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LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. DECRETO Nº 076, 06 DE AGOSTO DE 2013. “Atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal do Município de Nova Mutum – UPFM e dá outras providências”. DECRETO Nº 004 , DE 02 DE JANEIRO DE 2013. LEI COMPLEMENTAR Nº 089, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012. “Dispõe sobre o Código Tributário do Município de Nova Mutum e dá outras providências.” O Sr. Lírio Lautenschlager, Prefeito de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte Lei Complementar: LIVRO I PARTE GERAL DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Constituição Federal promulgada a 05 de Outubro de 1988, na Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1966, Código Tributário Nacional, nas Leis Complementares Federais pertinentes a normas gerais de direito tributário, na Constituição do Estado de Mato Grosso e na Lei Orgânica do Município de Nova Mutum, toda a matéria tributária de competência municipal, tendo a denominação de “Código Tributário do Município de Nova Mutum-MT”. § 1º Esta Lei vincula as pessoas físicas e jurídicas, fixando direitos e obrigações nas relações jurídicas fiscais, financeiras e tributárias, por meio do processo administrativo tributário com o Município de Nova Mutum-MT, as competências, os deveres e os poderes, bem como as imunidades e isenções. § 2º A Administração Pública do Município de Nova Mutum - MT aperfeiçoará o Controle do cumprimento das obrigações tributárias mediante a implantação de técnicas e metodologias de arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida tributária, com utilização de Planta Genérica de Valores e do Plano Diretor Municipal e sem exclusão de nenhum outro que auxilie na programação e acompanhamento do exercício da capacidade tributária plena do Município. § 3º A Administração Pública do Município de Nova Mutum - MT habilitará os educadores municipais para o melhor exercício das funções relevantes de educação e consciência fiscal e de atenção ao cidadão. TÍTULO I DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO Art. 2º Somente a Lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou sua extinção;

DECRETO Nº 004 , DE 02 DE JANEIRO DE 2013. · DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO ... III - as decisões do “Conselho de Recursos Fiscais”, transitadas em julgado, e que

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LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. DECRETO Nº 076, 06 DE AGOSTO DE 2013. “Atualização do valor da Unidade Padrão Fiscal do Município de Nova Mutum – UPFM e dá outras providências”. DECRETO Nº 004 , DE 02 DE JANEIRO DE 2013.

LEI COMPLEMENTAR Nº 089, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012. “Dispõe sobre o Código Tributário do Município de Nova Mutum e dá outras providências.”

O Sr. Lírio Lautenschlager, Prefeito de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sancionou a seguinte Lei Complementar:

LIVRO I

PARTE GERAL DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei regula, com fundamento na Constituição Federal promulgada a 05 de Outubro de 1988, na Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1966, Código Tributário Nacional, nas Leis Complementares Federais pertinentes a normas gerais de direito tributário, na Constituição do Estado de Mato Grosso e na Lei Orgânica do Município de Nova Mutum, toda a matéria tributária de competência municipal, tendo a denominação de “Código Tributário do Município de Nova Mutum-MT”. § 1º Esta Lei vincula as pessoas físicas e jurídicas, fixando direitos e obrigações nas relações jurídicas fiscais, financeiras e tributárias, por meio do processo administrativo tributário com o Município de Nova Mutum-MT, as competências, os deveres e os poderes, bem como as imunidades e isenções. § 2º A Administração Pública do Município de Nova Mutum - MT aperfeiçoará o Controle do cumprimento das obrigações tributárias mediante a implantação de técnicas e metodologias de arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida tributária, com utilização de Planta Genérica de Valores e do Plano Diretor Municipal e sem exclusão de nenhum outro que auxilie na programação e acompanhamento do exercício da capacidade tributária plena do Município.

§ 3º A Administração Pública do Município de Nova Mutum - MT habilitará os educadores municipais para o melhor exercício das funções relevantes de educação e consciência fiscal e de atenção ao cidadão.

TÍTULO I DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO

Art. 2º Somente a Lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou sua extinção;

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II - a majoração de tributos, ou a sua redução; III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, bem como do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, de dispensa ou redução de penalidades, instituição e revogação de isenções, bem como de incentivos fiscais. Parágrafo Único Não constitui majoração de tributos a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.

Art. 3º São normas complementares à legislação tributária municipal: I - os Decretos que venham regulamentar assuntos relativos aos tributos municipais; II - as Instruções Normativas, Portarias, Instruções Circulares, Avisos e outros atos normativos que visem o fiel cumprimento da legislação tributária; III - as decisões do “Conselho de Recursos Fiscais”, transitadas em julgado, e que tenham formado jurisprudência em matéria tributária; IV - os Convênios que o Município celebre com a Administração direta ou indireta da União, Estados ou dos Municípios, que não venham a ferir as normas instituídas neste Código, no Código Tributário Nacional e na Constituição Federal.

Art. 4º A vigência, no tempo e no espaço, da legislação tributária, rege-se pelas disposições legais aplicáveis às normas jurídicas em geral, ressalvados: I - as normas complementares especificadas no artigo anterior, que entram em vigor na data da sua publicação; II - os dispositivos de Lei que instituam ou majorem tributos, definam novas hipóteses de incidência, que extingam ou reduzam isenções, entrarão em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra sua publicação. Parágrafo Único A isenção, salvo se concedida em função de determinadas condições e por prazo certo, pode ser revogada ou modificada por Lei, a qualquer tempo, desde que disponha de maneira mais favorável ao contribuinte.

Art. 5º A legislação tributária aplica-se a fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenham tido início, mas não tenham se completado, conforme especificado nos incisos seguintes: I - tratando-se de situação de fato, considera-se ocorrido o fato gerador desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que lhe são próprios; II - tratando-se da situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

Art. 6º Para os efeitos do inciso II do artigo anterior, e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento; II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

Art. 7º A lei aplica-se ao ato ou fato pretérito:

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I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributos; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo de sua prática.

TÍTULO II DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

CAPÍTULO I Disposições Gerais

Art. 8º A obrigação tributária é principal ou acessória. § 1º A obrigação principal surge com o fato gerador decorrente da hipótese de incidência e requer o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente; § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e requer prestações positivas ou negativas previstas nessa legislação e se materializa pelo lançamento, cobrança e fiscalização dos tributos; § 3º A inobservância da obrigação acessória, pelo simples fato de sua não observância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Art. 9º Salvo disposição em contrário, o vencimento da obrigação tributária ocorre 30 (trinta) dias, após a data da apresentação da declaração do lançamento ou da notificação do sujeito passivo.

CAPÍTULO II Elementos Constitutivos da Obrigação Tributária

Seção I

Fato Gerador

Art. 10 O fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida nesta lei como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos do Município, com vistas ao exercício da capacidade tributária plena das competências municipais.

Art. 11 O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, imponha a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Art. 12 Salvo disposição em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos: I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a produzir os efeitos que normalmente lhe são próprios; II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.

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Parágrafo Único A autoridade administrativa deverá anular processos, atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.

Seção II

O Titular

Art. 13 O titular na relação jurídica administrativa tributária é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento, no caso, o Município de Nova Mutum - MT.

Art. 14 A competência tributária é indelegável, salvo atribuições das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas, em matéria conferida a outra pessoa de direito público. § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem ao Município. § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo por ato unilateral do Poder Executivo Municipal. § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

Art. 15 O cometimento da função de arrecadar tributos a pessoas de direito privado, deverá ser feita através de Decreto do Executivo, com fundamento das razões de interesse do Município, tendo em vista melhorias no sistema de arrecadação e real incremento da receita municipal.

Seção III O Pólo Passivo

Art. 16 O pólo passivo na relação jurídico-administrativa tributária, portador da obrigação principal, é a pessoa, física ou jurídica, obrigada ao pagamento dos tributos e demais penalidades pecuniárias de competência do Município.

Art. 17 Os sujeitos da obrigação principal são: I- Polo passivo: quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II- responsável: quando, sem revestir a condição de pólo passivo, sua obrigação decorrer de disposições expressas em lei ou contrato. Parágrafo Único A lei poderá atribuir a outro sujeito a obrigação tributária na condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

Art. 18 Polo passivo da obrigação acessória é integrado pela pessoa obrigada à prática ou abstenção de atos discriminados na legislação tributária do Município que não configurem obrigação principal.

Art. 19 Salvo disposições de Leis em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade do pagamento dos tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública Municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

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Seção IV Da Responsabilidade Tributária

Art. 20 São solidariamente obrigadas: I- as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua fato gerador da obrigação principal; II- as pessoas expressamente designadas por lei; § 1º A solidariedade não comporta benefício de ordem. § 2º A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidários, até a extinção do crédito fiscal.

Art. 21 Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade produz os seguintes efeitos: I- o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II- a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgado pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III- a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

CAPÍTULO III

Da Capacidade Tributária

Art. 22 Decorre a obrigação tributária do fato de encontrar-se a pessoa física ou jurídica nas condições previstas nos princípios e normas, dando lugar à referida obrigação.

Art. 23 A capacidade tributária passiva independe: I- da capacidade civil das pessoas naturais; II- de se encontrar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais ou, da administração direta de seus bens e negócios; III- de estar à pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. Parágrafo Único Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal, e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

CAPÍTULO IV Do Domicílio Tributário

Art. 24 Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, para os fins desta Lei, considera-se como tal: I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, no território do Município; II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar de cada estabelecimento situado no território do Município; III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do Município. § 1º Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos que derem origem à obrigação.

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§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

CAPÍTULO V Da Responsabilidade Tributária

Seção I

Das Disposições Gerais Art. 25 Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Seção II Responsabilidade dos Sucessores

Art. 26 O disposto nesta seção, aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição, à data dos atos nela referidos e aos constituídos, posteriormente, aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

Art. 27 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços a tais bens ou a contribuição de melhoria, sub-rogam-se na pessoa de seus respectivos adquirentes, salvo quando conste do título à prova de sua quitação. Parágrafo Único No caso de arrematação em hasta pública a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

Art. 28 São pessoalmente responsáveis: I - o adquirente ou remitente pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da partilha ou adjudicação limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação; III - o espólio, pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão.

Art. 29 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, cindidas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo Único O disposto neste artigo, aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, ou ainda por entidade congênere, sob a mesma ou outra razão social ou firma individual.

Art. 30 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato: I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

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II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ramo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

Seção III Responsabilidade de Terceiros

Art. 31 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, em razão de seu ofício; VII - os sócios, nos casos de liquidação de sociedades pessoais. Parágrafo único Em matéria de penalidades, somente se aplica o disposto neste artigo, quando se tratar de multas de caráter moratório. Art. 32 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração da lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado;

Seção IV Da Responsabilidade por Infrações

Art. 33 Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em não observância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária. Parágrafo único. A responsabilidade por infrações desta Lei independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato. Art. 34 A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e respectivos acréscimos legais. Parágrafo Único Não se considera espontânea a denúncia apresentada ou o pagamento do tributo em atraso, após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. Art. 35 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração acompanhada, se for o caso, do pagamento de tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de sua apuração.

TÍTULO III

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DA ORIENTAÇÃO FISCAL E DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I Da Administração Fiscal

Art. 36 Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração as disposições deste Código, bem como medidas de prevenção e repressão a fraudes e evasões fiscais, serão exercidas pelos órgãos fazendários e repartições a ele subordinado, segundo atribuições constantes de lei específicas e regulamentos.

CAPÍTULO II Da Orientação aos Contribuintes

Art. 37 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e da vigilância indispensável ao bom desempenho de suas atividades, darão orientação aos contribuintes, no que diz respeito ao fiel cumprimento da Legislação Tributária, seus direitos e obrigações. Parágrafo Único As medidas repressivas serão tomadas contra os contribuintes que, dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco. Art. 38 É assegurado o direito de consulta sobre interpretação da legislação tributária. § 1º A consulta será formulada em petição dirigida ao Secretário Municipal de Economia e planejamento, assinada pelo consulente ou seu representante legal, formulando com clareza e objetividade as dúvidas ou circunstâncias atinentes a sua situação como contribuinte. § 2º O Secretário Municipal de Economia e planejamento, encaminhará o processo de consulta ao Setor competente para respondê-la, dando prazo de 15 (quinze) dias para resposta, contados a partir do protocolo. § 3º Se a consulta versar sobre matéria controversa de interpretação de legislação tributária, bem como necessitar de diligências, o prazo estipulado no parágrafo anterior poderá ser concedido em dobro. § 4º Todos os processos de consulta deverão retornar ao Secretário Municipal de Economia e planejamento para acolhimento e o devido encaminhamento ao consulente. Art. 39 As entidades de classes poderão formular consulta em seu nome sobre matéria de interesse geral da categoria que legalmente representam. Art. 40 Enquanto a consulta não for respondida, nenhuma medida fiscal será tomada contra o consulente, exceto se formulada: I - com objetivos meramente protelatórios, assim entendidos os que não deixam dúvidas quanto a sua interpretação. II - sobre matéria que já tiver sido objeto de decisão e de interesse do consulente. Parágrafo Único Não caberá consulta quando o contribuinte estiver sob a ação fiscal, cabendo, entretanto, defesa, nos termos e nos prazos determinados neste Código. Art. 41 Nenhuma ação fiscal caberá contra o contribuinte que esteja recolhendo tributos em conformidade

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com a consulta respondida pela autoridade competente e, acolhida pelo Secretário Municipal de Economia e planejamento, a menos que se apure, posteriormente, ter havido dolo ou fraude, tendo em vista favorecer, graciosamente, o contribuinte ou uma determinada classe de contribuintes, o que levará à apuração de responsabilidade funcional, sem exonerar o contribuinte do pagamento dos tributos devidos, acrescidos de multas, juros e atualização monetária. Art. 42. Nenhum contribuinte poderá ser compelido a cumprir obrigação tributária principal ou acessória, enquanto a matéria de natureza controvertida estiver dependendo de solução de consulta.

Art. 43 O contribuinte que proceder de acordo com a solução dada a sua consulta, fica isento de penalidades decorrentes da solução divergente, proferida pela instância superior, mas ficará obrigado a agir de acordo com essa decisão, uma vez que lhe seja dada à ciência.

TÍTULO IV DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Art. 44 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta, sendo exigível no momento da ocorrência do fator gerador. Art. 45 As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem. Art. 46 O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída nos casos previstos neste Código, de conformidade com os preceitos constitucionais e as normas gerais de direito tributário ditadas pela Lei 5.172/66 (CTN), fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias. Art. 47 Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão que envolva matéria tributária, somente poderá ser concedida através de lei complementar municipal, nos termos do artigo 150, § 6º da Constituição Federal. Parágrafo Único O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

CAPÍTULO II Constituição de Crédito Tributário

Seção I

Lançamento

Art. 48 Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o processo administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito

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passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo Único A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. Art. 49 O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. § 1º Aplica-se ao lançamento da Legislação que, posteriormente, à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros. § 2º O disposto neste artigo, não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe, expressamente, a data em que o fato gerador se considera ocorrido. Art. 50 O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude de: I - impugnação do sujeito passivo; II - recurso de ofício, quando este recebido com efeito suspensivo; III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 65.

Art. 51 Considera-se o contribuinte notificado do lançamento e daí se contando o prazo para reconsideração ou recurso, relativamente, às inscrições nele indicadas, através de pelo menos uma destas formas: I - da notificação direta; II - da afixação de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal; III - da publicação em pelo menos um dos jornais de circulação regular no Município de Nova Mutum - MT; IV - da publicação no Órgão de Imprensa Oficial do Município; V - da remessa do aviso, por via postal ou por carta com aviso de recepção. § 1º Quando o domicílio tributário do contribuinte se localizar fora do território do Município, considerar-se-á feita notificação direta com a remessa do aviso, por via postal. § 2º Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através da entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por via postal, reputar-se-á efetivado o lançamento ou as suas alterações, mediante a comunicação na forma dos incisos II e III deste artigo. § 3º A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de localizá-lo pessoalmente, ou através de via postal, não implica dilatação do prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposição de recursos. Art. 52 A modificação introduzida, em consequência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente a sua introdução.

Seção II Modalidades de Lançamento

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Art. 53 Atos formais relativos ao lançamento dos tributos municipais ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Economia e Planejamento, podendo, entretanto, o Poder Executivo Municipal cometer as funções de cadastramento, lançamento e arrecadação a outras pessoas de direito público ou privado, sempre que a lei assim expressamente o autorizar.

Art. 54 A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Art. 55 O lançamento é pressuposto para que o sujeito ativo possa exercitar os atos de cobrança do tributo e deve ser efetuado: I- com base nos dados constantes do Cadastro de Atividades Econômicas e na Planta Genérica de Valores, bem como na declaração apresentada pelo contribuinte ou por seu representante legal, na época e nas formas estabelecidas; II- por auto lançamento, por homologação, decorrente da concordância tácita da autoridade administrativa fiscal; III- de ofício, nos casos previstos neste Capítulo. Parágrafo Único As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente. Art. 56 Far-se-á o lançamento com base na declaração do contribuinte, quando este prestar à autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato, para fins de lançamento. § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando vise a reduzir ou excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado do lançamento. § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa, princípio da autotutela, a que competir à revisão daquela. Art. 57 O lançamento poderá ser feito de ofício ou por homologação. Art. 58 O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes mediante comunicação direta ou quando não for possível, por falta de elementos que deveriam constar do Cadastro de Atividades Econômicas, através de Edital publicado no Diário Oficial do Estado ou em jornal local em 02 (duas) edições, dentro do prazo de 30 (trinta) dias. Art. 59 Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base tributária, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco. Art. 60 A qualquer tempo poderão ser efetuados lançamentos omitidos por quaisquer circunstâncias nas épocas próprias, promovidos lançamentos aditivos, retificadas as falhas dos lançamentos existentes, bem como lançamentos substitutivos. Parágrafo único. Os lançamentos relativos a exercícios anteriores, que não houverem sido feitos, por falha da Administração, serão procedidos em conformidade com os valores e disposições legais vigentes, à época em que deveriam ter sido lançados.

Art. 61 Os lançamentos efetuados de ofício ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser revistos, em

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face da superveniência de prova irrecusável, que modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior, mediante requerimento, anexado aos documentos comprobatórios das respectivas alegações.

Art. 62 Em caso de sonegação faculta-se aos órgãos incumbidos de Fiscalização Tributária o arbitramento dos valores, cujos montantes não se podem conhecer exatamente, ou quando a atividade exercida pelo contribuinte recomende esta medida, sempre a critério do Fisco, mediante justificativa fundamentada. Parágrafo Único Sempre que houver dúvida sobre a exatidão das declarações dos contribuintes para efeito de tributação, poderá ser adotada uma fiscalização mais intensa no próprio local da atividade, durante período determinado.

Art. 63 O lançamento é efetuado ou revisto de ofício pelas autoridades administrativas, nos seguintes casos: I - quando assim a lei o determine; II - quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e forma desta Lei; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária, como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de lançamento por homologação a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que conceda lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado quando do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial; Parágrafo Único A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Art. 64. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos, cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade, expressamente o homologue. § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento. § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. § 4º O prazo para a homologação, considerando a concordância tácita, poderá configurar-se pelo silêncio da autoridade, no decorrer do período de 05 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, considerando-se homologado o lançamento e extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

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Art. 65. A declaração ou comunicação fora do prazo por parte do contribuinte, para efeito de lançamento, não desobriga o mesmo do pagamento das multas e correção monetária.

CAPÍTULO III Suspensão do Crédito Tributário

Seção I Disposições Gerais

Art. 66 Suspende-se a exigibilidade do crédito tributário: I - a moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo tributário municipal; IV - a concessão de medida liminar ou tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; V - o parcelamento. Parágrafo Único O disposto neste Artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

Seção II Da Moratória

Art. 67 Constitui mora o vencimento do prazo originalmente assinalado, permitida a concessão de novo prazo para o pagamento do crédito tributário. § 1º A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. § 2º A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiros em benefício daquele.

Art. 68 A moratória será concedida em caráter geral ou individual, por despacho da autoridade administrativa competente, desde que autorizada por Lei municipal. § 1º A moratória somente pode ser concedida em caráter geral pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo. § 2º A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Art. 69 A lei que conceder a moratória em caráter geral ou individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos: I - o prazo de duração do favor; II - as condições da concessão do favor em caráter individual; III - os tributos alcançados pela moratória;

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IV - o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido no inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros a autoridade administrativa, para caso de concessão em caráter individual. V - as garantias que devam ser fornecidos pelo beneficiado no caso de concessão em caráter individual.

Art. 70 A concessão da moratória em caráter individual, não gera direito adquirido e será revogada de ofício, sempre que se apurar que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros e correção monetária: I - com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro, em benefício daquele; II - sem imposição de penalidade, nos demais casos. § 1º No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito. § 2º No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito. Art. 71. O parcelamento será concedido mediante requerimento em processo administrativo tributário, na forma e na condição estabelecidas, em regulamento baixado por ato próprio do Chefe do Executivo e referendado pelo Conselho Municipal de Contribuintes. § 1º O parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas, salvo disposição de lei em contrário. § 2º Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei, relativas à moratória. Art. 72 O parcelamento do crédito tributário não excederá o prazo de 10 ( dez) meses e o valor da parcela mensal não poderá ser inferior a 30 ( trinta ) UPFM’s. § 1º Os casos omissos serão definidos pelo Conselho Municipal de Contribuintes a requerimento da parte interessada. § 2º O não pagamento das parcelas implica no vencimento antecipado das acessórias e, correspondente, lançamento na dívida ativa. Art. 73 Salvo disposição em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data, por ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Parágrafo Único A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

Seção III Do Depósito

Art. 74 O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação tributária: I - quando preferir o depósito à consignação judicial; II - para atribuir efeito suspensivo: a) à consulta formulada na forma deste Código;

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b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativo ou judicialmente, visando à modificação, extinção ou exclusão, total ou parcial da obrigação tributária.

Art. 75 A lei municipal poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de depósito prévio: I - para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais deste Código; II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação; III - como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação; IV - em quaisquer outras circunstâncias, nas quais se fizer necessário resguardar os interesses do Fisco.

Art. 76 A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário apurado: I - pelo Fisco, nos casos de: a) lançamento direto; b) lançamento por declaração; c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade; d) aplicação de penalidades pecuniárias. II - pelo próprio sujeito passivo, nos casos de: a) lançamento por homologação; b) retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por iniciativa do próprio declarante; c) confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer procedimento fiscal. III - na decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo; IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo Fisco, sempre que não puder ser determinado o montante integral do crédito tributário.

Art. 77 Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário, a partir da data da efetivação do depósito na Conta Bancária do Município, observado o disposto no artigo seguinte.

Art. 78 O depósito deverá ser efetuado em moeda corrente do país.

Art. 79 Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o crédito tributário ou a sua parcela, quando este for exigido em prestações, por ele abrangida.

Parágrafo Único A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilidade do crédito tributário: I - quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido decomposto; II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades pecuniárias.

Seção IV Da Cessação do Efeito Suspensivo

Art. 80 Cessam os efeitos suspensivos relacionados à exigibilidade do crédito tributário: I - pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código; II - pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código; III - pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, depois de esgotados os recursos de 1ª e 2ª instâncias, ou esgotados os prazos para interposições dos mesmos; IV - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

CAPÍTULO IV Da Extinção do Crédito Tributário

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Seção I Das Disposições Gerais

Art. 81 Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - a remissão; V - a prescrição e a decadência, nos termos do Código Tributário Nacional; VI - a conversão do depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento; VIII - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, não passível de ser objeto em ação anulatória; IX - a decisão judicial transitada em julgado; X - a consignação em pagamento julgada procedente, nos termos da lei; XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e nas condições estabelecidas em lei específica. Parágrafo Único A oferta dos bens imóveis pelo interessado (pessoa física ou jurídica), como dação em pagamento na forma prevista no inciso XI, deste artigo, deverá ocorrer de forma que proporcione ao Poder Executivo, pelo menos 03 (três) opções de escolha, exceto, nos casos em que o interessado possuir menos de 03 (três) imóveis, quando ofertará os imóveis que possuir.

Seção II Do Pagamento e da Restituição

Art. 82 O pagamento de tributos e rendas municipais é efetuado em moeda corrente na rede bancária autorizada, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administração Pública.

Art. 83 Toda e qualquer importância devida aos cofres públicos municipais, decorrentes de taxas, preços de serviços públicos, multas fiscais e administrativas, terão como base os múltiplos e submúltiplos de uma unidade denominada de “UNIDADE PADRÃO FISCAL DE NOVA MUTUM”, representada pela sigla “UPFM”. Parágrafo Único O valor da UPFM é de R$ 1,88 ( um real e oitenta e oito centavos )será atualizada anualmente, por Ato do executivo, com base no IGPM-Indice Geral de Preços do Mercado no mês de junho.

