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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2000. Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105). O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no Decreto n o 24.602, de 6 de julho de 1934, do então Governo Provisório, recepcionado como Lei pela Constituição Federal de 1934, D E C R E T A : Art. 1 o Fica aprovada a nova redação do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), na forma do Anexo a este Decreto. Art. 2 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3 o Fica revogado o Decreto n o 2.998, de 23 de março de 1999. Brasília, 20 de novembro de 2000; 179 o da Independência e 112 o da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Geraldo Magela da Cruz Quintão Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 21.11.2000 ANEXO REGULAMENTO PARA A FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS (R-105) TÍTULO I PRESCRIÇÕES BÁSICAS CAPÍTULO I OBJETIVOS Art. 1 o Este Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas necessárias para a correta fiscalização das atividades exercidas por pessoas físicas e jurídicas, que envolvam produtos controlados pelo Exército. Parágrafo único. Dentre as atividades a que se refere este artigo destacam-se a fabricação, a recuperação, a manutenção, a utilização industrial, o manuseio, o uso esportivo, o colecionamento, a exportação, a importação, o desembaraço alfandegário, o armazenamento, o comércio e o tráfego dos produtos relacionados no Anexo I a este Regulamento. Art. 2 o As prescrições contidas neste Regulamento destinam-se à consecução, em âmbito nacional, dos seguintes objetivos: I - o perfeito cumprimento da missão institucional atribuída ao Exército; II - a obtenção de dados de interesse do Exército nas áreas de Mobilização Industrial, de Material Bélico e de Segurança Interna; III - o conhecimento e a fiscalização da estrutura organizacional e do funcionamento das fábricas de produtos controlados ou daquelas que façam uso de tais produtos em seu processo de fabricação e de seus bens; IV - o conhecimento e a fiscalização das pessoas físicas ou jurídicas envolvidas com a recuperação, a manutenção, o manuseio, o uso esportivo, o colecionamento, a exportação, a importação, o desembaraço alfandegário, o armazenamento, o comércio e o tráfego de produtos controlados; V - o desenvolvimento da indústria nacional desses produtos; e VI - a exportação de produtos controlados dentro dos padrões de qualidade estabelecidos. CAPÍTULO II DEFINIÇÕES Art. 3 o Para os efeitos deste Regulamento e sua adequada aplicação, são adotadas as seguintes definições: D3665 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3665.htm 1 de 51 08/08/10 12:41

DECRETO Nº 3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2000. O … · XXI - arma de fogo obsoleta: arma de fogo que não se presta mais ao uso normal, devido a sua munição e elementos de munição

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  • Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    DECRETO N 3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2000.

    D nova redao ao Regulamento para aFiscalizao de Produtos Controlados (R-105).

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, inciso IV, daConstituio, e tendo em vista o disposto no Decreto no 24.602, de 6 de julho de 1934, do ento GovernoProvisrio, recepcionado como Lei pela Constituio Federal de 1934,

    D E C R E T A :

    Art. 1o Fica aprovada a nova redao do Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados(R-105), na forma do Anexo a este Decreto.

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3o Fica revogado o Decreto no 2.998, de 23 de maro de 1999.

    Braslia, 20 de novembro de 2000; 179o da Independncia e 112o da Repblica.

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSOGeraldo Magela da Cruz Quinto

    Este texto no substitui o publicado no D.O.U. de 21.11.2000

    ANEXO

    REGULAMENTO PARA A FISCALIZAO DE PRODUTOS CONTROLADOS (R-105)

    TTULO I

    PRESCRIES BSICAS

    CAPTULO I

    OBJETIVOS

    Art. 1o Este Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas necessrias para a correta fiscalizao das atividades exercidas porpessoas fsicas e jurdicas, que envolvam produtos controlados pelo Exrcito.

    Pargrafo nico. Dentre as atividades a que se refere este artigo destacam-se a fabricao, a recuperao, a manuteno, a utilizaoindustrial, o manuseio, o uso esportivo, o colecionamento, a exportao, a importao, o desembarao alfandegrio, o armazenamento, ocomrcio e o trfego dos produtos relacionados no Anexo I a este Regulamento.

    Art. 2o As prescries contidas neste Regulamento destinam-se consecuo, em mbito nacional, dos seguintes objetivos:

    I - o perfeito cumprimento da misso institucional atribuda ao Exrcito;

    II - a obteno de dados de interesse do Exrcito nas reas de Mobilizao Industrial, de Material Blico e de Segurana Interna;

    III - o conhecimento e a fiscalizao da estrutura organizacional e do funcionamento das fbricas de produtos controlados ou daquelasque faam uso de tais produtos em seu processo de fabricao e de seus bens;

    IV - o conhecimento e a fiscalizao das pessoas fsicas ou jurdicas envolvidas com a recuperao, a manuteno, o manuseio, o usoesportivo, o colecionamento, a exportao, a importao, o desembarao alfandegrio, o armazenamento, o comrcio e o trfego deprodutos controlados;

    V - o desenvolvimento da indstria nacional desses produtos; e

    VI - a exportao de produtos controlados dentro dos padres de qualidade estabelecidos.

    CAPTULO II

    DEFINIES

    Art. 3o Para os efeitos deste Regulamento e sua adequada aplicao, so adotadas as seguintes definies:

    D3665 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3665.htm

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  • I - acessrio: engenho primrio ou secundrio que suplementa um artigo principal para possibilitar ou melhorar o seu emprego;

    II - acessrio de arma: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificao de um efeitosecundrio do tiro ou a modificao do aspecto visual da arma;

    III - acessrio explosivo: engenho no muito sensvel, de elevada energia de ativao, que tem por finalidade fornecer energia suficiente continuidade de um trem explosivo e que necessita de um acessrio iniciador para ser ativado;

    IV - acessrio iniciador: engenho muito sensvel, de pequena energia de ativao, cuja finalidade proporcionar a energia necessria iniciao de um trem explosivo;

    V - agente qumico de guerra: substncia em qualquer estado fsico (slido, lquido, gasoso ou estados fsicos intermedirios), compropriedades fsico-qumicas que a torna prpria para emprego militar e que apresenta propriedades qumicas causadoras de efeitos,permanentes ou provisrios, letais ou danosos a seres humanos, animais, vegetais e materiais, bem como provocar efeitos fumgenos ouincendirios;

    VI - aparato: conjunto de equipamentos de emprego militar;

    VII - apostila: documento anexo e complementar ao registro (Ttulo de Registro - TR e Certificado de Registro - CR), e por este validado,no qual estaro registradas de forma clara, precisa e concisa informaes que qualifiquem e quantifiquem o objeto da concesso ealteraes impostas ou autorizadas, segundo o estabelecido neste Regulamento;

    VIII - rea perigosa: rea do terreno julgada necessria para o funcionamento de uma fbrica ou para a localizao de um paiol oudepsito, dentro das exigncias deste Regulamento, de modo que, eventualmente, na deflagrao ou detonao de um explosivo ouvazamento de produto qumico agressivo, somente pessoas ou materiais que se encontrem dentro da mesma tenham maior probabilidadede serem atingidos;

    IX - arma: artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou no, a seres vivos e coisas;

    X - arma automtica: arma em que o carregamento, o disparo e todas as operaes de funcionamento ocorrem continuamente enquanto ogatilho estiver sendo acionado ( aquela que d rajadas);

    XI - arma branca: artefato cortante ou perfurante, normalmente constitudo por pea em lmina ou oblonga;

    XII - arma controlada: arma que, pelas suas caractersticas de efeito fsico e psicolgico, pode causar danos altamente nocivos e, poresse motivo, controlada pelo Exrcito, por competncia outorgada pela Unio;

    XIII - arma de fogo: arma que arremessa projteis empregando a fora expansiva dos gases gerados pela combusto de um propelenteconfinado em uma cmara que, normalmente, est solidria a um cano que tem a funo de propiciar continuidade combusto dopropelente, alm de direo e estabilidade ao projtil;

    XIV - arma de porte: arma de fogo de dimenses e peso reduzidos, que pode ser portada por um indivduo em um coldre e disparada,comodamente, com somente uma das mos pelo atirador; enquadram-se, nesta definio, pistolas, revlveres e garruchas;

    XV - arma de presso: arma cujo princpio de funcionamento implica o emprego de gases comprimidos para impulso do projtil, os quaispodem estar previamente armazenados em um reservatrio ou ser produzidos por ao de um mecanismo, tal como um mbolo solidrioa uma mola, no momento do disparo;

    XVI - arma de repetio: arma em que o atirador, aps a realizao de cada disparo, decorrente da sua ao sobre o gatilho, necessitaempregar sua fora fsica sobre um componente do mecanismo desta para concretizar as operaes prvias e necessrias ao disparoseguinte, tornando-a pronta para realiz-lo;

    XVII - arma de uso permitido: arma cuja utilizao permitida a pessoas fsicas em geral, bem como a pessoas jurdicas, de acordo com alegislao normativa do Exrcito;

    XVIII - arma de uso restrito: arma que s pode ser utilizada pelas Foras Armadas, por algumas instituies de segurana, e por pessoasfsicas e jurdicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Exrcito, de acordo com legislao especfica;

    XIX - arma pesada: arma empregada em operaes militares em proveito da ao de um grupo de homens, devido ao seu poderoso efeitodestrutivo sobre o alvo e geralmente ao uso de poderosos meios de lanamento ou de cargas de projeo;

    XX - arma no-porttil: arma que, devido s suas dimenses ou ao seu peso, no pode ser transportada por um nico homem;

    XXI - arma de fogo obsoleta: arma de fogo que no se presta mais ao uso normal, devido a sua munio e elementos de munio noserem mais fabricados, ou por ser ela prpria de fabricao muito antiga ou de modelo muito antigo e fora de uso; pela sua obsolescncia,presta-se mais a ser considerada relquia ou a constituir pea de coleo;

    XXII - arma porttil: arma cujo peso e cujas dimenses permitem que seja transportada por um nico homem, mas no conduzida em umcoldre, exigindo, em situaes normais, ambas as mos para a realizao eficiente do disparo;

    XXIII - arma semi-automtica: arma que realiza, automaticamente, todas as operaes de funcionamento com exceo do disparo, o qual,para ocorrer, requer, a cada disparo, um novo acionamento do gatilho;

    XXIV - armeiro: mecnico de armas;

    XXV - artifcio de fogo: dispositivo pirotcnico destinado a provocar, no momento desejado, a exploso de uma carga;

    XXVI - artifcio pirotcnico: designao comum de peas pirotcnicas preparadas para transmitir a inflamao e produzir luz, rudo,incndios ou exploses, com finalidade de sinalizao, salvamento ou emprego especial em operaes de combate;

    XXVII - atirador: pessoa fsica praticante do esporte de tiro, devidamente registrado na associao competente, ambas reconhecidas esujeitas s normas baixadas pelo Exrcito;

    XXVIII - ato normativo: ato oficial que tem por finalidade precpua informar, estabelecer regras para a conduta dos integrantes da Fora ou

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  • regular o funcionamento dos rgos do Exrcito;

    XXIX - balo pirotcnico: artefato de papel fino (ou de material assemelhado), colado de maneira que imite formas variadas, em geral defabricao caseira, o qual se lana ao ar, normalmente, durante as festas juninas, e que sobe por fora do ar quente produzido em seuinterior por buchas amarradas a uma ou mais bocas de arame;

