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APLICAÇÃO & USO DESCRIÇÃO xtintor de incêndio portátil, com carga de pó químico seco à base de Ebicarbonato de sódio (Totalit Super), fabricado de acordo com a norma NBR 10721, em chapa de aço carbono (SAE 1010/1020). Pressurizado com nitrogênio N . Válvula 2 gatilho com rosca M30 x 1,5 testada à pressão de 21Kgf/cm² e acoplado um indicador de pressão e também o anel o’ring, para que não haja vazamento do gás expelente. Mangueira com trama de Nylon, testada à pressão de ruptura aproximada de 800 PSI. Destinado à proteção e combate aos riscos de incêndios das classes B (líquidos inflamáveis) C (materiais elétricos sob carga), é fornecido na capacidade de 4,6,8 e 12 quilos de agente extintor, com pressão de serviço 10,5kgf/ cm² (1,02Mpa) e pressão de testes 30 kgf/ cm² (2,94Mpa). EXTINTOR DE INCÊNDIO PÓ QUIMICO, PORTÁTIL MODELO MP 4kg, MP 6kg, MP 8kg E MP 12kg CARACTERÍSTICAS Recipiente: A sua fabricação é a partir da chapa plana de aço, calandrada, com fundo e cúpula estampados a frio, soldados pelo processo MIG, incluindo a abertura para o agente extintor (gargalo). No cilindro é efetuado um teste hidrostático, a uma pressão de 30kgf/cm². Na qual deve ser refeito a cada período de cinco anos, a partir da data de fabricação, conforme normas vigentes . Acabamento: Desengraxado, decapado e fosfatizado. Acabamento final esmalte sintético dupla função, na cor vermelha (35m), código munsell 5R 4/14,conforme a norma NBR 7195. Válvula: Tipo gatiho com rosca M30 x 1,5, acoplado com indicador de pressão 0 a 21 Kgf/ cm² e rosca 1/8”NPT. Indicador de pressão: fabricado em bourdon espiral. Mangueira: Em PVC com trama de nylon, acoplada uma luva de empatação e conexão com rosca M14x1,5mm para ser roscada na válvula e para a saída do pó químico, uma luva de empatação e bico de descarga, assim as medidas do subconjunto das mangueiras para 4 e 6 kg Ø1/2” x 540 mm e para 8 e 12 kg Ø1/2”x640mm. Segue abaixo, tabela com as características técnicas: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA COMPLEMENTOS ! (01) Lacre; ! (02) Suporte da trava; ! (03) Mangueira em PVC com trama de Nylon; ! (04) Anel de empatação; ! (05) Bico de descarga; ! (06)Trava de segurança; ! (07) Anel de vedação (o’ring); ! (08) Haste da válvula; ! (09) Arruela da haste; ! (10) Mola da válvula; ! (11) Bucha do tubo sifão; ! (12) Tubo sifão em PVC, M14 x 1,25mm; ! (13) Recipiente e aço carbono; ! (14) Porca; ! (15) Parafuso do gatilho; ! (16) Espiga (mangueira com a válvula); ! (17) Anel O’ring; ! (18) Corpo da válvula em latão forjado; ! (19)Gatilho de válvula em chapa estampada; ! (20) Cabo da válvula em chapa estampada; ! (21) Indicador de pressão; ! (22) Pera da haste. OBS.: Os dados acima poderão sofrer alterações sem prévio aviso. Capacidade 4kg 6 kg 8kg 12kg Capacidade Extintora 20 B: C 10 B: C 20 B: C 20B: C Volume Hidráulico 4,1 L 6,0 L 8,0 L 12,4 L Diâmetro do Recipiente 159 mm 159 mm 159 mm 176 mm Peso Cheio 6,5 kg 9,0 kg 11,5 kg 17 kg Peso Vazio 2,5 kg 3,0 kg 3,5 kg 5,0 kg Altura Total* 460 mm 550 mm 700 mm 810 mm Altura do Recipiente* 275 mm 370 mm 480 mm 590 mm *Medidas aprox.

DESCRIÇÃO Ede pó químico seco à base de · ... é fornecido na capacidade de 4,6,8 e 12 quilos de agente extintor, com pressão de serviço 10,5kgf/ cm² (1,02Mpa) e pressão

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APLICAÇÃO & USO

DESCRIÇÃO

xtintor de incêndio portátil, com carga de pó químico seco à base de Ebicarbonato de sódio (Totalit Super),

fabricado de acordo com a norma NBR 10721, em chapa de aço carbono (SAE 1010/1020).

Pressurizado com nitrogênio N . Válvula 2

gatilho com rosca M30 x 1,5 testada à pressão de 21Kgf/cm² e acoplado um indicador de pressão e também o anel o’ring, para que não haja vazamento do gás expelente.

Mangueira com trama de Nylon, testada à pressão de ruptura aproximada de 800 PSI.

Destinado à proteção e combate aos riscos de incêndios das classes B (líquidos inflamáveis) C (materiais elétricos sob carga), é fornecido na capacidade de 4,6,8 e 12 quilos de agente extintor, com pressão de serviço 10,5kgf/ cm² (1,02Mpa) e pressão de testes 30 kgf/ cm² (2,94Mpa).

EXTINTOR DE INCÊNDIO PÓ QUIMICO, PORTÁTIL

MODELO MP 4kg, MP 6kg, MP 8kg E MP 12kg

CARACTERÍSTICAS

Recipiente: A sua fabricação é a partir da chapa plana de aço, calandrada, com fundo e cúpula estampados a frio, soldados pelo processo MIG, incluindo a abertura para o agente extintor (gargalo). No cilindro é efetuado um teste hidrostático, a uma pressão de 30kgf/cm². Na qual deve ser refeito a cada período de cinco anos, a partir da data de fabricação, conforme normas vigentes .