Art. 84 O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas na lei tributária. § 1º A multa pela impontualidade no pagamento será de 2,0 % (dois por cento). § 2º Os juros de mora são calculados à taxa de 1,0% (um por cento) ao mês ou fração. § 3º O disposto neste artigo, não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor, dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

Art. 85 O poder Executivo poderá conceder incentivo pela antecipação do pagamento, nas condições do regulamento estabelecido por ato do Chefe do Poder Executivo.

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Art. 86 O pagamento de um crédito não importa em presunção de quitação, quando parcial, das prestações em que se decomponha;

Art. 87 Nenhum pagamento intempestivo de tributo, poderá ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade.

Art. 88 A imposição de penalidades não elide o pagamento integral do crédito tributário.

Art. 89 O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for à modalidade de pagamento, nos seguintes casos: I - cobrança ou pagamento espontâneo, de tributos indevidos ou maior que o devido, em face da legislação tributária municipal ou de natureza e circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. § 1º O processo de solicitação de restituição deverá ser instruído desde logo com a produção de provas e alegações necessárias ao pleno esclarecimento da questão, inclusive com os comprovantes originais de pagamento. § 2º Os valores da restituição a que alude o “caput” deste artigo serão atualizados monetariamente, a partir da data do efetivo recolhimento. § 3º A restituição deverá ser solicitada por meio de petição fundamentada ao órgão fazendário, que decidirá no prazo de 90 (noventa) dias, com base em parecer exarado pela Assessoria Jurídica do Município. Art. 90 A restituição de tributos que comportem, por natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. Art. 91 A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias. Art. 92 O direito de pleitear restituição, total ou parcial, do tributo se extingue com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados do efetivo pagamento.

Seção III Da Compensação e da Transação

Art. 93 A compensação poderá ser efetivada pela autoridade competente, mediante a demonstração, em processo, da satisfação total dos créditos da Fazenda Municipal, na possibilidade de suas condições. Parágrafo único. É competente para autorizar a compensação o Secretário de Economia e Planejamento, em processo administrativo tributário regular. Art. 94 A lei pode facultar, nas condições que estabeleça aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, que evite o conflito ou que importe em terminação de litígio e, consequente, extinção de crédito tributário.

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Art. 95 Para que a transação seja autorizada é necessária à justificativa do Secretario Municipal de Economia e Planejamento ou delegado, em processo administrativo, manifestando as razões do interesse da Administração no fim da lide, não podendo a liberdade atingir o principal do crédito tributário. Art. 96 É vedada à compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

Seção IV Da Remissão

Art. 97 Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusável do sujeito passivo, quanto à matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; V - a condições peculiares a determinada região do território do Município. Parágrafo Único A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários à sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.

Seção V Da Prescrição e Decadência

Art. 98 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. § 1º O direito a que se refere esse artigo, extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento. § 2º Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, o prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Art. 99 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data da sua constituição definitiva. § 1º A prescrição do débito fiscal se interrompe: I - pela citação pessoal feita ao devedor, assim entendida por qualquer intimação ou notificação feita ao contribuinte, por repartição ou funcionário fiscal, com referência ao pagamento do débito; II - pela concessão de prazos especiais para pagamento;

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III - pelo protesto judicial; IV - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor V - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor; VI - pela apresentação de documento comprobatório da dívida, em juízo, de inventário ou concurso de credores.

§ 2º Suspende-se a prescrição, para todos os efeitos de direito, no momento em que o débito é inscrito como Dívida Ativa, por um período de 180(cento e oitenta) dias ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. Art. 100 Cessa em 05 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a dispositivos deste Código.

Art. 101 Ocorrendo a prescrição sem que os setores competentes tenham provocado sua interrupção nos termos do artigo anterior, abrir-se-á inquérito administrativo para apurar as responsabilidades, na forma da lei.

§ 1º Constitui falta de exação no cumprimento do dever, deixar o servidor municipal prescrever débitos tributários sob sua responsabilidade.

§ 2º Apurada a responsabilidade nos termos do parágrafo anterior, o servidor municipal, qualquer que seja o seu cargo ou função e, independentemente de vínculo empregatício com Governo Municipal, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município no valor dos débitos prescritos, atualizados à data do pagamento.

Art. 102. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da data em que tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado. §1º O direito a que se refere esse artigo, extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

§ 2º Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, o prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

CAPÍTULO V Da Exclusão do Crédito Tributário

Seção I Das Disposições Gerais

Art. 103 Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia.

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Parágrafo Único A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequentes.

Seção II Da Isenção

Art. 104 A isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

Art. 105 Salvo disposições em contrário, a isenção só atingirá os impostos.

Art. 106 A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo; porém, só terá eficácia a partir do exercício seguinte àquele em que tenha sido modificada ou revogada a isenção.

Seção III Da Anistia

Art. 107 A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a consequente dispensa dos pagamentos das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a conceder, não se aplicando: I - aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefício daquele; II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal; III - às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Art. 108 A lei que conceder anistia poderá fazê-lo: I - em caráter geral; II - limitadamente: a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela peculiares; d) sob condição do pagamento do tributo, no prazo fixado pela lei que a conceder ou cuja fixação, seja atribuída pela lei à autoridade administrativa.

Art. 109 A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho do Prefeito, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e dos requisitos previstos em lei para sua concessão.

TÍTULO V DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

CAPÍTULO I Das Infrações

Art. 110 Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições das leis tributárias e, em especial desta Lei.

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Parágrafo Único Não será passível de penalidade a ação ou omissão que proceder em conformidade com decisão de autoridade competente, nem que se encontrar na pendência de consulta regularmente apresentada ou enquanto perdurar o prazo nela fixado.

Art. 111 Constituem agravantes da infração: I - a circunstância da infração que depender ou resultar de outra prevista em lei, tributária ou não; II - a reincidência; III - a sonegação.

Art. 112 Constituem circunstâncias atenuantes da infração fiscal com a respectiva redução de culpa, àquelas previstas na lei civil.

Art. 113 Considera-se reincidência a repetição de falta idêntica cometida pela mesma pessoa natural ou jurídica dentro de 05 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior. Art. 114 A sonegação se configura procedimento do contribuinte em: I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por lei; II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza de documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de se exonerar do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal; III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública Municipal; IV - fornecer ou emitir documentos, com o objetivo de obter dedução de tributos à Fazenda Pública Municipal, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.

CAPÍTULO II Das Penalidades

Art. 115 São penalidades tributárias previstas nesta lei, aplicáveis separadas ou cumulativamente, sem prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal: I - a multa; II - a perda de incentivos abatimento ou deduções; III - a cassação do benefício da isenção; IV - a revogação dos benefícios de anistia ou moratória; V - a proibição de transacionar com qualquer órgão da Administração Municipal; VI - a sujeição a regime especial de fiscalização. Parágrafo Único. A aplicação de penalidades, de qualquer natureza, não dispensa o pagamento do tributo, dos juros de mora, e correção monetária, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na forma da lei civil. Art. 116 A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será pecuniária, quando consista em multa, e deverá ter em vista:

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I - as circunstâncias atenuantes; II - as circunstâncias agravantes. § 1º Nos casos do I, deste artigo, reduzir-se-á a multa prevista em 50% (cinquenta por cento). § 2º Nos casos do II, deste artigo, aplicar-se-á, na reincidência, o dobro da penalidade prevista. Art. 117 As infrações às disposições da presente lei, serão punidas com as penalidades previstas nos Capítulos próprios.

TÍTULO VI DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Art. 118 Toda pessoa física ou jurídica, sujeita à obrigação tributária, deverá promover a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-los. Art. 119 O cadastro fiscal da Prefeitura é composto: I - do cadastro das propriedades imobiliárias, nos termos desta Lei; II - do cadastro de atividades, abrangendo: a) atividades de produção; b) atividades de indústria; c) atividades de comércio; d) atividades de prestação de serviços; III - de outros cadastros não compreendidos nos incisos anteriores, necessários a atender às exigências da Prefeitura, com relação ao poder de polícia administrativa ou à organização dos seus serviços.

LIVRO II

TÍTULO I DOS TRIBUTOS

CAPITULO I Das Disposições Gerais

Art. 120 Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído por lei, nos limites da competência constitucional e cobrado mediante atividade administrativa, plenamente vinculada. Art. 121 A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Art. 122 Os tributos são: impostos, taxas, contribuição para o custeio de serviços públicos e contribuição de melhoria. § 1º Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer

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atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. § 2º Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. § 3º Contribuição de Melhoria é o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que derive valorização imobiliária. § 4º Contribuição para custeio do serviço público é o tributo instituído para fazer face ao custo dos serviços de iluminação publica.

CAPÍTULO II Da Competência Tributária

Art. 123 O Município de Nova Mutum, ressalvada as limitações de competência tributária constitucional, da lei complementar e desta Lei, tem competência legislativa plena, quanto à incidência, arrecadação e fiscalização dos tributos municipais. Art. 124 A competência tributária é indelegável. § 1º Poderá ser delegada, através de lei específica, a capacidade tributária ativa, compreendendo esta as atribuições de arrecadar ou fiscalizar, ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. § 2º Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito público que as conferir, as atribuições delegadas nos termos do § anterior. § 3º Compreendem as atribuições referidas nos §§ 1º e 2º, as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que as conferir.

CAPÍTULO III Das Limitações da Competência Tributária

Art. 125 É vedado ao Município: I - exigir ou aumentar tributos sem que a lei estabeleça; II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente de denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; III - cobrar tributos: a) em relação a fatos gerador ocorrido antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; b) no mesmo exercício financeiro em haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; IV - utilizar o tributo, com efeito de confisco; V - estabelecer limitações ao tráfego em seu território, de pessoas ou de mercadorias, por meio de tributos; VI - cobrar imposto sobre: a) o patrimônio ou serviços da União, dos Estados e outros Municípios; b) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social e sem fins econômicos, observados os

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requisitos fixados neste artigo; c) templos de qualquer culto; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão; VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. § 1º A vedação do inciso VI, alínea "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculadas às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. § 2º As vedações do inciso VI, "a", e do § anteriores não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preço ou tarifa pelo usuário, nem exonera o promitente comprador das obrigações de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. § 3º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreende somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. § 4º O disposto no inciso VI não exclui a atribuição por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsável pelos tributos que lhe caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. § 5º Para fins do disposto na alínea “b” do inciso VI é subordinado à observância pelas entidades nele referidas, dos requisitos seguintes: I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II - aplicarem integralmente no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. § 6º Não se considera instituição sem fins lucrativos aquela que: I - praticar preços de mercado; II - realizar propaganda comercial; III - desenvolver atividades comerciais não vinculadas à finalidade da instituição; § 7º No reconhecimento da imunidade poderá o Município verificar os sinais exteriores de riqueza dos sócios e dos dirigentes das entidades, assim como as relações comerciais, se houverem, mantidas com empresas comerciais pertencentes aos mesmos sócios. § 8º No caso do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, somente será reconhecida a imunidade após decorridos dois anos da declaração de interesse público e verificado o exato aproveitamento do imóvel nas finalidades estatutárias da entidade. § 9º Na falta do cumprimento do disposto nos §§ 1º, 3º, 4º e 5º deste artigo, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício. Art. 126 Cessa o privilégio da imunidade para as pessoas de direito privado ou público, quanto aos imóveis prometidos à venda, desde o momento em que se constituir o ato.

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Parágrafo Único Nos casos de transferência de domínio ou de posse de imóvel, pertencentes a entidades referidas neste artigo, a imposição fiscal recairá sobre o promitente comprador enfiteuta, fiduciário, usufrutuário, concessionário, comodatário, permissionário ou possuidor a qualquer título. Art. 127. A imunidade não abrangerá em caso algum as taxas devidas a qualquer título. Art. 128. A concessão de título de utilidade pública não importa em reconhecimento de imunidade.

TÍTULO II Dos Impostos

Art. 129. Os impostos de competência privativa do Município são os seguintes: I - sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; II - sobre Transmissão Intervivos.III - sobre Serviços de Qualquer Natureza;

CAPÍTULO I Do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana

Seção I Da Hipótese de Incidência

Art. 130. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador ter o contribuinte, em 1º de janeiro de cada ano, a propriedade, a posse e o domínio útil de imóveis, edificados ou não, localizados na zona urbana do Município. § 1º Para fins de incidência considerar-se-á zona urbana a localidade definida em lei municipal que comporte a existência de ao menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos e/ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola de primeiro grau ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado. § 2º Consideram-se zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas no parágrafo anterior. § 3° Por loteamento aprovado, para fins do lançamento do I.P.T.U. entende-se aquele cuja lei de criação já haja sido sancionada. § 4º Nas áreas de ocupação especial, nas quais existe ocupação do solo urbano, assim considerado o lote sobre o qual esteja edificada obra efetivamente utilizada para fins comerciais ou residenciais em consonância com os padrões estabelecidos no Código de Posturas e onde estejam presentes pelo menos três dos requisitos previstos no §1º, acima, será igualmente lançado o I.P.T.U., independentemente da satisfação do requisito do §3º. Art. 131. Contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil, ou o possuidor a qualquer

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título do imóvel urbano. § 1° Na hipótese de condomínio, o imposto poderá ser lançado em nome de um ou de todos os condôminos, exceto quando se tratar de condomínio constituído de unidades autônomas, nos termos da lei civil, caso em que o imposto será lançado individualmente em nome de cada um dos respectivos titulares. § 2° Imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja em tramitação, serão lançados em nome do mesmo, até que devidamente expedido o formal de partilha no referido processo judicial. § 3° Fica o Poder Público autorizado a proceder a individualização do lançamento do I.P.T.U. dos lotes resultantes da subdivisão, que poderão ser lançados em nome dos compromissários compradores, mediante a apresentação do compromisso, a partir do registro da subdivisão perante o Registro de Imóveis. Art. 132. Não será considerado edificado o imóvel que comporte apenas: I - construção em ruínas, interditada, sem condições de segurança ou em fase de demolição; II - abrigo provisório, ou seja, aquele que pode ser removido sem ser danificado, modificado ou destruído. Parágrafo Único O imóvel que tiver área construída imprópria para o fim a qual se destina, poderá ser considerado pelo agente administrativo competente como não edificado. Art. 133. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, sobre o qual incidirão as seguintes alíquotas: I – O Imposto Territorial para imóveis não edificados será de 3% (três por cento), sendo progressivo nos casos de subutilização previstos na presente Lei Complementar e na Lei Complementar nº 008/2001 – Plano Diretor. a) Não sofrerá a incidência da alíquota prevista no inciso I o imóvel que seja caracterizado como o único imóvel de família, pelo prazo de 4 ( quatro ) anos, desde a sua aquisição, período em que incidirá a alíquota do inciso II. II - em caso de imóvel edificado para fins residenciais, será de 1,5% (um e meio por cento): a) Os Imóveis residenciais edificados, servidos com asfalto e sarjeta, que tenham passeio público dentro dos padrões exigidos pela legislação do Município, e os imóveis localizados em logradouros não servidos de asfalto, mas devidamente edificados, terão um desconto de 70% (setenta por cento) no valor do tributo. III - em caso de imóveis edificados para fins não residenciais, será de 1,5% (um e meio por cento): a) Os Imóveis para fins não residenciais, edificados e servidos com asfalto e sarjeta, que tenham passeio público dentro dos padrões exigidos pela legislação do Município, e os imóveis localizados em logradouros não servidos de asfalto, mas devidamente edificados, terão um desconto de 70% (setenta por cento) no valor do tributo. IV - em caso de imóveis pertencentes a condomínios com especificação de unidades autônomas a alíquota será de 1% ( um por cento); § 1º O valor venal mencionado no “caput” será obtido mediante a multiplicação da área do imóvel, ou sua fração ideal, pelo valor de sua metragem quadrada. § 2º Para a apuração do valor venal do imóvel poderão ser aplicados fatores de correção ou de depreciação, conforme o caso, desde que não ultrapasse o seu valor de mercado. § 3º Na aferição do valor venal do imóvel não serão computados:

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a) as benfeitorias nele contidas, de forma permanente ou temporária, para fins de seu aformoseamento, comodidade, exploração ou utilização; b) os bens descritos no artigo 132. § 4º Na hipótese do inciso I deste artigo, os proprietários dos imóveis não edificados e sujeitos à alíquota de 3% (três por cento) que sejam considerados como SUBUTILIZADOS, assim considerados aqueles enquadrados dentro das hipóteses do Artigo 10-A da Lei Complementar Municipal nº 008, de 14 de dezembro de 2001, serão notificados para dar destinação aos imóveis, apresentando projetos e iniciando edificações nos imóveis não edificados de modo a atender às exigências legais. § 5º Após recebida a notificação a que se refere o §4º, acima, os proprietários dos imóveis subutilizados disporão dos seguintes prazos para dar destinação aos mesmos: a) 3 (três) anos, contados da data da notificação, para protocolar projeto de edificação, ampliação ou adaptação, que atenda às exigências do Plano Diretor e do Código de Obras do Município, perante o órgão municipal competente por sua aprovação; b) 3 (três) anos, contados da aprovação do projeto, para o início das obras; c) 2 (dois) anos, contados do início das obras, para conclusão das mesmas. § 6º O não atendimento a qualquer dos prazos mencionados nas alíneas “a”, “b” e “c” do §5º, acima, caracterizará os imóveis como sendo subutilizados para os fins desta Lei Complementar, passando a incidir sobre os mesmos o Imposto de forma progressiva no tempo, com a incidência das seguintes alíquotas: a) após o primeiro ano, alíquota de 4% (quatro por cento); b) após o segundo ano, alíquota de 5% (cinco por cento); c) após o terceiro ano, alíquota de 6% (seis por cento); d) após o quarto ano, alíquota de 7% (sete por cento); e) após quinto ano, alíquota de 8% (oito por cento). § 7º No caso de ser apresentado projeto ou iniciada obra após a incidência da alíquota progressiva, portanto sem observância dos prazos mencionados nas alíneas “a” a “c” do §5º deste artigo, a alíquota do imposto que incidirá sobre o imóvel até a conclusão da obra será a mesma alíquota que houver sido aplicada no ano do protocolo do projeto ou do início da obra, não havendo mais progressão no tempo até a expedição do “habite-se” pelo órgão competente da municipalidade, quando, então, deixará o imóvel de ser considerado subutilizado e retornará a alíquota ao patamar regular. § 8º No caso de loteamentos, empreendimentos de grande porte e/ou incorporações, a progressividade no tempo dependerá da caracterização de subutilização, conforme critérios definidos pelo artigo 10-A e incisos, da Lei Complementar Municipal nº 008/2001, Plano Diretor. § 9º No caso de loteamentos, uma vez que o terreno não edificado haja sido alienado pela loteadora ou incorporadora, a contagem dos prazos reiniciará, passando a incidir, para o comprador, as regras e prazos previstos nos §§ 5º e 6º deste artigo a partir do momento do cadastro da transferência do imóvel perante o Fisco Municipal. § 10 Se o comprador pertencer ao mesmo grupo econômico da loteadora ou incorporadora, ou ainda pertencer ao quadro social ou à diretoria da mesma, incluindo funções de confiança, não gozará do benefício do §9º, sendo contínua a contagem dos prazos.

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§ 11 Nas transferências entre particulares que não sejam loteadores ou incorporadores não haverá reinício da contagem dos prazos, sendo os mesmos contínuos a partir da notificação dos prazos previstos no §5º, acima, ao proprietário primitivo, não importa quantas vezes haja sido transferida a propriedade do imóvel. § 12 No caso de empreendimentos de grande porte, assim consideradas quaisquer edificações com área construída superior a 1.000 m2 (um mil metros quadrados), o prazo mencionado na alínea “c” do §5º deste artigo será de 4 (quatro) anos. Art. 134. O Poder Executivo editará a correspondente planta genérica de valores que fixará o valor do metro quadrado dos imóveis de acordo com seu acabamento, sua localização e existência de equipamentos urbanos.

Seção II Do Cadastro de Contribuintes Imobiliários

Art. 135. O sujeito passivo mencionado no artigo 133º desta lei está obrigado a se inscrever no Cadastro de Contribuintes Imobiliários, ainda que imune ou isento do imposto. Art. 136. O cadastramento previsto no artigo anterior deverá ser feito no prazo de 30 (trinta) dias, contados da: I - notificação feita pela Prefeitura; II - aquisição ou promessa de compra do imóvel; III - desmembramento de imóvel edificado ou não; IV - posse do imóvel; V - demolição ou desabamento das construções existentes no terreno; VI - sentença judicial que determinar a partilha ou a adjudicação. Parágrafo Único. O não cumprimento da obrigação prevista no “caput” implicará na imposição de multa no valor de 50 (cinquenta) UPFM, sem prejuízo do cadastramento de ofício a ser realizado pela autoridade competente, assim que tomar conhecimento da omissão. Art. 137. Os responsáveis pelo parcelamento de loteamentos são obrigados a fornecer, duas vezes por ano, nos meses de junho e dezembro, ao Setor de Tributação, relação dos lotes que no decorrer do período tenham sido alienados, definitivamente, ou por meio de compromisso de venda e compra, mencionando o nome do adquirente, CPF e seu endereço residencial completo, além da detalhada localização do imóvel adquirido, constando número da quadra e do lote, nome da Rua e numeração, para fins do correspondente cadastramento. Parágrafo Único. A omissão quanto ao cumprimento da obrigação prevista no “caput” sujeitará o responsável à multa de 20 (vinte) UPFMs por terreno, independentemente do cadastramento de ofício pela autoridade competente, assim que tomar conhecimento do fato. Art.138. O fornecimento, por parte do contribuinte obrigado ao cadastramento, de informações fraudulentas ou que contenham simulações ou omissões dolosas torná-lo-á como se omisso fosse, submetendo-se à penalidade prevista no artigo 136. ou artigo 137., conforme o caso, independentemente das providências junto à autoridade criminal competente. Art. 139. Por meio de Decreto o Poder Executivo fixará o formulário adequado ao cadastramento do contribuinte, estabelecendo as informações necessárias ao seu preenchimento.

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Seção III Do Lançamento

Art. 140. Com base nos valores apurados na planta genérica prevista no artigo 134 desta Lei Complementar e demais leis específicas que alteram os valores da base de cálculo do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano, o Poder Executivo através do seu órgão arrecadador, a qualquer época do ano, mediante decreto municipal, fará o correspondente lançamento, considerando-se a situação do imóvel a ser tributado. § 1º O lançamento será feito em nome do contribuinte que estiver cadastrado junto ao Setor de Tributação, não importando quem seja o proprietário efetivo, sendo ambas as partes, vendedor e comprador, responsáveis pela informação sobre alteração do status da propriedade ao FISCO municipal. § 2º Na hipótese de imóvel que integre condomínio, o imposto será lançado em nome do proprietário cadastrado ou, se for o caso, em nome dos coproprietários. Art. 141. Será feito lançamento individualizado para cada imóvel autônomo, ainda que de um mesmo contribuinte, inclusive se vizinhos ou contíguos. Art. 142. A regularidade jurídica dos títulos de propriedade, domínio útil ou de posse do bem imóvel é irrelevante para a efetivação do lançamento. Art. 143. O contribuinte será notificado sobre o lançamento realizado no local por ele indicado no cadastro. Parágrafo Único. Caso se torne impossível a notificação no domicílio tributário, o contribuinte será notificado através de edital publicado em veículo de comunicação que tenha circulação abrangente, sem prejuízo de afixação do ato em local de livre acesso ao público.

Seção IV Da Arrecadação

Art. 144. O imposto poderá ser pago em cota única ou em até 6 (seis) parcelas mensais, conforme determinado em Decreto do Poder Executivo, nos vencimentos nele estabelecidos, constantes nas respectivas notificações de lançamento, e com descontos a seguir: I – Para o pagamento em cota única com desconto de até 40% (quarenta por cento) conforme definido quando do lançamento através de decreto municipal; II – Para o pagamento em até 6 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas, com desconto de até 10% (dez por cento) conforme definido quando do lançamento através de decreto municipal. Art. 145. O pagamento de uma parcela não importa em presunção de pagamento das anteriores, vencidas ou vincendas, em que se decomponha o tributo lançado. Art. 146. Não implicará em reconhecimento pela Prefeitura da legitimidade da propriedade, da posse ou do domínio útil do imóvel, o fato de o contribuinte haver pago o imposto que sobre este bem incide. Art. 147. O não pagamento do imposto em seu respectivo vencimento implicará na aplicação de correção monetária, se assim for permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: I - A multa de mora é calculada sobre o valor do principal atualizado à data do seu pagamento, à razão de 2% (dois por cento) do valor do débito.

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II - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirão sobre o valor originário do tributo devido.

