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alberto-cuambe
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8/17/2019 Desconsturção, o Que é
http://slidepdf.com/reader/full/desconsturcao-o-que-e 1/11
Texto originalmente publicado no site Signosemio.
Derrida destoou sua teoria do restante dos autores chamados
de “pós-estruturalistas”.unior (SP) em 23-07-2009
desconstruir - Ato de desfazer o que está construído. Desmontar desa!re!ar a"a!ar
remo#er o que está construído
Jacques Derrida foi um dos autores mais aclamados do século passado.
Foi professor na França e nos Estados Unidos, lugar que acolheu suasideias com entusiasmo.
Derrida é um dos autores mais traduzidos do mundo e tem uma vasta obra,
que conta com mais de 1 t!tulos. "odos eles s#o utilizados por
estudantes de literatura, lingu!stica, mas também por fil$sofos % que ainda
o olham com certa dist&ncia.
'e(a abai)o uma introduç#o aos seus conceitos fundamentais e sua teoria
da desconstruç#o e da *difer+ncia.
-ndice
1. /ntroduç#o
0. "eoria
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a. onte)to e Filosofia
b. onceitos
i. 2igno, 2ignificado e 2ignificante
ii. Escrita, "raço, "ipografia, 3epresentaç#o 4r5fica
iii. "e)to, "e)tualidade, oclus#o, n#o6oclus#o
c. 7 "eoria da Desconstruç#o
d. 7 "eoria da *Difer+ncia
8. 7plicaç#o Uma leitura desconstrucionista de 9aroque at Da:n, de
;icole 9rossard
1. Introdução
7 teoria do signo de Jacques Derrida se enquadra no pós-estruturalismo, o
qual se op<e aoestruturalismo saussuriano => legado lingu!stico
de Ferdin and de Saussure?. 2ustentando que osignificante =a forma do
signo? refere6se diretamente aosignificado =o conte@do do signo?, a teoria
estruturalista derrubou toda uma corrente de
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pensamentologocêntrica (centrado no discurso) que se originou no tempo de
Alat#o. om a escrita como sua base, Derrida passou a interromper toda a
metaf!sica baseada nas oposiç<es. Ele elaborou a teoria da
desconstruço =do discurso e, portanto, das palavras? que desafia a ideia de
uma estrutura concreta e realça a noç#o de que n#o h5 estrutura ou centro.
7 ideia de uma relaço direta entre signi!icante e signi!icado "# no $ mais
sustentada, pelo contr5rio, temos infinitas mudanças de significados
retransmitidas de um significante para outro.
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2. Teoria
2.1 Contexto e Filosofia.
> termo *p$s6estruturalismo refere6se a uma cr!tica perspectiva que surgiu
durante os anos de 1BC, o qual tomou do estruturalismo seu devido lugar
como corrente dominante na linguagem e teoria te)tual. Aara entender o
p$s6estruturalismo, n$s precisamos e)amin56lo em relaç#o ao
estruturalismo. 7s cr!ticas desconstrucionistas indagam a vis#o p$s6
estruturalista da linguagem, em que o significante =a forma de um signo?
n#o se refere ao significado definitivo =o conte@do de um signo?, masproduz um outro significado. Derrida discorda deste centro inerente na
*estruturalidade da estrutura.
3eferindo6se a laude é vi62trauss como um representante da teoria
estruturalista, Derrida usa a proibiç#o do incesto, as oposiç<es
naturezacultura e universalprescritivo para mostrar que essas estruturas
n#o podem mais resistir ao escrut!nio. &' proibiço do incesto $ uniersal $
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natural. *as tamb$m uma proibiço+ um con"unto de normas e interditos nesse
sentido $ algo cultural., =Derrida, 1BC, 08?.
Aortanto Derrida re(eita toda a hist$ria da metaf!sica com suas hierarquias
e dicotomias que permaneceram no pensamento presente, sobretudo o
alicerce em que toda l$gica foi colocada. Derrida re(eitou o estruturalismo e
consequentemente o esquema 2aussuriano =relaç#o entre significado e
significante? foi repensado.
ota Derrida e as oposiç/es
0 que Derrida re"eita $ a estrutura bin#ria+ e isso ai al$m da simples oposiço entre
signi!icante e signi!icado. ' estrutura sustenta a 1istória da !iloso!ia+ que concebe o
mundo em um sistema de oposiç/es que se proli!era sem !im (2ogos3pat1os+
corpo3alma+ eu3outro+ bom3mal+ cultura3nature4a+ 1omem3mul1er+
entendimento3percepço+ dentro3!ora+ memória3esquecimento+ !ala3escrita+
discurso3escrita+ dia3noite etc).
