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Distrbios do crescimento e desenvolvimento celularO crescimento e diferenciao celular so processos essenciais para os seres vivos. Eles so indispensveis para o desenvolvimento normal do organismo e necessrios na reposio das clulas que morrem por envelhecimento ou por agresso, dando especificidade morfolgica e funcional das clulas. So processos dependentes da habilidade das clulas de se dividirem e formarem novas clulas e tambm de reconhecerem sua funo. Nesse ponto de vista as clulas podem ser classificadas de acordo com sua capacidade de replicao em: lbis, estveis e permanentes. Existem fatores que controlam o ciclo celular e a regulao do crescimento celular. Esses mecanismos controladores so produzidos no local e tem intima relao com a clula e o meio extracelular. A clulas tronco so clulas consideradas indiferenciadas capazes de se proliferar e produzir descendentes que podem se diferenciar em clulas de diferentes tecidos, podendo regenerar ou renovar esse tecidos. As alteraes de crescimento celular e diferenciao celular alteram o sistema regulatrio das clulas resulando em distrbios do crescimento, da diferenciao ou de ambos. Podem ser agrupados em: Alteraes de volume celular Alteraes de diviso celular Alteraes da diferenciao celular Alteraes do crescimento e da diferenciao celular Existem ainda outras condies de conceituao imprecisas. Para entender melhor o assunto verificar nos captulos da literatura referenciada.

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NEOPLASIAConsideraes gerais Neoplasia, significando formao nova, crescimento novo, representa uma entidade, ou melhor, um grupo de doenas com caractersticas antomo-clnicas peculiares e distintas. De etiologia no totalmente esclarecida, resulta de um tipo anormal de multiplicao celular e crescimento tecidual no controlado, a partir de clulas normais do prprio organismo, ao qual prejudica. No se conhecendo completamente os mecanismos etiopatognicos de sua formao, torna-se difcil uma definio correta e abrangente. Por isso que existem numerosas definies e outras tantas denominaes. Uma neoplasia pode ser definida simplisticamente como um tecido anormal que prolifera anormal e autonomamente, sem utilidade funcional para o organismo que lhe deu origem. um tecido porque constitudo por clulas modificadas, derivadas de uma clula normal e, embora no obrigatoriamente, por um estroma vascularizado, que no neoplsico. A neoplasia pode ser benigna ou maligna, conforme seu grau de anaplasia, seu comportamento biolgico e sua influncia na sobrevida do seu portador. Terminologia Alm de neoplasia, uma denominao muito empregada, podemos encontrar expresses como neoplasma, blastoma, plasmoma e outra menos comuns. Tumor serve para designar todos os crescimentos teciduais anormais, definitivos, inclusive os neoplsicos.Cncer um termo que se reserva para as formas agressivas, ditas malignas, de neoplasia. Classificao Qualquer agrupamento classificatrio deve obedecer a um determinado critrio ou conceito, cumprir determinadas finalidades, alm de ser simples e informativo. O desconhecimento de muitos dos fatores ligados etiopatogenia e biologia das neoplasias tem dificultado a proposio e a aceitao de uma classificao ideal. Desse modo, as classificaes j propostas, como a etiol6gica (incompleta porque h muito ainda para ser esclarecido), a anatmica (puramente regional e repetitiva, tem utilidade didtica), a estrutural (basicamente descritiva) e a histogentica (baseada na origem celular do tumor), no foram aceitas integral e isoladamente, restando as classificaes ditas combinadas, nas quais so utilizados mais de um critrio, geralmente o histolgico (tecido bsico), associado ao comportamento biolgico (benigno ou maligno). Benignidade e malignidade Os conceitos de benignidade e de malignidade so baseados em vrios critrios, uns clnicos, outros histolgicos. Clinicamente, o prognstico "quod vitam" (com relao sobrevida do portador da neoplasia) o mais importante. Os tumores chamados benignos no comprometem, por si s, a vida do portador, enquanto que os malignos sempre o fazem. As caractersticas histolgicas, que definem o grau de anaplasia, como a estrutura desordenada, o modo e o ritmo de crescimento, a capacidade de invaso, as mitoses e a existncia ou no de metstases, juntamente com o critrio de comprometimento de vida, definiro a neoplasia como benigna ou maligna (ver quadro no final do texto) Caracteres gerais das neoplasias Neoplasia , por definio, um tecido anormal com caractersticas muito peculiares.Como qualquer tecido, composto por um elemento fundamental, a clula neoplsica, e por um estroma conjuntivo

