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Endereço: Praça São Sebastião, 440 Centro Telefones (038) 3725 1105 e 3725 1110 - FAX: (038) 3725 1150 E-mail: [email protected] DECRETO Nº. 3.321, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019. Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da Administração Municipal, da Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, alterada pela Lei nº 13.204, de 14 de dezembro de 2015, que estabelece o regime jurídico das parcerias com organizações da sociedade civil, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Morro da Garça/MG, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Orgânica do Município. DECRETA: Art. 1º. Este Decreto dispõe sobre o regime jurídico das parcerias celebradas pela Administração Pública Municipal com organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco. Parágrafo único. A aplicação das normas contidas neste Decreto tem como fundamentos os princípios da administração pública, a gestão pública democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, da cidadania e a transparência na aplicação dos recursos públicos com vistas ao atendimento do interesse público e à qualidade das ações e serviços ofertados à população. Art. 2º. As parcerias entre a administração pública municipal e as Organizações da Sociedade Civil OSCs, terão por objeto relevância pública e social para a execução de atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de um dos seguintes instrumentos: I termo de fomento, quando o objetivo for incentivar prioritariamente projetos desenvolvidos ou criados por OSCs, cujo plano de trabalho seja de concepção dessas organizações e que envolvam transferências de recursos financeiros; II termo de colaboração, quando o objetivo for executar prioritariamente atividades parametrizadas pela Administração Pública Municipal, para consecução de finalidades de interesse público e recíproco, propostas pela Administração Municipal, que

DECRETO Nº. 3.321, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019. de 14 de ... · Administração Municipal, da Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014, alterada pela Lei nº 13.204, de 14 de

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E-mail: [email protected]

DECRETO Nº. 3.321, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019.

Dispõe sobre a aplicação, no âmbito da

Administração Municipal, da Lei Federal nº 13.019,

de 31 de julho de 2014, alterada pela Lei nº 13.204,

de 14 de dezembro de 2015, que estabelece o

regime jurídico das parcerias com organizações da

sociedade civil, e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Morro da Garça/MG, no uso das atribuições que lhe

confere a Lei Orgânica do Município.

DECRETA:

Art. 1º. Este Decreto dispõe sobre o regime jurídico das parcerias celebradas

pela Administração Pública Municipal com organizações da sociedade civil, em regime

de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e

recíproco.

Parágrafo único. A aplicação das normas contidas neste Decreto tem como

fundamentos os princípios da administração pública, a gestão pública democrática, a

participação social, o fortalecimento da sociedade civil, da cidadania e a transparência

na aplicação dos recursos públicos com vistas ao atendimento do interesse público e à

qualidade das ações e serviços ofertados à população.

Art. 2º. As parcerias entre a administração pública municipal e as Organizações

da Sociedade Civil – OSCs, terão por objeto relevância pública e social para a

execução de atividade ou projeto e deverão ser formalizadas por meio de um dos

seguintes instrumentos:

I – termo de fomento, quando o objetivo for incentivar prioritariamente projetos

desenvolvidos ou criados por OSCs, cujo plano de trabalho seja de concepção dessas

organizações e que envolvam transferências de recursos financeiros;

II – termo de colaboração, quando o objetivo for executar prioritariamente atividades

parametrizadas pela Administração Pública Municipal, para consecução de finalidades

de interesse público e recíproco, propostas pela Administração Municipal, que

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envolvam transferências de recursos financeiros, cujo plano de trabalho é realizado

pela Administração Municipal.

III – acordo de cooperação, quando o objetivo for executar projetos ou atividades sem

transferência direta de recursos financeiros públicos, ainda que preveja

compartilhamento de recurso patrimonial, cujo plano de trabalho seja de concepção

das OSCs ou da administração pública municipal.

Art. 3º. Os órgãos e entes da Administração Pública Municipal:

I – considerarão as parcerias que pretendem firmar e os objetivos delas

esperados em sua atividade de planejamento, inclusive para fins orçamentários, no

que toca aos custos estimados;

II – analisarão, a partir do acompanhamento da execução das parcerias

firmadas, o alcance dos objetivos esperados e os custos envolvidos, de modo a

possibilitar eventuais ajustes no planejamento das parcerias.