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2.2 Conceitos
Aara sermos condizentes com a teoria proposta por Derrida, que se aplica
tanto na filosofia quanto na semi$tica, é mister definir precisamente suas
fundaç<es. ada sess#o incluir5 v5rios conceitos, uma vez que muitos
deles s#o fortemente interligados sendo assim imposs!vel definir um
conceito sem considerar os outros.
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2.2.1 Signo, Significado e Significante.
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7s relaç<es encontradas no estruturalismo entre significante e significado
s#o ine)istentes. 7lém do mais, h5 duas maneiras de apagar a diferença
entre significante e significado 567rimeiramente+ a !orma cl#ssica consiste em
89: submeter o signo ao pensamento a outra !orma (aquela que estamos usando
aqui em oposiço ; primeira)+ consiste em questionar o sistema anterior no qual os
procedimentos e reduç/es !uncionaram a oposiço entre o sens<el (percept<el) e
o intelig<el66 =Derrida, 1BC, 01? .
> conceito Derridiano de signo continua engendrado na estrutura da
filosofia >cidental, mas o esquema em que o significante G significado =arelaç#o direta entre significante e significado? foi remodelado. onsidere o
e)emplo da 5gua
Huando lemos a palavra IJ5guaJJ pensamos, por e)emplo, em gotas dJ5gua,
um rio, sua f$rmula qu!mica, uma representaç#o mental e universal para
isso. 7ssim, cada conceito =significante? em que IJ5guaJJ se refere pode
desencadear outro significante. Essa corrente infinita de significante para
significante resulta num (ogo sem fim e abre o te)to, desloca6o, o coloca
em movimento.
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2.2.2 Escrita, Traço, Tiografia, !eresentação
"r#fica.
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Aalavras referem6se naturalmente a outras palavras. ' =ramatologia
Derridiana pressup<e a ideia de que a escrita é origin5ria da mesma forma
que o discursoK h5 uma tens#o perpétua sem uma luta pelo poder.onsequentemente
1. Escrever n#o pode ser uma reproduç#o da linguagem falada, uma
vez que nenhum dos dois =escrita nem falada? vem em primeiro lugar.
0. Desse modo, escrita vai muito além da ortografiaK é a articulaç#o e
inscriç#o do traço.
Huanto ao traço, ele se posiciona como origin5rio e n#o original ele
transmite a impossibilidade de uma origem, ou centro. * ' origem absoluta de
um sentido em geral 89:+ o traço+ $ a di!erência8>: da aparência e o
signi!icado66 =Derrida, 1BCB, LM?. 56Se o traço 89: pertencer ao próprio moimento
de signi!icaço+ ento o signi!icado $ escrito a priori+ se inscrito ou no+
independente da !orma+ sendo espacial ou sens<el+ o elemento $ c1amado de
5exterior?, =1BCL,C?.
Derrida também considera o traço como uma arquiescritura,&possibilidade
de !alar em primeiro lugar e depois a !orma escrita.,
> conceito $t ipografia” , ou representaç#o escrita, depende do traço para
sua e)ist+ncia, e isso implica *a estrutura do traço institu<do como possibilidade
comum para todos os sistemas de signi!icados, . Huando associamos o traçocom a representaç#o gr5fica =gestual, visual, musical, ou verbal?, esse
traço se torna uma letra. 7penas neste instante é que o e)terior =aposto ao
que est5 no interior? aparece como um &ob"etio,+ &espacial, e
&extraordin#rio, =1BCL, C?.
7 arquiescritura que Derrida prop<e é uma noç#o bem mais ampla de escrita
conceituada nos termos da di!erência. Essa di!erência+ como temporalizaç#oé o traço da l!ngua escrita na l!ngua falada. Aor e)emplo, sinais de
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pontuaç#o s#o suplementares para o discurso, e n#o uma reproduç#o do
mesmo.
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2.2.% Texto, Textualidade, oclusão, não&oclusão.
De acordo com Nacques Derrida, o te)to n#o pode ser e)plicado por suas
origens =autor, sociedade, hist$ria, conte)to? sendo que repetiç#o é a sua
origem. > te)to é escrito, e escrever é linguagem =n#o6intencional?. 7
linguagem é relativa ao discurso que ela mesma programa.
;o entanto, a leitura é o que faz o te)to e a escrita algo poss!vel.
