119
 1 DIREITO CONSTITUCIONAL 626 QUESTÕES GABARITADAS CESPE  – NÍVEL SUPERIOR 2009/2010/2011. Professora Denise Vargas WWW.PROFESSORADENISEVARGAS.COM.BR [email protected] TWITTER: @DENISEVARGASDF Livro: Manual de Direito Constitucional. Ed. Revista dos Tribunais. Autora: Denise Vargas.

DENISE VARGAS

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 1/119

 

 

1

DIREITO CONSTITUCIONAL

626 QUESTÕES GABARITADAS

CESPE  – NÍVEL SUPERIOR

2009/2010/2011.

Professora Denise Vargas

WWW.PROFESSORADENISEVARGAS.COM.BR [email protected] TWITTER: @DENISEVARGASDF

Livro: Manual de Direito Constitucional.Ed. Revista dos Tribunais.

Autora: Denise Vargas.

Page 2: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 2/119

 

 

2

Índice:

1. Conceito e Classificação das Constituições.................................................03;

2. Poder Constituinte........................................................................................07;

3. Aplicabilidade das Normas Constitucionais..................................................10;

4. Interpretação e Hermenêutica Constitucionais.............................................14;

5. Direitos e Garantias Fundamentais..............................................................16;

6. Dos Direitos Sociais......................................................................................23;

7. Da Nacionalidade..........................................................................................24;

8. Dos Direitos Políticos e Partidos Políticos....................................................25;

9. Da Organização do Estado...........................................................................27;

10. Repartição de Competências......................................................................32;

11. Dos Territórios............................................................................................38;

12. Da Intervenção............................................................................................39;

13. Remédios Constitucionais..........................................................................42;

14. Controle de Constitucionalidade.................................................................45;

15. Poder Legislativo........................................................................................56;

16. Do Processo Legislativo.............................................................................60;

17. Poder Executivo..........................................................................................66;

18. Poder Judiciário..........................................................................................70;

19. Das Funções Essenciais à Justiça.............................................................75;20. Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas..............................78;

Page 3: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 3/119

 

 

3

21. Da Tributação e Orçamento........................................................................81;

22. Da Ordem Econômica e Financeira............................................................84;

23. Da Ordem Social........................................................................................ 86;

24. Bibliografia..................................................................................................89;

CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

1.(AGU/PROCURADOR/2010)Segundo a doutrina, quanto ao critério

ontológico, que busca identificar a correspondência entre a realidade política doEstado e o texto constitucional, é possível classificar as constituições emnormativas, nominalistas e semânticas.

2.(BACEN/PROCURADOR/2009)De acordo com a doutrina, constituiçãosemântica é aquela cuja interpretação depende do exame de seu conteúdosignificativo, sob o ponto de vista sociológico, ideológico e metodológico, deforma a viabilizar maior aplicabilidade político-normativo-social de seu texto.

3.(EMBASA/ADVOGADO/2009)A Constituição da República Federativa doBrasil de 1988 (CF) não pode ser classificada como uma constituição popular,uma vez que se originou de um órgão constituinte composto de representantesdo povo, e não da aprovação dos cidadãos mediante referendo.

4.(INCA/ADVOGADO/2010)Para Carl Schmitt, a constituição de um Estadodeveria ser a soma dos fatores reais de poder que regem a sociedade. Casoisso não ocorra, ele a considera como ilegítima, uma simples folha de papel.

5.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A Carta outorgada em 10 de novembro de 1937é exemplo de texto constitucional colocado a serviço do detentor do poder,para seu uso pessoal. É a máscara do poder. É uma Constituição que perdenormatividade, salvo nas passagens em que confere atribuições ao titular dopoder. Numerosos preceitos da Carta de 1937 permaneceram no domínio dopuro nominalismo, sem qualquer aplicação e efetividade no mundo das normas  jurídicas.Raul Machado Horta. Direito constitucional. 2.a ed. Belo Horizonte:Del Rey, 1999, p. 54-5 (com adaptações).

Considerando a classificação ontológica das constituições, assinale a opção

que apresenta a categoria que se aplica à Constituição de 1937, conforme adescrição acima.

Page 4: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 4/119

 

 

4

A) constituição semânticaB) constituição dogmáticaC) constituição formalD) constituição outorgada

E) constituição ortodoxa

6.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Para a teoria da força normativa da constituição— desenvolvida, principalmente, pelo jurista alemão Konrad Hesse —, aconstituição tem força ativa para alterar a realidade, sendo relevante a reflexãodos valores essenciais da comunidade política submetida.

7.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)De acordo com a classificação quanto àextensão, no Brasil, a Constituição de 1988 é sintética, pois constitucionaliza

aspectos além do núcleo duro das constituições, estabelecendo matérias quepoderiam ser tratadas mediante legislação infraconstitucional.

8.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)As constituições denominadas rígidas sãoaquelas que não admitem alteração e que, por isso mesmo, são consideradaspermanentes.

9.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Para o jurista alemão Peter Härbele, aconstituição de um país consiste na soma dos fatores reais de poder que

regulamentam a vida nessa sociedade.

10.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)O legado de Carl Schmitt, consideradoexpoente da acepção jurídica da constituição, consistiu na afirmação de quehá, nesse conceito, um plano lógico-jurídico, em que estaria situada a normahipotética fundamental, e um plano jurídicopositivo,ou seja, a norma positivada.

11.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Quanto à sua mutabilidade, a CFpode ser classificada como semirrígida, uma vez que não pode ser alteradacom a mesma simplicidade com que se modifica uma lei.

12.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A CF é um exemplo de constituiçãooutorgada, visto que foi elaborada por representantes legítimos do povo.

13.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Segundo a classificação ontológicade Karl Loewenstein, as constituições podem ser divididas em normativas,

nominais ou semânticas, conforme o grau de correspondência entre apretensão normativa dos seus preceitos e a realidade do processo de poder.

Page 5: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 5/119

 

 

5

14.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Quanto à ideologia, a CF éclassificada pela doutrina como ortodoxa.

15.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A CF foi elaborada sob influxo doscostumes e transformações sociais. Sua confecção é fruto da evoluçãohistórica das tradições do provo brasileiro, sendo, por isso, classificada comouma constituição histórica.

16.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo a doutrina, os elementos orgânicosda constituição são aqueles que limitam a ação dos poderes estatais,estabelecem as balizas do estado de direito e consubstanciam o rol dos direitosfundamentais.

17.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)No sentido sociológico, a constituição seriadistinta da lei constitucional, pois refletiria a decisão política fundamental dotitular do poder constituinte, quanto à estrutura e aos órgãos do Estado, aosdireitos individuais e à atuação democrática, enquanto leis constitucionaisseriam todos os demais preceitos inseridos no documento, destituídos dedecisão política fundamental.

18.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Na acepção formal, terá natureza

constitucional a norma que tenha sido introduzida na lei maior por meio deprocedimento mais dificultoso do que o estabelecido para as normasinfraconstitucionais, desde que seu conteúdo se refira a regras estruturais doEstado e seus fundamentos.

19.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Considerando o conteúdo ideológico dasconstituições, a vigente Constituição brasileira é classificada como liberal ounegativa.

20.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Quanto à correspondência com a realidade, oucritério ontológico, o processo de poder, nas constituições normativas,encontra-se de tal modo disciplinado que as relações políticas e os agentes dopoder se subordinam às determinações de seu conteúdo e do seu controleprocedimental.

21.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com o princípio da força normativada constituição, defendida por Konrad Hesse, as normas jurídicas e a realidadedevem ser consideradas em seu condicionamento recíproco. A norma

constitucional não tem existência autônoma em face da realidade. Para seraplicável, a CF deve ser conexa à realidade jurídica, social e política, não

Page 6: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 6/119

 

 

6

sendo apenas determinada pela realidade social, mas determinante em relaçãoa ela.

22.(TRF 5

a

REGIAO/JUIZ/2009)Segundo Kelsen, a CF não passa de uma folhade papel, pois a CF real seria o somatório dos fatores reais do poder. Dessaforma, alterando-se essas forças, a CF não teria mais legitimidade.

23.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo Pedro Lenza, os elementos limitativosda CF estão consubstanciados nas normas constitucionais destinadas aassegurar a solução de conflitos constitucionais, a defesa da Constituição, doEstado e das instituições democráticas.

24.(TRF 5a

REGIAO/JUIZ/2009)Constituição rígida é aquela que não pode seralterada.

25.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)A RepúblicaFederativa do Brasil rege se, nas suas relações internacionais, entre outros,pelos princípios dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos, daigualdade entre os Estados, da defesa da paz, da solução pacífica dosconflitos, do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povospara o progresso da humanidade, do duplo grau de jurisdição, da concessão deasilo político e da independência funcional.

Page 7: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 7/119

 

 

7

PODER CONSTITUINTE

26.(ABIN/ADVOGADO/2010)A revisão constitucional realizada em 1993,

prevista no ADCT, é considerada norma constitucional de eficácia exaurida ede aplicabilidade esgotada, não estando sujeita à incidência do poderreformador.

27.(AGU/PROCURADOR/2010)No que se refere ao poder constituinteoriginário, o Brasil adotou a corrente jusnaturalista, segundo a qual o poderconstituinte originário é ilimitado e apresenta natureza pré-jurídica.

28.(BACEN/PROCURADOR/2009)De acordo com entendimento do STF, as

normas constitucionais provenientes da manifestação do poder constituinteoriginário têm, via de regra, retroatividade máxima.

29.(BACEN/PROCURADOR/2009)O poder constituinte derivado decorrentedeve observar, entre outros, os princípios constitucionais estabelecidos, queintegram a estrutura da Federação brasileira, como, por exemplo, a forma deinvestidura em cargos eletivos, o processo legislativo e os orçamentos.

30.(DPE/PI/DEFENSOR/20098)A jurisprudência do STF considera que os

limites materiais ao poder constituinte de reforma não significam aintangibilidade literal da disciplina dada ao tema pela Constituição originária,mas sim a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos protegidospelas cláusulas pétreas.

31.(EMBASA/ADVOGADO/2009)O poder constituinte derivado reformadorbrasileiro sujeita-se a limitações expressas e implícitas. Entre as limitaçõesexpressas está a de não poder excluir da mulher trabalhadora o direito àlicença gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120

dias, e entre as limitações implícitas está a de não se poder reduzir aslimitações expressas na CF.

Page 8: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 8/119

 

 

8

32.(IPAJM/ADVOGADO/2010)A teoria do poder constituinte foi esboçada porEmmanuel Sieyès e aperfeiçoada por constitucionalistas franceses. O pontofundamental dessa teoria é o de que ela só pode ser aplicada nos Estados em

que se adotam constituições não escritas e semirrígidas.33.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Segundo a doutrina, apesar de o poderconstituinte ser originário, a história revela experiências no sentido daindispensabilidade de observância de certos princípios, como, por exemplo, oprincípio da dignidade da pessoa humana, o da justiça, o da liberdade e o daigualdade, quando da criação de uma nova constituição.

34.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)A revisão constitucional prevista no ADCT daCF, que foi realizada pelo voto da maioria simples dos membros do Congresso

Nacional, gerou seis emendas constitucionais de revisão que detêm o status denormas constitucionais originárias.

35.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Previsto pelo constituinte originário, o poderconstituinte derivado decorrente encontra limitações apenas nas cláusulaspétreas.

36.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Sendo poder de índole democrática, autônomoe juridicamente ilimitado, o poder constituinte originário tem como forma única

de expressão a assembleia nacional constituinte.

37.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)É expressamente previsto na CF que osPoderes Legislativos dos estados, do DF e dos municípios devem elaborarsuas constituições e leis orgânicas mediante manifestação do poderconstituinte derivado decorrente.

38.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O poder constituinte originário não se esgotaquando se edita uma constituição, razão pela qual é considerado um poderpermanente.

39.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Respeitados os princípios estruturantes, épossível a ocorrência de mudanças na constituição, sem alteração em seutexto, pela atuação do denominado poder constituinte difuso.

40.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O STF admite a teoria da inconstitucionalidadesuperveniente de ato normativo editado antes da nova constituição e perante o

novo paradigma estabelecido.

Page 9: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 9/119

 

 

9

41.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Pelo critério jurídico-formal, a manifestação dopoder constituinte derivado decorrente mantém-se adstrita à atuação dosestados-membros para a elaboração de suas respectivas constituições, não seestendendo ao DF e aos municípios, que se organizam mediante lei orgânica.

42.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O poder constituinte originário pode autorizar aincidência do fenômeno da desconstitucionalização, segundo o qual as normasda constituição anterior, desde que compatíveis com a nova ordemconstitucional, permanecem em vigor com status de norma infraconstitucional.

Page 10: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 10/119

 

 

10

APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

43.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com entendimento do STF,configura exemplo de norma constitucional programática o preceitoconstitucional segundo o qual a política agrícola deve ser planejada e

executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção,envolvendo tanto produtores e trabalhadores rurais, como setores decomercialização, de armazenamento e de transportes.

44.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)De acordo com o entendimento do STF,constitui norma de eficácia restringível o preceito constitucional que veda aprisão civil por dívida, salvo a do responsável por inadimplemento voluntário einescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

45.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)O dispositivo constitucional que assegura aosidosos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos constitui norma deeficácia contida.

46.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A interpretação conforme a Constituiçãodetermina que, quando o aplicador de determinado texto legal se encontrarfrente a normas de caráter polissêmico ou, até mesmo, plurissignificativo, devepriorizar a interpretação que possua um sentido em conformidade com aConstituição. Por conseguinte, uma lei não pode ser declarada inconstitucional,quando puder ser interpretada em consonância com o texto constitucional.

47.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Normas constitucionais super-eficazes ou comeficácia absoluta são aquelas que contêm todos os elementos imprescindíveispara a produção imediata dos efeitos previstos; elas não requeremnormatização sub-constitucional subsequente, embora sejam suscetíveis aemendas.

48.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)São consideradas materialmente constitucionaisas normas que, mesmo não tendo conteúdo propriamente constitucional,possuem em seus enunciados todos os elementos necessários à suaexecutoriedade direta e integral.

Page 11: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 11/119

 

 

11

49.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)As normas constitucionais programáticasdefinem objetivos cuja concretização depende de providências situadas fora ou

além do texto constitucional, traçando metas a serem alcançadas pela atuaçãofutura dos poderes públicos.

50.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)As normas constitucionais definidoras dedireitos, por sua natureza, não geram direitos na sua versão positiva; assim,não investem os jurisdicionados no poder de exigir do Estado prestações queproporcionem o desfrute dos bens jurídicos nelas consagrados.

51.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Uma característica que diferencia a norma

constitucional das demais normas jurídicas é a natureza da linguagem, namedida em que a Constituição se utiliza apenas de cláusulas fechadas, queexigem aplicação direta e não admitem mediações concretizadoras por partedo intérprete constitucional.

52.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Por desfrutarem de superioridade jurídica emrelação a todas as demais normas, as disposições constitucionais sãoautoaplicáveis, não dependendo de regulamentação.

53.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Pelo seu caráter abstrato e em razão do seugrau de indeterminação, os princípios jurídicos não são considerados, sob oprisma constitucional, normas jurídicas.

54.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Pela sua natureza finalística, as regras de direitosão mandatos de otimização ou preceitos de intensidade modulável, a seremaplicados na medida do possível e com diferentes graus de efetivação.

55.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Os princípios constitucionais identificam asnormas que expressam decisões políticas fundamentais, valores a seremobservados em razão de sua dimensão ética ou fins públicos a seremrealizados, podendo referir-se tanto a direitos individuais como a interessescoletivos.

56.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Todas as normas constitucionais desempenhamuma função útil no ordenamento jurídico, mas, diante de contradição entre elas,as normas que compõem a Constituição material têm primazia e possuemstatus hierárquico superior em relação às que veiculam conteúdo formalmente

constitucional.

Page 12: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 12/119

 

 

12

57.(DPU/DEFENSOR/2010)Atendendo ao princípio denominado correçãofuncional, o STF não pode atuar no controle concentrado deconstitucionalidade como legislador positivo.

58.(DPU/DEFENSOR/2010)Os direitos sociais previstos na Constituição, porestarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não podem sercaracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normasprogramáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poderpúblico, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis ascondições econômicas e administrativas.

59.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Normas constitucionais deeficácia limitada são aquelas por meio das quais o legislador constituinte

regulou suficientemente os interesses relativos a determinada matéria, masdeixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária dopoder público, nos termos em que a lei estabelecer ou nos termos dosconceitos gerais por ele enunciados.

60.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)As normas constitucionais deeficácia plena são completas, não necessitando de qualquer outra disciplinalegislativa para terem total aplicabilidade. Entre elas, encontram-se, porexemplo, as declaratórias de princípios organizativos (ou orgânicos), quecontêm esquemas gerais e iniciais de estruturação de instituições, órgãos ou

entidades.

61.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Normas constitucionais deeficácia contida têm aplicação direta e imediata, mas possivelmente nãointegral, pois, embora tenham condições de produzir todos os seus efeitos,podem ter sua abrangência reduzida por norma infraconstitucional. Como regrageral, elas criam órgãos ou atribuem competências aosentes federativos.

62.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)A eficácia da norma contida podeser restringida ou suspensa pela incidência de outras normas constitucionais, aexemplo da liberdade de reunião, que, mesmo consagrada no art. 5.º daConstituição Federal de 1988 (CF), está sujeita a restrição ou suspensão emperíodos de estado de defesa ou de sítio.

63.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Muitas vezes, uma regra previstana Constituição utiliza expressões como nos termos da lei e na forma da lei,evidenciando não ter aplicabilidade imediata. São as chamadas normas

constitucionais de eficácia contida.

Page 13: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 13/119

 

 

13

64.(INCA/ADVOGADO/2010)Normas constitucionais de aplicabilidade reduzidaou de eficácia limitada são aquelas normas que necessitam da promulgação deuma lei infraconstitucional para produzir os seus efeitos, podendo serclassificadas em normas constitucionais de princípio institutivo e normas

constitucionais de princípio programático.

65.(INCA/ADVOGADO/2010)O Ato das Disposições ConstitucionaisTransitórias não possui a mesma natureza jurídica das normas constitucionaisinseridas na Constituição Federal de 1988 (CF), razão pela qual é de hierarquiainferior a estas.

66.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Segundo o art. 88 da CF, a lei disporá sobre acriação e extinção de ministérios e órgãos da administração pública. É correto

afirmar que esse artigo é uma norma de aplicabilidade indireta, mediata ereduzida.

67.(IPAJM/ADVOGADO/2010)O art. 5.º, inciso XIII, da CF, que dispõe ser livreo exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificaçõesprofissionais que a lei estabelecer, classifica-se, quanto ao grau de eficácia eaplicabilidade, como de eficácia limitada, pois o legislador constituinte regulouos interesses relativos à matéria, mas deixou margem à atuação limitadora dolegislador infraconstitucional.

68.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Para o STF, o preâmbulo da CF não se situa naesfera do direito, mas na da política — refletindo a posição ideológica doconstituinte. Não possui, portanto, relevância jurídica, e não constitui normacentral da CF, apesar de ser de reprodução obrigatória pelas constituiçõesestaduais.

