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Projecto: CRIAÇÃO DE CRECHE CRIAÇÃO DE CRECHE CRIAÇÃO DE CRECHE CRIAÇÃO DE CRECHE Promotor: AFUM AFUM AFUM AFUM – ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO Data: Janeiro Janeiro Janeiro Janeiro 200 200 200 2008

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Projecto: CRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHECRIAÇÃO DE CRECHE

Promotor: AFUMAFUMAFUMAFUM –––– ASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHOASSOCIAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE DO MINHO

Data: JaneiroJaneiroJaneiroJaneiro 200 200 200 2008888

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FOTOS DO PASSEIO PEDESTRE!

FESTA DE NATAL

GRUPO OTL

VISITA SETE FONTES

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VIAGEM À SERRA DA ESTRELA

CRUZEIRO DO DOURO

PASSEIO A SANTIAGO DE COMPOSTELA

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ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE

1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 7

2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO P2. APRESENTAÇÃO DO PROMOTORROMOTORROMOTORROMOTOR .................................................................................................................. 8

2.1. Identificação da Associação..........................................................................................................8 2.1.1. Denominação Social ......................................................................................................................... 8

2.1.2. Estrutura Jurídica .............................................................................................................................. 8

2.1.3. Número de Contribuinte ................................................................................................................... 8

2.1.4. Objecto Social .................................................................................................................................... 8

2.1.5. Constituição da Associação .............................................................................................................. 9

2.1.6. Localização ........................................................................................................................................ 9

2.2. Resenha Histórica ..........................................................................................................................9 2.3. Breve Análise da Situação da AFUM..........................................................................................10 2.3.1. Estrutura Organizacional................................................................................................................. 10

2.3.2. Operacional...................................................................................................................................... 11

2.3.3. Comercial ......................................................................................................................................... 12

2.3.4. Recursos Humanos ......................................................................................................................... 13

2.3.5. Actividade Económica ..................................................................................................................... 13

2.4. Referências Externas.....................................................................................................................15 2.4.1. Utentes Actuais ............................................................................................................................... 15

2.4.2. Fornecedores Actuais...................................................................................................................... 15

A Universidade do Minho é proprietária e fornecedora das instalações ocupadas pela AFUM............ 15

2.4.3. Bancos ............................................................................................................................................. 16

2.4.4. Outras Entidades Externas ............................................................................................................. 16

3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO P3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTOROJECTOROJECTOROJECTO .................................................................................................................. 16

3.1. Tipologia ......................................................................................................................................16 3.2. Caracterização ..............................................................................................................................17 3.2.1. Apresentação da Ideia .................................................................................................................... 17

3.2.2. O Promotor ...................................................................................................................................... 19

3.2.3. Identificação do Serviço .................................................................................................................. 20

3.2.4. Localização ...................................................................................................................................... 22

3.3. Objectivos ....................................................................................................................................23 3.4. Enquadramento no Programa PARES........................................................................................24

4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVES4. PROJECTO DE INVESTIMENTOTIMENTOTIMENTOTIMENTO .................................................................................................................... 25

4.1. Análise do Sector..........................................................................................................................25 4.1.1. Âmbito Nacional.............................................................................................................................. 25

4.1.2. Âmbito Regional .............................................................................................................................. 28

4.1.3. Âmbito Local.................................................................................................................................... 33

DemografiaDemografiaDemografiaDemografia.................................................................................................................................................. 34

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4.1.4. Outras Informações Importantes ..................................................................................................................44 4.1.4.1. Definição de Creche ..................................................................................................................................44

4.1.4.2. Mais Creches, Menos Fisco..................................................................................................47 4.1.4.3. Ministério Quer Mais Creches...................................................................................................................50

4.2. Análise Comercial .........................................................................................................................50 4.2.1. Estratégia Comercial ....................................................................................................................... 50

4.2.1.1. Clientes Potenciais ....................................................................................................................................52 4.2.1.2. Fornecedores Potenciais ...........................................................................................................................53 4.2.1.3. Parcerias ....................................................................................................................................................54

4.2.2. Concorrência.................................................................................................................................... 54

4.2.3. Potencial de Crescimento ............................................................................................................... 57

4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão ........................................................................................58 4.3.1. Estrutura Organizacional................................................................................................................. 58

4.3.2. Gestão .............................................................................................................................................. 58

4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade...........................................................60 4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS ............................................................................................... 60

4.4.2. Parecer da Rede Social .................................................................................................................. 60

4.4.3. Legislação Aplicável ........................................................................................................................ 61

5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILI5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINDADE ECONÓMICA E FINANCEIRAANCEIRAANCEIRAANCEIRA ........................................................................... 62

5.1. Plano Global de Investimento .....................................................................................................62 5.1.1. Instalações ....................................................................................................................................... 63

5.1.2. Equipamentos.................................................................................................................................. 63

5.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.......................................................................................... 65

5.2. Fundamentação do Investimento................................................................................................67 5.3. Calendarização do Investimento.................................................................................................71 5.4. Fontes de Financiamento do Investimento .................................................................................72 5.5. Pressupostos Básicos....................................................................................................................72 5.6. Contas de Exploração Previsional ..............................................................................................81 5.7. Balanços Previsionais do Projecto..............................................................................................82 5.8. Indicadores...................................................................................................................................83 5.9. Breve Análise de Sensibilidade...................................................................................................83

7. ANEXOS7. ANEXOS7. ANEXOS7. ANEXOS ........................................................................................................................................................... 89

7.1. Fotocópia do NIF do Promotor....................................................................................................89 7.2. Elementos Curriculares da Direcção da AFUM ..........................................................................89 7.3. Fotocópia da Legislação Aplicável (Creche + PARES)...............................................................89

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“As nossas “As nossas “As nossas “As nossas crianças dãocrianças dãocrianças dãocrianças dão----nos a oportunidadenos a oportunidadenos a oportunidadenos a oportunidade de de de de

nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que nos transformarmos nos pais e professores que

sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”sempre desejámos ser”

(Louise Hurt)(Louise Hurt)(Louise Hurt)(Louise Hurt)

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1. I1. I1. I1. INTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃONTRODUÇÃO

A AFUM AFUM AFUM AFUM ---- Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho Associação de Funcionários da Universidade do Minho, com a apresentação

do presente estudo, tem como objectivo demonstrar a viabilidade económica e financeira

da criação de uma nova área de actividade que é de “CRECHE”“CRECHE”“CRECHE”“CRECHE”....

A AFUM tem como objectivo instalar a Creche no Campus Universitário da Universidade

do Minho, na freguesia de Gualtar, cidade e concelho de Braga.

Com o presente dossier pretende-se:

1. Apresentar os investimentos necessários para o arranque e desenvolvimento da

actividade social de Creche, demonstrando a viabilidade desse negócio;

2. Apresentar esta nova actividade à Reitoria da Universidade do Minho, de forma

a documentar e fundamentar este investimento e solicitar, junto desta, a

opinião e apoio institucional;

3. Apresentá-lo, junto de instituições de crédito, com o objectivo de fundamentar

um eventual pedido de financiamento dos investimentos necessários à

implementação deste projecto;

4. Procurar, junto de instituições privadas, financiamento e parcerias com a

finalidade de viabilizar este projecto.

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2. A2. A2. A2. APRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTORPRESENTAÇÃO DO PROMOTOR

2.1. Identificação da 2.1. Identificação da 2.1. Identificação da 2.1. Identificação da AssAssAssAssociaçãoociaçãoociaçãoociação

2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social2.1.1. Denominação Social

A denominação social do promotor é AFUM AFUM AFUM AFUM ---- Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da Associação de Funcionários da

Universidade do MinhoUniversidade do MinhoUniversidade do MinhoUniversidade do Minho....

A Denominação Comercial utilizada é ““““AFUMAFUMAFUMAFUM”.”.”.”.

2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica2.1.2. Estrutura Jurídica

A estrutura jurídica é uma Associação de fins não lucrativos.

A Associação possui a seguinte actividade económica:

Actividade Principal: CAE 91331 – Associações Culturais e Recreativas

2.1.3. 2.1.3. 2.1.3. 2.1.3. Número de ContribuinteNúmero de ContribuinteNúmero de ContribuinteNúmero de Contribuinte

A AFUM possui o seguinte número de contribuinte: 503 595 772

2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social2.1.4. Objecto Social

O objecto social da AFUM, de acordo com os seus estatutos, assenta nos seguintes fins:

1. A prossecução de interesses colectivos e individuais dos associados, nomeadamente

os de carácter social, cultural, recreativo e desportivo, e outros que se traduzem na

valorização geral dos funcionários da Universidade do Minho.

2. A criação da Casa do Pessoal da Universidade do Minho.

3. A dignificação da instituição universitária em geral e, em particular, da Universidade

do Minho.

4. A colaboração com a Administração Central e Local, bem como com outras

entidades que prossigam interesses públicos, no desenvolvimento de programas e

acções de índole social, cultural, desportiva e recreativa.

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Está previsto uma alteração aos estatutos da AFUM, de forma a permitir o alargamento

das suas actividades, contemplando assim o exercício da nova actividade de Creche,

nomeadamente a sua adequação a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).

2.1.52.1.52.1.52.1.5. Constituição d. Constituição d. Constituição d. Constituição da Associaçãoa Associaçãoa Associaçãoa Associação

A Associação foi constituída em 29 de Novembro de 1995.

2.1.2.1.2.1.2.1.6666. Localização. Localização. Localização. Localização

A AFUM tem a sua sede na Universidade do Minho, na freguesia de Gualtar, na cidade e

concelho de Braga.

2.22.22.22.2. Resenha Histórica. Resenha Histórica. Resenha Histórica. Resenha Histórica

Em Dezembro de 1994, no anfiteatro A3 do Complexo Pedagógico de Gualtar, reuniram-

se 16 funcionários com o objectivo de fundarem uma associação que se constituísse para

dignificar a Universidade do Minho. Nesta fase inicial, os impulsionadores pretendiam

obter um espaço recreativo, desportivo e cultural para os funcionários; um bar e cantina

de atendimento permanente e criar um espaço de comunicação. A Associação foi fundada

em 1995 e, contando sempre com o apoio da Reitoria, tem, actualmente, cerca de 800

associados, entre docentes, não docentes e investigadores da Universidade do Minho.

A AFUM inaugurou a sua sede no Campus de Gualtar, no dia 17 de Fevereiro de 2004.

Fazem parte dos seus Corpos Gerentes, a Assembleia-geral, a Direcção e o Conselho

Fiscal.

Destacam-se como principais actividades os campos de férias; actividades desportivas;

actividades de convívio e protocolos. Actualmente, os mais importantes projectos em

desenvolvimento são, respectivamente, a criação de uma Creche na Universidade do

Minho, projecto para o qual a universidade tem fortes potencialidades e recursos e a

requalificação dos protocolos; a diversificação das actividades oferecidas aos associados;

o estabelecimento de parcerias com várias entidades, a melhoria da operacionalidade da

página web e melhorar o funcionamento da Sede Social como espaço central de

funcionamento.

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Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho Fiscal PresidentePresidentePresidentePresidente

Fernando Lavrador Ventuzelos RelatoraRelatoraRelatoraRelatora

Mª Manuela Teixeira Pereira VogalVogalVogalVogal

Elísio Silva Araújo

A AFUM pretende agora dar um grande passo em frente com a criação de uma CRECHE

dentro do Campus Universitário, que, numa fase seguinte, pode evoluir no sentido de

apetrechar estas instalações com um jardim-de-infância, dando continuidade aos serviços

de apoio à primeira e segunda infância.

A Direcção da AFUM também definiu como prioridade a Requalificação dos Protocolos

Históricos e estabelecimento de novos protocolos com outros organismos/entidades.

2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM2.3. Breve Análise da Situação da AFUM

2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacion2.3.1. Estrutura Organizacionalalalal

A AFUM possui uma estrutura organizacional leve e flexível. Trata-se de uma estrutura

clássica para uma Associação, que é assente no trabalho e funciona em regime de

voluntariado.

Apresenta-se a seguir a estrutura organizacional existente na AFUM:

AssembleiaAssembleiaAssembleiaAssembleia GeralGeralGeralGeral

PresidentePresidentePresidentePresidente Manuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães MotaManuel José Magalhães Mota

ViceViceViceVice----PresidentePresidentePresidentePresidente Luís Carlos Ferreira Fernandes

SecretárioSecretárioSecretárioSecretário José Carlos Fonseca Henriques

DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção

PresidentePresidentePresidentePresidente Fernando Manuel Silva Parente

ViceViceViceVice----PresidentePresidentePresidentePresidente António Ovídio Marques Domingues

TesoureiroTesoureiroTesoureiroTesoureiro Jorge Augusto Duarte Barrote

SecretáriaSecretáriaSecretáriaSecretária Mª Emília Sampaio C. Rodrigues

VogaisVogaisVogaisVogais Mª Sameiro Ferreira L. Correia

Carlos Alberto Gomes José António S. Salgado Ramada

Carla Céu A. Caçote Barbosa Nuno Miguel Catarino Cunha

António Mota Gonçalves Manuel Araújo Gomes Santos Rui Manuel Gomes Oliveira

Miguel António Sousa A. Brito

VogaisVogaisVogaisVogais----SuplentesSuplentesSuplentesSuplentes José Emílio Costa Palmeira

Patrícia Agostinho Pinto Francisco Peixoto Mendes

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Considera-se que a estrutura organizacional é a adequada ao actual funcionamento da

Associação.

A estrutura institucional e organizacional é composta pelos seguintes órgãos:

� Assembleia Geral

� Conselho Fiscal

� Direcção

Apresenta-se a seguir uma breve descrição de cada órgão:

Assembleia GeralAssembleia GeralAssembleia GeralAssembleia Geral:

É o órgão soberano da Associação e é constituída por todos os associados no pleno gozo

dos seus direitos.

Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:

É constituído por um Presidente, um Relator e um Vogal e compete-lhe fiscalizar os actos

financeiros da Direcção e dar parecer sobre o Relatório e Contas.

DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção::::

É o órgão executivo e de gestão. Integram este órgão um Presidente, um Vice-Presidente,

um Secretário, um Tesoureiro, 9 Vogais e 3 Vogais-Suplentes. À direcção compete a

gerência social, administrativa, financeira e disciplinar da Associação.

2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional2.3.2. Operacional

A AFUM desenvolve a sua actividade na área dos serviços. A Associação possui as

seguintes funções institucionais:

� Valorização geral dos associados da AFUM;

� Promoção do convívio e da solidariedade entre os funcionários;

� Desenvolvimento de actividades nos campos profissional, social, cultural,

recreativo e desportivo.

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No que concerne a actividades, a AFUM dedica-se ao desenvolvimento do seguinte tipo

de actividades:

� Campos de férias para os filhos dos associados;

� Actividades desportivas (natação, futsal, caminhadas, karting, atletismo, ski, raides

TT);

� Actividades de convívio (festa de Natal, visitas e viagens);

� Protocolos (com empresas nas áreas da saúde, da educação, ocupação de tempos

livres, clínica);

� Cooperação em Acções de Solidariedade desenvolvidas na Universidade do Minho.

2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial2.3.3. Comercial

A acção comercial desenvolvida pela AFUM tem-se consubstanciado na utilização dos

seguintes meios de comunicação institucional:

� Boletim Informativo;

� Site na Internet;

� Mailings;

� Divulgação através de correio electrónico.

A AFUM, sentindo a necessidade de reforçar a comunicação com os seus associados,

editou, para esse efeito, 4 Boletins informativos. Estes boletins servem para divulgar,

junto dos associados e não associados, o programa das actividades e os serviços

prestados pela AFUM à comunidade académica. Este meio é especialmente útil para a

população que não têm a possibilidade de consultar com regularidade a página web da

Associação, ou não tem correio electrónico.

A concepção da página web institucional da AFUM foi um desafio importante. A maior

parte dos associados possuem acesso à net, o que traduz grandes vantagens para a AFUM

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em termos de comunicação. A Associação está actualmente preocupada com a concepção

da sua página, tendo presentemente escolhido melhorar os factores como a agradabilidade

do design, facilidade de navegação e acesso à informação.

O meio comunicacional mais importante até à data tem sido a divulgação por e-mail, ofícios

e a transmissão e divulgação “boca-orelha”. Isto é, os associados satisfeitos têm vindo a

divulgar junto dos seus conhecidos os eventos e serviços prestados pela AFUM.

2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos2.3.4. Recursos Humanos

A AFUM possui, conforme já referido, uma estrutura organizativa leve e funcional.

Actualmente a AFUM não possui um quadro de pessoal fixo, sendo que as pessoas que

compõem os diversos órgãos sociais desempenham as suas funções em regime de

voluntariado.

Apresenta-se a seguir a composição dos órgãos sociais:

Órgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área FuncionalÓrgão Social / Área Funcional Nº PessoasNº PessoasNº PessoasNº Pessoas

Assembleia Geral 3

Conselho Fiscal 3

Direcção:

A – Presidente, Vice-Presidente, Tesoureiro e Secretária

B – Vogais (9) + Suplentes (3)

4

12

TOTALTOTALTOTALTOTAL 22222222

O Organigrama encontra-se apresentado no ponto 2.3.1. Estrutura Organizacional.

