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DEPÓSITOS DE CONCENTRAÇÃO RESIDUAL DEPÓSITO DE ENRIQUECIMENTO SUPERGÊNICO

Depósitos de concentração residual

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Page 1: Depósitos de concentração residual

DEPÓSITOS DE

CONCENTRAÇÃO RESIDUAL

DEPÓSITO DE

ENRIQUECIMENTO

SUPERGÊNICO

Page 2: Depósitos de concentração residual

Depósitos de

Concentração Residual

Os depósitos de concentração residual são

importantes em clima tropical úmido como o

Brasil.

Acumulação residual de uma ou mais

substâncias estáveis em condições superficiais.

Depósitos intempéricos: mantos de

intemperismo, ou regolitos.

Page 3: Depósitos de concentração residual

Intemperismo

Intemperismo engloba todos os processos

de alteração de rochas e minerais na

superfície da Terra, que ocorrem em contato

com:

atmosfera,

hidrosfera e

biosfera.

Page 4: Depósitos de concentração residual

Principais fatores:

Ambientais: Clima, relevo, vegetação, circulação de água, condições de Eh e pH, variações no nível do lençol freático

Temporais: tempo de atuação dos processos

Geológicos: composição e porosidade textura da rochas permeabilidade

situação tectônica (soerguimentos, estabilidade)

Page 5: Depósitos de concentração residual

Intemperismo

Agente principal: ?

águas superficiais.

Estas são freqüentemente ácidas devido à:

• Oxidação de sulfetos (pirita) – H2SO4 (ac. sulfúrico).

• dissolução de CO2 da atmosfera, formando H2CO3 diluído;

• presença de ácidos húmicos (processos biológicos de degradação da M.O. nos solos);

Page 6: Depósitos de concentração residual

Principais processos: ??

• Dissolução

• Oxidação

• Hidratação/hidrólise

• Carbonização

• Quelação

Intemperismo Químico

Page 7: Depósitos de concentração residual

Ataque potente das rochas e minerais!

Mudança completa das propriedades

físicas e químicas.

Aumento no volume dos compostos

minerais secundários (formados durante o

intemperismo) quando comparados com

os minerais primários da rocha original.

Intemperismo químico

Page 8: Depósitos de concentração residual

Sequência de minerais tamanho argila característicos dos diferentes

estágios de intenperismo

estágio Mineral

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

Gipsum (halita)

Calcita (dolomita)

Olivina-hornblenda (diopsídeo)

Biotita (glaunita, clorita)

Albita (anortita, microclínio)

Quartzo

Ilita (muscovita, sericita)

Micas intermediárias

Montmorilonita

caulinita (haloisita)

Gibsita (boemita)

Hematita (goetita, limonita)

Anatásio (rutilo, ilmenita)

Aumento

estabilidade

Page 9: Depósitos de concentração residual

• Resíduo

• Soluto

• Minerais secundários

Produtos do intemperismo químico:

?

Page 10: Depósitos de concentração residual

Elementos “insolúveis “ em água, Al3+, Fe3+,

Ti e minerais.

ex. quartzo - é um resistato (pouco reagente

e dureza alta) areia.

- Zircão, óxidos de Ti, turmalina

- Au, Pt, cassiterita, columbita-tantalita,

cromita, berilo

- wolframita, scheelita, barita (friáveis)

Resíduo

Page 11: Depósitos de concentração residual

São os elementos móveis em solução.

• Metais alcalinos (Na e K), ETR, Mg, Ca eSr são lixiviados,

• Vão parar nos oceanos, onde serãoprecipitados como calcários, dolomitos eevaporitos.

• 99% do material transportado em soluçãopelos rios: Na, Mg, Ca, K, Cl, SO4, HCO3,SiO2.