69.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Embora de natureza transitória, os dispositivosdos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias são materialmenteconstitucionais, ou seja, são hierarquicamente iguais às demais normasinseridas na CF.

70.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)No tocante à aplicabilidade, deacordo com a tradicional classificação das normas constitucionais, são deeficácia limitada aquelas em que o legislador constituinte regulasuficientemente os interesses concernentes a determinada matéria, mas deixamargem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do poderpúblico, nos termos em que a lei estabelecer ou na forma dos conceitos geraisnela previstos.

Page 14: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 14/119

 

 

14

INTERPRETAÇÃO E HERMENEUTICA CONSTITUCIONAIS

71.(AGU/PROCURADOR/2010)Pelo princípio da concordância prática ouharmonização, na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre bens  jurídicos constitucionalizados, deve-se buscar a coexistência entre eles,evitando-se o sacrifício total de um princípio em relação ao outro.

72.(AGU/PROCURADOR/2010)O método hermenêutico-concretizadorcaracteriza-se pela praticidade na busca da solução dos problemas, já queparte de um problema concreto para a norma.

73.(BACEN/PROCURADOR/2009)Pelo método de interpretação hermenêutico-concretizador, a análise da norma constitucional não se fixa na sua literalidade,mas decorre da realidade social e dos valores insertos no texto constitucional,de modo que a constituição deve ser interpretada considerando-se seu

dinamismo e constante renovação, no compasso das modificações da vida dasociedade.

74.(BACEN/PROCURADOR/2009)Pelo princípio da concordância prática ouharmonização, os órgãos encarregados de promover a interpretação da normaconstitucional não podem chegar a resultado que altere o esquemaorganizatório-funcional constitucionalmente estabelecido pelo legisladorconstituinte originário.

75.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A mutação constitucional não se pode dar porvia de interpretação, mas apenas por via legislativa, quando, por ato normativoprimário, procura-se modificar a interpretação que tenha sido dada a algumanorma constitucional.

76.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Em constituições rígidas como a CF, a mutaçãoconstitucional se manifesta por meio da reforma constitucional, procedimentoprevisto no próprio texto constitucional disciplinando o modo pelo qual se devedar sua alteração.

Page 15: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 15/119

 

 

15

77.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)De acordo com o princípio da unidade da CF, asnormas constitucionais devem ser vistas não como normas isoladas, mas comopreceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios que nãocomporta hierarquia, impondo ao intérprete o dever de harmonizar as tensões e

contradições eventualmente existentes entre elas.

78.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O princípio da máxima efetividade significa que,entre interpretações possíveis das normas infraconstitucionais, os aplicadoresda CF devem prestigiar aquela que consagre sua constitucionalidade e quetenha mais afinidade com osvalores e fins constitucionais.

79.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O princípio da supremacia constitucional,

mediante o qual nenhuma lei ou ato normativo poderá subsistir validamente sefor incompatível com a CF, tem uma dimensão material, mas não formal. Nessesentido, o descumprimento de preceitos constitucionais de natureza formal nãopermite a fiscalização judicial da validade do ato, resolvendo-se pelos métodosde controle parlamentar ou administrativo.

80.(IPAJM/ADVOGADO/2010)O método tópico-problemático, no âmbito dahermenêutica do direito constitucional, parte, entre outras premissas, do caráterfechado e determinado da lei constitucional; por isso, é correto afirmar queparte da norma para o problema.

81.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A técnica da interpretação conformea constituição permite a manutenção, no ordenamento jurídico, de leis e atosnormativos que possuam valor interpretativo compatível com o textoconstitucional.

82.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)As normasconstitucionais de eficácia contida ou relativa restringível têm aplicabilidadeplena e imediata, mas podem ter eficácia reduzida ou restringida nos casos ena forma que a lei estabelecer.

83.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Pelo princípio damáxima efetividade ou da eficiência, a interpretação constitucional deve serrealizada de maneira a se evitarem contradições entre as normas da CF.

Page 16: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 16/119

 

 

16

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

84.(ABIN/ADVOGADO/2010)O preceito constitucional que estabelece queninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtudede lei veicula a noção genérica do princípio da legalidade.

85.(ABIN/ADVOGADO/2010)O entendimento do direito constitucional relativo àcasa apresenta maior amplitude que o do direito privado, de modo que bares,restaurantes e escritórios, por exemplo, são locais assegurados pelo direito àinviolabilidade de domicílio.

86.(AGU/2010/ADMINISTRADOR – Cargo 1)Embora se saliente, nas garantiasfundamentais, o caráter instrumental de proteção a direitos, tais garantiastambém são direitos, pois se revelam na faculdade dos cidadãos de exigir dospoderes públicos a proteção de outros direitos, ou no reconhecimento dos

meios processuais adequados a essa finalidade.

87.(AGU/2010/ADMINISTRADOR  – Cargo 1)São princípios constitucionaissensíveis a forma republicana, o sistema representativo e o regimedemocrático, os direitos da pessoa humana, a autonomia municipal e aprestação de contas da administração pública direta e indireta.

88.(AGU/2010/ADMINISTRADOR  – Cargo 1)Ao sindicato cabe a defesa dosdireitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, até mesmo emquestões judiciais ou administrativas, sendo permitida a criação, na mesmabase territorial, de mais de uma organização sindical, em qualquer grau,representativa de categoria profissional ou econômica, as quais serão definidaspelos trabalhadores ou empregadores interessados.

89.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Segundo entendimento do STF, é vedada autilização de algemas, sob pena de ofensa ao princípio da dignidade da pessoahumana e do direito fundamental do cidadão de não ser submetido atratamento desumano ou degradante.

Page 17: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 17/119

 

 

17

90.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)As associações somente podem sercompulsoriamente dissolvidas por meio de decisão judicial transitada em julgado, considerando a vedação constitucional de interferência do Estado emseu funcionamento.

91.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Os partidos políticos devem registrar seusestatutos no Tribunal Superior Eleitoral, que decidirá acerca do pedido deregistro partidário em decisão judicial devidamente fundamentada.

92.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)A condenação criminal transitada em julgadoconstitui hipótese de suspensão dos direitos políticos enquanto durarem seusefeitos.

93.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Os direitos de primeira geração ou dimensão(direitos civis e políticos) — que compreendem as liberdades clássicas,negativas ou formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos desegunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) — que seidentificam com as liberdades positivas, reais ou concretas — acentuam oprincípio da liberdade; os direitos de terceira geração — que materializampoderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formaçõessociais — consagram o princípio da solidariedade.

94.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O STF entende que os direitos e garantiasindividuais considerados cláusulas pétreas pela CF restringem-se àquelesexpressos no elenco do art. 5.º, não admitindo interpretação extensiva.

95.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O modelo jurisdicional brasileiro prevê o direitogenérico ao duplo grau de jurisdição, garantia que toda pessoa acusada dedelito tem, no processo, de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior.

96.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A sentença originada da instância arbitralproduz, entre as partes e seus sucessores, o mesmo efeito da sentençaproferida pelos órgãos judiciais, mas, em face da garantia constitucional dauniversalidade da jurisdição do Poder Judiciário, ela fica sujeita a recurso ou ahomologação judicial.

97.(DPU/DEFENSOR/2010)A exigência legal de visto do advogado para oregistro de atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas ofende osprincípios constitucionais da isonomia e da liberdade associativa.

98.(DPU/DEFENSOR/2010)Conforme entendimento do STF com base noprincípio da vedação do anonimato, os escritos apócrifos não podem justificar,por si sós, desde que isoladamente considerados, a imediata instauração da

Page 18: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 18/119

 

 

18

persecutio criminis, salvo quando forem produzidos pelo acusado, ou, ainda,quando constituírem eles próprios o corpo de delito.

99.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)A criação de associações e, naforma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedadas adissolução compulsória dessas instituições ou a suspensão de suas atividades.

100.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)A CF assegura plena liberdadepara o exercício de trabalho, ofício ou profissão, sendo vedadas restrições dequalquer natureza.

101.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Os tratados e convençõesinternacionais acerca dos direitos humanos que forem aprovados, em cadacasa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dosrespectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

102.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)No caso de iminente perigopúblico, a autoridade competente poderá fazer uso de propriedade particular,assegurada ao proprietário indenização, independentemente da ocorrência dedano.

103.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Todos têm direito a receber dosórgãos públicos quaisquer informações de seu interesse particular, ou deinteresse coletivo ou geral, que têm de ser prestadas no prazo da lei, sob penade responsabilidade.

104.(INCA/ADVOGADO/2010)A livre iniciativa está entre os fundamentos daRepública Federativa do Brasil inseridos na CF, o que denota a opção doconstituinte originário por uma economia de mercado capitalista.

105.(INCA/ADVOGADO/2010)Segundo posição majoritária do SupremoTribunal Federal (STF), a realização de pesquisas em células-troncoembrionárias ofende o direito à vida, assim como o princípio da dignidade dapessoa humana.

106.(INCA/ADVOGADO/2010)De acordo com posição unânime do STF, aoexaminar a liberdade de reunião expressa no art. 5.º, inciso XVI, da CF, éinconstitucional norma distrital que vede a realização de qualquer manifestação

pública, com a utilização de carros e aparelhos de som na Praça dos TrêsPoderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por não encontrarrazoabilidade na própria CF.

Page 19: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 19/119

 

 

19

107.(INCA/ADVOGADO/2010)Segundo posição atual do STF, as únicashipóteses aceitas de prisão civil, no direito brasileiro, são a do devedor de

alimentos e a do depositário infiel.

108.(MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010)Considerando que os direitossejam bens e vantagens prescritos no texto constitucional e as garantias sejamos instrumentos que asseguram o exercício de tais direitos, a garantia docontraditório e da ampla defesa ocorre nos processos judiciais de naturezacriminal de forma exclusiva.

109.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)Um brasileiro naturalizado pode

exercer a carreira diplomática.

110.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)O filho de um embaixador do Brasilem Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será considerado brasileironato.

111.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A garantia constitucional da inviolabilidadedo domicílio legal durante o período noturno pode ser afastada pordeterminação judicial.

112.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)As associações podem sercompulsoriamente dissolvidas mediante ato normativo editado pelo PoderLegislativo.

113.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)O mandado de injunção é açãoconstitucional de caráter civil e de procedimento especial, cuja natureza  jurídico-processual, segundo entendimento do STF, permite a formação delitisconsórcio passivo, necessário ou facultativo, entre particulares e entesestatais.

114.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Segundo jurisprudência do STF, éconstitucional norma legal que vede a progressão do regime de cumprimentode pena para os crimes hediondos.

115.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Segundo pronunciamento do STF, é

inconstitucional, por ofender a garantia da liberdade de expressão e do direito àinformação, norma legal que determine vedação de divulgação de pesquisaseleitorais quinze dias antes do pleito.

Page 20: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 20/119

 

 

20

116.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)O direito à duração razoável doprocesso, tanto no âmbito judicial quanto no âmbito administrativo, é um direito

fundamental previsto expressamente na CF.

117.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A CF garante a todos o direito dereunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,independentemente de autorização ou prévio aviso à autoridade competente.

118.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Os direitos e garantiasfundamentais estão previstos de forma taxativa na CF.

119.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A CF assegura a liberdadede expressão, apesar de possibilitar, expressamente, sua limitação por meio daedição de leis ordinárias destinadas à proteção da juventude.

120.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)Independentemente de avisoprévio ou autorização do poder público, todos podem reunir-se pacificamente,sem armas, em locais abertos ao público, desde que não frustrem outrareunião anteriormente convocada para o mesmo local.

121.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que Maria, viúva de servidor públicoestadual, estivesse recebendo, com base em lei estadual, pensão de 100% dovalor da remuneração do cargo efetivo do falecido marido e que lei estadualsuperveniente tenha reduzido esse percentual para 50% do valor daremuneração do cargo. Nessa situação hipotética, a redução legal alcança obenefício recebido por Maria, já que não há direito adquirido a regime jurídico.

122.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que, por determinação judicial,tenha sido instalada escuta ambiental no escritório de advocacia de Pedro,para apurar a sua participação em fatos criminosos apontados em ação penal.Nessa situação hipotética, se essa escuta foi instalada no turno da noite,quando vazio estava o escritório em tela, eventual prova obtida nessa diligênciaserá ilícita, por violação ao domicílio, ainda que preenchidos todos os demaisrequisitos legais.

123.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Considere que Paulo tenha respondido aprocesso administrativo disciplinar e optado por nomear como seu defensor umcolega de trabalho que não era nem advogado nem bacharel em direito. Nessa

situação hipotética, caracteriza-se violação ao princípio da ampla defesa.

Page 21: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 21/119

 

 

21

124.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Considere que Carla, menor com 10 mesesde idade, não tenha acesso a uma creche pública gratuita por falta de vagas.Nessa situação hipotética, não poderia Carla ser matriculada em uma crechepública por força de decisão judicial, visto que a criação das condições desse

serviço público decorre da análise dos critérios de conveniência eoportunidade do administrador, não havendo direito subjetivo na espécie.

125.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que Pedro, menor com 10 anos deidade, não tenha acesso a medicamento gratuito fornecido pelo SUS. Nessasituação hipotética, tem legitimidade para impetrar ação civil pública o MP, comvistas a condenar o ente federativo competente a disponibilizar essemedicamento, sem que haja usurpação da competência da defensoria pública.

126.(TRT 1a

REGIAO/JUIZ/2010)A CF não admite o ingresso no domicílio legalsem consentimento do morador.

127.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Embora a CF admita a decretação, pelaautoridade judicial, da interceptação telefônica para fins de investigaçãocriminal ou instrução processual penal, é possível a utilização das gravaçõesno processo civil ou administrativo, como prova emprestada.

128.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Diante da natureza dos interesses envolvidos,

a administração pública pode legitimamente determinar a quebra dos sigilosfiscal e bancário em procedimento administrativo na esfera tributária.

129.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)O princípio da inafastabilidade da jurisdiçãotem aplicação absoluta no sistema jurídico vigente, o qual não contempla ahipótese de ocorrência da denominada jurisdição condicionada.

130.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)A CF assegura aos litigantes em processo  judicial ou administrativo e aos acusados em geral o contraditório e a ampladefesa, com os meios e recursos a eles inerentes, razão pela qual, no âmbitodo processo administrativo disciplinar, é imprescindível a presença deadvogado.

131.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Certa vez, emdiscurso no Parlamento britânico, Lord Chatan afirmou: ―O homem mais pobredesafia em sua casa todas as forças da Coroa. Sua cabana pode ser muitofrágil, seu teto pode tremer, o vento pode soprar entre as portas mal ajustadas,a tormenta pode nela penetrar, mas o rei da Inglaterra não pode nela entrar‖.

Essa assertiva desnuda o direito fundamental da inviolabilidade de domicílioque, no Brasil, somente admite exceção — permitindo que se adentre na casado indivíduo, sem seu consentimento — no caso de flagrante delito ou desastre

Page 22: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 22/119

 

 

22

ou para prestar socorro, ou, ainda, por determinação judicial durante o dia, e, ànoite, na hipótese de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro.

132.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Compete à justiçacomum o processo e o julgamento de ações de indenização por dano moraldecorrente de acidente do trabalho propostas por empregado contraempregador.

133.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)O duplo grau de jurisdição consubstancia garantia constitucional.

134.(ABIN/ADVOGADO/2010)A soberania popular é exercida, em regra, pormeio da democracia representativa. A Constituição Federal brasileira consagra,também, a democracia participativa ao prever instrumentos de participaçãointensa e efetiva do cidadão nas decisões governamentais.

Page 23: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 23/119

 

 

23

DOS DIREITOS SOCIAIS

135.(BACEN/PROCURADOR/2009)É direito social dos trabalhadores urbanose rurais a jornada de sete horas para o trabalho realizado em turnosininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

136.(BACEN/PROCURADOR/2009)O ordenamento jurídico nacional nãoassegura aos trabalhadores o direito de relacionamento com organizaçõessindicais internacionais nem o direito de filiação a essas organizações.

137.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Os sigilos bancário e fiscal sãoconsagrados como direitos individuais constitucionalmente protegidos quepodem ser excepcionados por ordem judicial fundamentada. Nesse sentido, éválida a quebra de sigilo bancário de membros do Congresso Nacional quandodecretada por um TRE em investigação criminal destinada à apuração de crimeeleitoral.

Page 24: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 24/119

 

 

24

DA NACIONALIDADE

138.(BACEN/PROCURADOR/2009)A perda da nacionalidade brasileira podedecorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judicial e tem comoconsequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.

139.(BACEN/PROCURADOR/2009)C Uma vez perdida a nacionalidadebrasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduo poderáreadquiri-la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio

de novo procedimento de naturalização.

140.(DPF/AGENTE/2009)São privativos de brasileiro nato os cargos deministro de Estado da Defesa, ministro de Estado da Fazenda e de oficial daMarinha, do Exército ou da Aeronáutica.

141.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)A CF veda expressamente a extradição dobrasileiro, seja ele nato ou naturalizado.

142.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Os estrangeiros originários de países delíngua portuguesa adquirirão a nacionalidade brasileira se mantiveremresidência contínua no território nacional pelo prazo mínimo de quatro anos,imediatamente anteriores ao pedido denaturalização.

143.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)A CF prevê que o estrangeiro não podeser extraditado por crime político ou de opinião.

144.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)Somente o brasileiro naturalizado podeperder sua nacionalidade em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

145.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)São brasileiros natosaqueles nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desdeque venham a residir no Brasil e optem, no período máximo de dois anos, pelanacionalidade brasileira.

Page 25: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 25/119

 

 

25

DOS DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS

146.(BACEN/PROCURADOR/2009)Na hipótese de criação de município pordesmembramento, o irmão do prefeito do município-mãe não pode secandidatar a chefe do Executivo do município recém-criado, devido àinelegibilidade reflexa.

147.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Caso o prefeito de um município e seu filho,deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para os mesmos cargos, nãohaverá inelegibilidade.

148.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Mesmo que já sejam detentores de mandatoeletivo ou candidatos à reeleição, são absolutamente inelegíveis o cônjuge e osparentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, dopresidente da República, do governador de estado, do prefeito ou de quem oshaja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito.

149.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)O militar somente pode ser candidato a cargoeletivo se possuir mais de dez anos de serviço.

150.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Para concorrer à reeleição, os detentores decargos eletivos no Poder Executivo não precisam renunciar ao mandato.

151.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A suspensão dos direitos políticos,na hipótese de condenação criminal transitada em julgado, cessa com ocumprimento ou a extinção da pena, independentemente de reabilitação ou deprova de reparação dos danos.

152.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Os partidos políticos adquirempersonalidade jurídica com o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

153.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A lei que alterar o processoeleitoral entrará em vigor um ano após a data de sua publicação, não seaplicando à eleição que ocorra no período subsequente.

154.(TRF 5

a

REGIAO/JUIZ/2009)Considere que Petrônio tenha sido eleito ediplomado no cargo de prefeito de certo município no dia 1.º/1/2008. Nessasituação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante

Page 26: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 26/119

 

 

26

a justiça eleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio deação instruída com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

155.(TRF 5

a

REGIAO/JUIZ/2009)Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

156.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)É vedado aos estrangeiros, ainda quenaturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.

