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ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________ 1 de 22 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................2 2 DO ESCOPO............................................................................................................2 3 DOS SERVIÇOS......................................................................................................6 4 EQUIPE TÉCNICA................................................................................................. 15 5 MATERIAS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS.......................................................17 6 SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.........................................................20 7 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS...................................................................................21

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

1 de 22

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................2 2 DO ESCOPO............................................................................................................2 3 DOS SERVIÇOS......................................................................................................6 4 EQUIPE TÉCNICA.................................................................................................15 5 MATERIAS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS.......................................................17 6 SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE.........................................................20 7 MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS...................................................................................21

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1 INTRODUÇÃO

O presente documento tem por objetivo descrever o escopo dos serviços, objeto desse contrato, bem como as exigências técnicas, de recursos, de procedimentos e de prazo.

2 DO ESCOPO

Este item consiste na definição do escopo dos serviços de responsabilidade do CONTRATADO para a realização de Inspeção Indireta do revestimento externo de dutos de aço enterrados.

2.1.1 – A inspeção poderá ser executada pelos seguintes métodos:

a) método de Atenuação de Corrente (PCM – “Pipeline Current Mapper”) + Gradi-ente de Potencial de Corrente Alternada (ACVG – “Alternate Current Voltage Gra-dient”), também conhecido como “A-FRAME”;

b) método do gradiente de potencial de corrente contínua (DCVG – “Direct Current Voltage Gradient”) digital.

2.1.2 - Adicionalmente aos métodos listados, deverá ser executada inspeção Passo a Passo (CIPS - “Close Interval Potential Survey”) somente nos locais previamente estabelecidos.

2.1.3 – As atividades de inspeção do revestimento e medição de potenciais passo-a-passo serão executadas na área de abrangência do gasoduto, em cidades da grande Porto Alegre e Região Serrana e também atendendo as estratégias de ins-peção pré-definidas quanto à aplicação de métodos isolados ou combinados, con-forme estabelecido no Anexo XIV (trechos de inspeção).

2.2 – Respeitando-se as opções pré-definidas no anexo XIV, cabe ao Responsável Técnico do CONTRATADO a escolha do método de inspeção, garantindo a confia-bilidade dos dados apurados em campo e a confiabilidade do resultado quanto à identificação das regiões de falhas de revestimento e respectivo grau de criticidade diante dos riscos de corrosão externa, podendo-se alternar entre os métodos se for o caso.

2.3 - A CONTRATADA somente executará serviços PLANEJADOS previamente e liberados pela FISCALIZAÇÂO da SULGÁS, através de Autorizações de Serviço (AS’s).

2.4 – O Responsável Técnico da CONTRATADA deverá participar de reunião inici-al e final para esclarecimentos e acertos antes do início e finalização dos trabalhos. Na reunião inicial, a CONTRATADA deverá entregar um plano de trabalho deta-lhado para a execução dos serviços, objetos do contrato, para aprovação da SUL-GÁS. Além destas reuniões, o responsável técnico poderá ser convocado para reuniões periódicas, a serem agendadas pela SULGÁS após a assinatura do con-

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trato. Todos os custos desta e de todas as reuniões com a presença tanto da equi-pe técnica quanto do Responsável Técnico da CONTRATADA, são de responsabi-lidade da CONTRATADA, ou seja, sem ônus para a SULGÁS.

2.5- A CONTRATADA deverá promover a Anotação de Responsabilidade Téc-nica (ART) no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), relativa a este Contrato, encaminhando cópia à SULGÁS antes do início dos serviços.

2.5.1 – Todas as despesas com o recolhimento da ART descrita no item anterior são de responsabilidade do CONTRATADO, ou seja, sem nenhum ônus para a SULGÁS

2.5.2 - A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) recolhida deverá ser apresentada junto ao plano de trabalho conforme item 2.6. O seu preenchimento deverá ser de acordo com as diretrizes da SULGÁS, a qual deve ser consultada antes do CONTRATADO efetuar o recolhimento da mesma.

2.6 - O plano de trabalho deverá ser aprovado pela SULGÁS e é condição neces-sária para que se inicie a atividade de inspeção. Previamente à execução da inspe-ção, deverá ser apresentado um plano contendo:

2.6.1 – Definição do método de inspeção a ser empregado em cada trecho ( PCM/A-Frame ou DCVG) conforme anexo XIV;

2.6.2 - Cronograma detalhado das atividades, contemplando os locais de inspe-ção constantes do anexo XIV;

2.6.3 - Procedimento de inspeção referente a(s) ferramenta(s) de inspeção a se-rem aplicadas no trecho de duto enterrado;

2.6.4 - Relação dos integrantes da equipe, respectivas funções e comprovação da formação/escolaridade e demais capacitações exigidas conforme item 4.

2.6.5- Análise de riscos e definição de medidas de controle a serem implementa-das pela CONTRATADA para prevenção de acidentes, a fim de garantir a segu-rança do pessoal e das instalações durante a atividade de inspeção. A apresenta-ção desta não afasta as demais exigências de SMS cabíveis.

2.6.6 - Cópia da anotação de responsavilidade técnica (ART), conforme item 2.5

2.6.7 - Relação de equipamentos que serão utilizados e cópia dos certificados de calibração aplicáveis;

2.6.8 - Planejamento da inspeção com indicação dos retificadores em que haverá intervenção, pontos previstos para instalação dos transmissores para o PCM/A-Frame ou DCVG e outras informações pertinentes.

2.7 – Da Responsabilidade Administrativa da Contratada

2.7.1 – Responder pela supervisão, direção técnica e administrativa e mão-de-obra, necessárias à execução dos serviços contratados, sendo a única e exclusi-va responsável pelo pagamento de todas as parcelas trabalhistas devidas aos seus empregados, na qualidade de única e exclusiva empregadora.

2.7.2 – Confiar os serviços a profissionais idôneos e habilitados, e utilizar o mais alto nível da técnica atual.

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2.7.3 - Quando prestando serviços nos escritórios da SULGÁS e/ou nas suas de-pendências, a CONTRATADA obriga-se a cumprir as normas e disciplinas inter-nas em vigor durante a execução dos serviços.

2.7.4 - Providenciar a retirada imediata de qualquer empregado cuja permanência no local dos serviços seja considerada indesejável pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a SULGÁS.

2.7.5 - Submeter, por escrito, à aprovação da FISCALIZAÇÃO com antecedência mínima de 24 horas, o horário de prestação de serviços ajustado, bem como to-das as alterações a estes referentes.

2.7.6 - Manter em dia o registro dos seus empregados, em livro próprio ou em fi-chas devidamente rubricadas e legalizadas pelo órgão competente do Ministério do Trabalho, exibindo os livros ou fichas mencionadas e respectivos comprovan-tes do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho), sempre que solicitado pela FIS-CALIZAÇÃO, bem como atualizar as anotações na Carteira Profissional de cada empregado.