Seção V Das Isenções

Art. 148. São isentos do imposto: I - os imóveis edificados ou não pertencentes ao patrimônio de: a) empresas públicas, fundações instituídas e mantidas pelo Município, Estados, Distrito Federal e União; b) particulares, quando cedidos em comodato ao Município, ao Estado, ao Distrito Federal ou à União, durante o prazo de comodato; c) particulares, quando cedidos em comodato à instituições ou sociedades sem fins lucrativos, declaradas de utilidade pública, enquanto perdurar as atividades ou utilização pela cessionária; d) sociedades de instituição sem fins lucrativos, ou que a elas sejam cedidos em comodato, que se destinem a congregar classes patronais ou de trabalhadores com a finalidade de realizar sua união, representação, defesa, elevação de nível cultural, físico ou recreativo de seus associados; e) particulares, quando declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, à partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão de posse ou ocupação efetiva pelo Poder desapropriante. II - os imóveis edificados: a) casas paroquiais e pastorais, quando localizadas no mesmo terreno do templo religioso; b) pertencentes a inativos, aposentados ou pensionistas que possuam um único imóvel e nele residam, limitada a isenção somente ao imóveis residenciais ou à parte residencial de imóveis de uso misto, não podendo haver isenção sobre porções do imóvel destinadas a uso comercial. Art. 149. Na hipótese de isenção individualizada, o benefício deverá ser pleiteado em requerimento apropriado, instruído com as documentações necessárias e probatórias para ter direito ao mesmo, desde que o requerimento seja feito em até 30 (trinta) dias antes de findar o respectivo exercício anterior ao da ocorrência do fato gerador, sob pena de perda do mesmo. Parágrafo Único. Através de Decreto será fixado o modelo de requerimento para a isenção, bem como os documentos a serem apresentados.

CAPÍTULO II Do imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis

Seção I Da hipótese de incidência

Art. 150. Submete-se à incidência do imposto as seguintes hipóteses: I - a transmissão a qualquer título da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil; II - a transmissão a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III - acessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores; IV - compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes; V - dação em pagamento; VI - permuta; VII - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça; VIII - incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos previstos nos incisos IV e V, deste artigo, e salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e

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venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; IX - transferência do patrimônio de pessoa jurídica para qualquer dos sócios, acionistas ou respectivos sucessores, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; X- tornas ou reposições que ocorram: a) nas partilhas efetuadas em virtude da dissolução da sociedade conjugal ou morte quando o cônjuge ou herdeiro receberem dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela, que lhe caberia na totalidade desses imóveis; b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal. XI - mandato em causa própria e seus substabelecimentos, quando o instrumento contiver os requisitos essenciais de compra e venda; XII - instituição de fideicomisso; XIII - rendas expressamente constituídas sobre o imóvel; XIV - cessão de direitos de usucapião e usufruto; XV - concessão real de uso; XVI - cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação; XVII - cessão de promessa de venda ou promessa de cessão; XVIII - qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos, não especificado neste artigo, que importe ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia. Parágrafo Único. Incidirá novo imposto: I - quando o vendedor exercer o direito de prelação; II - no pacto de melhor comprador; III - na retrocessão; IV - na retrovenda. Art. 151 O imposto incidirá, por equiparação ao contrato de compra e venda, nos seguintes casos: I - permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza; II - permuta de bens imóveis por quaisquer outros bens situados fora do território do Município; III - transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direitos adquiridos. Art. 152 Contribuinte do imposto é o adquirente ou cessionário do bem imóvel ou do direito a ele relativo. Art. 153 Nas transmissões que se efetuarem sem o devido pagamento do imposto, ficam responsáveis pelo tributo, por solidariedade: I - o transmitente ou o cedente, conforme o caso; II - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício que praticarem atos, em razão de suas funções, sem a constatação do recolhimento do respectivo imposto. Art. 154. A base de cálculo do imposto é o valor pactuado no negócio jurídico. § 1º Na hipótese de o valor declarado pelo contribuinte como sendo o pactuado ser desproporcional àquele vigente no mercado imobiliário, a Administração Municipal se valerá, para fins de base de

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cálculo, do valor venal fixado em planta genérica de valores determinada por ato do Poder Executivo. § 2º A planta genérica de valores mencionada no parágrafo anterior poderá ser atualizada periodicamente por ato do Poder Executivo, desde que não ultrapasse o valor de mercado dos imóveis. § 3º Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de cálculo será o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se este for maior. § 4º Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 80 % (oitenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior. § 5º N as rendas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou 30% (trinta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. § 6º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. § 7º No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor venal do negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. § 8º O valor venal das glebas situadas na zona rural do Município será fixado de acordo com a planta genérica de valores prevista no § 1º deste artigo. § 9º Poderá o contribuinte impugnar o valor fixado pela Administração Municipal, mediante a apresentação de recurso administrativo instruído com o respectivo laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito transmitido. § 10º O valor venal do imóvel inclusive sua benfeitoria não poderá ser inferior ao valor lançado para base de cálculo do IPTU do ano corrente. Art. 155. Sobre a base de cálculo serão aplicadas as seguintes alíquotas: I - 0,5% (zero vírgula cinco por cento), sobre o valor financiado, quando se tratar de transmissões realizadas dentro do Sistema Financeiro de Habitação; II - 2,0% (dois por cento), nas demais transmissões. Art. 156. O imposto será pago até a data do ato translativo, exceto nos seguintes casos: I - na transferência de imóvel a pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou respectivos sucessores, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da realização da assembléia ou da escritura em que tiverem lugar aqueles atos; II - na arrematação ou adjudicação em praça ou leilão, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver sido assinado o auto ou deferida a adjudicação; III - na acessão física, até a data do pagamento da indenização; IV - as demais hipóteses, dentro de 30 (trinta) dias a contar da implementação do ato. Art. 157. Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Notários, Oficiais de Registro de Imóveis ou seus prepostos, os atos e termos relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, sem a prova do pagamento do imposto ou do reconhecimento administrativo da não incidência, da imunidade ou da concessão de isenção.

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Art. 158. Os notários, oficiais de Registro de Imóveis ou seus prepostos ficam obrigados: I - a facultar, aos encarregados da fiscalização, o exame em cartório dos livros, autos e papéis que interessem à arrecadação do imposto; II - a fornecer aos encarregados da fiscalização, quando solicitada, certidão dos atos lavrados ou registrados, concernente a imóveis ou direitos a eles relativos; III - a fornecer, na forma regulamentar, dados relativos às guias de recolhimento. Art. 159. Os notários, oficiais de Registros de Imóveis ou seus prepostos, que infringirem o disposto nos artigos 157 e 158 desta Lei ficam sujeitos à multa de 100 (cem) Unidades de Referência, por item descumprido. Parágrafo Único. A multa prevista neste artigo terá como base o valor da Unidade de Referência vigente à data da infração. Art. 160. Caberá restituição do imposto apenas nos seguintes casos: I - anulação do ato transmissivo decretada por autoridade judicial, em decisão transitada em julgado; II - rescisão contratual e desfazimento da arrematação com fundamento Código Civil Brasileiro. Parágrafo Único. A restituição somente será concedida se pleiteada pelo próprio contribuinte, conforme normas para restituição prevista neste código.

Seção II Das Isenções

Art. 161. O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou de direitos a ele relativos quando: I - o adquirente for a União, Estados, Distrito Federal e Municípios e respectivas fundações e autarquias, quando destinados aos seus próprios serviços e inerentes aos seus objetivos; II - o adquirente for partido político ou templo de qualquer culto; III - o adquirente for instituições de educação e de assistência social, desde que atendam aos seguintes requisitos: a) não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou participação no seu resultado; b) apliquem integralmente, no País, seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais; c) mantenham escrituração contábil de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; IV - efetuado para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em integralização de capital; V - decorrente de cisão, incorporação ou extinção de pessoa jurídica; VI - a renúncia pura e simples à sucessão aberta, desde que o valor seja referente a sua cota-parte; VII - os substabelecimentos de procuração em causa própria ou com poderes equivalentes que se fizer, para efeito de receber o mandatário a escritura definitiva do imóvel; VIII - a retrovenda, preempção ou retrocessão, bem como nas transmissões clausuladas com o pacto de melhor comprador ou comissário, quando voltem os bens ao domínio do alienante por força de estipulação contratual ou falta de destinação do imóvel desapropriado, não se restituindo o imposto pago; IX - a benfeitoria tenha sido executada pelo adquirente comprovado através de projeto arquitetônico, CREA e alvará de construção.

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§ 1º O dispositivo nos incisos IV e V deste artigo, não se aplicam quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante à compra e venda destes bens ou direitos, locação de imóveis ou arrendamento mercantil; § 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente nos dois anos seguintes à aquisição decorrer de vendas, administração ou cessão de direitos de imóveis; § 3º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição ou sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos sobre eles.

CAPÍTULO III Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Seção I Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 162. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN tem como fato gerador o preço do serviço, prestados por pessoa natural, empresário ou pessoa jurídica, com ou sem estabelecimento fixo. § 1º Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada, frete, despesa ou imposto, exceto os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de obrigação condicional. § 2º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive os decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preço do serviço. § 3º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza. § 4º O imposto incide também sobre os serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. § 5º O imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. § 6º Para os efeitos deste artigo, são considerados serviços, nos termos da Lei Complementar Federal 116/2003, os constantes da seguinte lista deste Artigo, ainda que os serviços não se constituam como atividade preponderante do prestador: 1. Serviços de informática e congêneres. 1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 – Programação. 1.03 – Processamento de dados e congêneres. 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.

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1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados. 1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.01 – Medicina e biomedicina. 4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 4.04 – Instrumentação cirúrgica. 4.05 – Acupuntura. 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.07 – Serviços farmacêuticos. 4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 4.10 – Nutrição. 4.11 – Obstetrícia. 4.12 – Odontologia. 4.13 – Ortóptica. 4.14 – Próteses sob encomenda. 4.15 – Psicanálise. 4.16 – Psicologia. 4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário. 5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. 5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.

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5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congênere. 5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres. 7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 – Demolição. 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço. 7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 7.08 – Calafetação. 7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer. 7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e exploração de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais. 7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

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8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza. 9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hoteis, hotéis residência, residence-service, suíte- service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). 9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 9.03 – Guias de turismo. 10 – Serviços de intermediação e congêneres. 10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. 10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de facturização (factoring). 10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 – Agenciamento marítimo. 10.07 – Agenciamento de notícias. 10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 – Distribuição de bens de terceiros. 11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. 11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações. 11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie. 12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 12.01 – Espetáculos teatrais. 12.02 – Exibições cinematográficas. 12.03 – Espetáculos circenses. 12.04 – Programas de auditório. 12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10 – Corridas e competições de animais. 12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 12.12 – Execução de música.

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12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. 12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congênere. 12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01 – ... 13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 14 – Serviços relativos a bens de terceiros. 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 – Assistência técnica. 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. 14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 14.10 – Tinturaria e lavanderia. 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12 – Funilaria e lanternagem. 14.13 – Carpintaria e serralheria. 15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas. 15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a

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administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia. 15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. 15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral. 15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. 15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. 15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário. 16 – Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal. 17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. 17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres. 17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

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17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. 17.07 – (VETADO) 17.08 – Franquia (franchising). 17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres. 17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 17.13 – Leilão e congêneres. 17.14 – Advocacia. 17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.16 – Auditoria. 17.17 – Análise de Organização e Métodos. 17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.21 – Estatística. 17.22 – Cobrança em geral. 17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring). 17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres. 20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres. 20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres. 21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 22 – Serviços de exploração de rodovia.

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22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais. 23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 25 - Serviços funerários. 25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03 – Planos ou convênio funerários. 25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. 26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. 27 – Serviços de assistência social. 27.01 – Serviços de assistência social. 28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 29 – Serviços de biblioteconomia. 29.01 – Serviços de biblioteconomia. 30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 32 – Serviços de desenhos técnicos. 32.01 - Serviços de desenhos técnicos. 33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 36 – Serviços de meteorologia. 36.01 – Serviços de meteorologia. 37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 – Serviços de museologia. 38.01 – Serviços de museologia.

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39 – Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). 40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda. Art. 163 Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agências, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. § 1º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo de escrituração fiscal e pagamento do imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a empresa pelo imposto, bem como por acréscimos e multas referentes a qualquer um deles. § 2º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem exercidas as atividades de prestação de serviços de natureza itinerante, enquadradas como diversões públicas. Art. 164. Indica a existência de estabelecimento prestador à conjugação parcial ou total dos seguintes elementos: I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à manutenção dos serviços; II - estrutura organizacional ou administrativa; III - inscrição nos órgãos previdenciários; IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividades de prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como: a) indicação do endereço em imprensa, formulários ou correspondência; b) locação de imóvel; c) propaganda ou publicidade; d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante. Art. 165. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - quando a base de cálculo for o preço do serviço, o momento da prestação; II - quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, no primeiro dia seguinte ao de início da atividade, e nos exercícios subsequentes, no primeiro dia de cada ano. § 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da Lista, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. § 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

Seção II Da Substituição Tributária

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Art. 166. Fica atribuída a responsabilidade na qualidade de contribuinte substituto, pela retenção e pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviços de qualquer Natureza – ISSQN, perante a Fazenda Municipal, todo aquele que, mesmo incluído nos regimes de imunidade e isenção, fizer uso dos serviços prestados por empresas ou por profissionais autônomos cadastrados ou não no Município quando: I - o prestador do serviço for empresa estabelecida ou não no Município. II – o serviço for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional liberal ou autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no cadastro de atividades econômicas e recolhimento atualizado do imposto; III – a pessoa jurídica, ainda que isenta ou imune, seja tomadora ou intermediária de qualquer dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04., 7.05., 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 do artigo 162 desta Lei. § 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a nomear as pessoas físicas, jurídicas ou a estas equiparadas como responsáveis pela retenção e repasse do ISSQN à Fazenda Pública Municipal. § 2º Os impostos retidos na forma deste artigo deverão ser recolhidos aos cofres públicos até o ultimo dia útil do mês subsequente à ocorrência do fato gerador. § 3º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada a sua retenção na fonte. § 4º O substituto tributário deverá apresentar relatório mensal, contendo o nome e número da inscrição cadastral, assim como o número, a série, data e valor da Nota Fiscal recebida, alíquota e valor do imposto retido. § 5º A retenção do imposto na fonte será comprovada pelo recolhimento efetivo do imposto na rede bancária autorizada através de documento de Arrecadação Municipal – DAM, ou junto à Secretaria Municipal de Economia e Planejamento. § 6º O responsável pelo recolhimento dará ao prestador do serviço uma via quitada do DAM ou documento equiparado, a qual lhe servirá como comprovante de pagamento do imposto. § 7º O imposto a ser retido na fonte será calculado aplicando-se a alíquota de 3% (três por cento) sobre o preço total do serviço, sendo que nas empresas que são optantes pelo Simples Nacional será a alíquota do mês anterior, devendo estas discriminar no documento fiscal “ Empresa Optante pelo Simples Nacional” e a alíquota a ser retida. § 8° Ficam excluídos da retenção a que se refere este artigo os Serviços de registros públicos, cartorários e notariais . § 9° Ficam excluídos da retenção a que se refere este artigo os serviços prestados por Microempreendedor Individual.

Seção III Da Não Incidência

Art. 167. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre: I - as exportações de serviços para o exterior do País;

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II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes delegados; III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. Parágrafo Único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil e cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Seção IV Da Base De Cálculo

Art. 168. A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é o preço do serviço. Parágrafo único. Quando os serviços descritos pelo subitem 3.02 da lista art.164, forem prestados no território de mais de um município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada município. Art. 169. Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada, frete, despesa ou imposto,exceto os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de obrigação condicional. § 1º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive os decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preço do serviço. § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não,inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza. § 3º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição, se constantes da nota fiscal, integram o preço do serviço, quando previamente contratados. § 4º Na prestação que se refere o subitem 22.01, do artigo 164 desta Lei, o imposto é calculado sobre a parcela do preço correspondente à proporção direta da extensão da rodovia explorada no território do Município de Nova Mutum. § 5º Para efeito do disposto no § 4º deste artigo considera-se rodovia explorada o trecho limitado pelos pontos equidistantes entre cada posto de cobrança de pedágio ou entre o mais próximo deles e o ponto inicial ou terminal da rodovia. Art. 170. Ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços do artigo 164 desta Lei, integra o preço do serviço prestado o valor relativo aos materiais aplicados ou mercadorias fornecidas. Art. 171. Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para cálculo do imposto será o preço corrente, na praça,desses serviços ou mercadorias.

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Art. 172. No caso de estabelecimento sem faturamento que represente empresa do mesmo titular, com sede fora do Município, a base de cálculo compreenderá todas as despesas necessárias à manutenção daquele estabelecimento. Art. 173. Na prestação de Serviços de construção civil, a base de cálculo mínima sempre que não houver a emissão de nota fiscal ou não apresentar clareza nos dados será a constante na tabela I do anexo III desta Lei. Art. 174. Nas demolições inclui-se nos preços dos serviços o montante dos recebimentos em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte.

Seção IV Das Deduções da Base de Cálculo

Art. 175. Na prestação dos serviços previstos nas alíneas dos subitem 7.02 e 7.05, do artigo 164 desta Lei o imposto será calculado sobre o preço total do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes: I - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador até o limite de 60% (sessenta por cento). II - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto. Art. 176. Na execução de obras por incorporação imobiliária, quando o construtor acumular sua condição com a de proprietário promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do terreno ou de suas frações ideais a base de cálculo será o valor do financiamento (ou do empreendimento), incidindo imposto sobre 30% (trinta por cento) das parcelas efetivamente recebidas sujeitas às deduções de subempreitada, quando couber. Art. 177. Na prestação de serviços das agências operadoras de turismo a base de cálculo do ISSQN será o preço total do pacote de viagem, deduzidos os valores referentes às passagens e diárias de hotel, vinculadas aos programas de viagens e excursões da própria agência, desde que devidamente comprovados. Art. 178. Na prestação de serviços das agências de publicidade e propaganda serão deduzidas as despesas com a veiculação da publicidade nos órgãos de divulgação, desde que devidamente comprovados. Art. 179. As empresas de publicidade com promoções e montagem de estantes poderão deduzir do total do preço do serviço cobrado de seus clientes as despesas com a veiculação de publicidade nos órgãos de divulgação, assim como todo o serviço de terceiros relacionados com o evento desde que tenha sido contabilizado e retido o ISSQN na fonte.

Seção VI Da Base de Cálculo Fixa

Art. 180. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas na seguinte proporção: I - 500 (quinhentas) UPFMs anuais para todos os profissionais de nível superior; II - 350 (trezentas) UPFMs anuais para todos os profissionais de nível médio; § 1° Entende-se por trabalho pessoal do próprio contribuinte a exploração individual da atividade por pessoa física, por conta própria, feita sem o concurso habitual de profissionais qualificados ou especializados nada impedindo, entretanto, a utilização de pessoal para atendimento de tarefas de apoio, a título de auxiliares ou colaboradores, necessários à execução do trabalho.

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§ 2° Não se inclui no conceito do parágrafo anterior o exercício de atividade como empresário ou equiparado à pessoa jurídica, caso em que e o tributo será cobrado em relação à sociedade, de acordo com o faturamento, aplicando-se a alíquota de 3% (três por cento) e não individualmente, em relação a cada sócio. § 3º No caso do parágrafo anterior, estando os profissionais liberais congregados em sociedade profissional, não haverá incidência do imposto.em relação a cada profissional, individualmente, mas apenas em relação à sociedade, desde que o profissional integre o ato constitutivo da empresa ou suas alterações. § 4° O não atendimento das condições previstas no § 1º e do caput deste artigo implicará a revisão de ofício, a qualquer tempo, do regime especial de tributação do ISSQN para o regime geral, cuja base de cálculo é preço do serviço. Art. 181. Quando se tratar de prestação de serviços de diversão pública, na modalidade de jogos em aparelhos, máquinas ou equipamentos, o imposto será devido em razão do número de aparelhos utilizados no estabelecimento, na proporção de 10 ( dez) UFPM’s para cada aparelho.

Seção VII Da Alíquota

Art. 182. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é devido no Município de Nova Mutum sob a alíquota de 3%.

Seção VIII Do Sujeito Passivo – Do Contribuinte

Art. 183. Contribuinte do imposto é o prestador do serviço. § 1º Considera-se prestador do serviço o profissional autônomo ou a empresa que exerce, em caráter permanente ou eventual, quaisquer das atividades referidas na lista de serviços. § 2º Por empresa se entende toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade de fato, que exercer atividade de prestação de serviço.

Seção IX Do Sujeito Passivo – Do Responsável

Art. 184. São solidariamente responsáveis com o prestador do serviço: I - o proprietário do estabelecimento ou veículo de aluguel a frete ou de transporte coletivo no território do Município; II - o proprietário da obra; III - o proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a prática de jogos, estacionamento, eventos e diversões; IV - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; V - os tomadores de serviços obrigados a efetuar a retenção na fonte conforme artigo 166 desta Lei. Parágrafo Único. Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

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Art. 185. Os tomadores de serviços que realizarem a retenção do ISSQN, fornecerão ao prestador de serviço o recibo de retenção na fonte do valor do imposto e ficam obrigados a enviar à Fazenda Municipal as informações, objeto da retenção do ISSQN, no prazo estipulado em regulamento. Art. 186. Os contribuintes do ISSQN registrarão, no livro de registro de notas fiscais de serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhe foram retidos na fonte pagadora, tendo por documento hábil o recibo a que se refere o artigo anterior.

Seção X Das Obrigações Acessórias

Art. 187. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, ou dele isentas, que de qualquer modo participem direta ou indiretamente de operações relacionadas com a prestação de serviços estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste título e das previstas em regulamento. Art. 188. As obrigações acessórias constantes deste título não excetuam outras de caráter geral e comuns a vários tributos previstos na legislação própria. Art. 189. O contribuinte poderá ser autorizado a se utilizar de regime especial para emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive, através de processamento eletrônico de dados observado o disposto em regulamento.

Seção XI Da Inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas

Art. 190. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam habituais ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, quaisquer das atividades constantes do artigo 164 prevista nesta Lei, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de Nova Mutum - MT. Parágrafo Único. A inscrição no cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo contribuinte ou responsável, na forma estipulada em regulamento, nos seguintes prazos: I - até 30 (trinta) dias após o registro dos atos constitutivos no órgão competente, no caso de pessoa jurídica; II - antes do início da atividade, no caso de pessoa física; Art. 191. As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável, no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam sua aceitação pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação. Parágrafo único. A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas cabíveis. Art. 192. A obrigatoriedade da inscrição se estende às pessoas físicas ou jurídicas imunes ou isentas do pagamento do imposto. Art. 193. O contribuinte é obrigado a comunicar o encerramento da atividade no prazo e na forma do regulamento.

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§ 1º Em caso de deixar o contribuinte de recolher os tributos devidos ou deixar de cumprir as obrigações acessórias por mais de dois anos consecutivos ou não ser encontrado no domicílio tributário fornecido para tributação, a inscrição e o cadastro poderão ser baixados de ofício na forma que dispuser o regulamento. § 2º A anotação de encerramento da atividade não extingue débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do contribuinte ou à baixa de ofício. Art. 194. É facultado à Fazenda Municipal promover, periodicamente, a atualização dos dados cadastrais, mediante notificação, fiscalização e convocação por edital dos contribuintes. Parágrafo único. A não inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas, bem como a não informação do encerramento das atividades sujeitam a imposição de penalidades administrativas, cíveis e criminais.

Seção XII Das Declarações Fiscais

Art. 195. Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento. Art. 196. Todas as pessoas inscritas no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de Nova Mutum ficam obrigadas a apresentar as declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento estabelecido em ato próprio do Chefe do Poder Executivo.

Seção XIII Do Lançamento

Art. 197. O lançamento será feito a todos os contribuintes sujeitos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, tendo como base os dados constantes no Cadastro de Atividades Econômicas do Município. Art. 198. O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será feito: I - mediante declaração do próprio contribuinte, devidamente protocolada; II - de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes que independam do preço do serviço, a critério da autoridade administrativa; III - de ofício, quando em consequência do levantamento fiscal ficar constatada a falta de recolhimento total ou parcial do imposto, podendo ser lançado, a critério da autoridade administrativa, através de notificação ou por auto de infração. Parágrafo Único. Quando constatado qualquer infração tributária prevista nesta lei, o lançamento da multa pecuniária se dará por auto de Infração. Art. 199. O preço de determinados serviços poderá ser fixado pela autoridade competente, da seguinte forma: I - em pauta que reflita o corrente na praça; II - mediante estimativa; III - por arbitramento nos casos especificamente previstos.

Seção XIV Da Estimativa

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Art. 200. O valor do imposto poderá ser fixado pela autoridade administrativa, a partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos: § 1º quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório, considerando-se estas cujo exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais; § 2º quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização; § 3º quando o contribuinte deixar de cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação; § 4º quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividades, aconselhem tratamento fiscal específico, a exclusivo critério da autoridade competente. Art. 201. Para a fixação da base de cálculo estimada, a autoridade competente levará em consideração, conforme o caso: I - o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade; II - o preço corrente dos serviços; III - o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos seguintes podendo observar outros contribuintes de idêntica atividade; IV - a localização do estabelecimento; V - as informações do contribuinte e outros elementos informativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidade de classes diretamente vinculadas à atividade. § 1º A base de cálculo estimada poderá, ainda, considerar o somatório dos valores das seguintes parcelas: I - o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período; II - folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; III - aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou, quando próprio, 1,0% (um por cento) do valor dos mesmos, computado ao mês ou fração; IV - despesas com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte. § 2º O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente, ser feito individualmente, por categorias de contribuintes e grupos ou setores de atividade. § 3º Quando a estimativa tiver fundamento na localização do estabelecimento, prevista no inciso IV, o sujeito passivo poderá optar pelo pagamento do imposto de acordo com o regime normal. § 4º A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de se encontrar o contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal. § 5º Poderá, a qualquer tempo e a critério da autoridade fiscal, ser suspensa a aplicação do regime de estimativa, de modo geral ou individual, bem como rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão. Art. 202. O valor da estimativa será sempre fixado para período determinado e servirá como limite mínimo de tributação.

