DEM 1002_transparências_aula_v1_2009

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    DisciplinaDEM 1002 PESQUISA EM ENGENHARIA MECNICA

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    UNIDADE 1

    INTRODUO PESQUISA EM ENGENHARIA MECNICA

    1.1 Cincia, Tecnologia e Sociedade CTS

    Cincia ... do latim scientia (FERREIRA, 1999)

    Conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamente acumulados,dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmisso, e estruturados com

    mtodos, teorias e linguagens prprias, que visam compreender e orientar a natureza e as

    atividades humanas.

    Campo circunscrito, dentro da cincia, concernente a determinada parte ou aspecto da natureza

    ou das atividades humanas, como, p. ex., exatas, da terra, economia, a qumica, a biologia, a

    sade, a sociologia, etc.

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    Tecnologia ... do grego technologa tratado sobre uma arte

    Conjunto de conhecimentos, princpios cientficos, que se aplicam a um determinado ramo de

    atividade, p. ex., tecnologia mecnica, hidrulica, eletrnica.

    Sociedade ... do latim societate

    Conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e de espao, seguindo normas

    comuns, e que so unidas pelo sentimento de conscincia do grupo; corpo social.

    Engenharia ...

    o equacionamento simultneo de fatores cientficos, tecnolgicos e humanos, no projeto dos

    elementos e estruturas fsicas necessrias vida e ao bem estar do homem (ROMANO, 1999).

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    ENGENHARIA CIVIL, ENGENHARIA MECNICA,ENGENHARIA QUMICA, ETC. ENGENHARIA

    PROPOSTA, PROBLEMA, MTODO, SOLUO O EQUACIONAMENTO

    COORDENAO, ATUAO MULTI EINTERDISCIPLINAR, SNTESE, VISO GLOBAL SIMULTNEO

    INFORMAES PROCESSADASAT UMA CONCLUSO DE FATORES

    CONHECIMENTOS CIENTFICOS,CINCIAS EXATAS E NATURAIS CIENTFICOS,

    INDSTRIA, TECNOLOGIA TECNOLGICOS,HOMEM, USURIO, NECESSIDADES E SOCIEDADE. E HUMANOS

    OBJETIVO, PROGRAMA, IDIA, MODELO, PROTTIPO, INFORMAO PARAPRODUO NO PROJETO

    UNIDADE/SISTEMAPRODUTO/SERVIO

    DOS ELEMENTOS E

    OBJETO, EXISTNCIA FORMAL CONCRETA FSICAS

    CORRESPONDE A NECESSIDADE,NO DISPENSVEL NECESSRIAS

    SOBREVIVNCIA, SADE, PROTEO,SATISFAO DAS NECESSIDADES BSICAS VIDA

    CONFORTO, LAZER,SATISFAO DAS NECESSIDADES E AO BEM ESTAR

    UNIVERSALLOCAL DO HOMEM

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    Qual a relao entre Cincia, Tecnologia e Sociedade (CTS) ? Como isso afeta a nossa vida ?

    O que a Engenharia Mecnica tem a ver com CTS ?

    Do editorial O Engenheiro, da revista Engenharia, de agosto de 1955 citadopor Telles (1993, p. 724-725)

    O engenheiro o indivduo que, aps longos anos de estudo, se encontra preparado ehabilitado para realizar os sonhos e os ideais, por meio de projetos e de execuo deobras, em todos os setores da vida humana. Entretanto, sobre os seus ombros pesa umaresponsabilidade tremenda. No seu af de projetar e transformar um sonho em realidade

    no deve unicamente se aprofundar no valor numrico da resistncia dos materiais, nodeixar guiar pelo valor do dinheiro em economia de mo-de-obra e de material, ou mesmode equipamentos, e at de espao, perdendo de vista seu objetivo que o bem dahumanidade.

    ...

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    Assim, h de se lembrar que o objetivo primordial de uma casa para abrigar uma famlia,dar teto a um lar, onde elementos humanos tero que viver uma existncia, necessitandoconsequentemente de um mnimo de conforto, higiene, de espao, de ar e de sol.

    Assim, h de se lembrar que uma fbrica, alm de abrigar equipamentos e maquinrios,abriga tambm operrios que tm direito a um certo conforto e regalias no perodo de

    tempo que ali permanecem, e que representa uma grande parcela de suas vidas.

    Assim, h de se lembrar que uma estrada aberta para o transporte de mercadoriastambm deve permitir o trfego de veculos com pessoas, que tm o direito da seguranaque s o traado cuidadoso e a execuo completa das obras acessrias pode assegurar.

    Assim, h de se lembrar que, quando transforma matria bruta e domina as foras danatureza, est exercendo uma funo tcnica para o bem estar da humanidade.

    , porm, no engenheiro que projeta, que recai a maior parcela de responsabilidade, pois ele que comea a trabalhar com uma simples folha de papel em branco!

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    No basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornar assim umamquina utilizvel, mas no uma personalidade. necessrio que adquira um

    sentimento, um senso prtico daquilo que vale a pena ser apreendido, daquilo que belo, do que moralmente correto. A no ser assim, ele se assemelhar, com seus

    conhecimentos profissionais, mais a um co ensinado do que a uma criaturaharmoniosamente desenvolvida. Deve aprender a compreender as moti-vaes dos

    homens, suas quimeras e suas angstias para determinar com exatido seu lugarexato em relao a seus prximos e comunidade.

    ...

    Estas reflexes essenciais, comunicadas jovem gerao graas aos contatos vivos

    com os professores, de forma alguma se encontram escritas nos manuais. assimque se expressa e se forma de incio toda a cultura. Quando aconselho com ardor

    As Humanidades, quero recomendar esta cultura viva e no um saber fossilizado,sobretudo em histria e filosofia.

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    Os excessos do sistema de competio e de especializao prematura, sob ofalacioso pretexto da eficcia, assassinam o esprito, impossibilitam qualquer vida

    cultural e chegam a suprimir os progressos nas cincias do futuro. preciso, enfim,tendo em vista a realizao de uma educao perfeita, desenvolver o esprito crtico

    na inteligncia do jovem. Ora, a sobrecarga do esprito pelo sistema de notas entrava

    e necessariamente transforma a pesquisa em superficialidade e falta de cultura. Oensino deveria ser assim: quem o receba o recolha como um dom inestimvel,mas nunca como uma obrigao penosa.

    Einstein (1981, p.29-30)

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    1.2 Mtodo de pesquisa

    MTODO = do grego META + ODS (BAZZO E TEIXEIRA, 1996).

    META = ao longo de; ao largo de.

    ODS = caminho; via

    MTODO = caminho ao longo do qual pode-se chegar a um ponto desejado

    Disciplina PESQUISA EM ENGENHARIA MECNICA visa fornecer informaes bsicas que

    permita aos alunos

    Elaborar, desenvolver e apresentar projetos de pesquisa em engenharia mecnica, atravs do

    emprego de mtodos e tcnicas cientficas.

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    1.2.1 Tipos de conhecimentos presentes numa pesquisa

    Conhecimento sensvel: entendido como provocador de uma modificao no comportamento

    de um rgo corporal do sujeito que se apropria do conhecimento.

    P. ex.: um som que percebido pelo sujeito cognoscente atravs da sensibilizao de rgos

    apropriados.

    Conhecimento intelectual: aquele que se d quando o sujeito cognoscente se apropria deconceitos, princpios e leis.

    (BAZZO E TEIXEIRA, 1996).

    1.2.2 Pesquisa: Classificaes

    Proceder uma pesquisa realizar concretamente uma investigao previamente planejada e

    desenvolvida de acordo com metodologias apropriadas ao tema.

    Um mtodo de trabalho um conjunto ordenado de procedimentos ou de processos, que so

    escolhidos por quem pesquisa, tomando como base o tipo de tarefa e os resultados pretendidos.

    (BAZZO E TEIXEIRA, 1996).

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    Tipos de pesquisa

    Bsica ou Aplicada

    Do ponto de vista da sua natureza

    Qualitativa ou Quantitativa

    Do ponto de vista da forma de abordagem do problema

    Exploratria, Descritiva ou Explicativa

    Do ponto de vista de seus objetivos

    Bibliogrfica, Documental, Experimental, Levantamento, Estudo de Caso, Ex post-Facto, Pesquisa-Ao, Participante

    Do ponto de vista dos procedimentos tcnicos

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    Pesquisa Bsica

    Objetiva gerar conhecimentos novos teis para o avano da cincia sem aplicao prtica

    prevista.

