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Demonstrações contábeis Intermediárias Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero Informações contábeis intermediárias referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2019

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Demonstrações contábeis Intermediárias Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero Informações contábeis intermediárias referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2019

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Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero Demonstrações contábeis intermediárias 31 de março de 2019 Índice

Páginas Demonstrações contábeis Balanços patrimoniais ................................................................................................... 2 Demonstrações dos resultados ..................................................................................... 4 Demonstrações dos resultados abrangentes ................................................................ 5 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido .................................................... 6 Demonstrações dos fluxos de caixa .............................................................................. 7 Demonstrações do valor adicionado ............................................................................. 8 Notas explicativas às contábeis financeiras .................................................................. 9

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Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Infraero Demonstrações contábeis intermediárias Trimestres findos em 31 de março (Em milhares de reais)

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Notas explicativas 31/03/2019 31/12/2018

AtivoCirculante

Caixa e equivalentes de caixa 6 940.564 1.154.682 Contas a receber 8 252.948 366.646 Estoques 46.008 47.219 Impostos a recuperar 9 141.394 128.527 Despesas antecipadas 22.666 14.882 Outros ativos 96.981 25.341

Total do ativo circulante 1.500.561 1.737.297

Não circulanteCaixa restrito 7 80.873 76.844 Contas a receber 8 192.632 210.861 Depósitos judiciais 12 367.996 362.641 Investimentos 10 2.173.527 2.327.375 Imobilizado 11 257.014 262.740 Intangível 11 15.732 18.451

Total do ativo não circulante 3.087.774 3.258.912

Total do ativo 4.588.335 4.996.209

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Balanço Patrimonial - Ativo

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Notas explicativas 31/03/2019 31/12/2018

PassivoCirculante

Fornecedores de bens e serviços 180.461 259.138 Cauções de terceiros 31.766 31.843 Encargos trabalhistas 13 239.849 241.997 Impostos a recolher 9 48.356 44.728 Recursos de terceiros 24 78.182 74.020 Previdência complementar 9.361 10.312 Programa de assistência médica - PAMI 14 65.730 71.002 Receitas Antecipadas 15 225.391 220.952 Outras obrigações 16 41.407 40.129

Total do passivo circulante 920.503 994.121

Não circulanteBenefício pós-emprego 1.679.111 1.632.249 Provisão demandas judiciais 12 536.758 547.579 Recursos para aumento de capital 17 678.666 668.551 Outras obrigações 16 16.353 16.134

Total do passivo não circulante 2.910.888 2.864.513

Patrimônio líquidoCapital social 4.424.062 4.424.062 Adiantamento para futuro aumento de capital 1.437.579 1.437.579 Prejuízos acumulados (3.734.598) (3.353.967) Ajuste de avaliação patrimonial (1.370.099) (1.370.099)

Total do patrimônio líquido 18 756.944 1.137.575

Total do passivo e patrimônio líquido 4.588.335 4.996.209

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Balanço Patrimonial - Passivo

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Notas explicativas 31/03/2019 31/03/2018

Receita operacional líquida 19 676.666 644.730 Custos dos serviços prestados 20 (472.135) (488.599)

Lucro operacional bruto 204.531 156.131

Despesas gerais e administrativas 20 (303.030) (182.693) Outras receitas e despesas 8.355 8.175 Resultado de equivalência patrimonial (153.860) (490.952)

Lucro (prejuízo) antes do resultado financeiro (244.004) (509.339)

Despesas financeiras (10.572) (23.535) Receitas financeiras 35.298 31.671

Resultado financeiro líquido 21 24.726 8.136

Resultado operacional antes do OBU (219.278) (501.203)

Recursos aplicados em bens da união 22 (161.353) (52.304)

(380.631) (553.507)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Demonstrações de Resultado

Resultado líquido do exercício

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31/03/2019 31/03/2018

Prejuízo / lucro do exercício (380.361) (553.507)

Total de resultados abrangentes do exercício (380.361) (553.507)

Total de resultados abrangentes atribuível aos:Acionistas (380.361) (553.507)

Demonstrações dos Resultados Abrangentes

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Em 31 de março de 2019

Capital social

Adiantamento para futuro aumento de

capital

Prejuízos acumulados

Ajuste de avaliação

patrimonialTotal

Em 31 de dezembro de 2018 4.424.062 1.437.579 (3.353.967) (1.370.099) 1.137.575

Prejuízos acumulados - - (380.631) - (380.631)

Em 31 de março de 2019 4.424.062 1.437.579 (3.734.598) (1.370.099) 756.944

Em 31 de março de 2018

Capital social

Adiantamento para futuro aumento de

capital

Prejuízos acumulados

Ajuste de avaliação

patrimonialTotal

Em 31 de dezembro de 2017 2.701.019 5.044.751 (5.670.721) (844.018) 1.231.031

Capital Social (996.269) - - - (996.269) Adiant. futuro aumento de capital - (1.631.378) - - (1.631.378) Prejuízos acumulados - - 2.496.203 - 2.496.203

Em 31 de março de 2018 1.704.750 3.413.373 (3.174.518) (844.018) 1.099.587

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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31/03/2019 31/03/2018

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (380.631) (553.507)

Itens que não afetam o caixa operacionalProvisões para processos tributários, cíveis e trabalhistas (10.821) 20 Depreciação e amortização 19.327 35.077 Perda por redução do ativo imobilizado e intangível (7.799) (14.587) Valor residual dos bens baixados 3 42 Benefício pós-emprego 46.862 - Correção monetária do adiantamento p/aumento de Capital social 10.115 23.065 Resultado de Equivalência Patrimonial 153.860 - Ajuste ao Valor Justo (12)

(169.096) (509.890)

Variações nos ativos e passivos Caixa restrito (4.029) (1.130) Contas a receber 131.927 (20.925) Estoques 1.211 4.408 Impostos, taxas e contribuições a recuperar (12.867) 65.244 Despesas antecipadas (7.784) (8.670) Outros ativos (71.640) 12.396 Depósitos judicias (5.355) (11.957) Fornecedores de bens e serviços (78.677) (61.728) Cauções de terceiros (77) 196 Encargos trabalhistas (2.148) (13.957) Impostos, taxas e contribuições a recolher 3.628 (15.367) Previdência complementar (951) (961) Indenizações PDITA - (55.222) PAMI (5.272) - Receitas Antecipadas 4.439 (201) Outras obrigações 1.497 (380)

