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Design Sustentável 2012 Faculdade de Ciencia e Tecnologia de Birigui

Descarte de Tintas Offset

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Descarte de Tintas Offset, TCC 2012 FATEB

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2012

Faculdade de Ciencia e Tecnologia de Birigui

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Descarte de Latas de TintasOffset

Desenvolvimento do Projeto do Produto III

Guilherme Chiessi Moreno

Afonso Antonio Martins

Desig

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Orientado por Prof. Me. José Eduardo Zago

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Resumo

Um projeto com finalidade econômica, social e principalmente sustentável, que previu certo problema a ser resolvido, que ocorre na região situada (Birigui) onde existem Indústrias que serão ajudadas a resolver problemas com certos tipos de descartes em um meio que será também sustentável e reaproveitando seus próprios recursos, que no momento não tem um fim ecologicamente correto.

Os materiais a serem utilizados serão as latas (Aço) de tinta para offset utilizadas para impressão em papel cartão (Embalagens) que depois do uso não há um descarte correto das mesmas, também os restos de tintas contidos nelas que não se consegue utilizar, e as aparas do próprio papel cartão mais o Micro Ondulado (Material que vai acoplado junto ao papel cartão para a produção da maioria das embalagens) providos da produção das Embalagens.

O projeto segue como meta reutilizar essas materiais para desenvolver um produto dentro do mesmo meio de trabalho onde são utilizadas as latas de tinta e as aparas, no caso esse produto já faz parte desse sistema, porém é um produto sem muito recurso para auxiliar o trabalhador, o produto indicado é um meio de transporte para as sobras de materiais provenientes do corte para obtenção das embalagens, onde foi nítido a necessidade de um projeto visando vários fatores para melhorar a condição de trabalho do próprio operário.

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Lista de

Figuras

Figura 01 - Pintura Caverna...........................................................................................21Figura 02 - Homens das Cavernas...................................................................................21Figura 03 - Cerâmica Egípcia.........................................................................................21 Figura 04 - Maquiagem..................................................................................................21 Figura 05 - Mesopotâmia...............................................................................................21 Figura 06 - Sumérios......................................................................................................21 Figura 07 - Cerâmica Chinesa.........................................................................................21Figura 08 - Arca..............................................................................................................21 Figura 09 - Pintura em Murais........................................................................................22 Figura 10 - Palácio Creta.................................................................................................22Figura 11 - Grécia...........................................................................................................22Figura 12 - Fábrica..........................................................................................................23Figura 13 - Dinastia........................................................................................................23Figura 14 - Pintura..........................................................................................................23Figura 15 - Desenho em Pedras......................................................................................27Figura 16 - Livro..............................................................................................................27Figura 17 - Império Chinês..............................................................................................27Figura 18 - Maquina Papel..............................................................................................27Figura 19 - Mineração....................................................................................................31Figura 20 - Coqueira.......................................................................................................31Figura 21 - Alto Forno.....................................................................................................32Figura 22 - Aciaria..........................................................................................................32Figura 23 - Laminação a Quente.....................................................................................33Figura 24 - Metais..........................................................................................................27

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Sumario

Resumo......................................................................................................................................03Lista de Figuras...........................................................................................................................04

1. Introdução..............................................................................................................................081.1 Historia.................................................................................................................................09

1.1.1 Tintas no Brasil...................................................................................................................091.1.2 Tintas no Mundo.............................................................................................................11

1.1.2.1 ...................................................................................................11Arte Pré-Histórica

1.1.2.2 ................................................................................12Primeiros Matérias Egípcio

1.1.2.3 .........................................................................................13O Período Clássico

1.1.2.4 ........................................................................................13A Arte no Oriente

1.1.2.5 ...............................................................14Material dos Índios Americanos

1.1.2.6 ...........................................................14A Europa Medieval......................

1.1.2.7 ....................................................15Renascença na Eupora......................

1.1.2.8 ....................................................15A Revolução Industrial.....................

1.1.2.9 .........................................16Desenvolvimento no Século XX..................

1.1.3 ......................................17Informação......................................................

1.1.3.1 T ......................................17inta.............................................................

1.1.3.2 Resina ......................................17...........................................................

1.1.3.3 Acrílica. ......................................17.........................................................

1.1.3.4 ......................................17Alquímicas......................................................

1.1.3.5 ......................................17Epoxidicas........................................................

1.1.3.6 ......................................19Pigmento...........................................................

1.1.3.7 ......................................19Aditivo..................................................................

1.1.3.8 .............19Solventes.......................................

1.1.4 Linha do Tempo .......21...................................

1.1.5 Para que Usarmos.... .......25........................

1.1.6 Historia do Papel...... ....27...............

1.1.7 Processo do Papel.... ....27............

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1.1.8 Processamento Siderúrgico .....31...1.1.8.1 Preparo das Matérias Primas .....31.....

1.1.8.2 Coqueira e Sinterização................... ..31.....

1.1.8.3 Alto Fo........................................ .....32.....

1.1.8.4 Aciaria.................................................. 2...3

1.1.8.5 Lingotamento Contínuo................................................................... .....32.....

1.1.8.6 Laminação a Quente...................................................................... .....32.....

1.1.8.7 Tensões Residuais........................................................................ .....33.....

1.1.8.8 Laminação a Frio...................................................................................33

1.1.9 Tipos de Aço...........................................................................................35

1.1.9.1 Historia...............................................................................................35

1.1.9.2 Composição.......................................................................................36

1.1.9.3 Reciclagem de Aço..............................................................................36

2. Desenvolvimento.......................................................................................37

2.1 Definição do Problema..............................................................................37

2.2 Objetivos....................................................................................................39

2.2.1 Gerais........................................................................................................39

2.2.2 Especifico....................................................................................................39

2.3 Lista de Requisitos...........................................................................................40

2.4 Considerações Finais...........................................................................................41

3. Referencia.................................................................................................................42

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1. Introdução

Introdução 08

O mundo vem passando por várias mudanças nos últimos anos, e mudanças agressivas ao meio ambiente, tais mudanças que refletiram diretamente as pessoas, fazendo com que se tenha um modo de pensar que já se deveria ter a muito tempo.

Esse modo de pensar é nada mais que manter-se um equilíbrio com a natureza, com o meio ambiente é configurar a civilização e atividades humanas de uma forma que não polua, não desmate, não destrua o meio ambiente, porém o mundo já tem muitos problemas que foram provocados por falta desse pensamento, o pensamento que mostra que se deve pensar em maneiras sustentáveis para todas atividades, tanto sociais quanto principalmente industriais.

Com esse princípio, identificou-se uma grande área que sem qualquer duvida precisa de novas ideias, ideias que resolvam grandes problemas ao meio ambiente, porém com uma solução simples de ser aplicada e que se torne auto sustentável dentro do meio em que é aplicada.

Hoje em dia tudo que se vende, se fabrica para uso industrial ou pessoal é adquirida uma embalagem para sua conservação, e também para o marketing do produto, para que seja atrativo visualmente no ponto de venda. Esse é um ramo que sem duvida não há como imaginar um dia seu fim, ou uma mudança drástica para mudar esse ciclo.