    Envolve verdades e interesses universais.

    Ex.: Procura da resposta para "o qu a penicilina?", tentando-se determinar

    a composio qumica do composto, da forma como os seus tomos

    constituintes esto interligados, qual a forma da molcula, etc.

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    Pesquisa Aplicada

    Objetiva gerar conhecimentos para aplicao prtica dirigidos soluo de problemas

    especficos.

    Envolve verdades e interesses locais.

    Ex.: Determinao da efetividade da penicilina sobre diferentes tipos de

    infeces bacterianas.

    Penicilina:

    Grupo de substncias formado no crescimento de certos fungos (Penicillium e outros), com

    acentuada ao antibitica.

    Designao comum aos medicamentos fabricados com esta substncia.

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    Pesquisa Qualitativa

    Considera que h uma relao dinmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um vnculo

    indissocivel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que no pode ser traduzido

    em nmeros.

    A interpretao dos fenmenos e a atribuio de significados so bsicas no processo de

    pesquisa qualitativa.

    No requer o uso de mtodos e tcnicas estatsticas.

    O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento-

    chave.

    descritiva.

    Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.

    O processo e seu significado so os focos principais de abordagem.

    Ex.: Pesquisa de motivao, pesquisa de produto.

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    ... Pesquisa de motivao Seu objetivo conhecer mais em profundidade a reao psicolgica do pblico com referncia a determinado

    produto, marca, acontecimento ou servio.

    Procura determinar as razes pelas quais os consumidores adquirem certa marca ou tipo de produto, em vez

    de outra, com o fim de orientar o planejamento de produtos, embalagem, preo, campanhas publicitrias etc.

    ... Pesquisa de produto Envolve testes de mercado para produtos novos (inclusive a sua necessidade, sua utilidade para o

    consumidor e suas possibilidades de aceitao), a procura de novas utilidades para produtos j existentes e

    estudos sobre a eficcia da embalagem.

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    Pesquisa Quantitativa

    Considera que tudo pode ser quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e

    informaes para classific-las e analis-las.

    Requer o uso de recursos e de tcnicas estatsticas (percentagem, mdia, moda, mediana,

    desvio-padro, coeficiente de correlao, etc.).

    Ex.1: Pesquisas realizadas pelo IBGE - Censo.

    Ex.2: Pesquisa de mercado.

    ... Pesquisa de mercado

    Procura determinar as caractersticas de um mercado e medir a sua extenso, para avaliar o seu potencial de

    vendas (ou seja, a estimativa da capacidade de compra de um determinado produto pelos consumidores).

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    Pesquisa Exploratria

    Visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn-lo explcito ou a

    construir hipteses.

    Envolve levantamento bibliogrfico; entrevistas com pessoas que tiveram experincias

    prticas com o problema pesquisado; anlise de exemplos que estimulem a compreenso.

    Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliogrficas e Estudos de Caso.

    Pesquisa Descritiva

    Visa descrever as caractersticas de determinada populao ou fenmeno ou o

    estabelecimento de relaes entre variveis.

    Envolve o uso de tcnicas padronizadas de coleta de dados: questionrio e observao

    sistemtica.

    Assume, em geral, a forma de Levantamento.

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    Pesquisa Explicativa

    Visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos.

    Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razo, o porqu das coisas.

    Quando realizada nas cincias naturais, requer o uso do mtodo experimental, e nas cincias

    sociais requer o uso do mtodo observacional.

    Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto.

    Ex. 1: Influncia do rudo industrial sobre a audio.

    Ex. 2: Influncia da vibrao de tratores agrcolas no operador.

    Pesquisa Bibliogrfica

    Quando elaborada a partir de material j publicado, constitudo principalmente de livros,

    artigos de peridicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.

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    Pesquisa Documental

    Quando elaborada a partir de materiais que no receberam tratamento analtico.

    Ex.1: Pesquisa em documentos conservados em arquivos de rgos pblicos e

    instituies privadas, tais como associaes cientficas, igrejas, sindicatos,

    partidos polticos, etc.

    Ex.2: Pesquisa em cartas pessoais, dirios, fotografias, gravaes,memorandos, regulamentos, ofcios, boletins, etc.

    Pesquisa Experimental

    Quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variveis que seriam capazes

    de influenci-lo, definem-se as formas de controle e de observao dos efeitos que a varivel

    produz no objeto.

    Ex.: Influncia do rudo industrial sobre a audio: exposio de grupos

    diferentes de indivduos a graus diversos de rudo por certo perodo de tempo.

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    Levantamento

    Quando a pesquisa envolve a interrogao direta das pessoas cujo comportamento se deseja

    conhecer.

    Ex.: Pesquisa de opinio.

    ... Pesquisa de Opinio

    Levantamento das atitudes e opinies do pblico acerca de determinado assunto, acontecimento notrio,instituio etc.

    Emprega-se esta denominao principalmente para as sondagens relacionadas a objetivos sociolgicos,

    jornalsticos ou polticos.

    Estudo de Caso

    Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se

    permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

    Ex.: Estudo do processo de projeto de edificaes em empresas de pequeno

    porte, engajadas em programas de qualidade e com projetos terceirizados.

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    Pesquisa Ex post-Facto

    Quando o experimento se realiza depois dos fatos.

    Ex.: Influncia do rudo industrial sobre a audio: procura por grupos de

    indivduos que tivessem passado por intensidades diversas de exposio ao

    rudo e posterior mensurao dos seus nveis de audio.

    Pesquisa-Ao

    Quando concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de

    um problema coletivo.

    Os pesquisadores e participantes representativos da situao ou do problema esto

    envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

    Geralmente, supe uma forma de ao planejada, de carter social, educacional, etc.

    Ex. 2: Verificar como reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos de

    uma determinada empresa de manufatura.

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    Pesquisa Participante

    Quando se desenvolve a partir da interao entre pesquisadores e membros das situaes

    investigadas.

    Geralmente, ocorre de forma no planejada e, envolve a cincia popular em grupos de

    operrios, camponeses, ndios, etc.

    Ex.: Estudo da repetncia escolar.

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    1.3 A essncia da engenharia

    (BAZZO E TEIXEIRA, 1996).Engenheiro um resolvedor de problemas

    Conjunto de informaes esparsas que precisam ser transformadas numa sada til e

    bem organizada

    Resultado desta transformao distingue os engenheiros

    Soluo de problemas de engenharia se d atravs de PROJETOS

    Elaborao de um novo produto, sistema ou processo, ...ou a sua melhoria

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    Sistema

    Combinao completa de equipamentos, materiais, energia, informaes e pessoal

    necessrios para alcanar alguma meta especfica. P. ex.:

    - Processo para detectar falhas na solda em um vaso pressurizado

    - Combinao das partes de um automvel ou de um trator agrcola

    Um sistema subdividido em subsistemas, que so conjuntos de componentes que

    cumprem funes especficas no sistema global ou total

    Como que o engenheiro soluciona os seus problemas?

    Projetando !

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    Como que o engenheiro soluciona os problemas tcnicos de engenharia?

    Projetando ! atravs do projeto que o engenheiro aplica de forma mais significativa os

    seus conhecimentos tcnicos e cientficos.

    Ao projetar aplica-se mais que apenas conhecimentos formais.

    Usa-se experincia e bom senso e, principalmente, d-se vazo imaginao criadora

    na busca de algo novo.

    O projeto a essncia da engenharia !

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    1.3.1 Processos envolvidos na atividade de projeto

    ANLISE envolve a simplificao do sistema fsico real, que culmina com a definio

    de um modelo. Est relacionada com a separao do problema nos seus fenmenos

    fundamentais.

    SNTESE a composio dos resultados obtidos, em decorrncia da soluo do

    problema, numa resposta conclusiva.

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    O que projeto?

    PROJETO o conjunto de atividades que precede a execuo de um produto,

    sistema, processo ou servio.