Caixa líquido consumido pelas atividades operacionais (215.194) (618.144) Fluxos de caixa das atividades de investimento

Aquisições de imobilizado / intangível (3.085) (11.987) Investimentos - (534.627)

Recursos de terceiros 4.161 (414) Caixa líquido gerado (consumido) pelas atividades de investimento 1.076 (547.028)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Capital Social - (996.269) Adiantamento para futuro aumento de capital - (1.642.764) Absorção de prejuízo acumulado - 3.540.662

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento - 901.629

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (214.118) (263.543)

Caixa do início do período 1.154.682 1.088.780 Caixa do final do período 940.564 825.237 Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (214.118) (263.543)

Demonstração do Fluxo de Caixa

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

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Notas explicativas 31/03/2019 31/03/2018

(=) ReceitasReceita operacional 720.273 686.256 Outras receitas 8.357 8.218

728.630 694.474 (-) Insumos adquiridos de terceiros

Materiais e serviços de terceiros (229.562) (206.499) Perdas (24.535) (13.470) Outras despesas (3) (43)

(254.100) (220.012)

(=) Valor adicionado bruto 474.530 474.462

(-) RetençõesProvisões, reversões e perdas (92.906) 4.698

(-) Depreciação / amortização (19.327) (35.077)

(=) Valor adicionado líquido 362.297 444.083

(+/-) Valor adicionado recebido em transferênciaReceitas financeiras 21 35.298 31.671 Resultado de equivalência patrimonial (153.860) (490.952)

(=) Valor adicionado total a distribuir 243.735 (15.198)

Distribuição do valor adicionadoSalários e encargos 354.723 367.087 Tributos 97.718 95.383 Despesas financeiras 21 10.572 23.535 Obras em bens da união 22 161.353 52.304 Lucro (prejuízo do exercício) (380.631) (553.507)

Valor adicionado total distribuído 243.735 (15.198)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Demonstrações do Valor Adicionado

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Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Infraero Notas Explicativas da Administração às Demonstrações contábeis intermediárias Em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

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1. Contexto operacional

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero é uma empresa pública de propriedade da União, constituída nos termos da Lei n° 5.862/1972, regulamentada por meio do Decreto nº 8.756/2016, que tem como finalidade implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária que lhe for atribuída pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, sendo-lhe permitido criar subsidiárias e participar, em conjunto com suas subsidiárias, minoritariamente ou majoritariamente, de outras sociedades públicas ou privadas; podendo inclusive atuar no exterior através destas sociedades ou subsidiárias. A exploração da infraestrutura aeroportuária engloba a construção, a implantação, a ampliação, a reforma, a administração, a operação, a manutenção e a exploração econômica de aeródromos civis públicos.

A Infraero está entre as três maiores operadoras aeroportuárias do mundo, com mais de 40 anos de experiência, atua em todo o território nacional, administrando 54 (cinquenta e quatro) aeroportos, 04 (quatro) terminais de logística de carga e 55 (cinquenta e cinco) Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo – EPTA.

A Empresa é sócia das Concessionárias dos Aeroportos de Brasília, Guarulhos, Viracopos, Galeão e Confins (Sociedades de Propósito Específico – SPE), tendo participação de 49% do capital social de cada uma dessas Companhias, compartilhando da governança com poderes de decisão, que foram estabelecidos em acordos de acionistas firmados entre as partes, no entanto, sem deter o controle das companhias.

Em decorrência da 5ª rodada de concessões dos aeroportos, foram concedidos os aeroportos de Vitória, Macaé, Juazeiro do Norte, Campina Grande, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Alta Floresta, Sinop, Cuiabá e Rondonópolis. A operação desses aeroportos permanece com a Infraero e a previsão de transferência aos vencedores dos leilões é até 2020.

2. Base de elaboração e apresentação das demonstrações contábeis

As principais práticas adotadas para a preparação das demonstrações contábeis intermediárias não sofreram alterações em relação àquelas divulgadas na Nota Explicativa nº 3 das Demonstrações Contábeis Anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, publicadas na imprensa oficial em 01 de abril de 2019.

a) Moeda funcional Estas demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional do país. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

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Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Infraero Notas Explicativas da Administração às Demonstrações contábeis intermediárias Em 31 de março de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)

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b) Uso de estimativas e julgamentos: Na preparação destas demonstrações contábeis, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Empresa e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua e são reconhecidas prospectivamente.

c) Base de mensuração

As demonstrações contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto, quando aplicável, se o contrário estiver disposto em nota explicativa.

3. Principais políticas contábeis

As principais práticas adotadas para a preparação das demonstrações contábeis intermediárias não sofreram alterações em relação àquelas divulgadas na Nota Explicativa nº 3 das Demonstrações Contábeis Anuais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, publicadas na imprensa oficial em 01 de abril de 2019.

4. Normas vigentes a partir de 2019 A norma constante do quadro abaixo foi emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, está em vigor no exercício de 2019.

Norma Vigência Principais exigências da norma Impactos

CPC 06 (R2) /IFRS 16:

Operações de arrendamento

mercantil

01/01/2019

Estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17.

A Administração decidiu, como expediente prático, não aplicar esse pronunciamento a contratos que não foram anteriormente identificados como contendo arrendamento.

A IFRS 16 (Internacional Financial Reporting Standards) ou interpretações IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee), substituiu as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de Arrendamento Mercantil e ICPC 03 – Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. IFRS 16 - “Leases”: a norma apresenta um único modelo para o reconhecimento dos contratos de arrendamentos, que consiste em reconhecer pelo valor presente dos pagamentos futuros, os contratos de arrendamentos com prazo superior a 12 meses e com valores substanciais dentro do balanço patrimonial dos arrendatários. Esse reconhecimento será através de um ativo de direito de uso e de um passivo de arrendamento que serão realizados por meio de despesa de amortização dos ativos de arrendamento e despesa financeira oriundas dos juros do passivo, respectivamente. Diante dessa norma que está vigente a partir de 1º de janeiro de 2019, a Administração decidiu, como expediente prático, não aplicar esse pronunciamento a contratos que não

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foram anteriormente identificados como contendo arrendamento. Dessa forma, para o seu estoque de contratos de locação em vigor em 31 de dezembro de 2018, essa nova norma irá impactar no momento da renovação ou adição de novas condições a partir de 1º de janeiro de 2019. Esse expediente está amparado nos itens 11 e C3 (b).