2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica2.3.5. Actividade Económica

A situação da actividade económica da Associação tem vindo a crescer gradualmente

desde a sua constituição. Para melhor análise e compreensão desta evolução, apresenta-

se a seguir um quadro resumo da actividade da AFUM, nos últimos anos:

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SECÇÃO RUBRICAS DESPESAS RECEITAS SALDO

QUOTAS 8.253,28

$DESPESAS / RECEITAS GERAIS 2.368,96 -2.368,96

OUTROS RESULTADOS

TRANSITADOS

RESULTADOS DA SECÇÃO 2.368,96 8.253,28 5.884,32

O.T.L. Páscoa 1.174,19 1.176,00 1,81

O.T.L. Férias em Movimento 13.000,18 15.007,50 2.007,32

O.T.L. Natal 473,85 871,45 397,60

RESULTADOS DA SECÇÃO 14.648,22 17.054,95 2.406,73

SETE FONTES 50,00 41,00 -9,00

SERRA DA ESTRELA 495,50 840,00 344,50

CRUZEIRO NO DOURO 7.020,30 7.242,50 222,20

FESTA DE NATAL 3.956,50 1.592,98 -2.363,52

DIA da UM 2.275,00 2.290,00 15,00

S.TIAGO COMPOSTELA 1.540,00 1.964,00 424,00

RESULTADOS DA SECÇÃO 15.337,30 13.970,48 -1.366,82

TORNEIO FUTSAL AFUM 406,13 655,00 238,87

NATAÇÃO 9.112,73 14.298,28 5.185,55

RESULTADOS DA SECÇÃO 9.518,86 14.953,28 5.434,42

Juros 310,50 310,50 130,41 440,91

TOTAIS 41.873,34 54.542,49 12.669,15 10.758,85 23.428,00

DISPONIBILIDADES

ENTIDADE DESIGNAÇÃO DESPESAS RECEITAS SALDO

CAIXA APURAMENTO DE RESULTADOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

DEPÓSITOS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 12.469,82 6.951,48 19.421,30

RESERVAS BANCO ESPÍRITO SANTO 0,00 0,00 0,00 1.162,39 1.177,16

RESERVAS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 2.644,98 2.829,54

TOTAIS 0,00 0,00 0,00 10.758,85 23.428,00

5.279,95

7.579,72

RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS

RESULTADOS A TRANSITAR

-4.614,44 -5.981,26

2.145,30

SECRETARIA

SOLIDARIEDADE

RECREATIVA

DESPORTIVA

10.224,36 16.108,68

2.873,22

RELATÓRIO E CONTAS DE 2001/2002/2003

RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS 2000

RESULTADOS A TRANSITAR

SECÇÃO RUBRICAS DESPESAS RECEITAS SALDO

QUOTAS 2004_2005 7.818,01 7.818,01

DESPESAS / RECEITAS GERAIS 5.150,57 1.500,00 -3.650,57

RESULTADOS DA SECÇÃO 5.150,57 9.318,01 4.167,44

O.T.L. Páscoa 2004_2005 5.896,09 5.549,35 -346,74

O.T.L. VERÃO 2004_2005 28.104,40 29.504,80 1.400,40

O.T.L. Natal 2004 969,80 315,00 -654,80

RESULTADOS DA SECÇÃO 34.970,29 35.369,15 398,86

CAMINHADA 3 Abril 2004 18,00 18,00

CARNAVAL NA NEVE 2005 33.932,76 34.375,00 442,24

CRUZEIRO NO DOURO 2005 7.078,50 7.597,50 519,00

FESTAS DE NATAL 2003_2004_2005 7.926,35 2.695,00 -5.231,35

DIA da UM 2004 1.063,80 1.851,00 787,20

DIA da UM 2005 500,00 -500,00

RESULTADOS DA SECÇÃO 50.501,41 46.536,50 -3.964,91

TORNEIO FUTSAL AFUM 2004_2005 1.284,56 860,00 -424,56

TROFÉU REITOR 2004 216,02 0,00 -216,02

TROFÉU CCD Segurança Social 2005 150,00 50,00 -100,00

NATAÇÃO 2004_2005 11.753,00 23.136,00 11.383,00

RAID TT 2005 1.687,61 746,20 -941,41

MINI MARATONA LISBOA Março 2004 689,88 280,00 -409,88

MINI MARATONA LISBOA Set 2005 1.115,00 557,00 -558,00

RESULTADOS DA SECÇÃO 16.896,07 25.629,20 8.733,13

Juros Creditados 2004 e 2005 110,72 38,51 -72,21 -72,21

TOTAIS 107.518,34 116.891,37 9.262,31 22.987,09 32.249,40

ENTIDADE DESIGNAÇÃO DESPESAS RECEITAS SALDO

CAIXA APURAMENTO DE RESULTADOS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 9.262,31 19.421,30 31.652,86

BANCO ESPÍRITO SANTO 0,00 0,00 0,00 1.177,16 1.177,16

RESERVAS CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 0,00 0,00 2.829,54 2.870,46

TOTAIS 0,00 0,00 0,00 23.428,00 35.700,48

RELATÓRIO E CONTAS DE 2004/2005

RESULTADOS DO EXERCÍCIO RESULTADOS TRANSITADOS

RESULTADOS A TRANSITAR

OUTROS RESULTADOS TRANSITADOS

DEPÓSITOS RESERVAS

16.108,68 20.276,12

5.678,81

0,00

5.279,95

-5.981,26 -9.946,17

7.579,72 16.312,85

DISPONIBILIDADES

RESULTADOS DO EXERCÍCIO

DESPORTIVA

RESULTADOS TRANSITADOS

RESULTADOS A TRANSITAR

SECRETARIA

SOLIDARIEDADE

RECREATIVA

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2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas2.4. Referências Externas

2.4.1. 2.4.1. 2.4.1. 2.4.1. UtentesUtentesUtentesUtentes Actuais Actuais Actuais Actuais

Os utentes da Associação são essencialmente os seguintes:

� Funcionários, docentes e não docentes da UM associados;

� Funcionários da UM não associados;

� Filhos dos associados;

� Outros familiares e amigos dos associados.

Estes utentes são provenientes dos dois Pólos da Universidade do Minho (Braga e

Guimarães).

O número de associados actualmente inscritos na AFUM, ronda os 800 sócios.

2.4.2. 2.4.2. 2.4.2. 2.4.2. Fornecedores ActuaisFornecedores ActuaisFornecedores ActuaisFornecedores Actuais

Devido à tipologia dos serviços prestados pela AFUM, a associação possui um número

reduzido de fornecedores. Os fornecedores actuais da AFUM são maioritariamente da

região e a relação com esses fornecedores pode ser classificada com sendo de confiança,

apresentando preços e condições de fornecimento atractivos.

Apresenta-se a seguir uma lista que melhor caracteriza o tipo de fornecedores que a

AFUM possui:

� Formadores (técnicos das diversas modalidades desportivas);

� Promotores de Instalações e de Actividades Desportivas;

� Serviços da Universidade do Minho (nomeadamente os Serviços Sociais e os

Serviços Técnicos);

� Empresas de transporte de pessoas;

� Fornecedores de Material didáctico, de escritório, etc;

A Universidade do Minho é proprietária e fornecedora das instalações ocupadas pela

AFUM.

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2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos2.4.3. Bancos

A AFUM pretende estabelecer relações comerciais com os bancos que melhores

condições apresentar.

Neste momento, a AFUM possui uma relação privilegiada com o seguinte banco:

BancoBancoBancoBanco AgênciaAgênciaAgênciaAgência

CGD Braga

Prevê-se que esta boa relação se mantenha no futuro próximo, o que não impede a

celebração de protocolos e parcerias com outros bancos que beneficiem a AFUM.

2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas2.4.4. Outras Entidades Externas

A Associação terá como entidade consultora a VIP – Valor I Pessoas, Consultoria

Empresarial, Lda.

3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO3. APRESENTAÇÃO DO PROJECTO

3.1. Tipologia3.1. Tipologia3.1. Tipologia3.1. Tipologia

A AFUM pretende criar uma nova área de actividade que é a de CRECHE.

Esta creche será constituída e integrada no seio das actividades actuais da AFUM. Os

estatutos da Associação serão alvo de uma alteração de forma a permitir a obtenção do

Estatuto de IPSS, pela Direcção-Geral da Segurança Social, da Família e da Criança.

A Associação existe desde 1995, servindo o presente estudo para demonstrar a

viabilidade económico-financeira da nova área de negócio.

O promotor tenciona avançar para a concretização desta iniciativa empresarial de âmbito

social, logo que todas as condições essências para o arranque da mesma estejam

reunidas. Estas condições são as seguintes:

� Aprovação dos novos estatutos da AFUM, de forma a permitir o desenvolvimento

desta nova área de negócio;

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� Requisição e aprovação do Estatuto de IPSS – Instituição Particular de

Solidariedade Social;

� Definição, pela Reitoria da Universidade do Minho, do local exacto para a

construção do edifício que albergará a Creche e os serviços administrativos da

AFUM;

� Definição, pela Reitoria da Universidade do Minho, do regime legal a aplicar à

transmissão do direito à utilização do lote de terreno. Esta definição é condição

essencial para que a AFUM possa reunir as condições de acesso para poder

concorrer, no curto prazo, com o projecto ao programa de financiamento PARES.

As hipóteses contempladas pela Segurança Social são as seguintes:

� Celebração de Contrato de Direito de Superfície;

ou, eventualmente,

� O Contrato de Comodato.

Salienta-se que o organismo gestor do programa Pares, tem vindo a recomendar a

primeira hipótese.

� Apresentação e aprovação de uma Candidatura ao Programa PARES, de forma a

garantir parte do financiamento do investimento previsto.

3.2. Caracterização3.2. Caracterização3.2. Caracterização3.2. Caracterização

3333.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia.2.1. Apresentação da Ideia

A AFUM tem vindo a verificar, ao longo da sua existência, uma crescente necessidade do

serviço de creche, no seio dos seus associados. Em 2005 foi realizado um inquérito pela

AFUM aos seus associados, sendo que assendo que assendo que assendo que as respostas reflectem, de forma muito clara e

evidente, a necessidade sentida por aquelesaquelesaquelesaqueles, no que respeita à criação de uma creche no

Campus Universitário. O número de funcionários da Universidade do Minho com filhos

em idades pré-escolares é crescente, o que tem despertado a atenção dos principais

responsáveis pela Associação.

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A actual direcção da AFUM considera que a abertura ao público de uma creche que

possa colmatar estas necessidades, num estabelecimento localizado estrategicamente

próximo do local onde os pais das crianças trabalham, constituiria um serviço de valor

acrescentado.

O facto da creche ficar situada dentro do Campus Universitário terá as seguintes

vantagens para os seus utentes:

� Facilidade de colocação dos seus filhos na creche, devido ao facto deste possuir

66 vagas logo no início da sua actividade;

� Facilidade de entrega e recolha dos filhos;

� Facilidade de usufruir de outros serviços, integrados no Campus Universitário;

� Possibilidade de desenvolvimento de Parcerias com a Universidade do Minho, tais

como:

� Realização de estágios profissionais aos finalistas de cursos nas áreas:

social, psicologia, sociologia, educação, médica, enfermagem, entre outros;

� Realização, pela Universidade do Minho, de estudos estratégicos de âmbito

social;

� Criação e prestação de novos serviços complementares aos existentes;

� Acesso, por parte do quadro técnico a admitir para a creche, a cursos de

formação ministrados na Universidade;

� Possibilidade de estabelecimento de protocolos para a utilização de

meios/recursos do Campus Universitário.

Uma outra necessidade detectada pela AFUM está relacionada com os alunos estrangeiros

que vêm realizar cursos de mestrado, pós-graduação, doutoramento, pós-doutoramento,

programas de mobilidade, etc. Uma parte destes alunos vêm acompanhados de filhos

menores, em idades pré-escolares e que necessitam de encontrar locais (creches e

jardins-de-infância) onde colocar os seus filhos. A AFUM constatou que é difícil colocar as

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crianças nos locais existentes, pois estes têm formas de funcionamento muito rígidos que

não permitem abrir vagas supranumerárias, depois de ter começado o ano lectivo, ou

porque já não têm vagas disponíveis. A AFUM considera que uma parte destas necessidades

poderá ser colmatada através da implementação deste projecto de investimento. Estes

pais enfrentam muitas dificuldades em encontrar uma instituição que possa receber os

seus filhos.

É possível encontrar uma solução de equilíbrio para um determinado número de situações

destas desde que previstas com antecedência.

Os responsáveis pela creche consideram que estão reunidas as condições legislativas e

físicas para de uma forma estruturada corresponder devidamente a esta necessidade do

mercado/utentes.

Este tipo de iniciativa empresarial envolve, numa primeira fase, investimentos avultados,

sendo que, depois de implementada, os investimentos subsequentes assumem menor

relevo.

A AFUM encontra-se confiante nas suas capacidades e, como tal, decidiu avançar sem

receios para esta iniciativa que considera devidamente dimensionada e estruturada para

que a mesma atinja um estádio de desenvolvimento saudável e sustentado, nomeadamente

nesta fase em que existe um quadro de financiamentos específicos para esta área.

3.2.23.2.23.2.23.2.2. O Promotor. O Promotor. O Promotor. O Promotor

O promotor deste projecto é a ““““AFUMAFUMAFUMAFUM –––– Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do Associação de Funcionários da Universidade do

MinhoMinhoMinhoMinho”.”.”.”.

Os principais mentores deste projecto são os elementos que compõem a direcção da

AFUM.

No pontopontopontoponto 7 7 7 7 ---- Anexos Anexos Anexos Anexos, são apresentados os elementos curriculares dos principais

responsáveis da Associação.

As suas motivações para a criação deste novo negócio prendem-se com o facto da

Direcção da AFUM conhecer de perto as necessidades dos seus associados e dos

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residentes na região envolvente ao Campus Universitário. Aliado a esse conhecimento, e

após recolha de informação/documentação relevante sobre o mercado envolvente, o

promotor considera existir condições favoráveis para a constituição e arranque de uma

creche, aberta à população em geral, mas localizada dentro de Campus Universitário, na

Cidade de Braga.

A Direcção da AFUM:

� Reconhece o sentido de oportunidade da criação desta Creche;

� Possui capacidade de assumir risco;

� Reconhece a necessidade de, existindo uma creche, profissionalizar a sua gestão

no sentido de:

� Possuir capacidade de gestão;

� Dominar as técnicas de vendas;

� Conhecer bem a região e estabelecer contactos comerciais.

� Possui conhecimentos elementares sobre o ramo de actividade (área social -

valência de creche);

� Encontra-se em situação privilegiada para angariar utentes nesta nova actividade;

� Conhece a legislação aplicável;

� Possui iniciativa;

� É optimista.

3333.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço.2.3. Identificação do Serviço

O presente projecto consubstancia-se na criação de uma nova actividade, no seio dos

serviços já existentes na AFUM. Esta nova actividade traduz-se na prestação dos serviços

de creche às crianças dos 0 aos 3 anos de idade. Trata-se de prestar apoio de âmbito

social/educativo à primeira infância.

A AFUM definiu como capacidade máxima desejável uma creche destinada a 66

crianças, ou seja, 2 módulos de creche de 33 crianças cada. Cada creche incluirá,

naturalmente, um berçário.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 21 de 89

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É pretensão dos responsáveis implementar um conjunto de serviços de carácter global e

integrados.

Com a implementação deste projecto a AFUM considera prioritários os seguintes serviços:

� Berçário;

� Creche;

� Alimentação completa (suplemento matinal, almoço, lanche e, se pedido, jantar);

� Papas, leites e serviço de copa de leites nos berçários;

� Fornecimento de produtos de higiene pessoal (toalhetes, fraldas, soro fisiológico, etc);

� Fardas (batas, etc);

� Material Didáctico;

� Material Lúdico;

� Serviço de Enfermagem;

� Serviço de Psicomotricidade;

� Serviço de Médico Pediatra;

� Serviço de Acompanhamento Psicológico;

� Professor de Música;

� Professor de Iniciação ao Inglês;

� Professor de Iniciação à Informática;

� Outros, que sejam considerados relevantes.

Numa segunda fase de crescimento, a AFUM encara a possibilidade de dar continuidade

ao apoio aos utentes provenientes da creche, através da criação de um serviço de jardim-

de-infância.

No que concerne ao investimento actual, este possui uma característica inovadora para a

cidade de Braga, sendo a primeira creche universitária a ser instalada num Campus

Universitário a norte do Porto.

O conceito de creches universitárias encontra-se já bem implantada em países como o

Brasil, Estados Unidos da América e Canadá, existindo poucas em Portugal.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 22 de 89

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A experiência de outros países tem sido bastante positiva, tendo criado inúmeras sinergias

com vantagens evidentes tanto para os utentes (crianças) e seus pais como para a própria

universidade associada (professores, alunos e funcionários).

A implementação deste projecto contribuirá para uma maior facilidade e comodidade de

acesso dos utentes e dos seus pais aos serviços de creche e a outros complementares que

se encontram disponíveis dentro do Campus Universitário.

Este projecto foi concebido de forma a corresponder às necessidades existentes no

mercado e bem conhecidas da Associação.

Como tal, o investimento foi definido de acordo com as infra-estruturas, meios materiais e

humanos necessários ao arranque e desenvolvimento da actividade de creche.

São pontos fortes deste projecto: a carteira de potenciais clientes, o nível de serviço, a

integração no Campus e no meio universitário, a correcta definição dos investimentos

necessários ao desenvolvimento e o sucesso desta valência social.

3.2.4. Localização 3.2.4. Localização 3.2.4. Localização 3.2.4. Localização

O edifício será desenhado e construído de acordo com a regulamentação e necessidades

específicas da actividade de creche.

As instalações onde funcionará a actividade serão construídas de raiz, num lote de terreno

situado no Campus Universitário da Universidade do Minho, em Braga.

Os acessos às instalações são bons, dado que o edifício será construído no Campus

Universitário, onde existe um sistema de cartões de acesso. Os cartões serão atribuídos,

de acordo com o Regulamento Interno da Creche, aos familiares das crianças e articulado

com os serviços responsáveis da Universidade do Minho. Desta forma será salvaguardada

a segurança das crianças e o controle de acesso e circulação dentro do Campus. Este

sistema é informatizado.

É seguro afirmar-se que as infra-estruturas serão as adequadas ao bom funcionamento da

creche.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 23 de 89

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O espaço a utilizar é composto por vários pisos e várias salas, conforme legislação

aplicável à valência de creche.

Existe, dentro do Campus Universitário, facilidade de estacionamento.

A circulação de viaturas ligeiras e de autocarros faz-se sem qualquer tipo de dificuldade.

3.33.33.33.3. Objectivos. Objectivos. Objectivos. Objectivos

Os principais objectivos do projecto são:

• Alargar a carteira de serviços da AFUM, para um novo negócio, enquadrado dentro

da área da Acção Social, que é a criação de uma CRECHE;

• Contribuir para a resolução das lacunas existentes entre os funcionários da UM que

encontram dificuldades em colocar os seus filhos em creches na cidade de Braga;

• Criar as condições para um relacionamento institucional entre as diversas Escolas e

demais organismos que compõem o Campus Universitário, estabelecendo parcerias

com os Serviços e Departamentos dos cursos que possuem uma ligação mais

próxima com as áreas social e educacional;

• Desenvolver projectos dinâmicos e inovadores com especial relevância para projectos

das seguintes áreas:

� Social;

� Educacional;

� Psicológica;

� Saúde;

� Cultural;

� Desportiva;

� Etc.

• Contribuir para a melhoria do bem-estar e da qualidade dos serviços prestados no

Campus Universitário.

A apresentação deste dossier “Estudo de Viabilidade Económico-Financeiro”, tem como

principais objectivos os referidos na introdução, ou seja:

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 24 de 89

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• apresentar os investimentos necessários para o arranque e desenvolvimento da

actividade social de Creche, demonstrando a viabilidade do negócio;

• apresentar este novo negócio à Reitoria da Universidade do Minho, de forma a

documentar e fundamentar a sua pertinência, obtendo assim uma parceria

estratégica para o desenvolvimento desta actividade;

• apresentar este estudo, junto de instituições de crédito, com o objectivo de

fundamentar um eventual pedido de financiamento para os investimentos

essenciais à implementação deste projecto;

• apresentar este estudo no sentido de criar parcerias com entidades privadas, de

forma a permitir obter financiamento extraordinário.

3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES3.4. Enquadramento no Programa PARES

O investimento constante deste dossier visa a criação e desenvolvimento de uma

actividade de âmbito social que é a actividade de CRECHE.

