Decreto Nº 9.440 de 31 de Maio de 2005

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    Publicado D.O.E.Em 01.06.2005

    DECRETO N 9.440 DE 31 DE MAIO DE 2005

    Estabelece regras e procedimentos administrativos a seremobservados pelos rgos e entidades integrantes do PoderExecutivo Estadual na celebrao de contratos de locao de bensimveis e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuies que lheso conferidas pelos incisos II e V, do art. 105, da Constituio Estadual, o disposto no inciso I,do art. 129, da Lei Estadual n 9.433, de 1 de maro de 2005, e considerando:

    que toda e qualquer locao de imvel implica nus para o errio e, portanto,deve ser precedida de anlise sobre a relao custo-benefcio dessa opo;

    a necessidade de ser determinado, com segurana, o tamanho da rea a serlocada em metros quadrados, a fim de se estabelecer o espao adequado sua ocupao, semdesperdcios;

    que a despesa com o pagamento do aluguel deve ser compatvel com asatividades do rgo interessado, e

    a austeridade que deve nortear os gastos pblicos,

    D E C R E T A

    Art. 1 - Os contratos de locao de bens imveis em que a AdministraoPblica direta, autrquica e fundacional do Poder Executivo Estadual figure como locatria,devero observar as normas estabelecidas neste Decreto, em conformidade com os arts. 126;129, inciso I; 131, incisos e pargrafos, e 133 da Lei Estadual n 9.433/05.

    Pargrafo nico - As empresas pblicas e sociedades de economia mistaintegrantes da Administrao Pblica Estadual podero, facultativamente, utilizar osprocedimentos referentes locao de bens imveis disciplinados neste Decreto.

    Art. 2 -Os rgos e entidades da Administrao Pblica somente podero locarimveis quando comprovado, atravs de regular processo administrativo, a inexistncia deimvel de propriedade do Estado disponvel e em condies de atender demanda necessria emtermo de espao e localizao, e ser o locador possuidor legtimo do bem a ser locado.

    1 -O rgo ou entidade dever consultar a Diretoria de Patrimnio DPA, daSuperintendncia de Servios Administrativos SSA, da Secretaria da Administrao SAEB,sobre a existncia de imvel disponvel de propriedade do Estado.

    2 -Quando o imvel de propriedade do Estado no se encontrar em condies

    para a instalao da repartio pleiteante, dever ser feita a anlise da possibilidade de serreformado, e, caso no haja condies, dever ser justificada a no aceitao do imveldisponvel, considerando os fatores tcnicos e econmicos.

    Art. 3 - Os contratos de locao devero ser firmados sempre por prazodeterminado e somente podero ser prorrogados por meio de instrumentos escritos.

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    1 -As partes contratantes devero, no prazo mnimo de 30 (trinta) dias antes dotrmino do prazo contratual, manifestar, por escrito, seu interesse na prorrogao da vigncia docontrato de locao.

    2 - Finalizado o prazo contratual, inicial ou o decorrente da prorrogao, facultada a celebrao de novo contrato de locao do mesmo imvel, em conformidade com asdisposies previstas neste Decreto.

    3 - Toda prorrogao contratual dever ser justificada e acompanhada dacomprovao de que o preo do aluguel encontra-se compatvel com os valores de mercado.

    4 - A prorrogao, autorizada pela autoridade competente para celebrar ocontrato, dever ser estipulada por prazo determinado e publicada na imprensa oficial.

    Art. 4 - Os contratos de locao celebrados pelo Estado, por intermdio dosrgos da Administrao Direta, cujos valores dos aluguis mensais no ultrapassarem a 10 (dez)salrios mnimos sero assinados pelo Secretrio de Estado ou dirigente mximo do rgo e osde valores superiores a esse limite dependero de autorizao prvia do Governador do Estado.

    Art. 5 - Os contratos tero clusulas de reajuste do valor do aluguel comperiodicidade mnima de 01 (um) ano, devendo ser fixadas a poca e as condies a que ficarosujeitos.

    1 -A Administrao Pblica dever observar, quando do reajuste, se o novopreo est condizente com os valores praticados no mercado, devendo, no caso deincompatibilidade, negociar com o LOCADOR a reduo do aluguel.

