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DEMARCAÇÃO: TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA, UMA ETNIA FABRICADA PELA FUNAI - 1ª PARTE. Desde que começamos a postar matérias com o titulo DEMARCAÇÃO nunca poupamos a FUNAI com adjetivos que desqualificam este processo de reconhecimento de terras tradicionalmente ocupadas pelos índios tupinambás de Olivença e, reiteradamente, temos afirmado que se trata de uma GRANDE FARSA. Pois bem, no nosso ultimo texto, um apaixonado pelo causa da demarcação fez um extenso comentário, com algumas colocações que serviram de combustível para uma sequencia de textos elucidativos e didáticos, aonde mostraremos que não somos levianos com o que desde sempre afirmamos, OS TUPINAMBÁS DE OLIVENÇA É UMA FRANDE FARSA. Vamos apresentar alguns textos resultado de muita pesquisa, aonde demonstraremos com documentos a maneira fraudulenta que a FUNAI elaborou o seu Relatório de Reconhecimento publicado em 20 de abril de 2009, FABRICANDO sem nenhuma cautela e constrangimento uma etnia que jamais habitou em nossa região, os TUPINAMBÁS. COMO É POSSIVEL A FUNAI FABRICAR ETNIAS INDIGENAS? Muito fácil. No ESTATUTO DO ÍNDIO: Lei 6.001, de 19.12.1973, estabelece e autoriza que um “Órgão Federal reconhecerá os direitos aos índios...”. Com esta prerrogativa e com a tutela do Processo administrativo de demarcação das terras indígenas redigido no Decreto 1.775 de 08.01.1996 a FUNAI faz chover até no Saara. Já escrevi neste espaço que NÃO EXISTE LEI PARA EVITAR A CRIAÇÃO DE RESERVAS E SIM DE COMO CRIA-LO. Com estas prerrogativas usadas para atender aos seus

Demarcação fraude edgard siqueira

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DEMARCAÇÃO: TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA, UMA ETNIA FABRICADA PELA FUNAI - 1ª PARTE.

Desde que começamos a postar matérias com o titulo DEMARCAÇÃO nunca poupamos a FUNAI com adjetivos que desqualificam este processo de reconhecimento de terras tradicionalmente ocupadas pelos índios tupinambás de Olivença e, reiteradamente, temos afirmado que se trata de uma GRANDE FARSA. Pois bem, no nosso ultimo texto, um apaixonado pelo causa da demarcação fez um extenso comentário, com algumas colocações que serviram de combustível para uma sequencia de textos elucidativos e didáticos, aonde mostraremos que não somos levianos com o que desde sempre afirmamos, OS TUPINAMBÁS DE OLIVENÇA É UMA FRANDE FARSA.

Vamos apresentar alguns textos resultado de muita pesquisa, aonde demonstraremos com documentos a maneira fraudulenta que a FUNAI elaborou o seu Relatório de Reconhecimento publicado em 20 de abril de 2009, FABRICANDO sem nenhuma cautela e constrangimento uma etnia que jamais habitou em nossa região, os TUPINAMBÁS.

COMO É POSSIVEL A FUNAI FABRICAR ETNIAS INDIGENAS?

Muito fácil. No ESTATUTO DO ÍNDIO: Lei 6.001, de 19.12.1973, estabelece e autoriza que um “Órgão Federal reconhecerá os direitos aos índios...”. Com esta prerrogativa e com a tutela do Processo administrativo de demarcação das terras indígenas redigido no Decreto 1.775 de 08.01.1996 a FUNAI faz chover até no Saara. Já escrevi neste espaço que NÃO EXISTE LEI PARA EVITAR A CRIAÇÃO DE RESERVAS E SIM DE COMO CRIA-LO. Com estas prerrogativas usadas para atender aos seus interesses a FUNAI se tornou um órgão com três poderes. Como o Executivo, executa os fraudulentos relatórios de reconhecimento. Como o Judiciário é ela que julga as contestações dos afetados pelas suas maracutaias. Como Legislativo é o Órgão consultado para dá a palavra final se aquilo está de acordo com a Lei. É o caso típico do macaco tomando conta de banana madura. Não importando as mais escandalosas FRAUDES, vai sempre prevalecer os seus interesses. Acreditamos que ficou claro o poder de fogo da FUNAI para FABRICAR ETNIAS.