Soluto

Page 12: Depósitos de concentração residual

• Argilominerais

• Oxi-hidróxidos de Fe-Al-Mn

• Minerais de minério secundários

• gossan

Minerais Secundários

Page 13: Depósitos de concentração residual

Transformações mineralógicas no

intemperismoMinerais primários Produto (minerais secndários)

Máficos (ferro-magnesianos)

Olivinas, piroxênios, anfibólios

Argilo-minerais ricos em Fe e Mg,

ex. talco (Mg);

óxidos e hidróxidos de Fe,

ex. hematita, goethita

feldspatos Micas de Na e K (muscovita e sericita)

e argilominerais de K, Al

Ex. caulinita (Al) e ilita (K )

micas argilominerais de K, Al

Ex. caulinita (Al) e ilita (K )

quartzo Resistato, forma grãos de quartzo, areia

Argilas Partículas coloidais que são lixiviadas da

fonte ou permanecem in situ (depósitos

de argila residual).

Page 14: Depósitos de concentração residual

Resíduo final de uma rocha intensamente

intemperisada:

Clima quente

e úmido,

baixa taxa de

erosão

• Quartzo (se abundante na rocha matriz)

• Caulinita (argilo-mineral de Al)

• Gibbsita (hidróxido de Al)

• Goethita /limonita

Rochas formadas por intemperismo nas condições acima

mencionadas: Lateritas de Fe, Al (bauxitas), Mn ou Ni

Page 15: Depósitos de concentração residual

Concentração residual

• Campo para vários ambientes, incluindo solos, em termos de Eh – pH.

• Está dentro do campo de estabilidade da hematita.

Page 16: Depósitos de concentração residual

Como é um Perfil de solo idealizado?

Page 17: Depósitos de concentração residual

Perfil de solo idealizado

Atividade biológica

máxima

Eluviação

(remoção de material

em suspensão ou

dissolvido em água).

Iluviação

(Acumulação de mat.

por deposição ou ptção

de água de percolação)

intemperismo

incipiente

Material original

(rocha ou nconsolidado)R

A1

A0

C

B

A2

solum

Page 18: Depósitos de concentração residual

Mobilidade dos óxidos no

intemperismo

Grupo Óxido Mobilidade

relativa

Sesquióxidos

Dióxido

Cr2O3

Al2O3

Fe2O3

TiO2

Baixa 1 - 100

Alcalinos e

alc. terrosos

SiO2

K2O

Na2O

CaO

MgO

Moderada 100 – 500

Alta

500 – 10.000

Page 19: Depósitos de concentração residual

Principais depósitos de

concentração residual

Fe2O3, Al2O3, caulim, Ni,Mn, Au, Pt, Ti, P

Laterita (Fe)

Bauxita

Manganês residual

Garnierita (ou laterita de Ni)

Page 20: Depósitos de concentração residual

Lateritas de Ferro

• O intemperismo laterítico sob rochas ricas em ferro pode produzir concentrações adicionais de ferro, devido a lixiviação de sílica.

• As ocorrências economicamente mais importantes de lateritas de ferro são:

• BIF

• rochas ferro-magnesianas

Page 21: Depósitos de concentração residual

Lateritas de Ferro

• precipitação é alta e a altitude baixa.

• Principalmente nas regiões pré-

cambrianas do Brasil e Austrália, seguidas

por Índia, Canadá e USA.

Page 22: Depósitos de concentração residual

lateritas, palavra

latina para “terra

de tijolos”, (brick

earth).

Em climas tropicais - ácidos húmicos abundantes e lixiviação efetiva. somente os óxidos insolúveis permanecem na superfície.

Page 23: Depósitos de concentração residual

Três períodos principais:

Meso-Cenozóico (mapa) – dominio

final do Proterozóico ao final do

Cambriano; Russia, Deserto de Israel,

Grécia e Turquia, (metamorfizados),

Africa do Sul

2000 Ma;

Page 24: Depósitos de concentração residual

Depósitos

cenozóicos

30º sul e

norte do

Equador

Page 25: Depósitos de concentração residual

Depósitos

cenozóicos

30º sul e

norte do

Equador

Page 26: Depósitos de concentração residual
Page 27: Depósitos de concentração residual
Page 28: Depósitos de concentração residual
Page 29: Depósitos de concentração residual
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Page 35: Depósitos de concentração residual
Page 36: Depósitos de concentração residual

Solo Perfil laterítico típico

canga

Extração de sílica

Hematita friável/mole

Goetita,

Caulinita,esmectita,

< 20% alterado

Texturas relictas

Rocha sã

• Lixiviação de SiO4.