vascularizado, que o nutre e sustm. A clula neoplsica e a unidade essencial de um tumor. A clula neoplsica descende, por transformao, de uma clula normal. uma clula modificada morfolgica e funcionalmente. Exibe alteraes de tamanho e forma, nas suas funes especializadas e de vida vegetativa, notadamente a de diviso (mitose), alm da aquisio de propriedades novas (capacidade de invaso e de antigenicidade), tudo em grau e intensidade variveis que, no conjunto, expressam o grau de anaplasia. Tais caractersticas so transmitidas definitivamente a todas as clulas descendentes, que continuam a proliferar continua e autonomamente. Disso resulta um clono de clulas anormais, origem do tumor primitivo, ou seja, um aglomerado de clulas anormais, morfolgica e funcionalmente semelhantes, sustidas por um estroma vascularizado(no neoplsico) que se constituem no tecido neoplsico que a doena propriamente dita e contra a qual dirigida toda a teraputica. Dentre os caracteres gerais das neoplasias, distinguimos: *Proliferao. Condio fundamental para o crescimento. Seja rpida ou lenta, a proliferao fundamental, pois as clulas descendentes guardam e utilizam a capacidade de continuar proliferando, sem outro limite que no seja a morte do portador da neoplasia. Por isso que o nmero de mitoses maior e, nas neoplasias malignas, so por vezes atpicas. *Crescimento continuo. Decorre naturalmente da capacidade de proliferao e tanto mais rpido, quanto mais anaplsico e, portanto, mais maligno for o tumor. Os tumores benignos, menos anaplsicos, tendem a crescer de modo expansivo, enquanto que os malignos o fazem infiltrativamente. *Autonomia. As neoplasias so autnomas no sentido de que a proliferao foge a qualquer forma de controle por parte do organismo, inclusive no que diz respeito a utilizao de quantidade desproporcional de nutrientes (enquanto o organismo fenece, a neoplasia floresce). *Inutilidade funcional. Diz respeito falta de propsito biolgico no sdas clulas, mas de suas elaboraes eventuais (secrees, p. ex.) que no somente so inteis, funcionantes ou no, como podem ser altamente lesivas. *Estrutura desordenada. Distrbios da polaridade (padro de ordenao tecidual e celular) j observveis no tumor benigno e pronunciados nos malignos, constituem uma dos caracteres das neoplasias que se prestam distino entre benignidade e malignidade e a gradao do tumor. *Capacidade de invaso. Mais evidente nos tumores malignos, resulta das caractersticas j mencionadas e se faz por expanso ou por infiltrao, geralmente ao longo das linhas de menor resistncia, planos de clivagem ou utilizando a via vascular sangunea ou linftica. *Metstase. Em parte decorrente da capacidade de infiltrao, corresponde ao desenvolvimento de leses secundrias distncia da leso primria. Formam-se custa do transporte de clulas da massa tumoral pela utilizao de diversas vias, como sejam, a vascular (linftica ou sangunea), a transcelnica ou ainda pela implantao. uma caracterstica exclusiva dos tumores malignos. *Efeitos dos tumores no organismo. Resumidamente, podemos dizer que os tumores benignos raramente constituem sria ameaa vida do seu portador. Nisto influem a localizao, a capacidade de secretar substncias ativas (hormnios, p. ex.), o aparecimento de complicaes (ulcerao, hemorragia). Os malignos tm sempre uma conotao clnica grave, implicando morte do portador, quando seguem sua evoluo natural, alm de esgotarem caqueticamente o paciente. Deformidade, interferncia mecnica e funcional, destruio de tecidos, competio nutritiva e, ainda, distrbios psquicos, so alguns dos problemas relacionados com as neoplasias principalmente o cncer. Etiopatogenia Apesar do que se conhece de fundamental, ainda h muito para ser esclarecido e, com base na experimentao e epidemiologia clnica, admite-se, atualmente que a transformao de uma clula normal em clula neoplsica ocorra por etapas, basicamente em duas fases principais. Na primeira, denominada iniciao, sob a ao de um agente cancergeno (e somente um cancergeno), teramos a transformao da clula normal numa clula tumoral latente". Na segunda fase, dita promoo, sob a ao de um agente irritativo (no h necessidade de ser cancergeno), teramos a

transformao final, definitiva e irreversvel da clula latente em "clula neoplsica" (os cancergenos potentes no exigem agentes promotores). O perodo de latncia entre a iniciao e o aparecimento da clula neoplsica muito longo (tanto ou mais de 40 anos) e a promoo com um agente irritativo encurtaria esse perodo. Os agentes ou fatores capazes de desenvolver uma neoplasia, notadamente as malignas, so agrupados (para fins didticos) em ambientais ou exgenos (provavelmente responsveis por mais de 80% das neoplasias humanas) e individuais ou endgenos (que poderiam participar do processo). necessrio portanto, que o estmulo seja adequado e o momento oportuno para que o processo se inicie. Os agentes cancergenos conhecidos e reconhecidos como tal, podem ser qumicos (hidrocarbonetos policiclicos aromticos, como o 3.4-Benzopireno, o 1.2.5.6- Benzantraceno, o 20-Metilcolantreno: alguns corantes de anilina (como o O-aminoazotolueno, etc.); podem ser fsicos (basicamente as radiaes ultravioleta, as radiaes ionizantes, como os Raios X, etc.) ou ainda biolgicos, com destaque para alguns vrus (Herpesvrus, Retrovrus). Dentre as condies ditas endgenas, so citados: fator gentico (presente em 10% da populao), fatores hormonais, fatores imunolgicos (deficincia da vigilncia imunolgica), idade e sexo. antiga a idia de que o cncer pudesse ser causado por alteraes genticas e expresso de alguns gens, denominados oncogens que poderiam ser responsveis pelo aparecimento de neoplasias. Os oncogens (objeto de recentes pesquisas) so gens com comprovada associao com cncer, e tambm relacionados ou derivados com gens, protooncogens, particularmente implicados com os fenmenos de regulao e proliferao celular. Do exposto, admite-se atualmente que os tumores resultam de agresses ambientais (qumicos, fsicos e notadamente alguns vrus) em indivduos geneticamente suscetveis. Postado por marcus 0 comentrios Reaes:Object 2

Quinta-feira, 21 de Maio de 2009Incisivo central superior (11 ou 21)dente absolutamente indispensvel na estetica facial e o mais importante na articulao das palavras para a emisso de sons lnguo e lbio- dentais. Como todos os incisivos, tem forma de cunha ou de chave de fenda, para cortar alimentos. Sua face vestibular apresenta dois sulcos rasos de disposio crvico-incisal, conseqncia da fuso dos lobos de desenvolvimento. Como nos demais incisivos recm-erupcionados, ele exibe borda incisal serrilhada, pela presena de trs mameles, os quais so pequenas eminncias que, semelhana dos sulcos vestibulares,constituem vestgios da separao dos lobos de desenvolvimento. Depois que os incisivos completam a erupo e adquirem uma posio funcional, o uso e a atrio provocam o gradual desaparecimento dessas salincias. Face vestibular: vista por esta face, a coroa estreita no tero cervical e larga no tero incisal. Isso significa que as bordas mesial e distal convergem na direo cervical. Mas a borda mesial mais retilnea e continua em linha com a superfcie mesial da raiz. A borda distal mais convexa, mais inclinada, e ao encontrar a superfcie distal da raiz o faz em ngulo. Na borda incisal, o ngulo msio-incisal mais agudo do que o ngulo disto-incisal, que mais obtuso ou arredondado. Se o msio-incisal for um pouco arredondado, o disto-incisal ser mais ainda. O desgaste excessivo faz desaparecer o arredondamento dos ngulos. Por causa da inclinao da face distal e do arredondamento do ngulo disto-incisal, a rea de contato distal situa-se mais cervicalmente( entre os teros mdio e incisal) do que a rea de contato mesial, que se situa bem prximo ao ngulo msio-incisal. Face lingual: mais estreita do que a precedente em virtude da convergncia das faces mesial e