5. Reapresentação de valores comparativos Os valores comparativos ao balanço patrimonial, para o período de 12 meses findos em 31 de dezembro de 2018, originalmente apresentados nas demonstrações contábeis desse período, estão sendo reapresentados para reclassificação de outras obrigações no montante de R$ 225.391 para receitas antecipadas, devido a relevância do saldo e para melhor apresentação da rubrica. Os impactos dessas reapresentações estão demonstrados a seguir:

6. Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa são compostos como segue:

As aplicações de liquidez imediata totalizam R$ 891.601. Por ser Empresa Pública, as aplicações são realizadas por intermédio do Banco do Brasil S/A e Caixa Econômica Federal, conforme estabelece a Resolução no 3.284, de 25/05/2005, alterada pela Resolução n.º 4.034 de 30/11/2011, do Banco Central do Brasil, nos Fundos de Investimento a Curto Prazo Extramercado. O Fundo de Aplicação do Extramercado recebe aplicações das disponibilidades resultantes de receitas próprias das autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes da Administração Federal Indireta, bem como das fundações supervisionadas pela União. A variação do saldo de aplicação financeira de 24% é resultante do menor período da disponibilidade de recursos em Caixa em aplicação financeira. O caixa restrito de R$ 31.765 refere-se a garantias caucionárias.

Período de 12 meses findo em 31 de dezembro de 2018Saldo Original Reclassificação Reapresentação

Balanço Patrimonial - PassivoReceitas Antecipadas - 220.952 220.952 Outras Obrigações 261.081 (220.952) 40.129

31/03/2019 31/12/2018Caixa 204 172 Conta corrente 16.994 13.507 Aplicação financeira 891.601 1.109.160 Caixa restrito 31.765 31.843 Total 940.564 1.154.682

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7. Caixa restrito

As aplicações de Notas do Tesouro correspondem à venda de participações societárias em cumprimento do Decreto nº 1.068/94, que trata do Programa Nacional de Privatização – PND. Pela alienação foram recebidas Notas do Tesouro Nacional, série “P”, resgatáveis até janeiro de 2030, ou seja, mantidas até o seu vencimento e que estão sob custódia do Banco Bradesco S.A., no valor de R$ 69. Os valores relativos aos Termos de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) assinados com a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina e com o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo estão aplicados em conta poupança, no total de R$ 16.903. Os saldos dos convênios celebrados com o Governo da Bahia e com o Ministério do Turismo destinavam-se a realização de obras e serviços de engenharia visando a modernização dos aeroportos administrados pela INFRAERO. Atualmente o saldo relativo a esses convênios corresponde ao montante de R$ 63.901.

8. Contas a receber

O saldo de contas a receber está apresentado pelo valor original deduzido das perdas estimadas de crédito de liquidação duvidosa – PECLD.

a) Composição do Contas a Receber

31/03/2019 31/12/2018Aplicação do tesouro 69 68 TCCA's e convênios 80.804 76.776 Total 80.873 76.844

31/03/2019 31/12/2018

Comerciais, Exploração de Serviços e Cursos e Treinamentos 402.820 419.623Embarques e Conexão 106.459 88.623Armazenagem e Capatazia 20.461 17.619Pouso, Permanência e Navegação Aérea 168.772 241.988Outros 262.939 270.397(-) Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa (515.871) (460.743) Total 445.580 577.507

Circulante 252.948 366.646Não Circulante 192.632 210.861Total 445.580 577.507

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b) Perda Estimada para Crédito de Liquidação Duvidosa - PECLD

O valor da PECLD está classificado em 6 (seis) classes distintas, com base no vencimento dos títulos na data de 31 de março de 2019, conforme demonstrado:

c) Movimentação na Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa

A Infraero reconhece a Perda para Créditos de Liquidação Duvidosa para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos classificados no grupo Contas a Receber, incluindo as dívidas vencidas em processo de negociação e em cobranças judiciais. O montante é considerado pela administração como suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses ativos. A provisão foi calculada observando-se os aspectos fiscais da Lei n.º 9.430/96, o histórico de inadimplência dos clientes e a sua relevância. O aumento da perda é decorrente da mudança de critério no cálculo da provisão e pela crise financeira de uma determinada empresa aérea, a qual, a partir de fevereiro de 2019 começou a apresentar diminuição no número de pouso e decolagens até parada total em 24 de maio, bem como, em função do número de voos cancelados no 1º semestre de 2019, que foi bem superior em relação ao mesmo período de 2018 Em 31 de março de 2019 a perda estimada para créditos de liquidação duvidosa é de R$ 515.871.

31/03/2019 31/12/2018

A Vencer 46.550 26.707

Vencidos até 30 dias 26.414 11.457 Vencidos até 90 dias 29.693 22.729 Vencidos até 120 dias 10.658 4.395 Vencidos até 180 dias 21.302 9.439 Vencidos há mais de 180 dias 381.254 386.016 Total 515.871 460.743

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9. Impostos, taxas e contribuições

a) Tributos a recuperar

O saldo de Impostos a Recuperar no montante de R$ 141.394, compreende créditos tributários de curto prazo recuperáveis, provenientes de retenções na fonte, créditos de PIS e COFINS e apuração de saldos negativos de IRPJ e CSLL.

Os tributos a recuperar PIS/COFINS decorrem de Pedidos de Restituições em análise pela Receita Federal do Brasil – RFB oriundos de retenções na fonte, e os saldos negativos de IRPJ e CSLL também dependem de homologação da RFB para realização das compensações com débitos vincendos.