    PROJETO um empreendimento no repetitivo, caracterizado por uma seqnciaclara e lgica de eventos, com incio, meio e fim, que se destina a atingir um

    objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parmetros pr-

    definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.

    (VARGAS, 2000).

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    Classificao das atividades projetuais, segundo Stemmer (1974)

    Execuo original

    Atividade de projeto mais complexa, que visa a obteno de um produto que preencha

    a funo desejada, considerando a no existncia de produto prvio. Ex: o

    desenvolvimento da locomotiva, do automvel, do avio, etc.

    Aperfeioamento

    Atividade de projeto em que se procura um preenchimento mais adequado da funo j

    exercida por um produto existente, atravs da eliminao de falhas, e ao mesmo tempo,

    uma reduo de dispndio por simplificao, melhoria da construo, etc.

    Adaptao

    Atividade de projeto mais usual, em que so realizadas pequenas modificaes num

    produto, para atender a exigncias especiais do comprador, ao uso de outros materiais

    ou processos de fabricao, montagem de dispositivos adicionais, etc.

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    1.3.3 Processo de Projeto

    a aplicao especfica de uma metodologia de trabalho na resoluo de

    problemas.

    Um projeto no comea com um profissional postado frente de um

    computador ou uma prancheta, munido de papel, calculadora ou outro

    utenslio qualquer, como imagina o leigo.

    Os clculos, esquemas, esboos, tomadas de decises etc., so atividades

    decorrentes de inmeras outras tarefas j cumpridas anteriormente.

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    O projeto tambm no se encerra quando a resposta final do problema

    encontrada. A soluo deve ser ainda comunicada, de forma clara, correta econcisa.

    Esta uma das razes que justificam ser a comunicaao uma tarefa de

    muita responsabilidade e de extrema importncia para a engenharia.

    Infelizmente h quem afirme, de maneira muito simplista e completamente

    equivocada, que engenheiro no precisa saber escrever...!

    O sucesso do projeto est intimamente ligado adoo de um bom processo

    solucionador. Todavia, apenas o emprego de um bom mtodo de trabalho,

    por si s, no garante tal sucesso; mas um fator determinante para isto.

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    PROCESSO DE PROJETO

    1. Identificao de uma necessidade

    2. Definio do problema

    3. Coleta de informaes

    4. Concepo

    5. Avaliao6. Estabelecimento da soluo

    7. Comunicao

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    PROCESSO DE PROJETO... continuao

    Vrias informaes so necessrias para que se desenvolva um projeto como um todo.

    Estas informaes so, basicamente, de dois tipos: gerais e especficas.

    Informaes gerais aquelas de conhecimento tanto dos engenheiros quanto dos leigos

    no assunto.

    Informaes especficas aquelas referentes a assuntos tcnicos pertinentes ao projeto

    em pauta (p. ex.: propriedades dos materiais, processos de fabricao, desempenho de

    sistemas anteriores ou tcnicas experimentais), e que podem ser encontradas em

    bibliografia especializada e em catlogos de fabricantes.

    Outras informaes referentes a reas de conhecimentos no tipicamente de engenharia

    (estudo de mercado, finanas, pessoal, etc.)

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    1. Identificao de uma necessidade

    A necessidade pode surgir de muitas maneiras:

    Insatisfao com a situao presente ou com a soluo atual.

    Essa tarefa pode ser de vital importncia para a sociedade, uma vez que a necessidade surge na

    nsia de reduzir custos, aumentar a confiabilidade ou o desempenho de sistemas, ou, simplesmente,

    para satisfazer o pblico consumidor, que cansou de determinado produto ou mudou de hbito.

    So geradas por demandas externas, consultores, agentes de compras, agentes

    governamentais, associaes de emprego, ou por atitudes ou decises do pblico em geral.

    Quando o prprio engenheiro identifica uma necessidade e decide abord-la num projeto.

    Muitas organizaes tm equipes de pesquisadores que esto encarregados de gerar idiasque sejam teis para as suas necessidades.

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    O reconhecimento de uma necessidade...

    No um trabalho fcil ou corriqueiro e constitui um ato altamente criativo.

    O engenheiro dever estar constantemente atento ao que acontece sua volta para poder

    captar, com preciso, aquilo que clama por uma soluo.

    Isto justifica a importncia da engenharia perante a sociedade, posto que so exatamente os

    seus profissionais que transformam em realidade, pelos melhores meios disponveis, novasestruturas, dispositivos, mquinas e processos que contribuem para o homem dominar o seu

    ambiente e viver com dignidade.

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    2. Definio do problema

    Diferena entre a identificao de uma necessidade e a formulao do problema:

    O problema mais especfico

    A necessidade mais geral e abrangente

    Exemplo

    Necessidade: melhorar o escoamento de trfego num entroncamento entre rodovias

    Problema: construo de um viaduto.

    Necessidade: melhorar a segurana contra incndios em edificios Problema:

    construo de escadas de segurana.

    Necessidade: armazenar um produto qumico inflamvel Problema: construo de

    tanques com alta segurana.

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    O ponto mais crtico do processo de projeto a definio do problema...

    Pois o problema verdadeiro nem sempre percebido num primeiro momento.

    Se o problema for inicialmente mal formulado, todo o trabalho seguinte poder ser intil, por

    se ter resolvido um problema que na realidade no existia.

    Uma anlise criteriosa das condicionantes do problema tambm deve ser levada a efeito,

    para evitar limitaes desnecessrias, sem fundamentos lgicos.

    Este passo requer uma profunda anlise, justificando, ainda, o processo de retroalimentao,

    que consiste em voltas sucessivas de uma determinada fase sua precedente para

    reavaliao e tomada de deciso.

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    Observao...

    No se deve cometer o erro de confundir a soluo de um problema com o prprio problema.

    comum, ao se tentar resolver um problema, surgir apenas a tendncia de pensar em

    possveis aperfeioamentos para a situao atual.

    Para que isso no ocorra, sugere-se que o projeto seja iniciado pela formulao mais clara

    possvel do problema.

    Desta forma pode ser evitada a tendncia de se emaranhar, de incio, em tentativas de

    apresentar solues que s devero vir mais tarde.

    U i id d F d l d S t M i Di i li

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    Dicas...

    Definir o problema da maneira mais ampla possvel aumenta-se a probabilidade de

    encontrar solues no convencionais ou no usuais. Um tratamento abrangente do

    problema pode ter conseqncias altamente gratificantes.

    muito til nesta fase o uso do conceito da caixa preta" apenas os estados inicial e final

    so importantes e, portanto, identificados.

    Estado inicial

    Bobina de arame

    Estado final

    Pregos

    Caixa Preta

    Processo de transformao

    Descrever detalhadamente o problema, especificando os seus estados formais - dados inidais

    e caractersticas finais do sistema - e os objetivos a serem alcanados.

    Identificar os principais termos tcnicos e, em especial, as restries impostas

    condicionantes.

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    Definir os critrios que sero utilizados para avaliar o resultado final definir antes que se

    tenha um conjunto de solues provisrias, dentre as quais se vai escolher a melhor.

    Estabelecer uma definio prvia do problema e, numa segunda iterao, depois que vrias

    informaes forem reunidas, defin-lo mais precisamente.

    3. Coleta de informaes

    Primeiro projeto: escassez de informaes !

    Se a rea de trabalho do pesquisador no for exatamente a do projeto, ele ter pouco

    material sobre o trabalho a ser desenvolvido - referncias bibliogrficas, formulaoes

    anlogas, modelos. Se houver coincidncia, ele ter muitas referncias e poder praticamente iniciar o

    trabalho esquematizando a soluo, ou desenvolvendo as informaes disponveis

    pertinentes soluo do problema.

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    Fontes de consulta: Teses e Dissertaes.

    Artigos publicados como resultados de pesquisa e desenvolvimento de consultorias

    governamentais e de institutos de pesquisa.

    Catlogos de fabricantes.

    Patentes. Manuais e literatura tcnica.

    Discusses com especialistas, internos ou externos organizao a que pertence o

    pesquisador.

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    Nesta fase deve-se coletar informaes referentes a:

    Dados de entrada e sada levantamento dos parmetros que se tem antes e aps a

    transformao desejada, e das suas possveis variaes.

