31
Standard Chartered Bank (Brasil) S/A Banco de Investimento Relatório de Gerenciamento de Riscos Pilar 3 31 de Março de 2017

Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

Standard Chartered Bank (Brasil) S/A – Banco de Investimento

Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

31 de Março de 2017

Page 2: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

Índice

I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 3 II. CONTEXTO OPERACIONAL ......................................................................................................................................... 3 III. GERENCIAMENTO DE CAPITAL .................................................................................................................................... 4 3.1 Disposições Gerais ................................................................................................................................................. 4 3.2 Estrutura Organizacional do Gerenciamento de Capital ........................................................................................ 5 3.3 Comitê de Ativos e Passivos (ALCO) ..................................................................................................................... 5 3.4 Plano de Capital ...................................................................................................................................................... 5 3.5 Testes de Estresse ................................................................................................................................................. 6 3.6 Comunicação Interna .............................................................................................................................................. 6 3.7 Sistemas Utilizados ................................................................................................................................................. 6 3.8 Patrimônio de Referência (PR) ............................................................................................................................... 7 3.9 PR e RWA: índices e limites ................................................................................................................................. 11 3.10 Metodologia de Avaliação e Monitoramento da Adequação do PR ..................................................................... 12 3.11 Riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE .................................................................................................... 12 3.12 Razão de Alavancagem (RA) ............................................................................................................................... 12 IV. ESTRUTURA GLOBAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ............................................................................................... 13 V. RISCO DE MERCADO ................................................................................................................................................ 14 5.1 Governança ........................................................................................................................................................... 15 5.2 Value at Risk ......................................................................................................................................................... 15 5.3 Back Testing ......................................................................................................................................................... 16 5.4 Testes de Estresse ............................................................................................................................................... 16 5.5 Estrutura de Precificação ...................................................................................................................................... 17 5.6 Comunicação Interna ............................................................................................................................................ 17 5.7 Sistemas Utilizados ............................................................................................................................................... 17 5.8 Políticas de Hedge ................................................................................................................................................ 17 5.9 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking ....................................................................................................... 18 5.10 Metodologia de Cálculos Regulatórios Locais ...................................................................................................... 18 5.11 Evolução da Exposição ......................................................................................................................................... 18 VI. RISCO DE LIQUIDEZ ................................................................................................................................................. 19 6.1 Apetite de Risco de Liquidez ................................................................................................................................ 20 6.2 Governança ........................................................................................................................................................... 21 6.3 Políticas e Procedimentos..................................................................................................................................... 22 6.4 Teste de Estresse de Liquidez .............................................................................................................................. 22 6.5 Comunicação Interna ............................................................................................................................................ 23 6.6 Sistemas Utilizados ............................................................................................................................................... 23 VII. RISCO DE CRÉDITO ................................................................................................................................................. 23 7.1 Políticas de Crédito ............................................................................................................................................... 23 7.2 Medição e Avaliação de Crédito ........................................................................................................................... 24 7.3 Aprovação de Crédito ........................................................................................................................................... 24 7.4 Risco de Concentração ......................................................................................................................................... 24 7.5 Monitoramento e Comunicação Interna ................................................................................................................ 24 7.6 Mitigação de Crédito ............................................................................................................................................. 25 7.7 Exposição a Risco de Contraparte ....................................................................................................................... 25 7.8 Detalhamento da Exposição de Crédito ............................................................................................................... 26 7.9 Operações em atraso, baixadas para prejuízo e montante de provisão .............................................................. 28 7.10 Operações de venda ou transferência de ativos financeiros e outras estruturas ................................................ 28 7.11 Contratos sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte ......................................................................................... 28 VIII. RISCO OPERACIONAL .............................................................................................................................................. 29 8.1 Objetivo ................................................................................................................................................................. 29 8.2 Estrutura de Governança e de Comunicação ....................................................................................................... 29 8.3 Papéis e Responsabilidades ................................................................................................................................. 29 8.4 Política, Procedimentos e Processos de Risco Operacional ................................................................................ 30 8.5 Sistemas ............................................................................................................................................................... 31 8.6 Metodologia de Cálculo de Capital ....................................................................................................................... 31

Page 3: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

3

I. INTRODUÇÃO Este relatório destina-se a prover acesso público às informações relativas ao gerenciamento de riscos do Standard Chartered Bank Brasil S/A – Banco de Investimento (“Standard Chartered Brasil”), subsidiária integral do Grupo Standard Chartered (“Grupo”), em conformidade com o disposto na Circular 3.678/2013 do Banco Central do Brasil (“BACEN”). Adicionalmente, o relatório tem como objetivo atender aos dispositivos das Resoluções 3.380/2006, 3.464/2007 e 3.721/2009 do Conselho Monetário Nacional, as quais determinam que as estruturas de gerenciamento de riscos operacional, de mercado e de crédito devem ser evidenciadas em relatório de acesso público. Importante ressaltar que todas as unidades de gerenciamento de risco atuam de maneira independente das áreas de negócios. As informações qualitativas deste relatório são atualizadas com periodicidade mínima anual, de acordo com o especificado na Circular 3.678/2013. Este relatório foi aprovado pela diretoria do banco no Brasil, sendo a mesma responsável pela exatidão das informações de acordo com a regulamentação do BACEN e deve ser lido juntamente com as demais informações divulgadas pelo Standard Chartered Brasil, em especial as Demonstrações Contábeis disponíveis em http://www.standardchartered.com/br/pt/ II. CONTEXTO OPERACIONAL Com a internacionalização do mercado financeiro brasileiro nas últimas décadas e fortalecimento das relações comerciais do Brasil com países da Ásia, África e Oriente Médio, regiões onde o Standard Chartered Bank está presente há mais de um século, o Brasil passou a ser um mercado importante dentro da estratégia internacional do Grupo Standard Chartered. Em meados de 2009, o Standard Chartered Bank formalizou pedido ao BACEN para a incorporação de um banco de investimento com autorização para operar no mercado de câmbio no país. Através de ofício datado de 20 de abril de 2010 o BACEN concedeu a licença e o Banco iniciou suas atividades em 24 de maio de 2010. No contexto comercial, o Banco mantém sua estratégia de intensificar os relacionamentos tanto com grandes corporações locais nos segmentos industriais e financeiros, quanto com clientes da franquia global do Standard Chartered que necessitem de produtos e suporte no mercado local. Como parte dessa estratégia, o Banco mantém o foco contínuo no processo de desenvolvimento e implementação dos “Corredores de Negócios”, com o objetivo de facilitar e aprimorar as operações com nossas unidades nos Estados Unidos da América, Europa, Ásia (com foco em Coréia, China e Cingapura) e África. Estrutura de governança da instituição A estrutura de governança do Banco baseia-se na regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central do Brasil, contando de colégios internos, como: Diretoria Executiva, Comitê Executivo, Comitê de Riscos, e demais comitês como o de Risco Operacional, Ativos e Passivos e de Crédito. A diretoria executiva é responsável pela definição do apetite de risco da Instituição, pela aprovação das estratégias de negócios e pela manutenção de padrões elevados de governança. O gerenciamento eficaz dos riscos é fundamental para a geração de resultados consistentes e sustentáveis. O processo representa, portanto, uma parte central da gestão financeira e operacional do Banco. Os riscos da instituição são gerenciados de maneira ampla, com o objetivo de maximizar retorno dentro do apetite de risco preestabelecido pelo Grupo. A estrutura de governança de riscos inclui monitoramento regular pelas áreas e comitês responsáveis pelo gerenciamento de riscos do Banco, seguindo a metodologia adotada pelo Grupo e deve garantir a efetividade do arcabouço de gestão de risco, provendo independência e recursos para seu bom funcionamento. E para isto, recebe o suporte dos comitês criados para este fim:

Page 4: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

4

O Standard Chartered Brasil possui um Country Chief Risk Officer (CCRO), que é a Diretora Executiva responsável pelo gerenciamento de riscos (Riscos de Crédito, Mercado, e Operacional) e também responde pela Política de Responsabilidade Socioambiental. A área de Riscos reporta-se diretamente ao chefe de Riscos Américas e, localmente, ao Diretor Presidente (“CEO” - Chief Executive Officer). No Brasil há estruturas para gerenciamento de Riscos de Crédito, Operacional, Mercado e Liquidez em conformidade com as regras locais e do Grupo Standard Chartered Bank, às quais se reportam às respectivas áreas nas Américas e, localmente, ao Diretor Presidente e/ou Diretora Executiva de Risco.