Os créditos tributários reconhecidos como Imposto a Recuperar (retido), Lei n.º 9.430/96, referem-se às retenções na fonte realizadas pelos clientes da Infraero, nos termos do art. 64 da referida lei regulamentada pela IN RFB, n.º 1.234, de 11 de janeiro de 2012.

b) Tributos a recolher

Saldo no inicio do período (424.809) (206.924) Adições (104.333) (578.050) Transferência - (223.761) Reversões 63.610 583.926

Saldo no fim do período (465.532) (424.809)

Saldo no inicio do período (35.934) (206.256) Adições (61.639) (216.416) Transferência - 223.761 Reversões 47.234 162.977

Saldo no fim do período (50.339) (35.934)

Total (515.871) (460.743)

PECLD - Circulante 31/03/2019 31/12/2018

PECLD - Não circulante 31/03/2019 31/12/2018

31/03/2019 31/12/2018

PIS e COFINS 14.814 6.217 INSS 10.269 10.269 Imposto a recuperar (retido) - Lei 9.430/96 3.129 2.884 IRRF e IRPJ/CSLL 113.182 109.157 Total 141.394 128.527

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c) Imunidade recíproca – ISS e IPTU

A Infraero não recolhe aos municípios, onde administra aeroportos, o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS por prestar serviço público federal em nome da União, nem recolhe o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, pertinente aos sítios aeroportuários, porquanto se constituem propriedades da União Federal. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal (STF), em mais de uma oportunidade, com respaldo na alínea “a”, do inciso VI, do art. 150, da Constituição da República, reconhece à Infraero como, de ordinário, às demais empresas públicas, a aplicação do princípio da imunidade recíproca. Em razão disso, a Empresa decidiu por não realizar provisão de possíveis perdas em ações de execução fiscal envolvendo as matérias supramencionadas. O recolhimento de ISS no qual a Infraero apresenta valores é decorrente de retenções de Prestadores de Serviços em atendimento do art. 6º da Lei Complementar n.º 116/03. A Infraero só reconhece a provisão mediante avaliação da probabilidade de perda, que inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico. Em razão disso, a Infraero decidiu por não realizar provisão contábil passiva relativas às ações de execução fiscal do Imposto sobre Serviços – ISS.

10. Investimentos

a) Composição

As participações em fundos, R$ 3.568, que possuem mercado ativo e são negociadas em bolsa de valores, foram atualizadas ao valor de mercado e reconhecidas a valor justo. O valor líquido de R$ 2.169.958 corresponde ao valor total da participação da Infraero nas

31/03/2019 31/12/2018

CirculantePIS e COFINS 13.353 11.017 INSS s/ terceiros 3.900 5.699 Impostos a recolher (retenção) - Lei 9.430/96 27.451 21.962 ISS a recolher 3.525 5.979 Outros 127 71 Total 48.356 44.728

31/03/2019 31/12/2018Participação em fundos 3.568 3.557 SPE 5.911.830 5.911.830 Equivalência patrimonial (3.741.871) (3.588.012) Total 2.173.527 2.327.375

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SPE considerando sua responsabilidade societária até o limite do saldo de investimento em cada SPE, na forma da Lei n.º 6.404/76. O quadro a seguir apresenta a movimentação da participação da Infraero (49% do Capital Social) nas Sociedades de Propósitos Específicos – SPE de Viracopos, Brasília, Guarulhos, Rio de Janeiro e Confins.

De acordo com o item 22 – (c) do pronunciamento técnico CPC 45 – Divulgação de Participação em Outras Entidades, a investidora deve divulgar a parcela do prejuízo da investida cujo o reconhecimento foi suspenso em função de ter zerado o saldo líquido das contas que integram o investimento total liquido. Em três das cinco Sociedades de Propósitos Específicos – SPE (Viracopos, Inframerica e Guarulhos), investidas pela Infraero, os prejuízos apurados superaram o montante investido.

A Infraero não possui obrigações legais ou constitutivas de fazer pagamentos ou de arcar com compromissos decorrentes do passivo a descoberto de suas coligadas. Desta forma, não foi constituído passivo do excedente da equivalência patrimonial, já que a responsabilidade da Empresa é adstrita às ações integralizadas no Capital Social das coligadas.

11. Imobilizado e intangível

a) Composição imobilizado

b) Movimentação imobilizado

Aeroportos Brasil -

Viracopos S.A

Inframerica Concessionária do Aeroporto de

Brasília S.A

Concessionária do Aeroporto

Internacional de Guarulhos S.A

Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro S.A

Concessionária Aerobrasil -

ConfinsTotal

Saldo em 01 de janeiro de 2018 344.420 2.151 - 2.089.197 176.409 2.612.177 Aporte de capital - 142.100 - 321.477 71.050 534.627 Resultado de equivalência patrimonial (344.420) (111.900) - (305.449) (61.217) (822.986) Saldo em 31 de dezembro de 2018 - 32.351 - 2.105.225 186.242 2.323.818 Aporte de capital - - - - - - Resultado de equivalência patrimonial - (32.351) - (111.227) (10.282) (153.860) Saldo em 31 de março de 2019 - - - 1.993.998 175.960 2.169.958

31/03/2019 31/12/2018

Custo histórico 1.187.361 1.184.474 Depreciação (710.715) (694.599) Bens disponíveis para venda (105) (105) Redução ao valor recuperável (219.527) (227.030) Total 257.014 262.740

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c) Composição intangível

d) Movimentação intangível

Saldo em 31/12/2018 Adições Baixa Transf Saldo em

31/03/2019Custo Edificações e Benfeitorias 14.312 - - - 14.312 Imobilização em Andamento 76.346 9 - (483) 75.872 Instalações, Maquinas e Equips 542.977 2.929 (22) (61) 545.823 Móveis e Utensílios 122.566 13 (13) (832) 121.734 Terrenos 71.332 - - - 71.332 Veículos 356.071 - (29) 70 356.112 Outros 12 - - - 12 Redução ao Valor Recuperável (227.030) - 7.503 - (219.527) Edificações em Imóv. Terceiros 753 - - 1.306 2.059 Total 957.339 2.951 7.439 - 967.729 Depreciação acumulada Edificações e Benfeitorias (3.251) (114) - - (3.365) Instalações, Maquinas e Equips (355.707) (8.138) 21 - (363.824) Móveis e Utensílios (76.332) (2.428) 12 - (78.748) Veículos (259.269) (5.381) 29 - (264.621) Outros (24) (1) - - (25) Edificações em Imóv. Terceiros (16) (116) - - (132) Total (694.599) (16.178) 62 - (710.715)