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Art. 203. Independente de qualquer procedimento fiscal, sempre que o preço total dos serviços exceder o valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o imposto pelo movimento econômico real apurado. Art. 204. O valor da receita estimada será automaticamente corrigido nas mesmas datas e proporções em que ocorrer reajuste ou aumento do preço unitário dos serviços. Art. 205. Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão ser dispensados do cumprimento das obrigações acessórias, conforme dispuser o regulamento. Art. 206. Findo o exercício ou o período a que se refere a estimativa ou, ainda, suspensa a aplicação deste regime, apurar-se-ão as receitas da prestação de serviços e o montante do imposto devido pelo contribuinte. Verificada qualquer diferença entre o imposto estimado e o efetivamente devido, deverá ser recolhida no prazo previsto em regulamento.

Seção XV Do Arbitramento

Art. 207. A autoridade administrativa lançará o valor do imposto, a partir de uma base de cálculo arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipóteses: I - o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas, principalmente nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais de utilização obrigatória; II - o sujeito passivo, depois de intimado, deixar de exibir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas; III - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas, não mereçam fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, ou quando estes não possibilitem a apuração da receita; IV - existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação; atos estes evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o preço real do serviço; V - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé; VI - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente; VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado; VIII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados; IX - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia. Parágrafo Único O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos ocorridos no período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo. Art. 208. Quando o imposto for calculado sobre a receita bruta arbitrada, poderá o fisco considerar: I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros exercícios, ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes; II - peculiaridades inerentes à atividade exercida; III - fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo; IV - preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir à apuração;

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V - com base em informações fornecidas pelos órgãos vinculados às atividades exercidas pelo contribuinte; VI - com base em informações apuradas na própria documentação do contribuinte; VII - a média das receitas do mesmo contribuinte, no caso de extravio ou não apresentação de notas fiscais, apuradas em períodos anteriores ou posteriores ao fato. § 1º A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo, o somatório dos valores das seguintes parcelas: I - o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período; II - folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; III - aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou quando próprio, 1,0%(um por cento) do valor dos mesmos computado ao mês ou fração; IV - despesa com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte. § 2º Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.

Seção XVI Do Pagamento

Art. 209. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será recolhido no ultimo dia útil do mês subsequente ao do fato gerador : I - por meio de guia preenchida pelo Fisco; II - por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente, nos prazos e condições constantes da própria notificação; § 1º No caso de lançamento por homologação, o pagamento deverá ser efetuado no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da ocorrência dos fatos geradores verificados no mês imediatamente anterior. § 2º É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade, adotar outra forma de recolhimento, determinando que se faça antecipadamente, operação por operação, ou por estimativa em relação aos serviços de determinado período. Art. 210. No ato da inscrição e encerramento, o recolhimento da prestação será proporcional à data da respectiva efetivação da inscrição ou encerramento da atividade. Art. 211. A retenção será correspondente ao valor do imposto devido, deverá ocorrer no ato do pagamento da prestação do serviço, fazendo-se o recolhimento aos cofres da Fazenda Pública Municipal, até o ultimo dia útil do mês subsequente. Parágrafo Único. A falta da retenção do imposto implica em responsabilidade do pagador pelo valor do imposto devido, além das penalidades previstas nesta lei. Art. 212. Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da aprovação pelo contratante da medição efetuada, o mês de competência será o seguinte ao da ocorrência do fato gerador.

Seção XVII Da Isenção

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Art. 213. São Isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - Conferências científicas, culturais ou literárias e exposições de arte; II - Eventos culturais e esportivos, quando as rendas líquidas forem para fins beneficentes; III - Exposições Comerciais, Industriais e Agropecuárias que tenham como objetivo a divulgação do Município.

Seção XVIII Da Escrituração Fiscal

Art. 214. O sujeito passivo da obrigação tributária fiscal é obrigado a manter, em cada um de seus estabelecimentos, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que isentos, ou não tributados. Parágrafo Único. O regulamento disporá sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manter determinados livros tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade dos estabelecimentos. Art. 215. Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao fisco, quando solicitado. Art. 216. Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos necessários à escrituração a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, serão definidos em regulamento e deverão ser visados pela repartição competente, mediante Termos de Abertura e Encerramento. Parágrafo Único. Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serão vistados, mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados. Art. 217. Os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao fisco, devendo ser conservados, por quem, deles tiver feito uso durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento. Parágrafo Único. Para os efeitos deste artigo não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito do fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195 e parágrafo único da lei 5.172/66 – CTN. Art. 218. O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, deverá, por ocasião da prestação de Serviço emitir a respectiva Nota Fiscal com preenchimento de todos seus campos, indicando obrigatoriamente, a data da emissão, nome do destinatário, endereço e valor total da nota. § 1º O não atendimento ao “caput” deste artigo, acarretará ao Contribuinte infrator as penalidades previstas neste Código. § 2º Em caso de extravio de documentos fiscais o contribuinte deverá apresentar Boletim de ocorrência na Delegacia de polícia e providenciar 02( duas) publicações em jornal local. Art. 219. As de Notas Fiscais de Prestação de Serviços, serão fornecidas pela Secretaria de Economia e Planejamento do Município conforme ato de regulamentação. Art. 220. A Secretaria Municipal de Economia e Planejamento, poderá adotar o sistema de Nota Fiscal Eletrônica.

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Parágrafo único. O Chefe do Poder executivo regulamentará o sistema de Nota Fiscal Controlada. Art. 221. Sendo utilizado o sistema de controle de que trata o artigo anterior, o fisco poderá dispensar a emissão de Nota Fiscal de Serviço, devendo, entretanto, o contribuinte possuir os talões, obrigatoriamente, para uso eventual nos impedimentos ocasionais do equipamento utilizado.

Seção XIX Do Procedimento Tributário Relativo ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Art. 222. O processo fiscal relativo ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, terá início com: I - a lavratura do termo de início de fiscalização; II - a notificação e/ou intimação de apresentação de documentos; III - a lavratura do auto de infração; IV - a lavratura de termos de apreensão de mercadorias, livros ou documentos fiscais; V - a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do crédito tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificando o contribuinte. § 1º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo, desde que devidamente intimado, em relação aos atos acima e, independentemente da intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. § 2º O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogável por até mais 02 (dois) períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o prosseguimento da fiscalização. § 3º A exigência do crédito tributário, inclusive multas, será formalizada em notificação de lançamento ou auto de infração, que conterão os requisitos especificados nesta lei.

Seção XX Das Infrações e Penalidades

Art. 223. As infrações sofrerão as seguintes penalidades: I - infrações relativas aos impressos fiscais: a) confecção para si ou para terceiro, bem como encomenda para confecção, de falso impresso de documento fiscal, de impresso de documento fiscal em duplicidade, ou de impresso de documento fiscal sem autorização fiscal - multa equivalente a 10 (dez ) UPFM, por documento impresso, aplicável ao contribuinte e ao estabelecimento gráfico; b) falta do número de inscrição do cadastro de prestadores de serviços em documentos fiscais: por autorização - multa de 50 (cinquenta) UPFM, aplicável também ao estabelecimento gráfico; c) fornecimento, utilização de falso impresso de documento fiscal ou de impresso de documento fiscal que indicar estabelecimento gráfico diverso do que tiver confeccionado - multa equivalente a 200 (duzentas) UPFM por documento fiscal, aplicável também ao estabelecimento gráfico; d) confecção, para si ou para terceiro, de impresso de documento fiscal, em desacordo com modelos exigidos em regulamento - multa de 100 (cem) UFPM, aplicável ao estabelecimento gráfico; e) não entrega da Relação de Impressão dos Documentos Fiscais prevista em regulamento - multa equivalente a 200 (duzentas) UPFM; II - infrações relativas às informações cadastrais: a) falta de inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuinte – multa equivalente a 100 (cem) UPFM; b) falta de solicitação de alteração no Cadastro Mobiliário de Contribuintes, quanto à venda ou alteração de endereço, ou atividade - multa equivalente a 100 ( cem ) UPFM;

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c) a falta de informação quanto a abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa física estabelecida - multa de importância igual a 100 ( cem ) UPFM; d) a falta de informação quanto a abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa jurídica - multa de importância igual 150 (cento e cinquenta) UPFM; III - infrações relativas a livros e documentos fiscais: a) inexistência de livros ou documentos fiscais - multa de 200 (duzentas) UPFM; b) pelo atraso ou a falta de escrituração dos documentos fiscais, ainda que isentos, imune ou não tributável - multa de 50(cinqüenta) UPFM. c) utilização de documento fiscal em desacordo com o regulamento - multa de 50 (cinquenta), UPFM por exercício; d) emissão de documentos para recebimento do preço do serviço sem a correspondente nota fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do serviço prestado; e) deixar de comunicar, no prazo de 60 (sessenta) dias, ao órgão fazendário, a ocorrência de inutilização, furto ou extravio de livro ou documento fiscal - multa de 100 (cem) UPFM; f) deixar de apresentar quaisquer declarações ou documentos a que esteja obrigado por lei ou o fizer com dados inexatos - multa de 150 (cento e cinquenta) UPFM; g) não atendimento à notificação fiscal, sonegação ou recusa na exibição de livros e outros documentos fiscais - multa de 200 (duzentas) UPFM; h) falta ou recusa na exibição de informações ou de documentos fiscais de serviços prestados por terceiros - multa de 200 (duzentas) UPFM; i) emissão de documentos fiscais que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, adulteração, preço abaixo do valor real da operação ou subfaturamento – multa equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor dos serviços prestados; j) emissão de nota fiscal de serviços não tributados ou isentos em operações tributáveis pelo ISSQN - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor dos serviços prestados; IV - infrações relativas ao imposto: a) falta de recolhimento ou recolhimento em importância menor que a devida, apurado por meio de ação fiscal - multa de 30% do valor do imposto; e mais 30% quando constatada sonegação; b) falta de recolhimento do imposto retido na fonte, quando apurado por meio de ação fiscal - multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto. c) falta de retenção do imposto devido, quando exigido este procedimento - multa de 100 (cem) UPFM. V - demais infrações: a) por embaraçar ou impedir a ação fiscal - multa de 200 (duzentas) UPFM; b) aos que infringirem a legislação tributária e para a qual não haja penalidade específica nesta lei - multa equivalente ao valor de 200 (duzentas) UPFM. Art. 224. A reincidência da infração será punida com multa em dobro e, a cada reincidência subsequente, aplicar-se-á a multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre seu valor. § 1º Caracteriza reincidência a prática de nova infração de um mesmo dispositivo da legislação tributária pela mesma pessoa, dentro de 05 (cinco) anos a contar da data do pagamento da exigência ou do término do prazo para interposição da defesa ou da data da decisão condenatória irrecorrível na esfera administrativa, relativamente à infração anterior.

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§ 2º O contribuinte reincidente poderá ser submetido a sistema especial de fiscalização. Art. 225. No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal. Parágrafo único. No caso de enquadramento em mais de um dispositivo legal de uma mesma infração tributária será aplicada a de maior penalidade.

Seção XXI Das Demais Disposições

Art. 226. A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é indispensável para: I - a expedição do visto de conclusão - habite-se - de obras de construção civil; II - o recebimento de obras e/ou serviços contratados com o Município. III - a liberação de novos loteamentos.

TÍTULO III Das Contribuições

CAPÍTULO I Da Contribuição de Melhoria

Seção I Da Incidência

Art. 227. A contribuição de melhoria tem como fato gerador a valorização imobiliária decorrente de obras públicas municipais, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que a obra resultar para cada imóvel beneficiado. § 1º Para a cobrança da contribuição de melhoria, deverão ser observados os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição de melhoria; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II - fixação de prazo não inferior a trinta (30) dias, para impugnação, pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. § 2º A contribuição de melhoria relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea “c”, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. § 3º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição de melhoria, na forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. Art. 228. O contribuinte da contribuição de melhoria é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título do bem imóvel valorizado pela obra pública.

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Seção II Da Arrecadação

Art. 229. O pagamento da contribuição de melhoria poderá ser: I - em parcela única, no vencimento indicado na notificação de lançamento com desconto de até 20% (vinte por cento); II - em parcelas mensais e sucessivas, expressas em moeda corrente nos vencimentos indicados na notificação de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma e outra prestação, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias, quando solicitado pelo contribuinte da seguinte forma: a) em 03 (três) parcelas mensais, iguais e sucessivas expressas em moeda corrente com desconto de até 10% (dez por cento) do valor da contribuição de melhoria; b) em 06 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessiva expressas em moeda corrente com desconto de até 5% (cinco por cento) do valor da contribuição de melhoria; c) acima de 06 (seis) parcelas mensais e sucessivas sem descontos, expressas em moeda corrente, nos vencimentos indicados na notificação de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma e outra prestação, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias, em quantidade de parcelas a ser definidas no ato de lançamento pelo Chefe do Poder Executivo, facultado a escolha pelo contribuinte dos prazos ofertados quanto do lançamento do tributo; d) quando o contribuinte não se manifestar no prazo concedido na notificação quanto as opções ofertadas em relação ao lançamento da contribuição de melhoria, o órgão municipal responsável pela arrecadação considerará os prazos máximos definido no edital de cobrança da contribuição Parágrafo Único. Fica facultado ao contribuinte, a qualquer tempo, liquidar o saldo do débito, com base nos coeficientes da correção monetária vigentes à época do pagamento. Art. 230. O contribuinte que deixar de pagar a contribuição de melhoria no prazo fixado ficará sujeito as seguintes penalidades: I - multa de 2% ( dois por cento) sobre o valor corrigido do débito; II - juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor originário.

CAPÍTULO II Da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública

Seção I Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 231. A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública tem como fato gerador o consumo de energia elétrica por pessoa natural ou jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica no território do Município.

Art. 232. Sujeito passivo do Contribuição para Custeio da Iluminação Pública é o consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município e que esteja cadastrado junto à concessionária distribuidora de energia elétrica titular da concessão no território do Município.

Seção II Da Base de Cálculo

Art. 233. A base de cálculo da Contribuição é o resultado do rateio do custo dos serviços de iluminação das vias e logradouros públicos pelos contribuintes, em função do número de unidades imobiliárias servidas pelo

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sistema de iluminação pública. § 1º O valor do rateio da Contribuição, apurado com base no custeio anual do serviço de iluminação das vias e logradouros públicos, observará a distinção entre contribuintes da classe residencial, classe comercial, classe industrial, classe rural, classe poder público e classe consumo próprio, conforme tabela anexa. § 2º O custeio do serviço de iluminação pública compreende: a) despesas com energia consumida pelos serviços de iluminação pública; b) despesas com administração, operações, manutenção, eficientização e ampliação do sistema de iluminação pública.

Seção III Do Lançamento

Art. 234. O lançamento da contribuição será efetuado juntamente com a fatura mensal de energia elétrica conforme Anexo VII e Tabelas I e II. § 1º O Município conveniará ou contratará com a Concessionária de Energia Elétrica a forma de cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição. § 2º O convênio ou contrato a que se refere o § 1º deste artigo deverá, obrigatoriamente, prever repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessários ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter com a concessionária, relativos aos serviços supracitados.

TÍTULO IV Das Taxas

CAPÍTULO I Das Taxas Decorrentes do Exercício de Poder de Polícia

Seção I Da hipótese de incidência

Art. 235. As taxas de licença têm como fato gerador o efetivo exercício regular do poder de polícia implementado pela Administração Municipal, que limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, mediante a realização de diligências, exames, inspeções, vistorias e outros atos administrativos. Parágrafo Único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. Art. 236. O poder de polícia administrativa será exercido em relação a quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes, nos termos deste Código, da prévia licença da Prefeitura. Art. 237. Serão exigidas taxas de poder de polícia nas seguintes hipóteses: I – fiscalização e funcionamento;

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II – localização e vistoria de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço; III - fiscalização de funcionamento em horário extraordinário; IV - exercício de atividades de comércio ambulante; V - execução de obras particulares; VI - publicidade; VII - inumação, exumação, transferências e concessão de sepultamento; Art. 238. É contribuinte das taxas de poder de polícia a pessoa física ou jurídica que der causa ao exercício da atividade da Administração Municipal, nos termos do artigo 235. Art. 239. A base de cálculo das taxas de poder de polícia corresponde ao custo estimado da atividade exercida de forma regular pela Administração Municipal. Art. 240. O cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de polícia será efetuado com base nas Tabelas que seguem cada espécie tributária, levando em conta os períodos, critérios e alíquotas relacionadas.

Seção II Da inscrição

Art. 241. Mediante requerimento formulado em documento apropriado, fixado em ato do Poder Executivo, o contribuinte fornecerá ao Setor de Tributação da Prefeitura os elementos e informações necessários à sua inscrição no Cadastro Fiscal.

Seção III Do Lançamento

Art. 242. As taxas de licença decorrentes do exercício do poder de polícia podem ser lançadas de forma isolada ou em conjunto com outros tributos. Parágrafo único. Na hipótese de lançamento conjunto com outros tributos, a notificação de lançamento trará os elementos distintivos de cada tributo a que se refere e os correspondentes valores.

Seção IV Da Arrecadação

Art. 243. As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao efetivo exercício do poder de polícia da Administração Municipal, mediante documento de arrecadação a ser estabelecido em ato do Poder Executivo, nos prazos estabelecidos neste Código.

Seção V Das Penalidades

Art. 244. O contribuinte que exercer quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos sujeitos ao poder de polícia do Município e que dependam de prévia licença, sem a correspondente autorização da Administração Municipal, de que trata o artigo 159, e sem o pagamento da respectiva taxa de licença, se submeterá à incidência de atualização monetária, sem prejuízo das seguintes penalidades: I - se o pagamento ocorrer após o seu vencimento, multa moratória de 2 % (dois por cento) sobre o valor do tributo devido, incidindo, inclusive sobre a atualização monetária que for aplicada. II - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirão sobre o valor originário do tributo devido.

Seção VI

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Da Taxa de Licença de Fiscalização e Funcionamento Art. 245. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à atividade industrial, comercial ou à prestação de serviços, ou a qualquer outro ramo de natureza econômica, em caráter permanente ou temporário, somente poderá instalar-se mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da correspondente taxa para fiscalização e funcionamento. § 1º Considera-se temporária a atividade que é exercida em determinados períodos do ano, especialmente durante eventos, em instalações precárias ou removíveis, com balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos. § 2º A taxa de licença é também devida pelos depósitos fechados destinados ao armazenamento de mercadorias. Art. 246. A licença será concedida desde que as condições de zoneamento, higiene, segurança do estabelecimento sejam adequadas à espécie de atividade a ser exercida, observados os requisitos da legislação edilícia e urbanística do Município. § 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento. § 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que viabilizaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento. § 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível e de fácil acesso à fiscalização. § 4º A taxa de fiscalização e funcionamento das empresas e prestadores de serviços, que já estejam em funcionamento, será recolhida anualmente com valor integral, e proporcionalmente aos meses de funcionamento em caso de inicio de atividade durante o ano fiscal. Art. 247. A taxa de licença de fiscalização e funcionamento é devida de acordo com a Tabela I do Anexo I, da presente Lei Complementar.

Seção VII Da Taxa de Localização e Vistoria de Estabelecimentos Industriais, Comerciais e

Prestadores de Serviços. Art. 248. A taxa de localização e vistoria em estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços será devida na importância de 10% da tabela I constante no anexo I da presente Lei Complementar, devendo ser lançada e arrecadada nos prazos estabelecidos ato do poder executivo. Art. 249. A licença será concedida desde que observadas as condições constantes do poder de polícia da Administração Municipal. § 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento ou no exercício da atividade.

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§ 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Administração Municipal para regularizar a situação do estabelecimento.

Seção VIII Da Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Extraordinário

Art. 250. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à atividade industrial ou comercial ou à prestação de serviços, ou qualquer outro ramo de natureza econômica, em caráter permanente ou temporário, somente poderá exercer suas atividades mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento anual da correspondente taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário. § 1º Considera-se temporária a atividade que é exercida em determinados períodos do ano, especialmente durante eventos, em instalações precárias ou removíveis, com balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos. § 2º A taxa de licença é também devida pelos depósitos fechados que se destinem ao armazenamento de mercadorias. Art. 251. As pessoas mencionadas no artigo anterior que queiram manter seus estabelecimentos abertos fora do horário normal, nos casos em que a lei assim autorizar, somente poderão realizar suas atividades mediante prévia licença da Administração Municipal e o pagamento da correspondente taxa. Parágrafo único. Considera-se horário especial o período correspondente aos domingos, feriados, em qualquer horário, e, nos dias úteis, das 18 às 6 horas do dia seguinte. Art. 252. Para os estabelecimentos abertos em horário extraordinário, a taxa de licença será acrescida das seguintes alíquotas, tendo como base a Tabela I do Anexo I da presente Lei Complementar: I - Taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário cobrada para funcionamento anual: a) Atividade nos domingos ou feriados: 40 % (quarenta por cento) da taxa; b) Das 18 às 22 horas: 20 % (vinte por cento) da taxa; c) Das 22 às 6 horas: 30 % (cinquenta por cento) da taxa. II - Taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário cobrada por dia de funcionamento: a) Atividade nos domingos ou feriados: 10 % (dez por cento) da taxa; b) Das 18 às 22 horas: 5 % (cinco por cento) da taxa; c) Das 22 às 6 horas: 7,5 % (trinta por cento) da taxa. Art. 253. A licença não será devida nos períodos em que for autorizado, por ato do Poder Publico, o funcionamento em horário especial. Art. 254. Os acréscimos previstos no artigo 249 não se aplicam às seguintes atividades: I - impressão e distribuição de jornais; II - serviços de transportes coletivos; III - institutos de educação e assistência social; IV - hospitais e congêneres; V - salões de beleza, cabeleireiros e barbeiros; VI - farmácias e drogarias;

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VII - bares, padarias e restaurantes; VIII - danceterias; IX – boates; X – postos de combustíveis. Art. 255. A licença será concedida desde que observadas as condições constantes do poder de polícia da Administração Municipal. § 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento ou no exercício da atividade. § 2º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou as determinações da Administração quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir Municipal para regularizar a situação do estabelecimento. § 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível e de fácil acesso à fiscalização. § 4º A taxa de licença é anual e será recolhida de uma só vez, antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, na seguinte forma: I - 100% (cem por cento) se iniciar a sua atividade no 1º (primeiro) semestre; II - 50 % (cinqüenta por cento) se iniciar a sua atividade no 2º (segundo) semestre. Art. 256. Nos casos de atividades múltiplas, exercidas no mesmo estabelecimento, a taxa de licença para funcionamento será calculada e paga levando-se em consideração a atividade de maior incidência tributária.

Seção IX Da Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Eventual ou Ambulante

Art. 257. A Taxa de Licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante será arrecadada, antecipadamente, sempre a título precário. § 1º Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano, especialmente em ocasiões de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura. § 2º É considerado, também como comércio eventual, o que é exercido em instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos como balcões, barracas, veículos, mesas, tabuleiros e semelhantes. § 3º Comércio ambulante é exercido individualmente sem estabelecimento, instalações ou localização fixa. Art. 258. Somente será permitida a venda ambulante, desde que a mercadoria comercializada seja procedente de empresas do ramo, devidamente constituídas no município de Nova Mutum, devendo o ambulante, estar de posse da nota fiscal da mercadoria em trânsito, acompanhado de bloco de nota fiscal, devendo ser emitida por ocasião de cada venda. § 1º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior, quando se trata de mercadoria eminentemente artesanal.