2.7.7 - Atender, pontualmente, aos encargos decorrentes das leis trabalhistas e da Previdência e Assistência Social, para o que deverá, na forma da Lei, inscrever a Obra no órgão competente da Previdência e Assistência Social, bem como pa-gar quaisquer adicionais que sejam ou venham a ser devidos ao seu pessoal co-mo despesas decorrentes de alojamento, alimentação, transporte, assistência médica, de pronto socorro e seguro pessoal.

2.7.8 - Por ocasião da assinatura do contrato, a CONTRATADA deverá efetuar o respectivo registro junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, adqui-rindo assim a matrícula no Cadastro Específico do INSS – CEI. Esse documento deverá ser apresentado à SULGÁS tão logo seja efetuado o registro.

2.7.9 - Apresentar mensalmente a documentação relativa à comprovação do a-dimplemento de suas obrigações trabalhistas, inclusive contribuições previdenciá-rias e depósitos do FGTS, para com seus empregados.

2.7.10- O CONTRATADO deverá contar com toda a mão-de-obra necessária para atendimento aos requisitos, apresentação de resultados e atendimento aos pra-zos definidos no escopo do serviço, incluindo equipe mínima e eventuais profissi-onais adicionais, de apoio, administrativos e outros.

2.7.11 – Para permitir que a equipe de trabalho realize a inspeção nos locais indi-cados no anexo XIV, todos os custos relacionados com a referida equipe, tais como deslocamento até o local, deslocamento durante a inspeção, alojamento, diárias, pernoites, alimentação, ajudas de custo, local de escritório/canteiro, uni-formes e ainda custos com veículos (aquisição, locação, manutenção, abasteci-mento, seguro e outros) são de responsabilidade da CONTRATADA, desde a mobilização até o encerramento do contrato.

2.7.12- A CONTRATADA é ainda responsável por todos os ônus diretos e indire-tos tais como encargos sociais, previdenciários, fiscais e administrativos, amorti-zações, materiais de uso e consumo, materiais e equipamentos de segurança, seguros, juros e demais despesas financeiras, riscos, horas improdutivas da mão-

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de-obra e dos equipamentos, lucros e todos os encargos, inclusive BDI – Bonifi-cação e Despesas Indiretas, etc.; 2.7.13 - A CONTRATADA deverá comprovar que fornece ao seu quadro técnico seguro de vida, plano de assistência médica e odontológica, com possibilidade de internação hospitalar

2.8 – Da fiscalização

2.8.1 - A SULGÁS exercerá a FISCALIZAÇÃO dos serviços contratados por pro-fissional(is) pertencente(s) ao seu quadro, e/ou de terceiros por ela contratados, designado(s) e credenciado(s) pela SULGÁS, por escrito, junto à CONTRATADA, obrigando-se esta a facilitar o pleno desempenho de suas atribuições.

2.8.2 – A FISCALIZAÇÃO terá os mais amplos poderes, inclusive para:

2.8.2.1 – Ordenar a imediata substituição de empregado da CONTRATADA que embaraçar ou dificultar sua ação fiscalizadora, ou cuja permanência no local de execução dos serviços, a seu exclusivo critério, julgar inconveniente, sem que esse fato acarrete qualquer ônus para a SULGÁS.

2.8.2.2 – Solicitar à CONTRATADA a substituição imediata de profissionais cuja habilitação e experiência profissional julgarem inadequadas para o exercício da função ou que execute serviço que repute de rendimento ou qualidade não satis-fatória, correndo por conta exclusiva da CONTRATADA quaisquer ônus decor-rentes das Leis Trabalhistas e Previdenciárias bem como qualquer outra despe-sa que possa decorrer de tal fato.

2.8.2.3 – Recusar serviço que não tenha sido executado de acordo com as es-pecificações contratuais ou procedimentos.

2.8.2.4 – Sustar serviço executado em desacordo com as especificações, ou ainda, que atente contra a segurança do pessoal ou bens da SULGÁS e/ou de terceiros.

2.8.2.5 – Requerer à CONTRATADA a documentação relativa à comprovação do adimplemento de suas obrigações trabalhistas, inclusive contribuições previ-denciárias e depósitos do FGTS para com seus empregados.

2.8.3 – A ação ou omissão, total ou parcial, da FISCALIZAÇÃO não exime a CONTRATADA da total responsabilidade pela execução dos serviços contrata-dos.

2.8.4– A CONTRATADA deverá acompanhar as medições e verificações proce-didas pela SULGÁS, oferecendo na oportunidade as impugnações ou considera-ções que julgar necessárias, as quais serão submetidas à apreciação da SUL-GÁS.

2.9. – Do Regime de Trabalho

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2.9.1- O regime de prestação dos serviços obedecerá à jornada de 40 (quarenta) horas semanais, de segunda-feira à sexta-feira, tendo como referência os turnos de trabalho da CONTRATANTE.

2.9.2- Por opção e solicitação da CONTRATADA, as atividades poderão ser exe-cutadas, além do expediente normal de trabalho ou em finais de semana, desde que previamente autorizado pela FISCALIZAÇÃO da SULGÁS, sendo os custos dos encargos referentes aos adicionais de horários diferenciados de responsabili-dade da CONTRATADA.

2.10 – Do Sistema da Qualidade

2.10.1- A CONTRATADA deve executar todos os serviços de acordo com a boa técnica e bom acabamento, e que não causem acidentes pessoais ou de equipa-mentos. Evitar o desperdício e os danos às áreas no seu entorno e ao meio ambi-ente.

2.10.2- A CONTRATADA deverá fornecer todos os materiais com requisitos mí-nimos de qualidade, utilidade, resistência e/ou segurança recomendados nas es-pecificações deste contrato e pelas normas aplicáveis.

3 DOS SERVIÇOS

3.1 Mobilização:

Corresponderá à apresentação e aprovação do plano de trabalho conforme defini-do no item 2.6, credenciamento e integração junto à Sulgás, apresentação de toda documentação pertinente, mobilização da equipe, disponibilização de veículo(s) e equipamentos para execução dos trabalhos. A CONTRATADA deverá também a-presentar à fiscalização e entregar relatório com registro fotográfico do(s) veícu-lo(s) e equipamentos a serem utilizados.

