Desempenho de Edificios Parte1

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  • 7/22/2019 Desempenho de Edificios Parte1

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    Sede:Rio de Janeiro

    Av. Treze de Maio, 13 / 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNT Associao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    JULHO

    2004

    02:136.01.001

    Desempenho de edifcioshabitacionais de at cinco pavimentos Parte 1: Requisitos gerais

    ABNT/CB 02 - Comit Brasileiro de Construo Civil

    CE 02.136.01 - Desempenho de Edificaes

    Performance of up to five storied residential buildings - Part 1: GeneralRequirements

    Descriptors: Performance, residential buildings, general requirements

    Palavra(s)-chave: Desempenho, edifcios habitacionais,requisitos gerais

    53 pginas

    Sumrio

    Prefcio1 Introduo2 Objetivo3 Referncias normativas4 Definies5 Exigncias dos usurios6 Requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho7 Desempenho estrutural8 Segurana contra incndio9 Segurana no uso e operao10 Estanqueidade11 Desempenho trmico12 Desempenho acstico13 Desempenho lumnico

    14 Sade, higiene e qualidade do ar15 Funcionalidade e acessibilidade16 Conforto ttil-visual e antropodinmico17 Durabilidade e manutenibilidade18Adequao ambiental

    ANEXOSAAnexo A (Normativo) Avaliao do desempenho trmico de edificaes por meio de simulao computacional -ProcedimentosBAnexo B (Normativo) Avaliao do desempenho trmico de edificaes por meio de medio - Procedimento

    PREFCIO

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

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    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pblica entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    NDICE / RELAO DOS CRITRIOS DE DESEMPENHO

    Pgina1. Introduo 3

    2. Objetivo 4

    3. Referncias normativas 5

    4. Definies 8

    5. Exigncias dos usurios 11

    6. Requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho 11

    7. DESEMPENHO ESTRUTURAL

    7.1.1. Critrio Estado limite ltimo 12

    7.2.1. Critrio Estados limites de utilizao 138. SEGURANA CONTRA INCNDIO

    8.1.1. Critrio Proteo contra descargas atmosfricas 15

    8.1.2. Critrio Proteo contra risco de ignio nas instalaes eltricas 15

    8.1.3. Critrio Proteo contra risco de vazamentos nas instalaes de gs 15

    8.1.4. Critrio Retardamento de chamas nas instalaes eltricas 15

    8.1.5. Critrio Fios e cabos antichama 15

    8.1.6. Critrio Fiao no embutida em eletroduto 15

    8.2.1. Critrio Propagao superficial de chamas 16

    8.2.2. Critrio Equipamentos de extino e sinalizao 168.3.1. Critrio Resistncia ao fogo das vedaes ou elementos construtivos de compartimentao 16

    8.3.2. Critrio Portas corta-fogo na entrada de unidades habitacionais 17

    8.3.3. Critrio Selos corta-fogo em shafts 17

    8.3.4. Critrio Portas corta-fogo em acessos a elevadores 17

    8.3.5. Critrio Estanqueidade ao fogo entre edificaes geminadas 17

    8.4.1. Critrio Distncias entre fachadas de edifcios adjacentes 18

    8.5.1. Critrio Limitaode fumaa nos materiais internos da habitao 18

    8.5.2. Critrio Aberturas para fuga em caso de incndio 18

    8.5.3. Critrio Nmero e posio de portas externas 18

    8.5.4. Critrio Necessidade de folhas de porta 18

    8.5.5. Critrio Frestas na juno da vedao vertical com piso ou teto 19

    8.5.6. Critrio Rotas de fuga 19

    8.5.7. Critrio Sinalizao e iluminao de emergncia 19

    8.6.1. Critrio Acessibilidade de carros de combate ao fogo 19

    9. SEGURANA NO USO E OPERAO

    9.1.1. Critrio Segurana na utilizao dos elementos e componentes 20

    9.2.1. Critrio Segurana na utilizao das instalaes 21

    10. ESTANQUEIDADE

    10.1.1. Critrio Estanqueidade gua de chuva, umidade do solo e lenol fretico 21

    10.2.1. Critrio Estanqueidade gua utilizada na operao e manuteno do imvel 22

    11. DESEMPENHO TRMICO

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    11.1.1. Critrio - Conforto trmico no vero 23

    11.2.1. Critrio Conforto trmico no inverno 24

    12. DESEMPENHO ACSTICO

    12.1.1. Critrio - Nvel tolervel de rudo no interior da habitao 24

    12.1.2. Critrio - Isolao ao som areo da envoltria da habitao 25

    12.2.1. Critrio - Isolao ao som areo de entrepisos e paredes internas 2512.3.1. Critrio - Rudos transmitidos por impactos ou vibraes 25

    13. DESEMPENHO LUMNICO

    13.1.1. Critrio Nveis mnimos de iluminamento natural 26

    13.2.1. Critrio - Nveis mnimos de iluminamento artificial 27

    14. SADE, HIGIENE E QUALIDADE DO AR

    14.1.1. Critrio - Mxima contaminao microbiolgica admitida 28

    14.2.1. Critrio - Mxima contaminao por dixido de carbonoadmitida 29

    14.2.2. Critrio - Mxima contaminao por aerodispersides admitida 29

    14.3.1. Critrio - Liberao de gases e microorganismos pelas instalaes 2914.3.2. Critrio - Preveno contra contaminao da gua potvel 30

    15. FUNCIONALIDADE E ACESSIBILIDADE

    15.1.1. Critrio Disponibilidade mnima de espaos para uso e operao da habitao 30

    15.2.1. Critrio Adequao das instalaes hidrossanitrias 32

    15.3.1. Critrio Adaptao para pessoas portadoras de deficincias ou com mobilidade reduzida 32

    15.4.1. Critrio Peas suspensas fixadas em paredes ou tetos 32

    15.5.1. Critrio Ampliao de unidades habitacionais evolutivas 33

    16. CONFORTO TTIL E ANTROPODINMICO

    16.1.1. Critrio Adequao ergonmica de dispositivos de manobra 3316.2.1. Critrio Fora necessria para o acionamento de dispositivos de manobra 34

