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Denominações Preparo Mecânico Preparo biomecânico Preparo químico - mecânico Preparo químico cirúrgico Objetivos Esvaziamento, desinfecção e sanificação do canal radicular Modelagem e regularização das paredes Facilitar a adaptação do material obturador Instrumentos Endodônticos 1 . Histórico Fouchard: primeiro a descrever um instrumento endodôntico em 1746, confeccionado a partir de uma corda de piano. Edwin Mayard (1838) e Robert Arthur (1852), usando uma corda de relógio, confeccionaram sondas endodônticas Industrialmente, o início da fabricação de instrumentos ocorreu somente em 1875, sem muitas normas nem especificações, sofrendo, desde então, muitas modificações arbitrárias, de acordo com as necessidades e conhecimentos da época. 1 . Histórico Em 1958, Ingle e Levine: especificações a serem seguidas na fabricação dos instrumentos chamados estandardizados ou padronizados ( Conferência Internacional de Endodontia). Atualmente: arsenal de instrumentos específicos na endodontia com diversas finalidades, fabricados de acordo com a normas da ISO/FDI de 1992

Denominações - endodontia.weebly.com · Industrialmente, o início da fabricação de instrumentos ocorreu somente em 1875, sem muitas normas nem especificações, sofrendo, desde

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Denominações � Preparo Mecânico� Preparo biomecânico� Preparo químico - mecânico� Preparo químico cirúrgico

Objetivos� Esvaziamento, desinfecção e sanificação do canal

radicular� Modelagem e regularização das paredes� Facilitar a adaptação do material obturador

Instrumentos Endodônticos

1 . Histórico� Fouchard: primeiro a descrever um instrumento

endodôntico em 1746, confeccionado a partir de uma corda de piano.

� Edwin Mayard (1838) e Robert Arthur (1852), usando uma corda de relógio, confeccionaram sondas endodônticas

� Industrialmente, o início da fabricação de instrumentos ocorreu somente em 1875, sem muitas normas nem especificações, sofrendo, desde então, muitas modificações arbitrárias, de acordo com as necessidades e conhecimentos da época.

1 . Histórico� Em 1958, Ingle e Levine: especificações a serem

seguidas na fabricação dos instrumentos chamados estandardizados ou padronizados ( Conferência Internacional de Endodontia).

� Atualmente: arsenal de instrumentos específicos na endodontia com diversas finalidades, fabricados de acordo com a normas da ISO/FDI de 1992

1 . Histórico� Em 1974 – Schilder: Novo conceito de limpeza e

modelagem do espaço endodôntico

� Limpeza – eliminação do conteúdo do canal� Modelagem – conformação progressivamente cônica

2 . Instrumentos Endodônticos� pega digito-manual

� pega digital.

� acionados a motor com cinemática rotatória ou oscilatória. � fresas (carbide, de aço carbono e aço inox), pontas

diamantadas e instrumentos endodônticos especiais (Níquel e Titânio).

2 . Instrumentos Endodônticos� Instrumentos de pega - digital:� Estandardizados (ISO/FDI 1992)� fabricados em aço carbono, inox e em liga de Níquel e

Titânio. � Constituídos de três partes principais: A - Cabo; B -

Intermediário; e C - Parte Ativa (ou Ponta Ativa).

2 . Instrumentos EndodônticosCabo:• material plástico,

• forma anatômica

• número impresso ou em alto relevo, identificando o calibre da sua ponta ativa em centésimos de milímetro (mm/100).

2 . Instrumentos EndodônticosCabo:

• As cores determinam o diâmetro da ponta ativa do instrumento:

=> Instrumentos da Série Especial: rosa, cinza e roxa;=> Demais Séries (1ª, 2ª e 3ª): branca, amarela, vermelha, azul, verde e preta.

2 . Instrumentos EndodônticosIntermediário:

•Situado entre a parte ativa e o cabo• Sofre variações quanto ao comprimento• Determina o comprimento do instrumento: 17, 19, 21, 23, 25, 28 e 31 milímetros, embora os mais utilizados sejam os de 21, 25 e 31 milímetros.

2 . Instrumentos EndodônticosParte Ativa:

• Forma cônica,

• Secção transversal: circular, triangular, quadrangular, losangular, em forma de vírgula

• Seu comprimento é constante: 16mm

1 . Instrumentos Endodônticos

Parte Ativa• Guia de Penetração: forma piramidal ou cônica

•Alargar o canal•Guiar o instrumento

• As faces desse guia devem apresentar um ângulo de 75 graus, (+ ou -15 graus).