157.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que Pedro, deputado federal peloestado X, seja filho do atual governador do mesmo estado. Nessa situaçãohipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo

mandato parlamentar pelo referido estado.

158.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)A condenação criminal com trânsito em julgado ensejará a perda dos direitos políticos do condenado.

159.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)O voto, que deve serexercido de forma direta, apresenta os caracteres constitucionais depersonalidade, obrigatoriedade, liberdade, sigilosidade, igualdade eperiodicidade. A igualdade revela-se no fato de que todos os cidadãos têm o

mesmo valor no processo eleitoral.

Page 27: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 27/119

 

 

27

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

160.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Na medida em que as autoridades e órgãos daUnião representam a República Federativa do Brasil nos atos e relações deâmbito internacional, a União é o único ente federativo que possuipersonalidade jurídica de direito internacional.

161.(DPU/DEFENSOR/2010)Considere que a Lei X, segundo a qual osservidores públicos deveriam estar submetidos à carga horária de 30 horassemanais, tenha sido alterada pela Lei Y, que passou a exigir cumprimento decarga horária de 40 horas semanais. Nesse caso, se a Lei Y não tiver previstoaumento na remuneração desses servidores, está caracterizada a violação aoprincípio da irredutibilidade de vencimentos.

162.(INCA/ADVOGADO/2010)Como exemplo da autonomia conferida aosestados-membros pelo pacto federativo brasileiro, atenderá ao disposto na CF

a hipótese de o edital de um concurso público, organizado pelo estado X,determinar que somente possa participar do certame candidato que tenharesidência no próprio estado X, de forma a promover o desenvolvimentoregional.

163.(INCA/ADVOGADO/2010)No que se refere à remuneração de pessoal noserviço público, o STF já decidiu que viola a CF norma estadual que prevejareajuste automático em favor de determinada categoria de servidores quandohaja reajuste para categoria distinta, em razão de ser vedada qualquer espéciede vinculação ou equiparação remuneratória.

164.(INCA/ADVOGADO/2010)52 Como exemplo do controle de despesaspúblicas que o constituinte almejou, encontra-se o de que, para a hipótese deacumulação legal de cargos, será respeitado o teto estabelecido pela CF parao serviço público.

165.(IPOJUCA/PROCURADOR/2009)A criação, a incorporação, a fusão e odesmembramento de municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período

determinado por lei complementar federal. A omissão legislativa do CongressoNacional em publicar a referida lei complementar pode dar ensejo à impetração

Page 28: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 28/119

 

 

28

de mandado de injunção por parte de município interessado em incorporaroutro ente municipal.

166.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)No exercício de sua autonomiapolítica, os estados podem adotar o regime parlamentar de governo.

167.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É permitida a edição de medida provisóriapara regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja exploração,diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, conformecompetência constitucionalmente prevista.

168.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A instituição de regiões metropolitanas,

aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos demunicípios limítrofes, depende de lei complementar.

169.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A faixa de até 50 km de largura, ao longo dasfronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira é consideradafundamental para a defesa do território nacional, e sua ocupação e utilizaçãoserão reguladas em lei.

170.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)São requisitos para que os estados se

incorporem, se subdividam ou se desmembrem para se anexarem a outros oupara formarem novos estados a aprovação da população diretamenteinteressada, mediante plebiscito, e lei complementar estadual aprovada pelamaioria absoluta das casas legislativas dos estados envolvidos.

171.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)A criação, a incorporação, a fusão e odesmembramento de municípios devem preservar a continuidade e a unidadehistórico-cultural do ambiente urbano, serão feitos por lei estadual, obedecidosos requisitos de lei complementar estadual, e dependem de consulta prévia,mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas.

172.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Os estados podem, mediante decretogovernamental, no período determinado por lei complementar federal, instituirregiões metropolitanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos demunicípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e aexecução de funções públicas de interesse comum.

173(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)Nas consultas plebiscitárias

para criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios, deve-seconsultar a população dos territórios diretamente afetados pela alteração.

Page 29: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 29/119

 

 

29

Nesse caso, a vontade popular é aferida pelo percentual que se manifestar emrelação ao total da população consultada.

174.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)O entendimento do STF,fixando o número exato de vereadores por município, não encontra previsãoexpressa na Constituição Federal de 1988 (CF), que prevê apenas o númeromáximo e o número mínimo de vereadores, a depender dapopulação.

175.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)O estado pode intervir emseus municípios somente quando estes deixarem de pagar, por dois anosconsecutivos, a dívida fundada ou não prestarem as contas devidas, na formada lei, ou ainda quando não aplicarem o mínimo exigido da receita municipal na

manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicosde saúde.

176.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)A doutrina diverge no que serefere ao considerar municípios entidades federativas. Para alguns, são apenasdivisões político-administrativas dos estados.

177.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A instituição de regiõesmetropolitanas pelos estados federados dispensa a edição prévia de lei

complementar federal, diante da autonomia que lhes foi conferida pela CF.

178.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009) Não obstante a ausência de previsão na CF,o estado-membro pode, no exercício de sua autonomia, subordinar a eficáciade contratos e convênios celebrados pelas respectivas secretarias de estado àaprovação da assembleia legislativa.

179.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Os estados-membros têm autonomia para,nas respectivas constituições, estabelecer imunidade dos governadores àperseguição criminal durante o mandato por atos estranhos ao exercício desuas funções, tal como ocorre com o presidenteda República.

180.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo entendimento do STF, todas asregras constitucionais relativas ao Poder Legislativo da União são deobservância obrigatória pelos estados-membros, por força do princípio dasimetria.

181.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Na ausência de previsão específica naconstituição estadual, permanece o subsídio mensal do governador como limite

Page 30: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 30/119

 

 

30

remuneratório do Poder Executivo estadual, salvo as carreiras do MP e dosprocuradores e defensores públicos estadual.

182.(TRF 2

a

REGIAO/JUIZ/2009)Os estados-membros podem criar, mediantelei complementar, regiões metropolitanas dotadas de personalidade jurídicaprópria, com o objetivo de oferecer soluções para problemas ou carênciaslocalizadas.

183.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)A sucessão do prefeito e do vice-prefeitoinclui-se no domínio normativo da lei orgânica municipal e não se sujeita aoprincípio da simetria constitucional.

184.(TRF 2a

REGIAO/JUIZ/2009)Os municípios são competentes para explorare regulamentar a prestação de serviços de transporte coletivo intermunicipal depassageiros.

185.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)A CF não atribui aos municípios competênciasuplementar, mas apenas aos estados-membros.

186.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)O deferimento de pedido de intervençãoestadual nos municípios por TJ possui natureza político-administrativa, o que,

todavia, não obsta sua apreciação pelo STF em recurso extraordinário.

187.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Os municípios têm autonomia para regular ohorário de funcionamento do comércio local, ainda que em contrariedade aodisposto em leis estaduais válidas, com base na competência que lhes foiatribuída pela CF para legislar acerca de assuntos de interesse local.

188.(SEFAZ-ES/CONSULTOR/2010)No ordenamento constitucional brasileiro,é admissível que um estado seja anexado por outro, atendidos aos requisitosestabelecidos na própria Constituição Federal de 1988.

189.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)No âmbito da organizaçãofederativa do Brasil, a competência material residual é sempre de competênciados estados.

190.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)No âmbito do federalismocooperativo, os entes federados devem atuar de forma conjunta na prestação

de serviços públicos. Para esse fim, a CF prevê os consórcios públicos e osconvênios, inclusive autorizando a gestão associada desses serviços, com atransferência de encargos, serviços e até mesmo de pessoal e bens.

Page 31: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 31/119

 

 

31

191.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)Caso o estado doAmazonas conceda título de propriedade de uma pequena área localizada em

terras devolutas dentro da zona de fronteira com a Colômbia, o referido títuloserá nulo, visto que essa área pertence à União.

192.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)Caso determinado estadoda Federação suspenda o pagamento da dívida fundada por mais de dois anosconsecutivos, não havendo qualquer justificativa de força maior, a intervençãoda União no estado, conforme entendimento do STF, não será vinculada,havendo espaço para análise de conveniência e oportunidade pelo presidenteda República.

193.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)É inconstitucional preceitolegal municipal que inclua nova disciplina escolar nos currículos de ensinosfundamental e médio da rede pública do município.

194.(TCU/AUDITOR CONTROLE EXTERNO/2009)Para efeitosadministrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexogeoeconômico e social, visando ao seu desenvolvimento e à redução dasdesigualdades regionais, cabendo à lei dispor acerca dos incentivos regionaisque compreenderão, por exemplo, isenções, reduções ou diferimento

temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas.

Page 32: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 32/119

 

 

32

REPARTIÇAO DE COMPETENCIAS

195.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com entendimento do STF, éinconstitucional lei estadual que disponha sobre aspectos relativos ao contratode prestação de serviços escolares ou educacionais, por se tratar de matériainserida na esfera de competência privativa da União.

196.(AGU/PROCURADOR/2010)Para o STF, é inconstitucional norma inseridano âmbito de constituição estadual que outorgue imunidade formal, relativa àprisão, ao chefe do Poder Executivo estadual, por configurar ofensa aoprincípio republicano.

197.(AGU/PROCURADOR/2010)A CF atribui à União a competência tributáriaresidual, permitindo-lhe instituir, mediante lei ordinária específica, outrosimpostos além dos arrolados em sua esfera de competência, desde que esses

impostos não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos arroladosna CF e sejam não cumulativos.

198.(AGU/PROCURADOR/2010)Estado da Federação tem competênciaprivativa e plena para dispor sobre normas gerais de direito financeiro.

199.(AGU/PROCURADOR/2010)Os municípios não podem legislar sobrenormas de direito financeiro concorrentemente com a União.

200.(BACEN/PROCURADOR/2009)Norma estadual de iniciativa parlamentarque conceda melhoria remuneratória aos policiais militares do estado éconstitucional, já que é atribuição do estado-membro legislar sobre matéria deinteresse dos policiais militares do estado, e foi observado o modeloestabelecido para a esfera federal.

201.(BACEN/PROCURADOR/2009)Os estados-membros não possuemcompetência para explorar nem regulamentar a prestação de serviços de

transporte intermunicipal, por se tratar de matéria de interesse local.

Page 33: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 33/119

 

 

33

202.(BACEN/PROCURADOR/2009)Segundo o STF, é constitucional, e não seconfunde com a atividade-fim das instituições bancárias, lei municipal quedisponha sobre atendimento ao público e tempo de espera nas filas deatendimento das referidas instituições.

203.(BACEN/PROCURADOR/2009)O estado-membro tem competência paraestabelecer, desde que na constituição estadual, regras de imunidade formal ematerial aplicáveis a vereadores.

204.(BACEN/PROCURADOR/2009)O STF considera inconstitucional, porinvasão da competência da União para dispor sobre trânsito e transporte, leiestadual que autorize o Poder Executivo do estado a apreender e desemplacarveículo de transporte coletivo encontrado em situação irregular.

205.(CAIXA/ADVOGADO/2010)Compete privativamente à União legislar sobredireito comercial, razão pela qual ofende a CF lei estadual que estabeleçaobrigatoriedade de informações específicas nos rótulos de embalagens de cafécomercializado no estado-membro.

206.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Segundo entendimento do STF, éconstitucional lei estadual que estabelece o dever dos municípios detransportar, da zona rural para a sede do município, alunos carentes

matriculados no ensino fundamental, tendo em vista a competência municipalpara atuar prioritariamente no ensino fundamental.

207.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Conforme prevê a CF, é de competênciamaterial comum entre União, estados, municípios e DF planejar e promover adefesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente em caso desecas e inundações.

208.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Suponha que um estado-membro daFederação tenha legislado, de forma exaustiva, acerca de assistência jurídica edefensoria pública, dada a inexistência de legislação federal sobre o tema.Nesse caso, ao ser promulgada legislação federal a esse respeito, as normasestaduais incompatíveis com ela serão automaticamente revogadas.

209.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A maior parte da competência legislativa dosestados-membros está explicitamente enunciada no texto constitucional,cabendo aos municípios, como regra, os poderes ditos remanescentes ouresiduais.

Page 34: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 34/119

 

 

34

210.(INCA/ADVOGADO/2010)Compete à União explorar diretamente, na formada lei, ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado.

211.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Ao legislar sobre normas gerais, a União, noque diz respeito à sua competência, não deixa margem de atuação legislativapara os estados-membros, caso o assunto tenha sido esgotado.

212.(IPAJM/ADVOGADO/2010)A União, por ser soberana, poderá editarnormas específicas aplicáveis aos estados-membros e ao DF que não serãopassíveis de controle de constitucionalidade.

213.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Os estados-membros têm competência comum,

não legislativa, e residual ou reservada. Neste último caso, aos estados-membros estarão reservadas todas as competências que não sejam vedadas aeles, ou seja, as que não forem de competência expressa dos outros entes.Uma das competências expressamente reservadas aos estados-membros pelaCF é a de explorar os serviços locais de gás canalizado, mediante concessão,na forma da lei, vedada a regulamentação da referida matéria por medidaprovisória.

214.(IPAJM/ADVOGADO/2010)D É competência exclusiva da União legislarsobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo,

aeronáutico, espacial e do trabalho.

215.(IPAJM/ADVOGADO/2010)E Os estados, autônomos que são, têmcompetência legislativa própria, e a CF, assim como fez com os outros entesfederados, dedicou artigo para enumerar, taxativamente, as matérias de suacompetência.

216.(MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010)As capacidades de auto-organização, autogoverno, autoadministraçao e autolegislaçao reconhecidasaos estados federados exemplificam a autonomia que lhes é conferida pelaCarta Constitucional.

217.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A forma federativa de Estado poderá seralterada mediante emenda constitucional.

218.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Compete privativamente à União legislarsobre direito financeiro.

Page 35: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 35/119

 

 

35

219.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)O sistema federal adotado pelo Brasil confereautonomia administrativa e política aos estados, ao DF e aos municípios, masnão lhes confere competência para o exercício de sua atividade normativa, emrazão dos diversos limites impostos pelas normas de observância obrigatória.

220.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É da competência exclusiva da Uniãopromover programas de construção de moradias e a melhoria das condiçõeshabitacionais e de saneamento básico.

221.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)O DF é entidade federativa que acumula ascompetências legislativas reservadas pela CF aos estados e aos municípios,sendo permitida sua divisão em municípios, desde que aprovada pelapopulação diretamente interessada, por meio de plebiscito, e pelo Congresso

Nacional, mediante a edição de lei complementar.

222.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Compete privativamente à União legislar arespeito da responsabilidade por dano ao consumidor, a bens e direitos devalor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

223.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O federalismo brasileiro, quanto à suaorigem, é um federalismo por agregação.

224.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Existia no Brasil um federalismo de segundograu até a promulgação da CF, após a qual o país passou a ter um federalismode terceiro grau.

225.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Uma das características comuns à federaçãoe à confederação é o fato de ambas serem indissolúveis.

226.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A federação é o sistema de governo cujoobjetivo é manter reunidas autonomias regionais.

227.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)As matérias de competência privativa daUnião podem ser delegadas por meio de lei complementar que autorize osestados a legislar sobre temas específicos nela previstos.

228.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo a doutrina, ocorrendo conflito entreos entes da Federação no exercício da competência comum ou paralela, a

solução se dará por meio do critério da preponderância de interesses, o queimplica a prevalência do interesse da União, em face de sua superior posição,na relação hierárquica mantida com os estados e os municípios.

Page 36: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 36/119

 

 

36

229.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Lei complementar federal poderá autorizar osestados-membros a legislarem sobre pontos específicos das matérias inseridas

no âmbito da competência legislativa privativa da União, sem prejuízo daretomada pela União, a qualquer tempo, da sua competência para legislarsobre o assunto objeto da delegação.

230.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme jurisprudência do STF, apenas aUnião pode legislar sobre a anistia ou o cancelamento de infraçõesdisciplinares de servidores estaduais e municipais.

231.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo entendimento do STF, compete

privativamente à União legislar sobre custas dos serviços forenses.

232.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com o posicionamento do STF, afixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartóriosconstitui matéria relativa à disciplina dos registros públicos, inserida nacompetência legislativa privativa da União.

233.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)Na esfera da competência materialcomum, cabe à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios

elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território ede desenvolvimento econômico e social.

234.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Para regulamentar a exploração direta, oumediante concessão, dos serviços locais de gás canalizado, pode ser utilizadapelos estados medida provisória, desde que prevista a sua edição narespectiva constituição estadual.

235.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao município manter, com acooperação técnica e financeira da União e do estado a que ele pertence,programas de educação infantil e de ensino fundamental, bem como serviçosde atendimento à saúde da população.

236.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete exclusivamente à União legislaracerca da responsabilidade por dano ao meio ambiente.

237.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)O registro, o acompanhamento e a

fiscalização das concessões de direitos de pesquisa e de exploração derecursos hídricos e minerais são de competência material privativa da União.

Page 37: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 37/119

 

 

37

238.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)São bens da União as terras devolutas.

239.(TRT 21

a

REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Constituicompetência concorrente entre União, estados e Distrito Federal legislar sobreáguas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

240.(ABIN/ADVOGADO/2010)Embora seja da competência da União legislarsobre defesa territorial, na hipótese de ocorrência de omissão legislativa acercadesse tema, aos estados-membros é concedida autorização constitucional parao exercício da competência legislativa suplementar.

Page 38: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 38/119

 

 

38

DOS TERRITÓRIOS

241.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Os territórios, quando criados, podem serdivididos em municípios, aos quais não serão aplicadas as regras de regênciados demais municípios, já que estarão inseridos em território federal,considerado como descentralização administrativa da União.

242.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Embora não exista, hoje, nenhum territóriofederal no Brasil, a CF abre ensejo a que a criação seja regulada por lei

ordinária.243.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É possível a criação de novos territóriosfederais, na qualidade de autarquias que integrem a União, na forma reguladapor lei complementar.

244.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Os territórios federais são consideradosentes federativos.

245.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)É competência privativa da União cuidar dasaúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras dedeficiência.

246.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)B Compete à União legislar privativamenteacerca dos direitos tributário e financeiro.

247.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)C Cabe à União explorar diretamente, oumediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei.

248.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)É vedado à União, aos estados, ao DF e aosmunicípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantesrelações de dependência ou aliança.

249.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A competência da União para legislar arespeito de normas gerais exclui a competência suplementar dos estados,

podendo haver delegação de competência pela União.

Page 39: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 39/119

 

 

39

250.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Não existem, na atualidade, territóriosfederais no Brasil. Nada impede, entretanto, que voltem a ser criados sob aforma de distritos federais, dotados de autonomia política, mas nãoadministrativa e financeira, constituindo entes sui generis do Estado Federal.

DA INTERVENÇÃO

251.(CAIXA/ADVOGADO/2010)Acerca do instituto da intervenção, assinale aopção correta.

A) Em âmbito estadual, para garantir o livre exercício de qualquer dos poderesnas unidades da Federação, o presidente da República poderá ser solicitado adecretar a intervenção pelo Poder Legislativo ou pelo chefe do Poder

Executivo, se esses poderes se sentirem sob coação indevida, ou pelopresidente do tribunal de justiça, se a coação recair sobre o Poder Judiciário.