Visualizando as gráficas que seguem essa rotina há inúmeras formas de descarte e reaproveitamento que ainda não foram pensados para melhorar isso, e a sacada da sustentabilidade com certeza é a solução para isso.

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1.1 Historia

09 Historia

1.1.1 Tintas no Brasil

A história da indústria brasileira de tintas tem dois começos, igualmente dignos, igualmente significativos. O primeiro, em 1886, na cidade de Blumenau, Santa Catarina. O segundo, em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Os 18 anos e os mil quilômetros que separam as duas iniciativas não representam grande diferença, se considerarmos as s e m e l h a n ç a s e n t r e o s empreendedores e suas realizações. Os pioneiros são Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da usina São Cristóvão. Emigrantes alemães, eles encontraram no Brasil pátria e lar. Ao novo país doaram talento, trabalho, espírito criativo e inovador. Traçando seus caminhos na virada do século XIX, eles foram espectadores e personagens dos primórdios da industrialização do país acrescentando, cada um a seu modo e vocação, uma parcela de progresso à nossa cultura e desenvolvimento econômico.

Mais de cem anos após a fundação da pioneira Hering, um balanço histórico do desenvolvimento da indústria de tintas no Brasil mostra a existência de alguns ciclos bastante definidos. A primeira fase, dos grandes

pioneiros, tem início com a fundação da Usina São Cristóvão, em 1904, e se estende até a implantação no Brasil da Sherwin-Williams, em 1944. É o tempo das grandes aventuras empresariais, história de homens obstinados, cuja vida se confunde com a própria obra. É o tempo do auto-didatismo, da criatividade , do artesanato que se transforma em manufatura e atinge o estágio industrial. É a fase dos imigrantes, especialmente os de origem alemã, que aportam alguma tecnologia e muito trabalho. É o tempo dos Renner, dos Horst, dos Hilpert, dos Kuenerz, dos Muller, dos Marques da Costa, dos Barros, dos fernandes, dos Marvin, dos Sparapani, de gente que fecundou com trabalho seus sonhos e ambições.

O segundo período engloba os eventos compreendidos entre a chegada da Sherwin-Williams e a implantação da Glasurit no Brasil. Significativamente são duas empresas internacionais que, com diferença de mais de 20 anos, entram no mercado através da aquisição do controle acionário de indústrias brasileiras:

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Historia 10

a Superba, em 1944, e a Combilaca, em 1967. São, da mesma forma, dois marcos mercadológicos bastante definidos. Os americanos da “escola” Sherwin-Williams trazem a indústria brasileira para a realidade tecnológica do século XX. A entrada da Glasurit no Brasil, associação promovida pela Combilaca, vai iniciar um processo de concentração industrial irreversível (característica da terceira etapa).

A tônica desta Segunda fase é a transição entre o trabalho individual de empresários de muita garra que entram no setor (Bueno, Hesse e outros), e o início da implantação de fábricas modernas, com projetos próprios, planejamento mercadológico e tecnologia avançada (Coral e American Marietta). É também o momento em que pequenas empresas implantadas por pioneiros da primeira fase, auxiliadas por circunstâncias favoráveis da expansão do mercado, se transformam em indústrias poderosas, ainda que mantendo

características administrativas dee m p re s a s i n d i v i d u a i s o u

familiares. Caso da Ideal, daCondoroil, da Globo, da Polidura,da R. Montesanoe da RennerHerrmann, entre outras. É aindaum período em que muitasi n d ú s t r i a s d e e x p r e s s ã odesaparecem por inadequaçãoaos novos tempos: Horst, CLI eUsina São Cristóvão são algumas delas.

A terceira fase da história da indústria de tintas no Brasil está claramente marcada pelo progresso de internacionalização que presidiu a economia do país a partir da segunda metade dos anos 60. Antes disso, é claro, algumas empresas internacionais já haviam se estabelecido no país. Além da Sherwin-Williams, já tinham vindo a Internacional e a Atlantis (na década de 20), a American Marietta (nos anos 50) e outras de menor expressão. Mas a partir da entrada da Glasurit que o processo de aquisições, fusões e associações se precipita.

São grandes transações, muitas vezes decorrentes de trocas de controle acionário de grupos externos (por esse sistema, a Ypiranga mudou duas vezes de mãos). Dentre as grandes indústrias brasileiras, o crescimento marcante é da Renner Herrmann, que não só absorve grande número de indústrias concorrentes (brasileiras e estrangeiras) como também se expande para o exterior, instalando fábricas no Uruguai e Argentina.

Hoje, o mercado se encontra claramente definido, compreendendo três tipos de empresas no setor de tintas: grandes conglomerados (nacionais e internacionais), empresas de porte médio, com administração de caráter familiar, e pquenas e médias indústrias voltadas ao atendimento de segmentos específicos do mercado.

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10 Historia

1.1.2 Tintas no Mundo

Por muitos séculos, as tintas foram empregadas pelo seu aspecto e stét i co . M a i s ta rd e , q u a n d o introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais severas, o aspecto proteção ganhou mais importância. Sua utilização nas áreas de higiene e iluminação é resultado da ciência e da mecânica m o d e r n a . P o r e s s a r a z ã o , descreveremos primeiramente a história e o desenvolvimento dos revestimentos através do tempos até atingirmos a moderna tecnologia.

1.1.2.1 Arte pré-histórica

O s a r q u e ó l o g o s t ê m descoberto desenhos em cavernas e gravuras sobre rochas que datam de antes da Era Glacial. Alguns desenhos foram feitos em monocromia, com óxidos de ferro naturais ou ocre vermelho. Outros artistas paleolíticos usavam um conjunto de materiais que consistia de cal, carvão, ocre vermelho

ou amarelo e terra verde. A técnica empregada era simples, pois as cores eram preparadas com os próprios dedos e algumas vezes prensadas entre as pedras. Naturalmente esses desenhos não possuíam nenhuma durabilidade a não ser em ambientes favoráveis (como os desenhos das cavernas).

Os melhores espécimes foram achados em Altamira, Espanha, o n d e u m d e s m o r o n a m e n t o , provavelmente no final da última Era Glacial, havia selado uma caverna por milhares de anos. Os trabalhos de duas escolas daquela época foram ali encontrados, e constatou-se que haviam sido desenhados por duas raças distintas. (Se essas raças eram capazes de se comunicar entre si, não diferiam muito dos nossos quando discutimos o que chamamos Arte Moderna. A técnica desses artistas ainda é empregada em desenhos feitos com os dedos e em trabalhos com aquarelas).

08 Historia11 Historia

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Descobertas no deserto da Líbia revelaram um tipo de desenho que seria utilizado muitos anos depois pelos egípcios. Ele teria dado origem ao sistema de hieróglifos dos egípcios e, depois, ao alfabeto fenício. Este tipo de desenho e sua técnica, de uma forma geral, ainda são empregados por várias tribos do centro da África. No oriente, o homem desenvolveu lápis coloridos com propósitos decorativos por volta de 4000a.C., feitos pela mistura de pigmentos com caulim.

