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BRASIL (HTTP://BRASIL.GOV.BR) Acesso à informação (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao) Decreto nº 8.257, de 29 de maio de 2014 DOU de 30.5.2014 Regulamenta dispositivos da Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM e o Fundo de Marinha Mercante - FMM, e dá outras providências. A , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 53 da Lei nº 10.893, de 13 de julho de 2004, e no inciso I do caput do art. 25 da , PRESIDENTA DA REPÚBLICA Lei nº 12.599, de 23 de março de 2012 (../../Leis/2012/lei12599.htm) DECRETA: A administração das atividades relativas à cobrança, fiscalização, arrecadação, restituição e concessão de incentivos do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - AFRMM será exercida em conformidade com o disposto neste Decreto. Art. 1º Parágrafo único. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil a administração das atividades de que trata o caput. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS O AFRMM, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 2.404, de 23 de dezembro de 1987, destina-se a atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de construção e reparação naval brasileiras e constitui fonte básica do Fundo de Marinha Mercante - FMM. Art. 2º

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    (HTTP://BRASIL.GOV.BR)

    Acesso informao (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao)

    Decreto n 8.257, de 29 de maio

    de 2014

    DOU de 30.5.2014

    Regulamenta dispositivos da Lei n 10.893, de 13 de julho de 2004,

    que dispe sobre o Adicional ao Frete para a Renovao da Marinha

    Mercante - AFRMM e o Fundo de Marinha Mercante - FMM, e d

    outras providncias.

    A , no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, caput,

    inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto no art. 53 da Lei n 10.893, de 13

    de julho de 2004, e no inciso I do caput do art. 25 da

    ,

    PRESIDENTA DA REPBLICA

    Lei n 12.599, de 23 de maro de

    2012 (../../Leis/2012/lei12599.htm)

    DECRETA:

    A administrao das atividades relativas cobrana, fiscalizao, arrecadao,

    restituio e concesso de incentivos do Adicional ao Frete para a Renovao da

    Marinha Mercante - AFRMM ser exercida em conformidade com o disposto neste

    Decreto.

    Art. 1

    Pargrafo nico. Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil a administrao

    das atividades de que trata o caput.

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

    O AFRMM, institudo pelo art. 1 do Decreto-Lei n 2.404, de 23 de dezembro

    de 1987, destina-se a atender aos encargos da interveno da Unio no apoio ao

    desenvolvimento da marinha mercante e da indstria de construo e reparao naval

    brasileiras e constitui fonte bsica do Fundo de Marinha Mercante - FMM.

    Art. 2

  • 1 O AFRMM sujeita-se s normas relativas ao processo administrativo fiscal de

    determinao e exigncia do crdito tributrio e de consulta de que tratam o

    , e osarts. 48 a 50 da

    .

    Decreto

    n 70.235, de 6 de maro de 1972

    (../Ant2001/Ant1999/Decreto70235/Dec70235.htm) Lei n 9.430,

    de 27 de dezembro de 1996 (../../Leis/Ant2001/lei943096.htm)

    2 A Secretaria da Receita Federal do Brasil expedir os atos necessrios ao exerccio

    da competncia a que se refere o art. 1.

    3 Os crditos oramentrios necessrios para o desempenho das atividades citadas

    no art. 1, quando no constarem na Unidade Oramentria da Secretaria da Receita

    Federal do Brasil, sero a ela transferidos para sua efetiva execuo de acordo com os

    valores aprovados na Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO e na Lei Oramentria

    Anual - LOA.

    CAPTULO II

    DA INCIDNCIA

    O AFRMM incide sobre o frete, que a remunerao do transporte aquavirio

    da carga de qualquer natureza descarregada em porto brasileiro.

    Art. 3

    1 Para fins do disposto neste Decreto, entende-se por remunerao do transporte

    aquavirio a remunerao para o transporte da carga porto a porto, includas todas as

    despesas porturias com a manipulao de carga, constantes do conhecimento de

    embarque ou da declarao de que trata o 2 do art. 6, anteriores e posteriores a

    esse transporte, e outras despesas de qualquer natureza a ele pertinentes.

    2 O somatrio dos fretes dos conhecimentos de embarque desmembrados no

    pode ser menor que o frete do conhecimento de embarque que os originou.