    2 - Em caso de desacordo do LOCADOR com a negociao prevista nopargrafo anterior, dever ser denunciada a locao at 30 (trinta) dias antes do seu vencimento,salvo razes de interesse pblico, declaradas no respectivo processo administrativo pelasautoridades referidas no artigo 4.

    3 -Os reajustes independem de solicitao do LOCADOR, devendo o locatrioestabelecer, no contrato, a clusula de reajuste utilizando o menor ndice vigente na poca dacontratao, sempre verificando os ndices oficiais: ndice de Preos ao Consumidor Amplo -IPCA e o ndice Nacional de Preo ao Consumidor INPC, do Instituto Brasileiro de Geografiae Estatstica IBGE, e o ndice Geral de Preos de Mercado IGPM, da Fundao GetlioVargas FGV.

    4 -Na poca do reajuste, e ocorrendo prorrogao, a Administrao Pblicadever verificar a variao anual do ndice contratado em relao a outros existentes.

    5 -Caso se apresente elevada a variao anual do ndice pactuado, dever serproposta a sua alterao consensual, por meio de aditivo, para um outro ndice de menorpercentual e, no caso de sua extino, para outro que venha a substitu-lo, indicando o perodo deapurao da sua variao, de preferncia um ms antes da assinatura e um ms antes dovencimento, perfazendo um total de 12 (doze) meses.

    6 - A unidade gestora interessada ou o rgo competente dever elaborar oclculo do reajuste e seu respectivo dirigente dever aprov-lo, bem como autorizar o pagamentodo aluguel atualizado.

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    Art. 6 -Os contratos sero elaborados em conformidade com a minuta padroconstante no Anexo nico que integra este Decreto.

    Pargrafo nico - Os rgos jurdicos podero incluir clusulas especiais comvistas a adaptar o modelo padro ao objeto da locao.

    Art. 7 -O processo licitatrio ou de dispensa, conforme o caso, que tenha porobjeto a locao de bens imveis, dever ser devidamente instrudo com os seguintes elementos:

    I - expediente do dirigente mximo do rgo interessado em locar um imvel,expondo a finalidade da locao e as caractersticas do imvel desejado;

    II - declarao da Secretaria da Administrao de inexistncia de imvel depropriedade do Estado em condies adequadas ocupao pelo rgo interessado oujustificativa do solicitante da no aceitao do imvel disponibilizado pela SAEB;

    III - exposio de motivos do rgo, esclarecendo a preferncia por determinadoimvel, em razo dos fins a que se destina, da infra-estrutura urbana, cujas necessidades deinstalao e localizao condicionem a sua escolha;

    IV - informao do rgo de que a rea construda adequada a sua instalao,em razo do nmero de funcionrios que exercer as atividades no local, bem como dosequipamentos que sero instalados e necessrios ao tipo de atividade a ser exercida;

    V - planta do imvel; ttulo de domnio ou comprovao da legitimidade de posseque autorize o locador a celebrar contrato de locao; certido negativa e nmero de inscrio do

    Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU e cpia quitada das ltimas contas de energiaeltrica e gua;

    VI - memorial descritivo, acompanhado de fotos do estado do imvel (cobertura,calhas, forro, piso, paredes, pintura, esquadrias, vidros, portas, janelas, fechaduras, sanitrios),especialmente as instalaes eltricas e hidrulicas, com expressa referncia a eventuais defeitosexistentes, sendo esse memorial firmado pelo locador e pelo locatrio e devendo fazer parte doinstrumento contratual;

    VII - indicao da existncia de recursos oramentrios para atendimento dadespesa, em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal;

    VIII - laudo de avaliao ou, na sua impossibilidade devidamente justificada,demonstrao da compatibilidade do valor do aluguel proposto com os nveis dos aluguis deimveis similares na mesma localidade;

    IX - pronunciamento do rgo jurdico;

    X - ato de dispensa de licitao, quando for o caso.

    1 - Tratando-se de locao de imvel de propriedade de pessoa fsica, oprocesso tambm dever ser instrudo com cpias autenticadas do Registro Geral - RG e doCadastro de Pessoa Fsica CPF.

