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descolonização afro-asiática - enxuto

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O Início da Descolonização

Histórico

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• Causas:

– O declínio de potências européias:Primeira Guerra Mundial e Segunda Guerra Mundial

– A ascensão do nacionalismo asiático e africanoInfluência da Carta da ONU – direito a autodeterminação dos

povos.Pan-Africanismo (Jomo Queniata) e Pan-Arabismo (Gamal

Abdel Nasser).– Guerra Fria – desejo dos EUA e URSS de ampliar sua influência.

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• Como:– Guerras – adoção do socialismo.– Acordos – concessão de independência com transferência do

poder para elites locais e fortes vínculos com dependência capitalista.

• A Conferência de Bandung (1955):– Indonésia – A. Sukarno– 29 novas nações da África e Ásia.– Bloco dos não alinhados (3º mundo).– Ajuda mútua entre nações afro-asiáticas.– Combate ao racismo e neocolonialismo.– Debate de problemas econômicos entre os participantes.

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A DESCOLONIZAÇÃO AFRICANA:

• 1956: três estados independentes (Libéria, Etiópia e África do Sul - minoria branca no poder).

• 1957 a 1962: 29 novos estados independentes (Namíbia -1990 e Eritréia -1993: últimos países independentes.

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• Casos destacados – ÁFRICA:

A) ARGÉLIA:

• Conflito violento (1 milhão de mortos).

• FLN (Frente de Libertação Nacional ) + massa de mulçumanos locais* X FRA + colonos franceses (Pieds-noirs ou “pés pretos”)

• Batalha do Argel -1957: maior confronto.

• 1962 - Armistício de Evian: França reconhece a independência da Argélia sob o comando da FLN (Ben Bella – líder).

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B) CONGO:

• Colônia belga.

• Rica em diamantes, ouro, cobre e outros

minerais

• 1960: Bélgica concede a independência

(pressões populares)

• Presidente: Joseph Kasavubu;

• Primeiro Ministro: Patrice Lumunba

(Movimento Nacional Congolês).

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• Guerra civil: Katanga e Kasai movimento separatista. (províncias ricas em minerais financiados por belgas).

• 1961: É assassinado Patrice Lumunba .

• 1965: General Mobuto Sese Seko (pró-EUA) torna-se ditador, e o país muda de nome para República do Zaire.

• 1997: Laurent Kabila depõe Mobuto e o país voltou a adotar o nome de República Democrática do Congo.

KASAI

KATANGAMOBUTO

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C) ÁFRICA PORTUGUESA

• 1974: Revolução dos Cravos (POR) – movimento militar que derrubou a ditadura salazarista e implantou a democracia em POR.

• Fim da ditadura desarticula império colonial.

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• Angola (1975):

– 1975: Independência (Tratado de Alvor).

– 1975 – 1992: Guerra civil:

MPLA* X UNITA X FNLA

Socialista

Agostinho Neto

Etnia: Kimbundo

Capitalista

Jonas Savimbi

Etnia: Ovimbundu

Apoio: EUA e África do Sul

Capitalista

Dissolvido no fim dos anos 70.

Etnia: Bakongo

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José Eduardo dos Santos (MPLA) assume a presidência.

Acordo de paz é desrespeitado pela UNITA e guerra civil prossegue até 2002.

Infra-estrutura do país é completamente arrasada pela guerra.

Condições de saneamento e higiene precárias.

Expectativa de vida: 46 anos.

• Brasil manteve tropas de apoio a ações da ONU durante os anos 90.

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• Moçambique (1975):

– 1975: Independência (Acordo de Lusaka)

– 1975 – 1992: Guerra civil

FRELIMO (socialista)* X RENAMO (capitalista)

– Samora Machel – líder da FRELIMO.

– Guerra civil devasta o país.

– Saída de mão de obra qualificada.

– Esgotamento da economia.

– Epidemias de fome, tifo e cólera. Símbolo da FRELIMO

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E) NIGÉRIA

• Ex-colônia inglesa.

• 1960: independência concedida.

– Crescimento do nacionalismo.

• 1967 – 1970: Guerra de BIAFRA.

– Movimento separatista.

– Província rica (petróleo).