    17. DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE

    17.1.1. Critrio Vida til de projeto e prazos de garantia dos elementos e componentes 34

    17.2.1. Critrio Aes da cobertura sobre o corpo principal da construo 37

    17.2.2. Critrio Aes da gua projetada da cobertura sobre as fundaes e paredes de fachada 38

    17.3.1. Critrio Proteo contra corroso de armaduras em peas de concreto armado ou protendido 38

    17.3.2. Critrio Durabilidade da madeira frente ao de fungos 38

    17.3.3. Critrio Durabilidade da madeira frente ao de insetos xilfagos 39

    17.3.4. Critrio Durabilidade de componentes em ao 40

    17.3.5. Critrio Proteo contra a corroso bimetlica 41

    17.3.6. Critrio Durabilidade de componentes em ao zincado e/ou pr-pintado 41

    17.3.7. Critrio Durabilidade de componentes em alumnio anodizado 43

    17.3.8. Critrio Durabilidade de componentes em plstico 44

    17.4.1. Critrio Condies para limpeza e manuteno dos elementos e componentes 45

    18. ADEQUAO AMBIENTAL 45

    1 INTRODUO

    Normas de desempenho so estabelecidas com base nas respostas que um produto deva apresentar, independentementedos seus materiais constituintes e do processo de produo. A norma, assim elaborada, visa de um lado incentivar ebalizar o desenvolvimento de produtos e, de outro lado, orientar a avaliao da real eficincia tcnica e econmica dasinovaes tecnolgicas.

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    A habitao, definida na prpria Constituio Federal como um dos direitos do cidado, deve atender a uma srie deanseios dos seus ocupantes. imperioso, portanto, que a construo reuna as qualidades minimamente necessrias paraque sejam atendidas condies bsicas de segurana, sade, higiene e bem-estar das famlias.

    Em funo de complexos mecanismos scio-econmicos e culturais, onde se incluem o crescimento vegetativo, amigrao rural, os mercados de trabalho, a distribuio de renda, o desenvolvimento industrial, a importao detecnologias e outros, cresce cada vez mais a demanda por habitaes nas cidades brasileiras, ao mesmo tempo que severificam profundas mudanas em relao aos padres tradicionais da construo habitacional. Diversas inovaes

    tecnolgicas tm sido propostas nesse campo, algumas infelizmente repercutindo em rotundos fracassos que no podem eno devem ser suportados pelo Estado e pela Sociedade.

    Assim sendo, a normalizao de desempenho para habitaes, base inclusive para a reconstruo de inmeras cidadeseuropias no ps-guerra, visa alavancar tecnicamente a qualidade requerida e a oferta de moradias, estabelecendo-seregras claras e objetivas para quem vai desenvolver, quem vai produzir, quem vai financiar e quem vai ocupar e manter umimvel habitacional. Do ponto de vista do setor pblico, visa-se inclusive equalizar, a nvel nacional, os parmetros quenorteiam os investimentos em habitaes de interesse social. Respeitadas as caractersticas regionais, pretende-seeliminar ou minimizar mecanismos viciados (anlises tcnicas superficiais, exigncias tecnicamente infundadas,preconceitos, interpretaes subjetivas e outras interferncias) que s vezes podem conduzir aprovao e s vezes reprovao de um sistema construtivo ou de todo um empreendimento.

    Com esse esprito, e considerando a realidade social, econmica e industrial do pas, procurou-se estabelecer nesta normaos critrios de segurana (preveno de colapso estrutural, riscos de incndio, choques eltricos), habitabilidade

    (estanqueidade gua, conforto trmico e acstico, nveis de iluminamento, dimenses mnimas e organizao funcionaldos espaos), higiene e sade (riscos de ferimentos, proliferao de microorganismos), durabilidade (vida til requeridapara a habitao e suas partes, programas de manuteno) e adequao ambiental (utilizao racional de insumos,reduo de poluentes).

    Todas as disposies contidas nesta norma, aplicveis a habitaes de at cinco pavimentos, referem-se a elementos,componentes ou sistemas montados, construdos, operados e submetidos a intervenes de manuteno que atendamtodas as instrues especficas do respectivo fornecedor, devidamente registradas em Manual de Operao, Uso eManuteno ou em documentos similares. Nesse aspecto, procura-se estimular a cultura da manuteno e preservaodo imvel e de suas partes, cuja prtica tem sido largamente neglicenciada no estoque existente de habitaes, tantopelos usurios como pelos responsveis pela gesto dos imveis.

    Em funo das necessidades bsicas de segurana, sade, higiene e economia, so estabelecidos para os diferenteselementos e partes da construo nveis mnimos de desempenho (Nvel M), que devem ser obrigatoriamente atendidos.Considerando as diferentes possibilidades de agregao de qualidade aos produtos, o que implica inclusive em diferentesrelaes custo/benefcio, para desempenho excedente s necessidades mnimas so estabelecidos respectivamente osnveis I (intermedirio) e S (superior). Aos agentes pblicos financiadores e promotores de habitao, e aosincorporadores em geral, cabero definir, em cada caso, o nvel de desempenho pretendido; no havendo nenhumaindicao, subentende-se pactuado o nvel M (mnimo).

    A presente Norma compe um conjunto normativo mais amplo, integrado pelas seguintes partes:

    Parte 1 Requisitos gerais;

    Parte 2 Estrutura;

    Parte 3 Pisos internos;

    Parte 4 Fachadas e paredes internas;

    Parte 5 Coberturas;Parte 6 Sistemas hidrossanitrios.

    Esta Parte 1 Requisitos Gerais, congrega exigncias comuns a diferentes elementos da construo (fachadas, paredesinternas etc) e trata das diversas interaes e interferncias entre esses elementos. Requisitos e critrios particularmenteaplicveis a determinado elemento so tratados em cada Parte especfica.

    2 OBJETIVO

    O objetivo desta norma definir os requisitos e critrios de desempenho que se aplicam ao edifcio habitacional como umtodo, e que no podem ser avaliados de forma isolada para um ou mais elementos especficos; as exigncias aqui tratadasinteragem e so complementadas pelos requisitos e critrios estabelecidos nas partes de 2 a 6 do conjunto de normasDesempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos. Excetuados critrios que dependam diretamente daaltura do edifcio (segurana estrutural estado limite ltimo; segurana contra incndio rotas de fuga, equipamentos de

    extino etc), os demais critrios estabelecidos no presente documento podem ser aplicados para edifcios habitacionaiscom mais de cinco pavimentos.

    Considerando que algumas normas em vigor s vezes estabelecem, alm das tpicas exigncias prescritivas, requisitos e /ou critrios de desempenho, no que houver discrepncias ou incompatibilidades entre as exigncias de normas pr-existentes e aquelas estabelecidas no presente conjunto de normas, prevalecem, pelo perodo de 2 (dois) anos a partir da

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    publicao deste conjunto normativo, as exigncias da(s) norma(s) pr-existente(s). Aps esse perodo, no que se refereaos requisitos e critrios de desempenho, passam a vigorar em sua plenitude todas as exigncias do conjunto normativoDesempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos.