B) O presidente da República é a autoridade competente para decretar aintervenção federal; no entanto, dependerá de representação para tal fim,especialmente nas situações destinadas a pôr termo a grave comprometimentoda ordem pública e a reorganizar as finanças da unidade da Federação quedeixar de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas na CF, dentro dosprazos estabelecidos em lei.

C) O procedimento destinado a viabilizar, nas hipóteses de descumprimento de

ordem ou de sentença judiciais, a efetivação do ato de intervenção federal nosestados membros reveste-se de caráter político-administrativo, muito emborainstaurado perante órgão competente do Poder Judiciário, circunstância queinviabiliza, ante a ausência de causa, a utilização do recurso extraordinário.

D) O procurador-geral da República poderá propor perante o STF ação deexecutoriedade de lei federal ou representação por inconstitucionalidade parafins interventivos. Essas modalidades de intervenção passam por crivo judicial;no entanto, o presidente da República não está obrigado a decretar aintervenção.

E) No caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, a presença devoluntariedade e intencionalidade no descumprimento da decisão transitada em  julgado não é pressuposto indispensável ao acolhimento do pedido deintervenção federal, bastando, para tanto, a simples inobservância da ordem daautoridade judiciária competente mesmo sem esses elementos subjetivos.

252.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)É cabível a interposição de recursoextraordinário em face de acórdão do tribunal de justiça do estado que defira o

pedido de intervenção estadual em município.

Page 40: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 40/119

 

 

40

253.(IPAJM/ADVOGADO/2010)No caso de coação contra o Poder Judiciário deum estado-membro, o pedido de intervenção deverá ser feito pelo PoderJudiciário local ao presidente da República, mediante solicitação.

254.(IPAJM/ADVOGADO/2010)No Brasil, os sujeitos ativos da intervenção sãoa União e os estados-membros. Todavia, em hipótese alguma, a União interviráem município localizado em território federal.

255.(IPAJM/ADVOGADO/2010)No caso de intervenção mediante requisição, ochefe do Poder Executivo, para garantir o livre exercício de qualquer dospoderes nas unidades da Federação, não ficará obrigado a decretá-la, podendoatuar discricionariamente.

256.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Se qualquer estado da Federação estiverrepassando a municípios de seu território as receitas tributárias obrigatóriasdeterminadas pela CF em valor inferior ao devido, e com atraso, violando aautonomia municipal, o presidente da República, por iniciativa própria ou porrequisição, poderá decretar intervenção federal nesse estado.

257.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Para garantir o livre exercício de qualquer dospoderes nas unidades da Federação, a União poderá intervir nos estados e noDF. Todavia, a decretação da intervenção dependerá de solicitação do Poder

Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido; no caso de a coaçãoser contra o Poder Judiciário, exige-se a requisição do STF.

258.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Um dos princípios expressamenteconsignados na CF que possibilitam o cabimento da representação interventivapelo procurador-geral da República é o da independência e harmonia entre ospoderes.

259.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Segundo o STF, as hipóteses de omissãoadministrativa e de prática de ato concreto com violação aos direitos da pessoahumana ensejam a possibilidade de manejo da representação interventiva doente estatal.

260.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)De acordo com a CF, na hipótese de recusaà execução de lei federal, a representação interventiva será julgada pelo STJ.

261.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Na hipótese de inobservância dos princípios

constitucionais — forma republicana, sistema representativo e regimedemocrático —, a decretação da intervenção dependerá de solicitação doPoder Legislativo, do Poder Executivo ou de requisição do STF.

Page 41: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 41/119

 

 

41

262.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A jurisprudência do STF entende quesomente caberá representação interventiva para combater ato normativo

estadual apto a ofender, de modo efetivo ou potencial, qualquer dos princípiossensíveis elencados na CF.

263.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A intervenção do estado nomunicípio tem caráter excepcional e é permitida nas hipóteses previstas na CFe eventualmente estabelecidas na respectiva constituição estadual.

Page 42: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 42/119

 

 

42

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

264.(AGU/PROCURADOR/2010)Tal como ocorre na ADI, não é admitida aimpetração de mandado de segurança contra lei ou decreto de efeitosconcretos.

265.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com entendimento do STF, écabível a impetração de habeas corpus , dirigido ao plenário da Suprema Corte,

contra decisão colegiada proferida por qualquer de suas turmas.

266.(AGU/PROCURADOR/2010)A CF assegura a todos, independentementedo pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, paraa defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal.Nesse sentido, não sendo atendido o pedido de certidão, por ilegalidade ouabuso de poder, o remédio cabível será o habeas data.

267.(AGU/PROCURADOR/2010)O habeas corpus constitui, segundo o STF,

medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilosfiscal e bancário em procedimento criminal.

268.(EMBASA/ADVOGADO/2010)Segundo entendimento pacífico do STJ, nãoé cabível a impetração de mandado de segurança contra ato praticado emsede de concurso público por dirigente de sociedade de economia mista.

269.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Considere que o estrangeiro Paul, estando depassagem pelo Brasil, tenha sido preso e pretenda ingressar com habeas 

corpus , visando questionar a legalidade da sua prisão. Nesse caso, conformeprecedente do STF, mesmo sendo estrangeiro não residente no Brasil, Paulpoderá valer-se dessa garantia constitucional.

270.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O mandado de segurança pode ser impetradopor pessoas naturais, mas não por pessoas jurídicas, em defesa de direitosindividuais.

271.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Qualquer pessoa, seja física ou jurídica,nacional ou estrangeira, tem legitimidade para exercer o direito de petição,

Page 43: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 43/119

 

 

43

apresentando reclamações a qualquer autoridade legislativa, executiva ou jurisdicional, contra ilegalidade ou abuso de poder.

272.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O sujeito passivo do habeas corpus será aautoridade pública, pois somente ela tem a prerrogativa de restringir aliberdade de locomoção individual em benefício do interesse público ou social,razão pela qual não se admite sua impetração contra ato de particular.

273.(DPF/AGENTE/2009)Conceder-se-á habeas data para assegurar oconhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante ou à deterceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de caráter público.

274.(EMBASA/ADVOGADO/2009)O habeas data, via de regra, pode serimpetrado para a obtenção de informações que o poder público ou entidadesde caráter público possuam a respeito de terceiros.

275.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Habeas data é o remédio constitucionaladequado para o caso de recusa de fornecimento de certidões para defesa dedireitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou deterceiros, assim como para o caso de recusa de obtenção de informações deinteresse particular, coletivo ou geral.

276.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Se o autor da ação popular dela desistir, oMP poderá, entendendo presentes os devidos requisitos, dar-lheprosseguimento.

277.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Diferentemente das organizações sindicais,das entidades de classe e das associações, os partidos políticos não têmlegitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo.

278.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Os sindicatos não têm legitimidadeprocessual para atuar na defesa de direitos individuais da categoria querepresentem, mas são parte legítima para defender direitos e interessescoletivos, tanto na via judicial quanto na administrativa.

279.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Os direitos sociais dos trabalhadores urbanose rurais indicados no texto constitucional são extensíveis, em sua totalidade,aos servidores ocupantes de cargo público.

Page 44: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 44/119

 

 

44

280.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Segundo a CF, cabe mandado deinjunção para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa doimpetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidadesgovernamentais ou de caráter público.

281.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)A ação popular, que tem como legitimadoativo o cidadão brasileiro nato ou naturalizado, exige, para seu ajuizamento, oprévio esgotamento de todos os meios administrativos e jurídicos de prevençãoou repressão aos atos ilegais ou imorais lesivos ao patrimônio público.

282.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Compete originariamente ao STF o julgamento de habeas corpus contra decisão da Turma Recursal de JuizadosEspeciais Criminais.

283.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)É cabível a impetração de mandado desegurança contra ato jurisdicional das turmas do STF.

284.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)De acordo com a CF, o mandado de injunçãoé remédio destinado a suprir lacuna ou ausência de regulamentação de direitoprevisto na CF e em norma infraconstitucional.

285.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Como a garantia constitucional do habeasdata tem por finalidade disciplinar o direito de acesso a informações constantesde registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráterpúblico relativo a dados pessoais pertinentes à pessoa do impetrante, a pessoa jurídica não tem legitimidade para o ajuizamento desse tipo de ação.

286.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Cabe agravo regimental, também chamadode agravo interno, contra a decisão do relator que concede ou indefere liminarem mandado de segurança.

287.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Na impetração dohabeas data, o interesse de agir configura-se diante do binômio utilidade-necessidade dessa ação constitucional, independentemente da apresentaçãoda prova da negativa da via administrativa.

288.(ABIN/ADVOGADO/2010)Os atos de gestão não possuem o requisito dasupremacia, por isso, são meros atos da administração e contra eles não cabeinterposição de mandado de segurança.

Page 45: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 45/119

 

 

45

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

289.(ABIN/ADVOGADO/2010)Para os casos em que a falta da normaregulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdadesconstitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e àcidadania, a CF enumera, taxativamente, os legitimados para a propositura deação direta de inconstitucionalidade por omissão.

290.(ABIN/ADVOGADO/2010)No controle de inconstitucionalidade poromissão, a decisão do STF é meramente declaratória, devendo-se dar ciênciaao poder competente para adotar as providências necessárias, e, em setratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

291.(ABIN/ADVOGADO/2010)A ADPF tem caráter subsidiário, ou seja, só épossível se da ação caso inexista outro meio eficaz para a sua propositura.

292.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com entendimento do STF, ocontrole jurisdicional prévio ou preventivo de constitucionalidade sobre projetode lei ainda em trâmite somente pode ocorrer de modo incidental, na via deexceção ou defesa.

293.(AGU/PROCURADOR/2010)A doutrina destaca a possibilidade deapuração de questões fáticas no controle abstrato de constitucionalidade, jáque, após as manifestações do advogado-geral da União e do procurador geralda República, pode o relator da ADI ou da ação declaratória deconstitucionalidade requisitar informações adicionais ou mesmo designar perito

para o esclarecimento de matéria ou circunstância de fato.

294.(AGU/PROCURADOR/2010)Para o STF, o indeferimento da medidacautelar na ADI não significa confirmação da constitucionalidade da lei comefeito vinculante.

295.(AGU/PROCURADOR/2010)No processo objetivo de controle deconstitucionalidade, o amicus curiae tem legitimidade para interpor recurso nas

mesmas hipóteses facultadas ao titular da ação.

Page 46: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 46/119

 

 

46

296.(BACEN/PROCURADOR/2009)O ordenamento jurídico nacional admite ocontrole concentrado ou difuso de constitucionalidade de normas produzidastanto pelo poder constituinte originário, quanto pelo derivado.

297.(BACEN/PROCURADOR/2009)É possível a declaração deinconstitucionalidade de norma editada antes da atual Constituição e que tenhadesrespeitado, sob o ponto de vista formal, a Constituição em vigor na épocade sua edição, ainda que referida lei seja materialmente compatível com avigente CF.

298.(BACEN/PROCURADOR/2009)Segundo posicionamento atual do STF,não se revela viável o controle de constitucionalidade de normasorçamentárias, por serem estas normas de efeitos concretos.

299.(BACEN/PROCURADOR/2009)O STF reconhece a prefeito municipallegitimidade ativa para o ajuizamento de arguição de descumprimento depreceito fundamental, não obstante a ausência de sua legitimação para a açãodireta de inconstitucionalidade.

300.(BACEN/PROCURADOR/2009)A decisão que concede medida cautelarem ação declaratória de constitucionalidade não se reveste da mesma eficáciacontra todos nem de efeito vinculante que a decisão de mérito.

301.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)A técnica da interpretação conforme somentepode ser utilizada diante de normas polissêmicas.

302.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)É possível utilizar-se da declaração deinconstitucionalidade parcial sem redução de texto como instrumento decisóriopara atingir uma interpretação conforme a CF, técnica que assegura aconstitucionalidade da lei ou ato normativo, sem, todavia, alterar seu texto.

303.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Segundo entendimento do STF, quandotramitam simultaneamente duas ações diretas de inconstitucionalidade, umaperante o tribunal de justiça do estado e outra perante o STF, tendo por objetoa mesma lei estadual, impugnada sob o fundamento de afronta a princípiosinseridos na Constituição estadual que reproduzam princípios da CF, a açãodireta em trâmite perante o tribunal do estado deve ser suspensa até o julgamento final da ação ajuizada perante o STF.

304.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)De acordo com o STF, compete ao tribunal de  justiça do estado-membro julgar a ação direta de inconstitucionalidade cujoobjeto consista em lei ou ato normativo municipal que contrarie previsão

Page 47: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 47/119

 

 

47

inserida na Constituição estadual, ainda que de repetição obrigatória e redaçãoidêntica a dispositivo constante da CF.

305.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Conforme entendimento do STF, cabereclamação da decisão que conceder ou negar a liminar proferida em açãodireta de inconstitucionalidade.

306.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Caso um cidadão esteja litigando contra oestado do Espírito Santo e o juiz de direito não tenha aplicado, no julgamentodessa causa, o entendimento manifestado pelo plenário do STF em recursoextraordinário interposto em outro processo, não caberá reclamação ao STFcontra a decisão do juiz de direito.

307.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Em face de normas infraconstitucionais demúltiplos significados, e visando preservar a supremacia da Constituição, ointérprete constitucional deve, como regra, promover o descarte da lei ou doato normativo cuja constitucionalidade não seja patente e inequívoca.

308.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O controle de constitucionalidade concreto,também chamado controle por via de defesa, deve ser suscitado tanto peloautor quanto pelo réu da ação, não tendo o magistrado ou o tribunalcompetência para isso.

309.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Diferentemente do que se verifica com ocontrole abstrato de normas, que tem como parâmetro de controle a CFvigente, o controle incidental realiza-se em face da constituição sob cujoimpério foi editada a lei ou o ato normativo.

310.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A aferição de constitucionalidade de uma ECsó é possível em sentido material, não em sentido formal. De igual maneira, oSTF não admite a possibilidade de se examinar a constitucionalidade deproposta de EC antes de sua promulgação.

311.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)É possível a medida cautelar em ação direta deinconstitucionalidade, mas não em ação declaratória de constitucionalidade.

312.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A arguição de descumprimento de preceitofundamental é cabível para evitar ou reparar lesão a preceito fundamentalresultante de ato do poder público federal ou estadual. Da mesma forma que

ocorre em relação às ações diretas de inconstitucionalidade, não cabe aarguição de descumprimento em face de lei ou ato normativo municipal.

Page 48: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 48/119

 

 

48

313.(DPU/DEFENSOR/2010)A legislação em vigor não admite a concessão demedida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade por omissão.

314.(DPU/DEFENSOR/2010)Considere que o art.Y da Constituição do estadoX estabeleça a legitimidade de deputado estadual para propor ação deinconstitucionalidade de lei municipal ou estadual em face da Constituiçãoestadual. Nesse caso, conforme entendimento do STF, o referido art. Y poderáser considerado constitucional.

315.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)É comum o emprego daexpressão jurisdição constitucional para designar a sindicabilidadedesenvolvida judicialmente tendo por parâmetro a CF e por hipótese de

cabimento o comportamento em geral, principalmente, do poder público,contrário àquela norma paramétrica. A fiscalização do cumprimento da CF temcomo pressuposto básico a ideia desta como conjunto normativo fundamental,que deve ser resguardado em sua primazia jurídica, vale dizer, em que seimpõe a rigidez constitucional. Requer-se, ainda, a CF em sentido formal.André Ramos Tavares. Curso de direito constitucional, 6.ª ed., p. 240 (comadaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a opção correta, acercado controle de constitucionalidade.

A) O controle de constitucionalidade preventivo é realizado durante a etapa deformação do ato normativo, com o objetivo de resguardar o processo legislativohígido. Caso haja proposta de emenda constitucional tendente a abolir direitofundamental, qualquer dos legitimados poderá ajuizar, ainda durante oprocesso legislativo, ação direta de inconstitucionalidade para impedir o trâmitedessa emenda.

B) O sistema jurisdicional instituído com a Constituição Federal de 1891,influenciado pelo constitucionalismo norteamericano, acolheu o critério decontrole de constitucionalidade difuso, ou seja, por via de exceção, quepermanece até a Constituição vigente. No entanto, nas constituiçõesposteriores à de 1891, foram introduzidos novos elementos e, aos poucos, osistema se afastou do puro critério difuso, com a adoção do métodoconcentrado.

C) A CF mantém regra segundo a qual somente pelo voto de dois terços deseus membros ou dos membros do respectivo órgão especial podem ostribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poderpúblico. Essa norma se refere à reserva de plenário.

D) A inobservância da competência constitucional de um ente federativo para a

elaboração de determinada lei enseja a declaração da inconstitucionalidadematerial do ato normativo.

Page 49: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 49/119

 

 

49

E) A inconstitucionalidade formal se verifica quando a lei ou ato normativoapresenta algum vício em seu processo de formação. O desrespeito a umaregra de iniciativa exclusiva para o desencadeamento do processo legislativoconstitui exemplo de vício formal objetivo.

316.(EMBASA/ADVOGADO/2009)No Brasil, o controle de constitucionalidade  jurisdicional combina os critérios difuso e concentrado. A regra é que, nocontrole concreto, ocorre a coisa julgada entre as partes do processo e, nocontrole abstrato, há a eficácia contra todos e efeito vinculante. Há, contudo,instrumentos que acabam por objetivar o controle difuso, entre os quais sedestaca a súmula vinculante.

317.(INCA/ADVOGADO/2010)O processo de mutação constitucional consisteem proceder a um novo modo de interpretar determinada norma constitucional,sem que haja alteração do próprio texto constitucional.

318.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Uma norma pode ter a sua constitucionalidadeaferida pelo modelo de controle difuso ou pelo modelo concentrado. O primeiroteve sua origem na Áustria, sob a influência de Hans Kelsen, e o segundo, nosEstados Unidos da América, a partir do caso Marbury versus Madison, em1803.

319.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Mesmo que a CF fosse classificada comoflexível, seria legítimo o controle de constitucionalidade de seu sistema jurídico.

320.(IPAJM/ADVOGADO/2010)No Brasil, os sistemas de controle deconstitucionalidade adotados são o jurisdicional, o político e o misto. Issoporque podem declarar a inconstitucionalidade das leis o Poder Judiciário, oPoder Legislativo e o Poder Executivo.

321.(IPAJM/ADVOGADO/2010)No Brasil, o controle preventivo deconstitucionalidade ocorre apenas de duas maneiras: por intermédio dascomissões de constituição e justiça do Poder Legislativo e pelo veto dopresidente da República.

322.(IPAJM/ADVOGADO/2010)A suspensão de lei considerada inconstitucionalem controle difuso, de regra, acarreta efeitos ex tunc. Tais efeitos atingemsomente as partes do processo. Todavia, se o Senado Federal, por resolução,usar a prerrogativa constante do art. 52, X, da CF, qual seja, a de suspender,

no todo ou em parte, a execução da lei tida por inconstitucional, desde que adecisão tenha sido definitiva e deliberada pela maioria absoluta do pleno do

Page 50: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 50/119

 

 

50

tribunal, os efeitos serão erga omnes, porém valerão a partir do momento emque a resolução do Senado Federal for publicada na imprensa oficial.