    XXX - barricado: protegido por uma barricada;

    XXXI - blico: diz respeito s coisas de emprego militar;

    XXXII - blster: elemento encarregado de organizar e conectar a distribuio e disposio dos explosivos e acessrios empregados nodesmonte de rochas;

    XXXIII - blindagem balstica: artefato projetado para servir de anteparo a um corpo de modo a deter o movimento ou modificar a trajetriade um projtil contra ele disparado, protegendo-o, impedindo o projtil de produzir seu efeito desejado;

    XXXIV - caador: pessoa fsica praticante de caa desportiva, devidamente registrada na associao competente, ambas reconhecidas esujeitas s normas baixadas pelo Exrcito;

    XXXV - calibre: medida do dimetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do dimetro externo deum projtil sem cinta; dimenso usada para definir ou caracterizar um tipo de munio ou de arma;

    XXXVI - canho: armamento pesado que realiza tiro de trajetria tensa e cujo calibre maior ou igual a vinte milmetros;

    XXXVII - carabina: arma de fogo porttil semelhante a um fuzil, de dimenses reduzidas, de cano longo - embora relativamente menor queo do fuzil - com alma raiada;

    XXXVIII - carregador: artefato projetado e produzido especificamente para conter os cartuchos de uma arma de fogo, apresentar-lhe umnovo cartucho aps cada disparo e a ela estar solidrio em todos os seus movimentos; pode ser parte integrante da estrutura da arma ou,o que mais comum, ser independente, permitindo que seja fixado ou retirado da arma, com facilidade, por ao sobre um dispositivo defixao;

    XXXIX - categoria de controle: qualifica o produto controlado pelo Exrcito segundo o conjunto de atividades a ele vinculadas e sujeitas acontrole, dentro do seguinte universo: fabricao, utilizao, importao, exportao, desembarao alfandegrio, trfego, comrcio ououtra atividade que venha a ser considerada;

    XL - Certificado de Registro - CR: documento hbil que autoriza as pessoas fsicas ou jurdicas utilizao industrial, armazenagem,comrcio, exportao, importao, transporte, manuteno, recuperao e manuseio de produtos controlados pelo Exrcito;

    XLI - colecionador: pessoa fsica ou jurdica que coleciona armas, munies, ou viaturas blindadas, devidamente registrado e sujeito anormas baixadas pelo Exrcito;

    XLII - Contrato Social: contrato consensual pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a reunir esforos ou recursos para a consecuode um fim comum;

    XLIII - deflagrao: fenmeno caracterstico dos chamados baixos explosivos, que consiste na autocombusto de um corpo (composto decombustvel, comburente e outros), em qualquer estado fsico, a qual ocorre por camadas e a velocidades controladas (de alguns dcimosde milmetro at quatrocentos metros por segundo);

    XLIV - detonao: fenmeno caracterstico dos chamados altos explosivos que consiste na autopropagao de uma onda de choqueatravs de um corpo explosivo, transformando-o em produtos mais estveis, com liberao de grande quantidade de calor e cujavelocidade varia de mil a oito mil e quinhentos metros por segundo;

    XLV - edifcio habitado: designao comum de uma construo de alvenaria, madeira, ou outro material, de carter permanente ou no,que ocupa certo espao de terreno. geralmente limitada por paredes e tetos, e ocupada como residncia ou domiclio;

    XLVI - emprego coletivo: uma arma, munio, ou equipamento de emprego coletivo quando o efeito esperado de sua utilizao eficientedestina-se ao proveito da ao de um grupo;

    XLVII - emprego individual: uma arma, munio, ou equipamento de emprego individual quando o efeito esperado de sua utilizaoeficiente destina-se ao proveito da ao de um indivduo;

    XLVIII - encarregado de fogo: o mesmo que blster;

    XLIX - espingarda: arma de fogo porttil, de cano longo com alma lisa, isto , no-raiada;

    L - exploso: violento arrebentamento ou expanso, normalmente causado por detonao ou deflagrao de um explosivo, ou, ainda, pelasbita liberao de presso de um corpo com acmulo de gases;

    LI - explosivo: tipo de matria que, quando iniciada, sofre decomposio muito rpida em produtos mais estveis, com grande liberaode calor e desenvolvimento sbito de presso;

    LII - fogos de artifcio: designao comum de peas pirotcnicas preparadas para transmitir a inflamao a fim de produzir luz, rudo,incndios ou exploses, e normalmente empregada em festividades;

    LIII - fuzil: arma de fogo porttil, de cano longo e cuja alma do cano raiada;

    LIV - Guia de Trfego GT: documento que autoriza o trfego de produtos controlados;

    LV - grau de restrio: qualifica o grau de controle exercido pelo Exrcito, segundo as atividades fiscalizadas;

    LVI - grupo de produtos controlados: agrupamento de produtos controlados, de mesma natureza;

    LVII - iniciao: fenmeno que consiste no desencadeamento de um processo ou srie de processos explosivos;

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  • LVIII - linha de produo: conjunto de unidades produtivas organizadas numa mesma rea para operar em cadeia a fabricao oumontagem de determinado produto;

    LIX - manuseio de produto controlado: trato com produto controlado com finalidade especfica, como por exemplo, sua utilizao,manuteno e armazenamento;

    LX - material de emprego militar: material de emprego blico, de uso privativo das Foras Armadas;

    LXI - metralhadora: arma de fogo porttil, que realiza tiro automtico;

    LXII - morteiro: armamento pesado, usado normalmente em campanha, de carregamento antecarga (carregamento pela boca), que realizaunicamente tiro de trajetria curva;

    LXIII - mosqueto: fuzil pequeno, de emprego militar, maior que uma carabina, de repetio por ao de ferrolho montado no mecanismoda culatra, acionado pelo atirador por meio da sua alavanca de manejo;

    LXIV - munio: artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruio,iluminao ou ocultamento do alvo; efeito moral sobre pessoal; exerccio; manejo; outros efeitos especiais;

    LXV - obuseiro: armamento pesado semelhante ao canho, usado normalmente em campanha, que tem carregamento pela culatra,realiza tanto o tiro de trajetria tensa quanto o de trajetria curva e dispara projteis de calibres mdios a pesados, muito acima de vintemilmetros;

    LXVI - petrecho: aparelho ou equipamento elaborado para o emprego blico;

    LXVII - pistola: arma de fogo de porte, geralmente semi-automtica, cuja nica cmara faz parte do corpo do cano e cujo carregador,quando em posio fixa, mantm os cartuchos em fila e os apresenta seqencialmente para o carregamento inicial e aps cada disparo;h pistolas de repetio que no dispem de carregador e cujo carregamento feito manualmente, tiro-a-tiro, pelo atirador;

    LXVIII - pistola-metralhadora: metralhadora de mo, de dimenses reduzidas, que pode ser utilizada com apenas uma das mos, tal comouma pistola;

    LXIX - produto controlado pelo Exrcito: produto que, devido ao seu poder de destruio ou outra propriedade, deva ter seu uso restrito apessoas fsicas e jurdicas legalmente habilitadas, capacitadas tcnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurana social emilitar do pas;

    LXX - produto de interesse militar: produto que, mesmo no tendo aplicao militar, tem emprego semelhante ou utilizado no processode fabricao de produto com aplicao militar;

    LXXI - raias: sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos ou tubos das armas de fogo, geralmente de forma helicoidal, que tm afinalidade de propiciar o movimento de rotao dos projteis, ou granadas, que lhes garante estabilidade na trajetria;

    LXXII - Razo Social: nome usado pelo comerciante ou industrial (pessoa natural ou jurdica) no exerccio das suas atividades;

    LXXIII - Regio Militar de vinculao: aquela com jurisdio sobre a rea onde esto localizadas ou atuando as pessoas fsicas e jurdicasconsideradas;

    LXXIV - revlver: arma de fogo de porte, de repetio, dotada de um cilindro giratrio posicionado atrs do cano, que serve de carregador,o qual contm perfuraes paralelas e eqidistantes do seu eixo e que recebem a munio, servindo de cmara;

    LXXV - TR: documento hbil que autoriza a pessoa jurdica fabricao de produtos controlados pelo Exrcito;

    LXXVI - trfego: conjunto de atos relacionados com o transporte de produtos controlados e compreende as fases de embarque, trnsito,desembarao, desembarque e entrega;

    LXXVII - trem explosivo: nome dado ao arranjamento dos engenhos energticos, cujas caractersticas de sensibilidade e potnciadeterminam a sua disposio de maneira crescente com relao potncia e decrescente com relao sensibilidade;

    LXXVIII - unidade produtiva: elemento constitutivo de uma linha de produo;

    LXXIX - uso permitido: a designao "de uso permitido" dada aos produtos controlados pelo Exrcito, cuja utilizao permitida apessoas fsicas em geral, bem como a pessoas jurdicas, de acordo com a legislao normativa do Exrcito;

    LXXX - uso proibido: a antiga designao "de uso proibido" dada aos produtos controlados pelo Exrcito designados como "de usorestrito";

    LXXXI - uso restrito: a designao "de uso restrito" dada aos produtos controlados pelo Exrcito que s podem ser utilizados pelasForas Armadas ou, autorizadas pelo Exrcito, algumas Instituies de Segurana, pessoas jurdicas habilitadas e pessoas fsicashabilitadas;

    LXXXII - utilizao industrial: quando um produto controlado pelo Exrcito empregado em um processo industrial e o produto final desteprocesso no controlado;

    LXXXIII - viatura militar operacional das Foras Armadas: viatura fabricada com caractersticas especficas para ser utilizada em operaode natureza militar, ttica ou logstica, de propriedade do governo, para atendimento a organizaes militares;

    LXXXIV - viatura militar blindada: viatura militar operacional protegida por blindagem; e

    LXXXV - visto: declarao, por assinatura ou rubrica de autoridade competente, que atesta que o documento foi examinado e achadoconforme.

    CAPTULO III

    DIRETRIZES DA FISCALIZAO

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  • Art. 4o Incumbe ao Exrcito baixar as normas de regulamentao tcnica e administrativa para a fiscalizao dos produtos controlados.

    Art. 5o Na execuo das atividades de fiscalizao de produtos controlados, devero ser obedecidos os atos normativos emanados doExrcito, que constituiro jurisprudncia administrativa sobre a matria.

    Art. 6o A fiscalizao de produtos controlados de que trata este Regulamento de responsabilidade do Exrcito, que a executar porintermdio de seus rgos subordinados ou vinculados, podendo, no entanto, tais atividades ser descentralizadas por delegao decompetncia ou mediante convnios.

    Pargrafo nico. Na descentralizao da fiscalizao de produtos controlados no ser admitida a superposio de incumbnciasanlogas.

    Art. 7o As autorizaes que permitem o trabalho com produtos controlados, ou o seu manuseio, por pessoas fsicas ou jurdicas, deveroser emitidas com orientao voltada obteno do aprimoramento da mobilizao industrial, da qualidade da produo nacional e manuteno da idoneidade dos detentores de registro, visando salvaguardar os interesses nacionais nas reas econmicas, da defesamilitar, da ordem interna e da segurana e tranqilidade pblicas.