1.1.2.2 Os primeiros materiais egípcios

O clima seco do Egito não ser v ia como est ímulo para o desenvolvimento de revestimentos protetores, exceto para os navios. Entretanto, os egípcios são exemplos nas artes decorativas, utilizadas em pinturas de paredes, sarcófagos ou em papiros manuscr itos, os quais pertencem à Arte Egípcia do período de 8000 a 5000 a .C.. Foi durante esse período que surgiram os primeiros pigmentos sintéticos, embora algumas

das primeiras cores egípcias fossem derivadas de solo natural. O que hoje é conhecido como Azul do Egito era composto de óxido de cálcio, alumina, sílica, resíduos de soda e óxidos de cobre. Era preparado segundo o método de Vitruvius, arquiteto e engenheiro romano, pela calcinação de uma mistura de areia, soda e cobre.

Este pigmento tornou-se um importante item de exportação durante os períodos posteriores. As cores naturais incluíam cores vermelho e amarelo, hematita, calcário amarelo, ouro em folha, malaquita (carbonato básico de cobre), carvão, negro de fumo e gesso natural. Os egípcios também desenvolveram um pigmento orgânico, formado por uma base preparada com uma planta da região misturada com gesso natural. Os egípcios empregavam goma arábica, clara e gema de ovos, gelatina e cera de abelha tratada como preparos para seus veículos (ligantes). Piches e bálsamos naturais eram usados como revestimento protetor para seus navios.

Historia 09Historia 12

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1.1.2 Tintas no Mundo

1.1.2.3 O Período clássico

Os materiais utilizados pelos gregos e romanos eram similares àqueles empregados pelos egípcios. Cola e albumina de ovo eram usados como ligantes.

A l é m d o s p i g m e n t o s comuns aos egípcios, os romanos conheciam outros artificiais, tais como chumbo branco (alvaiade), litargírio, zarcão, óxido amarelo de chumbo, verdete e ossos escuros. Pigmentos orgânicos oriundos de madeira, plantas e misturas com argila e mel eram bastante comuns. O piche era utilizado, durante esse período, para vedação de seus navios e sai mistura com cera, para o fundo dos mesmos. Resina e óleos eram empregados apenas como linimentos.

Não há nenhuma indicação do uso de vernizes nos escritos desse período, exceto um material à base de betume. Muitas das pinturas de Pompéia foram preparadas com massa de óxido de cálcio por artesãos comuns, e a maioria das paredes, pintadas em

em monocromia. Os romanos haviam perdido o espírito artístico dos gregos, que em vão tentavam copiar. Duas escolas de arte existiam, entretanto: uma impressionista e uma realista.

A civilização bizantina usava albumina de ovo, o que acarretou o tradicional uso destes ligantes pelos italianos durante o século XIV.

1.1.2.4 A arte no Oriente

A técnica de suspender pigmentos em água, com ou sem ligantes, era muito comum desde os primórdios da Europa Renascentista, adquirida através dos italianos. A mesma prát ica prevalec ia nas decorações das antigas cavernas do Oriente.

Os persas utilizavam goma arábica como ligante e os chineses, uma cola fraca com o mesmo propósito. Na Índia, as tintas eram aplicadas com estiletes e trincha, e os lápis de cor eram feitos com arroz cozido.

Tanto os antigos chineses quanto os japoneses utilizavam uma

13 Historia

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série de pigmentos para a preparação de suas cores, tais como azurita, carbonato básico de cobre, malaquita, azul ultramarino, zarcão (vermelho de chumbo), litargírio, caulim, negro de f u m o, p ó d e o u ro e o u t ro s , provenientes de plantas da região. Muitos desses pigmentos, quando misturados com um ligante adequado, geralmente goma arábica, serviam como pintura sobre finas porcelanas, preparadas pela notável arte oriental.

1.1.2.5 Material dos índios americanos

Os índios americanos e os da costa oeste do Canadá usavam carvão vegetal como pigmento preto para suas canoas e outro tipo de carvão para sua pintura facial. Utilizavam também negro de fumo natural, grafite e lignita em pó, como pigmentos negros. Para a cor branca, usavam diatomita retirada do fundo de alguns lagos ou de ossos calcinados de animais silvestres. Os vermelhos eram obtidos a partir da calcinação do ocre amarelo ou de fungos das pináceas; os azuis e verdes eram preparados do carbonato de cobre e peziza (material

proveniente de um fungo que cresce nos restos em decomposição de algumas madeiras). Os ligantes empregados pelos índios eram ovos de salmão ou óleo de peixe. A banha de carneiro era usada como ligante para seus cosméticos.

Os Maias, na América Central, também possuíam sua m a n e i ra p ró p r i a d e p re p a ra r revestimentos. Seus pincéis eram feitos de penas ou plumagem de pássaros e n a s m e l h o r e s p i n t u r a s e r a m adicionados ovos de faisão.

Muitas dessas pinturas tinham excelente durabilidade.

1.1.2.6 A Europa medieval

Os manuscritos são a principal fonte de informação sobre tintas e vernizes usados durante a Era Medieval na Europa. Aetius, um médico escritor do século VI, foi um dos primeiros a sugerir o uso de óleos para vernizes. O manuscrito de Lucas, da catedral do mesmo nome, escrito muitos anos depois, indica que o uso de cera e cola era um bom ligante para revestimentos. Teophilus, um monge

Historia 14

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1.1.2 Tintas no Mundo

do século XI, fez a primeira descrição sobre a preparação de um verniz óleo-resinoso, com base no cozimento de uma resina natural com óleo de linhaça. Albumina de ovo era ainda um ligante tradicional entre os principais artistas desse período, inclusive no século XIV.

1.1.2.7 A Renascença na Europa

Após a Renascença, cresceu o interesse pela utilização de óleos. Durante esse período, cada artista era seu próprio fabricante de pigmentos e veículos. Vernizes à base de breu e óleo de linhaça foram descritos por Cennino Cennini, por volta do século XV, e alguns desses manuscritos estão preservados até hoje no Vaticano e em Florença.

Artistas como Rembrandt e Cuyp, pintores holandeses do século XVII, usavam como ligantes vernizes óleo-resinosos. Leonardo da Vinci, arquiteto, engenheiro, cientista e artista italiano do século XVI, também empregava um veículo similar, substituindo os vernizes naturais por óleos. Petitot de Gênova foi um dos primeiros a sugerir, em 1644, que os

secantes possuíam valor prático nas tintas, embora o efeito dos secantes sobre os óleos vegetais tenha sido mencionado por Galen, já no século II, e por Marcellus durante o século IV. Naquele período, os óleos eram purificados pelo cozimento com água, e os secantes usados como agentes desidratantes. O fato de o sulfato de cobre promover propr iedades secativas devia-se, provavelmente, às impurezas que continha.

1.1.2.8 A Revolução Industrial

Watin, em 1773, foi o primeiro a descrever tecnicamente a indústria de tintas e vernizes como a conhecemos hoje. Copal e âmbar eram as principais resinas durante a época da Revolução Americana. As resinas e óleos eram fermentados antes da incorporação, para purificá-los. Terpenteno era empregado como diluente e os pigmentos eram moídos com uma grande pedra de forma cilíndrica.

As primeiras fábricas de verniz foram estabelecidas na

08 Historia10 Historia08 Historia15 Historia

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Inglaterra, em 1790; na França, em 1820; na Alemanha, em 1830 e na Áustria, em 1843. Mas a Grã-Bretanha e a Holanda foram as primeiras a produzir vernizes com técnicas mais apuradas. J. Wilson Neil, em 1833, foi o primeiro a fornecer detalhes para a produção de verniz. Um dos produtos por ele descr i tos era fabr icado numa proporção de oito libras de resina para dois ou três galões de óleo de linhaça.

