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Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como estratégia Daniele M Guerra Março 2019

Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

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Page 1: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Desafios para a integralidade no SUS:

Regionalização como estratégia

Daniele M Guerra

Março 2019

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FEDERALISMO

Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativabrasileira passou a contar a União, os Estados, O DistritoFederal e os Municípios como entes federativos autônomos(BRASIL, 1988).

Federação: coexistência de diferentes polos de poder.Articulação do poder central com o regional e local e adivisão de poder e autoridade entre as esferas de governo.

Estruturas federativas, fundadas na autonomia dos entesfederados e na interdependência entre eles: importânciada ação coletiva como formas de integração,compartilhamento e decisão conjunta - “formas peculiaresde relações intergovernamentais

Federalismo brasileiro “Trino”: singularidade de estabeleceros municípios como entes federados dotados decompetência tributária e autonomia política eadministrativa.

ROCHA, 2013; ELAZAR,1987; ALMEIDA, 2001; ABRUCIO, 2005.

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FEDERALISMO Federalismo competitivo: caracteriza-se por uma distribuição

de competências entre os níveis de governo, baseada na

distribuição de responsabilidades. Os estados/províncias

dispõem de autoridade para competir com a União na

definição das políticas de seu território e nas decisões sobreas políticas de escopo nacional (Estados Unidos, Canadá e

Suíça).

Federalismo cooperativo: as instituições políticas incentivam

os atores territoriais a colaborarem, dividindo os poderes

entre eles funcionalmente e prevendo tarefas de execução

compartilhada; prevalência de políticas homogêneas

adotadas em nível nacional;

Ideia de cooperação: determinadas funções públicas não

podem ser de competência exclusiva por implicarem

interdependência. (Alemanha, Áustria, Austrália e Brasil).

ARRETCHE & SCHLEGEL (2014);ABRUCIO & FRANZESE (2013)

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS

Definido nos artigos 96 a 200 da Constituição Federal de 1988 Saúde como direito universal e fundamental

As ações passam a ser de co-responsabilidade da União(normas, regulamentos e regras gerais), Estados e Municípiosprestação da assistência à saúde).

O artigo 198: as ações e serviços de saúde devem integraruma rede regionalizada e hierarquizada e constituem umsistema único, organizado de acordo com as diretrizes(BRASIL, 1988):

▪ - Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

▪ - Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

▪ - Participação da comunidade.

▪ Leis 8080/8142: regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde

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DESCENTRALIZAÇÃO

“A ideia de descentralização/municipalização da saúde -. O

município é o ente federado mais próximo da realidade,

extremamente diversificada, da população do país, tanto em

suas características socioculturais como na profundidade de

seus problemas a serem enfrentados;

O Município pode assumir e atuar com maior agilidade para

provocar as devidas transformações.

Descentralização: transferência de poder, competências e

recursos do nível central – intermediário ou local. Implica o

estabelecimento de órgãos com personalidade jurídica,

patrimônio e formas de funcionamento próprios.

Normas Operacionais: NOB 91, NOB 93, NOB 96 - Instrumentos

regulatórios do processo de descentralização e definição do

papel das três esferas de governo: condições de gestão.

(OPAS, 1998; VIANA, 2013; ALMEIDA, 2001).

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DESCENTRALIZAÇÃO

Avanços

▪ Ampliação da oferta e dos recursos financeiros;

▪ Ampliação do Controle Social;

▪ Responsabilização e ampliação da capacidade de

gestão dos municípios;

▪ 1999 - 97% municípios habilitados

▪ Consolidação dos colegiados intergovernamentais:

Comissão Intergestores Tripartite e Comissão

Intergestores Bipartite.

(SOUZA, 2001;COSTA, 2001; DOURADO & ELIAS, 2001; LEVCOVITZ et al, 2001)

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DESCENTRALIZAÇÃO -Efeitos colaterais

▪ Fragmentação do sistema de saúde, acentuada pela

fragilidade na relação entre os entes federados;

▪ Dificuldades na integralidade do cuidado: fragmentação

das ações e serviços de saúde;

▪ Insuficiência de mecanismos para o fortalecimento do

papel dos estados na condução política para a

organização de redes assistenciais.

▪ Desigualdade de condições políticas, técnicas,

financeiras e de necessidade de saúde dos municípios

mantida.

