Desafios Da NBR 14653 - Parte 6 Na Avaliao de Bens Ambientais -Emilio Haddad

7/25/2019 Desafios Da NBR 14653 - Parte 6 Na Avaliao de Bens Ambientais -Emilio Haddad

1/18

Desafios da NBR 14653 - Parte 6 naAvaliao de Bens Ambientais

Emilio HaddadProfessor Livre Docente aposentado

Faculdade de Arquitetura e UrbanismoUniversidade de So Paulo

XVII Congresso Brasileiro de Avaliaes e Percias deEngenharia

Florianpolis, Outubro 2013

Esta apresentao composta por 18 slides


2/18

A norma NBR 14653-6 - avaliao debens. Parte 6.

- NBR 14653-1 Avaliao de bens Parte 1: Procedimentos gerais;

- NBR 14653-2 Avaliao de bens Parte 2: Imveis urbanos;

- NBR 14653-3 Avaliao de bens Parte 3: Imveis rurais;

- NBR 14653-4 Avaliao de bens Parte 4: Empreendimentos;

- NBR 14653-5 Avaliao de bens Parte 5: Mquinas, equipamentos,instalaes e bens industriais em geral;

- NBR 14653-6 Avaliao de bens Parte 6: Recursos naturais e ambientais;

- NBR 14653-7 Avaliao de bens Parte 7: Patrimnios histricos.

2


3/18

Novidades trazidas pela NBR 14563 -6

- Introduz o valor de no uso - Introduz novos mtodos ( produtividade marginal,

preos hednicos, custo de viagem, valorao

contingente)- Incorpora o conceito de que a escolha do mtodo

depende do objetivo da valorao- Recomenda o trabalho multidisciplinar- Inclui como campo de aplicao a assistncia na

formulao de estratgias de gesto ambiental

3


4/18

Valor de no mercado

Quando no existe um mercado ou este imperfeito o valor no pode ser

determinado atravs do mecanismo depreos. Neste caso o valor dado pela

sociedade e pela sua disposio a pagar(DAP) por este bem ou servio


5/18

Valor Econmico Total

5


6/18

Valor Econmico Total =Valor de Uso + Valor de Opo +

Valor de Existncia

Valor de Uso Valor deOpo

Valor deExistncia

(consumo direto)

(consumofuturo)

(no relacionadoao consumo)

Lazer econsumo

potenciais

Motivosculturais

Exploraocomercial

MotivosestticosMotivos ticos,

etc 6


7/18

Valor de uso, de existncia e de opo No valor de uso esto associadas as possibilidades presentes de uso

do bem. So determinados pelo mercado, e podem ser diretos ouindiretos. Os valores de opo e de existncia, por outro lado, no socaptados pelo mercado.

O valor de existncia pode ser entendido como o valor que conferido a um bem pela sua existncia, mesmo quando no hajainteno de apreci-los ou us-los de alguma forma. Esto ligados amotivos culturais, estticos, ticos, etc. o caso do valor atribudo asanturios ecolgicos que abrigam espcies ou ecossistemas raros. Ovalor de existncia abstrai da valorao o carter utilitarista presentena valorao atravs do mercado.

No valor de opo est incorporado o conceito de sustentabilidade,exprimindo uma preocupao com as futuras geraes na medida em

que procura manter a possibilidade de uso futuro e sustentvel dorecurso ambiental . 7


8/18

Valorao econmicaEm teoria, o valor econmico de qualquer bem ou servio medido em termos do que estamos dispostos a pagar pelamercadoria menos o que custa para abastec-lo. Porque somuitas vezes vistos como "bens comuns" (falha de mercado),no pagamos por produtos e servios dos ecossistemas.

Valorao econmica no um exerccio fcil e isento de

conflitos. muitas vezes dependente de prefernciashumanas. Em outras palavras, isso depende do que aspessoas percebem ser o impacto (positivo ou negativo) dosecossistemas em seu bem-estar.

8


9/18

Mtodos tradicionais de valorao

de no mercado Mtodo da valorao contingente Mtodo de mercado de benssubstitutos Mtodo de preos hednicos Mtodo do custo de viagem Mtodo da produtividade marginal


10/18

Pagamento de serviosambientais

Servios ambientais mais tpicos de umapropriedade:Proteo de manancialEstabilidade de encosta

Santurio de flora e faunaCaptura de dixido de carbono (mercado de

crdito carbono)


11/18

Servios socioambientais em estudona Cmara Ambiental do IBAPE-SP

Participao no ciclo hidrolgico e em outros ciclosnaturaisAbrigo vida selvagem e temporariamente para avesmigratrias.Microclima da regio, minimizao da ilha de calor daregioCapacidade de participao na educao ambientalApoio ao desenvolvimento ambiental da regioatravs de viveiros de mudas, educao ambientalConforto acstico, visual e psquico no local e naregioParticipao na convivncia social e apoio satividades fsicas


12/18

Servios (scio)ambientais

12


13/18

International Valuation Standards IVC 2011

Valor Justo - Preo estimado para a transfernciade um ativo ou passivo entre partes identificadas,informadas e dispostas a negociar, que reflita osreferidos interesses das partes.

Conceito mais amplo do que o valor de mercado,

e embora em muitos casos o preo justo entreduas partes se iguale quele que seria obtido emuma transao de mercado, eles podem diferir.

13


14/18

Mediao O valor justo requer a determinao do preo que seja

justo entre duas partes identificadas, considerando asrespectivas vantagens e desvantagens que sero obtidas natransao (...) Em contraste, valor de mercado requer adesconsiderao de quaisquer vantagens ou desvantagensno disponveis aos participantes do mercado de modogeral

Asnormas IVS de 2011 aponta que o de valor justo sercomumente aplicado no contexto judicial (pg. 36),referindo-se pratica em outros pases, com uma cultura jurdica na qual os tribunais privilegiam mais a mediao.

14


15/18

Metodologa considerando Pagamentode Servios Ambientais(proposta por Oscar Borrero)

Determinao de um piso e de umteto para o valor a propriedade

Posicionar de acordo com osservios ambientais que oferece


16/18

Uso do solo vs. Renda da TerraUrbana ( modelo de Alonso, W.)

16


17/18

Em resumo... A NBR 14653 Parte 6 colocou para dentro do

contexto da avaliao e percias o desafio davalorao de bens ambientais.

Trouxe consigo inovaes -- novos conceitos emtodos de trabalho a seremimplementados.

Para tanto fundamental uma novacompreenso tanto por parte dos peritosavaliadores quanto do judicirio.

17


18/18

18

Documents

Desafios Da NBR 14653 - Parte 6 Na Avaliao de Bens Ambientais -Emilio Haddad