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Departamento de Engenharia Química e dos Materiais SOLDAGEM POR TERMOFUSÃO APLICADO EM TUBOS FABRICADOS DE POLIAMIDA 12 Aluno: Thais Bastos de Castro Orientador: Ivani de S. Bott 1.Introdução A utilização de polímeros na engenharia vem crescendo ao longo dos anos nas áreas de aeronáutica, aeromobilística, eletrônica e eletrotécnica [1]. Este projeto foca no avanço do uso de polímeros nos sistemas de tubulação, especificamente na Poliamida 12 (PA12). Atualmente uma variedade de polímeros como a PA 12 são utilizados nesses sistemas por conta de algumas propriedades desse material como a baixa densidade, menores custos, baixa condutividade, baixa resistência ao calor e alta resistência à corrosão o tornam, em alguns casos, mais vantajosos que os materiais metálicos [2]. Em 2013 iniciouse a substituição das tubulações de aço carbono no transporte em média e baixa pressão (7 bar a 18bar) pela Sulgás no Rio Grande do Sul. Os principais motivos foram a durabilidade nos sistemas com alcance vida útil de 50 anos e a facilidade de manutenção do sistema, devido a maior resistência da PA12 é possível maior espaçamento entre as soldas quando comparada com o aço carbono [3]. O objetivo do estudo é verificar se as soldas de PA12 feitas usualmente na indústria pelo processo de termo fusão ou hot plate welding (soldagem por chapa quente) seguindo a norma alemã DVS 2207 (Deutscher Verband Fur Schweisstechnik e. V. – Associação Alemã de Tecnologia e Soldagem) [4] representam a melhor condição para resistência e rigidez da solda. 2.Poliamida

Departamento de Engenharia Química e dos Materiais ... · tubos e conexões usados em sistemas de distribuição de gás, com operação de 18 bar. Os tubos fornecidos foram produzidos

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Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais 

SOLDAGEM POR TERMOFUSÃO APLICADO EM TUBOS 

FABRICADOS DE POLIAMIDA 12 

 

Aluno: Thais Bastos de Castro 

Orientador: Ivani de S. Bott 

 

 

 

1.Introdução 

A utilização de polímeros na engenharia vem crescendo ao longo dos anos nas áreas de                             

aeronáutica, aeromobilística, eletrônica e eletrotécnica [1]. Este projeto foca no avanço do uso                         

de polímeros nos sistemas de tubulação, especificamente na Poliamida 12 (PA12).                     

Atualmente uma variedade de polímeros como a PA 12 são utilizados nesses sistemas por                           

conta de algumas propriedades desse material como a baixa densidade, menores custos, baixa                         

condutividade, baixa resistência ao calor e alta resistência à corrosão o tornam, em alguns                           

casos, mais vantajosos que os materiais metálicos [2].  

Em 2013 iniciou­se a substituição das tubulações de aço carbono no transporte em                         

média e baixa pressão (7 bar a 18bar) pela Sulgás no Rio Grande do Sul. Os principais                                 

motivos foram a durabilidade nos sistemas com alcance vida útil de 50 anos e a facilidade de                                 

manutenção do sistema, devido a maior resistência da PA12 é possível maior espaçamento                         

entre as soldas quando comparada com o aço carbono  [3]. 

O objetivo do estudo é verificar se as soldas de PA12  feitas usualmente na indústria 

pelo processo de termo fusão ou hot plate welding (soldagem por chapa quente) seguindo a 

norma alemã DVS 2207 (Deutscher Verband Fur Schweisstechnik e. V. – Associação Alemã 

de Tecnologia e Soldagem) [4] representam a melhor condição para resistência e rigidez da 

solda. 

2.Poliamida 

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais A poliamida utilizada para os testes foi inicialmente confeccionada segundo a                     

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR ISO 16486 e especificações para                       

tubos e conexões usados em sistemas de distribuição de gás, com operação de 18 bar. 

Os tubos fornecidos foram produzidos com 900 mm de comprimento, 90mm de                       

diâmetro externo, 8,2 mm de espessura e SDR (relação entre o diâmetro do tubo e a espessura                                 

da parede) igual a 11. Algumas das características são apresentadas na tabela 2.1 [2]. 