Por muitos séculos a formulação de uma tinta foi uma arte sigilosa, cuidadosamente guardada e passada de geração a geração. Como as t i n t a s e r a m p r e p a r a d a s e m quantidades pequenas, utilizando-se moinhos arcaicos e métodos de misturas manuais e trabalhosos, elas eram caras e apenas disponíveis para um pequeno segmento mais abastado da sociedade.

Com o surgimento da indústria de tintas e vernizes no século XIX, os revestimentos orgânicos ganharam, evidentemente, maior difusão popular.

1.1.2.9 Desenvolvimento no século XX

C o m o a m a i o r i a d a s ciências, a indústria de tintas e vernizes, que tinha sofrido pequenas alterações ao longo do tempo, sentiu um tremendo impacto científ ico e tecnológico surgido no século XX. Novos pigmentos, melhoria dos óleos secativos, resinas celulósicas e sintéticas e uma grande variedade de agentes modificantes começaram a fluir dos laboratórios especializados e das linhas de produção industriais, transformando-se na base de uma co r re nte i n f i n d áve l d e n ovo s revestimentos orgânicos.

O advento de emulsões aquosas e tintas com base em soluções aquosas proporcionaram uma outra dimensão para a variedade, utilização e complexidade no campo das tintas.

Historia 09Historia 09Historia 16

Page 18: Descarte de Tintas Offset

1.1.3.1 Tintas

A tinta é um processo preparado, geralmente na forma líquida que cuja finalidade é a de revestir uma superfície ou varias camadas, para conferir beleza e proteção. Quando a tinta não contém pigmentos, ela é chamada de verniz, por ter pigmentos à tinta cobre as camadas enquanto o verniz deixa transparente.

Os componentes básicos da tinta são:

1.1.3.2 Resina

É a parte não-volátil da tinta, que serve para aglomeraras partículas de pigmentos. A resina também denomina otipo de tinta ou revestimento empregado. Assim, por exemplo, temos as tintas acrílicas, alquídicas, epoxídicas.

1.1.3.3 Acrílica

As resinas acrílicas são polímeros obtidos a partir de monômeros de ésteres dos ácidos acrílicos e metacrílicos. Os polímeros acrílicos mais utilizados na indústria de tintas são os poliacrilatos e polimetacrilatos.

1.1.3.4 Alquídicas:

Resinas alquídicas são polímeros utilizados na indústria de tintas e, em virtude, de sua versatilidade e baixo custo, estão entre os maiores volumes produzidos atualmente no mundo. Sua síntese compreende duas etapas: alcoólise, envolvendo a transesterificação do óleo de soja com glicerol sob catálise básica com octoato de lítio à temperatura de 230-250ºC e acidólise, onde o produto final da etapa anterior é misturado com poliácidos e polióis na temperatura de 180-250ºC levando a formação da resina.

1.1.3.5 Epoxidicas

Definições de tinta e de verniz, segundo a norma ISO 4618: Tinta é um produto líquido ou em pó que quando aplicado sobre um substrato, forma uma película opaca, com

17 Historia

Page 19: Descarte de Tintas Offset

Informação1.1.3

Historia 18

Page 20: Descarte de Tintas Offset

Informação

1.1.3

08 Historia

características protetoras decorativas ou técnicas particulares. Verniz é um produto que quando aplicado sobre um substrato, forma uma película sólida transparente com características protetoras, decorativas ou técnicas particulares. Uma outra definição clássica de tintas é: Tinta é uma composição líquida que depois de aplicada sobre uma superfície, passa por um processo de secagem ou cura e se transforma em um filme sólido, fino, aderente, impermeável e flexível. Para o aço, a tinta é um produto que tem tanto a função protetiva como a decorativa.

Na antiguidade, as resinas eram à base de compostos naturais, vegetais ou animais. Nos dias atuais são obtidas por indústrias químicas ou petroquímicas por meio de reações complexas, assim originando polímeros que conferem as tintas propriedades de resistência e durabilidade, assim sendo superior às antigas.

1.1.3.6 Pigmento

Materia l sól ido f inamente dividido, insolúvel no meio. Utilizado para conferir cor, opacidade, certas características de resistência e outros efeitos. São divididos em pigmentos coloridos (conferem cor), não-coloridos e anticorrosivos (conferem proteção aos metais).

1.1.3.7 Aditivo

Ingrediente que, adicionado às tintas, proporciona características especiais às mesmas ou melhorias nas suas propriedades. Utilizado para auxiliar nas diversas fases da fabricação e conferir características necessárias à aplicação. Existe uma variedade enorme de aditivos usados na indústria de tintas e vernizes, como secantes, anti-sedimentantes, niveladores, antipele, antiespumante, etc.

1.1.3.8 Solventes

Líquido volátil, geralmente de baixo ponto de ebulição, utilizado nas tintas e correlatos para dissolver a resina. São classificados em: solventes aditivos ou verdadeiros, latentes e inativos.

08 Historia10 Historia08 Historia19 Historia

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Historia 09Historia 09Historia 09Historia 20

Page 22: Descarte de Tintas Offset

Noé reveste sua arca com alcatrão.

Os hebreus utilizam a coalhada como

aglutinante.

Noé reveste sua arca com alcatrão.

Os hebreus utilizam a coalhada como

aglutinante.

Linha do

Tempo1.1.4

Séc. 400/250 A.C.

Séc. 50 A.C.

Séc. 100 A.C.

P r i m e i r a s p i n t u r a s

rupestres utilizando pigmentos

terrosos naturais (ocres, óxidos,

manganita , gesso) e negro de

fumo ou osso, tendo como

aglutinantes gorduras animais.

O homem de ixa as

cavernas. A agricultura substitui

a caça e surgem aldeias e

cidades.

Pr imeiras cerâmicas

egípcias. O bronze já é utilizado

na Mesopotâmia.

Séc. 40 A.C.

Novos pigmentos são utilizados:

malaquita verde, azurita azul e cinábrio

vermelho. Os egípcios empregam a

ardósia para produzir tintas verdes para

maquiagem e pintura das sobrancelhas.Séc. 35 A.C.

N a M e s o p o t â m i a

surgem os primeiros tornos

oleiros.

08 Historia

Séc. 30 A.C.

Séc. 25 A.C.

Séc. 23 A.C.

Sumérios e babilônios

e m p r e g a m m a t e r i a i s

betuminosos para f ins de

decoração e proteção.

Pr imei ras cerâmicas

chinesas.

Fig. 01 - Pintura Caverna

Fig. 02 - Homem da Caverna

Fig. 03 - Cerâmicas Egípcias

Fig. 04 - Maquiagem

Fig. 05 - Mesopotâmia

Fig. 06 - Sumérios

Fig. 07 - Cerâmica Chinesa

Fig. 08 - Arca

21 Historia

Page 23: Descarte de Tintas Offset

Séc.

20

A.C

.

Séc.

16

A.C

.

Produzido o primeiro

pigmento sintético: o azul egípcio.

