Decreto-Lei n.º 296-A 98 de 25 de Setembro

  • Upload
    edgapoe

  • View
    219

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    1/9

    3082 Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008

    Verso

    a) Verde.b) Vermelho.

    ANEXO

    (a que se refere o artigo 1. da presente portaria e o artigo 19.do Decreto-Lei n. 148/2007, de 27 de Abril)

    Anverso

    MINISTRIO DA CINCIA, TECNOLOGIAE ENSINO SUPERIOR

    Decreto-Lei n. 90/2008

    de 30 de Maio

    O presente decreto-lei visa introduzir no regime geral

    de acesso e ingresso no ensino superior algumas alteraesdecorrentes, designadamente: i) do novo enquadramentode algumas matrias relacionadas com o acesso ao ensinosuperior introduzido pela Lei n. 62/2007, de 10 de Setem-bro (regime jurdico das instituies de ensino superior);ii) das alteraes introduzidas pela Comisso Nacional deAcesso ao Ensino Superior (CNAES) no que se refere ao

    prazo de utilizao dos exames nacionais do ensino secun-drio como provas de ingresso, e iii) do novo regime degraus e diplomas aprovado pelo Decreto-Lei n. 74/2006,de 24 de Maro.

    Visa igualmente aperfeioar e simplificar alguns aspec-tos desse regime tendo, designadamente, em considerao

    as propostas e recomendaes que tm sido formuladaspela CNAES.

    Assim, e em especial:Altera-se o procedimento de fixao das vagas em

    consonncia com o regime fixado pelo artigo 64. da Lei

    n. 62/2007, de 10 de Setembro (Regime jurdico das ins-tituies de ensino superior);

    Estabelece-se que os exames de cursos no portuguesesequivalentes ao ensino secundrio portugus podem ser uti-lizados como provas de ingresso por um prazo idntico aofixado pela CNAES para a utilizao dos exames nacionais

    do ensino secundrio, de forma a assegurar a igualdade detratamento entre todos os candidatos, qualquer que seja asua origem acadmica;

    Comete-se CNAES a aprovao dos regulamentos derealizao dos pr-requisitos, sob proposta das instituiesde ensino superior que os solicitam, e no apenas a suahomologao, de forma a assegurar uma mais adequadacoordenao daqueles;

    Atribui-se CNAES competncia para fixar os critriosa adoptar para a atribuio de um valor classificaofinal do ensino secundrio aos candidatos cujo diploma deensino secundrio, nos termos da lei, a no inclui;

    Suprime-se a restrio inscrio simultnea em doisciclos de estudos superiores.Finalmente, com carcter transitrio, e tendo em vista

    assegurar uma adequada aplicao no tempo da normaconstante do artigo 20.-B do Decreto-Lei n. 296-A/98,de 25 de Setembro, aos candidatos oriundos de alguns

    percursos acadmicos, eliminando eventuais desigualdadesde tratamento naquele aspecto, autoriza-se a CNAES aaprovar, para o ingresso nos anos lectivos de 2008-2009e de 2009-2010, regras de transio sobre a aplicaoprogressiva do disposto na referida norma, no que se re-fere rea da Fsica, sem prejuzo da plena aplicaodesta norma legal a partir do ingresso no ano lectivo de

    2010-2011, inclusive.Foi ouvida a Comisso Nacional de Acesso ao Ensino

    Superior.Assim:No desenvolvimento do regime jurdico estabelecido

    pela Lei n. 46/86, de 14 de Outubro (Lei de Bases doSistema Educativo), alterada pelas Leisn.os 115/97, de 19de Setembro, e 49/2005, de 30 de Agosto, e nos termosda alneac) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, oGoverno decreta o seguinte:

    Artigo 1.

    Alterao ao Decreto-Lei n. 296-A/98, de 25 de Setembro

    Os artigos 2., 4., 5., 20., 20.-A, 21., 22., 23., 26.,40. e 42. do Decreto-Lei n. 296-A/98, de 25 de Setembro,alterado pelos Decretos-Leisn.os 99/99, de 30 de Maro,26/2003, de 7 de Fevereiro, 76/2004, de 27 de Maro,158/2004, de 30 de Junho, 147-A/2006, de 31 de Julho,40/2007, de 20 de Fevereiro, e 45/2007, de 23 de Fevereiro,passam a ter a seguinte redaco:

    Artigo 2.

    [...]

    Este regime aplica-se ao acesso e ingresso nos esta-belecimentos de ensino superior pblico e particular ecooperativo para a frequncia de ciclos de estudos delicenciatura e integrados de mestrado, adiante designa-dos por cursos.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    2/9

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008 3083

    Artigo 4.

