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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2013

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

2013

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UTC PARTICIPAÇÕES S/A

Demonstrações financeiras individuais

e consolidadas em 31 de dezembro de 2013 e 2012

acompanhadas do relatório dos auditores independentes

ÍNDICE

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 4

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço Patrimonial 6

Demonstração do Resultado 8

Demonstração do Resultado Abrangente 9

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 10

Demonstração dos Fluxos de Caixa 12

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 14

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 5

Relatório dos auditores Independentes sobre as Demonstrações financeiras Aos Acionistas e Diretores da

UTC PARTICIPAÇÕES S/A

São Paulo-SP

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da UTC PARTICIPAÇÕES S/A, identificadas

como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e

dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e de-

mais notas explicativas.

RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações finan-

ceiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas

de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards

Board – IASB e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela de-

terminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, inde-

pendentemente se causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audi-

toria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimen-

to de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores

e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento

do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente

se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a

elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de

auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses

controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utili-

zadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da UTC PARTICIPAÇÕES S/A em 31 de dezembro de 2013, o de-

sempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

OPINIÃO SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da UTC PARTICIPAÇÕES S/A em 31 de dezembro de

2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo na-

quela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting

Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil.

ÊNFASE

Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da UTC PARTICIPAÇÕES S/A, essas práticas diferem da IFRS, aplicável às

demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo mé-

todo de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria pelo custo ou valor justo. Nossa opinião não está

ressalvada em função deste assunto.

Estão reconhecidos nas contas “Créditos e Valores” e “Clientes e Direitos a Faturar”, os montantes relativos a cobranças

em curso por serviços realizados pela Sociedade controlada Constran S/A Construções e Comércio, nos montantes de R$

885.786 mil e R$ 271.762 mil, respectivamente. Tais valores decorrem, basicamente, de serviços realizados e não pagos,

diferenças monetárias por atrasos de pagamentos, multas por não pagamento, entre outros similares, em contratos com

órgãos públicos e particulares. A realização destes créditos depende do sucesso nas negociações particulares e nos plei-

tos judiciais. Dependendo de eventos e decisões futuras, podem ocorrer reflexos diferentes destes considerados pela

Administração da controlada, assim como os de honorários advocatícios correspondentes.

OUTROS ASSUNTOS

REAPRESENTAÇÃO DOS VALORES CORRESPONDENTES

Conforme mencionado na nota explicativa 3, em decorrência das mudanças nas políticas contábeis adotadas pela Compa-

nhia em 2013, os valores correspondentes consolidados, relativos aos balanços patrimoniais referentes ao exercício findo

em 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 e os valores correspondentes relativos às demonstrações do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apre-

sentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Práticas

Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Financeiras.

Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto.

AUDITORIA DOS VALORES CORRESPONDENTES DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 , apresentados para fins de comparação, foram

por nós auditados e nosso relatório, em 25 de abril de 20 1 3 apresenta ênfase sobre os mesmos assuntos comentados no

parágrafo de ênfase deste relatório.

São Paulo, 31 de março de 2014.

CRC Nº 2SPO13002/0-3

Antonio Carlos Bonini Santos Pinto

CTCRC No I SPII 365/0-0

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 7

Demonstrações FinanceirasBALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(EM MILHARES DE REAIS)

PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO CONTROLADORA CONSOLIDADO

REAPRESENTADO

NOTA 2013 2012 2013 2012 2011

CIRCULANTE

Fornecedores 56 4.067 322.074 213.190 97.819

Empréstimos e Financiamentos 13 - 320.136 420.459 461.911 69.268

Obrigações Trabalhistas,

Sociais e Tributárias16 5.517 5.201 206.979 130.863 103.689

Provisão para Imposto

de Renda e Contribuição Social- - 4 2.285 3.525

Provisão para Imposto

de Renda Diferido20 - - 2.564 7.339 25.459

Adiantamentos de Clientes - - 643.455 448.960 302.556

Provisão para Férias - - 78.095 54.032 32.851

Juros sobre Capital Próprio - 2.260 - 2.260 12.000

Obrigações com Terceiros 17 47.233 55.532 100.832 109.132 79.999

Outras Obrigações 2.598 3.319 88.384 103.214 91.363

Total do Passivo Circulante 55.404 390.515 1.862.846 1.533.186 818.529

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e Financiamentos 13 23.635 - 183.320 187.306 157.276

Debêntures 14 613.299 204.443 613.299 204.443 -

Partes Relacionadas 15 138.904 39.881 45.736 35.406 78.206

Obrigações Trabalhistas,

Sociais e Tributárias16 - - 218.394 208.507 249.474

Provisão para Contingências 19 - - 33.772 26.958 20.962

Provisão para Imposto de Renda Diferido 20 1.485 1.485 307.905 310.675 268.003

Adiantamentos de Clientes - - - 30.184 86.383

Obrigações com Terceiros 17 34.200 81.435 34.200 81.435 87.000

Provisão para Perda em Investimentos 7.332 11.429 3.668 2.276 -

Outras Obrigações - - 13.757 16.519 -

Total do Passivo não Circulante 818.855 338.673 1.454.051 1.103.709 947.304

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Social 503.510 503.510 503.510 503.510 303.510

Reservas de Lucros 371.102 273.181 371.102 273.181 464.663

Reserva de Reavaliação 5.748 6.821 5.748 6.821 7.894

Total do Patrimônio Líquido

dos Controladores24/25 880.360 783.512 880.360 783.512 776.067

Participação de não Controladores - - 320 205 53

Total do Patrimônio Líquido 880.360 783.512 880.680 783.717 776.120

Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.754.619 1.512.700 4.197.577 3.420.612 2.541.953

ATIVO CONTROLADORA CONSOLIDADO

REAPRESENTADO

NOTA 2013 2012 2013 2012 2011

CIRCULANTE

Caixa e Equivalentes de Caixa 5 150.012 76.521 579.445 676.524 382.478

Aplicações Financeiras - - 47.951 -

Clientes e Direitos a Faturar 6 - - 1.353.486 768.977 556.858

Estoques 7 - - 145.290 155.293 68.950

Créditos e Valores 9 819 33 224.965 224.096 202.997

Títulos a Receber - - 56.683 80.232 -

Adiantamentos a Terceiros 2.10 - 97 193.301 157.205 132.546

Impostos Diferidos 93 93 93 92 92

Impostos a Recuperar 10 8.353 4.845 119.502 41.039 30.967

Outros Créditos 24.340 16 59.093 87.289 103.104

Total do Ativo Circulante 183.617 81.605 2.779.809 2.190.747 1.477.992

NÃO CIRCULANTE

Clientes e Direitos a Faturar 6 - - 35.954 35.401 -

Estoques 7 - - 26.583 25.518 -

Créditos e Valores 9 - - 664.860 664.894 584.076

Títulos a Receber - - 51.476 8.800 48.590

Depósitos e Garantias 19 - - 5.846 10.498 7.469

Partes Relacionadas 15 99.351 140.825 44.552 11.702 12.694

Impostos Diferidos - - - 6.294 -

Impostos a Recuperar 10 - - 32.375 509 509

Outros Créditos - - 1.175 3.123 137

99.351 140.825 862.821 766.739 653.475

Investimentos 11 1.415.688 1.226.770 192.016 164.601 103.447

Imobilizado 12 55.952 63.500 347.410 289.679 298.280

Intangíveis 2.15 11 - 15.521 8.846 8.759

1.471.651 1.290.270 554.947 463.126 410.486

Total do Ativo Não Circulante 1.571.002 1.431.095 1.417.768 1.229.865 1.063.961

Total do Ativo 1.754.619 1.512.700 4.197.577 3.420.612 2.541.953

AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTE BALANÇO. AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTE BALANÇO.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 9

CONTROLADORA CONSOLIDADO

Reapresentado Reapresentado

NOTA 2013 2012 2013 2012 2011

Receita Operacional Líquida 22 166 189 4.059.893 3.007.804 1.620.378

Custos dos Serviços Prestados - - (3.503.756) (2.492.502) (1.188.078)

Lucro Bruto 166 189 556.137 515.302 432.300

Receitas (Despesas) Operacionais

Administrativas (33.342) (28.351) (308.844) (349.949) (198.884)

Depreciações e Amortizações (1.073) (806) (38.339) (35.491) (34.525)

Equivalência Patrimonial 11 156.679 104.732 1.192 59.682 83.036

Outras Receitas (Despesas) 21 23.368 (16.246) 55.217 27.832 61.003

Lucro Líquido Antes

do Resultado Financeiro145.798 59.518 265.363 217.376 342.930

Despesas Financeiras 23 (47.792) (18.525) (196.748) (158.944) (106.416)

Receitas Financeiras 23 8.859 3.370 78.190 97.702 54.865

Lucro Antes da Contribuição Social,

do Imposto de Renda e Participações106.865 44.363 146.805 156.134 291.379

Imposto de Renda - - (29.512) (81.825) 2.253

Contribuição Social - - (10.783) (29.934) 575

Participações de não Controladores - - 355 (12) (9)

Lucro Líquido do Exercício 106.865 44.363 106.865 44.363 294.198

CONTROLADORA E CONSOLIDADO

2013 2012

Lucro Líquido do Exercício 106.865 44.363

Outros Resultados Abrangentes:

Ajuste Avaliação Patrimonial Investimento Constran - (6.491)

Resultado Abrangente do Exercício 106.865 37.872

AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTA DEMONSTRAÇÃO

AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTA DEMONSTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(EM MILHARES DE REAIS)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(EM MILHARES DE REAIS)

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 11

CAPITAL SOCIAL RESERVA LEGAL

RESERVA DE

INCENTIVOS FISCAIS

DE CONTROLADAS

RETENÇÃO

DE LUCROS

RESERVA DE REAVA-

LIAÇÃO DE ATIVOS

DE CONTROLADAS

LUCROS

ACUMULADOS

RESULTADOS

ABRANGENTESTOTAL

Saldos em 31 de dezembro de 2011 303.510 23.770 5.595 436.591 7.894 - (1.293) 776.067

Aumento do Capital Social 200.000 - - (200.000) - - - -

Reversão de Reserva - - (714) - - - - (714)

Realização da Reserva de Reavaliação - - - 1.073 (1.073) - - -

Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - 3.784 - - (6.491) (2.707)

Ajuste de Avaliação Patrimonial -

Controlada- - - (33.497) - - - (33.497)

Lucro Líquido do Exercício - - - - - 44.363 - 44.363

Destinação do Resultado:

Constituição de Reserva Legal - 2.218 - - - (2.218) - -

Retenção de Lucros - - - 42.145 - (42.145) - -

Saldos em 31 de dezembro de 2012 503.510 25.988 4.881 250.096 6.821 - (7.784) 783.512

Realização da Reserva de Reavaliação - - - 1.073 (1.073) - - -

Ajuste de Avaliação Patrimonial - - - 1.712 - - - 1.712

Ajuste de Avaliação Patrimonial -

Controlada- - - (1.729) - - - (1.729)

Distribuição de Dividendos - - - (10.000) - - - (10.000)

Lucro Líquido do Exercício - - - - - 106.865 - 106.865

Destinação do Resultado:

Constituição de Reserva Legal - 5.343 - - - (5.343) - -

Retenção de Lucros - - - 101.522 - (101.522) - -

Saldos em 31 de dezembro de 2013 503.510 31.331 4.881 342.674 5.748 - (7.784) 880.360

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(EM MILHARES DE REAIS)

AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTA DEMONSTRAÇÃO

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 13

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 20132012

(Reapresentado)

Lucro Líquido do Exercício Antes do

Imposto de Renda e Contribuição Social106.865 44.363 146.805 156.134

Ajustes para Reconciliar o Lucro do Exercício com Recursos Provenientes de Atividades Operacionais

Provisão de Imposto de Renda

e Contribuição Social- - (40.295) (111.762)

Depreciação/ Amortização 1.073 806 38.339 35.491

Ganho/Perda na Alienação de Imobilizado 8.621 - - -

Ajuste de Avaliação Patrimonial (17) (36.918) (17) (36.918)

Provisão para Contingência - - 6.814 5.999

Provisão de Férias - - 24.063 21.181

Equivalência Patrimonial (156.679) (104.732) (1.192) (59.682)

Resultado Ajustado (40.137) (96.481) 174.517 10.443

Participação de Minoritários - - 470 140

(Aumento) Diminuição das Contas do Ativo

Clientes e Direitos a Faturar (786) 530 (585.062) (247.520)

Estoques - - 8.938 (111.861)

Adiantamento a Terceiros 97 1.109 (36.096) (24.659)

Impostos a Recuperar (3.508) (989) (110.328) (10.072)

Impostos Diferidos - - 6.293 (6.294)

Títulos e Valores - - (19.093) (132.559)

Outros Créditos (24.324) (16) 28.385 992

Aumento (Diminuição) das Contas do Passivo

Fornecedores (4.011) 4.007 108.884 115.371

Obrigações Trabalhistas,

Sociais e Tributárias316 (2.892) 84.729 (36.980)

Imposto de Renda e Contribuição Social - (8.598) (8.553) 46.499

Adiantamentos de Clientes - - 164.311 90.205

Juros sobre Capital Próprio (2.260) - - (9.740)

Obrigações com Terceiros (55.534) 23.567 (55.535) 23.568

Outras obrigações (721) (620) (12.050) 28.370

Fluxo de Caixa Consumido

pela Atividade Operacional(130.868) (80.383) (250.190) (264.097)

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Atividade de Investimentos

Aplicações Financeiras - - (47.951) -

Aquisições de Imobilizado (2.146) (30.056) (92.494) (26.890)

Aquisições de Intangíveis (11) - (6.675) (87)

Aquisições de Investimentos (36.336) (95.756) (28.407) -

Empréstimos Concedidos

a Partes Relacionadas- (106.282) (32.850) -

Empréstimos Recebidos

de Partes Relacionadas41.474 - - -

Fluxo de Caixa Gerado (Consumido)

pela Atividade de Investimentos2.981 (232.094) (208.377) (26.173)

Atividade de Financiamentos

Empréstimos Contraídos 112.355 524.579 363.418 627.116

Empréstimos Contraídos

de Partes Relacionadas99.023 - 10.330 -

Empréstimos Pagos a Partes Relacionadas - (149.343) - (42.800)

Pagamento de Dividendos (10.000) - (10.000) -

Juros sobre Capital Próprios Pagos - (9.740) (2.260) -

Fluxo de Caixa Gerado pela

Atividade de Financiamentos201.378 365.496 361.488 584.316

Aumento Líquido de Caixa

e Equivalentes de Caixa73.491 53.019 (97.079) 294.046

Caixa e Equivalentes

de Caixa no Início do Exercício76.521 23.502 676.524 382.478

Caixa e Equivalentes

de Caixa no Final do Exercício150.012 76.521 579.445 676.524

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(EM MILHARES DE REAIS)

AS NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS FAZEM PARTE INTEGRANTE DESTA DEMONSTRAÇÃO

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 15

Notas explicativas às Demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de 2013 e 2012(EM MILHARES DE REAIS)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Sociedade tem por fim específico a participação, na qualidade de controladora ou não, no capital de empresas comer-

ciais, industriais ou prestadoras de serviços como sócia, acionista ou quotista, podendo ainda promover aplicações ou

tomadas de recursos no mercado financeiro.

Em 31 de dezembro de 2013 os investimentos relevantes da UTC Participações, são conforme segue:

UTC Engenharia S.A.

Esta Sociedade tem como objetivo social a execução de projetos de engenharia industrial em geral e a construção civil,

fabricação de artefatos de cimento, fibra de cimento, ferro e aço, inclusive com a aquisição e aplicação de materiais de

construção e equipamentos, a montagem, reconstrução e manutenção de instalações industriais e realização de pes-

quisa de desenvolvimento de tecnologia adequada às Companhias industriais e exploração de normas e processos de

fabricação industrial, a realização de estudos técnicos e econômicos sobre a instalação de empreendimentos indus-

triais, a operação de unidades industriais mediante a exploração própria ou contratos com terceiros e representação de

processos industriais.

A sociedade tem participação na empresa Rig Oil & Gás Contractors Inc. uma sociedade limitada estabelecida em Panamá,

constituída com a finalidade de realizar a engenharia, aquisição de materiais, montagem e integração dos módulos de uma

plataforma para extrair petróleo e gás em águas profundas (“P-63 “).

A sociedade participa ainda da UTC Engineering Services LLC, um escritório comercial estabelecido em Houston com

o foco em desenvolvimento comercial de negócios da área de atuação da UTC Engenharia nos Estados Unidos, atua

também no desenvolvimento de negócios da UTC Engenharia no que tange a seleção e identificação de parcerias na

área de tecnologia de processos e métodos construtivos e na procura de equipamentos e sistemas, oferece suporte

aos projetos da UTC Engenharia, no que tange expedição e inspeção de fornecedores baseados nos Estados Unidos

e atua na identificação de produtos e serviços visando expandir a capacitação e produtividade das afiliadas da UTC

Participações na área de óleo e gás.

Participa ainda de diversos consórcios com outras empresas, cujas atividades estão relacionadas ao seu objeto social.

Constran S.A.

A Sociedade de Construções e Comércio com sede em São Paulo - SP tem como principal objetivo as atividades da cons-

trução civil pesada, entre as quais rodovias, pontes, ferrovias, hidroelétricas, túneis, saneamento básico e aeroportos.

Quip S.A.

É uma sociedade brasileira por ações, de capital fechado, constituída no ano de 2005, e consistindo em uma empresa de

gestão de contratos de EPC (Engenharia, “Procurement” e Construção), focada em construção de plataformas “offshore”

para extração de petróleo e gás.

Em 2011, a QUIP S.A. havia finalizado as obras de preparação canteiro de sua sede em Rio Grande - RS e consolidou o

processo de construção dos módulos da P-63. A P-55 estava com a obra em torno de 75% concluída, tendo como ponto

destaque em 2012 a chegada, no estaleiro Rio Grande, do casco “Hull” para possibilitar integração com “deck box”.

Em 2012, no Estaleiro Rio Grande, a QUIP S.A. efetuou a união do casco “Hull” com deck Box da P-55, proporcionando ao

Brasil o primeiro “Mating” do país, fato marcante que consolidou a engenharia naval. A partir deste evento foram realiza-

dos os procedimentos de “lifting” e a integração dos módulos.

No canteiro da Honório Bicalho, ocorreu à conclusão da construção dos módulos da P-63, dessa forma, já no ano de 2013

com a chegada do casco da P-63, vindo da China, foi possível a realização dos procedimentos “lifting” dos módulos e tam-

bém do flare. No momento, a Companhia está coordenando os processos de união das estruturas sobre o casco.

Aeroportos Brasil S.A.

Em 14 de junho de 2012, a controlada em conjunto Aeroportos Brasil - Viracopos S.A., assinou com a Agência Nacional de

Aviação Civil (“ANAC”) o contrato de concessão para ampliação, manutenção e operação do Aeroporto Internacional de

Campinas (Viracopos), pelo prazo de 30 (trinta) anos. A participação indireta da UTC Participações no negócio correspon-

de a 22,95%, uma vez que:

a. A Concessionária é formada pelos acionistas (i) Aeroportos Brasil S.A. (Acionista Privado), que detém 51% de

participação, e (ii) Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO, que detém 49%;

b. O Acionista Privado é uma sociedade de propósito específico formado pelas empresas vencedoras do certame

licitatório referente ao Leilão 002/2011, que possui a seguinte composição acionária: Triunfo S/A com 45%, UTC

Participações S.A. com 45%, e Egis Airport Operation com 10%.

Em contraprestação pela concessão da exploração do aeroporto, a controlada em conjunto Aeroportos Brasil – Viracopos

S.A. pagará à União contribuição fixa anual no montante de R$127.367, reajustado anualmente pelo IPCA, equivalente a

R$3.821.010, referente à outorga decorrente da oferta realizada no Leilão objeto da presente concessão. Além da con-

tribuição fixa, compreende também uma contribuição variável correspondente a 5% sobre a totalidade da receita bruta

anual da concessionária e de suas eventuais subsidiárias integrais.

Em 11 de julho de 2012 a ANAC, por meio de publicação realizada no Diário Oficial da União, autorizou a controlada em con-

junto a iniciar a fase I do contrato de concessão de aeroportos n°

003/ANAC/2012. Em 31 de agosto de 2012 a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (“CETESB”) emitiu a licença

ambiental de instalação sob o número 2.126, para a controlada em conjunto. A licença de instalação permitiu a concessio-

nária iniciar os investimentos previstos no contrato de concessão. As obras foram iniciadas no mês de setembro de 2012,

três meses antes do previsto no cronograma da licitação, com o objetivo de entregar o segundo terminal de passageiros,

com capacidade para 14 milhões de passageiros, fingers para 28 aeronaves e estacionamento correspondente, dentro de

22 meses, a findar em maio de 2014.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 17

Estaleiro EEP Participações S.A.