As pinturas murais do Médio

Império são feitas a têmpera, com

tintas preparadas com goma de

astragalo e aplicadas com pincéis

de pêlos ou hastes de juncos.

Na Grécia Clássica são realizadas

pinturas murais e cenográficas. Pela

primeira vez são pintados quadros

móveis, em tábuas revestidas com giz e

técnica de têmpera a pincel. Surgem as

molduras e o cavalete. Desenvolve-se a

técnica da pintura com espátula sobre

mármore. É inventada uma gradação

de cores para uso dos artistas.

Novos pigmentos passam a ser

utilizados: litargírio, mínio, alvaiade,

vermelho rúpia e azul índigo natural.

Aristóteles elabora a primeira

teoria das cores.

Na Europa Central são

produzidos vasos de argila de

colorido metálico, graças ao uso

da grafita.

Séc.

17

A.C

. Em Creta, o Palácio

é decorado com estuque

sobre murais pintados a

têmpera.

N o E g i t o , n o v o s

aglutinantes são desenvolvidos:

goma arábica, clara de ovos,

gelatina, cera de abelhas.

Séc.

15

A.C

.

Séc.

9 A

.C.

Séc. 5 A.C.

Séc. 4 A.C.

U m n o v o

pigmento passa a

ser utilizado: o

vermelhão.

Séc. 3 A.C.

A pintura romana, a serviço

da arquitetura, desenvolve técnicas de

têmpera e afresco. Tintas especiais

tingem revestimentos de mármore.

Os chineses pintam com tinta

nanquim sobre fundos de seda

preparada com cola e alume. Na Índia,

com técnica semelhante à européia,

são pintados grandes afrescos búdicos.

Os vitrais coloridos passam a integrar

a arquitetura das catedrais.

Séc. 1 A.C.

Séc. 5 D.C.

Séc. 10 D.C.

Historia 22

Fig. 09 - Pintura em Murais

Fig. 10 - Palácio Creta

Fig. 11 - Grécia

Page 24: Descarte de Tintas Offset

Linha do

Tempo

08 Historia

Séc. 14 D.C.

Séc. 15 D.C.

Sob a Dinastia Ming, os

chineses desenvolvem esmaltes de

chumbo e tintas resistentes ao fogo,

para uso em porcelanas.

Michelangelo pinta a obra

prima da técnica do afresco: o teto da

Capela Sistina. No ano de 1550 é

introduzido o pigmento cochineal.

É o século

da química orgânica, que coloca à disposição do mercado de

tintas dezenas de novos pigmentos. São industrializados,

entre outros: amarelo de cromo, azul ultramar, óxido de

zinco, amarelo de zinco, amarelo de cádmio, violeta de

perkins, vermelho para, vermelho litol e índigo sintético.

Nos Estados Unidos, em 1860, é registrada a primeira

patente de uma tinta pré-misturada, tendo como principais

componentes alvaiade, óleo de linhaça e água. No campo

teórico, em 1871, Newton lança as bases da moderna ótica

física, decompondo a luz nas cores do espectro. Ciência,

pesquisa e indústria começam a caminhar juntas na

conquista da cor.

Grande desenvolvimento na Europa daxilogravura e da gravura em cobre. Na Holanda é

revolucionada a pintura artística: Hubert van Eyck utiliza pela primeira vez o óleo de linhaça como aglutinante.

Séc. 16 D.C.

Séc. 19 D.C.

E m 1 7 0 4 é

introduzido o uso do

pigmento azul da Prússia.

Em 1737 instala-se a

primeira fábrica de tintasnorte-americana. Na Europa multiplicam-se as indústrias de

tintas para atender à demanda da Revolução Industrial.

Séc. 18 D.C.

Séc. 20 D.C.

Depois da carboquímica é a vez da petroquímica revolucionar o

universo das cores e das tintas. Nos primeiros anos do século são industrializados

o litopônio e o vermelho toluidina. As tintas à base de caseína dominam o

mercado nas técnicas iniciais. Novos solventes e diluentes são lançados.

A partir de 1920 surgem lascas e outros revestimentos à base de

nitrocelulose. Inovam-se, em decorrência, os métodos de aplicação industrial.

A partir de 1930 sucedem-se as gerações das resinas sintéticas. A pintura

imobiliária a látex é lançada na década de 50. Em 1960 começa a ser empregada

industrialmente a pintura eletrostática. A tina se torna uma das mais

importantes atividades industriais do mundo.

Fig. 12 - Fábrica

Fig. 13 - Dinastia Ming

Fig. 14 - Pintura

08 Historia08 Historia10 Historia08 Historia23 Historia

1.1.4

Page 25: Descarte de Tintas Offset

Historia 09Historia 09Historia 09Historia 09Historia 24

Page 26: Descarte de Tintas Offset

Para que

usarmos?1.1.5

25 Historia

Múltiplas são as funções das tintas, protegendo, decorando, higienizando e auxiliando na distribuição da luminosidade, propiciando um toque final com excelente acabamento em diversos tipos de superfície.

Na alvenaria, as tintas evitam diversos danos a superfície, tais como absorção de água e retenção de sujeira, impedindo o desenvolvimento do mofoe também distribuindo a luz e tendo fundamental participação na decoração de ambientes.

Em madeiras, além do efeito decorativo, a tinta é a solução para a eliminação da absorção de água e umidade, que geram rachaduras e o apodrecimento.

Nas superfícies de metal ferroso, além do embelezamento, a tinta é a solução mais econômica que seconhece para combater a corrosão. Já nas superfíciesgalvanizadas e alumínio, a pintura é também recomendada para prolongar a sua vida útil.

Finalmente , no PVC, que é muito utilizadohoje, onde a tinta tem a finalidade de decoraçãoe sinalização, visando oferecer maior segurançaem prédios, empresas, indústrias etc..

Page 27: Descarte de Tintas Offset

Historia 26

Page 28: Descarte de Tintas Offset

ou em metais. Isso fez com que, ao contrário da tradição oral, a comunicação gráfica dos registros não se extinguisse com o tempo.

O papel também vem sendo utilizado para contar a história da humanidade. Tem como origem mais remota o papiro – planta nativa dos pântanos egípcios, que provavelmente começou a ser utilizada para gravações três milênios antes de Cristo.

Tal como é conhecido hoje o papel remonta à China do século II. Sua invenção foi anunciada ao Imperador Ho Ti pelo oficial da corte Cai Lun (Ts'ai Lun), no ano 150. Desde então, o invento influencia a vida de bilhões de pessoas desde aquela época.

Por mais de 600 anos, os chineses mantiveram sigilo sobre o primeiro sistema de fabricação de papel, que usava fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados. A massa resultante era espalhada sobre uma peneira com moldura de bambu e um pano esticado e submetida ao sol para um processo natural de secagem.

Nos primórdios de sua história, o ser humano registrava suas atividades gravando símbolos, desenhos e palavras em pedras ou Fig. 15 - Desenho em Pedras

Fig. 17 - Império Chinês

Fig. 18 - Maquina Papel

Fig

. 16 -

Liv

ro

ou em metais. Isso fez com que, ao contrário da tradição oral, a comunicação gráfica dos registros não se extinguisse com o tempo.