distal para a lingual. Seu tero cervical mostra uma salincia arredondada bem desenvolvida chamada cngulo. Em seus teros mdio e incisal observa-se uma depresso- a fossa lingual - de profundidade varivel, dependendo das elevaes que a circundam. Limitando a fossa lingual, as cristas marginais mesial e distal tambm variam em proeminncia em diferentes dentes. As cristas marginais so espessas prximo ao cngulo e vo perdendo espessuras medida que se aproximam dos ngulos incisais. Com isso, a fossa lingual vai perdendo profundidade ao se aproximar da borda incisal. O cngulo tem, s vezes, uma extenso que invade a fossa lingual. Sulcos, fossetas ou forame cego no so comuns nesta face do dente. Faces de contato: as vistas mesial e distal deste dente ilustram o seu aspecto de cunha. As faces vestibular e lingual convergem acentuadamente na direo incisal. Ambas as faces tm uma inclinao lingual, de modo que a bordo incisal e o pice da raiz ficam centrados no eixo longitudinal do dente. Como em todos os incisivos, sua face vestibular convexa, porm, os teros mdio e incisal so planos. Por este ngulo de observao pode-se ver o bisel da borda incisal, que avana pela face lingual, quando h desgaste. O dimetro vestbulo-lingual grande no tero cervical, diminuindo1mm ou menos junto linha cervical. Raiz: tem forma grosseiramente cnica, mas, na realidade, sua seco transversal triangular com ngulos arredondados, porque mais larga na vestibular do que na lingual. Corresponde a uma vez e um quarto do comprimento da coroa. O pice costuma ser rombo e no se desvia muito para a distal. Postado por marcus 0 comentrios Reaes:Object 3

Incisivo lateral superior( 12 ou 22 )pela sua forma, lembra o incisivo central. No entanto, menor em todas as dimenses, com exceo do comprimento da raiz. Face vestibular: por ser mais estreita que a do incisivo central, a coroa do incisivo lateral tem convexidade mais acentuada no sentido msio-distal. As bordas mesial e distal so mais convergentes e os ngulos msio e disto-incisal, mais arredondados, principalmente este ltimo. Isto torna a borda incisal bem inclinada para a distal. As reas de contato so mais distantes de incisal do que no incisivo central. Face lingual: tem os mesmos elementos arquitetnicos do incisivo central, porm, com cristas marginais geralmente mais salientes e ossa lingual mais profunda. O cngulo, apesar de alto e bem formado, mais estreito. Entre o cngulo e a fossa lingual surge freqentemente uma depresso em forma de fosseta, o forame cego. Faces de contato: so muito parecidas com as do incisivo central, mas a menor dimenso vestbulolingual ao nvel do tero cervical faz com que a linha cervical seja de curva mais fechada. A borda incisal coincide com o longo eixo do dente. Raiz: proporcionalmente mais longa que a do central. Corresponde a uma vez e meia o comprimento da coroa. Na realidade, o comprimento da raiz se equivale em ambos os dentes. Comparando ainda com a raiz do incisivo central, ela mais afilada, mais achatada no sentido msio-distal e seu tero apical mais desviado para a distal. Postado por marcus 0 comentrios Reaes:Object 4

Incisivo central inferior ( 31 ou 41 ) o menor e mais simtrico dente da dentio permanente humana. Seus elementos anatmicos, como sulcos e cristas, so os menos evidentes. Face vestibular: sua largura corresponde a dois teros da largura da mesma face do incisivo central superior. convexa no tero cervical, mas torna-se plana nos teros mdio e incisal. As bordas mesial e distal encontram a borda incisal em ngulos quase retos, muito pouco ou nada arredondados. As reas de contato esto no mesmo nvel, muito prximas desses ngulos. O desgaste da borda incisal provoca a inclinao desta para a mesial, isto , h maior desgaste prximo ao ngulo msio-incisal, numa ocluso normal. As bordas mesial e distal convergem para o colo mas no muito acentuadamente; elas tendem ao paralelismo mais do que em qualquer outro incisivo. Face lingual: a face lingual, levemente cncava, menor que a vestibular em razo da convergncia das faces de contato para a lingual e para a cervical. Isto lhe d um contorno tendendo para triangular. O cngulo baixo e as cristas marginais so dificilmente perceptveis. Isto faz com que a fossa lingual seja apenas uma leve depresso. Faces de contato: as faces mesial e distal so triangulares, ou seja, relativamente espessas no tero cervical com perda de espessura medida que as faces vestibular e lingual convergem para a borda incisal. Esta borda est deslocada para a lingual em relao ao longo eixo do dente. Os dois teros incisais da coroa aparecem, ento, inclinados para o lado lingual em relao raiz. As faces mesial e distal so planas, ou quase planas, nos teros mdio e cervical e convexa no tero incisal. Nelas,a linha cervical descreve uma curva bem fechada, que se estende incisalmente at um tero do comprimento da coroa e mais fechada ainda no lado mesial. Por esse ngulo de observao pode-se ver o contorno arredondado da borda incisal. Aps o desgaste, identifica-se uma forma de bisel(semelhante a um cinzel) na borda incisal, que se estende pela face vestibular. Raiz: a raiz retilnea, sem inclinao para qualquer lado, e muito achatada msio-distalmente. Isso a torna larga no sentido vestbulo-lingual, com sulcos longitudinais evidentes, sendo o distal o mais profundo dos dois. Num corte transversal, a raiz mostra-se oval, com dimenso vestibular maior do que a lingual.

Incisivo lateral inferior (32 ou 42)

muito parecido com o incisivo central inferior, mas ligeiramente maior em todas as dimenses da coroa e da raz. At a borda incisal um pouco mais larga.

Face vestibular: vista por vestibular, a coroa do incisivo lateral difere da do central porapresentar as bordas mesial e distal mais inclinadas ( mais convergentes), o que lhe d um aspecto tendente a triangular. Alm disso, a borda mesial ligeiramente mais alta que a distal; o desgaste acentua essa diferena, provocando grande inclinao no sentido cervical, de mesial para distal. O ngulo disto-incisal mais arredondado e obtuso. Todos esses detalhes fazem com que a rea de contato distal esteja um pouco mais deslocada para a cervical em relao rea de contato mesial. Face lingual: por esta vista so observados os mesmos aspectos citados na vista vestibular. Faces de contato: a diferena mais significativa entre ambos os incisivos inferiores a projeo lingual do ngulo disto-incisal. A borda incisal no est em perfeita linha reta, isto , no corta o dimetro vestbulo-lingual em ngulos retos. Ao contrrio, ela girada disto-lingualmente, de tal forma que o ngulo disto-incisal fique em posio mais lingual que o ngulo msio-incisal. Este detalhe pode ser mais bem observado pela vista incisal do dente. O cngulo tambm acompanha

essa rotao, pois sua maior proeminncia fica ligeiramente distal em relao ao longo eixo do dente. A rotao da borda incisal corresponde curvatura do arco dental. Raiz: comparando-se com a raiz do central, ela mais longa, mais robusta, com sulcos mais profundos, principalmente o distal, e geralmente desviada para a distal.