O COMEÇO DA FABRICAÇÃO DOS TUPINAMBÁS DE OLIVENÇA.

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Categoricamente podemos afirmar que sem o Decreto l.775 seria impossível a FUNAI almejar fabricar uma etnia em nossa região. Mas, com o seu advento em 1996 a famigerada Autarquia tratou de aumentar o território nacional sob a sua jurisdição criando NOVAS RESERVAS. Para nós este pesadelo fraudulento começou em 1997, com a vinda a nossa região de uma comissão de tendenciosos passionais da FUNAI, que elaboraram um relatório sintetizado eivado de inverdades. Abaixo leiam atentamente o que seria o COMEÇO DA FARSA. Em seguida faremos uma analise explicativa das malandragens contidas no documento.

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Vamos pontuar algumas colocações deste relatório:

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1º ponto - “... e ainda conservam os traços Étnicos, legado dos primeiros habitantes que habitaram a costa brasileira...”. Ora, uma coisa é parecer com índio, outra coisa é considera-lo como tal. Encontramos remanescentes indígenas em todo território brasileiro e o seu DNA está no nosso sangue, contribuindo para a mestiçagem do nosso povo. Se assim o fosse, todo negro automaticamente seria considerado Quilombola. Sabrina Sato é conhecia como Japa por parecer com uma, mas, no entanto, está lá na sua RG, brasileira da silva.

O aldeamento de Nossa Senhora da Escada de Olivença foi elevado a VILA, em 22 de novembro de 1758 e extinto pelo decreto nº 27477 de 28.07.1860. O Aviso Circular nº 29 de 19.05.1862, autorizava os Governos Provinciais a extinguir ALDEAMENTOS DE ÍNDIOS como estando “confundidos com os nacionais” a época, em Olivença, já não era mais possível distinguir os índios dos outros brasileiros. Notem que 1862, os INDIOS DE OLIVENÇA (que não eram Tupinambás) já estavam integrados a vida nacional e em 1997 a FUNAI vem a nossa região e faz o seguinte diagnostico; “... uma Comunidade Indígena em vias de integração...”. Só que eles se esqueceram de dizer que faz parte desta Comunidade funcionários públicos estaduais e federais. É OU NÃO É UMA FRAUDE PARA CONSTRUIR UMA FARSA?

2º ponto – Notem que em nenhum momento no relatório fazem alusão a uma ALDEIA TRADICIONAL. Não podia por que não existia. Em outro texto falaremos sobre as atuais “ALDEIAS TRADICIONAIS”.

3º ponto – “... também descendem do Pataxó..”. Quem descende de Pataxó, Pataxó seria. Engano, os PATAXÓS da nossa região sofreram uma mutação genética e se transformaram em TUPINAMBÁS (em outro texto falaremos sobre os verdadeiros Tupinambás). Pergunta-se aos APAIXONADOS: Como uma ETNIA que nem sabe a sua VERDADEIRA IDENTIDADE pode ser considerada TRADICIONAL? Como aplicar o Art. 231 da Constituição para um Grupo sem organização social, sem costumes, sem língua, sem crenças, sem tradições e sem habitar estas terras em caráter permanente?

Veja no gráfico abaixo uma prova da FARSA que registramos na FUNASA quando fomos protocolar um descadastramento de um índio que deixou de ser índio. Aqui isso pode. Estava registrado no gráfico que na Aldeia de Olivença existiam 1.200 PATAXÓS HÃ-HÃ-HÃE. Como justificar esta MUTAÇÃO? Antes eram Pataxós, e agora, são Tupinambás. É FARSA OU NÃO É?

