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DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DOS FLUXOS DE CAIXA DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

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DEMONSTRAÇÃDEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS O DOS FLUXOS DE CAIXADE CAIXA

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DE CAIXA - LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO

1.1. Lei 11.638/07, art. 1º que deu nova redação ao inciso IV do art. 176 da Lei Lei 11.638/07, art. 1º que deu nova redação ao inciso IV do art. 176 da Lei 6.404/76;6.404/76;

2.2. CPC 03/2008;CPC 03/2008;

3.3. NPC (Norma e Procedimento de Contabilidade) 20/1999 do IBRACON (Instituto NPC (Norma e Procedimento de Contabilidade) 20/1999 do IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil);dos Auditores Independentes do Brasil);

4.4. Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/2005;Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/2005;

5.5. IAS 7 – Base do CPC 03/2008.IAS 7 – Base do CPC 03/2008.

6.6. Lei 11.101/2005 (Lei de Falências), art. 105;Lei 11.101/2005 (Lei de Falências), art. 105;

7.7. Resolução CFC n. 1.125/2008;Resolução CFC n. 1.125/2008;

8.8. Deliberação CVM 547/2008;Deliberação CVM 547/2008;

9.9. Resolução do BACEN 3.604/2008 Resolução do BACEN 3.604/2008

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - CAIXA - OBRIGATORIEDADEOBRIGATORIEDADE

1.1. Companhias Abertas;Companhias Abertas;

2.2. Companhias Fechadas;Companhias Fechadas;

3.3. Sociedade de Economia Mista (S/A);Sociedade de Economia Mista (S/A);

4.4. Sociedade em Comandita por Ações;Sociedade em Comandita por Ações;

5.5. Sociedade de Grande Porte (Sociedade de Grande Porte (sociedade ou conjunto sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, exercício social anterior, ativo total superior a R$ ativo total superior a R$ 240.000.000,00240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$ ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00300.000.000,00).).

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SOCIEDADE EM COMANDITA SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕESPOR AÇÕES

Aquela em qual seu capital social é dividido por ações. Bem designado se encontra o art. 1.090, do CC, ao conceituar que “ a sociedade em comandita por ações tem o capital social dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima ”, no mesmo sentindo dispões o art. 280, da LSA.

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SOCIEDADE EM COMANDITA SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕESPOR AÇÕES

“A sociedade e comandita por ações terá seu capital dividido em ações e reger-se-á pelas normas relativas ás companhias ou sociedade anônima ”.

Porém se diferencia da sociedade anônima em razão da elaboração da administração, será diretor apenas quando constar no ato constitutivo, e de outros assuntos que serão abordados mais a frente.

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SOCIEDADE EM COMANDITA SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕESPOR AÇÕES

Os requisitos preliminares são ( conforme o art. 80, da LSA ):

- “ Subscrição de pelo menos duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;

- realização, como entrada, de dez por cento, no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;

- depósito, no Banco do Brasil S.A, ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Imobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro ”.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DE CAIXA - DISPENSADISPENSA

Companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço inferior a R$ 2.000.000,00.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – CAIXA – DEMAIS SOCIEDADESDEMAIS SOCIEDADES

Sociedades limitadas não Sociedades limitadas não enquadradas como de enquadradas como de grande grande porteporte, estão dispensadas da , estão dispensadas da

confecção da DFC.confecção da DFC.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – CAIXA – PUBLICIDADEPUBLICIDADE

S/A ABERTA e FECHADA: estão obrigadas a publicar, indicando os valores do exercício anterior.

Cia. Fechada com menos de 20 acionistas e PL inferior a 1 milhão de reais poderá deixar de somente publicar.

Sociedades de grande porte, inclusive LTDAs.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DE CAIXA - OBJETIVOOBJETIVO

Proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis:

Uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez.

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DE CAIXA - OBJETIVOOBJETIVO

As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de tais recursos.