III. GERENCIAMENTO DE CAPITAL

3.1 Disposições Gerais O Standard Chartered Brasil define um conjunto de controles, processos, ferramentas, sistemas e relatórios padrões, necessários para o adequado controle e gerenciamento do Capital necessário às suas atividades. O processo é baseado nas políticas globais de gerenciamento de Capital do Grupo Standard Chartered Bank com adaptações para enquadramento ao requerido pela Resolução 3.988 do Conselho Monetário Nacional e incluem, mas não se limitam a: - Discussão, em comitês apropriados, sobre o capital mantido pela Instituição, sua adequação face aos riscos do negócio e planejamento de necessidades futuras de capital considerando o plano estratégico da Instituição; - Preparação de informativos, sempre que aplicável, sobre riscos não cobertos pelo PRE; - Preparação do plano de capital, sujeito à revisão, no mínimo, anual; - Preparação de informativos de simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital; - Preparação de informativos gerenciais, sobre a adequação do capital para a Diretoria; - Processo Interno de avaliação de adequação de capital (ICAAP), caso requerido pela legislação local em vigor. A gestão de capital no Grupo é direcionada para a manutenção de uma base de capital robusta e compatível com o desenvolvimento dos negócios, requerimentos de órgãos reguladores e a fim de manter bons ratings de crédito. O planejamento de Capital leva em consideração:

Requerimentos regulatórios atuais e avaliação de padrões futuros

Demanda por capital oriunda de projeções de crescimento de negócios, deterioração nos níveis de qualidade de crédito, choques ou estresse de mercado.

Demanda prevista de capital para suportar ratings de crédito e como ferramenta de sinalização ao mercado

Diretoria Executiva

Comitê Executivo(EXCO)

Comitê de Ativos e Passivos(ALCO)

Comitê de Risco(ERC)

Comitê de Risco Operacional

(CORC)

Comitê de Credito(LCC)

Comitê de Gerenciamento de Crises(CrMG)

Page 5: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

5

Oferta disponível de capital e opções de levantamento de capital

O plano de capital do Grupo utiliza modelos e técnicas quantitativas, que permitem avaliar a demanda de capital para cobrir riscos materiais e suportar sua avaliação interna de adequação de capital. Cada risco material é avaliado, mitigadores relevantes são considerados e níveis adequados de capital são determinados. O planejamento de capital e a metodologia de avaliação contam com uma estrutura robusta de governança e processos. A responsabilidade geral pelo gerenciamento eficiente dos riscos é do quadro de Diretores. Não há atualmente nenhum impedimento prático ou legal que impeça a pronta transferência de recursos de capital em quantidade superior àquela requerida pelos órgãos reguladores ou para quitar compromissos assumidos por sua controladora Standard Chartered PLC e as subsidiárias, quando aplicável.

3.2 Estrutura Organizacional do Gerenciamento de Capital O Standard Chartered Brasil possui estrutura para gerenciamento de capital com participação das áreas relevantes e coordenação pela área de Controladoria, designando um diretor responsável pelo Gerenciamento do Capital cujo nome está registrado junto ao Banco Central. O diretor indicado não é responsável por funções relacionadas à administração de recursos de terceiros. A política de gerenciamento de capital é revisada e aprovada pela diretoria do Standard Chartered Brasil, sendo a mesma responsável pela exatidão das informações divulgadas, e pela compatibilidade com o planejamento estratégico da instituição e com as condições de mercado, de acordo com o disposto no Artigo 8º da Resolução 3.988 do Conselho Monetário Nacional.

3.3 Comitê de Ativos e Passivos (ALCO)

O Standard Chartered Brasil mantém um comitê mensal composto por membros da Diretoria bem como outras pessoas-chave, cujo objetivo é a manutenção do Balanço Patrimonial (Capital e liquidez) que suporta os objetivos estratégicos e cumpre com os requerimentos do Grupo bem como os regulamentos locais. O Comitê possui, de acordo com respectivos termos de referência, responsabilidades sobre o capital, tais como:

1. Aprovar a previsão de capital assegurando que tais previsões são consistentes com o negócio mantido pela Instituição localmente e aderente aos limites, políticas / objetivos e requerimentos regulatórios aplicáveis.

2. Administrar o nível de capital requerido e direcionar o melhor retorno sobre ativos ponderados ao risco.

3. Assegurar a freqüente remessa de dividendos aos acionistas e, onde a retenção dos lucros for solicitada, assegurar que as aprovações necessárias são obtidas previamente.

4. Revisar e aprovar o ICAAP e o Plano de Capital anualmente, se aplicável.

3.4 Plano de Capital

O plano de capital do Standard Chartered Brasil deve considerar a legislação brasileira em vigor, bem como as políticas de plano de capital existentes no Grupo. O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico e prever:

1) Metas e projeções de capital para os próximos 3 anos; 2) Descrição das principais fontes de capital da instituição; e 3) Plano de contingência de capital.

O documento deve ser consistente com o plano de negócios e objetivos estratégicos da Instituição conforme discutidos nos demais Comitês.

Page 6: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

6

A distribuição de resultados deve considerar as políticas de remessa de lucros e distribuição de resultados do Grupo. O plano de capital deve considerar também:

1) Ameaças e oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios; 2) Projeções dos valores de ativos e passivos, bem como das receitas e despesas; 3) Metas de crescimento ou de participação no mercado; e 4) Eventuais alterações no plano de negócios.

3.5 Testes de Estresse A área de Gerenciamento de Risco de Mercado (“MTCR”) prevê em seu monitoramento de limites de risco, a metodologia do VaR complementada pelos testes de estresse. MTCR complementa as medições semanais de VaR através de testes de estresse nas exposições ao risco de mercado com o objetivo de destacar o risco potencial que pode surgir a partir de eventos extremos de mercado. Os informativos de simulações de eventos severos e condições extremas de mercado (testes de estresse) e avaliação de seus impactos no capital devem levar em consideração os testes de estresse divulgados por MTCR trimestralmente.

3.6 Comunicação Interna Os relatórios de testes de estresse e dos riscos não cobertos pelas parcelas do PRE deverão ser divulgados internamente em relatório gerencial (inclusive durante reuniões do ALCO e Comitê Executivo) de forma trimestral, juntamente com qualquer evento relevante no período, confirmando a adequação do capital da instituição face aos riscos e operações existentes no período. Trimestralmente, deve haver um processo de verificação da necessidade da implementação do Processo Interno de avaliação de adequação de capital (ICAAP), conforme legislação local em vigor.

3.7 Sistemas Utilizados A estrutura de gerenciamento de capital do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento do capital:

Mitra: Sistema local para cálculo das parcelas de risco de mercado do PRE e elaboração de relatórios;

CRK: Sistema Local de Contabilidade e Back-Office

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio

Page 7: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

7

3.8 Patrimônio de Referência (PR)

A seguir apresentamos o detalhamento da apuração do Patrimônio de Referência (PR), de acordo com os Anexos I e II da Circular nº 3.678/13.

ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

Número da

linha Capital Principal: instrumento e reservas Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 286,907 -

2 Reservas de lucros 17,831 -

3 Outras receitas e outras reservas - -

4 Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

5 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Principal

- -

6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 304,738 -

Número da

linha Capital Principal: ajustes prudenciais Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros 2,805 -

8 Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa de rentabilidade futura - -

9 Ativos intangíveis 192 240

10 Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998

- -

11 Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente.

- -

12 Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para instituições que usam IRB - -

13 Ganhos resultantes de operações de securitização

14 Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo

15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - -

16 Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- -

17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal

18

Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

19 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

20 Mortgage servicing rights

21 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas

- -

22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - -

23 do qual: oriundo de participações no capital social de empresas assemelhadas a instituições

financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

- -

24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca

25 do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam

de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização - -

26 Ajustes regulatórios nacionais - -

26.a Ativos permanentes diferidos - -

26.b Investimento em dependência, instituição financeira controlada no exterior ou entidade não financeira que componha o conglomerado, em relação às quais o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações, dados e documentos

- -

26.c Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

- -

Page 8: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

8

Continuação ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

26.d Aumento de capital social não autorizado - -

26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - -

26.f Depósito para suprir deficiência de capital - -

26.g Montante dos ativos intangíveis Circular nº 3.678, de 31 de outubro de 2013 constituídos antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

-

27 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções

- -

28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 2,997 -

29 Capital Principal 301,741 -

Número da

linha Capital Complementar: instrumentos Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - -

31 dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - -

32 dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - -

33 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

34 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Capital Complementar

- -

35 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - -

36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - -

Número da

linha Capital Complementar: deduções regulatórias Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

37 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética Circular nº 3.678, de 31 de outubro de 2013

- -

38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar

39 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado e que exceda 10% do valor do Capital Complementar