Necessidade de estruturas e mecanismos de

interdependência municipal: territorialização dos serviços

e planejamento da oferta.

(SOUZA, 2001;COSTA, 2001; DOURADO & ELIAS, 2001; LEVCOVITZ et al, 2001)

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O municipalismo articula-se com a natureza singular da

descentralização brasileira, especialmente após a

Constituição Federal de 1988: criação desordenada de

municípios (maioria de pequeno porte) acentuou a

fragmentação do sistema de atenção à saúde, gerando

ineficiências sistêmicas e problemas de má qualidade dos

serviços.

Fenômeno da municipalização autárquica: conformação

de sistemas municipais isolados, sem inserção regional,

ligados diretamente ao gestor federal – gera novas

iniquidades. Em situação de constrangimento de recursos acentua a

competição entre os entes e fragmentação do cuidado;

Saúde precisa de ESCALA para operar

com eficiência e qualidade.

DESCENTRALIZAÇÃO

MENDES, 2004; GOMES e Mac DOWELL, 2000; VIANA & LIMA, 2011

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Figura 01: Municípios por porte populacional, Brasil, 2014.

5.570 municípios (2016)

• 44% menos de 10 mil

hab

• 69 % Menos de 20 mil

habitantes.

• 5,5 % Mais de 100 mil

habitantes.

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REGIONALIZAÇÃO

Universalidade, igualdade, integralidade e

hierarquização da assistência - conformação de

arranjos regionais, como consequência da

negociação federativa.

Regionalização: processo político, resultante da

articulação entre distintos atores, tendo como

pressupostos o estabelecimento de compromissos

entre gestores, acerca da responsabilidade sanitária,

da gestão do sistema e dos serviços para o

enfrentamento dos problemas de saúde da

população em um determinado território,

“Envolve mudanças na distribuição do poder e

estabelecimento de um sistema de inter-relações

entre diferentes atores sociais (governos, organizações

públicas e privadas, cidadãos) no espaço geográfico.

MENDES, 2004; GOMES e Mac DOWELL, 2000; VIANA & LIMA, 2011)

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REGIONALIZAÇÃO

“Sistemas de saúde regionalizados - conformação deredes de atenção à saúde, que requer oestabelecimento de parcerias entre municípios eestados, que apesar de autônomos sãointerdependentes. São relações de cooperação, semo estabelecimento de autoridade.

“No Brasil, a regionalização é um fenômenocomplexo, dada as dimensões continentais, o grandenúmero de potenciais usuários, as desigualdades ediversidades regionais, e a multiplicidade de agentes(governamentais e não-governamentais; públicos eprivados) envolvidos na condução e prestação daatenção à saúde”.

MENICUCCI, 2008; DOURADO & ELIAS, 2011

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REGIONALIZAÇÃO Regiões de Saúde

“Constituem-se como base territorial, conformando uma rede de

atenção à saúde, de modo a garantir a autossuficiência do

sistema de saúde em áreas específicas; espaços geográficos

vinculados à condução político-administrativa do sistema de

ações e serviços de saúde no território. Não se configura apenas

pelos limites territoriais, mas como um espaço vivo, constituído

por contextos heterogêneos” (VIANA & LIMA, 2011).

“Sinônimo de território usado e “visto como uma totalidade, é um

campo privilegiado para análise (SANTOS, 2000).

“Espaços de escala” – Incorporação de densidade e diversidade

de processos sociais, econômicos e políticos, bem como os fluxos

e redes promovidas pelo Estado e sociedade (SANTOS, 1999;

VIANNA ET AL, 2017)

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Norma Operacional de Assistência à Saúde NOAS 01/02

Regionalização: como estratégia de organização da oferta,organizando redes e fluxos intermunicipais: integralidade e

equidade - Plano Diretor Regional, Programação Pactuada e

Integrada e Plano Diretor de Investimento: microrregiões, regiõese módulos de saúde.

Pacto pela Saúde/2006Pacto de Gestão (diretrizes para a gestão – regionalização,

planejamento, PPI, regulação, participação).

Ampliação do conceito de Região de Saúde: Considera identidades

culturais, econômicas e sociais, redes de comunicação e de

transportes, adequadas à realidade local.

Colegiados de Gestão Regional CGR: Governança regional.