• Ppt e altitude

R e g o

l i t o

saprolito

Zona

Plásmica (argila)

Arenosa (areia)

sap

rolit

o

saprorocha

Frente de pedoplasma

saprolito

pedolito Zona mosqueada

Crosta laterítica

Colúvio laterítico

Solo

grosso

fino

branco

Frente

cimentação

Page 37: Depósitos de concentração residual

Zona mosqueada

• Desaparecimento das texturas e estruturas das rochas- mãe,

• Colapso do volume;

• Muitos vazios

• Branca (qzo e caulinia) manchada de vermelho (hematita-goetita);

• Rochas-mãe pobres em ferro

Page 38: Depósitos de concentração residual

Pisólito• Al e Fe podem ser

transportados em solução em

condições de Eh e pH baixas.

• Por exemplo, o ferro é

solúvel como íon de Fe2+ ou

como complexos orgânicos,

sulfatos e hidróxidos em

águas ácidas redutoras.

Os produtos de oxidação

oxidos e hidróxidos de Fe e Al

são re-pptados assim que se

formam - altas cond. Eh e pH.

A evidências destes produtos

de oxidação serem solubilizados

em estado coloidal é a presença

de estruturas orbiculares

Concrecionais chamadas pisolitos.

Page 39: Depósitos de concentração residual

Exemplos

• Perfil de lateritas em Cuba. A concentração de ferro é suficiente para formar a zona de concreção marginal.

• Perfil de lateritas de ferro com ouro.

Page 40: Depósitos de concentração residual

• Serra da Rola Moça, sustentada por crosta laterita - duricrosta

Page 41: Depósitos de concentração residual
Page 42: Depósitos de concentração residual

Serra da Rola Moça, BH

Page 43: Depósitos de concentração residual
Page 44: Depósitos de concentração residual

canga

• Iron crust, duricrust,

ferricrete

• Horizonte tampão do

perfil laterítico completo

e autóctone.

• Pode ser dividida em

horizonte bauxítico

inferior e férrico no

superior.

Page 45: Depósitos de concentração residual
Page 46: Depósitos de concentração residual

Depósitos lateríticos brasileiros – perfis maturos.

a) Mina de ferro de N4 de Carajás;

b) Mina de ouro de Igarapé Bahia (exaurida em 2003), Carajás;

c) mina de cassiterita de Pitinga, AM;

d) exposição de bauxita no Pitinga;

e) Mina de Mn no Azul, Carajás;

f) Mina de Ni de Niquelândia, Go.

Page 47: Depósitos de concentração residual
Page 49: Depósitos de concentração residual

• limonita

Page 50: Depósitos de concentração residual

BAUXITA

Page 51: Depósitos de concentração residual

Bauxita

• óxidos de alumínio

hidratados:

• gibbsita [Al(OH)3],

• boehmita [AlO(OH)] e

• diásporo [AlO(OH)].

• Bauxita se origina a partir de todos os tipos de rocha com conteúdo de mais 15% de Al2O3

Pisólitos

Page 52: Depósitos de concentração residual

Idade

Máximo:

fim do Mesozóico-início do Terciário,

2º pico: Mioceno-Plioceno (basaltos).

bauxitas mais velhas Neo Proterozóico

outro pico fim do Devoniano-Carbonífero.

Bauxita

Pisólitos

Page 53: Depósitos de concentração residual

Classificação

Quanto à rocha encaixante:

• depósitos associados com terrenos kársticos e seqüências de rochas carbonáticas

Terra Rossa ou carst- 14% da produção.

Mediterrâneo e oeste da Índia.

• depósitos associados a outros tipos de rochas

Laterítica - 85% da produção

Page 54: Depósitos de concentração residual

Classificação

Quanto ao ambiente tectônico:

As bauxitas podem ser divididas em:

• bauxitas de regiões altas;

• bauxitas de plataformas subsidentes;

• bauxitas de plataformas calcárias

Page 55: Depósitos de concentração residual

Evolução

A bauxita é o produto de processos

pedogênicos formados sob condições

intempéricas:

• progressiva dessilificação da rocha

• concentração de alumínio no solo residual.

• regiões de clima tropical e equatorial.