-

40 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

-

41 Ajustes regulatórios nacionais - -

41.a

Instrumentos de captação elegíveis ao capital complementar emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012

- -

42 Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de insuficiência do Nível II para cobrir deduções

- -

43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - -

44 Capital Complementar - -

45 Nível I 301,741 -

Número da

linha Nível II: instrumentos Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

46 Instrumentos elegíveis ao Nível II - -

47 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

48 Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do conglomerado, não dedutível do Nível II

- -

49 dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor da Resolução nº

4.192, de 2013 - -

50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - -

51 Nível II antes das deduções regulatórias - -

Número da

linha Nível II: deduções regulatórias Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

52 Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética

- -

53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II

54 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, que exceda 10% do valor do Capital Complementar

-

55 Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado

-

56 Ajustes regulatórios nacionais - -

Page 9: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

9

continuação ANEXO I - Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR

56.a Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de dezembro de 2012

- -

57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - -

58 Nível II - -

59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 301,741 -

60 Total de ativos ponderados pelo risco 801,214

Número da

linha Índice de Basileia e Adicional de Capital Principal %

61 Índice de Capital Principal (ICP) 37.66%

62 Índice de Nível I (IN1) 37.66%

63 Índice de Basileia (IB) 37.66%

64 Requerimento mínimo de Capital Principal, incluindo os Capital Principal, incluindo os adicionais de capital (% dos RWA)

6.00%

65 do qual: adicional para conservação de capital -

66 do qual: adicional contracíclico -

67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB)

68 Capital Principal disponível para suprir o requerimento do Adicional de Capital Principal (% dos RWA)

37.66%

Número da

linha Mínimos Adicionais %

69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III

70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6.00%

71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 9.250%

Número da

linha Valores abaixo do limite para dedução (não ponderados pelo risco) Valor (R$ mil)

Valor sujeito a tratamento

transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

72 Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

-

73 Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência complementar

-

74 Mortgage servicing rights

75 Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do Capital Principal -

Número da

linha Limites à inclusão de provisões no Nível II Valor (R$ mil)

76 Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada

77 Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à abordagem padronizada

78 Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite)

-

79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB -

Número da

linha

Instrumentos autorizados a compor PR antes da entrada em vigor da Resolução 4.192, de 2013 (aplicável entre 1° de outubro de 2013 e 1° de janeiro de 2022)

Valor (R$ mil) Valor sujeito a

tratamento transitório (R$ mil)¹

Referência do balanço do

conglomerado ²

80 Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite

82 Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - -

84 Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013

- -

85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - -

1- Coluna em que deve constar o valor dos ajustes regulatórios sujeitos ao tratamento temporário. O ajuste regulatório corresponde ao valor: a) dos instrumentos autorizados a compor o PR da instituição antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013, que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de

dezembro de 2021, ainda compõem o PR da instituição, conforme art. 28 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 33, 35, 47, 48 e 49 poderão ter valores preenchidos

nesta coluna até 31 de dezembro de 2021);

b) dos ajustes prudenciais que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2017, ainda não forem integralmente deduzidos do PR, conforme art. 11 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 5, 8, 9, 12, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 34, 48, 83 e 85 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de

2017).

2- Deve constar nesta coluna a referência dos instrumentos reportados na tabela em relação ao balanço patrimonial da instituição ou do conglomerado, conforme inciso I e §1º do art. 3º desta Circular.

3- As linhas 4, 33, 35, 47 e 49 devem ser apagadas a partir de 1º de janeiro de 2022, data em que os instrumentos nela informados não serão mais aceitáveis para

compor o PR

Page 10: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

10

ANEXO II - Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR)

Número da linha

Característica Instrumento

1 Emissor -

2 Identificador único (ex.: Cusip, Isin ou identificador Blommberg para colocação privada) -

3 Lei aplicável ao instrumento -

Tratamento Regulatório -

4 Tratamento temporário de que trata o art. 28 da Resolução n° 4.192, de 2013 -

5 Tratamento após tratamento temporário de que trata a linha anterior -

6 Elegibilidade para instituição individual/conglomerado/conglomerado e instituição

individual -

7 Tipo de instrumento -

8 Valor reconhecido no PR (em R$ mil, na última data-base reportada) -

9 Valor face do instrumento (em R$ mil) -

10 Classificação contábil -

11 Data original de emissão -

12 Perpétuo ou com vencimento -

13 Data original de vencimento -

14 Opção de resgate ou recompra -

15 (1) Data de resgate ou recompra (2) Datas de resgate ou recompra condicionadas (3) Valor de resgate ou recompra (R$ mil)

-

16 Datas de resgate ou recompra subsequentes, se aplicável -

Remuneração/Dividendos -

17 Remuneração ou dividendos fixos ou variáveis -

18 Taxa de remuneração e índice referenciado -

19 Existência de suspensão de pagamento de dividendos -

20 Completa discricionariedade, discricionariedade parcial ou mandatório -

21 Existência de cláusulas que alterem prazos ou condições de remuneração pactuados ou

outro incentivo para resgate -

22 Cumulativo ou não cumulativo -

23 Conversível ou não conversível em ações -

24 Se conversível, em quais situações -

25 Se conversível, totalmente ou parcialmente -

26 Se conversível, taxa de conversão -

27 Se conversível, conversão obrigatória ou opcional -

28 Se conversível, especificar para qual tipo de instrumento -

29 Se conversível, especificar o emissor do instrumento para o qual pode ser convertido -

30 Características para extinção do instrumento -

31 Se extinguível, em quais situações -

32 Se extinguível, totalmente ou parcialmente -

33 Se extinguível, permanentemente ou temporariamente -

34 Se extinção temporária, descrição da situação em que o instrumento volte a ser

considerado PR -

35 Posição na hierarquia de subordinação em caso de liquidação (especifica o tipo de instrumento de ordem imediatamente superior)

-

36 Possui características que não serão aceitas após o tratamento temporário de que trata o art. 28 da Resolução n° 4.192, de 2013

-

37 Se sim, especificar as características de que trata a linha anterior -

O Patrimônio Líquido do Standard Chartered Brasil é constituído pelo Capital Social (Ações Ordinárias no Exterior), Reserva de Capital e Reserva Especial de Lucros. Nos períodos em questão o Standard Chartered Brasil não possuía ações, instrumentos híbridos de capital e dívida, instrumentos de dívida subordinada e demais instrumentos financeiros autorizados pelo Banco Central do Brasil a integrar os níveis I e II, bem como participação em instituição financeira no exterior ou excesso de recursos aplicados no Ativo Permanente objetos de dedução. Não há prazo de vencimento para quaisquer dos instrumentos que compõem os níveis I e II do PR.

Page 11: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

11

3.9 PR e RWA: índices e limites

Os índices calculados no quadro anterior seguiram as fórmulas abaixo:

Índice de Basileia (IB):

Índice de Nível I (IN1):

Índice de Capital Principal (ICP):

Page 12: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

12

3.10 Metodologia de Avaliação e Monitoramento da Adequação do PR

O Standard Chartered Brasil tem como política a manutenção de um índice de Basiléia suficiente para atender as regras internacionais advindas do Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária bem como normas do BACEN sobre adequação de capital. Através de relatórios diários de posição de alocação de capital, distribuídos a todas as áreas impactadas e diretoria, é feito o monitoramente dos negócios e suas necessidades de capital. O relatório contém detalhamento das posições relativas a limites operacionais e às parcelas de exposição a risco em conformidade com o requerido pelo Banco Central do Brasil. Temos mecanismos de alerta quando se atinge uma aproximação do limite mínimo de Patrimônio de Referência e mensalmente é feita a reunião do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO), onde todas as posições em aberto são revisadas e possíveis novos negócios são analisados.

3.11 Riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE

Dentro da classificação de riscos do Grupo, além daqueles já abrangidos pela parcela PRE como Crédito, Mercado e Operacional, outros tipos de risco são levados em consideração e são objetos de discussão no comitê ALCO. Destacamos abaixo os mais relevantes:

Liquidez de Curto Prazo: risco de o banco não ter recursos financeiros suficientes no curto prazo para

cumprir com as obrigações em seus respectivos vencimentos ou ter acesso a tais recursos apenas a custos

excessivos.

Liquidez Estrutural: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de o Grupo não conseguir atingir

suas estratégias de negócios ou objetivos de crescimento devido a uma estrutura de balanço sub-ótima,

incluindo confiança excessiva em uma fonte de captação em particular.

Capital: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de alocações sub-ótimas de capital ou aumento

no custo de capital.

Estratégico: risco de perda real ou de oportunidade em virtude de falha em otimizar o potencial de ganhos

do Grupo.

