Defesa Animal

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DEFESA ANIMALSo obrigatrios, no Estado do Cear, a preveno e o combate da febre aftosa, da brucelose, da raiva, da anemia infecciosa eqina e das demais doenas de notificao obrigatria dos animais domsticos. A coordenao, execuo, planejamento e fiscalizao da preveno e do combate destas doenas so de competncia da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) do Estado do Cear, que firmar convnios com as Secretarias da Fazenda, de Segurana Pblica e Defesa da Cidadania e Secretaria de Sade. A Secretaria de Desenvolvimento Rural coordena, executa e fiscaliza as aes de preveno e combate a estas doenas; promove, atravs do Servio de Extenso Rural, aes de educao sanitria animal, aos produtores rurais; elabora o calendrio de vacinao dos rebanhos; define quais doenas so de vacinao obrigatria; cadastra, atravs do Servio de Extenso Rural, os rebanhos existentes no territrio do Estado do Cear; mantm registros e fiscaliza as condies de funcionamento dos estabelecimentos que se dedicam ao comrcio de vacinas e outros produtos pecurios; interdita o trnsito de animais e/ou reas pblicas ou privadas quando a medida justifica o controle da doena; autoriza e fiscaliza a realizao de leiles, feiras, vaquejadas, exposies e outros eventos pecurios; fiscaliza o trnsito de animais, em todo o territrio cearense; interdita, apreende e manda desinfectar veculos usados no transporte de animais acometidos destas doenas; executa a vacinao compulsria de animais cujo proprietrio no tenha cumprido o que prescreve esta Lei e executa o sacrifcio de animais conforme o plano de erradicao da febre aftosa em consonncia com a legislao federal. Os proprietrios, possuidores, detentores e/ou transportadores de animais susceptveis de contrarem as doenas citadas se obrigam a: Efetuar a imunizao contra a febre aftosa, a brucelose e outras doenas que a Secretaria de Desenvolvimento Rural determina como obrigatrias, cumprindo o calendrio oficial; Informar autoridade sanitria da existncia de animal doente ou suspeito de febre aftosa, raiva ou qualquer outra doena de notificao obrigatria; Informar Secretaria de Desenvolvimento Rural sobre as vacinaes realizadas em seu rebanho, atravs de documento apropriado, no prazo de at 15 dias aps a realizao das mesmas; Providenciar a obteno dos Certificados de vacinao e Atestados negativos de doenas no caso de trnsito ou participao em eventos nos quais ocorram aglomerao animal; e, Cumprir as exigncias sanitrias estabelecidas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural. Os laticnios, entrepostos e abatedouros so obrigados a exigir de seus fornecedores os Certificados de vacinao ou Atestado negativo das doenas citadas conforme critrios prprios. O descumprimento de quaisquer das exigncias previstas em Lei ser motivo de aplicao de penalidades. As penalidades aplicveis so:

O proprietrio que deixar de vacinar contra a febre aftosa, nos perodos estabelecidos pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, ser multado no valor correspondente a 05 (cinco) UFIRs para cada animal; Multa no valor correspondente a 10 (dez) UFIRs, para cada animal, quando transportado sem os documentos zoossanitrios, ou em desacordo com a legislao, e obrigados a retorn-los origem. No caso de propriedade ou outros recintos interditados, multa no valor de 100 (cem) UFIRs, para cada animal susceptvel retirado do local objeto da interdio; Multa no valor correspondente a 100 (cem) UFIRs, por cada animal, aos proprietrios

de parques de exposies, feiras, vaquejadas, leiles, rodeios e corridas, que permitirem a entrada de eqinos sem o Certificado Negativo de Exame de Anemia Infecciosa Eqina.

Multa no valor correspondente a 500 (quinhentas) UFIRs, aos que realizarem leiles, feiras, vaquejadas, exposies e outros eventos pecurios sem a prvia autorizao da Secretaria de Desenvolvimento Rural; Multa no valor correspondente a 500 (quinhentas) UFIRs, s usinas de beneficiamento de leite e entrepostos que no exigirem os documentos zoossanitrios de seus fornecedores.