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§ 2º O setor de cultura do município determinará o local onde poderão ser comercializados os produtos que comprovadamente são artesanais. § 3º A taxa de que trata esta Seção será cobrada de acordo com Anexo I Tabela I anexa a este Código e em conformidade com as mercadorias a serem comercializadas, sendo que o seu recolhimento não dispensa o contribuinte do pagamento da taxa de ocupação de solo, quando for o caso. Art. 259. A inscrição dos comerciantes eventuais e ambulantes no Cadastro Mobiliário da Prefeitura é obrigatória, antes do início da atividade, mediante o preenchimento de formulário próprio. § 1º Preenchidas as formalidades legais, será fornecido ao contribuinte um cartão de inscrição, documento pessoal e intransferível. § 2º O cartão de inscrição, bem como a guia de pagamento da licença, deverão sempre estar em poder do contribuinte, para exibição aos encarregados da fiscalização quando solicitados. § 3º Os comerciantes com estabelecimentos fixos no Município que porventura quiserem explorar seus negócios em caráter eventual ou ambulante, deverão atualizar seu Alvará para Localização e pagar 50%(cinquenta por cento) a mais do valor da sua Taxa de Licença para Localização. Art. 260. Os comerciantes eventuais e ambulantes que forem encontrados sem portarem seu cartão de inscrição e a prova de quitação da taxa terão apreendidos os objetos e gêneros de seu comércio, que serão levados ao depósito público, até que seja paga a licença devida, acrescida das penalidades previstas neste Código, mais multa no valor de 100 (cem) UPFM, e as despesas com a remoção. § 1º Os objetos e gêneros apreendidos terão destinação especifica, após decorridos 30(trinta) dias da data da apreensão, se não satisfeitos os pagamentos a que se refere o "caput" deste artigo. § 2º A multa referida neste artigo, se paga dentro de 10(dez) dias, contados da data de lavratura da Notificação Fiscal, terá desconto de 40%(quarenta por cento) § 3º As mercadorias apreendidas, em se tratando de alimentos perecíveis e de fácil deterioração, tais como: carnes, frutas, legumes, ovos, leite, doces, outros, serão doados a critério do Prefeito Municipal e mediante recibo, às instituições de caridade ou de assistência social, se não forem reclamados no prazo de 24(vinte e quatro) horas. § 4º Os objetos e gêneros apreendidos que não possuir Nota Fiscal no ato da apreensão não serão devolvidos e serão encaminhados imediatamente para instituição de caridade. § 5º Quando se tratar de mercadorias objeto de pirataria serão encaminhadas diretamente a policia civil, para que tome as providencias cabíveis.

Seção X Da Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares

Art. 261. Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, ampliar, reformar, reparar, acrescer ou demolir edifícios, casas, edículas, muros, grades, guias e sarjetas, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou andaimes, e quaisquer outras obras em imóveis, estão sujeita a prévia licença da Administração Municipal e ao pagamento antecipado da taxa de licença para a execução das obras.

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§ 1º A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou projetos das obras, na forma da legislação aplicável. § 2º A licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão e complexidade da obra. § 3º Será cobrada multa de 100 (cem) por cento do valor correto, em casos em que for comprovada a omissão na solicitação do projeto de construção. Art. 262. Estão isentas da taxa prevista no artigo anterior, a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra já licenciada pela Prefeitura. Art. 263. A taxa de licença para execução de obra é devida de acordo com a tabela I do anexo V, constante da presente lei Complementar.

Seção XI Da Taxa De Licença Para Publicidade

Art. 264. A publicidade realizada por quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da taxa de licença para publicidade. Art. 265. Respondem pela observância das disposições desta incidência tributária todas as pessoas, físicas ou jurídicas, às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar. Art. 266. O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, dos cortes, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respectivos. Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncios não for de propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do proprietário. Art. 267. Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, obrigatoriamente, o número de identificação fornecido pela repartição competente. Art. 268. A publicidade escrita fica sujeita a revisão da repartição competente. Art. 269. A taxa de licença para publicidade é devida de acordo com a tabela I do anexo VI, e com os períodos nela previstos. Art. 270. Estão isentos da taxa de licença para publicidade, se o seu conteúdo não tiver caráter de propaganda, exceto os casos de interesse público autorizado pelo Poder Executivo: I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, em qualquer caso; II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de estradas; III - tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatórios e prontos-socorros; IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de consultórios, de escritórios e de residências, identificando profissionais liberais, sob a condição de que contenham apenas o nome e a profissão do interessado, e não tenham dimensões superiores a 40 cm X 15 cm;

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V - placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos responsáveis pelos projetos ou execução de obras particulares ou públicas. Art. 271. A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e em perfeitas condições de segurança, sob pena de multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da taxa de licença para publicidade e cassação da licença.

Seção XII Da Taxa de Licença de Inumação, Exumação, Transferências e Concessões de Sepultamento

Art. 272. A taxa de licença de inumação, exumação, transferências e concessões de sepultamento tem como fato gerador a outorga de permissão para estas atividades nos cemitérios do Município. Art. 273. Contribuinte da taxa é o espólio e, após a partilha ou adjudicação dos bens, os herdeiros ou sucessores do falecido, a qualquer título. Art. 274. A taxa prevista no artigo 197 deverá ser recolhida de uma só vez, antes da prática dos atos sujeitos à permissão da Prefeitura, de acordo com a tabela I do anexo VII, constante da presente Lei Complementar.

CAPÍTULO II Das Taxas De Serviços Públicos

Seção I Da Hipótese De Incidência

Art. 275. As taxas de serviços públicos têm como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Parágrafo Único. Considera-se o serviço público: I - utilizado pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, seja posto à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. II - específico, quando possa ser destacado em unidade autônoma de intervenção, de utilidade, ou de necessidade públicas; III - divisível, quando suscetível de utilização separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Art. 276. Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel lindeiro a via ou logradouro público abrangido pelo serviço prestado. Parágrafo Único. Considera-se também lindeiro o imóvel que tenha acesso, por ruas ou passagens particulares, entradas de vila ou assemelhados, a via ou logradouro público. Art. 277. As taxas de serviços públicos serão devidas para: I - limpeza pública, inclusive coleta de lixo; II - conservação de vias e logradouros públicos; III - expediente.

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Art. 278. A base de cálculo das taxas de serviços públicos é o custo da atividade implementada pela Administração Pública Municipal. Art. 279. O custo da prestação dos serviços públicos será rateado pelos contribuintes de acordo com critérios específicos.

Seção II Do lançamento

Art. 280. As taxas de serviços públicos podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, se possível, mas nas notificações de lançamento constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

Seção III Da arrecadação

Art. 281. O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos e locais indicados nas respectivas notificações de lançamento.

Seção IV Das penalidades

Art. 282. O contribuinte que deixar de recolher as taxas de serviços previstas se submeterá às seguintes penalidades: I - se o pagamento ocorrer em até 120 (cento e vinte dias) de seu vencimento, multa moratória de 2 % ( dois por cento) sobre o valor do tributo devido, incidindo inclusive sobre a atualização monetária que for aplicada; II - se o pagamento ocorrer após 120 (cento e vinte dias) de seu vencimento, multa moratória de 10 % (dez por cento) sobre o valor do tributo devido, incidindo, inclusive sobre a atualização monetária que for aplicada. III - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirão sobre o valor originário do tributo devido.

Seção V Da Taxa de Limpeza Pública

Art. 283. A taxa de limpeza pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros públicos e particulares. Parágrafo Único. Considera-se serviço de limpeza: I - a coleta e remoção de lixo domiciliar; II - a varrição, a lavagem e a capinação das vias e logradouros; Art. 284. O custo despendido com a atividade da limpeza pública será rateado proporcionalmente entre os imóveis situados em locais em que se dê a atuação da Prefeitura Municipal, cobrado por metro linear da testada do imóvel por ano, considerando-se para fins de incidência as seguintes características: I - imóveis residenciais: 1 UPFM por metro linear II - imóveis comerciais: 1,5 UPFM por metro linear III - imóveis industriais: 2,0 UPFM por metro linear IV - imóveis destinados à prestação de serviços: 1,5 UPFM por metro linear V - Supermercados: 3,0 UPFM por metro linear VI - Hospitais: 4,0 UPFM por metro linear

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REDAÇÃO DADA PELA LC- 015/2013

Parágrafo único: Os Imóveis conjugados, constituídos de 2 (dois) ou mais apartamentos, kitinetes ou salas comerciais, onde a fatura de água seja unificada, considerar-se a para fins de incidência da taxa as seguintes características: I – Apartamento, kitinete ou sala comercial de até 50 (cinqüenta) metros quadros construídos: testada mínima de 10 metros lineares; II - Apartamento, kitinete ou sala comercial acima de 50 (cinqüenta) até 100 (cem) metros quadros construídos: testada média de 15 metros lineares; III - Apartamento, kitinete ou sala comercial acima de 100 (cem) metros quadros construídos: testada média de 20 metros lineares. Art. 284-A. Fica autorizado o Poder Executivo Municipal através do SAAE – Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto a lançar e cobrar, a taxa de Limpeza Pública. REDAÇÃO DADA PELA LC- 015/2013

Art. 284-B. A taxa de Limpeza Pública será lançada e cobrada mensalmente juntamente com a fatura da água, obedecendo à seguinte fórmula de cálculo: REDAÇÃO DADA PELA LC- 015/2013

V= (UPFM X FI) / 12, onde: V = Valor Mensal da Taxa de Limpeza Pública; UPFM = Unidade de Padrão Fiscal Municipal; F I = Faixa de Incidência prevista no Artigo 284, Lei Complementar Municipal nº 089/2012. Art. 285. As remoções de lixo, entulho e locações de máquinas e veículos públicos serão custeadas mediante o pagamento de preço público, conforme segue: I - capinação de terrenos baldios (por terreno) 150,0 UPFM’s II - retirada de entulhos (por viagem) 150,0 UPFM’s III - locação de caminhão pipa (por viagem) 20,0 UPFM’s IV - locação de máquinas pesadas (por hora) 80,0 UPFM’s V - locação de caminhão basculante (por viagem) 50,0 UPFM’s

Seção VI Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos

Art. 286. A taxa de conservação de vias e logradouros públicos tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial pelos contribuintes, dos serviços prestados pela Prefeitura Municipal, na recuperação e conservação de pavimentação asfáltica com mais de 5 (cinco) anos de execução. Art. 287. Contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer titulo de imóveis municipais, onde estes serviços forem realizados.

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Art. 288. A taxa será calculada considerando-se o custo dos serviços e será cobrada mensalmente do contribuinte. Art. 289. Os valores serão cobrados de conformidade com tabela a ser fixada em ato do Poder Executivo.

Seção VII Da Taxa de Expediente

Art. 290. A taxa de expediente tem como fator gerador a prestação de serviços burocráticos, em razão de requerimentos, petições ou outras solicitações, bem como a expedição de certidões, a lavratura de termos, contratos e assemelhados. Art. 291. O contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que tiver interesse no ato da administração, provocando a prestação do serviço ou a prática do ato administrativo. Art. 292. A taxa será recolhida por meio de guia específica ou por processo mecânico, por ocasião da solicitação do serviço ou no ato da expedição do ato administrativo. Art. 293. São isentos da taxa os serviços de expediente prestados no interesse de entidades públicas e assistenciais, bem como no interesse de servidor público municipal, desde que relacionado com o exercício do cargo ou função. Art. 294. A taxa de expediente é devida a cada prestação de serviço, de acordo com a tabela I do anexo VI da presente Lei Complementar.

LIVRO III

TÍTULO I DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Capítulo I Da Fiscalização

Art. 295. Compete à unidade administrativa de finanças a fiscalização do cumprimento da legislação tributária. Art. 296. A legislação tributária municipal aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade ou de isenção. Art. 297. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação qualquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais, prestadores de serviços ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Parágrafo Único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

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Art. 298. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar á autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Parágrafo Único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Art. 299. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, para qualquer fim, por parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades. Parágrafo Único. Excetuam-se do disposto neste artigo, unicamente, os casos previstos no artigo seguinte e os de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da justiça. Art. 300. A Fazenda Pública Municipal poderá prestar e receber assistência das Fazendas Públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio. Art. 301. A autoridade administrativa municipal poderá requisitar o auxílio da polícia militar estadual quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção.

CAPÍTULO II Da Dívida Ativa

Art. 302. Constitui dívida ativa tributária do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuição de melhoria, multas de qualquer natureza que incidam sobre tributos, juros moratórios e correção monetária, regularmente inscritos na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela legislação tributária ou por decisão final proferida em processo regular. Art. 303. A dívida ativa regularmente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez. § 1º A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro a quem se aproveite. § 2º A fluência de juros de mora e a aplicação dos índices de correção monetária não excluem a liquidez do crédito. Art. 304. O termo de inscrição da dívida ativa conterá, obrigatoriamente, os elementos constantes no § 5º, do artigo 2º, da Lei n.º 6.830, de 22 de setembro de 1980, bem como as demais disposições que lhe são pertinentes.

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Art. 305. A cobrança da dívida ativa tributária do Município será procedida: I - por via amigável: quando processada pelos órgãos administrativos; II - por via judicial: quando processada pelos órgãos judiciais. § 1º As duas vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo a Administração Municipal, quando o interesse da Fazenda Pública assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável. § 2º O débito inscrito em dívida ativa, a crédito do órgão fazendário e poderá ser parcelado em até 10 (dez) pagamentos mensais e sucessivos.

Art. 306. Aplicam-se essas disposições à dívida ativa não tributária, na forma da legislação competente.

CAPÍTULO III Da Certidão Negativa

Art. 307 A prova de quitação do crédito tributário será feita, exclusivamente, por certidão negativa, regularmente expedida pelo órgão administrativa competente. Art. 308 A prova da quitação de determinado tributo será feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade, e indique o período a que se refere o pedido. Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição. Art. 309 A expedição de certidão negativa não exclui o direito de a Administração Municipal exigir, a qualquer tempo, os créditos tributários que venham a ser apurados. Art. 310 Terá os mesmos efeitos de certidão negativa aquela que consigne a existência de créditos tributários não vencidos, em curso de cobrança executiva, em que tenha sido efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

TÍTULO XI Do Procedimento Tributário

Capítulo I Das disposições gerais

Art. 311. Este título regula as disposições gerais do procedimento tributário, as medidas preliminares, os atos iniciais da exigência do crédito tributário do Município, decorrentes de impostos, taxas, contribuição de melhoria, penalidades e demais acréscimos, a consulta, o processo administrativo e a responsabilidade dos agentes fiscais.

Seção I Dos prazos

Art. 312. Os prazos serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo Único. Os prazos só se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal no órgão em que tramite o processo ou deva ser praticado o ato.

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Art. 313. A autoridade julgadora, atendendo a circunstâncias especiais, poderá, em despacho fundamentado, prorrogar pelo tempo necessário o prazo para realização da diligência.

Seção II Da ciência dos atos e decisões

Art. 314. A ciência dos atos e decisões far-se-á: I - pessoalmente, ou a representante, mandatário ou preposto, mediante recibo datado e assinado, ou com menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura; II - por carta registrada com aviso de recebimento (AR), datado e firmado pelo destinatário ou alguém do seu domicílio; III - por edital, integral ou resumido, se desconhecido o domicílio tributário. § 1º Quando o edital for de forma resumida deverá conter todos os dados do sujeito passivo, necessários à plena ciência do intimado. § 2º Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relação a cada um deles serão atendidos os requisitos fixados nesta seção para as intimações. Art. 315. A intimação presume-se feita: I - quando pessoal, na data do recebimento; II - quando por carta, na data do recibo de volta, e, se for essa omitida, 15 (quinze) dias após a entrega da carta no correio; III - quando por edital, 30 (trinta) dias após a data da afixação ou da publicação. Art. 316. Os despachos interlocutórios que não afetem a defesa do sujeito passivo independem de intimação.

Seção III Das notificação de lançamento

Art. 317. A notificação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e conterá, obrigatoriamente: I - a qualificação do notificado e as características do imóvel, quando for o caso; II - o valor do crédito tributário, sua natureza e o prazo para recolhimento e impugnação; III - a disposição legal infringida, se for o caso, e o valor da penalidade; IV - a assinatura do chefe do órgão expedidor, ou do servidor autorizado, e a indicação do seu cargo ou função. Parágrafo Único. Prescinde de assinatura a notificação de lançamento emitida por processo mecanográfico, eletrônico ou por processamento de dados. Art. 318. A notificação de lançamento será feita na forma do disposto nesta Lei.

CAPÍTULO II

Do Procedimento

Art. 319. O procedimento fiscal terá início com:

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I - a lavratura de termo de início de fiscalização; II - a lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos; III - a notificação preliminar; IV - a lavratura de auto de infração e imposição de multa; V - qualquer ato da Administração Municipal que caracterize o início de apuração do crédito tributário. § 1º A responsabilidade do sujeito passivo quanto às infrações é excluída pela denúncia espontânea da irregularidade, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. § 2º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação a atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. Art. 320. A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração e imposição de multa, notificação preliminar ou notificação de lançamento, distinto por tributo. Parágrafo único. Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer do mesmo fato e a comprovação do ilícito depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em só instrumento e alcançará todas as infrações e infratores. Art. 321. O processo será organizado em forma de auto forense e em ordem cronológica e terá suas folhas e documentos rubricados e numerados.

CAPÍTULO III Das Medidas Preliminares

Seção I Do termo de fiscalização

Art. 322. A autoridade que presidir ou proceder a exame e diligências lavrará, sob sua assinatura, termo circunstanciado do que apurar, consignando a data de início e final, o período fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar. § 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação da infração, em livro de escrita fiscal ou em separado, hipótese em que o termo poderá ser datilografado ou impresso em relação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos á mão e inutilizadas s entrelinhas em branco. § 2º Em sendo o termo lavrado em separado, ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo autenticado pela autoridade, contra recibo no original. § 3º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do termo de fiscalização, não implica confissão, nem a sua falta ou recusa agravará a pena. § 4º Iniciada a fiscalização, o agente fazendário terá o prazo máximo de 180 (cento e oitenta ) dias para concluí-la, salvo quando houver justo motivo de prorrogação, autorizado pela autoridade superior.

Seção II Da apreensão de bens, livros e documentos

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Art. 323. Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou documentos em poder do contribuinte, do responsável ou de terceiros, que constituam prova material de infração estabelecida na legislação tributária. Art. 324. Da apreensão lavrar-se-á auto com os elementos do auto de infração nos termos a serem instituídos por ato do poder executivo municipal. Parágrafo único. Do auto de apreensão constarão a descrição dos bens, mercadorias, livros ou documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e do nome do depositário, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante. Art. 325. Os livros e documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, mediante recibo, ficando no processo cópia de inteiro teor da parte que deve fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim. Art. 326. Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens apreendidos no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão, serão os mesmos levados á hasta pública. § 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá realizar-se à partir do próprio dia das apreensão. § 2º Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo, à multa e acréscimos devidos, será o autuado notificado para receber o excedente.

CAPÍTULO IV Dos Atos Iniciais

Seção I Da notificação preliminar

Art. 327. Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributo, ou qualquer infração à legislação tributária, de que possa resultar evasão de receita, será expedido contra o infrator notificação preliminar para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a situação. § 1º Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha regularizado a situação perante a repartição competente, lavrar-se-á auto de infração e imposição de multa. § 2º Lavrar-se-á, imediatamente, auto de infração e imposição de multa quando o sujeito passivo se recusar a tomar conhecimento da notificação preliminar. Art. 328. Não caberá notificação preliminar, devendo o sujeito passivo ser imediatamente autuado: I - quando for encontrado no exercício da atividade tributável sem prévia inscrição; II - quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo; III - quando for manifesto o ânimo de sonegar; IV - quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de decorrido um ano, contado da última notificação preliminar.

Seção II

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Do auto de infração e da imposição de multa

Art. 329. Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que não importe em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração e imposição de multa correspondente, em duas ou mais vias, sendo a primeira entregue ao infrator. Art. 330. O auto de infração será lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, e deverá: I - mencionar o local, o dia e hora da lavratura: II - conter o nome do autuado e endereço e, quando existir, o número e inscrição no cadastro da Prefeitura; III - referir-se ao nome e endereço das testemunhas, se houver; IV - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes; V - indicar o dispositivo legal ou regulamentar violado e o da penalidade aplicável; VI - fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o caso; VII - conter s intimação ao infrator para pagar os tributos, multas e acréscimos devidos, ou apresentar defesa e provas nos prazos previstos; VIII - assinatura do autuante aposta sobre a indicação de seu cargo ou função; IX - assinatura do próprio autuado ou infrator, ou de representante, mandatário ou preposto, ou da menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura. § 1º As omissões ou incorreções de auto não acarretarão nulidade quando do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator § 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica confissão, nem a sua falta ou recusa agravará a pena. § 3º Havendo reformulação ou alteração do auto, será devolvido o prazo para pagamento e defesa do autuado. Art. 331 O auto poderá ser lavrado cumulativamente com o auto de apreensão.

Art. 332 Desde que o autuado não apresente defesa e efetue o pagamento das importâncias exigidas no auto de infração, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da respectiva intimação, o valor das multas, exceto a moratória, será reduzido em 50% (cinquenta por cento).

CAPÍTULO V Da Consulta

Art. 333 Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da legislação tributária municipal, desde que protocolada antes do início da ação fiscal e com obediência ás normas adiante estabelecidas. Art. 334 A consulta será formulada através de petição dirigida ao responsável pela unidade administrativa, com a apresentação clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e com a indicação dos dispositivos legais aplicados, instruída, se necessário, com os documentos. Parágrafo Único O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em relação à qual ocorreu o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso positivo, a sua data.

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Art. 335 Nenhum procedimento fiscal será instaurado contra o contribuinte responsável relativamente à espécie consultada, à partir da apresentação da consulta, até o 20º (vigésimo) dia subsequente à data ciência da resposta.

Art. 336 O prazo para a resposta à consulta formulada será de 60 (sessenta) dias. Parágrafo Único. Poderá ser solicitada a emissão de parecer e realização de diligências, hipótese em que o prazo referido no artigo será interrompido, começando a fluir no dia em que o resultado das diligências, ou pareceres, forem recebidos pela autoridade competente.

Art. 337 Não produzirá efeito a consulta formulada: I - em desacordo com o artigo 332; II - por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada; III - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; IV - quando o fato já tiver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta, ou litígio em que tenha sido parte o consulente; V - quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal da lei tributária; VI - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos necessários à solução, salvo se a inexatidão ou comissão for escusável pela autoridade julgadora. Parágrafo Único Nos casos previstos neste artigo, a consulta será declarada ineficaz e determinado o arquivamento. Art. 338 Quando a resposta à consulta for no sentido da exigibilidade de obrigação, cujo fato gerador já tiver ocorrido, a autoridade julgadora, ao intimar o consulente para ciência da decisão determinará o cumprimento da mesma, fixando o prazo de 20 (vinte) dias.

Art. 339 O consulente poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração de eventual crédito tributário, efetuando seu pagamento ou depósito obstativo, cujas importâncias serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do interessado.

Art. 340 Não cabe pedido de reconsideração ou recurso de decisão proferida em processo de consulta.

Art. 341 A solução dada à consulta terá efeito normativo quando adotada em circular expedida pela autoridade fiscal competente.

CAPÍTULO VI Do Processo Administrativo

Seção I Das normas gerais

Art. 342 Ao processo administrativo tributário aplicam-se subsidiariamente as disposições do processo administrativo comum.

Art. 343 Fica assegurada, ao contribuinte, responsável, autuado ou interessado, a plena garantia da defesa e prova.

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Art. 344 O julgamento dos atos e defesas compete: I - em primeira instância, ao responsável pela unidade administrativa de finanças; II - em segunda instância, ao Prefeito.

Art. 345 A interposição de impugnação, defesa ou recurso independe de garantia de instância.

Art. 346 É facultado ao contribuinte, responsável, autuado ou interessado, durante a fluência dos prazos, ter vista dos processos em que for parte, pelo prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 347 Poderão ser restituídos os documentos apresentados pela parte, mediante recibo, desde que não prejudiquem a decisão, exigindo-se sua substituição por cópias autenticadas.

Art. 348 Quando, no decorrer da ação fiscal, forem apurados novos fatos, envolvendo a parte ou outras pessoas, ser-lhes-á marcado igual prazo para apresentação de defesa no mesmo processo.

Seção II Da impugnação

Art. 349 A impugnação de exigência fiscal instaura a fase contraditória.

Art. 350 O contribuinte, o responsável e o infrator poderão impugnar qualquer exigência fiscal, independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da notificação do lançamento ou da intimação, mediante defesa escrita e juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas. Parágrafo Único. O impugnante poderá fazer-se representar por procurador legalmente constituído.

Art. 351 A impugnação será dirigida ao responsável pela unidade administrativa de finanças e deverá conter: I - a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respectivo e o endereço para receber a intimação; II - matéria de fato ou de direito em que se fundamenta; III - as provas do alegado e a indicação das diligências que pretenda sejam efetuadas com os motivos que a justifiquem; IV - o pedido formulado de modo claro e preciso. Parágrafo Único. O servidor que receber a impugnação dará recibo ao apresentante.

Art. 352 A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança. Art. 353 Juntada a impugnação ao processo, ou formado esse, se não houver, o mesmo será encaminhado ao autor do ato impugnado, que apresentará réplica às razões da impugnação, dentro do prazo de 10 (dez) dias. Art. 354 Recebido o processo com a réplica, a autoridade julgadora determinará de ofício a realização das diligências que entender necessárias, fixando o prazo de 15 (quinze) dias para sua efetivação, e indeferirá as prescindíveis. Parágrafo Único Se na diligência forem apuradas atos de que resulte crédito tributário maior do que o impugnado, será reaberto o prazo para nova impugnação, devendo o fato ser dado ciência ao interessado.