Reputacional: potencial para danos à franquia do Grupo, resultando em perda de receitas ou impacto

adverso na capitalização de mercado, como resultado de uma visão negativa da organização ou de suas

ações oriunda das partes interessadas.

3.12 Razão de Alavancagem (RA)

Reportamos abaixo o detalhamento da apuração do Razão de Alavancagem de Março de 2017, de acordo com os Anexos I e II da Circular nº 3.748/15.

Page 13: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

13

Número da Linha

ANEXO II: Razão de Alavancagem (RA) Valor (R$ mil)

Itens Contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)

1 Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas

667,545

2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I (2,997)

3 Total das Exposições Contabilizadas no Balanço Patrimonial 664,548

Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos

4 Valor de reposição em operações com derivativos 17,926

5 Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos 65,417

6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos

7 Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada -

8 Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso em função de falência ou inadimplemento das Entidades responsáveis pelo sistema de liquidação

-

9 Valor de referência ajustado em derivativos de crédito -

10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito -

11 Total das Exposições Relativas a Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos 83,343

Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)

12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 810,497

13 Ajuste relativos a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM -

14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 369

15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação -

16 Total das Exposições Relativas a Operações Compromissadas e de Empréstimo de TVM 810,866

Itens não Contabilizados no Balanço Patrimonial

17 Valor de referência das operações não contabilizadas no Balanço Patrimonial -

18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no Balanço Patrimonial -

19 Total das Exposições não Contabilizadas no Balanço Patrimonial -

Capital e Exposição Total

20 Nível I 301,741

21 Exposição Total 1,558,757

Razão de Alavancagem (RA)

22 Razão de Alavancagem de Basileia III 19.36%

IV. ESTRUTURA GLOBAL DE GERENCIAMENTO DE RISCOS O Standard Chartered define risco como o potencial de um impacto adverso nos interesses do Grupo avaliado em termos de probabilidade de ocorrência e severidade de eventos desfavoráveis.

O gerenciamento eficaz dos riscos é fundamental para a geração de resultados consistentes e sustentáveis. Isso representa, portanto uma parte central da gestão financeira e operacional do Grupo.

Os riscos da instituição são gerenciados de maneira ampla, com o objetivo de maximizar retorno dentro de um apetite de risco preestabelecido pelo Grupo.

A estrutura de governança de riscos inclui monitoramento regular pelas áreas e comitês responsáveis pelo gerenciamento de riscos do Banco, seguindo a metodologia adotada pelo Grupo.

Page 14: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

14

O Grupo utiliza um conjunto de princípios que descrevem a cultura de gerenciamento de riscos que deseja manter:

Equilíbrio entre risco e retorno: riscos são assumidos em suporte aos requerimentos das partes interessadas, em linha com a estratégia e dentro do apetite de risco do Grupo;

Responsabilidade: é responsabilidade de todos os colaboradores (funcionários, prestadores de serviços e estagiários);

Assegurar que os riscos sejam assumidos de forma disciplinada e focada. O Grupo possui plena consciência de suas responsabilidades socioambientais e com a ética ao assumir riscos para geração de resultados;

Delegação Responsável: o risco é assumido apenas com aprovação de pessoas autorizadas e quando houver infra-estrutura apropriada e recursos. Toda assunção de riscos deve ser transparente, controlada e comunicada;

Prevenção: busca prevenir riscos futuros e maximizar consciência de todos os riscos; e

Vantagem competitiva: busca de vantagem competitiva por meio de gerenciamento e controle de riscos eficientes e eficazes.

Os riscos são classificados em diferentes tipos, ou seja, formas distintas de exposição a perdas. Cada tipo de risco é um agrupamento de perdas potenciais materiais e que podem surgir em diferentes atividades e áreas do Grupo. O Grupo gerencia os riscos da instituição em linha com as recomendações da Basiléia e melhores práticas. Tem como política divulgar os elementos necessários para suprir as partes interessadas com informações adequadas que demonstrem que os riscos estão sendo geridos de forma eficaz e em conformidade com a regulamentação aplicável. Os relatórios consolidados de gerenciamento de riscos do Grupo Standard Chartered estão disponíveis na internet http://www.standardchartered.com.

V. RISCO DE MERCADO O Grupo Standard Chartered caracteriza risco de mercado como o risco de perdas resultantes de alterações nos preços e taxas de mercado. O Grupo possui exposições a risco de mercado decorrentes principalmente das operações com clientes. O objetivo das políticas e processos de risco de mercado do Grupo Standard Chartered é obter o melhor equilíbrio entre risco e retorno, sem deixar de atender as necessidades dos clientes. As principais categorias de risco de mercado para o Grupo Standard Chartered são:

Risco de taxa de juros: resultantes de mudanças nas curvas de juros, spreads de crédito e volatilidades implícitas das opções de taxa de juro;

Risco da taxa cambial: resultantes de alterações nas taxas de câmbio e volatilidades implícitas das opções de câmbio;

Risco de preço das mercadorias: resultantes de alterações nos preços das commodities e volatilidades implícitas das opções de commodities, abrangendo energia, metais e agricultura;

Risco de preço das ações: resultantes de alterações nos preços das ações, índices de ações, cestas de ações e das volatilidades implícitas das opções relacionadas.

A política e estrutura local de gerenciamento de risco de mercado é baseada nas políticas globais de gerenciamento de Risco de Mercado do Grupo com adaptações para enquadramento ao requerido pela Resolução 3464/2007 do Conselho Monetário Nacional. Dentre as responsabilidades da área de gerenciamento de risco de mercado destacam-se:

Monitoramento e análise das posições aos fatores de risco;

Controle e monitoramento do risco de liquidez;

Assegurar que posições estejam de acordo com limites estabelecidos e aprovados internamente;

Page 15: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

15

Assegurar que os procedimentos internos estejam de acordo com as políticas globais de risco de mercado definido pela matriz e requerimentos locais;

Análise prévia aos fatores de risco de novas operações/produtos;

Elaboração e envio dos relatórios regulatórios referentes a risco de mercado e liquidez;

Elaboração e revisão da documentação das políticas e procedimentos da área de risco de mercado;

5.1 Governança

O Comitê de Risco do Grupo aprova o apetite de risco de mercado para o Standard Chartered Bank, considerando a volatilidade do mercado, a variedade de produtos comercializados e classes de ativos, o volume de negócios e tamanho das transações. O Comitê de Risco de Mercado do Grupo é responsável, por competência delegada pelo Comitê de Risco do Grupo, por definir os limites de Value at Risk (VaR) para os diversos níveis de negócio, além de recomendar o nível de VaR para o Grupo e limites de perdas em cenários de estresse de risco de mercado. O Comitê de Risco de Mercado do Grupo também é responsável pelas políticas e outras normas para o controle de risco de mercado e pela supervisão de sua implementação efetiva. Estas políticas abrangem tanto as operações incluídas na carteira de negociação (trading) como as operações classificadas como banking. Adicionalmente, limites por localidade e linhas de negócio são propostos dentro dos termos das políticas internas do Grupo. A área de Risco de Mercado (MTCR) aprova e monitora as posições contra os limites estabelecidos. Limites adicionais são definidos para produtos específicos além de limites de concentrações de posição sempre que necessário. Como ferramentas de gestão de risco são utilizadas, além de VaR, medidas de sensibilidade. Por exemplo, a sensibilidade as taxa de juros é medida em termos de exposição a um aumento de um ponto base na curva de juros, enquanto que a sensibilidade às moedas, commodities e ações são medidas em termos dos valores adjacentes ou montantes envolvidos. O risco das opções é controlado através de limites de revalorização dos preços do ativo adjacente e movimentos na volatilidade, além de limites de risco de volatilidade e de outras variáveis que determinam o valor das opções. Dentre os limites monitorados pela área de risco de mercado, destacam-se:

Limites de VaR (carteiras trading e banking);

Limites de sensibilidades (carteiras trading e banking);

Limites de sensibilidade por prazo (bucketing);

Limites de fixing (carteira trading);

Limites de exposição cambial por moeda; 5.2 Value at Risk

O Grupo Standard Chartered mede o risco de perdas resultantes de potenciais movimentos adversos futuros nas taxas de mercado, preços e volatilidades usando a metodologia de VaR. VaR, em resumo, é uma medida quantitativa do risco de mercado que aplica condições históricas recentes de mercado para estimar a perda potencial futura no valor de mercado, esta medida não deverá ser excedida em um determinado período de tempo dado um certo nível de confiança. O VaR fornece uma medida consistente que pode ser aplicada nas diversas linhas de negócios e produtos ao longo do tempo e pode ser monitorado contra o resultado diário das posições. O VaR é calculado para os movimentos esperados de um período mínimo de um dia útil e um nível de confiança de 97,5 por cento. Este nível de confiança sugere que perdas potenciais diárias, além da medida do VaR, possam ocorrer seis vezes por ano. O Grupo aplica duas metodologias do VaR:

Page 16: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

16

Simulação histórica: envolve a reavaliação de todas as posições em aberto para refletir o efeito das mudanças historicamente observadas nos fatores de risco de mercado sobre o valor da carteira atual. Este método é aplicado para os fatores de risco de mercado.

