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CAp-UERJ Grupo: Filipe Mendes e Marcos Nunes Turma: 3A Disciplina: História Profª: Sonia Wanderley Descolonização Africana

Descolonização africana trabalho de marcos nunes

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Trabalho de alunos da Turma 3A, do Colégio de Aplicação da Uerj, no ano de 2013, visando avaliação parcial do 3° trimestre.

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Page 1: Descolonização africana   trabalho de marcos nunes

CAp-UERJGrupo: Filipe Mendes e Marcos Nunes Turma: 3ADisciplina: História Profª: Sonia Wanderley

Descolonização Africana

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Com o fim da 2ª Guerra Mundial em 1945, as metrópoles europeias enfraqueceram-se ideologicamente. Como seria possível lutar contra o “domínio opressor nazista”

e continuar cerceando suas colônias africanas e asiáticas? Em meio a um

turbilhão de novas ideologias e filosofias, principalmente com a ascensão do

socialismo, a “missão civilizadora” foi perdendo sentido. E o sentimento

nacionalista dos nas colônias, crescendo proporcionalmente.

Prólogo

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Os primeiros casos ocorreram na África em 1956, sendo em algumas colônias de forma

facilitada e em outras dificultada, sendo necessário o uso da força para conquistar a

tão desejada “emancipação” através de guerrilhas.

Colônias com nenhum produto estratégico* Independência

facilitadaColônias com produtos

estratégicos* Resistência europeia e posterior conquista da independência através da

ação de movimentos de guerrilha

Início dos processos de independência

*Produtos estratégicos: cobre, ouro, diamantes ou petróleo

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Pan-Africanismo

Com o desenvolvimento dos transportes no final do século XIX, estreitaram-se os

contatos entre “negros da África” e “negros da América”. Com essa aproximação, foi

criada uma ideia de “valorização da cultura africana” e adotada a ideia de uma Pátria

em comum: o continente africano. Sendo até defendido por alguns o retorno dos negros a África. Ideal esse sintetizado pelo “slogan”:

África para os africanos”.

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A Negritude foi um movimentoque marcou a valorização da cultura afro, de

uma dimensão que transcende as características físicas. Para alguns, tratou-se

de um movimento racista. Entretanto, os defensores da Negritude afirmam que trata-se

de um “humanismo”. Cabe ressaltar que a "Negritude" não surgiu

apenas com o intuito de recuperar a dignidade e a personalidade do homem negro, mas também como um movimento motivador

da própria descolonização da África.

Negritude

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Entre os casos particulares estudados aqui, a descolonização inglesa da

África foi a mais pacifica, tendo como característica principal a lenta e

gradual emancipação, e a posterior incorporação dos novos países à esfera

de influencia britânica. A única exceção deste processo foi o Quênia, que só se libertou após a chamada Revolta dos Mau-Mau, que durou

quase 10 anos.

Casos específicos: Colônias inglesas

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Outro caso especial foi a África do Sul, que ao contrário das outras colônias

inglesas africanas, se tornou independente em 1931, e não nos anos posteriores a 2ª Guerra Mundial. Após a independência, a segregação racial presente na sociedade sul-africana se

intensificou muito, culminando no famoso Apartheid, que foi a

institucionalização legal desta segregação.

Casos específicos: Colônias inglesas

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A descolonização francesa, apesar de pacifica em alguns países, foi bastante

turbulenta, devido a renuncia do governo francês de libertar colônias estratégicas, como a Argélia e a Indochina, na Ásia. A Argélia só conseguiu a independência

depois de uma sangrenta guerra de 8 anos, em que a Frente de Libertação Nacional (FLN) lutou contra tropas do governo e guerrilhas franco-argelinas conhecidas

como pieds-noirs (pés-negros). Após uma tentativa de golpe na França por parte de

pés-negros e setores de direita do exercito, o governo do presidente De Gaulle promove um referendo pelo futuro da Argélia. Pouco tempo depois esta se torna independente, com imensa aprovação do povo francês.

Casos específicos: Colônias francesas

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A descolonização portuguesa foi marcada por um intenso período de guerras com suas colônias conhecido como Guerra Colonial

Portuguesa. Esse período começou em 1961 em Angola, e os conflitos logo se espalharam para Moçambique e Guiné-Bissau. Isso aconteceu

devido a recusa do governo ditatorial iniciado por Salazar de abrir do que segundo este era território nacional. A medida que o conflito foi

se arrastando, era cada vez maior o descontentamento pelo governo por parte dos militares e de setores civis, especialmente os

universitários. Isso culminou na chamada Revolução dos Cravos, em 1974, em que o MFA (Movimento das Forças Armadas), junto com milícias universitárias, depuseram o governo

ditatorial e deram inicio às negociações de paz com as colônias, com o objetivo de promover,

enfim, a descolonização.

Casos específicos: Colônias portuguesas

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Como a eugenia aflorada pelo processo de descolonização da África

pode influenciar a ética de melhoramento genético?

Questão-Problema

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Ficha: “A Descolonização da África” – Sonia Wanderley

O Movimento da Negritude - Nilton Garrido -www.prof2000.pt Wikipedia.org

Bibliografia