    TTULO II

    PRODUTOS CONTROLADOS

    CAPTULO I

    ATIVIDADES CONTROLADAS, CATEGORIAS DE CONTROLE,GRAUS DE RESTRIO E GRUPOS DE UTILIZAO

    Art. 8 A classificao de um produto como controlado pelo Exrcito tem por premissa bsica a existncia de poder de destruio ou outrapropriedade de risco que indique a necessidade de que o uso seja restrito a pessoas fsicas e jurdicas legalmente habilitadas,capacitadas tcnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurana da sociedade e do pas.

    Art. 9o As atividades de fabricao, utilizao, importao, exportao, desembarao alfandegrio, trfego e comrcio de produtoscontrolados, devem obedecer as seguintes exigncias:

    I para a fabricao, o registro no Exrcito, que emitir o competente Ttulo de Registro TR;

    II para a utilizao industrial, em laboratrios, atividades esportivas, como objeto de coleo ou em pesquisa, registro no Exrcitomediante a emisso do Certificado de Registro - CR;

    III para a importao, o registro no Exrcito mediante a emisso de TR ou CR e da licena prvia de importao pelo CertificadoInternacional de Importao CII;

    IV para a exportao, o registro no Exrcito e licena prvia de exportao;

    V - o desembarao alfandegrio ser executado por agente da fiscalizao militar do Exrcito;

    VI - para o trfego, autorizao prvia por meio de GT ou porte de trfego, conforme o caso; e

    VII - para o comrcio, o registro no Exrcito mediante a emisso do CR.

    Pargrafo nico. Devero ser atendidas, ainda, no transporte de produtos controlados, as exigncias estabelecidas pela Marinha para otransporte martimo, as estabelecidas pela Aeronutica para o transporte areo e as exigncias do Ministrio dos Transportes para otransporte terrestre.

    Art. 10. Os produtos controlados, conforme as atividades sujeitas a controle, so classificados, de acordo com o quadro a seguir:

    Categoriade

    Controle

    Atividades Sujeitas a Controle

    Fabricao Utilizao Importao Exportao Desembarao

    AlfandegrioTrfego Comrcio

    1 X X X X X X X

    2 X X X - X X X

    3 X - X X X X(*) -

    4 X - X X X - -

    5 X - X X X - X

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  • Legenda: ( X ) Atividades sujeitas a controle.

    ( - ) Atividades no sujeitas a controle.

    (*) Sujeito a controle somente na sada da fbrica, porto ou aeroporto.

    Art. 11. Os produtos controlados de uso restrito, conforme a destinao, so classificados quanto ao grau de restrio, de acordo com oquadro a seguir:

    Grau de Restrio Destinao

    AForas Armadas

    B Foras Auxiliares e Policiais

    CPessoas jurdicas especializadas registradas noExrcito.

    D Pessoas fsicas autorizadas pelo Exrcito

    Art. 12. Os produtos controlados so identificados por smbolos segundo seus grupos de utilizao, de acordo com o quadro a seguir:

    Smbolo Grupos de Utilizao

    AcAr Acessrio de Arma

    AcEx Acessrio Explosivo

    AcIn Acessrio Iniciador

    GQAgente de Guerra Qumica (Agente Qumico de Guerra),

    Armamento Qumico ou Munio Qumica

    Ar Arma

    Pi Artifcio Pirotcnico

    Dv Diversos

    Ex Explosivo ou Propelente

    MnAp Munio Autopropelida

    Mn Munio Comum

    PGQ Precursor de Agente de Guerra Qumica

    QM Produto Qumico de Interesse Militar

    Art. 13. O Exrcito poder incluir ou excluir qualquer produto na classificao de controlado, criar ou mudar a categoria de controle,colocar, retirar ou trocar a classificao de uso restrito para permitido, ou vice-versa, ou ainda alterar o grau de restrio.

    CAPTULO II

    D3665 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3665.htm

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  • RELAO DE PRODUTOS CONTROLADOS

    Art. 14. Os produtos controlados se acham especificados, por ordem alfabtica e numrica, com indicao da categoria de controle e ogrupo de utilizao a que pertencem, na relao de produtos controlados pelo Exrcito, Anexo I.

    1 A tabela de nomes alternativos, Anexo II, complementar relao de produtos controlados e tem por objetivo identificar os produtosque tenham mais de um nome tradicional ou oficial, por nomes e nomenclaturas usuais, consagrados e aceitos pelos meiosespecializados, reconhecidos pelo Exrcito, relacionando-os com a relao de produtos controlados, de modo a facilitar o trabalho doagente da fiscalizao militar.

    2 A tabela de emprego e efeitos fisiolgicos de produtos qumicos, Anexo III, complementar ao Anexo I e tem por objetivo identificarprodutos controlados pelo Exrcito por seus empregos, civis e militares, de modo a facilitar o trabalho do agente da fiscalizao militar.

    3o As tabelas de nomes alternativos e de emprego e efeitos fisiolgicos de produtos qumicos podem ser modificadas pelo Chefe doDepartamento Logstico - D Log.

    CAPTULO III

    PRODUTOS CONTROLADOS DE USO RESTRITO E PERMITIDO

    Art. 15. As armas, munies, acessrios e equipamentos so classificados, quanto ao uso, em:

    I - de uso restrito; e

    II - de uso permitido.

    Art. 16. So de uso restrito:

    I - armas, munies, acessrios e equipamentos iguais ou que possuam alguma caracterstica no que diz respeito aos empregos ttico,estratgico e tcnico do material blico usado pelas Foras Armadas nacionais;

    II - armas, munies, acessrios e equipamentos que, no sendo iguais ou similares ao material blico usado pelas Foras Armadasnacionais, possuam caractersticas que s as tornem aptas para emprego militar ou policial;

    III - armas de fogo curtas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia superior a (trezentas libras-p ou quatrocentos e seteJoules e suas munies, como por exemplo, os calibres .357 Magnum, 9 Luger, .38 Super Auto, .40 S&W, .44 SPL, .44 Magnum, .45 Colte .45 Auto;

    IV - armas de fogo longas raiadas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia superior a mil libras-p ou mil trezentos ecinqenta e cinco Joules e suas munies, como por exemplo, .22-250, .223 Remington, .243 Winchester, .270 Winchester, 7 Mauser,.30-06, .308 Winchester, 7,62 x 39, .357 Magnum, .375 Winchester e .44 Magnum;

    V - armas de fogo automticas de qualquer calibre;

    VI - armas de fogo de alma lisa de calibre doze ou maior com comprimento de cano menor que vinte e quatro polegadas ou seiscentos edez milmetros;

    VII - armas de fogo de alma lisa de calibre superior ao doze e suas munies;

    VIII - armas de presso por ao de gs comprimido ou por ao de mola, com calibre superior a seis milmetros, que disparem projteisde qualquer natureza;

    IX - armas de fogo dissimuladas, conceituadas como tais os dispositivos com aparncia de objetos inofensivos, mas que escondem umaarma, tais como bengalas-pistola, canetas-revlver e semelhantes;

    X - arma a ar comprimido, simulacro do Fz 7,62mm, M964, FAL;

    XI - armas e dispositivos que lancem agentes de guerra qumica ou gs agressivo e suas munies;

    XII - dispositivos que constituam acessrios de armas e que tenham por objetivo dificultar a localizao da arma, como os silenciadores detiro, os quebra-chamas e outros, que servem para amortecer o estampido ou a chama do tiro e tambm os que modificam as condiesde emprego, tais como os bocais lana-granadas e outros;

    XIII - munies ou dispositivos com efeitos pirotcnicos, ou dispositivos similares capazes de provocar incndios ou exploses;

    XIV - munies com projteis que contenham elementos qumicos agressivos, cujos efeitos sobre a pessoa atingida sejam de aumentarconsideravelmente os danos, tais como projteis explosivos ou venenosos;

    XV espadas e espadins utilizados pelas Foras Armadas e Foras Auxiliares;

    XVI - equipamentos para viso noturna, tais como culos, periscpios, lunetas, etc;

    XVII - dispositivos pticos de pontaria com aumento igual ou maior que seis vezes ou dimetro da objetiva igual ou maior que trinta e seis

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  • milmetros;

    XVIII - dispositivos de pontaria que empregam luz ou outro meio de marcar o alvo;

    XIX - blindagens balsticas para munies de uso restrito;

    XX - equipamentos de proteo balstica contra armas de fogo portteis de uso restrito, tais como coletes, escudos, capacetes, etc; e

    XXI - veculos blindados de emprego civil ou militar.

    Art. 17. So de uso permitido:

    I - armas de fogo curtas, de repetio ou semi-automticas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia de at trezentaslibras-p ou quatrocentos e sete Joules e suas munies, como por exemplo, os calibres .22 LR, .25 Auto, .32 Auto, .32 S&W, .38 SPL e.380 Auto;

    II - armas de fogo longas raiadas, de repetio ou semi-automticas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia de at millibras-p ou mil trezentos e cinqenta e cinco Joules e suas munies, como por exemplo, os calibres .22 LR, .32-20, .38-40 e .44-40;

    III - armas de fogo de alma lisa, de repetio ou semi-automticas, calibre doze ou inferior, com comprimento de cano igual ou maior doque vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez milmetros; as de menor calibre, com qualquer comprimento de cano, e suas muniesde uso permitido;

    IV - armas de presso por ao de gs comprimido ou por ao de mola, com calibre igual ou inferior a seis milmetros e suas muniesde uso permitido;

    V - armas que tenham por finalidade dar partida em competies desportivas, que utilizem cartuchos contendo exclusivamente plvora;

    VI - armas para uso industrial ou que utilizem projteis anestsicos para uso veterinrio;

    VII - dispositivos ticos de pontaria com aumento menor que seis vezes e dimetro da objetiva menor que trinta e seis milmetros;

    VIII - cartuchos vazios, semi-carregados ou carregados a chumbo granulado, conhecidos como "cartuchos de caa", destinados a armasde fogo de alma lisa de calibre permitido;

    IX - blindagens balsticas para munies de uso permitido;

    X - equipamentos de proteo balstica contra armas de fogo de porte de uso permitido, tais como coletes, escudos, capacetes, etc; e

    XI - veculo de passeio blindado.

    Art. 18. Os equipamentos de proteo balstica contra armas portteis e armas de porte so classificados quanto ao grau de restrio uso permitido ou uso restrito de acordo com o nvel de proteo, conforme a seguinte tabela:

    Nvel MunioEnergia Cintica

    (Joules)

    Grau DeRestrio

    I .22 LRHV Chumbo 133 (cento e trinta e trs)

    .38 Special RN

    Chumbo342 (trezentos e quarenta

    e dois)

    II-A 9 FMJ 441 (quatrocentos equarenta e um)

    .357 Magnum JSP 740 (setecentos e

    quarenta)Usopermitido

    II 9 FMJ 513 (quinhentos e treze)

    .357 Magnum JSP 921 (novecentos e vinte e

    um)

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  • III-A 9 FMJ 726 (setecentos e vinte eseis)

    .44 Magnum SWC

    Chumbo1411 (um mil quatrocentos

    e onze)

    III 7,62 FMJ (.308Winchester)

    3406 (trs milquatrocentos e seis)

    Usorestrito

    IV .30-06 AP 4068 (quatro mil esessenta e oito)

    Pargrafo nico. Podero ser autorizadas aos veculos de passeio as blindagens at o nvel III.