Simulação de Monte Carlo: esta metodologia é semelhante à simulação histórica, com mais observações dos fatores de risco. Estes são gerados por técnicas de amostragem aleatória, mas os resultados mantêm a variabilidade e as correlações das mudanças nos fatores de risco observadas historicamente. Este método é aplicado para o VaR de spread de crédito.

Em ambos os métodos o período de histórico de observações utilizado é de um ano.

5.3 Back Testing Para avaliar o seu poder de previsão, modelos de VaR são testados contra os resultados reais. O Back testing é realizado diariamente e verificado contra o clean P&L (resultado “limpo”) que é o resultado real para um dado dia útil ajustado para eliminar o efeito de itens não relacionados ao risco de mercado. O Back testing também é realizado contra o clean P&L hipotético, definido como o clean P&L que teria ocorrido para um determinado dia útil, se a carteira utilizada como base para o cálculo de VaR permanecesse inalterada.

5.4 Testes de Estresse Perdas além do intervalo de confiança não são captadas pelo cálculo do VaR. Assim, o VaR não dá nenhuma indicação do tamanho das perdas inesperadas nessas situações. A área de Risco de Mercado (MTCR) complementa as medições semanais de VaR através de testes de estresse nas exposições ao risco de mercado com o objetivo de destacar o risco potencial que pode surgir a partir de eventos extremos de mercado. O teste de estresse é uma parte integrante do quadro de gestão de risco de mercado e considera tanto eventos históricos quanto cenários forward looking. A metodologia de testes de estresse é aplicada tanto na carteira trading quanto na carteira banking do Grupo. Os cenários de estresse são atualizados regularmente para refletir as mudanças no perfil de risco e eventos econômicos. O Comitê de Risco de Mercado do Grupo tem a responsabilidade de rever resultados dos testes de estresse e, se necessário, aplicar as reduções na exposição global de risco de mercado. O Comitê de Risco do Grupo considera os resultados dos testes de estresse como parte da sua supervisão do apetite pelo risco do grupo. A metodologia do teste de estresse pressupõe que as possibilidades de ação da Tesouraria seria limitada durante um evento de estresse, refletindo a redução da liquidez que muitas vezes ocorre. Cenários de teste de estresse são aplicados às taxas de juros, spreads de crédito, taxas de câmbio, preços de commodities e os preços das ações. Desta forma, todas as classes de ativos das carteiras trading e banking são contempladas. Cenários ad hoc também são preparados para refletir as condições específicas de mercado e para concentrações de risco que surgem nas diversas linhas de negócio do Grupo.

Page 17: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

17

5.5 Estrutura de Precificação

Os produtos só poderão ser negociados no Standard Chartered Brasil após aprovação formal do Programa de Produtos do Grupo, que identifica os riscos, controles e tratamentos regulatórios. A estrutura de controles é avaliada continuamente pelas áreas relevantes e pela Auditoria Interna. É política do Grupo que todos os instrumentos devem ser registrados nas contas financeiras com base no valor justo. A área de controle de produtos (Product Control) é responsável pelos controles de valorização em conformidade com as políticas internas do Grupo. Sempre que possível, as posições são marcadas a mercado em uma base consistente e diária com preços cotados em mercados ativos. Se isso não for possível, as posições são marcadas utilizando modelos que tenham sido validados pelo MTCR de forma periódica e independente. A área de controle de produtos (Product Control) assegura o cumprimento das políticas internas do grupo de ajustes de valorização que incorporam risco de contraparte, bid/ask spreads e liquidez do mercado. O Comitê de Risco de Mercado do Grupo prevê a supervisão e gestão de todas as políticas e realiza uma análise mensal dos ajustes de valorização.

5.6 Comunicação Interna Os relatórios elaborados pela área de risco de mercado têm como objetivo facilitar o controle e gerenciamento das posições do banco. A periodicidade de cada relatório pode variar conforme políticas internas do banco ou exigências dos órgãos reguladores. Dentre os principais relatórios destacam-se:

Relatório de VaR e exposições aos fatores de risco;

Relatório de Backtesting;

Relatório de Teste de Estresse;

Relatórios Regulatórios; Os relatórios de risco de mercado e liquidez são enviados diariamente para membros da diretoria do banco.

5.7 Sistemas Utilizados A área de gerenciamento de risco de mercado do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento de risco de mercado e liquidez:

Radar: Sistema Global para Cálculo de risco de mercado e controle das posições;

Mitra: Sistema local para cálculo de risco de mercado regulatório e elaboração de relatórios;

Asset Control: Sistema Global de armazenamento de dados de mercado utilizados nos cálculos das exposições e VaR.

CRK: Sistema Local de Back-Office

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio

5.8 Políticas de Hedge As operações de hedge executadas pela Tesouraria têm como objetivo:

Anular riscos indesejados advindos de operações realizadas com clientes;

Mitigar os riscos de descasamentos de posição, prazos, moedas ou indexadores.

Controlar e enquadrar as operações aos limites de exposição pré aprovados;

Reduzir exposições de operações em condições de estresse ou de baixa liquidez.

Page 18: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

18

5.9 Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking

A Carteira de Negociação (trading): consiste em todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefício dos movimentos de preços efetivos ou esperados, ou realização de arbitragens. O risco de taxa de juros da carteira banking é gerenciado pela Tesouraria do Standard Chartered Brasil, pela área de Gestão de Ativos e Passivos (ALM) sob a supervisão local do Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). A área de ALM gerencia o risco de juros da carteira banking utilizando produtos aprovados e está sujeita a limites específicos de VaR e sensibilidade. VaR e testes de estresse são aplicados às posições da carteira banking da mesma forma que aplicados para a carteira de negociação.

O Standard Chartered Brasil não possui depósitos sem vencimento definido. Para os depósitos com cláusula de resgate antecipado (liquidez diária), o banco possui políticas internas que definem o percentual máximo que pode ser considerado no mapa de liquidez. Atualmente o banco adota uma postura conservadora e não considera nenhum depósito com liquidez diária em seu mapa de liquidez. Este montante é informado separadamente no relatório diário de liquidez enviado à Tesouraria e Diretoria.

5.10 Metodologia de Cálculos Regulatórios Locais O Standard Chartered Brasil adota o modelo padronizado definido pelo Banco Central do Brasil para o cálculo das Parcelas referentes às operações incluídas na carteira de negociação.. Para as informações referentes à carteira banking (Rban) enviadas no relatório regulatório DLO, o banco utiliza o modelo de VaR histórico, holding period 10 dias, nível de confiança 99% e histórico de 260 dias.

5.11 Evolução da Exposição

a) Valor total da carteira de negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas;

* Em R$ mil

b) Total da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, segmentado entre posições compradas e vendidas;

Page 19: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

19

* Em R$ mil VI. RISCO DE LIQUIDEZ O Standard Chartered Brasil caracteriza risco de liquidez como o risco de o Banco não possuir fontes disponíveis para honrar eficientemente todas suas obrigações correntes e futuras sem afetar suas operações diárias e sem incorrer custos muito excessivos.

Page 20: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

20

O Grupo tem como política manter liquidez adequada sempre em todas as localidades e para todas as moedas estando, portanto, em uma posição que possibilite o cumprimento de todas suas obrigações conforme elas apareçam. Além disso, gerencia o risco de liquidez no curto prazo com o objetivo de garantir que as demandas de caixa sejam supridas quando requeridas, enquanto no médio prazo o objetivo é garantir que o balanço esteja estruturalmente alinhado com a estratégia do Banco. O Standard Chartered Brasil procura gerenciar ativamente o risco de liquidez através de ferramentas qualitativas e quantitativas de gerenciamento de risco, as quais serão descritas nesta política. O Standard Chartered Brasil gerencia seu risco de liquidez de acordo com os seguintes princípios fundamentais:

Prevenir é melhor que remediar e, portanto, as métricas de balanço e tendências são utilizadas proativamente para antecipar e gerenciar as posições de liquidez;

A metodologia de fluxo de caixa é utilizada para o gerenciamento diário de liquidez focado no curto e médio prazos;

Ativos líquidos devem ser realizáveis durante situações de estresse de liquidez, mesmo que em quantidades reduzidas;

O Comitê de Ativos e Passivos (“ALCO”) é responsável por garantir que a liquidez seja gerenciada de acordo com as políticas/diretrizes do Grupo e exigências regulatórias locais;

Plano de Contingência local deve ser elaborado com o objetivo de gerenciar uma situação de crise de liquidez;

Assegurar que os requerimentos regulatórios locais sejam cumpridos.