Termos de compromisso de Gestão: 3 esferas de governo;

NOB 96: Indução à arranjos regionalizados como um processo

espontâneo de articulação intermunicipal para complementar

vazios assistenciais - Programação Pactuada e Integrada - PPI

REGIONALIZAÇÃO

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Figura 02: Regiões de Saúde, Brasil, 2016.

População

Abaixo de 100 mil hab (8%)

Entre 100 mil a 200 mil hab (27,4%)

Entre 200 mil a 500 mil hab (44,1%)

Entre 500 mil a 1 milhão hab (13,5%)

Acima de 1 milhão hab (7,1%)

Fonte: Ministério da Saúde

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REGIONALIZAÇÃO

Transição epidemiológica – envelhecimento

Tripla Carga de Doenças: Infecções, desnutrição e saúde

reprodutiva; Doenças crônicas e Causas externas.

Organização da assistência orientada pelas Redes de atenção à

Saúde: arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, queintegradas por meio técnico, logístico e de gestão, buscam a

garantia da integralidade do cuidado no território (Port. 4279/10)

Poliárquica

Densidade

tecnológica

Relações

horizontais

Dialógica

Vários saberes

Conceitos e

ações

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REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

1. População e território definidos

2. Extensa gama de estabelecimentos de saúde

3. Atenção Primária em Saúde estruturada

4. Prestação de serviços especializados

5. Mecanismos de coordenação, continuidade do cuidado e

integração assistencial

6. Atenção à saúde centrada no indivíduo, na família e na

comunidade

7. Sistema de governança

8. Participação social

9. Gestão integrada dos sistemas

10. Recursos humanos

ATRIBUTOS DA REDE

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REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Modelo de atenção: continuidade do cuidado

Doenças crônicas desenvolvem-se em resposta a

diferentes riscos, de forma progressiva e, propõe soluções

adequadas aos diversos momentos de sua evolução.

População saudável

Populações com fatores de risco

Populações com condição estabelecida e diversos riscos

População crônica em estado terminal

Intervenções singulares: Promoção, Atuação sobre os fatores de

risco, Recuperação, Reabilitação

Conhecimento da necessidade e vulnerabilidade,

Integralidade de saberes; Intersetorialidade.

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REGIONALIZAÇÃO

Decreto Nº 5708/11 (regulamenta Lei 8080/90):

organização do sistema de saúde.

Planejamento em saúde de forma regionalizada,por meio de articulação interfederativa -

organização da assistência;

Região de Saúde: atenção primária; urgência e

emergência; atenção psicossocial; atenção

ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância

à saúde;

Definição da disponibilidade dos serviços de saúde

do SUS para atendimento integral dos usuários;

Orientado pela RENASES e RENAME – “padrão de

integralidade de cada região de saúde”.

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REGIONALIZAÇÃO: Decreto 7508/11

▪ Comissão Intergestora Regional – CIR - CIT/CIB: pactuação

sobre a organização e funcionamento das ações e

serviços de saúde integrados em redes de atenção.

▪ Contrato Organizativo da Ação Pública - COAP: acordo de

colaboração entre os entes federativos para a

organização e integração das ações e serviços de saúde –

integralidade da assistência.

Programação Geral de Ações e Serviços de Saúde: é um

dos instrumentos do planejamento em saúde, consistindo

em um processo de negociação e pactuação

intergestores em que são definidos os quantitativos físicos e

financeiros das ações e serviços de saúde a serem

desenvolvidos, no âmbito da região de saúde.

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Regulação sobre Sistemas de Saúde

Regulação da Atenção à Saúde

Planejamento/Legislação/Vigilância

Financiamento

Avaliação sobre Sistemas de Saúde

Auditoria de Sistemas

Controle Social

Contratatualiz

ação de

Serviços de

Saúde

Controle da

Produção

Assistencial

Cadastro e

Programação

da Atenção à

Saúde –

PPI/PGASS

Avaliação de

serviços de

saúde

Sistemas de Informações: CNES, SIGTAP, SIA, SIH, CIHA

Regulação do

Acesso à

Assistência

Complexo Regulador

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A Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde (PGASS)

consiste no processo de definição, quantificação e orçamentação

das ações e serviços de saúde, desenvolvido em conjunto entre

estado e municípios, com foco na região de saúde, para fazer face

às necessidades da população, particularmente no que se refere à

atenção de média e alta complexidade.