    Condicionantes de entrada e sada especificao dos valores que podem assumir cada

    uma das variveis de entrada e sada, como: peso, volume, formato.

    Critrios base de preferncia a ser aplicada para avaliar o mrito relativo das vrias

    solues encontradas, o que orientar, ainda, a concepo do projeto.

    Utilizao importante que seja estimada com a maior preciso possvel a utilizao que

    ter o sistema a ser projetado. Com este dado, pode-se concentrar a procura considerando

    os aspectos relacionados com os custos de produo e utilizao.

    Volume de produo esta caracterstica ter forte influncia na escolha do sistema de

    fabricao. Este fator ter uma importncia decisiva no custo final da produo.

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    4. Concepo

    Aps ter definido o problema e coletado as informaes necessrias para iniciar o projeto, o

    pesquisador pode se empenhar ativamente na busca de solues, sem preocupar-se com o

    detalhamento de todas elas.

    Em determinados casos pode ser vantajoso realizar um projeto preliminar, com o objetivo

    de dar uma primeira idia de uma soluo proposta, ou mesmo para esclarecer algumascaractersticas da soluo.

    Uso de mtodos que estimulem a criatividade, so de grande valia para a gerao de

    princpios de soluo do problema em anlise.

    Nesta fase so especificados os elementos, os mecanismos, os processos ou as

    configuraes que resultam na soluo final, e que satisfazem as necessidades identificadas.

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    Em muitos casos, a fase da concepo envolve a formulao de um modelo analtico ou

    experimental.

    So vitais para o bom desempenho desta fase os processos de anlise e de sntese

    desmembrar cada possvel soluo elemento a elemento, e aps rearranj-las

    apropriadamente, uma excelente forma de se obter boas solues.

    A importncia das idias simples, que ao contrrio do que muitos imaginam, so de muita

    utilidade prtica no s por serem mais econmicas de produzir e de usar ou por terem umfuncionamento que inspira maior confiana, mas, tambm, pela satisfao que trazem a quem

    as criou.

    Mecanismos, circuitos, processos de fabricao, mtodos de operao e manuteno,

    sempre podem ser simplificados e otimizados.

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    5. Avaliao

    Implica na anlise completa do projeto. Envolve:

    Clculos detalhados do desempenho do sistema, realizados com o auxlio de computadores.

    Testes de simulao com modelos experimentais, em escala reduzida ou ampliada, ou de

    prottipos em tamanho real. Projeto um processo iterativo, onde um acerto dependente de outro no to preciso, ou

    mesmo de um erro anterior. Muitas vezes erros cometidos so uma boa fonte de dados para

    projetos futuros. Por isto, devem ser devidamente registrados para consultas posteriores.

    No processo de projeto cada etapa requer uma avaliao, sendo comum que, para se

    considerar cumprida uma determinada fase, se recorra a um procedimento repetido detentativas ou iteraes.

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    A necessidade de voltar de uma fase para a antenor, e tentar outra vez, no deve ser

    considerada como uma falha, pois o projeto um ato criativo e, como tal, tambm o

    resultado de um processo de maturao o pesquisador deve adquirir uma alta tolerncia

    para falhas, alm de tenacidade e determinao para conduzir o seu trabalho at o xito.

    CONCEPO DA SOLUO

    ESTABELECIMENTO DASOLUO FINAL

    SATISFATRIA?SIMNO

    A avaliao um importante procedimento para cada fase do projeto e, mais

    especificamente, quando se est chegando ao seu final.

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    6. Estabelecimento da soluo

    Se o projeto foi aprovado na fase da avaliao, e estando garantidas suas viabilidade e

    exeqibilidade, deve-se partir para o projeto detalhado, que objetiva estabelecer as

    especificaes de engenharia da soluo escolhida.

    Nesta fase preparado o memorial descritivo do projeto (sistema de documentao do

    projeto), que consiste na descrio detalhada das suas partes constituintes.

    O memorial costuma conter, dentre outros, os seguintes itens:

    Objetivos, funes e localizao de cada uma das partes componentes do projeto.

    Caractersticas bsicas da soluo final, informando as propriedades requeridas para os

    materiais especificados. Indicao dos valores previstos para os parmetros e variveis envolvidas, fazendo

    referncia s particularidades que devero ser observadas quando da recepo de

    materiais e componentes.

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    Detalhes construtivos e operacionais.

    Desenhos detalhados de componentes, sistemas e subsistemas.

    7. Comunicao

    A comunicao pode ser oral ou escrita.

    Relatrios tcnicos, esquemas detalhados, listagens de programas computacionais e

    modelos icnicos, freqentemente fazem parte do trabalho final de comunicao do projeto.

    So comuns rodadas de dilogos entre os pesquisadores e quem encomendou o trabalho,

    devendo-se ento encarar esta atividade como parte integrante do projeto.

    Especial ateno deve ser dada ao relatrio final do projeto, pois, na maioria das vezes,

    apenas esse resultado final o que ficar de um trabalho, e ele precisa historiar com preciso e

    clareza tudo o que foi realizado.

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    1.4 Ao cientfica e ao tecnolgica

    O mtodo cientfico, conduzido atravs da progresso lgica de eventos, conduzem soluo

    de problemas cientficos.

    A soluo de problemas de engenharia, embora semelhante, apresenta diferenas em

    relao aos problemas cientficos.

    AO CIENTFICA

    ConhecimentosCuriosidade

    HipteseAnliseProva

    AO TECNOLGICA

    Estado da arteNecessidade

    ConcepoViabilidadeProduo

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    1.5 Abordagem de problemas de engenharia

    O erro mais comum do engenheiro inexperiente partir para asoluo antes mesmo de definir perfeitamente o problema a serresolvido (BAZZO e PEREIRA, 1996, p.94).

    A definio clara do problema requer um estudo aprofundado da situao para determinar

    os elementos essenciais de uma possvel soluo.

    O que conhecido, o que se deseja conhecer e todos os parmetros envolvidos devem ser

    analisados para que uma idia geral do processo seja dominada com preciso.

    O no cumprimento destes requisitos pode comprometer sobremaneira o entendimento do

    problema e, conseqentemente, a busca da soluo.

    O projeto [...] constitui a abordagem completa de um problema deengenharia (BAZZO e PEREIRA, 1996, p.94).

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    Recomendaes a seguir:

    Listar as informaes do enunciado do problema anot-las, de preferncia com as

    prprias palavras, para os dados ficarem mais familiares;

    Listar o que deve ser determinado pela soluo muitas vezes o estudante divaga

    desnecessariamente, perdendo o rumo do problema;

    Elaborar esquemas que ajudem a visualizao fsica da situao os limites do sistemaa ser abordado so fundamentais na procura da soluo;

    Relacionar as leis bsicas que regem o fenmeno procurar associar o formulao

    matemtica que auxilie na soluo do problema;

    [...] um mtodo ordenado e lgico [...] economiza tempo, reduz apossibilidade de erros e, o que mais importante, permite a clarapercepo de tudo o que est envolvido na formulao e na soluodo problema (BAZZO e PEREIRA, 1996, p.94).

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    1.6 Etapas e fases do processo criativo

    Domnios envolvidos

    Cognitivo diz respeito capacidade de adquirir e reter conhecimento.

    Psicomotor aquele que diz respeito s habilidades manuais (motoras), capacidade de

    representar idias graficamente / qualidade da expresso.Afetivo tem a ver com a sensibilidade e a percepo da existncia de coisas e fenmenos.

    Modelagem 1D debates, seminrios, explicaes (exposio oral e por escrito)

    Modelagem 2D esquemas, tabelas, grficos, esboo, desenho, debuxo

    Modelagem 3D maquete, mock-up, prottipo

    Etapas e Fases do Processo Criativo

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    IDENTIFICAO

    definio / delimitaoPREPARAO50%

    cognitiva / psicomotora

    INCUBAO

    involuntria / voluntria

    ESQUENTAO

    psicomotora / afetiva

    10%

    ILUMINAO

    modelagem 1D / modelagem 2D

    ELABORAO

    modelagem 2D / modelagem 3D

    VERIFICAO

    Trabalho ttico

    50%

    parcial / final

    90%

    Trabalho tcnico

    Fonte: Gomes (2001)

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    UNIDADE 2

    TIPOS DE PESQUISA E REAS DE CONCENTRAO EM ENG. MECNICA

    2.1 Pesquisa de Iniciao Cientfica

    A Iniciao Cientfica uma atividade voltada aos alunos de graduao que visa inclu-los, desde

    sua graduao, no ambiente de pesquisa e produo cientfica, despertando vocaes e

    incentivando os que se destacam em seu desempenho acadmico.