6.1 Apetite de Risco de Liquidez

É uma política do Grupo a manutenção de nível adequado de liquidez em todas as localidades de forma a cumprir suas obrigações correntes e futuras, além disso, deve-se manter excesso de liquidez para possibilitar o acesso a novas oportunidades de negócios que possam surgir. Qualquer falha do Banco relacionada ao não cumprimento das obrigações pode acarretar em conseqüências reputacionais graves. Quaisquer preocupações de clientes e do mercado relacionadas ao Banco podem gerar uma crise de confiança e, consequentemente, a retirada repentina e significativa de depósitos e não renovação de operações. Desta forma, o Banco possui limitado apetite de risco de liquidez. O apetite de risco pode ser melhor observado por tipo de risco:

a) Liquidez de curto prazo Risco de liquidez de curto prazo é o risco de o Banco não ter fontes de liquidez para cumprir suas obrigações de curto prazo eficientemente sem afetar suas operações diárias e sem incorrer custos excessivos. Controles:

Maximum Cumulative Outflow (Desembolso acumulado máximo) Wholesale Borrowing External (Captações no mercado) Wholesale Borrowing Internal (Captações internas) Swapped Funds (Fluxos entre moedas) Intraday Liquidity (Liquidez intradia) Liquidity Stress Test (Teste de estresse de liquidez)

b) Liquidez Estrutural

Risco de liquidez estrutural é a perda potencial real ou de oportunidade como resultado de o Banco não conseguir seguir o crescimento e as estratégias de negócios desejados devido a uma estrutura não adequada de balanço, incluindo a dependência excessiva de uma fonte única de captação/liquidez.

Page 21: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

21

Controles: Advances to Deposits Ratio (Ativos/Depósitos) Medium Term Funding Ratio (Razão de funding de médio prazo) Commitments Limits (Limites de obrigações)

c) Crise de Liquidez

Risco de crise de liquidez é o risco que o Banco está exposto em uma situação de estresse de liquidez devido a um problema reputacional no mercado ou ainda problemas qualitativos relevantes. Controles:

Liquidity Crisis Management Plan (Plano de Gerenciamento de Crise de liquidez) Maiores informações sobre os controles mencionados podem ser encontrados nas políticas internas de risco de liquidez do Standard Chartered Bank. O Grupo procura gerenciar sua liquidez prudentemente em todas as localidades e para todas as moedas. Eventos excepcionais de mercado podem impactar a liquidez do Banco, afetando sua habilidade de honrar suas obrigações. As principais incertezas relacionadas a risco de liquidez são as retiradas de depósitos de clientes a taxas substancialmente mais altas que as esperadas ou que os recebimentos de ativos não ocorram nas datas de vencimento esperadas. Para mitigar tais incertezas, a base de captações é segregada por tipo e vencimento. Adicionalmente à utilização das captações no mercado, o Grupo possui um plano e linha de contingência de liquidez que pode ser utilizado em eventos de estresse.

6.2 Governança A estrutura de governança do Grupo para gerenciamento de risco de liquidez é composta dos seguintes comitês:

GALCO (Group Asset and Liability Committe) é o comitê responsável por aprovar as políticas globais de gerenciamento de risco de liquidez.

O LMC (Liquidity Management Committe) é o comitê autorizado pelo GALCO para estabelecer ou delegar as propostas de limites e políticas de risco de liquidez.

O gerenciamento da liquidez de cada localidade é de responsabilidade do ALCO (Asset and Liability Committe) de acordo com os limites pré-definidos pelo LMC, com as políticas de liquidez do Grupo e com as exigências regulatórias locais. A área de risco de mercado e Group Treasury sugerem e monitoram a implementação de políticas e controles relacionados ao risco de liquidez. Estrutura de governança local para o gerenciamento de risco de liquidez:

Membros (destaque em preto)

Convidados permanentes (destaques em branco)

ALCO

CEO CFO CCRO Head of Financial Markets

Regional Treasurer

Americas Regional Head

of ALM CIO

Head of

Market Risk

Page 22: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

22

6.3 Políticas e Procedimentos O Grupo tem como política que cada localidade deve gerenciar sua liquidez sem utilizar auxílio do Grupo. O ALCO de cada país é responsável por garantir que o Banco tenha condições de honrar todas suas obrigações e operar de acordo com os requerimentos regulatórios e limites locais. A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez exige que limites sejam implementados de modo a garantir um gerenciamento conservador de risco liquidez. Assim, existem limites e monitoramento de:

Gaps de fluxo de caixa em moeda local e estrangeira; Nível de captações no mercado para garantir que estejam alinhadas com o mercado e as operações locais; Nível de captações de outras localidades do Grupo com o objetivo de monitorar o risco de contágio entre os

países; Concentração de captações por contraparte; Limites de estresse de liquidez; Compromissos assumidos (on balance e off balance) para garantir que exista saldo suficiente em caso de

resgate (atualmente não aplicável ao Standard Chartered Brasil); Todos os limites são revisados ao menos anualmente para garantir que estejam de acordo com as condições de mercado e estratégia de negócios. O monitoramento dos limites é feito regularmente e de forma independente pela área de Group Treasury. Operações que ultrapassem os limites pré-estabelecidos estão sujeitas a um processo específico que inclui revisão e aprovação de acordo a estrutura de alçadas relevante. Localmente, o Head local de ALM é responsável por submeter os limites de risco de liquidez para aprovação do Head Global de Risco de Liquidez do Grupo. Após a aprovação, os limites são registrados no sistema de monitoramento de limites (“LMS”) e as exposições passam a ser monitoradas pela área local de Group Treasury. O Standard Chartered Brasil possui nível relevante de ativos líquidos que podem ser utilizados como fonte de liquidez ou colaterais em casos de crise de liquidez. Adicionalmente, um plano de gerenciamento de crise de liquidez para o Grupo e cada localidade é revisado e aprovado anualmente. O plano de gerenciamento de crise de liquidez estabelece diretrizes e planos de ação em caso de crise de liquidez para garantir que haja resposta rápida e efetiva aos efeitos da crise. Uma parte relevante dos ativos do Standard Chartered Brasil é financiada por depósitos de clientes. O Banco tem como objetivo manter uma estrutura diversificada de depósitos de modo a constituir uma base estável de captações. O Comitê de Ativos e Passivos (ALCO) é responsável por monitorar alterações/tendências do balanço da subsidiária com o objetivo de garantir que qualquer preocupação relacionada à estabilidade da estrutura de depósitos seja resolvida de forma eficiente. Adicionalmente, o ALCO revisa as estratégias e projeções de balanço para garantir que o crescimento projetado de ativos esteja alinhado com o crescimento de uma base estável de captações.

6.4 Teste de Estresse de Liquidez A área de Group Treasury Brasil complementa a análise de risco de liquidez através de testes de estresse diários com o objetivo de destacar o risco de liquidez adicional que possa surgir a partir de eventos extremos de mercado ou reputacionais. O teste de estresse é uma parte integrante do quadro de gestão de risco de liquidez e considera tanto eventos históricos quanto cenários forward looking (projetados). A metodologia de testes de estresse liquidez seguem as políticas globais do Grupo com adaptações aos componentes inerentes ao mercado local. Os cenários de estresse são atualizados regularmente para refletir as mudanças no perfil de risco e eventos econômicos.

Page 23: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

23

Os cenários de estresse de liquidez incluem: a não renovação de depósitos de clientes, o impacto na liquidez do Banco considerando as posições mantidas em instrumentos derivativos com ajuste diário (futuros), requerimento adicional de margem pelas bolsas de câmbio e derivativos, redução de valor de mercado dos ativos que possam ser utilizados como fontes de liquidez e eventuais restrições à transferência de liquidez entre moedas devido à conversibilidade.

6.5 Comunicação Interna Os relatórios elaborados pela área de Group Treasury têm como objetivo facilitar o controle e gerenciamento das posições do Banco. A periodicidade de cada relatório pode variar conforme políticas internas do Banco ou exigências dos órgãos reguladores. Dentre os principais relatórios de liquidez destacam-se:

Relatório de Liquidez;

Relatório de Teste de Estresse;

Relatórios Regulatórios; Os relatórios de risco de liquidez são enviados diariamente para membros da diretoria do Banco.