Page 12: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Controlar os fluxos de entradas e saídas de dinheiro e seu equivalente de uma entidade, proporcionando uma melhor gestão dos recursos obtidos, adequada transparência das operações, e ainda evitando os desvios financeiros.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - DE CAIXA - FINALIDADEFINALIDADE

Page 13: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Fluxo de Caixa Realizado: movimentações reais de todas as entradas e saídas de recursos financeiros, via caixa e seus equivalentes, dentro de um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – REGRA GERALREGRA GERAL

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Fluxo de Caixa Projetado: projeção de orçamento empresarial, em que são previstas as receitas e despesas de um determinado período, visando identificar insuficiências ou excessos de recursos no período projetado

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – REGRA GERALREGRA GERAL

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Quando usada em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona:

Informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade,

Sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e

Sua capacidade para alterar os valores e prazos dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e oportunidades.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

Page 16: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

As informações sobre os fluxos de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar recursos dessa natureza e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente de futuros fluxos de caixa de diferentes entidades.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

Page 17: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A demonstração dos fluxos de caixa também melhora a comparabilidade dos relatórios de desempenho operacional para diferentes entidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

Page 18: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Informações históricas dos fluxos de caixa são freqüentemente usadas como indicador do valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros.

Também são úteis para verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto de variações de preços.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DE CAIXA – BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

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DEMONSTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE DOS FLUXOS DE

CAIXACAIXA

DEFINIÇÕEDEFINIÇÕESS

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Compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

CAIXACAIXA

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Aplicações financeiras de curto prazoAplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

EQUIVALENTES DE EQUIVALENTES DE CAIXACAIXA

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Entradas e saídas de caixa e equivalentes caixa.

FLUXOS DE CAIXAFLUXOS DE CAIXA

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Principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades

diferentes das de investimento e de financiamento.

ATIVIDADES ATIVIDADES OPERACIONAISOPERACIONAIS

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Referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos

equivalentes de caixa.

ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

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Resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade, não

classificadas como atividade operacional.

ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

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DFCDFCXX

EBITDAEBITDA

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EBITDA ? = LAJIDA ?EBITDA ? = LAJIDA ?

A sigla EBITDA corresponde ao Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization.

Em português, significa:

LLucro ucro AAntes dos ntes dos JJuros, uros, IImpostos, mpostos, DDepreciação e epreciação e AAmortização, mortização, também conhecido como LAJIDA.

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Muito embora, o EBITDA também seja chamado ou apresentado como Fluxo de Caixa Operacional (Operational Cash Flow) o mesmo leva em conta apenas o desempenho operacional da empresa e não reflete o impacto no resultado, dos itens extraordinários, das despesas com investimentos e das mudanças havidas no capital de giro.

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Uma pouco de história...

O EBITDA tornou-se conhecido e ganhou notoriedade no mercado norte americano na década de 70.

O EBITDA era utilizado pelos analistas como uma medida temporária para avaliar o tempo que seria necessário para que uma empresa, com grande volume de investimento em infra-estrutura, viesse a prosperar sob uma perspectiva de longo prazo.

Ao excluir os juros dos recursos financiados e somando-se a depreciação dos ativos, os investidores conseguiam projetar uma medida de performance futura da empresa, considerando apenas a atividade operacional.

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Ocorre, porém, que com o passar dos anos, o EBITDA foi se tornando cada vez mais popular, chegando a ser comparado por muitos, como uma aproximação do Fluxo de Caixa e passando a funcionar como um amortecedoramortecedor (quando mal utilizado) em relação ao julgamento do mercado quanto ao efetivo lucro líquido da empresa.

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDACOMO O EBITDA É APURADO?

Demonstração do Resultado do Exercício findo em 31/12/2010

Receita de Vendas................................................... 10.000 (-) Custo dos Produtos Vendidos .............................(4.800)

(=) Lucro Bruto......................................................... 5.200

(-) Despesas Operacionais

Vendas..................................................................... (1.500)Administrativas e Gerais..............................................(550)Financeiras (Juros)......................................................(250)

(=) Lucro Operacional ................................................ 2.900

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

DETERMINAÇÃO DO EBITDA

Lucro Operacional..................................................... 2.900

(+) Depreciação / Amortização (CPV e Desp.)............ 180

(+) Juros ...................................................................... 250

(=) EBITDA................................................................ 3.330

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDADETERMINAÇÃO DO EBITDA

Nem todas as empresas separam perfeitamente os itens extraordinários do Lucro Operacional.