323.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Caso determinada lei seja suspensa porinconstitucionalidade em controle concentrado, os efeitos dos atos praticadossob a vigência dessa lei serão ex tunc e erga omnes. Ressalte-se que atémesmo os atos cometidos antes da declaração de inconstitucionalidade serãoatingidos pela decisão, o que leva o STF, obrigatoriamente, a alterar a eficáciatemporal da decisão.

324.(IPAJM/ADVOGADO/2010)  A expressão ―no todo ou em parte‖ — nostermos do art. 52, X, da CF — deve ser interpretada como sendo possível oSenado Federal ampliar, interpretar ou restringir a extensão da decisão do

STF, de forma que, caso tenha toda a lei sido declarada inconstitucional peloSTF, em controle difuso, de modo incidental, é possível que o Senado Federal,por entender conveniente a suspensão da lei, faça-o apenas em parte, comomanda a CF.

325.(IPAJM/ADVOGADO/2010)De acordo com o STF, podem ser objeto decontrole de constitucionalidade perante o STF leis e atos normativos federaisou estaduais — como resoluções administrativas dos tribunais — e atosestatais de conteúdo meramente derrogatório — como as resoluçõesadministrativas —, desde que incidam sobre atos de caráter normativo, entre

outros. Além desses, a Corte admite o controle de constitucionalidade dassúmulas de jurisprudência e das súmulas vinculantes.

326.(IPOJUCA/PROCURADOR/2009)É admissível controle concentrado deconstitucionalidade de decreto que, dando execução a lei inconstitucional, criecargos públicos remunerados e estabeleça as respectivas denominações,competências, atribuições e remunerações.

327.(IPOJUCA/PROCURADOR/2009)É pacífica a jurisprudência do STF, nosentido de que cabe aos tribunais de justiça estaduais exercer o controle deconstitucionalidade de leis e demais atos normativos municipais em face daCF.

328.(MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010)No direito brasileiro, em se tratandode controle de constitucionalidade, em regra, aplica-se a teoria da nulidade deforma absoluta no controle concentrado.

329.(MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010)Verifica-se a inconstitucionalidadeformal, também conhecida como nomodinamica, quando a lei ou o ato

Page 51: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 51/119

 

 

51

normativo infraconstitucional contém algum vicio em sua forma,independentemente do conteúdo.

330.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)Ë cabível ação rescisória contradecisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade após o trânsito em julgado da decisao.

331.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)É possível se formular pedidocautelar em ação direta de inconstitucionalidade.

332.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Não se admite controle deconstitucionalidade de direito estadual mediante a propositura de arguição de

descumprimento de preceito fundamental, mesmo porque existe procedimentodiverso para o exercício do seu controle de constitucionalidade.

333.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Segundo jurisprudência pacífica do STF, nahipótese de propositura simultânea de ação direta de inconstitucionalidadecontra lei estadual perante o STF e o TJ, o processo no âmbito do STF deveráser suspenso até a deliberação final do TJ estadual.

334.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)De acordo com a CF, o monopólio do

exercício do controle abstrato de normas estaduais e municipais perante ascortes estaduais é do chefe do MP estadual.

335.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A jurisprudência do STF é pacífica no sentidode que os TJs estaduais poderão exercer o controle de constitucionalidade deleis e demais atos normativos municipais em face da CF.

336.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Segundo jurisprudência majoritária do STF, adecisão proferida em sede de recurso extraordinário interposto contra decisãode mérito proferida em controle abstrato de norma estadual de reproduçãoobrigatória da CF possui eficácia erga omnes.

337.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)O STF está adstrito à fundamentação  jurídica (causa petendi) invocada na ADI, desde que o proponente a tenhatrazido de forma específica, e não genérica.

338.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Não é possível a intervenção de terceiros na

ADI e na ADC, em razão da natureza objetiva do controle normativo abstrato,no qual não se discutem interesses ou direitos subjetivos nem há litígio entre aspartes.

Page 52: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 52/119

 

 

52

339.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Quando ato normativo municipal forcontestado em face de norma da constituição do estado repetida da CF, por

força da reprodução obrigatória, a competência para julgar a ADI será do STF.

340.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Não é cabível o ajuizamento de ADI peranteo STF para impugnar ato normativo editado pelo DF, no exercício decompetência que a CF tenha reservado aos municípios.

341.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A ação civil pública pode ser manejada parase obter o controle de constitucionalidade de lei, desde que a declaração deinconstitucionalidade seja incidenter tantum e tenha eficácia erga omnes.

342.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Tratando-se de mutação constitucional, otexto da constituição permanece inalterado, e alteram-se apenas o significado eo sentido interpretativo de determinada norma constitucional.

343.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Quando uma lei municipal afrontasimultaneamente dispositivos previstos na CF e na constituição estadual,mesmo em se tratando de preceitos de repetição obrigatória, compete aotribunal de justiça do estado processar e julgar originariamente eventual ação

direta de inconstitucionalidade.

344.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Os deputados e senadoresdispõem de legitimação ativa para suscitar o controle incidental deconstitucionalidade pertinente à observância dos requisitos que condicionam aválida elaboração das proposições normativas que se achem em curso noâmbito de suas respectivas casas legislativas.

345.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Se determinado legitimado constitucionalajuizar, perante o STF, ação direta de inconstitucionalidade, tendo por objetoemenda constitucional pendente de publicação oficial, então, nesse caso, deacordo com entendimento do STF, mesmo que a publicação venha a ocorrerantes do julgamento da ação, a hipótese será de não conhecimento da açãodireta de inconstitucionalidade, uma vez ausente o interesse processual.

346.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Sabe-se que o STF tem reconhecido,excepcionalmente, a possibilidade de modulação ou limitação temporal dosefeitos da declaração de inconstitucionalidade, mesmo quando proferida em

sede de controle difuso. Nesse sentido, revela-se aplicável, segundoentendimento da Suprema Corte, a mesma teoria da limitação temporal dosefeitos, se e quando o colegiado, ao julgar determinada causa, nela formular

Page 53: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 53/119

 

 

53

  juízo negativo de recepção, por entender que certa lei pré-constitucional semostra materialmente incompatível com normas constitucionais a elasupervenientes.

347.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com posicionamento do STF, aexistência de processos ordinários e recursos extraordinários deve excluir, apriori, o cabimento da argüição de descumprimento de preceito fundamental,em decorrência do princípio da subsidiariedade.

348.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme posicionamento do STF, não deveser extinta a reclamação constitucional ajuizada para garantir a autoridade dedecisão proferida pelo tribunal em medida cautelar em ação direta deinconstitucionalidade, quando for reconhecida a prejudicialidade da ação direta

por perda superveniente de objeto.

349.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)A decisão que concede medida cautelar emação declaratória de constitucionalidade é investida da mesma eficácia contratodos e efeito vinculante presentes na decisão de mérito, razão pela qual écabível o ajuizamento de reclamação em face de decisão judicial que, após aconcessão da cautelar, contrarie o entendimento firmado pelo STF, desde quea decisão tenha sido exarada em processo sem trânsito em julgado, ou seja,com recurso pendente. A reclamação, segundo entendimento da SupremaCorte, tem natureza de remédio processual de função corregedora.

350.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com a doutrina, quando o projetode lei for modificado em sua substância pela casa revisora, a emenda deveretornar para a análise da casa iniciadora, sob pena de configuração de vícioformal subjetivo, passível de controle de constitucionalidade.

351.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)O controle prévio ou preventivo deconstitucionalidade realizado pelo Poder Legislativo incide sobre todos osprojetos de atos normativos.

352.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)No Brasil, o controle posterior ou repressivode constitucionalidade é exercido com exclusividade pelo Poder Judiciário,tanto de forma difusa como concentrada.

353.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)No tocante à legitimação dos partidospolíticos para a representação de inconstitucionalidade de lei ou ato normativoestadual ou federal, contestados em face da CF, o STF entende que a perda

de representação do partido político no Congresso Nacional após oajuizamento da ADI descaracteriza a legitimidade ativa para o prosseguimentoda ação.

Page 54: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 54/119

 

 

54

354.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com a doutrina, a técnica dadeclaração de inconstitucionalidade por arrastamento pode ser aplicada tanto

em processos distintos como no mesmo processo.

355.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Ao contrário do rito da ADI e da ADC, não há,no procedimento da ADPF, previsão de medida liminar.

356.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Lei ou ato normativo distrital, ainda que denatureza municipal, que contrariar preceito inserido na CF pode ser objeto deADI perante o STF.

357.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)O relator da ADPF, constatando a ausênciade requisitos necessários ou mesmo a inépcia da inicial, deverá indeferir apetição inicial, em decisão irrecorrível.

358.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)O STF admite a figura do amicus curiae naADC, sem, contudo, reconhecer-lhe a faculdade de interpor recurso quanto àmatéria objeto do processo objetivo, salvo quando se insurge contra a decisãoque não admite sua intervenção.

359.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Na ADI por omissão, é obrigatória a oitiva doprocurador-geral da República e do advogado-geral da União.

360.(SEFAZ-ES/CONSULTOR/2010)Tanto o Poder Legislativo quanto o PoderJudiciário exercem controle de constitucionalidade de leis.

361.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)No controle concentrado, os efeitos dadeclaração de inconstitucionalidade são erga omnes e ex tunc, mas, tendo emvista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, o STFpode, por maioria qualificada de dois terços de seus membros, restringir osefeitos da declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seutrânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

362.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Ocorre inconstitucionalidade por arrastamentoquando a declaração de inconstitucionalidade alcança outra normaconstitucional que não tenha sido impugnada inicialmente. Em tal situação,conforme entendimento do STF, diante do princípio da demanda, o referido

tribunal não pode apreciar a norma consequente caso ela não tenha sidoarrolada como inconstitucional pelo autor da ação direta deinconstitucionalidade.

Page 55: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 55/119

 

 

55

363.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)No controle difuso, a atribuição de efeitosprospectivos à declaração de inconstitucionalidade é proibida pelo STF.

364.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Em face do princípio da subsidiariedade,segundo entendimento do STF, a possibilidade de impetração de mandado desegurança exclui a de se ingressar com argüição de descumprimento depreceito fundamental.

365.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)A expressão bloco de constitucionalidadepode ser entendida como o conjunto normativo que contém disposições,princípios e valores materialmente constitucionais fora do texto da CF formal.

366.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Os tribunais de justiça dos estados, pordecisão da maioria relativa de seus membros, podem deferir pedido de medidacautelar na ação declaratória de constitucionalidade consistente nadeterminação de que os juízes e os tribunais suspendam o julgamento dosprocessos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da açãoaté seu julgamento definitivo.

367.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)No controle de

constitucionalidade por via de exceção, a inconstitucionalidade não diz respeitodiretamente ao objeto principal da lide, mas, sim, à questão prévia, tida comoindispensável ao julgamento de mérito. Em razão disso, a decisão tem efeitointer partes, já que o ato normativo ou a lei permanecem válidos e com forçaobrigatória em relação a terceiros.

Page 56: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 56/119

 

 

56

PODER LEGISLATIVO

368.(ABIN/ADVOGADO/2010)Os senadores, representantes dos estados e doDistrito Federal, são eleitos com três suplentes, segundo o princípioproporcional, para mandato de oito anos.

369.(AGU/2010/ADMINISTRADOR  – Cargo 1)Compete à Câmara dosDeputados eleger dois cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cincoanos de idade, para o Conselho da República.

370.(AGU/2010/ADMINISTRADOR  – Cargo 1)É da competência exclusiva doSenado Federal autorizar o presidente da República a se ausentar do país,quando a ausência exceder a quinze dias.

371.(BACEN/PROCURADOR/2009)Pela aplicação da teoria dos poderesimplícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para conceder medidascautelares no exercício das atribuições que lhe foram fixadas na CF.

372.(BACEN/PROCURADOR/2009)Na sessão legislativa extraordinária, oCongresso Nacional delibera, além da matéria para a qual foi convocado e dasmedidas provisórias em vigor na data da convocação, a respeito dos projetosde lei complementar em regime de urgência.

373.(BACEN/PROCURADOR/2009)A CF atribui ao presidente da Repúblicainiciativa reservada no que concerne a leis sobre matéria tributária.

374.(BACEN/PROCURADOR/2009)As matérias de competência privativa doSenado Federal não dependem de sanção presidencial e se materializam pormeio de decreto legislativo.

375.(BACEN/PROCURADOR/2009)O TCU, ao apreciar a legalidade do ato deconcessão inicial de aposentadoria, deve assegurar ao servidor o exercício docontraditório e da ampla defesa, sob pena de nulidade do procedimento.

Page 57: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 57/119

 

 

57

376.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)A CF não atribuiu a imunidade formal aoparlamentar municipal e não a reconheceu, ao parlamentar estadual, quantoaos crimes praticados antes da diplomação.

377.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Compete ao TCU examinar, previamente, avalidade de contratos administrativos celebrados pelo poder público.

378.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Como instrumentos de fiscalização do PoderLegislativo, as comissões parlamentares de inquérito têm poderes deinvestigação próprios das autoridades judiciais, podendo determinar as

diligências que julgar necessárias, tomar depoimentos, ouvir indiciados etestemunhas, requisitar documentos de órgãos públicos e promover aresponsabilidade civil e criminal dos infratores.

379.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)O Tribunal de Contas da União é órgão deorientação do Poder Legislativo, a este subordinado, apto a exercer afiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial daUnião.

380.(INCA/ADVOGADO/2010)À exceção das medidas provisórias em vigor nadata da sua convocação, que serão automaticamente incluídas na pauta deconvocação, o Congresso Nacional somente poderá deliberar sobre matériapara as quais foi convocado, durante as sessões legislativas extraordinárias.Essa convocação ocorre mediante pagamento de parcela indenizatória.

381.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Suplente de deputado ou senador deve serconvocado nos casos de licença do titular por período superior a sessenta dias.

382.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Na sessão legislativa extraordinária, oCongresso Nacional deve deliberar somente sobre a matéria para a qual foiconvocado, não podendo ser incluídas na pauta sequer as medidas provisóriasem vigor na data da convocação extraordinária.

383.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)O Senado Federal compõe-se de trêsrepresentantes de cada estado e do DF, com mandato de oito anos, eleitossegundo o princípio proporcional, sendo os representantes renovados dequatro em quatro anos, de forma alternada, por um e dois terços.

Page 58: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 58/119

 

 

58

384.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A CF prevê a reunião em sessão conjunta daCâmara dos Deputados e do Senado Federal na hipótese, entre outras, deconhecer e deliberar sobre veto.

385.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)É de competência do Senado Federalautorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra opresidente e o vice-presidente da República, bem como contra os ministros deEstado.

386.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Os membros do Congresso Nacional não têmdireito ao recebimento de parcela indenizatória em decorrência de convocaçãoextraordinária, não obstante fazerem jus ao pagamento de ajuda de custodurante a sessão legislativa ordinária.

387.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Cabe ao Congresso Nacional, com a sançãodo presidente da República, autorizar, em terras indígenas, a exploração e oaproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais.

388.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)É da competência exclusiva do CongressoNacional permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ounele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em leicomplementar.

389.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Cabe ao Congresso Nacional disciplinar, emresolução, as relações jurídicas decorrentes de medidas provisórias nãoconvertidas em lei no prazo constitucional.

390.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)A edição de medida provisória acarreta arevogação de lei anterior que verse acerca do mesmo assunto.

391.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Caso o presidente da República extrapole oslimites fixados na resolução concedente da delegação legislativa, o CongressoNacional, mediante decreto legislativo, pode sustar a lei delegada, com efeitosex nunc.

392.(SEFAZ-ES/CONSULTOR/2010)Caso o Congresso Nacional aprove, emcada uma de suas casas, em dois turnos, por três quintos dos votos dosrespectivos membros, um tratado internacional acerca dos direitos humanos,tal tratado será equivalente a uma lei complementar.

Page 59: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 59/119

 

 

59

393.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Compete ao Congresso Nacional, com asanção do presidente da República, autorizar a exploração e o aproveitamentode recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais em terrasindígenas.

394.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)O Senado Federal tem competência parafixar, por proposta do presidente da República, limites globais para o montanteda dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito Federal e dosmunicípios.

395.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)A iniciativa privativa ou reservada paradeflagrar procedimento destinado à formação de determinada lei ordinária podeser objeto de delegação.

396.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)A CF veda a iniciativa popular paradesencadear processo legislativo destinado à edição de lei complementar.

397.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)A CF veda o requerimento de urgência navotação de projetos de lei fora das hipóteses por ela expressamente admitidas.

398.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)O Tribunal de Contas

da União, órgão ao qual incumbe a prática de atos de natureza administrativaconcernentes à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional epatrimonial da União, é subordinado ao Poder Legislativo, do qual é órgãoauxiliar e de orientação.

Page 60: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 60/119

 

 

60

DO PROCESSO LEGISLATIVO

399.(AGU/PROCURADOR/2010)Pelo voto da maioria absoluta dos deputadose senadores, o veto presidencial a projeto de lei poderá ser rejeitado. Em talhipótese não haverá mais a participação do presidente da República noprocesso legislativo, já que a subseqüente promulgação ficará a cargo dopresidente do Senado Federal.

400.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com a CF, uma vez aprovadoprojeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, aeficácia dos dispositivos que sofreram alteração fica suspensa até que seja

sancionado ou vetado o projeto.

401.(AGU/PROCURADOR/2010)Nos projetos orçamentários de iniciativaexclusiva do presidente da República são admitidas, em caráter excepcional,emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.

402.(BACEN/PROCURADOR/2009)A proposta de emenda constitucional deveser discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, eserá considerada aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos

respectivos membros e for promulgada após a respectiva sanção presidencial.

403.(BACEN/PROCURADOR/2009)Segundo posicionamento do STF, não gerainconstitucionalidade formal a emenda parlamentar a projeto de lei de iniciativade tribunal de justiça estadual que importe aumento de despesa, já que apenasem proposta de iniciativa do chefe do Poder Executivo a CF veda aapresentação de emenda parlamentar que implique aumento de despesa.

404.(BACEN/PROCURADOR/2009)A medida provisória aprovada peloCongresso Nacional com alterações é transformada em projeto de lei de

Page 61: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 61/119

 

 

61

conversão e deve ser promulgada pelo presidente do Senado,independentemente de sanção ou veto do presidente daRepública.

405.(BACEN/PROCURADOR/2009)O decreto legislativo é espécie normativadestinada a dispor acerca de matérias de competência exclusiva do CongressoNacional e deve ser, obrigatoriamente, instruído, discutido e votado em ambasas casas legislativas, no sistema bicameral.

406.(BACEN/PROCURADOR/2009)As resoluções constituem atos normativossecundários que dispõem acerca da regulação de determinadas matérias doCongresso Nacional não inseridas no âmbito de incidência dos decretoslegislativos e da lei.

407.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)A CF, ao conferir autonomia aos estados-membros, impõe a observância obrigatória de princípios relacionados aoprocesso legislativo, de modo que o legislador estadual não pode validamentedispor sobre as matérias reservadas à iniciativa do chefe do Poder Executivo.

408.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Sendo um poder instituído, o poder de reformaconstitucional sofre limitações de conteúdo, mas não de forma. Assim, umaproposta de emenda à CF que seja rejeitada poderá ser reapresentada na

mesma sessão legislativa.