    Os alunos podem realizar a Iniciao Cientfica como voluntrios, independentemente da

    existncia de bolsas para tal finalidade.

    O aluno de Iniciao Cientfica atua no apoio tcnico e metodolgico realizao de um

    projeto institucional de pesquisa, ao mesmo tempo em que desenvolve suas atividades em

    seu curso de graduao.

    A Iniciao Cientfica deve ser realizada em um tema relevante seguindo um projeto com

    objetivo, metodologia e cronograma especficos. Para tal, necessrio que haja um professor

    orientador capacitado na rea escolhida.

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    Apresentao dos Resultados: MONOGRAFIA

    Trata-se de um estudo que versa sobre um assunto/tema, seguindo uma metodologia,

    apresentado mediante uma reviso bibliogrfica ou reviso de literatura.

    mais um trabalho de assimilao de contedos e de prtica de iniciao na reflexo

    cientfica.

    Sugere-se que a Monografia no exceda 80 pginas.

    2.2 Pesquisa de Mestrado

    Mestrado um curso de ps-graduao que tem por objetivo propiciar uma complementao naformao especfica do aluno, conjugada com sua capacitao em explorar, com metodologia, os

    temas pertinentes rea e expressar a conduo e os resultados de pesquisas e

    desenvolvimentos realizados, de maneira autnoma e lcida.

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    Apresentao dos Resultados: DISSERTAO

    o resultado de um estudo no qual no h a preocupao em apresentar novas descobertas,

    como em uma tese de doutorado, mas expor novas formas de ver uma realidade j

    conhecida com rigor metodolgico.

    A NBR 14724 define esse tipo de trabalho cientfico como:

    Documento que representa o resultado de um trabalho experimentalou exposio de um estudo cientfico respectivo de tema nico e bemdelimitado em sua extenso, com o objetivo de reunir, analisar einterpretar informaes. Deve evidenciar o conhecimento de literaturaexistente sobre o assunto e a capacidade de sistematizao docandidato. feito sob a coordenao de um orientador (doutor),visando obteno do ttulo de mestre.

    Sugere-se que esse tipo de trabalho no ultrapasse o nmero de 150 pginas.

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    Titulao

    outorgado o ttulo de Mestre em Engenharia Mecnica (M. Eng. Mec.) ao Engenheiro que,

    num prazo mnimo de 12 meses e mximo de 24 meses:

    Demonstrar conhecimento de ingls, atravs de prova de proficincia;

    Cursar e ser aprovado em, pelo menos, 21 crditos em disciplinas, com mdia no inferior a

    3,0;

    Ter aprovado seu projeto de dissertao;

    Apresentar, defender e ter aprovada a Dissertao de Mestrado.

    2.3 Pesquisa de Doutorado

    O Doutorado representa o ltimo passo na educao formal.

    Este ltimo passo na formao tem uma diferena fundamental com relao as etapas

    anteriores.

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    Nas etapas anteriores at a graduao universitria, a maior responsabilidade era absorver

    conhecimentos e provar isto em exames escritos ou orais.

    No Doutorado, em oposio, a absoro de conhecimentos somente parte das

    responsabilidades.

    A responsabilidade maior, e que deve ser necessariamente atendida a gerao de

    conhecimento.

    O Doutorado o treinamento para pesquisador. Apesar do esforo e comprometimento envolvidos, ser provavelmente a etapa da educao

    que mais gratificante. Nela voc vai definir seus objetivos e vai adorar contribuir com suas

    proprias descobertas cientficas, ou tecnolgicas.

    Fonte: http://www.stanford.edu/group/brazil/html/doutorado.htm

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    Apresentao dos Resultados: TESE

    Documento que representa o resultado de um trabalho experimentalou exposio de um estudo cientfico de tema nico bem delimitado.Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real contribuio para a especialidade em questo. feito soba coordenao de um orientador (doutor) e visa obteno de ttulo

    de doutor ou similar NBR 14724.

    Aconselha-se que o nmero mximo de pginas no ultrapasse 300.

    Titulao

    outorgado o ttulo de Doutor em Engenharia Mecnica (Dr. Eng. Mec.) ao engenheiro que,

    num prazo mnimo de 24 meses e mximo de 48 meses:

    Demonstrar conhecimento de ingls, atravs de prova de proficincia;

    Cursar e ser aprovado em, pelo menos, 36 crditos em disciplinas, com mdia no inferior a

    3,0;

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    Ser aprovado no exame de qualificao;

    Apresentar, defender e ter aprovada a Tese de Doutoramento.

    2.4 Agncias de Fomento Pesquisa

    2.4.1 CAPES/ Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior

    http://www.capes.gov.br

    Misso avaliao da ps-graduao e ao fomento e garantia da qualidade desse

    seguimento da formao de recursos humanos para a educao, pesquisa, cultura e artes no

    Brasil.

    Bolsas no pas e exterior (mestrado / doutorado, entre outras), cooperao internacional, etc.

    Peridicos

    http://www.periodicos.capes.gov.br/

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    Associao Brasileira de Engenharia e Cincias Mecnicas

    http://www.abcm.org.br/engenharia/index.shtml

    2.4.2 CNPq / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

    http://www.cnpq.br/

    Bolsas de Fomento Pesquisa e Formao de Recursos Humanos

    Bolsas de Fomento Tecnolgico Auxlios

    As atividades de fomento do CNPq so coordenadas, principalmente, a partir de editais definanciamento de projetos e pesquisas, alguns de ampla abrangncia, outros voltados parareas ou programas especficos.

    Programas Especiais

    Cooperao Internacional ; PADCT ; PRONEX ; PIBIC ; Desenvolvimento Regional

    Apoio a Publicaes Cientficas

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    Plataforma Lattes / Currculo Lattes

    http://lattes.cnpq.br/pl/

    A Plataforma Lattes um conjunto de sistemas de informaes, bases de dados e portais

    Web voltados para a gesto de Cincia e Tecnologia (C&T). Foi concebida para integrar os

    sistemas de informaes das agncias federais, racionalizando o processo de gesto de

    C&T.

    2.4.3 FAPERGS / Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul

    http://www.fapergs.rs.gov.br/

    A FAPERGS tem a finalidade de desenvolver a pesquisa em todas as reas do

    conhecimento. sua atribuio: promover a inovao tecnolgica do setor produtivo, ointercmbio e a divulgao cientfica, tecnolgica e cultural; estimular a formao de recursos

    humanos, o fortalecimento e a expanso da infra-estrutura de pesquisa no Estado.

    Tipos de bolsas:

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    1. Bolsa de Iniciao Tcnica (BIT)

    2. Bolsa de Estgio Tcnico (BET)

    3. Bolsa de Iniciao Cientfica (BIC)4. Bolsa Emergencial de Mestrado (BMT)

    5. Bolsa Emergencial de Doutorado (BDR)

    6. Bolsa de Recm-Doutor (BRD)

    7. Bolsa de Pesquisador-Visitante (BPV)

    8. Bolsa de Fomento ao Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao Auxlios:

    1. Programa de fomento ao intercmbio cientfico, tecnolgico, artsitico ou cultural

    2. Auxlio a participao individual em eventos cientficos nacionais ou nomercosul (APEN)

    3. Auxlio a participao coletiva em evento cientfico-tecnolgico-artstico-cultural

    no pas ou mercosul (APCE)

    4. Auxlio participao individual em eventos cientficos internacionais (APEI)

    5. Auxlio para organizao de eventos cientfico-tecnolgico- artstico-cultural(AOE)

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    6. Programa de fomento pesquisa

    7. Auxlio recm-doutor (ARD)

    8. Auxlio pesquisador-visitante (APV)

    2.4.4 FINEP / Financiadora de Estudos e Projetos

    http://www.finep.gov.br/

    Misso Promover e financiar a inovao e a pesquisa cientfica e tecnolgica em empresas,

    universidades, institutos tecnolgicos, centros de pesquisa e outras instituies pblicas ou

    privadas, mobilizando recursos financeiros e integrando instrumentos para o desenvolvimento

    econmico e social do Pas. Concede financiamentos reembolsveis e no-reembolsveis.