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Art. 355 Completada a instrução do processo, o mesmo será encaminhado à autoridade julgadora.

Art. 356 Recebido o processo pela autoridade julgadora, essa decidirá sobre a procedência ou improcedência da impugnação, por escrito, com redação clara e precisa, dentro do prazo de 30 (trinta) dias. § 1º A autoridade julgadora não ficará adstrita às alegações da impugnação e da réplica, devendo decidir de acordo com sua convicção, em face das provas produzidas no processo. § 2º No caso de a autoridade julgadora entender necessário, poderá converter o julgamento em diligência, determinando as novas provas a serem produzidas e o prazo par sua produção.

Art. 357 O impugnante poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do crédito tributário, efetuando o seu pagamento ou o seu depósito obstativo, cujas importâncias, se indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão. Parágrafo Único. Sendo devido o crédito tributário, a importância depositada será automaticamente convertida em renda.

Art. 358 A autoridade julgadora recorrerá de ofício, no próprio despacho, sempre que a decisão exonerar o contribuinte ou o responsável do pagamento de tributo e multa, cujos valores originários somados sejam superiores a um valor referência vigente à época da decisão.

Seção III Do recurso

8

Art. 359 Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário ao Prefeito Municipal, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da intimação. Parágrafo Único O recurso poderá ser interposto contra toda decisão ou parte dela.

Art. 360 O recurso voluntário terá efeito suspensivo da cobrança.

Art. 361 O Prefeito Municipal poderá converter o julgamento em diligência e determinar a produção de novas provas ou do que julgar cabível para formar sua convicção.

Art. 362 A intimação será feita em conformidade com ato do poder executivo.

Art. 363 O recorrente poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do crédito tributário, efetuando o seu pagamento ou seu depósito obstativo, cujas importâncias, se indevidas, serão restituídas dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da intimação da decisão.

Seção IV Da execução das decisões

Art. 364 São definitivas: I - as decisões finais de primeira instância não sujeitas ao recurso de ofício, e quando esgotado o prazo para recurso voluntário, sem que esse tenha sido interposto; II - as decisões finais de segunda instância.

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Parágrafo Único. Tornar-se-á definitiva, desde logo, a parte da decisão que não tenha sido objeto de recurso, nos casos de recurso voluntário parcial.

Art. 365 Sendo definitiva a decisão administrativa desfavorável ao contribuinte, responsável ou autuado o processo será remetido ao setor competente, para a adoção das seguintes providências, quando cabíveis: I - intimação do contribuinte, do responsável ou do autuado, para que recolha os tributos e seus acréscimos, no prazo de 20 (vinte) dias; II - conversão em renda das importâncias depositadas em dinheiro; III - remessa para a inscrição em dívida ativa e a correspondente cobrança; IV - liberação dos bens, mercadorias, livros ou documentos apreendidos ou depositados.

Art. 366 Sendo definitiva a decisão administrativa favorável ao sujeito passivo, o processo será remetido ao setor competente para restituição dos tributos eventualmente pagos e seus acréscimos, bem como liberação dos documentos fiscais e bens apreendidos. Parágrafo Único Os processos administrativos encerrados serão mantidos pela Administração Municipal, pelo prazo de 5 (cinco) anos contados da data do despacho administrativo que determinou seu arquivamento, após o que serão inutilizados.

CAPÍTULO VII Da Responsabilidade dos Agentes Fiscais

Art. 367 O agente fiscal que, em função do cargo exercido, tendo conhecimento de infração da legislação tributária, deixar de lavrar e encaminhar o competente auto de infração será responsável pecuniariamente pelo prejuízo causado à Fazenda Pública municipal, desde que a omissão e a responsabilidade sejam apuradas enquanto não extinto o direito da Fazenda Publica. § 1º Igualmente será responsável a autoridade ou funcionário que deixar de dar andamento aos processos administrativos tributários, ou quando o fizer fora dos prazos estabelecidos, ou mandar arquivá-los, antes de findos e sem causa justificada e não fundamentado o despacho na legislação vigente à época da determinação do arquivamento. § 2º A responsabilidade, no caso deste artigo, é pessoal e independente do cargo ou função exercidos, sem prejuízo de outras sanções administrativas e penais cabíveis à espécie.

Art. 368 Nos casos do artigo anterior e seus parágrafos, ao responsável, e, se mais de um houver, independentemente uns dos outros, será cominada a pena de multa de valor igual à metade da aplicável ao contribuinte, responsável ou infrator, sem prejuízo da obrigatoriedade do recolhimento do tributo, se esse já não tiver sido recolhido. § 1º A pena prevista neste artigo será imposta pelo responsável pela unidade administrativa de finanças, por despacho no processo administrativo que apurar a responsabilidade do funcionário, a quem serão assegurados amplos direitos de defesa. § 2º Na hipótese do valor da multa e tributos deixados de arrecadar por culpa do funcionário ser superior a 10% (dez por cento) do total percebido mensalmente por ele, a título de remuneração, o responsável pela unidade administrativa de finanças determinará o recolhimento parcelado, de modo que de uma só vez não seja recolhida importância excedente àquele limite.

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Art. 369 Não será de responsabilidade do funcionário a omissão que praticar ou pagamento do tributo cujo recolhimento deixar de promover em razão de ordem superior, devidamente provada, ou quando não apurar infração em face das limitações da tarefa que lhe tenha sido atribuída pelo chefe imediato. Parágrafo Único Não se atribuirá responsabilidade ao funcionário, não tendo cabimento aplicação de pena pecuniária ou de outra, quando se verificar que a infração consta de livro ou documentos fiscais a ele não exibidos e, por isso, já tenha lavrado auto de infração por embaraço fiscalização.

Art. 370 Consideradas as circunstâncias especiais em que foi praticada a omissão do agente fiscal, ou os motivos por que deixou de promover a arrecadação de tributos, conforme fixados em regulamento, o responsável pela unidade administrativa de finanças, após a aplicação da multa, poderá dispensá-lo do pagamento dessa.

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 371 Esta lei entrará em vigor na data de 1º de Janeiro do ano seguinte ao da sua sanção. Art. 372 Revogadas as disposições em contrário, em especial as Leis Complementares de nº 001/1997, 004/1998, 006/1999, 010/2002, 011/2002, 024/2003, 030/2004, 059/2009, 069/2009, 077/2011 e 083/2012, as Leis Ordinárias números 519/1999, 705/2002 e 988/2007, e os Artigos 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 27, 28, 29, 30 e 67 da lei Ordinária nº 1.186/2009.

Gabinete do Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, em 18 de dezembro de 2012.

ANEXO I

TABELA I TAXA DE FISCALIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, LOCALIZAÇÃO E VISTORIA DE

ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS COD. ATIVIDADE UPFM

10.00 Extração de Minerais 10.01 Extração e pelotização de minérios de ferro (itabirito, hematita, cangas, etc.) 1.210 10.02 Extração de minérios de metais não-ferrosos(bauxita, cobre, casseterita,

manganês,etc.) 1.210

10.03 Extração de minérios de metais preciosos (ouro, prata, platina, etc.) 1.210 10.04 Extração de minerais radioativos (urânio, tório, areia monazítica, etc.) 1.210 10.05 Extração de minerais para fabricação de adubos e fertilizantes e para

elaboração de outros produtos químicos. 1.210

10.06 Extração de pedras e materiais em bruto para construção (areia e cascalho). 730 10.07 Extração de sal marinho e sal-gema. 1.210

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10.08 Extração de pedras preciosas e semipreciosas 1.210 10.09 Extração de minerais não-metálicos não especificados ou não classificados. 970 10.17 Extração do petróleo e gás natural. 1.330 10.18 Extração de carvão mineral. 1.150 10.19 Extração de combustíveis minerais não especificados ou não classificados. 1.150 10.20 Agropecuária 10.21 Cultura de cereais (arroz, milho, sorgo, feijão, soja, girassol, mamona, etc.). 240 10.22 Fruticultura (caju, maçã, coco, laranja, guaraná, cupuaçu, açaí, etc). 180 10.23 Cafeicultura 180 10.24 Cultura de raízes e tubérculos (mandioca,batata,beterraba,etc.) 120 10.25 Cultura de semente e mudas. 180 10.26 Cultura de plantas têxteis (juta,malva, cânhamo, sisal,linho, algodão, rami,etc.) 300 10.27 Floricultura 120 10.28 Heveacultura (cultura da seringueira). 300 10.29 Silvicultura,plantio,replantio e manutenção de matas, reflorestamento. 300 10.30 Culturas vegetais não especificadas ou não classificadas 120 10.31 Bovinocultura de corte 300 10.32 Bovinocultura de leite 180 10.33 Equideocultura - criação de cavalos. 360 10.34 Suinocultura - criação de porcos10 120 10.35 Ovinocultura - criação de ovelhas 120 10.36 Caprinocultura - criação de cabras 120 10.37 Bubalinocultura - criação de búfalos 360 10.38 Cunicultura - criação de coelhos 120 10.40 Avicultura - criação de aves 120 10.41 Apicultura - criação de abelhas 120 10.42 Sericultura - criação de bicho-da-seda. 240 10.49 Criações animal não especificadas ou não classificadas 120 10.50 Extração Vegetal 10.51 Extração de madeira. 250 10.52 Extração de látex de seringueira. 250 10.53 Extração de fibras. 250 10.54 Extração de substâncias tanantes, produtos aromáticos, medicinais e tóxicos. 250 10.59 Extração vegetal não especificadas ou não classificadas 250 10.60 Pesca e Aquicultura 10.61 Pesca de captura ou extração (fluvial). 185 10.62 Piscicultura (cultivo de peixes ornamentais, cipinocultura, etc). 185 10.63 Ranicultura - cultivo de rãs 185 10.69 Cultivos aquáticos não especificados ou não classificados 185 10.70 Industria de Produtos Minerais não Metálicos 10.71 Britamento de pedras 730 10.72 Aparelhamento de pedras para construção (meios-Madeira) fios, paralelepípedos, etc.

Até 1.000 m2 240

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Até 2.000 m2 420 acima de 2.000m2 610 10.73 Execução de trabalho em pedra (em mármore, granito ardósia, alabastro, etc.). Até 1.000 m2 360 Até 2.000 m2 550 acima de 2.000 m2 730 10.74 Fabricação de artefatos cerâmicos ou de barro cozido para construção (telhas,

tijolos, lajotas, canos, manilhas, conexões, etc).

Até 1.000 m2 490 Até 2.000 m2 610 acima de 2.000 m2 730 10.75 Fabricação de artefatos cerâmicos ou em barro cozido para uso doméstico

(panela,talhas,filtros, potes, moringas, velas, filtrantes, etc).

Até 1.000 m2 360 Até 2.000 m2 490 acima de 2.000 m2 610 10.76 Fabricação de revestimento cerâmico (ladrilhos, mosaicos,azulejos,lajotas,etc). Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 730 acima de 2.000 m2 850 10.77 Fabricação de louças sanitárias (vasos sanitários, bidês, pias, porta-toalhas, etc).

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 730 acima de 2.000 m2 850 10.78 Fabricação de estruturas pré-moldadas de cimento armado (poste,estacas,

dormentes,etc).

Até 1.000 m2 490 Até 2.000 m2 610 acima de 2.000 m2 730 10.80 Fabricação de artefatos de cimento para construção (tijolos,lajotas,ladrilho,canos, manilhas,

etc).

Até 1.000 m2 360 Até 2.000 m2 550 acima de 2.000 m2 730 10.81 Fabricação de artefatos de fibrocimento (telhas, cumeeiras, chapas, conexões, caixa). Até 1.000 m2 490 Até 2.000 m2 610 acima de 2.000 m2 730 10.82 Fabricação de tanques para uso doméstico. Até 1.000 m2 120 Até 2.000 m2 360 Acima de 2.000 m2 730 10.89 Fabricação de artefatos de cimento não especificados ou não classificados.

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Até 1.000 m2 360 Até 2.000 m2 490 Acima de 2.000 m2 610 10.90 Indústria Metalúrgica 10.91 Produção de fundidos de ferro e aço (cilindro, moldes e peças moldadas, peças

fundidas para válvulas, registros, torneiras, artefatos fundidos de ferro para uso doméstico, etc).

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 810 Acima de 2.000 m2 1.330 10.92 Produção de forjados de aço (conexões, cilindros, registros, torneiras, etc). Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 Acima de 2.000 m2 1.330 10.93 Fabricação de estruturas metálicas (para edifícios, galpões, silos, pontes, etc). Até 1.000 m2 490 Até 2.000 m2 610 Acima de 2.000 m2 730 10.94 Fabricação de ferragens eletrotécnicas para instalações de rede e subestação de

energia elétrica e telecomunicação (cintas, parafusos, espaçadores, amortecedores de vibrações para linhas de alta tensão, haste de aterramento, conectores, etc).

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 Acima de 2.000 m2 1.330 10.95 Fabricação de artefatos de trefilados de ferro, aço e metais não ferrosos (correntes, cabos de

aço, molas pregos, tachas, arames, tecidos, telas de arame, etc).

Até 200 m2 240 Até 300 m2 360 Até 500 m2 610 Acima de 500 m2 10.96 Fabricação de artefatos de trefilados de ferro exclusivo (tela de arame). Até 1.000 m2 240 Até 2.000 m2 360 Acima de 2.000 m2 610 10.97 Fabricação de artefatos de funilaria de ferro, aço e metais não ferrosos (balde, calhas e

condutores para água, regadores, etc).

Até 300 m2 120 Até 500 m2 240 Até 1.000 m2 360 Acima de 2.000 m2 610 10.98 Fabricação de tanques, reservatórios e recipientes metálicos (bujões para gás, garrafas para

oxigênio e outros gases, latões para transportes de leite, tanques e reservatórios subterrâneospara combustível, etc).

Até 1.000 m2 610

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Até 2.000 m2 850 Acima de 2.000 m2 1.330 11.01 Fabricação de ferragens pra construção, para móveis, para arreio, para bolsas, malas e valise.

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 Acima de 2.000 m2 1.330 11.02 Fabricação de cofres, caixas de segurança, porta e compartimentos blindados. Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 Acima de 2.000 m2 1.330 11.03 Fabricação de esquadrilhas, portões, portas, marcos, batentes, grades e basculantes de metal.

Até 300 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 490 11.04 Beneficiamento de sucata metálica. Até 300 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 490 11.09 Fabricação de artefatos de serralheria e de caldeiraria não especificados ou não

classificados.

Até 300 m2 360 Até 600 m2 610

acima de 600 m2 850 11.10 Indústria Mecânica 11.11 Fabricação de peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos. Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 acima de 2.000 m2 1.330 11.12 Fabricação de peças e acessórios para tratores máquinas e aparelhos de

terraplanagem.

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 acima de 2.000 m2 1.330 11.20 Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicação

11.21 Reparação ou manutenção de máquinas, aparelhos industriais, comerciais, elétricos e eletrônicos.

Até 200 m2 240 Até 500 m2 360 acima de 500 m2 490 11.30 Indústria De Materiais De Transportes. 11.31 Reparação de caldeiras, motores e veículos ferroviários.

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Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 850 acima de 2.000 m2 1.330 11.32 Fabricação de cabinas e carrocerias para veículos automotores rodoviários,

peças e acessórios.

Até 1.000 m2 610 Até 2.000 m2 970 acima de 2.000 m2 1.330 11.40 Indústria de Madeiras 11.40-A

01 (uma) serra fita horizontal com 01 (um) quadro horizontal 460 11.40-B

02 (duas) serra fita horizontal com 01 (um) quadro horizontal 590 11.41 01 (um) quadro horizontal (pica-pau) 180 11.42 02 (dois) quadros horizontais (pica-pau) 300 11.43 0l (um) quadro horizontal (pica-pau) com beneficiamento 300 11.44 02 (dois) quadros horizontais (pica-pau) com beneficiamento. 360 11.45 01 (um) serra fita horizontal 360 11.46 02 (dois) serra-fita horizontal. 490 11.47 01 (uma) serra fita horizontal com beneficiamento. 550 11.48 02 (duas) serra-fita horizontal com beneficiamento. 610 11.49 01 (uma) serra fita vertical com 01 (um) quadro horizontal (pica-pau) 680 11.50 02 (duas) serra fita vertical com 01 (um) quadro horizontal (pica-pau) 780 11.51 01 (uma) serra fita vertical. 550 11.52 02 (duas) serra-fita vertical. 670 11.53 01 (uma) serra fita vertical com beneficiamento. 730 11.54 02 (duas) serra-fita vertical com beneficiamento. 850 11.55 01(uma) serra fita vertical com beneficiamento e laminadora. 970 11.56 02 (duas) serra-fita vertical com beneficiamento e laminadora. 1.090 11.57 01(uma)serra fita vertical com beneficiamento laminadora e fábrica

compensados. 1.150

11.58 02 (duas) serra-fita vertical com beneficiamento laminadora e fabrica de compensados.

1.330

11.61 01 (uma) serra fita vertical com beneficiamento e fábrica de esquadrias. 1.090 11.62 02 (duas) serra-fita vertical com beneficiamento e fábrica de esquadrias. 1.150 11.63 01 (uma) laminadora. 610 11.64 02 (duas) laminadoras. 730 11.65 01 (uma) laminadora e fábrica de compensados. 850 11.66 02 (duas) laminadoras e fabrica de compensados. 1.091 11.67 01 (uma) serra fita vertical, beneficiamento e fábrica de compensados 970 11.68 02 (duas) serra-fita vertical, beneficiamento e fábrica de compensados. 1.090 11.71 01 (uma) serra fita vertical, beneficiamento fábrica compensados e fábrica esquadrias. 1.090 11.72 02(duas) serra-fita vertical, beneficiamento, fábrica compensados e fábrica de esquadrias. 1.150 11.73 01 (uma) serra fita vertical e laminadora 730 11.74 02 (duas) serra-fita vertical e laminadora 910

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11.75 01 (uma) serra fita vertical, beneficiamento, laminadora, fábrica compensados e fábrica esquadrias.

1.330

11.76 02 (duas) serra-fita vertical, beneficiamento laminadora, fábrica compensados e fábrica esquadrias.

1.450

11.77 Fabricação de esquadrias (portas, janelas, batentes, etc.) Até 200 m2 360 Até 400 m2 430 Até 600 m2 490 acima de 600 m2 730 11.78 Beneficiamento (taco, assoalho, forro, lambril,etc.) Até 200 m2 360 Até 400 m2 430 Até 600 m2 490 acima de 600 m2 730 11.81 Beneficiamento (taco, assoalho, forro, lambril, etc.) e fábrica esquadrias (portas,

janelas, batentes,etc.)

Até 200 m2 430 Até 400 m2 490 Até 600 m2 610 acima de 600 m2 850 11.82 Fabricação de caixas de madeiras. 300 11.83 Fabricação de urnas e caixões mortuário 360 11.89 Fabricação de artesanato de madeiras e carpintaria não especificadas ou não classificadas. 300 11.91 Fabricação de chapas e placas de madeiras aglomerada ou prensada, revestida ou não com

material plástico. 610

11.92 Fabricação de chapas de madeiras compensados revestida ou não com material plástico. 610 11.93 Tornearia e fabricação de artefatos de madeiras (barris, dornas, tonéis, pipas, bastidores,

aduelas, etc.) 610

11.94 Fabricação de artefatos de madeiras torneadas (cabo, para ferramentas, utensílios,carretéis, carretilhas, etc.)

360

11.95 Fabricação de saltos e solado de madeiras. 240 11.96 Fabricação de formas e modelo de madeiras. 240 11.97 Fabricação de molduras e execução de obras de talha 490 11.99 Fabricação de artefatos de madeiras não especificados. 360 12.01 Produção de lenha. 120 12.02 Produção de carvão vegetal. 120 12.10 Indústria Do Mobiliário 12.11 Fabricação de móveis de madeiras ou sua predominância. Até 200 m2 300 Até 400 m2 430 Até 600 m2 490 acima de 600 m2 730 12.12 Fabricação de modulados de madeiras.

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Até 200 m2 300 Até 400 m2 430 Até 600 m2 190 acima de 600 m2 730 12.13 Fabricação de móveis de vime e junco ou com sua predominância. Até 200 m2 240 Até 400 m2 300 Até 600 m2 430 acima de 600 m2 610 12.14 Fabricação de móveis de metal ou sua predominância e de peças e armações

metálicas para móveis

Até 200 m2 180 Até 400 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 610 12.15 Fabricação de móveis de material plástico ou sua predominância Até 200 m2 180 Até 400 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 610 12.16 Fabricação de artefatos de colchoaria. Até 200 m2 180 Até 400 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 610 12.17 Fabricação de persianas e artefatos do mobiliário Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 Até 600 m2 490 acima de 600 m2 730 12.19 Fabricação de móveis e peças do mobiliário não especificado Até 200 m2 180 Até 400 m2 240 Até 600 m2 360 acima de 600 m2 610 12.20 Indústria De Borracha 12.21 Beneficiamento de borracha natural (lavagem, laminação, prensagem em

bloco, granulação, centrifugação ). 850

12.22 Fabricação de saltos e solados de borracha para calçacos. 850 12.30 Indústria De Couros, Peles E Assemelhados 610 12.31 Beneficiamento de couro e peles (secagem, salga, curtimento e outras

preparações de couro e peles de qualquer animal). 610

12.32 Fabricação de artefatos de selaria em couro e assemelhados para animais. 850

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12.33 Fabricação de correias de couro, seus artefatos e assemelhados para máquinas (tacos para teares, arruelas, calças, retentores,etc).

850

12.34 Cortes de couros para calçados. 850 12.39 Fabricação de artefatos de couros, peles e assemelhados não especificados ou não

classificados. 850

12.40 Indústria Química 12.41 Fabricação de sabões e detergentes. Até 200 m2 120 Até 500 m2 240 acima de 500 m2 490 12.42 Fabricação de desinfetante (água sanitária, creolina, naftalina,etc). Até 200 m2 120 Até 500 m2 610 acima de 500 850 12.43 Fabricação de defensivos domésticos Até 200 m2 610 Até 500 m2 850 acima de 500 m2 1.330 12.44 Fabricação de velas Até 200 m2 610 Até 500 m2 850 acima de 500 m2 1.330 12.50 Indústria de Produtos Farmacêuticos e Veterinários 12.51 Fabricação de produtos farmacêuticos (aminoácidos, enzima, sacarinas, etc). Até 200 m2 670 Até 500 m2 910 acima de 500 m2 1.330 12.52 Fabricação de produtos farmacêuticos homeopáticos Até 200 m2 610 Até 500 m2 730 acima de 500 m2 1.090 12.53 Fabricação de produtos veterinários. Até 200 m2 610 Até 500 m2 850 acima de 500 m2 1.330 12.60 REFINO DO PETRÓLEO E DESTILAÇÃO DE ÁLCOOL 12.61 Destilação de álcool por processamento de cana-de-açúcar, sorgo madeiras e

outros vegetais1 1.500

12.70 INDÚSTRIA TÊXTIL 12.71 Beneficiamento de fibras têxteis vegetais (algodão, juta, rami, sisal,linho,etc). 1.820 12.72 Beneficiamento de materiais têxteis de origem animal (lã pêlos e crinas ).

fiação de algodão. 1.820

12.73 Fiação de seda animal. 1.820

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12.74 Fiação de lã. 1820 12.75 Fiação de fibras duras (linho, rami, malva, juta, etc). 1.820 12.76 Tecelagem de malhas. 1.820 12.77 Fabricação de artefatos de tapeçarias ( tapetes, passadeiras, capachos, etc). 1.030 12.78 Fabricação de artefatos têxteis não especificados ou não classificados. 12.79 Indústria do vestuário, artefatos de tecidos e de Viagem 12.80 Confecções de roupas (trajes para passeio, gala esportes,agasalhos, etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 470 12.81 Confecções de roupas do vestuário infanto-juvenil Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.82 Confecções de peças inferiores do vestuário (anágua, calcinhas, sutiãs, etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.83 Confecções de roupas para banho Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.89 Confecções de roupas e agasalhos não especificados e não classificados Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.91 Fabricação de artefatos de tricô, crochê (luvas, pulôver, blusas, etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.92 Confecções de roupas de cama, copa,banheiro. Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.93 Confecções de redes Até 100 m2 180 Até 200 m2 300

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Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 12.99 Confecções de artefatos de tecidos não especificados ou não classificados. Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 970 13.00 Indústria De Produtos Alimantares 13.01 Beneficiamento de produtos alimentares de origem vegetal (café, arroz, mate, amendoim,

milho, amêndoas, etc).

Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 Até 800 m2 610 acima de 800m2 970 13.02 Torrefação e moagem de café Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 Até 800 m2 730 acima de 800 m2 970 13.03 Fabricação de café solúvel Até 200 m2 610 Até 400 m2 850 Até 800 m2 970 acima de 800 m2 1.330 13.04 Fabricação de produtos de milhos Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 Até 800 m2 610 acima de 800 m2 850 13.05 Fabricação de produtos de mandioca Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 Até 800 m2 610 acima de 800 m2 850 13.06 Fabricação de farinha e seus derivados (aveia, araruta,centeio, arroz, batata, etc).