Como tal, existe um programa de apoio, onde este investimento tem enquadramento, que

é o Programa PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Este

programa foi criado pela Portaria nº 426/2006 de Maio e está previsto funcionar até

2009.

O presente projecto contemplará apenas uma das várias tipologias de valências

enquadradas no PARES, que é CRECHE.

Com a implementação deste projecto, os promotores pretendem cumprir todos os aspectos

técnico-legais exigidos pela Segurança Social e cumprir toda a legislação aplicável.

É também pretensão da AFUM respeitar tanto os limites de investimentos como os prazos

estipulados na lei, no que concerne à calendarização e lançamento do concurso público.

O presente projecto apresenta viabilidade económica e financeira, constituindo-se assim

como uma mais valia em termos de instrumento de gestão e de decisão de investimento.

Neste sentido, este projecto enquadra-se nas orientações definidas pelo Programa PARES.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 25 de 89

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4. PROJE4. PROJE4. PROJE4. PROJECTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTOCTO DE INVESTIMENTO

4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector4.1. Análise do Sector

Neste ponto apresentamos um breve historial estatístico que nos mostra a natalidade a

nível nacional, regional e local, relativos a dados do INE de 2001 e de 2002.

4.1.1. 4.1.1. 4.1.1. 4.1.1. Âmbito NacionalÂmbito NacionalÂmbito NacionalÂmbito Nacional

Apresentamos a seguir os dados estatísticos definitivos do INE e publicados em 17 de

Julho de 2003, relativos à Natalidade em Portugal respeitante aos seguintes períodos:

ANO ANO ANO ANO 2001200120012001

Em 2001, nasceram em Portugal 112.825 crianças – menos 7.246 que em 2000 – o

que se traduz numa variação negativa de 6,0%. A Taxa Bruta de Natalidade foi de

10,9‰, ou seja, corresponde a uma diminuição de 7,6% relativamente ao ano anterior.

Uma análise retrospectiva permite verificar que o número de nados-vivos desceu entre

1991 e 1995, ano em que atingiu o seu valor mais baixo (107.184), nos cinco anos

seguintes registou uma subida, atingindo o pico em 2000, com 120.071 nados-vivos, e

baixando, em 2001, para um valor próximo do verificado em 1997 (113 047).

Por áreas geográficas e em termos proporcionais, a maior incidência de nados-vivos

verificou-se na região Norte (36,9%). Refira-se, no entanto, que comparativamente a

2000, todas as regiões registaram variações negativas: Norte (-6,9%); Centro (-6,3%);

Lisboa e Vale do Tejo (-5,1%); Alentejo (-7,4%); Algarve (-4,1%); Região Autónoma dos

Açores (-9,6%) e Região Autónoma da Madeira (-1,8%).

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 26 de 89

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Em termos de Taxa Bruta de Natalidade, o valor mais elevado registou-se na Região

Autónoma dos Açores (13,2‰), seguindo-se a Madeira (12,9‰) e as regiões Norte e

Lisboa e Vale do Tejo, ambas com 11,4‰. O valor mais baixo registou-se no Alentejo

(8,4‰).

Quanto à idade da mãe, os escalões "20 a 24 anos" (28,0% em 1991 e 19,3% em

2001) e "25 a 29 anos" (34,8% em 1991 e 33,3% em 2001) têm vindo

progressivamente a perder peso, enquanto que os escalões "30 a 34 anos" (19,9% em

1991 e 27,4% em 2001) e 35 a 39 anos" (7,1% em 1991 e 11,7% em 2001) têm

mostrado uma evolução significativamente crescente na última década.

Em relação à idade do pai, a situação é idêntica: os escalões "20 a 24 anos" (16,9% em

1991 e 11,8% em 2001) e "25 a 29 anos" (34,0% em 1991 e 28,2% em 2001) têm

vindo progressivamente a perder peso, enquanto que os escalões "30 a 34 anos" (26,2%

em 1991 e 30,1% em 2001) e "35 a 39 anos" (11,7% 1991 e 16,9% em 2001) têm

mostrado uma evolução positiva.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 27 de 89

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Em 2001, o número de nados-vivos resultantes de partos gemelares foi de 2 669

(2,4%).

Quanto à ordem de nascimento 53,3%, 34,3% e 8,7% do total respeitaram a primeiros,

segundos e terceiros filhos, respectivamente.

A análise do número de nados-vivos, por grupo etário das mães, mostra que cerca de

61% destas tinham idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos.

Tendo por referência a condição perante o trabalho dos pais, em 2001, a percentagem de

mães empregadas situou-se nos 71,0% e os pais em 93,3%. Refira-se que em 1991, a

percentagem de mães empregadas situava-se apenas nos 51,1%.

ANO 2002ANO 2002ANO 2002ANO 2002

Em 2002, a natalidade cresce ligeiramente no país. O número de nados-vivos fora do

casamento, resultantes da transição demográfica, voltou a subir. As mães e os pais das

crianças nascidas em 2002 são cada vez mais velhas. Continua a verificar-se uma

tendência crescente para os filhos únicos.

No âmbito nacionalNo âmbito nacionalNo âmbito nacionalNo âmbito nacional

Em 2002, nasceram em Portugal 114 456 crianças – mais 1 631 que em 2001 – o que se

traduz numa variação positiva de 1,4%. A Taxa Bruta de Natalidade (n.º de nados-vivos

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por mil habitantes) foi de 11,0‰, o que corresponde a mais 0,9% relativamente ao ano

anterior.

Uma análise retrospectiva, nos últimos 12 anos, permite verificar que o número de

nados-vivos decresceu entre 1991 e 1995, ano em que atingiu o seu valor mais baixo

(107.184); nos cinco anos seguintes registou uma subida sucessiva, atingindo o pico em

2000, com 120.071 nados-vivos. Em 2001, a natalidade, contrariamente à tendência

dos últimos anos, baixou para os 112 825 nados-vivos, e no ano 2002, como foi já

mencionado, apresentou novamente uma evolução positiva.

4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional4.1.2. Âmbito Regional

Apresentamos a seguir os dados estatísticos definitivos do INE, relativos à Natalidade em

Portugal, respeitantes aos seguintes períodos:

1991 1991 1991 1991 –––– 2002 2002 2002 2002

No âmbito No âmbito No âmbito No âmbito regionalregionalregionalregional

Por áreas geográficas (NUTS II – segundo nível da Nomenclatura das Unidades

Territoriais para fins Estatísticos), a região onde ocorreu o maior número de nascimentos

de crianças vivas foi no Norte (41.667). No entanto, esta região tem vindo a perder peso

nos últimos dez anos. Em termos proporcionais, no ano de 1993, o Norte representava

39,3% da natalidade do país, passando para 36,4%, no ano de 2002; em contrapartida,

na região de Lisboa e Vale do Tejo a respectiva proporção, que era de 31,4% em 1993,

passou para os 35,5%, em 2002.

Em termos de Taxa Bruta de Natalidade, o valor mais elevado registou-se nas Regiões

Autónomas; quer os Açores quer a Madeira apresentaram, em 2002, uma taxa 12,9

nados-vivos por mil habitantes. No entanto, face a 2001, nos Açores observou-se um

decréscimo; a taxa situava-se na altura nos 13,2‰, enquanto que a Madeira manteve o

mesmo valor. No Continente, entre 2001 e 2002, observou--se, na generalidade das

regiões, um crescimento das taxas de natalidade; a única excepção verificou--se no Norte,

que registou sucessivamente uma taxa de 11,4‰ e de 11,3‰. A região que apresentou

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maior crescimento proporcional da taxa de natalidade foi o Algarve: de 10,6‰, em

2001, subiu para 11,4‰ em 2002.

N.º de nadosN.º de nadosN.º de nadosN.º de nados----vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)vivos por regiões (NUTS II) Taxa de natalidade por regiões (NUTS II)

1993 1993 1993 1993 e 2002 2001 e 2002 2001 e 2002 2001 e 2002 2001 –––– 2002 2002 2002 2002

FiliaçãoFiliaçãoFiliaçãoFiliação

No que respeita à filiação, pais casados ou não entre si, apesar da maioria dos

nascimentos, em Portugal, continuar a ocorrer dentro do casamento (74,5%), verifica-se

que os nados-vivos fora do casamento têm progredido sistematicamente, representando

cerca de 25,5%, em 2002; destes, 20,4% e 5,1%, respectivamente, encontram-se

numa situação de com e sem coabitação dos pais. Em contrapartida, a análise de dados

para o período de 1990 a 2002, permite concluir que houve um decréscimo de 12,7%

de crianças nascidas dentro do casamento.

Por áreas geográficas (NUTS II), a maior incidência de nascimentos fora do casamento

registou-se no Algarve (42,4%) e na região de Lisboa e Vale do Tejo (35,3%); o Norte e

os Açores foram as regiões do país com as menores resultados, respectivamente, 16,2%

e 16,9%.

NadosNadosNadosNados----Vivos por filiação NadosVivos por filiação NadosVivos por filiação NadosVivos por filiação Nados----Vivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiõesVivos por filiação e regiões

1990 1990 1990 1990 ---- 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002 2002

Idades dos paisIdades dos paisIdades dos paisIdades dos pais

Quanto à idade da mãe, os resultados da natalidade em 2002 demonstraram e

reforçaram a tendência do adiamento da maternidade em Portugal. Neste ano, a

proporção de mulheres parturientes com idades até aos 29 anos foi de 57,3%, as mães

com 30 a 39 anos representaram 40,3% e as com 40 ou mais anos 2,4%. Há pouco

mais de uma década, em 1991, estas proporções situavam-se em 71,2%, 27,0% e

1,8%, respectivamente.

Passando à análise por escalões etários quinquenais, entre os 20 e os 39 anos de idade

das mães, os escalões “20 a 24 anos” (28,0% em 1991 e 18,0% em 2002) e “25 a 29

anos” (34,8% em 1991 e 33,5% em 2002) têm vindo progressivamente a perder peso;

enquanto que os escalões “30 a 34 anos” (19,9% em 1991 e 28,3% em 2002) e “35 a

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39 anos” (7,1% em 1991 e 12,0% em 2002) têm mostrado uma evolução

significativamente crescente neste período.

Em relação à idade do pai, a tendência para o “envelhecimento” é de maior notoriedade.

Das crianças nascidas em 2002, 41,1% tinha o pai com idade até aos 29 anos, 48,4%

com idade dos 30 aos 39 anos e 8,7% com 40 ou mais anos. Retrospectivamente, em

1991, a mesma distribuição etária apresentava as seguintes proporções: 52,7%, 37,9%

e 6,1%. Por escalões etários quinquenais, entre os 20 e os 39 anos de idade dos pais, os

escalões “20 a 24 anos” (16,9% em 1991 e 11,0% em 2002) e “25 a 29 anos”

(34,0% em 1991 e 28,5% em 2002) têm vindo progressivamente a perder peso;

enquanto que os escalões “30 a 34 anos” (26,2% em 1991 e 30,8% em 2002) e “35 a

39 anos” (11,7% em 1991 e 17,6% em 2002), tal como acontece com as mães, têm

mostrado uma evolução igualmente crescente neste período.

Nados-Vivos por grupo etário da mãe Nados-Vivos por grupo etário do pai

1991 - 2002 1991 - 2002

Ordem de nascimento

Em 2002, quanto à ordem de nascimento, 54,2%, 33,4% e 12,4% referem-se,

respectivamente, a primeiros, a segundos e a terceiros ou mais filhos do total de

nascimentos. No ano anterior (2001), a mesma distribuição foi a seguinte: 53,2%,

34,2% e 12,6%.

Numa retrospectiva decenal, em 1991 os primeiros filhos perfaziam 51,8% do total de

nascimentos, os segundos filhos 31,9% e os terceiros ou mais filhos 16,3%; e ainda se

se recuar duas décadas, em 1981, estas proporções eram as seguintes: 44,2%; 32,7% e

23,1%. Por conseguinte, tem-se observado, há mais de vinte anos (ano base: 1981),

uma acentuada subida (+22,6%) da proporção dos filhos de primeira ordem; também

uma subida, mas ligeira (+2,1%), quanto aos filhos de segunda ordem, e uma descida

muito acentuada (-46,3%) dos filhos de terceira ordem ou superior.

As mulheres, num sentido mais restrito, ou as famílias portuguesas, num sentido mais

amplo, têm optado progressivamente pelo filho único, ou quando muito um segundo

filho. As mães com três ou mais filhos são cada vez mais uma raridade. Em Portugal, nas

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últimas décadas, tem-se vindo a assistir a uma falta de “investimento” demográfico no

que se refere à natalidade.

Apresentamos a seguir um extracto do estudo sobre Mobilidade de Pessoas, respeitante a

Maio de 2000.

Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente Inquérito à Mobilidade da População Residente –––– 2000 2000 2000 2000

Na sequência do protocolo estabelecido entre a Direcção Geral de Transportes Terrestres e

o Instituto Nacional de Estatística, foi realizado o Inquérito à Mobilidade da População

Residente – 2000, nas sub-regiões da Área Metropolitana do Porto (AMP) e Entre Douro

e Vouga (EDV) e nas zonas envolventes de Braga (Amares, Barcelos, Braga, Esposende,

Fafe, Guimarães, V. N. Famalicão, Vila Verde, Vizela, Santo Tirso e Trofa) e de Amarante

(Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes

e Penafiel), abrangendo um total de 33 concelhos.

A análise dos resultados do inquérito permite-nos retirar, entre outras, as seguintes

conclusões acerca da mobilidade de curta duração de 3/4 da população residente na

Região Norte.

Nos dias úteis, cerca de 50% das deslocações são realizadas em automóvel. No entanto,

a ocupação dos veículos automóveis tende a ser fraca, uma vez que 70% circulam

apenas com o respectivo condutor.

As principais motivações da mobilidade são a ida para o local de trabalho nos dias úteis e

o lazer/recreio ao fim-de-semana – além da contrapartida óbvia das deslocações de

regresso a casa. Identificam-se três períodos de maior tráfego, nomeadamente: entre as

7h e as 9h, entre as 12h e as 14h e entre as 18h e as 19h. O período entre as 12h e as

14h apresenta uma concentração de viagens relativamente menor na Área Metropolitana

do Porto, indiciando a perda do hábito de ir almoçar a casa nos centros mais fortemente

urbanos.

Quando se procede à análise da dinâmica demográfica dos municípios que constituem a

AMVC, detecta-se a existência de grandes desequilíbrios, uma vez que se assiste à

diminuição da população residente dos concelhos mais rurais do interior, nomeadamente,

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Montalegre, Terras do Bouro e Vieira do Minho, e, ao passo que os restantes registam

taxas de crescimento positivas. Por seu turno, Braga e Barcelos que, em 1991,

absorviam 62,3% da população residente na AMVC, detêm 64,6% da população total,

em 2001. Braga apresenta a taxa de crescimento mais elevada entre os municípios.

Os restantes municípios que integram a NUT do Cávado apresentam taxas de crescimento

da população superiores à média observada no Continente, no período 1991-2001,

merecendo destaque os municípios de Amares e Esposende com taxas superiores a 10%.

Fonte: Anuários Estatísticos Regionais de 1998-1997 (v.Cd-ROM) - INE; Censos 2001 - Resultados Provisórios - INE. (op. cit., p. 84).

Em síntese, a informação em que assenta este breve retrato do crescimento da população

residente do Norte de Portugal permite concluir que estes territórios, nomeadamente, a

região do Cávado, apresentam uma forte dinâmica demográfica, o que constitui um factor

muito positivo. Este aspecto é confirmado em análises da estrutura etária da população e

de outros indicadores demográficos como o saldo de natural de vida, o saldo migratório e a

taxa de crescimento efectivo da população residente e revela, simultaneamente, a

presença de factores de atracção da população, nomeadamente, no que se refere à

fixação da população mais jovem.

No entanto, existem nessa mesma região grandes desequilíbrios que têm vindo a agravar-

-se e a contribuir (por essa via) para a desertificação de algumas localidades. Na verdade,

tem-se assistido a um aumento da população residente dos concelhos mais industrializados

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e a um esvaziamento da população residente dos concelhos mais rurais do interior. Este

aspecto torna visíveis as dificuldades que regiões com maior fragilidade do tecido

produtivo têm em gerar capacidade de fixação da população residente e de atracção de

outra, o que requer da parte das administrações locais a adopção de medidas de políticas

consubstanciadas em incentivos à localização.

4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local4.1.3. Âmbito Local

Como verificamos e segundo dados do INE, a região onde se registaram mais nados-

vivos, foi no Norte. Sendo nesta região onde a creche será instalada, apresentamos um

breve estudo de Braga.

O Distrito de BragaDistrito de BragaDistrito de BragaDistrito de Braga pertence à província tradicional do Minho. Limita a norte com o

Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com

o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico. O Distrito de Braga ocupa uma área

total de 2673 km². A População residente (2001) no Distrito era de 831.368 habitantes.

A Sede do distrito é a cidade de Braga.

FIGURA 1. VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA, ENTRE 1991 E 2001

A região do Minho encontra-se na região estatística do Norte, repartindo-se pela totalidade

das sub-regiões do Minho-Lima e do Cávado e, parcialmente, pelas sub-regiões do Ave

(concelhos de Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de

Famalicão e Vizela) e Tâmega (dois concelhos das Terras de Basto, a saber, Cabeceiras e

Celorico de Basto).

Fonte: Províncias Tradicionais de Portugal (divisão de 1936): Minho

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AAAA –––– Concelho de Braga Concelho de Braga Concelho de Braga Concelho de Braga

As freguesias do Concelho de Braga podem ser classificadas da seguinte forma:

Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Freguesias predominantemente urbanas: Adaúfe; Aveleda; Cabreiros; Celeirós; Esporões;

Figueiredo; Lamas; Mire de Tibães; Padim da Graça; Palmeira; Panóias; Parada de Tibães;

Priscos; Ruilhe; São Mamede de Este; São Paio de Merelim; São Pedro de Merelim; Sequeira;

Sobreposta; Trandeiras; Vilaça; Vimieiro

FreguesiasFreguesiasFreguesiasFreguesias mediamentemediamentemediamentemediamente urbanasurbanasurbanasurbanas: Arentim; Crespos; Cunha; Escudeiros; Fradelos; Guisande;

Morreira; Navarra; São Julião dos Passos; Pedralva; Pousada; Santa Lucrécia de Algeriz;

Santo Estêvão do Penso; São Pedro de Oliveira; São Vicente do Penso; Tadim; Tebosa Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_de_Braga

DemografiaDemografiaDemografiaDemografia

O concelho é densamente povoado, com 942,1 hab/km² e 173.946 habitantes (2006),

é um dos mais populosos de Portugal e é um dos mais jovens da Europa. Nos Censos de

2001, em Braga existiam 164.192 indivíduos, 51.173 Famílias Clássicas e 70.268

Alojamentos. A maioria da população concentra-se na área urbana, onde a densidade

atinge cerca de 10 000 hab/km².

Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001Pirâmide etária em 2001

A população bracarense é constituída por 78.954 indivíduos do sexo masculino e

85.238 indivíduos do sexo feminino. O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava O grupo etário dos 0 aos 25 anos representava

35%35%35%35% da população total, enquanto 54% da população tinha entre 26 a 64 anos, o grupo

etário dos idosos representava 11%. A população é maioritariamente Portuguesa, mas

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existem também comunidades imigrantes, nomeadamente, Brasileiros, Africanos –

principalmente oriundos das antigas colónias portuguesas -, Chineses e Europeus de Leste.

No que diz respeito à habitação, em Braga há 70.268 alojamentos (Censos de 2001),

valor excedentário se tivermos em consideração o conceito clássico de família (51.173

agregados).

No entanto, estas 19.095 habitações sobrantes não estão todas em excesso na realidade,

muitas delas destinam-se a residência temporária, normalmente associadas a estudantes,

a trabalhadores temporários e a estrangeiros que exercem a sua actividade profissional na

cidade. Existe também um grande número de habitações que pertencem a cidadãos

residentes no estrangeiro que as utilizam quando regressam periodicamente a Portugal. O

constante crescimento populacional e o aumento da habitação individual associado à não

constituição de uma família clássica são também realidades que justificam este facto na

sociedade bracarense.

As 19.095 habitações atrás referidas representam em média uma capacidade para 60

000 indivíduos, o que faz com que a população real de Braga esteja próxima de um valor

intermédio situado entre os 174.000 e os 230.000 indivíduos.

O concelho cresceu 16,2% entre 1991 e 2001, o maior crescimento registou-se nas

antigas freguesias suburbanas (hoje urbanas), por exemplo: Nogueira, 124,6%; Frossos,

68,4%; Real, 59,8%; Lamaçães, 50,9%. As previsões apontam para que Braga seja um

dos concelhos com maior crescimento nos próximos anos.

A média do nível de ensino em Braga é superior ao nível nacional. Em 2001, 44% da

população tinha pelo menos o nono ano (escolaridade mínima obrigatória). Com o nível

de ensino superior existiam 23 660 indivíduos (14%), com uma superioridade feminina.

A percentagem com menos do nono de escolaridade era de 64%, é de relembrar que

19% da população tinha menos de catorze anos. O analfabetismo em 2001 foi de 5% (8

286 indivíduos), menos 1,9% que em 1991. O analfabetismo Bracarense é

maioritariamente feminino – 6007 indivíduos.

Apresenta-se a seguir alguns com indicadores da Câmara Municipal de Braga,

respeitantes ao Concelho de Braga.

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Indicadores do Concelho

TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001TERRITÓRIO E POPULAÇÃO 2001

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores VaVaVaValoresloresloreslores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Área Total (km2) 183,2 2001

N.º Freguesias 62 2001

População Residente 164192 2001

População Residente 0-14 anos 30733 2001

População Residente 14-25 anos 26642 2001

População Residente 25-65 anos 89053 2001

População Residente 65 anos ou mais anos 17764 2001

Densidade Populacional (hab/km2) 896,3 2001

Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos

DEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIA

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Variação da População Residente 16,2% 1991-2001

Variação da População Residente 0-14 anos -8,1% 1991-2001

Variação da População Residente 14-25 anos -3,1% 1991-2001

Variação da População Residente 25-65 anos 30,9% 1991-2001

Variação da População Residente 65 anos ou mais anos 44,4% 1991-2001

Nados Vivos (N.º) 2248 2000

Óbitos (N.º) 1037 2000

Taxa de Natalidade 14,1% 2000

Taxa de Mortalidade 6,5% 2000

Taxa de Mortalidade Infantil 7.3% 1996-2000

Taxa de Nupcialidade 7% 2001

Proporção Casamentos Católicos 73,8% 2001

Taxa de Divórcio 1,5% 2001

Índice de Envelhecimento 60% 2000

Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos

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EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

População Residente - Ensino Pré-Escolar 2,1% 2001

População Residente - 1º Ciclo 30,1% 2001

População Residente - 2º Ciclo 13,8% 2001

População Residente - 3º Ciclo 11,5% 2001

População Residente - Ensino Secundário 17,0% 2001

População Residente - Ensino Médio 0,9% 2001

População Residente - Ensino Superior 14,4% 2001

População Residente - Sem Nível de Ensino 10,2% 2001

Taxa de Analfabetismo em 1991 6,9% 1991

Taxa de Analfabetismo em 2000 5,8% 2001

Fonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados DefinitivosFonte: INE, Censos 2001, Resultados Definitivos

REDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINOREDE PÚBLICA DE ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Jardins de Infância (N.º) 53 2003

Escolas EB1(N.º) 93 2003

Escolas EB2/3(N.º) 11 2003

Escolas Secundárias (N.º) 8 2003

Escolas Profissionais (N.º) 5 2003

Escolas Superiores (N.º) 2 2003

Escolas Particulares e Cooperativas (N.º) 6 2003

Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. Fonte: C.M.B. ---- Divisão de Educação Divisão de Educação Divisão de Educação Divisão de Educação

SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAISSOCIAISSOCIAISSOCIAIS

IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores ValoresValoresValoresValores PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total)Crianças e Jovens (Total) 141141141141 2004 ATL 52 2004

Creche 37 2004

Pré-escolar 34 2004

Lar de Jovens 18 2004

Idosos (Total)Idosos (Total)Idosos (Total)Idosos (Total) 80808080 2004

Apoio Domiciliário 35 2004

Centro de Convívio 4 2004

Centro de Dia 18 2004

Lar de Idosos 23 2004

FamíFamíFamíFamília e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total)lia e Comunidade (Total) 6666 2004

Atendimento Acomp. Social 2 2004

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Centro Atend. Dependentes (CAD) 1 2004

Centro de Alojamento Temporário (CAT) 1 2004

Grupo de Auto-ajuda 2 2004

Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total)Pessoas com Deficiência (Total) 18181818 2004

Lar de Apoio 2 2004

Centro Prod. Material 1 2004

Intervenção Precoce 1 2004

Centro Atend. Acomp. P. Def. 2 2004

Def. Apoio Ocupacional Domiciliário 1 2004

Centro Reabilitação P. Cerebral 1 2004

Centro de Actividades Ocupacionais 5 2004

Lar Residencial 3 2004

Transporte Pes. Defic. 2 2004

Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total)Toxicodependentes (Total) 5555 2004

Apartamento de Reinserção 2 2004 Equipa Apoio Directo 1 2004

Equipa de Rua 1 2004

Grupo de Auto-ajuda 1 2004

Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total)Pessoas infectadas VIH/SIDA e suas famílias (Total) 3333 2004

Apoio Domiciliário 1 2004 Serv. Atendimento 1 2004

Unidade Residencial 1 2004

Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total)Pessoas com Doença Foro Mental/Psiquiátrico (Total) 1111 2004

Fórum Sócio-ocupacional 1 2004

Total de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos SociaisTotal de Serviços e Equipamentos Sociais 254254254254

Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004Fonte: Base de Dados da C.M.B., Outubro/ 2004

Indicadores SócioIndicadores SócioIndicadores SócioIndicadores Sócio----DemográfDemográfDemográfDemográficos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Bragaicos e de Saúde do Concelho de Braga

O Concelho de BragaO Concelho de BragaO Concelho de BragaO Concelho de Braga

O Concelho de Braga corresponde à Sub-Região de Saúde de Braga, e está sob a tutela

da Administração Regional de Saúde do Norte.

O Concelho de Braga tem uma área de 183,4 Km2, distribuídos por 62 freguesias, onde

residem 164.193 habitantes. Entre 1991 e 2001 a população do concelho aumentou

16,2%; neste período, a maioria das freguesias de Braga cresceu mais de 10%, em

população residente (INE, 2003).

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INDICADORES NDICADORES NDICADORES NDICADORES SÓCIOÓCIOÓCIOÓCIO-DEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOSEMOGRÁFICOS

Quanto à evolução da estrutura da população residente do concelho de Braga, de 1991

para 2001, esta passou, em números absolutos, de 141.256 para 164.192 habitantes,

mantendo-se a proporção de ambos os sexos, sendo 48,1% homens e 51,9% mulheres.

Quanto aos grupos etários, enquanto baixou a proporção de indivíduos com menos de 15

anos, de 23,7% para 18,7%, e a de indivíduos entre 15-24 anos, de 19,5% para

16,2%, subiu a proporção de indivíduos entre 25-64 anos de 48,2% para 54,2% e a

proporção de indivíduos com 65 ou mais anos de 8,7% para 10,8% (proporções

relativas à população total nesses anos). Assistimos assim a uma descida do Índice de

Dependência dos Jovens, de 35,0 para 26,6 e a uma subida do Índice de Dependência

dos Idosos, de 12,9% para 15,4%, tendo aumentado o Índice de Envelhecimento de 36,8

para 57,8. Ainda assim, a percentagem de mulheres em idade fértil, em relação ao total

de mulheres, passou de 54,1 de 56,2.

FIGURA - PROPORÇÕES DOS GRUPOS ETÁRIOS EM BRAGA, EM 1991 E 2001

Quanto à população residente segundo o nível de ensino atingido e sexo e taxa de

analfabetismo no Concelho de Braga, segundo os Censos 2001, verifica-se que a maioria

da população tem 6 ou menos anos de escolaridade (nenhum nível ensino: 20.167; 1º

ciclo ensino Básico: 49.342; 2º ciclo ensino Básico: 22.580). É interessante verificar que

até ao ensino secundário a maioria dos alunos são do sexo masculino, ao passo que nos

ensinos médio e superior a maioria dos alunos são do sexo feminino. Quanto aos

analfabetos com 10 ou mais anos, de um total de 8.286, apenas 2.279 são homens. A

taxa de analfabetismo em Braga, em 1991, era de 6,9%, sendo em 2001 de 5,8%.

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Figura - Pirâmide Etária

Quanto às actividades económicas, em Braga, no Sector primário (CAE 0) trabalham 893

indivíduos, no Sector Secundário (CAE 1 a 4) 31.374 e no Sector Terciário (CAE 5 a 9

mais CAE 5 a 9 relacionado com actividade Económica) 71.686 (INE, 2001).

NATALIDADEATALIDADEATALIDADEATALIDADE

A taxa de natalidade no concelho de Braga, no ano 2002, foi a maior de todos os

concelhos deste Distrito, com 13,4 por 1000 habitantes, sendo de 12,1 por 1000

habitantes no Distrito de Braga e 10,9 por 1000 habitantes no Continente (INE -

Estimativa da população residente em 31/12/2002).

CCCCONCELHO E ONCELHO E ONCELHO E ONCELHO E DDDDISTRITO DE ISTRITO DE ISTRITO DE ISTRITO DE BBBBRAGARAGARAGARAGA,,,, E NO E NO E NO E NO CCCCONTINENTEONTINENTEONTINENTEONTINENTE,,,, EM EM EM EM 1991199119911991----2002200220022002

FIGURA - EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE NATALIDADE NOS Fonte: http://www.saudepublica.web.pt/02-Epidemiologia/021-Demografia/braga_indicadores2005.htm

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MortalidadeMortalidadeMortalidadeMortalidade

A taxa de mortalidade infantil no concelho de Braga, em 2002, foi de 4,0 por 1000

nados-vivos, ao passo que no distrito, nesse mesmo ano, foi de 5,2 por 1000 e de 4,9

por 1000 no continente (INE - Estimativa da população residente em 31/12/2002).

Figura - Evolução das Taxas de Mortalidade Infantil nos Concelho e Distrito de Braga, e no Continente, em 1997-2002

A taxa de mortalidade geral no concelho de Braga, em 2002, foi de 6,2 por 1000

habitantes, ao passo que no distrito, nesse mesmo ano, foi de 7,4 por 1000 e de 10,2

por 1000 no continente (INE - Estimativa da população residente em 31/12/2002).

O saldo natural da população, em 2002, em Braga, foi largamente positivo, ao contrário

dos concelhos de Terras de Bouro e Vieira do Minho, onde foi negativo.

Figura - Saldo Natural nos concelhos do Distrito de Braga, em 2002

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Apresenta-se a seguir um quadro resumo da PopulaçãoPopulaçãoPopulaçãoPopulação Residente em PortugalResidente em PortugalResidente em PortugalResidente em Portugal por por por por

Distrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo EtárioDistrito e Grupo Etário, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001, de acordo com o Censos de 2001:

DistritoDistritoDistritoDistrito 0 0 0 0 –––– 18 18 18 18 19 19 19 19 –––– 64 64 64 64 ≥ 65≥ 65≥ 65≥ 65 TotalTotalTotalTotal

Aveiro 160.341 451.231 102.003 713.575

Beja 29.516 92.823 38.872 161.211

BragaBragaBragaBraga 212212212212....446446446446 520520520520....892892892892 98989898....028028028028 831831831831....366366366366

Bragança 27.604 85.730 35.549 148.883

Castelo Branco 36.813 119.081 52.169 208.063

Coimbra 83.434 271.346 86.424 441.204

Évora 32.515 102.194 38.945 173.654

Faro 76.875 244.730 73.613 395.218

Guarda 33.652 101.252 45.057 179.961

Leiria 96.014 283.349 80.063 459.426

Lisboa 413.140 1.381.268 341.605 2.136.013

Portalegre 22.830 71.256 32.932 127.018

Porto 412.726 1.149.276 219.834 1.781.836

Santarém 86.934 273.427 94.166 454.527

Setúbal 157.624 513.282 117.553 788.459

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Viana do Castelo 51.626 148.683 49.966 250.275

Vila Real 46.677 132.339 44.713 223.729

Viseu 86.507 231.314 77.104 394.925

Açores 67.835 142.609 31.319 241.763

Madeira 62.566 148.867 33.578 245.011

PortugalPortugalPortugalPortugal 2222....197197197197....675675675675 6666....464464464464....949949949949 1111....693693693693....493493493493 10101010....356356356356....117117117117

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

BBBB –––– Cidade de Braga Cidade de Braga Cidade de Braga Cidade de Braga

Freguesias quFreguesias quFreguesias quFreguesias que integram a e integram a e integram a e integram a CCCCidadeidadeidadeidade: : : : Arcos; Cividade; Dume; Espinho: Ferreiros; Fraião;

Frossos; Gondizalves; GualtarGualtarGualtarGualtar; Lamaçães; Lomar; Maximinos; Nogueira; Nogueiró; Real; São

João do Souto; São José de São Lázaro; São Pedro de Este; São Vicente; São Vítor; Sé;

Semelhe; Tenões.

BRAGABRAGABRAGABRAGA

Capital de distrito, concilia o seu rico passado com a prosperidade comercial e industrial

do presente. A cidade é uma das mais belas cidades de Portugal.

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C C C C –––– Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar Freguesia de Gualtar

A creche que se pretende abrir ficará situada na freguesia de Gualtar. Neste sentido,

apresentamos a seguir alguns dados estatísticos relativos à freguesia de Gualtar.

GualtarGualtarGualtarGualtar

ConcelhoConcelhoConcelhoConcelho: : : : Braga

ÁreaÁreaÁreaÁrea: : : : 3,79 km²

PopulaçãoPopulaçãoPopulaçãoPopulação: : : : 3 807 hab. (2001200120012001))))

DensidadeDensidadeDensidadeDensidade; ; ; ; 1 004,5 hab./km²

GualtarGualtarGualtarGualtar é uma freguesia do concelho de Braga com 3,79 km² de área e 3 807 habitantes

(2001). A sua densidade é de 1.004,5 hab/km².

Dista cerca de 2 Km da sede do concelho e está situada na margem direita do rio Este.

Foi vigararia da apresentação do arcediago da Sé de Braga tendo mais tarde passado a

reitoria. Fez parte de um antigo mosteiro doado, entre 1032 e 1043, à condessa de

Ildnara por mestre Savarigo. No actual “Campus Universitário” da Universidade do Minho

situava-se o antigo mosteiro de S. Miguel de Gualtar.

4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações4.1.4. Outras Informações Importantes Importantes Importantes Importantes

4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche4.1.4.1. Definição de Creche

Neste ponto apresentamos uma definição de creche conforme apresentado e desenvolvido

no site oficial da Segurança Social em http://www.seg-social.pt/.

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O presente texto é um extracto da informação produzida e actualizada pela Direcção Geral

da Segurança Social, recolhido no referido site em 14-03-2007.

CRECHE CRECHE CRECHE CRECHE

Resposta social, desenvolvida em equipamento, de natureza sócio-educativa, para

acolher crianças até aos três anos de idade, durante o período diário correspondente ao

impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto, vocacionado para o

apoio à criança e à família.

ObjectivosObjectivosObjectivosObjectivos

- Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de

segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através

de um atendimento individualizado;

- Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades

em todo o processo evolutivo das crianças;

- Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência

assegurando o seu encaminhamento adequado;

- Prevenir e compensar défices sociais e culturais do meio familiar.

DestinatáriosDestinatáriosDestinatáriosDestinatários

- Crianças até aos 3 anos de idade.

Disposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da RespostaDisposições Legais e Técnicas Enquadradoras da Resposta

- Despacho Normativo n.º 99/89, de 11 de Setembro;

- Guião Técnico n.º 4, Creche, editado pela ex-DGAS, aprovado em 29/11/1996;

- Orientação Técnica, Circular n.º 11, de 24/06/2004.

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ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ----ESCOLAR ESCOLAR ESCOLAR ESCOLAR

Resposta desenvolvida em equipamento, vocacionada para o desenvolvimento da

criança, proporcionando-lhe actividades educativas e actividades de apoio à família.

Resposta com intervenção integrada da Segurança Social e da Educação.

ObjectivosObjectivosObjectivosObjectivos

- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança e proporcionar-lhe condições

de bem-estar e segurança;

- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem e desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de

linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e

de compreensão do mundo;

- Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a

melhor orientação e encaminhamento da criança;

- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de

efectiva colaboração com a comunidade;

- Apoiar a família através de fornecimento de refeições e de prolongamentos de horários

com actividades de animação sócio-educativa.

DestinatáriosDestinatáriosDestinatáriosDestinatários

- Crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade de ingresso no ensino

básico.

Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas Disposições Legais e Técnicas que que que que EnquadraEnquadraEnquadraEnquadram a Resposta Socm a Resposta Socm a Resposta Socm a Resposta Social de Crecheial de Crecheial de Crecheial de Creche

- Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro;

- Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de Junho;

- Despacho Conjunto n.º 268/97, de 21 de Agosto.

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4.1.4.2. Mais Creches, Menos Fisco

Apresentamos neste ponto uma transcrição de um artigo do Jornal «Correio da Manhã»,

de 12 de Fevereiro de 2006.