Ponta inativa

1 . Instrumentos Endodônticos 2 . Instrumentos Endodônticos

Parte Ativa

• Índice de Conicidade: IC= ΔDΔC

ΔD= Variação de diâmetro da secção transversalΔC= Variação de comprimento

• Instrumentos digitais convencionais IC= 0,02

2 . Instrumentos Endodônticos

D 16 D 1

16 mm

� Indice de conicidade 0,02� Instrumento #30 "D1“ 0,3mm

"D16“ 0,62mm

2 . Instrumentos Endodônticos

� Aumento de calibre: série especial é de 2 centésimos de milímetro#10 e #60 é de 5 centésimos de milímetros #60 e #140 é de 10 centésimos de milímetro

3006 08 10 15 20 25 35 40

8045 50 55 60 70

90 100 110 120 130 140

Diâmetro da ponta ativa:

2.1 . Alargadores:� Hastes metálicas inoxidáveis –

secção 0u

� Lâmina de corte – Â 20°� Parte ativa: espiral de passos largos� Alargamento uniforme e

progressivo

2.1 . Alargadores:� Trabalham justos ao canal – corte maior n0 1/3 apical� Princípio: abrir espaço para o uso das limas� Pouca flexibilidade� Desuso

2.1 Alargadores:� Contra-indicação: canais curvos

� Cinemática: � introdução� Rotação de ¼ a meia volta para direita� Tração de encontro às paredes

2.2 Limas Endodônticas� Alisamento e retificação de curvatura e

irregularidades dos canais radiculares.

� Alargamento (Maisto, 1975).

� As limas, associadas aos alargadores, compõem o grupo dos dilatadores dos canais radiculares (De Deus, 1982).

� As limas mais utilizadas são: Tipo K, Hedströen, K Flex e Flexo-File.

2.2.1 Limas Tipo Kerr� Hastes metálicas de aço inoxidável de secção ou

torcidas em torno de seu eixo

2.2.1 Limas Tipo Kerr

� Parte ativa: espiral de passos curtos (Â: 45°)� Maior número de espirais por unidade de comprimento� Extremidade cortante - pirâmide de base quadrangular� Disponíveis na numeração de #6 a #140

2.2.1 Limas Tipo Kerr

�Cinemática:

� Introdução� ½ a ¼ de volta para direita� Tração com pressão lateral

Limas Kerr X Alargarores

2.2.1 Limas Tipo Kerr 1.2.2 Limas Tipo Hedstroem�Hastes metálicas cilíndricas torcidas sobre o

seu eixo� Pequenos cones superpostos inclinados� Parte cortante – base dos cones (Â 60°)

1.2.2 Limas Tipo Hedstroem

� Secção transversal em forma de vírgula

1.2.2 Limas Tipo Hedstroem

A. Lima Hedestroen № 70B. Ângulo de corteC. Secção transversalD. MEV ponta da parte ativaE. MEV corpo da parte ativa

2.2.2 Limas Tipo Hedstroem

�Cinemática:

� Introdução� Tração contra as paredes laterais

1.2.2 Limas Tipo Hedstroem� Excelente capacidade de corte – movimento de tração

� Baixa Flexibilidade

� Remoção de resíduos

� Limagem

1.2.2 Limas Tipo Hedstroem� Excisão de tecido pulpar

�Não abrem espaço em profundidade � guia de penetração de forma cônica

�Associadas às limas Kerr ou alargadores

1.2.2 Limas Tipo Hedstroem� Não possuem movimentos de rotação fratura� Deve atuar livremente no canal radicular

� Diâmetro do instrumento < diâmetro do canal radicular (diâmetro anatômico)

� Disponíveis na numeração de #10 a #140.

2.2.3 Limas Tipo Flexo-File� Lima tipo K em aço Inox especial� Haste de secção transversal triangular� Parte ativa similar à Kerr� Grande flexibilidade

1.2.3 Limas Tipo Flexo-File

A. Lima Flexo-file № 35B. Ângulo da lâmina de corte 45°C. Secção TriangularD. MEV ponta da parte ativaE. MEV corpo da parte ativa

1.2.3 Limas Tipo Flexo-File� Ponta Inativa (ponta Batt) < poder de corte em

profundidade

� Maior poder de corte que as limas K durante a instrumentação

� Canais curvos

� Disponíveis na numeração de #15 a #40.