Compete Secretaria de Desenvolvimento Rural, o planejamento, a coordenao, a execuo e a fiscalizao das medidas destinadas preveno e combate s doenas animais previstas neste Regulamento. Considerar-se-o proprietrias as pessoas que, a qualquer ttulo, tenham em sua posse animais susceptveis s doenas referidas anteriormente. So passveis de aplicao de medidas zoossanitrias tais como: vacinao compulsria, interdio de reas, isolamento e/ou sacrifcio dos animais, portadores das seguintes doenas: I- Febre Aftosa nos ruminantes e sunos; II- Raiva; III- Pseudo-raiva (Doena de Aujesky) nos mamferos; IV- Tuberculose nos mamferos e aves; V- Carbnculo hemtico nos ruminantes, sunos e eqdeos; VI- Brucelose nos ruminantes, sunos e eqdeos; VII- Garrotilho nos eqdeos; VIII- Encefalomielite Eqina; IX- Peste Suna Clssica nos sunos; X- Lngua Azul (Blue Tongue) nos ovinos e bovinos; XI- Mixomatose nos coelhos; XII- Mormo nos eqdeos; XIII- Febre Catarral Maligna nos bovinos; XIV- Anemia Infecciosa Eqina nos eqdeos; XV- Estomatite Vesicular nos ruminantes, sunos e eqdeos; XVI- Anaplasmose nos bovinos;XVII - Doena de Mareck; XVIII- Clera Aviria; XIX- New Castle; XX- Pulorose; XXI Tifo Avirio;XXII - Babesiose nos ruminantes e eqinos; XXIII Artrite Encefalite Caprina (CAEV) nos caprinos; XXIV Maedi Visna Vrus (MVV) nos ovinos; XXV Carbnculo Sintomtico nos bovinos. A Secretaria de Desenvolvimento Rural, poder alterar a relao de que trata este artigo, levando em considerao os resultados de estudos e pesquisas cientficas efetuadas ou o aparecimento de novas doenas. Deveres do Criador So deveres do proprietrio criador, recriador, invernista, transportador ou condutor, ou aquele que estiver em sua posse animal susceptvel febre aftosa, brucelose e outras doenas relacionadas: I - facilitar os trabalhos de preveno e combate s doenas referidas; comprovar, quando solicitado, haver realizado as medidas indicadas pela II SDR, para preveno e combate das doenas relacionadas; III - comunicar SDR a suspeita de qualquer das doenas referidas; acatar e cumprir as exigncias sanitrias estabelecidas nos dispositivos da IV - Lei e Regulamentos. So deveres do proprietrio, do recriador, do invernista, ou aquele que

possuir em seu poder animal susceptvel febre aftosa, brucelose e outras doenas de Notificao Obrigatria: I - comprovar a vacinao dos animais no prazo de 15 (quinze) dias de sua efetiva realizao, obedecendo a data constante do calendrio oficial de vacinao; II - exigir, quando zoossanitrios; da aquisio ou transporte de animais, os documentos

III - prestar informaes cadastrais, relativas aos seus animais; IV - fornecer ao transportador ou condutor os documentos zoossanitrios previstos em lei; V - limpar e desinfectar boxes, locais de embarques e desembarques, currais, bretes e todas as instalaes que tenham sido ocupadas por animais doentes. So deveres do transportador ou condutor: I - desinfectar, antes e depois do deslocamento, o veculo de transporte de animal susceptvel doenas citadas; II - exigir dos proprietrios ou depositrios os documentos zoossanitrios exigidos para transporte de animais; III - fazer acompanhar os animais em trnsito no Estado do Cear, dos documentos zoossanitrios exigidos pela SDR. Os transportadores de animais que no estejam de posse dos documentos a que alude este artigo, alm de sujeitarem-se s penalidades previstas em lei e neste Regulamento, arcaro com as despesas de retorno desses animais origem. Se constatada a existncia de doena contagiosa em animais em trnsito, ainda que o seu transporte esteja acobertado de documento zoossanitrio, o rgo controlador adotar as medidas julgadas convenientes para se evitar a disseminao da doena, correndo as despesas por conta do transportador. Preveno e Controle da Febre Aftosa, da Brucelose, da Anemia Infecciosa Eqina e Demais Doenas de Notificao Obrigatria, de Animais Domsticos O Mdico-Veterinrio que, no exerccio de sua profisso dentro do Estado do Cear, constatar a ocorrncia de qualquer das doenas relacionadas anteriormente, obrigado a notific-la SDR, at o 1 (primeiro) dia til, a contar do trmino do atendimento, no qual diagnosticou a doena. Verificada a ocorrncia de Doena de Notificao Obrigatria, a SDR adotar as medidas zoossanitrias indicadas para o seu efetivo controle. Preveno e Controle da Febre Aftosa obrigatria, no Estado do Cear, a vacinao contra a Febre Aftosa de todos os bovinos e bubalinos com vacinas aprovadas pelo Ministrio da Agricultura e do Abastecimento e indicadas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, na forma e periodicidade fixadas em ato do Secretrio dessa Pasta. A vacinao ser custeada e efetuada pelo proprietrio dos animais. Caso a vacinao no tenha sido realizada no prazo fixado ou se efetuada parcialmente, a SDR providenciar a sua execuo, ou, ento, revacinar todos os animais, correndo as despesas s expensas do proprietrio, cabendo a este colocar disposio dos funcionrios da SDR, pessoal habilitado para reunir e conter os animais, ficando ainda o proprietrio sujeito s sanes previstas neste Regulamento. Outras espcies susceptveis Febre Aftosa podero ser vacinadas, dentro das normas estabelecidas para bovinos e bubalinos, toda vez que for julgado conveniente pela SDR. A vacinao de bovinos e bubalinos ser efetuada a partir dos quatro meses de idade, revacinando-os periodicamente e nas pocas estabelecidas pela Secretaria de