    Fixao das vagas

    As vagas para os cursos das instituies de ensinosuperior pblicas e privadas so fixadas, anualmente, pe-los rgos legal e estatutariamente competentes de cada

    instituio nos termos do artigo 64. da Lei n. 62/2007,de 10 de Setembro, e comunicadas Direco-Geraldo Ensino Superior, acompanhadas da respectiva fun-damentao, no prazo fixado nos termos do artigo 40.

    Artigo 5.

    Fixao das vagas para as instituiesde ensino militar e policial

    Exceptuam-se do disposto no artigo anterior as vagaspara as instituies de ensino superior militar e policial,que so fixadas, anualmente, por portaria conjunta dosministros da tutela.

    Artigo 20.[...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 fixao das disciplinas sobre que devem inci-

    dir as provas de capacidade para a frequncia dos ciclosde estudos de licenciatura ou integrados de mestradoaplica-se igualmente o disposto no artigo 181. da Lein. 62/2007, de 10 de Setembro.

    Artigo 20.-A

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) (Revogado.)c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    6 Compete CNAES:a) Regulamentar a aplicao do disposto no presente

    artigo;b) Decidir acerca da homologao a que se refere

    o n. 2, designadamente aprovando tabelas de corres-pondncia;

    c) Homologar as decises a que se refere o n. 3.d) Fixar as regras para a converso de classificaes

    a que se refere o n. 4.

    7 (Revogado.)8 As decises a que se referem osn.os 3 e 6 so

    proferidas e divulgadas at 31 de Maio do ano que an-

    tecede o ano de realizao da candidatura.9 Os exames a que se refere o n. 1 podem ser uti-

    lizados como provas de ingresso por um prazo idnticoao fixado pela CNAES para a utilizao dos examesnacionais do ensino secundrio.

    Artigo 21.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) As condies de utilizao dos exames a que se

    refere a alneab) do artigo 19. e o n. 1 do artigo 20.-A;e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) O exerccio das competncias previstas no n. 6

    do artigo 20.-A;g) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 22.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Cada pr-requisito objecto de um regulamento

    aprovado pela CNAES sob proposta dos rgos legal eestatutariamente competentes dos estabelecimentos deensino superior que o tenham exigido.

    4 Os regulamentos dos pr-requisitos so publi-cados na 2. srie doDirio da Repblica.

    Artigo 23.

    [...]

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Aprovar os regulamentos de realizao dos pr-

    -requisitos;d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 26.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 O valor da classificao final do ensino secun-

    drio, para os fins do presente artigo, para os candidatoscujo diploma de ensino secundrio, nos termos da lei,no inclua essa classificao, fixado de acordo comcritrios a aprovar por deliberao da CNAES, os quaistero em considerao os resultados obtidos nas provasde ingresso realizadas por aqueles.

    Artigo 40.

    [...]Os prazos em que, em cada ano lectivo, devem ser

    praticados os actos previstos no presente diploma sofixados anualmente por despacho do director-geral doEnsino Superior.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    3/9

    3084 Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008

    Artigo 42.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) Na 2. fase dos exames nacionais do ensino se-

    cundrio desse ano lectivo, quando o estudante notenha realizado o mesmo exame na 1. fase, estandolegalmente habilitado para o fazer.

    Artigo 2.

    Norma revogatria

    revogado o artigo 44. do Decreto-Lei n. 296-A/98,de 25 de Setembro, alterado pelos Decretos-Leisn.os 99/99,de 30 de Maro, 26/2003, de 7 de Fevereiro, 76/2004, de

    27 de Maro, 158/2004, de 30 de Junho, 147-A/2006, de31 de Julho, 40/2007, de 20 de Fevereiro, e 45/2007, de23 de Fevereiro.

    Artigo 3.

    Norma transitria

    Para a candidatura de 2008, o prazo para a aprovaoda regulamentao decorrente das alteraes introduzidaspelo presente decreto-lei no artigo 20.-A do Decreto-Lein. 296-A/98, de 25 de Setembro, fixado em dois mesesaps a data da sua entrada em vigor.

    Artigo 4.Aplicao do artigo 20.-B

    Tendo em vista assegurar uma adequada aplicao notempo da norma constante do artigo 20.-B do Decreto-Lein. 296-A/98, de 25 de Setembro, eliminando eventuaisdesigualdades de tratamento, a Comisso Nacional deAcesso ao Ensino Superior fica autorizada a aprovar, parao ingresso nos anos lectivos de 2008-2009 e de 2009-2010,regras de transio sobre a aplicao progressiva do dis-posto na referida norma, no que se refere rea da Fsica,sem prejuzo da plena aplicao desta norma legal a partirdo ingresso no ano lectivo de 2010-2011, inclusive.