6.6 Sistemas Utilizados A área de gerenciamento de risco de mercado e liquidez do Standard Chartered Brasil utiliza os seguintes sistemas para cálculo e monitoramento de risco de liquidez:

CRK: Sistema Local de Back-Office;

Exchange: Sistema Local de Back-Office para operações de câmbio;

LMS: Sistema de gerenciamento de limites. VII. RISCO DE CRÉDITO Risco de crédito é o risco de que a contraparte de uma transação financeira falhe em cumprir com suas obrigações, resultando em prejuízo financeiro para o Grupo. Exposições de crédito podem ser originadas tanto no livro de banking quanto no livro de trading. O risco de crédito é gerenciado através de uma estrutura de políticas e procedimentos referentes à mensuração e gerenciamento de risco de crédito. Existe uma clara divisão das tarefas entre os originadores das transações na área de negócios, e os aprovadores, na área de risco. Todos os limites de exposição de crédito são aprovados de acordo com as alçadas de aprovação de crédito.

7.1 Políticas de Crédito Os padrões e políticas globais de crédito são determinados pelo GRC (Comitê de Risco do Grupo Standard Chartered), que também supervisiona a delegação de aprovação de crédito e autoridade para provisionamento. Políticas e procedimentos específicos a cada área de negócio são estabelecidos pelo comitê autorizado (Risco). Estes são consistentes com as políticas globais do Grupo, mas são mais detalhados e adaptados de modo a refletir os diferentes ambientes de risco e características dos portfólios.

Page 24: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

24

7.2 Medição e Avaliação de Crédito

A medição do risco tem um papel importante, juntamente com a experiência e julgamento, no gerenciamento de portfólios, sendo essencial para investimentos sustentáveis. Um padrão alfa-numérico de classificação de riscos, denominado “Credit Grade” (CG, na sigla em inglês), é utilizado. O sistema de classificação é baseado nas estimativas internas do Grupo quanto à probabilidade de inadimplência em relação aos clientes ou carteiras, avaliados de acordo com uma variedade de fatores quantitativos e qualitativos. A escala de avaliação vai de 1 até 14 e os graus estão separados entre A, B e C. Menores graus indicam uma menor probabilidade de inadimplência, desta forma as categorias de 1A até 12 C são atribuídas à clientes ou contas adimplentes, enquanto as classificações de 13C até 14C designam clientes ou portfólios inadimplentes. Não existe relação direta entre a classificação de crédito interna do Grupo e aquelas disponibilizadas por agências de crédito externas. As avaliações internas não são réplicas de avaliações externas de crédito, porém, uma vez que os aspectos analisados podem ser similares, um cliente mal avaliado por agências externas provavelmente receberá uma nota similar internamente. Os CGs dos clientes são reavaliados no mínimo anualmente. Revisões em um menor intervalo de tempo são conduzidas quando há alguma informação relevante que impacte a classificação de crédito da contraparte. No Brasil, todas as operações de crédito de categoria 1 de um cliente ou grupo devem ser classificadas com base no número de dias de atraso verificado no pagamento da parcela de principal ou de encargos de acordo com os a escala estabelecida pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil. Para garantir que este requerimento seja atendido, um controle local mensal (“LKCSA”, na sigla em inglês) foi atribuído para verificar a classificação local das operações.

7.3 Aprovação de Crédito No Brasil, o Comitê de Crédito Local (“LCC”, na sigla em inglês) deve suportar todas as propostas de limites de crédito e possui o poder de veto a qualquer transação a ser contabilizada no banco local. Todas as alçadas de aprovação de crédito são delegadas pelo Comitê de Risco do Grupo (“GRC”, na sigla em inglês) a indivíduos com base em sua experiência, capacidade de discernimento e na estimativa da maior perda potencial de um determinado cliente ou portfólio, e não se aplicam a contas classificadas de CG 12A a CG 14 (contas em situação de deterioração de crédito). Esses indivíduos são denominados “Credit Officers”.

7.4 Risco de Concentração O risco de concentração é gerenciado de acordo com limites de concentração determinados para cada contraparte (ou grupo de contrapartes); setor de atuação e país, no banco de atacado. No Brasil, a concentração de crédito também é analisada pelos Comitês locais e segue os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.844, assim como os padrões globais de concentração por grupo econômico.

7.5 Monitoramento e Comunicação Interna

O Grupo monitora regularmente exposições de crédito e tendências externas que possam impactar no resultado do gerenciamento de risco.

Page 25: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

25

Relatórios internos de gerenciamento de risco são apresentados para o Comitê de Crédito contendo a exposição por grupo econômico e controles diários e mensais destes. Estes controles servem para verificar o cumprimento regulatório. Contas e portfólios podem ser colocados em “Estado de Alerta Antecipado” (Early Alert) quando mostram sinais de fraqueza ou deterioração financeira; por exemplo, quando existe um declínio da posição do cliente em relação ao setor, uma violação de cláusulas, não cumprimento com uma obrigação, ou quando existem problemas relativos à administração. Contas com problemas de crédito ou que demandem atenção especial são reavaliadas e supervisionadas pelo Gerenciamento de Ativos Especiais do Grupo (“GSAM”, na sigla em inglês). As ações de correção podem incluir a redução da exposição, aumento da proteção, saída da conta ou transferência imediata do controle da conta para o GSAM.

7.6 Mitigação de Crédito

Potenciais perdas de crédito podem ser mitigadas utilizando uma variedade de ferramentas, como garantia contratual “collateral”, seguro de crédito e derivativos de crédito. A confiança que pode ser depositada nessas ferramentas de mitigação é cuidadosamente avaliada, considerando os cumprimentos legais, valor de mercado e o risco de contraparte do garantidor. Os tipos de garantia elegíveis para mitigação de risco incluem: recursos; valores mobiliários disponíveis para venda; garantias bancárias; e cartas de crédito. O banco também pode firmar acordos de recompra reversa com garantia “collateralized reverse repos”. As políticas de mitigação de risco controlam os tipos de garantia que podem ser utilizados. As garantias são avaliadas de acordo com a política de mitigação de risco do Grupo, que define a freqüência de avaliação para cada tipo de garantia. A periodicidade desta avaliação é determinada pela volatilidade dos preços, pela natureza de cada instrumento subjacente e pela exposição de risco. Garantias contra empréstimos com valor recuperável reduzido “impaired loans” são mantidas ao valor justo. Quando apropriado, derivativos de crédito podem ser utilizados para reduzir os riscos de crédito do portfólio. Dado seu impacto potencial na volatilidade das receitas, tais derivativos são usados de maneira controlada, de acordo com sua volatilidade esperada.

7.7 Exposição a Risco de Contraparte

O risco de crédito dos produtos de trading é gerenciado tanto no âmbito local quanto global de apetite de risco de crédito para com instituições financeiras e corporações. A exposição de risco de crédito a produtos de trading provém da marcação à mercado positiva dos ativos-objeto juntamente com o risco potencial associado a cada operação. O componente potencial visa corrigir os possíveis movimentos de mercado. Para contratos de derivativos, o Grupo limita sua exposição à perdas de crédito no evento de inadimplência através de acordos de compensação (netting) com determinadas contrapartes. O Banco assina o Contrato Global de Derivativos (CGD) com contrapartes de forma a regular as transações e mitigar a exposição. Através destes contratos são estabelecidos os limites para antecipação compulsória. Em casos de variação de margem, garantias adicionais podem ser chamadas da contraparte, caso a exposição total da marcação a mercado sem garantia exceda os limites estabelecidos e o montante mínimo de transferência especificados no CGD. No caso de algumas contrapartes, o CGD é bilateral e exige que o Standard Chartered Brasil deposite garantias, caso o valor total de posições de marcação a mercado favoreça o cliente e exceda um limite pré-determinado.

Page 26: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

26

As atividades diárias de gerenciamento de risco de crédito para os ativos de trading são feitas pelo pela área de MTCR cujas atividades incluem a supervisão e aprovação de excessos temporários dentro dos níveis delegados pelo Comitê de Subscrições. O risco de crédito do emissor, incluindo riscos de liquidação e pré liquidação, é controlado pelo Risco de Crédito, ao passo em que o risco dos preços é controlado pelo Risco de Mercado.

7.8 Detalhamento da Exposição de Crédito A seguir, é apresentado o detalhamento do cálculo da parcela de alocação de capital para risco de crédito.