Demografia: Taxa de Natalidade reduzida está a envelhecer Portugal

País precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebésPaís precisa de mais bebés

João Vaz

""""Não há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentosNão há crescimento sem nascimentos"""", sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta----

feira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Cenfeira ao fim da tarde, no Centro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios tro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios

Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as

consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e

resumiu na frase: resumiu na frase: resumiu na frase: resumiu na frase: """"AsAsAsAs mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses mulheres não estão a produzir portugueses""""....

De acordo com as estatísticas, a população portuguesa cresceu 49.400 pessoas em

2005, mas delas só um quinto resultou do aumento natural de maior número de

nascimentos do que de mortes. A grande parte do crescimento, 41.100, surge atribuído à

imigração. Este facto suscita problemas de sustentabilidade económica e coesão social,

embora haja também perspectivas optimistas. Afinal, como observava o antigo primeiro-

ministro António Guterres, há milhares de portugueses que vão trabalhar para Espanha,

embora o país vizinho tenha uma taxa de desemprego muito maior que Portugal.

Indiscutíveis são os desafios demográficos que levaram o Parlamento Europeu (PE) a

realizar um relatório sobre solidariedade entre gerações na UE e em Portugal, onde a

deputada europeia Edite Estrela (PS) foca como aspecto primordial os vários países

criarem políticas sociais para reduzir a discrepância entre o número de filhos desejado

pelos casais (2,3 por mulher, segundo inquéritos) e os que realmente têm (1,5). Neste

aspecto, Portugal estabilizou desde 1986, à volta da média europeia de 1,5. Nos últimos

anos a taxa de fertilidade variou de 1,47 em 2000, a 1,49 em 2003 e outra vez 1,47

nas estimativas de 2005.

A ideia expressa por Edite Estrela, vice-presidente da Comissão dos Direitos da Mulher e

Igualdade de Género, é a necessidade de políticas sociais para “ajudar a mulher a ter os

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filhos que deseja”, criando melhores condições para a maternidade que, aliás, já deram

resultado em países parceiros da zona euro e da UE.

MAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCOMAIS CRECHES, MENOS FISCO

Actualmente, entre os 25 países da UE, nenhum país atinge a taxa ideal de substituição

de 2,1 filhos por mulher. Os mais próximos e campeões da fertilidade são a Irlanda com

1,99 e a França com 1,94. Nestes dois países há várias regiões, incluindo a urbana Île-

de-France/Paris, a afixar números de natalidade altos, embora o máximo em termos

regionais pertença à espanhola Mellila, no Norte de África. A Espanha conta, no entanto,

também com duas regiões de mais baixa natalidade da UE, as Astúrias e a Galiza, vindo

Bucarest, na Roménia, em terceiro lugar.

Em Portugal, de acordo com as estatísticas do Eurostat, há duas regiões acima da média

geral que são Lisboa/Vale do Tejo e Algarve, com a ressalva de que as zonas de tradicional

mais alta taxa de natalidade - Açores e Madeira - não aparecerem autonomizadas.

O destaque à região de Lisboa concorre com a importância das políticas de incentivo à

maternidade. Pelo menos nesta região existe um dos dois factores em que a França

alavancou o aumento de fertilidade: Mais creches e menos impostosMais creches e menos impostosMais creches e menos impostosMais creches e menos impostos. Os franceses

possuem a mais intensa rede de creches de toda a UE, quatro vezes maior que na

Alemanha, e o fisco encoraja a natalidade com fortes abatimentos nos impostos por cada

filho. É notório que noutros países, como a Espanha e a Itália, com taxas de fertilidade de

1,3, ou Portugal, com 1,5, e chegados ao tempo da contracepção eficaz, as mulheres são

obrigadas a optar entre maternidade e vida profissional por não terem os apoios

necessários.

Sem ligar à rudeza da frase “as mulheres não estão a produzir portugueses” estamos

perante um problema maior. Só é de admirar que o tema não tenha empolgado nenhum

dos recentes candidatos presidenciais.

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NÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DANÚMEROS QUE REVELAM O DESAFIO DA MATERNIDADE MATERNIDADE MATERNIDADE MATERNIDADE

QuantidadeQuantidadeQuantidadeQuantidade RubricaRubricaRubricaRubrica

110.300110.300110.300110.300

Bebés nasceram em Portugal em 2005, segundo as estimativas demográficas do Eurostat.

10,5 POR MIL10,5 POR MIL10,5 POR MIL10,5 POR MIL

Foi a taxa de natalidade contabilizada, abaixo da Espanha que teve 10,9 e da França com 12,9.

11,49 POR MIL11,49 POR MIL11,49 POR MIL11,49 POR MIL Em 2000 foi a taxa de natalidade em 2000, a mais alta dos últimos cinco anos em descida.

8.3008.3008.3008.300 Foi o aumento da população portuguesa em 2005 devido a mais nascimentos do que mortes.

41.10041.10041.10041.100 Imigrantes ajudaram Portugal a ter uma taxa de aumento de população muito atrás da Espanha.

0,8 POR MIL0,8 POR MIL0,8 POR MIL0,8 POR MIL É a taxa de crescimento natural da população portuguesa quando a Espanha regista 2,1.

17,1 POR MIL17,1 POR MIL17,1 POR MIL17,1 POR MIL Foi taxa de crescimento populacional da Espanha suportada por 742 900 imigrantes.

3,8 POR MIL3,8 POR MIL3,8 POR MIL3,8 POR MIL Foram os óbitos por nados-vivos em 2004 mostrando progressos notáveis num grande flagelo, que é a mortalidade infantil.

143 POR MIL143 POR MIL143 POR MIL143 POR MIL Era a taxa de mortalidade no primeiro ano de vida no Portugal do início do século XX.

6 POR CENTO6 POR CENTO6 POR CENTO6 POR CENTO Eram os portugueses com 65 anos ou mais de idade na população recenseada em 1960.

16,4 POR 16,4 POR 16,4 POR 16,4 POR CCCCENTOENTOENTOENTO Eram em 2001 os portugueses com mais de 65 anos que já batiam os 16% com menos de 15.

TAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADETAXA DE FERTILIDADE

NÚMEROS DE BEBÉS POR MULHER

ANOANOANOANO QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE

1966 3,0

1982 2,2

1986 1,5

2000 1,47

2003 1,49

2005 1,47

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TAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADETAXA DE NATALIDADE

NASCIMENTOS POR CADA MIL HABITANTES

ANOANOANOANO QUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADEQUANTIDADE

2000 11,49

2003 11,45

2005 10,82

Fonte:http://www.apfn.com.pt/Noticias/Fev2006/120206a.htm

4.1.4.4.1.4.4.1.4.4.1.4.3333. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches. Ministério Quer Mais Creches

Neste ponto é apresentado um extracto de um artigo do Correio da Manhã datado de 28

de Janeiro de 2007, onde é referida a necessidade de aumentar o número de lugares em

creches, em Portugal.

Rede social

Vieira quer mais crechesVieira quer mais crechesVieira quer mais crechesVieira quer mais creches

O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva,O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, anunciou ontem que o anunciou ontem que o anunciou ontem que o anunciou ontem que o

Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta Governo vai aumentar, até 2009, o número de lugares em creches para atingir a meta

europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.europeia de um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais.

4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial4.2. Análise Comercial

4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial4.2.1. Estratégia Comercial

A estratégia comercial que o promotor pretende adoptar passa, por um lado, pela

divulgação da criação da nova valência de creche, junto do seu significativo número de

associados e, por outro, direccionado à população em geral, nomeadamente da

população residente ou que trabalham nas proximidades do Campus Universitário.

A divulgação junto dos associados será efectuada através dos órgãos de comunicação

social, da página da AFUM, de mailings e outros meios de divulgação.

Serão aproveitados momentos específicos no decurso dos vários eventos culturais,

desportivos e recreativos organizados pelo promotor, para efectuar a divulgação e prestar

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esclarecimentos sobre a abertura e funcionamento da Creche. Diversos eventos constantes

do Plano de Actividades Anual contemplam a participação dos filhos dos associados e

familiares ou amigos dos mesmos. Considera-se que estes serão óptimos momentos para

a divulgação dos serviços de creche.

Por outro lado, existe também a população estudantil que frequenta os cursos do 1º ciclo

(licenciatura), 2º ciclo (mestrado) e 3º ciclo (doutoramento), que poderão constituir-se

como potenciais clientes deste novo serviço. Nesta situação, a AFUM encontra-se bem

posicionada para usufruir das boas relações comerciais e institucionais existentes, para

solicitar à Reitoria e à Associação de Estudantes autorização para a divulgação dos serviços

junto da população estudantil da UM, da qual fazem parte milhares de estudantes.

O promotor considera encontrar-se em óptimas condições para potenciar a sua

significativa carteira de contactos que detém, tanto ao nível dos associados e estudantes

como junto do mercado local.

Por outro lado, o promotor pretende efectuar uma escolha criteriosa dos seus fornecedores

e/ou subcontratados, usufruindo das potencialidades e sinergias possíveis, devido ao facto

de se localizar num Campus Universitário de grandes dimensões e ainda em crescimento.

O promotor irá admitir uma pessoa para a coordenação da Creche, estando previsto que

essa pessoa assuma toda a responsabilidade inerente à divulgação dos serviços a criar,

actividade comercial e administrativa.

Será realizada uma campanha de marketing alargada, com vista à divulgação dos

serviços a prestar pela AFUM, em termos locais e também junto dos potenciais

estudantes provenientes de países estrangeiros, concertada com o GRI da Universidade

do Minho.

Dada a condição de Associação sem fins lucrativos, o factor preço será uma vantagem

competitiva e de atracção de clientes (utentes), uma vez que o promotor pretende praticar

preços demonstradores de um rácio qualidade/preço muito convidativo. Esta será uma das

grandes vantagens competitivas deste projecto de investimento e que, naturalmente, atrairá

utentes para a nova creche.

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4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais4.2.1.1. Clientes Potenciais

A AFUM considera que não haverá qualquer tipo de dificuldade na obtenção de clientes

para a creche. Esta convicção apoia-se no facto de que uma grande parte dos associados

que são pais têm grandes dificuldades em encontrar uma creche com vaga para os seus

filhos.

Os potenciais utentes poderão ser os filhos dos seguintes tipo de clientes:

1 – Associados da AFUM:

� Funcionário Docente;

� Funcionário Não Docente.

2 – Investigadores;

3 – Funcionários de Empresas com actividade dentro do Campus;

4 – Aluno do 1º ciclo (Licenciatura) da UM;

5 – Aluno do 2º ciclo (Mestrado) da UM;

6 – Aluno do 3º ciclo (Doutoramento) ou Pós-Doutoramento;

7 – Aluno/Participante de Programa Internacional de Mobilidade;

8 – População em geral (residente ou não na Freguesia de Gualtar ou Concelho de

Braga).

Apresentamos seguidamente alguns dados referentes aos filhos dos funcionários docentes

e não docentes da Universidade do Minho:

Serviços de Acção Social:

---- 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos 27 Crianças entre os 0 e os 3 anos

- 23 Crianças entre os 4 e os 6 anos

Universidade do Minho Docentes e Não Docentes

---- 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos 122 Crianças entre os 0 e os 3 anos

- 181 Crianças entre os 4 e os 6 anos

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Não estão contabilizados os filhos das pessoas que estão em trabalho de investigação na

UM e pessoas que estão em aquisição e prestação de serviços.

Dos funcionários mais antigos, alguns já têm netos.

Fonte: Universidade do Minho (Serviço de Acção Social e Serviços de Recursos Humanos - Uminho)

Dos dados acima referidos, conclui-se que existem 149 crianças com idades

compreendidas entre os 0 e 3 anos como potenciais utentes da nova creche.

A AFUM irá promover a sua nova actividade junto dos seus associados e restantes

empresas/instituições que se encontram no Campus Universitário de Gualtar e de

Azurém, em Guimarães. Será também efectuada uma divulgação junto da população

circulante.

Pretende-se, com a implementação deste projecto, que o serviço a prestar de creche

apresente um rácio qualidade/preço atractivo. Os promotores consideram que não haverá

dificuldades em angariar clientes para a creche devido ao factor diferenciador dos serviços

previstos, nomeadamente as vantagens e sinergias que são possíveis pelo facto da creche

se localizar no Campus Universitário.

Dados complementares sobre a caracterização dos potenciais clientes encontram-se no

ponto 4.4.4.4.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.1.3. Âmbito Local.

Dado o número de associados com filhos que a AFUM tem, e os contactos que o mesmo

possui, considera-se que uma parte significativa dos clientes será associado da AFUM.

4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais4.2.1.2. Fornecedores Potenciais

Sabendo que uma boa selecção de fornecedores é um dos factores chave de sucesso de

qualquer negócio, especialmente em se tratando da criação de uma nova valência ou

actividade, o promotor pretende efectuar uma selecção criteriosa dos futuros fornecedores,

de forma a garantir a qualidade dos produtos, equipamentos fornecidos e serviços

prestados, e de acordo com as exigências de higiene, segurança e saúde, prazos de

entrega e naturalmente a preços competitivos.

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O estudo dos potenciais fornecedores existentes no mercado encontra-se em curso, sendo

possível fornecer uma lista dos fornecedores previstos, oportunamente.

Considera-se que a maior parte das necessidades serão satisfeitas por fornecedores locais,

e através dos quais poderá ser possível a negociação de bons preços, sendo possível

usufruir das vantagens e boas relações comerciais com fornecedores habituais do Campus

Universitário.

4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias4.2.1.3. Parcerias

A Direcção da AFUM definiu como estratégia o estabelecimento de parcerias com

entidades/empresas, que possam prestar serviços e/ou produtos, de valor acrescentado,

aos utentes da Creche.

Pretende-se construir e disponibilizar aos utentes uma carteira alargada de serviços,

diversificada e sobretudo de mais-valia.

Para além das entidades oficiais que normalmente apoiam este tipo de instituições, como

sendo a Segurança Social e a Câmara de Braga, considera-se, conforme já referido neste

estudo, a viabilidade de parceria com as diversas Escolas (licenciaturas) pertencentes à

Universidade do Minho, no sentido de estabelecer Protocolos de Apoio entre as entidades.

Por outro lado, está nas orientações estratégicas da AFUM estabelecer parcerias com

outro tipo de organismos/empresas ligadas às áreas Recreativas, Culturais, Desportivas e

Educacionais.

4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência4.2.2. Concorrência

A Direcção da AFUM reconhece não ser muito preocupante a estrutura concorrencial

existente na região, ao nível de serviços de Creche, uma vez que o número de potenciais

utentes é bastante elevado.

A creche existente mais próxima encontra-se na Freguesia de Gualtar, no Centro Social da

Paróquia de Gualtar.

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No concelho de Braga existem as seguintes creches:

FREGUESIAFREGUESIAFREGUESIAFREGUESIA

NOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃONOME DA INSTITUIÇÃO

RUARUARUARUA

CabreirosCabreirosCabreirosCabreiros

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE CABREIROS

Lugar da Capela 4700 Braga

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE CELEIROS

Lugar da Agrinha 4700 Braga

CeleirósCeleirósCeleirósCeleirós

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE FERREIROS

Lugar da Igreja 4700-112 Braga

GualtarGualtarGualtarGualtar

CENTRO SOCIAL PARÓQUIA DE GUALTAR

Rua da Pia 4700 Braga

LamaçãesLamaçãesLamaçãesLamaçães

ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL SANTA

MARIA DE LAMAÇÃES

Lugar do Outeiral 4710-098 Braga

LomarLomarLomarLomar

CENTRO SOCIAL PARÓQUIA DE LOMAR

Lugar do Assento 4700-196 Braga

A LIBELINHA

Rua Cidade do Porto, nº 93 r/c 4700 Braga

ASSOCIAÇÃO MACONDE

Lugar Souto – Chão 4710 Braga

MaximinosMaximinosMaximinosMaximinos

PATRONATO SÃO PEDRO DE MAXIMINOS

Rua Padre Cruz 4700-236 Braga

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE NOGUEIRA

Lugar da Igreja 4710-157 Braga

NogueiraNogueiraNogueiraNogueira

O SOSSEGO DA MAMÃ

Rua da Igreja 4710-157 Braga

PalmeiraPalmeiraPalmeiraPalmeira

ASSOCIAÇÃO CRECHE DE BRAGA (INFANTÁRIO JOSÉ OLIVEIRA CUNHA GRAÇA)

Senra 4700 Braga

CENTRO SOCIAL "ALDEIA DA GENTE PEQUENA"

Rua Tourido, nº 60

4700 Braga

RealRealRealReal CONGREGAÇÃO DAS SERVAS FRANCISCANAS DE

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS

Quinta de Real – Apartado 51

4711-909 Braga

RuilheRuilheRuilheRuilhe

CENTRO SOCIAL PADRE DAVID OLIVEIRA

Rua do Centro Social

4700-811 Braga

S. João do SoutoS. João do SoutoS. João do SoutoS. João do Souto

IRMANDADE SANTA CRUZ

Largo Engº Carlos Amarante

4700 Braga

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ASSOCIAÇÃO DA CRECHE BRAGA

Rua do Raio

4710-923 Braga

CENTRO CULTURAL E SOCIAL DE SANTO ADRIÃO

Praça Francisco Araújo 4710-214 Braga

CENTRO PAROQUIAL FRATERNIDADE CRISTÃ DE

SOLIDARIEDADE SÃO JOSÉ DE S. LÁZARO

Rua Sá de Miranda 4710-352 Braga

CENTRO PAROQUIAL FRATERNIDADE CRISTÃ DE

SOLIDARIEDADE SÃO JOSÉ DE S. LÁZARO

Rua do Fujacal, nº 46

4700 Braga

DIERUM – EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA, LDA

Rua Santa Justa, nº 29 Braga

NATALA

Rua Américo Ferreira Carvalho

66/72 4710-217 Braga

S. LázaroS. LázaroS. LázaroS. Lázaro

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BRAGA

Rua 25 de Abril

4700 Braga

CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL VALDOZENDE –

EXT. BRAGA

Rua Dr. Francisco Machado

Ohen, nº 45 4710-322 Braga

CENTRO PAROQUIAL DE ASSISTÊNCIA DE SÃO VICTOR

Rua de S. Domingos, nº 4

4710-435 Braga

INSTITUTO DE RELIGIOSAS DE MARIA IMACULADA –

OBRA SOCIAL SAGRADO CORAÇÃO

Rua Quinta da Armada, nº 164

4710-340 Braga

SEMPRE À MÃO

Rua Quinta da Armada, 120 r/c 4710-217 Braga

MÃE CEGONHA – INFANTÁRIO CRL

Rua dos Torneiros, nº 57 r/c

4700 Braga

S. VítorS. VítorS. VítorS. Vítor

O SORRISO DO BÉBÉ

Av. Padre Júlio Fragata, nº 202

4710-413 Braga

ASSOCIAÇÃO DE SÃO JOSÉ

Rua Tenente Cor. Dias Pereira

4700-445 Braga SéSéSéSé

FUNDAÇÃO STELLA E OSWALDO BONFIM

Rua da Boavista, nº 152 4700-416 Braga

PATRONATO NOSSA SENHORA DA TORRE

Largo de Santo Agostinho, nº 19

4700-313 Braga

SequeiraSequeiraSequeiraSequeira

EDIFACOOP – COOPERATIVA EDUCAÇÃO INDIVIDUO

FORMAÇÃO APOIO CRL

Lugar da Cabrita 4700-885 Braga

CASA DO POVO DE TADIM

Rua 25 de Abril

4700-890 Braga

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Apesar do número de creches existentes no concelho, este continua a ter um número

abaixo das reais necessidades do concelho de Braga, que sendo das regiões mais jovens

do país, ainda não consegue satisfazer a procura de lugares nesta valência social.