3.2 Desmobilização:

Este serviço refere-se à desmobilização quando do encerramento do contrato, re-munerando desmobilização da equipe técnica, equipamentos e veículos. E dar-se-á após o término da execução dos serviços contratuais, definido pela FISCALIZA-ÇÃO e independentemente do prazo contratual. Todos os relatórios técnicos deve-rão estar entregues e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. O CONTRATADO deverá remover todos os materiais, equipamentos e quaisquer sobras ou detritos proveni-entes dos serviços de inspeção. Os locais acessados para medição de resistivida-de e pH assim como locais eventualmente usados para injeção adicional de sinal na inspeção, deverão ser objeto de recomposição e deixados como encontrados. A CONTRATADA deverá finalizar a entrega de todos os documentos fiscais e con-tábeis. 3.3 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO INDIRETA DO REVESTIMENTO EXTERNO E INSPEÇÃO PASSO-A-PASSO

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Os serviços de inspeção indireta do revestimento, objeto dessa contratação, com-preendem os itens listados abaixo:

3.3.1 São de responsabilidade da SULGÁS

Definições dos itens de responsabilidades da SULGÁS para a garantia da execu-ção das inspeções indiretas de revestimento dos dutos:

3.3.1.1. Disponibilizar os desenhos atualizados “as built” dos trechos a serem inspecionados e um funcionário que conheça o traçado do duto para orientação inicial (somente quando do inicio das atividades). 3.3.1.2 Informar a posição dos retificadores, pontos de teste do sistema de pro-teção catódica e pontos de interligação com sistemas de terceiros.

3.3.1.3 Nos cruzamentos com outros dutos (dutos de terceiros) ou em faixas de domínio de dutos de terceiros a qual a SULGÁS compartilhe a mesma faixa, se-rá feito contato com as empresas proprietárias destes, para que estas tomem ci-ência das operações e, se caso necessário, requisitar a autorização das opera-ções de inspeção de revestimento e efetuar as devidas desinterligação dos ca-bos elétricos com o duto da SULGÁS para que não hajam interferências nas inspeções. 3.3.1.4. Em situações em que o duto esteja instalado em faixa de domínio da ro-dovia ou em faixa própria de dutos com presença de vegetação, garantir que ha-ja condições de o pessoal da inspeção caminhar sobre o duto, realizando limpe-za ou roçada necessária.

3.3.2 São de responsabilidade da CONTRATADA

Definições dos itens de responsabilidades da CONTRATADA para a garantia da execução das inspeções indiretas de revestimento dos dutos:

3.3.2.1 Executar previamente isolamento elétrico de dutos de terceiros: consiste da remoção das interligações elétricas “jumpers” presentes nos pontos de teste entre o duto a ser inspecionada e a outras estruturas metálicas enterradas nas proximidades, assim, permitindo que todo o sinal do transmissor flua e se distri-bua somente no duto a ser inspecionado. O isolamento do duto deve ser tempo-rário, durante o período de realização dos levantamentos de campo e poderá ser feito integralmente em toda a extensão do duto inspecionada ou parcialmente (a critério do Responsável Técnico do CONTRATADO) em trechos ou pontos pré-determinados no plano de trabalho. A desinterligação dos dutos deverá ser a-provada tanto pela FISCALIZAÇÃO SULGÁS quanto pela empresa proprietária do duto interferente. Ao final da jornada de trabalho ou do procedimento de ins-peção (definido na reunião inicial), a condição inicial de interligação elétrica de-verá ser reestabelecida pela equipe do CONTRATADO.

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3.3.2.2 Instalar Equipamento Transmissor do Método de Inspeção definido e chaves sincronizadas para medição de potencial ON/OFF se for o caso. A insta-lação de tais equipamentos deve observar:

3.3.2.2.1 Os locais comumente adotados para instalação dos transmissores (PCM ou DCVG) são os retificadores de proteção catódica ou leito de anodos local. Estes locais somente serão liberados para instalação destes elementos transmissores pela FISCALIZAÇÃO SULGÁS os quais devem ser definidos no plano de trabalho. Na impossibilidade de instalação destes equipamentos transmissores nos retificadores ou leito de anodos devido a problemas técnicos diversos, como exemplo, baixo alcance do sinal de inspeção (PCM ou DCVG) o CONTRATADO será o responsável pela instalação deste transmissor em outro local, liberado pela FISCALIZAÇÃO SULGÁS, e definido na reunião inicial sendo, os acessórios e equipamentos para a instalação desse transmissor para promover o alcance desejado (nível de sinal mínimo e confiável) como cabos, hastes de aterramento, gerador elétrico, baterias e demais acessórios de res-ponsabilidade do CONTRATADO.

3.3.2.2.2 Na opção de instalação do transmissor em uma unidade retificadora ou quando forem instaladas as chaves sincronizadas para medição de poten-cial OFF, a CONTRATADA será a responsável pela integridade do equipamen-to retificador e seus acessórios (cabos elétricos, leito de anodos, componentes eletrônicos e demais itens pertencentes ao circuito desde a medição da con-cessionária de energia ao leito de anodos). A ocorrência de danos ao equipa-mento, os custos provenientes tanto da remoção e instalação do equipamento quanto à manutenção serão de responsabilidade do CONTRATADO. Na im-possibilidade de manutenção do equipamento retificador, este deverá ser subs-tituído por um equipamento novo com as mesmas caracteristicas técnicas sen-do todos os encargos de obtenção e instalação de responsabilidade do CON-TRATADO. 3.3.2.2.3 Na necessidade de ocorrer qualquer alteração nos ajustes do equi-pamento retificador (TAP’s), tal modificação deverá ser solicitada de forma do-cumentada e justificada pelo Responsável Técnico do CONTRATADO na reu-nião inicial e aprovada pela FISCALIZAÇÃO SULGÁS. O restabelecimento do retificador a sua condição inicial (regulagem) ao final da jornada de trabalho ou ao término da inspeção do trecho é obrigatório e deverá ser efetuado pela e-quipe do CONTRATADO. 3.3.2.2.4 O técnico designado pelo CONTRATADO deverá ter atenção quanto ao cabo proveniente do leito de anodos (+) o qual deverá ser corretamente i-dentificado antes de ser removido do borne positivo do retificador, evitando, as-sim, o risco de inversão de polaridade dos cabos quando se for religar o retifi-cador.

3.3.2.3 Identificar a posição precisa do duto necessária para a inspeção, através de função intrínseca do equipamento PCM/A-Frame ou através de equipamento localizador de dutos do tipo “Pipe Locator”.

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3.3.2.4 Percorrer todo o trecho de duto necessário para a realização da respec-tiva inspeção fazendo o levantamento de dados e demarcações pertinentes. A inspeção de campo deve consistir tanto da avaliação da integridade do revesti-mento da rede de gás natural da SULGÁS, através do método de inspeção es-colhido, bem como apontar os locais de falha de revestimento e estabelecer sua criticidade em relação a corrosão (riscos de corrosão externa) através de sua associação a parâmetros mínimos como resistividade do solo, pH e dados de campo de proteção catódica, sendo que os detalhamentos técnicos destas práti-cas (análise do risco de corrosão externa) devem estar descritas no procedimen-to de inspeção do CONTRATADO do qual será o responsável técnico pela ga-rantia e eficácia da tomada de decisão referente ao método de análise e a de-terminação dos locais de priorização de reparo apontados como suscetiveis ao risco de corrosão externa. 3.3.2.5 A inspeção deverá ser executada nos locais indicados no anexo XIV, in-cluindo áreas urbanas com calçadas e asfaltos (tráfego contínuo), áreas rurais e com vegetações baixas, áreas com baixos alagamentos (em profundidade me-nores que 0,5 m.) excluindo-se os locais claramente não transitáveis. No caso de travessias de rios, ou similares, a inspeção da rede deve ser feita em cada uma das margens (entrada e saida do duto). 3.3.2.6 Prover pontos de acesso ao solo para medição de resistividade do solo e pH em áreas urbanas, medições a serem feitas pela CONTRATADA e em lo-cais identificados com falha de revestimento