    TTULO III

    ESTRUTURA DA FISCALIZAO

    CAPTULO I

    RGOS DE FISCALIZAO

    Art. 19. Cabe ao Exrcito autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio dos produtos controlados de que trata este Regulamento.

    Art. 20. As atividades de registro e de fiscalizao de competncia do Exrcito sero supervisionadas pelo D Log, por intermdio de suaDiretoria de Fiscalizao de Produtos Controlados - DFPC.

    Art. 21. As atividades administrativas de fiscalizao de produtos controlados sero executadas pelas Regies Militares - RM, porintermdio das redes regionais de fiscalizao de produtos controlados, constitudas pelos seguintes rgos:

    I - Servio de Fiscalizao de Produtos Controlados de Regio Militar -SFPC/RM; e

    II - Servios de Fiscalizao de Produtos Controlados de Guarnio -SFPC/Gu, de Delegacia de Servio Militar - SFPC/ Del SM, deFbrica Civil - SFPC/FC e Postos de Fiscalizao de Produtos Controlados - PFPC, nas localidades onde a fiscalizao de produtoscontrolados seja vultosa e no houver Organizao Militar - OM.

    1 Nas guarnies onde a fiscalizao de produtos controlados seja vultosa, especialmente nas capitais de estado que no sejam sedesde RM, ser designado um oficial exclusivamente para essa incumbncia, pelo Comandante da RM.

    2 Excetuada a hiptese do pargrafo anterior, a designao do Oficial SFPC/Gu caber ao Comandante da Guarnio.

    3 Os SFPC/FC subordinam-se s RM com jurisdio na rea onde estiverem instaladas as fbricas e sero estabelecidos a critrio doChefe do D Log.

    4 de competncia do Comandante da RM o ato de designao dos oficiais para a fiscalizao nos SFPC/FC, cujas funes seroexercidas sem prejuzo de suas funes normais.

    Art. 22. So elementos auxiliares da fiscalizao de produtos controlados:

    I - os rgos policiais;

    II - as autoridades de fiscalizao fazendria;

    III - as autoridades federais, estaduais ou municipais, que tenham encargos relativos ao funcionamento de empresas cujas atividadesenvolvam produtos controlados;

    IV - os responsveis por empresas, devidamente registradas no Exrcito, que atuem em atividades envolvendo produtos controlados;

    V - os responsveis por associaes, confederaes, federaes ou clubes esportivos, devidamente registrados no Exrcito, que utilizemprodutos controlados em suas atividades; e

    VI - as autoridades diplomticas ou consulares brasileiras e os rgos governamentais envolvidos com atividades ligadas ao comrcioexterior.

    CAPTULO II

    RESPONSABILIDADES E ESTRUTURA DOS RGOSDE EXECUO DA FISCALIZAO

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  • Art. 23. A fiscalizao dos produtos controlados no territrio nacional executada de forma descentralizada, nos termos do art. 5o desteRegulamento, sob a responsabilidade:

    I - do D Log, coadjuvado pela DFPC;

    II - do Comando da RM, coadjuvado pelo SFPC regional;

    III - do Comando de Guarnio, coadjuvado pelo SFPC/Gu, sob superviso da RM;

    IV - da Delegacia de Servio Militar, nas localidades onde forem criados SFPC/Del SM, sob superviso da RM;

    V - dos fiscais militares, nomeados pelo Chefe do D Log ou Comandante de RM junto s empresas civis registradas que mantiveremcontrato com o Exrcito, ou quando for julgado conveniente; e

    VI - dos fiscais nas localidades onde forem criados PFPC.

    Art. 24. Na organizao da DFPC e dos SFPC regionais devem constar de seus quadros:

    I - oficiais Engenheiros Qumicos e de Armamento;

    II - oficiais e sargentos para organizao da parte burocrtica; e

    III - pessoal civil necessrio.

    Art. 25. A Chefia dos SFPC regionais ser exercida, sempre que possvel, por oficial Engenheiro Qumico ou de Armamento.

    Pargrafo nico. O Engenheiro Qumico do SFPC ser, tambm, o Chefe do Laboratrio Qumico Regional - Lab QR.

    Art. 26. O Chefe do D Log poder propor ao Estado-Maior do Exrcito - EME, quando necessrio, modificaes nos Quadros de Dotaode Pessoal, de modo a manter o bom funcionamento do SFPC.

    CAPTULO III

    ATRIBUIES DOS RGOS DE FISCALIZAO

    Seo I

    Exrcito

    Art. 27. So atribuies privativas do Exrcito:

    I - fiscalizar a fabricao, a recuperao, a manuteno, a utilizao industrial, o manuseio, a exportao, a importao, o desembaraoalfandegrio, o armazenamento, o comrcio e o trfego de produtos controlados;

    II - decidir sobre os produtos que devam ser considerados como controlados;

    III - decidir sobre armas e munies e outros produtos controlados que devam ser considerados como de uso permitido ou de uso restrito;

    IV - decidir sobre o registro de pessoas fsicas e jurdicas que queiram exercer atividades com produtos controlados previstas nesteRegulamento;

    V - decidir sobre a revalidao de registro de pessoas fsicas e jurdicas;

    VI - decidir sobre o cancelamento de registros concedidos, quando no atenderem s exigncias legais e regulamentares;

    VII - fixar as quantidades mximas de produtos controlados que as empresas registradas podem manter em seus depsitos;

    VIII - decidir sobre os produtos controlados que podero ser importados, estabelecendo quotas de importao quando for conveniente;

    IX - decidir sobre a importao temporria de produtos controlados para fins de demonstrao;

    X - decidir sobre o desembarao alfandegrio de produtos controlados trazidos como bagagem individual;

    XI - decidir sobre o destino de qualquer produto controlado apreendido;

    XII - decidir sobre a exportao de produtos controlados;

    XIII - decidir, aps pronunciamento dos rgos competentes, sobre a sada do pas de produtos controlados, pertencentes a pessoasfsicas ou jurdicas, que possam apresentar valor histrico para a preservao da memria nacional;

    XIV - decidir sobre as quantidades mximas, que pessoas fsicas e jurdicas possam possuir em armas e munies e outros produtoscontrolados, para uso prprio;

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  • XV - regulamentar as atividades de atiradores, colecionadores, caadores ou de qualquer outra atividade envolvendo armas ou produtoscontrolados;

    XVI - decidir sobre a aplicao das penalidades previstas neste Regulamento; e

    XVII - outras incumbncias no mencionadas expressamente nos incisos anteriores, mas que decorram de disposies legais ouregulamentares.

    Art. 28. Compete Diretoria de Fiscalizao de Produtos Controlados:

    I - efetuar o registro das empresas fabricantes de produtos controlados e promover as medidas necessrias para que o registro dasdemais empresas, que atuem em outras atividades com tais produtos, em todo o territrio nacional, se realize de acordo com asdisposies deste Regulamento;

    II - promover as medidas necessrias para que as aes de fiscalizao estabelecidas neste Regulamento sejam exercidas com eficinciapelos demais rgos envolvidos;

    III - promover as medidas necessrias para que as vistorias nas empresas que exercem atividades com produtos controlados sejamrealizadas, eficientemente, pelos rgos responsveis;

    IV - manter as RM informadas das disposies legais ou regulamentares, inclusive as recm-aprovadas, que disponham sobre afiscalizao de produtos controlados;

    V - organizar a estatstica dos trabalhos que lhe incumbem;

    VI - propor medidas necessrias melhoria dos servios de fiscalizao;

    VII - apresentar, anualmente, ao D Log, relatrio de suas atividades e dos SFPC regionais;

    VIII - assessorar o D Log no estudo dos assuntos relativos regulamentao de produtos controlados;

    IX - elaborar as instrues tcnico-administrativas que se fizerem necessrias para complementar ou esclarecer a legislao vigente;

    X - colaborar com entidades militares e civis na elaborao de normas tcnicas sobre produtos controlados, de modo a facilitar afiscalizao e o controle, e assegurar a padronizao e a qualidade dos mesmos; e

    XI - outras incumbncias no mencionadas, mas que decorram de disposies legais ou regulamentares.

    Art. 29. Compete s Regies Militares:

    I - autorizar e fiscalizar as atividades relacionadas com produtos controlados, na rea de sua competncia;

    II - promover o registro de todas as pessoas fsicas e jurdicas que exeram atividades com produtos controlados, na rea de suacompetncia;

    III - preparar os documentos iniciais exigidos para o registro de fbricas de produtos controlados, organizando o processo respectivo eremetendo-o, instrudo, DFPC;

    IV - executar anlises, por intermdio dos Lab QR;

    V - executar as vistorias de interesse da fiscalizao de produtos controlados;

    VI - promover a mxima divulgao das disposies legais, regulamentares e tcnicas sobre produtos controlados, visando manter osSFPC integrantes de sua Rede Regional e o pblico em geral, informados da legislao em vigor;

    VII - remeter, estudados e informados, s autoridades competentes, os documentos em tramitao e executar as decises exaradas;

    VIII - organizar a estatstica dos seus trabalhos;

    IX - remeter DFPC, quando solicitado, os mapas de sua responsabilidade;

    X - propor ao D Log as medidas necessrias melhoria do sistema de fiscalizao de produtos controlados;

    XI - remeter ao D Log, at o final do ms de janeiro de cada ano, um relatrio das atividades regionais, na rea de produtos controlados,realizadas no ano anterior; e

    XII - realizar as anlises e os exames qumicos necessrios determinao do estado de conservao das munies, artifcios, plvoras,explosivos e seus elementos e acessrios.

    Art. 30. Compete aos integrantes das Redes Regionais de Fiscalizao de Produtos Controlados:

    I - providenciar o registro das empresas estabelecidas na rea sob sua jurisdio, cujas atividades envolvam produtos controlados, e suarevalidao, recebendo, verificando e encaminhando ao SFPC/RM a documentao pertinente, acompanhada dos termos das vistorias,

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  • que se fizerem necessrias;

    II - autorizar o trfego dos produtos controlados de acordo com as prescries contidas neste Regulamento;

    III - receber das empresas, corretamente preenchidos, os mapas de sua responsabilidade e encaminh-los ao SFPC regional;

    IV - providenciar os desembaraos alfandegrios determinados pelo SFPC regional, dos produtos controlados que tiverem sua importaoautorizada, bem como de armas e munies trazidas por viajantes;

    V - vistoriar, quando necessrio e sempre que possvel, as pessoas fsicas e jurdicas registradas, principalmente, os locais destinados adepsitos de produtos controlados;

    VI - lavrar os autos de infrao e termos de apreenso, quando constatadas irregularidades, remetendo-os ao SFPC regional;

    VII - informar ao SFPC regional qualquer atividade suspeita, que envolva produtos controlados;

    VIII - manter estreito contato com as polcias locais, a fim de receber destas toda a colaborao e mant-las a par das disposies legaissobre a fiscalizao de produtos controlados; e

    IX - manter arquivos referentes s pessoas fsicas e jurdicas registradas em sua rea e sobre a legislao em vigor.