Acabamento: Desengraxado, decapado e fosfatizado. Acabamento final esmalte sintético dupla função, na cor vermelha (35m), código munsell 5R 4/14,conforme a norma NBR 7195.

Válvula: Tipo gatiho com rosca M30 x 1,5, acoplado com indicador de pressão 0 a 21 Kgf/ cm² e rosca 1/8”NPT.

Indicador de pressão: fabricado em bourdon espiral.

Mangueira: Em PVC com trama de nylon, acoplada uma luva de empatação e conexão com rosca M14x1,5mm para ser roscada na válvula e para a saída do pó químico, uma luva de empatação e bico de descarga, assim as medidas do subconjunto das mangueiras para 4 e 6 kg Ø1/2” x 540 mm e para 8 e 12 kg Ø1/2”x640mm.

Segue abaixo, tabela com as características técnicas:

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

COMPLEMENTOS

! (01) Lacre;

! (02) Suporte da trava;

! (03) Mangueira em PVC com trama de Nylon;

! (04) Anel de empatação;

! (05) Bico de descarga;

! (06)Trava de segurança;

! (07) Anel de vedação (o’ring);

! (08) Haste da válvula;

! (09) Arruela da haste;

! (10) Mola da válvula;

! (11) Bucha do tubo sifão;

! (12) Tubo sifão em PVC, M14 x 1,25mm;

! (13) Recipiente e aço carbono;

! (14) Porca;

! (15) Parafuso do gatilho;

! (16) Espiga (mangueira com a válvula);

! (17) Anel O’ring;

! (18) Corpo da válvula em latão forjado;

! (19)Gatilho de válvula em chapa estampada;

! (20)Cabo da válvula em chapa estampada;

! (21) Indicador de pressão;

! (22) Pera da haste.

OBS.: Os dados acima poderão sofrer alterações sem prévio aviso.

Capacidade 4kg 6 kg 8kg 12kg

CapacidadeExtintora

20 B: C 10 B: C 20 B: C 20B: C

VolumeHidráulico

4,1 L 6,0 L 8,0 L 12,4 L

Diâmetro doRecipiente

159 mm 159 mm 159 mm 176 mm

Peso Cheio 6,5 kg 9,0 kg 11,5 kg 17 kg

Peso Vazio 2,5 kg 3,0 kg 3,5 kg 5,0 kg

Altura Total* 460 mm 550 mm 700 mm 810 mm

Altura doRecipiente*

275 mm 370 mm 480 mm 590 mm

*Medidas aprox.

Purificação do Éter Etílico (parte 1)(remoção de peróxidos e secagem)

Discentes:Jefferson Kraus Lourenço                                         Luiz Otavio dos SantosTiago Pires

Docentes:Prof. Dr. José Eduardo de OliveiraProf. Amanda Coelho DanuelloEstagiário Docente: Rafael Rodrigues HatanakaTécnico: Dr. Alberto Camilo Alécio

UNESP – Instituto de QuímicaAraraquara 2009

Química Orgânica Experimental

Solventes Orgânicos

• Compostos que intervêm em processos químicos e físicos;

• voláteis e inflamáveis;

• Ampla faixa de polaridade;

Utilização de Solventes

• Impressão gráfica                 

• produção farmacêutica 

• produção química 

• produção de tintas 

• Limpeza a seco 

• Limpeza de superfícies metálicas 

• Desengordurantes, etc. 

• Tintas, Vernizes e lacas 

Solventes OrgânicosRecomendações

• O que devemos saber sobre o solvente de trabalho?

– Identificação e características;

– Riscos no manuseio;

– Medidas de primeiros socorros e incêndios;

– Métodos de manuseio, transportes e armazenamento;

– Informações toxicológicas e ecológicas;

– Limites de exposição e EPI recomendado;

Escolha do solvente

• Solubilizar a substância que se deseja extrair;

• Ser relativamente inerte;

• Baixo ponto de ebulição;

• Baixo custo;

• Toxidez desprezível;

Solventes mais utilizados

Purificação de Solventes

• Alto valor comercial;

• Melhor rendimento  experimental;

• Evitar riscos de reações indesejáveis;

• Grau de pureza desejado‐ Para utilização na maioria das sínteses orgânicas (por exemplo na preparação de reagentes de Grignard) o éter deve estar absolutamente isento de vestígios de água e álcool;

Solventes OrgânicosVisão geral da ação no organismo 

humano• semelhante ao efeito dos anestésicos 

• lesões e queimaduras

• edema pulmonar (ver slide seguinte)

• depressão no sistema nervoso central (idem anterior)

• diminuição do número de espermatozóides ou sua deformação

Benzeno: ação mielotóxica (medula óssea ‐

leucemia) 

depressão no sistemanervoso central

edema pulmonar

Éter Etílico (C4H10O)Identificação e Características

Éter Etílico (C4H10O)Identificação e Características

• Líquido muito volátil, altamente inflamável, explosivo. Vapor mais denso que o ar.

• Tende a formar peróxidos, quando exposto ao ar a à luz.

• Explosivo sob aquecimento. Quando agitado sobre condiçõesabsolutamente secas o éter pode gerar suficiente eletricidade estática para sofrer ignição (fogo).

• Miscível com álcoois de cadeia curta, benzeno, clorofórmio e muitos óleos minerais e vegetais.

Éter Etílico (C4H10O)Cuidados no manuseio

• Evitar contato e inalação de vapores;

• Deixar longe do calor, fagulhas e fogo;

• Não estocar perto de oxidantes fortes e peróxidos inorgânicos;

• Usar máscara VO (vapores orgânicos), óculos de segurança e luvas de borracha;

Éter Etílico (C4H10O)Em caso de Emergência

• Inalação: remover o paciente para o ar fresco.