PA 12 

MRS (Tensão circunferencial) [Mpa]  18 

Densidade (g/cm3)  1,0 – 1,04 

Viscosidade (mL/g) ≥ 180 

Temperatura de aplicação máxima (°C)  (60 – 80) °C 

Tensão de Tração no escoamento (Mpa)  40 

Alongamento a ruptura (%)  > 250 

Módulo de Flexão (Mpa)  1300 

Temperatura de Fusão (°C)  177 

Coeficiente de dilatação Térmica (19­4 K­1)  1,44 

Condutividade Térmica W/m.K  0,22 

Resistividade superficial (ohm)  1014 

Teor de umidade no equilíbrio (%)  1,5 

Tabela 2.1:Características da PA 12 ­  VESTAMID® NRG 2101, utilizada neste trabalho. 

Classificado como um termoplástico, isto é, ao ser aquecida a poliamida torna­se                       

maleável e retorna sua rigidez quando resfriada. 

O material tem suas cadeias macromoleculares interagindo por Forças de Van der                       

Waals ou Ligações de Hidrogênio, fazendo com que se quebrem com o calor e se                             

reestabeleçam com o resfriamento, sem afetar as ligações covalentes. Consequentemente, o                     

monômero, molécula fundamental de um polímero, não sofre alterações [4]. Desse modo o                         

material pode ser derretido e moldado, fazendo deste um material reciclável. 

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais As poliamidas são resultantes da polimerização por condensação e engloba um dos 3                         

tipos de monômeros: diaminas e diácidos, lactamas ou de aminoácidos[5]. O tamanho da                         

cadeia de carbono entre os grupos funcionais de amida (N­H­C=O) define as resistências                         

térmicas e mecânicas, isto é quanto maior a distância, menor a resistência, maior a                           

elasticidade e maior absorção de água (devido ao aumento das ligações de hidrogênio). 

A PA 12 [ (C12H22NO) n] vista na figura 2.1 é formada a partir do petróleo e                                 

produzida a partir de laurolactama, possui uma cadeia de 12 carbonos entre os grupos                           

funcionais o que significa que ela seria menos resistente, porém absorve menos água que a                             

PA6 por exemplo.  

 

   

 Figura 2.1: Fórmula estrutural completa (a) e condensada linear (b) para a Poliamida 12. 

3.Procedimento Experimental 

3.1Soldagem das amostras 

Foram confeccionados 6 conjuntos com 6 réplicas de cada em diferentes condições                       

especificados na tabela 3.1.1. 

Conjunto Temperatura da placa 

de aquecimento [°C] 

Tempo de 

Resfriamento com 

pressão [min] 

Tipo de Resfriamento 

1  220 11 

Temperatura Ambiente 

– Ao ar 2  240 

3  220  5  Em água 

 

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4  240 

5  220 11 

6  240 

Tabela 3.1.1: Conjunto de parâmetros 

Para fazer as soldas utilizou­se a Máquina de Solda por Termo fusão com controle 

CNC, na base de fixação dos tubos foram inseridos dois tubos distando aproximadamente 

6cm e presos à máquina com auxílio do jogo de casquilhos como demonstrado na figura 3.1.1. 

Figura 3.1.1: Máquina de Solda por Termo fusão com controle CNC com os tubos de poliamida fixados 

A primeira etapa consiste na regulagem da máquina, onde se aplica a pressão necessária 

para juntar os tubos (pressão de arraste) indicada para cada conjunto na tabela 3.1.2. Após os 

tubos entrarem em contato soma­se a pressão de pré­aquecimento no valor de 8 bar e 

regula­se o alinhamento entre eles. 

Pressão de Arraste [Bar] 

 

  Réplica 

Conjunto  1  2  3  4  5  6 

 

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1  5  4  6  5  6  6 

2  4  4  4  4  4  5 

3  5  4  5  6  6  4 

4  5  5  7  7  6  5 

5  5  4  5  6  6  4 

6  5  5  7  7  6  5 

Tabela 3.1.2:  Pressão de Arraste 

Retira­se a pressão total para afastar os tubos, posicionar a faceadora entre eles e                           

aciona­se a pressão total iniciando assim o faceamento da superfície até se encontre lisa, isto                             

é, própria para a soldagem. 