A elaboração da Programação Geral das Ações e Serviços de

Saúde será disparada pelo Planejamento Regional Integrado,

sendo sua temporalidade vinculada aos Planos Municipais, com

atualizações periódicas e revisões anuais;

A elaboração da Programação Geral das Ações e Serviços de

Saúde deverá ocorrer nas Regiões de Saúde, como atribuição das

CIR,, em um processo coordenado pelas SES e pactuado nas CIBcontribuindo para a conformação e organização da rede de

atenção à saúde. Desta forma, o processo de programação deve

ser realizado simultaneamente em todas as regiões de saúde da UF;

Programação Geral de Ações e Serviços de Saúde- PGASS

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PPI PGASSPressuposto do

PlanejamentoPor ente federado Planejamento Regional

Papel da

programaçãoFortemente alocativo

Organizativo (modelagem da rede de atenção à saúde) e

alocativo

Estimativa de

necessidades

Realizada durante a programação, apenas custeio (ações e serviços de saúde).

Inclui estimativa de necessidade de investimento e de custeio

(estruturas e ações e serviços de saúde).

ParametrizaçãoParâmetros contingenciados

pelo limite financeiro.

Parâmetros não contingenciados pelo limite financeiro, só a programação. Utilização do conceito do percentual de

alcance

Nível da

Programação

Programação se esgota no município

Programação físico orçamentária dos estabelecimentos de saúde

QUADRO COMPARATIVO PPI X PGASS

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ETAPAS DA PGASS

PLANEJAMENTO REDE DE ATENÇÃO PROGRAMAÇÃO

Metodologia

Registro das diretrizes,objetivos e metas dosPlanos de Saúde,harmonizado noâmbito regional

Modelagem da rede deatenção à saúdeapontando para osinvestimentos por regiãode saúde

Programação das ações e serviços de saúdecom explicitação dos pactos de gestãoCompatibilização do dimensionamento deações e serviços de saúde entre osestabelecimentos de saúde por gestão(estadual e municipal)

Unidades de medida /

informações correlacionada

s

Informações dosplanos de saúde

Estabelecimentos desaúde, equipamentos,leitos, serviços,equipes/profissionais desaúde

Ações e serviços por região e estabelecimentode saúde

Produtos

Relatório dasdiretrizes, objetivos emetas doPlanejamento RegionalIntegrado

Subsídios para um planode investimentos naregião;

Quadro de referências regionais, inter-regionais e interestaduais;Limites financeiros da Assistência de Média eAlta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar(gestão estadual e municipal);Memória do déficit de custeio.Subsídios para a formalização de contratos ePCEPs;Subsídios para a operacionalização doscomplexos reguladores do acesso e paraprocessos de avaliação, controle e auditoria;Apoio na elaboração da FPO.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE

DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO, AVALIAÇÃO E

CONTROLE

COORDENAÇÃO-GERAL DE PLANEJAMENTO E

PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

▪ Parâmetros referenciais para o planejamento eprogramação das ações e serviços de saúde regidos

pela lógica das necessidades de saúde da população e

da organização de redes de atenção à saúde;

▪ Contribuir para a definição de critérios de alocação de

recursos em cada município e região de saúde.

▪ Atenção Ambulatorial Especializada (médica e

odontológica);

▪ Doenças Crônicas;

▪ Equipamentos;

▪ Rede Cegonha;

▪ Leitos e Internações Hospitalares;

REVISÃO DOS PARÂMETROS

Portaria GM 1.631/2015

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Atenção à gravidez, parto e puerpério -Rede de Atenção Materno Infantil

População Alvo Parâmetro Proposto

Estimativa de total de gestantes 4.115

Gestante de Risco Habitual 3.498

Gestante de Alto Risco 617

Estimativa do numero total de recem nascidos 1.584

Estimativa do numero total de crianças de 0 a 12 meses 3.003

Estimativa do numero total de crianças de 12 a 24 meses 2.988

População feminina em idade fertil 30.028

Exemplo: Região de Saúde: 274.857 habitantes

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Atenção à gravidez, parto e puerpério -Rede de Atenção Materno Infantil

Todas as GestantesProcedimento Parâmetro Proposto

03.01.01.011-0 Consulta de pré natal (Consulta Medica) 12.345

03.01.01.012-9 Consulta puerperal (Consulta Médica) 4.115

03.01.01.011-0 Consulta de pré natal (Consulta de enfermagem) 12.345

01.01.01.001-0 Atividade Educativa/Orientação em Grupo na atenção Basica (4 reuniões/gestante)