    Art. 31. Caber ao Engenheiro Qumico do SFPC regional e Chefe do Lab QR coordenar o funcionamento dos demais laboratriossubordinados ao respectivo Comando Militar de rea enquanto no disponham de Engenheiro Qumico.

    Seo II

    Departamento de Polcia Federal

    Art. 32. O Departamento de Polcia Federal prestar aos rgos de fiscalizao do Exrcito toda a colaborao necessria.

    Pargrafo nico. As instrues expedidas pelo Departamento de Polcia Federal, sobre a fiscalizao de produtos controlados peloExrcito, tero por base as disposies do presente Regulamento.

    Seo III

    Secretarias de Segurana Pblica

    Art. 33. As Secretarias de Segurana Pblica, prestaro aos rgos de fiscalizao do Exrcito toda a colaborao necessria.

    Pargrafo nico. As instrues expedidas pelas Secretarias de Segurana Pblica, sobre a fiscalizao de produtos controlados peloExrcito, tero por base as disposies do presente Regulamento.

    Art. 34. So atribuies das Secretarias de Segurana Pblica:

    I - colaborar com o Exrcito na fiscalizao do comrcio e trfego de produtos controlados, em rea sob sua responsabilidade, visando manuteno da segurana pblica;

    II - colaborar com o Exrcito na identificao de pessoas fsicas e jurdicas que estejam exercendo qualquer atividade com produtoscontrolados e no estejam registradas nos rgos de fiscalizao;

    III - registrar as armas de uso permitido e autorizar seu porte, a pessoas idneas, de acordo com a legislao em vigor;

    IV - comunicar imediatamente aos rgos de fiscalizao do Exrcito qualquer irregularidade constatada em atividades envolvendoprodutos controlados;

    V - proceder ao necessrio inqurito, percia ou atos anlogos, por si ou em colaborao com autoridades militares, em casos deacidentes, exploses e incndios provocados por armazenagem ou manuseio de produtos controlados, fornecendo aos rgos defiscalizao do Exrcito os documentos e fotografias que forem solicitados;

    VI - cooperar com o Exrcito no controle da fabricao de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos e fiscalizar o uso e o comrcio dessesprodutos;

    VII - autorizar o trnsito de armas registradas dentro da Unidade da Federao respectiva, ressalvados os casos expressamente previstosem lei;

    VIII - realizar as transferncias ou doaes de armas registradas de acordo com a legislao em vigor;

    IX - apreender, procedendo de acordo com o disposto no Captulo IV do Ttulo VII deste Regulamento:

    a) as armas e munies de uso restrito encontradas em poder de pessoas no autorizadas;

    b) as armas encontradas em poder de civis e militares, que no possurem autorizao para porte de arma, ou cujas armas no estiveremregistradas na polcia civil ou no Exrcito;

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  • c) as armas que tenham entrado sem autorizao no pas ou cuja origem no seja comprovada, no ato do registro; e

    d) as armas adquiridas em empresas no registradas no Exrcito;

    X - exigir dos interessados na obteno da licena para comrcio, fabricao ou emprego de produtos controlados, assim como paramanuteno de arma de fogo, cpia autenticada do Ttulo ou Certificado de Registro fornecido pelo Exrcito;

    XI - controlar a aquisio de munio de uso permitido por pessoas que possuam armas registradas, por meio de verificao nos mapasmensais;

    XII - fornecer, aps comprovada a habilitao, o atestado de Encarregado do Fogo (Blster);

    XIII - exercer outras atribuies estabelecidas, ou que vierem a ser estabelecidas, em leis ou regulamentos; e

    XIV registrar os coletes a prova de balas de uso permitido e os carros de passeio blindados, bem como realizar as suas transferncias.

    Seo IV

    Receita Federal

    Art. 35. A Receita Federal prestar aos rgos de fiscalizao do Exrcito toda a colaborao necessria.

    Art. 36. So atribuies da Receita Federal:

    I - verificar se as importaes e exportaes de produtos controlados esto autorizadas pelo Exrcito; e

    II - colaborar com o Exrcito no desembarao de produtos controlados importados por pessoas fsicas ou jurdicas, ou trazidos comobagagem.

    Seo V

    Departamento de Operaes de Comrcio Exterior

    Art. 37. O Departamento de Operaes de Comrcio Exterior - DECEX, prestar aos rgos de fiscalizao do Exrcito toda acolaborao necessria.

    Art. 38. O DECEX s poder emitir licena de importao ou registro de exportao de produtos controlados de que trata esteRegulamento, aps autorizao do Exrcito.

    TTULO IV

    REGISTROS

    CAPTULO I

    DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 39. O registro medida obrigatria para pessoas fsicas ou jurdicas, de direito pblico ou privado, que fabriquem, utilizemindustrialmente, armazenem, comerciem, exportem, importem, manuseiem, transportem, faam manuteno e recuperem produtoscontrolados pelo Exrcito.

    1o Estas disposies no se aplicam s pessoas fsicas ou jurdicas com iseno de registro, previstas no Captulo VII do Ttulo IV -Isenes de Registro, deste Regulamento.

    2o O exerccio, no Brasil, de qualquer dos direitos de representante, confere ao mandatrio ou representante legal qualidade parareceber citao.

    Art. 40. As pessoas fsicas ou jurdicas, registradas ou no, que operem com produtos controlados pelo Exrcito, esto sujeitas fiscalizao, ao controle e s penalidades previstas neste Regulamento e na legislao complementar em vigor.

    Art. 41. O registro ser formalizado pela emisso do TR ou CR, que ter validade fixada em at trs anos, a contar da data de suaconcesso ou revalidao, podendo ser renovado a critrio da autoridade competente, por iniciativa do interessado.

    Pargrafo nico. No ser concedido CR ao possuidor de TR.

    Art. 42. O TR o documento hbil que autoriza a pessoa jurdica fabricao de produtos controlados pelo Exrcito.

    Pargrafo nico. A critrio do D Log, nas condies estabelecidas por esse, microempresas fabricantes artesanais de fogos de artifciopodem ser autorizadas a funcionar com CR.

    Art. 43. O CR o documento hbil que autoriza as pessoas fsicas ou jurdicas utilizao industrial, armazenagem, comrcio,exportao, importao, transporte, manuteno, reparao, recuperao e manuseio de produtos controlados pelo Exrcito.

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  • Art. 44. O registro somente dar direito ao que nele estiver consignado e s poder ser cancelado pela autoridade militar que o concedeu.

    Art. 45. Sero lanados no TR ou CR:

    I - o nmero de ordem, a categoria de controle, o smbolo do grupo e a nomenclatura do produto, constantes da relao de produtoscontrolados pelo Exrcito, o grau de restrio e o nome comercial ou de fantasia do produto;

    II - as atividades autorizadas de forma clara, precisa e concisa;

    III - a Razo Social da pessoa jurdica e, no caso de pessoa fsica, o nome do interessado; e

    IV - outros dados considerados necessrios, a juzo da autoridade militar competente.

    1o Nos casos em que forem requeridas e autorizadas modificaes de atividades, ser impresso novo registro e mantida a mesmanumerao.

    2 Nos casos de alterao da razo social, ser emitido novo registro, mudando-se a numerao.

    Art. 46. A Apostila ao registro um documento complementar e anexo ao TR ou ao CR.

    1o Sero lanados na Apostila:

    I - as modificaes autorizadas de espectro de produtos ou nomenclatura, devendo constar o nmero de ordem, a categoria de controle, osmbolo do grupo, a nomenclatura constante da Relao de Produtos Controlados pelo Exrcito, o grau de restrio e o nome comercialou de fantasia do produto;

    II - as mudanas de endereo das pessoas fsicas ou jurdicas;

    III - as alteraes de Apostilas j emitidas;

    IV - novas filiais ou sucursais localizadas no mesmo municpio;

    V - autorizao de transporte, de aquisio no mercado interno ou importao de produtos controlados para fins comerciais mediantesolicitao do interessado e a critrio do Exrcito; e

    VI - outras alteraes consideradas necessrias, a juzo da autoridade competente.

    2 A Apostila ser obrigatoriamente substituda, com cancelamento expresso naquela que a substituir, quando houver:

    I - alterao do espectro de produtos constantes em Apostilas;

    II - destruio, extravio ou inservibilidade;

    III - alterao de nomenclatura; e

    IV - outras hipteses, a juzo da autoridade competente.

    Art. 47. Os TR, os CR e as Apostilas no podero conter emendas, rasuras ou incorrees.

    Art. 48. Na confeco dos TR, dos CR e das Apostilas sero obedecidos os modelos anexos a este Regulamento.

    Art. 49. Na revalidao dos TR e dos CR ser emitido um novo documento, mantendo-se a numerao original, conforme o caso.

    1 O pedido de revalidao dever dar entrada na RM de vinculao do requerente, no perodo de 90 (noventa) dias que antecede otrmino da validade do registro.

    2 O vencimento do prazo de validade do registro, sem o competente pedido de revalidao, implicar o seu cancelamento definitivo esujeitar as pessoas fsicas ou jurdicas ao previsto no art. 241 deste Regulamento.

    3o Satisfeitas as exigncias quanto documentao e aos prazos, no ato de protocolizar o pedido de revalidao, o registro ter suavalidade mantida at deciso sobre o pedido.

    Art. 50. O registro poder ser suspenso temporariamente ou cancelado:

    I - por solicitao do interessado;

    II - em decorrncia de penalidade prevista neste Regulamento;

    III - pela no-revalidao, caso em que ser cancelado por trmino de validade, nos termos do 2 do art. 49 deste Regulamento; e

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  • IV - pelo no-cumprimento das exigncias quanto documentao.

    Pargrafo nico. A suspenso temporria do registro no implica dilatao do prazo de validade deste.

    Art. 51. As pessoas fsicas ou jurdicas registradas, que desistirem de trabalhar com produtos controlados pelo Exrcito, deverorequerer o cancelamento do registro autoridade que o concedeu, sob pena de sofrer as sanes previstas neste Regulamento.

    Art. 52. As vistorias sero realizadas pelo SFPC com jurisdio sobre o local vistoriado, podendo, no entanto, a critrio da autoridadecompetente e no interesse do servio, serem realizadas por outro SFPC.

    Art. 53. Os atos administrativos de concesso, revalidao e cancelamento de registro sero publicados em Boletim Interno do rgoexpedidor.

    Pargrafo nico. O ato de cancelamento de registro dever ser motivado.

    CAPTULO II

    CONCESSO DE TTULO DE REGISTRO

    Art. 54. O pedido para obteno do TR dar entrada na RM de vinculao onde ser exercida a atividade pleiteada.

    Pargrafo nico. A documentao necessria instruo do pedido dever ser assinada pelo representante legal da pessoa jurdica.

    Art. 55. Para a obteno do TR o interessado dever apresentar a documentao a seguir enumerada, em original e cpia legvel,formando dois processos adequadamente capeados:

    I - Requerimento para Obteno de Ttulo de Registro, Anexo IV, dirigido ao Chefe do D Log, que qualifique a pessoa jurdica interessadae especifique as atividades pretendidas;

    II - Declarao de Idoneidade, Anexo V:

    a) do diretor que representa a empresa judicial e extrajudicialmente, quando se tratar de sociedade annima ou limitada; e

    b) no caso de empresas estatais, a publicao do ato de nomeao do diretor ou presidente, no Dirio Oficial.