    O conjunto de normas Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos (partes 1 a 6) no se aplica aobras j concludas ou em andamento, nem a projetos protocolados nos rgos competentes at 6 meses aps a data dapublicao deste conjunto de normas. Mesma disposio aplica-se a incio de obra ou alvars de execuo expedidosnesse prazo. Tambm no se aplica a obras de reformas, como as de retrofit.

    Os requisitos de desempenho previstos no presente conjunto de normas devem ser verificados aplicando-se unicamenteos respectivos mtodos de avaliao explicitados nas diferentes partes da norma (ensaios, clculos e outros). Todas asverificaes devem ser realizadas com base nas condies do meio-fsico na poca do projeto e execuo doempreendimento (topografia, sistema virio, fontes de rudos, fontes de poluio etc).

    A avaliao do desempenho de componentes, elementos e sistemas construtivos deve ser realizada por instituies deensino ou pesquisa, laboratrios especializados ou empresas de tecnologia de reconhecida capacidade tcnica, cabendoao incorporador / fornecedor do produto a responsabilidade pela escolha do avaliador. Aos projetistas, em consenso comos respectivos construtores / fabricantes, caber a responsabilidade pela indicao do nvel de desempenho (M, I ouS) e da vida til de projeto, que devem estar explicitamente indicados nas especificaes, pranchas e demais elementosdos projetos.

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se utilizarem as ediesmais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento. Asnormas internacionais e estrangeiras listadas a seguir prestam-se apenas a indicar mtodos de avaliao ou ensaio,devendo-se desconsiderar qualquer requisito ou critrio de desempenho nelas apresentados.

    Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Resoluo n 176, 24/10/2000.

    NBR 5410/97 Instalaes eltricas prediais de baixa tenso

    NBR 5419/01 Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas

    NBR 5426/85 Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos

    NBR 5601/81 Aos inoxidveis Classificao por composio qumicaNBR 5629/96 Execuo de tirantes ancorados no terreno

    NBR 5674/99 Manuteno de edificaes Procedimento

    NBR 5871/87 Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural Dimenses e material

    NBR 5987/80 Tintas preparo para utilizao e tcnicas de aplicao na pintura de estruturas, instalaes eequipamentos industriais

    NBR 6122/96 Projeto e execuo de fundaes

    NBR 6323/90 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente

    NBR 6479/92 Portas e vedadores - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio

    NBR 6565/82 Elastmero vulcanizado Determinao do envelhecimento acelerado em estufa

    NBR 6812/95 Fios e cabos eltricos Queima vertical (fogueira)

    NBR 7000/99 Alumnio e suas ligas Produtos extrudados Propriedades mecnicas

    NBR 7008/03 Chapas e bobinas de ao revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo contnuo deimerso a quente Especificao

    NBR 7013/03 Chapas e bobinas de ao revestidas pelo processo contnuo de imerso a quente Requisitos gerais

    NBR 7356/82 Plsticos Determinao da flamabilidade

    NBR 7397/90 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Determinao da massa dorevestimento por unidade de rea

    NBR 7398/90 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da aderncia dorevestimento

    NBR 7399/90 Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente Verificao da espessura dorevestimento por processo no-destrutivo

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    NBR 7400/90 Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente Verificao dauniformidade do revestimento

    NBR 7556/00 Chapas de alumnio e suas ligas - Especificao

    NBR 7823/01 Chapas de alumnio e suas ligas Propriedades mecnicas

    NBR 8044 / 83 Projeto geotcnico

    NBR 8094/83 Material metlico revestido e no revestido Corroso por exposio nvoa salinaNBR 8096/83 Material metlico revestido e no revestido Corroso por exposio ao dixido de enxofre

    NBR 8160/99 Sistemas prediais de esgoto sanitrio -Projeto e execuo. Procedimento

    NBR 8800/86 Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios: mtodo dos estados limites Procedimento

    NBR 8855/91 Propriedades mecnicas de elementos de fixao Parafusos e prisioneiros

    NBR 9050/94 Acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias a edificaes, espao, mobilirio e equipamentosurbanos

    NBR 9062/01 Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado Procedimento

    NBR 9077/01 Sada de emergncia dos edifcios

    NBR 9243/99 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Determinao da qualidade de selagem daanodizao pelo mtodo de perda de massa

    NBR 9441/98 Execuo de sistema de alarme de incndio Procedimento

    NBR 9564/86 Plsticos rgidos Determinao da resistncia ao impacto Charpy

    NBR 9574/86 Execuo de impermeabilizao Procedimento

    NBR 9575/03 Impermeabilizao Seleo e projeto

    NBR 9622/86 Plsticos Determinao das propriedades mecnicas trao

    NBR 10062/87 Porcas com valores de cargas especficas Caractersticas mecnicas dos elementos de fixao

    NBR 10151/00 Acstica Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade - ProcedimentoNBR 10152/04 Nveis de rudo para conforto acstico

    NBR 10844/89 Instalao de guas pluviais

    NBR 10898/99 Sistema de iluminao de emergncia Procedimento

    NBR 11297/88 Execuo de sistema de pintura para estruturas e equipamentos de ao-carbono zincado

    NBR 11682/91 Estabilidade de taludes

    NBR 11702/92 Tintas para edificaes no industriais

    NBR 11945/03 Tintas para construo civil Mtodo para avaliao de desempenho de tintas para edificaes noindustriais Determinao do grau de craqueamento

    NBR 12609/03 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Anodizao para fins arquitetnicos

    NBR 12610/99 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Determinao da espessura de camadas nocondutoras pelo mtodo de corrente parasita (Eddy Current)

    NBR 12612/02 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Determinao da resistncia da camada andicacolorida (solidez luz) ao intemperismo acelerado (UV)

    NBR 12613/00 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Determinao da qualidade de selagem daanodizao pelo mtodo da absoro de corantes

    NBR 12693/93 Sistema de proteo por extintores de incndio Procedimento

    NBR 13103/00 Adequao de ambientes residenciais para instalao de aparelhos que utilizam gs combustvel

    NBR 13245/95 Execuo de pinturas em edificaes no industriaisNBR 13434/04 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 1: Princpios de projeto

    NBR 13434/04 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Parte 2: Smbolos e suas formas, dimenses ecores

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    NBR 13523/95 Central de gs liquefeito de petrleo Procedimento

    NBR 13532/95 Elaborao de projetos de edificaes Arquitetura Procedimento

    NBR 13714/00 Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio

    NBR 13848/97 Acionador manual para utilizao em sistemas de deteco e alarme de incndio Especificao

    NBR 13932/97 Instalaes internas de gs liquefeito de petrleo (GLP) Projeto e execuo