    2 - Tratando-se de locao de imvel de propriedade de pessoa jurdica, oprocesso dever, ainda, ser instrudo com cpias autenticadas dos seguintes documentos:

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    I - ato constitutivo e ulteriores alteraes, inclusive de investidura dos gestores ourepresentantes legais, devidamente arquivados no registro pblico competente, com identificaodos scios ou representantes legais;

    II - Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas CNPJ;

    IIII - Certido Negativa de Dbito junto Receita Estadual da Secretaria daFazenda/BA, INSS e FGTS;

    IV - instrumento pblico de procurao, se for o caso, com poderes especficosque o caso requer.

    Art. 8 - O processo, devidamente instrudo, dever ser encaminhado paraautorizao da autoridade competente, nos termos do art. 4 deste Decreto, que firmar oinstrumento contratual, indicando:

    I - os fundamentos da autorizao;

    II - o prazo da locao;

    III - o valor do aluguel;

    IV - a dotao oramentria;

    V - outras eventuais condies especficas.

    Art. 9 -O resumo do contrato ser publicado no Dirio Oficial do Estado, noprazo estabelecido no 1 do art. 131 da Lei Estadual n 9.433/05, contendo os seguinteselementos:

    I - nomes das partes;

    II - objeto do contrato;

    III - endereo do imvel locado;

    IV - nmero do contrato;

    V - vigncia;

    VI - prazo de durao;

    VII - valor mensal do aluguel;

    VIII - valor total do contrato;

    IX - elemento da despesa.

    Art. 10 - de responsabilidade do locador o pagamento de impostos e taxas,alm do prmio de seguro contra queda de raio, incndio e exploso de qualquer natureza, naforma prevista no inciso VIII do art. 22 da Lei Federal n 8.245/91, sendo vedada a disposioem sentido contrrio nos ajustes celebrados pela Administrao Pblica Estadual.

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    Pargrafo nico - Poder ser estipulada avena diversa, relativamente assunode custo de cobertura securitria, nos casos de locao de imveis especiais ou de ocupao comatividades sujeitas a riscos excepcionais, desde que expressamente aprovada pela autoridadecompetente definida no art. 4 deste Decreto, ouvido sempre o rgo jurdico.

    Art. 11 - O rgo jurdico competente dever ser necessariamente ouvido quandofor elaborada minuta de contrato contendo clusulas no previstas no modelo anexo, bem comoalteradas ou supressas as clusulas nele existentes.

    Art. 12 - Fica vedada, sob pena de responsabilidade do agente pblico que atenha autorizado ou assinado o respectivo instrumento, a insero de clusula que atribua ao

    Estado a obrigao de realizar obras estruturais, de adaptao ou de reforma de imvel, de porteeconmico incompatvel com o prazo de durao do contrato, ressalvadas situaesexcepcionais, devidamente autorizadas pelo Governador do Estado, em deciso motivada.

    Pargrafo nico - Nas situaes excepcionais, mencionadas no caput desteartigo, os ajustes devem conter previso de indenizao por parte do locador e o direito dereteno por parte do locatrio.

    Art. 13 -Observadas as disposies do art. 12, os instrumentos contratuais devemprever a possibilidade de realizao, pelo locatrio, de obras de adaptao ou reforma,caracterizadas como acesses ou benfeitorias necessrias ou teis, e a expressa autorizao dolocador para a sua realizao.

    1 - Os instrumentos contratuais devem assegurar ao locatrio o direito delevantar, a qualquer tempo, as acesses ou benfeitorias nele introduzidas cuja retirada possa se

    fazer sem prejuzo da estrutura e do funcionamento do imvel locado. 2 -Os instrumentos contratuais devem assegurar ao locatrio, na hiptese de

    impossibilidade de levantamento das acesses ou benfeitorias mencionadas neste artigo, o direito indenizao pelo locador, ainda no curso da locao, mediante compensao nos aluguis.

    3 - A realizao e indenizao das benfeitorias volupturias sero pactuadasnos contratos a serem celebrados.