A Sociedade por ações de capital fechado, com sede no Rio de Janeiro – RJ foi constituída em abril de 2012 e tem como

objetivo a participação no capital social de outras sociedades como sócia, acionista ou quotista, sendo controlada pela

Odebrecht Participações e Investimentos S.A. (“OPI”), que detém diretamente 50% do seu capital total. As demais acio-

nistas OAS Investimentos S.A. (“OAS”) e UTC Participações S.A. (“UTC”) participam cada uma com 25% do capital social.

Em 4 de maio de 2012, a EEPSA assinou contrato com a Kawasaki para transferência de tecnologia, licença de software,

assistência técnica e treinamento relacionados a: (i) construção do estaleiro; (ii) aquisição de suprimentos; (iii) desenho de

produção e construção do primeiro casco. A EEPSA obteve o registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial

em 24 de julho de 2012, e a primeira entrega dos serviços ocorreu em 25 de julho de 2012.

Em 7 de maio de 2012, a EEPSA assinou contrato com a Petrobras Netherlands BV (“PNBV”) para conversão de 4 navios

de cascos simples/duplo para unidades flutuantes de produção, armazenamento e transbordo. A conversão do casco foi

iniciada em maio de 2012 no estaleiro de Inhaúma, sendo este de propriedade da PNBV.

Em 17 de agosto de 2012, a EEPSA assinou com a Sete Brasil Participações S.A.(“Sete Brasil”) os contratos referentes à

construção de seis navios-sonda de perfuração offshore, no valor global aproximado de US$ 4,8 bilhões. As embarcações,

voltadas para as explorações do pré-sal, serão produzidas na Unidade do EEP que está sendo construída em Maragojipe

(BA). A expectativa é que o primeiro navio-sonda fique pronto em 2016.

A EEPSA encontra-se atualmente em fase operacional no estaleiro de Inhaúma, e está concentrando suas atividades na

construção do estaleiro próprio de Maragojipe.

UTC Óleo e Gás S.A.

A Sociedade foi constituída em 01 de setembro de 2009 como sociedade anônima, tendo por objeto social, a (i) extração

de Petróleo e Gás Natural, bem como as atividades de apoio à sua extração, isoladamente ou em conjunto com outras

empresas; (ii) manutenção e reparação em tanques, reservatórios metálicos, caldeiras, bombas e cavalos mecânicos; (iii)

coleta e transporte de resíduos; (iv) montagem de instalações industriais e de estruturas metálicas, em especial, a monta-

gem de dutos e de tubulações; (v) execução de obras de engenharia civil; (vi) execução de serviços de perfuração e son-

dagem; (vii) execução de serviços de preparação de terrenos e de terraplanagem; (viii) emissão de laudos de engenharia

e elaboração de serviços técnicos de engenharia; (ix) locação de equipamentos e máquinas; (x) comércio atacadista de

combustíveis de origem mineral em bruto; (xi) comércio atacadista de gás liquefeito de petróleo; (xii) participação, como

acionista ou cotista, no capital de outras Sociedades, no Brasil ou no exterior.

A empresa se tornou operadora de áreas adquiridas originalmente pela UTC Engenharia S/A, através da cessão de direitos

de 04 (quatro) contratos de concessão de áreas localizadas em terra, sendo detentora de 100% de 01(um) contrato, refe-

rente ao bloco BT-RIOP-3, e em Consórcio com outras empresas, dos outros 03(três) contratos, a saber, Campo João de

Barro, Campo de Periquito e Campo Concriz. Essas áreas foram transferidas junto a ANP através de Acordo de Cessão de

Direitos Exploratórios celebrado entre as empresas e aquela agência no decorrer dos anos de 2011 e 2012, refletindo de

fato estas operações a partir do ano de 2012.

Em decorrência da homologação da ANP, foram firmados com esta agência Aditivos aos Contratos de Concessão para Ex-

ploração, Desenvolvimento e Produção de Petróleo e Gás Natural para as áreas adjudicadas, tendo por objeto a execução

de Programas de Trabalho e Investimento, para permitir a produção de petróleo e gás natural em condições econômicas.

Em 10 de maio de 2012 foi concluída junto à ANP, a devolução do bloco BT-RIOP-3, oriundo da 9ª Rodada de Licitação, em

decorrência do encerramento da Fase de Exploração, sem o aproveitamento dessa área.

No restante das áreas de concessão, Campo João de Barro, Campo de Periquito e Campo Concriz, a empresa atual-

mente desenvolve as atividades referentes à Fase de Desenvolvimento, seguindo os programas apresentados à

agência reguladora.

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas abaixo.

Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo se indicado de

forma diferente.

2.1. Base de preparação

As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, ou valor justo, quan-

do aplicável.

a. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mo-

biliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão em conformida-

de com as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidas pelo IASB.

Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência pa-

trimonial. As práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem

do IFRS aplicável as demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em contro-

ladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme o IFRS seria pelo

custo ou valor justo.

Contudo, não há diferenças entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado pela Companhia e o

patrimônio líquido e resultado da empresa controladora em suas demonstrações financeiras.

2.2. Novas normas, alterações e interpretações

Novas normas emitidas pelo CPC e IASB entraram em vigor em 1º de janeiro de 2013 e foram aplicados pela primeira vez

pela Companhia. A administração da Companhia avaliou essas novas normas e apresenta a seguir os efeitos da aplicação

da norma CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas (correlação à norma internacional de contabilidade IFRS 10).

Outros pronunciamentos aplicáveis pela primeira vez em 2013, divulgados nas demonstrações financeiras em 31 de de-

zembro de 2012, não tiveram impacto sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 19

CONTROLADA FORMA PERCENTUAL

UTC Engenharia S/A Integral 99,99

Tec Incorp. e Empreendimentos Imob. S/A Integral 99,97

UTC Investimentos S/A Integral 99,99

Iguatemi Energia S/A Integral 99,97

Patrimonial Volga Ltda. Integral 99,99

Quip S/A Proporcional 27,25

Niterói Participações S/A Integral 99,99

UTC Óleo e Gás S/A Integral 99,99

Aeroportos Brasil S/A Proporcional 45,00

Utilitas Participações S/A Proporcional 50,00

Estaleiro EEP Participações S/A Proporcional 25,00

Transmix Engenharia Ind e Com S/A Integral 99,99

Constran S/A Integral 91,50

A Companhia possuía as seguintes participações em 31 de dezembro de 2012:

Até 31 de dezembro de 2012 os ativos, passivos, receitas e despesas dos investimentos proporcionais eram reconhecidos

nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia proporcionalmente à sua participação. Com a adoção do CPC

36 (R3) – Demonstrações Consolidadas (IFRS 10), a Companhia concluiu que não detém controle e passou a não consoli-

dá-los a partir de 01 de janeiro de 2013. Os efeitos da aplicação do CPC 36 (R3) no período e exercício comparativo estão

demonstrados a seguir:

01/01/2012 31/12/2012

Anteriormente

Divulgado

Efeito da

Transição

para as novas

normas

Reapresen-

tado

Anteriormente

Divulgado

Efeito da

Transição

para as novas

normas

Reapresen-

tado

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e Equiva-

lentes de Caixa555.915 (173.437) 382.478 841.759 (165.235) 676.524

Clientes e

Direitos a Faturar556.858 - 556.858 899.806 (130.829) 768.977

Estoques 68.950 - 68.950 156.175 (882) 155.293

Créditos

e Valores203.560 (563) 202.997 224.096 - 224.096

Títulos a Receber - - - 80.232 - 80.232

Adiantamentos

a Terceiros191.020 (58.474) 132.546 219.484 (62.279) 157.205

Impostos Diferidos 9.625 (9.533) 92 92 - 92

Impostos a

Recuperar31.790 (823) 30.967 49.649 (8.610) 41.039

Outros Créditos 102.159 945 103.104 104.021 (16.732) 87.289

Total do Ativo

Circulante1.719.877 (241.885) 1.477.992 2.575.314 (384.567) 2.190.747

NÃO CIRCULANTE

Títulos a Receber 48.590 - 48.590 44.201 - 44.201

Créditos

e Valores584.076 - 584.076 665.359 (465) 664.894

Depósitos

e Garantias7.589 (120) 7.469 10.615 (117) 10.498

Partes

Relacionadas62.429 (49.735) 12.694 36.139 (24.437) 11.702

Estoques - - - 25.518 - 25.518

Impostos Diferidos - - - 11.691 (5.397) 6.294

Impostos a

Recuperar509 - 509 1.367 (858) 509

Outros Créditos 137 - 137 6.030 (2.907) 3.123

703.330 (49.855) 653.475 800.920 (34.181) 766.739

Investimentos 22.663 80.784 103.447 25.614 138.987 164.601

Imobilizado 319.363 (21.083) 298.280 348.083 (58.404) 289.679

Intangíveis 10.022 (1.263) 8.759 627.657 (618.811) 8.846

352.048 58.438 410.486 1.001.354 (538.228) 463.126

Total do Ativo

Não Circulante1.055.378 8.583 1.063.961 1.802.274 (572.409) 1.229.865

Total do Ativo 2.775.255 (233.302) 2.541.953 4.377.588 (956.976) 3.420.612

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 21

01/01/2012 31/12/2012

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE

Fornecedores 105.811 (7.992) 97.819 234.865 (21.675) 213.190

Empréstimos

e Financiamentos69.268 - 69.268 461.919 (8) 461.911

Obrigações Trabalhistas,

Sociais e Tributárias108.391 (4.702) 103.689 141.395 (10.532) 130.863

Provisão para Imposto de

Renda e Contribuição Social3.525 - 3.525 3.027 (742) 2.285

Provisão para Imposto de

Renda Diferido25.459 - 25.459 7.339 - 7.339

Adiantamentos de

Clientes474.496 (171.940) 302.556 572.360 (123.400) 448.960

Provisão para Férias 32.863 (12) 32.851 55.538 (1.506) 54.032

Juros sobre

Capital Próprio12.000 - 12.000 2.260 - 2.260

Obrigações

com Terceiros79.999 - 79.999 109.132 - 109.132

Partes Relacionadas - - - 25.522 (25.522) -

Outorga a Pagar - - - 31.307 (31.307) -

Outras Obrigações 98.924 (7.561) 91.363 108.215 (5.001) 103.214

Total do Passivo Circulante 1.010.736 (192.207) 818.529 1.752.879 (219.693) 1.533.186