7rquiescritura é a leitura que inclui escrita. 7 escrita é caracterizada
pelatextualidade, o que ao mesmo tempo em que encerra mantém o te)to
aberto 567ode-se encerrar aquilo que no tem !im. 0cluso $ o limite circular no
qual a repetiço de di!erenças repetem-se in!initamente. 0u se"a+ a ocluso $ seu
espaço de "ogo. @sse moimento $ o moimento do mundo como "ogo9 JJ=1BC,
0M?.
2.% ' Teoria da desconstrução
> interesse de Derrida se encontra em especial numa oposiç#o a escrita e
o discurso. 2ua abordagem cr!tica da desconstruç#o mostra que esse
dualismo n#o se encontra de forma balanceada, suas relaç<es s#o sempre
classificadas hierarquicamente. Um polo =presença, bom, verdade, homem,
etc.? é custeado O custa do segundo =aus+ncia, mal, mentira, mulher, etc.?.
;o caso da escrita e do discurso, n$s atribu!mos ao discurso as qualidades
positiva da originalidade, centro e presença, enquanto que a escrita é
relegada a um plano secund5rio. Desde Alat#o, as palavras escritas foram
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consideradas como uma mera representaç#o do discurso /sso é o que
Derrida chama de tradiç#o logoc+ntrica do pensamento ocidental.
&' desconstruço re!ere-se a todos as t$cnicas e estrat$gias usadas por Derrida
para desestabili4ar+ abrir e deslocar textos que so explicitamente ou inisielmente
idealistas., (Aottois+ >BBC).
;o entanto, desconstruir n#o significa destruir o te)to e para isso s#o
necess5rios dois passos necess5rios
1. Fase de invers#o uma vez que o par é hierarquicamente
classificado, deve6se, primeiramente, apagar o cerne dessa oposiç#o.
Durante a primeira fase, a escrita deve dominar o discurso, o segundo
deve prevalecer sobre sua pr$pria aus+ncia, percepç#o, compreens#o e
assim por diante.
0. Fase de neutralizaç#o o termo favorecido na primeira fase deve ser
arrancado da l$gica bin5ria. Dessa forma, dei)amos para tr5s todos ossignificados anteriores atrelados a um pensamento dualista. Essa fase d5
origem a androginia, super6discurso e arquiescritura. Aortanto o termo
desconstru!do tornar6se algo que n#o pode ser provado ou refutado.
7 desconstruç#o é aplicada a te)tos, na sua maioria Oqueles que se
remetem O hist$ria da filosofia ocidental. >s novos termos se tornam
indecid!veis, em seguida, tornam6se inclassific5veis, o que resulta numa
IJmisturaJJ entre os dois polos que antes estavam em oposiç#o.
ota 71armaon de 7lato
Derrida condu4iu uma leitura desconstrucionista do !amoso texto de 7lato+ no qual
1# uma mistura entre polos opostos de acordo com Derrida+ o p1armaon+ 56esse
!iltro+ onde as palaras podem atuar tanto como rem$dio quanto como eneno+
introdu4-se a si mesmo no discurso com toda sua ambialência. @ssa 1abilidade
pode ser E alternatiamente ou simultaneamente E um bene!<cio ou um male!<cio66
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(>BC>+ G). @le ainda acrescenta 56Se o 71armaon $ ambialente+ $ porque
constitui o meio em que os opostos se op/em+ o moimento e o "ogo que !a4em as
ligaç/es e as oposiç/es entre si (alma3corpo+ bom3mal+ dentro3!ora+
memória3esquecimento+ discurso3escrita), (>BC>+ >H).
Essa teoria foi retomado pelos acad+micos e escritores, sobretudo nas
not5veis an5lises feministas, que usaram a abordagem
desconstrucionista e a estratégia da di!erência para dar origem a novos
termos que ignoram o dualismo em geral, mas mais incisivamente, o
dualismo entre o feminino e o masculino, fundado sobre as oposiç<espathoslogos, euoutro.
Aara que ha(a a desconstruç#o é mister que ha(a a dissoluç#o de todas
r!gidas oposiç<es conceituais =masculinofeminino, naturalculturalP?
7ssim, os conceitos n#o s#o vistos separadamente e diferentes entre si.
ada categoria preserva o traço de sua categoria oposta. =Aor e)emplo,
androginia carrega os traços do masculino e do femininoK o traço doobservador permanece num e)perimento ob(etivamente cient!ficoK na
natureza, a lei do mais forte repercute em organizaç<es sociais e nas
estruturas da sociedade?.