    Artigo 5.

    Republicao

    1 republicado em anexo ao presente decreto-lei,do qual faz parte integrante, o Decreto-Lei n. 296-A/98,de 25 de Setembro, com a redaco actual.

    2 As referncias ao Ministrio da Cincia e do EnsinoSuperior e ao Ministro da Cincia e do Ensino Superiorso substitudas por ministrio da tutela do ensino superiore ministro da tutela do ensino superior.

    Artigo 6.

    Aplicao

    As alteraes introduzidas pelo presente decreto-leiaplicam-se a partir do acesso e ingresso no ensino superiorno ano lectivo de 2008-2009, inclusive.

    Artigo 7.

    Entrada em vigor

    O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinteao da sua publicao.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 10 deAbril de 2008. Jos Scrates Carvalho Pinto de Sou-sa Maria de Lurdes Reis Rodrigues Jos MarianoRebelo Pires Gago.

    Promulgado em 26 de Maio de 2008.

    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBALCAVACOSILVA.

    Referendado em 27 de Maio de 2008.

    O Primeiro-Ministro, Jos Scrates Carvalho Pintode Sousa.

    ANEXO

    Republicao do Decreto-Lei n. 296-A/98,de 25 de Setembro

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    Objecto

    O presente diploma regula o regime de acesso e ingressono ensino superior.

    Artigo 2.

    mbito e aplicao

    Este regime aplica-se ao acesso e ingresso nos esta-belecimentos de ensino superior pblico e particular ecooperativo para a frequncia de ciclos de estudos de li-cenciatura e integrados de mestrado, adiante designadospor cursos.

    Artigo 3.

    Limitaes quantitativas

    O ingresso em cada par estabelecimento/curso de ensino

    superior est sujeito a limitaes quantitativas, decorrentesdo nmero de vagas fixado anualmente nos termos dopresente diploma.

    Artigo 4.

    Fixao das vagas

    As vagas para os cursos das instituies de ensino su-perior pblicas e privadas so fixadas, anualmente, pelosrgos legal e estatutariamente competentes de cada insti-tuio nos termos do artigo 64. da Lei n. 62/2007, de 10de Setembro, e comunicadas Direco-Geral do EnsinoSuperior, acompanhadas da respectiva fundamentao, noprazo fixado nos termos do artigo 40.

    Artigo 5.Fixao das vagas para as instituies de ensino militar e policial

    Exceptuam-se do disposto no artigo anterior as vagaspara as instituies de ensino superior militar e policial,

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    4/9

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008 3085

    que so fixadas, anualmente, por portaria conjunta dosministros da tutela.

    Artigo 6.

    Preenchimento das vagas

    O preenchimento das vagas em cada par estabeleci-mento/curso de ensino superior feito por concurso.

    Artigo 7.

    Condies de candidatura

    S pode candidatar-se matrcula e inscrio no ensinosuperior o estudante que satisfaa cumulativamente asseguintes condies:

    a) Ser titular de um curso de ensino secundrio, ou dehabilitao legalmente equivalente;

    b) Fazer prova de capacidade para a frequncia do en-

    sino superior.

    Artigo 8.

    Avaliao da capacidade para a frequncia do ensinosuperior e seleco e seriao dos candidatos

    Compete aos estabelecimentos de ensino superior, nostermos do presente diploma, a fixao da forma de re-alizao da avaliao da capacidade para a frequncia,bem como dos critrios de seleco e seriao dos can-didatos.

    CAPTULO II

    Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

    Artigo 9.

    Comisso Nacional de Acesso ao Ensino Superior

    Os estabelecimentos de ensino superior coordenam-seobrigatoriamente para a avaliao da capacidade para afrequncia, bem como para a fixao dos critrios de se-leco e seriao dos candidatos matrcula e inscrio nosseus cursos, no mbito da Comisso Nacional de Acessoao Ensino Superior (CNAES).

    Artigo 10.Composio da CNAES

    1 A CNAES constituda por:

    a) Dois representantes dos estabelecimentos de ensinosuperior universitrio pblico nomeados pelo Conselho deReitores das Universidades Portuguesas;

    b) Dois representantes dos estabelecimentos de ensinosuperior politcnico pblico nomeados pelo Conselho Co-ordenador dos Institutos Superiores Politcnicos;

    c) Trs representantes dos estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo nomeados por despacho

    do ministro da tutela do ensino superior, ouvidas as orga-nizaes representativas dos mesmos.

    2 A CNAES escolhe de entre os seus membros umpresidente e um vice-presidente.

    Artigo 11.