Canino superior (13 ou 23) o mais longo dos dentes. A coroa tem o mesmo comprimento da coroa do incisivo central superior, mas a raiz bem mais longa. A forma da coroa d ao canino um aspecto de fora e robustez.

Face vestibular: visto por vestibular, difere dos incisivos por ter uma coroa de contornopentagonal e no quadrangular. Isto se deve presena de uma cspide na borda incisal, que a divide em duas inclinaes. O segmento mesial da aresta longitudinal mais curto e menos inclinado. O maior e mais pronunciado segmento distal torna o ngulo disto-incisal mais arredondado e mais deslocado para a cervical do que o ngulo msio-distal. As bordas mesial e distal convergem para o colo; a convergncia d a borda distal acentuada. A borda mesial mais alta e mais plana do que a borda distal, que mais baixa e mais arredondada. As reas de contato esto em nveis diferentes; a posio da rea de contato distal mais cervical( no tero mdio). A face vestibular tem no centro uma elevao longitudinal em forma de crista que termina na ponta da cspide. acompanhada de cada lado por sulcos rasos, que do um aspecto trilobado face, sendo que o lobo central o mais proeminente. A cspide est alinhada com o longo eixo do canino, isto , o eixo passa pelo pice da raiz, corta todo o dente e alcana o vrtice da cspide. Toda a face vestibular bastante convexa. Quando vista por incisal por inicial, seu contorno convexo msio-distal mostra uma particularidade prpria dos caninos(superior e inferior): a metade mesial mais convexa, mais proeminente e mais projetada para a vestibular do que a metade distal.

Face lingual: tem a mesma silhueta da face vestibular, mas mais estreita, principalmente notero cervical, devido convergncia pronunciada das faces de contato para a lingual e para a cervical. As cristas marginais e o cngulo so bem desenvolvidos no canino superior. O cngulo especialmente robusto, lembrando uma pequena cspide. Freqentemente, est unido cspide por uma crista crvico-incisal, semelhante quela da face vestibular. Quando presente, esta crista lingual divide a fossa lingual, que j rasa, em uma mesial e outra distal, mais rasas ainda. Algumas vezes, a face lingual lisa, sem a presena de crista ou fossa.

Faces de contorno: as faces mesial e distal so triangulares, lisas e convexas em todos ossentidos. A face mesial maior e mais plana. Comparando com os incisivos, o canino bem mais espesso vestbulo-lingualmente; a linha cervical tem uma curva mais aberta e a borda vestibular mais convexa. Quando desgastada, a borda incisal mostra um plano inclinado em direo lingual.

Raiz: cnica, fortssima. Longa( pode chegar ao dobro do comprimento da coroa) e reta, raramente se desvia acentuadamente para a distal. Seccionada transversalmente, tem aspectos oval, com maior dimetro vestibular. sulcada longitudinalmente nas superfcies mesial e distal.

Canino inferior( 33 ou 43)em comparao com o canino superior, o canino inferior tem a coroa mais longa e estreita. Na realidade, ela habitualmente s um pouco mais longa, mas a sua reduzida dimenso msio-distal d-lhe a aparncia de coroa bem alta. Face vestibular: por ser um dente mais estreito que o canino superior, sua face vestibular mais convexa, mas no tem a crista crvico-incisal to marcada. Os sulcos de desenvolvimento so apenas vestigiais. A borda mesial mais alta que a distal, mais retilnea, e continua alinhada com a superfcie mesial da raiz. Como o dente mais estreito, a convergncia dessas bordas para a cervical menor em relao ao canino superior. Tal como no hormnio superior, a coroa no tem simetria bilateral, porque o segmento mesial da aresta longitudinal da cspide menor e menos inclinado (quase horizontal) que o distal. Os ngulos msio-incisal e disto-incisal e as reas de contato se dispem como no canino superior. Dividindo-se a face vestibular ao meio, nota-se que a metade distal mais larga e prolonga-se no sentido distal. Por outro lado, a metade mesial mais robusta e se proteja vestibularmente, como no canino superior. Verifica-se esse detalhe posicionando corretamente o dente, de tal modo que a linha de viso coincida com o longo eixo, a partir do vrtice da cspide.

Face lingual: em contraste com o canino superior, nem o cngulo nem as cristas marginais sobem marcados. Tambm no h crista que una o cngulo cspide. Sua forma acompanha, assim, a dos incisivos inferiores, com uma fossa lingual pouco escavada.

Faces de contato: por esta vista, a borda vestibular menos convexa que a do canino superior.O dimetro vestbulo-lingual tambm menor. O vrtice da cspide est centrado sobre a raiz. Quando h desgaste, percebe-se por esta vista um plano inclinado invadindo a face vestibular a partir da cspide. A propsito, os desgastes acentuados tornam a borda incisal quase reta e o dente fica parecendo um incisivo lateral superior pelo aspecto da coroa.

Raiz: UNIRADIICULAR 1 ou 2mm mais curta que a do canino superior e bastante achatada no sentido msio-distal. Suas superfcies mesial e distal so sulcadas longitudinalmente, particularmente a distal. A raiz inclina-se freqentemente para a distal, ou pelo menos seu tero apical.

1 pr-molar superior(14 ou 24)O primeiro pr-molar superior tem trs exemplares vistos pelas faces vestibular, lingual e mesial.

Faces vestibular: esta face semelhante do canino superior, apesar de ser um quarto menor eter seus sulcos e convexidades menos desenvolvidos. A nica grande diferena no formato o segmento mesial da aresta longitudinal da cspide, mais longo que o segmento distal da mesma cspide. No canino, d-se o contrrio. Alis, em ambos os caninos e em todos os outros pr-molares d-se o contrrio.