C O N T I N U A

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4º ponto – Os fraudadores da verdade difamam um HOMEN DE BEM ao relatar: “... o fazendeiro conhecido como Manoel Costa ou Ioiô, expulsou seu povo e invadiu suas terras, hoje cultivas em sua maior parte pelas culturas de Banana e Coco Anã. Fato verificado por este servidor...”. Para desmascarar mais esta GRANDE FARSA veja a escritura publica de compra registrada no Cartório de Imóveis, onde está registrado que o então jovem empreendedor Manoel Costa adquiriu licitamente a sua propriedade em 10 de outubro de 1951. Depois de 63 anos com muito suor e sacrifícios se tornou uma BELA PROPRIEDADE PRODUTIVA, virando alvo da cobiça de muitos PREGUIÇOSOS, apoiados por muitos inescrupulosos. É UMA GRANDE FARSA OU NÃO É?

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5º ponto – No final do fraudulento relatório chamamos a atenção para o inicio da cooptação dos moradores da região “... venho solicitar de Vossa Senhoria, a possibilidade de inserir este grupo junto aos demais que recebem cestas Básicas do Convenio FUNAI-CONAB. Segue em anexo relação de pessoas (cooptadas) residentes no lugar denominado Fazenda São Pedro-Sapucaieira”. Com esta solicitação de cestas básicas estava inaugurada a NOVA FABRICA DE INDIOS DA FUNAI EM OLIVENÇA. Cestas básicas pra lá, cadastramentos pra cá, para VIRAR INDIO. Quem é que está com fome e não vai querer comida?

Outro detalhe importante neste paragrafo é que fica evidente que as pessoas citadas não moravam em uma ALDEIA TRADICIONAL, morava na Fazenda São Pedro de propriedade da Família Woisel. Sem nenhuma duvida podemos afirmar que TUDO ISSO é uma FRAUDE para legitimar UMA FARSA.

Se tivéssemos num PAÍS SÉRIO, as considerações acima elencadas seriam mais que suficiente para derrubar as pretensões da FUNAI em FABRICAR UMA ETNIA, inclusive cabendo vários processos por danos morais. Só que, é esta famigerada Autarquia que julgou as nossas contestações e as considerou improcedentes. Se na nossa contestação tiver um documento que possa comprometê-la, simplesmente ela dará fim que ninguém ficará sabendo. Com a recente IMPUGNAÇÃO do seu Relatório pela Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça tentamos ter acesso ao documento da decisão e nos foi negado. Uma violação ao devido PROCESSO LEGAL. Vamos reclamar a quem? Ao SUPREMO DOS MENSALEIROS? Neste País a vida do cidadão honesto está muito difícil. Mas, nós com embasamento e sem temor vamos continuar afirmando, OS TUPINAMBÁS DE OLIVENÇA É UMA ETNIA FABRICADA PELA FUNAI.

É importante frisar que muitos dos que aderiram esta FARSA não são culpados. Já escrevemos neste espaço que na região em questão o ESTADO há muito estava ausente na implementação das politicas publicas junto a estas COMUNIDADES CARENTES. FALTAVA TUDO e a FUNAI passou a oferecer, pelo menos até que o processo seja concluído. Por que depois, esqueçam as “MORDOMIAS”, ela vai dirigir a sua logística para uma nova demarcação e os daqui serão mais uns abandonados à própria sorte. Isto é o que sempre acontece isto é fato.

Este foi só um aperitivo. No nosso próximo texto faremos uma viagem na história e falaremos sobre os VERDADEIROS TUPINAMBÁS. Esta FARSA esta me dando um trabalhão danado. Felizmente, ainda temos muita munição para queimar.

A ameaça velada de que “... sou muito corajoso para falar dos Índios Tupinambás...” foi muito estimulante para continuar a combater esta GRANDE INJUSTIÇA.

Posso até chorar por ter perdido, mas, não vou chorar por não ter lutado.