    Competncia da CNAES

    1 A direco de todo o processo relacionado comavaliao da capacidade para a frequncia, bem como coma fixao dos critrios de seleco e seriao dos candida-

    tos matrcula e inscrio no ensino superior, compete CNAES, nos termos fixados no presente diploma.2 A CNAES aprova a sua organizao e o seu regu-

    lamento interno.

    Artigo 12.

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servios com-petentes do Ministrio da Educao e os estabelecimentosde ensino superior facultam CNAES as informaes queesta lhes solicite referentes ao processo de realizao dosexames nacionais do ensino secundrio e ao processo decandidatura.

    Artigo 13.

    Publicidade das deliberaes

    As deliberaes da CNAES que revistam natureza ge-nrica so objecto de publicao na 2. srie doDirio daRepblica.

    Artigo 14.

    Encargos

    1 Os encargos com o funcionamento da CNAESso satisfeitos pelas correspondentes verbas inscritas no

    oramento do ministrio da tutela do ensino superior epelas receitas decorrentes da sua actividade.2 Aos membros da Comisso devida uma gratifi-

    cao mensal, de montante a fixar por despacho conjuntodos Ministros das Finanas e da tutela do ensino superior.

    3 A percepo da gratificao a que se refere o n-mero anterior compatvel com o exerccio de funesdocentes ou de investigao em regime de dedicao ex-clusiva.

    Artigo 15.

    Apoio logstico

    O ministrio da tutela do ensino superior afecta CNAES os meios humanos e materiais necessrios aodesempenho das suas funes.

    CAPTULO III

    Avaliao da capacidade para a frequncia

    SECO I

    Princpios gerais

    Artigo 16.

    Avaliao da capacidade para a frequncia1 A realizao da avaliao da capacidade para a

    frequncia feita atravs de provas de ingresso.2 Quando as aptides fsicas, funcionais ou vocacio-

    nais assumam particular relevncia para o ingresso num

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    5/9

    3086 Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008

    determinado curso, os estabelecimentos de ensino superiorpodem fixar pr-requisitos de acesso a esse curso para almdas provas de ingresso.

    SECO II

    Provas de ingresso

    Artigo 17.

    Provas de ingresso

    As provas de ingresso:

    a) Adoptam critrios objectivos de avaliao;b) Revestem a forma mais adequada aos seus objec-

    tivos;c) So eliminatrias;d) So de realizao anual.

    Artigo 18.

    Elenco de provas de ingresso

    1 O elenco de provas de ingresso fixado pelaCNAES, sob proposta das instituies de ensino supe-rior.

    2 O elenco de provas de ingresso pode ser organizadoem subelencos por reas de estudo.

    Artigo 19.

    Concretizao das provas de ingresso

    A CNAES decide acerca da forma de realizao dasprovas de ingresso, podendo:

    a) Elaborar e realizar, sob a sua direco, provas ex-pressamente destinadas a esse fim;b) Utilizar exames nacionais do ensino secundrio, sem-

    pre que entenda que os mesmos satisfazem os objectivosque se pretendem alcanar com as provas de ingresso.

    Artigo 20.

    Provas para ingresso em cada par estabelecimento/curso

    1 De entre o elenco a que se refere o artigo 18., cadaestabelecimento de ensino superior fixa, atravs do seurgo legal e estatutariamente competente, as provas queexige para o ingresso em cada um dos seus cursos.

    2 Quando o elenco estiver organizado em subelen-cos por reas de estudo, a fixao das provas para cadapar estabelecimento/curso feita de entre as provas queconstituem o subelenco em que se integra o curso.

    3 O nmero de provas exigidas para o ingresso emcada par estabelecimento/curso no pode ser superior adois.

    4 O nmero de elencos alternativos de provas fixadopara cada par estabelecimento/curso no pode ser superiora trs.

    5 A solicitao fundamentada do rgo legal e es-tatutariamente competente do estabelecimento de ensinosuperior, a CNAES pode autorizar que, para determinadospares estabelecimento/curso, o nmero de elencos a que

    se refere o nmero anterior seja elevado at um mximode seis.

    6 fixao das disciplinas sobre que devem incidiras provas de capacidade para a frequncia dos ciclos deestudos de licenciatura ou integrados de mestrado aplica-se

    igualmente o disposto no artigo 181. da Lei n. 62/2007,de 10 de Setembro.

    Artigo 20.-A

    Substituio das provas

    1 Para os estudantes titulares de cursos no por-tugueses legalmente equivalentes ao ensino secundrioportugus, as provas de ingresso fixadas nos termos doartigo 20. podem ser substitudas por exames finais dedisciplinas daqueles cursos que satisfaam cumulativa-mente as seguintes condies:

    a) Terem mbito nacional;b) (Revogado.)c) Referirem-se a disciplinas homlogas das provas de

    ingresso.