Desenvolvimento Rural. Os pecuaristas sero notificados quando ocorrerem alteraes nos perodos de vacinao ou for adotado outro tipo de vacina. A comprovao da vacinao ser feita atravs de fiscalizao exercida por funcionrios lotados na SDR. Para comprovao da vacinao ser exigido do proprietrio de animais: I - nota fiscal especfica da aquisio de vacina; II - "Declarao do Criador", conforme modelo fornecido pela SDR, e preenchida corretamente. III - encaminhamento dos dois documentos indicados nos incisos anteriores ao funcionrio da SDR mais prximo e nos prazos estabelecidos pelo Regulamento. O pecuarista que adquirir vacina contra Febre Aftosa em quantidade menor que os animais em idade vacinvel existentes em sua propriedade no ter direito ao Certificado de Vacinao, ficando, ainda, sujeito s penalidades previstas neste Regulamento. Constatada a ocorrncia de Febre Aftosa, a SDR adotar medidas objetivando evitar a sua disseminao. 1 - Na hiptese prevista neste artigo, a SDR determinar o cumprimento das seguintes providncias: I - vacinao perifocal dos rebanhos bovinos e demais espcies susceptveis existentes na rea; II - interdio da propriedade durante a ocorrncia da enfermidade; III - desinfeco ou esterilizao de veculos e objetos provenientes das reas interditadas; IV - proibio do trnsito e da movimentao de animais contaminados ou sujeitos a contaminao; V - proibio da comercializao de leite e de outros produtos de origem animal, provenientes das propriedades interditadas. Caso necessrio, outras medidas profilticas podero ser determinadas pela SDR. Conceitos: I - "rea perifocal": aquela circunvizinha a um foco, cujos limites sero estabelecidos pelo servio oficial, tendo em conta distintos fatores geogrficos e epidemiolgicos; II - "rea sob programa": a rea delimitada, na qual se executam atividades de combate Febre Aftosa, com vacinao obrigatria de bovinos e bubalinos, e com estrutura para aplicar ou fiscalizar a aplicao da vacina, fiscalizar o trnsito de animais susceptveis, exercer a vigilncia epidemiolgica e sanitria e a interdio dos focos da doena, bem como aplicar as demais medidas de defesa sanitria animal. Preveno e Combate Brucelose A vacinao de bovinos ser efetuada apenas uma vez nas fmeas, entre 3 (trs) e 8 (oito) meses de idade, com vacina elaborada com amostra 19 da Brucela abortus, sendo executada sob a orientao e superviso de Mdicos-Veterinrios. Todos os bovinos vacinados sero identificados a ferro candente no lado esquerdo da cara, com uma marca que contenha um "V", seguido do algarismo final do ano da vacinao, oficializada atravs da Portaria Ministrio da Agricultura n 23 de 20 de janeiro de 1976. As fmeas bovinas que possurem ou forem destinadas ao registro genealgico sero isentas da exigncia de marcao. Aps a vacinao, o Mdico-Veterinrio emitir o atestado em 3 (trs) vias, destinando-se a 1 (primeira) via ao proprietrio dos animais; a 2 (segunda) SDR, no prazo mximo de 15 (quinze) dias da data da vacinao e a 3 (terceira) ao

arquivo do emitente. A vacinao dos bovinos fmeas acima de 8 (oito) meses de idade poder ser realizada, por deciso da SDR e autorizao expressa do proprietrio dos animais, quando ocorrer surto de aborto bruclico, identificando-se os bovinos vacinados com a marca "P" no lado direito da cara, contida em um crculo, oficializada atravs da Portaria do Ministrio da Agricultura n 23 de 20 de janeiro de 1976. Diagnosticada a Brucelose, a SDR adotar as medidas zoossanitrias indicadas para o seu efetivo controle. Para diagnstico de rotina da Brucelose ser adotado o exame de soroaglutinao rpida ou lenta, podendo ser adotados outros exames oficializados pelo Ministrio da Agricultura. As provas complementares, tais como fixao de complemento, mercaptoetanol, precipitao pelo rivanol e prova individual do anel (ring-test) sero utilizadas, objetivando confirmar o diagnstico. Estas provas complementares somente sero realizadas por laboratrios oficiais ou por laboratrios particulares credenciados junto ao Ministrio da Agricultura e/ou Secretaria de Desenvolvimento Rural. O resultado do exame laboratorial ser expedido em formulrio especfico e padronizado, tipograficamente impresso e numerado em ordem crescente. Os laboratrios credenciados no Estado do Cear devero comunicar SDR os resultados positivos dos exames complementares para diagnstico da Brucelose, no prazo mximo de 72 (setenta e duas) horas, e no final de cada ms encaminharo uma via de todos os resultados negativos. Os Mdicos-Veterinrios e os laboratrios devero comunicar SDR, mensalmente, os resultados das provas de soroaglutinao rpida em placa, executada a campo. Todo material com resultado positivo dever ser acondicionado em embalagem individual e, guardado em ambiente que permita a sua conservao por um perodo de 90 (noventa) dias e as respectivas requisies dos exames arquivadas por igual tempo. A interpretao dos resultados ser realizada de acordo com a Portaria n 23, de 20 de janeiro de 1976, do Ministrio da Agricultura. Efetuada a coleta de material para o diagnstico laboratorial da Brucelose, os animais no podero ser transferidos de propriedade, at o resultado do exame. A colheita do material poder ser executada por auxiliar devidamente treinado e ser realizada sob a fiscalizao do Mdico Veterinrio. A requisio do exame deve conter o nome do colheiteiro, a assinatura do profissional requisitante, alm dos dados completos do proprietrio, da propriedade e dos animais a serem examinados. Havendo a ocorrncia de resultados positivos, a SDR, poder adotar as medidas zoossanitrias previstas. As medidas zoossanitrias, direcionadas ao combate e controle da Brucelose, so obrigatrias e as despesas ficam s expensas do proprietrio dos animais. Detectado o foco de Brucelose, o Mdico-Veterinrio responsvel adotar as seguintes medidas: I - exame laboratorial para o diagnstico da Brucelose em todos os bovinos existentes na propriedade, sendo que: os bovinos que apresentarem reaes positivas sero retestados e, se confirmada a reao positiva, sero marcados com ferro candente na cara, do lado esquerdo, com a marca "P" contida em um crculo de 8 (oito) centmetros de dimetro, oficializada pela Portaria do Ministrio da Agricultura n 23/76, de 20 de janeiro de 1976; a marcao dos bovinos positivos, aps reteste confirmatrio por provas complementares do exame de Brucelose, da responsabilidade do Mdico-Veterinrio requisitante do exame. II - isolamento dos bovinos portadores de Brucelose; III - comunicar, por escrito, ao proprietrio a obrigatoriedade da eliminao dos bovinos para abate; IV - na hiptese do proprietrio do animal se recusar a dar o seu ciente ao comunicado,