    O apoio da FINEP abrange todas as etapas e dimenses do ciclo de desenvolvimento

    cientfico e tecnolgico: pesquisa bsica, pesquisa aplicada, inovaes e desenvolvimento de

    produtos, servios e processos.

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    Apia a incubao de empresas de base tecnolgica, a implantao de parques tecnolgicos,

    a estruturao e consolidao dos processos de pesquisa, o desenvolvimento e a inovao

    em empresas j estabelecidas, e o desenvolvimento de mercados.

    Projetos de sucesso apoiados pela FINEP

    Laboceano - o mais profundo tanque ocenico do mundo para simulao de explorao de

    petrleo, alm de ser o maior da Amrica Latina. Inaugurado em abril de 2003, o projeto custouR$ 16 milhes, sendo que 94% do valor foi financiado pela FINEP, com recursos do CT-Petro.Hoje o Brasil lder mundial na explorao de petrleo em guas profundas.

    Desenvolvimento do avio Tucano da Embraer - Este modelo e vrias outras atividades da

    Embraer foram financiados pela FINEP, que tem em seus avies um importante item da pauta deexportaes do pas.

    Primeiro plstico biodegradvel brasileiro - Leva de 6 a 18 meses para degradar, enquanto oplstico convencional leva de 40 a 60 anos, com impacto inestimvel para o meio ambiente.

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    Desenvolvimento do AZT nacional - Alm de facilitar o acesso da populao carente aoremdio, foi gerada uma economia de 30 milhes de dlares por ano ao pas.

    Platinil - Este foi o primeiro medicamento para uso oncolgico totalmente fabricado no Brasil.

    Biohulin - Esta insulina foi desenvolvida com uma tcnica de engenharia gentica no apenasmais barata, como tambm com mais autonomia na produo.

    Biofill - Uma pele artificial que revolucionou o tratamento de queimados.

    2.5 reas de Concentrao em Engenharia Mecnica

    reas de conhecimento da Engenharia Mecnica

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    3.05.00.00-1 Engenharia Mecnica3.05.01.00-8 Fenmenos de Transporte3.05.01.01-6 Transferncia de Calor3.05.01.02-4 Mecnica dos Fluidos3.05.01.03-2 Dinmica dos Gases3.05.01.04-0 Princpios Variacionais e Mtodos Numricos3.05.02.00-4 Engenharia Trmica3.05.02.01-2 Termodinmica3.05.02.02-0 Controle Ambiental3.05.02.03-9 Aproveitamento da Energia

    3.05.03.00-0 Mecnica dos Slidos3.05.03.01-9 Mecnica dos Corpos Slidos, Elsticos e Plsticos3.05.03.02-7 Dinmica dos Corpos Rgidos, Elsticos e Plsticos3.05.03.03-5 Anlise de Tenses3.05.03.04-3 Termoelasticidade3.05.04.00-7 Projetos de Mquinas3.05.04.01-5 Teoria dos Mecanismos3.05.04.02-3 Esttica e Dinmica Aplicada

    3.05.04.03-1 Elementos de Mquinas3.05.04.04-0 Fundamentos Gerais de Projetos das Mquinas3.05.04.05-8 Mquinas, Motores e Equipamentos3.05.04.06-6 Mtodos de Sntese e Otimizao Aplicados ao Projeto Mecnico3.05.04.07-4 Controle de Sistemas Mecnicos3.05.04.08-2 Aproveitamento de Energia

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    3.05.05.00-3 Processos de Fabricao3.05.05.01-1 Matrizes e Ferramentas3.05.05.02-0 Mquinas de Usinagem e Conformao

    3.05.05.03-8 Controle Numrico3.05.05.04-6 Robotizao3.05.05.05-4 Processos de Fabricao, Seleo Econmica

    2.5.1 Projeto de Sistemas Mecnicos

    O foco dessa rea envolve a elaborao de mtodos para que o processo de desenvolvimentode produtos industriais possa ser realizado de modo competitivo (no menor tempo, menor custo e

    alta qualidade).

    Os desenvolvimentos tericos servem como base para o aprimoramento de diversas ferramentas

    de apoio atividade de projeto, e estas so utilizadas no desenvolvimento de vrios produtos,

    principalmente na forma de mquinas e implementos, sempre mantendo um forte compromisso

    com a formao de recursos humanos e com o avano do conhecimento cientfico e tecnolgico.

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    Linhas de pesquisa tpicas

    Desenvolvimento de metodologias de projeto de produtos industriais

    Desenvolvimento de sistemas computacionais de apoio ao projeto

    Desenvolvimento de prottipos de mquinas e equipamentos

    Confiabilidade funcional e mantenabilidade de sistemas mecnicos Sistemas especialistas aplicados ao projeto

    Projeto de sistemas hidrulicos e pneumticos

    Sistemas de CAE/CAD e Robtica

    Projeto de sistemas mecatrnicos

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    2.5.2 Anlise de Sistemas Mecnicos

    A rea de Anlise de Sistemas Mecnicos contempla o desenvolvimento e a utilizao deferramentas de simulao mecnica, necessrias s etapas de projeto e verificao de projetos

    de sistemas mecnicos, visando o crescimento da capacidade de anlise e resoluo de

    problemas complexos, reais e industriais.

    Linhas de pesquisa tpicas

    Mecnica dos slidos computacional

    Mtodo dos elementos finitos

    Otimizao de projeto

    Simulao numrica de materiais compostos laminados Mecnica da fratura e fadiga

    Mecnica do dano

    Confiabilidade estrutural

    Dinmica de estruturas

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    2.5.3 Engenharia e Cincias dos Materiais

    Abrange a elaborao de pesquisas avanadas em materiais particulados (cermica e metalurgiado p), materiais polimricos, metalurgia fsica e mecnica, e tecnologia de plasma e laser

    aplicada a materiais.

    Linhas de pesquisa tpicas

    Corroso e proteo de materiais

    Metalurgia fsica e mecnica

    Processamento de materiais a partir dos ps (metais, cermicos e compsitos particulados)

    Processamento de materiais por plasma e laser

    Propriedades, microestruturas e desempenho Reologia de misturas de ps (propriedades e o comportamento mecnico dos corpos

    deformveis que no so nem slidos nem lquidos).

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    2.5.4 Fabricao

    As pesquisas e trabalhos desenvolvidos nessa rea, distribuem-se por domnios to diferentesquanto processos de soldagem, gesto da produo, tecnologia da usinagem, conformao,

    fabricao de componentes injetados, desenvolvimento de hardware, automatizao de

    processos, entre muitos outros.

    Linhas de pesquisa tpicas

    Soldabilidade de aos inoxidveis e resistentes ao calor

    Desenvolvimento de equipamentos de soldagem

    Brasagem de alta temperatura

    Engenharia da qualidade Usinagem de preciso

    Anlise de superfcies usinadas

    Automao de mquinas

    CNC - Acionamento de mquinas e instrumentos

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    Ensaio dinmico de mquinas e instrumentos

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    Ensaio dinmico de mquinas e instrumentos

    Projeto e fabricao de componentes de plstico

    Prototipagem rpida Gerenciamento de ferramentas e banco de dados de usinagem

    Planejamento de processos assistido por computador

    Manufatura

    Modelagem computacional de produtos

    Projeto para a manufatura Processos de usinagem

    2.5.5 Metrologia e Instrumentao

    Envolve a automao da atividade metrolgica, o desenvolvimento e a avaliao de instrumentos

    de medio meca-opto-eletrnicos, o desenvolvimento de mtodos para medio de

    deslocamentos, deformaes e tenses utilizando a holografia eletrnica, so apenas alguns

    exemplos de atividade tpicas dessa rea de concentrao.