– Rivalidades étnicas: IBOS (Biafra) X HAUSSAS (etnia majoritária nigeriana)*.Aproximadamente 2 milhões de mortos.

• Unidade política precária prejudicada por rivalidades étnicas.

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E) ÁFRICA DO SUL – A exceção

• 1910 – União Sul Africana: ingleses + africânderes (descendentes de holandeses, alemães e franceses).

• Leis segregacionistas (hegemonia dos brancos).• 1948 – oficialização do APARTHEID (separação)

– Daniel Malan.

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• Criação dos Bantustões (divisão tribal e confinamento dos negros em 13% do território).

= bantustões

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• CNA (Congresso Nacional

Africano) – organização negra que

liderou resistência ao Aparthaid

(Nélson Mandela – líder)

• 1950 – desobediência civil.

• 1960 – “Massacre de Sharpeville”

(69 negros mortos e 180 feridos).

• 1962 – ilegalidade do CNA

(Mandela é preso).

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• 1980 – Campanhas internacionais condenam o Aparthaid (sanções).

• 1984 – Revoltas populares intensificam-se (ampla repressão).

• 1989 – início da transição: Frederik de Klerk

• 1990 – CNA recupera a legalidade e Mandela é solto.

• 1994 – Revogação de leis racistas. Mandela é eleito presidente.

De Klerk

Mandela presidente

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• OS CONFLITOS ATUAIS

• ARTIGO - Assunto: InternacionalTítulo: Violência xenófoba chega à Cidade do CaboData: 24/05/2008

• JORNAL DO BRASIL

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• Mais de 14 anos depois do fim do apartheid, milhões de sul-africanos permanecem na extrema pobreza apesar do crescimento recorde de 5% na economia nos últimos quatro anos. O fracasso na distribuição de renda para os mais pobres forneceu combustível para a animosidade contra os imigrantes e para as altas taxas de criminalidade da África do Sul. No nono dia de violência xenófoba, os ataques alcançaram a Cidade do Cabo e suscitaram temores quanto à imagem do país-sede da Copa do Mundo de 2010.

– Estamos sentados sobre uma bomba-relógio. As pessoas são pobres. Não têm empregos ou casas dignas e estão cansadas disso. Chegamos a um ponto no qual é simples para qualquer um incitar a violência – comentou Prince Mashele, analista do Instituto para Estudos de Segurança.

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• Na noite de quinta-feira, depois de uma reunião de moradores do assentamento irregular Du Noon, na Cidade do Cabo, lojas de estrangeiros foram saqueadas e uma pessoa foi morta a pedradas e garrafadas. Cerca de 500 estrangeiros procuraram abrigo na delegacia de Milnerton. Também foram registrados ataques na cidade de Strand e Durban. No balneário – onde há uma grande colônia de indianos – três paquistaneses foram mortos a facadas e dezenas de moçambicanos e somalis ficaram desabrigados.

Danny Jordaan, executivo-chefe do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2010, condenou a violência, mas acredita que tudo se resolverá antes da competição.

– Pedimos que sejam tomadas todas as providências para interromper os ataques àqueles que estão longe de suas casas – disse.

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• Ontem, o gabinete solicitou aos prefeitos das cidades afetadas que identifiquem terras para a montagem de assentamentos temporários para os desabrigados, que somam mais de 20 mil.

País de imigrantes

Desde o começo dos confrontos, pelo menos 42 pessoas já morreram, a maioria moçambicanos e zimbabuenses. O presidente, Thabo Mbeki, rejeita sugestões de que falhas na polícia estejam por trás da violência xenófoba, e afirma que o acesso a eletricidade, moradia e auxílio econômico estatal foi ampliado a 12,5 milhões de pessoas.

– Se você diz que essa é uma questão de pobreza, então o que você teria em todo o restante da África que não isso? – questiona Essop Pahad, um dos conselheiros mais próximos do presidente.

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• A África do Sul tem uma população de 50 milhões de habitantes. Desses, 5 milhões são imigrantes, a maioria – 3 milhões – zimbabuenses. Mesmo autoridades admitem que os zimbabuenses são geralmente mais bem-educados que os sul-africanos, que acusam os imigrantes da terra vizinha de roubarem os escassos postos de trabalho.