    Art. 14 - Os instrumentos contratuais devem prever a possibilidade de realizao,pelo locatrio, de obras de reforma ou acrscimo no imvel locado, caracterizadas comoacesses ou benfeitorias necessrias ou teis prestao dos servios pblicos, com a assunoda responsabilidade e o custo da sua execuo e a expressa autorizao do locador para a suarealizao.

    Art. 15 - Finda a locao, ser promovida a vistoria do imvel, de modo averificar o seu estado de conservao e promover a verificao das alteraes efetuadas pelolocatrio, sua natureza e a possibilidade de levantamento, a necessidade de reparos de danosexcedentes dos desgastes resultantes do uso normal, as indenizaes e compensaes noenquadradas no 2do art. 13 deste Decreto, que lhe couberem.

    Art. 16 -Celebrado o contrato, a unidade contratante dever lanar e atualizar osdados no Sistema de Controle de Bens Imveis SIMOV, ou outro que venha a substitu-lo.

    Art. 17 -Este Decreto entrar em vigor na data da sua publicao.

    Art. 18 -Revogam-se as disposies em contrrio.

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    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, em 31 de maio de 2005.

    PAULO SOUTO

    Governador

    Ruy TourinhoSecretrio de Governo

    Marcelo BarrosSecretrio da Administrao

    Pedro Barbosa de DeusSecretrio da Agricultura, Irrigao e Reforma Agrria

    Albrico MascarenhasSecretrio da Fazenda

    Eraldo Tinoco MeloSecretrio de Infra-Estrutura

    Anaci Bispo PaimSecretria da Educao

    Armando AvenaSecretrio do Planejamento Srgio FerreiraSecretrio da Justia e Direitos Humanos

    Wedner Souza da CostaSecretrio da Sade, em exerccio

    Jos Luiz Prez GarridoSecretrio da Indstria, Comrcio e Minerao

    Eduardo Oliveira SantosSecretrio do Trabalho, Assistncia Social e Esporte

    Edson S RochaSecretrio da Segurana Pblica

    Snia Maria Moreira de Souza BastosSecretria da Cultura e Turismo, em exerccio

    Clodoveo PiazzaSecretrio de Combate Pobreza e s Desigualdades Sociais

    Jorge Khoury HedayeSecretrio de Meio Ambiente e Recursos Hdricos

    Roberto Moussallem de AndradeSecretrio de Desenvolvimento Urbano

    Rafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiSecretrio de Cincia, Tecnologia e Inovao

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    ANEXO NICO

    CONTRATO DE LOCAO PREDIALURBANA PARA FINS NORESIDENCIAIS QUE ENTRE SICELEBRAM O ESTADO DA BAHIA E......................................

    O ESTADO DA BAHIA, por intermdio da Secretaria .............., neste ato representada pelo Dr....., Secretrio de....., devidamente autorizado pelo Decreto de delegao de competncia n ......,de ....., publicado no Dirio Oficial do Estado da Bahia do dia ...... e Portaria n...... de .....,publicada no D.O.E. do dia ...., doravante denominado LOCATRIOe o Sr....... (ou nome dapessoa jurdica), CPF n........(ou CNPJ), residente e domiciliado ........ (ou com sede) na Rua ...,na Cidade de ......., a seguir denominado simplesmente LOCADOR, tm entre si justo eacordado o presente contrato de Locao Predial Urbana, que se reger pela Lei Federal n8.245/91; pelo Decreto Estadual n .......... e pelas clusulas e condies seguintes:

    CLUSULA PRIMEIRA OBJETO

    O presente contrato tem como objeto a locao do imvel urbano no residencial, situado na.....(endereo completo), destinado ao funcionamento de servio pblico estadual do ......

    Pargrafo nico

    A presente locao foi dispensada de licitao de acordo com o inciso VII do art. 59 da LeiEstadual n 9.433, de 01 de maro de 2005, conforme Processo n .........., publicada no DirioOficial do Estado do dia ....

    Ou

    A presente locao foi objeto da licitao na modalidade ..........., n .........., conforme Processo n.........., publicada no Dirio Oficial do Estado do dia .....