Art. 4º. Compete ao Chefe do Poder Executivo Municipal:

I – designar a comissão de seleção, monitoramento e avaliação da parceria

celebrada;

II – autorizar a abertura de editais de chamamento público;

III – homologar o resultado do chamamento público;

IV – celebrar termos de colaboração, termos de fomento e acordos de

cooperação;

V – anular ou revogar editais de chamamento público;

VI – aplicar as penalidades previstas na legislação, nos editais de chamamento

público ou nos termos de colaboração, termos de fomento e acordos de colaboração;

VII – autorizar alterações de termos de colaboração, termos de fomento e

acordos de cooperação;

VIII – denunciar ou rescindir termos de colaboração, termos de fomento e

acordos de cooperação;

IX – decidir sobre a prestação de contas final.

Parágrafo Único: Quando o objeto da parceria se inserir no campo funcional de

mais de uma Secretaria Municipal, a celebração da parceria será efetivada

conjuntamente pelos titulares dos órgãos ou entes envolvidos, e o termo de

colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação deverá especificar as

atribuições de cada partícipe.

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Art. 5º A Administração Pública manterá, em sua página oficial na internet, a

relação das parcerias celebradas e dos planos de trabalho, por no mínimo 180 (cento

e oitenta) dias após o respectivo encerramento.

§ 1º Os editais de chamamento público, as justificativas de dispensa ou

inexigibilidade, e as parcerias serão amplamente divulgados no Diário Oficial do

Município – DOM.

§ 2º A administração pública municipal disponibilizará, sempre que possível

meios adicionais de divulgação dos editais de chamamento público.

Art. 6º. O Cadastramento das Organizações da Sociedade Civil deverá

contemplar a publicação das informações exigidas pela Lei Federal nº 13.019, de 31

de julho de 2014, com a relação das parcerias celebradas e dos respectivos planos de

trabalho.

Parágrafo único. Da relação de que trata o caput deste artigo deverão constar

também as seguintes informações:

I – descrição do objeto da parceria;

II – valor total previsto na parceria e valores efetivamente liberados;

III – nome completo do representante legal da organização da sociedade civil

parceira;

IV – data de início e término da parceria, incluindo eventuais prorrogações;

V – situação da prestação de contas final da parceria, informando a data limite

para sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para sua análise e o

resultado conclusivo;

VI – “link” ou anexo com a íntegra do termo de fomento ou colaboração,

respectivo plano de trabalho e eventuais termos aditivos;

VII - nome da organização e seu número de inscrição no Cadastro Nacional da

Pessoa Jurídica; e

VIII- a prestação de contas.

Art. 7º. As exigências de transparência e publicidade em todas as etapas que

envolvem o termo de fomento, termo de colaboração ou acordo de cooperação, desde

a fase preparatória até o final da prestação de contas, deverão ser observados pela

Administração Municipal.

Art. 8º. As denúncias sobre eventual aplicação irregular dos recursos

transferidos ou desvirtuamento do objeto em parceria podem ser feitas pelos canais

oficiais.

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Art. 9º O termo de colaboração é o instrumento pelo qual são formalizadas as

parcerias estabelecidas pela Administração Pública Municipal com organizações da

sociedade civil, objetivando, em regime de mútua cooperação, com transferência de

recursos financeiros, a execução de políticas públicas de natureza continuada ou não

pelas organizações da sociedade civil, por meio de metas e ações que afiancem

condições básicas propostas pelo parceiro público em plano de trabalho.

§ 1º Para a celebração do termo de colaboração, a Administração Pública

Municipal publicará edital de chamamento público, que deverá ser acompanhado de

minuta de plano de trabalho.

§ 2º Com base no edital e na minuta de plano de trabalho publicada pela

Administração Pública, a organização da sociedade civil interessada deverá

apresentar sua proposta de plano de trabalho contendo as informações previstas no

artigo 22 da Lei Federal nº 13.019, de 2014.

§ 3º Sempre que possível, a Administração Pública Municipal estabelecerá

critérios a serem seguidos, especialmente quanto às características básicas das

parcerias, notadamente os objetos, as metas, os custos, os indicadores, quantitativos

e qualitativos, de avaliação de resultados, nos termos do parágrafo único do artigo 23

da Lei nº 13.019, de 2014.