• Contato com a pele: água em abundância

• Contato com os olhos: água em abundância durante 10 minutos.

• Ingestão (?): Lavar bem a boca. Levar imediata‐mente para o pronto socorro. 

Consultar imediatamente um médico.

Éter Etílico (C4H10O)Combate ao incêndio

• Mantenha a calma.

• Controle das chamas com • CO2, espuma e pó químico, • nunca com água.

• Evite respirar os vapores e a fumaça.

Éter Etílico (C4H10O)Controle de derramamentos

• Não fumar (ausência total de chamas no ambiente).

• Conter o líquido derramado com areia ou vermiculita.

• Recolher o material para reutilização ou descarte.

• Lavar o local removendo o líquido de lavagem para tratamento.

• Tratamento e disposição: Encaminhe para incineração.

Obtenção industrial do éter etílico

• Produzido em grande escala para utilização como solvente, em extração e na  preparação de reagentes de Grignard (R‐Mg‐X   ‐ éter super seco);

• •É preparado por reação do álcool etílico com ácido sulfúrico fumegante (SO2);

• •A reação é uma SN (espécie de desidratação) porque é perdida uma molécula de água por cada par de moléculas de álcool:

• A temperaturas maiores ocorre eliminação (SN X E)

Formação do éter• Por desidratação de álcool etílico:

São todas reações de equilíbrio – o equilíbrio é deslocado pela destilação do éter formado

Etapa 1 – protonação do álcool.

Etapa 2 SN.

Etapa 3 - desprotonação do éter

Impurezas

• Água

• Álcool [aldeídos, cetonas, (óleo fusel – álcoois superiores)]

• Peróxidos

Métodos de Purificação de Solventes

• Lavagem (para eliminar impurezas);

• Refluxo (para secar ou eliminar impurezas);

• *Agentes secantes (para eliminar água);

• Destilação simples e fracionada (mais empregada) última etapa da purificação ;

Agentes secantes

• Usados para secar líquidos orgânicos, removendo água.

• Devem ser insolúveis em líquidos orgânicos, onde a água absorvida é convertida em sais hidratados, ou reage com o secante ou éadsorvida no secante.

Secagem de Compostos Orgânicos Agentes Secantes

Três classes principais:– Os que reagem com a água (irreversível):

2Na + 2H2O → 2NaOH + H2 (será usado na prática do éter 1)CaO + H2O → Ca(OH)2P4O10 + H2O → H3PO4

– Os que formam hidratos (reversível):CaCl2 + 6H2O → CaCl2.6H2O (será usado na prática do éter 1)CaSO4 + 2H2O → CaSO4.2H2O

– Os que funcionam por adsorção (reversível): peneiras moleculares e sílica gel (indicador azul fica rosa – sais de cobalto)

Propriedades dos secantes

• Não reagir com nenhum dos componentes da mistura;

• Não se dissolver apreciavelmente no produto;• Não provocar, por catálise, reações do composto entre si: polimerização, condensação ou auto‐oxidação, nem com os demais componentes da mistura;

• Possuir capacidade de secagem rápida e efetiva;• Ser facilmente removível do solvente a ser seco;• Ser de fácil aquisição e por preço vantajoso.

Exemplos

• Cloreto de Cálcio anidro (pode conter impureza de CaO – caráter básico), combina com álcoois, fenóis, aminas, aminoácidos, amidas, cetonas, alguns aldeídos e ésteres. O hexaidrato é instável acima de 30 °C. Não pode ser regenerado em estufa.

• Sulfato de Cálcio – geralmente utilizado. O himiidrato é estável até pelo menos 100 °C.

• Sulfato de magnésio / Peneira molecular  – geralmente utilizado.

• Carbonato de  potássio – reage com ácidos e fenóis.

• Sulfato de  sódio – geralmente utilizado. O decaidrato é instável acima de 32 °C.

Agentes Secantesinorgânicos e minerais

• Como escolher um secante?

– Capacidade;

– Eficiência;

– Velocidade de trabalho;

– Não reativo com o solvente e substâncias dissolvidas;

Agentes SecantesRecomendações

Solvente acidos são incompatíveis com secantes básicos.Solventes basicos são incompatíveis com solvente ácidos

Algumas características dos Secantes

Agentes SecantesComo verificar se a solução está seca?

• Torrões, grumos ou pasta no fundo do frasco?Solução turva? (válido para secantes em pó)

– Solução contendo água

• Agente secante move‐se e desloca‐se livremente no fundo do erlenmeyer? Deixar decantar. Solução Límpida?

– Solução Seca

Agentes SecantesComo verificar se a solução está seca?

• Teste com Benzofenona + Sódio metálico:

– Solução Azul: indica que o éster está seco.

– Na° +  Ph2CO → Na+  +  Ph2CO .− (azul)

• ânion radical

• só pode ser utilizado quando o éter é seco com sódio metálico

• reage com o sódio formando um radical mais íon sódio de coloração azul. (FIG 1)• na presença de água (mínima que seja), forma um radical protonado liberando 

OH‐ e tornando‐se amarela. (FIG 2)

FIG 1 FIG 2

Benzofenona

A benzofenona, uma cetona aromática, é um composto importante na

fotoquímica orgânica e na perfumaria bem como em síntese orgânica. É uma substância cristalina branca com odor de rosas, insolúvel em água, ponto de fusão 49 °C, ponto de ebulição 305-

306°C.

Deixar em repouso por três horas

Éter com CaCl2 suficiente Éter com CaCl2 insufuciente

Aplicabilidade

Parte experimental

A) Identificação de peróxido;

B) Purificação do éter etílico;

Reações envolvendo Peróxidos

Identificação de Peróxidos

1mL amostra de éter etílico + ~1mL de KI 2% + 2-3 gotas de HCl diluído em um tudo de ensaio.(peróxidos)

Coloração mais parda que o “teste branco” => presença de peróxido.