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos

e Financiamentos157.276 - 157.276 198.297 (10.991) 187.306

Debêntures - - - 204.443 - 204.443

Partes Relacionadas 71.288 6.918 78.206 28.486 6.920 35.406

Obrigações Trabalhistas,

Sociais e Tributárias249.474 - 249.474 185.320 - 185.320

Provisão para

Contingências20.962 - 20.962 26.958 - 26.958

Provisão para Imposto de

Renda Diferido268.003 - 268.003 333.862 - 333.862

Adiantamentos

de Clientes133.909 (47.526) 86.383 258.616 (228.432) 30.184

Obrigações

com Terceiros87.487 (487) 87.000 81.435 - 81.435

Provisão para Perda em

Investimentos- - - 2.276 - 2.276

Outorga a Pagar - - - 500.557 (500.557) -

Outras Obrigações - - - 16.519 - 16.519

Total do Passivo não Circulante

988.399 (41.095) 947.304 1.836.769 (733.060) 1.103.709

01/01/2012 31/12/2012

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

Patrimônio Líquido

Capital Social 303.510 - 303.510 503.510 - 503.510

Reservas de Lucros 464.663 - 464.663 273.181 - 273.181

Reserva de

Reavaliação7.894 - 7.894 6.821 - 6.821

Total do Patrimônio Líquido

dos Controladores776.067 - 776.067 783.512 - 783.512

Participação de

não Controladores53 - 53 4.428 (4.223) 205

Total do Patrimônio Líquido 776.120 - 776.120 787.940 (4.223) 783.717

Total do Passivo e

Patrimônio Líquido2.775.255 (233.302) 2.541.953 4.377.588 (956.976) 3.420.612

01/01/2012 31/12/2012

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

Anterior-mente

Divulgado

Efeito da Transição

para as novas normas

Reapresen-tado

Receita Operacional Líquida 1.837.743 (217.365) 1.620.378 3.455.069 (447.265) 3.007.804

Custos dos

Serviços Prestados(1.338.861) 150.783 (1.188.078) (2.832.976) 340.474 (2.492.502)

Lucro Bruto 498.882 (66.582) 432.300 622.093 (106.791) 515.302

Receitas (Despesas) Operacionais

Administrativas (213.493) 14.609 (198.884) (381.432) 31.483 (349.949)

Depreciações e Amortizações (34.525) - (34.525) (35.491) 0 (35.491)

Equivalência Patrimonial 28.211 54.825 83.036 (7.546) 67.228 59.682

Outras Receitas (Despesas) 73.896 (12.893) 61.003 15.942 11.890 27.832

Lucro Líquido Antes do

Resultado Financeiro352.971 (10.041) 342.930 213.566 3.810 217.376

Despesas Financeiras (76.260) (30.156) (106.416) (172.557) 13.613 (158.944)

Receitas Financeiras 28.971 25.894 54.865 109.629 (11.927) 97.702

Lucro Antes da Contribuição

Social, do Imposto de Renda

e Participações

305.682 (14.303) 291.379 150.638 5.496 156.134

Imposto de Renda (8.168) 10.421 2.253 (78.558) (3.267) (81.825)

Contribuição Social (3.307) 3.882 575 (29.037) (897) (29.934)

Participações de

não Controladores(9) - (9) 1.320 (1.332) (12)

Lucro Líquido

do Exercício294.198 - 294.198 44.363 - 44.363

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 23

2.3. Conversão de moeda estrangeira

a. Moeda Funcional e Moeda de Apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal

ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apre-

sentadas em reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia.

b. Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio

vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são mensurados. Os ganhos e as perdas

cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exer-

cício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração

do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionadas com caixa e equivalentes de caixa e financiamentos são apre-

sentados na demonstração do resultado como, respectivamente, receita ou despesa financeira. Todos os outros

ganhos e perdas cambiais são apresentados na demonstração do resultado como “Resultado Financeiro, líquido”.

2.4. Bases de consolidação e investimentos em controladas

Controladas são empresas nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, detêm mais da metade do capital com direito

a voto ou outro tipo de controle (direto ou indireto) sobre as operações que lhe permitam auferir benefícios das atividades

dessas empresas. Na determinação do controle são considerados os direitos a voto, passiveis de serem exercidos.

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação estabele-

cidos pelo pronunciamento Técnico CPC 36 – Demonstrações Consolidadas e as normas estabelecidas pela Comissão de

Valores Mobiliários – CVM e as principais práticas adotadas na consolidação são:

a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos mantidos entre as empresas consolidadas;

b. Eliminação dos investimentos proporcionalmente às participações da controladora nos patrimônios

líquidos das controladas;

c. Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas; e

d. Eliminação de lucros não realizados decorrentes de transações entre as empresas consolidadas, quando

relevantes.

O exercício social das empresas incluídas na consolidação é coincidente com o da controladora e as receitas e despesas

das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data de aquisição dos respectivos

investimentos.

As demonstrações financeiras das controladas no exterior são elaboradas originalmente em moeda local e convertidas

para Reais pela taxa cambial correspondente à data de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e per-

das decorrentes das movimentações do patrimônio líquido e reconhecimento do resultado pela taxa cambial média são

reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da controladora na conta de Ajustes Acumulados de Conversão nos ter-

mos definidos pelo CPC 02 – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações financeiras.

As sociedades controladas em 2013 são relacionadas a seguir:

CONTROLADA FORMA PERCENTUAL

UTC Engenharia S/A Integral 99,99

UTC Desenvolvimento Imobiliario S/A Integral 99,97

UTC Investimentos S/A Integral 99,99

Iguatemi Energia S/A Integral 99,97

Patrimonial Volga Ltda. Integral 99,99

Quip S/A Equivalência 27,25

Niterói Participações S/A Integral 99,99

UTC Óleo e Gás S/A Integral 99,99

Aeroportos Brasil S/A Equivalência 45,00

Utilitas Participações S/A Equivalência 50,00

Estaleiro EEP Participações S/A Equivalência 25,00

Transmix Engenharia Ind e Com S/A Integral 99,99

Constran S/A Integral 91,50

AFS – Aeroporto Feira de Santana S/A Integral 82,50

UTC Defesa S/A Integral 99,99

Eco Realty – Fundo de Investimentos em Participações Equivalência 25,00

Concessionária Move São Paulo S/A Equivalência 13,08

2.5. Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez,

com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor.

As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e Financiamentos”, no passivo

circulante.

2.6. Ativos financeiros

Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação.

Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se tiver sido adquirido, principalmente, para fins de venda no curto

prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados

como instrumento de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes.

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamento fixos ou determináveis, que não são

cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a

12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).

No final de cada exercício a Companhia avalia se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos fi-

nanceiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são in-

corridos se há evidência objetiva de impairment, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento

inicial dos ativos e aquele evento de perda tem um impacto nos fluxos de caixas futuros estimados do ativo financeiro ou

grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 25

Para os ativos não financeiros que estão sujeitos a amortização, é feita um revisão periódica pela administração sempre

que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por im-

pairment é reconhecida pelo valor pelo qual o valor do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto

entre o valor justo do ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso.

2.7. Contas a Receber de Clientes e Direitos de Serviços a Faturar

As contas a receber de clientes e os direitos de serviços a faturar, a principio são registrados pelo valor justo, e caso apli-

cável, são mensurados pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros deduzido da provisão para

créditos de liquidação duvidosa “PCLD”. Na prática são normalmente reconhecidos ao valor faturado, ajustado pela pro-

visão para impairment, quando necessária. Para melhor analise das demonstrações contábeis reclassificamos o valor de

contas a receber de clientes no longo prazo.

2.8. Estoques

Os estoques são demonstrados pelo custo médio das compras, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização.

2.9. Depósitos e Garantias

Referem-se a depósitos judiciais e garantias relativos a processos trabalhistas, fiscais e cíveis, registradas pelo valor de custo.

2.10. Adiantamento a Terceiros

Os adiantamentos a terceiros referem-se os valores adiantados para fornecedores de materiais e equipamentos para

aplicação e fornecedores de prestação de serviços, principalmente referente a importações, registrados pelo valor de

custo, sendo que os adiantamentos a fornecedores estrangeiros são reconhecidos mensalmente as variações cambiais.

2.11. Impostos a Recuperar

Conta destinada a registrar os impostos retidos e antecipados, de acordo com a legislação vigente, ou aqueles pagos para

os quais a Companhia vem discutindo judicialmente. Esses tributos serão recuperados mediante a compensação com im-

postos devidos, os valores estão registrados pelo valor original, sendo reconhecidas as atualizações somente quando das

efetivas compensações.

2.12. Créditos e Débitos com Sociedades Ligadas

Representados por contratos de mútuo sem atualização monetária e prazo de vencimento.

2.13. Investimentos

Os investimentos em sociedades controladas e coligadas relevantes são registrados pelo método de equivalência patri-

monial. De acordo com este método, a participação da Companhia no aumento ou na diminuição do patrimônio líquido das

controladas, após a aquisição, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período é reconhecida como

receita (ou despesa) operacional.

A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando uma mudança for

diretamente reconhecida no patrimônio das controladas, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas

e divulgará este fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não

realizados, resultantes de transações entre a Companhia e as controladas, são eliminados de acordo com a participação

mantida nas controladas.

Os movimentos cumulativos após as aquisições são ajustados contra o custo do investimento.

2.14. Imobilizado

É composto principalmente por máquinas e equipamentos utilizados nos contratos de montagem industrial e construção civil.

O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gas-

tos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e também os custos de financiamentos relacionados com a aquisição de

ativos qualificados.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme

apropriado, somente quando for provável que gerem benefícios futuros e desde que o custo do bem possa ser mensurado

com segurança. O valor referente aos itens substituídos são baixados, e os demais custos de manutenção são apropria-

dos no resultado do exercício, quando incorridos.

A depreciação é calculada conforme o método linear de forma a alocar os custos aos valores residuais durante a vida útil

econômica.

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, ao final de cada exercício.

Os ganhos e perdas das alienações dos ativos são reconhecidos pela diferença entre o valor da alienação e o valor contá-

bil e são reconhecidos em Outras Receitas/Despesas liquidas, na demonstração do Resultado.

2.15. Intangível

As licenças de softwares adquiridas são capitalizadas com base no custo incorrido e são amortizadas durante a sua vida

útil estimada de até 5 anos.