Imobilizado líquido 262.740 (13.227) 7.501 - 257.014

31/03/2019 31/12/2018Custo histórico 159.259 159.127 Amortizações (101.656) (98.508) Redução ao valor recuperável (41.871) (42.168) Total 15.732 18.451

Saldo em 31/12/2018 Adições Baixa Transf Saldo em

31/03/2019Custo Licença de uso de software 151.085 135 - - 151.220 Marcas, direitos e patentes 17 - (1) - 16 Software em desenvolvimento 8.025 - - - 8.025 Redução ao valor recuperável (42.168) - 296 - (41.872) Total 116.959 135 295 - 117.389 Amortização acumulada Licença de uso de software (98.493) (3.149) - - (101.642) Marcas, direitos e patentes (15) - - - (15) Software em desenvolvimento - - - - - Total (98.508) (3.149) - - (101.657)

Intangível líquido 18.451 (3.014) 295 - 15.732

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12. Provisão para demandas judiciais A Infraero é parte em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos administrativos governamentais envolvendo questões fiscais, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração possui um sistema de monitoramento de seus processos judiciais e administrativos conduzido pelo departamento jurídico próprio e por advogados internos.

A Empresa avalia suas contingências, tendo por base a expectativa de perda, segundo o grau de risco de cada ação judicial. A classificação de risco e os valores estimados, são elaborados com base em pareceres de seus assessores jurídicos e melhor julgamento da Administração, de acordo com os seguintes níveis de risco:

Provável – Quando há risco alto de perda processual, ou seja, a chance de ocorrência da perda é superior à chance de não ocorrência, cuja probabilidade de perda (taxa de risco) esteja classificada de acordo com o manual de classificação e avaliação de risco de ações judiciais da Infraero, como risco alto ou praticamente certo.

Possível – Quando há risco intermediário de perda processual, ou seja, a chance de ocorrência da perda é menor que no nível provável e maior que no nível remoto; a qual a administração classifica como risco médio.

Remoto – Quando há risco baixo de perda processual, ou seja, a chance de ocorrência da perda é pequena. Em conformidade ao CPC 25, as contingências classificadas como remotas, não são provisionadas e nem divulgadas em nota explicativa.

Com base em informações de seus assessores jurídicos, a Administração efetuou análise dos processos judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, analisou, com base nas experiências anteriores referentes às quantias reivindicadas, constituição de provisão em montante julgado suficiente para cobrir as perdas prováveis com as ações em curso.

A Companhia constituiu provisões para contingências suficientes para cobrir as perdas referentes aos processos judiciais, pelos quais a mesma é considerada como ré. Já os saldos de depósitos judiciais referem-se aos depósitos em juízo efetuados por determinação judicial, de acordo com as particularidades de cada uma das causas.

A Infraero é parte passiva em processos das seguintes naturezas:

a) Ações Trabalhistas

Pedidos de pagamento de adicional de insalubridade ou de periculosidade para empregados que trabalham em pátios de manobras ou áreas de terminais de carga aérea nos aeroportos. Trata-se de ações, na sua grande maioria, intentadas pelo Sindicato Nacional dos Aeroportuários – Sina, na condição de substituto processual da categoria dos aeroportuários. As decisões são diversificadas nas Varas do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, não tendo sido a matéria pacificada no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.

Pedidos de condenação da Infraero sob o prisma da responsabilidade subsidiária na apuração de verbas salariais ou parcelas rescisórias. Trata-se de ações propostas por empregados ou ex-empregados de empresas contratadas

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(terceirizados), cujas decisões têm sido diversificadas nas Varas do Trabalho e nos Tribunais Regionais do Trabalho, não tendo sido a matéria pacificada no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho.

b) Ações Cíveis

Quanto às ações cíveis, existem pedidos diversificados de indenizações e cobranças nas unidades regionais da Infraero, decorrentes de: acidentes e/ou incidentes aeronáuticos; furtos ou avarias de cargas em terminais de carga; furtos, acidentes e danos materiais ocorridos em áreas operacionais e terminais de passageiros, cumulados com danos morais; acidentes e/ou incapacidades laborais; relações oriundas de contratos administrativos firmados pela Empresa, em função de execução de obras, serviços e concessões de áreas aeroportuárias; além de discussões sobre a legalidade de cobrança de tarifas aeroportuárias.

c) Ações Tributárias

A Infraero está sujeita a fiscalizações realizadas pelas autoridades fiscais com relação às operações que realiza. A fim de elidir eventuais autuações fiscais relativas à formação da base de cálculo e quanto à incidência de determinados tributos e contribuições sobre atividades econômicas desenvolvidas pela empresa, a Infraero busca provimento judicial para obter a suspensão da exigibilidade do tributo em litígio mediante garantia em dinheiro por meio de depósitos judiciais.

d) Ações Administrativas

A Infraero é parte envolvida em processos que tramitam na esfera administrativa de eventuais passivos perante o INMETRO, ANVISA, ANAC, Secretaria da Receita Federal do Brasil (processos decorrentes das atividades sujeitas a alfandegamento), PROCON, ANATEL e Ministério das Comunicações.

e) Ações ambientais

A Infraero constitui provisões para ações ambientais decorrentes de multas aplicadas por órgãos públicos, que estão em discussão na esfera administrativa, originadas do curso normal de suas atividades ou de alegado descumprimento/não atendimento de condicionantes ambientais.