    2 Consideram-se homlogas as disciplinas que, ainda

    que com denominaes diferentes, tenham nvel e objec-tivos idnticos e contedos similares aos do programa daprova de ingresso que visam substituir.

    3 Cabe a cada estabelecimento de ensino superiordecidir, atravs do seu rgo legal e estatutariamente com-petente, acerca da aplicao do previsto no n. 1 a um oumais dos seus cursos.

    4 A classificao dos exames a que se refere o n. 1na sua utilizao como provas de ingresso a atribudanos termos das normas que os regulam, convertida para aescala de 0 a 200.

    5 Os estudantes que pretendam beneficiar do dis-posto no presente artigo no podem recorrer s provas

    de ingresso a que se refere o artigo 19. quando tenhamrealizado exames de disciplinas homlogas dessas provasque satisfaam o disposto no n. 1.

    6 Compete CNAES:

    a) Regulamentar a aplicao do disposto no presenteartigo;

    b) Decidir acerca da homologao a que se refere o n. 2,designadamente aprovando tabelas de correspondncia;

    c) Homologar as decises a que se refere o n. 3.d) Fixar as regras para a converso de classificaes a

    que se refere o n. 4.

    7 (Revogado.)8 As decises a que se referem osn.os 3 e 6 so pro-feridas e divulgadas at 31 de Maio do ano que antecedeo ano de realizao da candidatura.

    9 Os exames a que se refere o n. 1 podem ser utili-zados como provas de ingresso por um prazo idntico aofixado pela CNAES para a utilizao dos exames nacionaisdo ensino secundrio.

    Artigo 20.-B

    Acesso ao curso de Medicina

    1 As provas de ingresso ao curso de Medicina in-

    tegram, obrigatoriamente, as reas de Biologia, Fsica,Matemtica e Qumica.

    2 Se a concretizao do disposto no nmero anterioro tornar indispensvel, o nmero de provas de ingresso paraacesso ao curso de Medicina pode ser de trs.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    6/9

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008 3087

    Artigo 21.

    Competncias da CNAES em matria de provas de ingresso

    1 Em matria de provas de ingresso, compete CNAES, nomeadamente:

    a) A fixao do elenco e subelencos de provas e dos cur-sos integrados em cada rea de organizao dos subelencos;

    b) A concesso da autorizao a que se refere o n. 5do artigo 20.;

    c) A homologao dos elencos de provas escolhidos porcada estabelecimento para cada curso;

    d) As condies de utilizao dos exames a que se referea alneab) do artigo 19. e o n. 1 do artigo 20.-A;

    e) O exerccio das competncias previstas no n. 6 doartigo 20.-A;

    f) A fixao do calendrio de todo o processo, em arti-culao com a Direco-Geral do Ensino Superior e comos servios competentes do Ministrio da Educao;

    g) A divulgao de toda a informao relevante.

    2 Em relao s provas a que se refere a alneaa) doartigo 19., compete CNAES, nomeadamente:

    a) A nomeao do jri de cada uma das provas;b) A fixao das orientaes gerais a que os jris se

    devem subordinar na elaborao dos objectivos, programa,estrutura e critrios de classificao das provas;

    c) A aprovao dos objectivos, programa, estrutura ecritrios de classificao de cada prova;

    d) A fixao das regras de realizao das provas;e) A fixao dos montantes a satisfazer pelos estudantes

    pela realizao dos actos relacionados com a realizao

    das provas;f) A direco da realizao das provas;g) A direco do processo de classificao das provas;h) A homologao das classificaes das provas.

    SECO III

    Pr-requisitos

    Artigo 22.

    Pr-requisitos

    1 Os pr-requisitos:

    a) So realizados por cada estabelecimento de ensinosuperior;

    b) So avaliados de forma objectiva e tecnicamenterigorosa;

    c) Podem, consoante a sua natureza, destinar-se se-leco, seleco e seriao ou apenas seriao doscandidatos;

    d) So de realizao anual.

    2 As instituies que exijam pr-requisitos paracursos similares coordenam-se obrigatoriamente para aavaliao dos mesmos.

    3 Cada pr-requisito objecto de um regulamento

    aprovado pela CNAES sob proposta dos rgos legal eestatutariamente competentes dos estabelecimentos deensino superior que o tenham exigido.

    4 Os regulamentos dos pr-requisitos so publicadosna 2. srie doDirio da Repblica.

    Artigo 23.