3.3.2.7 As inspeções de integridade do revestimento e a analise de riscos de corrosão externa devem observar:

3.3.2.7.1 Identificação dos Locais de Falha em Campo

Os locais de falha devem ser demarcados com piquete (estacas de ma-deira com comprimento de 50 cm) ou, nos locais pavimentados, com pintura de demarcação, contendo a numeração da respectiva falha e deve ser anotada a coordenada via GPS. As posições das falhas deverão ser indicadas em cro-quis, a ser apresentado em meio eletrônico. A contratada deverá fornecer um mapa eletrônico com a posição das falhas compatível com sistema GIS (Siste-ma de Informação Geográfica), sendo aceitos arquivos vetoriais nos formatos KMZ (Google Earth), DWG (AutoCAD), ou outro, a ser previamente acordado com a FISCALIZAÇÃO, antes do início dos trabalhos. Deverá ser efetuado o registro fotográfico de todos os pontos de falha com, no mínimo, duas fotos por ponto. O fornecimento de material de demarcação das falhas (estacas, tintas, spray) é escopo da CONTRATADA.

3.3.2.7.2 Medições de Resistividade do Solo

Na localização de cada falha encontrada, deverá ser efetuada medição de resistividade do solo (Ω.cm ou Ω.m) considerando uma profundidade de 1,5m e registrando-se na planilha de falhas. Deverão ser definidos critérios de correla-

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ção entre corrosividade e resistividade do solo. Os pontos cujas resistividades tenham sido apuradas em campo deverão ser classificados segundo esses cri-térios.

3.3.2.7.3 Medições de pH

Na localização de cada falha encontrada, deverão ser efetuadas medi-ções de pH. Uma tabela referente à classificação dos solos segundo o pH deve ser apresentada referenciando sua categoria segundo o seu grau de agressivi-dade e relacionando com os valores de pH apuradas em campo. Deverão ser definidos critérios de correlação entre a agressividade do solo e o pH. Os valo-res de pH apurados em campo deverão ser classificadas segundo esses crité-rios.

3.3.2.7.4 Requisitos do Sistema GPS Todas as coordenadas deverão apresentar precisão inferior a 1,0 metro, de-

vendo ser empregada a técnica de correção diferencial (DGPS). As coordena-

das acima deverão ser apresentadas em formato geodésico (Latitude / Longi-

tude), referenciadas no DATUM WGS84 e em projeção UTM. A projeção UTM

deverá ser referenciada no DATUM SIRGAS2000.

3.3.2.7.5 Requisitos de aplicação dos métodos PCM/A-Frame e DCVG digital

Além das definições e procedimentos do CONTRATADO quanto à aplicação dos métodos DCVG digital ou PCM/A-Frame, deverão necessariamente ser a-tendidos os seguintes requisitos quando da aplicação dos métodos:

a) Método de Atenuação de Corrente (PCM – “Pipeline Current Mapper”) + Gradiente de Potencial de Corrente Alternada (ACVG – “Alternate Current Vol-tage Gradient”, Também Conhecido como “A-Frame”)

a.1) Antes de se iniciar o levantamento pontual das falhas deve ser realizado o teste de funcionalidade do equipamento, através de hastes de aterramento, a fim de, avaliar o conjunto transmissor/receptor (A-Frame). Caso constatado problema, estes instrumentos deverão ser substituídos para o inicio a ativida-de de inspeção. a.2) A localização dos dutos e coleta de dados deve ser interrompida quando a corrente de localização atingir um valor menor que 30 mA. Neste caso deve-se relocar o transmissor para um ponto mais próximo. a.3) Para aplicação do método A-FRAME, é requerido um nível mínimo de corrente PCM igual a 100 mA. Este valor mínimo de corrente deve ser asse-gurado ao longo de todo o trecho, devendo-se instalar o transmissor em um ponto mais próximo, quando necessário.

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a.4) Para todas as atenuações de corrente PCM, que ultrapassem o nível de 10 mA (sem retornar a valores de correntes anteriores), os motivos das referi-das atenuações pontuais deverão ser identificados e justificados.

a.5) Diariamente, após a jornada normal de inspeção o funcionamento do sis-tema de proteção catódica deverá ser restabelecido.

a.6) Caso não ocorra a possibilidade de interferências agravantes do Trans-missor do PCM com o Sistema de Proteção Catódica – SPC –, este Sistema deverá ser mantido em funcionamento normal durante a inspeção.

a.7) Deverão ser previstos, nos equipamentos Transmissores e Receptores PCM, filtros e ajustes de freqüência, que evitem a possibilidade das inspeções serem afetadas por induções de freqüências fundamentais ou harmônicas das redes elétricas (60 Hz) paralelas ou que cruzam os dutos. No entanto, é de responsabilidade da CONTRATADA a aplicação deste método de inspeção em áreas sujeitas a estas interferências.

a.8) O A-Frame deverá ser realizado na totalidade da extensão dos dutos ins-pecionados, independente dos resultados de atenuação de corrente;

b) Método do Gradiente de Potencial de Corrente Contínua (DCVG – “Direct Current Voltage Gradient”) DIGITAL,

b.1) A equipe de inspeção da CONTRATADA deverá portar uma semi-célula “mestra”, devidamente identificada e calibrada, que não deverá ser utilizada para nenhuma outra finalidade que não a aferição dos eletrodos de referência utilizados para inspeção. Esta aferição deverá ocorrer antes do início da ativi-dade de inspeção. Caso a diferença de potencial entre as semi-células seja superior a 5 mV, em relação a semi-célula “mestra”, as semi-células não de-verão ser utilizadas. b.2) Para que seja possível a aplicação confiável do método de inspeção DCVG é necessário que o pulso DCVG, seja não inferior a 400 mV, para so-los não pavimentados, e 800 mV, para solos pavimentados. b.3) Diariamente, após a jornada normal de inspeção o funcionamento do sis-tema de proteção catódica deverá ser restabelecido.

3.3.2.8 Percorrer todo o trecho de duto medindo os potenciais ON e OFF através de inspeção passo-a-passo (CIPS) nos locais definidos no anexo XIV associada ao chaveamento dos retificadores pertinentes. Todos os dados (valores das me-dições de campo) devem ser apresentados em uma planilha excel e plotadas em um gráfico relacionando como referência o início da medição km 0 (zero) + ponto de referência física ao trecho final km (x) + ponto de referência física. Pontos no-táveis como subestações de energia elétrica e transformadores elétricos próxi-mos a duto de inspeção devem estar referenciadas ao(s) ponto(s) de medição.