Processos judiciais e extrajudiciais provisionados

Os valores das ações classificadas com risco de perda provável foram provisionados, líquidos dos depósitos judiciais, e estão demonstrados no quadro a seguir:

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Abaixo, demonstramos a movimentação das contingências prováveis ocorridas durante o período:

Processos judiciais e extrajudiciais não provisionados

Em 31 de março de 2019, a Entidade possuía ações envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possíveis, para as quais não foi constituída provisão, totalizando R$ 1.584.939, conforme demonstrado abaixo:

Depósitos recursais e judiciais

Correlacionados às contingências, existem depósitos judiciais. Em 31 de março de 2019, os depósitos judiciais mantidos pela Empresa representam R$ 455.887, conforme apresentados a seguir:

31/03/2019 31/12/2018

Processos fiscais 19.526 22.972 Processos administrativos 82.580 82.063 Processos trabalhistas 338.091 331.719 Processos cíveis 96.116 110.459 Processos ambientais 445 366 Total 536.758 547.579

Processos prováveis

Movimentação das contingências prováveis 31/12/2018 Adições Reversão 31/03/2019

Processos fiscais 22.972 521 (3.967) 19.526 Processos administrativos 82.063 1.672 (1.155) 82.580 Processos trabalhistas 331.719 31.937 (25.565) 338.091 Processos cíveis 110.459 1.270 (15.613) 96.116 Processos ambientais 366 79 - 445 Total 547.579 35.479 (46.300) 536.758

31/03/2019 31/12/2018

Processos fiscais 670.396 674.532 Processos administrativos 216.971 203.367 Processos trabalhistas 235.027 235.812 Processos cíveis 460.321 580.953 Processos diversos 2.224 2.153 Total 1.584.939 1.696.817

Processos possíveis

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Ativos Contingentes A Infraero não possui ativos contingentes cuja entrada de benefícios econômicos seja classificada como provável.

13. Encargos trabalhistas

Os valores registrados no grupo de contas de encargos trabalhistas referem-se a saldos devidos por ordenados e salários, férias e encargos incidentes sobre a folha de pagamento de pessoal. Tais valores são provisionados conforme a competência dos fatos ocorridos e baixados posteriormente, quando os mesmos são liquidados.

14. Benefícios a empregados

a) Programa especial de adequação do efetivo (PEAE)

O Programa Especial de Adequação do Efetivo — PEAE visa a redução de empregados excedentes e equalização do quadro de pessoal entre as unidades da Infraero, em virtude da política de concessões de aeroportos adotada pelo Governo Federal a partir de 2011. PEAE é composto de três módulos: Incentivo à Transferência para Concessionárias ou à Aposentadoria - PDITA, Desligamentos Incentivados - DIN e Transferência Especial de empregados entre unidades da empresa – TE. Após 5 (cinco) anos de aprovação do PEAE, houve a necessidade de reavaliação, com aprovação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST, o que resultou no novo programa, denominado Programa de Incentivo à Transferência ou à Aposentadoria II –

31/03/2019 31/12/2018

Depósitos judiciais trabalhistas 49.305 43.202 Depósitos judiciais cíveis 4.621 4.348 Depósitos judiciais diversos 401.961 402.982 (-) Provisão para perda (87.891) (87.891) Total 367.996 362.641

31/03/2019 31/12/2018

Encargos s/13º salário 7.295 - 13º Salário a pagar 17.321 - Encargos sobre férias 40.646 45.170 Férias a pagar 96.294 106.111 Ordenados e salários a pagar 15.943 12.722 FGTS a Recolher 6.458 9.989 INSS a Recolher 34.903 35.002 IRRF s/ folha de pagamento 20.989 33.003 Total 239.849 241.997

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PDITA II e Programa de Desligamento Incentivado – DIN II. Nos novos programas as oportunidades de desligamento são oferecidas em ciclos, com cronogramas pré-definidos, nos quais constam períodos determinados desde a fase de inscrição até o prazo de desligamento. Considerando que não há previsão de novos desligamentos com recursos próprios, nenhuma provisão foi constituída no 1º trimestre de 2019. Novos desligamentos deverão ser realizados com recursos oriundos do Programa de Desestatização Nacional – PND, assumidos pelas concessionárias vencedoras dos leilões dos aeródromos concedidos. b) Benefícios pós-emprego

Em 2018 a Infraero contratou empresa especializada para prestação de serviços técnicos de Avaliação Atuarial dos benefícios pós-emprego oferecidos aos seus empregados de acordo com as regras estabelecidas pelo CPC n.º 33. A contratada realizou avaliação atuarial para a contabilização em balanço dos benefícios pós-emprego oferecidos em 2018, bem como os valores de receitas e despesas esperadas para o período subsequente. Plano de previdência complementar

Programa de assistência médica da Infraero – PAMI

A Infraero tem constituído, em março de 2019, o montante de R$ 65.730 para manutenção e sustentabilidade do plano de saúde. Os percentuais de participação no custeio do plano, em 2019, está distribuído da seguinte forma: 69% para empresa e 31% para os beneficiários.

(Despesa)/Receita e pagamentos esperados para o exercício seguinte 2019

Custo do serviço corrente (13.443)

Contribuições esperadas de participante 7.364

Custos dos juros líquidos (4.338)

Contribuições esperadas de patrocinador 7.364

Total da despesa a reconhecer (3.053)

Valor a reconhecer no mês (1/12) (254)

Valor reconhecido no 1º tirm/2019 (762)

(Despesa)/Receita e pagamentos esperados para o exercício seguinte 2019Custo do serviço corrente (37.622)

Custos dos juros líquidos (146.772)

Total da despesa a reconhecer (184.394)

Valor a reconhecer no mês (1/12) (15.366)

Valor reconhecido no 1º tirm/2019 (46.099)

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15. Receitas antecipadas A receita antecipada corresponde ao preço fixo inicial previsto nos contratos comerciais onde há previsão, no edital, de restituição ao concessionário, caso haja interesse na rescisão unilateral por parte da Infraero sem que o concessionário tenha dado causa.

Diante ao exposto, o reconhecimento dessa obrigação, em março de 2019, corresponde ao valor de R$ 225.391 a ser futuramente registrada no resultado de acordo com o princípio da competência. Em dezembro de 2018 o montante era de R$ 220.952.

16. Outras obrigações

PAMI a pagar corresponde ao reconhecimento da dívida referente à procedimentos médicos não faturados em 2018, anteriores a assinatura do acordo coletivo que alterou o plano de saúde.

17. Recursos para futuro aumento de capital

Os valores registrados no Passivo não Circulante – PNC, são recursos recebidos da União aportados até 31 de dezembro de 2016, destinados a futuro aumento de capital da Infraero, cuja capitalização ainda não foi autorizada, totalizando o montante de R$ 678.666 (R$ 548.753 correspondente ao aporte e R$ 129.913 a atualização monetária). Enquanto a empresa aguarda autorização para integralização, sobre estes recursos incidirão encargos financeiros equivalentes à taxa Selic, desde o dia da transferência até a data da capitalização em conformidade com o art. 2º do decreto nº 2.673 de 16 de julho de 1998.