O promotor não tem grande preocupação quanto à concorrência, uma vez que o

posicionamento que a AFUM pretende para este novo negócio de creche tem na sua base

a oferta de um serviço diferenciado e de elevada qualidade. Pretende-se que esta creche,

devido às sinergias e parcerias que serão potenciadas, se encontre muito bem preparada

para angariar, sem dificuldades, o número de utentes desejado.

Uma das principais vantagens competitivas será o binómio qualidade/preço, que só será

possível devido ao facto do promotor estar bem relacionado e posicionado em relação aos

seus parceiros. Por outro lado, a localização confere-lhe o acesso facilitado a um conjunto

de serviços complementares e de mais valia para os seus novos utentes e que dificilmente

serão possíveis nas outras instituições da região.

4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento4.2.3. Potencial de Crescimento

Considera-se que o potencial de crescimento é elevado, devido às necessidades existentes

no mercado. O crescimento está fisicamente limitado ao espaço e ao número de vagas

previstas.

A AFUM, após uma análise preliminar e de viabilidade, optou, por razões estratégicas e

de natureza económica, por criar uma creche com dois módulos de 33 utentes cada.

Caso se venha a verificar que a médio/longo prazo esta capacidade é insuficiente, será

naturalmente encarado com satisfação um projecto de expansão.

A Direcção da AFUM, apesar do facto da taxa de natalidade em Portugal estar a diminuir,

tem como adquirido que todos os pareceres nacionais e estrangeiros indicam que o nosso

pais terá que incentivar o aumento significativo de nascimentos por forma a evitar

problemas graves de sustentabilidade económica e social, a médio e a longo prazo. Por

outro lado, o número de lugares actualmente existentes em Portugal, na valência de

creche é fracamente insuficiente e muito abaixo dos números recomendados pela

Comunidade Europeia.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 58 de 89

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Neste sentido, o promotor está convicto que o projecto apresentado neste dossier terá um

forte potencial de crescimento, no futuro de médio e longo prazo, encontrando-se

reunidas as condições para a viabilidade e sustentabilidade deste investimento.

4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão4.3. Estrutura Organizacional e de Gestão

4.3.1. 4.3.1. 4.3.1. 4.3.1. Estrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura OrganizacionalEstrutura Organizacional

A AFUM irá iniciar a sua actividade com uma estrutura leve e flexível.

Desta forma, definiu-se que a estrutura organizacional inicial deveria ser a seguinte:

NºFunção Postos

TrabalhoDirector Técnico/Pedagógico 1Educadora 2Auxiliares de Acção Educativa 2Administrativa 1Cozinheira 1Ajudante de Cozinha 1Motorista 1

TOTAL 9

Considera-se que a estrutura organizacional é a adequada ao bom funcionamento da

creche.

4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão4.3.2. Gestão

O perfil do Director Técnico e PedagógicoDirector Técnico e PedagógicoDirector Técnico e PedagógicoDirector Técnico e Pedagógico da creche deverá ser o seguinte:

� Possuir licenciatura adequada ao desempenho das funções ou possuir as

habilitações literárias e/ou profissionais legalmente exigidas para o desempenho do

cargo, com especialização em administração escolar e educacional.

� Possuir experiência na área.

Os requisitos recomendáveis são os seguintes:

� Conhecer as orientações curriculares da Educação pré-escolar;

� Conhecimento sobre o desenvolvimento da 1ª infância;

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 59 de 89

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� Capacidade de promover actividades com a comunidade;

� Capacidade e iniciativa para angariar recursos;

� Capacidade relacional e de comunicação;

� Flexibilidade;

� Capacidade de organização;

� Capacidade de gestão em situações de stress;

� Capacidade de liderança.

No que concerne ao perfil do cargo de AdministrativoAdministrativoAdministrativoAdministrativo, este deverá possuir:

� Habilitações literárias: 11º ano

Os requisitos recomendáveis são os seguintes:

� Capacidade de organização e administração;

� Capacidade de trabalhar em equipa;

� Capacidade de gestão em situações de stress.

As funções a serem desenvolvidas pela DirecçãoDirecçãoDirecçãoDirecção, enquanto principal responsável pela

creche, são as seguintes:

� Gestão global do negócio;

� Negociação com os diversos fornecedores, nomeadamente de instalações,

equipamentos, matérias-primas e de investimento, entre outros;

� Contratação de Recursos Humanos;

� Gestão de Tesouraria;

� Estabelecimento de Parcerias;

� Desenvolvimento efectivo da actividade comercial.

Pretende-se que o estilo de gestão seja profissional e leve, permitindo uma maior

flexibilidade e sobretudo eficiência das tarefas e funções a desempenhar.

O processo de tomada de decisões deverá ser rápido, sem burocracias. Para tal,

contribuirá o reduzido número de níveis de chefias, para além do facto de toda a

actividade ser gerida com base no apoio de um sistema de informação fidedigno com

dados fundamentais que permitirão o exercício de um controlo de gestão, on-line e eficaz.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 60 de 89

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Os elementos curriculares dos principais responsáveis e membros da direcção da AFUM,

encontram-se apresentados no PontoPontoPontoPonto 7.2. 7.2. 7.2. 7.2. Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da Elementos Curriculares da Direcção da

AFUMAFUMAFUMAFUM, em anexo, de forma a facilitar a análise da experiência dos mesmos.

4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade4.4. Condições e Licenciamentos Exigidos para a Actividade

O desenvolvimento da valência de creche obriga ao cumprimento de legislação específica.

O organismo que tutela este tipo de actividade é o Ministério do Trabalho e da

Solidariedade Social.

As creches podem ser classificadas de acordo com o seu fim:

� Creche com fins lucrativos;

� Creche sem fins lucrativos.

Actualmente, as creches sem fins lucrativos, que possuem Estatuto de IPSS, têm à

disposição, mediante apresentação de candidatura ao Programa PARES e após aprovação

da mesma, apoios ao investimento e à aquisição de equipamento móvel.

A autorização para funcionar é da competência da Segurança Social. Esta decisão é

tomada após análise e decisão do requerimento da Estatuto de IPSS e depende sempre

do Parecer da Rede Social.

4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS4.4.1. Requerimento do Estatuto de IPSS

O novo negócio de creche será constituído e integrado nas actividades actuais da AFUM.

Os estatutos da Associação serão alvo de uma alteração de forma a permitir a obtenção

do Estatuto de IPSS, pela Direcção-Geral da Segurança Social.

A AFUM tenciona avançar para a concretização desta iniciativa empresarial de âmbito

social, logo que todas as condições essenciais mencionadas no ponto 3.1. 3.1. 3.1. 3.1. –––– Tipologia Tipologia Tipologia Tipologia,

estejam reunidas.

4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social4.4.2. Parecer da Rede Social

Aquando do Requerimento do Estatuto de IPSS (Instituição Particular de Solidariedade

Social), é solicitado um Parecer da Rede Social sobre a pertinência da criação de uma

nova valência de creche, na região proposta pelo promotor.

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 61 de 89

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O parecer favorável é obrigatório, para que os Serviços Centrais da Segurança Social

concedam o Estatuto de IPSS, viabilizando desta forma a criação de uma nova creche.

4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável4.4.3. Legislação Aplicável

Apresenta-se a seguir uma lista de legislação aplicável e pertinente para o

desenvolvimento da valência de Creche:

� Normativo n.º 99/89, de 27 de Outubro

Aprova as Normas Reguladoras das Condições de Instalação e Funcionamento das Creches com Fins Lucrativos. � Portaria n.º 426/2006, de 2 de Maio.

Cria e regulamenta o Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). � Guião Técnico de Creche

Condições de implantação, localização, instalação e funcionamento da Valência de Creche

Direcção-Geral da Acção Social – Dezembro de 1996

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5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA5. ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA

5555.1. Plano .1. Plano .1. Plano .1. Plano Global de InvestimentoGlobal de InvestimentoGlobal de InvestimentoGlobal de Investimento

O Plano de Investimento foi definido em função da estrutura organizativa proposta pela

direcção da AFUM e de acordo com as necessidades específicas desta actividade social

que é o serviço de creche.

Os valores apresentados foram estimados, em função de consultas efectuadas ao mercado.

O Plano Global de Investimento apresenta investimento em Capital Fixo, de natureza

corpóreo e incorpóreo.

Apresenta-se a seguir o Plano Global de Investimento previsto para o período de 2008 a

2009.

Descrição Valor Valor Valor Data 2008 2009 Global Aquisição

1. Capital Fixo1.1 Capital Fixo Corpóreo a) Terrenos b) Infra-estruturas c) ConstruçõesConstrução de raiz de edifício destinado à Creche 386.100,00 128.700,00 514.800,00 Jan 2008 a Maio 2009

d) Adaptações e/ou Ampliação de Instalações e) Equipamento BásicoEquipamento Móvel para Creche 51.480,00 51.480,00 Junho a Agosto 2009

0,000,00

f) Equipamento Administrativo e SocialMobiliário de Escritório (secretárias, armários, cadeiras,etc) 0,00 12.500,00 12.500,00 Junho a Agosto 2009Fax 0,00 200,00 200,00 Junho a Agosto 2009Fotocopiadora 0,00 600,00 600,00 Junho a Agosto 2009

Sub-Total 0,00 13.300,00 13.300,00

g) Equipamento Informático4 Computadores + 2 Impressoras 0,00 5.500,00 5.500,00 Junho a Agosto 2009Scanner 0,00 200,00 200,00 Junho a Agosto 2009

Sub-Total 0,00 5.700,00 5.700,00 h) Ferramentas e Utensilios i) Material de Carga e Transporte2 Viatura 9 Lugares 0,00 50.000,00 50.000,00 Junho a Agosto 2009

Sub-Total 0,00 50.000,00 50.000,000,00

j) Outros0,00

Total Imob. Corpóreo 386.100,00 249.180,00 635.280,00

1.2 Capital Fixo Incorpóreo a) Estudos e ProjectosEstudo de Viabilidade Economico-Financeiro 2.800,00 2.800,00 Jan 2008Elaboração Candidatura ao PARES 9.000,00 9.000,00 Jan 2008Projecto de Arquitectura 19.305,00 6.435,00 25.740,00 Jan 2008Fiscalização 7.722,00 2.574,00 10.296,00 Jan 2008 a Maio 2009

Sub-Total 38.827,00 9.009,00 47.836,000,00

b) Asistência Técnica 0,00 c) Outros 0,00Software (Facturação + Gestão Comercial, etc) 0,00 15.000,00 15.000,00 Junho a Agosto 2009

0,000,00

Total Imob. Incorpóreo 38.827,00 24.009,00 62.836,00

Total 424.927,00 273.189,00 698.116,00

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5555.1.1. Instalações.1.1. Instalações.1.1. Instalações.1.1. Instalações

A criação de um serviço ou valência nova, dentro da carteira de serviços prestados

actualmente pela AFUM, implica necessariamente a construção de um edifício.

A creche será instalada num edifício a construir de raiz, inserido no Campus Universitário,

localizado em Gualtar, na cidade de Braga.

Encontra-se actualmente em definição pela Reitoria da Universidade do Minho, qual o

lote de terreno que acolherá a construção da creche.

5555.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos.1.2. Equipamentos

Apresenta-se a seguir uma Lista de Equipamentos a adquirir no decorrer do Plano Global

de Investimento.

Hall Entrada 423 1 Sofá426 2 Secretária

426 2 Cadeira fixa

426 2 Bloco Rodado426 2 Armário

426 1 Fotocopiadora

426 1 Computador426 1 Impressora

426 0 Fax

423 1 Televisor423 1 Leitor de DVD

423 1 Leitor de CD

426 0 Cadeira c/ Rodas p/ secretária

Sala Isolamento 423 1 Cama com grades + colchão426 1 Mesa reunião

426 4 Cadeiras fixas

426 1 Secretária426 1 Bloco Rodado

426 1 Cadeira c/ Rodas p/ secretária

426 1 Armário426 1 Computador (Portátil)

426 1 Impressora

423 2 Esterilizador423 2 Micro-ondas

423 2 Frigorífico

423 2 Armário423 2 Banho-Maria

Lavandaria 423 0 Ferro + Tábua

ContaEspaço Funcional Quantidade Descrição

Sala do Director

Copa de leite

Secretaria

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423 1 Carro limpeza

423 1 Armário arrumos limpeza

423 1 Máquina Limpeza423 10 Mesas

423 50 Cadeiras

423 8 Cadeira-papa423 2 Mesa adulto

423 10 Cadeiras adulto

423 2 Carro transporte423 2 Aparador

423 12 Armário/Vestiário

423 1 Sofá (2 lugares)423 1 Mesa reunião

423 7 Cadeiras

423 16 Berços423 16 Colchões

423 2 Tapete actividade

423 6 Espreguiçadeiras423 2 Sofá aleitamento (2 lugares)

423 2 Espelho

423 2 Armário brinquedos423 8 Puffs

423 2 Prateleira roupas de muda

423 2 Armário Produtos higiene423 20 Catre

423 2 Base transporte catre

423 2 Espelho423 2 Tapete actividade

423 2 Mesa

423 12 Cadeiras423 2 Armário brinquedos

423 2 Estante

423 30 Catre423 2 Base transporte catre

423 2 Espelho423 2 Tapete actividade

423 6 Mesa

423 30 Cadeiras423 2 Armário brinquedos

423 200 Piso amortecedor (€/m2)

423 2 Escorrega423 2 Balancé

423 2 Torre trepar

423 2 Banco423 2 Casa

Sala Parque

Parque Exterior *

Sala actividades (24-36)

Sala actividades (12-24)

Arrumos

Berçário (4-12)

Refeitório

Sala Pessoal

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5555.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação.1.3. Recrutamento de Pessoal e Formação

O promotor considera que o arranque e desenvolvimento da actividade justificarão a criação

de novenovenovenove postos de trabalho. A definição do número de postos de trabalho teve como base

a recomendação constante do “Guião Técnico de Creche”, proposto pela Segurança Social.

Apresenta-se a seguir um quadro resumo dos postos de trabalho a criar:

Função Nº DataTrabalhadores Admissão

Director Técnico/Pedagógico 1 Set 2009Educadora (Mód. 1) 1 Set 2009Educadora (Mód. 2) 1 Set 2009Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 1) 1 Set 2009Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 2) 1 Set 2009Administrativa 1 Set 2009Cozinheira 1 Set 2009Ajudante de Cozinha 1 Set 2009Motorista 1 Set 2009

TOTAL 9

No quadro a seguir, é apresentada uma breve descrição das funções a desempenhar pelo

quadro de pessoal a constituir:

ResponsávelResponsávelResponsávelResponsável

Funções a DesempenharFunções a DesempenharFunções a DesempenharFunções a Desempenhar

DirectorDirectorDirectorDirector Técnico da Técnico da Técnico da Técnico da

CrecheCrecheCrecheCreche

� Gestão global da Creche;

� Coordenação da Acção Educativa;

� Efectuar atendimento aos pais;

� Negociação com os diversos fornecedores, nomeadamente de instalações,

equipamentos, matérias-primas e de investimento, entre outros;

� Assegurar o fornecimento de material necessário às salas;

� Efectuar conjuntamente com a cozinheira, a elaboração de ementas rotativas

para as crianças;

� Desenvolvimento efectivo da actividade comercial;

� Definição da Estratégia de desenvolvimento da Creche.

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EducadoraEducadoraEducadoraEducadora

� Conceber o projecto pedagógico para a sua sala;

� É a responsável pela sala;

� Programar e desenvolver as actividades individuais e de grupo;

� Acompanhar de perto a evolução da criança e do grupo no seu tudo;

� Manter contacto regular com os pais de forma a garantir uma acção

educativa integrada, pedagógica e equilibrada;

� Conceber um plano semanal;

� Cuidar do bem-estar das crianças;

� Efectuar a coordenação e a articulação com as responsáveis das outras salas.

Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção Auxiliar de Acção

EducativaEducativaEducativaEducativa

� Auxiliar a educadora nas actividades educativas;

� Participar nas actividades educativas;

� Manter limpa a sala e a instituição em geral;

� Assegurar o bom estado da sala e da instituição;

� Efectuar o acompanhamento do grupo durante as rotinas;

� Assegurar os tempos de prolongamento;

� Ajudar no serviço de refeições.

AdministrativaAdministrativaAdministrativaAdministrativa/Telefonist/Telefonist/Telefonist/Telefonist

aaaa

� Recepção de clientes/fornecedores e terceiros;

� Serviço de secretariado;

� Atendimento telefónico;

� Serviço de expediente.

� Serviço de inscrição das crianças que pretendem frequentar a creche,

pagamentos, etc.

CozinheiraCozinheiraCozinheiraCozinheira

� Proceder em conjunto com o Director Técnico à elaboração das ementas

semanais;

� Efectuar a preparação dos almoços e lanches, de acordo com as ementas;

� Garantir a qualidade da confecção das refeições;

� Assegurar o cumprimento das normas HACCP (sistema de segurança

alimentar);

� Garantir a limpeza da cozinha e refeitório.

Ajudante de CozinhaAjudante de CozinhaAjudante de CozinhaAjudante de Cozinha

� Auxiliar a cozinheira nas tarefas de preparação dos alimentos e confecção

das refeições;

� Auxiliar nas tarefas de limpeza da cozinha e refeitório;

� Auxiliar no serviço de refeições.

MotoristaMotoristaMotoristaMotorista

� Assegurar o transporte das crianças (recolha e entrega);

� Assegurar o transporte do quadro de pessoal, quando necessário;

� Auxiliar em tarefas administrativas nos tempos mortos.

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No que concerne às necessidades de Formação Profissional, a AFUM adopta uma politica

de acesso à formação dos seus técnicos, sempre que esta lacuna se verifique e se

demonstre válida para a boa prestação geral da actividade de creche.

A AFUM facilitará o acesso às necessárias acções de formação sempre que estas sejam

pertinentes.

5555.2.2.2.2. . . . Fundamentação do InvestimentoFundamentação do InvestimentoFundamentação do InvestimentoFundamentação do Investimento

O Plano Global de Investimento apresentado no ponto anterior reflecte os investimentos

indispensáveis ao desenvolvimento sustentado e integrado da nova actividade de Creche.

IMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPIMOBILIZAÇÕES CORPÓÓÓÓREASREASREASREAS

1 – Edifício

O edifico que albergará a creche será construído de raiz num dos lotes disponíveis no

Campus da Universidade do Minho.

Este edifício será desenhado de acordo com a legislação em vigor, respeitante à valência

de creche e demais regulamentação respeitante aos aspectos de higiene, saúde e

segurança, e também de acessibilidades.

O edifício terá uma capacidade de ocupação para 66 utentes de creche, ou seja dois

módulos de 33 crianças.

2 – Equipamento Básico

Nesta rubrica está incluído todo o equipamento móvel considerado essencial ao

desenvolvimento da actividade.

O investimento previsto em equipamento móvel é o necessário ao bom funcionamento da

Creche. O equipamento será utilizado pelo quadro de pessoas afecto à Creche e será

distribuído pelos seguintes espaços físicos a construir:

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Espaço FuncionalEspaço FuncionalEspaço FuncionalEspaço Funcional

Hall de Entrada

Secretaria

Sala de Isolamento

Sala do Director

Copa de Leite

Lavandaria

Arrumos

Refeitório

Sala de Pessoal

Berçário (dos 4 aos 12 meses)

Sala Parque

Sala de Actividades (dos 12 aos 24 meses)

Sala de Actividades (dos 24 aos 36 meses)

Parque Exterior

A lista dos equipamentos móveis distribuídos pelas respectivas salas encontra-se no ponto

5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos5.1.2. Equipamentos.

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3 – Equipamento Administrativo e Social

A – Mobiliário

� Secretárias

� Armários

� Cadeiras

� Outros

Trata-se do mobiliário necessário à instalação dos postos de trabalho previstos.

B – Outro Equipamento Administrativo

� 1 Fax

� 1 Fotocopiadora

Considera-se que estes equipamentos são os mínimos indispensáveis ao bom

funcionamento da actividade.

4 – Equipamento Informático

A – Hardware

� 4 Computadores

� 2 Impressoras

� 1 Scanner

Este hardware destina-se ao apoio à gestão da creche e ao desenvolvimento das tarefas

desempenhadas pelos colaboradores da AFUM.

5 – Material de Carga e Transporte

� 2 Viaturas de 9 lugares

As duas viaturas destinam-se à recolha e entrega das crianças. As viaturas serão

adquiridas aquando do arranque da creche em 2009.

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IMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPIMOBILIZAÇÕES INCORPÓÓÓÓREASREASREASREAS

A – Estudo de Viabilidade Económico-Financeiro

O Plano Global de Investimento contempla a realização de um Estudo de Viabilidade

Económica e Financeira da Creche. O presente estudo abrange a realização de um Plano

de Investimento a dois anos e um Plano de Exploração de cinco anos.

B – Elaboração de Candidatura ao PARES

O promotor deste investimento prevê reunir as condições legais, que lhe permita poder

concorrer a uma próxima fase de Candidaturas ao Programa PARES.

Essa candidatura visará a obtenção de apoios financeiros à concretização do investimento

previsto e constante do Plano Global de Investimento.

C – Projecto de Arquitectura

A AFUM prevê, logo que esteja definido pela Reitoria da Universidade do Minho o lote de

terreno onde poderá ser instalada a Creche, adjudicar a elaboração do projecto de

arquitectura para a construção do edifício.

Este trabalho incluirá os seguintes serviços de arquitectura e de engenharia:

� Estudo Prévio instruído com peças escritas e desenhadas, de forma a possibilitar

a fácil apreciação das soluções propostas pelo autor do projecto e seu confronto

com as exigências do programa funcional. O estudo prévio será composto pelas

peças seguintes:

� elementos gráficos, sob a forma de plantas, alçados e cortes longitudinais

e transversais abrangendo o núcleo edificado e o terreno;

� indicação do perfil existente e o proposto;

� indicação das cotas dos diversos pisos e pavimento exterior envolvente;

� os acessos;

� as necessidades em termos de infra-estruturas;

� a organização interna dos espaços;

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� a interdependência de áreas e volumes;

� a compartimentação genérica e os sistemas de circulação.

� Estimativa do custo da Obra

� Projecto de Execução e de Especialidades

D – Fiscalização

Esta rubrica diz respeito às despesas de fiscalização da empreitada.

E – Software

A AFUM considera importantíssimo a implementação de um programa informático

eficiente destinado à gestão global do negócio.

Prevê-se que este software contemplará os seguintes módulos:

� Facturação

� Gestão Comercial

� Gestão de Tesouraria

5555.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento.3. Calendarização do Investimento

Prevê-se que o Investimento será iniciado em Janeiro de 2008, com a adjudicação e

arranque da obra de construção de edifício.

Embora a realização dos estudos de arquitectura estejam previstos para Janeiro de 2008,

estes deverão ser adjudicados logo que haja aprovação do lote pela Reitoria e luz verde

da Segurança Social para a criação de nova creche.

Os equipamentos serão adquiridos após a conclusão da obra, prevista para Maio de

2009, conforme pode ser verificado através da análise do mapa apresentado no ponto

4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento4.1. Plano Global de Investimento.

Os últimos investimentos serão concluídos em Agosto de 2009.

Os nove postos de trabalho previstos, serão criados em Setembro de 2009.

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5555....4444.... Fontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do InvestimentoFontes de Financiamento do Investimento

Apresenta-se, a seguir, as Fontes de Financiamento previstas para o presente

investimento:

RUBRICAS 2008 2009 TOTALValor %

1. Capitais Próprios Capital Social Inicial 0,0% Prestações Suplementares 100.000 0 100.000 14,3%

Subtotal 1 100.000 0 100.000 14,3%2. Autofinanciamento (1) 0 0,0%3. Outros (2)4. Capitais Alheios Dívidas a Instituições de Crédito 0 180.000 180.000 25,8% Empréstimos Obrigacionistas 0 0,0% Dívidas a Sócios / Accionistas 0 0,0% Suprimentos consolidados (3) 20.423 6.188 26.611 3,8% Outras dívidas a sócios / accionistas 0 0,0% Fornecedores de Imobilizado 0 0,0% Locação Financeira 0 0,0% Outros - INCENTIVO PARES 304.504 87.001 391.505 56,1%

Subtotal 2 324.927 273.189 598.116 85,7%

FINANCIAMENTO TOTAL 424.927 273.189 698.116 100,0%

5555....5555. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos. Pressupostos Básicos

Apresenta-se a seguir os pressupostos utilizados nas Demonstrações Financeiras

Previsionais, deste projecto:

1. 1. 1. 1. Montante de Montante de Montante de Montante de InvestimentoInvestimentoInvestimentoInvestimento

O investimento total previsto pela AFUM é o seguinte:

DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição MontanteMontanteMontanteMontante (em Euros)(em Euros)(em Euros)(em Euros)

Investimento em Activo Fixo Corpóreo 635.280,00

Investimento em Activo Fixo Incorpóreo 62.836,00

Total do Investimento em Capital Fixo 698698698698....116116116116,,,,00000000

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2. 2. 2. 2. Datas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projectoDatas e períodos de realização do projecto

DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Dias de trabalho por mês 22 dias

Meses de actividade por ano 12 meses

Início de Investimento Janeiro de 2008

Conclusão de investimento Agosto de 2009

Início de exploração (mês) Setembro de 2009

Ano cruzeiro 2011

Nº dias úteis por ano 264 dias

3. Prazos Médios3. Prazos Médios3. Prazos Médios3. Prazos Médios Utilizados Utilizados Utilizados Utilizados

DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição PeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

Prazo médio de stocks de matérias-primas e

subsidiárias

30 dias

Prazo médio de recebimentos 30 dias

Prazo médio de pagamentos 45 dias

4. Provisões:4. Provisões:4. Provisões:4. Provisões:

Devido ao facto de se tratar de uma associação sem fins lucrativos, não foi considerado

nenhum valor para efeitos da provisão para impostos s/ lucros.

5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA5. A taxa de IVA

As actividades prestadas pela AFUM encontram-se isentas de IVA, pelo que não foi

aplicado este imposto às projecções de vendas esperadas no âmbito deste projecto.

6. I6. I6. I6. Inflaçãonflaçãonflaçãonflação

A taxa de inflação utilizada para a actualização dos custos e proveitos do projecto foi de

2,0% / ano.

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7. Amortizações7. Amortizações7. Amortizações7. Amortizações

Consideramos, para efeito do cálculo das amortizações, o método das quotas constantes.

Dado tratar-se de uma actividade social em que o retorno será de médio/longo prazo,

prevê-se que os valores das amortizações sejam de 50% do seu valor de tabela.

Para efeitos do cálculo das amortizações referente ao primeiro de actividade (apenas 4

meses), efectuou-se uma estimativa por duodécimos.

Apresenta-se a seguir os valores das amortizações do projecto.

Euros 2020202009090909 2020202011110000 2020202011111111 2020202011112222 2020202011113333

15.934,22 47.802,65 47.802,65 37.331,03 30.368,53

8. Vendas8. Vendas8. Vendas8. Vendas

As vendas da creche estão estimadas em função de três tipos de receitas, que passamos

a descrever:

A – Prestação de Serviços: Matrículas e Mensalidades

B – Prestação de Serviços: Outras Actividades Extracurriculares

C – Comparticipação e Subsídios à Exploração

A rubrica A refere-se ao pagamento pelos pais ou encarregados de educação de um valor

pela matrícula e por mês. O valor da mensalidade é determinado em função dos

rendimentos de cada agregado familiar e de acordo com legislação específica do

ministério da tutela que é a Segurança Social.

A rubrica B refere-se ao pagamento pelos pais ou encarregados de educação de um valor

adicional mensal para a participação dos utentes em actividades extracurriculares.

No que concerne à rubrica C, a Segurança Social atribui às creches um subsídio por cada

utente que, actualmente, é de 221,21 euros.

Apresenta-se a seguir um mapa resumo das vendas do projecto (a preços constantes):

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No Meses 4

ANOVENDAS DO PROJECTO 2009 100%

OcupaçãoNº Comparticipação

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual

72 Prestações de Serviços 7.190,00 28.760,00 Matriculas e Mensalidades 66 90 5.940,00 23.760,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 25 1.250,00 5.000,00

74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 14.850,00 59.400,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 225,00 14.850,00 59.400,00 Outros 0 0

TOTAL RECEITAS 22.040,00 88.160,00

No Meses12

ANOVENDAS DO PROJECTO 2010 100%

OcupaçãoNº Comparticipação

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual

72 Prestações de Serviços 7.770,00 93.240,00 Matriculas e Mensalidades 66 95 6.270,00 75.240,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 30 1.500,00 18.000,00

74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.180,00 182.160,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 230,00 15.180,00 182.160,00 Outros 0 0

TOTAL RECEITAS 22.950,00 275.400,00

No Meses12

ANOVENDAS DO PROJECTO 2011 100%

OcupaçãoNº Comparticipação

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual

72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00

74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0

TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00

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No Meses12

ANOVENDAS DO PROJECTO 2012 100%

OcupaçãoNº Comparticipação

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual

72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00

74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0

TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00

No Meses12

ANOVENDAS DO PROJECTO 2013 100%

OcupaçãoNº Comparticipação

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças por criança/mês Valor Mensal Valor Anual

72 Prestações de Serviços 8.350,00 100.200,00 Matriculas e Mensalidades 66 100 6.600,00 79.200,00 Outras Actividades Extracurriculares 50 35 1.750,00 21.000,00

74 Comparticipações e Subsídios à Exploração 15.510,00 186.120,00 CDSS (Segurança Social Braga) 66 235,00 15.510,00 186.120,00 Outros 0 0

TOTAL RECEITAS 23.860,00 286.320,00

Apresentamos a seguir um mapa resumo da facturação prevista, ao longo do projecto:

275.400,00 286.320,00 286.320,00 286.320,0088.160,00

2009 2010 2011 2012 2013

9. 9. 9. 9. ConsumosConsumosConsumosConsumos

Na actividade de Creche, o Custo de Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas diz

respeito essencialmente ao consumo de géneros alimentares.

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Apresentamos nos quadros seguintes, a previsão desses consumos:

ANOCUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2009 100%

OcupaçãoNº Custo Nº Médio Nº

A - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual

61 CMCMC Géneros Alimentares 66 2,5 22 3.630,00 4 14.520,00 Outras 0,00 0,00

TOTAL CMVCMC 3.630,00 14.520,00

ANO

CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2010 100%Ocupação

Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual

61 CMCMC Géneros Alimentares 66 2,75 22 3.993,00 12 47.916,00 Outras 0,00 0,00

TOTAL CMVCMC 3.993,00 47.916,00

ANO

CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2011 100%Ocupação

Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual

61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00

TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00

ANO

CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2012 100%Ocupação

Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual

61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00

TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00

ANO

CUSTO MERCADORIAS VEND. E MAT. CONS. 2013 100%Ocupação

Nº Custo Nº Médio NºA - VALÊNCIA CRECHE Crianças Refeição Dias/Mês Valor Mensal Meses/Ano Valor Anual

61 CMCMC Géneros Alimentares 66 3 22 4.356,00 12 52.272,00 Outras 0,00 0,00

TOTAL CMVCMC 4.356,00 52.272,00

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Apresentamos a seguir um mapa resumo dos consumos previstos, ao longo do projecto:

2009

14.520,00

2010

47.916,00

2011

52.272,00

2012

52.272,00

2013

52.272,00

10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS10. SUBCONTRATOS

Apresentamos a seguir um mapa resumo do valor dos subcontratos respeitante aos

proveitos provenientes das actividades extracurriculares. Considerou-se que em média

cerca de 50 das 66 crianças serão inscritas em actividades extracurriculares e que o valor

do subcontratos corresponda a aproximadamente 50% do valor do proveito dessas

referidas actividades:

Rubrica 2009 2010 2011 2012 2013

Proveitos Actividades Extracurriculares 5.000,00 18.000,00 21.000,00 21.000,00 21.000,00

Subcontratos (50% Prov. Act. Extracur.) 2.500,00 9.000,00 10.500,00 10.500,00 10.500,00

11111111. . . . FSE´sFSE´sFSE´sFSE´s

O quadro que é apresentado a seguir, reflecte a distribuição esperada dos fornecimentos e

serviços externos, pelas diversas rubricas.

Nº Meses: 4 Nº Meses: 12 Nº Meses: 12

FSE'sTotal Total % Total Total % Total Total %

Mensal Anual Vendas Mensal Anual Vendas Mensal Anual VendasLuz 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Agua 14,41 172,86 0,00 45,00 540,00 0,00 46,78 561,41 0,00Combustíveis - gasóleo 192,07 2.304,84 0,03 600,00 7.200,00 0,03 623,79 7.485,49 0,03Ferramentas e utensílios 6,40 76,83 0,00 20,00 240,00 0,00 20,79 249,52 0,00Comunicações 160,06 1.920,70 0,02 500,00 6.000,00 0,02 519,83 6.237,91 0,02Rendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Despesas de Representação 14,41 172,86 0,00 45,00 540,00 0,00 46,78 561,41 0,00Seguros 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Transportes de Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Trab. Especial. - Contabilidade 48,02 576,21 0,01 150,00 1.800,00 0,01 155,95 1.871,37 0,01Material Escritório 48,02 576,21 0,01 150,00 1.800,00 0,01 155,95 1.871,37 0,01Limpeza, higiene e conforto 32,01 384,14 0,00 100,00 1.200,00 0,00 103,97 1.247,58 0,00Deslocações e Estadas 20,81 249,69 0,00 65,00 780,00 0,00 67,58 810,93 0,00Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Honorários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Conservação e Reparação 72,03 864,31 0,01 225,00 2.700,00 0,01 233,92 2.807,06 0,01Outros FSE´s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL FSE´S 8.066,93 0,09 25.200,00 0,09 26.199,22 0,09

2009 2010 2011

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Nº Meses: 12 Nº Meses: 12

FSE'sTotal Total % Total Total %

Mensal Anual Vendas Mensal Anual VendasLuz 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Agua 46,78 561,41 0,00 46,78 561,41 0,00Combustíveis - gasóleo 623,79 7.485,49 0,03 623,79 7.485,49 0,03Ferramentas e utensílios 20,79 249,52 0,00 20,79 249,52 0,00Comunicações 519,83 6.237,91 0,02 519,83 6.237,91 0,02Rendas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Despesas de Representação 46,78 561,41 0,00 46,78 561,41 0,00Seguros 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Transportes de Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Trab. Especial. - Contabilidade 155,95 1.871,37 0,01 155,95 1.871,37 0,01Material Escritório 155,95 1.871,37 0,01 155,95 1.871,37 0,01Limpeza, higiene e conforto 103,97 1.247,58 0,00 103,97 1.247,58 0,00Deslocações e Estadas 67,58 810,93 0,00 67,58 810,93 0,00Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Honorários 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Conservação e Reparação 233,92 2.807,06 0,01 233,92 2.807,06 0,01Outros FSE´s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL FSE´S 26.199,22 0,09 26.199,22 0,09

20132012

11112222. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal. Custos com Pessoal

O promotor pretende contratar, no âmbito do presente projecto de investimento, 9

pessoas. O quadro seguinte resume as condições e categorias das mesmas:

Nº Salário Base Salário Base Salário Base Salário Base Salário BaseFunção Postos Data Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal

Trabalho Admissão 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º AnoDirector Técnico/Pedagógico 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Educadora (Mód. 1) 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Educadora (Mód. 2) 1 Set 2009 600,00 650,00 700,00 750,00 750,00Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 1) 1 Set 2009 500,00 550,00 600,00 650,00 650,00Auxiliares de Acção Educativa (Mód. 2) 1 Set 2009 500,00 550,00 600,00 650,00 650,00Administrativa 1 Set 2009 450,00 450,00 500,00 550,00 550,00Cozinheira 1 Set 2009 500,00 550,00 550,00 600,00 600,00Ajudante de Cozinha 1 Set 2009 450,00 450,00 450,00 500,00 500,00Motorista 1 Set 2009 450,00 500,00 500,00 550,00 550,00

TOTAL 9 4.650,00 5.000,00 5.300,00 5.750,00 5.750,00

Dado este projecto contemplar a criação de uma Creche, prevê-se o Requerimento do

Estatuto de IPSS. Foi considerada, para efeitos da Segurança Social, a taxa aplicável a

estas entidades, que é de 19,60%. Neste sentido, os encargos previstos são:

Segurança Social: 19,60% Seguros e Outros: 2%

Os valores estimados para a rubrica de custos com o pessoal são os seguintes:

Euros

2020202009090909 2020202011110000 2222000011111111 2020202011112222 2020202011113333 33333333....926926926926 88884444....269269269269 99990000....227227227227 97979797....888888888888 97979797....888888888888

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11113333. Custos Financeiros. Custos Financeiros. Custos Financeiros. Custos Financeiros

A AFUM prevê recorrer a um financiamento bancário com o objectivo de cobrir um

parcela de aproximadamente 25% do valor total do investimento.