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Os resultados devem ser inseridos juntamente ao relatório de inspeção de inte-gridade de revestimento do trecho de inspeção.

3.3.2.9 Informação de risco identificado na faixa de dutos O CONTRATADO deverá informar imediatamente à fiscalização da Sulgás situa-ções de risco envolvendo o duto e/ou a faixa de dutos que sejam aparentes, perti-nentes e que tenham sido identificadas enquanto se percorre a faixa para a inspe-ção, tais como duto exposto, cheiro de gás, poste de retificador caído e outros simi-lares. 3.3.2.10 Apresentação do relatório técnico

3.3.2.10.1 Após a inspeção realizada, o CONTRATADO será responsável pela elaboração do Relatório Técnico. O relatório completo deverá ser entregue im-presso, encadernado e com todas as assinaturas dos responsáveis e também em uma versão digitalizada (arquivo eletrônico). 3.3.2.10.2 Deverá ser feito um relatório em separado para cada setor inspeciona-do conforme trechos de inspeção definidos no anexo XIV. Cada relatório deverá concentrar os resultados das inspeções DCVG digital ou PCM/A-Frame com as medições de potenciais passo a passo pertinentes, quando aplicável. 3.3.2.10.3 Todas as planilhas eletrônicas contendo dados deverão ser enviadas em software padrão de mercado (Excel ou equivalente), em formato aberto e edi-tável, para efeito de posterior processamento pela SULGÁS. 3.3.2.10.4 O respectivo relatório técnico deverá conter, no mínimo, as informa-ções a seguir relacionadas conforme o método de inspeção aplicado:

a) Inspeção Indireta pelo Método do Gradiente de Potencial de CorrenteContínua (DCVG – “Direct Current Voltage Gradient”) digital. O relatório de inspeção deve ser composto, pelo menos, com os seguintes itens: I – Identificação do trecho inspecionado, bitola e tipo de revestimento; II – Data da inspeção; III – Registro de inspeção dos retificadores chaveados, indicando o ciclo de cha-veamento programado, localização (com coordenadas) data, hora, leitura do ho-rímetro, tensão de saída, corrente de saída e ajuste de taps, no momento de ins-talação e de retirada das chaves; IV – Tabela com valores de gradiente de potencial medidos, associados com res-pectivas data, hora (hh:mm:ss), coordenadas GPS do ponto de medição e distân-cia linear sobre a geratriz do duto; V – Enumeração de todas as falhas encontradas; VI – Classificação das falhas (anódico/catódico); VII – Estimativa do tamanho das falhas; VIII – Resistividade elétrica e Ph do solo em cada ponto de falha, com classifica-ção do ponto de vista da corrosividade do eletrólito; IX – Coordenadas de geoposicionamento dos piquetes de sinalização de falhas; X – Distância entre piquetes de sinalização de falhas;

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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XI – Gráfico de distribuição de falhas x distância; XII – Gráfico de distribuição de falhas x %IR; XIII – Gráfico de distribuição de falhas x atividade eletroquímica; XIV – Croquis ilustrativos da posição dos piquetes de sinalização de falhas XV – Análise de indicações de falha correlacionadas à presença de equipamentos e dispositivos pertencentes à duto (p. ex. leitos de anodos, conexões de pontos de teste e cabo negativo, válvulas, tubos-camisa em curto etc.) XVI – Registros fotográficos; XVII – Parecer técnico conclusivo e recomendações quanto a ações corretivas observando, entre outros, o atendimento ao item 3.3.2.4; XVIII – Arquivos eletrônicos provenientes da memória dos instrumentos de inspe-ção utilizados, em seu estado original e antes de qualquer pós-processamento; XIX – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ; XX – Certificados de calibração e/ou aferição dos instrumentos utilizados. XXI- Apresentação de dados estatísticos quanto ao total de falhas encontradas, quantidade de falhas por categoria em relação ao total e quantidade de falhas por Km. XXII- Além de outros registros pertinentes, deverá ser apresentada uma folha de dados resumida (uma página) para cada falha contendo as informações básicas e classificação da respectiva falha, duas fotos pelo menos e mapa/croqui de locali-zação da falha.

b) Inspeção Indireta pelo Método de Atenuação de Corrente (PCM – “Pipeline Current Mapper”) + Gradiente de Potencial de Corrente Alternada (ACVG – “Alter-nate Current Voltage Gradient”) Planilha de Dados: deve contemplar, pelo menos, as seguintes informações: I – Identificação do trecho inspecionado, bitola e tipo de revestimento; II - Data da inspeção; III - Ponto de injeção de sinal; IV - Corrente e tensão injetada; V – Valores de corrente PCM e Atenuação, associados com respectivas data, ho-ra (hh:mm:ss), coordenadas GPS do ponto de medição e distância linear sobre a geratriz do duto; VI - Profundidade lida pelo equipamento; VII - Corrente PCM; VIII - Corrente dB; IX - Atenuação dB/m; Planilha de falhas: deve contemplar, pelo menos, as seguintes informações: I – Enumeração de todas as falhas encontradas II – Quantificação das falhas encontradas ( muito pequena / pequena / média / grande ); III - Coordenadas de geoposicionamento do piquete de sinalização da falha; IV - Distância entre piquetes de sinalização de falhas; V - Corrente dB transversal direita e esquerda

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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VI – Resistividade elétrica do solo e pH em cada ponto de falha, com classificação do ponto de vista da corrosividade do eletrólito; Gráficos: devem ser apresentados , pelo menos , os seguintes gráficos I - Corrente PCM x distância. II - Corrente dB x distância. III - Recobrimento x distância. IV - Atenuação dB/m x distância. V - Distribuição de falhas x distância. VI – Gráfico de distribuição de falhas x Severidade; O relatório final de inspeção deve conter, necessariamente: I – Registro de inspeção dos retificadores utilizados, indicando localização (com coordenadas), data, hora, leitura do horímetro, tensão de saída, corrente de saída e ajuste de taps, no momento de instalação e de retirada do transmissor PCM; II – Croquis ilustrativos da posição dos piquetes de sinalização de falhas III – Análise de indicações de falha correlacionadas à presença de equipamentos e dispositivos pertencentes à duto (p. ex. leitos de anodos, conexões de pontos de teste e cabo negativo, válvulas, tubos-camisa em curto etc.); IV – Registros fotográficos; V – Parecer técnico conclusivo e recomendações quanto a ações corretivas ob-servando, entre outros, o atendimento ao item 3.3.2.4; VI – Arquivos eletrônicos provenientes da memória dos instrumentos de inspeção utilizados, em mídia à parte (CD-ROM ou DVD-ROM) e devidamente identificada, em seu estado original e antes de qualquer pós-processamento; VII – Anotação de Responsabilidade Técnica – ART; VIII – Certificados de calibração e/ou aferição dos instrumentos utilizados. IX – Apresentação de dados estatísticos quanto ao total de falhas encontradas, quantidade de falhas por categoria em relação ao total e quantidade de falhas por Km. X- Além de outros registros pertinentes, deverá ser apresentada uma folha de dados resumida (uma página) para cada falha contendo as informações básicas e classificação da respectiva falha, duas fotos pelo menos e mapa/croqui de locali-zação da falha. c) Medição de potenciais passo a passo (CIPS) I- Tabela com os valores de potencial ON/OFF medidos, associados com respec-tivas data, hora (hh:mm:ss) e distância linear sobre a geratriz do duto; II- Gráfico com os valores de ON/OFF medidos; III- Gráfico com a variação de potencial x distância (∆V / m);