2.16. Empréstimos e Financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo liquido dos custos incorridos na data da

transação, e posteriormente, são demonstrados pelo custo amortizado. As diferenças entre o valor captado e o valor de

liquidação são reconhecidas na demonstração do resultado, durante o período de vigência dos empréstimos e financia-

mentos, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, e quando a liquidação é diferida por mais de

12 meses, após a data do balanço, são classificados como passivo não circulante.

2.17. Provisão para Férias

Estão provisionadas integralmente pela parte vencida e proporcional a vencer, inclusive com os respectivos encargos até

a data do balanço.

2.18. Demais Passivos Circulante e Não Circulante

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos

e variações monetárias incorridas até a data do balanço.

2.19. Provisões para Contingências

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resul-

tado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma esti-

mativa confiável do valor possa ser feita.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 27

As provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas estão registradas pelo montante das perdas prováveis, observadas a

natureza de cada provisão. A administração, apoiada na opinião dos seus consultores jurídicos, entende que as provisões

constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com processos em andamento. As provisões são mensuradas

pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do

imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da

obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa.

Uma provisão para contratos onerosos é reconhecida quando os benefícios esperados a serem derivados de um contrato

são menores que o custo inevitável de atender as obrigações do contrato. A provisão é mensurada a valor presente pelo

menor valor entre o custo esperado de se rescindir o contrato e o custo líquido esperado de continuar com o contrato.

2.20. Reconhecimento da Receita

A receita é representada pelo valor justo recebido ou a receber pela prestação de serviço no curso normal das atividades

da Companhia. A receita é apresentada liquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos.

A Companhia reconhece a receita quando o seu valor pode ser mensurado com segurança, e que seja provável que os

benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada

uma das atividades da Companhia. A Companhia baseia suas estimativas nos resultados históricos, levando sempre em

consideração, o cliente, a transação e as especificações de cada venda.

a. Receita de Contratos de Construção

A Companhia reconhece as receitas dos contratos de construção conforme o estagio de execução de cada contrato.

Este critério está definido conforme determinação do CPC 17 – POC (porcentagem de conclusão). Para determinar o

estagio de conclusão é utilizada a proporção do total dos custos incorridos com os serviços executados e o total dos

custos orçados dos contratos.

O valor das receitas de construção superior às receitas apropriadas são registradas na rubrica Adiantamento de

Clientes, no passivo circulante e no não circulante, conforme o prazo de execução da obra. E caso as receitas de

construção sejam inferiores às receitas apropriadas, são registradas na rubrica Direitos de Serviços a Faturar, no

ativo circulante e no não circulante também de acordo com o prazo de execução da obra.

As receitas de contratos de engenharia de curta duração e demais receitas são registradas quando incorridas

obedecendo ao regime de competência.

b. Receita de Venda de Mercadorias

A receita de revenda de mercadorias é reconhecida quando da entrega dos materiais e equipamentos ao cliente.

A receita não é reconhecida até que: 1) os riscos e benefícios inerentes aos produtos sejam transferidos para

o cliente; 2) o cliente tenha aceitado os materiais e equipamentos de acordo com as especificações técnicas e

padrões de qualidade exigidas no contrato. A receita não é reconhecida quando não há certeza significativa da

sua realização.

2.21. Juros sobre o Capital próprio

O valor dos juros sobre o capital próprio é reconhecido como um passivo no final do exercício, sendo o benefício fiscal reco-

nhecido na demonstração do resultado, porém, apresentado nas demonstrações financeiras, reduzidos do patrimônio liquido.

2.22. Arrendamento Mercantil

A Companhia efetua arrendamento de certos itens do ativo imobilizado. Arrendamento de itens do imobilizado onde a

Companhia retém de forma substancial todos os riscos e benefícios da propriedade de tais ativos são classificados como

arrendamento financeiro.

No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo menor valor entre o valor justo do ativo arrendado e o valor

presente do pagamento das parcelas do arrendamento. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com

a política contábil aplicável ao ativo.

O saldo da conta Arrendamento financeiro, apresentado nos passivos circulante e não circulante, refere-se às parcelas

restantes a pagar dos contratos de arrendamento mercantil.

2.23. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas

Na data de elaboração destas demonstrações financeiras, os seguintes IFRS, Alterações e Interpretações do IFRIC haviam

sido publicados, porém não eram de aplicação obrigatória. É esperado que esses pronunciamentos, Alterações e Interpre-

tações sejam editados pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabili-

dade (CFC), de modo que sejam aplicados, a partir de sua aplicação obrigatório conforme previsto

A Companhia entende que a adoção desses pronunciamentos não trará impactos relevantes nas suas demonstrações

financeiras.

PRONUNCIAMENTO DESCRIÇÃO VIGÊNCIA

Modificações à IAS 32 -

Compensação de ativos

e passivos financeiros

Refere-se à classificação

dos ativos e passivos financeiros

e às circunstâncias em que devem

ser compensados.

Períodos anuais iniciados após

1º de janeiro de 2014.

Modificações às IFRS 10,

IFRS 12 e IAS 27 - Entidades

de Investimento

Fornece uma exceção aos requisitos

de consolidação às entidades que

cumprem com a definição de investi-

mento de acordo com a IFRS 10.

Períodos anuais iniciados após

1º de janeiro de 2014.

Modificações à IAS 39 - Renovação

de derivativos e Continuação de

Contabilidade de Hedge

Ameniza a descontinuação da

contabilidade de hedge quando a

renovação de um derivativo atinge

certos critérios.

Períodos anuais iniciados após

1º de janeiro de 2014.

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros Refere-se à primeira fase do

projeto de substituição da IAS 39

- Instrumentos Financeiros: Reco-

nhecimento e Mensuração.

Períodos anuais iniciados após

1º de janeiro de 2015.

IFRS 21 - Tributos A obrigação tributária somente

deve ser reconhecida quando o

evento que gera a obrigação ocorre.

Períodos anuais iniciados após

1º de janeiro de 2015.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 29

2.24. Tributação

Impostos Correntes – A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tribu-

tável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado abrangente/demonstração do resultado, porque exclui

as receitas ou despesas tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para o imposto sobre a renda é

calculada com base nas alíquotas vigentes no final do exercício.

Impostos Diferidos – O imposto sobre a renda diferido é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada

exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais corres-

pondentes usadas na apuração do lucro tributável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre

todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças

temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante

suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos

diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for provável que lucros tributáveis futuros estarão

disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se

espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período

no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação

tributária vigente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. Os

impostos diferidos ativos e passivos são compensados apenas quando há o direito legal de compensar o ativo fiscal com

o passivo fiscal corrente e quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fiscal.

Outros impostos – As receitas de serviços estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços (“ISS”), à contribuição para o Pro-

grama de Integração Social (“PIS”) e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”), segundo as

alíquotas vigentes em cada região, e são apresentadas como deduções das receitas no resultado do exercício. As receitas

de revendas estão sujeitas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (“ICMS”) e quando aplicável ao Imposto sobre

Produtos Industrializados (“IPI”), e também à contribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e à Contribuição

para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”).

Os impostos a recuperar ou impostos pagos antecipadamente estão demonstrados no ativo circulante e não circulante,

de acordo com o momento previsto de sua realização.

Em 17 de setembro de 2013, foi publicada a Instrução Normativa RFB 1.397 (IN 1397) e em 12 de novembro de 2013 foi publi-

cada a Medida Provisória 627 (MP 627) que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a intro-

dução do novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei no. 1598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa

jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro liquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa

a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da MP 627, destacam-se alguns que

dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de calculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo

da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT.

A Companhia avaliou os potenciais efeitos da aplicação da MP 627 e IN 1.397 e concluiu que não resultam em efeitos rele-

vantes em suas operações e em suas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, baseada

na melhor interpretação da Companhia do texto corrente da MP 627. A possível conversão da MP

627 em Lei pode resultar em alteração na nossa conclusão. A Companhia aguarda a definição das emendas à MP 627 para

que possa optar ou não pela sua adoção antecipada no exercício fiscal de 2014.

2.25 Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários circulantes, quando relevantes e os ativos e passivos de longo prazo, são ajustados ao

seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a res-

pectiva taxa de juros, explícita ou implícita.

Os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a referidos ativos e passivos são ajustados para o

apropriado reconhecimento em conformidade com o regime de competência. A constituição do ajuste a valor presen-

te é registrada nas rubricas, sujeitas à aplicação da norma, e tem como contrapartida a rubrica “Resultado financeiro”.

2.26. Avaliação do valor recuperável de ativos

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas

circunstâncias econômicas operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recu-

perável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída

provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

2.27. Operações com Consórcios

A Companhia, através de suas investidas, participa de diversos consórcios, juntamente com outras empresas. Os con-

sórcios não possuem personalidade jurídica, porém mantém contabilidade própria. Mensalmente a Companhia incorpora

em suas demonstrações as movimentações contábeis dos consórcios, os quais participa, sempre na proporção da sua

participação.

3. JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS

3.1 Julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e

adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações

de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas

e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afe-

tado em períodos futuros.

3.2 Estimativas e premissas

As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza

em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos

ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir:

a. Reconhecimento de receita e margem dos contratos de construção e provisões para contratos quando a re-

visão do resultado estimado dos contratos indica que os custos totais do contrato excedem à receita total do

contrato, a perda esperada é reconhecida imediatamente como uma despesa no resultado do exercício. O resul-

tado estimado dos contratos é revisado mensalmente durante a execução dos contratos e representa a melhor

estimativa dos benefícios econômicos futuros do contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associados.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 31

b. Impostos: Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor

e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacio-

nais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças

entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajus-

tes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em esti-

mativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas

jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias

fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela au-

toridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos,

dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento significativo da Admi-

nistração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no

prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

c. Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e

trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das

leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento

jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em

conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou

exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

4. GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS

Como existem alguns riscos que não podem ser eliminados, a Companhia adota medidas para minimiza-los de maneira

que permiti atingir seus objetivos da melhor maneira possível.

A Companhia busca com uma eficiente gestão de riscos identificar a exposição ao risco e seus aspectos frágeis, minimi-

zando perdas financeiras e imunizando o capital da Companhia.

a. Risco de variação das taxas de juros

Os contratos que a Companhia possui em andamento não estão atrelados diretamente às taxas de juros do

Mercado.

A Companhia esta exposta ao risco de taxa de juros no que diz respeito ao movimento desfavorável da mesma

que podem aumentar sua despesa financeira com pagamento de juros futuros.

