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Dependências…
Dependência on lineDa toxicodependência à dependência
Tendências…!A forma como olhamos o mundo
https://www.youtube.com/watch?v=MFzDaBzBlL0
Comunidade analógica! Jovens digitais ?
Filhos em modo Windows 0.10…!Pais em modo MS – DOS?
DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA DEUMA DROGA
• Desejo de consumir ligado à memória do prazer obtido e vontade de o perpetuar;
• Intolerância a qualquer situação que provoque mau estar;
E com as novas dependências? Será diferente?
Critérios de dependência:• Comportamento que introduz intoxicação / prazer
(com alteração de humor e consciência);• Padrão de uso excessivo;• Impacto negativo ou prejudicial em dimensões
importantes da vida (trabalho, relações, finanças, situação legal, etc.);
• Presença de intolerância à abstinência;• Desconforto físico e/ou emocional quando se
interrompem os padrões de uso.
Fatores que (podem) potenciam situações de dependência
1. Fatores de conteúdo – sexo, jogo, musica, informações, desporto, compras, noticias, etc. Mais escolha? Mais stress!
2. Fatores de processo, acesso, disponibilidade – Noção de tempo reinventa-se, ipad’s, iphones’, tablet’s, telemóveis, etc. Cérebro não gosta de restrições de tempo e espaço;
3. Fatores de reforço e recompensa – Cérebro e o centro de prazer. Dopamina, do impulso à ação tempo curto;
4. Fatores sociais – Democratização do acesso, custos controlados, acesso ilimitado, “toda a gente usa”, integração e afirmação social.
Informação = PrevençãoInformação = Conhecimento
Informação é Cumulativa. Conhecimento é Seletivo
Temos oceanos de dados, rios de informação, pequenas poças de conhecimento e uma gota ocasional de sabedoria. (anónimo)
- Podemos ter uma boa informação e não a saber transmitir;
- Podemos querer transmitir uma “boa informação” e ter um “mau” resultado;
- Podemos ter uma excelente informação e perder um bom momento para a dar.
Riscos: Dr. Google
Verdades de la palisseQue convém recordar…
As tecnologias são novas porque nós somos Velhos!Elas não são velhas para os jovens!
Porque são tão poucos, os jovens tem hoje um valor excecional!
Os adolescentes de hoje não são os de ontem!
Os jovens vivem num mundo onde ainda não chegamos!
O futuro não se espera…constrói-se!
Meios e técnicas são importantes, mas o conteúdo e o toque humano é essencial!
Problemas comuns requerem soluções e
responsabilidades partilhadas!
Não fomos projetados para um estado de permanente estimulação!
Competências digitaisPais analógicos Filhos digitais
Digitalmente pouco ativos e ágeis;
Aprendem e utilizam com muita velocidade;
Geração sem (exclusiva) ligações sociais digitais;
Insatisfação e inquietação permanente;
Inconsciência da velocidade vertiginosa da net;
Forte ligação social digital aos seus pares;
Distinguem o correto do errado;
Imprimem mais velocidade à...velocidade;
Procuram “travões” para as exigências do dia a dia;
Imaturos e curiosos;
Iliteracia digital; Confundem desejos com direitos (Apagam a ideia de esforço);
Nova forma de escrever: Nova forma de pensar e viver!
Quando é demais?Equilíbrio global e qualidade de vida são afetados!