Apresenta-se a seguir as condições gerais previstas para esse financiamento:

Montante 180.000 EurosPrazo 6 anosCarência 4 semestres 4,608% 1,00% 5,61%Taxa 5,6% ano Euribor 6M + 1,0 Euribor 6m (em 24.10.2007)Imp. Selo 4% anoData Início Janeiro-09Reembolso 8 prestações semestrais constantes

22.500 Euros por Semestre

Nº de Anos Mês/Ano Dívida Reembolso Dívida Juros ReembolsoInício Fim Totais + Juros

Início Janeiro-09 180.000 ------------- 180.000 ------------- -------------

1 Junho-09 180.000 0 180.000 5.249 5.249Dezembro-09 180.000 0 180.000 5.249 5.249

2 Junho-10 180.000 0 180.000 5.249 5.249Dezembro-10 180.000 0 180.000 5.249 5.249

3 Junho-11 180.000 22.500 157.500 5.249 27.749Dezembro-11 157.500 22.500 135.000 4.593 27.093

4 Junho-12 135.000 22.500 112.500 3.937 26.437Dezembro-12 112.500 22.500 90.000 3.281 25.781

5 Junho-13 90.000 22.500 67.500 2.625 25.125Dezembro-13 67.500 22.500 45.000 1.968 24.468

6 Junho-14 45.000 22.500 22.500 1.312 23.812Dezembro-14 22.500 22.500 0 656 23.156

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Estudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade EconómicoEstudo de Viabilidade Económico----Financeira Financeira Financeira Financeira Pág. 81 de 89

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5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional5.6. Contas de Exploração Previsional

Apresenta-se a seguir as contas previsionais do projecto para o período entre 2009 e

2013

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAIS DO PROJECTO

RUBRICAS 2009 2010 2011 2012 2013euros % euros % euros % euros % euros %

1. Vendas de 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 1.1. Produtos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

1.2. Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 2. Prestação de Serviços 88.160 100,00% 280.908 100,00% 297.887 100,00% 303.845 100,00% 309.922 100,00%

3. Variação de Produção 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 4. Trabalhos para a própria Empresa 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

5. Outros Proveitos de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 6. Proveitos e Ganhos Financeiros de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 6.1. Diferenças de Câmbio Favoráveis 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

6.2. Descontos de PP obtidos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 00,00% 0 0,00% 7. TOTAL dos Proveitos de Exploração 88.160 100,00%280.908 100,00% 297.887 100,00% 303.845 100,00% 309.922 100,00% 8. Custo das Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 00,00% 9. Custo das Mat. Primas e Subsid. Consumidas 14.520 16,47% 48.874 17,40% 54.384 18,26% 55.471 18,26% 56.581 18,26% 10. Fornecimento e Serviços Externos 10.567 11,99% 34.380 12,24% 37.123 12,46% 37.367 12,30% 37.315 12,04%

10.1. Subcontratos 2.500 2,84% 9.180 3,27% 10.924 3,67% 11.143 3,67% 11.366 3,67% 10.2. Trabalhos Especializados 576 0,65% 1.800 0,64% 1.871 0,63% 1.871 0,62% 1.852 0,60%

10.3. Electricidade e Combustíveis 2.689 3,05% 8.400 2,99% 8.733 2,93% 8.758 2,88% 8.666 2,80% 10.4. Comissões e "Royalties" 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

10.5. Outros Fornec. Serviços Externos 4.802 5,45% 15.000 5,34% 15.595 5,24% 15.595 5,13% 15.431 4,98% 11. Custos com o Pessoal 33.926 38,48% 84.269 30,00% 90.227 30,29% 97.888 32,22% 97.888 31,58%

12. Amortizações do Exercício 15.934 18,07% 47.803 17,02% 47.803 16,05% 37.331 12,29% 30.369 9,80% 13. Provisões do Exercício 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

14. Impostos 99 0,11% 315 0,11% 334 0,11% 340 0,11% 347 0,11% 14.1. Directos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

14.2. Indirectos 99 0,11% 315 0,11% 334 0,11% 340 0,11% 347 0,11% 15. Outros Custos de Exploração 194 0,22% 619 0,22% 6560,22% 669 0,22% 683 0,22%

16. Custos e Perdas Financeiras de Exploração 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 16.1. Diferenças de Câmbio Desfavoráveis 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 16.2. Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

17. TOTAL dos Custos de Exploração 75.240 85,35% 216.259 76,99% 230.527 77,39% 229.067 75,39% 223.182 72,01% 18. RESULTADOS DE EXPLORACAO 12.920 14,65% 64.649 23,01% 67.361 22,61% 74.778 24,61% 86.740 27,99% 19. Proveitos e Ganhos Extraordinários 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 20. Custos e Perdas Extraordinárias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

21. Resultados antes da função financeira 12.920 14,65% 64.649 23,01% 67.361 22,61% 74.778 24,61% 86.740 27,99% 22. Proveitos e Ganhos Financeiros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

23. Custos e Perdas Financeiras 10.498 11,91% 10.4983,74% 9.842 3,30% 7.217 2,38% 4.593 1,48% 23.1. Juros Suportados 10.498 11,91% 10.498 3,74% 9.842 3,30% 7.217 2,38% 4.593 1,48% 23.2. Outros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 24. Resultados antes de Impostos 2.421 2,75% 54.151 19,28% 57.519 19,31% 67.561 22,24% 82.147 26,51% 25. Imposto sobre o Rendimento do Exercício 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

26. RESULTADOS LÍQUIDOS 2.421 2,75% 54.151 19,28% 57.519 19,31% 67.561 22,24% 82.147 26,51%

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5555.7.7.7.7. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto. Balanços Previsionais do Projecto

Apresenta-se a seguir os balanços previsionais da empresa para o período entre 2009 e

2013:

BALANÇOS PREVISIONAIS DO PROJECTO

RUBRICAS 2009 2010 2011 2012 2013

euros % euros % euros % euros % euros %

ACTIVO

1. Imobilizado Bruto 698.116 99,08% 698.116 98,60% 698.116 102,45% 698.116 99,15% 698.116 94,16%

1.1 Imobilizações Incorpóreas 62.836 8,92% 62.836 8,88% 62.836 9,22% 62.836 8,92% 62.836 8,48%

1.2 Imobilizações Corpóreas 635.280 90,16% 635.28089,73% 635.280 93,23% 635.280 90,22% 635.280 85,68%

1.3 Investimentos Financeiros 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

1.4 Imobilizações em Curso 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

2. Amortizações Acumuladas 15.934 2,26% 63.737 9,00% 111.540 16,37% 148.871 21,14% 179.239 24,18%

3. Existências 1.193 0,17% 4.017 0,57% 4.470 0,66% 4.559 0,65% 4.650 0,63%

3.1 Matérias Primas 1.193 0,17% 4.017 0,57% 4.470 0,66% 4.559 0,65% 4.650 0,63%

3.2 Produtos Acabados e em Curso 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

3.3 Mercadorias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

3.4 Outras 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

4. Provisões p/Depreciação de Existências 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

5. Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

6. Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 7.261 1,03% 23.138 3,27% 24.537 3,60% 25.027 3,55% 25.527 3,44%

6.1 Clientes 7.246 1,03% 23.088 3,26% 24.484 3,59% 24.974 3,55% 25.473 3,44%

6.2 Outros 15 0,00% 50 0,01% 53 0,01% 53 0,01% 54 0,01%

7. Provisões p/ Cobranças Duvidosas 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

8. Depósitos Bancários/Caixa/Títulos Negociáveis 13.976 1,98% 46.463 6,56% 65.830 9,66% 125.290 17,79% 192.36825,95%

9. Acréscimos e Diferimentos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

10. TOTAL DO ACTIVO (1+2+3+4+5+6+7+8+9) 704.612 100,00% 707.997 100,00% 681.414 100,00% 704.122 100,00% 741.423100,00%

CAPITAL PRÓPRIO

11. Capital / Acções Próprias 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

12. Prestações Suplementares 491.505 69,76% 431.505 60,95% 391.505 57,45% 391.505 55,60% 391.505 52,80%

13. Reservas / Resultados Transitados 0 0,00% 2.421 0,34% 56.572 8,30% 114.091 16,20% 181.652 24,50%

14. Resultado Líquido do Exercício 2.421 0,34% 54.151 7,65% 57.519 8,44% 67.561 9,60% 82.147 11,08%

15. Dividendos Antecipados 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

16. TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO (11+12+13+14+15)493.926 70,10% 488.077 68,94% 505.596 74,20% 573.157 81,40% 655.304 88,38%

PASSIVO

17. Provisões para Riscos e Encargos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

18. Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo 26.6113,78% 26.611 3,76% 26.611 3,91% 26.611 3,78% 26.611 3,59%

18.1 Dívidas a Instituições de Crédito 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

18.2 Dívidas a Fornecedores de Imobilizado 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

18.3 Dívidas a Sócios (Suprimentos) 26.611 3,78% 26.611 3,76% 26.611 3,91% 26.611 3,78% 26.611 3,59%

18.4 Outras Dívidas 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

19. Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 184.074 26,12% 193.309 27,30% 149.207 21,90% 104.354 14,82% 59.508 8,03%

19.1 Dívidas a Instituições de Crédito 180.000 25,5% 180.000 25,4% 135.000 19,8% 90.000 12,8% 45.000 6,07%

19.2 Fornecedores 4.054 0,58% 13.259 1,87% 14.153 2,08% 14.296 2,03% 14.449 1,95%

19.3 Sector Público Estatal 20 0,00% 51 0,01% 54 0,01% 59 0,01% 59 0,01%

19.4 Outras Dívidas 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,00%

20. Acréscimo e Diferimentos 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%

21. TOTAL DO PASSIVO (17+18+19+20) 210.685 29,90% 219.920 31,06% 175.818 25,80% 130.965 18,60% 86.119 11,62%

22. TOTAL DO PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO (21+16)704.612 100,00% 707.997 100,00% 681.414 100,00% 704.122 100,00% 741.423 100,00%

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5555.8. Indicadores.8. Indicadores.8. Indicadores.8. Indicadores

Das projecções efectuadas obtivemos os seguintes indicadores de natureza económica e

financeira, demonstrativos da situação pós-projecto, nomeadamente em ano cruzeiro:

INDICAINDICAINDICAINDICADORESDORESDORESDORES 2011201120112011 (ano cruzeiro)(ano cruzeiro)(ano cruzeiro)(ano cruzeiro)

Meios Libertos Líquidos 105.322

VAB/Emprego 22.821

VBP/Emprego 33.099

Margem de Segurança Económica 138,49%

Margem Líquido do Vol. Negócios 19,31%

VAB 205.391

Factor Trabalho no Valor 30,29%

Liquidez Geral 63,56%

Autonomia Financeira 74,20%

Nível de Solvabilidade 287,57%

Remuneração dos Capitais Próprios 20,83%

Remuneração Líquida do Capital Próprio 11,38%

Remuneração dos Capitais Alheios 5,6%

Remuneração do Activo 15,46%

Da análise aos indicadores apresentados podemos concluir que os rácios, de forma geral, estão bastante positivos, uma vez tratar-se de uma actividade social cuja rentabilidade é de esperar que seja de médio/longo prazo. Os investimentos previstos serão amortizáveis com as receitas conjuntas dos clientes e da comparticipação da Segurança Social, num prazo alargado e nunca no curto prazo.

5555.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade.9. Breve Análise de Sensibilidade

O projecto de investimento previsto pela AFUM apresenta os seguintes indicadores que

servirão para uma breve análise da rentabilidade do investimento:

IndicadorIndicadorIndicadorIndicador ValorValorValorValor VAL 9.112,00 € TIR 10,50% PERÍODO DE RETORNO 6,09 anos

A taxa de actualização utilizada para efeitos do VAL e do TIR foi de 10%.

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A AFUM apresenta valores para os rácios de VAL, TIR e Período de Retorno aceitáveis

para o tipo de actividade prevista.

CENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOSCENÁRIOS ALTERNATIVOS

Apresenta-se a seguir uma breve análise de vários cenários alternativos àquele que é

apresentado nas contas previsionais. Passaremos a mostrar alguns cenários, mais e

menos optimistas, de forma a verificar qual a sensibilidade da actividade de Creche em

relação a estas situações. Pretende-se assim, analisar qual a rentabilidade da AFUM, em

função dos diferentes cenários.

Neste sentido procedemos às alterações de mais e menos 5% e 10% nos seguintes

factores chave:

� Valor da Prestação de Serviços

� Custo Matérias-Primas (Géneros Alimentares)

� Nº de Utentes

Apresentamos a seguir os valores resultantes dos referidos ensaios:

INDICADOR -10% -5% 0% +5% +10%

VAL -85.975,00 € -38.384,00 € 9.112,00 € 56.528,00 € 103.873,00 €

TIR 5,29% 7,90% 10,50% 13,11% 15,72%

PERÍODO DE RETORNO 9,13 anos 8,45 anos 7,35 anos 6,51 anos 5,92 anos

-10% -5% 0% +5% +10%

VAL 25.859,00 € 17.486,00 € 9.112,00 € 739,00 € -7.635,00 €

TIR 11,42% 10,96% 10,50% 10,04% 9,58%

PERÍODO DE RETORNO 7,02 anos 7,19 anos 7,35 anos 7,52 anos 7,69 anos

-10% -5% 0% +5% +10%

VAL -82.701,00 € -36.747,00 € 9.112,00 € 54.891,00 € 100.600,00 €

TIR 5,47% 7,99% 10,50% 13,02% 15,54%

PERÍODO DE RETORNO 9,13 anos 8,45 anos 7,35 anos 6,51 anos 5,92 anos

VENDAS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CUSTO MAT. PRIMAS - PRODUTOS ALIMENTARES

NÚMERO DE UTENTES

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Pela análise do quadro a cima apresentado conclui-se que a entidade é bastante sensível

a qualquer flutuação em qualquer um dos três factores chave, que foram alvo de ensaio

de variações. Isto significa que os níveis de rentabilidade da entidade sofrem desvios

importantes, consoante as alterações propostas.

Tratando-se da actividade de Creche, é razoável considerar que assim seja, uma vez que

a rentabilidade apenas é conseguida no médio e longo prazo devido às margens

relativamente baixas, existentes no sector da acção social.

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6. CONCLUSÃO

Da análise ao presente dossier podemos retirar as seguintes conclusões:

� O projecto de investimento previsto neste dossier é viável económica e

financeiramente;

� Dadas as características específicas da actividade, existem fortes investimentos

iniciais. As receitas serão provenientes dos clientes (pais dos utentes) e da

comparticipação da Segurança Social. Isto é, este tipo de projecto terá sempre

uma rentabilidade a médio/longo prazo;

� Os investimentos aqui apresentados foram correctamente definidos e de acordo

com as necessidades do mercado e em consonância com a legislação aplicável.

Trata-se de um projecto que irá colmatar algumas necessidades detectadas pela

própria direcção da AFUM, no seio dos seus associados e restante população

frequentadora do Campus Universitário;

� O promotor encontra-se numa óptima situação em termos de angariação de

utentes para a Creche, devido ao elevado número de associados que a AFUM

possui. Salienta-se que a AFUM está integrada no Campus da Universidade do

Minho, que é a maior empregadora de Braga. Como tal, considera-se ser

perfeitamente viável preencher a totalidade das vagas propostas neste projecto.

� A localização da Creche é estratégica, criando vantagens óbvias para os

potenciais clientes, frequentadores do Campus Universitário ou população

vizinha;

� Os dados estatísticos demonstram claramente que a estrutura da população de

Braga é muito jovem. A população estudantil e trabalhadora existente no

Campus Universitário, também é maioritariamente jovem, significando que uma

parte importante desta população é naturalmente potencial cliente da nova

Creche;

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� Existem estudos/informações, produzidas no estrangeiro, que demonstram a

utilidade e a necessidade de criar creches nas grandes empresas e

organizações, de forma a reduzir os atrasos e absentismo dos funcionários. A

criação de uma Creche no seio das grandes organizações, como é o caso deste

projecto, traduzir-se-á em mais-valia importante, não apenas para os seus

utentes (clientes), mas também para a organização. No caso específico deste

projecto, considera-se que a mais-valia a atribuir à organização, será absorvida

não apenas pela AFUM, mas também pela Universidade do Minho, no seu

tudo;

� As actuais políticas governamentais vão no sentido de aumentar a taxa de

natalidade, motivando, por um lado, os casais a terem mais filhos, e por outro,

aos casais que os têm tardiamente, a terem filhos mais cedo. Estas políticas

consubstanciam-se em incentivos fiscais, apoio na construção de novas

creches, com o intuito de proximidade à população, aumento do período em

que a mãe pode ficar em casa para tratar do seu recém-nascido, etc.

Considera-se que haverá mais casais com filhos, desde que estes tenham

alguma segurança de que uma vez nascidos esses filhos, haverá creche onde

colocá-los;

� O Governo definiu como objectivo na área social, atingir até 2009, uma

cobertura do número de lugares em creche de acordo com a meta europeia de

um terço das crianças abrangidas por redes de equipamentos sociais. Neste

sentido, Portugal ainda tem de crescer bastante, no que diz respeito ao número

de lugares em creche, pelo que é oportuno, investimentos nesta área;

� Este projecto de investimento posiciona-se dentro da estratégia global do PARES

-Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais sendo possível,

por essa forma, a apresentação de uma candidatura, para efeitos de

financiamento do investimento, numa próxima fase de candidaturas;

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� O aparecimento deste tipo de investimento, que facilita a vida dos casais que

têm e pretendem ter filhos, gera dinamismo económico vindo de uma

população jovem, o que traduz valia para toda a sociedade;

� O promotor possui capacidade de gestão, estando previsto a admissão de uma

equipa técnica qualificada para a creche;

� O promotor possui visão e espírito empreendedor.

O principal responsável por este projecto acredita na necessidade deste tipo de

valência, no Campus Universitário, fruto das inúmeras solicitações que tem recebido

dos seus associados.

A Direcção da AFUM acredita que, em conjunto com a equipa técnica que vai recrutar,

poderá prestar serviços diferenciados com qualidade e profissionalismo nesta área.

Desta forma, pode munir a Creche de um rácio de qualidade/preço atractivo para os

seus utentes.

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7777. ANEXOS. ANEXOS. ANEXOS. ANEXOS

7777.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor.1. Fotocópia do NIF do Promotor

7777.2. .2. .2. .2. Elementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUMElementos Curriculares da Direcção da AFUM

7.37.37.37.3. Foto. Foto. Foto. Fotocópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (cópia da Legislação Aplicável (CCCCreche + PARES)reche + PARES)reche + PARES)reche + PARES)