§ 4º Os padrões de qualidade dos serviços continuados oferecidos à

população, bem como a sua manutenção ao longo da parceria constarão dos

chamamentos públicos ou dos planos de trabalho, com prioridade, entre outros

instrumentos, para a avaliação dos serviços pelo cidadão usuário, cabendo ao órgão

da Administração Pública Municipal ou à organização parceira informá-lo de maneira

clara e precisa dos termos da parceria, do atendimento específico, assim como de

seus direitos.

Art. 10. O termo de fomento é o instrumento pelo qual são formalizadas as

parcerias estabelecidas entre a Administração Pública Municipal e as organizações da

sociedade civil, em regime de mútua cooperação, com transferência de recursos

financeiros, com o objetivo de fomentar inovações por meio de projetos de interesse

público por elas desenvolvidos, com metas e ações propostas pela organização em

plano de trabalho.

Art. 11. Para a celebração do termo de fomento, a Administração Pública

Municipal publicará edital especificando os temas prioritários e a ação orçamentária,

cujas metas e atividades deverão ser propostas pela organização da sociedade civil, a

qual deverá especificar, no plano de trabalho, o detalhamento exigido pelo artigo 22 da

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Lei Federal nº 13.019, de 2014, sem prejuízo das informações que poderão constar da

convocação, nos moldes do artigo 23 da mesma lei.;

Art. 12. O acordo de cooperação é instrumento jurídico pelo qual são firmadas

parcerias pela Administração Pública Municipal com organizações da sociedade civil

para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a

transferências de recursos financeiros.

Art. 13. As organizações da sociedade civil poderão celebrar mais de uma

parceria concomitantemente, vedada a inclusão da mesma despesa em mais de um

plano de trabalho.

Art. 14. O plano de trabalho deverá atender aos requisitos previstos no artigo

22 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, bem como neste Decreto, em especial:

I – descrição da viabilidade do objeto da parceria, devendo ser demonstrado o

nexo entre essa viabilidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;

II – descrição das metas a serem atingidas e das atividades ou projetos a

serem executados, devendo estar claro, preciso e detalhado, o quanto possível, o que

se pretende alcançar, realizar ou obter;

III – previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das

atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria;

IV – forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das

metas a eles atreladas; e

V – definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do

cumprimento das metas.

Parágrafo único. As metas e parâmetros previstos no Plano de Trabalho devem

sempre que possível ser dimensionados por critérios objetivos.

Art. 15 A Administração Pública Municipal poderá autorizar, após solicitação

formalizada e fundamentada da organização da sociedade civil, o remanejamento de

recursos do plano de trabalho, inclusive para acréscimo de novos elementos de

despesa, mediante termo aditivo ou por apostila ao plano de trabalho original, desde

que os recursos sejam utilizados para a consecução do objeto pactuado.

Art. 16. O plano de trabalho poderá ter suas metas, etapas e valores ajustados,

após solicitação formalizada e fundamentada da organização da sociedade civil, pelo

motivo por ela identificado na execução ou pela Administração Pública durante as

ações de monitoramento e avaliação da parceria, desde que não haja alteração de seu

objeto principal, nas seguintes situações:

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I - quando necessário ao aperfeiçoamento da execução e a melhor consecução

do objeto pactuado ou para utilização do saldo remanescente, por simples

apostilamento; ou

II - na ocorrência de ampliação dos recursos da parceria oriundos de

aplicações financeiras ou suplementações orçamentárias, que não poderá ser superior

ao valor já repassado, mediante celebração de termo aditivo.

Parágrafo único: Administração Pública deverá autorizar ou não a alteração do plano

de trabalho, no prazo de até 15 (quinze) dias.

Art. 17. Para a celebração das parcerias previstas neste Decreto, a

Administração Pública Municipal deverá realizar chamamento público para selecionar

as organizações da sociedade civil, o qual se pautará pelos princípios da isonomia,

impessoalidade, moralidade, eficiência, publicidade, transparência e julgamento

objetivo.

§ 1º O edital do chamamento público observará, no mínimo, as exigências

contidas nos artigos 23 e 24 da Lei Federal nº 13.019, de 2014.