A seguir, a abertura da posição de Maiores Devedores por Atividade Econômica e Distribuição Geográfica:

Page 27: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

27

A seguir, quadro com os produtos que compõem a Exposição sujeita a Risco de Crédito:

Page 28: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

28

7.9 Operações em atraso, baixadas para prejuízo e montante de provisão

O Standard Chartered Brasil não possui operações em atraso, baixadas para prejuízo ou provisões para perdas com créditos.

7.10 Operações de venda ou transferência de ativos financeiros e outras estruturas

O Standard Chartered Brasil não realizou venda ou transferência de ativos, processo de securitização e operações estruturadas de derivativos de crédito.

7.11 Contratos sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte A seguir, é apresentado o valor nocional dos contratos nos quais não há atuação de câmaras de compensação como contraparte centrais segregados em contratos sem garantias e contratos com garantia:

Page 29: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

29

A seguir apresentamos o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação, nos quais a câmara atue como contraparte central:

VIII. RISCO OPERACIONAL Para os efeitos da Resolução 3.380/06, define-se como risco operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

8.1 Objetivo A exposição do Grupo Standard Chartered ao risco operacional é uma consequência das atividades de negócios do Grupo. O objetivo do Grupo é minimizar a exposição ao risco operacional e administrá-lo dentro de um nível baixo de apetite ao risco, sendo a mitigação e o controle de quaisquer riscos sujeitos a um processo de análise entre o benefício total a ser auferido contra o custo de implementação. O Standard Chartered Brasil mantém um Arcabouço de Risco Operacional (“ORF”, na sigla em inglês) que estabelece uma ampla abordagem para o gerenciamento do risco. O Arcabouço dispõe de fundamentos para antecipar, enfrentar, remediar e reportar os riscos operacionais. Para a identificação, avaliação e administração do risco, o Grupo dividiu o risco operacional entre áreas específicas de controle e para cada subtipo, o responsável pelo risco deve assegurar que o mesmo seja ministrado dentro do apetite.

8.2 Estrutura de Governança e de Comunicação A Governança da administração do risco operacional é realizada através de uma estrutura definida de um Comitê e dois fóruns responsáveis por supervisionar e comunicar todos os riscos materiais com foco na adequação e eficácia dos controles dentro de uma dada área de controle de risco operacional. O comitê de risco operacional do país (“CORC”, na sigla em inglês) opera de acordo com uma estrutura definida por autoridades delegadas e termos de referência derivados do Comitê de Risco do Grupo.

8.3 Papéis e Responsabilidades

A responsabilidade pela direção do risco operacional é da primeira linha de defesa (área de Negócios e Funções) como um componente integral de suas responsabilidades primárias na administração de riscos. A segunda linha de defesa é constituída pela função independente do Risco Operacional (parte da função de Risco do Grupo) juntamente com os Responsáveis pelo Risco (Risk Owners), a qual assegura que a exposição ao risco operacional esteja em conformidade com os níveis de risco residuais aceitáveis através de uma estrutura eficaz de controles. A terceira linha de defesa é uma revisão independente realizada pela Auditoria Interna (“GIA”, na sigla em inglês), que não possui responsabilidade sobre as atividades a serem examinadas. Esta função provê uma análise independente do controle da gerência sobre suas próprias atividades (primeira linha de defesa) e dos processos mantidos pelas Funções de Controle de Risco (segunda linha de defesa). Todos os colaboradores (funcionários, prestadores de serviço e estagiários) fazem parte do processo de gerenciamento de riscos dentro do escopo de suas atividades/responsabilidades organizacionais diretas.

Page 30: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

30

As exposições de Risco Operacional identificadas são classificadas como “Baixa”, “Média”, “Alta” e “Muito Alta” de acordo com a Matriz de Classificação de Risco do Grupo, baseado no processo de avaliação do risco bruto, e do risco residual após a implementação de controles, sendo também aceitos/avaliados pelos Comitês designados. Importante enfatizar que com o intuito de implementar a estrutura de gerenciamento de risco operacional preconizada pela Resolução 3.380/06, foi criada localmente uma estrutura compatível com o porte atual do Standard Chartered Brasil, alinhada às regras do Grupo. A diretoria de Risco Operacional, responsável perante o Banco Central do Brasil pelo gerenciamento de Risco Operacional, se reporta á área de Risco nas Américas e, localmente, ao Diretor Presidente do Banco Standard Chartered. O Comitê de Risco Operacional do País do escritório local tem alçada para avaliar exposições classificadas como “Baixa”. As exposições de risco classificadas como “Média”, “Alta” e “Muito Alta” são inicialmente discutidas localmente e posteriormente escaladas para comitês presididos no exterior com alçada maior de aceitação.

8.4 Política, Procedimentos e Processos de Risco Operacional

A Política local de gerenciamento de Risco Operacional do Standard Chartered Brasil está alinhada com o Arcabouço de Gerenciamento de Risco (“RMF”, na sigla em inglês) e Arcabouço de Risco Operacional do Grupo, e estabelece regras claras e padrões para uma administração eficiente do risco operacional por todo o Grupo. A Política local é revisada regularmente para assegurar a eficácia contínua e alinhamento ao perfil e apetite ao risco operacional do Grupo. A gestão eficaz e tempestiva do risco é auxiliada pelos seguintes processos-chave:

Planejar – estabelecer o apetite ao risco em linha com os objetivos estratégicos;

Informar – identificar, mensurar e monitorar todos os riscos materiais através de;

o Identificação de Risco: as unidades de negócios/ funções identificam riscos operacionais como parte da administração de seus processos cotidianos;

o Avaliação de Risco: as ferramentas e as técnicas das unidades de negócios tais como os processos de avaliação de risco e registro de risco são usadas para entender as exposições a riscos e os controles mitigantes, bem como facilitar o monitoramento com o intuito de assegurar que os riscos estejam dentro do apetite;

o Aceitação de Risco: significa que a exposição ao risco tem uma clara propriedade, foi avaliada e após balanceamento do risco-retorno, aprovada pelo nível relevante;

o Monitoramento de Risco: os Indicadores de Riscos-Chave (“KRI”, na sigla em inglês) são desenvolvidos e monitorados pelas unidades de Negócios e Funções em relação a níveis predeterminados os quais indicam possíveis tendências ou movimentos de eventos e problemas que podem se tornar um risco.

Controlar – especificar parâmetros para manter o perfil de risco dentro do apetite de Risco; o As linhas de Negócios e Funções realizam regularmente auto-avaliações de controles-chave (Key

Control Self Assessment - KCSA, na sigla em inglês) para certificar sua conformidade e eficácia. Há 3 tipos de “KCSAs”: o Global (“GKCSA”, estabelecidos pelo Grupo Standard Chartered ), o de Negócios (“BKCSA”, para cobrir as peculiaridades de cada área de Negócios) e o Local (“LKCSA”, de acordo com os requerimentos locais). Os testes de controle são subdivididos em indicadores de risco-chave (Key Control Indicator - KCI, na sigla em inglês) e testes de controle por amostragem (Control Sample Test - CST, na sigla e inglês).-

Originar – estruturar e documentar transações;

Otimizar – balancear risco e retorno (e risco versus custo de controle);

Comunicar – influenciar, interpretar e demonstrar conformidade com os requerimentos de stakeholders externos em relação à administração de risco.

Page 31: Definição de Risco de Mercado · O documento deve ser revisado, no mínimo, anualmente e aprovado pela Diretoria. Tal documento deve ser consistente com o planejamento estratégico

31

8.5 Sistemas

A área de gerenciamento de risco operacional utiliza os seguintes sistemas:

Optial: Sistema dos testes de controles. Os resultados oriundos das análises dos “KCSAs” são registrados nele.

EORP/ Phoenix: Base de dados de riscos, itens de risco operacional, monitoramento de planos de ação e perdas do Banco.

KNOX: Sistema registro de testes e riscos residuais para algumas funções.

FORT: Sistema registro de testes e riscos residuais para o departamento de Financial Markets.

Atualmente, o Banco está migrando a utilização dos sistemas apresentados acima para um único sistema que engloba todas as questões de gerenciamento de risco operacional. O sistema chamado EORP – Plataforma de Risco Operacional entrará em vigor no primeiro semestre de 2017.

8.6 Metodologia de Cálculo de Capital O Standard Chartered Brasil adotou a metodologia BIA (Abordagem do Indicador Básico) para cálculo da POPR (Parcela referente ao Risco Operacional). Nesta abordagem, o cálculo de capital é feito com base na receita bruta, sem exigências de requisitos prévios, aplicando-se um percentual fixo sobre a média da receita bruta total positiva dos três anos anteriores em questão.