    Coordenao

    A coordenao do processo referente aos pr-requisitoscompete CNAES, a quem incumbe, nomeadamente:

    a) Fixar as regras gerais a que est sujeita a sua criaoe regulamentao;

    b) Concretizar a coordenao entre as instituies queexijam pr-requisitos similares;

    c) Aprovar os regulamentos de realizao dos pr--requisitos;

    d) Fixar as normas para a sua certificao;e) Fixar o respectivo calendrio geral de regulamentao,

    realizao e certificao em articulao com a Direco--Geral do Ensino Superior e com os servios competentesdo Ministrio da Educao.

    CAPTULO IV

    Seleco e seriao

    Artigo 24.

    Seleco

    A seleco dos candidatos a cada curso em cada esta-belecimento realizada com base:

    a) Nas provas de ingresso, onde deve ser obtida umaclassificao mnima;

    b) Nos pr-requisitos que revistam natureza eliminat-ria, caso sejam exigidos;

    c) Na nota de candidatura a que se refere o artigo 26.,

    onde deve ser obtida uma classificao mnima.

    Artigo 25.

    Classificaes mnimas

    1 As classificaes mnimas a que se referem asalneasa) ec) do artigo anterior so fixadas anualmentepelo rgo legal e estatutariamente competente de cadaestabelecimento de ensino superior para cada um dos seuscursos.

    2 A classificao mnima a que se refere a alnea a)do artigo anterior fixada num valor igual ou superior a95 pontos na escala de 0 a 200.

    Artigo 26.

    Seriao

    1 A seriao dos candidatos a cada curso em cadaestabelecimento realizada com base numa nota de candi-datura, cuja frmula fixada pelo rgo legal e estatutaria-mente competente do estabelecimento de ensino superior,a qual integra exclusivamente:

    a) A classificao final do ensino secundrio, com umpeso no inferior a 50 %;

    b) A classificao da ou das provas de ingresso, comum peso no inferior a 35 %;

    c) A classificao dos pr-requisitos de seriao, quandoexigidos, com um peso no superior a 15 %.

    2 Para este fim, a classificao final do ensino se-cundrio dos cursos portugueses calculada nos termos

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    7/9

    3088 Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008

    das normas legais aplicveis a cada caso, at s dcimas,sem arredondamento, e convertida para a escala de 0 a 200.

    3 Para este fim, a classificao final do ensino secun-drio dos cursos no portugueses legalmente equivalentesao ensino secundrio portugus, bem como dos cursos aque se refere a parte final do artigo 41., a atribuda nos

    termos das normas que os regulam, convertida para a escalade 0 a 200 nos termos de regras fixadas por despacho doMinistro da Educao.

    4 A classificao das provas de ingresso a que serefere a alneaa) do artigo 19. atribuda na escala de0 a 200.

    5 A classificao dos exames nacionais do ensinosecundrio atribuda na escala de 0 a 200.

    6 A classificao dos pr-requisitos de seriao atribuda na escala de 0 a 200.

    7 O valor da classificao final do ensino secun-drio, para os fins do presente artigo, para os candidatoscujo diploma de ensino secundrio, nos termos da lei, no

    inclua essa classificao, fixado de acordo com critriosa aprovar por deliberao da CNAES, os quais tero emconsiderao os resultados obtidos nas provas de ingressorealizadas por aqueles.

    CAPTULO V

    Candidatura

    Artigo 27.

    Candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentosde ensino superior pblico

    1 A candidatura aos cursos ministrados em estabe-lecimentos de ensino superior pblico feita atravs deum concurso nacional organizado pela Direco-Geral doEnsino Superior com a colaborao dos servios regionaisdo Ministrio da Educao e dos servios regionais deeducao das Regies Autnomas dos Aores e da Madeira.

    2 Exceptuam-se do disposto no nmero anterior:

    a) Os estabelecimentos de ensino superior sujeitos dupla tutela:

    1) Dos Ministrios da Defesa Nacional e da tutela doensino superior;

    2) Dos Ministrios da Administrao Interna e da tutela

    do ensino superior, em que a candidatura feita atravsde concursos locais organizados por cada estabelecimentode ensino;

    b) Os pares estabelecimento/curso cujas especiais ca-ractersticas justifiquem a realizao de um concurso local.

    3 A realizao dos concursos locais a que se referea alneab) do nmero anterior est sujeita a autorizaoexpressa por portaria do ministro da tutela do ensino supe-rior, a requerimento do estabelecimento de ensino superiore colhido o parecer favorvel da CNAES.

    4 A portaria a que se refere o nmero anterior fixa as

    normas gerais a que deve obedecer o processo de avaliaode capacidade para a frequncia, seleco e seriao doscandidatos.

    5 A apresentao da candidatura ao concurso nacio-nal pode ser realizada atravs da Internet.

    Artigo 28.