16.460

02.02.12.002-3 DETERMINAÇÃO DIRETA E REVERSA DE GRUPO ABO 4.115

02.02.12.008-2 PESQUISA DE FATOR RH 4.115

02.02.12.009-0 TESTE INDIRETO DE ANTIGLOBULINA HUMANA (TIA) Teste Coombs indireto para RH negativo 1.235

02.02.05.001-7 - Análise de caracteres fisicos, elementos e sedimentos da urina 8.230

02.02.01.047-3 Dosagem de glicose 8.230

02.02.03.117-9 VDRL p/ detecção de sifilis em gestante 8.230

02.02.02.037-1 Hematócrito 8.230

02.02.02.030-4 Dosagem de Hemoglobina 8.230

02.02.03.087-3 Pesquisa de Anticorspo IGM Antitoxoplasma (Sorologia para toxoplasmose (IgM) 4.115

02.02.03.097-0 HBsAg 4.115

02.02.03.030-0 Pesquisa de Anticorpos Anti-HIV1 + HIV2 (Elisa) 8.230

02.02.02.035-5 Eletroforese de hemoglobina 4.115

02.05.02.014-3 Ultrassonografia obstétrica 4.115

02.03.01.001-9 Exame Citopatologico cérvico-vaginal/microflora 4.115

02.02.08.008-0 Cultura de bacterias para identificação (urina) 4.115

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Atenção à gravidez, parto e puerpério -Rede de Atenção Materno Infantil

Gestantes de alto risco

Procedimento Parâmetro Proposto

03.01.01.007-2 Consulta médica em atenção especializada (Consulta especializada obstetrícia) 3.086

02.02.01.007-4 Determinação de curva glicemica

classica (5 dosagens)Teste de tolerancia a glicose (Teste de tolerancia a glicose)

617

02.11.02.003-6 ECG-Eletrocardiograma 185

02.05.02.015-1 Ultrassonografia obstétrica com Doppler colorido e pulsado 617

02.05.02.014-3 Ultrassonografia obstétrica 1.235

02.11.04.006-1 Tococardiografia ante-parto 617

02.02.02.002-9 Contagem de Plaquetas 185

02.02.09.009-4 - Uréia 617

02.02.01.031-7 - Dosagem de creatinina 617

02.02.01.012-0 Dosagem de acido urico 617

02.02.01.061-9 Dosagem de proteínas totais 617

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PARÂMETROS HOSPITALARES - NECESSIDADE DE LEITOS

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REGIÃO DE SAÚDE 240 mil habitantes

Especialidade Necessidade

Obstetrícia81

Neonatologia21

Pediatria clínica76

Pediatria cirúrgica6

Clínica 15 a 59 anos53

Clínica 60 anos ou mais63

Cirúrgica 15 a 59 anos30

Cirúrgica 60 anos ou mais 17

Psiquiátrico 15 anos ou mais 8

TOTAL354

EspecialidadeNecessidade

Leitos Existentes Diferença

jul/16

Obstetrícia 81 67 -14

Pediatria 97 82 -15

Clínica médica

116 130 14

Clin. Cirúrgica 53 55 2

Psiquiátrico 8 0 -8

Total 354 334 -20

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Ciclo de planejamento regional integrado no SUS

PNS PES PMSPPA

Programação Anual de Saúde

Metas e indicadores

Diretrizes, Objetivos

LDO/LOA

Conferências

e Conselhos

de Saúde

Planejamento Regional Integrado

Diretrizes, Metas e Indicadores

Região de Saúde Relatório da

execução

orçamentária

Relatório

Quadrimestral

Relatório

Gestão

Mapa da

Saúde

Contrato Organizativo da Ação

Pública da Saúde – COAP (Decreto) DEFINIÇÃO DE INVESTIMENTOS

AVALIAÇÃO : INDICADORES

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Resolução CIT n°37,22/03/018Processo de Planejamento Regional Integrado (PRI) e a

organização de macrorregiões de saúde.

Instituído e coordenado pelo estado em articulação com

os municípios e participação da União;

Expressará as responsabilidades dos gestores de saúde em

relação à população do território quanto à integração da

constituição sistêmica do SUS, evidenciando o conjunto de

diretrizes, objetivos, metas e ações e serviços para agarantia do acesso e da resolubilidade da atenção por

meio da organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS),

observando os Planos de Saúde dos três entes federados.

