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short film ___________________________ memória descritiva

Descriptive Memory - Short Film "Tricky Mind"

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Descriptive memory: storyboard, small script, camera angles, synopse and research from Tricky Mind Short Film

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short film ___________________________memória descritiva

Num século em que se ouve tanto falar nas doenças do foro psicológico, o autismo é então mais um dos assuntos que ocupa os investigadores, no âmbito da prevenção e tratamento deste diagnóstico. Neste trabalho procurou-se caracterizar sumariamente a perturbação autista quantos aos aspectos cognitivos, sociais, sensoriais e linguísticos. Assim sendo foi motivo de inspiração para este trabalho, considerando que o mesmo tem como categoria uma narrativa que quase toca no documentário.

A história deste do filme retrata momentos íntimos da vida de um rapaz que nos fala através de uma linguagem rudimentar e insocial. O quotidiano vago e disseminado con-duz ao desassossego e insatisfação constante. Aliás, a um comportamento inerente deste diagnóstico. José apresenta-nos o que manifesta ter mais interesse, dentro do que, dado o caso, é pos-sível manifestar. Quem o rodeia anseia que o pesadelo termine, porém, para ele a vida passa por centrar-se em si próprio e no seu mundo, trancado. No filme, existem algumas referências à doença que o acompanha há 19 anos e de que forma reage aos estímulos contínuos.

Teve-se em conta casos reais e de que forma sobrevivem em sociedade. Entrevistamos famílias que vivem com a doença. foram ainda alvo de pesquisa psicólogos, pedopsiquiatras e terapeutas (fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais), Através destas conversas e entrevistas foram facultados portais (abaixo mencionados), que nos introduzem à doença e boletins informativos no sentido de percebermos a problemáti-ca do tema. No âmbito de propor uma narrativa que ao mesmo tempo nos retrate a reali-dade do matéria, criamos uma história que se faça chegar por si própria ao espectador sob a forma de alerta.

http://www.spp.pt/Userfiles/File/App/Artigos/19/20100330161233_Art_Actual_Ol-iveira_G_40(6).pdf

http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0259.pdf

dados sob webgrafia

THE SON-RISE PROGRAM

http://www.spp.pt/Userfiles/File/App/Artigos/19/20100330161233_Art_Actual_Ol-iveira_G_40(6).pdfhttp://www.autismtreatmentcenter.org/

THE SON-RISE PROGRAMhttp://www.autismtreatmentcenter.org/

Harold Becker . Estudou arte e fotografia no Pratt Institute, nos EUA. Becker ganhou o Festival de Cine-ma de Mannheim-Heidelberg Internacional Prémio de Ouro para seu curta-metragem Ivanhoe Donaldson

Margarida Acciaiuoli . Mestrado em Historia da Arte. Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Doutoramento em Historia da Arte. Universidade Nova de Lisboa, Portugal. “Aquele equipamento que define o século XX é de facto o cinema”

Lançamento de “Os Cinemas de Lisboa” http://www.youtube.com/watch?v=O1722HNEzjQ

short film . DRAMA . doc.

A força dramática de um enredo está na realização de um objetivo de um personagem, e na oposição das forças dos restantes personagens que por motivos vários o impedem e/ou ajudam a atingir determinado objetivo

Foi desenvolvido o personagem de forma interagir ou não, neste caso, com as restantes per-songens (secundárias). A forma de interação era nula com o sentido de mostrar a indiferença dos seus sentimentos e emoções.O desenvolvimento e caracterização desses personagens secundários reforçar a importância do que o protagonista deseja alcançar, não interagindo com o protagonista.

Considerando a sua importância na narrativa, podemos classificar os personagens como:

Personagem principal: É a personagem que exerce o papel mais desenvolvido na história. A trama gira à sua volta e a história é sustentada em seu redor.

Co-protagonista: É o personagem que tem relação próxima com o protagonista e, de alguma forma, o ajuda na busca de seu objetivo.

Figurante: Personagem com papel ilustrativo, que não tem relação com o enredo ou nenhum dos personagens. São usados apenas para compor um cenário.

José, o personagem principal amanhece no filme e dá-nos a conhecer a calma e tranquili-dade que o caracterizam. Sente que algo não corre como corre com outras pessoas. Ele tem o seu espaço e dele só sai para as necessidades enquanto ser vivo. Os dias passam e executa os mesmos costumes. É interessante como observa os objetos e as cores. É brilhante como se envolve com os mate-riais e objetos. Com a natureza e a cidade. Torna-se emocionante com todo o paradoxo, que é na verdade. A chave que usa ao peito faz parte da sua imaginação e cabe ao espectador decidir se faz ou não parte do seu imaginário. Sendo uma narrativa podemos introduzir a ficção, ainda que moderada. Ficamos a saber que José lida diariamente com algo que para ele tende a ser natural, no en-tanto é uma doença que o afecta ao nível emocional, mental e posteriormente fisico. O protagonista ao longo da metragem faz-nos refletir sobre a discriminação por que passa, muitas vezes camuflada. À medida que os dias passam existem perigos aos quais O José, sofrendo de um atraso men-tal, não consegue identificar e é nesta altura que quase tocamos no documentário, uma vez que alertamos de certa forma as famílias que convivem com a doença. O José irá até ao final da metragem agir de forma serena e muito introspectiva, caracterizan-do assim a vida trancada de um autista. As posições que assume em alguns momentos são também distintivas e definem a sua autorecolha. Isto é, o seu interior, os seus pensamentos.

João FaiaJoana Nogueira

Pedro Ricardo

UC . REGISTO DE IMAGEM I (VIDEO)

Alunos . Joana Nogueira, Pedro Ricardo, João FaiaGenérico . Drama

País . PortugalESEIG . Politécnico do Porto

palavras-chave . autocontrol, intimidade, comportamento, estímulo

Estreia . 16 . 11 . 2013

Docente . Rita Castro Neves