Face lingual: tem o mesmo contorno da face vestibular, mas mais lisa, convexa e menor queem todas as dimenses. Por ser menor, o contorno da face vestibular pode ser visualizado pelo aspecto lingual. O segmento distal da aresta longitudinal da cspide lingual maior que o mesial. Desse modo, o vrtice da cspide acha-se deslocado para a mesial em relao ao ponto mdio da coroa. Esta uma caracterstica diferencial forte do primeiro pr-molar superior.

Faces de contanto: as bordas vestibular e lingual das faces de contato so quase paralelas,mais ainda assim convergem para a oclusal. A borda lingual mais convexa e inclinada; nela, a maior projeo lingual situa-se no tero mdio. Na borda vestibular, a maior projeo fica entre os teros cervical e mdio. As cspides, vistas pelas faces de contato, ficam com seus vrtices projetados dentro do contorno das razes, isto , a distncia de um vrtice da cspide ao outro menor do que a maior distncia vestbulo-lingual da raiz. A cspide vestibular, alm de ser a mais volumosa, cerca de 1mm mais alta. A linha cervical, de ambos os lados, em curva bem aberta. Ao seu nvel, no lado mesial, h uma depresso caracterstica; ela ocupa o tero cervical da coroa e invade parte da raiz. A face distal toda convexa, no tendo depresso no tero cervical. Outra diferena marcante entre as faces mesial e distal a presena constante do prolongamento do sulco principal da face oclusal, que cruza a crista marginal mesial. Sulco similar no lado distal muito raro.

Face oclusal: tem forma pentagonal porque a borda vestibular nitidamente dividida em msiovestibular e disto-vestibular. Pela vista oclusal tem-se uma m elhor idia da forma, tamanho e posio das cspides. Por ser a fosseta formada pela reunio de trs sulcos, autores da lngua inglesa a denominam fossa triangular.

Raiz: o primeiro pr-molar superior geralmente tem duas razes cnicas de inclinao distal,sendo uma vestibular, maior e outra lingual, menor. Algumas vezes se apresentam fusionadas, com uma linha demarcatria bem ntida entre elas, podendo ou no haver bifurcao apical. So cerca de 3 a 4 milmetros mais curtas que a raiz do canino superior. Em 2% dos casos, a raiz vestibular dividida em duas, tornando o dente trirradicular.

2 pr-molar superior(15 ou 25)A coroa similar do primeiro pr-molar, mas menor em todos os sentidos, alem de ter os elementos descritivos(elevaes e depresses) menos marcados. Seus ngulos, mais arredondados, do s faces vestibular e lingual um aspecto ovide e no angular. um dente mais simtrico, no qual as cspides so aproximadamente do mesmo tamanho( a

vestibular ainda ligeiramente maior); os segmentos das arestas longitudinais no tm predomnio de extenso um sobre o outro; o vrtice da cspide lingual no est to deslocado para a mesial; no h sulco interrompendo a crista marginal mesial e nem h depresso no tero cervical da face mesial.

Face oclusal: o contorno da face oclusal oval ou circular e no pentagonal. O sulco primrio central e no deslocado para a lingual como no primeiro pr-molar. O vrtice da cspide lingual encontra-se alinhado com o ponto mdio da coroa. A diferena entre as cristas marginais menos acentuada. O dimetro mesio-distal do lado lingual no muito menor do que do lado vestibular(so quase iguais). Uma caracterstica marcante do segundo pr-molar superior a pequena extenso do sulco principal no centro da coroa. As fossetas mesial e distal esto mais prximas entre si. s vezes, esto to prximas que o sulco passa a ser muito curto, a ponto de se transformar em uma fosseta central. Outra caracterstica a presena de muitos sulcos secundrios, que do face oclusal uma aparncia enrugada.

Raiz: a raiz nica(90% dos casos) muito achatada msio-distalmente, com profundos sulcoslongitudinais que do sua seco transversal a forma de um haltere. Quando no muito profundos, a seco oval. O tero apical desvia-se distalmente na maioria das vezes. O comprimento das razes de ambos os pr-molares superiores se equivale.

Primeiro pr-molar inferior(34 ou 44)o primeiro pr-molar inferior tem trs exemplares vistos pelas faces vestibular, lingual e mesial.

Face vestibular: a face vestibular lembra a do canino, se bem que menos alta. bilateralmente simtrica, com a cspide situada sobre o longo eixo do dente, o que equivale dizer que os segmentos mesial e distal da aresta longitudinal so de mesmo tamanho. No raro, h assimetria e, ento, o segmento mesial um pouco menor e menos inclinado; conseqentemente, o vrtice da cspide se desvia para a mesial. As reas de contato mesial e distal esto em um mesmo nvel, entre os teros oclusal e mdio. Ocasionalmente, a rea de contato distal est em posio um pouco mais oclusal. A partir dessas reas, as faces mesial e distal convergem com acentuada obliqidade para o colo. A face vestibular lisa, convexa e inclinada para a lingual.

Face lingual: bem menor que a vestibular devido acentuada convergncia das faces mesial edistal em direo lnguo-cervical e s pequenas dimenses da cspide lingual. Desse modo, pelo aspecto lingual do dente v-se quase toda a face oclusal, e isto ainda facilitado pelo fato de toda a coroa ser inclinada para a lingual. O nico acidente anatmico da face lingual um pequeno sulco proveniente da fosseta mesial da face oclusal, poucas vezes ausente. Ele separa a cspide lingual da crista marginal mesial.

Faces de contato: observando-se o dente por mesial ou por distal, nota-se a forte convexidadeda face vestibular, sua inclinao para a lingual e a salincia do tero cervical, que a bossa vestibular. Com a inclinao lingual, o vrtice da cspide vestibular coincide com o longo eixo do dente. A face lingual no se inclina muito, sendo quase vertical. A crista marginal mesial mais cervical em posio do que a distal e tambm mais inclinada da

vestibular para a lingual. Face oclusal: o aspecto oclusal do dente ovide, com plo maior na vestibular. As bordas mesial e distal convergem para a lingual. A cspide vestibular domina a face oclusal; seu vrtice se encontra no centro dessa face. As cspides vestibular e lingual so quase sempre unidas por uma ponte de esmalte, que limita de cada lado uma fosseta. A fosseta distal maior que a mesial e fica em uma posio mais lingual em relao fosseta mesial, que mais deslocada para a vestibular. Algumas vezes, a ponte de esmalte cruzada por um sulco central msio-distal em forma de arco com concavidade vestibular. o sulco principal, em cujas extremidades se encontram as fossetas mesial e distal.