A RAS: definida a partir das regiões de saúde e para

garantir a resolubilidade da atenção à saúde deve ser

organizada num espaço regional ampliado (...) garantindo

o tempo/resposta necessário ao atendimento e viabilidade

operacional sustentável.

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Etapas PRI- Resolução CIT n°37/18 Definição Macrorregiões de Saúde

a) Elaboração da análise da situação de saúde:

• Identificação das necessidades de saúde

• Identificação da capacidade instalada e dos

vazios assistenciais

• Identificação dos fluxos de acesso

b) Definição de prioridades sanitárias: diretrizes,

objetivos, metas, indicadores e prazos de execução;

c) Organização dos pontos de atenção da RAS;

d) Elaboração da Programação Geral de Ações e

Serviços de Saúde;

e) Definição dos investimentos necessários.

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Resolução CIT n°37,22/03/018

CRITÉRIOS

Conformação regional com escala necessária para a

sustentabilidade dos serviços de alta complexidade, baseadaem um limite geográfico, independente de divisas estaduais, e

um contingente mínimo populacional de 700 mil habitantes,exceto para os estados da Região Norte cuja base mínima

populacional é de 500 mil habitantes;

Contiguidade territorial, mesmo quando ultrapassar as divisas

estaduais, visando dar coesão regional bem como

proporcionar a organização, o planejamento e a regulação

de serviços de saúde no território.

Comitê Executivo: monitorar, acompanhar, avaliar e propor

soluções para o adequado funcionamento da RAS:

participação dos diversos atores envolvidos no seu

funcionamento e resultados, incluindo os prestadores de

serviços, o controle social e representantes do Ministério da

Saúde (Res. CIT 23/17)

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Orientações Tripartite -

Comitê Executivo de Governança da RAS

Acompanhar o funcionamento da RAS nos diversos pontos

de atenção da rede;

Monitorar os objetivos e as metas da RAS que devem ser

cumpridas em curto, médio e longo prazos;

Monitorar os indicadores estabelecidos no painel de bordo

da RAS na Macrorregião;

Recomendar novos arranjos, fluxos e organização da RAS;

Recomendar capacitações e Educação Permanente para

as equipes de saúde;

Recomendar medidas que favoreçam as articulações das

políticas interinstitucionais;

Encaminhar para a CIB Estadual as recomendações.

Page 36: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

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2012

Page 37: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULOEvolução da adesão dos municípios às Normas Operacionais. Estado de São

Paulo. 1994 a 2000.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

1994

1997

1998

1999

2000

SEMI - PLENA/PLENA SISTEMA PARCIAL INCIPIENTE SEM HABILITAÇÃO PLENA BÁSICA

Page 38: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

O SUS NO ESTADO DE SÃO PAULO 2007: Pacto pela Saúde

Constituição do desenho das regiões de saúde (AB e

parte da média complexidade) - SES/COSEMS

Constituição dos Colegiados de Gestão Regional;

Assinatura dos Termos de Compromisso de Gestão: 643

municípios;

Construção da Programação Pactuada e Integrada - PPI

2011

Redes Regionais de Atenção à Saúde – RRAS (AB, Média

complexidade e parte da alta complexidade)

CGRede /CARRM - Instância de Governança

2012

Início de discussão COAP- Mapa da Saúde

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O Estado de São Paulo

Faixa populacional Número de regiões %

Até 100 mil 5 7,94

Entre 100 e 299,9 mil 25 39,68

Entre 300 e 499,9 mil 16 25,40

Entre 500 mil e 1 milhão 7 11,11

Mais de 1 milhão 10 15,87

Total 63 100

População: 43.663.672 Hab (2013) (Densidade dem. 75,4 hab/Km²);

645 municípios: 44% menos de 10 mil hab. /61% menos de 20 mil

hab./ 11% mais de 100 mil hab; 63 regiões de saúde; 17 RRAS.

Território com assistência sob Gestão Municipal e Estadual

Regiões de Saúde, segundo faixa populacional. Estado de São Paulo,

2013.