Assim, para análise, recomenda-se partir do Lucro Líquido e estornar esses itens extraordinários:

1. Itens Financeiros2. Depreciação/amortização (deve-se comparar o investimento com o

rendimento bruto)3. IR/CSLL (é mais fácil comparar valores brutos)4. Eventual venda de imobilizado5. Eventual resultado de outras empresas6. Eventual participação de não controladores

É mais prático começar do Lucro Líquido e estornar todos os seis itens, do que começar do lucro operacional e ver quais devem ser excluídos.

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Argumentos dos defensores do EBITDA:

Pode ser utilizado na análise da lucratividade entre as empresas;

Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, sua utilização pode fornecer uma comparação relativamente boa para o analista pois mede a produtividade e a eficiência do negócio;

O EBITDA como percentual de vendas pode ser utilizado para identificar empresas que sejam as mais eficientes operadoras dentro de um determinado segmento de mercado;

Page 36: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Argumentos dos defensores do EBITDA:

O EBITDA pode ser utilizado para comparar a tendência de lucratividade nas indústrias pesadas (ex: siderurgia e automobilística) até as de alta tecnologia porque remove da análise, o impacto dos financiamentos de grandes inversões de capital;

A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade;

O EBITDA é uma excelente ferramenta de medição para organizações que apresentem uma utilização intensiva dos equipamentos (mínimo de vinte anos).

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

É muito comum que empresas contratem financiamentos e empréstimos para alavancar suas operações.

Assim, é mais comum as empresas apresentarem despesas financeiras superiores às receitas financeiras.

Também é comum as empresas apresentarem Imposto de Renda e Contribuições sobre seus lucros operacionais, é fácil presumir-se que o EBITDA seja superior ao lucro líquido, sendo que, em muitos casos, o EBITDA é positivo muito embora a linha final da demonstração de resultados apresente prejuízo líquido;

Page 38: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDACríticas à utilização exclusiva do EBITDA :

O EBITDA não considera as mudanças no capital de giro e portanto, sobrevaloriza o fluxo de caixa em períodos de crescimento do capital de giro;

O EBITDA pode dar uma falsa idéia sobre a efetiva liquidez da empresa;

O EBITDA não considera o montante de O EBITDA não considera o montante de reinvestimento requerido, especialmente nas reinvestimento requerido, especialmente nas empresas que apresentam ativos operacionais empresas que apresentam ativos operacionais de vida curta (três a cinco anos);de vida curta (três a cinco anos);

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

O EBITDA nada apresenta sobre a qualidade dos lucros;

Ele ignora as distinções existentes na qualidade dos fluxos de caixa originados de diferentes práticas contábeis (nem todas as receitas geram caixa!);

O EBITDA ignora atributos específicos na análise de determinadas empresas/negócios;

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

Companhias da chamada nova economianova economia têm tentado convencer os investidores de que devem ser avaliadas, exclusivamente, com base no EBITDA, desconsiderando-se até a hipótese de prejuízo e com isso, têm conseguido ludibriar investidores leigos ou mal informados;

A aparente hipótese de estar livre de manipulações caiu por terra com o escândalo da Worldcom, quando esta reconheceu US$ 7 bilhões de despesas operacionais como investimentos de capital, o que provocou profunda distorção no lucro e conseqüente aumento do EBITDA;

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EBITDA = LAJIDAEBITDA = LAJIDA

Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

Por ser de fácil apuração o EBITDA é freqüentemente utilizado como a mais importante medida de performance do resultado de muitas empresas.

Entretanto, seu resultado pode dar uma falsa idéia do verdadeiro potencial de investimento de uma empresa, justamente por não refletir adequadamente, a verdadeira habilidade na geração de caixa para continuidade das operações.

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CONTEÚDO CONTEÚDO DA DFCDA DFC

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ATIVIDADES ATIVIDADES OPERACIONAISOPERACIONAIS

Derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade.

Portanto, eles geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.

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ATIVIDADES ATIVIDADES OPERACIONAISOPERACIONAIS

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

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ATIVIDADES ATIVIDADES OPERACIONAISOPERACIONAIS

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam serespecificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento é importante porque tais fluxos de caixa representam a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar resultados e fluxos de caixa no futuro.

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

(a) Pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo.

Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria;

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;

(c) pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto desembolsos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação imediata ou venda futura);

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação);

(e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

(f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira);

(g) pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e

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ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTOINVESTIMENTO

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

Page 52: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Joint venture ou empreendimento conjunto

Associação de empresas, que pode ser definitiva ou não,com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica.

Difere da sociedade comercial (partnership) porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término.

Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar um prédio sobre o local.

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Joint venture ou empreendimento conjunto

No Brasil, um bom exemplo de joint venture foi a Autolatina; uma união das empresas automobilísticas Volkswagen e Ford, que perdurou de 1987 até meados de 1996.

Integrando as fábricas e operações das duas empresas, a ideia era compartilhar os custos e potencializar os pontos fortes de cada uma, em uma experiência tentada também em Portugal com a AutoEuropa.

A Autolatina envolveu os mercados brasileiro e argentino.

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Joint venture ou empreendimento conjunto

Durante o período de atividade da Autolatina, a VW ofereceu à Ford os motores AP-1600, AP-1800 e AP-2000 além da plataforma do sedã Santana, que originou os modelos Versalles e o Royale.

A Ford, em contrapartida, ofereceu à VW os motores AE-1000 (CHT) e AE 1600 (CHT), além da plataforma do Escort, que originou os modelos Apollo, Logus e Pointer. Estes últimos modelos não obtiveram grande sucesso no mercado, sendo descontinuados após alguns anos.

Page 55: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Joint venture ou empreendimento conjunto

Ainda no ramo automobilístico brasileiro, as montadoras Fiat e General Motors iniciaram em 2001, uma Joint-Venture denominada FGP (Fiat-GM Powertrain). Em 2005 ocorreu a dissolução da Joint-Venture FGP (Fiat-GM Powertrain).

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Joint venture ou empreendimento conjunto

Um exemplo atual é a venda da marca Becel e Becel ProActiv da Unilever Brasil à Perdigão.

O que também aconteceu com as marcas Doriana, Claybom e Delicata.

A Unilever entrou com essas marcas e também todo o equipamento, mão-de-obra e a fábrica localizada em Valinhos (SP), em regime de comodato; e a Perdigão disponibilizará sua estrutura de venda e distribuição.

As empresas estarão unidas ainda para contribuir com a área de marketing, pesquisa, inovação e no desenvolvimento de novos itens desse setor de margarinas.

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Joint venture ou empreendimento conjunto

Outro exemplo é a Benq Siemens e Fujitsu-Siemens, ambas, empresas que atuam no mercado de telecomunicações e tecnologia (informática).

Mais um exemplo está na joint venture que a Hewlett-Packard (HP) fez em 1963 com Sony e Yokogawa Electric com o intuito de operar no mercado asiatico.

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Joint venture ou empreendimento conjunto

Globosat, programadora de canais do Brasil, através de Joint Ventures, trouxe para o Brasil canais como o Universal Channel, Rede Tele Cine, canais adultos e outros.

Page 59: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

SWAPSWAPSwap (em português, "permuta") são operações em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade, entre investidores.

O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.

As swaps mais comuns no mercado brasileiro são:

(i) swap de taxa de juros: troca da taxa de juros prefixados por juros pós-fixados ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma alta nos juros.

(ii) swap cambial: troca de taxa de variação cambial (variação do preço do dólar) por juros pós-fixados.

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1) A empresa A é uma exportadora, que têm receitas em dólares e dívidas em moeda local, corrigidas por juros pós-fixados. Esta empresa quer trocar o "risco cambial" (relativo à variação do dólar) pelo "risco de juros pós-fixados", ou seja, seu objetivo no contrato de swap é de proteção contra riscos cambiais.

2) A empresa B é uma varejista (retalhista em Português europeu) nacional importadora, cujas dívidas são atreladas ao dólar e cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e remuneradas a uma taxa de juros. pós-fixada. Esta empresa quer justamente o oposto: trocar seu risco referente à variação da taxa de juros pelo risco cambial .

As duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap, com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a troca.

SWAPSWAP

Page 61: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

A divulgação separada dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento é importante por ser útil para prever as exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade.

Page 62: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

(a)caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b)pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou (b)pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;resgatar ações da entidade;

(c)caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

Page 63: DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO

(d) amortização de empréstimos e financiamentos, incluindo debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos de curto e longo prazos; e

(e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.