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    Linhas de pesquisa tpicas

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    Linhas de pesquisa tpicas

    Automao da Medio Confiabilidade Metrolgica

    Metrologia Geomtrica

    Metrologia ptica

    2.5.6 Vibraes e AcsticaA caracterizao de materiais atenuadores, desenvolvimento de mtodos dinmicos de

    neutralizao de vibraes, identificao de fontes de rudo e vibraes, estudo dos modos de

    propagao, so alguns dos interesses nessa rea de concentrao.

    Linhas de pesquisa tpicas

    Caracterizao dinmica de materiais viscoelsticos

    Controle modal de vibraes e som irradiado de estruturas complexas por neutralizadores

    viscoelsticos

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    Controle ativo de vibraes de estruturas flexveis

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    Controle ativo de vibraes de estruturas flexveis

    Rudo e vibraes veiculares

    Controle de rudo / protetores auditivos Manuteno preditiva e deteco de defeitos em mquinas rotativas por vibraes

    Acstica submarina

    Acstica estrutural

    2.5.7 Engenharia e Cincias TrmicasA rea de Engenharia e Cincias Trmicas, reunindo os conhecimentos de termodinmica,

    mecnica dos fluidos, transferncia de calor e suas aplicaes, tem se dedicado interpretao

    dos fenmenos fsicos envolvidos, proposio de modelos matemticos que os descrevam, e

    ao desenvolvimento de mtodos que permitam a soluo de problemas fundamentais e

    aplicados, tanto no domnio acadmico como no setor industrial.

    Linhas de pesquisa tpicas

    Anlise trmica de edificaes

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    Caracterizao de rochas-reservatrio de petrleo

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    Caracterizao de rochas reservatrio de petrleo

    Combusto

    Condicionamento de ar e Refrigerao Controle trmico de satlites

    Ebulio e condensao

    Energia solar

    Escoamento e termodinmica de misturas

    Escoamento de fluidos em meios porosos Gerao e cogerao de energia

    Instrumentao para anlise trmica de edificaes

    Lubrificao

    Mecnica dos fluidos e transferncia de calor computacional

    Modelos discretos de escoamento de fluidos

    Radiao

    Simulao de reservatrios de petrleo

    Tubos de calor

    Turbulncia

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    UNIDADE 3

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    UNIDADE 3

    ORGANIZAO DO PROJETO DE PESQUISA

    3.1 Planejamento do projeto de pesquisa

    Uma pesquisa, como toda atividade racional e sistemtica, exige que as aes

    desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas.

    O planejamento a primeira fase da pesquisa e envolve:

    Formulao do problema

    Especificao de seus objetivos

    Construo de hipteses

    Operacionalizao dos conceitos

    Tempo a ser despendido

    Recursos humanos, materiais e financeiros

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    O planejamento da pesquisa pode ser definido como o

    processo sistematizado mediante o qual se pode conferir

    maior eficincia investigao para em determinado prazo

    alcanar o conjunto das metas estabelecidas (GIL, 2002, p.

    19).

    O planejamento da pesquisa se concretiza atravs da elaborao de um projeto, que o

    documento (PROJETO DE PESQUISA) que torna explcita as aes a serem desenvolvidas

    ao longo do processo de pesquisa.

    A quem interessa o PROJETO DE PESQUISA:

    Ao pesquisador e a sua equipe apresenta o roteiro das aes a serem

    desenvolvidas.

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    A outros agentes

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    Prof. Leonardo Nabaes Romano. 80

    Para quem contrata os servios de pesquisa, o projeto constitui o

    documento fundamental que esclarece o que ser pesquisado e quantocustar.

    Quando se espera que determinada entidade financie a pesquisa, o projeto

    o documento requerido, pois permite saber se o empreendimento se

    ajusta aos critrios por ela definidos, ao mesmo tempo em que possibilita

    uma estimativa da relao custo-benefcio.

    OBSERVAO

    Alguns pesquisadores consideram que a elaborao de um projeto com relaes

    minuciosas de resultados aferveis e de atividades correlatas especficas poder

    limitar a pesquisa, tornando-a um processo mais mecanizado e menos criativo.

    Entretanto, a elaborao de um projeto que possibilita, em muitos casos,

    esquematizar os tipos de atividades e experincias criativas.

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    3.1.1 Definio do tema

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    A escolha de um tema (assunto) que de fato possibilite a realizao de uma pesquisa

    bibliogrfica requer bastante energia e habilidade do pesquisador.

    comum a situao de estudantes que se sentem completamente desorientados ao

    serem solicitados a escolher o tema de sua monografia de concluso de curso.

    Com sua experincia, o orientador sugere os primeiros passos, adverte quanto s

    dificuldades que podero decorrer da escolha de determinados temas. Por mais capacitado que seja o orientador, o papel mais importante nesta etapa do

    trabalho, assim como nas demais, desempenhado pelo prprio estudante.

    Diretrizes para escolha do tema

    Deve-se considerar que a escolha de um tema deve estar relacionada tanto quanto forpossvel com o interesse do estudante.

    Para escolher adequadamente sobre um tema, necessrio ter refletido sobre

    diferentes temas.

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    Perguntas que auxiliam na escolha:

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    o Quais os campos de sua especialidade que mais lhe interessam?

    o Quais os temas que mais o instigam?o De tudo o que voc tem estudado, o que lhe d mais vontade de se aprofundar e

    pesquisar?o

    OBSERVAO

    No basta apenas interesse pelo assunto necessrio tambm dispor de bons

    conhecimentos na rea de estudo para que as etapas posteriores possam seradequadamente desenvolvidas.

    Quem conhece pouco dificilmente faz escolhas adequadas isso significa que o aluno

    s poder escolher um tema a respeito do qual j leu ou estudou.

    muito freqente a escolha de temas amplos e complexos, que exigem volume de

    trabalho muito superior ao que ser possvel realizar no tempo proposto decorrentede certa dose de onipotncia dos pesquisadores iniciantes, ou da falta de

    conhecimento da literatura da rea (logo o papel do orientador torna-se decisivo nesse

    momento).

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    3.1.2 Pesquisa bibliogrfica

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    A escolha do tema constitui importante passo na elaborao de uma pesquisa

    bibliogrfica.

    Isso no significa que o pesquisador de posse de um tema j esteja em condies de

    formular o seu problema de pesquisa.

    Aps a escolha do tema, o que se sugere um levantamento bibliogrfico preliminar

    (inicial) que facilite a formulao do problema.

    Esse levantamento bibliogrfico preliminar pode ser entendido como um estudo

    exploratrio, posto que tem a finalidade de proporcionar familiaridade do aluno com a

    rea de estudo no qual est interessado, bem como a sua delimitao.

    Essa familiaridade essencial para que o problema seja formulado de maneira clara e

    precisa. Levantamento bibliogrfico preliminar delimita a rea de estudo possibilita a

    definio do problema.

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    OBSERVAES

    Pode ocorrer que o levantamento bibliogrfico venha a determinar uma mudana nospropsitos iniciais da pesquisa o contato com o material j produzido sobre o

    assunto poder deixar claro para o aluno as dificuldades para trat-lo adequadamente.

    O levantamento bibliogrfico preliminar depende de muitos fatores, tais como a

    complexidade do assunto e o nvel de conhecimento que o estudante j dispe a

    respeito no se pode definir de imediato que material dever ser consultado! A experincia demonstra que muito importante buscar esclarecer-se acerca dos

    principais conceitos que envolvem o tema de pesquisa; procurar um contato com

    trabalhos de natureza terica capazes de proporcionar explicaes a respeito; bem

    como pesquisas recentes que abordam o assunto.

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    3.1.3 Delimitao do assunto

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    Delimitao ato de delimitar.

    Delimitar

    o Fixar os limites de; estremar, demarcar.

    o Pr limites a; circunscrever, restringir.

    A delimitao ocorre a partir do levantamento bibliogrfico preliminar.

    Um estudo exploratrio proporciona familiaridade com a rea de estudo, e auxilia nasua delimitao.

    A delimitao do assunto determina a formulao adequada do problema, ou seja, a

    uma dimenso vivel.

    Nem todos os aspectos do problema podem ser pesquisados simultaneamente.

    Torna-se necessrio reduzir a tarefa a um aspecto que possa ser tratado em um nicoestudo, ou subdividido em subproblemas que possam ser tratados separadamente.