Fonte: estimativa IBGE

Page 41: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Gestão da Assistência Hospitalar

Gestão Municipal 39% (2000) para 52% (2013) – $ 43%

Média Complexidade: 52% - Alta Complexidade: 34%

Figura 01: Percentual de internações, sob gestão municipal. Regiões de

Saúde do Estado de São Paulo, 2013.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS

46 %

Page 42: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Gestão Municipal: 37% (2000) para 72% (2013) – $ 58%

Média Complexidade: 73% - Alta Complexidade: 46%

Figura 02: Percentual de procedimentos ambulatoriais, sob gestão

municipal. Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013.

Gestão da Assistência Ambulatorial

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIA/SUS/DATASUS

68%

Page 43: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

21% público municipal; 30% publico estadual; 49% privado;

Média Complexidade:52% - Alta Complexidade: 42%

Figura 03: Percentual de internações, realizadas em estabelecimentos de

natureza pública. Regiões de Saúde do Estado de SP, 2013.

Gestão da Assistência Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS

60%

Page 44: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 04: Percentual de internações de alta complexidade segundo a

natureza do prestador. RRAS do Estado de São Paulo, 2013.

Gestão da Assistência Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIA/SUS/DATASUS

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Público Estadual Público Municipal Filatrópico Contratado

Page 45: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

49% público municipal; 19% publico estadual; 32% privado;

Média Complexidade:69% - Alta Complexidade: 29%

Figura 05: Percentual de procedimentos, realizados em estabelecimentos

de natureza pública. Regiões de Saúde do Estado de SP, 2013.

Gestão da Assistência Ambulatorial

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIA/SUS/DATASUS

14 %

Page 46: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 06: Percentual de procedimentos ambulatoriais de altacomplexidade, segundo a natureza do prestador. RRAS do Estado de São

Paulo, 2013.

Gestão da Assistência Ambulatorial

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIA/SUS/DATASUS

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Público Federal Público Estadual Público Municipal Privado Filantrópico

Page 47: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 07: Índice de dependência de média complexidade hospitalar.Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013 e 2015.

Índice de Dependência – Assist. Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS/IBGE

86%

2013

2015

71%

Page 48: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 08: Índice de dependência de média complexidade hospitalar.

Regiões de Saúde do Brasil, 2015.

68% (298)

28% (100)

6% (27)

0,9% (4)

2% (10)

Page 49: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 11: ID Clínica Pediátrica – MC, 2013

Figura 09: ID Clínica Médica – MC, 2013 Figura 10: ID Clínica Obstétrica – MC, 2013

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS/IBGE

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS/IBGE

94%65%

51%

Figura 12 Clínica Cirúrgica – MC 2013

35%

2015: 87%2015: 95%

2015: 76%

2015: 52%

Page 50: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Índice de dependência nas internações de média complexidade, segundo percentual

de gestão municipal e porte populacional. Regiões de Saúde. Estado de São Paulo, 2013

Índice de Dependência Média Complex. Hosp.

Porte da Região Média

Entre 0 e 50 % Entre 51 e 100 %

Menos de 100 mil 30,78 23,69 27,95

Entre 100 e 299 mil 11,87 13,88 13,29

Entre 300 e 499 mil 5,08 10,43 8,65

Entre 500 mil e 1 milhão 9,32 3,50 6,83

Mais de 1 milhão 13,18 5,78 8,25

12,59 11,52

% de Gestão Municipal

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS/IBGE

FRANJAS POBLACIONALES (%) IDR

Abaixo de 100 mil hab (8%) 26,70

Entre 100 mil a 200 mil hab (27,4%) 21,72

Entre 200 mil a 500 mil hab (44,1%) 14,51

Entre 500 mil a 1 milhão hab (13,5%) 12,82

Acima de 1 milhão hab (7,1%) 3,93

BRASIL

ESCALA

Page 51: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Índice de dependência de média complexidade hospitalar. RRAS do Estado de São

Paulo, 2017.

Índice de Dependência – Média Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS/DATASUS/IBGE

Page 52: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 14: Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. Regiões deSaúde do Estado de São Paulo, 2013 e 2015.

RESULTADOS: Índice de Dependência – Assist. Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares – SIH/SUS/DATASUS/IBGE

14%

2013

2015

16%17%

10%16%

41%

Page 53: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 14: Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. Regiões de

Saúde do Brasil, 2015.

14% (63)

10% (45)

7% (30)6% (29)

62% (272)

Page 54: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Índice de dependência de alta complexidade hospitalar. RRAS do Estado de

São Paulo, 2017.