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2.( ' teoria da $difer)ncia*
1. Di!erência (Di!!$rance) é a diferença que quebra o culto da identidade e
da domin&ncia do Eu sobre os >utrosK isso significa que n#o h5 origem
=unidade origin5ria?. Di!!$rer (di!erir) para n#o ser id+ntico.
0. Difer+ncia marca uma diverg+ncia fundamental na escrita por
e)emplo um a que podemos ver mas n#o ouvimos.
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8. Di!!$rer (adiar) é deslocar, trocar, ou iludir
Q. Di!erência é o futuro em andamento =a luta contra os significados (5
estagnados?K R o deslocamento entre o significante e o significado, umavez que n#o h5 um significado original, transcendental.
7 escrita da difer+ncia refere6se a si mesma, pois rompe com os conceitos
de significado e referencial. 7 +nfase no tema da escrita funciona como um
ant!doto contra o idealismo, a metaf!sica e a ontologia.
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%. 'licação+ ua leitura desconstrucionista
de Baroque at Dawn, de -icole rossard
7 escritora franco6canadense, icole Irossard , utiliza da desconstruç#o e
da difer+ncia em seu romance feminista no qual quest<es como
patriarquismo e logocentrismo s#o usadas como base. om uma an5lise
onom5stica, podemos ver como a difer+ncia é presente e o que a
possibilita.
Iaroque at Dan =1BBM? conta a hist$ria de Sbil ;oland, uma escritora
inglesa que plane(a escrever um romance de ficç#o. ogo no in!cio da
narraç#o o leitor se depara com uma cena de se)o entre duas mulheres,
Sbil e uma (ovem cu(o sobrenome é 2i)tine. 7 difer+ncia aparece nas
primeiras linhas do romance *D$+ aste-moi. *6ange moi,. &*6 ange moi,+ ao
invés de *mange-moi (me coma? tr5s a palavra &ange (an"o), , o que introduz
um tom mais doce e celestial no imperativo se)ual. Dessa forma, causando
uma mudança nos significado da frase. > mesmo se aplica para &aste-moi
(asto eu+ traduço lire), que conota espaço, conquista, uma e)pans#o que
se estende longamente e desvia o significado de &d$aster (deastar), e, deacordo com e 3obert, significa assolar =um pa!s, por e)emplo?, destruir
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sistematicamente, tendo como sinTnimos *d$soler+ d$truire+ raser+ raager+
ruiner (desolado+ destruir+ deastar+ assolar+ arruinar),
Arecipuamente uma caracter!stica diegética ocorre no inter!m entre o otel
3afale e 9uenois 7ires, onde, primeiro, ela aparece ocasionalmente como
*tu, e depois como &"e, , um totalizador na realidade virtual, quando
*realidade sobrep<e a pr$pria realidade. ;o entanto, Sbil parece ter
dificuldades em se definir, e é nessa ocasi#o que a difer+ncia entra em
(ogo enquanto seu nome quando falado soa como &olan, , um nome um
tanto quanto comum, &oland (no land E sem terra), é o que est5 por tr5sdisso. ogo, uma leitura onom5stica mostra que Sbil é uma mulher sem
fundaç<es, sem terras e sem ra!zes. Essa ideia é ainda mais reforçada
pelo fato de que, e)ceto no mundo da ficç#o =mundo da escrita?, a
personagem se torna um IJeuJJ que se encarrega da narrativa nas p5ginas
onde a *realidade virtual aparece sem nenhuma &ncora no mundo real.
Esse processo é também diretamente ligado O ideia de que n#o h5 nada
como proporcionar O mulher um caminho para fora da ficç#o. 7lgo que foi
engendrado por homens durante v5rios anos, onde as mulheres s#o vistas
como seres impenetr5veis.
Aor fim, é relevante visar que uma abordagem desconstrucionista pode
estabelecer uma tens#o constante entre realidade e ficç#o =outro
dualismo?. 7s palavras onde a difer+ncia é percept!vel somente na escrita
*=mJange moi, *vaste6moi, etc.? tornam6se intraduz!veis e inclassific5veis,
conceitos que v#o muito além do pensamento bin5rio.
8>:Di!erência @m !rancês+ 56di!!$rance66 (com 56a66) $ um "ogo entre 56di!!$rence (com
56e66+ que signi!ica di!erir) e 56de!$rrer66 (que sign!ica56adiar66).