409.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Consideram-se limitações temporais assituações que impedem que a CF seja emendada na vigência de intervençãofederal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

410.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)No exercício do poder de reformaconstitucional, o Congresso Nacional dispõe da faculdade de modificar a LeiMagna, não se admitindo que essa competência seja restringida por limitaçõesoutras que não aquelas constantes de forma explícita do texto constitucional.

411.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Conforme a jurisprudência do STF, os estados-membros, em razão de sua autonomia político-administrativa, não estãoobrigados a seguir compulsoriamente as regras básicas do processo legislativofederal, como, por exemplo, aquelas que dizem respeito à iniciativa reservadade lei ou aos limites do poder de emenda parlamentar.

412.(DPU/DEFENSOR/2010)Considere que o chefe do Poder Executivo tenhaapresentado projeto de lei ordinária que dispõe sobre a remuneração de

Page 62: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 62/119

 

 

62

servidores públicos. Nesse caso, não se admite emenda parlamentar ao projetopara aumento do valor da remuneração proposto.

413.(DPU/DEFENSOR/2010)A autonomia funcional e administrativa daDefensoria Pública estadual assegura, conforme a Constituição Federal, aodefensor público-geral do estado a iniciativa de propor projeto de lei quedisponha sobre a criação e a remuneração de cargos de defensor públicoestadual.

414.(DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010)Conforme o art. 6.º, da LeiComplementar n.º 70/1991, é prevista para as sociedades civis de prestaçãode serviços de profissões legalmente regulamentadas, isenção do recolhimentode contribuição para o financiamento da seguridade social. O art. 56 da Lei

Ordinária n.º 9.430/1996, no entanto, revogou referida isenção. Tendo por baseessa situação e levando em consideração o princípio constitucional dahierarquia das normas e a jurisprudência dos tribunais superiores, assinale aopção correta.

A) Não havendo hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, o conflito nãose resolve por critérios hierárquicos, e sim pela análise de critériosconstitucionais acerca da materialidade própria de cada uma dessas espéciesnormativas.

B) A referida revogação é inválida, pois a lei complementar é hierarquicamente

superior à lei ordinária, não podendo por ser suprimida.

C) A revogação é válida, pois a lei ordinária é hierarquicamente superior à leicomplementar, extinguindo-a do mundo jurídico quando ambas foremincompatíveis entre si.

D) A revogação é inválida, pois lei complementar e lei ordinária são espéciesnormativas materialmente distintas, cabendo à primeira regulamentar no planoinfraconstitucional as matérias constitucionais mais relevantes, como aquelasrelacionadas aos direitos fundamentais.

E) A revogação é válida, pois, consoante regra geral de direito intertemporal, leiposterior revoga lei anterior.

415.(INCA/ADVOGADO/2010)Nas Casas do Congresso Nacional, as emendasconstitucionais são aprovadas com quorum de três quintos dos componentesde cada uma, em dois turnos de discussão e votação.

416.(INCA/ADVOGADO/2010)57 O silêncio do chefe de Poder Executivo, noprazo de quinze dias de que dispõe para se manifestar sobre um projeto de lei,

Page 63: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 63/119

 

 

63

enseja sanção tácita, razão pela qual o veto deverá ser feito no referido prazo ede maneira expressa.

417.(IPAJM/ADVOGADO/2010)A discussão e a votação dos projetos de lei deiniciativa do chefe do Poder Executivo, do STF, dos tribunais superiores e desenadores terão início na Câmara dos Deputados.

418.(IPAJM/ADVOGADO/2010)O presidente da República tem competênciaprivativa para propor projetos de lei que extingam funções ou cargos públicos;todavia, para isso, segundo a Emenda Constitucional n.º 32/2001, é necessárioque eles estejam vagos.

419.(IPAJM/ADVOGADO/2010)C Segundo a CF, os temas a respeito doregime jurídico de servidores públicos, civis e militares são de iniciativa de leireservada ao presidente da República, assim como as disposições normativasreferentes à organização e ao funcionamento da administração federal que nãoimpliquem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

420.(IPAJM/ADVOGADO/2010)D O veto presidencial poderá ser rejeitado peloCongresso Nacional, em sessão conjunta, com o quorum de maioria simples dedeputados, e pelo Senado Federal, com o mesmo quorum.

421.(IPAJM/ADVOGADO/2010)E Se o veto presidencial for mantido, poderáser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que medianteproposta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

422.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)De acordo com o STF, a não conversão damedida provisória tem efeito repristinatório sobre o direito com ela colidente.

423.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A CF consagrou, em seu texto, a iniciativapopular, sem restrição de matérias, para promover proposta de emendaconstitucional.

424.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É vedada a edição de medidas provisóriasrelativas a matéria de direito civil.

425.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Projeto de lei de iniciativa do STF e dosdemais tribunais superiores deverá ser iniciado, mediante o respectivo depósito

 junto à mesa, no Senado Federal.

Page 64: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 64/119

 

 

64

426.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A ausência de sanção pelo chefe do PoderExecutivo no prazo constitucional de quinze dias em projeto de leiencaminhado pelo Poder Legislativo faz caducar o projeto, por não existir formasilente de sanção.

427.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A CF pode ser emendada por proposta deassembleia legislativa de uma ou mais unidades da Federação, manifestando-se cada uma delas pela maioria relativa de seus membros.

428.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A iniciativa das leis delegadas cabe aqualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados ou do SenadoFederal, na forma e nos casos previstos na CF.

429.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O parlamentar dispõe de legitimação ativapara suscitar, por meio de mandado de segurança, o controle incidental deconstitucionalidade pertinente à observância, pelo Parlamento, dos requisitosque condicionam a válida elaboração das proposições normativas, enquantoessas se acharem em curso na casa legislativa a que pertença esseparlamentar; no entanto, se a proposta legislativa for transformada em lei,haverá a perda do objeto da ação e a perda da legitimidade ativa doparlamentar.

430.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)As emendas constitucionais não podem serobjeto de declaração de inconstitucionalidade, visto que não existe, no sistemabrasileiro, a possibilidade de normas constitucionais inconstitucionais.

431.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)A proposta de emenda constitucional deveser discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional em dois turnos,considerando-se aprovada, se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dosrespectivos membros. A casa na qual tenha sido concluída a votação deveenviar o projeto de emenda ao presidente da República, para que este,aquiescendo, o sancione.

432.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A reedição, na mesma sessãolegislativa, de medida provisória tenha sido rejeitada ou que tenha perdido suaeficácia por decurso de prazo será permitida apenas uma vez, por igualperíodo.

433.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com a CF, pelo procedimentolegislativo abreviado, as comissões, em razão da matéria de sua competência,

podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma regimental, acompetência do plenário.

Page 65: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 65/119

 

 

65

434.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Quando o veto presidencial abarcar todo oprojeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a rejeição parcialdesse veto.

435.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo a doutrina e a jurisprudência, amedida provisória editada pelo presidente da República pode ser retirada daapreciação do Poder Legislativo, tal como se dá com o projeto de lei por eleencaminhado ao Congresso Nacional.

436.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O STF reconhece a constitucionalidade demedida provisória editada por governador de estado, desde que seja admitidana constituição estadual e observe os princípios e limitações impostos na CF.

437.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)O presidente da República só podesolicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, seja privativa,seja concorrente.

438.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)Se um projeto de lei for rejeitado em umadas casas do Congresso Nacional, a matéria dele constante somente poderáser objeto de novo projeto, no mesmo ano legislativo, mediante proposta dedois terços dos membros de qualquer das casas legislativas.

439.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)A CF admite emenda constitucional por meiode iniciativa popular.

440.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que determinado projeto de leiordinária seja encaminhado para sanção presidencial e que, nesse mesmomomento, o presidente da República resolva editar uma medida provisóriaacerca da mesma matéria tratada no referido projeto. Nessa situaçãohipotética, desde que atendidos os demais preceitos constitucionais, não háimpedimento para se editar a referida medida provisória.

441.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Considere que um projeto de lei de iniciativaparlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de débitos tributáriosfederais em 60 meses, especificando o seu alcance e requisitos. Nessasituação hipotética, a sanção presidencial elimina a inconstitucionalidade formaldo referido projeto de lei, visto que a matéria é de competência privativa do

presidente da República.

Page 66: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 66/119

 

 

66

442.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Uma proposta de emenda constitucional quetenha sido rejeitada ou prejudicada somente pode ser reapresentada namesma sessão legislativa mediante a propositura da maioria absoluta dosmembros de cada casa do Congresso Nacional.

443.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Matéria referente anacionalidade e a cidadania pode ser objeto de lei delegada.

PODER EXECUTIVO

444.(ABIN/ADVOGADO/2010)Em caso de impedimento do presidente da

República, ou vacância do respectivo cargo, serão sucessivamente chamadosao exercício da Presidência da República o presidente da Câmara dosDeputados, o do Senado Federal e o do STF.

445.(BACEN/PROCURADOR/2009)Os crimes de responsabilidade praticadospelos ministros de Estado, sem qualquer conexão com o presidente daRepública, serão processados e julgados pelo STJ.

446.(BACEN/PROCURADOR/2009)As infrações penais praticadas pelo

presidente da República durante a vigência do mandato, sem qualquer relaçãocom a função presidencial, serão objeto de imediata persecutio criminis .

447.(BACEN/PROCURADOR/2009)Compete privativamente ao presidente daRepública extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

448.(BACEN/PROCURADOR/2009)O poder e o dever do BACEN de fiscalizaras instituições financeiras não se estendem à fiscalização da estipulaçãocontratual das taxas de juros por elas praticadas no desempenho da

intermediação de dinheiro na economia.

449.(BACEN/PROCURADOR/2009)De acordo com entendimento firmado noSTF, os municípios não dispõem de competência para exigir, mediante leiformal, a instalação, em estabelecimentos bancários, de equipamentos desegurança, como portas eletrônicas ou câmaras filmadoras, por importarconflito direto com as prerrogativas fiscalizadoras do BACEN.

450.(INCA/ADVOGADO/2010)Na hipótese de vacância dos cargos depresidente e vice-presidente da República nos primeiros dois anos do mandato

Page 67: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 67/119

 

 

67

presidencial, a eleição será indireta e conduzida pelo Congresso Nacional,devendo os eleitos completar o período dos seus antecessores.

451.(IPOJUCA/PROCURADOR/2009)A vocação sucessória dos cargos deprefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em casode dupla vacância. Ao disciplinar essa matéria, cuja competência é exclusivados municípios, a constituição estadual fere a autonomia desses entes.

452.(MPU/ANALISTA PROCESSUAL/2010)Como decorrência do principio dasimetria e do principio da separação dos poderes, as hipóteses de iniciativareservada ao presidente da Republica, previstas na Constituição Federal, nãopodem ser estendidas aos governadores.

453.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É inconstitucional norma estadual quesubordine a nomeação dos dirigentes de autarquias e fundações públicas àprévia aprovação da assembleia legislativa, por se entender que somenteaquelas autoridades constantes no modelo federal estariam submetidas a esseprocedimento.

454.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)As constituições estaduais poderão fixar aexigência de autorização legislativa nos casos de ausência do chefe do PoderExecutivo do país por prazo inferior a quinze dias, por entender que não se

aplica o princípio da simetria na espécie.

455.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É inconstitucional norma estadual quedetermine que o chefe do Poder Executivo promova prestação trimestral decontas à assembleia legislativa.

456.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Não ofende a CF norma estadual queestabeleça, na hipótese de vacância dos cargos de governador e vice-governador do estado, no último ano do período governamental, a convocaçãosucessiva do presidente da assembleia legislativa e do presidente do TJ, parao exercício do cargo de governador.

457.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)É de competência exclusiva dopresidente da República resolver definitivamente sobre tratados, acordos ouatos internacionais que acarretem encargos ou compromissos ao patrimônionacional.

458.(TRF 1

a

REGIAO/JUIZ/2009)A denúncia oferecida à Câmara dosDeputados, imputando ao chefe do Poder Executivo federal a prática de crimede responsabilidade, não o coloca na posição de acusado; por essa razão, os

Page 68: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 68/119

 

 

68

princípios do contraditório e da ampla defesa serão de observância obrigatóriasomente após o início do processo propriamente dito, perante o SenadoFederal.

459.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)É indelegável a atribuição constitucional dopresidente da República de conceder indulto.

460.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O ministro do Planejamento e oscomandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica integram o Conselhoda República.

461.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme orientação do STF, a manifestação

do Conselho de Defesa Nacional não constitui requisito de validade dademarcação de terras indígenas, mesmo daquelas situadas em região defronteira.

462.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo posicionamento do STF, aimunidade formal relativa à prisão do presidente da República é aplicáveltambém aos chefes dos poderes executivos estaduais, desde que diante deexpressa previsão nas respectivas constituições estaduais.

463.(SEFAZ-ES/CONSULTOR/2010)O presidente da República não podeextinguir o cargo público de um servidor que deixe de exercê-lo em razão de seaposentar.

464.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)Na qualidade de chefe deEstado, o presidente da República exerce a liderança da política nacional pormeio da orientação das decisões gerais e da direção da máquinaadministrativa.

465.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A CF adota opresidencialismo como forma de Estado, já que reconhece a junção dasfunções de chefe de Estado e chefe de governo na figura do presidente daRepública.

466.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)O presidente da República pode dispor,mediante decreto, sobre a organização da administração federal, quando adisposição não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção deórgãos públicos.

Page 69: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 69/119

 

 

69

467.(TCE-BA/PROCURADOR/2010)Havendo vacância dos cargos depresidente e de vice-presidente da República nos dois primeiros anos domandato, deverá ser realizada eleição noventa dias depois de aberta a últimavaga, mas, se a vacância ocorrer nos últimos dois anos do mandato, a eleição

para ambos os cargos será feita de forma indireta, pelo Congresso Nacional,trinta dias depois de aberta a última vaga.

468.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Todos os membros do Conselho daRepública, órgão de consulta da Presidência, são escolhidos pelo presidenteda República.

469.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao Conselho de Defesa Nacionalopinar a respeito das questões relevantes para a estabilidade das instituições

democráticas.

470.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Para que o presidente da República seja julgado pelo STF por crimes comuns, é necessária a autorização de dois terçosda Câmara dos Deputados, por força da qual fica ele suspenso das suasfunções.

471.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Não se submete ao controle concentrado deconstitucionalidade, conforme entendimento do STF, o decreto que, dandoexecução a lei inconstitucional, cria cargos públicos remunerados e estabeleceas respectivas denominações, competências, atribuições e remunerações.

472.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme entendimento do STF, o presidenteda República pode delegar aos ministros de Estado, por meio de decreto, aatribuição de demitir, no âmbito das suas respectivas pastas, servidorespúblicos federais.

473.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)A CF admite a possibilidade de o advogado-geral da União conceder indulto e comutar penas, com audiência dos órgãosinstituídos em lei, se necessário.

474.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Nos casos de crimes de responsabilidadeconexos com os do presidente da República e de crimes comuns, os ministrosde Estado serão processados e julgados perante o STF.

475.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)O presidente da República detémcompetência indelegável para a edição de medida provisória, a qual, naocorrência da denominada rejeição tácita, perderá a eficácia desde a suaedição, com efeitos ex nunc.

476.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)Uma vez publicada medida provisória, sãorevogadas as demais normas do ordenamento jurídico que com ela sejam

incompatíveis.

Page 70: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 70/119

 

 

70

477.(TRT 1a REGIAO/JUIZ/2010)O procurador-geral da República pode,mediante delegação do presidente da República, celebrar tratados, convençõese atos internacionais, os quais se sujeitam a referendo do Congresso Nacional.

478.(TRT 21a REGIAO-RN/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010)Se o presidente daRepública atentar contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociaisestará praticando ato que caracteriza crime de responsabilidade.

PODER JUDICIÁRIO

479.(ABIN/ADVOGADO/2010)O ingresso na carreira de magistratura se dámediante concurso público de provas e títulos, divididas em fases, nas quais éobrigatória a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, no mínimo, naprimeira fase, podendo aspirar ao cargo os bacharéis em direito com, nomínimo, três anos de atividade jurídica.

480.(ABIN/ADVOGADO/2010)O magistrado que esteja apto à promoção nocargo, mas retenha, injustificadamente, autos em seu poder além do prazolegal não será promovido.

481.(ABIN/ADVOGADO/2010)O STF, além de exercer o controle concentrado,no âmbito federal, exerce o controle difuso, apenas nos recursos extraordinárioe ordinário, ou quando aprecia a inconstitucionalidade de normas fundadas emdecisões recorridas.

482.(ABIN/ADVOGADO/2010)As demandas de falência em que a União,entidade autárquica ou empresa pública federal sejam interessadas devem serprocessadas e julgadas pelos juízes federais.

483.(AGU/PROCURADOR/2010)De acordo com a jurisprudência, é dacompetência do STF o julgamento do pedido de intervenção federal por falta decumprimento de decisão judicial proferida pela justiça do trabalho, mesmoquando referida decisão não contiver matéria de cunho constitucional.

Page 71: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 71/119

 

 

71

484.(AGU/PROCURADOR/2010)O STF reconhece sua competência origináriapara julgar ação judicial tendo como partes entidade da administração indiretafederal, de um lado, e estado-membro, de outro, na hipótese de discussãoacerca de imunidade recíproca.

485.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A atividade jurisdicional deve ser ininterrupta,sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais, devendo ainda haver juízes em plantão permanente nos dias em que não houver expediente forensenormal.

486.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Pela regra do quinto constitucional, nacomposição dos tribunais regionais federais, dos tribunais dos estados, do DFe territórios, e dos tribunais do trabalho, um quinto dos seus lugares será

composto de membros do MP com mais de dez anos de carreira e deadvogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dezanos de efetiva atividade profissional.

487.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)C É da iniciativa privativa do presidente daRepública as leis que disponham acerca da organização da DPU, cabendo aoschefes dos Poderes Executivos estaduais a iniciativa de propor normas geraispara a organização das respectivas DPEs.

488.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)D O Conselho Nacional de Justiça é órgão denatureza administrativa, composto de membros oriundos não apenas do PoderJudiciário, mas também do MP, da advocacia e da sociedade, característicaque não permite considerá-lo órgão integrante do Poder Judiciário.

489.(DPF/AGENTE/2009)A Polícia Federal tem competência constitucionalpara prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de entorpecentes edrogas afins, o contrabando e o descaminho.

490.(DPU/DEFENSOR/2010)Compete ao STF julgar ação civil pública propostacontra ato praticado pelo Conselho Nacional de Justiça.

491.(DPU/DEFENSOR/2010)O credor pode ceder a terceiros, total ouparcialmente, seus créditos em precatórios, de qualquer valor e natureza,independentemente da concordância do devedor.

492.(INCA/ADVOGADO/2010)Os ministros de Estado, nas infrações penais

comuns e nos crimes de responsabilidade, como regra geral, serão julgadospelo Superior Tribunal de Justiça.

Page 72: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 72/119

 

 

72

493.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O Conselho Nacional do Ministério Público:

A) pode avocar processos disciplinares em curso nos MPs.