    O AFRMM no incide sobre o frete relativo s mercadorias:Art. 4

  • I - submetidas pena de perdimento;

    II - transportadas por meio fluvial e lacustre, exceto quando se tratar de

    granis lquidos transportados no mbito das Regies Norte e Nordeste, em

    cumprimento ao disposto no inciso I do pargrafo nico do art. 4 da Lei n

    10.893, de 13 de julho de 2004;

    III - cuja origem ou cujo destino final seja porto localizado na Regio Norte

    ou Nordeste do Pas nas navegaes realizadas em embarcaes de casco

    com fundo duplo, destinadas a transporte de combustveis, quando o

    descarregamento tiver incio at 8 de janeiro de 2022, em cumprimento ao

    disposto no art. 17 da Lei n 9.432, de 8 de janeiro de 1997, e no art. 18 da

    ; eLei n 11.033, de 21 de dezembro de 2004 (../../Leis/2004/lei11033.htm)

    IV - cuja origem ou cujo destino final seja porto localizado na Regio Norte

    ou Nordeste do Pas, nas navegaes de cabotagem, quando o

    descarregamento tiver incio at 8 de janeiro de 2017, em cumprimento ao

    disposto no art. 17 da Lei n 9.432, de 1997, e no art. 11 da

    .

    Lei n 11.482, de

    2007 (../../Leis/2007/lei11482.htm)

    Pargrafo nico. Sobre as cargas excetuadas no inciso II no haver incidncia caso o

    descarregamento tenha incio at 8 de janeiro de 2017, em cumprimento ao disposto

    no art. 17 da Lei n 9.432, de 1997, e no art. 11 da

    .

    Lei n 11.482, de 2007

    (../../Leis/2007/lei11482.htm)

    CAPTULO III

    DO FATO GERADOR

    O fato gerador do AFRMM o incio efetivo da operao de descarregamento

    da embarcao em porto brasileiro.

    Art. 5

    CAPTULO IV

    DA BASE DE CLCULO

    O AFRMM ser calculado sobre a remunerao do transporte aquavirio,

    aplicando-se as seguintes alquotas:

    Art. 6

  • I - vinte e cinco por cento na navegao de longo curso;

    II - dez por cento na navegao de cabotagem; e

    III - quarenta por cento nas navegaes fluvial e lacustre, quando do

    transporte de granis lquidos nas Regies Norte e Nordeste.

    1 O conhecimento de embarque o documento hbil para comprovao do valor

    da remunerao do transporte aquavirio.

    2 Nos casos em que no houver a obrigao de emisso do conhecimento de

    embarque, o valor da remunerao do transporte aquavirio, para fins de clculo do

    AFRMM, ser apurado por declarao do contribuinte.

    3 Sobre as mercadorias destinadas a porto brasileiro e objeto de transbordo ou

    baldeao em um ou mais portos nacionais no incidir novo AFRMM referente ao

    transporte entre os citados portos, se este j tiver sido calculado desde a sua origem

    at seu destino final.

    O responsvel pelo transporte aquavirio dever, na forma e nos prazos

    estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, disponibilizar os dados

    necessrios ao controle do recolhimento do AFRMM, oriundos de todos os

    conhecimentos de embarque ou da declarao de que trata o 2 do art. 6,

    referentes s mercadorias nacionais ou estrangeiras a serem desembarcadas no

    porto de descarregamento, ainda que amparadas por iseno, suspenso ou no

    incidncia, independentemente do local previsto para a sua nacionalizao, inclusive

    aquelas em trnsito para o exterior.

    Art. 7

    Pargrafo nico. Devero tambm ser disponibilizados Secretaria da Receita Federal

    do Brasil os dados referentes s mercadorias objeto de exportao, inclusive por meio

    de navegao fluvial e lacustre de percurso internacional.

    A constatao de incompatibilidade do valor da remunerao do transporte

    aquavirio constante do conhecimento de embarque ou da declarao de que trata o

    2 do art. 6 com o praticado nas condies de mercado ensejar a sua retificao, de

    Art. 8

  • acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, sem

    prejuzo das cominaes legais aplicveis.

