca dos valores inscritos ou executados ser realizada em ao prpria. (Includopela Lei n 11.977, de 2009)

    Art. 33. O depsito do preo fixado por sentena, disposio do juiz da causa, considerado pagamentoprvio da indenizao.

    Pargrafo nico. O depsito far-se- no Banco do Brasil ou, onde este no tiver agncia, emestabelecimento bancrio acreditado, a critrio do juiz.

    1 O depsito far-se- no Banco do Brasil ou, onde este no tiver agncia, em estabelecimento bancrioacreditado, a critrio do juiz. (Renumerado do Pargrafo nico pela Lei n 2.786, de 1956)

    2 O desapropriado, ainda que discorde do preo oferecido, do arbitrado ou do fixado pela sentena,poder levantar at 80% (oitenta por cento) do depsito feito para o fim previsto neste e no art. 15, observado oprocesso estabelecido no art. 34. (Includo pela Lei n 2.786, de 1956)

    Art. 34. O levantamento do preo ser deferido mediante prova de propriedade, de quitao de dvidasfiscais que recaiam sobre o bem expropriado, e publicao de editais, com o prazo de 10 dias, paraconhecimento de terceiros.

    Pargrafo nico. Se o juiz verificar que h dvida fundada sobre o domnio, o preo ficar em depsito,ressalvada aos interessados a ao prpria para disput-lo.

    Art. 35. Os bens expropriados, uma vez incorporados Fazenda Pblica, no podem ser objeto dereivindicao, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriao. Qualquer ao, julgadaprocedente, resolver-se- em perdas e danos.

    Art. 36. permitida a ocupao temporria, que ser indenizada, afinal, por ao prpria, de terrenos noedificados, vizinhos s obras e necessrios sua realizao.

    O expropriante prestar cauo, quando exigida.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm#art74http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2786.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/Del1608.htm#art839.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6071.htm#art10
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    Art. 37. Aquele cujo bem for prejudicado extraordinariamente em sua destinao econmica peladesapropriao de reas contguas ter direito a reclamar perdas e danos do expropriante.

    Art. 38. O ru responder perante terceiros, e por ao prpria, pela omisso ou sonegao de quaisquer informaes que possam interessar marcha do processo ou ao recebimento da indenizao.

    Art. 39. A ao de desapropriao pode ser proposta durante as frias forenses, e no se interrompe pelasupervenincia destas.

    Art. 40. O expropriante poder constituir servides, mediante indenizao na forma desta lei. Art. 41. As disposies desta lei aplicam-se aos processos de desapropriao em curso, no sepermitindo depois de sua vigncia outros termos e atos alm dos por ela admitidos, nem o seu processamentopor forma diversa da que por ela regulada.

    Art. 42. No que esta lei for omissa aplica-se o Cdigo de Processo Civil.

    Art. 43. Esta lei entrar em vigor 10 dias depois de publicada, no Distrito Federal, e 30 dias no Estados eTerritrio do Acre, revogadas as disposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, em 21 junho de 1941, 120o da Independncia e 53o da Repblica.

    GETULIO VARGASFrancisco Campos.

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 18.7.1941

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