    NBR 13933/97 Instalaes internas de gs natural (GN) Projeto e execuo

    NBR 14024/00 Centrais prediais e industriais de gs liquefeito de petrleo (GLP) Sistema de abastecimento a granel

    NBR 14037/98 Manual de operao, uso e manuteno das edificaes Contedo e recomendaes para elaboraoe apresentao

    NBR 14125/03 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas - Revestimento orgnico para fins arquitetnicos -Pintura

    NBR 14155/98 Tratamento de superfcie do alumnio e suas ligas Determinao da midrodureza da camada andica

    NBR 14331/03 Alumnio e suas ligas Telhas (chapas corrugadas) Requisitos

    NBR 14513/02 Telhas de ao revestido de seo ondulada - Requisitos

    NBR 14514/02 Telhas de ao revestido de seo trapeizodal Requisitos

    NBR 14570/00 Instalaes internas para uso alternativo de GN e GLP Projeto e execuo

    NBR 14762/01 Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio - Procedimento

    NBR 14931/03 Execuo de estruturas de concreto Procedimento

    Projeto 02:136.01.002 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura

    Projeto 02:136.01.003 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos

    Projeto 02:136.01.004 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredesinternas

    Projeto 02:136.01.005 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: CoberturasProjeto 02:136.01.008 Desempenho de edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Parte 6: Sistemashidrossanitrios

    Projeto 02:135.07-003 Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimtico Brasileiro e estratgiasde condicionamento trmico passivo para habitaes de interesse social

    Projeto 02.135.02-003 Parte 3 - Procedimento de clculo para a determinao da iluminao natural em ambientesinternos

    Projetos de normas sobre tintas / pinturas em desenvolvimento na Comisso de Estudos ABNT CE 02:115.29

    ASTM G 154/00ae1 Standard practice for operating fluorescent light apparatus for U.V. exposure of non-metallicmaterials

    ASTM E 424/01 Standard test methods for solar energy transmittance and reflectance (terrestrial) of sheetmaterials

    ASTM E-662/01 Standard test method for specific optic density of smoke generated by solid materials

    ISO 140-3: 1995 Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 3:Laboratory measurements of airborne sound insulation between rooms

    ISO 140-4: 1998 Acoustics - Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 4: Fieldmeasurements of airborne sound insulation between rooms

    ISO 140-5:1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 5: Fieldmeasurements of airborne sound insulation of faade elements and faades

    ISO 140-7:1998 Acoustics Measurement of sound insulation in buildings and of building elements Part 7: Field

    measurements of impact sound insulation of floorsISO 1182:2002 Fire test - building materials- non-combustibility test

    ISO 3008:1976 Fire-resistance tests - Door and shutter assemblies

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    ISO 6241:1984 Performance standards in building - principles for their preparation and factors to be considered.2000

    ISO 717-1:1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 1: Airbornesound insulation

    ISO 717-2: 1996 Acoustics Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements Part 2: Impactsound insulation

    ISO/DIS 10052:2001 Acoustics - Field measurements of airborne and impact sound insulation and of equipment sound -Survey method

    NFPA 80 A Recommended Practice for Protection of Building from Exterior Fire Exposures

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Mtodos de Ensaios e Anlises emPreservao de Madeiras. So Paulo, 1980 (Publicao IPT N 1157).

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Fichas de caractersticas das madeirasbrasileiras. So Paulo, IPT, 1989 (Publicao IPT N 1791)

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Madeiras Uso Sustentvel naConstruo Civil. So Paulo, IPT, 2003 (Publicao IPT N 2980)

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Manual de projeto e de racionalizao

    das intervenes por ajuda-mtua. So Paulo, IPT, 1988 (Publicao IPT no 1721)

    INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLGICAS DO ESTADO DE SO PAULO. Publicao Critrios mnimos dedesempenho para habitaes trreas de interesse social. So Paulo, IPT, 1998.

    Instrues tcnicas do Corpo de Bombeiros local e/ou Decreto/Lei relativo segurana contra incndio, emvigor no Estado da Federao onde se localizar a obra, produto ou projeto em avaliao.

    4 DEFINIES

    Para os efeitos da presente norma aplicam-se as definies contidas nas referncias normativas indicadas na seoprecedente, particularmente as que constam no Projeto 02:136.01.002 Desempenho de edifcios habitacionais de atcinco pavimentos Parte 2: Estrutura, e as seguintes definies:

    4.1 Desempenho

    Comportamento em uso de um produto.

    4.2 Usurio

    Pessoa que ocupa a edificao habitacional.

    4.3 Exigncias do usurio

    Exigncias de carater humano expressas de forma qualitativa em relao ao comportamento em uso da edificaohabitacional. Para todos os efeitos, considera-se que o atendimento aos requisitos e critrios desta norma satisfaz asexigncias do usurio.

    4.4 Condies de exposioConjunto de aes atuantes sobre a edificao habitacional durante a vida til de projeto, incluindo cargas gravitacionais,aes externas (clima, solo, ventos etc) e as prprias aes resultantes da ocupao (solicitaes mecnicas, gerao devapor, utilizao controlada do fogo etc).

    4.5 Requisitos de desempenho

    Condies qualitativas que devem ser cumpridas pela habitao, a fim de que sejam satisfeitas as exigncias do usurio.

    4.6 Critrios de desempenho

    Conjunto de especificaes e procedimentos que visam representar tecnicamente as exigncias do usurio segundo asNormas Tcnicas vigentes. So expressos de forma a possibilitar a anlise objetiva do atendimento ou no s exignciasestabelecidas.

    4.7 Norma de desempenho

    Conjunto de requisitos e critrios estabelecidos para um produto, independentemente da sua forma ou dos materiaisconstituintes, com base em exigncias do usurio segundo as Normas Tcnicas vigentes. A norma de desempenho incluiainda os mtodos de avaliao do atendimento ou no s exigncias estabelecidas.

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    4.8 Norma prescritiva

    Conjunto de exigncias estabelecidas para um produto especfico, com dimenses, formato e materiais constituintesperfeitamente definidos, com base na consagrao do uso ao longo do tempo. Produtos regidos por normas prescritivaspossuem caractersticas prprias que devem ser respeitadas no projeto e na construo, devendo-se adaptar os projetoss caractersticas do produto (e no o contrrio).

    4.9 Matria prima

    Substncia natural ou transformada que se presta produo de materiais e componentes da construo (calcrio,madeira bruta, resinas etc).

    4.10 Material

    Produto natural ou transformado que no tem nem funo nem uso pr-determinado na construo (aglomerantes,agregados, madeira serrada etc).