1.2.3 Limas Tipo Flexo-File� Cinemática:

� Penetração� Rotação de ¼ a ½ volta� Pressão lateral

2.2.4 Limas Tipo NITI-Flex� Final da década de 80

� Nova concepção de lima endodôntica

� Fabricadas a partir de hastes metálicas de níquel-titânio originalmente cilíndricas

� Manuais ou acionadas a motor

1.2.4 Limas Tipo NITI-Flex� Ultraflexibilidade

� Maior alargamento de canais atresiados e curvos

� Manutenção da conformação original do canal

� Memória elástica

1.2.4 Limas Tipo NITI-Flex� Ultraflexibilidade

1.2.4 Limas Tipo NITI-Flex� Baixa resistência� Menor poder de corte

A. Lima Nitiflex № 35B. Ângulo de corte de 45°C. MEV ponta da parte ativa

MEV corpo da parte ativa

2.2.4 Limas Tipo NITI-Flex� Cinemática:

� Introdução

� Pressão em direção ao ápice

� Leve rotação no sentido horário até encontrar resistência (corte de dentina)

� Tração lateral (alisamento das paredes do canal)

Tipo de lima

SeçãoTransversal

Indicação Principais CaracterísticasCorte Resistência Ponta Flexibilidade

K Quadrangular •Exploração inicial•Instrumentação de canais retos

Bom Boa Ativa Ruim

Hedstroen Circular •Pulpectomia•Desobturação

MuitoBom

Ruim Inativa Boa

Flexofile Triangular •Instrumentação de canais retos e curvos

Bom Muito Boa Inativa Boa

Nitiflex Triangular •Instrumentação de canais acentuadamente e curvos

Ruim Ruim Inativa Muito Boa

2.2.5 Limas Golden Medium• Mesmas características das Limas Flexo-File• Numeração intermediária (#12, #17, #22, #27, #32 e #37) • Apresentação comercial :caixa contendo seis instrumentos• Elevação porcentual de diâmetro “D1” ≤ 25% • Redução de esforços e riscos.

2.2.6 Limas K-Flex� Haste de secção transversal losangular� Capacidade de corte > as Limas Flexo-File� Flexibilidade maior que a limas convencionais de

mesmo calibre� Maior capacidade de remoção de detritos (Zona de

escape)� Fabricação exclusiva da SybronEndo.

2.3 Extirpa-Nervo� Instrumento farpado � Remoção do conteúdo pulpar� Canais amplos e retos� Remoção de detritos, cone de papel,

bolinhas de algodão etc..

2.3 Extirpa-Nervo

HemorragiaPós -Extirpação

2.3 Extirpa-Nervo

Substituição do Extirpa-

Nervo2.4 Outros Instrumentos

2.4.1 Brocas Gates-Glidden� Ponta ativa com formato de chama� Sem corte na ponta� Comprimento total de 32mm (19mm de haste)� Penetra até 19mm no interior do canal� O número do instrumento está indicado por meio de

sulcos na sua base.

2.4.1 Brocas Gates-Glidden� Diâmetro ascendente com a numeração de 1 a 6� Não possuem corte na extremidade das suas partes

ativas.

2.4.1 Brocas Gates-Glidden� Correspondência entre o número das brocas e o

diâmetro das limas№ De sulcos Diâmetro em mm da parte

ativa1 0,50mm2 0,70mm3 0,90mm4 110mm5 130mm6 150mm

2.4.1 Brocas Gates-Glidden� Intermediário servem como ponto de fratura desses

instrumentos facilitando a retirada do fragmento fraturado no interior do canal.

fratura

2.4.1 Brocas Gates-Glidden� Parte ativa: 3 lâminas cortantes� Dentes posteriores:� Comprimento total: 28mm� Comprimento da haste: 15mm

� Dentes anteriores:� Comprimento total: 32mm� Comprimento da haste: 19mm

2.4.1 Brocas Gates-Gliden� Ampliação das entradas dos canais� Ampliando os terços médio e cervical dos canais

radiculares� Técnicas especiais de instrumentação (alargamento

do 1/3 cervical).

2.4.1 Brocas Gates-Gliden�Cuidados:�Não abrem espaço em profundidade�Movimentos bruscos ou de alavanca� Sentido horário, movimentos de vaivem

2.4.2 Brocas de Largo – Peeso Reamer� Parte ativa cortante � Corte em lateralidade e em profundidade� Mesmo comprimento das brocas de Gates-

Glidden(32mm)� Ordem ascendente de diâmetro, com a numeração

de 1 (1 estria na broca) a 6 (6 estrias na broca)

2.4.2 Brocas de Largo – Peeso Reamer� Melhor afunilamento à entrada do canal,

após a sua instrumentação

� Desgaste de acesso aos canais

� Preparo para contenção intra-radicular, depois da obturação do canal

2.4.3 Lentulo� Inserção de pastas e cimentos endodônticos no

interior do canal radicular� Conformação de mola espiral de aço inoxidável em

rosca inversa � Rotação horária (acidente de penetração)