§ 2º O chamamento público poderá selecionar mais de uma proposta,

conforme previsão no edital.

§ 3º Compete à Administração Pública definir no edital de chamamento público

o cabimento da atuação e o objeto da parceria a ser celebrada.

§ 4º O chamamento público para celebração de parcerias financiadas com

recursos dos fundos da cultura, da criança e adolescente, do esporte e do meio

ambiente, entre outros, será realizado conforme a legislação específica, respeitadas

as exigências da Lei Federal nº 13.019, de 2014, e deste Decreto.

Art. 18. Os projetos serão processados e julgados por comissão de seleção,

designada pela Administração Pública Municipal com composição de, pelo menos, um

servidor ocupante de cargo de provimento efetivo da Administração Pública Municipal.

§ 1º A comissão de seleção será composta por 03 (três) membros titulares e 03

(três) membros suplentes;

§ 2º Será impedida de participar da comissão de seleção pessoa que, nos

últimos 5 (cinco) anos, tenha mantido relação jurídica com, ao menos, uma das

entidades participantes do chamamento público, considerando-se relação jurídica,

dentre outras:

I – ser ou ter sido dirigente da organização da sociedade civil;

II – ser cônjuge ou parente, até terceiro grau, inclusive por afinidade, dos

administradores da organização da sociedade civil;

III – ter ou ter tido relação de emprego com a organização da sociedade civil.

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§ 3º Configurado o impedimento previsto no § 2º deste artigo, deverá ser

designado membro substituto com qualificação técnica equivalente à do substituído.

Art. 19. O edital deverá ser amplamente divulgado em página do sítio oficial da

Administração Pública Municipal na internet, com prazo mínimo de 30 (trinta) dias para

a apresentação das propostas, contendo as seguintes exigências:

I - a dotação orçamentária que autoriza e viabiliza a celebração da parceria;

II - o tipo de parceria a ser celebrada;

III - o objeto da parceria;

IV - as datas, os prazos, as condições, o local e a forma de apresentação das

propostas;

V - as datas e os critérios de seleção e julgamento das propostas;

VI - o valor previsto para a realização do objeto;

VII – as condições para interposição de recursos administrativos;

VIII – a minuta do instrumento por meio do qual será celebrada a parceria; e,

§ 1º Em caso de atividades padronizadas ou serviços continuados decorrentes

do objeto da parceria, faculta-se a alteração do prazo previsto no caput deste artigo

para, no mínimo, 8 (oito) dias mediante prévia justificativa do órgão da Administração

Pública Municipal.

§ 2º Qualquer pessoa ou organização da sociedade civil poderá impugnar o

edital de chamamento, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da

data fixada para apresentação das propostas.

Art. 20. Após a publicação do resultado do julgamento pela comissão de

seleção, os proponentes e demais interessados terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis

para apresentar recurso, bem como contrarrazões ao recurso apresentado em igual

prazo, contado da intimação.

§ 1º A comissão de seleção poderá reformar a sua decisão ou encaminhar o

recurso, devidamente informado, à autoridade competente para decidir.

§ 2º Das decisões da comissão de seleção caberá um único recurso à

autoridade competente.

Art. 21. A Administração Pública Municipal homologará e divulgará o resultado

do chamamento com a lista classificatória das organizações participantes em página

do sítio oficial da Administração Pública na internet e, se assim considerar o órgão

público, em jornal de publicação local.

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Parágrafo único. A homologação não gera direito à celebração da parceria com

a organização da sociedade civil, mas obriga a Administração Pública Municipal a

respeitar o resultado caso venha a celebrá-la.

Art. 22. A Administração Pública poderá dispensar a realização do

chamamento público, mediante justificativa fundamentada da autoridade competente:

I – no caso de urgência decorrente de paralisação ou iminência de paralisação

de atividades de relevante interesse público, pelo prazo de até 180 (cento e oitenta)

dias;

II – nos casos de calamidade pública, grave perturbação da ordem pública ou

ameaça à paz social;

III – no caso de atividades voltadas ou vinculadas a serviços de educação,

saúde e assistência social, desde que executadas por organizações da sociedade civil

previamente credenciadas pelo órgão gestor da respectiva política.