o Mdico-Veterinrio registrar o fato na presena de testemunhas. Compete SDR a interdio da propriedade, na qual foi constatada a presena de animais com Brucelose. O proprietrio se obriga a eliminar o animal, portador de Brucelose, at 30 (trinta) dias aps a data do teste confirmatrio. Os animais marcados que forem encontrados em outra propriedade, sero sumariamente sacrificados, pela SDR, na presena de duas testemunhas, salvo quando comprovadamente destinados ao abate em frigorfico. Havendo, por parte do proprietrio do animal, resistncia a medida prevista neste artigo, a SDR requisitar o apoio necessrio da autoridade policial competente para o efetivo cumprimento da misso, ficando ainda o infrator sujeito a outras sanes previstas em lei. A suspenso da medida de interdio da propriedade, na qual foi constatada a presena de animais com Brucelose, ocorrer aps dois exames laboratoriais consecutivos, com resultados negativos, de todo o plantel da propriedade, realizados com intervalo de 60 (sessenta) dias. Preveno e Combate da Anemia Infecciosa Eqina Os procedimentos e normas para a profilaxia e combate da Anemia Infecciosa Eqina AIE sero definidos pela Comisso Estadual de Controle da Anemia Infecciosa Eqina, conforme o disposto na Portaria n 77, de 28 de setembro de 1992, do Ministrio da Agricultura. Preveno e Combate das Demais Doenas de Notificao Obrigatria de Animais Domsticos Para a preveno e o combate das demais doenas de notificao obrigatria de animais domsticos sero adotadas as medidas zoossanitrias previstas na legislao federal em vigor. A SDR poder adotar outras medidas, caso sejam necessrias, para se evitar a rpida disseminao das doenas de que trata este artigo, visando proteger a sade do rebanho do Estado do Cear e que no sejam conflitantes com a legislao federal. Registros Genealgicos Os Servios de Registros Genealgicos com atuao no Estado do Cear s podero registrar animais de propriedades que atendam s exigncias sanitrias aqui citadas. Na hiptese desses servios no se enquadrarem nas disposies atuais, a SDR notificar ao Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, e solicitar o cancelamento dos seus credenciamentos. Documentos Zoossanitrios Para a comprovao do cumprimento das medidas direcionadas preveno e ao combate das doenas dos animais, sero adotados para o Estado do Cear os seguintes documentos zoossanitrios: I - Certificado de Vacinao contra a Febre Aftosa; II - Certificado de Vacinao contra Garrotilho; III - Certificado de Vacinao contra a Brucelose; IV - Certificado de Vacinao contra a Peste Suna Clssica; V - Certificado de Vacinao contra a Mixomatose; VI - Certificado de Vacinao contra a Raiva; VII - Certificado de Vacinao contra as doenas de aves citadas nos incisos XVII a XXI do artigo 3 deste Decreto;

VIII - Guia de Trnsito Animal (G.T.A.); IX - Resultado do exame laboratorial para o diagnstico da Brucelose; X - Resultado do exame laboratorial para o diagnstico de Anemia Infecciosa Eqina; XI - Resultado do alergo-teste intra-dermo cervical de tuberculina para diagnstico da Tuberculose. A SDR poder exigir outros documentos zoossanitrios ou suprimir aqueles que no mais sejam necessrios aos programas de defesa sanitria animal. Os documentos zoossanitrios tero o seu prazo de validade de acordo com a prtica sanitria, a saber: I - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA A FEBRE AFTOSA: de at 6 (seis) meses. A vacinao de bovinos e bubalinos ser efetuada a partir dos quatro meses de idade, revacinando-os periodicamente e nas pocas estabelecidas pela Secretaria de Desenvolvimento Rural. II - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA A BRUCELOSE: a partir da data da vacinao at o animal completar 30 (trinta) meses de idade. III - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA O GARROTILHO: at 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da vacinao. IV - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA A RAIVA: de 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da data da vacinao. V - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA A MIXOMATOSE: de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da vacinao. VI - CERTIFICADO DE VACINAO CONTRA A PESTE SUNA CLSSICA: de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da vacinao. VII - EXAME LABORATORIAL PARA DIAGNSTICO DA BRUCELOSE: de 60 (sessenta) dias. VIII - EXAME LABORATORIAL PARA DIAGNSTICO DA ANEMIA INFECCIOSA EQINA AIE: de 60 (sessenta) dias. No caso de propriedade controlada (Certificado emitido pelo M.A) validade de 180 (cento e oitenta) dias. IX - ALERGO-TESTE DE TUBERCULINA PARA DIAGNSTICO DA TUBERCULOSE: de 60 (sessenta) dias. X - TESTE DE IMUNODIFUSO EM GEL DE AGAROSE PARA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAEV) com validade de 180 (cento e oitenta) dias. XI - TESTE DE IMUNODIFUSO EM GEL DE AGAROSE PARA MAEDI-VISNA VRUS (MVV) com validade de 180 (cento e oitenta) dias. XII - GUIA DE TRNSITO ANIMAL: a validade da G.T.A. ser estabelecida pelo eminente, considerando-se a validade dos atestados e tempo de durao da viagem. Para os Certificados de Vacinao contra Doenas de Mareck, Clera Aviria, Tifo Avirio, Newcastle e Pulorose a validade ser estabelecida pelo Mdico-Veterinrio emitente. A emisso do Certificado de Vacinao contra Febre Aftosa de responsabilidade dos Mdicos-Veterinrios lotados ou credenciados pela SDR. A DFA do Ministrio da Agricultura poder credenciar Mdico-Veterinrio autnomo para emitir os demais documentos zoossanitrios. Interdies de reas e Propriedades