Page 56: Depósitos de concentração residual

Espessos pacotes de bauxitas

• Temperatura

• Taxas de precipitação elevadas,

• Vegetação abundante - ácidos húmicos

• Progressiva dessilicificação das rochas:

condições alcalinas liberação de bases em solução, durante a dissolução da rocha.

• Contrário, a concentração de íons de alumínio hidrolisados em solução e a sua remoção dos solos decresce drasticamente com o aumento do pH.

Page 57: Depósitos de concentração residual

Espessos pacotes de bauxitas

A textura das rochas: porosidade e

permeabilidade.

Movimento das águas subterrâneas: lixiviação

progressiva dos elementos mais móveis e mais

imóveis.

Tempo necessário: apenas 10.000 anos.

Estabilidade tectônica: permite que os processos

de intemperismo químico predominem sobre os

físicos.

Page 58: Depósitos de concentração residual

Espessos pacotes de bauxitas

latosolos,

Andosolos, cinza vulcânica

podsolos. r. ácidas (qzo)

Confinados a peneplanos antigos associados a

regiões quentes e úmidas.

Page 59: Depósitos de concentração residual

Depósitos brasileiros

Depósito de Trombetas, Pará. A maior

mina de bauxita do mundo.

Page 60: Depósitos de concentração residual

Boddington Bauxite Mine

• Depósito de

bauxita

Page 61: Depósitos de concentração residual

Terra Rossa

+ 55% Al2O3

0-5% SiO2 +

Fe2O3

Preenche

depressões

kársticas

Origem da bauxita da Jamaica

Gibsita Al(OH)3

Boehmita AlO(OH)

Diásporo AlO(OH)

Folhelhos, conglomerados, calcário

Tufos, conglomerados

Andesito pórfiro

Calcário amarelo

Calcário branco com bauxita

Formações praias

Page 62: Depósitos de concentração residual

• 5 m de Cinza vulcânica – bentonita

• Cinza para bauxita:

• Dessilicificação de vidro, plagioclásio, biotita, e máf.

• O calcário tem pouca contribuição química:

• Controle: Rápido e eficiente dreno que lixiviou a sílica e Fe3+.

Cinza vulcânica

Bauxita, Mio-Holo

Calcário impuro e bentonita Mio

Calcário puro Eo-Mio

r. Ígnea básica e interm. Terc-K

Page 66: Depósitos de concentração residual

Manganês residual

Page 67: Depósitos de concentração residual

Parênteses......

Page 68: Depósitos de concentração residual

Depósitos sedimenta-

res de manganês

• soluções hidrotermais de baixa T,

• processos sedimentares:– ambientes marinhos profundos,

– ambientes marinhos rasos,

– ambientes lacustres.

• Comportamento químicos semelhante ao Fe.

• O Mn2+ é solúvel condições redutoras e de pH ácido.

• O Mn3+ precipita em condições oxidantes e mais alcalino.

• M. O. influencia a precipitação do manganês.

Page 69: Depósitos de concentração residual

Ambiente geotectônico de

deposição

• Nódulos de manganês

Page 70: Depósitos de concentração residual

Minerais de Mn

• Alabandita: MnS (Mn2+)

• Rodocrosita: MnCO3 (Mn2+)

• Rodonita: MnSiO3 (Mn2+)

• Manganosita MnO (Mn2+)

• Hausmanita: Mn3O4 (Mn2+ e Mn3+)

• Manganita: Mn2O3 (Mn3+)

• Pirolusita: MnO2 (Mn4+)

• Psilomelano: Ba (Mn+2,Mn+4)9 O182H2O

pH

Eh

Hausmanita

2 4 6 8 10

Pirolusita

0,8

0,6

0,4

0,2

00

-0,2

-0,4

rodocrositapirolusita

Estabilidade dos compostos de Mn no diagrama Ph – Eh.

Page 71: Depósitos de concentração residual

Ambiente de formação

• Em relação ao Fe3+ o Mn3+ é mais móvel e

tende a precipitar em porções mais distais.

• É possível separar o Fe do Mn na água do mar

pelo aumento gradativo do Eh.

• Em profundidade, sob condições anóxicas, Si e

Fe ascendem em direção à plataforma

continental - BIF.