§ 1º O extrato da justificativa previsto no caput deste artigo deverá ser

publicado de imediato no sítio oficial da Administração Pública na internet e no diário

oficial do município, a fim de garantir ampla e efetiva transparência.

§ 2º Admite-se a impugnação à justificativa, apresentada no prazo de 5 (cinco)

dias a contar de sua publicação, cujo teor deverá ser analisado pelo Administrador

Público Municipal responsável em até 5 (cinco) dias a contar da data do respectivo

protocolo.

§ 3º Havendo fundamento na impugnação, será revogado o ato que declarou a

dispensa ou considerou inexigível o chamamento público e imediatamente iniciado o

procedimento para a realização do chamamento público, conforme o caso.

Art. 23. Para a celebração das parcerias previstas neste Decreto, as

organizações da sociedade civil deverão apresentar os documentos previstos no artigo

34, ambos da Lei Federal nº 13.019, de 2014, e também, no mínimo, o seguinte:

I - preenchimento do formulário “Dados Cadastrais” (Anexo I);

II – Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral – CNPJ, atualizado,

comprovando cadastro ativo da organização da sociedade civil, no mínimo, com 01

(um) mês de existência;

III - Certidão Negativa de Débito Tributário Federal, Estadual e Municipal,

inclusive contribuições previdenciárias;

IV - Prova de Regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço – FGTS;

V - Certidão Negativa de Débito Trabalhista;

VI – Certidão Negativa Cível e Criminal;

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VII - cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual, devidamente registrada;

VIII – cópia do estatuto ou regimento interno que prevejam expressamente:

a) objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância

pública e social; e

b) a previsão de que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo

patrimônio líquido seja transferido à outra pessoa jurídica de igual natureza que

preencha os requisitos desta lei e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo

da entidade extinta;

IX- declaração de que a organização não deve prestações de contas a

quaisquer órgãos ou entidades (Anexo II);

X - declaração que não emprega menor, conforme disposto no art. 7º, inciso

XXXIII, da Constituição Federal de 1988 (Anexo III);

XI – declaração de que a organização e seus dirigentes não incorrem em

qualquer das vedações previstas neste Decreto e na Lei Federal nº 13.019, de 2014

(Anexo IV);

XII – plano de trabalho; e,

XIII – demais documentos exigidos por legislação específica, quando for o

caso.

Art. 24. Os extratos de termo de colaboração e fomento, bem como acordo de

cooperação deverão ser publicados no endereço eletrônico (morrodagarca.mg.gov.br),

no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar de sua assinatura.

Art. 24. O termo de colaboração ou termo de fomento estabelecerá sua

vigência, que deverá corresponder ao tempo necessário para a execução integral do

respectivo objeto, limitada ao prazo máximo de 05 (cinco) anos, prorrogáveis até o

limite de 10 (dez) anos nos casos de parceria cujo objeto tenha natureza continuada e

desde que tecnicamente justificado.

Art. 25. Fica vedada a celebração de qualquer modalidade de parceria prevista

neste decreto com organização da sociedade civil que se enquadre no previsto no

artigo 39 da Lei Federal nº 13.019, de 2014, bem como com:

I - não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja

funcionando no território nacional;

II - esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente

celebrada;

III - tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou

dirigente de órgão ou entidade da administração pública municipal na qual será

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celebrado o termo de colaboração ou de fomento, estendendo-se a vedação aos

respectivos cônjuges ou companheiros, bem como parentes em linha reta, colateral ou

por afinidade, até o segundo grau;

IV - tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos

cinco anos, exceto se:

a) for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos

eventualmente imputados;

b) for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; e

c) a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com

efeito suspensivo;

V - tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar

a penalidade:

a) suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a

administração;

b) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração

pública;

c) suspensão temporária da participação em chamamento público e

impedimento de celebrar parceria ou contratos com órgãos e entidades da esfera de

governo da administração pública municipal, por prazo não superior a dois anos; e

d) declaração de inidoneidade para participar em chamamento público ou

celebrar parceria ou contratos com órgãos e entidades de todas as esferas de

governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

VI - tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal

ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos

últimos 8 (oito) anos; e

VII - tenha entre seus dirigentes pessoa:

a) cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou

rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em

decisão irrecorrível, nos últimos oito anos;

b) julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo

em Comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; e considerada

responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos

incisos I, II e III do art. 12 da Lei n. 8.429, de 1992.