Sempre que for verificado foco de doena de notificao obrigatria de animais domsticos, a SDR poder interditar reas pblicas ou privadas, onde sero proibidos a movimentao e o trnsito de animais, bem como, a comercializao de produtos e subprodutos de origem animal, oriundos da rea interditada. A SDR notificar o responsvel pela rea interditada, bem como, os motivos que a determinaram. A interdio ser suspensa to logo cessem os motivos que a determinaram. Os veculos, objetos e materiais que tiveram contatos com animais doentes ou provenientes das reas interditadas devero ser desinfectados ou esterelizados. Trnsito de Animais A fiscalizao do trnsito de animais no Estado do Cear ser exercida por funcionrio da SDR ou de instituio conveniada. No credenciamento para a funo, ser expedida pelo Secretrio de Desenvolvimento Rural uma identidade funcional, personalizada, contendo dados do funcionrio e referncia legislao zoossanitria. Para a execuo da fiscalizao, a Secretaria de Desenvolvimento Rural montar postos, em convnio com a Secretaria da Fazenda, onde os transportadores de animais devero apresentar, obrigatoriamente os documentos zoossanitrios exigidos. Somente ser permitido o trnsito de animais no Estado do Cear quando devidamente acompanhados dos documentos zoossanitrios exigidos pela SDR. So os seguintes os documentos exigidos: I - No tocante aos Bovinos, Bubalinos: Certificado de Vacinao contra a Febre Aftosa - para os animais a partir dos 4 (quatro) meses de idade em trnsito intra e intermunicipal e interestadual; Guia de Trnsito Animal - para os animais que se destinam a outros Estados da Federao e ao abate interno em frigorficos de exportao. II - Quanto s espcies animais, a que se refere o item anterior, destinadas reproduo, sero exigidos, alm dos documentos ali referidos, os seguintes: Certificado de Vacinao contra a Brucelose ou Resultado Negativo do Exame Laboratorial para Diagnstico da Brucelose. Resultado Negativo do Alergo-Teste intra-dermo cervical de Tuberculina para Diagnstico da Tuberculose, para os machos e fmeas de ascendncia europia e/ou aptido leiteira. III - No que concerne aos Sunos: 1. destinados reproduo: Certificado de Vacinao contra Peste Suna Clssica, para machos e fmeas a partir de 4 meses de idade. Resultado Negativo do Exame Laboratorial para Diagnstico da Brucelose, para machos e fmeas. 2. destinados ao abate: Guia de Trnsito Animal (G.T.A). IV - Quanto aos Eqdeos: Resultado Negativo do Exame Laboratorial da Anemia Infecciosa Eqina-AIE - para os animais em trnsito intermunicipal. Resultado Negativo do Exame Laboratorial da Anemia Infecciosa Eqina-AIE e Guia de Trnsito Animal (G.T.A.), para os animais que se destinam a outros Estados da Federao.

Guia de Trnsito Animal (G.T.A.), para os eqdeos destinados ao abate em frigorficos. Resultado Negativo do Exame Laboratorial da Anemia Infecciosa Eqina-AIE para os animais destinados a exposies, feiras, rodeios, leiles, vaquejadas, cavalhadas e outras concentraes de eqdeos. V - No que se refere a Ovinos e Caprinos: Certificado de Vacinao contra a Febre Aftosa para trnsito intraestadual; Resultado Negativo do Exame de Brucelose para trnsito interestadual de animais para reproduo; Resultado Negativo ao Teste (IDGA) para Artrite Encefalite Caprina (CAEV) para trnsito interestadual e reproduo; Resultado Negativo ao Teste (IDGA) para Maedi-Visna Vrus (MVV) em ovinos para trnsito interestadual e reproduo; Resultado Negativo ao Teste (IDGA) de Lngua Azul (Blue Tongue) em ovinos e caprinos destinados reproduo e em trnsito interestadual; Guia de Trnsito Animal (G.T.A.) para trnsito interestadual. VI - No que se refere s espcies Caninas e Felinas: Certificado de Vacinao contra a Raiva e Guia de Trnsito Animal (G.T.A.), para trnsito interestadual; VII - Quanto espcie Leporina (Coelhos): Certificado de Vacinao contra a Mixomatose e Guia de Trnsito Animal (G.T.A.), para os animais destinados a outros Estados da Federao. Com pertinncia as demais espcies no compreendidas acima, a SDR poder instituir documentos zoossanitrios, caso sejam necessrios ao controle do trnsito desses animais no territrio do Estado do Cear. Os animais em trnsito que manifestarem doenas passveis de notificao, sero apreendidos e encaminhados para abatedouro com inspeo sanitria, mais prximo do local da apreenso. Os animais em trnsito que no estiverem acompanhados zoossanitrios exigidos sero obrigados a retornar origem. dos documentos