31/03/2019 31/12/2018

Consignações a recolher 6.056 6.035 Pensões judiciais a pagar 1.259 1.174 PAMI a pagar - diversos 34.092 32.920 Contas a Pagar - TCCA 13.023 12.804 Repasse Lei nº 9.430/96 3.330 3.330 Total 57.760 56.263

31/03/2019 31/12/2018

Adiantamento para futuro aumento de capital 548.753 548.753 Atualização monetária 129.913 119.798 Total 678.666 668.551

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18. Patrimônio líquido

a) Composição Acionária do Capital Social

O Capital Social da Infraero é constituído integralmente pela União, nos termos do Art. 4º da Lei nº 5.862, de 12 de dezembro de 1972. Em 31 de dezembro de 2018, o capital subscrito e integralizado no valor de R$ 4.424.062, está representado por 12.825.493 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Recursos para aumento de capital

De acordo com o Decreto n.º 8.945/2016, os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários a partir de 1º de janeiro de 2017, para fins de aumento de capital de empresa ou de sociedade cujo capital social seja constituído de recursos provenientes exclusivamente do setor público, não estão sujeitos à correção pela Taxa Selic. O montante efetivamente investido deverá ser capitalizado até a data limite da aprovação das contas do exercício em que ocorrer a transferência. Assim, os recursos recebidos pela Infraero a partir desta data, foram classificados como instrumentos patrimoniais, uma vez que, os repasses serão capitalizados até a Assembleia Geral Ordinária (AGO) do exercício subsequente.

19. Receita operacional líquida As receitas, com exceção dos ganhos de capital e de algumas receitas financeiras, estão sujeitas à incidência do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS, pelo regime de competência. Esses tributos são apresentados como deduções da receita bruta. Os débitos decorrentes das outras receitas operacionais e créditos decorrentes das outras despesas operacionais estão apresentados na demonstração do resultado.

31/03/2019 31/12/208

Capital social 4.424.062 4.424.062 Adiantamento para futuro aumento de capital 1.437.579 1.437.579 Prejuízos acumulados (3.734.598) (3.353.967) Ajuste de avaliação patrimonial (1.370.099) (1.370.099) Total 756.944 1.137.575

31/03/2019

Aportes 2018 1.061.957 Aportes 2017 375.622 Total 1.437.579

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20. Despesas por natureza

31/03/2019 31/03/2018

Receita Bruta 720.274 686.255 Comerciais 220.492 218.803 Embarque 282.771 253.512 Armazenagem e Capatazia 26.689 44.241 Pouso e Permanência 87.526 82.512 Comunicação e Auxílio à Navegação Aérea 71.812 64.260 Exploração de Serviços 13.825 8.051 Conexão 15.856 13.857 Cursos e Treinamentos 1.303 1.019

Deduções (43.608) (41.525) PIS (7.779) (7.405) COFINS (35.829) (34.120)

Receita Líquida 676.666 644.730

31/03/2019 31/03/2018Custo dos serviços prestados

Pessoal 137.995 140.464 Encargos diretos com pessoal 72.273 72.170 Encargos indiretos com pessoal 52.568 61.382 Serviços contratados e locações 124.388 127.145 Utilidades - serviços públicos 47.721 35.385 Depreciação e amortização 15.081 31.487 Outros custos / gastos 22.109 20.566 Total 472.135 488.599

Despesas gerais e administrativasPessoal 74.246 72.590 Encargos diretos com pessoal 37.085 36.387 Encargos indiretos com pessoal 31.032 34.313 Serviços Contratados e Locações 28.761 14.151 Utilidades - Serviços Públicos 3.366 3.052 Despesas Gerais 6.853 9.837 Provisões, reversões e perdas 117.441 8.772 Depreciações e Amortizações 4.246 3.591 Total 303.030 182.693

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21. Resultado financeiro

Do total registrado na rubrica atualização monetária, R$ 10.115 refere-se à atualização pela taxa SELIC dos aportes de capital realizados pela União até 31 de dezembro de 2016, registrados como AFAC.

22. Recursos aplicados em bens da União

Os investimentos realizados em bens da União são considerados, para efeitos contábeis e fiscais, como despesa, com base no Parecer CST/SIPR n.º 2.100/1980, confirmado pela Decisão n.º 121/1995 da 1ª RF-DISIT, da Secretaria da Receita Federal, vez que os aeroportos são bens públicos pertencentes à União (Art. 38 do Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei n.º 7.565, de 19 de dezembro de 1986). Objetivando demonstrar, com maior clareza, o Resultado Operacional do Exercício, este item apresenta-se imediatamente antes do Resultado Líquido do Exercício. No 1º trimestre de 2019, foram aplicados R$ 161.353. No 1º trimestre de 2018 foram aplicados R$ 52.304.

23. Informações por atividades

O desempenho financeiro por atividade foi definido com base na divisão de sua gestão e tendo como critério as áreas de atuação de cada uma, sendo agrupados da seguinte forma: Comerciais, Embarque, Armazenagem e Capatazia, Pouso e Permanência,

31/03/2019 31/03/2018Despesas financeiras

Atualização monetária (10.565) (23.445) IOF (1) - Juros - (9) Multas (5) (78) Variação cambial (1) (3) Perdas - -

Total (10.572) (23.535)

Receitas financeirasJuros 16.062 10.571 Multas 100 164 Atualização monetária 1.761 3.663 Rendimentos de aplicações 17.363 17.273 Variação cambial - - Ganhos 12 -

Total 35.298 31.671

Resultado financeiro líquido 24.726 8.136

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Comunicação e Auxílio à Navegação Aérea, Exploração de Serviços, Conexão e Cursos e Treinamentos.

24. Recursos de Terceiros

Os Recursos de Terceiros estão constituídos pelos seguintes valores:

(a) Convênios - relativos a recursos de convênios firmados entre a Infraero e entes da Administração Pública, destinados à ampliação e modernização de aeroportos.