Índice de Dependência – Alta Comp. Hospitalar

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares –

SIH/SUS/DATASUS/IBGE

Page 55: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

Figura 18: Índice de dependência de alta complexidade ambulatorial.Regiões de Saúde do Estado de São Paulo, 2013.

RESULTADOS: Índice de Dependência – Assist. Ambulatorial

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA/SUS/DATASUS/IBGE

30 %

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Índice de dependência de alta complexidade ambulatorial SEM MEDICAMENTOS.RRAS do Estado de São Paulo, 2017.

Índice de Dependência – Alta Comp. Ambulatorial

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA/SUS/DATASUS/IBGE

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O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS Regionalização: institucionalidade avançada e governança

coordenada e cooperativa (Vianna et al, 2011).

▪ Grandes dependências em algumas regiões: revisão ouinvestimentos (“baixa” dependência pode significardificuldade de acesso); curto prazo pactuaçõesinstitucionalizadas;

▪ Fortalecimento dos instrumentos de gestão interfederativa:Planejamento Regional e Macro Regional Integrado:“condição de integralidade” : responsabilidade sanitária deforma sistêmica e subsídios para pactuações e investimentos(RESTRIÇÃO DE RECURSOS – EC95);;

▪ Implementação das RAS nos territórios regionais emacrorregionais: pontos de atenção desconectadosinclusive dentro do território municipal;

▪ Urgência com grandes deslocamentos e desconectada daRAS – Transporte sanitário /custos financeiros e sociais.

▪ Redes temáticas podem ter desenhos diferentes

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O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS▪ Superação da competição interfederativa e partidária: os

entes não desenvolvem uma cultura cooperativa (cada

um tem Prefeito ...com ideias diversas);

▪ Fortalecimento do protagonismo dos municípios nas

decisões;

▪ Multiplicidade dos atores atuando na região –

(município/estado tem pouco poder sobre o prestador –

Como incluir o privado? CIR, fóruns de prestadores, grupos

condutores?);

▪ Disputa do público – privado: desafio de não transferir a

responsabilidade da gestão para instituições privadas, OSS

e Consórcios;

▪ Contratualização dos prestadores: fragilidade do gestor

municipal/pouca discussão regional na definição da oferta

e planejamento das ações – GM (subvenções) e GE (Santa

Casa Sustentável);

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O ESTADO DE SÃO PAULO - DESAFIOS▪ Fortalecimento e integração dos processos regulatórios na

região e nos municípios- CROSS e regulações (inclusive

controle) municipais incipientes;

▪ Efetivação das SES como coordenadora e articuladora do

Sistema Estadual de Saúde: superação da fragmentação da

assistência, que gera dificuldades na efetivação do cuidado

integral;

▪ Ampliação da governabilidade dos DRS: baixa coordenação

Sistema Regional de Saúde;

▪ Inclusão da Saúde Suplementar nas discussões da CIR: relação

SUS.

▪ Discussão da regionalização com Prefeitos e Parlamentares:

muitas vezes o SMS tem baixa governabilidade).

▪ Alinhar com políticas de desenvolvimento econômico e riscosocial; alinhamento com o desenvolvimento regional

(mobilidade, meio ambiente, urbanização, etc..).

Page 61: Desafios para a integralidade no SUS: Regionalização como ... … · FEDERALISMO Na Constituição Federal de 1988, a estrutura federativa brasileira passou a contar a União, os

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diálogos e narrativas sobre as regiões de saúde no Estado de São Paulo. 2015.

• BRASIL. Decreto nº. 7508, de 26 de junho de 2011. Regulamenta a Lei nº 8.080, de

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interfederativa, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 27 de

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Básica - NOB SUS 01/93, que regulamenta o processo de descentralização da

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os mecanismos de financiamento das ações de saúde, em particular da

assistência hospitalar e ambulatorial e aponta diretrizes para o investimento no

setor. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 mai. 1993. Seção 1, p. 6961-5.

• BRASIL. Portaria MS n° 2203, de 05 de novembro de 1996. Aprova a Norma

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Sistema Único de Saúde, constituindo, por conseguinte, instrumento imprescindível

à viabilização da atenção integral da população e ao disciplinamento das

relações entre as três esferas de gestão do sistema. Diário Oficial da União,

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Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php

Mapa da Saúde http://mapadasaude.saude.gov.br

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