    CLUSULA SEGUNDA PRAZOA locao vigorar pelo prazo de ....., contado a partir da data da assinatura deste Contrato,admitida a sua prorrogao, desde que firmado termo contratual aditivo e condicionado este, nosexerccios subseqentes, existncia de dotao oramentria prpria e a que as partesinteressadas se pronunciem, por escrito, com antecedncia de 30 (trinta) dias antes da data do seutrmino.

    CLUSULA TERCEIRA PREOOpreo do aluguel mensal pactuado de ..........( ), devendo o pagamento ser efetuado at o 10(dcimo) dia til do ms subseqente ao ms vencido, mediante depsito na conta corrente n..............., do Banco.................., em nome do LOCADOR.

    CLUSULA QUARTA REAJUSTE

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    Oaluguel mensal permanecer fixo e irreajustvel durante 12 (doze) meses. Aps cada perodo de12 (doze) meses de vigncia, ser reajustado mediante a aplicao da variao do ndice ....... , e,no caso de sua extino, outro ndice que venha a substitu-lo.

    Pargrafo nico

    O perodo a ser considerado para verificao da variao ocorrida no indexador pactuado tercomo termo inicial o dia da assinatura do Contrato e como termo final o dia imediatamenteanterior ao do seu aniversrio, perfazendo o total de 12 (doze) meses.

    CLUSULA QUINTA FACULDADE DO LOCATRIO

    Em virtude da possibilidade de atraso na distribuio do oramento, no registro de empenhos ede outras providncias de ordem administrativa, no se configurar mora do LOCATRIO nos02 (dois) primeiros meses do exerccio financeiro, ficando-lhe facultado pagar os aluguis semencargos moratrios at o terceiro ms do exerccio financeiro.

    CLUSULA SEXTA RESPONSABILIDADEO LOCATRIO dever manter o imvel em boas condies de limpeza e conservao, pararestitu-lo, quando findo ou rescindido o Contrato, no estado em que o recebeu, salvo asmodificaes e as obras regularmente autorizadas e as deterioraes decorrentes do uso normaldo imvel, conforme termo de vistoria no ato de recebimento, anexado ao presente Contrato.

    CLUSULA STIMA REPAROS E BENFEITORIAS

    O LOCATRIO obriga-se a:a) bem conservar o imvel locado e a realizar nele, por sua conta, as obras de reparao dos

    estragos a que der causa, desde que no provenientes de seu uso normal;

    b) restitu-lo, quando finda a locao, no estado em que recebeu, salvo as deterioraesdecorrentes de seu uso normal.

    Pargrafo primeiroObriga-se o LOCADOR a executar no imvel locado as reparaes de que venha o mesmo anecessitar, que no constituam encargo do LOCATRIO, nos termos da alnea a, do caputdesta Clusula.

    Pargrafo segundo

    O LOCATRIO poder realizar obras de adaptao ou reforma no imvel ora locado,caracterizadas como acesses ou benfeitorias necessrias ou teis, com vistas sua utilizao,independente de notificao ou manifestao prvia do LOCADOR, sendo-lhe facultadolevantar, a qualquer tempo, aquelas cuja retirada se possa fazer sem afetar a estrutura e ofuncionamento do imvel.

    Pargrafo terceiroNa impossibilidade de levantamento das acesses ou benfeitorias realizadas pelo LOCATRIO devida a sua indenizao, pelo LOCADOR, a ser efetivada mediante compensao nosaluguis ainda no curso do presente contrato.

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    Pargrafo quarto

    Na hiptese de no realizao da compensao mencionada no pargrafo anterior, ficaassegurado ao LOCATRIO o exerccio do direito de reteno, at a efetiva indenizao peloLOCADOR, das acesses ou benfeitorias no imvel.

    Pargrafo quinto

    As benfeitorias volupturias sero indenizadas pelo LOCADOR, quando por ele previamenteautorizadas.

    Pargrafo sexto

    Finda a locao, ser promovida vistoria no imvel, de modo a verificar o seu estado deconservao e as alteraes efetuadas pelo LOCATRIO, sua natureza e possibilidade delevantamento, necessidade de reparos de danos excedentes dos desgastes resultantes do usonormal, indenizaes e compensaes no enquadradas nos pargrafos anteriores, devendo orespectivo laudo ser instrudo com fotos de todo o imvel e assinado pelos contratantes.