A dívida em moeda estrangeira esta atrelada ao LIBOR, enquanto que a divida em moeda nacional, na sua maioria,

esta sujeita a variação da TJLP, das taxas pré-fixadas em reais e da variação do CDI.

b. Risco cambial

A Companhia está exposta ao risco cambial no que tange as suas importações de materiais e equipamentos para

suprir necessidades de execução dos Contratos assinados.

Para não incorrer em perdas por conta das flutuações nas taxas cambiais, a Companhia administra sua exposição

através da composição entre ativos e passivos atrelados a mesma moeda estrangeira.

c. Risco de crédito

O risco de credito é o risco de a contraparte de um negocio não cumprir com suas obrigações previstas em um

instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro.

CONTROLADORA CONSOLIDADO

Descrição 2013 2012 2013 2012

Recursos em Banco e Caixas 125 16 32.549 50.651

Investimentos de Curto Prazo 149.887 76.505 546.896 625.873

150.012 76.521 579.445 676.524

CONSOLIDADO

CLIENTES A RECEBER

2013 2012

Fundo de Investimento Imobiliário FCM 4.864 6.577

Petrobras Distribuidora S/A - 3.628

Petrobrás Netherlands B.V 776 46.578

Petróleo Brasileiro S/A 93.719 27.417

Vale S/A 18.714 3.601

Companhia Docas do Estado de São Paulo 2.396 1.950

DNIT - Departamento Nacional Infraest. de Transportes 5.935 76

Prefeitura Municipal de BH -Sec. Municipal 16.848 223

Secretaria Municipal de Habitação 1.950 -

Valec Engenharia Construções e Ferrovias S/A 76.154 29.591

Fepasa Ferrovia Paulista S/A 4.481 4.481

Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos 1.565 -

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária 6.129 6.129

Aeroportos Brasil - Viracopos S/A 25.471 27.363

Outros 29.392 13.311

Total de Clientes a Receber 288.394 170.925

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

6. CLIENTES E DIREITOS A FATURAR

A Companhia esta exposta ao risco de crédito em suas atividades operacionais, principalmente com relação a

contas a receber e de financiamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras, transações cam-

biais e outros instrumentos financeiros.

d. Risco de Liquidez

O risco de liquidez esta relacionado com a disponibilidade imediata de caixa diante de descasamentos de prazos

ou de valores dos direitos e obrigações previstos.

A Gestão do Risco de Liquidez da Companhia concentra-se na prevenção, controle e monitoramento capazes

de identificar situações ou problemas que de alguma forma possam comprometer o seu equilíbrio econômico-

financeiro.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 33

DIREITOS A FATURAR

2013 2012

Petróleo Brasileiro S/A 710.812 246.411

Petrobrás Netherlands 35.434 38.661

Refap S/A 15.866 -

Vale S/A 10.151 58.537

Gerdau Açominas S/A 8.328 16.018

Fundo de Investimento Imobiliário FCM 5.363 7.838

Petrobras Distribuidora S/A 4.905 8.564

Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos 10.008 24.050

Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metro 13.219 15.771

Companhia Docas do Estado de São Paulo 13.656 6.948

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos- CPTM 718 1.030

Departamento de Estrada

de Rodagem Estado Minas Gerais1.004 -

DNIT - Departamento Nacional Infraest. de Transportes 18.019 15.170

Enseada Indústria Naval S/A 6.824 2.675

Fundo de Investimento Imobiliário FCM - 12.546

Prefeitura Municipal de BH – Secretaria Municipal 21.093 27.100

Secretaria Administração Penitenciária 19.599 11.343

Secretaria de Estado da Infraestrutura - SINFRA 20.589 20.590

Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras 5.112 155

Secretaria Municipal de Habitação - 5.923

Valec Engenharia Construções e Ferrovias S/A 178.850 113.518

Outros 1.496 605

Total de Direitos a Faturar 1.101.046 633.453

Total 1.389.440 804.378

Circulante 1.353.486 768.977

Não Circulante 35.954 35.401

CONSOLIDADO

2013 2012

Projeto Imobiliário 33.022 25.518

Materiais de Aplicação e Consumo 133.088 84.877

Material para Revenda 5.763 35.322

Estoque Importado em Transito - 35.094

171.873 180.811

Circulante 145.290 155.293

Não Circulante 26.583 25.518

CONSÓRCIO PARTICIPAÇÃO

Consórcio Gasvap 30%

Consórcio Conpar 25%

Consórcio Rio Paraguaçu 33%

Consórcio Pipe Rack 33%

Consórcio TUC 33%

Consórcio Station 30%

7. ESTOQUES

8. OPERAÇÕES EM CONSÓRCIO

As controladas UTC Engenharia S.A. e Constran S/A Construções e Comércio, juntamente com outras empresas, são par-

ticipantes de consórcios para prestação de serviços relacionados ao seu objeto social. Os consórcios em operação em 31

de dezembro de 2013 e respectivas participações eram os seguintes:

8.1. PELA UTC ENGENHARIA S/A:

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 35

CONSÓRCIO PARTICIPAÇÃO

Consórcio DNIT Nordeste 33,34%

Consórcio Metrô Lilás 50,00%

Consórcio Metrofor 99,00%

Consórcio DNIT Alagoas 26,66%

Consórcio CDP 99,00%

Consórcio SEHAB 25,00%

Consórcio Valec Lote 4 ES 35,70%

Consórcio Valec Lote 6 FIOL 41,07%

Consórcio CPTM 35,50%

Consórcio Via 210 98,75%

Consórcio BRT 98,75%

Consórcio Viracopos 50,00%

Consórcio Station 70,00%

Consórcio Estaleiro Paraguaçu 25,00%

Consórcio CGP – São Gabriel 96,00%

Consórcio Cais de Outeirinhos 32,50%

Consórcio Roma 40,00%

Consórcio Mobilidade Urbana 30,00%

Consórcio SEHAB II 25,00%

8.2. PELA CONSTRAN S/A CONSTRUÇOES E COMÉRCIO: 9. CRÉDITOS E VALORES

Estão representados, basicamente, por ações de cobrança, de liquidação de sentença e de indenização, ocorridos em

contratos com órgãos públicos, com reivindicação de ressarcimento dos custos incorridos nos referidos contratos, ampa-

rado nas condições contratuais e na avaliação jurídica de nossos advogados.

a. Composição:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

DER/PI - - 251.000 251.000

Chesf - - 200.000 200.000

União Federal - - 246.736 246.736

DER/MA - - 50.137 50.137

DERSA - - 87.253 87.253

DER/MA - - 19.000 19.000

DER/AC - - 10.400 10.400

DNIT/NO - - 21.260 21.260

Outros 819 33 4.039 3.204

Total 819 33 889.825 888.990

Circulante 819 33 224.965 224.096

Não Circulante - - 664.860 664.894

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 37

10. IMPOSTOS A RECUPERAR

a. Composição:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

PIS - - 1.275 1.259

COFINS - - 5.895 5.812

ICMS - - 1.499 1.484

IRPJ 8.349 4.841 37.628 14.083

CSLL - - 12.096 1.058

IPI - - 2.085 1.905

INSS a Compensar - - 8.179 9.281

ISS - - 2.262 2.262

Reintegra - - 34.916 -

Finsocial - - 31.866 -

Outros 4 4 4 4

Consórcios:

ICMS - - 6.612 149

INSS - - 1 1.438

COFINS - - 3.717 2.020

PIS - - 1.383 455

CSLL - - 552 -

IRRF - - 1.907 338

Total 8.353 4.845 151.877 41.548

Circulante 8.353 4.845 119.502 41.039

Não Circulante - - 32.375 509

11. INVESTIMENTOS

Patrimônio

líquido

Lucro

Líquido do

Exercício

Resultado da

equivalência

patrimonial

Investimentos /

Provisão p/ Perda

c/ Investimentos

Descrição % - Part. 2013 2013 2013 2012 2013 2012

UTC Engenharia S/A 99,99 651.622 93.970 93.961 132.194 651.557 586.123

UTC Desenvolvimento

Imobiliário S/A99,97 18.380 (1.395) (1.395) (1.579) 18.374 1.050

UTC Investimentos S/A 99,99 1.117 (868) (868) (1.619) 1.117 1.025

Iguatemi Energia S/A 99,97 (1.096) (343) (343) (1.028) (1.096) (753)

Patrimonial Volga Ltda. 99,99 578 - - - 578 578

Niterói Participações

S/A99,99 741 (91) (91) (4.991) 741 3.214

UTC Óleo e Gás S/A 99,99 13.824 (5.503) (5.503) (844) 13.823 9.228

Transmix Engenharia

Ind e Com S/A99,99 (6.237) 4.437 4.436 (2.269) (6.236) (10.676)

Constran S/A 91,50 596.892 70.481 64.490 (4.553) 546.156 481.628

AFS – Aeroporto Feira

de Santana S/A82,50 1.419 (2.080) (1.717) - 1.171 1.650

UTC Defesa S/A 99,99 3 (1.279) (1.278) - 3 -

Quip S/A 27,25 125.292 57.644 15.708 667 34.142 19.219

Aeroporto Brasil S/A 45,00 192.098 (27.727) (12.477) (4.354) 96.669 109.146

Utilitas Participações

S/A50,00 8.116 464 232 (86) 4.290 4.058

Estaleiro EEP Partici-

pações S/A25,00 136.099 7.712 1.928 (3.940) 34.025 9.851

Eco Realty – Fundo

de Investimentos em

Participações

25,00 24.993 (11) (3) - 6.241 -

Concessionário Move

São Paulo S/A13,08 51.997 - - - 6.801 -

Outros - - (401) (2.866) - -

Total 156.679 104.732 1.408.356 1.215.341

Provisão para perda com Investimentos - - (7.332) (11.429)

Saldo de Investimentos - - 1.415.688 1.226.770

Os saldos de investimentos mantidos nas demonstrações consolidadas referem-se, basicamente, a investimentos cujos

controles são compartilhados, avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 39

12. IMOBILIZADO

2013 2012

Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Terrenos 38.127 49.823 37.398 41.277

Imóveis Construídos 23.814 42.687 23.655 30.008

Benfeitorias em Propr. de Terceiros - 13.954 - 13.954

Instalações - - - 3.816

Equipamentos Principais - - - 6.944

Maquinas e Equipamentos 42 112.132 42 102.841

Veículos - 139.251 - 111.869

Equipamentos de Process. de Dados - 12.216 - 9.425

Móveis e Utensílios - 23.798 - 20.566

Imobilizações em Andamento - 6.921 7.477 13.462

Jazidas - 26.284 - 3.398

Outros Ativos - 65.385 - 43.891

Sub-total 61.983 492.451 68.572 401.451

Depreciação Acumulada (6.031) (145.041) (5.072) (111.772)

Total 55.952 347.410 63.500 289.679

No exercício de 2006, a controlada UTC Engenharia S.A., procedeu ao registro da reavaliação das máquinas e equipamen-

tos no montante de R$ 16.906 mil, tendo como contrapartida a Reserva de Reavaliação o valor de R$ 11.159 mil, líquido do

imposto de renda e contribuição social. A avaliação foi efetuada por empresa de engenharia especializada.