Art. 26. A seleção consistirá em duas etapas, na seguinte ordem:

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Endereço: Praça São Sebastião, 440 – Centro – Telefones (038) 3725 1105 e 3725 1110 - FAX: (038) 3725 1150

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I - julgamento das propostas apresentadas no plano de trabalho com

preenchimento de atas contendo no mínimo as datas e os critérios objetivos de

seleção, bem como, a metodologia de pontuação e o peso atribuído a cada um dos

critérios estabelecidos, se for o caso;

II - abertura do envelope com os documentos da organização selecionada, com

o objetivo de verificar se a mesma atendeu as exigências documentais.

III - encerrada as etapas dos incisos I e II, deste artigo, será lavrada a ata

contendo, no mínimo, a pontuação, se for o caso, e a classificação das propostas, a

indicação da proposta vencedora e demais assuntos que entender necessários;

IV – a Administração Pública homologará e divulgará o resultado do julgamento

em sua plataforma eletrônica e no Diário Oficial do Município.

V - Na hipótese de a organização selecionada não atender aos requisitos

exigidos, aquela imediatamente mais bem classificada será convidada a aceitar a

celebração de parceria nos mesmos termos ofertados para a concorrente

desclassificada;

VI - Caso a organização convidada nos termos do inciso V deste artigo aceite

celebrar a parceria, proceder-se-á a verificação dos documentos que comprovem o

atendimento aos requisitos previstos.

Art. 27. Para formalização das parcerias, as organizações da sociedade civil

deverão apresentar os seguintes documentos:

I - comprovação de abertura ou de existência de conta corrente com a

finalidade específica para movimentação dos recursos públicos em nome da

organização da sociedade civil; e

II - declaração assinada pelo presidente atual da entidade responsabilizando-se

pelo recebimento, aplicação e prestação de contas dos recursos que receber à conta

da parceria, bem como os da devida contrapartida, quando for o caso;

Art. 28. As parcerias serão formalizadas mediante a celebração de termo de

colaboração, de termo de fomento ou de acordo de cooperação, conforme o caso, que

terá como cláusulas essenciais:

I - a descrição do objeto pactuado;

II - as obrigações das partes;

III – quando for o caso, o valor total e o cronograma de desembolso;

IV - a contrapartida, quando for o caso, observando o § 1º do art. 35 da Lei

Federal n. 13.019, de 2014;

V - a vigência e as hipóteses de prorrogação;

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VI - a obrigação de prestar contas com definição de forma, metodologia e

prazos;

VII - a forma de monitoramento e avaliação;

VIII - a obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casos previstos neste

decreto;

IX – a designação de um gestor representante da Administração Pública para

efetuar o acompanhamento e fiscalização do termo de colaboração, do termo de

fomento ou do acordo de cooperação;

Art. 29. A vigência da parceria poderá ser alterada mediante termo aditivo, que

deve ser solicitada pela organização da sociedade civil, devidamente formalizada e

justificada, a ser apresentada à Administração Pública em, no mínimo, 30 (trinta) dias

antes do término do inicialmente previsto, vedada a alteração do objeto aprovado.

Art. 30. As parcelas dos recursos transferidos no âmbito da parceria serão

liberadas, em estrita conformidade com o respectivo cronograma de desembolso,

exceto nos casos a seguir, nos quais ficarão retidas até o saneamento das

impropriedades:

I - quando houver evidências de irregularidade na aplicação da parcela

anteriormente recebida;

II - quando constatado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, ou por

inadimplemento da organização da sociedade civil em relação às obrigações

estabelecidas no termo de colaboração ou de fomento; e

III - quando a organização da sociedade civil deixar de adotar, sem justificativa

suficiente, as medidas saneadoras apontadas pela administração pública ou pelos

órgãos de controle interno ou externo.