3.3.2.11 Relatório de atividades semanais A CONTRATADA deverá apresentar semanalmente um relatório contendo: I- Indicação do setor em que está sendo executado o levantamento de dados;

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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II- Produtividade da semana em relação à metragem de rede em que tenha si-do executado o levantamento de dados;

III- Para setores em que seja iniciado o levantamento de danos na semana, in-dicação da data de início;

IV- Para setores em que seja encerrado o levantamento de danos na semana, indicação da data de finalização;

V- Indicação dos dias em que houve perda de produtividade em função de con-dição climática. Os dias em que comprovadamente houve perda de produ-ção por más condições climáticas serão abonados do prazo total estipulado para conclusão da inspeção. Em tais situações, as horas improdutivas da mão-de-obra e dos equipamentos são de responsabilidade da CONTRATA-DA, não cabendo por parte da Sulgás remuneração para equi-pe/equipamento parado.

VI- Outras observações relevantes quanto ao levantamento de dados de campo

4 DA EQUIPE TÉCNICA

4.1 A equipe técnica mínima para os serviços deste contrato deve ser composta

por:

PROFISSIONAL QUALIFICAÇÃO QTDE

Responsável Técnico Engenheiro Eletricista, registro ou visto no CREA-RS, com treinamento específico em sistemas de Proteção Catódica

01

PROFISSIONAL QUALIFICAÇÃO QTDE

Técnico de proteção catódica

(PCM/A-FRAME / DCVG / CIPS )

Técnico em Eletrônica ou Eletrotécnica, registro ou visto no CREA-RS, com treinamento específico em sistemas de Proteção Catódica, certificado de treina-mento emitido pelo fabricante do instrumento de ins-peção ou seu representante e habilitação em NR-10.

01

Auxiliar Técnico ou Eletricista ou Ajudante

Curso profissionalizante em Eletricidade e habilitação em NR-10 (Auxiliar Técnico / Eletricista) ou ensino fundamental completo (Ajudante).

02

4.2 Uniformes: a CONTRATADA deverá fornecer gratuitamente ao seu pessoal u-niformes personalizados da empresa, do tipo macacão acolchoado de mangas compridas, calça, camisa de manga longa e camisetas em quantidade suficiente para um bom padrão de higiene.

4.3 A CONTRATADA deverá necessariamente contar com a equipe mínima descrita no item 4.1 e deverá ampliar a equipe, se necessário, para atendimento ao prazo de execução do serviço. A CONTRATADA também poderá acrescentar pro-fissionais a fim de aumentar a produtividade da inspeção. Todos os profissionais,

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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tanto da equipe mínima quanto os adicionais, deverão ser relacionados no plano de trabalho e, caso sejam adicionados profissionais posteriormente, deve ser oficiali-zado junto à FISCALIZAÇÃO e feito credenciamento/integração antecipadamente.

4.4 A CONTRATADA deverá comprovar que os integrantes da equipe mínima e os

profissionais adicionais pertencem ao seu quadro de acordo com uma das seguin-

tes formas:

a) Cópia da ficha ou do livro de registro de empregado registrado na DRT ou có-

pia da Carteira de Trabalho e Previdência Social, caso seja empregado;

b) Cópia do Contrato Social devidamente registrado no órgão competente, caso

seja sócio;

c) Cópia do Contrato Social ou, em se tratando de sociedade anônima, cópia a

ata de eleição devidamente publicada na imprensa, caso seja Diretor;

d) Cópia do contrato de prestação de serviços com descrição detalhada das

obrigações assumidas, as quais deverão ser compatíveis com a execução do

objeto licitado, caso seja profissional liberal.

4.5 O responsável técnico e a equipe de campo da CONTRATADA deverão possu-ir aparelho celular para comunicação com a FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá manter atualizados os números de telefones da equipe (fixos e celulares). A equipe de campo da CONTRATADA deverá contar com, pelo menos, um celular pertencente à area de abrangência do Rio Grande do Sul (54) e/ou (51) para co-municação com a FISCALIZAÇÃO.

4.6 A CONTRATADA deverá dispor de e e-mails de contato com a Fiscalização da SULGÁS 4.7 O pessoal da CONTRATADA que executará serviço de campo deverá passar por credenciamento e integração junto à Sulgás conforme Resolução 04/2009 – Credenciamento das Prestadoras de Serviço.

4.8 É responsabilidade do CONTRATADO providenciar integração do seu pessoal de campo junto aos clientes da Sulgás em que seja necessário acesso para inspe-ção, incluindo exames e treinamentos exigidos, sem ônus para a Sulgás.

4.9 - Todos os profissionais deverão apresentar os respectivos certificados de con-clusão escolar pertinentes, a carteira profissional e a comprovação da qualificação técnica mínima exigida, conforme abaixo:

4.9.1 Engenheiro Eletricista

Responsável Técnico do Contrato e Supervisor de todas as tarefas deste contra-to. Deverá ter formação superior em Engenharia Elétrica, Registro ou visto no CREA-RS, deverá ter curso de proteção catódica e certificado de treinamento e-

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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mitido pelo fabricante do instrumento de inspeção ou seu representante. Ainda, deverá ter executado serviços de Inspeção indireta de Revestimento externo pelo método PCM/A-Frame ou Inspeção indireta de Revestimento pelo método DCVG, assim como ter executado inspeção CIPS. Os serviços, acima determinados deverão estar registrados no Conselho Regio-nal de Engenharia e Agronomia (CREA) e acompanhado da respectiva Certidão de Acervo Técnico (CAT) expedida pelo CREA da Jurisdição em que foi realizado os serviços. Descrição breve das atividades de campo: Será o responsável técnico do contrato e supervisor de das atividades de inspe-ção do revestimento externo do duto e das equipes nas frentes de trabalho de inspeção.