    Regulamento do concurso nacional

    Compete ao ministro da tutela do ensino superior, ouvidaa CNAES e os rgos de governo prprio das RegiesAutnomas, aprovar, por portaria, o regulamento geral

    do concurso nacional, o qual contempla, nomeadamente:a) Os contingentes em que as vagas se repartiro;b) Os princpios a que obedecem as preferncias regio-

    nais para acesso aos cursos de ensino superior ministradosnas Regies Autnomas da Madeira e dos Aores por partedos residentes nestas Regies;

    c) Os princpios a que obedecem as preferncias re-gionais e habilitacionais para acesso aos cursos do ensinosuperior politcnico;

    d) O nmero de pares estabelecimento/curso a que cadaestudante se pode candidatar;

    e) As regras de desempate no mbito do processo deseriao a que se refere o artigo 26.;

    f) As regras de colocao;g) As regras de utilizao das vagas sobrantes, desig-nadamente atravs da abertura de uma ou mais fases com-plementares de candidatura;

    h) As regras processuais necessrias, incluindo as refe-rentes apresentao da candidatura atravs da Internet;

    i) As regras de matrcula e inscrio.

    Artigo 29.

    Candidatura aos cursos ministrados em estabelecimentosde ensino superior particular e cooperativo

    A candidatura aos cursos ministrados em estabeleci-mentos de ensino superior particular e cooperativo feita

    atravs de concursos institucionais organizados por cadaestabelecimento de ensino.

    Artigo 30.

    Regulamento dos concursos institucionais para ingressonos cursos ministrados

    em estabelecimentos de ensino superior particular e cooperativo

    Compete ao ministro da tutela do ensino superior, ouvidaa CNAES, aprovar, por portaria, o regulamento geral dosconcursos institucionais para ingresso nos cursos minis-trados em estabelecimentos de ensino superior particulare cooperativo, fixando e regulando, nomeadamente, osaspectos a que se refere o artigo 28.

    CAPTULO VI

    Comisso de acompanhamento

    Artigo 31.

    Criao e competncias

    criada uma comisso de acompanhamento do regime deacesso ao ensino superior, com as seguintes competncias:

    a) Acompanhar a execuo do processo de acesso aoensino superior;

    b) Elaborar um relatrio anual de avaliao do sistema

    de acesso ao ensino superior;c) Emitir parecer sobre questes genricas ou especficas

    relacionadas com o sistema de acesso ao ensino superior,quer por iniciativa do seu presidente, quer a solicitao doministro da tutela do ensino superior.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    8/9

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008 3089

    Artigo 32.

    Composio

    A comisso composta por:

    a) O director-geral do Ensino Superior, que preside;b) Dois representantes dos servios do Ministrio da

    Educao responsveis pelo ensino secundrio e pelosexames nacionais do ensino secundrio;

    c) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior universitrio pblico designado pelo Conselhode Reitores das Universidades Portuguesas;

    d) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior politcnico pblico designado pelo Conselho Co-ordenador dos Institutos Superiores Politcnicos;

    e) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo universitrio designadopor despacho do ministro da tutela do ensino superior,ouvidas as organizaes representativas dos mesmos;

    f) Um representante dos estabelecimentos de ensinosuperior particular e cooperativo politcnico designado por

    despacho do ministro da tutela do ensino superior, ouvidasas organizaes representativas dos mesmos;g) Um representante das associaes de pais designado

    por despacho do ministro da tutela do ensino superior,ouvidas as organizaes representativas das mesmas;

    h) Um representante das associaes de estudantes doensino superior;

    i) Um representante das associaes de estudantes do en-sino secundrio.

    Artigo 33.

    Funcionamento

    A comisso fixa as suas regras internas de funcionamento.

    Artigo 34.

    Colaborao de especialistas

    A comisso pode solicitar ao ministro da tutela do en-sino superior a colaborao de especialistas quando talseja considerado necessrio para o bom andamento dosseus trabalhos.

    Artigo 35.

    Fornecimento de informaes

    A Direco-Geral do Ensino Superior, os servios com-petentes do Ministrio da Educao e os estabelecimentosde ensino superior facultam comisso as informaes

    que esta lhes solicite referentes ao processo de realizaodos exames nacionais do ensino secundrio e ao processode candidatura.

    Artigo 36.

    Encargos

    Os encargos com o funcionamento da comisso sosatisfeitos por conta das verbas apropriadas inscritas nooramento da Direco-Geral do Ensino Superior.

    CAPTULO VII

    Informao

    Artigo 37.Informao sobre a oferta formativa do ensino superior

    1 A Direco-Geral do Ensino Superior assegura adivulgao atravs da Internet, e de outros meios que con-

    siderar adequados, de toda a informao relevante para oscandidatos ao ensino superior acerca dos estabelecimentose cursos existentes.