    III - cpia da licena para localizao, fornecida pela autoridade estadual ou municipal competente;

    IV - prova de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ;

    V - ato de constituio da pessoa jurdica:

    a) cpia do contrato social, no caso de firma limitada;

    b) publicao da ata que elegeu a diretoria, no caso de sociedade annima e outras empresas; e

    c) cpia do registro da firma na junta comercial, no caso de firma individual.

    VI - Compromisso para Obteno de Registro, Anexo VI:

    a) de aceitao e obedincia a todas as disposies do presente Regulamento e sua legislao complementar, bem como subordinar-se fiscalizao do Exrcito;

    b) de no se desfazer da rea perigosa, a no ser com prvia autorizao do Exrcito;

    c) de no promover modificao no processo de fabricao, que implique alteraes dos produtos controlados, sem autorizao doExrcito;

    d) de no fabricar qualquer novo tipo de produto controlado sem autorizao do Exrcito;

    e) de no modificar produto controlado com produo j autorizada;

    f) de no promover qualquer alterao ou nova construo dentro da rea perigosa, bem como se fora da rea perigosa, relacionada aprodutos controlados, mesmo satisfazendo as exigncias de segurana deste Regulamento, sem prvia autorizao do Exrcito; e

    g) de comunicar DFPC, por intermdio da RM de vinculao, qualquer alterao ou nova construo, fora da rea perigosa, norelacionada com a fabricao de produtos controlados.

    VII - Dados para Mobilizao Industrial, por produto, Anexo VII, devendo uma das vias ser encaminhada pelo SFPC/RM Seo deMobilizao e Equipamento do Territrio - SMET/RM;

    VIII - planta geral do terreno de localizao da fbrica, com a situao dos diversos pavilhes e da rea perigosa, se for o caso de fbricasde fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, munies, plvoras, explosivos e seus elementos e acessrios, contendo todos os detalhes

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  • planimtricos, confeccionada na escala de 1:1.000 (um por mil) a 1:100 (um por cem), conforme as dimenses da rea a representar eplantas pormenorizadas das instalaes, devendo as curvas de nvel ser representadas com eqidistncia mnima de dez metros e ospontos salientes assinalados por cotas, em metros, constando, ainda das respectivas plantas:

    a) limites do terreno, rea perigosa e distncias a edifcios habitados, ferrovias, rodovias e outros depsitos ou oficinas;

    b) identificao de todos os pavilhes e oficinas, com indicao da finalidade de cada um;

    c) indicao da quantidade de material explosivo e do nmero de operrios que trabalharo em cada oficina, quando for o caso; e

    d) os parapeitos de terra, muros, barricadas naturais ou artificiais e outros meios de proteo e segurana, anexando fotografiaselucidativas, quando for o caso.

    IX - relao das mquinas, equipamentos e instalaes a serem empregados, com suas caractersticas, tais como fabricantes, tipos deacionamento e outras, acompanhada da identificao dos prdios onde esto ou sero instalados e de fotografias elucidativas quecontero no verso o que representam e a assinatura do interessado;

    X - descrio clara, precisa e concisa dos processos de fabricao que sero postos em prtica, com indicao dos prdios em que serrealizada cada fase de fabricao;

    XI - descrio quantitativa e qualitativa do produto a ser fabricado e o efeito desejado;

    XII - nomenclatura e frmulas percentuais de seus produtos, sendo que, para armas e munies, devero ser anexados desenhos geraise detalhados com as caractersticas balsticas de cada tipo e calibre, e no caso de artifcios pirotcnicos de uso civil, relatrio dos testes aque foram submetidos no Campo de Provas da Marambaia ou em rgo semelhante da Marinha ou da Aeronutica;

    XIII - documentao referente ao responsvel tcnico pela produo, que comprove vnculo empregatcio com a pessoa jurdica e filiao entidade de fiscalizao profissional, reconhecida em mbito federal, a que seja regularmente vinculado; e

    XIV - Quesitos para Concesso ou Revalidao do Ttulo de Registro, Anexo VIII, devidamente respondido.

    Art. 56. Os responsveis tcnicos pelos diversos ramos da empresa devero satisfazer aos preceitos legais da regulamentaoprofissional, decorrentes das leis vigentes e resolues relativas ao exerccio de engenharia, devendo estar inscritos no respectivoConselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA ou Conselho Regional de Qumica - CRQ e possuir a carteira profissional comespecializao no ramo industrial da empresa.

    1o No caso de indstrias qumicas, de artifcios pirotcnicos, de plvoras e de explosivos e seus elementos e acessrios, osresponsveis tcnicos pelas diversas reas qumicas da empresa devero obedecer aos preceitos legais da regulamentao profissionaldo engenheiro qumico ou qumico industrial, devendo estar inscritos no respectivo CRQ.

    2 No caso de fbrica de fogos de artifcio de pequeno porte, o responsvel poder ser tcnico qumico, diplomado por curso tcnicode qumica industrial.

    Art. 57. Para a concesso ou indeferimento do TR de fbrica, ser levado em considerao:

    I - se a sua implantao convm aos interesses do pas;

    II - a qualidade do produto a fabricar, visando salvaguardar o bom nome da indstria nacional;

    III - a idoneidade dos interessados, sob o ponto de vista moral, tcnico e financeiro;

    IV - o cumprimento correto ou no de contratos ou compromissos anteriores; e

    V - a possibilidade de produo, tambm, de material de emprego militar, no caso de fbrica de armas e munies.

    1 A concesso de TR para fabricao de produtos controlados, bem como a de posterior apostila que implique na produo de novostipos ou modelos, s ser autorizada aps a aprovao de prottipo pela Secretaria de Cincia e Tecnologia - SCT, do Exrcito, ondeficar depositado, aps a realizao dos testes, como testemunho de prova.

    2 Podero ser concedidas, em carter excepcional, autorizaes provisrias, para exportaes, antes da aprovao do prottipo pelaSCT, desde que a fbrica produtora apresente o protocolo de entrada de toda a documentao e do material necessrio aos testes,naquela Secretaria.

    3o Aps a concesso do TR ou Apostila, podero ser retirados um ou mais exemplares do primeiro lote fabricado, os quais seroremetidos SCT, para exames complementares e, em caso de discrepncia de caractersticas entre o prottipo aprovado e osexemplares fabricados, ser determinada a correo da produo e apreenso dos produtos j vendidos ou estocados.

    4o Os exames complementares a que se refere o pargrafo anterior no implicam cobrana de taxa, com exceo do materialnecessrio aos testes, como munio.

    5 A SCT dever enviar o resultado da avaliao tcnica ao D Log.

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  • 6o As alteraes de tipos de armas e munies e de outros produtos controlados, j aprovados em Relatrio Tcnico Experimental -RETEX, podero ser autorizadas pela DFPC, por meio de estudos elaborados com base em critrios de similaridade, desde que essasalteraes no afetem a segurana e a confiabilidade do produto.

    7 Para a fabricao de prottipos ser concedida, pelo D Log, uma autorizao provisria nos moldes do Anexo XLIII.

    Art. 58. Quando fbricas estrangeiras de produtos controlados desejarem instalar subsidirias no Brasil ou transferir suas indstrias parao pas, o Exrcito estudar as vantagens e as desvantagens que traro para o desenvolvimento econmico e para o aprimoramento doparque industrial nacional, tendo em vista uma eventual mobilizao industrial do pas.

    Pargrafo nico. Na elaborao do estudo ser levado em conta o impacto que a produo da empresa poder acarretar nas indstriasj instaladas no pas, devendo ser fixado um prazo de nacionalizao da produo.

    Art. 59. Os processos originrios das RM, para obteno e revalidao do TR, devero ser encaminhados DFPC devidamenteinformados e acompanhados de termo de vistoria, Anexo IX, assinado pelo Oficial do SFPC que o tiver efetuado, ficando arquivado nasRM a segunda via dos documentos apresentados.

    Pargrafo nico. Nas fbricas em instalao sero feitas vistorias para fixar a situao dos pavilhes e das oficinas e precisar a reaperigosa e, aps o trmino das construes, ser feita vistoria final para verificar se a execuo foi feita nos termos da autorizaoconcedida e das observaes porventura lanadas quando das vistorias anteriores.

    Art. 60. O TR ser concedido pelo Chefe do D Log, que poder delegar esta competncia, e autorizar a pessoa jurdica a fabricar osprodutos nele consignados, comerciar e importar, mediante licena prvia do Exrcito, produtos controlados ligados s suas linhas deproduo, os quais sero discriminados no respectivo TR.

    Art. 61. Recebido o processo e julgado conforme, o D Log expedir o TR, na forma do Anexo X, impresso em trs vias, assimdistribudas:

    I- a primeira via para o interessado;

    II - a segunda via para o processo que originou a expedio do TR e dever ser arquivada na DFPC; e

    III - a terceira via ser encaminhada RM de origem, para conhecimento, controle e arquivo.

    Art. 62. Os TR sero codificados e numerados pela DFPC da seguinte forma: RT/N/E/V, onde: R significa o nmero da RMcorrespondente, isto , um na 1 RM, dois na 2 RM e assim sucessivamente; T significa TR; N significa o nmero do TR, com trsalgarismos, de acordo com a ordem de concesso do TR pela DFPC, que ser mantido nas revalidaes; E significa a sigla do Estadoonde est sediada a empresa, e V significa a dezena do ano do trmino da validade do registro, como exemplos:

    I - 5T/005/SC/98, seria uma empresa sob a jurisdio do SFPC da 5 RM, possuidora de TR, sob o nmero 005, sediada no Estado deSanta Catarina e com validade at fins de 1998; e

    II - 11T/017/DF/98, seria uma empresa sob a jurisdio do SFPC da 11 RM, possuidora de

    TR, sob o nmero 017, sediada no Distrito Federal e com validade at fins de 1998.

    Art. 63. Na DFPC e nos SFPC/RM, os documentos referentes ao registro de cada fbrica sero arquivados separadamente, segundocritrios que facilitem a consulta.

    CAPTULO III

    REVALIDAO E ALTERAO DE TTULO DE REGISTRO

    Art. 64. Para a revalidao do TR, deve o interessado dirigir requerimento, nos termos do Anexo XI, ao Chefe do D Log, encaminhando-opor intermdio da RM de vinculao.

    1 A esse requerimento, constituindo um processo devidamente capeado, dever o interessado anexar os documentos constantes dosincisos II, III, IV, VII, VIII e XIV do art. 55 deste Regulamento, e no caso de haver alteraes, anexar tambm os documentos constantesdos incisos IX e X do referido artigo.

    2 Deferido o requerimento, pelo D Log, a revalidao ser feita pela emisso de novo TR, mantendo-se a numerao anterior eatualizando-se a validade do mesmo, devendo o interessado manter os originais vencidos em seu arquivo, disposio da fiscalizao.

    Art. 65. Depender de autorizao do Chefe do D Log qualquer alterao que implique:

    I - modificao das instalaes industriais da fbrica, na rea perigosa;

    II - modificao de produto controlado com fabricao j autorizada;

    III - fabricao de novo produto controlado;

    IV - arrendamento de fbrica registrada; e

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  • V - mudana de razo social ou alterao do contrato social que resulte em alterao do capital social majoritrio.