Iguala­se a pressão a 0 bar para o afastamento dos tubos e posterior inserção da chapa                               

de aquecimento, ativa­se novamente a pressão total que é mantida até a formação do cordão                             

de solda com aproximadamente 1,5 mm de largura. Atingido o tamanho indicado, em uma                           

margem de 6 segundos, retira­se a pressão, afasta­se os tubos e retira­se a placa de                             

aquecimento. Retirada a placa de aquecimento em 7 segundos deve­se elevar a pressão para o                             

contato dos tubos por 98 segundos mais o tempo de resfriamento com pressão. Zera­se a                             

pressão e os conjuntos 1 e 2 ficam em repouso enquanto os conjuntos 3, 4, 5 e 6 são inseridos                                       

num recipiente com água e mantidos submersos por 5 minutos. 

3.2Ensaio de Rigidez 

As soldas produzidas e o tubo original para o ensaio de amassamento foram cortados                           

com 15,0 cm ± 3 de comprimento, com a solda centralizada, de acordo com a norma ASTM                                 

D2412. 

O ensaio foi realizado a temperatura em torno de 23°C e umidade 50% com auxílio da                               

Máquina de Ensaio Universal daMTS com capacidade de 50K apresentado na figura 3.2.1. O                             

amassamento foi feito a uma velocidade de 12,5 mm/min até que o material atingisse uma                             

deflexão correspondente a 30% da média do diâmetro interno. A deflexão é obtida pela razão                             

entre a variação do diâmetro interno e o diâmetro inicial e a rigidez é calculada a partir da                                   

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais razão entre a carga aplicada em determinada porcentagem de deflexão e a variação do                           

diâmetro interno. 

Figura 3.2.1: Máquina de Ensaio Universal 

3.3Ensaio de Tração 

As soldas e o tubo original foram cortados em 25,0 cm ± 3 de comprimento e levados                                 

para empresa Imconplast responsável por produzir os corpos de prova com formato e                         

características geométricas tipo III, de acordo com norma ASTM D638, representada                     

esquematicamente na figura 3.3.1. 

 

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Figura 3.3.1: Modelo do corpo de prova 

Foram confeccionados 10 corpos de prova para cada um dos 6 conjuntos de parâmetros,                           

sendo 5 com rebarba da solda e 5 sem a rebarba, mais 5 do tubo original. 

O ensaio de tração foi feito com o Sistemas de Ensaio de Bancada com coluna dupla                               

modelo 5966 da Instron. Os corpos de prova foram numerados de acordo com o seu conjunto,                               

sendo as primeiras 5 réplicas com rebarba e as 5 seguintes sem. 

Os corpos de prova foram posicionados no aparelho de acordo com a figura 3.3.2.                           

Sendo fixados com auxílio de garras para minimizar o escorregamento devido à curvatura do                           

material analisado. 

 

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Figura 3.3.2: Sistemas de Ensaio de Bancada com coluna dupla 

4.Resultados e discussão 

4.1Ensaio de Rigidez 

Os resultados do ensaio de Amassamento estão registrados na tabela 4.1 e representados                         

na figura 4.1. Destaca­se no gráfico a superioridade de resistência do conjunto 2, com maior                             

temperatura de soldagem, tempo de resfriamento com pressão e resfriamento em temperatura                       

ambiente. 

 

 

   

 

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Corpo de prova  Rigidez Média [Kpa]  Desvio Padrão [%] 

Conj 1  142,45  1,79 (1,26%) 

Conj 2  164,71  9,04 (5,49%) 

Conj 3  141,77  4,9 (3,45%) 

Conj 4  143,78  8,04 (5,59%) 

Conj 5  137,93  11,29 (8,18%) 

Conj 6  136,77  4,77 (3,49%) 

 Tabela 4.1: Resultados do ensaio de amassamento 

Figura 4.1: Curva força versus deslocamento. 