Para os animais sadios, abandonados nas reas e vias pblicas, a SDR exigir da Prefeitura local a aplicao do Cdigo Municipal de Posturas, sem prejuzo de outras sanes ao seu proprietrio. Caso inexista na municipalidade o Cdigo de Postura, a SDR exigir da Prefeitura a apreenso dos animais abandonados e abrigo em local apropriado, at posterior identificao do proprietrio. Os animais enfermos, por doena de notificao obrigatria, encontrados abandonados em reas e vias pblicas, sero sacrificados, com aviso prvio s autoridades policiais e ao Ministrio Pblico. Em se tratando de couros, peles, ls, chifres, ossos e outros, para fins industriais, tais produtos s podero ser transportados acompanhados de Certificado de Inspeo Sanitria (CIS). Exigncias e Documentos Zoossanitrios para Emisso da Guia Fiscal A Secretaria da Fazenda, por seus rgos de arrecadao e fiscalizao, somente poder emitir a Guia Fiscal para o trnsito de animais, mediante a apresentao, pelo vendedor, dos documentos zoossanitrios, com prazo de validade no vencido, relativos aos animais a serem transportados. Os Secretrios de Desenvolvimento Rural e da

Fazenda, podero baixar ato, tornando obrigatrio a exigncia de outros documentos zoossanitrios para a emisso da Guia Fiscal. Dos Estabelecimentos Abatedores de Animais, Laticinistas e Congneres Os estabelecimentos abatedores de animais, laticinistas e congneres so obrigados a exigir dos seus fornecedores, sem prejuzo da observncia da legislao pertinente, os documentos zoossanitrios adotados pela SDR. Os estabelecimentos acima mencionados ficam obrigados a fornecer SDR, quando solicitados, relao nominal dos seus fornecedores. vedado aos estabelecimentos abatedores de animais receberem animais para abate que no estejam com a vacinao contra Febre Aftosa atualizada. vedado aos estabelecimentos laticinistas e congneres receberem leite de fornecedores que no estejam com a vacinao contra a Febre Aftosa atualizada. Fiscalizao da Conservao e Comercializao de Vacinas e Outros Produtos Destinados Profilaxia e Controle de Doenas de Notificao Obrigatria A fiscalizao das condies de estocagem e comercializao de vacinas e de outros produtos de uso veterinrio ser executada, no Estado do Cear, pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, por delegao de competncia do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento. Os produtos com prazo de validade expirado e os que no possurem registros e liberao dos rgos oficiais para a sua comercializao, ou forem considerados imprprios ao uso indicado sero apreendidos, para fins de inutilizao, sem que o comerciante ou depositrio tenha direito a indenizao de qualquer espcie. Na apreenso dos produtos de que trata o pargrafo anterior, ser lavrado o Auto de Apreenso em 4 (quatro) vias, que se destinam: I - 1 via para o comerciante infrator; II - 2 via para o Ministrio da Agricultura; III - 3 via para o processo; IV - 4 via para o arquivo da SDR. A conservao de produtos biolgicos de uso veterinrio obedecer s normas expedidas pelo Ministrio da Agricultura e do Abastecimento. Os estabelecimentos comerciais somente podero vender vacinas e outros produtos biolgicos de uso veterinrio, no Estado do Cear, aps cadastro na Secretaria de Desenvolvimento Rural. Para o cadastro exigido neste artigo, o interessado apresentar os seguintes documentos: I - requerimento da firma SDR solicitando Laudo de Vistoria e Alvar de Licena; II - comprovante de inscrio no Cadastro de Contribuinte do Estado. O Alvar de Licena ser concedido aps a comprovao de que a firma dispe das condies necessrias finalidade requerida. Para a comercializao de vacinas e outros produtos biolgicos de uso veterinrio que exigem ambientes refrigerados, sero necessrios: I - cmaras frigorficas ou geladeiras comerciais equipadas com termmetro de preciso; II termgrafo; III - depsito ou micro-fbrica de gelo. A cmara frigorfica ou geladeira dever ser regulada para manter uma temperatura constante de, no mnimo, 2 (dois) e, no mximo, 8 (oito) graus centgrados positivos e