Raiz: achatada msio-distalmente e, em seco transversal, oval. Sulcos longitudinais poucoprofundos e s vezes quase imperceptveis marcam a superfcie mesial da raiz. Entretanto, um entre quatro dentes apresenta um sulco mesial profundo, em forma de fenda, que no raro promove at bifurcao apical. Vista por vestibular, a raiz encurva-se um pouco para a distal.

Primeiro pr-molar inferior(34 ou 44)o primeiro pr-molar inferior tem trs exemplares vistos pelas faces vestibular, lingual e mesial. Face vestibular: a face vestibular lembra a do canino, se bem que menos alta. bilateralmente simtrica, com a cspide situada sobre o longo eixo do dente, o que equivale dizer que os segmentos mesial e distal da aresta longitudinal so de mesmo tamanho. No raro, h assimetria e, ento, o segmento mesial um pouco menor e menos inclinado; conseqentemente, o vrtice da cspide se desvia para a mesial. As reas de contato mesial e distal esto em um mesmo nvel, entre os teros oclusal e mdio. Ocasionalmente, a rea de contato distal est em posio um pouco mais oclusal. A partir dessas reas, as faces mesial e distal convergem com acentuada obliqidade para o colo. A face vestibular lisa, convexa e inclinada para a lingual. Face lingual: bem menor que a vestibular devido acentuada convergncia das faces mesial e distal em direo lnguo-cervical e s pequenas dimenses da cspide lingual. Desse modo, pelo aspecto lingual do dente v-se quase toda a face oclusal, e isto ainda facilitado pelo fato de toda a coroa ser inclinada para a lingual. O nico acidente anatmico da face lingual um pequeno sulco proveniente da fosseta mesial da face oclusal, poucas vezes ausente. Ele separa a cspide lingual da crista marginal mesial. Faces de contato: observando-se o dente por mesial ou por distal, nota-se a forte convexidade da face vestibular, sua inclinao para a lingual e a salincia do tero cervical, que a bossa vestibular. Com a inclinao lingual, o vrtice da cspide vestibular coincide com o longo eixo do dente. A face lingual no se inclina muito, sendo quase vertical. A crista marginal mesial mais cervical em posio do que a distal e tambm mais inclinada da vestibular para a lingual. Face oclusal: o aspecto oclusal do dente ovide, com plo maior na vestibular. As bordas mesial e distal convergem para a lingual. A cspide vestibular domina a face oclusal; seu vrtice se encontra no centro dessa face. As cspides vestibular e lingual so quase sempre unidas por uma ponte de esmalte, que limita de cada lado uma fosseta. A fosseta distal maior que a mesial e fica em uma posio mais lingual em relao fosseta mesial, que mais deslocada para a vestibular. Algumas vezes, a ponte de esmalte cruzada por um sulco central msio-distal em forma de arco com concavidade vestibular. o sulco principal, em cujas extremidades se encontram as fossetas mesial e distal. Raiz: achatada msio-distalmente e, em seco transversal, oval. Sulcos longitudinais pouco

profundos e s vezes quase imperceptveis marcam a superfcie mesial da raiz. Entretanto, um entre quatro dentes apresenta um sulco mesial profundo, em forma de fenda, que no raro promove at bifurcao apical. Vista por vestibular, a raiz encurva-se um pouco para a distal.

Primeiro pr-molar inferior(34 ou 44)o primeiro pr-molar inferior tem trs exemplares vistos pelas faces vestibular, lingual e mesial. Face vestibular: a face vestibular lembra a do canino, se bem que menos alta. bilateralmente simtrica, com a cspide situada sobre o longo eixo do dente, o que equivale dizer que os segmentos mesial e distal da aresta longitudinal so de mesmo tamanho. No raro, h assimetria e, ento, o segmento mesial um pouco menor e menos inclinado; conseqentemente, o vrtice da cspide se desvia para a mesial. As reas de contato mesial e distal esto em um mesmo nvel, entre os teros oclusal e mdio. Ocasionalmente, a rea de contato distal est em posio um pouco mais oclusal. A partir dessas reas, as faces mesial e distal convergem com acentuada obliqidade para o colo. A face vestibular lisa, convexa e inclinada para a lingual. Face lingual: bem menor que a vestibular devido acentuada convergncia das faces mesial e distal em direo lnguo-cervical e s pequenas dimenses da cspide lingual. Desse modo, pelo aspecto lingual do dente v-se quase toda a face oclusal, e isto ainda facilitado pelo fato de toda a coroa ser inclinada para a lingual. O nico acidente anatmico da face lingual um pequeno sulco proveniente da fosseta mesial da face oclusal, poucas vezes ausente. Ele separa a cspide lingual da crista marginal mesial. Faces de contato: observando-se o dente por mesial ou por distal, nota-se a forte convexidade da face vestibular, sua inclinao para a lingual e a salincia do tero cervical, que a bossa vestibular. Com a inclinao lingual, o vrtice da cspide vestibular coincide com o longo eixo do dente. A face lingual no se inclina muito, sendo quase vertical. A crista marginal mesial mais cervical em posio do que a distal e tambm mais inclinada da vestibular para a lingual. Face oclusal: o aspecto oclusal do dente ovide, com plo maior na vestibular. As bordas mesial e distal convergem para a lingual. A cspide vestibular domina a face oclusal; seu vrtice se encontra no centro dessa face. As cspides vestibular e lingual so quase sempre unidas por uma ponte de esmalte, que limita de cada lado uma fosseta. A fosseta distal maior que a mesial e fica em uma posio mais lingual em relao fosseta mesial, que mais deslocada para a vestibular. Algumas vezes, a ponte de esmalte cruzada por um sulco central msio-distal em forma de arco com concavidade vestibular. o sulco principal, em cujas extremidades se encontram as fossetas mesial e distal. Raiz: achatada msio-distalmente e, em seco transversal, oval. Sulcos longitudinais pouco profundos e s vezes quase imperceptveis marcam a superfcie mesial da raiz. Entretanto, um entre quatro dentes apresenta um sulco mesial profundo, em forma de fenda, que no raro promove at bifurcao apical. Vista por vestibular, a raiz encurva-se um pouco para a distal.

