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DERMATITE ATÓPICA Fundação Presidente Antônio Carlos Fupac/Itajubá Ana Aparecida, Natália Sales e Wanessa Rocha Trabalho apresentado ao prof. MSc. Luiz Prudêncio Santos, na disciplina de Imunologia, no período do curso de Enfermagem, para obtenção de pontos.

Dermatite atopica

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DERMATITE ATÓPICA

Fundação Presidente Antônio Carlos Fupac/Itajubá

Ana Aparecida, Natália Sales e Wanessa Rocha

Trabalho apresentado ao prof. MSc. Luiz Prudêncio Santos, na disciplina de Imunologia, no 4º período do curso de Enfermagem, para obtenção de pontos.

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DERMATITE ATÓPICA Dermatite atópica é uma doença crônica que

causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira. Também conhecida como eczema endógeno.

Cerca de 30% dos indivíduos com dermatite atópica têm asma ou rinite alérgica e 15% têm surtos de urticária.

Estudos apontam que 70% dos pacientes possuem antecedentes familiares de atopia (asma, rinite alérgica ou dermatite atópica).

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ATOPIA O conceito de atopia foi descrito pela primeira

vez por Coca em 1923 para descrever uma tendência familiar em produzir anticorpos da classe IgE contra alérgenos ambientais, geralmente proteínas.

O termo atopia não é sinônimo de "alergia" pois descreve exclusivamente uma "predisposição".

Doenças atópicas são a asma, a rinite (ou rino-conjuntivite) alérgica e a dermatite atópica.

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Principais desencadeantes:

Alimentos: leite, ovo, trigo, soja, amendoim, peixes e frutos do mar.

Fatores ambientais: ácaros, fungos, animais e pólen.

Irritantes cutâneos: lã, sabão, detergentes, amaciantes de tecido, solventes e suor.

Infecções: vírus e bactérias. Fatores emocionais.

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SINAIS E SINTOMAS

É comum o indivíduo sentir uma intensa coceira. As lesões mais frequentes são: eritema

(vermelhidão); edema (inchaço); exsudação (secreção na pele); crostas e descamação; pele ressecada e manchas brancas (pitiríase alba).

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O tipo de erupção e o local em que ela ocorre podem depender da idade do paciente:

Em crianças com menos de dois anos, as lesões na pele começam no rosto, no couro cabeludo, nas mãos e nos pés. Em geral, é uma erupção que apresenta crostas, bolhas ou vazamentos.

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Durante um ataque grave, as erupções podem ocorrer em qualquer parte do corpo.

Em crianças mais velhas e adultos, a erupção é vista com maior frequência na parte interna dos joelhos e cotovelos, além do pescoço, mãos e pés.

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 DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da dermatite atópica (eczema), geralmente, é feito através do histórico da pessoa e de exames físicos.

O diagnóstico leva em conta: Coceiras recorrentes e por períodos

prolongados; Histórico de alergias na família; Início dos sintomas quando bebê ou criança; Piora dos sintomas após exposição a agentes

irritantes.

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PREVENÇÃO Tome banhos rápidos, não muito quentes, use

pouco sabonete e aplique hidratantes. Prefira roupas de algodão, e não as de lã ou

fabricadas com tecido misto ou sintético; Mantenha abertas as janelas e portas para

que o ar circule pelos ambientes; Procure assistência médica ao surgirem os

sintomas, assim pode-sea evitar que o quadro se agrave.

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EXAMES

Observa-se a ocorrência de níveis elevados de Imunoglobulina E (IgE) no sangue.

Testes cutâneos para alérgenos comuns podem ajudar.

Não existem exames laboratoriais definitivos para diagnosticar DA.

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INFLUÊNCIA PSICOEMOCIONAL

Emiliano Panconesi e Giuseppe Hautmann, em artigo publicado em Dermatologic Clinics, em 1996, sugerem que um estado psicoemocional excitado atua sobre fatores genéticos predisponentes;

Defeito no sistema do linfócito T, deficiência transitória de IgA secretora e resposta anormal de receptores de membrana;

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Isso causa aumento da imunoglobulina E e da liberação de mediadores por mastócitos, deficiência da imunidade mediada por células, resposta vasomotora cutânea anormal e deficiência quimiotática, de onde se origina a sensação de prurido.

Daí, pelo ato de se coçar, surge a lesão cutâneo. Em todo esse processo há a participação de neuropeptídios, que são as moléculas mensageiras do cérebro.

O dermatologista e imunologista Hermênio Cavalcanti Lima, em Tópicos em Imunodermatologia Clínica (2004). citando estudo em que crianças com dermatite atópica foram submetidas a tensão e observada a ação desse fator psicoemocional sobre o cortisol, relata que os investigadores sugeriram que crianças com a doença podem ser mais suscetíveis a erupção da pele motivada pela tensão.

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A causa sugerida foi por uma baixa capacidade de resposta do eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal.

Essa deficiência bloquearia a competência natural do corpo para produzir cortisol e suprimir a inflamação, o que conduziria à exacerbação da dermatite.

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INFLUÊNCIA FAMILIARNa infância, há ainda o problema dos familiares, que

tendem a considerar o atópico uma pessoa com deficiência e dão exagerada atenção a sua condição cutânea, muitas vezes superprotegendo-o ou criando-lhe incapacidades e falta de confiança.

Pais e parentes próximos devem ser orientados a não estimular atitudes de dependência para não facilitar a criação de condições para manipulação dos outros pela criança.

É preciso dar o cuidado devido ao problema, aplicar os medicamentos com carinho e delicadeza e sugestionar a criança sobre seu poder de controlar certa parte da alteração de sua pele sabendo que, com o passar do tempo, é grande a probabilidade de melhora, podendo mesmo o paciente ficar livre da dermatite.

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TRATAMENTO A hidratação da pele é muito importante, devendo ser

evitado sabonetes agressivos, buchas e banhos quentes.

Se tomar mais de um banho por dia, o sabonete deve ser usado apenas em um desses banhos.

Logo após o banho, com a pele ainda úmida, deve-se usar hidratantes para evitar o ressecamento da pele.

As lesões devem ser tratadas com o uso de cremes e pomadas à base de corticosteróides ou outras substâncias que ajudam a combater a inflamação.

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Em caso de infecção secundária, devem ser usados antibióticos. Medicações antialérgicas ajudam a diminuir e controlar a coceira.

Casos mais graves podem necessitar de medicações mais potentes, via oral, para o seu controle, devendo, portanto, o médico ser consultado.

O tratamento da dermatite atópica depende de cada caso e deve ser conduzido por um médico dermatologista.

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REFERENCIAS ASSOCIAÇÃO DE APOIO A DERMATITE ATÓPICA, AADA.

Disponível em: <http://www.aada.org.br/index.php >Acesso em: 07 de nov.2012

DRAUZIO VARELLA . Dermatite Atópia. Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/dermatite-atopica/> Acesso em: 07 de nov. 2012

MINHA VIDA. Tudo sobre Dermatite Atópica. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/dermatite-atopica>. Acesso em: 07 de nov.2012