• Óxidos e carbonatos de Mn podem precipitar

depois, quando as soluções remanescentes

alcancem porções mais oxidadas da plataforma.

Page 72: Depósitos de concentração residual

Ambiente de formação

• A deposição do manganês é dependente também da P CO2.

• Grandes depósitos de manganês também são favorecidos por transgressões marinhas que movimentam grandes quantidades de águas anóxicas em direção à plataforma.

• A maioria dos dados de campo indica uma transição entre fácies de BIF para carbonato de manganês, para óxido de manganês.

Água anóxica

Água oxigenada

Transgressão marinha

Ox Mn Cb Mn BIF

Margem passiva

Page 73: Depósitos de concentração residual

Três tipos de depósitos de MnDepósitos vulcano-sedimentares

• depósitos associados a tufos e

materiais afinidade hidrotermal

submarina ou subaérea;

• depósitos associados as BIF de

origem exalativa distal subaquática.

Depósitos sedimentares terrígenos:

• minério em pântano (bog ore), lagunas ou fluvial;

• sedimentos continentais terrígenos em bacias.

Mn

Page 74: Depósitos de concentração residual

Fecha Parênteses......

Page 75: Depósitos de concentração residual

Lateritas de manganês

rochas ricas em manganês (na ordem de 30 %).

Os principais depósitos conhecidos associam-se as seguintes rochas fonte Pré-cambrianas:

rochas carbonatadas manganesíferas – queluzitos - com rodocrosita. Pedra Preta, Bahia.

rochas bandadas de alta T com óxidos de Mn;

gonditos, rochas metamorfisadas ricas em silicatos a Mn, como a espessartita (granada), rodonita (piroxenóide), tefroíta (olivina), braunita e piemontita. Barnabé, Bahia.

raramente, rochas com sufeto de Mn, alabandita e hauerita.

Page 76: Depósitos de concentração residual

Depósitos muito importantes, de até 100 mt

com teores de até 40% Mn.

Estas lateritas se desenvolveram em:

Escudo do Brasil: Morro da Mina, Conselheiro Lafaiete, MG; Serra do Navio, Amapá; Azul, Carajás; Bahia; e escudo das Guianas;

Terciário Inferior da África: em rochas Pré-cambrianas de Volta Superior, Congo, Gabon, Ivory Coast, Ghana;

Escudo Pré-cambriano de Deccan; Índia.

Lateritas de manganês

Page 77: Depósitos de concentração residual

Seixos de Mn

Crosta de Mn

Camada

Oxidada mole

z. preta

z. ocre

Camada trans.

Camada mista

de Seixos de Mn

Com qzo.Parte inferior

grandes Blocos (>30cm)

em Crosta de Mn

camada crosta de Mn dura

Saprolito com textura relicta

Rocha alterada

Evolução de um perfil laterítico de intemperismo

sobre gonditos e xistos ricos em manganês.

Ivory Cost, África.

Page 78: Depósitos de concentração residual

• O intemperismo decomposição ao longo de zonas estrutural. ou mineralogic. fracas degradação minerais máficos.

• O saprolito desenvolve uma camada cinza-esverdeada com argilas.

• A tefroíta, manganocalcita e clorita se alteram para uma mistura de oxi-hidróxidos de Mn e caolinita, cobertos por uma zona superior oxidada mole de muitos metros.

• Em Conselheiro Lafaite, a seguinte sequência paragenética pode ser observada:

pirolusita

rodocrosita e manganita nsutita

piroxenóides groutitacriptomelano

Lateritas de manganês

Page 79: Depósitos de concentração residual

• Conselheiro Lafaiete, MG

Page 80: Depósitos de concentração residual

• Manganese mine near Reo, Flores island, Indonesia

Page 81: Depósitos de concentração residual
Page 82: Depósitos de concentração residual

• Pirolusita: MnO2

• Ramsdelita MnO2

• Psilomelano comp. incerta Criptomelano

• hausmanita Mn3O4

• groutita MnOOH

• Manganita MnOOH;

• Manganosita Mn(OH)2

• Nsutita

• Litioforita Mn0,7Mn5,3Al4,3O186.H2O

Minerais de minério

Page 87: Depósitos de concentração residual

GARNIERITAS

Page 88: Depósitos de concentração residual

Garnierita de (Ni e Co)

• Os depósitos de garnieritas forma-se sob

rochas ultramáficas e seus produtos de

alteração (serpentinização).