Agitar

Retirar do frasco numerado 200 mL de éter etílico (anotar as características que constam do rótulo).

Dos 200 mL retirar 1 mL para o teste de peróxidos.

Anotar o número do frasco do qual o éter foi retirado

Fazer também um teste com água oxigenada

Purificação do éter etílico – Parte I

1mL amostra de éter etílico + ~1mL de KI 2% + 2-3 gotas de HCl diluído em um tudo de ensaio.(peróxidos)

Agitar

Coloração marrom indicará a presença de peróxido

Soluções de KI e HCl Éter Etílico

Medindo 1 mL de éter etílico para o teste de peróxidos

Presença de Peróxido (Descarte

em frascoapropriado)

Adição de KI Adição de HCl

Comparação entre os testes positivos e negativos

Purificação do éter etílico

5mL de FeSO4(aq) + 10mL de H2O + 200mL de éter etílico

Agitar em um funil de separação

FASE ORGÂNICA (SUPERIOR)Éter, água, pequena quantidade de: Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4, aldeídos.

FASE AQUOSA (INFERIOR)Água, éter etílico, Fe2(SO4)3,

FeSO4, H2SO4, aldeídos,etanol e cetonas.

Descartar em recipiente próprio.

Transferir para erlenmeyer de 250mL

Éter, água, pequena quantidade de: Fe2(SO4)3,

FeSO4, H2SO4, aldeídos + 15-20g de CaCl2 anidro

deixar em repouso por 3h, agitando ocasionalmentefiltrar em papel pregueado para outroerlenmeyer de 500mL

FILTRADOÉter, pequena quantidade: água, CaCl2,

Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4

PARTE SÓLIDACaCl2(S) hidratado, éter, pequena quantidade

de: Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4, aldeídos

introduzir no erlenmeyer 2g de fios de sódio (com pinça) fechar com rolha de borracha adaptada a tudo de CaCl2deixar em geladeira ao abrigo de luz, até a próxima aula de laboratório.

Descartar em recipiente próprio.

Parte II

► Remover impurezas sólidas de um líquido;

► Coletar um sólido desejado da solução, que foi precipitado ou cristalizado;

-Ação gravitacional;

-Volumes maiores que 10 mL; Pipeta de PasteurPode ser feita em microescala se o interesse for no filtrado

Filtração

Algodão ou lã de vidro

Papel de filtro• Utiliza‐se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. 

Como preguear o papel de filtro?

5mL de FeSO4(aq) + 10mL de H2O + 200mL de éter etílico, em funil de separação de 250ml

Agitar e deixar em repouso para separar as fases

Frascos de Éter numerados (retirarsempre do mesmo frasco)

Sulfato Ferroso Amoniacal

FASE ORGÂNICA (SUPERIOR)Éter, água, traços: Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4, aldeídos.

FASE AQUOSA (INFERIOR), Água, éter etílico, Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4, aldeídos, etanol e cetonas.

(descartar em frasco apropriado)

transferir para erlenmeyer de 250mL• adicionar 15-20g de CaCl2 anidro• deixar em repouso por 3h, agitando ocasionalmente.• filtrar em papel pregueado para outro erlenmeyer de 500mL

Verificar a ausência de chamas antes de todas as operações.

Pesar CaCl2 anidro

Balança sem tarar Balança com tara

Deixar em repouso por três horas

Éter com CaCl2 Éter com pouco CaCl2

Filtrar em papel pregueado para outro erlenmeyer de 500mL

Resíduos da filtração

Direita éter tratado com FeSO4 amoniacal

FILTRADOÉter, traços: água, CaCl2, Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4

FASE SÓLIDA: CaCl2(S) hidratado, éter, traços: Fe2(SO4)3, FeSO4, H2SO4, aldeídos.

(descartar em frasco apropriado)

introduzir no erlenmeyer 2g de fios de sódio (com pinça)fechar com rolha de cortiça adaptada a tudo de CaCl2deixar em geladeira ao abrigo de luz, até a próxima aula de laboratório.

Purificação do éter etílico – Parte II

Sódio em querosene PrensaFios de sódio em contato

com o éter

Frascos na geladeira

Relatório

BibliografiaD.L. PAVIA, G.M. LAMPMAN and G.S. KRIZ JR. –lndroduction to Laboratory Techniques, 2nd ed., Saunders, 1995.

GONÇALVES D.,WAL E., ALMEIDA R.R.,’’Química Orgânica Experimental’’, 2 ed.1988.

L.F. FIESER Experimentos Orgânicos ", Editorial Revert , 1967.

FESSENDEM R.,FESSENDEM J.S.,‘’OrganicLaboratoryTechniques’’, 1984.

WILCOX C.F., ‘’Experimental OrganicChemistry’’, 1 ed. 1988.

Vogel, Arthur I –Quimica Orgânica, 3ed., Rio de Janeiro 1981.

A luva nitrílica com suporte têxtil são excelentes para trabalhos que requerem resistência mecânica e impermeabilidade.

As luvas de borracha nitrílicas com suporte têxtil são luvas que recebem um banho nitrílico sobre o algodão para adquirirem resistência e impermeabilidade. As luvas nitrílicas com suporte têxtil têm substituído muitos tipos de luvas no mercado mundial. Desde as tricotadas de algodão (pigmentada ou não), quanto as de raspa, vaqueta e PVC.