1 pr-molar inferior(34 ou 44)

O primeiro pr-molar inferior tem trs exemplares vistos pelas faces vestibular, lingual e mesial.

Face vestibular: a face vestibular lembra a do canino, se bem que menos alta. bilateralmente simtrica, com a cspide situada sobre o longo eixo do dente, o que equivale dizer que os segmentos mesial e distal da aresta longitudinal so de mesmo tamanho. No raro, h assimetria e, ento, o segmento mesial um pouco menor e menos inclinado; conseqentemente, o vrtice da cspide se desvia para a mesial. As reas de contato mesial e distal esto em um mesmo nvel, entre os teros oclusal e mdio. Ocasionalmente, a rea de contato distal est em posio um pouco mais oclusal. A partir dessas reas, as faces mesial e distal convergem com acentuada obliqidade para o colo. A face vestibular lisa, convexa e inclinada para a lingual.

Face lingual: bem menor que a vestibular devido acentuada convergncia das faces mesial edistal em direo lnguo-cervical e s pequenas dimenses da cspide lingual. Desse modo, pelo aspecto lingual do dente v-se quase toda a face oclusal, e isto ainda facilitado pelo fato de toda a coroa ser inclinada para a lingual. O nico acidente anatmico da face lingual um pequeno sulco proveniente da fosseta mesial da face oclusal, poucas vezes ausente. Ele separa a cspide lingual da crista marginal mesial. ] Faces de contato: observando-se o dente por mesial ou por distal, nota-se a forte convexidade da face vestibular, sua inclinao para a lingual e a salincia do tero cervical, que a bossa vestibular. Com a inclinao lingual, o vrtice da cspide vestibular coincide com o longo eixo do dente. A face lingual no se inclina muito, sendo quase vertical. A crista marginal mesial mais cervical em posio do que a distal e tambm mais inclinada da vestibular para a lingual.

Face oclusal: o aspecto oclusal do dente ovide, com plo maior na vestibular. As bordasmesial e distal convergem para a lingual. A cspide vestibular domina a face oclusal; seu vrtice se encontra no centro dessa face. As cspides vestibular e lingual so quase sempre unidas por uma ponte de esmalte, que limita de cada lado uma fosseta. A fosseta distal maior que a mesial e fica em uma posio mais lingual em relao fosseta mesial, que mais deslocada para a vestibular. Algumas vezes, a ponte de esmalte cruzada por um sulco central msio-distal em forma de arco com concavidade vestibular. o sulco principal, em cujas extremidades se encontram as fossetas mesial e distal.

Raiz: achatada msio-distalmente e, em seco transversal, oval. Sulcos longitudinais poucoprofundos e s vezes quase imperceptveis marcam a superfcie mesial da raiz. Entretanto, um entre quatro dentes apresenta um sulco mesial profundo, em forma de fenda, que no raro promove at bifurcao apical. Vista por vestibular, a raiz encurva-se um pouco para a distal.

2 pr-molar inferior(35 ou 45)A coroa desse dente mais volumosa que a do primeiro pr-molar inferior, e notabiliza-se por possuir uma cspide lingual de propores bem maiores. As diferenas anatmicas entre as coroas dos pr-molares inferiores so bem maiores do que as dos superiores.

Face vestibular: iniciando uma comparao com seu vizinho mesial, nota-se que as facesvestibulares so semelhantes, mas no segundo pr-molar inferior a cspide vestibular menos pontiaguda, com sua aresta longitudinal mais horizontalizada. As bordas mesial e distal so menos convergentes para o colo. A rea de contato mesial fica em um nvel ligeiramente mais alto. Tal como no primeiro pr-molar, a face vestibular inclina-se para a lingual, principalmente os seus teros mdio e oclusal.

Face lingual: essa mais larga no segundo pr-molar, podendo ser to larga quanto a facevestibular. A cspide lingual central ou um pouco deslocada para a mesial. H constante depresso entre a cspide e a crista marginal distal. A cspide lingual , muitas vezes, dividida em duas cspides subsidirias: uma mesial, maior, outra distal, menor. O sulco que as separa , portanto, mais distal. Ele avana sobre a face lingual em pequena extenso.

Faces de contato: das faces de contato, a mesial mais alta e larga. Como a cspide lingual proporcionalmente maior neste dente, a convergncia das bordas vestibular e lingual para a oclusal menos aguda do que no primeiro pr-molar inferior. O vrtice da cspide vestibular cai alinhado coma superfcie cai alinhado no centro do dente. Em conseqncia, depende-se que a face vestibular tem grande inclinao para a lingual. O vrtice da cspide lingual fica alinhado com a superfcie lingual da raiz.

Face oclusal: a face oclusal tem um contorno circular por causa das grandes dimenses dacspide e da face lingual. Mesmo assim, as bordas mesial e distal com as respectivas cristas marginais tendem a convergir para a lingual. Os padres morfolgicos da face oclusal so muito variveis e a combinao deles j permitiu catalog-los em 242 formas diferentes. As duas formas gerais mais comuns so a bicuspidada e a tricuspidada.

Raiz: aproximadamente cnica; oval em seco transversal; com sulcos longitudinais muitopouco pronunciados. Vista por vestibular, a raiz exibe um desvio distal.

molares superiores

1 molar superior (16 ou 26):A coroa do primeiro molar da mesma altura da coroa dos pr-molares do mesmo arco, mas duas vezes mais larga.

Face vestibular: seu contorno trapezoidal de grande base oclusal. Os lados mesial e distal dotrapzio convergem a partir das reas de contato em direo cervical. A rea de contato mesial fica entre os teros mdio e oclusal e a distal no tero mdio. Conseqentemente, a borda mesial mais alta, alem de ser mais reta, menos convexa.

Face lingual: sua silhueta a mesma da vestibular, com a diferena de que maior. Contrariandoa regra geral, o primeiro molar superior tem a face lingual da coroa mais larga que a vestibular.

Faces de contato: so retangulares; mais largas vestbulo-lingualmente do que altas crvicooclusalmente. A face distal convexa e a mesial achatada, quase plana. A face mesial maior em todas as dimenses e isto permite que, em uma vista distal, o contorno da face mesial seja distinguido. As bordas vestibular e lingual convergem para a oclusal.