Art. 31. As parcerias deverão ser executadas com estrita observância das

cláusulas pactuadas, sendo vedado:

I - pagar, a qualquer título, servidor ou empregado público com recursos

vinculados à parceria, salvo nas hipóteses previstas em lei específica e na lei de

diretrizes orçamentárias;

II - utilizar, ainda que em caráter emergencial, recursos para finalidade diversa

da estabelecida no plano de trabalho;

III - realizar despesa em data anterior à vigência da parceria; e

IV – realizar despesa em data posterior à vigência da parceria.

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Art. 32. Os recursos serão recebidos e movimentados de acordo com o contido

na Lei Federal nº 13.019, de 2014, e normas complementares expedidas pelo Poder

Executivo Municipal.

Art. 33. Compete a Administração Pública Municipal realizar procedimentos de

fiscalização das parcerias celebradas para fins de monitoramento e avaliação do

cumprimento do objeto, na forma deste Decreto e do plano de trabalho aprovado, sem

prejuízo das normas específicas afetas às políticas públicas setoriais e aos

correspondentes instrumentos de controle social.

Art. 34. A prestação de contas deverá ser feita observando-se as regras

previstas neste decreto, além das regras suplementares editadas pelo órgão ou ente

da Administração Pública que, entre outros aspectos, levarão em consideração as

peculiaridades das parcerias.

Art. 35. A prestação de contas apresentada pela organização da sociedade civil

deverá conter elementos que permitam ao gestor da parceria avaliar o andamento ou

concluir que o seu objeto foi executado conforme pactuado, com a adequada

descrição das atividades realizadas e a comprovação do alcance das metas e dos

resultados esperados, até o período de que trata a prestação de contas.

Art. 36. A prestação de contas será apresentada pela organização da

sociedade civil:

I – para parcerias com prazo de vigência igual ou inferior a 1 (um) ano: no

mínimo uma vez, em caráter final, em até 90 (noventa) dias contados do término da

vigência;

II – para parcerias com prazo de vigência superior a 1 (um) ano,

periodicamente, no mínimo uma vez ao final de exercício financeiro e, em caráter final,

ao término de sua vigência.

§ 1º Os prazos para prestação de contas poderão ser prorrogados por até 30

(trinta) dias, a critério da Administração Pública Municipal, desde que devidamente

justificado.

Art. 37. Pela execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e

com as normas deste decreto e da legislação específica, a Administração Municipal

poderá, garantida a prévia defesa, aplicar à organização da sociedade civil parceira as

seguintes sanções:

I - advertência;

II - suspensão temporária da participação em chamamento público e

impedimento de celebrar termos de colaboração ou termos de fomento e contratos

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com órgãos e entidades da esfera de governo da administração pública sancionadora,

por prazo não superior a 2 (dois) anos; e

III - declaração de inidoneidade para participar em chamamento público ou

celebrar termos de colaboração ou termos de fomento e contratos com órgãos e

entidades, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

Art. 38. Prescreve em 5 (cinco) anos, contados a partir da data da

apresentação da prestação de contas, a aplicação de penalidade decorrente de

infração relacionada à execução da parceria.

Art. 39 Na aplicação de penalidades, serão observados os seguintes

procedimentos:

I – proposta de aplicação da pena, feita pela Administração Pública Municipal,

mediante caracterização da infração imputada à organização da sociedade civil, e

exposição dos motivos condutores a tal proposta;

II – notificação à organização da sociedade civil para apresentação de defesa

no prazo de cinco dias úteis, exceto quando se tratar de penalidade de suspensão do

direito de participação em chamamento público e de declaração de inidoneidade, caso

em que o prazo para defesa será de dez dias úteis;

III – decisão da autoridade competente que, no caso de advertência,

suspensão do direito de participação em chamamento público e declaração de

inidoneidade é o Chefe do Poder Executivo Municipal;

IV – intimação da organização da sociedade civil acerca da penalidade

aplicada;

V – observância do prazo de dez dias úteis para interposição de recurso.

Art. 40. Aplicam-se, no que couber, a Lei Federal n. 13.019, de 2014, o art. 70,

da Constituição Federal, de 1988,

Art. 41. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Morro da Garça, 19 de dezembro de 2019.

José Maria de Castro Matos

Prefeito Municipal

Morro da Garça/MG

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