    4.11 Componente

    Produto que integra determinado elemento ou subsistema da edificao, com forma definida e destinado a cumprir funesespecficas (porta, telha, componente de alvenaria etc).

    4.12 Elemento ou Sub-sistema

    Produto que corresponde a uma parte complexa da edificao, destinado a cumprir um conjunto amplo de funes eatender simultaneamente a diversas exigncias dos usurios (fundaes, fachadas, cobertura, estrutura, divisrias internasetc). Geralmente constitudo por um conjunto de componentes e/ou de materiais .

    4.13 Instalao

    Subsistema incorporado construo com a finalidade de atender exigncias orgnicas e funcionais dos usurios,incluindo alimentao, higiene, sade, conforto e habitabilidade de forma geral (instalaes de gua, luz, gs, esgotos etc).

    4.14 Sistema construtivo

    Conjunto de elementos e instalaes harmoniosamente integrados, constituindo um todo que atenda ao programa denecessidades previamente estabelecido (habitao, escola, creche etc).

    4.15 Processo construtivo

    Conjunto de mtodos ou tcnicas de produo de componentes, elementos e sistemas construtivos .

    4.16 Durabilidade

    Capacidade do produto conservar ao longo do tempo desempenho compatvel com a utilizao prevista, sob condies deinstalao, operao e manuteno especificadas pelo seu produtor e/ou fornecedor.

    4.17 Vida til

    Perodo de tempo durante o qual o produto pode ser utilizado sob condies satisfatrias de segurana, sade e higiene.A partir do atual estado da arte praticamente impossvel estabelecer com preciso esse perodo. Recorrendo-se aoconhecimento disponvel sobre os agentes agressivos, os diferentes processos degenerativos e as caractersticas fsicas equmicas dos materiais constituintes de um produto, pode-se apenas estabelecer estimativas tecnicamente fundamentadasda vida til de projeto. Entende-se como atual estado da arte, a melhor tcnica disponvel no momento da elaborao do

    projeto e da execuo da obra. A vida til subdivide-se em vida til de projeto e vida til residual.

    4.18 Vida til de projeto

    Perodo estimado de tempo em que o componente, elemento, instalao ou sistema construtivo atende os critriosprevistos nesta norma, no respectivo nvel de desempenho informado pelo fornecedor, devendo-se para tanto cumprirprograma de manuteno por ele especificado, alm das manutenes corretivas eventualmente necessrias. Para oatendimento vida til de projeto, mantidas as condies de exposio inicialmente presentes, o produto deve seraplicado, utilizado e mantido em estrita obedincia s especificaes do fornecedor. A vida til de projeto deve serconsignada nos respectivos projetos ou manuais de fabricantes, sendo contada a partir da data de fabricao do produtoou da data de concluso da obra. A expectativa de vida para orientar a fabricao de elementos e sistemas construtivos, etambm para orientar as avaliaes de desempenho, deve ser norteada pela vida til de projeto.

    4.19 Vida til residual

    Perodo de tempo, aps a vida til de projeto, em que o componente, elemento, instalao ou sistema construtivo vaiapresentando decrscimo continuado do desempenho em funo do uso e/ou do envelhecimento natural. Nesta fase, ondeainda so mantidas condies satisfatrias de segurana, sade e higiene, para retomar-se nveis adequados de

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    estanqueidade, durabilidade, conforto trmico e acstico etc, h necessidade de manutenes e reformas maisdispendiosas.

    4.20 Vida total

    Perodo de tempo que compreende a vida til de projeto, a vida til residual e uma sobrevida na qual passa a existir apossibilidade de que os nveis de segurana comecem a ser perigosamente afetados.

    Na figura 1 est representado o desempenho ao longo do tempo de um elemento, instalao ou sistema construtivo,

    indicando-se tambm a vida til de projeto, vida til residual, sobrevida e vida total.

    Figura 1 Desempenho ao longo do tempo de um elemento, instalao ou sistema construtivo

    4.21 Prazo de garantiaPerodo de tempo em que muito elevada a probabilidade de que eventuais defeitos embutidos no produto, em estado denovo, venham a se manifestar (falhas de fabricao, montagem ou instalao, que repercutam em desempenho inferiorquele previsto nesta norma); se o produto foi fornecido com eventuais defeitos, espera-se que estes se manifestemrapidamente, dentro do prazo de garantia. Para materiais, componentes e equipamentos, o prazo de garantia inicia-se nadata de expedio da Nota Fiscal e/ou do protocolo de recebimento do produto; para edificaes, decorre a partir daexpedio do Auto de Concluso / Habite-se, ou do Termo de Recebimento Provisrio, se este ocorrer antes daquele.

    OBSERVAES:

    Durante o prazo de garantia, o Construtor, independentemente de culpa, responde pela reparao dos danos causados,decorrentes de fabricao, construo, instalao ou montagem, bem como por informaes inadequadas ou insuficientes

    prestadas ao usurio. O Construtor responde pelos vcios e defeitos que se manifestarem, bem como por danos causadosa terceiros. Quando a edificao for objeto de incorporao, o Incorporador responde direta e solidariamente pelaqualidade da edificao, cabendo-lhe os mesmos nus e responsabilidades imputados ao Construtor.

    Para imveis que nunca foram ocupados, e que forem comercializados pelo incorporador / proprietrio aps o vencimentodos prazos de garantia estipulados na seo 17 (tabela 7), ou dos prazos de garantia de componentes e equipamentosacima mencionados, o vendedor e/ou a empresa construtora oferecero prazo de garantia de no mnimo 6 (seis) meses apartir da data de entrega das chaves, dentro do qual respondero diretamente pela substituio de componentesdefeituosos e pela correo de falhas construtivas que se manifestem nesse prazo, desde que no tenham sidocomprovadamente causados por mau uso.

    4.22 Equipamentos

    Sub-sistemas autnomos da edificao, comprados de terceiros e apenas instalados pela empresa construtora, com

    prazos de garantia oferecidos diretamente pelos respectivos fabricantes. Correspondem normalmente a dispositivos eletro-mecnicos destinados a cumprir funes especficas no uso da edificao (aquecedores de gua, sistemas de PABX,elevadores, bombas de recalque, etc).

    4.23 Manual de Operao, Uso e Manuteno

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    Manual elaborado pelo incorporador e entregue ao usurio, destinado a orient-lo quanto ao correto uso, operao emanuteno do imvel, definindo ainda os prazos de garantia dos componentes da edificao. Tambm conhecido comoManual do Proprietrio, para as unidades autnomas, e Manual das reas Comuns ou Manual do Sndico para asreas de uso comum. Poder ser elaborado tambm um s elemento que contenha as orientaes das unidadesautnomas e das reas comuns.