    Na navegao de longo curso, quando o frete estiver expresso em moeda

    estrangeira, a converso para o padro monetrio nacional ser efetuada com base na

    tabela Taxa de Converso de Cmbio do Sistema de Informaes do Banco Central -

    Sisbacen, utilizada pelo Sistema Integrado de Comrcio Exterior - Siscomex, vigente na

    data do efetivo pagamento do AFRMM.

    Art. 9

    CAPTULO V

    DO CONTRIBUINTE E DO RESPONSVEL

    O contribuinte do AFRMM o consignatrio constante do conhecimento de

    embarque.

    Art. 10.

    1 O proprietrio da carga transportada solidariamente responsvel pelo

    pagamento do AFRMM, nos termos do inciso II do caput do art. 124 da Lei n 5.172, de

    25 de outubro de 1966 - Cdigo Tributrio Nacional.

    2 Nos casos em que no houver obrigao de emisso do conhecimento de

    embarque, o sujeito passivo ser o proprietrio da carga transportada.

    3 Os conhecimentos de embarque e demais documentos pertinentes ao transporte

    sero conservados at que ocorra a prescrio dos crditos tributrios decorrentes

    das operaes a que se refiram.

    CAPTULO VI

    DO PAGAMENTO E DA COBRANA

    O sujeito passivo efetuar, no Sistema de Controle de Arrecadao do

    Adicional ao Frete para Renovao da Marinha Mercante - Sistema Mercante, o

    pagamento do AFRMM acrescido da Taxa de Utilizao do Mercante - TUM, antes da:

    Art. 11.

  • I - autorizao de entrega da mercadoria correspondente pela Secretaria da

    Receita Federal do Brasil, na hiptese de descarregamento sujeito a

    controle aduaneiro; ou

    II - efetiva retirada da mercadoria da rea porturia, na hiptese de

    descarregamento no sujeito a controle aduaneiro.

    1 O interessado dever adotar, na forma disciplinada pela Secretaria da Receita

    Federal do Brasil, providncias especficas para o pagamento do AFRMM nas seguintes

    situaes:

    I - quando for realizado aps trinta dias da ocorrncia do fato gerador; e

    II - nas hipteses referentes a mercadorias submetidas a regimes

    aduaneiros especiais, observado o disposto no art. 12.

    2 A TUM devida por ocasio da emisso do Conhecimento Eletrnico - CE -

    Mercante, razo de R$ 20,00 (vinte reais) por unidade.

    3 A TUM no incide sobre a carga:

    I - destinada ao exterior;

    II - isenta do pagamento do AFRMM, conforme previsto no art. 14 da Lei n

    10.893, de 2004; e

    III - submetida pena de perdimento, nos termos do inciso II do pargrafo

    nico do art. 4 da Lei n 10.893, de 2004.

    4 Nos casos de suspenso e no incidncia do AFRMM, a TUM ser recolhida

    isoladamente, atravs do Sistema Mercante, ressalvada a hiptese prevista no inciso

    III do 3.

    5 O produto da arrecadao da TUM fica vinculado ao Fundo Especial de

    Desenvolvimento e Aperfeioamento das Atividades de Fiscalizao - Fundaf,

    institudo pelo art. 6 do Decreto-Lei n 1.437, de 17 de dezembro de 1975.

  • 6 A Secretaria da Receita Federal do Brasil editar normas complementares

    referentes TUM.

    O pagamento do AFRMM incidente sobre o frete relativo ao transporte de

    mercadoria submetida a regime aduaneiro especial fica suspenso at a data do

    registro da declarao de importao que inicie o despacho para consumo

    correspondente.

    Art. 12.

    Pargrafo nico. Na hiptese de descumprimento do regime de que trata o caput, o

    AFRMM ser exigido com os acrscimos mencionados no art. 13, calculados a partir da

    data do registro da declarao de importao para admisso da mercadoria no

    respectivo regime.

    Sobre os valores do AFRMM e da TUM pagos em atraso ou no pagos e sobre

    a diferena decorrente do pagamento do AFRMM em valor inferior ao devido,

    incidiro multa de mora ou de ofcio e juros de mora, na forma prevista no 3 do art.

    5 e nos art. 43, art. 44 e art. 61 da Lei n 9.430, de 1996.

    Art. 13.