ser usada, exclusivamente, para o acondicionamento de vacinas e outros produtos biolgicos que exijam temperatura idntica na conservao. As disposies dos pargrafos precedentes aplicam-se tambm aos depsitos de laboratrios fabricantes de vacinas instalados no Estado do Cear. O transporte de vacinas do laboratrio at os seus depsitos ou firmas revendedoras dever ser feito sob adequada refrigerao. No caso de longos percursos, o veculo dever ser dotado de cmara com termgrafo e termmetro. A entrega das vacinas de uso veterinrio aos compradores, pelos revendedores, dever se processar em embalagens isotrmicas, contendo gelo em quantidade suficiente sua conservao. As vacinas devero ser conservadas pelo comprador na temperatura de, no mnimo, 2 (dois) e, no mximo, 8 (oito) graus centgrados positivos at o instante de sua utilizao. No ser permitida a comercializao de produto de uso veterinrio alterado ou imprprio para a finalidade a que se destina. So considerados na condio prevista neste artigo os produtos: I - cujo acondicionamento com outros prejudique a sua conservao; II - que estiverem ou tenham estado em temperatura superior ou inferior prevista neste Regulamento; III - que apresentarem, em seu invlucro ou rtulo, indcio de rasura quanto ao prazo de validade, data de fabricao ou elemento que possa induzir a erro; IV - que estiverem fora do prazo de validade; V - que no tiverem a sua comercializao liberada pelo rgo competente do Ministrio da Agricultura. Art. 44 - A infrao ao disposto acima implica na adoo das seguintes medidas: I - apreenso e inutilizao do produto; II - suspenso do cadastro da firma e proibio da comercializao at que haja a regularizao do fato. Fica institudo o Livro de Registro de Entrada e Sada de Vacinas, obrigatrio para todos os revendedores de vacinas, cujas caracterstica e forma de utilizao sero definidas pela SDR. A empresa revendedora de vacinas de uso veterinrio fica obrigada a encaminhar, mensalmente, uma via da nota fiscal de venda Secretaria de Desenvolvimento Rural. Periodicamente, sero realizadas, por funcionrio da SDR, a fiscalizao das condies de conservao das vacinas e a verificao do saldo destes produtos existentes na firma comercial. A firma revendedora de produtos de uso veterinrio, que comprovadamente emitir nota fiscal no correspondente a uma efetiva operao de venda do produto, ter o seu credenciamento cassado, ficando, ainda, sujeita a outras sanes. Exposies, Feiras e Leiles Agropecurios As exibies pblicas ou certames, para os efeitos destas normas, definem-se: I - EXPOSIO: todo certame de natureza promocional e educativa, temporrio ou permanente, com ou sem finalidades comerciais imediatas em que haja julgamento dos animais. II - FEIRA: todo o certame de realizao temporria ou peridica, com finalidade

comercial definida. III - LEILO: todo o certame que promova venda pblica de animais mediante o maior lance oferecido. Todos os certames a que se refere este artigo devem ter, no mnimo, a segui' estrutura fsica:

nte

Embarcadouro / Desembarcadouro com piso cimentado anti-derrapante. Pedilvio e rodolvio. Curral da recepo para inspeo sanitria, com piso cimentado anti-derrapante. Brete com piso cimentado. Currais com bebedouros e comedouros higinicos. Local adequado para recepo e emisso de documentos. Bombas pulverizadoras para desinfeco de veculos, instalaes e animais.

permitida a realizao simultnea de exposio, feira agropecuria e leilo. As exposies e feiras agropecurias so classificadas, quanto jurisdio, em: I - Municipal - Participao de animais, de uma ou mais espcies ou raas, no mbito municipal. II - Regional - Participao de animais, de uma ou mais espcies ou raas de diversos municpios, no mbito do Estado. III - Estadual - Participao de animais, de uma ou mais espcies ou raas, no mbito do Estado. IV - Interestadual - Participao de animais, de uma ou mais espcies ou raas, procedentes de mais de um Estado. V - Internacional - Participao de animais, de uma ou mais espcies ou raas, procedentes de qualquer Pas, e que obrigatoriamente conte com representao diplomtica no Brasil. Pargrafo nico - Excepcionalmente, classifica-se como NACIONAL, a exposio autorizada pela Associao Nacional de Criadores da Raa ou Espcie com a finalidade de julgar e premiar os animais campees nacionais do ano. As exposies e feiras agropecurias sero classificadas em duas categorias: I - Especializada - aquela onde participam animais de uma nica raa ou espcie. II - Mista - aquela em que participam animais de vrias espcies ou raas. As exposies e feiras, adotaro denominao prpria, precedida de um nmero em algarismos romanos, a fim de distingu-las no tempo. A realizao de exposies e feiras agropecurias, de qualquer jurisdio e categoria, ser previamente autorizada pela SDR. Para as exposies de jurisdio interestadual, nacional ou internacional, ser requerida, tambm, a autorizao prvia da Delegacia Federal de Agricultura no Estado do Cear. A autorizao poder ser concedida inclusive para exposies e feiras agropecurias no relacionadas no Calendrio Oficial. Qualquer alterao de datas ou no Regimento Interno dos certames j autorizados, depender de prvia anuncia dos rgos expeditores de autorizao.

As exposies internacionais, alm do Regimento Interno, devero observar as normas especficas de importao editadas pelo Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, quando da participao de animais de outros pases. A obteno da autorizao de que trata o artigo anterior dever ser solicitada por escrito, pelos promotores do evento, juntando o seu Regimento Interno, nos seguintes prazos:

30 (trinta) dias de antecedncia, para os certames de jurisdio municipal e regional; 60 (sessenta) dias de antecedncia, para os certames de jurisdio estadual, interestadual e nacional; 90 (noventa) dias de antecedncia, para os certames de jurisdio internacional.