    1o Para alterar as instalaes industriais da fbrica, na rea perigosa, modificar produto controlado com fabricao j autorizada oufabricar novo produto controlado, dever o interessado dirigir requerimento, Anexo XXII, autoridade de que trata o caput deste artigo, eencaminh-lo ao SFPC local, anexando as plantas e demais documentos julgados necessrios, conforme o caso, pela DFPC ouSFPC/RM.

    2 Concedida a autorizao, o ato ser apostilado ao TR nos casos dos incisos I, II e III, e emitido novo TR nos casos dos incisos IV eV deste artigo.

    3o As modificaes no relacionadas com a fabricao de produtos controlados, fora da rea perigosa, no precisam ser autorizadas,bastando a devida comunicao DFPC, por intermdio do SFPC/RM de vinculao.

    4o Para arrendar fbrica registrada, dever o interessado encaminhar requerimento, nos termos do Anexo XIII, ao Chefe do D Log, porintermdio do SFPC/RM de vinculao, anexando:

    I - cpia do contrato de arrendamento devidamente publicado;

    II - declarao de idoneidade do arrendatrio ou de quem represente judicial ou extrajudicialmente a empresa, Anexo V; e

    III - compromisso para obteno de registro, do arrendatrio, Anexo VI.

    5o Caso aprovado o arrendamento, ser cancelado o TR do arrendador e concedido novo TR ao arrendatrio, o qual dever satisfazers exigncias do Captulo II do Ttulo IV - Concesso de Ttulo de Registro, deste Regulamento.

    Art. 66. No caso de atualizao de endereo da fbrica, o interessado dever requerer, ao Chefe do D Log, a Apostila ao seu TR, naforma do Anexo XIV, anexando, para esse fim, cpia do documento oficial que comprova a alterao e os documentos relacionados nosincisos III e IV do art. 55 deste Regulamento.

    Art. 67. No caso da mudana de razo social ou alterao do contrato social, prevista no inciso V do art. 65 deste Regulamento, ointeressado dever requerer, ao Chefe do D Log, a concesso de novo TR, na forma do Anexo IV, anexando, para esse fim, cpia da folhado Dirio Oficial que publicou a alterao ou cpia do documento oficial que comprove a alterao, e os demais documentos relacionadosno art. 55 deste Regulamento.

    CAPTULO IV

    CONDIES PARA FUNCIONAMENTO DAS FBRICASDE PRODUTOS CONTROLADOS

    Art. 68. As fbricas de produtos controlados pelo Exrcito s podero funcionar se satisfizerem as exigncias estipuladas pela legislaovigente no conflitante com esta regulamentao e as prescries estabelecidas no presente Regulamento.

    Art. 69. Somente sero permitidas instalaes de fbricas de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras, produtos qumicosagressivos, explosivos e seus elementos e acessrios aos interessados que faam prova de posse de rea perigosa julgada suficientepelos rgos de fiscalizao do Exrcito.

    1o Dentro dessa rea perigosa de fbricas de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras , explosivos e seus elementos eacessrios, todas as construes devero satisfazer s tabelas de quantidades-distncias, Anexo XV.

    2 As munies, explosivos e acessrios so classificados de acordo com o grau de periculosidade que possam oferecer em caso deacidente, Anexo XV.

    Art. 70. No sero permitidas instalaes de fbricas de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras, explosivos e seus elementos eacessrios e produtos qumicos agressivos no permetro urbano das cidades, vilas ou povoados, devendo ficar afastadas dessaslocalidades e, sempre que possvel, protegidas por acidentes naturais do terreno ou por barricadas, de modo a preserv-los dos efeitos deexploses.

    1o As fbricas devero manter, no curso da fabricao ou armazenagem, quantidades de explosivos em acordo com as Tabelas deQuantidades-Distncias, Anexo XV.

    2 A RM determinar s fbricas que no satisfizerem s exigncias deste artigo, a paralisao imediata das atividades sujeitas presente regulamentao, comunicando tal medida Prefeitura Municipal e Polcia Civil da localidade onde estiver sediada a fbrica,devendo os responsveis pelos estabelecimentos ser intimados para o cumprimento das exigncias, em prazo que lhes ser arbitrado.

    Art. 71. O terreno em que se achar instalado o conjunto de pavilhes de fabricao, de administrao, depsitos e outros, dever serprovido de cerca adequada, em todo seu permetro, a fim de o isolar convenientemente e possibilitar o regime de ordem internaindispensvel segurana das instalaes.

    Pargrafo nico. As condies e a natureza da cerca de que trata o caput dependem da situao e da importncia do estabelecimento,da espcie de sua produo e, conseqentemente, das medidas de segurana e vigilncia que se imponham, ficando sua especificao,em cada caso, a critrio dos respectivos rgos de fiscalizao.

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  • Art. 72. Na localizao dos diversos pavilhes sobre o terreno, deve-se ter em vista a indispensvel separao entre os servios defabricao, administrao e armazenagem.

    Art. 73. Na formao de grupamentos de unidades produtivas, destinados fabricao de explosivos, deve ser observada disposioconveniente, de modo a evitar que uma exploso, eventualmente verificada num deles, provoque, pela onda de choque ou pela projeode estilhaos, alguma propagao para grupamentos adjacentes.

    1o Os depsitos destinados aos produtos acabados e os de matrias-primas, assim como os edifcios destinados administrao ealojamento devem formar grupamentos distintos, convenientemente afastados uns dos outros, obedecendo s tabelas de quantidades-distncias, Anexo XV.

    2 Os pavilhes destinados s operaes de encartuchamento e fabricao, bem como os que contiverem explosivos, devero ficarisolados dos demais, por meio de muros de alvenaria ou concreto, se no houver barricadas naturais ou artificiais.

    3o Para facilitar a fiscalizao e a vigilncia, as comunicaes do setor de explosivos do estabelecimento com o exterior devero serfeitas por um s porto de entrada e sada, ou, no mximo, por dois, sendo um destinado ao movimento de pedestres e outro ao deveculos.

    Art. 74. As operaes em que explosivos so depositados em invlucros, tal como encartuchamento, devem ser efetuadas em oficinasinteiramente isoladas, no podendo ter em seu interior mais de quatro operrios ao mesmo tempo, nem um total de explosivos, emtrabalho e reserva, que ultrapasse a quantidade correspondente a trs vezes a capacidade til de operao.

    Art. 75. Durante a fabricao, o transporte de explosivos aos locais de operao ser executado por operrios especializados, adultos,segundo mtodo industrial aceito ou aprovado por entidade de reconhecida competncia na rea dos explosivos, submetido aprovaoda fiscalizao militar, que poder reprov-lo total ou parcialmente.

    Pargrafo nico. O transporte que no envolver mtodo industrial de que trata o caput observar o seguinte:

    I - ser executado por meio de slidos tabuleiros ou caixas de madeira, com capacidade

    mxima de duzentos gramas, quando se tratar de explosivos iniciadores, quinze quilogramas, quando se tratar de altos explosivos, e trintaquilogramas, quando se tratar de plvora negra;

    II - quando for adotado meio de transporte mecnico, devidamente aprovado pelos rgos de fiscalizao do Exrcito, cada transportadorno poder conter mais de duzentos quilogramas de explosivos; e

    III - quando se tratar de transporte de plvora negra por meio de veculo industrial, devidamente aprovado pelos rgos de fiscalizao doExrcito, a carga no poder ultrapassar novecentos quilogramas.

    Art. 76. obrigatrio manter ordem e limpeza em qualquer instalao em que se manipulem ou armazenem substncias ou artigosexplosivos.

    1o As instalaes e utenslios devem sofrer descontaminao segundo mtodo tradicionalmente aceito ou aprovado por entidade dereconhecida competncia na rea de explosivos e aceitos pela fiscalizao militar, na freqncia recomendada.

    2 Dentro das instalaes de que trata este artigo, somente sero permitidos utenslios necessrios fabricao, sendo proibida apermanncia de objetos que com ela no tenham relao imediata.

    Art. 77. A direo da fbrica, como medida de segurana das instalaes e de suas adjacncias, obrigada a manter um servio regulare permanente de vigilncia, que atenda legislao em vigor.

    Art. 78. As unidades produtivas destinadas s operaes perigosas devem ser construdas sob rigoroso controle, atendendo,obrigatoriamente, aos seguintes aspectos:

    I - arejamento conveniente;

    II - paredes e portas construdas de materiais leves e incombustveis ou imunizados contra fogo por silicatizao ou outro processoadequado;

    III - tetos de material leve, incombustvel e no condutor de calor, tais como asbesto, cimento-amianto e outros;

    IV - equipamentos convenientemente aterrados;

    V - peas metlicas feitas de ligas anticentelha, de modo que no haja possibilidade de centelha por choque ou atrito;

    VI - pra-raios obedecendo a tcnicas de projeto aprovadas por rgo de normalizao reconhecido pela Unio, com certificado degarantia e manutenidos convenientemente;

    VII - emprego de pedras somente para as fundaes;

    VIII - pisos construdos de acordo com a natureza da fabricao, seus perigos e a necessidade de limpeza peridica;

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  • IX - considerar como primeira aproximao que o piso deve ser construdo de material:

    a) contnuo e sem interstcios;

    b) impermevel ou que no absorva o explosivo;

    c) fcil de limpar;

    d) antiesttico;

    e) que no reaja ao explosivo trabalhado;

    f) que suporte os esforos a que ser submetido;

    g) antiderrapante; e

    h) facilmente substituvel.

    X - quando for necessrio controle de temperatura da instalao este dever ser feito por meio de equipamentos trocadores de calorprojetados para esse tipo de indstria, de maneira a no criar a possibilidade de iniciar o explosivo por conduo, como chama, centelhaou pontos quentes, irradiao ou conveco, sendo tolerado, excepcionalmente, aquecimento por meio de gua quente, e, no caso decondicionadores de ar, estes devem estar localizados em salas externas de modo a evitar a possibilidade de contato do explosivo comqualquer parte eltrica ou mais aquecida do equipamento;

    XI - todos os equipamentos e instalaes de uma fbrica de explosivos devem ser mantidos em condies adequadas de manuteno;

    XII - a iluminao, noite, deve ser feita com luz indireta, por meio de refletores, suspensos em pontos convenientes, fora ou na entradados edifcios;

    XIII - as unidades produtivas destinadas s operaes perigosas devero dispor de portas e janelas necessrias e suficientes paraassegurar a iluminao, a ventilao e a ordem indispensvel ao servio, bem como a evacuao fcil dos operrios em caso de acidente;

    XIV - as portas e janelas das unidades produtivas destinadas s operaes perigosas devem abrir-se para fora, e, quando se tratar defabricao sujeita a exploses imprevistas, os fechos respectivos devero permitir sua abertura automtica conseqente a determinadapresso exercida sobre eles, do interior para o exterior destas unidades;

    XV - nas unidades produtivas em que se trabalhe com explosivos somente sero permitidas instalaes eltricas especiais de segurana;

    XVI - os pavilhes em que se trabalhe com explosivos devero ser providos de sistemas de combate a incndios de manejo simples,rpido e eficiente, dispondo de gua em quantidade e com presso suficiente aos fins a que se destina;

    XVII - em operaes com grande massa de explosivo suscetvel ignio, a oficina deve ser dotada de sistema contra incndio porresfriamento contra a iniciao da massa, mediante o acionamento expedito de dispositivo ao alcance dos operrios, como caixa-d'gua,disposta acima do aparelho em que a operao se realizar, com condies de poder inund-lo abundante e instantaneamente; e

    XVIII - extintores de incndio devem ser previstos somente em prdios onde houver possibilidade de uso em incndios, que no envolvamexplosivos ou que tenham pouca chance de envolv-los.