    Esgotados os meios administrativos para a cobrana do AFRMM e da TUM, os

    dbitos sero encaminhados Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, para

    efeito de inscrio na Dvida Ativa da Unio, conforme disposto no art. 22 do Decreto-

    Lei n 147, de 3 de fevereiro de 1967, respeitado o prazo previsto na legislao em

    vigor.

    Art. 14.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil processar e viabilizar, mediante

    recursos decorrentes da arrecadao do AFRMM destinado ao FMM, o ressarcimento

    s empresas brasileiras de navegao das parcelas previstas nos incisos II e III do

    caput do art. 17 da Lei n 10.893, de 2004, que deixarem de ser recolhidas em razo

    da no incidncia de que trata o caput do art. 17 da Lei n 9.432, de 1997.

    Art. 15.

    Pargrafo nico. O ressarcimento de que trata o caput:

  • I - fica condicionado comprovao pelo beneficirio da quitao de tributos

    federais; e

    II - no se sujeita ao disposto no art. 7 do Decreto-Lei n 2.287, de 23 de

    julho de 1986.

    CAPTULO VII

    DAS ISENES

    Fica isenta do pagamento do AFRMM a carga:Art. 16.

    I - definida como bagagem, mala postal, amostra sem valor comercial e

    unidades de carga, inclusive quando do reposicionamento para reutilizao,

    nos termos e condies da legislao especfica;

    II - de livros, jornais e peridicos e do papel destinado a sua impresso;

    III - transportada:

    a) por embarcaes nacionais ou estrangeiras quando no

    empregadas em viagem de carter comercial; ou

    b) nas atividades de explotao e de apoio explotao de

    hidrocarbonetos e outros minerais sob a gua, desde que na

    zona econmica exclusiva brasileira;

    IV - que consista em:

  • a) bens sem interesse comercial, doados a entidades

    filantrpicas, desde que o donatrio os destine, total e

    exclusivamente, a obras sociais e assistenciais gratuitamente

    prestadas;

    b) bens que ingressem no Pas especificamente para participar

    de eventos culturais ou artsticos, promovidos por entidades que

    se dediquem com exclusividade ao desenvolvimento da cultura e

    da arte, sem objetivo comercial;

    c) bens exportados temporariamente para outro pas e

    condicionados reimportao em prazo determinado;

    d) armamentos, produtos, materiais e equipamentos importados

    pelo Ministrio da Defesa e pelas Foras Armadas, ficando

    condicionada a iseno, em cada caso, declarao do titular da

    Pasta ou do respectivo Comando de que a importao destina-se

    a fins exclusivamente militares e de interesse para a segurana

    nacional; ou

    e) bens destinados pesquisa cientfica e tecnolgica, conforme

    disposto em lei; e

    V - que consista em mercadorias:

    a) importadas para uso prprio das misses diplomticas e das

    reparties consulares de carter permanente e de seus

    membros, e pelas representaes de organismos internacionais,

    de carter permanente, de que o Brasil seja membro, e de seus

    integrantes;

    b) importadas em decorrncia de atos firmados entre pessoas

    jurdicas de direito pblico externo, celebrados e aprovados pelo

    Presidente da Repblica e ratificados pelo Congresso Nacional

  • que contenham clusula expressa de iseno de pagamento do

    AFRMM;

    c) submetidas a regime aduaneiro especial que retornem ao

    exterior no mesmo estado ou depois do processo de

    industrializao, excetuando-se do atendimento da condio de

    efetiva exportao as operaes realizadas a partir de 5 de

    outubro de 1990, nos termos do 2 do art. 1 da Lei n 8.402, de

    8 de janeiro de 1992;

    d) importadas pela Unio, Distrito Federal, Estados e Municpios

    ou por intermdio de rgos da administrao direta, autrquica

    e fundacional;

    e) que retornem ao Pas nas seguintes condies:

    1. enviadas em consignao e no vendidas nos prazos

    autorizados;

    2. por defeito tcnico que exija sua devoluo, para

    reparo ou substituio;

    3. por motivo de modificaes na sistemtica do pas

    importador;

    4. por motivo de guerra ou calamidade pblica; ou

    5. por quaisquer outros fatores comprovadamente

    alheios vontade do exportador brasileiro;

    f) importadas em substituio a outras idnticas, em igual

    quantidade e valor, que tenham sido devolvidas ao exterior

    depois da importao por terem se revelado defeituosas ou

    imprestveis para os fins a que se destinavam;