Face oclusal: seu contorno losngico; os ngulos agudos so o msio-vestibular e distolingual, e os ngulos obtusos so o msio-lingual e o disto-vestibular. Desta maneira, a longa diagonal estende-se de msio-vestibular a disto-lingual e a curta, de msio-lingual a disto-vestibular . Raiz: as razes vestibulares so achatadas msio-distalmente e a raiz msio-vestibular bem mais larga do que a disto-vestibular. Elas divergem muito pouco do eixo do dente e so mais ou menos paralelas entre si. O tero apical dessas razes muitas vezes se curva um em direo ao outro, outras vezes ambos se desviam um pouco para a distal. As trs razes no se fusionam. Esto sempre bem separadas um das outras.

2 molar superior(17 ou 27): menor que o primeiro molar em todas as dimenses. Quando visto por vestibular, nota-se que a cspide disto- vestibular muito menor do que a msiovestibular; no primeiro molar ela apenas menor. A grande diferena de tamanho faz com que a borda oclusal se incline cervicalmente de mesial para distal. O sulco que separa essas cspides menor e raramente termina em fosseta.

Face lingual: a cspide disto-lingual mais reduzida em tamanho do que aquela do primeiromolar. Esta reduo pode ser muito grande e no raramente h completo desaparecimento dela. O sulco lingual, que separa as cspides linguais, mais curto e menos profundo. No h tubrculo de Carabelli.

Faces de contato: so basicamente da mesma forma encontrada no primeiro molar, com adiferena de que no h tubrculo de Carabelli presente.

oclusal: comparando-se com o primeiro molar, nota-se na face oclusal sensvel modificao ditada pelo contorno: por ser a cspide disto-lingual bem menor, a borda lingual desta face menor

que a borda vestibular. Portanto, as bordas mesial e distal convergem para a lingual e no para a vestibular. Nos casos em que falta a cspide disto-lingual, a convergncia muito mais acentuada e a face oclusal passa a ter um contorno triangular.

Raiz: as trs razes so um pouco menores, mais curtas e menos divergentes do que as do primeiromolar. As razes vestibulares so paralelas, muito prximas, e se inclinam para a distal. Coalescncia de duas razes no incomum, principalmente da msio-vestibular com a lingual.

3 molar superior(18 ou 28):Este dente tem aspectos morfolgicos muito variveis, mais do que qualquer outro dente. As modificaes geralmente levam a uma simplificao na coroa e na raiz, pela diminuio do nmero de cspides e razes. No todo, o menor dos molares. A forma da coroa lembra aquela do segundo molar tricuspidado, com a face oclusal de contorno triangular. Quando a cspide disto-lingual est presente, muito pequenas. Sua face oclusal costuma ser caracterizada por numerosos sulcos secundrios, que lhe do uma aparncia enrugada. As formas do terceiro molar superior so to variveis que em alguns exemplares difcil identificar exatamente as suas cspides. Algumas vezes, a complexidade da morfologia reside no aumento do nmero de cspides e no confuso sistema de sulcos. H casos de uma simplificao to acentuada que a coroa fica reduzida a um pequeno cone. As razes so as mesmas em nmero e em situao, como nos outros molares superiores. Ainda que possam se apresentar separadas, muito comum a coalescncia de duas razes ou mesmo das trs, formando, nesse caso, uma massa nica que se afila em direo apical. Evidencias dessas coalescencias esto presentes em forma de sulcos longitudinais.

molares inferiores

1 molar inferior(36 ou 46):o maior dente da boca. Sua coroa alongada em contraste com a coroa dos molares superiores, que no tem predominncia de dimenses.

Face vestibular: A face vestibular muito convexa no tero cervical. Os dois teros restantesso mais planos e muito inclinados para a lingual.

Face lingual: a face lingual, convexa em todas as direes, no se inclina como a vestibular.Faces de contato: a face mesial toda maior que a distal. Deste fato depreende-se que, no sentido horizontal, as faces livres convergem para a distal.

Face oclusal: mais larga na borda mesial do que na distal, e mais larga na borda vestibular doque na lingual. Entende-se, pois, que no sentido horizontal as faces vestibular convergem para a distal e as faces mesial e distal, para a lingual. Sulcos secundrios so comuns nas vertentes triturantes das cspides. Terminam principalmente no sulco msio-distal.

Raiz: as duas razes deste dente esto sempre bem separadas uma da outra e se curvam levementepara a distal. So comprimidas msio-distalmente e largas vestbulo-lingualmente. A raiz mesial a mais larga, mais longa e mais comprimida; percorrida longitudinalmente por profundos sulcos mesial e distal, de tal forma que em seco transversa toma a forma de um 8. A raiz distal menos sulcada e sua seco oval.

2 molar inferior(37 ou 47):Difere do primeiro molar inferior por ser um pouco menor e possuir quatro cspides. A ausncia da quinta cspide provoca modificaes na configurao da coroa.

Face vestibular: mostra na sua borda oclusal somente duas projees relativas s cspidesmsio-vestibular e disto-vestibular, como so chamadas, e somente um sulco vestibular. A convergncia das bordas mesial e distal para o colo mais discreta neste dente.

Face lingual: menor que a precedente, com o sulco lingual pouco evidente.Faces de contato: a nica diferena com suas homlogas do primeiro molar uma face distal menos convexa e sem projeo correspondente quinta cspide. No seu lugar aparece a concavidade da crista marginal.

Face oclusal: nesta face onde se encontram na maiores diferenas. Seu contorno retangular mais ntido porque as bordas, duas a duas, esto mais prximas do paralelismo.

Razes: so um pouco menores e menos divergente do que no primeiro molar. Nem sempre seuspices se inclinam para a distal; eles podem se encurvar um em direo ao outro. Elas tm tendncia a se funcionar.

3 molar inferior(38 ou 48):Este dente pode ter um padro morfolgico caracterstico tanto do primeiro quanto do segundo molar inferior. No entanto, tem uma larga diversidade de formas, as quais freqentemente se mostram muito complicadas. Algumas dessas formas so multicuspidadas (ou multituberculadas), de arranjo muito irregular. Na grande maioria dos casos, o terceiro molar inferior tem quatro ou cinco cspides. Mesmo assim, elas no so bem definidas, devido presena de cristas e sulcos secundrios. Quando tem cinco cspides, a quinta cspide francamente distal. Sua face distal muito convexa. Suas duas razes, bastante curvadas para a distal, esto freqentemente fusionadas.