Em conformidade com o estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), através da interpretação técnica

ICPC 10, foi efetuada a revisão do prazo de vida útil-econômica dos bens registrados no ativo imobilizado, com efeitos re-

gistrados a partir do exercício de 2009, sendo que em 2011 efetuou uma nova avaliação da vida útil-econômica dos bens,

com efeitos registrados ainda em 2011.

A movimentação do ativo imobilizado entre 31 de dezembro de 2012 e 2013 está apresentada a seguir:

CUSTO

Saldos em 31/12/2011 442.954

Adições 38.142

Baixas (79.645)

Saldos em 31/12/2012 401.451

Adições 112.039

Baixas (21.039)

Saldos em 31/12/2013 492.451

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Saldos em 31/12/2011 (144.674)

Adições (33.864)

Baixas 66.766

Saldos em 31/12/2012 (111.772)

Adições (38.490)

Baixas 5.221

Saldos em 31/12/2013 (145.041)

Imobilizado Líquido em 31/12/2013 347.410

13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Composição:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

Descrição 2013 2012 2013 2012

Capital de Giro 23.635 320.136 412.098 471.595

Finame - - 80.815 92.359

BNDES - - 2.003 4.588

Leasing - - 14.088 14.356

Finimp - - 94.775 66.319

Total 23.635 320.136 603.779 649.217

Circulante 320.136 320.136 420.459 461.911

Não Circulante - - 183.320 187.306

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 41

14. DEBENTURES

As parcelas do não circulante têm os seguintes vencimentos:

a. A Companhia realizou em 30 de maio de 2012 a sua primeira emissão de 200 (duzentas) debêntures simples,

não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária com garantia fidejussória, para distribui-

ção publica com esforços restritos. O valor nominal unitário de cada debênture é de R$ 1.000.000 na data de

emissão, no montante total de R$ 200.000, cuja liquidação financeira ocorreu em 30 de maio de 2012. As de-

bêntures tem prazo de vencimento de 7 anos, a contar a data de emissão, vencendo em 30 de maio de 2019. Os

juros remuneratórios correspondem à variação acumulada de 119,60% da taxa DI (depósitos interfinanceiros). Os

recursos emitidos pela Companhia por meio da emissão das debêntures serão destinados para investimentos e

reforço de capital de giro.

b. Em 16 de setembro de 2013, a Companhia realizou a segunda emissão de 40.000 (quarenta mil) debêntures

simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária com garantia fidejussória, para dis-

tribuição publica com esforços restritos, com valor nominal unitário de R$ 10.000 na data de emissão, no mon-

tante total de R$ 400.000, cuja liquidação financeira ocorreu na mesma data da emissão. As debêntures tem

prazo de vencimento de 5 anos, a contar a data de emissão, vencendo em 16 de setembro de 2018. Os juros

remuneratórios correspondem à variação acumulada de 118,25% da taxa DI (depósitos interfinanceiros). Os re-

cursos emitidos pela Companhia por meio da emissão das debêntures serão destinados para investimentos e

alongamento do perfil da dívida do grupo econômico.

A Companhia assumiu compromissos previstos nas escrituras da 1° e 2° emissão de debêntures, os quais vem cumprindo

regularmente.

DEBÊNTURES 2013 2012

Debêntures 613.299 204.443

Não Circulante 613.299 204.443

2013

2015 142.925

2016 142.925

2017 142.925

2018 142.925

2019 41.599

Total 613.299

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Ativo - Longo Prazo

Iguatemi Energia S.A. 9.180 9.733 - -

UTC Desenvolvimento Imobiliário S.A. 3.431 16.065 - -

Constran S.A. 38.938 112.959 - -

UTC Óleo Gás S.A. 5.274 - - -

Cimon Serviços e Manutenções

Ltda.- - 2.422 2.422

Cobrena S/A - - - 4.576

Itamon Constr. Industriais - - 1.072 1.062

Niterói Participações S/A 2.667 324 - -

Patrimonial Volga Ltda. 1.770 1.744 - -

Aeroporto Viracopos S.A. 38.091 - 38.091 -

Outros - - 2.967 3.642

Total 99.351 140.825 44.552 11.702

Passivo

UTC Engenharia S.A. 120.389 20.461 - -

Niterói Participações S/A 4.289 4.289 - -

STS Energia S.A. - 907 - -

Patrimonial Volga Ltda. 28 28 - -

UTC Desenvolvimento Imobiliário S.A. 9.096 9.096 - -

Iguatemi Energia S.A. 5.102 5.100 - -

Quip S/A - - 12.303 25.813

SCP-Patri Sete - - 6.000 6.000

Outros - - 27.433 3.593

Total 138.904 39.881 45.736 35.406

15. PARTES RELACIONADAS

A movimentação ocorrida no período refere-se a recursos obtidos e concedidos por empresas ligadas, com a finalidade

de financiar despesas correntes e investimentos, sendo que os mesmos são reconhecidos pelo valor de custo e não pos-

suem vencimento predeterminado.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 43

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Parcelamento Lei 11941/09 - - 222.694 211.455

PAES – Programa de Parcelamento

Especial - - 1.242 796

Parcelamento Incentivado- ISS - - 7.936 8.439

ICMS - - 395 1.817

INSS 1 1 31.652 22.455

COFINS 4.497 4.183 59.489 29.882

ISS 15 2 30.672 18.283

PIS 977 907 12.847 6.549

IRRF 24 105 23.034 17.022

Outros 3 3 35.412 22.672

Total 5.517 5.201 425.373 339.370

Circulante 5.517 5.201 206.979 130.863

Não Circulante - - 218.394 208.507

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Por aquisição da Constran S/A 81.433 136.967 81.432 136.967

Mútuos - - 53.600 53.600

Total 81.433 136.967 135.032 190.567

Circulante 47.233 55.532 100.832 109.132

Não Circulante 34.200 81.435 34.200 81.435

16. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS, SOCIAIS E TRIBUTÁRIAS

a. Composição

17. OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS

a. Composição

18. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GESTÃO DE RISCOS

18.1. Instrumentos financeiros

A Companhia e suas controladas possuem instrumentos financeiros cujos valores de mercado destas operações ativas e

passivas não diferem substancialmente daqueles reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 18.3).

Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia à concentração de risco de crédito consistem, prin-

cipalmente, em saldos de bancos, aplicações financeiras e contratos de financiamentos.

A Companhia não possui instrumentos financeiros não registrados contabilmente em 31 de dezembro de 2013, bem como

não possui instrumentos derivativos nestas datas.

18.1.1. Risco de mercado

O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue

devido a variações nos preços de mercado.

Nossos instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem financiamentos a pagar e aplicações

financeiras.

18.1.2. Risco de taxa de juros

Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financei-

ro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças

nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, às obrigações de longo prazo da Companhia sujeitas a

taxas de juros variáveis.

18.1.3. Análise da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros

Os principais riscos atrelados às operações da Companhia estão ligados à variação da TJLP adicionada aos juros

divulgados na Nota 13 para financiamentos junto ao BNDES, a variação do CDI para aplicações financeiras divul-

gadas na Nota 5 e para as operações de arrendamento mercantil, adicionado dos juros divulgados na Nota 13.

As aplicações com CDI estão registrados a valor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respectivas

instituições financeiras e os demais referem-se, em sua maioria, a certificado de depósito bancário e operações

compromissadas, portanto, o valor registrado destes títulos não apresenta diferença para o valor de mercado.

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava

exposta na data-base de 31 de dezembro de 2013, foram definidos três cenários diferentes. Com base em proje-

ções divulgadas por instituições financeiras, foi obtida a projeção do CDI para os próximos 12 meses, cuja média

foi de 10,00%, e este definido como cenário provável, a partir deste, foram calculadas variações de 25% e 50%.

Para cada cenário foi calculada a “receita financeira bruta anual”, não levando em consideração a incidência de

tributos sobre os rendimentos das aplicações. A data- base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2013, pro-

jetando um ano e verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário:

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 45

RISCOCENÁRIO PROVÁVEL

(VALOR CONTÁBIL PROJETADO)

CENÁRIO I

25%

CENÁRIO II

50%

Aplicação financeira CDI 9,78% 7,33% 4,89%

Posição contábil em 2013

R$ 546.89653.486 40.087 26.743

RISCOCENÁRIO PROVÁVEL

(VALOR CONTÁBIL PROJETADO)

CENÁRIO I

25%

CENÁRIO II

50%

Capital de Giro CDI 9,78% 12,33% 14,67%

Posição contábil em 2013

R$ 220.88921.603 27.236 32.404

RISCOCENÁRIO PROVÁVEL

(VALOR CONTÁBIL PROJETADO)

CENÁRIO I

25%

CENÁRIO II

50%

Financiamento BNDES TJLP 5% 6,25% 7,5%

Posição contábil em 2013

R$ 82.8194.141 5.176 6.211

DESCRIÇÃO EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS %

CDI 220.889 36,58%

TJLP 82.819 13,72%

FIXO 300.071 49,70%

Total 603.779 100%

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia está exposta na

data-base de 31 de dezembro de 2013, foram definidos três cenários diferentes. Com base nos valores da

TJLP e CDI vigentes em 31 de dezembro de 2013, foi definido o cenário provável para os próximos 12 meses e a

partir deste calculadas variações de 25% e 50%.

Em 31 de dezembro de 2013, o saldo de empréstimos e financiamentos apresenta a seguinte composição em

relação à taxa de juros:

Para cada cenário foi calculada a “despesa financeira bruta anual” não levando em consideração incidência

de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para os próximos 12 meses. A data-base

utilizada para os financiamentos foi 31 de dezembro de 2013 projetando os índices para um ano e verificando

a sensibilidade dos mesmos em cada cenário:

18.1.4. Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instru-

mento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. A Companhia está exposta ao

risco de crédito em suas atividades operacionais (principalmente com relação a contas a receber) e de finan-

ciamento, incluindo depósitos em bancos e instituições financeiras.