B) não tem poderes para determinar a remoção de membro do MP.C) tem poderes para demitir membro do MP.D) é composto de quatorze membros, entre os quais cinco membros dos MPsdos estados, cada um representando uma região da Federação.E) deve ser presidido por seu conselheiro mais antigo.

494.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Os membros do CNJ são julgados por crimede responsabilidade no STF.

495.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O CNJ é órgão integrante do PoderJudiciário.

496.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Compete ao CNJ exercer o controle externoda atividade policial.

497.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O CNJ poderá, de ofício ou por provocação,mediante decisão de dois terços de seus membros, após reiteradas decisõessobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na

imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos órgãos do PoderJudiciário e às administrações públicas direta e indireta, nas esferas federal,estadual e municipal, bem como proceder a sua revisão ou cancelamento, naforma estabelecida em lei.

498.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Cabe ao presidente do CNJ receber econhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, atémesmo contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores deserviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ouoficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dostribunais, podendo, após aprovação da maioria dos conselheiros, promover aação penal contra os responsáveis.

499.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)A CF confere aos tribunais comnúmero superior a trinta e cinco julgadores a discricionariedade quanto àconstituição de órgão especial, para o exercício das atribuições administrativase jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno.

500.(TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)O Conselho Nacional de Justiça éum órgão do Poder Judiciário e tem jurisdição em todo território nacional.

Page 73: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 73/119

 

 

73

501.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Em consonância com o entendimento do STF,o Poder Judiciário pode dispor acerca da especialização de varas, desde quenão haja impacto orçamentário, por se tratar de matéria inserida no âmbito da

organização judiciária dos tribunais.

502.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)O STF compõe-se de ministros, escolhidosentre cidadãos bacharéis em direito, com mais de trinta e cinco e menos desessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

502.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo entendimento do STF, a previsãoconstitucional relativa à criação de órgão especial no âmbito dos tribunais nãoexclui a competência do respectivo plenário, sendo plenamente viável a

coexistência dos dois órgãos máximos do Poder Judiciário no mesmo tribunal,ainda que mediante identidade de atribuições administrativas e jurisdicionais.

503.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme entendimento do STF, adeflagração, pelo chefe do Poder Executivo, do processo legislativo para acriação de conta única de depósitos judiciais e extrajudiciais não afronta oprincípio da independência e harmonia entre os poderes, desde que o atoatribua ao Poder Judiciário a administração e os rendimentos da conta única.

504.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo posicionamento do STF, não maculao princípio da separação dos poderes dispositivo previsto em constituiçãoestadual que contemple a possibilidade de a assembléia legislativa convocar opresidente do tribunal de justiça para prestar, pessoalmente, informaçõesacerca de assunto previamente determinado, considerando crime deresponsabilidade a ausência injustificada, por estar em estrita consonância como denominado sistema de freios e contrapesos.

505.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo o STF, o Poder Judiciário temcompetência para dispor acerca da especialização de varas, ainda que hajaimpacto orçamentário, já que possui autonomia orçamentária, e a matéria seinsere na organização da organização judiciária dos tribunais, não restrita aocampo de incidência exclusiva da lei.

506.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Após a aquisição da vitaliciedade, todo equalquer magistrado somente poderá perder o cargo por decisão judicialtransitada em julgado.

507.(TRF 2

a

REGIAO/JUIZ/2009)O Conselho da Justiça Federal funciona juntoao STJ, cabendo-lhe a supervisão administrativa e orçamentária da justiça

Page 74: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 74/119

 

 

74

federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e compoderes de correição, cujas decisões são dotadas de caráter vinculante.

508.(TRF 2

a

REGIAO/JUIZ/2009)Na hipótese de grave violação de direitoshumanos, o procurador-geral da República ou o advogado-geral da União, coma finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes detratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte,poderão suscitar, perante o STJ, incidente de deslocamento de competênciapara a justiça federal.

509.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Consoante o STF, no concurso de crimes, acompetência criminal da justiça federal para um deles não tem a força de atrairo processo dos crimes conexos.

510.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao STJ processar e julgar,originariamente, os conflitos de competência entre tribunais superiores equalquer outro tribunal.

511.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Conflitos entre juízos de estados-membrosdiversos devem ser dirimidos pelo STF.

512.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao STF dirimir conflito negativo deatribuição entre o MP federal e o MP estadual.

513.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao STF resolver conflito decompetência entre TJ e juízes não submetidos à sua jurisdição.

514.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao STJ processar e julgar,originariamente, habeas corpus no qual juiz de direito figure como autoridadecoatora.

515.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que um juiz federal substituto ocupecargo de professor em uma universidade pública, na qual lecione a disciplinade direito penal, duas vezes por semana, no turno noturno, e que esse mesmomagistrado tenha sido convidado a ministrar aulas em um cursinho preparatóriopara a magistratura, uma vez por semana, também no turno noturno. Nessasituação hipotética, há violação à CF, visto que, conforme o entendimento doSTF, juiz somente pode ocupar um único cargo de professor.

516.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao presidente do TRF da 5.ª Regiãoencaminhar ao Congresso Nacional proposta orçamentária do tribunal quepreside.

517.(TRF 5

a

REGIAO/JUIZ/2009)Os débitos de natureza alimentícia, para finsde pagamento por precatório, compreendem os decorrentes de salários,vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios

Page 75: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 75/119

 

 

75

previdenciários e indenizações, por morte ou invalidez, fundadas naresponsabilidade civil, em virtude de sentença transitada em julgado.

518.(TRF 5

a

REGIAO/JUIZ/2009)Suponha que um juiz do trabalho tenhadeterminado a prisão em flagrante de uma testemunha, pelo crime de falsotestemunho, nos autos de uma reclamação trabalhista. Nessa situaçãohipotética, compete à justiça do trabalho, e não à justiça federal, julgar oreferido crime.

519.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)É prerrogativa do juiz ser preso apenas porordem escrita do tribunal ou do órgão especial competente para o julgamentode crime que ele tenha cometido.

DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

520.(ABIN/ADVOGADO/2010)Ao MP incumbe a defesa da ordem jurídica, doregime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis e aobservância dos princípios institucionais da unidade, indivisibilidade eindependência funcional, previstos na CF.

521.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)De acordo com o entendimento do STF, éinconstitucional lei editada pelo estado-membro que prevê a vinculação da DPEa determinada secretaria de estado.

522.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Compete privativamente ao MP promover oinquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público esocial, do meio ambiente e de interesses difusos e coletivos.

523.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Compete ao Ministério Público estadual

instaurar inquérito civil público para apurar irregularidades em contratosfirmados por sociedade de economia mista de capital majoritário da União,desde que não se trate de hipótese de defesa do patrimônio nacional ou dosdireitos dos cidadãos.

524.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A defensoria pública, conforme previsto na leide regência, tem legitimidade para propor ação civil pública na defesa do meioambiente.

525.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)O Ministério Público é parte legítima parapropor ação civil pública com o objetivo de tutelar direitos individuais

Page 76: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 76/119

 

 

76

indisponíveis, como o de recebimento de medicamento de uso contínuo porpessoa idosa.

526.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A defensoria pública poderá tomar dosinteressados compromisso de ajustamento da conduta destes às exigênciaslegais, mediante cominações, tendo esse compromisso eficácia de títuloexecutivo extrajudicial.

527.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A Emenda Constitucional n.º 45 assegurou aodefensor público geral da União o foro por prerrogativa de função perante oSTF para conhecer, processar e julgar os crimes comuns e, perante o SenadoFederal, nos delitos de responsabilidade, nos mesmos moldes estabelecidospara o procurador-geral da República e o advogado-geral da União.

528.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A defensoria pública, na atual CF, éconsiderada como instituição permanente e essencial à função jurisdicional doEstado.

529.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A autonomia funcional e administrativa e ainiciativa da própria proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos nalei de diretrizes orçamentárias são asseguradas às defensorias públicasestaduais e afiançam a legitimidade destas para iniciativa de projeto de lei para

criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, política remuneratóriae plano de carreira.

530.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)A garantia assegurada constitucionalmente dainamovibilidade do defensor público não só tutela afastamento da comarca ouseção jurisdicional onde exerce suas funções, como veda a remoção de umórgão ou ofício para outro, dentro da mesma comarca ou seção judiciária, e oafastamento indevido das funções institucionais.

531.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)No exercício da autonomia funcional,administrativa e orçamentária, as defensorias públicas submetem-se ao limitede gastos com pessoal estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

532.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Os recursos correspondentes às dotaçõesorçamentárias da DP, tanto na esfera federal quanto estadual, serãorepassados até o dia trinta de cada mês, em parcelas cujos valores deverãoestar previamente definidos na LDO respectiva.

533.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Como órgão do Estado incumbido daassistência jurídica aos hipossuficientes, a DP dispõe de exclusividade para,

Page 77: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 77/119

 

 

77

em qualquer circunstância, agir em juízo na defesa dos direitos dos maisnecessitados.

534.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)Os profissionais do direito que ocupam o cargode DP nos estados-membros ingressam por meio de concurso de provas ou deprovas e títulos, conforme definido pelo legislador estadual.

535.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)As funções institucionais da DP incluem nãoapenas a defesa dos necessitados em todos os graus de jurisdição, mastambém a tarefa de lhes prestar orientação nos seus problemas jurídicos,mesmo que não estejam vertidos em uma causa deduzida em juízo.

536.(DPE/PI/DEFENSOR/2009)A DPU e as DPEs dispõem de autonomiafuncional e administrativa, sendo competentes para elaborar e encaminharsuas propostas orçamentárias ao Poder Executivo, dentro dos limitesestabelecidos na LDO.

537.(IPOJUCA/PROCURADOR/2009)É direito do defensor, no interesse dorepresentado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentadosem procedimento investigatório realizado por órgão com competência depolícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

538.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)É vedado ao defensor público oexercício da advocacia fora de suas atribuições institucionais.

539.(STM/ANALISTA PROCESSUAL/2011)Um promotor de justiça estadualque praticar um crime comum será processado e julgado por juiz de direito deuma das varas criminais do Estado.

540.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)É inconstitucional norma estadual que confiraaos defensores públicos prerrogativas inseridas no estatuto constitucional damagistratura, em especial a garantia da inamovibilidade.

541.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)O MP, apesar de dotado de autonomiafinanceira, não é obrigado a elaborar sua proposta orçamentária dentro doslimites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

542.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Segundo a CF, o MP brasileiro compreende

apenas o MP Federal e o MP dos estados e do DF.

Page 78: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 78/119

 

 

78

543.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Entre as garantias concedidas aos membrosdo MP está a estabilidade após três anos de efetivo exercício.

544.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)É função institucional do MP defender judicialmente os direitos e os interesses das populações carentes.

545.(MPE-RN/PROMOTOR/2009)Quando um membro do MP se aposenta, évedado a ele advogar no juízo ou tribunal em que atuava, antes de que hajamtranscorrido três anos da aposentadoria.

546.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)A CF enumera, em rol taxativo, as funçõesinstitucionais do MP.

547.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)A norma constitucional que impõe a citaçãoprévia do advogado-geral da União para promover a defesa de ato ou textoimpugnado em ação direta de inconstitucionalidade é compreendida commoderação, pelo STF, pois o advogado geral da União não está obrigado adefender tese jurídica se sobre a inconstitucionalidade dela a Corte Suprema jáfixou entendimento.

548.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com entendimento do STF, será

considerada constitucional a norma estadual que atribuir à defensoria públicado estado a defesa judicial dos servidores públicos estaduais processados civilou criminalmente em razão do regular exercício do cargo, pois a CF nãorestringe as atribuições da defensoria pública à assistência aos quecomprovarem insuficiência de recursos.

549.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Conforme posicionamento do STF, seráconstitucional norma estadual que atribuir o exercício das funções dosmembros do MP especial no tribunal de contas do estado aos membros do MPestadual.

550.(TRF 1a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo o STF, o advogado privado devecomprovar efetiva habilitação profissional, demonstrando a regularidade de suainscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, sob pena de inexistência dosatos processuais praticados.

Page 79: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 79/119

 

 

79

DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

551.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)A obrigação de permanência em determinadalocalidade e a intervenção nas empresas de serviços públicos são medidascoercitivas admitidas no estado de defesa.

552.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)A segurança pública é dever da União e temcomo objetivo fundamental a preservação da ordem pública e da incolumidadedas pessoas e do patrimônio.

553.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)B Os municípios que tiverem mais de vintemil habitantes podem constituir guardas municipais destinadas à proteção deseus bens, serviços e instalações.

554.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Às polícias civis competem, ressalvada acompetência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração deinfrações penais, exceto as militares.

555.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)Compete privativamente à União legislarsobre normas de organização, efetivos, material bélico e garantias, convocaçãoe mobilização das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, bemcomo sobre normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias

civis.

Page 80: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 80/119

 

 

80

556.(MPE-SE/PROMOTOR/2010)As polícias militares e os corpos debombeiros militares subordinam-se aos governadores dos estados, comexceção do DF, onde a subordinação se dá em relação ao chefe de governo daUnião.

557.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)De acordo com a doutrina, no estado de sítiohá controle político prévio, concomitante e sucessivo.

558.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)É vedada, em caráter absoluto, a suspensãodas imunidades parlamentares no estado de sítio.

559.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)O Congresso Nacional não permanecerá em

funcionamento no estado de sítio, quando este for decretado na hipótese dedeclaração de guerra ou de resposta a agressão armada estrangeira.

560.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Segundo a CF, os guardas municipaisdispõem de competência para o policiamento ostensivo e preventivo.

561.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete à Polícia Federal apurar asinfrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas

públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussãointerestadual e intermunicipal e exija repressão uniforme.

562.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A Polícia Federal temcompetência exclusiva para exercer as funções de polícia judiciária da União.

563.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)As polícias militares, oscorpos de bombeiros militares, as forças auxiliares e a reserva do Exércitosubordinam-se, juntamente com as polícias civis, ao presidente da República.

564.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)Os municípios têm afaculdade de, por meio de lei, constituir guardas municipais destinadas àproteção de seus bens, serviços e instalações, não lhes cabendo, contudo, oexercício da polícia ostensiva.

565.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)A declaração de estado de guerra ou aresposta a agressão armada estrangeira autoriza a decretação do estado de

defesa.

Page 81: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 81/119

 

 

81

566.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)O presidente da República pode, ouvidos oConselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado dedefesa a fim de preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos edeterminados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e

iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades naturais degrandes proporções.

567.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)A intervenção federal fundada na inexecuçãode ordem ou decisão judiciária de tribunal de justiça depende de requisiçãodesse tribunal, a qual deve ser encaminhada diretamente ao presidente daRepública.

568.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete ao presidente da República aprovaro estado de defesa e a intervenção federal, bem como autorizar o estado desítio, podendo, também, o chefe do governo suspender qualquer uma dessas

medidas.

569.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)O militar em atividade pode acumular o cargomilitar com outro de professor efetivo na rede pública de ensino.

DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

570.(DPE/AL/DEFENSOR/2009)Os municípios têm participação direta quanto

ao produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos dequalquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquertítulo, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem oumantiverem.

571.(AGU/PROCURADOR/2010)Tratando-se de orçamento participativo, ainiciativa de apresentação do projeto de lei orçamentária cabe a parcela dasociedade, a qual o encaminha para o Poder Legislativo.

572.(AGU/PROCURADOR/2010)A vinculação de receita de impostos para arealização de atividades da administração tributária não fere o princípioorçamentário da não afetação.

573.(DPE/ES/DEFENSOR/2009)Cabe a lei complementar estabelecer normasgerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre obrigação,lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

574.(INCA/ADVOGADO/2010)Compete à União, em território federal, recolheros impostos estaduais e, se o território não for dividido em municípios,

Page 82: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 82/119

 

 

82

cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem osimpostos municipais.

575.(INCA/ADVOGADO/2010)De acordo com a CF, é permitido ao BancoCentral do Brasil conceder empréstimo, direta ou indiretamente, ao tesouronacional, desde que haja promulgação de lei autorizadora.

576.(INCA/ADVOGADO/2010)Segundo a CF, há vedação expressa àsempresas públicas e às sociedades de economia mista de gozarem privilégiosfiscais não extensivos ao setor privado.

577.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Compete à União instituir imposto sobre renda

e proventos de qualquer natureza, o qual será informado pelos critérios dageneralidade, da universalidade e da progressividade, nos termos de leicomplementar. Todavia, é facultado ao Poder Executivo, atendidas ascondições e os limites estabelecidos na lei, alterar suas alíquotas.

578.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Nenhum tributo proveniente de fato geradorocorrido durante o ano de 2010 poderá ser cobrado no mesmo exercíciofinanceiro em que haja sido publicada a lei que o instituiu, salvo se a cobrançafor feita depois de decorridos noventa dias da data que os instituiu.

579.(IPAJM/ADVOGADO/2010)O constituinte, contrário à ideia de confisco,proibiu a cobrança de tributos com esse efeito. Trata-se de princípio coroláriodo direito de propriedade, que continua reinando absoluto, assim como ocorreunas constituições anteriores.

580.(IPAJM/ADVOGADO/2010)É da competência da União instituir impostossobre grandes fortunas, o que só poderá ser feito nos termos de lei federal.

581.(IPAJM/ADVOGADO/2010)Segundo a CF, é vedado à União, aos estados,ao DF e aos municípios cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridosantes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.Todavia, existe a possibilidade de a lei atribuir a sujeito passivo de obrigaçãotributária condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição,cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente ao pagamento, assegurada aimediata e preferencial restituição de quantia paga, caso não se realize o fatogerador presumido.

582.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A imunidade tributária conferida aos entes daFederação diz respeito aos impostos, não alcançando as contribuições.

Page 83: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 83/119

 

 

83

583.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Os estados e o DF podem instituircontribuição, mediante aprovação de lei, para o custeio do serviço deiluminação pública, sendo facultada a cobrança da contribuição na fatura de

consumo de energia elétrica.

584.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Segundo decisão do STF, em controle deconstitucionalidade abstrato, não ofende o princípio da não confiscatoriedadehipótese normativa que estipule multa fiscal de 300%, desde que se trate deinadimplemento pelo contribuinte de obrigação tributária.

585.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)As contribuições sociais e de intervenção nodomínio econômico de competência da União não incidem sobre a importação

de produtos estrangeiros ou serviços.

586.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Com a finalidade de não ofender o pactofederativo, a CF veda que a União conceda incentivos fiscais às diferentesregiões do país, ainda que sob o argumento de promover o equilíbrio dodesenvolvimento socioeconômico.

587.(TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2009)Entre as regras constitucionaisbásicas referentes às limitações ao poder de tributar, destaca-se a que impõe a

necessidade de prévia autorização orçamentária para a exigibilidade dostributos.

Page 84: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 84/119

 

 

84

DA ORDEM ECONOMICA E FINANCEIRA

588.(ABIN/ADVOGADO/2010)Os princípios gerais da ordem econômica,previstos na CF, fundam-se na valorização do trabalho humano e na livre

iniciativa, que, não sendo absoluta, deve conformar-se a alguns princípios, taiscomo a defesa do consumidor, o direito à propriedade privada e a igualdade detodos perante a lei.