4.1.1Influência da temperatura 

Sendo os conjuntos ímpares realizados na temperatura de 220ºC e os pares à 240ºC. A                             

partir dos gráficos da figura 4.1.1.1 pode­se constatar que a variação da rigidez devido a                             

alteração de temperatura da chapa é pouco significativa em todas as comparações exceto a                           

comparação entre conj.1 e conj. 2 indicando que a superioridade do conjunto seja proveniente                           

de outro parâmetro ou da mistura de parâmetros. 

 

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Figura 4.1.1.1: Influência da temperatura de soldagem na rigidez 

A ausência de influência da temperatura é resultante de uma variação baixa (20°C) 

entre as temperaturas de soldagem analisada.  

4.1.2Influência do tipo de Resfriamento 

A partir da figura 4.1.2.1 pode­se observar novamente a superioridade do conjunto 2 e a                             

superioridade recorrente dos conjuntos resfriados em temperatura ambiente, portanto é                   

admissível que o resfriamento em água afete negativamente a rigidez da solda. 

Figura 4.1.2.1: Influência do tipo de resfriamento na rigidez 

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais Essa diferença é dada pela ação plastificante da água no material, que provoca uma 

separação entre as macromoléculas do polímero, promovendo a flexibilidade [6].  

4.1.3Influência do tempo de resfriamento com pressão 

O tempo de resfriamento com pressão se mostrou o principal fator influenciador da                         

rigidez da junta. Como verifica­se na figura 4.1.3.1, a rigidez é maior nos conjuntos com                             

menor tempo de resfriamento com pressão. 

 

Figura 4.1.3.1: Influência do tempo de resfriamento com pressão na rigidez 

A maior rigidez com o menor tempo significa que o material fundido teve menos tempo 

para interagir sob pressão, logo ele é mais afetado por possíveis tensões residuais geradas 

durante o resfriamento da junta [7] que neste caso aumentaram a rigidez da solda.  

4.2Ensaio de Tração 

Os resultados foram comparados entre conjuntos que variavam em apenas um 

parâmetro: existência de rebarba, temperatura de soldagem, tempo de resfriamento com 

pressão. 

As juntas soldadas e o tubo original foram ensaiados até a ruptura. A partir do ensaio foi 

definido o limite de resistência à tração, conforme os dados mostrados nas tabelas 4.2.1 e 

4.2.24. Neste caso, o limite de escoamento não é avaliado através do ensaio de tração, pois o 

material de base e o material da região soldada podem apresentar microestruturas diferentes. 

   

 

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Corpos­de­prova com Rebarba  Limite de Resistência [MPa]  Desvio Padrão  

Conj 1  37,84  2,56 (6,77%) 

Conj 2  37,68  0,87 (2,29%) 

Conj 3  38,64  3,26 (8,43%) 

Conj 4  37,33  1,11 (2,97%) 

Conj 5 42,83 

9,75 

(22,76%) 

Conj 6  38,97  1,35 (3,46%) 

Tabela 4.2.1: Limites de resistência dos corpos de prova de Poliamida 12 soldados, com rebarba. 

Corpos­de­prova sem Rebarba Limite de Resistência 

[MPa] Desvio Padrão  

Conj 1  37,26  5,35 (14,35%) 

Conj 2  37,20  0,75 (2,02%) 

Conj 3  36,02  3,90 (10,84%) 

Conj 4  38,85  0,73 (1,87%) 

Conj 5  38,66  0,77 (1,98%) 

Conj 6  40,32  0,77 (1,90%) 

Tabela 4.2.2: Limites de resistência dos corpos de prova de Poliamida 12 soldados, sem rebarba. 

4.2.1Influência da Rebarba 

O limite de resistência foi analisado através da comparação entre as médias dos valores, 

considerando os mesmos parâmetros de soldagem para as juntas soldadas com e sem rebarba. 

Pode ser observado nos gráficos da figura 4.2.1.1 que a presença da rebarba não altera 

significativamente o limite de resistência das juntas soldadas. 

 

 

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Figura 4.2.1.1: Limite de resistência médio entre os corpos­de­prova com e sem rebarba de todas as condições estudadas. 