    2 As instituies de ensino superior fornecem Direco-Geral do Ensino Superior todos os elementosnecessrios divulgao daquela informao.

    Artigo 38.

    Informao sobre o acesso ao ensino superior

    A Direco-Geral do Ensino Superior assegura a divul-gao atravs da Internet e de outros meios que consideraradequados de toda a informao relevante acerca do acessoao ensino superior, nomeadamente a referente s normaslegais aplicveis, s provas de ingresso, aos pr-requisitos,s preferncias regionais e outras, s classificaes mni-mas, frmula da nota de candidatura e s vagas para acandidatura a cada par estabelecimento/curso.

    Artigo 39.(Revogado.)

    CAPTULO VIII

    Disposies finais e transitrias

    Artigo 40.

    Prazos

    Os prazos em que, em cada ano lectivo, devem ser pra-ticados os actos previstos no presente diploma so fixa-dos anualmente por despacho do director-geral do Ensino

    Superior. Artigo 41.

    Emigrantes e seus familiares

    Para os candidatos emigrantes e seus familiares, a ha-bilitao a que se refere a alneaa) do artigo 7. pode, emtermos a regular por portaria do ministro da tutela do ensinosuperior, ser substituda por um curso terminal do ensinosecundrio do pas estrangeiro de residncia a obtido eque a constitua habilitao de acesso ao ensino superior.

    Artigo 42.

    Melhoria da classificao final do ensino secundrio1 As limitaes vigentes quanto realizao de exames

    de disciplinas do ensino secundrio para melhoria da classi-ficao final do ensino secundrio no so aplicveis quandotais melhorias forem obtidas em provas de exame de mbitonacional e tiverem como objectivo o acesso ao ensino superior.

    2 Em cada ano lectivo, a classificao final do en-sino secundrio utilizada na primeira fase dos concursosa que se refere o captulo Vs pode integrar melhorias declassificao resultantes de exames realizados:

    a) Em anos lectivos anteriores;b) Na primeira fase dos exames nacionais do ensino

    secundrio desse ano lectivo;c) Na 2. fase dos exames nacionais do ensino secun-drio desse ano lectivo, quando o estudante no tenharealizado o mesmo exame na 1 fase, estando legalmentehabilitado para o fazer.

  • 7/23/2019 Decreto-Lei n. 296-A 98 de 25 de Setembro

    9/9

    3090 Dirio da Repblica, 1. srie N. 104 30 de Maio de 2008

    Artigo 43.

    Ausncia de comunicao de propostas ou decises

    Quando, dentro dos prazos fixados e comunicados nostermos do presente diploma, no se verifique, por motivoimputvel instituio de ensino superior, a comunicaode propostas ou decises que devessem ter lugar e quesejam indispensveis prossecuo tempestiva das acesreferentes ao acesso e ingresso no ensino superior, a suafixao feita, aps comunicao aos rgos competentesda instituio em causa, por deliberao da CNAES.

    Artigo 44.

    (Revogado.)

    Artigo 45.

    Aplicao

    Este diploma aplica-se a partir do acesso e ingresso noano lectivo de 1999-2000, inclusive.

    Artigo 46.

    Cessao da vigncia

    A partir do final do processo de acesso e ingresso noensino superior no ano lectivo de 1998-1999, cessa a suavigncia o Decreto-Lei n. 28-B/96, de 4 de Abril, alterado

    pelo Decreto-Lei n. 75/97, de 3 de Abril, com excepodos artigos 52. a 59.

    Artigo 47.

    Disposio transitria

    1 A classificao final do ensino secundrio dos cur-sos j extintos no objecto de novo clculo nos termosdo n. 2 do artigo 26., sendo apenas convertida para aescala de 0 a 200.

    2 As melhorias de classificao do ensino secund-rio obtidas at ao ano lectivo de 2002-2003, inclusive, aoabrigo da redaco inicial do n. 1 do artigo 42., atravs da

    realizao de exames do ensino secundrio de equivalncia frequncia conservam a sua validade.

    Dirio da Repblica Electrnico: Endereo Internet: http://dre.ptCorreio electrnico: [email protected] Linha azul: 808 200 110 Fax: 21 394 5750

    Toda a correspondncia sobre assinaturas dever ser dirigida para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.,

    Departamento Comercial, Sector de Publicaes Oficiais, Rua de D. Francisco Manuel de Melo, 5, 1099-002 Lisboa

    Preo deste nmero(IVA includo 5%)

    Depsito legal n. 8814/85 ISSN 0870-9963

    I SRIE

    6,60