O papel também vem sendo utilizado para contar a história da humanidade. Tem como origem mais remota o papiro – planta nativa dos pântanos egípcios, que provavelmente começou a ser utilizada para gravações três milênios antes de Cristo.

Tal como é conhecido hoje o papel remonta à China do século II. Sua invenção foi anunciada ao Imperador Ho Ti pelo oficial da corte Cai Lun (Ts'ai Lun), no ano 150. Desde então, o invento influencia a vida de bilhões de pessoas desde aquela época.

Por mais de 600 anos, os chineses mantiveram sigilo sobre o primeiro sistema de fabricação de papel, que usava fibras de árvores e trapos de tecidos cozidos e esmagados. A massa resultante era espalhada sobre uma peneira com moldura de bambu e um pano esticado e submetida ao sol para um processo natural de secagem.

O segredo foi desvendado no ano 751, q u a n d o o exército árabe cidade de Samarcanda, dominada pelo império chinês naquela época. Técnicos de uma fábrica de papel foram presos e levados para Bagdá, onde se começou a fabricar papel, também sem se revelar a técnica. Até que, no século XI, a novidade foi introduzida pelos árabes na Espanha e espalhou-se pelo Ocidente.

Salto importante foi dado por Johannes Gutenberg, em 1440, ao inventar a imprensa e tornar os livros acessíveis ao grande público, o que demandou quantidades maiores de papel.

Durante boa parte de sua história, o papel foi fabricado à mão. Em meados do século XVII, os holandeses começaram a aplicar a força hidráulica para mover grandes pedras que, movidas umas contra as outras , melhor preparavam as fibras para a produção de papel. Chamados de “holandesas”, esses moinhos são utilizados até hoje.

A primeira máquina para fazer papel foi inventada na França por Nicholas-Louis Robert em 1799. Pouco tempo depois, os irmãos Fourdrinier apresentaram o método de produção contínua de papel, aperfeiçoado na Inglaterra.

Historia do

Papel

1.1.6

27 Historia

Page 29: Descarte de Tintas Offset

A tecnologia foi aprimorada ao longo do tempo. Na segunda metade do século XIX, quando a madeira substituiu trapos na produção de papel, as máquinas “Fourdrinier” ganharam mudanças importantes.

Os avanços na composição química do papel transformaram a sua fabricação, que ganhou escala industrial. As máquinas se modernizaram e atingiram alto grau de automação e produtividade.

No Brasil, o papel começou a ser fabricado em 1809, no Rio de Janeiro. E chegou a São Paulo com o desenvolvimento industrial proporcionado pela vinda de imigrantes europeus para trabalhar na cultura do café. Em sua bagagem, eles trouxeram conhecimento sobre o processo de produção de papel.

Hoje, vários Estados brasileiros produzem diferentes tipos de papel: papelcartão, de embalagens, de imprimir e escrever, de imprensa e para fins sanitários, além dos especiais.

Historia 28

Page 30: Descarte de Tintas Offset

29 Historia

Processo do

Papel1.1.7

A matéria-prima básica da indústria papeleira é a celulose, obtida pelo beneficiamento da madeira e, também, de aparas de papel geradas durante o processo industrial ou recuperadas após o consumo dos produtos, além de outros materiais fibrosos.

Conforme o tipo de papel a ser produzido, a celulose é submetida a tratamentos especiais antes de ser processada na fábrica de papel. Quando se destina à escrita, por exemplo, precisa ter um padrão capaz de conferir à folha uma característica absorvente e áspera na medida certa para o uso de caneta e lápis. No caso das embalagens, os principais objetivos são rigidez e resistência.

A celulose chega à fábrica de papel em placas. Depois, é misturada à água em equipamentos chamados h i d r a p u l p e r ( s e m e l h a n t e s a liquidificadores gigantes) para a formação de uma massa.

Essa massa, antes de seguir para a máquina de papel, pode sofrer transformações, como tingimento, adição de colas e outros produtos que vão conferir características especiais ao papel. Pode também passar por processos que quebram as fibras em pedaços ainda menores, visando maior aderência, uniformidade e resistência da folha.

Quando chega à máquina de papel, a massa de celulose é submetida a duas etapas: uma úmida e outra seca. Na primeira delas, é formada a folha de papel: sobre uma tela, as fibras de celulose são separadas da água, resultando em uma espécie de tecido com pequenos fios trançados. Na segunda, a folha percorre um sistema de cilindros altamente aquecidos por v a p o r , p a r a u m a s e c a g e m complementar.

No final dessa etapa, o papel recebe tratamentos para atingir determinados padrões, conforme o seu uso. O método mais utilizado é a calandragem, na qual o material é submetido a um sistema de rolos que intensifica as características de lisura e brilho do produto final.

Por fim, o papel é enrolado em bobinas, pronto para ser utilizado em suas diversas aplicações.

O papel tem múltiplas aplicações. Serve para imprimir (livros, jornais, revistas) e escrever (cadernos, folhas avulsas, cartões de datas comemorativas), compõe embalagens de alimentos, remédios, roupas e dezenas de outros produtos e é utilizado, também, para fins sanitários (guardanapos, lenços e absorventes). Tem ainda utilidades especiais, como é o caso dos selos, do papel moeda e dos f i ltros de café e motores dos automóveis, entre tantos outros exemplos.

Os papéis possuem variadas c l a s s i f i ca çõ e s , co nfo r m e s u a s características e usos, cada vez mais diversos à medida dos avanços industriais e das necessidades do consumidor.

Page 31: Descarte de Tintas Offset

Historia 30

Page 32: Descarte de Tintas Offset

ao alto-forno e os finos de coque são enviados à sinterização e à aciaria. O coque é a matéria prima mais importante na composição do custo de um alto-forno (60%)".

Na sinterização, a preparação do minério de ferro é feita cuidando-se da granulometria, visse que os grãos mais finos são indesejáveis e

diminuem a permeabilidade do ar na combustão, comprometendo a queima. Para solucionar tal problema, adicionam-se materiais

“fundentes” (calcário, areia de sílica ou o próprio sínter) aos grão mais finos.

Fig

. 19 -

Min

era

ção

Fig

. 20 -

Coqueira

ao alto-forno e os finos de coque são enviados à sinterização e à aciaria. O coque é a matéria prima mais importante na composição do custo de um alto-forno (60%)".

Na sinterização, a preparação do minério de ferro é feita cuidando-se da granulometria, visse que os grãos mais finos são indesejáveis e

diminuem a permeabilidade do ar na combustão, comprometendo a queima. Para solucionar tal problema, adicionam-se materiais

“fundentes” (calcário, areia de sílica ou o próprio sínter) aos grão mais finos.

Aço - Processo

Siderúgico1.1.8

O aço é um produto siderúrgico, que se define como liga metálica composta essencialmente de ferro e pequenas quantidades de carbono. Aços utilizados em construções civis, o teor de carbono

é da ordem de 0,18% a 0,25%.