  • g) que sejam destinadas ao consumo ou industrializao na

    Amaznia Ocidental, excludas armas, munies, fumo, bebidas

    alcolicas, perfumes, veculos de carga, automveis de

    passageiros e granis lquidos;

    h) importadas por permissionrios autorizados pelo Ministrio da

    Fazenda para venda, exclusivamente em lojas francas, a

    passageiros de viagens internacionais;

    i) submetidas a transbordo ou baldeao em portos brasileiros,

    quando destinadas exportao e provenientes de outros portos

    nacionais ou, quando originrias do exterior, tenham como

    destino outros pases;

    j) submetidas ao regime aduaneiro especial de depsito franco;

    ou

    k) que estejam expressamente definidas em lei como isentas do

    AFRMM.

    CAPTULO VIII

    DISPOSIES FINAIS

    Ficam a cargo do Departamento da Marinha Mercante do Ministrio dos

    Transportes, a anlise do direito creditrio, a deciso e o pagamento dos processos de

    restituio e de ressarcimento referentes ao AFRMM e TUM relacionados a pedidos

    ocorridos at a data de incio de vigncia deste Decreto.

    Art. 17.

    Compete ao Departamento da Marinha Mercante:Art. 18.

  • I - o procedimento de habilitao anterior abertura da conta vinculada de

    que trata o art. 19 da Lei n 10.893, de 2004, a ser realizado de acordo com

    as normas estabelecidas em atos do Ministro de Estado dos Transportes; e

    II - os procedimentos de cadastro de servidores do Ministrio dos

    Transportes no sistema, a ser realizado de acordo com normas editadas

    pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Aos pedidos de restituio e de ressarcimento formulados aps o incio da

    vigncia deste Decreto no se aplica o disposto nos arts. 14 a 18 e 25 a 27 do Decreto

    n 5.543, de 20 de setembro de 2005.

    Art. 19.

    As informaes necessrias ao controle aduaneiro de embarcaes, cargas e

    unidades de carga no transporte aquavirio, na importao e na exportao, e ao

    controle da arrecadao do AFRMM sero prestadas pelas empresas de navegao,

    agncias martimas e agentes de carga Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao

    Departamento da Marinha Mercante, por intermdio do Sistema Mercante.

    Art. 20.

    1 As informaes a que se refere o caput sero prestadas pelo responsvel legal,

    nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante o uso

    de certificao digital.

    2 O Mercante, atualmente integrado com o Sistema de Informao Concentrador

    de Dados Porturios e com o Siscomex Carga, permanece como sistema de registro

    de entrada de dados ou informaes relativas a cargas, manifestos, conhecimentos e

    seus itens do transporte aquavirio.

    3 As informaes registradas no Mercante pelo responsvel pelo transporte

    aquavirio sero disponibilizadas de forma automtica aos sistemas mencionados no

    2.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil e o Departamento da Marinha

    Mercante constituiro Comit Gestor para administrar o aprimoramento e o

    desenvolvimento de funcionalidades no Sistema Mercante, para atender a seus

    interesses e de outros rgos e entidades da Administrao.

    Art. 21.

  • 1 O Comit Gestor ser presidido por membro da Secretaria da Receita Federal do

    Brasil.

    2 Podero ser convidados a participar das reunies do Comit e de seus grupos

    tcnicos outros rgos e entidades da administrao pblica e entidades do setor

    privado interessados nos temas objeto de anlise ou deliberao nas respectivas

    reunies.

    3 As demandas de aprimoramento e desenvolvimento de novas funcionalidades do

    Mercante formuladas para interesse especfico dos rgos mencionados no caput

    sero custeadas por recursos oriundos de seus respectivos oramentos.

    4 Portaria conjunta da Secretaria da Receita Federal do Brasil e do Departamento da

    Marinha Mercante dispor sobre a organizao interna do Comit Gestor do

    Mercante.

    . Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.Art. 22

    Fica revogado o Decreto n 5.324, de 29 de dezembro de 2004.Art. 23.

    Braslia, 29 de maio de 2014; 193 da Independncia e 126 da Repblica.

    DILMA ROUSSEFF

    Guido Mantega

    Csar Borges