No caso da realizao de leiles fora de local fixo especializado para esse fim, a SDR dever inspecionar antecipadamente as instalaes pretendidas. A execuo das atividades dos leiles de animais, promovidas e organizadas por empresa especializada, por associaes de criadores, ou por sindicatos rurais, privativa de leiloeiro rural credenciado pelo rgo competente, em conformidade com a legislao vigente (Lei n 4.021/61). As exposies e feiras agropecurias somente podero ser realizadas uma vez autorizadas na forma da Lei, devendo o seu Regimento Interno contemplar: Os requisitos de natureza zoossanitria - testes para diagnstico de doenas, vacinaes e tratamentos - requeridos em cada caso, segundo a espcie animal a que se refira. uma Comisso de Defesa Sanitria Animal que dever incluir, pelo menos, um Mdico Veterinrio do Servio Oficial, a qual ser responsvel pela inspeo sanitria dos animais antes de sua admisso no recinto do certame, pela assistncia veterinria aos animais, e pela inspeo sanitria dos animais antes de sua retirada do recinto da exposio ou da feira. Os leiles de animais somente sero realizados aps autorizao da Secretaria de Desenvolvimento Rural. A solicitao de autorizao para realizao de um leilo deve ser efetuada pelos promotores, no mnimo com 3 (trs) dias teis de antecedncia, indicando:

local e data da realizao do leilo; quantidade de animais, por espcie, sexo, idade; procedncia dos animais (estado e municpio); e, nome do Mdico-Veterinrio responsvel pela assistncia aos animais, com a respectiva Declarao de Responsabilidade Tcnica. aos animais

Ao Mdico-Veterinrio Responsvel pela assistncia veterinria participantes do leilo so atribudas as seguintes incumbncias:

assegurar-se de que o recinto e as instalaes onde ser realizado o leilo sejam adequadas manuteno dos animais a serem leiloados, segundo a espcie, bem como que tenham sido limpos e desinfectados antes de permitir o acesso dos animais; efetuar a inspeo sanitria dos animais e verificar a documentao sanitria que os acompanha, autorizando o seu ingresso no recinto do leilo; prestar assistncia mdico-veterinria aos animais, notificando imediatamente SDR o local da ocorrncia ou suspeita de ocorrncia de doena transmissvel;

autorizar a retirada dos animais do recinto do leilo, efetuando inspeo sanitria dos mesmos.

Ao final do leilo, o Mdico-Veterinrio responsvel dever apresentar a SDR um relatrio sinttico, em modelo prprio, contendo:

quantidade de animais participantes, por espcie, sexo, idade e procedncia (municpio e estado); destino dos animais comercializados ou no (estabelecimento, municpio, estado); cpia dos atestados sanitrios recebidos; as ocorrncias sanitrias verificadas durante o leilo e as medidas adotadas.

Para serem admitidos nos recintos das exposies, feiras e leiles, os animais devem estar identificados individualmente, segundo a espcie: I - os bovinos, bubalinos, sunos, ovinos, caprinos, coelhos e outros animais, por numerao a fogo, tatuagem, ou outra forma de identificao aprovada pela SDR; II - os eqinos, por passaporte ou resenha grfica, expedidos por autoridade competente. Os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e sunos, para cria, recria ou engorda, com destino final o abate, ou destinados diretamente ao abate, podem estar identificados por lote, com a marca do criador, segundo o estabelecimento de criao de procedncia. Os veculos transportadores de animais, devem ser lavados e desinfectados aps o desembarque dos mesmos. Todos os animais sero obrigatoriamente examinados por Mdico-Veterinrio na entrada dos recintos das exposies, feiras agropecurias e dos leiles, sendo admitidos quando no apresentarem sinais clnicos de doenas e estejam livres de parasitas externos e em bom estado nutricional, assim como acompanhados da documentao sanitria requerida segundo a espcie animal, regularmente expedida por MdicoVeterinrio no local de procedncia. No caso de ocorrncia de doena transmissvel durante a realizao das exposies, feiras ou leiles de animais, a autoridade veterinria dever isolar os animais doentes ou suspeitos, em local adequado, podendo ainda determinar a interdio do recinto e reas circunvizinhas, adotando as demais medidas sanitrias julgadas necessrias e previstas na legislao pertinente. A retirada de animais do recinto das exposies, feiras e leiles, em qualquer hiptese, somente poder ser efetuada com autorizao da SDR ou do Mdico-Veterinrio responsvel, no caso de leiles. Disposies Gerais Os estabelecimentos oficiais de crdito, ou sob controle acionrio do Estado do Cear, exigiro de seus muturios, nos financiamentos a serem concedidos para compra de animais, quando for o caso, atestado de vacina ou exame negativo de Brucelose, exame negativo de Tuberculose e certificado de vacinao contra Febre Aftosa, fornecidos em conformidade com normatizao estabelecida pela SDR. O funcionrio da SDR poder, na inobservncia dos dispositivos deste Regulamento, solicitar, por intermdio do Secretrio de Desenvolvimento Rural, a colaborao da Secretaria de Segurana Pblica e Defesa da Cidadania, na assistncia policial cabvel. Veja na ntegra a LEI N 13.067, de 17 de outubro de 2000. Conhea as Campanhas Contra a Febre Aftosa realizadas pela SDR todos os anos. VEJA:

CAMPANHAS DE VACINAO CONTRA A FEBRE AFTOSA LEGISLAO ZOOSSANITRIA DO ESTADO DO CEAR