O processo siderúrgico pode ser dividido em 4 grandes partes:

a) Preparo das Matérias-Primas (Coqueira e Sintetização)b) Produção de Gusa (Alto-forno)

c) Produção de Aço (Aciaria)d) Conformação Mecânica (Laminação)

1.1.8.1 Preparo das matérias primas

As matérias-primas necessárias para a obtenção do aço são: Minério de ferro, Hematita, Carvão mineral. Ambos

não são encontrados puros na natureza, sendo então necessário um preparo nas matérias primas de modo a

reduzir o consumo de energia e aumentar a eficiência do processo.

a) Preparo das Matérias-Primas (Coqueira e Sintetização)b) Produção de Gusa (Alto-forno)

c) Produção de Aço (Aciaria)d) Conformação Mecânica (Laminação)

1.1.8.1 Preparo das matérias primas

As matérias-primas necessárias para a obtenção do aço são: Minério de ferro, Hematita, Carvão mineral. Ambos

não são encontrados puros na natureza, sendo então necessário um preparo nas matérias primas de modo a

reduzir o consumo de energia e aumentar a eficiência do processo.

1.1.8.2 Coqueira e sinterização

A coqueificação ocorre a uma temperatura de 1300ºC em

ausênciade ar durante um período de 18 horas, onde ocorre a liberação de

substâncias voláteis. O produto resultante desta etapa, ocoque, é um material poroso com elevada resistência mecânica, alto ponto de fusão e grande quantidade

de carbono. "O coque, nas especificações físicas e químicas requeridas, é encaminhado

31 Historia

Page 33: Descarte de Tintas Offset

Com a composição correta, todos estes elementos são levados ao forno onde é misturado e fundido. Logo depois, o material que se resulta, é resfriado e britado até atingir a granulometria desejada (diâmetro médio de 5mm). Então o produto final deste processo é denominado de sínter.

1.1.8.3 Alto Forno

Esta parte do processo de fabricação do aço consiste na redução do minério de ferro, utilizando o coque metalúrgico e outros materiais fundentes, que quando misturados com o minério de ferrosão transformados em ferro gusa. Essa reação ocorre no equipamento denominado “Alto Forno”, e constitui uma reação exotérmica. Este resíduo formado pela reação, a “escória”, é geralmente vendida para a indústria de cimento. Após a reação, o ferro gusa na forma líquida é transportado nos carros-torpedos (vagões revestidos com elemento refratário) para uma estação de dessulfuração, onde são reduzidos os teores de enxofre a níveis aceitáveis. Também são feitas análises da composição química da liga (carbono, silício, manganês, fósforo, enxofre) depois disso o carro torpedo transporta o ferro gusa para a aciaria, onde ele será transformado em aço.

1.1.8.4 Aciaria

Na aciaria, o ferro gusa é transformado em aço através da injeção de oxigênio puro, sob pressão no banho do gusa líquido, dentro de um conversor. Essa reação, constitui na redução do gusa através da combinação dos elementos de liga existentes (silício, manganês) com o oxigêniosoprado oxigêniosoprado, o que provoca uma grande elevação na

t e m p e r a t u r a , a t i n g i n d o aproximadamente 1700ºC. Os gases

resultantes do processo são queimados logo na saída do equipamento e os

demais resíduos indesejáveis são eliminados pela escória, que fica na superfície do metal. Após outros ajustes finos na composição do aço, este é transferido para a próxima etapa que constitui o lingotamento contínuo.

1.1.8.5 Lingotamento Contínuo

No processo de lingotamento contínuo, o aço líquido é transferido para moldes onde se solidificará, E o veio metálico é continuamente extraído por rolos, e após isso resfriado e transformado em placas rústicas através do corte (com maçarico etc.).

1.1.8.6 Laminação quente

Posteriormente, os lingotes devem passar pelo processo de laminação, podendo ser a

Com a composição correta, todos estes elementos são levados ao forno onde é misturado e fundido. Logo depois, o material que se resulta, é resfriado e britado até atingir a granulometria desejada (diâmetro médio de 5mm). Então o produto final deste processo é denominado de sínter.

1.1.8.3 Alto Forno

Esta parte do processo de fabricação do aço consiste na redução do minério de ferro, utilizando o coque metalúrgico e outros materiais fundentes, que quando misturados com o minério de ferrosão transformados em ferro gusa. Essa reação ocorre no equipamento denominado “Alto Forno”, e constitui uma reação exotérmica. Este resíduo formado pela reação, a “escória”, é geralmente vendida para a indústria de cimento. Após a reação, o ferro gusa na forma líquida é transportado nos carros-torpedos (vagões revestidos com elemento refratário) para uma estação de dessulfuração, onde são reduzidos os teores de enxofre a níveis aceitáveis. Também são feitas análises da composição química da liga (carbono, silício, manganês, fósforo, enxofre) depois disso o carro torpedo transporta o ferro gusa para a aciaria, onde ele será transformado em aço.

1.1.8.4 Aciaria

Na aciaria, o ferro gusa é transformado em aço através da injeção de oxigênio puro, sob pressão no banho do gusa líquido, dentro de um conversor. Essa reação, constitui na redução do gusa através da combinação dos elementos de liga existentes (silício, manganês) com o oxigêniosoprado oxigêniosoprado, o que provoca uma grande elevação na

t e m p e r a t u r a , a t i n g i n d o aproximadamente 1700ºC. Os gases

resultantes do processo são queimados logo na saída do equipamento e os

demais resíduos indesejáveis são eliminados pela escória, que fica na superfície do metal. Após outros ajustes finos na composição do aço, este é transferido para a próxima etapa que constitui o lingotamento contínuo.

1.1.8.5 Lingotamento Contínuo

No processo de lingotamento contínuo, o aço líquido é transferido para moldes onde se solidificará, E o veio metálico é continuamente extraído por rolos, e após isso resfriado e transformado em placas rústicas através do corte (com maçarico etc.).

1.1.8.6 Laminação quente

Posteriormente, os lingotes devem passar pelo processo de laminação, podendo ser a

Historia 32

Fig

. 22 -

Aci

aria

Fig. 21 - Alto Forno

Page 34: Descarte de Tintas Offset

Aço - Processo

Sirderúgico1.1.8

quente ou a frio, onde se transformarão em chapas através da diminuição da área da seção transversal. Na laminação a quente, a peça com aproximados 250 mm é aquecida e submetida à deformação por cilindros que a pressionarão até atingir a espessura desejada. Os produtos laminados a quente podem ser:

Chapas Grossas espessura: 6 a 200 mm largura: 1000 a 3800 mm comprimento: 5000 a 18000 mm

Tiras espessura: 1,2 a 12,50 mm largura: 800 a 1800 mm comprimento-padrão: 2000, 3000 e 6000 mm

1.1.8.7 Tensões Residuais

Devido ao resfriamento desigual das peças, essas chapas e perfis laminados a quente apresentam tensões que permanecem após o completo resfriamento. Em chapas, por exemplo, as bordas se solidificam mais rapidamente que o centro, servindo como um quadro que impedirá a retração da peça como um todo, fazendo com que o centro da peça permaneça tracionado.

1.1.8.8 Laminação a frio

Ao contrário do processo de laminação a quente as peças laminadas a frio são normalmente mais finas, com melhor acabamento e sem a presença de tensões residuais.

.