4.9.2 Técnico Eletrotécnico ou Eletrônico – Proteção Catódica

Diploma ou certificado de habilitação de técnico de nível médio em: Eletrotécnica ou Eletrônica, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, secretarias ou conselhos estaduais de Educação. Deve ter registro ou visto no (CREA-RS), como técnico. Possuir experiência mínima de 05 (Cinco) a-nos, comprovada em CTPS, sendo que em 03 (Três) anos da comprovação da experiencia profissional, esteve atuando como técnico em proteção catódica, comprovada em carteira. Possuir curso específico de proteção catódica, na área de petróleo e gás, certificado de treinamento emitido pelo fabricante do instrumen-to de inspeção ou seu representante e habilitação em NR-10. Deverá apresentar seu registro profissional junto a sua entidade de classe (CREA). Deverá ser feita apresentação prévia de Curriculum Vitae. Deve ter carteira de habilitação tipo B, pois conduzirá os veículos da CONTRATADA até as frentes de trabalho. A critério da CONTRATADA poderá ser alocado profissional com qualificação superior a essa exigida, mediante avaliação e aprovação prévia pela FISCALI-ZAÇÃO.

4.9.3 Auxiliar Técnico ou Eletricista ou Ajudante – Proteção Catódica

Curso profissionalizante em Eletricidade e habilitação em NR-10 (Auxiliar Técnico / Eletricista) ou ensino fundamental completo (Ajudante). Deverão ter carteira de ha-bilitação tipo B, pois conduzirão o(s) veículo(s) da CONTRATADA até as frentes de trabalho. A critério da CONTRATADA, poderá ser alocado profissional com qualifi-cação superior a essa exigida, mediante avaliação e aprovação prévia pela FIS-CALIZAÇÃO.

5 DOS MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E VEÍCULOS

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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5.1 É de responsabilidade da CONTRATADA todos os materiais, equipamentos, ferramentas e veículos necessários para execução plena dos serviços aqui descri-tos, incluindo consumíveis, peças, cabos, conectores, acessórios, equipamentos de informática, celulares e outros. Os equipamentos poderão ser próprios ou locados.

5.2 A CONTRATADA deverá possuir em quantidade suficiente e necessária à exe-cução completa dos serviços descritos neste memorial descritivo, entre outros, os seguintes materiais, equipamentos e consumíveis:

5.2.1 Conjunto de inspeção PCM, composto por: transmissor, receptor, magne-tômetro (bota) e “arco-A” no caso de inspeção PCM/A-Frame

5.2.2 Receptor GPS com correção diferencial e precisão submétrica;

5.2.3 Conjunto de inspeção CIPS, composto por: milivoltímetro digital, receptor GPS com correção diferencial e precisão submétrica, bastões e mochi-la/hodômetro no caso de execução desse tipo de inspeção;

5.2.4 No caso da inspeção DCVG, Conjunto de inspeção, composto por: milivol-tímetro digital, receptor GPS com correção diferencial e precisão submé-trica, bastões e mochila/hodômetro;

5.2.5 Chaves interruptoras de corrente sincronizadas por GPS, com capacidade de interrupção de 50 A ou 100 A, em quantidades suficientes e necessá-rias para produzir o valor de pulso mínimo requerido no caso da inspeção DCVG;

5.2.6 Chaves interruptoras de corrente sincronizadas por GPS, com capacidade de interrupção de 50 A ou 100 A, em quantidades suficientes e necessá-rias para atuar sobre todos os retificadores que influenciam catodicamen-te a tubulação em estudo no caso da inspeção CIPS;

5.2.7 Eletrodos de referência de Cu-CuSO4;

5.2.8 Terrômetro digital e medidor de pH;

5.2.9 Pipe-Locator para localização do duto no caso de não ser usado o equi-pamento PCM/A-Frame nessa função ou quando for executada inspeção DCVG.

5.2.10 Escada tipo “Cogumelo”, altura 6 m;

5.2.11 Gerador elétrico portátil (gasolina ou diesel) e/ou conjunto de baterias com potência suficiente para alimentar eletricamente o transmissor do e-quipamento de inspeção durante a jornada de trabalho;

5.2.12 Hastes de aterramento para injetar corrente do transmissor de sinais dos equipamentos de inspeção quando necessário, sem o comprometimento do sinal de inspeção.

5.2.13 Cabos elétricos para ligação dos instrumentos e ligação do transmissor às hastes de aterramento quando necessário;

5.2.14 Spray para marcação de falhas no caso de áreas pavimentadas

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA ____________________________________________________________________

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5.2.15 Estacas de madeira para marcação de falhas no caso de áreas não pavi-mentadas

5.3 Equipamentos de Apoio

5.3.1 A CONTRATADA deverá contar com equipamento para registro fotográfico de todos os pontos identificados como falha de revestimento para a montagem de relatório(s), com resolução mínima de 8 Mpixels, podendo ser uma câmera indivi-dual ou integrada a outros dispositivos tais como celular/tablet.

5.3.2 A CONTRATADA deverá ter no mínimo um computador portátil para efetuar o “download” dos registros de campo, relacionados à inspeção e demais serviços relacionados ao contrato.

5.3.1 É de responsabilidade da CONTRATADA a carga, transporte e guarda dos materiais e equipamentos necessários, em locais de armazenamento e/ou nos locais de inspeção, observando-se ainda o atendimento a Resolução SULGÁS 03/2009 - Movimentação de cargas- no que for aplicável.

5.4 Os instrumentos de medição devem ser aferidos e calibrados visando garantir a correção nas medições executadas. Os instrumentos de medição devem conter etiquetas indicadoras da data de aferição dos instrumentos, informando inclusive a data limite de validade da aferição.

5.5 O CONTRATADO deverá manter todos os instrumentos, equipamentos, veícu-los, cabos e outros acessórios necessários à inspeção em boas condições de con-servação sem oferecer risco à operação e manuseio dos mesmos.

5.6 A SULGÁS em hipótese alguma se responsabiliza por danos ocorridos aos ins-trumentos envolvidos no método de inspeção provenientes de efeitos transitórios ocorridos tanto na rede elétrica quanto nas dutos. Cabe ao Responsável Técnico do CONTRATADO promover as devidas proteções elétricas aos instrumentos de inspeção. No entanto, estas proteções não devem influenciar os sinais interpretati-vos de indicação de falhas de revestimento.

5.7 A SULGÁS em hipótese alguma se responsabiliza pela Perda, Roubo, Furto de Equipamentos do CONTRATADO que estejam envolvidos no método de inspeção. Os instrumentos aplicados à inspeção devem estar instalados em locais apropria-dos e cadeados e em determinados casos inspecionados por um membro da equi-pe do CONTRATADO.

5.8 Veículos

A CONTRATADA deverá possuir no mínimo 01 (Um) veículo para atendimento pleno do contrato podendo ser tanto do tipo 01 (Um) quanto do tipo 02 (Dois), con-forme abaixo. Deverão ser próprios ou locados em nome da CONTRATADA, e i-dentificados como “A Serviço da SULGÁS”. Os mesmos deverão apresentar um tempo máximo de fabricação de 2 (Dois) anos e estarem munidos de seguro contra sinistro e colisão, para danos pessoais dos ocupantes e terceiros e danos materiais de terceiros.