• elevado teor em elementos siderófilos Cr,

Ni, Co.

• sulfetos, espinélios, olivinas, piroxênios e

outros componentes máficos.

Page 89: Depósitos de concentração residual

Garnierita de (Ni e Co)

• Garnierita é um nome genérico usado para

a serpentina niquelífera

[(Mg>>Fe,Ni)3Si2O5(OH)4].

• Saponita (montmorilonita niquelífera)

também é um importante mineral de

minério.

Page 90: Depósitos de concentração residual

Garnierita

Mina de níquel Cerro Matoso

Próximo de Montelibano,

Monteria, Córdoba, Colombia.

Intemperismo de peridotitos. Perfil de alteração:

Crosta escura Fe-Mn, laterita pisolítica verm., laterita verm.,

Laterita amarela, saprolito, encaixante da garnierita,

Minério de Ni, encaixante sã.

Page 91: Depósitos de concentração residual

Depósitos

• As áreas mineradas mais importantes, com grandes reservas de níquel, são:

• New Caledonia, Fiji;

• Cuba;

• África do Sul;

• Austrália;

• Grécia

• Filipinas.

Page 92: Depósitos de concentração residual

Depósitos

• Todo o níquel produzido no Brasil, até a

abertura da Mina de Níquel de Fortaleza de

Minas (1998), era de depósitos de

garnieritas de:

• Niquelândia (Go) e

• Morro de Níquel (desativado).

• Hoje: Barro Alto, Niquelândia, e muitos

prospectos no Brasil.

Page 93: Depósitos de concentração residual

Essa serpentina de níquel

ocorre nas bandas verde-

azuladas e tem densidade de

2,3 a 2,8.

Page 94: Depósitos de concentração residual

O níquel é ferro magnético e quando usado

com Fe e Co forma ligas metálicas de grande

resistência.

Meteoritos tem de 5 a 20% de Fe-Ni.

Usado em aço inoxidável.

Super ligas, metais resistentes a corrosão e

usados em altas T.

Page 95: Depósitos de concentração residual

• garnierita

Page 96: Depósitos de concentração residual
Page 97: Depósitos de concentração residual

- Serpentina (ou silicatos)

niqulíferas

(Mg>Fe,Ni)3Si2O5(OH)4

- Saponita- montmorilonita Ni

- Asbolano (massa

criptocristalina de Mn e Co.

- Ni enriquece no saprolito (sílica)

e

- Fe e Al na zona superior,

oxidada (pode ter Ni, mas em

menor quantidade-Filipinas).

Depóstios de garniteritas de Ni e Co

Bloco diagrama da topografia e

dinâmica da formação de lateritas,

New Caledonia, Austrália.

Page 98: Depósitos de concentração residual

Perfil do depósito de Garnierita

Zona de

laterita

residual

1-20m

Z. Saprolito

com Ni

1-20m

Z. do

peridotito

fresco

Chapéu de Fe

Pisólitos de Fe

Limonita verm.

Limonite amar.

saprolito

Impregnaç. garn

+40% garnierita

minério

New Caledonian, Austrália

Fe2O3

Al2O3

Cr2O3

NiCo e Mn

Page 99: Depósitos de concentração residual

Resumo - Garnieritas

O níquel se enriquece pouco em relação a

rocha original (2 a 6X) , pela remoção de Mg.

A zona saprolítica, além da concentração

residual, recebe Ni da zona oxidada superior.

O Co concentra, com o Mn, na laterita

ferruginosa de cobertura.

Os depósitos recentes têm a goetita como M. M.

Page 100: Depósitos de concentração residual

Resumo - Garnieritas

os mais antigos têm os silicatos como M. M.

O processo de concentração do níquel deve ser

função do pH e da quantidade de sílica em

solução:

Os silicatos de Ni são estáveis em regiões com

pH básico (> 8).

Em ambientes mais ácidos e com pouca sílica, o

Ni entra em solução.