    Art. 79. Nas unidades produtoras de explosivos devem ser observadas normas de segurana, entre as quais as seguintes soobrigatrias:

    I - os utenslios empregados junto a explosivos, devem ser feitos de material inerte ao

    mesmo, no podendo gerar centelha eltrica ou calor por atrito;

    II - proibio de fumar ou praticar ato suscetvel de produzir fogo ou centelha;

    III - proibio de usar calados cravejados com pregos ou peas metlicas externas;

    IV - proibio de guardar quaisquer materiais combustveis ou inflamveis, como carvo, gasolina, leo, madeira, estopa e outros,inclusive em locais prximos; e

    V - as matrias-primas que ofeream risco de exploses no devem permanecer nas oficinas, seno at a quantidade mxima para otrabalho de quatro horas, fixada pelos rgos de fiscalizao do Exrcito.

    Art. 80. Os rgos de fiscalizao ajuizaro as condies de segurana de cada fbrica, de acordo com os preceitos deste Regulamento eas instrues do D Log, tomando por sua prpria iniciativa, conforme a urgncia, as providncias de ordem tcnica que julgaremimprescindveis segurana do conjunto ou de algumas unidades produtivas, fazendo, neste ltimo caso, minucioso relatrio que serencaminhado autoridade competente.

    Art. 81. Em caso de fbrica de fogos de artifcio e artifcios pirotcnicos, plvoras, produtos qumicos agressivos, explosivos e seuselementos e acessrios que atendam aos mais modernos processos de automatizao industrial, outras normas de segurana deveroser baixadas pela autoridade competente, aps judicioso estudo do projeto.

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  • Art. 82. Os acidentes, envolvendo produtos controlados em fbrica registrada nos termos deste Regulamento, devero ser informadosimediatamente autoridade competente que determinar, por meio do SFPC/RM, rigorosa inspeo.

    1o Aps a inspeo de que trata o caput o encarregado dever apresentar circunstanciado relatrio sobre o fato, abordando de formaclara e precisa as informaes levantadas em sua inspeo, apresentando seu parecer, esclarecendo principalmente os seguintes pontos:

    I - causas efetivas ou provveis do acidente;

    II - existncia de vtimas;

    III - determinao de indcio de imprudncia, impercia ou negligncia ou erro tcnico de fabricao;

    IV - determinao de indcio de dolo;

    V - qualidade das matrias-primas empregadas, comprovada por cpia do certificado de controle de qualidade, quando houver;

    VI - especificao das unidades atingidas e extenso dos danos causados;

    VII - apreciao sobre a possibilidade ou convenincia de rpida reconstruo da fbrica; e

    VIII - condies a serem exigidas para que, com eficincia e segurana, possa a fbrica retomar seu funcionamento.

    2 Ao relatrio dever ser anexada cpia do laudo da percia tcnica realizada pelas autoridades policiais locais.

    3 O relatrio de que trata este artigo dever ser mantido em arquivo permanente na DFPC.

    CAPTULO V

    CONCESSO DE CERTIFICADO DE REGISTRO

    Art. 83. O pedido para obteno do CR dar entrada na RM de vinculao onde ser exercida a atividade pleiteada.

    Pargrafo nico. A documentao necessria instruo do pedido dever ser assinada pelo interessado, quando pessoa fsica, ou pelorepresentante legal quando pessoa jurdica.

    Art. 84. Para a obteno do CR o interessado dever apresentar a documentao a seguir enumerada, em original e cpia legvel,formando dois processos adequadamente capeados:

    I - requerimento para concesso de certificado de registro, na forma do Anexo XVI, dirigido ao Comandante da RM, que qualifique apessoa fsica ou jurdica interessada e especifique as atividades pretendidas;

    II - declarao de idoneidade, Anexo V:

    a) do diretor que representa a empresa judicial e extra-judicialmente, quando se tratar de sociedade annima ou limitada;

    b) do presidente, quando se tratar de clubes, federaes , confederaes e associaes;

    c) da pessoa fsica, quando for o caso; e

    d) no caso de empresas estatais, a publicao do ato de nomeao do diretor ou presidente, no Dirio Oficial.

    III - cpia da licena para localizao, fornecida pela autoridade estadual ou municipal competente, se for o caso;

    IV - prova de inscrio no CNPJ;

    V - ato de constituio da pessoa jurdica:

    a) cpia do contrato social, no caso de firma limitada;

    b) publicao da ata que elegeu a diretoria, no caso de sociedade annima e outras empresas;

    c) cpia do registro da firma na junta comercial, no caso de firma individual; e

    d) ata da reunio que elegeu a Diretoria, registrada em cartrio e na Secretaria de Esportes e Turismo/UF, se for o caso, quando se tratarde clubes e assemelhados;

    VI - plantas das edificaes e fotografias elucidativas das dependncias, para o caso de depsitos de fbricas que utilizem industrialmenteprodutos controlados;

    VII - plantas de situao, plantas baixas e fotografias elucidativas dos depsitos de explosivos e acessrios, no caso de pedreiras edepsitos isolados;

    D3665 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3665.htm

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  • VIII - compromisso para obteno de registro, Anexo VI, e aceitao e obedincia a todas as disposies do presente Regulamento e sualegislao complementar, bem como subordinar-se fiscalizao do Exrcito ou rgo por esse autorizado; e

    IX - questionrio, corretamente preenchido, impresso em separado, em duas vias, de acordo com o especificado a seguir:

    a) no caso de pessoas jurdicas que utilizem industrialmente produtos controlados, Anexo XVII;

    b) no caso de empresas de demolies industriais, tais como pedreiras, desmontes para construo de estradas, mineradoras,prestadoras de servio de detonao a terceiros, dentre outras, que utilizem produtos controlados, Anexo XVIII;

    c) no caso de pessoas jurdicas que comerciem com produtos controlados, Anexo XIX;

    d) No caso de oficinas de reparao de armas de fogo, que consertem produtos controlados, Anexo XX;

    e) no caso de clubes de tiro e assemelhados que utilizem produtos controlados, Anexo XXI; e

    f) para outras pessoas fsicas ou jurdicas no previstas no presente artigo, o questionrio ser organizado pelo SFPC, semelhana dosdiscriminados nas alneas anteriores.

    Pargrafo nico. As empresas que utilizam explosivos para prestao de servios, devero, para a execuo de cada obra, apresentarrequerimento, solicitando autorizao para a aquisio ou utilizao, anexando os documentos previstos na legislao em vigor.

    Art. 85. Os registros para comerciar, depositar ou empregar plvoras, explosivos e seus elementos e acessrios e produtos qumicos ssero fornecidos s pessoas jurdicas que, aps a vistoria no local, tenham cumprido as exigncias dos rgos de fiscalizao e satisfeitos condies estabelecidas no captulo referente a depsitos, deste Regulamento.

    1o No CR sero fixadas as quantidades mximas de cada produto controlado que a empresa registrada pode receber ou depositar.

    2 As firmas de armas e munies que no possuam depsitos apropriados, ou no fizerem prova de que se utilizam de depsitosmunicipais, s podero manter para a venda, no balco, o mximo de vinte quilogramas de plvora de caa ou qumica e mil metros deestopim, devendo a plvora qumica estar contida em recipientes de paredes de baixa resistncia e a altura da coluna de plvora nointerior desses recipientes no deve ser maior do que trinta centmetros.

    Art. 86. As pessoas jurdicas que empregarem plvoras, explosivos e seus elementos e acessrios para fins de demolies industriais,como pedreiras, desmontes para construo de estradas, trabalhos de minerao, dentre outros, devero ter seus depsitos vistoriados eaprovados pelos rgos de fiscalizao do Exrcito para a obteno do CR.

    1o Na vistoria de que trata este artigo sero verificadas as condies de segurana dos paiis ou depsitos rsticos tendo em vista astabelas de quantidades-distncias, Anexo XV, e fixadas as quantidades mximas de plvoras, explosivos e seus elementos e acessriosnecessrios para as operaes de demolio, levando-se ainda em conta a proximidade de redes eltricas de transmisso ou de outrasfontes de energia eltrica.

    2 Qualquer modificao nas instalaes dos depsitos fixos, bem como a mudana de local dos depsitos mveis, est sujeita a novavistoria e aprovao dos rgos de fiscalizao.

    Art. 87. Nos casos do artigo anterior a pessoa jurdica, aps obter o CR nos rgos de fiscalizao do Exrcito, dever, munida dessedocumento, registrar-se na repartio da polcia local incumbida da fiscalizao de explosivos e no rgo municipal incumbido dafiscalizao de desmontes industriais, para fins de estabelecer as condies de execuo de suas respectivas atividades.

    Pargrafo nico. Ao rgo competente da polcia local caber verificar assiduamente os estoques mantidos nos depsitos dessasempresas, que no podero ultrapassar as quantidades mximas especificadas no CR.

    Art. 88. O controle dos Encarregados de Fogo ser exercido, no Distrito Federal e nos Estados, pelo rgo competente das respectivasSecretarias de Segurana Pblica - SSP/UF, que estabelecer as instrues para concesso da licena para o exerccio da profisso.

    Art. 89. A concesso do CR para as oficinas de manuteno, recuperao e reparao de armas, por armeiros, ficar condicionada a umavistoria, para verificar se so satisfatrias as suas condies tcnicas e de segurana.

    Pargrafo nico. A posse do CR no implica autorizao para a fabricao artesanal de armas.

    Art. 90. Os procuradores de fbricas ou empresas de produtos controlados devero solicitar seu CR em requerimento dirigido ao Chefe doD Log, anexando as respectivas procuraes referentes ao ano em que for solicitado o registro, bem como declarao de idoneidade,Anexo V.

    1o As procuraes passadas pelas fbricas ou empresas estrangeiras devero ter as firmas dos signatrios reconhecidas pelaautoridade consular brasileira do local mais prximo da sede da fbrica, devendo a firma da autoridade consular ser reconhecida pelaDiviso Consular do Ministrio das Relaes Exteriores, e as procuraes traduzidas para o portugus, por tradutor pblico juramentado.

    2 Ser exigida prova de continuidade de representao, pelo menos uma vez por ano, para aqueles que desejarem manter em dia osseus registros.

    Art. 91. O CR ser concedido pelo Comandante da RM de vinculao, e na hiptese prevista no artigo anterior, aps autorizao doChefe do D Log.

    D3665 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3665.htm

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  • 1o Os protocolos dos SFPC somente aceitaro a documentao para obteno do registro quando previamente examinada e achadaconforme.

    2 O CR, Anexo XXII, ser impr