4.2.2.Influência da temperatura 

Visto que as juntas não são influenciáveis pela rebarba, os ensaios com rebarba são                           

suficientes para comparação dos próximos fatores à serem analisados.  

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais Sendo os conjuntos ímpares realizados na temperatura de 220ºC e os pares à 240ºC. A                             

partir dos gráficos da figura 4.2.2.1 pode­se constatar que a variação devido a alteração de                             

temperatura da chapa é pouco significativa. 

Figura 4.2.2.1: Influência da temperatura das amostras com rebarba 

4.2.3.Influências do tipo de resfriamento 

Sendo os conjuntos 1 e 2 realizados com resfriamento à temperatura ambiente e os                           

conjuntos 5 e 6 com resfriamento em água. A partir dos gráficos da figura 4.2.3.1 pode­se                               

constatar que as soldas feitas em resfriamento à temperatura ambiente são levemente mais                         

resistentes. 

Figura 4.2.3.1: Influência do tipo de resfriamento das amostras com rebarba 

 

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4.2.3Influência do tempo de resfriamento com pressão 

Sendo os conjuntos 3 e 4 resfriados com pressão em 11 minutos e os conjuntos 5 e 6                                   

resfriados com pressão por 5 min. A partir dos gráficos da figura 11 pode­se constatar que as                                 

soldas feitas em resfriamento com pressão por 5 min são levemente mais resistentes. 

 

Figura 4.2.3.2: Influência do tempo de resfriamento com pressão das amostras com rebarba 

5.Conclusão 

Conclui se que a rigidez da solda é prejudicada pelo aumento no tempo de resfriamento 

com pressão e pelo resfriamento em água. Porém a variação de temperatura em 20°C não 

altera a rigidez do material.  

Verificou­se que o limite de resistência não é influenciado pela presença de rebarba, 

nem pela temperatura. No entanto, o resfriamento em água e o menor tempo de resfriamento 

com pressão  apresentaram soldas mais resistentes em análises individuais de cada fator. 

Pode ser identificado como fonte de erro na análise da influência da temperatura a baixa 

variação de parâmetros aplicados nos testes. 

 

 

 

 

Departamento de Engenharia Química e  dos Materiais 6.Referências 

1­FACTORI, I. M., Processamento e propriedades de compósitos de poliamida 6.6                     

reforçadas com partículas de vidro reciclado. 2009 

Disponível em:   

<file:///C:/Users/g1312826/Downloads/Dissertacao_Irina_Marinho_Factori.pdf> 

Acesso em:20/03/2016 

2­PADILHA, A. F., Materiais de engenharia – Microestrutura e Propriedades.                   

Editora HEMUS, 1997. 

3­“ABNT NORMATIZA USO DA POLIAMIDA PARA FABRICAÇÃO DE               

GASODUTOS ­ SITE ENERGIA HOJE,”  

Disponível em: 

<http://www.ctdut.org.br/blog/noticias/abnt­normatiza­uso­da­poliamida­para­fabricacao­de­

gasodutos­site­energia­hoje.> 

Acesso em: 22/01/2016 

4­Danieletto, José Roberto B. Manual de tubulações de Polietileno e Polipropileno:                     

Características, dimensionamento e instalação – Incluindo tubos estruturados, tubos PA                   

12 e dados sobre outros materiais: PEX, PERT, PB, PVDF, PVC. 3ª ed ­ São Paulo: Linha                                 

Aberta, 2014. 

5­D. T. Roda, Nylons/Poliamidas (PA) ­ Estrutura química das poliamidas 

 Disponível em:< http://www.tudosobreplasticos.com/materiais/poliamidas.asp.  

Acesso em: 27/03/2016.> 

6­ U. A. do Nascimento, G. A. V. Timóteo e M. S. Rabello,Efeito de Plastificantes à                                 

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Ciência e Tecnologia ­ Scientific and Technical Article., vol. 23, nº 2, pp. 257­261, 2013. 

7­ M. J. Troughton, Handbook of plastics joining : a practical guide. 2nd ed.,                           

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