    4.24 Incorporador a pessoa fsica ou jurdica legalmente habilitada para desenvolver uma incorporao imobiliria, nos termos da Lei 4591e do Cdigo Civil Brasileiro, assim entendida a atividade exercida em seu nome com o intuito de promover e realizar aconstruo, por si ou por terceiros contratados, para alienao total ou parcial de edificaes ou conjunto de edificaescompostas de unidades autnomas.

    4.25 ConstrutorPessoa fsica ou jurdica, legalmente habilitada, contratada por quem de direito (contratante) para executar oempreendimento, assumindo a responsabilidade tcnica deste, de acordo com o projeto e em condies mutuamenteestabelecidas, conforme Lei n. 5194.

    4.26 FornecedorOrganizao ou pessoa fsica que presta um servio (projeto, consultoria, execuo etc) ou fornece um bem (matria-prima, material, componente, equipamento, instalao, edificao).

    5 EXIGNCIAS DOS USURIOSApresenta-se na seqncia uma lista geral de exigncias dos usurios, utilizada como referncia na elaborao destanorma. Adicionalmente, requisitos, critrios, mtodos de avaliao e nveis de desempenho so estabelecidos nesta enas demais normas ou partes que constituem o conjunto normativo.

    5.1 Segurana

    Segurana estrutural

    Segurana contra o fogo

    Segurana no uso e operao

    5.2 Habitabilidade

    Estanqueidade Conforto higrotrmico

    Conforto acstico

    Conforto lumnico

    Sade, higiene e qualidade do ar

    Funcionalidade e acessibilidade

    Conforto ttil e antropodinmico

    5.3 Sustentabilidade

    Durabilidade Manutenabilidade

    Impacto ambiental

    6 REQUISITOS, CRITRIOS, MTODOS DE AVALIAO E NVEIS DE DESEMPENHO

    Em funo das necessidades bsicas de segurana, sade, higiene e economia, so estabelecidos para os diferenteselementos e partes da construo nveis mnimos de desempenho (Nvel M), que devem ser obrigatoriamente atendidos.Considerando as diferentes possibilidades de agregao de qualidade aos produtos, o que implica inclusive em diferentesrelaes custo/benefcio, para desempenho excedente s necessidades mnimas so estabelecidos respectivamente osnveis I (intermedirio) e S (superior). Aos agentes pblicos financiadores ou promotores de habitao, e aosincorporadores em geral, caber definir, em cada caso, o nvel de desempenho pretendido; no havendo nenhumaindicao, subentende-se pactuado o nvel M (mnimo).

    Para verificao do atendimento ou no aos diferentes critrios de desempenho, os mtodos de avaliao consideram arealizao de ensaios laboratoriais, provas de carga, simulaes (modelos matemticos), clculos e anlises qualtitativas;nas observaes que sucedem alguns critrios algumas vezes constam exigncias complementares, que tambm devemser atendidas.

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    Se um nmero representativo de unidades do sistema construtivo j tiverem sido construdas, ou se algum componente jtiver sido instalado repetidas vezes, pode-se considerar na avaliao a realizao de inspees de campo, semprebalizadas nos critrios de desempenho aqui apresentados e desde que se comprove que o objeto construdo ou instaladoseja exatamente igual ao da avaliao que se deseja proceder. Do ponto de vista da durabilidade, as avaliaes de campos sero aceitas se a construo ou instalao tiver ocorrido a pelo menos dois anos. Sob qualquer aspecto, deve-setomar a mxima precauo para, com base nas anlises de campo, no se inferir ou extrapolar resultados para condiesdiversas de clima, implantao, agressividade do meio, etc.

    Sempre que a avaliao estiver baseada na realizao de ensaios de laboratrio, a amostragem dever ser aleatria,executada pela instituio responsvel pela avaliao. O nmero de repeties aquele indicado no respectivo Mtodo deAvaliao ou, na sua ausncia, na respectiva especificao / norma prescritiva do produto; no havendo nenhumaindicao especfica, nem no Mtodo de Avaliao nem na norma prescritiva, os ensaios devem ser executados em cincocorpos-de-prova idnticos, admitindo-se que o critrio foi atendido caso nenhum ou apenas um resultado no atinja o valorespecificado na presente norma.

    Quando a norma prescritiva do produto contiver exigncias suplementares presente norma (acabamentos, dimenses,embalagem, marcao, propriedades fsicas ou qumicas), estas devem ser integralmente cumpridas. Sempre que houverdiscrepncia entre valores exigidos na norma prescritiva e valores exigidos na presente norma, prevalecem os limites danorma prescritiva at dois anos aps a data de publicao da presente norma; a partir da, todas as indicaes da presentenorma passam a valer na sua plenitude.

    A avaliao de desempenho busca analisar a adequao ao uso de um produto ou de uma tcnica construtiva destinada a

    cumprir uma funo, independentemente da soluo material adotada. Para atingir esta finalidade, a avaliao dedesempenho deve submeter a edificao e/ou suas partes constituintes a uma investigao sistemtica baseada emmtodos consistentes, capazes de produzir uma interpretao objetiva sobre o comportamento esperado do produto nascondies de uso definidas. Em funo disso, a avaliao de desempenho exige o domnio de uma ampla base deconhecimentos cientficos sobre cada aspecto funcional de uma edificao, sobre materiais e tcnicas de construo, bemcomo sobre as diferentes exigncias dos usurios nas mais diversas condies de uso.

    Os requisitos de desempenho derivados de todas as exigncias dos usurios podem resultar em uma lista muito extensa.Neste sentido conveniente limitar o nmero de requisitos a serem considerados em um contexto de uso definido,restringindo a avaliao aos requisitos mais fundamentais. Do mesmo modo, para atender interpretao objetiva docomportamento em uso da edificao ou de suas partes constituintes, devem ser considerados apenas os requisitos dedesempenho para os quais existem mtodos de ensaio e critrios de avaliao de resultados de eficcia reconhecida.

    O documento tcnico resultante da avaliao de desempenho de um componente ou sistema construtivo deve identificarperfeitamente o objeto analisado, reunindo informaes sobre a forma, peso, materiais constituintes, reforos, pinturas,sistemas de proteo ou acabamento, etc. Para essa identificao, e para facilitar o controle de recebimento dos materiais,facultando a execuo de ensaios mais expeditos e menos onerosos do que os ensaios de desempenho, o produtor deveinformar os constituintes bsicos do componente ou do sistema; no caso de indicaes inexistentes ou imprecisas (resinaN 22 etc), o consumidor pode providenciar a execuo de ensaios e anlises (espectrofotometria, infra-vermelho, anlisequmica etc), no se enquadrando tal providncia como violao propriedade industrial.