Existem algumas razões muito importantes porque a luva nitrílica (ou de nitrila) com suporte têxtil substitui tantas luvas diversas. Primeiro é o conforto que a luva oferece. Pelo nitrílico ser muito resistente, um banho fino torna a luva altamente resistente sem que se comprometa o conforto no seu uso. O que não ocorre com as luvas de PVC, que necessitam uma espessura razoável para poderem ter alguma resistência mecânica. Como também com as luvas de raspa que são grossas e não se moldam às mãos. Assim, a luva nitrílica é uma excelente escolha para o conforto do usuário.

Segundo pelo o fato da luva nitrílica ser impermeável, muitas vezes usuários têm contato com umidade ou até mesmo químicos, como óleo e graxa, utilizando luvas permeáveis, o que coloca em risco a saúde do trabalhador. Dois exemplos dessa situação são as luvas tricotadas em algodão e as luvas de raspa. Já as luvas nitrílicas, ou de nitrila, podem ter contato com muitos produtos que elas não permearão para a mão do usuário o líquido. E, ao final do dia, basta lavá-las para que estejam em perfeitas condições de uso no dia seguinte.

E o terceiro motivo, é a resistência da luva nitrílica. O nitrílico é uma borracha sintética de alta resistência. Assim, ao invés de trocas freqüentes de luvas devido a rápida degradação e danificação do equipamento de proteção individual, a empresa que se utiliza das luvas nitrílicas utilizam um número muito menor de luvas, reduzindo drasticamente os custos e protegendo o seu trabalhador de forma muito mais eficaz.

Como o equipamento de proteção individual (EPI), pode-se afirmar que a luva nitrílica possui uma performance raramente igualada. Pois protege o usuário de vários riscos simultâneos, como risco mecânico, risco químico, risco de doenças de pele e risco de doenças causadas por esforço (a fadiga com o uso da luva é muito menor quando comparadas às outras luvas do mercado), além de ter um custo muito acessível.

A luva nitrílica pode ser utilizada com uma gama muito grande de químicos (especialmente com derivados de petróleo), além de possuir alta resistência mecânica.

As luvas nitrílicas são utilizadas em larga escala em todos os tipos de indústria, principalmente para uma gama muito grande de tarefas com químicos. Além disso, a luva nitrílica supera as luvas de látex em resistência química e resistência mecânica.

Muitas empresas optam pelo uso de luva nitrílica (ou de nitrila) devido aos químicos que os usuários têm contato. Na maior parte das vezes, a borracha natural (ou látex natural) não suporta o contato com o químico e degrada rapidamente colocando em risco o usuário do EPI e aumentando o custo da empresa.

As luvas nitrílicas são excelentes para contato com derivados de petróleo, os quais degradam as luvas de látex natural. Além disso, a luva de nitrila pode ser utilizada em situações que necessitem boa resistência mecânica. Bons exemplos de locais de utilização da luva nitrílica são: indústria metalúrgica, indústria química, farmacêutica, siderúrgicas, automobilística, dentre muitas outras.

Assim, quando o usuário tiver contato com algum tipo de químico, é muito importante que se reconheça o risco presente na atividade, verificando o risco químico e mecânico, e que se faça uma consulta à Tabela de Resistência Química para a escolha da luva adequada que protegerá o trabalhador.

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17350

Hematologia/Sangue

Mielodisplasia: 27/09/2005

Pré-Leucemia em Crianças

O termo pré-leucemia foi introduzido por Block et al. (1953) (13), para descrever um grupo de pacientes com desordens hematológicas de cronicidade variável e pouco definidas que evoluíam para leucemias agudas. O problema estava em reconhecer o tempo de latência e o quanto estas desordens realmente eram preditivas para o desenvolvimento futuro da leucemia. No final dos anos 50, atenção foi dada para as leucemias que eram diagnosticadas como leucemias mielóides agudas devido à proliferação de blastos na medula óssea e que não evoluíam rapidamente (a essa condição se chamou "smoldering leukemia" ou "leucemia oligoblástica") (59).

Na mesma época Dameshek & Baldini (1958) (20), descreviam sinais comuns (alterações morfológicas) entre as diferentes manifestações iniciais de leucemia (desde medula com porcentagem baixa de blastos até leucemias mielóides fulminantes), descrevendo que a medula óssea no momento do diagnóstico mostrava variações biológicas da mesma doença. Começou-se a reconhecer também as mesmas alterações morfológicas em formas intermediárias de anemia refratária, (por exemplo na eritroanemia aguda de Di Guglielmo), e passou-se a chamar de síndrome de Di Guglielmo as situações onde eram reconhecidas tais alterações morfológicas (20). Este termo não foi bem aceito porque na mesma época estava sendo descrito um subgrupo de anemias refratárias com curso

genética na célula pluripotencial primitiva mesmo quando exprimiam alterações iniciais precoces na linhagem eritróide (37).

No início dos anos 70, Línman et al., a partir da observação de pacientes com leucemia mielomonocítica crônica, descreviam o termo préleucemia por encontrar pacientes com anemia que não tinham evidência de deficiência nutricional e que se apresentavam refratários ao tratamento com ferro. A medula óssea mostrava menos que 5% de blastos e a chave para definição de pré-leucemia foi a presença de alterações displásicas nos megacariócitos e/ou granulócitos e/ou eritroblastos (47,48). Também no início dos anos 70 Dreyfus et al. descreviam a anemia refratária com excesso de mieloblastos como uma condição em que era compatível viver vários anos sem, necessariamente, evoluir para leucemia aguda e enfatizavam o achado de anormalidades nas linhagens hematopoiéticas (25,26).

Na década de 70 o tratamento para leucemia mielóide aguda tornava-se mais tóxico e mais agressivo, portanto, tornava-se importante definir melhor o diagnóstico de leucemia aguda e seu diagnóstico diferencial com a anemia refratária com excesso de blastos (Raeb), leucemia mielóide aguda (M2) com Raeb, leucemia mielomonocítica crônica (LMMoC) com LMA (M2), LMMoC com leucemia mielóide crônica.