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    3.1.4 Definio dos objetivos

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    Os objetivos da pesquisa devem ser claros e precisos.

    Recomenda-se, a utilizao de verbos no infinitivo:

    o Identificar

    o Verificar

    o Descrever

    o AnalisarOs objetivos informaro para que voc est propondo a pesquisa, isto , quais os resultados

    que pretende alcanar ou qual a contribuio que sua pesquisa ir efetivamente

    proporcionar.

    Qual a inteno ao propor a pesquisa? O que pretende alcanar com a pesquisa?

    Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto.

    O objetivo geral (ou principal) ser a sntese do que se pretende alcanar.

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    Os objetivos especficos explicitaro os detalhes e sero um desdobramento do

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    objetivo geral.

    Os enunciados dos objetivos devem comear com um verbo no infinitivo e este verbo deve

    indicar uma ao passvel de mensurao.

    Exemplos de verbos usados na formulao dos objetivos, para:

    Determinar estgio cognitivo de conhecimento: os verbos apontar, arrolar, definir,

    enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear.

    Determinar estgio cognitivo de compreenso: os verbos descrever, discutir,

    esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever.

    Determinar estgio cognitivo de aplicao: os verbos aplicar, demonstrar,empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traar e usar;

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    Determinar estgio cognitivo de anlise: os verbos analisar, classificar, comparar,

    t t iti d b t dif i di ti i i i ti

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    constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e

    experimentar;

    Determinar estgio cognitivo de sntese: os verbos articular, compor, constituir,

    coordenar, reunir, organizar e esquematizar.

    Determinar estgio cognitivo de avaliao: os verbos apreciar, avaliar, eliminar,

    escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.

    3.1.5 Escolha do ttulo da pesquisa

    Deve corresponder precisamente ao objetivo principal ou ao seu resultado.

    Exemplos:

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    Estudo de Tcnicas de Inteligncia Artificial como Ferramenta de Projeto e Otimizao

    d Si t d C G N t l

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    de Sistemas de Cogerao a Gs Natural.

    Avaliao Comparativa entre Ensaios de Usinabilidade de Curta e Longa Durao emAos de Baixo e Mdio Teor de Carbono.

    Cinemtica de Robs Cooperativos.

    Modelo de Referncia para o Processo de Desenvolvimento de Mquinas Agrcolas.

    Estudo da Gerao de Rudo em uma Prensa Mecnica Excntrica de 900 Toneladas.

    Observaes

    O ttulo a parte mais lida de qualquer obra.

    Logo, deve ser o mais conciso possvel e sugerir, sem dubiedade, o problema tratado.

    No raramente a escolha do ttulo do projeto a ltima deciso do autor.

    O uso da vrgula ou dos dois pontos, com a supresso de palavras, pode tornar o ttulomais incisivo e compacto:

    o Uma experincia de ensino com a disciplina Pesquisa em Engenharia Mecnica.

    o Pesquisa em Engenharia Mecnica: uma experincia de ensino.

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    3 1 6 Justificativa da pesquisa

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    3.1.6 Justificativa da pesquisa

    Trata-se de uma apresentao inicial do projeto, que pode incluir:

    Fatores que determinaram a escolha do tema, sua relao com a experincia

    profissional ou acadmica do autor, assim como a sua vinculao rea temtica e a

    uma das linhas de pesquisa do curso. Argumentos relativos importncia da pesquisa, do ponto de vista terico,

    metodolgico ou emprico.

    Referncia a sua possvel contribuio para o conhecimento de alguma questo

    terica ou prtica ainda no solucionada.

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    3.1.7 Formulao do problema

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    A formulao de um problema, assim como a especificao dos objetivos, poderepresentar uma longa etapa no processo de pesquisa.

    Embora esta etapa ocorra aps o levantamento bibliogrfico preliminar, nem semprese observa a ntida separao entre as duas etapas.

    O que geralmente ocorre que em algum momento um problema provisoriamenteformulado, mas uma posterior consulta literatura poder contribuir para a sua

    reformulao.

    possvel mesmo que sejam feitas diversas revises, at que o problema seapresente adequado investigao.

    Observao

    O levantamento bibliogrfico de fundamental importncia para a formulao do

    problema de pesquisa, todavia, por si s, ele insuficiente. Requer-se a reflexo crtica acerca dos assuntos estudados, de modo que seja

    possvel identificar controvrsias entre os diferentes autores, identificar abordagens

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    tericas relevantes para o estudo e, se possvel, optar por uma abordagem tericacapaz de fundamentar o trabalho.

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    COMO FORMULAR UM PROBLEMA?

    1. O problema deve ser formulado como uma pergunta ao formular perguntas sobre otema provoca-se sua problematizao

    o Como pode ser melhorado o processo de desenvolvimento de mquinasagrcolas, de modo a promover a construo de uma viso integrada dosmltiplos conhecimentos envolvidos na sua realizao?

    2. O problema deve ser claro e preciso

    o No pode ser formulado de forma vaga no possvel imaginar nem mesmocomo comeas a resolv-los.

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    3. O problema deve ser suscetvel de soluo

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    3. O problema deve ser suscetvel de soluo

    o Para formular adequadamente um problema, preciso ter o domnio datecnologia apropriada a sua soluo.

    4. O problema deve ser delimitado a uma dimenso vivel

    o A delimitao do problema guarda estreita relao com os meios disponveispara investigao.

    3.1.8 Enunciado de hipteses

    O que so hipteses?

    A pesquisa cientfica se inicia sempre com a colocao de um problema solucionvel.

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    O passo seguinte consiste em oferecer uma soluo possvel, mediante umaproposio.

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    Essa proposio uma expresso verbal suscetvel de ser declarada VERDADEIRAou FALSA.

    A essa proposio d-se o nome de hiptese.

    A hiptese a proposio testvel que pode vir a ser a soluo do problema.

    A percepo de um problema, ento, que leva ao raciocnio que gera a pesquisa, e nesseprocesso voc formula hipteses, solues possveis para o problema identificado.

    3.1.9 Definio dos instrumentos necessrios

    3.1.10 Forma de realizao da pesquisa

    3.1.11 Cronograma e oramento

    3.2 Registro do projeto de pesquisa

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    UNIDADE 4

    EXECUO DO PROJETO DE PESQUISA

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    EXECUO DO PROJETO DE PESQUISA

    4.1 Preparao

    Compreende a realizao de atividades que antecedem execuo do projeto de

    pesquisa propriamente dito so os preparativos.

    Inclui a obteno dos recursos necessrios execuo do projeto infra-estrutura

    fsica, recursos humanos, recursos financeiros, recursos materiais, etc instrumentos

    necessrios pesquisa.

    4.2 Coleta e tratamento dos dados

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    A coleta compreende a realizao da parte da pesquisa responsvel pela obteno

    dos dados, informaes e conhecimentos acerca do problema formulado, conforme a

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    metodologia estabelecida no projeto de pesquisa. Do mesmo modo, o tratamento abrange a utilizao de recursos manuais ou

    computacionais para organizar os dados obtidos na pesquisa de campo (coleta de

    dados) clculos estatsticos, tabelas, quadros e grficos, etc.

    4.3 Discusso dos resultados obtidos

    Inclui a anlise e interpretao dos dados tabulados e organizados na etapa anterior.

    A anlise deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e

    confrontar dados e provas com o propsito de confirmar ou rejeitar a(s) hiptese(s) ou

    os pressupostos da pesquisa.

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    4.4 Concluso e observaes sobre a pesquisa

    a etapa que sintetiza os resultados obtidos com a pesquisa.

    Deve explicitar se os objetivos foram atingidos, se a(s) hiptese(s) ou os pressupostos

    foram confirmados ou rejeitados.

    Deve ressaltar a contribuio da pesquisa para o meio acadmico ou para odesenvolvimento da cincia e da tecnologia.

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    UNIDADE 5

    ELABORAO E APRESENTAO DO RELATRIO DO PROJETO DE

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    PESQUISA

    5.1 Estrutura fsica

    Pr-textuais

    Textuais Ps-textuais

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    ELEMENTOS PR-TEXTUAIS aqueles que antecedem o texto com informaes que

    ajudam na identificao e utilizao do trabalho

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