(b) Fundo Nacional de Aviação Civil – Recursos relativos ao recolhimento ao Tesouro Nacional de parcela da Tarifa de Embarque Internacional – ATEI, nos termos da Medida Provisória n.º 551, de 22/11/2011, convertida na Lei n.º 12.648, de 17/5/2012, que definiu, a partir de 10/1/2012, a parcela correspondente ao aumento concedido pela Portaria n.º 861/GM2 de 9/12/1997, às Tarifas de Embarque Internacional, bem

Comerciais Embarque Armazenagem e Capatazia

Pouso e Permanência

Comunicação e Auxílio à Navegação

Aérea

Exploração de Serviços Conexão Cursos e

Treinamentos Total

Receita Líquida 209.869 265.597 22.856 82.210 67.449 12.567 14.893 1.224 676.666 Custo dos Serviços Prestados (8.467) (156.521) (16.292) (130.110) (134.632) (24.235) (1.849) (30) (472.135) Lucro Operacional do Exercício 201.402 109.076 6.564 (47.900) (67.183) (11.668) 13.044 1.194 204.531

Despesas (7.105) (76.311) (5.803) (65.832) (40.194) (13.151) (1.717) (11) (210.124) Outras Receitas / (Despesas) (7.225) (77.605) (5.901) (66.948) (40.876) (13.374) (1.746) (11) (213.685)

Prejuízo Operacional do Exercício 187.072 (44.840) (5.140) (180.680) (148.253) (38.193) 9.581 1.172 (219.278)

31/03/2019

Comerciais Embarque Armazenagem e Capatazia

Pouso e Permanência

Comunicação e Auxílio à Navegação

Aérea

Exploração de Serviços Conexão Cursos e

Treinamentos Total

Receita Líquida 207.674 238.287 39.702 77.557 60.401 7.128 13.024 957 644.730 Custo dos Serviços Prestados (6.238) (171.430) (26.594) (139.761) (133.118) (9.584) (1.853) (21) (488.599) Lucro Operacional do Exercício 201.436 66.857 13.108 (62.204) (72.717) (2.456) 11.171 936 156.131

Despesas (15.290) (256.005) (29.470) (227.976) (124.033) (20.258) (5.278) (34) (678.344) Outras Receitas / (Despesas) 474 7.929 913 7.061 3.842 627 163 1 21.010

Prejuízo Operacional do Exercício 186.620 (181.219) (15.449) (283.119) (192.908) (22.087) 6.056 903 (501.203)

31/03/2018

31/03/2019 31/12/2018Convênios (a) 56.864 52.992 Fundo nacional de aviação civil (b) 954 1.163 Prefeituras e administradoras ( c ) 5.458 4.927 Comando da aeronáutica (d) 4.280 4.312 Concessionária - SBGL (e) 10.626 10.626 Total 78.182 74.020

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como ao Adicional Tarifário (ATAERO), constituem receita própria do Fundo Nacional de Aviação Civil – FNAC.

(c) Prefeituras e Administradoras – São valores referentes à obrigação da Infraero em

repassar a participação das demais Prefeituras e Administradoras de Aeroportos nas tarifas arrecadadas.

(d) Comando da Aeronáutica – recursos relativos, principalmente, à arrecadação de taxas de ocupação cobradas de empregados da Infraero sobre imóveis de propriedade da União sob a responsabilidade e guarda da Infraero.

(e) Concessionária SBGL – recursos referentes à Concessionária Aeroporto Internacional que estão sendo negociados com a Infraero.

25. Remuneração aos dirigentes e empregados

a) Remuneração dos Empregados

O plano de cargos e salários e benefícios da Infraero, de acordo com a legislação e o acordo coletivo de trabalho, estabelecem os critérios para todas as remunerações atribuídas pela Empresa a seus empregados. As remunerações de empregados, incluindo os ocupantes de funções de confiança, relativas primeiro trimestre 2019 e 2018 foram as seguintes, em R$:

b) Remuneração da Administração

As remunerações dos membros do conselho de administração e da diretoria executiva da Infraero estão em consonância com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, do Ministério da Economia. A remuneração dos membros da diretoria executiva foram as seguintes, em R$:

Empregados 2018 2019Maior Remuneração: 38.744 39.270Remuneração Média: 8.033 7.867Menor Remuneração: 1.816 2.019

Diretoria 2018 2019Maior Remuneração: 38.174 34.524Remuneração Média: 36.720 33.061Menor Remuneração: 36.356 30.296

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A remuneração mensal dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal para os mesmos períodos foi fixada em R$ 3.635,60.

Em janeiro de 2018, a Assembleia Geral Extraordinária aprovou a reforma no Estatuto Social da Infraero com a criação do Comitê de Auditoria Estatutário – Coaud, em atendimento a Lei n.º 13.303/16, sendo um órgão auxiliar, consultivo e de assessoramento permanente ao Conselho de Administração. A remuneração mensal dos membros do Coaud foi fixada em R$ 5.000,00.

26. Eventos Subsequentes

Proposta de Integralização de Capital Social em R$ 1.052.888.199,27 (um bilhão, cinquenta e dois milhões, oitocentos e oitenta e oito mil, cento e noventa e nove reais e vinte e sete centavos) e absorção dos prejuízos no montante de R$ 2.621.010.305,69 (dois bilhões, seiscentos e vinte e um milhões, dez mil, trezentos e cinco reais e sessenta e nove reais) com a respectiva alteração do seu Estatuto Social. Se aprovada, o Capital Social que é de R$ 4.424.061.641,66 (quatro bilhões, quatrocentos e vinte e quatro milhões, sessenta e um mil, seiscentos e quarenta e um reais e sessenta e seis centavos) passará a ser R$ 2.855.939.535,24 (dois bilhões, oitocentos e cinquenta e cinco milhões, novecentos e trinta e nove mil, quinhentos e trinta e cinto reais e vinte e quatro centavos).

DIRETORIA EXECUTIVA

HÉLIO PAES DE BARROS JÚNIOR Presidente

ANDRÉ LUIZ FONSECA E SILVA Diretor de Operações e Serviços

Técnicos

THIAGO PEREIRA PEDROSO Diretor de Planejamento, Finanças e Relações com Investidores – Interino

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THIAGO PEREIRA PEDROSO Diretor de Negócios Comerciais

GILVANDRO VASCONCELOS COELHO DE ARAÚJO

Diretor de Serviços e Suporte Jurídico

JOELSON DA MOTA Gerente de Contabilidade e Desempenho Financeiro

CRC – MT-004774/O-3 T-DF