Quadro 1

Cronologia e terminologia das síndromes mielodisplásicas

Termo Ano Autor

Anemia refratária 1938 Rhoads e Barker

Anemia pré-leucêmica 1949 Hamilton-Peterson

Pré-leucemia 1953 Block e cols.

Anemia refretária com sideroblasto em anel 1956 Bjorkman

Anemia refratária monoblástica 1959 Dacie e cols.

Leucemia aguda latente 1963 Rheingold e cols.

Mielose eritrêmica crônica 1969 Dameshek

Síndrome pré-leucêmica 1973 Saarni & Linman

Leucemia mielomonocítica subaguda 1974 Sexauer e cols.

Leucemia mielomonocítica crônica 1974 Miescher &

Farquet

Leucemia mielóide aguda hipoplásica 1975 Beard e cols.

Anemia refratária com excesso de blastos 1976 Dreyfus

Displasia hematopoiética 1978 Linman e Bagby

Leucemia mielóide subaguda 1979 Cohen e cols.

Síndrome dismielopoiética 1980 Streuli e cols.

Síndrome mielodisplásica 1982 Bennett e cols.

Até 1982 várias terminologias foram usadas como tentativa de agrupamento desse heterogêneo conjunto de desordens medulares (na maioria delas como estados pré-leucêmicos - Quadro 1), e então o grupo FAB (The French--American-British cooperative group) em 1982 (8), baseado em informações laboratoriais mais específicas e detalhadas, reconhecia o termo síndrome mielodisplásica (SMD) para definir este conjunto heterogêneo de situações, tais como, RA (anemia refratária), RARS (anemia refratária com sideroblastos em anel), RAEB (anemia refratária com excesso de blastos), RAEB-T (anemia refratária com excesso de blastos em transformação) e LMMoC (leucemia mielomonocítica crônica). Os critérios diagnósticos para cada tipo estão descritos no Quadro 2.

Quadro 2

Classificação FAB para os subtipos de Síndrome Mielodisplásica

Tipo Sangue

Periférico

Medula Óssea

RA an, refratária

< 1% blastos, reticulocitopenia, macrocitose ou normocrômica,

normocítica

Usualmente hiperplasia

eritróide com diseritropoiese, <

5% blastos

RARS an, ref. com

sideroblasto em anel

< 1% blastos, dismorfismo em morfologia de

células vermelhas

Igual RA, porém sideroblasto tipo III > ou = 15%

precursor

eritróide

RAEB an, ref. com excesso de

blastos

< 5% de blastos, citopenia em 2 ou 3 linhagens celulares

5% - 20% blastos, 2 ou 3

linhagens mostrando

dismorfismo

RAEB-t an. ref. com excesso de blastos em

transformação

5% - 29% de blastos, com

bastonetes de Auer presentes

20% - 30% blastos bastonete

Auer demais alterações =

RAEB

LMMoC leuc.

mielomonocítica crônica

< 5% blastos, > 1x10/l monocitos

1% - 20% blastos,

monocitose

Estes subtipos foram agrupados de forma arbitrária de acordo com uma construção quantitativa de achados. Tais critérios inicialmente foram feitos a partir da porcentagem de blastos da medula óssea. A delimitação entre RAEB e LMA foi difícil (RAEB - de 5% a 20% de blastos na medula e LMA com mais de 30% de blastos na medula). Entre o grupo com menos que 5% de blastos, o critério de 20% de eritroblastos na medula óssea com sideroblastos em anel foi reduzido (nos casos AISA) para 15% e chamados de RARS anemia refratária sideroblástica.

Crianças Pré-LMA

Linman & Bagby (1978) (46) descreviam as pré-leucemias como situações que precediam as mielóides do adulto em 3%-20% destes casos. Blank & Lange (l981) (12), no Children's Hospital da Philadelphia, observaram casos de pré-leucemia na infância e, desta forma, discordavam do termo "pré-leucemia" como sendo condição restrita aos adultos (apesar do primeiro paciente descrito com eritroleucemia por Di Guglielmo ter apenas 12 anos de idade e ser a eritroleucemia um estado pré-leucêmico) (12). Estes autores de Philadelphia descreveram 6 casos de crianças que apresentavam alterações morfológicas semelhantes dos adultos e propunham o emprego do termo pré-leucemia também às crianças, mostrando que no período de 1975 a 1979 2,9% entre as leucemias agudas estudadas tinham sido precedidas de uma síndrome mielodisplásica.

Por outro lado 6 entre 37 crianças com leucemias não-linfocíticas agudas foram precedidas de citopenias variadas. Esta freqüência é semelhante à

para leucemia linfocítica aguda após 7 meses de anemia e neutropenia. Blank & Lange (1981) (12) referiram-se à préleucemia como um estado pré-LNLA e os 6 casos citados no trabalho foram estudados retrospectivamente a partir de 37 crianças com LNLA; dos 6 casos estudados, em apenas 3 o diagnóstico de pré-leucemia foi feito rapidamente após a admissão e nos outros 3 casos o diagnóstico foi feito retrospectivamente após o desenvolvimento da leucemia.

Desde a definição pelo grupo FAB em 1982 até o início do estudo da primeira experiência brasileira em 1992 tem-se tentado conhecer cada vez mais as semelhanças e diferenças entre as SMD encontradas nos adultos e na infância. O número de casos publicados e a freqüência encontrada eram muito baixos. No Quadro 3 há uma relação dos casos publicados de mielodisplasia em crianças no período de 1984 a 1992. Em 17 publicações, somente 6 autores relatavam mais que 10 casos encontrados em períodos de análise bastante grande, o que confirmava a raridade das SMD na infância. A maioria dos autores publicava de 1 a 5 casos.