589.(AGU/PROCURADOR/2010)Segundo entendimento do STF, a distinçãoentre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das  jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sejaatribuído a terceiro pela União, sem que tal conduta configure afronta à reservade monopólio.

590.(CAIXA/ADVOGADO/2010)A União, os estados, o Distrito Federal (DF) eos municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequenoporte, assim definidas em lei complementar, tratamento jurídico diferenciado,visando incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas,tributárias, previdenciárias e creditícias.

591.(CAIXA/ADVOGADO/2010)Segundo previsão da CF, é inadmissível, naordenação do transporte aquático, que o transporte de mercadorias nacabotagem e a navegação interior sejam feitos por embarcações estrangeiras.

Page 85: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 85/119

 

 

85

592.(CAIXA/ADVOGADO/2010)O atendimento de requisição de documento ouinformação de natureza comercial, feito por autoridade administrativa ou  judiciária estrangeira a pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, nãodependerá de autorização do poder competente.

593.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Dos diversos postulados da ordemeconômica expressos na CF não deriva a adoção do sistema econômicocapitalista.

594.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)A CF defende a livre concorrência demercado e não reconhece a simples existência de abuso de poder econômico.

595.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Entre os princípios expressamenteconsignados na CF está o tratamento favorecido para as microempresasconstituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração nopaís.

596.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)Segundo interpretação sistemática que se dáao capítulo da ordem econômica na CF, a desigualdade dos agenteseconômicos é a característica inerente de uma ordem econômica fundada nalivre iniciativa e que se processa por meio da livre concorrência.

597.(MPE-ES/PROMOTOR/2010)O Estado, na qualidade de agente reguladorda atividade econômica, exercerá, na forma da lei, a função de fiscalização,deixando para o setor privado e o livre mercado o próprio planejamento eincentivo da atividade econômica.

598.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)O proprietário do solo urbanonão edificado, subutilizado ou não utilizado poderá ser coagido a promover seuadequado aproveitamento, por meio da imposição de penalidades, entre asquais o parcelamento ou edificação compulsórios e a desapropriação doimóvel.

599.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)São princípios gerais da atividade econômica,entre outros, o da vedação do confisco e o da uniformidade.

600.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete exclusivamente à União instituircontribuições de intervenção no domínio econômico, as quais, segundo adoutrina, apesar da nomenclatura, não possuem natureza jurídica tributária.

Page 86: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 86/119

 

 

86

601.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Considerando que a ordem econômica sefunda na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, é absolutamentevedada a exigência de autorização de órgãos públicos para o exercício dequalquer atividade econômica.

602.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Compete exclusivamente à União promovertratamento jurídico diferenciado às microempresas e às empresas de pequenoporte, simplificando suas obrigações administrativas, tributárias eprevidenciárias.

603.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Constitui monopólio da União o transporte,por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural dequalquer origem.

DA ORDEM SOCIAL

604.(AGU/PROCURADOR/2010)No processo de demarcação de terra indígenasituada em região de fronteira, o STF considera dispensável a manifestação doConselho de Defesa Nacional no processo homologatório.

605.(DPF/AGENTE/2009)A Constituição Federal de 1988 (CF) não reconheceaos índios a propriedade sobre as terras por eles tradicionalmente ocupadas.

606.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A fim de cumprir o mandamentoconstitucional de centralização da administração da seguridade social, é

obrigatória a integração ao orçamento da União das receitas dos estados, doDF e dos municípios destinadas à seguridade social.

607.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)O produtor rural que exerce suas atividadesem regime de economia familiar, sem empregados permanentes, é isento decontribuição para a seguridade social.

608.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A seguridade social é financiada, entreoutras formas, mediante recursos provenientes de contribuições sociais pagaspelo empregador, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do

Page 87: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 87/119

 

 

87

trabalho pagos em favor das pessoas físicas que lhes prestem serviço, com aexceção daquelas sem vínculo empregatício.

609.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)A União pode instituir, mediante leicomplementar, outras fontes destinadas à obtenção de receita para amanutenção da seguridade social, além das previstas na CF.

610.(MPE-RO/PROMOTOR/2010)Como forma de otimizar a prestação deserviço público à população, a majoração de determinado benefício daseguridade social prescinde da correspondente fonte de custeio, necessária,todavia, na hipótese de criação do referido benefício.

611.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)A CF dispõe que é direitopúblico subjetivo o acesso ao ensino obrigatório e gratuito, sendo que a suaoferta irregular ou o não oferecimento pelo poder público é responsabilidade daautoridade competente.

612.(PGM-RR/PROCURADOR MUNICIPAL/2010)113 Em relação àorganização da educação brasileira, a CF estabelece que a União, os estados,o DF e os municípios organizarão seus sistemas de ensino em regime decolaboração, cabendo aos municípios atuar, prioritariamente, no ensinofundamental e na educação infantil.

613.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Considerando a proteção especial prevista naCF, não se aplica o princípio da reserva do possível no tocante à efetivaçãodos direitos assegurados aos idosos.

614.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Apesar de competir ao Poder Executivooutorgar e renovar a concessão, permissão ou autorização para o serviço deradiodifusão sonora e de sons e imagens, referidos atos somente produzemefeitos legais após deliberação do Congresso Nacional.

615.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)Como forma de apoiar e incentivar acapacitação tecnológica, a CF confere à União, aos estados, ao DF e aosmunicípios a faculdade de vincular parcela de sua receita orçamentária aentidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

616.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)É privativa de brasileiro nato a propriedade deempresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.

Page 88: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 88/119

 

 

88

617.(TRF 2a REGIAO/JUIZ/2009)A admissão de professores, técnicos ecientistas estrangeiros é privativa de instituições de pesquisa científica etecnológica.

618.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A seguridade social tem porfinalidade assegurar exclusivamente os direitos relativos à saúde, mediante umconjunto integrado de ações de iniciativa tanto do poder público como dasociedade.

619.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)De acordo com a CF, osrecursos públicos serão destinados às escolas públicas, vedando-se adestinação desses recursos a escolas filantrópicas.

620.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A CF impõe aos estados eao Distrito Federal o dever de vincular parcela de sua receita orçamentária aentidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

621.(SEJUS-ES/AGENTE PENITENCIÁRIO/2009)A CF consagra apropriedade de empresa jornalística, de radiodifusão sonora e de sons eimagens, de maneira privativa, aos brasileiros natos ou naturalizados há maisde dez anos, ou às pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras quetenham sede no país.

622.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Caso seja praticado crime de estelionatocontra instituição privada que integra o SUS, a instauração do inquérito policialé atribuição constitucionalmente prevista para a Polícia Federal.

623.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)É facultado aos estados e ao DF vincularparcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensinoe à pesquisa científica e tecnológica.

624.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Lei brasileira que institua forma de coagirfamílias pobres a não terem mais que dois filhos não está em desconformidadematerial com a CF.

625.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Todos os brasileiros têm direito ao meioambiente ecologicamente equilibrado, bem dominial da União e essencial àsadia qualidade de vida. Nesse sentido, impõe-se ao poder público e àcoletividade o dever de defender o meio ambiente e preservá-lo para as

presentes e futuras gerações.

Page 89: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 89/119

 

 

89

626.(TRF 5a REGIAO/JUIZ/2009)Compete à União, aos estados, ao DF e aosmunicípios, por meio de lei, regular as diversões e espetáculos públicos,informando acerca de sua natureza, das faixas etárias a que eles não sejamrecomendados e dos locais e horários em que sua apresentação se mostre

inadequada.

BIBLIOGRAFIA

Todas as 34 provas foram retiradas do endereço:

http://www.cespe.unb.br/concursos/ 

  ABIN 2010   AGU/PROCURADOR 2010   BACEN PROCURADOR 2009   CAIXA Nível Superior   DPE/AL 2009   DPE/ES 2010   DPE/PI 2009   DPF AGENTE 2009   DPF ESCRIVÃO 2009   DPU 2010   DPU 2010 ADMINISTRATIVO   EMBASA 2009   INCA 2010   IPAJM 2010 

  PGM/RR 2010   SEFAZ-ES/Consultor 2010   SEJUS/ES 2009   STM 2010   TCE/BA 2010   TCU 2009   TJ/PB JUIZ 2010   TRE/BA 2009   TRE/MT 2009   TRF 1ª Região/JUIZ 2009   TRF 2.ª Região JUIZ 2009   TRF 5.ª REGIÃO JUIZ 2009   TRT 1.ª Região Juiz 2010   TRT 21ª Região/RN 2010 

Page 91: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 91/119

 

 

91

Índice:

1. Conceito e Classificação das Constituições.................................................03;

2. Poder Constituinte........................................................................................04;

3. Aplicabilidade das Normas Constitucionais..................................................04;

4. Interpretação e Hermenêutica Constitucionais.............................................06;

5. Direitos e Garantias Fundamentais..............................................................06;

6. Dos Direitos Sociais......................................................................................08;

7. Da Nacionalidade..........................................................................................09;

8. Dos Direitos Políticos e Partidos Políticos....................................................09;

9. Da Organização do Estado...........................................................................10;

10. Repartição de Competências......................................................................11;

11. Dos Territórios............................................................................................13;

12. Da Intervenção............................................................................................13;

13. Remédios Constitucionais..........................................................................14;

14. Controle de Constitucionalidade.................................................................15;

15. Poder Legislativo........................................................................................18;

16. Do Processo Legislativo.............................................................................20;

17. Poder Executivo..........................................................................................22;

18. Poder Judiciário..........................................................................................23;19. Das Funções Essenciais à Justiça.............................................................25;

Page 92: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 92/119

 

 

92

20. Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas..............................26;

21. Da Tributação e Orçamento........................................................................27;

22. Da Ordem Econômica e Financeira............................................................28;

23. Da Ordem Social........................................................................................ 28;

CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

1. C.

2. C.

3. E.

4. E.

5. GABARITO: LETRA A.

6. C.

7. E.

8. E.

9. E.

10. E.

11. E.

12. E.

13. C.

14. E.

15. E.

16. E.

17. E.

18. E.

Page 93: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 93/119

 

 

93

19. E.

20. C.

21. C.22. E.

23. E.

24. E.

25. E.

PODER CONSTITUINTE

26. C.

27. E.

28. E.

29. E.

30. C.

31. E.

32. E.

33. C.

34. E.

35. E.

36. E.

37. E.

38. C.

39. C.

40. E.

41. C.

Page 94: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 94/119

 

 

94

42. C.

APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

43. C.

44. C.

45. E.

46. C.

47. E.

48. E.49. C.

50. E.

51. E.

52. E.

53. E.

54. E.

55. C.

56. E.

57. C.

58. E.

59. E.

60. E.

61. E.

62. C.

63. E.

64. C.65. E.

Page 95: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 95/119

 

 

95

66. C.

67. E.

68.E.

69. E.

70. E.

INTERPRETAÇÃO E HERMENEUTICA CONSTITUCIONAIS

71. C.

72. E.

73. E.

74. E.

75. E.

76. E.

77. C.

78.E.

79. E.

80. E.

81. C.

82. C.

83. E.

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 

84. C.

Page 96: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 96/119

 

 

96

85. E.

86.C.

87. C.

88. E.

89. E.

90. C.

91. E.

92. C.93. E.

94. E.

95. E.

96. E.

97. E.

98. C.

99. E.

100. E.

101. C.

102. E.

103. E.

104. C.

105. E.

106. C.

107. E.

108. E.

Page 97: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 97/119

 

 

97

109. E.

110. C.

111. E.112. E.

113. E.

114. E.

115. C.

116. C.

117. E.

118. E.

119. E.

120. E.

121. E.

122. E.

123. E.

124. E.

125. C.

126. E.

127. C.

128. E.

129. E.

130. E.

131. C.

132. E.

133. E.

Page 98: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 98/119

 

 

98

134. C.

DOS DIREITOS SOCIAIS

135. E.

136. E.

137. E.

DA NACIONALIDADE

138. E.

139. E.

140. E.

141. E.

142. E.

143. C.

144. C.

145. E.

DOS DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS

146. C.

147. C.

148. E.

149. E.

150. E.

151. C.

152. E.

153. E.

154. C.155. E.

Page 99: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 99/119

 

 

99

156. E.

157. E.

158. E.

159. C.

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

160. E.

161. C.

162. E.

163. C.

164. C.

165. E.

166. E.

167. E.

168. C.

169. E.

170. E.

171. E.

172. E.

173. C.

174. E.

175. E.

176. C.

177. C.

Page 100: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 100/119

 

 

100

178. E.

179. E.

180. E.181. C.

182. E.

183. C.

184. E.

185. E.

186. E.

187. E.

188. C.

189. E.

190. C.

191. E.

192. C.

193. E.

194. C.

REPARTIÇAO DE COMPETENCIAS

195. C.

196. C.

197. E.

198. E.

199. E.

200. E.

Page 101: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 101/119

 

 

101

201. E.

202. C.

203. E.204. E.

205. E.

206. E.

207. E.

208. E.

209. E.

210. E.

211. E.

212. E.

213. C.

214. E.

215. E.

216. C.

217. E.

218. E.

219. E.

220. E.

221. E.

222. E.

223. E.

224. C.

225. E.

Page 102: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 102/119

 

 

102

226. E.

227. C.

228. E.229. C.

230. E.

231. E.

232. E.

233. E.

234. E.

235. C.

236. E.

237. E.

238. E.

239. E.

240. E.

DOS TERRITÓRIOS

241. E.

242. E.

243. C.

244. E.

245. E.

246. E.

247. E.

248. C.

249. E.

Page 103: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 103/119

 

 

103

250. E.

DA INTERVENÇÃO

251. GABARITO: LETRA C.252. E.

253. E.

254. E.

255. E.

256. E.

257. C.

258. E.

259. C.

260. E.

261. E.

262. E.

263. E.

REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS

264. E.

265. E.

266. E.

267. C.

268. E.

269. C.

270. E.

271. C.

272. E.

Page 104: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 104/119

 

 

104

273. E.

274. E.

275. E.276. C.

277. E.

278. E.

279. E.

280. E.

281. E.

282. E.

283. E.

284. E.

285. E.

286. C.

287. E.

288. C.

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

289. E.

290. C.

291. C.

292. C.

293. C.

294. C.

295. E.

296. E.

Page 105: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 105/119

 

 

105

297. C.

298. E.

299. E.300. E.

301. C.

302. C.

303. C.

304. C.

305. E.

306. C.

307. E.

308. E.

309. C.

310. E.

311. E.

312. E.

313. E.

314. C.

315. GABARITO: LETRA B.

316. C.

317. C.

318. E.

319. E.

320. E.

321. E.

Page 106: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 106/119

 

 

106

322. C.

323. E.

324. E.325. E.

326. C.

327. E.

328. E.

329. C.

330. E.

331. C.

332. E.

333. E.

334. E.

335. E.

336. C.

337. E.

338. E.

339. E.

340. C.

341. E.

342. C.

343. C.

344. C.

345. E.

346. E.

Page 107: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 107/119

 

 

107

347. E.

348. E.

349. C.350. E.

351. E.

352. E.

353. E.

354. C.

355. E.

356. E.

357. E.

358. C.

359. E.

360. C.

361. C.

362. E.

363. E.

364. E.

365. C.

366. E.

367. C.

PODER LEGISLATIVO

368. E.

369. C.370. E.

Page 108: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 108/119

 

 

108

371. C.

372. E.

373. E.

374. E.

375. E.

376. C.

377. E.378. E.

379. E.

380. E.

381. E.

382. E.

383. E.

384. C.

385. E.

386. C.

387. E.

388. E.

389. E.

390. E.

391. C.

392. E.

393. E.

394. C.

Page 109: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 109/119

 

 

109

395. E.

396. E.

397. E.

398. E.

DO PROCESSO LEGISLATIVO

399. E.

400. E.

401. C.

402. E.

403. E.

404. E.

405. C.

406. E.

407. C.

408. E.

409. E.

410. E.

411. E.

412. C.

413. E.

414. GABARITO: LETRA A.

415. C.

Page 110: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 110/119

 

 

110

416. C.

417. E.

418. C.419. E.

420. E.

421. E.

422. C.

423. E.

424. E.

425. E.

426. E.

427. E.

428. E.

429. C.

430. E.

431. E.

432. E.

433. C.

434. E.

435. E.

436. C.

437. C.

438. E.

439. E.

440. E.

Page 111: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 111/119

 

 

111

441. E.

442. E.

443. E.

DO PODER EXECUTIVO

444. E.

445. E.

446. E.

447. C.

448. E.

449. E.

450. E.

451. C.

452. E.

453. E.

454. E.

455. C.

456. E.

457. E.

458. E.

459. E.

460. E.461. C.

Page 112: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 112/119

 

 

112

462. E.

463. E.

464. E.

465. E.

466. C.

467. C.

468. E.

469. E.

470. E.

471. E.

472. C.

473. C.

474. E.

475. E.

476. E.

477. E.

478. C.

PODER JUDICIÁRIO

479. E.

480. C.

481. C.

482. E.

483. C.

484. C.

Page 113: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 113/119

 

 

113

485. E.

486. C.

487. E.

488. E.

489. E.

490. E.

491. C.

492. E.

493. GABARITO: LETRA A.

494. E.

495. C.

496. E.

497. E.

498. E.

499. E.

500. E.

501. C.

502. E.

502. E.

503. E.

504. E.

505. E.

506. E.

507. C.508. E.

Page 114: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 114/119

 

 

114

509. E.

510. E.

511. E.

512. C.

513. E.

514. E.

515. E.

516. E.

517. C.

518. E.

519. E.

DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

520. C.

521. C.

522. E.

523. C.

524. C.

525. C.

526. C.

527. E.

528. C.

529. C.

530. C.

Page 115: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 115/119

 

 

115

531. C.

532. E.

533. E.534. E.

535. C.

536. E.

537. C.

538. C.

539. E.

540. E.

541. E.

542. E.

543. E.

544. E.

545. C.

546. E.

547. C.

548. E.

549. E.

550. C.

DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

551. E.

552. E.

553. E.554. C.

Page 116: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 116/119

 

 

116

555. E.

556. E.

557. C.

558. E.

559. E.

560. E.

561. E.

562. C.

563. E.

564. C.

565. E.

566. C.

567. E.

568. E.

569. E.

DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO

570. C.

571. E.

572. C.

573. C.

574. C.

575. E.

576. C.

577. E.578. E.

Page 117: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 117/119

 

 

117

579. E.

580. E.

581. C.

582. C.

583. E.

584. E.

585. E.

586. E.

587. E.

DA ORDEM ECONOMICA E FINANCEIRA

588. C.

589. C.

590. E.

591. E.

592. E.

593. E.

594. E.

595. E.

596. C.

597. E.

598. C.

599. E.

600. E.

601. E.

Page 118: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 118/119

 

 

118

602. E.

603. C.

DA ORDEM SOCIAL

604. C.

605. C.

606. E.

607. E.

608. E.

609. C.

610. E.

611. C.

612. C.

613. E.

614. C.

615. E.

616. E.

617. E.

618. E.

619. E.

620. E.

621. C.

622. E.

623. C.

624. E.

Page 119: DENISE VARGAS

5/14/2018 DENISE VARGAS - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/denise-vargas 119/119

 

 

119

625. E.

626. E.