    7 DESEMPENHO ESTRUTURAL

    7.1 Requisito Estabilidade e resistncia estrutural

    A estrutura principal e demais elementos com funo estrutural dos edifcios de habitaes de at cinco pavimentos nodevem apresentar:

    ruptura, instabilidade, arrastamento ou tombamento, considerada a estrutura como um todo ou qualquer um de seus

    componentes isolados; disposies estruturais cuja falncia de elemento isolado desencadeie processo de colapso progressivo;

    deformaes e defeitos acima das tolerncias especificadas neste conjunto de normas e nas demais normas tcnicaspertinentes.

    7.1.1 Critrio estado limite ltimo

    As estruturas devem ser projetadas, construdas e montadas de forma a atender os requisitos e critrios especificados nodocumento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura, consideradas asespecificidades registradas em cdigos e normas tcnicas vigentes (fundaes, contenes, estruturas em ao, estruturasem madeira etc).

    7.1.1.1 Mtodos de avaliao

    Anlise de projetos e mtodos indicados no documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura

    7.1.1.2 Nveis de desempenho

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    Indicados no documento Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura

    OBSERVAES

    Para edifcios ou conjuntos habitacionais com local de implantao definido, os projetos da estrutura, das fundaes,contenes e outras eventuais obras geotcnicas devem ser desenvolvidos com base nas caractersticas do local da obra(topogrficas, geolgicas etc), avaliando-se convenientemente os riscos de deslizamentos, enchentes, eroses, vibraestransmitidas por vias frreas ou outras fontes, vibraes transmitidas por trabalhos de terraplenagem e compactao dosolo, ocorrncia de subsidncia do solo, presena de crateras em camadas profundas, presena de solos expansveis oucolapsveis, presena de camadas profundas deformveis e outros. Devem ainda ser considerados riscos de explosesoriundas do confinamento de gases resultantes de aterros sanitrios, solos contaminados, proximidade de pedreiras eoutros, tomando-se as providncias necessrias para que no ocorram prejuzos segurana e funcionalidade da obra.

    Os projetos devem ainda prever as interaes entre construes prximas, considerando-se convenientemente aseventuais sobreposies de bulbos de presso, efeitos de grupo de estacas, rebaixamento do lenol fretico edesconfinamento do solo em funo do corte do terreno. Tais fenmenos tambm no devem prejudicar a segurana e afuncionalidade da obra, bem como de edificaes vizinhas. Estando o desempenho da edificao intimamente associadoao projeto de implantao e ao desempenho das fundaes, devem ser cumpridas todas as disposies das normastcnicas aplicveis, particularmente NBR 8044 Projeto geotcnico, NBR 5629 Execuo de tirantes ancorados noterreno, NBR 11682 Estabilidade de taludes e NBR 6122 Projeto e execuo de fundaes, incluindo normascomplementares nelas referenciadas.

    Do ponto de vista da segurana e estabilidade ao longo da vida til da estrutura, devem ser adequadamente consideradas

    as condies de agressividade do solo, do ar e da gua na poca do projeto, prevendo-se quando necessrio as proteespertinentes estrutura e suas partes.

    Salvo conveno escrita, de responsabilidade do incorporador, de seus prepostos e/ou dos projetistas envolvidos, dentrode suas respectivas competncias, e no da empresa construtora, a identificao dos riscos previsveis na poca doprojeto, devendo o incorporador neste caso providenciar os estudos tcnicos requeridos e alimentar os diferentesprojetistas com as informaes necessrias. Como riscos previsveis exemplifica-se: presena de aterro sanitrio na reade implantao do empreendimento, contaminao do lenol fretico, presena de agentes agressivos no solo, etc.

    7.2 Requisito - Deformaes, fissurao e ocorrncia de outras falhas

    As deformaes resultantes das cargas de servio e as deformaes impostas estrutura e demais elementos comfuno estrutural dos edifcios de habitaes de at cinco pavimentos devem ser previstas no projeto, ficandocircunscritas a valores que no causem prejuzos ao desempenho de outros elementos, incluindo a limitao dos

    estados de formao de fissuras admitidos neste conjunto de normas e em outras normas tcnicas pertinintes.

    7.2.1 Critrio estados limites de utilizao

    A estrutura e os demais elementos e instalaes devem ser projetados, construdos e montados de forma a atender osrequisitos e critrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 6: Sistemas hidrossanitrios.

    As instalaes e demais elementos da construo devem ser compatveis com a flexibilidade da estrutura e de suaspartes, e com sua prpria capacidade de absorver deformaes, recorrendo-se quando necessrio adequao dosmateriais, dos detalhes construtivos e dos processos de construo.

    7.2.1.1 Mtodos de avaliao

    Anlise de projetos, mtodos especificados nos documentos relacionados no item 7.2.1 anterior, ensaios e anlises aserem previstos pela instituio responsvel pela avaliao do desempenho em situaes no contempladas pelasreferncias normativas anteriores.

    7.2.1.2 Nveis de desempenho

    Aqueles especificados nos documentos relacionados no item 7.2.1 anterior.

    OBSERVAES

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    Visando a integridade e o adequado comportamento conjunto de elementos, componentes e instalaes, recomenda-seque sejam previstos, no projeto e execuo, os detalhes que procurem evitar a ocorrncia de:

    fissuras ou destacamentos entre partes da construo (corpo principal e escadaria, corpo principal e garagem, corpoprincipal e calada lateral etc), em funo de carregamentos diferenciados, distintas cotas de apoio das fundaes,diferentes sistemas de fundao etc. Este item no se aplica a juntas previstas em projeto;

    fissuras, fragmentaes, estilhaamentos ou esborcinamentos nos corpos dos elementos e componentes daconstruo, incluindo-se os revestimentos;

    fissuras ou destacamentos nas diferentes interfaces entre elementos da construo (componentes da estrutura,paredes de vedao, pisos e outros), em funo de deformaes plsticas ou elsticas, relaxao, deformao lenta,recalques diferenciados, retrao, movimentaes higrotrmicas e outros fenmenos previsveis na poca do projeto;nesse sentido, especial ateno deve ser dedicada s movimentaes trmicas das coberturas, atuao desobrecargas verticais em paredes de vedao, s flechas desenvolvidas nas extremidades de componentesestruturais em balano, aos esforos de flexo ou toro introduzidos em paredes, pilares ou vigas peladeformabilidade das lajes de piso, compresso de revestimentos de piso pela deformabilidade das lajes, atuaoconjugada de materiais com propriedades fsicas diferentes, s distintas absortncias resultantes de tons e coresmuito diferenciadas nas fachadas, etc.

    mau funcionamento de caixilharia e ocorrncia de fissuras nas regies de paredes que contornam aberturas de portase janelas, em funo da deformabilidade de componentes estruturais;

    inverso de caimentos, empoamentos de gua em pisos e componentes das coberturas, em funo dadeformabilidade de componentes estruturais;

    estrangulamentos, rupturas ou desarticulaes em tubulaes, em funo da deformabilidade da estrutura, dasparedes e dos demais elementos da construo.