Quadro 3

Síndrome mielodisplásica na infância Referências, autor, ano da publicação, no de

casos

Autor Ano n M/F RA RAEB RAEB-t LMMoC

Castro-Malaspina 1984 38 22/16 0 0 0 38

Van Wering 1985 3 1/2 0 0 2 1

Wegelius * 1986 26** 18/6 0 26 0 0

Appelbaum 1987 5 2/3 3 2 0 0

Creutzig 1987 21 12/9 0 4 16 1

Belanger 1988 2 1/1 0 2 0 0

Sanders 1988 14 12/2 0 0 0 14

Inaba 1988 2 2/0 0 1 1 0

Berndt 1988 1 0/1 0 0 1 0

Lu 1988 1 1/0 0 0 1 0

Tenizawa 1989 1 1/0 0 0 1 0

Guinan 1989 5 4/1 2 1 2 0

Van't Veer-Korthof 1989 9 5/4 5 4 0 0

Baranger 1990 2 1/1 0 2 0 0

Brandwein 1990 14 7/7 3 4 0 7

Tuncer 1992 33 20/13 7 13 9

Hasle 1992 9 4/5 5 3 0 1

* casos de revisão ** 2 casos não reportados

Pré-LLA

Enquanto Blank & Lange (l981) (l2) descreviam a pré-leucemia como um estado pré-LNLA com conceitos semelhantes aos que eram empregados para pré-leucemia de adultos, no mesmo ano Silh & Stockman (l981) (71) do Children's Hospital de Buffalo publicavam 2 casos e faziam revisão de literatura encontrando mais 13 outros casos de crianças que apresentavam pancitopenia e achados semelhantes à anemia aplástica no aspirado de medula óssea e que acabariam evoluindo para LLA (52,60,69). Estes autores concluíram que as anemias hipoplásicas com resolução espontânea podiam representar um estado pré-leucêmico (pré-LLA).

Dos 15 casos descritos, 6 apresentaram anemia aplástica inicial que responderam rapidamente a corticóides evoluindo para a normalização dos valores hematológicos. Após 4 a 7 semanas desenvolveram pancitopenia com blastos na medula óssea (LLA). Todos os casos apresentaram hipoplasia de série mielóide e megacariocítica (a maioria mostrava hipoplasia eritróide ou hiperplasia com reticulocitose associada).

Algumas vezes o diagnóstico de LLA é bastante difícil porque a porcentagem de linfoblastos detectados no sangue periférico e M.O. é muito baixa. Nesses casos os pacientes apresentam inicialmente pancitopenia e o mielograma é hipocelular sugerindo anemia aplástica, retardando o diagnóstico de LLA por semanas ou meses. Homans et al. (l989) (38) descreveram um caso e referiram levantamento na literatura de aproximadamente 40 casos encontrados de LLA na infância com fase pré-leucêmica semelhante a aplasia de medula.

se que na criança esta incidência é também baixa (4,54,56). Bernard & Schaison (l980) (9) reportaram um estudo com 2 mil crianças portadoras de leucemias agudas e 200 crianças com anemia aplástica. Foram encontradas neste trabalho 13 crianças com aplasia que desenvolveram leucemias (6,5% das aplasias). Ao diagnóstico podemos encontrar desde citopenia de uma das 3 séries até pancitopenia, porém todos os casos que iniciaram com citopenia de uma das séries evoluíram para pancitopenia sendo a medula óssea sempre hipocelular (9,23,69).

Desta forma o termo "préleucemia" na infância tem sido usado por diferentes autores para definir situações de anormalidades hematológicas diversas precedendo uma leucemia aguda. Têm sido descritos quadros de síndrome mielodisplásica semelhantes aos adultos conforme classificação FAB e que podem evoluir para LNLA. São descritos também com freqüência bastante baixa quadros semelhantes à anemia aplástica grave (AAG) que evoluem para LLA e quadros de AAG verdadeira que podem evoluir para LNLA. Estes quadros de pancitopenia correspondendo a AAG verdadeira ou quadros que imitam a AAG podem também ter diagnóstico diferencial com as SMD hipoplásicas (8,12,62,66,71,75).

Diferenças entre Pré-LMA x pré-LLA

Saarinem & Wegelus (l984) (62) descreveram os estados pré-leucêmicos na infância e observaram diferenças clínicas e laboratoriais associadas às pré-LLA ou pré-LNLA. Mostraram, por exemplo, que hipoplasia de medula óssea era achado pré-LLA, a megacariopoiese ineficaz à pré-LNLA, anormalidades morfológicas das 3 séries pré-LNLA, anormalidades cariotípicas eram mais encontradas em pré-LNLA, idade (pré-LNLA mais freqüentemente em crianças até 6 anos e pré-LLA em todas as idades), sexo masculino mais comum em pré-LNLA (62).

Para Hasle e cols. (1995) ao publicarem artigo sobre o assunto reforçaram os dados referidos por Wegelius publicados 11 anos antes acrescentando que a incidência/106 crianças é de 0.5-1.0 entre as pré-LLA x 3.5-4.0 entre as SMD sendo o prognóstico nas pré-LLA bom e nas SMD ruim.

Propostas de classificação de mielodisplasia na infância

A terminologia continua bastante controvertida e isso se deve à relativa ignorância desta doença na faixa pediátrica.

A partir de 1992 alguns autores começaram a publicar sugestões de classificação acrescentando alguns critérios além da classificação FAB e mesmo assim não incluindo todos os casos de pré-leucemia na infância.

Hann (l992) (32) publica um trabalho sobre mielodisplasia em crianças e propõe uma classificação de mielodisplasia para a infância, sendo esta dividida em mielodisplasia primária, proliferativa e secundária (Quadro 4).