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- Tipo 1: utilitário leve tipo Caminhonete, Pick Up ou similar, com capacidade para transporte de cargas e no mínimo três pessoas. – é o veículo para transportar de pessoal, e contendo espaço para carregar equipamentos e ferramentas do tipo ge-rador elétrico, hastes de aterramento, ferramentas de inspeção indireta de revesti-mento, retificadores de proteção catódica, caixa de ferramentas, cintos de seguran-ça, cones de sinalização, e outros, em compartimento individualizado. Será utiliza-do exclusivamente nos serviços deste contrato.

- Tipo 2: veículo leve tipo sedan, Camionete cabinada ou similar, com capacidade para cinco pessoas. é o veículo para transportar de pessoal, e contendo espaço (porta malas) para carregar equipamentos e ferramentas, e outros para utilização das equipes. Serão utilizados exclusivamente nos serviços deste contrato.

OBSERVAÇÃO: NÃO EXISTE LIMITE DE QUILOMETRAGEM PRÉ-FIXADA PA-RA ESTES VEÍCULOS, SENDO QUE TODO O CUSTO DECORRENTE DA UTI-LIZAÇÃO DOS MESMOS ESTÃO CONTEMPLADOS NOS SERVIÇOS.

5.9 Não será permitido o transporte de materiais junto ao ambiente de transporte dos trabalhadores/passageiros, ou seja, é necessário compartimento de carga a-propriado/específico para equipamentos.

6 DA SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

6.1 – É responsabilidade da CONTRATADA respeitar e fazer com que seu pessoal respeite a legislação sobre Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho e sua regu-lamentação em vigor durante a execução dos serviços.

6.2. A CONTRATADA deverá atender aos requisitos e documentação exigida con-forme resolução 04/2009 - Credenciamento das Prestadoras de Serviço

6.3 Os dados de SMS deverão ser enviados mensalmente, em meio digital legível, até o 5º dia útil do mês subsequente ao da prestação do serviço.

6.4 Enviar, mensalmente, em meio digital legível, relação atualizada dos trabalha-dores vinculados ao Contrato, até o 5º dia útil do mês subsequente ao da prestação do serviço.

6.5 Inspeção/auditoria de SMS

6.5.1 A SULGÁS poderá, a critério da Fiscalização, realizar inspeção/auditoria de SMS nas frentes de trabalho da CONTRATADA a fim de verificar e avaliar o cumprimento das normas de segurança, meio ambiente e saúde, relacionadas ao Contrato.

6.5.2 A SULGÁS poderá, a critério da Fiscalização, convocar o CONTRATADO para reuniões de análise e verificação das providências de correção das não con-formidades e/ou desvios apontados nas inspeções/auditorias de SMS.

6.6. Análise Preliminar de Risco

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6.6.1 A identificação dos riscos potenciais dos serviços será realizada através de análise preliminar de risco (APR) conforme Resolução 04/2009 – Credenciamento das Prestadoras de Serviço. A APR deverá conter, no mínimo, os seguintes itens, porém não se limitando a estes: descrição das atividades, seus riscos potenciais e as medidas de prevenção/controle dos riscos. As referidas medidas, incluindo for-necimento/implantação de EPIs, EPCs, procedimentos administrativos, sinaliza-ção e outros que tenham sido definidos são de responsabilidade da CONTRATA-DA.

6.6.2 Deverão constar obrigatoriamente da APR, entre outros, medidas preventi-vas quanto a riscos associados a:

a) trabalho a céu aberto e sob radiação solar;

b) trabalho em área rural e faixas de domínio de rodovias sujeito à pre-sença de áreas alagadiças e animais peçonhentos;

c) trabalho em áreas urbanas e junto a rodovias/estradas sujeitos à pre-sença de tráfego de veículos, ciclistas e pedestres;

d) trabalho com eletricidade junto a retificadores e aos demais equipa-mentos necessários à inspeção;

6.6.3 Sob más condições atmosféricas e/ou com presença de descargas atmosfé-ricas, não será permitida a intervenção por parte da contratada em qualquer equi-pamento ou instalação da SULGÁS, tampouco a realização da inspeção ao longo da faixa de dutos.

6.6.4 A APR deverá fazer parte do plano de trabalho (item 2.6).

6.6.5 Entre outros, a CONTRATADA deverá atender aos requisitos da resolução 03/2013 (Requisitos de SMS nas contratações de serviços) assim como atender a resolucão 13/2009 (Permissão de Trabalho).

7 Medição dos serviços

7.1 Para cada setor em que a inspeção tiver sido concluída, deverá ser providenciada a entrega do respectivo relatório para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, visando a conclusão do respectivo setor e consequente inclusão do mesmo no boletim de medição subsequente.

7.2 A CONTRATADA é responsável por fazer a gestão de controle e emissão de todos os processos e documentações relativas aos Boletins de Medição.

7.3 O Boletim de Medição deverá ser preenchido integralmente pela CONTRATADA e deverá ser entregue no máximo até o dia 10 (Dez) de cada mês, com todos os documen-tos dos serviços realizados no mês anterior.

7.4 O boletim conterá a medição correspondente aos setores cuja inspeção tiver sido concluída no mês anterior (ou ainda mobilização/desmobilização conforme o caso) de a-cordo com os seguintes critérios:

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7.4.1 Mobilização: será remunerada mediante o atendimento a todos os requisitos con-tantes do item 3.1 7.4.2 Desmobilização: será remunerada mediante o atendimento a todos os requisitos contantes do item 3.2 7.4.3 : Mobilização e desmobilização serão remuneradas somente uma vez, não sendo devido pagamento adicional desses itens quando a equipe alterar entre setores/locais ou entre a região Metropolitana de Porto Alegre e região da Serra ou vice-versa. 7.4.4 Inspeção indireta do revestimento via métodos PCM/A-Frame ou DCVG combi-nados ou não com CIPS conforme definição previamente estabelecida no anexo XIV: será remunerada por setor (conforme anexo XIV) mediante execução completa do le-vantamento de dados de campo incluindo demarcação das falhas, respectivas leituras de pH e resistividade, obtenção de coordenadas GPS pertinentes, leitura dos poten-ciais CIPS se for o caso, além da apresentação do relatório técnico completo conforme item 3.3.2.10 e respectiva aprovação pela fiscalização. 7.4.5 Após o recebimento do relatório técnico completo ou para cada vez que o mesmo esteja sendo reenviado, a fiscalização responderá quanto à aprovação do mesmo ou necessidade de correções/inclusão de itens faltantes em até 4 dias úteis.

7.5 A CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com o boletim de medição, uma memória de cálculo relacionando todos os setores de inspeção e o respectivo histórico até o mês em questão, setor(es) medido(s) no mês, resumo dos dias com perda de produção por más condições atmosféricas, identificação do item da ppu e valores em reais da medi-ção e acumulados.