    CLUSULA OITAVA TRIBUTOSOsimpostos de qualquer natureza, taxas, contribuies de melhorias e prmios de seguro, aindaque resultantes de lei nova promulgada na vigncia do Contrato ou de suas prorrogaes,correro por conta exclusiva do LOCADOR, obrigando-se o LOCATRIO a pagar as despesasordinrias de condomnio, bem como os encargos de limpeza, fora e luz, gua e saneamento.

    CLUSULA NONA SUBLOCAO/CESSO

    Sem prvio e escrito consentimento do LOCADOR, ficao LOCATRIO proibido de sublocar,total ou parcialmente, o imvel objeto deste Contrato, ou de qualquer modo ceder ou transferir osdireitos decorrentes da locao.

    Pargrafo nico

    Opresente Contrato obriga aos contratantes e todos os seus sucessores, a ttulo singular ouuniversal, continuando em vigor ainda que o imvel seja transferido a terceiros, obrigando oLOCADOR a fazer constar a existncia do presente Contrato em qualquer instrumento quevenha a firmar, tendo por objeto o imvel locado, com expressa manifestao do conhecimento econcordncia com suas clusulas pela outra parte.

    CLUSULA DCIMA RESCISO

    Considerar-se- extinto ou rescindido o presente Contrato, independentemente de qualquerprovidncia judicial ou extrajudicial, nos casos de incndio, desmoronamento, desapropriao,subseqente inexistncia de dotao oramentria para custeio das despesas, ou motivo de foramaior, ou, ainda, a critrio do LOCATRIO, com prvia notificao ao LOCADOR, por escrito,com antecedncia de 30 (trinta) dias, desde que justifique a natureza ou o interesse do ServioPblico. Em qualquer das hipteses enunciadas, a extino ou resciso no importar emindenizao, multa ou qualquer outro nus para os contratantes.

    Pargrafo nico

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    Rescindir-se-, tambm, este Contrato, na hiptese de infrao de qualquer de suas clusulas,respondendo a parte infratora pelas perdas e danos porventura da decorrentes.

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA DOTAO ORAMENTRIA

    Adespesa decorrente deste Contrato correr por conta dos recursos da Dotao Oramentria aseguir especificada:

    Elemento de Despesa n ............Atividade n ............Unidade Oramentria ...........

    Fonte............Unidade Gestora ..............

    Pargrafo nico

    As despesas relativas aos exerccios subseqentes correro por conta das dotaes oramentriasrespectivas.

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA IMPEDIMENTO UTILIZAO DO IMVEL

    No caso de incndio ou de ocorrncia de qualquer outro motivo de fora maior que impea autilizao parcial ou total do imvel ora locado, por parte do LOCATRIO, poder este,alternativamente:

    a) considerar suspensas, no todo ou em parte, as obrigaes deste Contrato, obrigando-se o

    LOCADOR a prorrogar o prazo de locao pelo tempo equivalente realizao das obras derestaurao ou pelo tempo correspondente ao impedimento de uso;

    b) considerar rescindido o presente Contrato, sem que ao LOCADOR assista o direito aqualquer indenizao.

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA LEGISLAO

    Opresente Contrato fica sujeito legislao vigenteque regula as locaes prediais urbanas, aoDecreto Estadual n .............. e disciplina da Lei Estadual n 9.433/05, no que couber.

    CLUSULA DCIMA QUARTA FORO

    Todas as questes pertinentes a este Contrato sero resolvidas no foro da Comarca de Salvador,Capital do Estado da Bahia, com prvia renncia pelas partes de qualquer outro, por maisprivilegiado que seja.

    E, por se acharem de pleno acordo com as clusulas estipuladas, assinam o presente instrumento,em 02 (duas) vias de igual teor e forma, para um s efeito, juntamente com as testemunhasabaixo nomeadas, que declaram conhecer o seu inteiro contedo.

    Salvador, de de 200__.

    _______________________ __________________________________LOCATRIO LOCADOR

    CPF n

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    C.I. n

    TESTEMUNHAS:

    _________________________CPF nC.I. n

    _________________________CPF n

    C.I. n