Quadro 4

Classificação das Mielodisplasias na Infância segundo Hann

Mielodisplasia primária

Leucemia mielóide crônica juvenil Síndrome infantil da monossomia do 7 Anemia refratária Anemia refratária com excesso de blastos Anemia refratária com excesso de blastos em transformação

Mielodisplasia proliferativa

Reação leucemóide na Síndrome de Down Mielodisplasia com eosinofilia Leucemia mielóide crônica Philadelphia positiva (Ph+) Leucemia mielóide crônica atípica Mielodisplasia familial Trombocitemia essencial Policitemia rubra vera

Mielodisplasia secundária

Familial Induzida por terapia mielotóxica

A mielodisplasia primária compreende as SMD descritas pela FAB em 1982 acrescida de monossomia do cromossomo 7 e LMC juvenil (LMMoC). As mielodisplasias proliferativas seriam todos os casos de síndrome de Down com reação leucemóide, mielodisplasia com eosinofilia, LMC Philadelphia positiva, LMC atípica, mielodisplasia familiar, trombocitemia essencial policitemia rubra vera. Nas mielodisplasias secundárias entram em análise os casos de mielodisplasia família e os casos de SMD secundárias terapia com agentes mielotóxicos.

Outros autores propõem classificações semelhantes tais como Gardner & Haas (l992) (29); Scbwartz & Cohen (l993) (67). O que tem sido consenso é a necessidade de acrescentar além dos subtipos FAB os subtipos

relacionados à monossomia do cromossomo 7 além da subdivisão e diferenciação entre as leucemias mielomonocíticas crônicas, as leucemias mielóides crônica tipo juvenil e a síndrome da monossomia do cromossomo 7 (50).

Referências Bibliográficas Devido a quantidade de referências bibliográficas ser quase tão extensa quanto este ensaio, decidimos separá-las em um outro documento-texto. Stiver interesse neste documento (mielodispl_ref.doc - MSWord©) pode descarregar cópia diretamente no seu computador

e

quiclicando a .

Autor

Dr. Luiz Fernando Lopes Pediatra Oncologista do Departamento de Pediatria do Hospital do Câncer - AC Camargo Mestre em Hematologia pela UNICAMP ("Estados Pré-Leucêmicos na Infância - 1994) Doutor pela UNICAMP em 2001. e-mail: [email protected]

Capacidade 4kg 6kg

CapacidadeExtintora

5 B 5 B

VolumeHidráulico

5,9 L 8,8 L

Diâmetro doRecipiente

165 mm 165 mm

Peso Cheio 15,4 Kg 20,7 Kg

Peso Vazio 11,4 Kg 14,7 Kg

AlturaTotal*

610 mm 750 mm

Altura doRecipiente*

400 mm 550 mm

APLICAÇÃO & USO

DESCRIÇÃO

xtintor de incêndio portátil, com carga de gás carbônico, de acordo com a Enorma NBR 11716, fabricado a partir

de um cilindro em aço sem costura SAE 1541, conforme a norma NBR 12791.

Com volume hidráulico e adequado ao seu enchimento na razão de 680 g/l, permitindo o armazenamento do Dióxido de Carbono (CO ), nas capacidades mencionadas, 2

conforme a tabela abaixo.

Destinado à proteção e combate aos riscos de incêndios das classes B (líquidos inflamáveis) C (materiais elétricos sob carga), são fornecidos nas capacidades de 4 e 6 quilos de agente extintor, com pressão de serviço 126 kgf/ cm² (12,36Mpa) e pressão de testes 210 kgf/ cm² (20,59Mpa).

EXTINTOR DE INCÊNDIO CO , PORTÁTIL MODELOS 2

4 kg E 6kg

COMPLEMENTOS

Recipiente: A sua fabricação é partir de um tubo de aço, sem costura SAE 1541, pelo processo de repuxo a quente. O fundo é obtido através de caldeamento e conformação mecânica em prensa hidráulica com ferramenta própria. No cilindro é efetuado um teste hidrostático, a uma pressão de 210kgf/cm². Na qual deve ser refeito a cada período de cinco anos, a partir da data de fabricação, conforme normas vigentes .

Acabamento: Cilindro jateado a metal branco e pintado com acabamento final em esmalte sintético, dupla função, na cor vermelha (35m),código munsell 5R 4/14, conforme a norma NBR 7195.

Válvula: Tipo gatilho intermitente, com rosca 3/4”NGT, fabricado em latão forjado .

Mangueira: Mangueira em borracha com trama de aço, com Ø1/4” x 750 mm de comprimento, acoplado com uma liga metálica não ferrosa junto a válvula e na outra ponta com o punho e o difusor para saída do CO .2

Punho: fornecido em material plástico.

Difusor : De saída em ABS, dotado de quebra-jato.

Segue abaixo,tabela com as características técnicas:

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CARACTERÍSTICAS

! (01)Trava;

! (02) Mangueira em borracha com trama de aço;

! (03) Punho;

! (04) Suporte do punho;

! (05) Difusor;

! (06) Suporte da trava;

! (07) Lacre;

! (08) Carretel da válvula;

! (09) O’ring superior do carretel;

! (10) O’ring inferior do carretel;

! (11) O’ring da haste;

! (12) Quebra-jato;

! (13) Bujão;

! (14) Disco de segurança;

! (15) Arruela de cobre;

! (16) Cinta plástica;

! (17) Porca do parafuso;

! (18) Parafuso de fixação do gatilho;

! (19) Gatilho da válvula;

! (20) Cabo da válvula;

! (21) Haste;

! (22) Mola;

! (23) Corpo da válvula;

! (24) Tubo sifão em PVC;

! (25) Cilindro em tubo de aço sem costura SAE 1541.

OBS.: Os dados acima poderão sofrer alterações sem prévio aviso.*Medidas aprox.