Dimensões: espessura: 0,3 a 3,00 mm largura: 800 a 1600 mm comprimentos-padrão: 2000, 2500 e 3000 mm

Fig. 23 - Laminação a frio

33 Historia

Page 35: Descarte de Tintas Offset

Historia 34

Page 36: Descarte de Tintas Offset

Tipos de

Metais1.1.9

Hoje existem vários tipos de metais, chegando ao total de sessenta e oito. Dentre eles existem alguns bem diferentes, como o mercúrio (que é líquido) e o sódio (que é leve). Os mais conhecidos e utilizados há muitos anos são o ferro, cobre, estanho, chumbo, ouro e a prata. Os metais podem ser separados em dois grandes grupos: os ferrosos (compostos por ferro) e os não-ferrosos.

Veja abaixo os principais tipos de metais e suas aplicações:

Ferroso: Ferro, sua aplicação é em utensílios domésticos, ferramentas, peças de automóveis estruturas de edifícios, latas de alimentos e bebidas;

Aço, sua aplicação é em latas de alimentos, peças de automóveis, aço para a

a construção civil;

Não Ferrosos: Aluminio, sua aplicação é em latas de bebidas, esquadrias;

Cobre, sua aplicação é em cabos telefônicos e enrolamentos elétricos, encanamentos;

Metais Pesados: Chumbo, sua aplicação é em bateria de carros, lacres;

Níquel, bateria de celular;Zinco, telhado, bateria;Mercúrio, lâmpadas fluorescentes,

baterias;

1.1.9.1 Historia

O ferro foi descoberto ainda na pré-história, porém, o aço, como conhecemos atualmente, só foi desenvolvido em 1856, alcançando grande repercussão no meio industrial. Isso porque o aço é mais resistente que o ferro fundido e pode ser produzido em grandes quantidades, servindo de matéria-prima para muitas indústrias.

Com o avanço tecnológico dos fornos e a crescente demanda por produtos feitos de ferro

Fig. 24 - Metais

35 Historia

Page 37: Descarte de Tintas Offset

O ferro e o aço são encontrados na agricultura (ceifadeiras, colheitadeiras, s e m e a d o re s , a ra d o s , e tc . ) , n o s transportes (caminhões, carros, navios, aviões etc.), na construção civil, na i n d ú s t r i a a u t o m o b i l í s t i c a , e m embalagens, aparelhos domésticos e muitas outras utilidades.

As latas de aço e flandres são amplamente utilizadas no mercado nacional de embalagens principalmente para o armazenamento de alimentos, óleos lubrificantes, tampas metálicas e outros.

1.1.9.2 Composição

Para a obtenção das chapas de aço é necessário extrair da natureza o minério de ferro, denominado hematita, e a partir de sua redução com carvão vegetal, produz-se uma chapa com alto grau de pureza.

As latas de aço produzidascom chapas metálicas, conhecidas como folhasde flandres, são compostaspor ferro e uma pequenaparte de estanho (0,20%) ou cromo (0,007%), m a t e r i a i s q u e a s p r o t e g e m c o n t r a a oxidação (ferrugem).

1.1.9.3 Reciclagem de aço

A reciclagem de aço remonta à própria história de utilização do metal. Reciclado, mantém suas propriedades como dureza, resistência e versatilidade. As latas normalmente jogadas no lixo podem retornar a nós em forma de novas latas, ou como vários utensílios - arames, partes de automóvel, dobradiças, maçanetas e

muitos outros.

Nas áreas de armazenamento, as latas são prensadas para aumentar sua densidade e melhorar as condições de transporte. São enviadas às indústrias siderúrgicas junto com as demais sucatas metálicas, para se transformarem em tarugos ou folhas de flandres.

As latas de aço lançadas na natureza sofrem oxidação num prazo médio de 3 anos, transformando-se em óxidos ou hidróxidos de ferro. Se recuperadas, podem ser recicladas infinitamente.

Se considerarmos os índices de r e c i c l a g e m d e c a r r o s v e l h o s , eletrodomésticos, resíduos de construção civil, ou seja, todos os segmentos do aço, e somarmos aos índices das embalagens de aço, o Brasil recicla cerca de 70% de todo o aço produzido anualmente.

Historia 36

Page 38: Descarte de Tintas Offset

2.1 Definição do Problema2. Desenvolvimento

Analisando tal problema, referente ao descarte na indústria gráfica, obteve-se oconhecimento de que há uma necessidade ligada ao meio ambiente e a responsabilidade sócio ambiental da própria indústria.

As indústrias muitas vezes entendem e veem certas irregularidades em seus produtos e ou matérias primas que tenham de ser descartados, porém por falta de alguns recursos ou funcionalidades ausentes na mesma, não conseguem desenvolver uma forma adequada para esse descarte.

Proveniente desse problema, ligado aos materiais aserem descartados na indústria gráfica tais como osanalisados “Aço, Resto de Tinta e Aparas de Papel” preve-seum projeto para reutilização e descarte dos mesmo de forma adequada ao meio ambiente.

37 Definição

Page 39: Descarte de Tintas Offset

Definição 38

Page 40: Descarte de Tintas Offset

Objetivos2.2

2.2.1 Gerais

2.2.2 Especifico

00 Objetivos39 Objetivos

Page 41: Descarte de Tintas Offset

Nas próximas etapas do projeto essas serão as ideias centrais á seguir.

· Evitar ao máximo o descarte de produtos e resíduos considerados perigosos ao meio ambiente diretamente a ele.

· Promover dentro da indústria gráfica do ramo a reutilização de seus materiais que estão sendo descartados inadequadamente.

· Desenvolver um produto que possa otimizar e facilitar ao trabalhador executar sua função.

· O uso consciente dos materiais para o projeto respeitando a questão da sustentabilidade.

Lista de

Requisitos2.3

Lista 40

Page 42: Descarte de Tintas Offset

Agora, depois de analisado tudo que foi preciso para entender o meio em que está situado o problema, desde materiais, métodos e funções, tem-se base para iniciar uma segunda parte do projeto, onde se decidirão as características do produto, baseadas nos recursos providos do descarte da indústria gráfica.

Sendo um produto que possa ter um valor social, econômico e sustentável agradável e que possa atuar dentro do mesmo ramo da indústria gráfica, pensando em todas as oportunidades de inovação e otimização possível para atuar em sua função.

Considerações

Finais2.4

41 Considerações

Page 43: Descarte de Tintas Offset

Referencias

3.

Referencia 42

BAXTER, Mike. Projeto de Produto. Guia Prático para o Desenvolvimento de Novos Produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.

LOBACH, Bernd. Design Industrial. Bases para a Configuração dos Produtos Industriais. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

Centro de Estudos de Engenharia Civil. Disponível em: <www.cesec.ufpr.br> Acessado em 8 de Junho de 2012.

Centro de Informações Sobre Reciclagem e Meio Ambiente. Disponível em <www.recicloteca.org.br> Acessado em 8 de Junho de 2012.

História da Tinta. Disponível em <www.abrafati.com.br> Acessado em 13 de Junho de 2012.

Informações Gerais Sobre Tinta. Disponível em <www.lardastintas.com.br> Acessado em 15 de Junho de 2012.

Informações Gerais Sobre Papel. Disponível em <www.bracelpa.org.br> Acessado em 15 de Junho de 2012.

Informações Gerais Sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade. Disponível em <www.sustentabilidade.org.br> Acessado em 16 de Junho de 2012.

Page 44: Descarte de Tintas Offset