18.1.5. Contas a receber

Representado pela possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento

de valores faturados a seus clientes.

O risco de crédito do cliente é administrado por cada unidade de negócios, estando sujeito aos procedimen-

tos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a este risco. Como característica do setor

de atuação, o risco de crédito é reduzido pelo fato de suas faturas serem emitidas somente após aprovação

formal pelo cliente da receita executada.

O saldo a receber de clientes é denominado em Reais e sua administração monitora o risco do saldo a receber de

clientes mediante o registro de provisão para créditos de liquidação duvidosa. A Companhia mantém uma car-

teira diversificada de clientes e ativa em diferentes setores da economia, buscando minimizar o risco de crédito.

18.1.6. Instrumentos financeiros e depósitos em dinheiro

O risco de crédito de saldos com bancos e instituições financeiras é administrado pela gestão financeira da

Companhia de acordo com a política por esta estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em

contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma.

A Companhia tem como política, a aplicação de recursos em bancos de primeira linha e, em aplicações com

baixo nível de exposição a riscos e alto nível de liquidez.

Praticamente todo o excesso de caixa é aplicado em certificado de depósito bancário e operações compro-

missadas emitidos por estas instituições. A Companhia evita aplicações em fundos de investimentos onde há

risco de ativos desconhecidos.

18.1.7. Risco de liquidez

A Companhia acompanha o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta de planejamento de

liquidez recorrente. O objetivo da Companhia é manter o saldo entre a continuidade dos recursos e a flexibili-

dade por meio de contas garantidas, empréstimos bancários e arrendamento mercantil financeiro.

A tabela a seguir resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da Companhia em 31 de dezembro de

2013 com base nos pagamentos contratuais não descontados:

CONSOLIDADO

INFERIOR A 1 ANO 1 A 5 ANOS MAIS DE 5 ANOS TOTAL

Empréstimos e

Financiamentos420.459 171.021 12.299 603.779

Total 420.459 171.021 12.299 603.779

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 47

18.1.8. Gestão do capital social

O capital social inclui somente ações ordinárias, com valor nominal.

O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que este mantenha uma classifi-

cação de crédito forte e uma razão de capital livre de problemas, a fim de apoiar os negócios e maximizar o

valor do acionista.

A Companhia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode ajustar o pagamento de dividendos aos acio-

nistas, devolver o capital a eles, ou emitir novas ações.

18.2. Valor justo

Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiras da

Companhia apresentados nas demonstrações financeiras:

A Companhia inclui na dívida líquida os financiamentos e outros exigíveis, menos caixa e equivalentes de caixa:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Empréstimos e financiamentos 636.934 524.579 1.217.078 853.660

( - ) Caixa e equivalente de caixa (150.012) (76.521) (579.445) (676.524)

( - ) Aplicações Financeiras - - (47.951) -

Dívida líquida 486.922 448.058 589.682 177.136

Patrimônio líquido 880.360 783.512 880.360 783.512

Dívida líquida e patrimônio líquido 1.367.282 1.231.570 1.470.042 960.648

CONSOLIDADO

Valor Contábil Valor justo

ATIVOS FINANCEIROS 2013 2012 2013 2012

Caixa e equivalente de caixa 579.445 676.524 579.445 676.524

Aplicações Financeiras 47.951 - 47.951 -

Contas a receber 1.389.440 804.378 1.389.440 804.378

Total 2.016.836 1.480.902 2.016.836 1.480.902

CONSOLIDADO

Valor Contábil Valor justo

PASSIVOS FINANCEIROS 2013 2012 2013 2012

Empréstimos e Financiamentos 1.217.078 853.660 1.217.078 853.660

Total 1.217.078 853.660 1.217.078 853.660

Os instrumentos financeiros da Companhia são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, a

pagar e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acrescidos de rendimentos ou encargos incorridos, os

quais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 se aproximam dos valores de mercado.

2013

Tributário 6.979

Trabalhista 3.171

Cível 23.874

Total 34.024

Existem também provisões constituídas para cobrir processos trabalhistas em curso, dos quais foram avaliados pelos

advogados da Companhia e de suas controladoras como de prováveis perdas.

Saldos contábeis para contingências passivas:

Saldos depósitos judiciais:

2013 2012

Contingências Trabalhistas 13.174 8.447

Contingências Tributárias 20.598 18.511

Total 33.772 26.958

2013 2012

Depósitos processos trabalhistas 3.640 8.295

Depósitos recursos legais 2.206 2.203

Total 5.846 10.498

19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

A Companhia e suas controladoras registraram provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Admi-

nistração, para contingências trabalhistas, tributárias e cíveis as quais é provável que uma saída de recursos envolvendo

benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante

dessa obrigação. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis,

as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem

como a avaliação dos advogados externos.

A Companhia e suas controladoras revisaram suas estimativas e consideraram as provisões existentes suficientes para

cobrir eventuais perdas relacionadas a esses processos.

Os advogados da Companhia e de suas controladoras entendem que outros processos possuem, em 2013, um valor de R$

34.024 de perdas possíveis em processos cível, trabalhista e tributário.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 49

20. PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO

Representam os reflexos de imposto de renda e contribuição social sobre os ganhos registrados pela Controladora oriun-

dos da aquisição do investimento na Constran S/A e das receitas reconhecidas advindas das cobranças judiciais junto

aos clientes desta mesma sociedade.

21. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS)

a. Composição:

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Reversão de Provisão - - 2.801 17.075

Ganho na Compra Vantajosa (Deságio) - (16.690) - (16.690)

Ganho de Capital 23.085 134 23.130 333

Dividendos 283 310 283 310

Ganhos (Perdas) em Acordos Celebrados - - 17.315 (13.420)

Ganhos (Perdas) de Capital

Investimentos, Imobilizado e Consórcios- - (19.766) (2.378)

Outras Receitas/Despesas (Líquidas) - - 4.093 14.082

Constituição de Creditos Tributários - - 27.361 -

Consolidação e Apropriação Credito

REFIS IV - - - 28.520

Total 23.368 (16.246) 55.217 27.832

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2013 2012 2013 2012

Mercado Interno 183 208 4.331.078 2.706.459

Mercado Externo - - 92.538 602.609

Impostos e Deduções (17) (19) (363.723) (301.264)

Receita Operacional Líquida 166 189 4.059.893 3.007.804

22. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

CONTROLADORA CONSOLIDADO

RECEITAS FINANCEIRAS 2013 2012 2013 2012

Receita s/aplicação financeira 7.889 3.367 42.116 35.901

Descontos obtidos 3 - 4.156 1.919

Variação cambial ativa - - 26.020 46.464

Variação monetária ativa 264 - 5.124 13.202

Juros recebidos/ativos 703 3 774 216

Total receitas financeiras 8.859 3.370 78.190 97.702

DESPESAS FINANCEIRAS 2.013 2.012

Multas e juros pagos (4.241) (2.915) (57.687) (42.682)

Variação cambial passiva - (51.328) (45.683)

Variação monetária passiva - (1.218) (1.320)

Despesas bancarias (1.681) (463) (7.719) (4.968)

Imposto s/operações financeiras (401) (2.880) (7.309) (9.402)

Descontos Concedidos - - (965) (8.089)

Juros incorridos / pagos (41.469) (12.267) (70.522) (46.800)

Total despesas financeiras (47.792) (18.525) (196.748) (158.944)

Resultado financeiro líquido (38.933) (15.155) (118.558) (61.242)

23. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

24. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital

O Capital Social subscrito e integralizado está representado por 503.510.000 (503.510.000 em 2012) de ações

ordinárias nominativas, ao valor de R$ 1,00 cada.

b. Reserva Legal

A reserva legal é constituída mediante a aplicação de 5% do lucro do exercício até o limite de 20% do capital, de

acordo com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº11.638/2007.

c. Reserva de Reavaliação

No exercício de 2006, a controlada direta UTC Engenharia S.A. procedeu ao registro da reavaliação das máquinas

e equipamentos no montante de R$ 16.906 mil, tendo como contrapartida a Reserva de Reavaliação o valor de R$

11.159 mil, líquido do imposto de renda e contribuição social. A avaliação foi efetuada por empresa de engenharia

especializada.

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Relatório Anual 2013 Demonstrações Financeiras 51

d. Juros sobre Capital Próprio

A Sociedade, durante o exercício de 2013, não efetuou distribuição dos juros sobre o capital próprio.

e. Reserva de Retenção de Lucros

Nos termos da Lei n° 11.638/07, o lucro líquido do exercício deverá ser destinado de acordo com os artigos 193 e

197 da Lei n° 6.404/76. Em 31 de dezembro, o lucro remanescente, foi transferido para a conta de reserva de re-

tenção de lucros, até que sua destinação seja deliberada por Assembleia Geral de Acionistas.

25. LUCRO POR AÇÃO

Em atendimento ao CPC 41 (IAS 33) (aprovado pela Deliberação CVM nº 636 - Resultado por ação), a Companhia apresenta

a seguir as informações sobre o lucro por ação para os períodos findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012.

O cálculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do período pela quantidade média pondera-

da de ações ordinárias disponíveis durante o período:

a. Média ponderada das ações ordinárias

INDIVIDUAL E CONSOLIDADO

2013

Lucro líquido do exercício reapresentado 106.865

Apropriação da reserva legal (5.343)

Saldo a destinar 101.522

Em 2013

Data Quantidade de ações Número de dias em circulação Média ponderada de ações

31/12/2012 503.510.000 365 - 100% 503.510.000

Total 503.510.000 503.510.000

Em 2012

Data Quantidade de ações Número de dias em circulação Média ponderada de ações

01/01/2012 303.510.000 365 - 100% 303.510.000

31/12/2012 200.000.000 119 – 32,60% 65.200.000

Total 503.510.000 368.710.000

b. Memória de cálculo do resultado por ação:

c. Memória de cálculo do resultado abrangente por ação:

26. FIANÇAS PRESTADAS

Para assegurar o cumprimento de execução de contratos e propostas, a Companhia ofereceu garantias que, em 31 de de-

zembro de 2013, montavam R$ 1.388.000 mil (R$ 851.500 mil em 2012).

Ano R$ - Lucro líquido do período Quantidade de ações R$ - Resultado por ação

2012 44.363 503.510.000 0,09

2013 106.865 503.510.000 0,21

Ano R$ - Lucro líquido do período Quantidade de ações R$ - Resultado por ação

2012 37.872 503.510.000 0,08

2013 106.865 503.510.000 0,21

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