• Critério – D.I.A.R. – Desejo de parar; Incapacidade de o fazer; Attenpt (tentativa de parar); Recaída;
• Sem mediação familiar (por desconhecimento e/ou incapacidade), cria-se uma inversão nas dinâmicas familiares, onde os mais jovens transmitem os conhecimentos aos mais velhos;
• Escape psíquico que distrai e disfarça os problemas reais. Fuga à dor e à “janela” da realidade;
• Ninguém gosta de sofrer! Net possui estrutura forte de prazer e reforço imediato;
Rede de malha muito larga
• Impossível o apelo à abstinência! A Vida moderna impede isso;
• Funde a vida Real com a Virtual;
• Perda da noção de TEMPO e ESPAÇO;
• Simplifica e limita as deixas e necessidades de inteligência socio emocional;
• O grau de imprevisibilidade e novidade facilita a natureza impulsiva e compulsiva;
• Fantasia sob a capa do anonimato, concretizada num clique (privacidade, desinibição, elevada dopamina, acesso fácil );
Dicas de prevenção • Habituar os jovens a distribuir equilibradamente o seu tempo;
• Treinar o consumo crítico;
• Usar normas e limites (não deixamos os filhos
menores sozinhos na rua, pois não?);
• Investir mais tempo noutras atividades (sobretudo
as relacionais);
• Dar mais atenção ao “outro”;
• Aprender a dizer e receber um “não”; • Disciplinar o tempo despendido diante da TV,
internet ou jogos virtuais;• Usar com bom senso o telemóvel ( não esquecer
que é um instrumento de comunicação e não de fuga à realidade);
• Educação: na escola e em casa; • Limites Sociais: computador num local comum da casa;
Dicas de prevenção I
• Saiba a senha: Deixa o seu filho trancar-se no quarto?• Aprenda: precisa de se familiarizar com a Internet;• Sabe o que é um Browser? URL? ISL
idade/sexo/localização) ? • Use um software de controle parental;• Acompanhe, monitorize a navegação, horários, programas,
contatos;• Consumo moderado e critico. Redução de riscos. Recusar a
tecnologia é tolice! Idolatrar é tolice!Pedagogia do exemplo
Dicas de prevenção II
Desafios…
Alcançar o VALOR e CORAGEM de educar. Educar é ensinar a viver quem vai a lado nenhum. É coisa do coração (é ele que cativa);
Assumir a necessidade do auto questionamento; Perceber que todo o comportamento é uma forma de comunicação; Entender a importância do elemento: TEMPO e LUGAR (net preenche
necessidades de tempo e lugar) nas dinâmicas de desenvolvimento dos jovens
Entender a mudança de paradigma ao nível de alguns dos valores preconizados hoje pelos jovens : a) Liberdade Individual;b) Atenção ao corpo;c) Redescoberta do prazer como elemento da vida humana;d) Respeito pelo ambiente.
É na RELAÇÃO que a mudança ocorre (até o Pinóquio se tornou humano na relação com o seu “Pai” Geppeto);
Libertar PODER, protagonizando o jovem; Ousar o SER (gerado na relação com alguém):
Ser de… Ser com… Ser para…
Redescobrir o papel dos limites. Procura da Identidade (a partir do interior);
Tecno sociedade veio para ficar. Pressão sociotécnica dos pares (24 horas...on);
Ultrapassar a “emergência do momento”; Trabalho de parto não acaba na maternidade…! Tecnologia ao serviço de…algo (numa escada, não fico a meio!)!
E os educadores e cuidadores…?
1. Atirar a “emergência educativa” para cima das novas gerações?
2. Será que a “emergência educativa” não dirá (também) respeito aos educadores?
3. Não seremos nós O problema e não tanto a solução?4. Temos medo da imagem que vemos refletida nos seus rostos? 5. Crise juvenil ou a NOSSA crise?6. O seu desnorte será o prolongamento do nosso?7. Que orientações comunicar, se nós mesmos nos damos conta
que não temos nenhumas?8. Os jovens são o rosto de quem os Educa?
• Internet
Deus numa caixa
Como que por magia…transforma, com um clique, desejo em realidade.
Esbatem-se as noções de limites!Criam-se fantasias sob a capa do anonimato
e acesso fácil.
A relação é o principal
instrumento de prevenção
Era uma vez um grupo de pessoas que tinham por nomes Ninguém, Alguém, Não I mporta Quem, Todos e Cada Um. Havia uma taref a importante a cumprir e Todos estava(m)
certo(s) que Alguém se ocuparia dela. Não I mporta Quem tê-la-ia f eito mas Ninguém (não) se disponibilizou. Alguém
chateou-se já que se tratava de uma tarefa de Todos. Cada
Um pensa que Não I mporta Quem poderia tê-la f eito mas Ninguém percebeu que Todos não o f aria(m). Daqui resultou
que Cada Um acusou Alguém, já que Ninguém (não) f ez a tarefa que Não I mporta Quem poderia ter realizado.
(Bulletin Initiative, Vol. 2 n.º 6, alterado por Martine Bovay)
Centro de Respostas Integradas do Alentejo Central
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