Uma pesquisa da empresa Statistics mostra que os 10% mais ricos ficam com mais de 50% da riqueza do país. Aos 40% mais pobres cabem menos de 7%. O conflito xenófobo estourou na favela de Alexandra, em Johannesburgo – na capital moram os sul-africanos mais abastados.

Sem treinamento profissional e enfrentando taxas de desemprego oficiais de 24%, os pobres começam a passar fome com a escalada dos preços dos alimentos. Alinhada à tendência internacional, a inflação dos preços dos alimentos atingiu 15% em março e continua elevada.

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• – É muito ruim. É o óleo de peixe, o pão, o arroz, o milho – contou Busi Ndlovu, desempregada e mão de dois filhos. – Costumava comer de manhã, à tarde e à noite. Agora são só duas refeições.

Para o ministro das Finanças, Trevor Manueltold, uma intervenção do governo para baixar preços é complicada pois "é difícil desenhar lidar com o preço dos alimentos como um indexador de taxas".

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• CASOS ASIÁTICOS

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• Casos destacados – ÁSIA:

A) ÍNDIA:

• Ex-colônia inglesa.

• Década de 20: Mahatma GANDHI lidera mobilizações populares

– Desobediência civil – não-violência e resistência passiva.

• 1947 – Inglaterra concede independência.

– Desgaste internacional + mercado.

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• Rivalidades religiosas: hindus X muçulmanos.

• Formação de 2 países:

– União Indiana – hindu – J. Nehru

– Paquistão – muçulmano – Ali Jinnah• Transferência de 12 milhões de

refugiados de um Estado para outro, iniciando a luta entre hindus e mulçumanos (1 milhão de mortos).

• Ilha do Ceilão – budista – novo país em 1948 – atual Sri Lanka

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• 1948: Gandhi é assassinado por extremista hindu.

• Início de conflitos entre Índia e Paquistão pela região da Caxemira.

• 1971: Paquistão Oriental (antiga Bengala) separa-se do Paquistão Ocidental (liderados pela Liga Auami) com apoio da Índia. Passa a chamar-se Bangladesh.

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B) INDONÉSIA:

• Ex-colônia Holandesa.

• 1949: Independência após 4 anos de guerra contra HOL.

– Ahmed Sukarno – líder.

• 1955 – Sede da Conferência de Bandung.

• 1965 – 1998 – Ditadura do Gen. Suharto (pró-capitalismo).

• 1975 – Invasão do Timor Leste (independente em 1999).

• Maior população muçulmana do mundo.

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C) INDOCHINA:

• Ex-colônia francesa.

• II Guerra Mundial – ocupada por japoneses.

– 1941 – VIETMINH: Liga Revolucionária para a independência do Vietnã.

– Líder: Ho Chi Minh

– Orientação comunista.

– Luta contra os japoneses.

• 1946 – 1954: Guerra da Indochina.

– FRA X Vietminh*

– 1954: Batalha de Dien Bien Phu – expulsão dos Franceses.

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• 1954: Conferência de Genebra – Independência e divisão da Indochina.

– Laos.

– Camboja.

– Vietnã do Sul (capitalista).

– Vietnã do Norte (comunista).

– Vietnã dividido pelo paralelo 17.Vietnã do Sul

Vietnã do Norte

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D) A GUERRA DO VIETNÃ:

• Conferência de Genebra: divisão do Vietnã era temporária. Reunificação ocorreria após a realização de plebiscito para unificar o país.

• Vietnã do Sul cancela plebiscito – medo do comunismo.

• Guerra inicia (1960 – 1975):

VIETNÃ DO SUL

Apoio dos EUAX VIETNÃ DO NORTE*

Vietcongues (guerrilheiros comunistas do sul)

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• Auge da participação dos EUA: 536 mil soldados (1968).

– 50 mil americanos mortos.

– 2,5 milhões de vietnamitas mortos.

• 1971: Aproximação dos EUA com a China e bombardeio aos países vizinhos – Laos e Camboja.

– Neutralizar a influência soviética no Vietnã do Norte.

– Isolar norte-vietnamitas.