Até 200 m2 610 Até 400 m2 850 Até 800 m2 1.090 acima de 800 m2 1.330 13.07 Fabricação de derivados do beneficiamento do cacau ( manteiga, pasta, bombons,

balas, chocolates, etc).

Até 200 m2 610 Até 400 m2 850

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Até 800 m2 1.090 acima de 800 m2 1.330 13.08 Abate e frigorificação de bovinos. Até 400 m2 610 Até 1.000 m2 1.200 acima de 1.000 m2 2.000 13.11 Abate e frigorificação de suínos Até 400 m2 600 Até 1.000 m2 1.000 acima de 1.000 m2 1.500 13.12 Abate e frigorificação de eqüídeos, ovinos e caprinos. Até 400 m2 500 Até 1.000 m2 1.000 acima de 1.000 m2 1.500 13.13 Abate e preparação de aves e de pequenos animais, conservas e subprodutos Até 200 m2 400 Até 400 m2 610 Até 800 m2 1.200 acima de 800 m2 13.14 Preparação de conservas de carnes e subprodutos charques, produção de

gorduras, óleo e graxa de origem animal, carne seca, salgada, defumada, linguiça, etc).

Até 200 m2 400 Até 400 m2 600 Até 800 m2 800 acima de 800 m2 1.400 13.19 Abate e preparação de animais não especificados ou não classificados. Até 200 m2 240 Até 400 m2 370 Até 800 m2 610 acima de 800 m2 850 13.21 Preparação do pescado (frigorificado, congelado, defumado, salgado, etc). Até 200 m2 240 Até 400 m2 370 Até 800 m2 610 acima de 800 m2 850 13.22 Resfriamento, preparação e fabricação de produtos de leite Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 Até 800 m2 610 acima de 800 m2 850 13.23 Fabricação de massas (talharim, ravióli, capelete, pizzas, bolos, tortas, etc). Até 100 m2 250

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Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 730 13.24 Fabricação de pães, bolos biscoitos, tortas. Até 100 m2 120 Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 730 13.25 Fabricação de sorvetes, tortas e bolos gelados e coberturas. Até 100 m2 120 Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 730 13.26 Fabricação de gelo Até 100 m2 180 Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 730 13.27 Fabricação de rações balanceadas de alimento preparado para animais Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 730 13.29 Fabricação de produtos alimentares não especificados ou não classificados Até 100 m2 490 Até 200 m2 730 Até 400 m2 970 acima de 400 m2 1.210 13.30 Indústria de Bebida 13.31 Fabricação e engarrafamento de aguardente (frutas e cereais, etc). Até 200 m2 240 Até 400 m2 490 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 13.32 Fabricação e engarrafamento de refrigerante Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 13.33 Gaseificação e engarrafamento de água mineral Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970

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acima de 1.000 m2 1.210 13.34 Fabricação e engarrafamento de refresco e de xarope (sabores natural e artificiais)

EXCLUSIVA - Sucos concentrados (cód.26.32) Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 13.40 Indústria Editorial e Gráfica 13.41 Edição de jornal Até 100 m2 120 Até 200 m2 240 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 13.42 Edição de períodos (revistas, figurinos, almanaque,etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 610 13.43 Edição de livros e manuais (científicos, didáticos, literários, etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 610 13.44 Fabricação de material de impresso para uso industrial, comercial, publicitário Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 730 13.49 Fabricação de material impresso não especificado ou não classificado Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 730 13.51 Impressão de jornais, livros periódicos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 13.52 Impressão tipográfica, litográfica e off-set (papel, papelão, cartolina, etc.) Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 730 13.53 Pautação, encadernamento, douração e plastificação Até 100 m2 120

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Até 200 m2 180 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 13.54 Produção de matrizes para impressão (clichês, estéreos, galvanos, linotipo,

etc).

Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 13.59 Execução de serviços gráficos não especificados ou não classificados Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 730 13.60 INDÚSTRIA DIVERSAS 13.61 Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas. 360 13.62 Joalheria e ourivesaria. 360 13.63 Fabricação de bijuterias. 180 13.64 Cunhagem de moedas e medalhas. 360 13.70 Indústria de Calçados 13.71 Fabricação de calçados de couro e assemelhados (social,clássico, botas, etc). Até 100 m2 180 Até 200 m2 360 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 970 13.80 Indústria de Construção 13.81 Construção de edifício (industriais, comerciais, residenciais, etc). Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.82 Urbanização (vias urbanas,praças, parques, estádios, reservatórios,etc). Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.89 Construção civil não especificados ou não classificados Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.91 Atividade geotécnica (escavação, fundação, reforço de estrutura, etc). Até 100 m2 300 Até 200 m2 420

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Até 300 m2 610 acima 300 m2 850 13.92 Concretagem de estrutura, armação de ferro, formas para concreto e escoamento

Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.93 Instalação (elétricos, sistema de ar condicionados, alarme, etc). Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 550 acima de 300 m2 730 13.94 Terraplanagem, pavimento de estradas e vias urbanas Até 100 m2 360 Até 200 m2 610 Até 300 m2 850 acima de 300 m2 1.210 13.95 Sinalização de tráfego (em rodovias, ferrovias, balizamento, etc). Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.96 Atividades especificadas de construção (cobertura, alvenaria, pisos, pintura, etc).

Até 100 m2 180 Até 200 m2 300 Até 300 m2 420 acima de 300 m2 610 13.97 Drenagem e aterro hidráulico Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.98 Demolição Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 13.99 Atividade da construção não especificada ou não classificadas. Até 100 m2 300 Até 200 m2 420 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 850 14.00 Serviços Industriais de Utilidade Pública

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14.01 Geração e distribuição de energia elétrica. 1.200 14.02 Abastecimento de água e esgotamento sanitário. 1.200 14.03 Limpeza Pública, remoção e beneficiamento do lixo. 1.200 14.10 COMÉRCIO VAREJISTA 14.07 Comercio varejista de produtos hortifrutigranjeiros (legumes, verduras, raízes, tubérculos,

frutas, ovos, aves e pequenos animais para alimentação, etc).

Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 14.08 Comercio varejista de laticínios Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 14.16 Comércio de pães, bomboniéres e confeitos Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 490 14.04 Açougue Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 550 14.05 Peixaria Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 550 14.06 Comércio varejista de fumos e tabacarias. Até 100 m2 150 Até 200 m2 200 acima de 200 m2 250 14.09 Comercio varejista de produtos alimentícios não especificados ou não

classificados. 430

Até 50 m2 150 Até 100 m2 200 Até 200 m2 250 Até 400 m2 360

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acima de 400 m2 550 14.11 Farmácias, drogarias, flores medicinais e ervanários Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 360 Até 400 m2 550 acima de 400 m2 730 14.12 Perfumarias e comércio varejista de produtos de higiene pessoal Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 350 Até 400 m2 550 acima de 400 m2 730 14.13 Comercio varejista de produtos veterinários, químico de uso na agropecuária, forragens,

rações e produtos alimentícios para animais.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.14 Comercio varejista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 300 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.15 Comércio varejista de produtos odontológicos. Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.19 Comercio varejista de produtos não especificados ou não classificados Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.21 Comércio de confecções Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 420 Até 300 m2 550

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Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.22 Comércio de confecções e tecidos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 420 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.23 Confecções, tecidos e calçados Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 420 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.24 Confecções, tecidos calçados e armarinhos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 420 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.25 Boutique Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.26 Confecções, tecidos, calçados, armarinhos, eletrodomésticos e móveis Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 400 m2 550 acima de 400 m2 970 14.27 Tecidos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 400 m2 550 acima de 400 m2 730 14.28 Calçados

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Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 400 m2 550 acima de 400 m2 730 14.31 Armarinhos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 14.32 Móveis Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.33 Eletrodoméstico Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.34 Móveis e eletrodomésticos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.35 Colchoaria. Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.36 Artigos de tapeçarias Até 50 m2 150 Até 100 m2 250

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Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.37 Ferragens, ferramentas, produtos metálicos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 727 acima de 400 m2 970 14.38 Materiais de construção Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.41 Materiais elétricos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.42 Materiais de pinturas Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.43 Materiais de acabamento em construção civil Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.44 Material básico para construção(cal, areia, cimento). Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430

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Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.45 Vidros, molduras, espelhos Até 50 m2 150 Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.46 Madeiras serradas Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 450 14.47 Madeiras beneficiadas Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.48 Batentes,portas, esquadrias, compensados e produtos compensados em madeira

Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.51 Madeiras serradas e beneficiadas Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.52 Madeiras serradas, beneficiadas, portas, batentes, esquadrias, compensados e produtos

conservados em madeiras.

Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.53 Material construção, ferragens, ferramentas, tintas, elétricos e acabametos Até 100 m2 250 Até 200 m2 430 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 14.54 Veículos novos e usados

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Até 100 m2 550 Até 200 m2 670 Até 300 m2 790 Até 400 m2 910 acima de 400 m2 1.0.50 14.55 Veículos usados Até 100 m2 550 Até 200 m2 670 Até 300 m2 790 Até 400 m2 910 acima de 400 m2 1.050 14.56 Veículos novos e usados; peças e acessórios. Até 100 m2 670 Até 200 m2 790 Até 300 m2 910 Até 400 m2 1.050 acima de 400 m2 1.170 14.57 Veículos novos e usados, peças e acessórios oficina. Até 100 m2 970 Até 200 m2 1.100 Até 300 m2 1.210 Até 400 m2 1.330 acima de 400 m2 1.820 14.58 Peças e acessórios para veículos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 850 14.59 Comércio de pneus, câmaras e acessórios. Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 610 14.61 Peças e acessórios para veículos e oficina Até 100 m2 430 Até 200 m2 550 Até 300 m2 670 Até 400 m2 790 acima de 400 m2 910 14.62 Peças e acessórios para tratores e oficina Até 100 m2 430 Até 200 m2 550

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Até 300 m2 670 Até 400 m2 790 acima de 400 m2 910 14.63 Peças e acessórios para caminhão e oficina Até 100 m2 430 Até 200 m2 550 Até 300 m2 670 Até 400 m2 790 acima de 400 m2 910 14.64 Motocicletas novas e usadas, peças e acessórios oficina. Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.65 Peças e acessórios para motocicletas Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 420 14.66 Bicicletas novas e usadas, peças e acessórios oficina. Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.67 Bicicletas e ciclomotores novos e usados, peças e acessórios e oficina Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.68 Peças e acessórios para bicicleta e oficina Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 300 m2 240 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 360 14.69 Oficina para bicicleta Até 100 M2 80

Acima de 100 M2 120

14.71 Supermercados

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Até 200 m2 610 Até 300 m2 730 Até 600 m2 970 Até 1.000 m2 1.330 acima de 1.200 m2 1.850 14.72 Mercados e empórios Até 100 m2 180 Até 200 m2 360 Até 300 m2 730 Até 400 m2 970 acima de 400 m2 1.330 14.73 Mercearias Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 14.74 Comercio varejista de máquinas e aparelhos para escritórios, para uso comercial, técnico e

profissional, peças e acessórios e oficina.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.75 Comércio varejista de aparelhos e equipamentos para comunicação, peças e acessórios.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.76 Comércio varejista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso na agropecuária, peças

e acessórios.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 14.77 Comércio varejista de combustíveis de origem vegetal (lenha, carvão, serragem, etc). ATÉ 200 M2 180 Até 300 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 610

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14.78 Posto de álcool carburantes, gasolina e demais derivados do refino do petróleo. Até 500 m2 610 Até 1.000 m2 1.100 acima de 1.000 m2 1.300 14.81 Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 730 acima de 200 m2 850 14.89 Comércio varejista de combustíveis e lubrificantes não especificados ou não classificados

Até 500 m2 610 Até 1.000 m2 1.100 acima de 1.000 m2 1.330 14.90 Comércio varejista de instrumentos musicais e acessórios, discos e fias magnéticas

gravadas

ATÉ 50 m 2 180 Até 100 m2 360 Até 200 m2 610 Até 300 m2 730 Até 400 m2 850 acima de 400 m2 970 14.91 Joalherias relojoarias e comércio varejista de bijuterias Até 100 m2 360 Até 200 m2 730 Até 300 m2 850 Até 400 m2 970 acima de 400 m2 1.100 14.92 Óticas Até 50 m2 200 Até 100 m2 300 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 Até 400 m2 730 14.93 Comercio varejista de material fotográfico e cinematográfico Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 610 Até 300 m2 730

Até 400 m2 850 acima de 200 m2 970

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14.94 Comércio varejista de material para caça pesca e artigos desportivos, barcos motores de popa, reboques, mini-veículos.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 14.95 Materiais para caça e pesca, brinquedos e miudezas em geral Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 420 acima de 300 m2 490 14.96 Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, peças e acessórios Até 50 m2 360 Até 100 m2 490 Até 200 m2 610 Até 300 m2 730 Até 400 m2 850 acima de 400 m2 970 14.97 Bazar,miudezas em geral Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 420 14.98 Livraria e papelaria Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 420 14.99 Livraria, papelaria, brinquedos, artigos escolares e para escritório, artigos em

couro

Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 610 Até 300 m2 970 Até 400 m2 1.100 acima de 400 m2 1.330 15.01 Livraria, papelaria, brinquedos, artigos escolares, para escritório, instrumentos e acessórios

musicais.

Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 610

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Até 300 m2 970 Até 400 m2 1.100 acima de 400 m2 1.330 15.02 Comércio varejista de artigos religiosos ou de culto e funerária Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 15.03 Comércio varejista de couro, peles e seus artefatos Até 100 m2 240 Até 200 m2 300 Até 300 m2 360 Até 400 m2 420 acima de 400 m2 610 15.04 Comércio varejista de borracha, plásticos, espuma e seus artefatos Até 100 m2 240 Até 200 m2 300 Até 300 m2 360 Até 400 m2 420 acima de 400 m2 610 15.05 Comércio varejista de plantas e flores Até 100 m2 240 Até 200 m2 300 Até 300 m2 360 Até 400 m2 420 acima de 400 m2 610 15.06 Comércio varejista de animais vivos para criação domésticos, acessórios para criação de

animais e artigo de jardinagem.

Até 100 m2 240 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 850 15.07 Comércio varejista de bilhetes de loterias. Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 850 15.08 Comércio varejista de artigos usados. Até 50 m2

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Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 480 15.11 Comércio varejista de artesanatos e de souvenires Até 50 m2 Até 100 m2 120 Até 200 m2 150 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 300 15.12 Comércio varejista de artigos de cerâmica e gesso Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 390 15.13 Comércio varejista de artigos pirotécnicos Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 15.14 Comércio varejista de artigos importados Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 Até 400 m2 730 acima de 400 m2 970 15.15 Depósitos fechados de comercio varejista e atacadista de materiais de

construção, gêneros alimentícios, móveis e eletro domésticos, exclusivamente para reposição de mercadoria do proprietário - demais casos entrarão no código 17.04.

120

15.16 Shopping Center 2300 15.19 Comércio varejista não especificado ou não classificado Até 50 m2 Até 100 m2 240 Até 200 m2 420 Até 300 m2 550 Até 400 m2 730

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acima de 400 m2 970 15.20 Comércio Atacadista 15.21 Comércio atacadista de produtos e resíduo de origem animal vegetal e animal

em bruto para fins têxteis (juta, lã sisal, peles, crinas, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.22 Comércio atacadista de produtos de origem vegetal não beneficiados à indústria alimentar (

soja em grão, café em coco, arroz em casca, trigo em grão, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.23 Comércio atacadista de madeiras em bruto ou semi-aparelhadas (toros,dormentes). Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.24 Comércio atacadista de animais vivos (bovinos, suínos, caprinos, etc). Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.29 Comércio atacadista de produtos extrativos e agropecuária não especificadosou não

classificados.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.31 Comércio atacadista de produtos hortigranjeiros (legumes, verduras, raízes etubérculos,

frutas, ovos, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.32 Comércio atacadista de pães, bolos biscoitos, tortas, sorvetes, bombons, etc). Até 100 m2 360

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Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.33 Comércio atacadista de carnes, aves e animais abatidos. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.34 Comércio atacadista de bebidas. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.35 Comércio atacadista de cereais beneficiados e leguminosos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.36 Comércio atacadista de produtos alimentícios industrializados Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.39 Comércio atacadista de produtos não especificados ou não classificados. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.41 Comércio atacadista de produtos farmacêuticos da flora medicinal e dos

ervanários.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.42 Comércio atacadista de produtos de perfumaria e de higiene pessoal Até 100 m2 360

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Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.43 Comércio atacadista de produtos veterinários. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.44 Comércio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar

(sabões, polidores, ceras, desinfetantes, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.45 Comércio atacadista de produtos odontológicos (parcelas, massas dentes

artificiais etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.46 Comércio atacadista de produtos químicos de uso não agropecuária e produtos alimentícios

para animais.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.49 Comércio atacadista de produtos químicos não especificados ou não

classificados

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.51 Comércio atacadista de fibras vegetal beneficiado, fios têxteis e tecidos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970

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acima de 1.000 m2 1.210 15.52 Comércio atacadista de artefatos de tecidos (roupa de cama, mesa, banho,

cozinha, redes, toldos, estopas, barbantes,etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.53 Comércio atacadista de artigos de vestuário. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.54 Comércio atacadista de complementos e acessórios do vestuário Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.55 Comércio atacadista de calçados. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.56 Comércio atacadista de roupas para uso profissionais para segurança no

trabalho

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Ate 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.57 Comércio atacadista de artigo de armarinho Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.58 Comércio atacadista de móveis, objetos de arte de decoração e antiguidade. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730

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Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.61 Comércio atacadista de artigos de colchoaria (colchões, travesseiros, etc). Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.62 Comércio atacadista de artigos de tapeçaria (tapetes, passadeiras, cortinas,

etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.63 Comércio atacadista de artigos para serviços de mesa e cozinha (louça,

faqueiros, cristais, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.64 Comércio atacadista de ferragens, ferramentas, produtos metalúrgicos e artigos

de cutelaria (arames, canos, tubos, enxadas, pás, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.65 Comércio atacadista de bombas e compressores Até 100 m2 360 Ate 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.66 Comércio atacadista de vidros, espelhos, vitrais molduras, etc). Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.67 Comércio atacadista de madeiras beneficiadas e artefatos de madeiras

(madeiras serradas, folheada, compensados, aglomerados, tábuas, tacos, portas, etc).

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Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.68 Comércio atacadista de materiais para pintura(tintas, esmaltes, lacas, vernizes,

massas, broxas, rolos, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.71 Comércio atacadista de materiais elétricos e eletrônicos(fios, fusíveis,

interruptores, tomadas, pilhas chaves elétricas, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.72 Comércio atacadista de veículos. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.73 Comércio atacadista de peças e acessórios para veículos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.74 Comércio atacadista de bicicletas e triciclos peças e acessórios Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.75 Comércio atacadista de máquinas e aparelhos para escritório e para uso

comercial, técnico e profissional, peças e acessórios (maquinas de escrever calcular, somar, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730

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Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.76 Comércio atacadista de aparelho e equipamento de informática, peças e

acessórios (computadores periféricos, fitas magnéticas, discos, etc).

Até 100 m 240 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.77 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso na

agropecuária, peças e acessórios (tratores, arados, criadores, pulverizadores, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.78 Comércio atacadista de máquinas e aparelhos de uso doméstico (fogões,

aquecedores, máquinas de costuras de lavar e secar, rádios, televisores, som, gravadores,etc).

Até 100 m2 360 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.81 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso

industrial, peças e acessórios.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.82 Comércio atacadista de combustíveis de origem vegetal (carvão vegetal, lenha,

etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.83 Comércio atacadista de álcool carburante, gasolina, gás e demais derivados do

refinado do petróleo.200

15.89 Comercio atacadista de combustíveis e lubrificantes não especificados ou não classificados.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490

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Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 15.91 Comércio atacadista de papel, papelão,cartolina,cartão e seus artefatos, artigos

escolares e de escritório

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.92 Comércio atacadista de livros, jornais, revistas e outras publicações. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.93 Comércio atacadista de instrumentos musicais e acessórios, discos e fitas

magnéticas e gravadas.

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 M2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.94 Comércio atacadista de metais preciosos, jóias relógios, pedras preciosas e

semi-preciosas lapidadas e bijuterias

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.95 Comércio atacadista de artigo de óticas. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.96 Comércio atacadista de material fotográfico Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.97 Comércio atacadista de brinquedos e artigos recreativos, peças e acessórios

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Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 15.98 Comércio atacadista de artigo esportivo de caça, pesca e camping Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.01 Comércio atacadista de artigo religioso ou de culto e funerários Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.02 Comércio atacadista de couro, peles e seus artefatos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.03 Comércio de borracha,plásticos,espumas e seus artefatos Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.04 Comércio atacadista de plantas e flores. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.05 Comércio atacadista de animais vivos para criação doméstica, acessórios para artigo de

animais e artigo de jardinagem ( cachorros, gatos, aquários, gaiolas, etc).

Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.06 Comércio atacadista de artigo de tabacarias e fumo em folhas beneficiadas.

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Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.09 Comércio atacadista de artigos não especificados ou não classificados Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 970 acima de 1.000 m2 1.210 16.11 Importação e comércio atacadista de produtos importados Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.210 acima de 1.000 m2 1.460 16.12 Exportação de produtos. Até 100 m2 .30 Até 200 m2 490 Até 400 m2 730 Até 1.000 m2 1.230 acima de 1.000 m2 1.460 16.20 Serviços de Transportes. 16.21 Transportes rodoviários de passageiros.110 16.22 Empresa de táxi. 240 16.23 Transportes de mudanças. 1.090 16.24 Transportes de cargas em geral. 1.090 Até 03 veículos 500 De 03 a 07 veículos 750 De 07 acima 2500 16.25 Transportes aéreo regular e regional. 850 16.26 Transportes aéreo por vôos fretados. 850 16.30 Serviços de Comunicações 16.31 Serviços postais e telegráficos. 1.210 16.32 Serviços de telecomunicações, (telefonia, telex, (vídeo texto, etc.)). 1.210 16.40 Serviços de Alojamento e Alimentação 16.41 Bar Até 50 m2 120 Até 100 m2 150 acima de 100 m2 200 16.42 Bar e lanchonete. Até 50 m2 130

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Até 100 m2 180 acima de 100 m2 220 16.43 Lanchonete e pizzaria. Até 100 m2 180 Até 200 m2 250 acima de 200 m2 300 16.44 Lanchonete, pizzaria e restaurante ou churrascaria Até 100 m2 250 Até 200 m2 300 acima de 200 m2 360 16.45 Restaurante ou churrascaria e pizzaria Até 100 m2 250 Até 200 m2 300 acima de 200 m2 360 16.46 Restaurante ou churrascaria Até 100 m2 250 Até 200 m2 300 acima de 200 m2 360 16.48 Sucos e frutas, pastelarias, cafés, garapeiras Até 50 m2 120 Até 100 m2 180 acima de 100 m2 220 16.51 Hotel quartos e bar Até 300 m2 200 Até 600 m2 260 Até 1.200 m2 350 acima de 1.200 m2 450 16.52 Hotel, quartos e restaurantes. Até 300 m2 250 Até 600 m2 300 Até 1.200 m2 360 acima de 1.200 m2 450 16.53 Hotel apartamentos. Até 300 m2 300 Até 600 m2 500 Até 1.200 m2 650 acima de 1.200 m2 780 16.54 Hotel apartamentos com restaurantes Até 300 m2 380 Até 600 m2 550 Até 1.200 m2 650 acima de 1.200 m2 800 16.55 Hotel quartos

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Até 300 m2 130 Até 600 m2 200 Até 1.200 m2 250 acima de 1.200 m2 320 16.56 Motel Até 300 m2 610 Até 600 m2 730 Até 1.200 m2 850 acima de 1.200 m2 970 16.57 Boates Até 300 m2 610 Até 600 m2 730 Até 1.200 m2 970 acima de 1.200 m2 1.210 16.59 Serviços de alimentação não especificados ou não classificados. 16.60 Serviços de Reparação, Manutenção e Instalação 16.61 Reparação de artigos de metal (serviços, amolar, ferraria, etc.) 120 16.62 Reparação manutenção e instalação de máquinas e aparelhos e de aparelhos para uso

doméstico

Até 100 m2 Até 200 m2 180 Até 300 m2 240 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 360 16.63 Reparação e manutenção de motores e veículos rodoviários e máquinas agrícolas Até 100 m2 Até 200 m2 240 Até 300 m2 360 Até 400 m2 490 acima de 400 m2 610 16.64 Reparação de artigos de borracha, de couro de pele, e de artigo de viagem Até 100 m2 Até 200 m2 120 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 360 16.65 Reparação de artigos de madeiras e de mobiliário Até 100 m2 Até 200 m2 120 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 360 16.66 Reparação de artigo de acessório do vestuário e de artigo de tecido

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Até 100 m2 Até 200 m2 120 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 360 16.67 Reparação de calçados Até 100 m2 Até 200 m2 120 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 360 16.69 Serviço de reparação, manutenção e instalação não especificados ou não classificados

Até 100 m2 Até 200 m2 120 Até 300 m2 180 Até 400 m2 240 acima de 400 m2 360 16.70 Serviços Pessoais 16.71 Serviços de lavanderia e tinturaria. 120 16.72 cabeleireiro, barbeiro, salão de beleza,serviço de pedicure, manicure e calista. 120 16.73 Institutos de massagens térmicas, saunas, duchas e casa de banho. 120 16.74 Serviços de engraxataria. 80 16.75 Serviço de funerário e cremação de corpos. 240 16.79 Serviços pessoais não especificados ou não classificados. 240 16.80 Serviços De Radiodifusão, Televisão E Diversões 16.81 Serviços de radiodifusão. Até 05 KW 420 Até 10 KW 670 acima de 10 KW 970 16.82 Serviço de televisão Até 05 KW 670 16.83 Cinema, teatros,salões para recitais e concertos 240 Até 05 KW 16.84 Casas de show e danceterias. Até 200 m2 240 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 420 16.85 Promoção e ou produção de espetáculos artísticos, culturais e esportivos Até 200 m2 250 Até 400 m2 300 acima de 400 m2 420 16.86 Exploração de jogos recreativos e aluguel de veículos para recreação. Até 200 m2 250

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Até 400 m2 320 acima de 400 m2 450 16.87 Exploração de brinquedos mecânicos, eletrônicos (fliperamas,máquinas eletrônicas,etc).

Até 200 m2 250 Até 400 m2 370 acima de 400 m2 490 16.88 Exploração de locais e instalações para diversões recreação e prática de esportes Até 200 m2 150 Até 400 m2 250 acima de 400 m2 360 16.89 Serviços de diversões não especificados ou não classificados Até 200 m2 240 Até 400 m2 360 acima de 400 m2 490 16.90 Serviços Auxiliares Diversos 16.91 Serviços auxiliares da agricultura Até 50 m2 Até 100 m2 120 Até 200 m2 150 Até 300 m2 180 acima de 300 m2 240 16.92 Serviços auxiliares da pecuária. Até 50 m2 Até 100 m2 120 Até 200 m2 150 Até 300 m2 180 acima de 300 m2 240 16.93 Assistência técnica rural Até 50 m2 120 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 16.94 Serviço de intermediação na compra e venda de bens móveis (repres. comercial) Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 16.95 Administração de consórcios Até 50 m2 120 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240

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Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 16.96 Administração de tíquetes refeição Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 16.99 Serviços auxiliares não especificados ou não classificados Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 16.161

Transportadora Autônomo - freteiro 110 16.241

Transportes Via Fluvial 2500 16-242

Transportes Via Férrea 2500 16-243

Transporte de Carga Viva Até 03 veículos 750 De 03 a 07 veículos 1000 De 07 acima 2500 17.01 Serviços auxiliares financeiros Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 17.02 Serviços auxiliares de seguros e capitalização (corretagem de seguro e

capitalização)

Até 50 m2 240 Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 17.03 Serviços auxiliares dos transportes aéreo (exploração de aeroporto, campo de

aterrissagem, carga e descarga, etc).

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.04 Serviço de armazenagem (armazéns gerais e frigorificado, trapiches, silos,

etc).

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Até 1.000 m2 490 Até 2.000 m2 610 Até 3.000 m2 730 Até 4.000 m2 870

acima de 4.000 m2 970 17.041

Serviço de Estacionamento 1090 17.05 Agência de turismo e de vendas de passagens Até 50 m2 230 Até 100 m2 250 Até 200 m2 320 Até 300 m2 370 acima de 300 m2 420 17.06 Serviços de escritório de arquiteturas, engenharia, urbanismo e paisagismo Até 50 m2 180 Até 100 m2 240 Até 200 m2 300 Até 300 m2 360 acima de 300 m2 420 17.07 Serviço de geodésica e prospecção administração e fiscalização de obras,

levantamentos topográficos, aerofotogramétricos, estudo e demarcação de solo

Até 50 m2 200 Até 100 m2 250 Até 200 m2 300 Até 300 m2 360 acima de 300 m2 420 17.08 Serviços auxiliares de higiene, limpeza e outros serviços executados em prédio

e domicilio (detetização, desinfecção, desratização, tratamento de piscina, manutenção de jardim, etc).

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.11 Decoração de ambientes-consultorias técnicas e projetos Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.12 Serviços de processamento de dados para terceiros (bureau de serviços) Até 50 m2 180 Até 100 m2 240 Até 200 m2 300

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Até 300 m2 360 acima de 300 m2 420 17.13 Serviços de escritórios jurídicos, contábeis, auditorias, de assessorias técnicas e financeira

e pesquisa de mercado

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.14 Serviços de publicidade e propaganda (preparação de originais de desenho eanúncios

gravados, musicados e filmados, elaboração de jingles, promoção de vendas, etc).

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.15 Serviços de divulgação e promoção (distribuição de noticiário para imprensa, rádio,

televisão, recortes de jornais e revistas, alto falantes, etc).

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.16 Serviços de fotografias para pessoas e fotos sociais, estúdio de fotografias para fins

comerciais e laboratórios de revelação.

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.17 Agência de loterias esportivas de números (loto) Até 50 m2 240 Até 100 m2 420 Até 200 m2 550 Até 300 m2 670 acima de 300 m2 790 17.18 Serviços de vigilantes, segurança e investigação Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.21 Serviços de microfilmagem e reprografia

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Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.22 Serviços de lavagem e lubrificação de veículos Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.23 Serviços de tingimento e estamparia (serigrafia, silk screen, etc). Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.24 Facção de tecidos para confecção de roupa Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.29 Serviços auxiliares prestados à empresas, a entidades e a pessoas não

especificados ou não classificados

Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.30 SERVIÇOS DE SAÚDE 17.31 Serviços médicos-hospitalares (hospital,casas de repouso de saúde, clínica, maternidade,

ambulatório, etc).

Até 500 m2 610 Até 1.000 m2 Até 2.000 m2 1.460 acima de 2.000 m2 17.32 Serviços de laboratórios (de análises clínicas, de radiológica, etc.) Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 730 17.33 Serviços de fisioterapia e reabilitação

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Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 Até 400 m2 610 acima de 400 m2 790 17.34 Serviços odontológicos(clínica, laboratórios de prótese, etc). Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 17.35 Serviços veterinários ( hospitais e clínicas para animais, serviços de imunização, vacinação e

tratamento de pêlo e unhas, etc).

Até 100 m2 180 Até 200 m2 250 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.36 Serviços de promoção de planos de assistência médica e odontológica Até 100 m2 240 Até 200 m2 360 Até 300 m2 490 acima de 300 m2 610 17.39 Serviços auxiliares de saúde não especificados ou não classificados. Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 17.40 Serviços de administração, locação e arrendamento de bens e serviços, loteamento e

incorporação de bens imóveis

17.41 Serviços de locação, arrendamento e intermediação de bens imóveis (corretagem) Até 100 m2 120 Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 acima de 300 m2 300 17.42 Serviços de administração de bens e intermediação de bens imóveis(administração de

condomínio de centros comerciais, de teatros, de cemitérios, etc).

Até 100 m2 200 Até 200 m2 250 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.43 Loteamento e incorporação de imóveis Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730

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17.44 Serviços de locação e arrendamento de veículos. Até 100 m2 Até 200 m2 200 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.45 Serviços de locação e arrendamento de máquinas, equipamentos e instalação Até 100 m2 200 Até 200 m2 250 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 17.46 Agenciamento e locação de mão-de-obra(recrutamento, administração e treinamento de

pessoal)

Até 100 m2 130 Até 200 m2 180 Até 300 m2 250 acima de 300 m2 300 17.49 Serviços de administração, locação e arrendamento de outros bens imóveis e serviços não

especificados ou não classificados

Até 100 m2 130 Até 200 m2 190 Até 300 m2 240 acima de 300 m2 300 17.50 Holding - Controladoras De Participação Societários 17.51 Controladoras de participação societária Até 100 m2 360 Até 200 m2 490 Até 300 m2 610 acima de 300 m2 730 17.60 INSTITUIÇÕES financeiras, sociedades segedoras de Capitalização e entidade de

previdência privada

17.61 Bancos comerciais e Caixas Econômicas. 3.650 17.62 Bancos de investimentos, de fomento e desenvolvimento 3.650 17.63 Sociedade de créditos, financiamentos(financeiras). 3.650 17.64 Sociedade de arrendamento mercantil. 1.210 17.65 Sociedade de créditos imobiliários de poupança e empréstimo. 3.650 17.66 Cooperativa de Créditos. 1.210 17.67 Sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores imobiliários. 2.430 17.68 Fundos mútuos, clubes e sociedades de Investimentos ( capital estrangeiros). 2.430 17.69 Instituições de créditos, investimentos e financiamentos e desenvolvimentos não

especificados ou não classificados. 3.650

17.71 Empresa de seguros. 2.430 17.72 Empresa de capitalização. 2.430 17.73 Empresa de previdência privada. 1.820

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17.80 Escritórios centrais e regionais de gerência e Administração

17.81 Escritório de gerência e administração de empresa industrial. 240 17.82 Escritório de gerência e administração de empresas comerciais. 240 17.83 Escritórios de gerência e administração de empresa prestadora de serviço. 240 17.89 Escritório de gerência e administração não especificadas ou não classificadas. 240 17.90 SERVIÇOS COMUNITÁRIOS E SOCIAIS 17.91 Assistência social (associações beneficentes,asilos, orfanatos, instituições de

caridades, etc).

17.92 Serviços social - instituições governamentais e particulares (caixa de pecúlio eaposentadoria, montepios, caixa socorro e associados de beneficência mutuários).

17.93 Serviços sociais da indústria e do comércio. 17.94 Entidades de classe e sindical. 17.95 Instituições científicos e tecnológicos. 17.96 Instituições filosóficas e culturais (bibliotecas, museus, jardins botânicos,

zoológicos, aquários, parques nacionais e reservas ecológicas, etc).

17.97 Entidades e instituições religiosas. 17.98 Entidades desportivos e recreativos (clubes desportivos, estádios,

acampamentos, camping, hipódromo, etc).

17.171

Publicidade Automotiva Por veículo 110 18.01 Organizações cívicos e políticos, etc. 18.09 Serviços comunitários e sociais não especificados ou não classificados. 18.10 Ensino 18.11 Ensino regular (pré-escolar, primeiro e segundo grau). 300 18.12 Ensino supletivo (primeiro e segundo grau e suplência profissionalizante). 300 18.13 Educação especial para sub e superdotados e deficiente físico (pré-escolar,

primeiro e segundo, grau, aprendizagem profissional). 200

18.14 Ensino superior (graduação extensão aperfeiçoamento, mestrado, doutorado, etc). 1.0000

18.15 Idiomas. 250 18.16 Pré-vestibular. 300 18.17 Técnico profissionalizante. 150 18.18 Datilografia, taquigrafia. 150 18.21 Auto escola, despachante Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 18.22 Artes, músicas. 18.23 Dança, esportes e ginásticas. Até 50 m2 Até 100 m2 120

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Até 200 m2 180 Até 300 m2 240 acima de 300 m2 300 18.29 Cursos livres não especificados ou não classificados Até 50 m2 Até 100 m2 180 Até 200 m2 240 Até 300 m2 300 acima de 300 m2 360 18.30 Cooperativas 18.31 Cooperativas de produção. 150 18.32 Cooperativas de beneficiamento, industrialização e comercialização. 150 18.33 Cooperativas de eletrificação rural. 150 18.34 Cooperativas de compra e vendas . 150 18.35 Cooperativas de serviços médicos e odontológicos. 300 18.36 Cooperativas de seguros. 300 18.37 Cooperativas escolares. 300 18.38 Cooperativas habitacionais. 300 18.39 Cooperativas não especificadas ou não classificadas. 250 18.40 Serviços de Administração Pública 18.41 Administração Pública Federal. 18.42 Administração Pública Estadual. 18.43 Administração Pública Municipal. 18.44 Cartórios. 1.200 18.50 Serviços Profissionais 18.51 Construções (pedreiros, carpinteiros, encanadores, mestres de obras, eletricistas, pintores,

aplicador de sinteco, etc). 150

18.52 Pintura (telas,letreiros,fachadas, painéis, etc). 100 18.53 Mecânica (funileiros, torneiros, eletricistas,montadores mecânicos, borracheiros, etc). 200 18.54 Costura (costureiros, alfaiates, treteiros, crocheteiras). 100 18.55 Tinturaria e lavanderia(tintureiros, e lavadeiros). 100 18.56 Motorista, operários e màquinas. 100 18.57 Taxistas. 150 18.58 Cobradores. 60 18.61 Músicos. 60 18.62 Relações públicas. 100 18.63 Medicina (clinica geral, ginecologia, fisioterapia, obstetricia, pediatria, cardiologia,

oftalmologia, ortopedia, etc). 300

18.64 Medicina veterinária (veterinários, (zootecnistas, etc.)). 250 18.65 Engenharia (civil, mecânico, arquiteto, agrônomo, eletricista, urbanista, etc). 300 18.66 Cabeleireiro (barbeiros, pedicures, manicures, limpeza de pele, etc). 180 18.67 Relojoeiros e joalheiros. 180 18.68 Advogados (civil, trabalhista, criminalista, tributaristas, etc). 300

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18.71 Odontologistas. 300 18.72 Contadores, economistas, administradores de empresas. 180 18.73 Técnicos em contabilidade. 150 18.74 Técnicos em eletrônica. 120 18.75 Técnicos agrícolas. 120 18.76 Técnicos em aparelhos e máquinas de uso doméstico 120 18.77 Técnicos em agrimensura. 120 18.78 Técnico em enfermagem. 120 18.81 Técnico em limpeza (detetização, borrifação, imunização, desinfecção, etc). 120 18.82 Desenhistas (plantas, mapas, etc). 120 18.83 Massagistas e ginastas. 120 18.84 Tapeceiros. 120 18.85 Agentes (seguros, turismo,publicidade,etc). 120 18.86 Despachantes de trânsito. 120 18.87 Cozinheiros, doceiros, confeiteiros. 100 18.88 Guarda e vigilantes. 100 18.91 Jardineiros. 100 18.92 Sapateiros. 100 18.93 Serralheiros. 100 18.94 Fotógrafos. 100 18.95 Psicólogos fonoaudiólogos. 180 18.96 Assistentes sociais. 150 18.99 Outras profissões regulamentadas não especificadas. 100 19.09 Outras profissões de nível 2º grau não especificadas. 100 19.19 Outras profissões de nível superior não especificado. 120 19.29 Outras profissões não especificadas. 100 19.30 Exposições 19.31 exposições de arte ou artesanatos. 100 19.32 Exposições de animais ( bovinos, caprinos, suínos,etc) 180 19.33 Comércio Ambulante 19.34 Comercio Ambulante 190

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ANEXO II

TABELA I TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

I - NATUREZA DA OBRA UPFM Edifícios ou casas com até dois pavimentos, por m² de área construídas 0,3 Edifícios ou casas com mais de dois pavimentos, por m² de área construída 0,6 Dependências em edifícios residenciais, por m² de área construída 0,3 Dependências em quaisquer outros prédios, para quaisquer finalidades, por de área construída

0,3

Barracões e galpões, por m² de área construída 0,3 Marquises, coberturas e tapumes 0,15 Fachadas e muros, por metro linear 0,15 Ampliações em edificações de qualquer natureza 0,3 Reconstruções, reformas, reparos e demolições por m2 0,15

II - PARCELAMENTO DO SOLO: De 01 lote a 100 lotes 600 Acima de 100 lotes 1200 III - TAXA DE HABITE-SE POR m² 0,5 I IV - OUTRAS OBRAS NÃO ESPECIFICADAS POR m² 0,2

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ANEXO III

TABELA I VALOR MÍNIMO DA BASE DE CÁLCULO PARA COBRANÇA DE ISS DE MÃO-DE-OBRA

PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 1.0 Imóveis residenciais inclusive sobrados:

1.1 Caracteriza por residência do tipo A, aquela com acabamentos de primeira, como: telha cerâmica, laje, gesso, piso cerâmico, tabua corrida, mármore, granito, revestimento com azulejo até o teto, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 A ACIMA DE 400,01 M2 80 A-l DE 200,01 A 400,00M2 70 A-2 DE 80,01 a 200,00 M2 60 A-3 DE 0,0 a 80,00M2 50

1.2 Caracteriza por residência do tipo B, aquela com acabamento de boa qualidade, como: telha cerâmica,

forro de madeira ou pvc, piso cerâmico, revestimento em azulejo, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 B ACIMA DE 400,01 M2 70

B-l DE 200,01 A 400,00M2 60 B-2 DE 80,01 a 200,00 M2 55 B-3 DE 0,0 a 80,00M2 45

1.3 Caracteriza por residência do tipo C, aquela com acabamento regular, como: telha fibro-cimento, forro

de madeira, piso cerâmico, revestimento em azulejo a meia altura, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 C ACIMA DE 400,01 M2 60

C-l DE 200,01 A 400,00M2 55 C-2 DE 80,01 a 200,00 M2 45 C-3 DE 0,0 a 80,00M2 40

2.0 Imóveis Comerciais:

2.1 Caracteriza por Comercio do tipo A, aquela com acabamento de primeira, como: telha cerâmica, laje, gesso, piso cerâmico, tabua corrida, mármore, granito, gesso, revestimento com azulejo até o teto, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 A ACIMA DE 400,01 M2 75

A-l DE 200,01 A 400,00M2 70 A-2 DE 80,01 a 200,00 M2 65 A-3 DE 0,0 a 80,00M2 60

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2.2 Caracteriza por comercio do tipo B, aquela com acabamento de boa qualidade, como: telha cerâmica, forro de madeira ou pvc, e piso cerâmico, revestimento azulejo, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 B ACIMA DE 400,01 M2 70

B-l DE 200,01 A 400,00M2 65 B-2 DE 80,01 a 200,00 M2 60 B-3 DE 0,0 a 80,00M2 55

2.3 Caracteriza por comercio do tipo C, aquela com acabamento de boa qualidade, como: telha

fibrocimento ou metálica, forro de madeira e piso cerâmico, revestimento azulejo a meia altura, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 C ACIMA DE 400,01 M2 65

C-l DE 200,01 A 400,00M2 60 C-2 DE 80,01 a 200,00 M2 55 C-3 DE 0,0 a 80,00M2 50

2.4 Caracteriza por comercio do tipo D, aquela com acabamento inferior, como: telha

fibrocimento, sem forro, piso cimentado, apenas um banheiro, sem azulejo, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 D ACIMA DE 400,01 M2 60 D-l DE 200,01 A 400,00M2 55 D-2 DE 80,01 a 200,00 M2 50 D-3 DE 0,0 a 80,00M2 45

3.0 Imóveis industriais:

3.1 Caracteriza por construção Industrial do tipo A, aquela com acabamento de primeira, como: telha cerâmica ou metálica, laje, piso cerâmico, tabua corrida, mármore, granito, gesso, revestimento com azulejo até o teto, estrutura de concreto convencional, pré-moldado ou estrutura metálica.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM MÃO DE OBRA POR M2 A ACIMA 600,01 M2 55 A-1 DE 300,01 A 600,00M2 50 A-2 DE 00,01 a 300,00 M2 45

3.2 Caracteriza por construção industrial do tipo B, aquela com acabamento bom , como: telha metálica

ou fibrocimento, forro de madeira ou pvc, piso cerâmico, Parede rebocada e pintada, estrutura de concreto convencional, pré-moldado ou estrutura metálica,etc.

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3.2 Caracteriza por construção

ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 B ACIMA DE 600,01 M2 50

B-1 DE 300,01 A 600,00M2 45 B-2 DE 00,01 a 300,00 M2 40

3.3 Caracteriza por construção industrial do tipo C, aquela com acabamento regular, como: telha

metálica ou fibrocimento, parede sem reboco ou meia parede, estrutura de madeira ou pré moldado, piso cimentado, fechamento lateral com telhas,etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 C ACIMA DE 600,01 M2 45

C-1 DE 300,01 A 600,00M2 40 C-2 DE 00,01 a 300,00 M2 35

3.4 Caracteriza por construção industrial do tipo D, aquela com acabamento inferior, como: telha fibrocimento, sem parede, estrutura de madeira, piso compactado, etc.

TIPO ÁREAS CONSTRUÍDAS VALOR EM UPFM DA MÃO DE OBRA POR M2 D ACMA DE 600,01 M2 40

D-l DE 300,01 A 600,00M2 35 D-2 DE 00,01 a 300,00 M2 30

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ANEXO IV

TABELA I TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

ESPÉCIE DE PUBLICIDADE I - Publicidade relativa a atividade exercida no local, afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos

industriais, comerciais, agropecuários, de prestação de serviços e outros - qualquer espécie e quantidade:..... Pequena empresa - 10 UPFM (anual) Média empresa - 20 UPFM (anual) Grande empresa - 50 UPFM (anual)

II - Publicidade de terceiros, afixada na parte externa ou interna de estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuários, de prestação de serviços e outros - qualquer espécie ou quantidade, por interessado na publicidade: ................................................................... 1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) III - Publicidade: a) no interior de veículos de uso público não destinado à publicidade como ramo de negócio - qualquer espécie ou quantidade, por anunciante:........................................................................ 1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) b) em veículos usados em qualquer modalidade de publicidade, sonora ou escrita, na parte externa - qualquer espécie ou quantidade, por anunciante:......................................................................... 1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) c) em cinemas, teatros, circos, boates, casas de shows e similares, por meio de projeção de filmes ou outros dispositivos - qualquer espécie ou quantidade, por anunciante:.............................................1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) d) em vitrines, “stands”, vestíbulos e outras dependências de estabelecimentos comerciais, industriais, agropecuários, de prestação de serviços e outros, para a divulgar produtos ou serviços diversos ao ramo de atividade do contribuinte - qualquer espécie ou, quantidade, por anunciante:.................................................................... 1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) IV - Publicidade em placas, painéis, cartazes, letreiros, tabuletas, faixas e similares, colocados em terrenos, tapumes, platibandas, andaimes, muros, telhados, paredes, terraços, jardins, mesas, cadeiras, bancos, toldos, campos desportivos, clubes, associações, qualquer que seja o sistema de colocação, desde que visíveis de quaisquer vias. ou logradouros públicos, inclusive as rodovias, estradas e caminhos municipais, estaduais ou federais - por anunciante:......................................................1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual) V - Publicidade por meio de projeção de filmes, dispositivos ou similares, em vias ou logradouros públicos - qualquer quantidade, por anunciante:...................1) 5 UPFM (mensal) 2) 50 UPFM (anual)

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ANEXO V

TABELA I TAXA DE LICENÇA DE INUMAÇÃO, EXUMAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E CONCESSÕES DE SEPULTAMENTO I – INUMAÇÃO E TÚMULO, INCLUSIVE COM A CONCESSÃO DE

USO POR TEMPO INDETERMINADO: UPFM a) até 12 anos:....................................................................... 100,0 b) de adulto:............................................................................... 180,0 c) indigentes e sepultamento em área gramada ......................... isento

II – INUMAÇÃO E TÚMULO PARA CASAIS, INCLUSIVE COM A CONCESSÃO DE USO POR TEMPO INDETERMINADO: a) casal:...................................................................................... 270,0 III – INUMAÇÃO E JAZIGO FAMILIAR , INCLUSIVE COM A CONCESSÃO DE USO POR TEMPO INDETERMINADO: a) familiar:.............................................................................. 300,0 IV - REABERTURA DE JAZIGO OU SEPULTURA: a) reabertura de jazigo para nova inumação:.............................. 50,0 b) reabertura de carneira para nova inumação:.......................... 100,0 c) reabertura de sepultura simples (terra):.................................. 50,0

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ANEXO VI

TABELA I

TAXA DE EXPEDIENTE EM UPFM

Requerimentos e petições diversas: 10

Atestados e certidões diversas: 10

Registro de profissionais liberais: 10

Registro de outros profissionais: 10

Inscrições de fornecedores: 10

Termos e contratos, por lauda: 02

Atestados de liberação de quaisquer bens: 10

Atestado de vistoria administrativa 10

Buscas de qualquer natureza: 15

Atualização ou renovação de ficha cadastral: 05

Expedição de segunda via de avisos de lançamentos: 05

Certidões negativas por cadastro imobiliário ou por atividades: 15

Protocolo de Loteamentos 180

Declarações Diversas 10

Expedição de 2a. via de Alvará 10

Vistoria para Regime Especial 50

Renovação de Alvará de Construção 15

Regularizações de qualquer tipo de projeto 15

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ANEXO VII

TABELA I

CONTRIBUINTE RESIDENCIAL Consumo em Kwh

% CIP

00 a 50 2

051 a 100 4 151 a 200 6 201 a 400 8

401 a 600 10 601 a 800 11 801 a 1000 12 1000 a 1001 13

1201 a 1500 14 Acima de 1501 15

ANEXO VII

TABELA II

CONTRIBUINTE COMERCIAL, INDUSTRIAL E ÓRGÃOS PÚBLICOS Consumo em Kwh

% CIP

00 a 50 4

051 a 100 6 151 a 200 8 201 a 400 10

401 a 600 11 601 a 800 12 801 a 1000 14 1000 a 1001 15

1201 a 1500 16 Acima de 1501 17