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• Utilização de armas químicas de destruição de massa.Aldeia bombardeada com Napalm em 1965.

Aviões americanos despejando o “Agent Orange” em plantações.

Efeito do “Agent Orange”

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• Movimentos pacifistas desarticulam política norte-americana.

– Oposição de jovens a guerra e a hipocrisia da sociedade americana.

ASSISTA!!

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• 1973: Acordos de Paris – EUA retira-se da guerra.

• 1975: Comunistas do Norte vencem e tomam a capital do Sul – Saigon.

– Comunistas pró-URSS tomam o poder em Laos.

– Comunistas pró-China tomam o poder em Camboja Khmer Vermelho – Pol Pot:

ditadura violenta que eliminou metade da população em 3 anos.

Sul-vietnamitas na embaixada norte-americana.

Tropas do norte tomam Saigon

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D) A REVOLUÇÃO CHINESA (1949):

• Até 1910: Submissão aos interesses estrangeiros.

• 1911: Proclamação da República.

– Sun Yat-Sem – Kuomintang (Partido Nacionalista).

• Até meados dos anos 20: instabilidade:

– “senhores da guerra” (lideranças locais) e interesses externos impunham-se sobre a República.

• 1921: Criação do PCCh (Mao Tsé-Tung).

• Até 1925: Aliança entre Kuomintang e PCCh.

• Com a morte de Sun Yat-Sem, assume Chiang Kai-Shek

• 1927: PCCh é declarado ilegal (perseguição aos comunistas).

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• 1928: Kuomintang consolida-se no poder.

• 1934: Longa Marcha (12 mil Km).

– Fuga de comunistas e tentativa de ampliar bases.

• 1937 – 1945: Guerra contra o Japão.

– Aliança provisória entre Kuomintang e PCCh.

Longa Marcha e guerra contra o Japão

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• 1945 – 1949: Guerra Civil

– Kuomintang X PCCh*

– Shiang Kai-Shek e seguidores refugiam-se na ilha de Formosa (Taiwan).

– Nacionalização de indústrias e reforma agrária.

• 1953 – 1958: Plano Qüinqüenal.

– Modelo e suporte técnico soviético.

– Ênfase na indústria de base.

– Criação de cooperativas nos campos.

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• 1958 – 1962: Grande Salto Para Frente.

– Deslocamento de subsídios para a agricultura.

– Socialismo Chinês: BASE RURAL.

– 1960: Rompimento entre China e União Soviética.

– Fracasso – Mao é afastado das principais decisões.

• 1962 – 1966: Política de Reajustamento

– Nova reorientação para a indústria.

– Centralização administrativa.

– Desnível de crescimento entre o campo e as cidades.

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• 1966 – 1976: Revolução Cultural

– Fortalecimento do poder político de Mao Tsé-Tung (“O Grande Timoneiro”)

– Radicalização ideológica (amparada no “Livro Vermelho” de Mao).

– Arte engajada política e socialmente.

– Anti-ocidentalismo.

– Ridicularização de intelectuais (considerados “burgueses”).

– “Reeducação” – segundo os moldes do partido.

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• 1976 em diante: As 4 grandes modernizações.

– Morre Mao Tsé-Tung – assume Deng Xiaoping.

– Investimentos maciços em indústria, agricultura, defesa e educação (voltada para a ciência e tecnologia).

– Gradativa abertura controlada pelo governo para empresas estrangeiras (criação das ZEE’s).

– Economia socialista de mercado.

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– 1989: Estudantes clamam por uma quinta modernização e são massacrados na Praça da Paz Celestial.

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LÍDERES E PRÁTICAS ECONÔMICAS DA REVOLUÇÃO

LÍDER PERÍODO PROGRAMA

Mao Tsé-Tung 1949 – 1976 Grande Salto Para Frente, Crescer com os Próprios Pés, a Grande Revolução Cultural proletária

Deng Xiaoping 1976 – 1993 As Quatro Modernizações

Jiang Zemin 1993 – 2003 Abertura ao Capitalismo Internacional e inserção da China Popular no comércio mundial

Hu Jintao 2003 – Continuidade da política anterior.

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FIMFIM