    No caso especfico dos tetos, paredes de vedao e seus respectivos revestimentos, relativamente eventual ocorrnciade fissuras ou descolamentos que no se manifestem de forma sistemtica e que no repercutam emfragilizao / prejuzo da segurana, formao de umidade, eflorescncias, manchas ou problemas semelhantes, sodefinidos os seguintes critrios de tolerncia:

    a) Ocorrncias tolerveis e no passveis de reparo por parte do incorporador / construtor:

    a.1) Tetos, paredes internas ou faces internas de paredes de fachada:

    a.1.1) micro-fissuras no corpo do teto ou nos seus encontros com vigas ou paredes, micro-fissuras nocorpo das paredes ou nos seus encontros com elementos estruturais, micro-destacamentos entreplacas de revestimento (paredes ou tetos) e outros seccionamentos do gnero, desde que nosejam detectveis a olho n por um observador posicionado a 1m da superfcie do elemento emanlise, num cone visual com ngulo igual ou inferior a 60, sob iluminamento igual ou maior que250 lux;

    a.1.2) descolamentos localizados de revestimentos, detectveis visualmente ou por exame depercusso (som cavo), desde que no impliquem em descontinuidades ou risco de projeo dematerial, no ultrapassando rea individual de 0,15m2 ou rea total correspondente a 15% doelemento em anlise.

    a.2) Fachadas:

    a.2.1) micro-fissuras no corpo das fachadas, micro-destacamentos entre placas de revestimento e outros

    seccionamentos do gnero, desde que no sejam detectveis a olho n por um observadorposicionado a 1m da superfcie do elemento em anlise, num cone visual com ngulo igual ouinferior a 60, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade;

    a.2.2) descolamentos localizados de revestimentos, detectveis visualmente ou por exame de percusso(som cavo), desde que no impliquem em descontinuidades ou risco de projeo de material, noultrapassando rea individual de 0,10m2 ou rea total correspondente a 5% do pano de fachada emanlise.

    b) Ocorrncias no tolerveis e passveis de reparo por parte do incorporador / construtor:

    b.1) situaes que no se enquadram nas especificaes acima ou causem prejuzos aos nveis de desempenhoestabelecidos nesta norma.

    8 SEGURANA CONTRA INCNDIO

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    Os requisitos e critrios de desempenho de segurana contra incndio so estabelecidos tendo em conta a sequncia deetapas possveis no desenvolvimento do incndio em um edifcio habitacional: incio, crescimento no ambiente de origem,propagao para outros ambientes na unidade habitacional de origem, combate ao fogo, evacuao do edifcio,propagao para outras unidades habitacionais ou outros edifcios, runa parcial ou total do edifcio.

    As exigncias desta norma relativamente segurana contra incndio so pautadas em: baixa probabilidade de incio deincndio, alta probabilidade dos usurios sobreviverem sem sofrer qualquer injria e reduzida extenso de danos propriedade e vizinhana imediata ao local de origem do incndio.

    8.1 Requisito Princpios de incndio

    O edifcio deve ser projetado e construdo de forma a dificultar a ocorrncia de princpio de incndio.

    8.1.1 Critrio Proteo contra descargas atmosfricas

    As edificaes multifamiliares com mais de 2 pavimentos devem atender a norma NBR 5419 - Proteo de estruturascontra descargas atmosfricas.

    8.1.1.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

    8.1.1.2 Nvel de desempenho: M8.1.2 Critrio - Proteo contra risco de ignio nas instalaes eltricas

    As instalaes eltricas devem ser projetadas de acordo com a NBR 5410. Especial ateno deve ser dada para prevenir orisco de ignio dos materiais em funo de curto-circuitos, sobre-tenses etc.

    8.1.2.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

    8.1.2.2 Nvel de desempenho: M

    8.1.3 Critrio - Proteo contra risco de vazamentos nas instalaes de gsAs instalaes de gs devem ser projetadas e executadas de acordo com as normas NBR 13103 Adequao deambientes residenciais para instalao de aparelhos que utilizam gs combustvel, NBR 13523 Central de gs liquefeitode petrleo Procedimento, NBR 13932 Instalaes internas de gs liquefeito de petrleo (GLP) Projeto e execuo,NBR 13933 Instalaes internas de gs natural (GN) Projeto e execuo e NBR 14024 Centrais prediais e industriaisde gs liquefeito de petrleo (GLP) Sistema de abastecimento a granel. Nos sistemas que se utilizam de componentesvazados (blocos, painis alveolares para paredes ou lajes) especial ateno deve ser dada para prevenir confinamento degs nos vazios dos componentes, bem como no vazio de shafts ou outros elementos.

    8.1.3.1 Mtodo de avaliao

    Anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

    8.1.3.2 Nvel de desempenho: M.

    8.1.4 Critrio - Retardamento de chamas nas instalaes eltricas

    Os materiais empregados nas instalaes eltricas, caso sejam combustveis (plsticos), devem ser retardantes dechamas.

    8.1.4.1 Mtodo de avaliao

    Os plsticos ensaiados de acordo com a norma NBR 7356 - Plsticos- Determinao da flamabilidade devem enquadrar-sena Categoria 1.

    8.1.4.2 Nvel de desempenho: M.

    8.1.5 Critrio - Fios e cabos antichamaOs fios e cabos utilizados nas instalaes eltricas prediais devem ser classificados como anti-chama.

    8.1.5.1 Mtodo de avaliao

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    Os fios e cabos eltricos ensaiados de acordo com a norma NBR 6812 - Fios e cabos eltricos - Queima vertical (fogueira)- Mtodo de ensaio, devem ser classificados como anti-chama.

    8.1.5.2 Nvel de desempenho: M.

    8.1.6 Critrio - Fiao no embutida em eletrodutoEm locais de acesso restrito (ticos etc), caso no sejam utilizados eletrodutos para proteo dos condutores eltricos,

    estes devem ser instalados afastados de superfcies combustveis, no mnimo, 5 cm .

    8.1.6.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.1.6.2 Nvel de desempenho: M.

    8.2 Requisito Inflamao generalizada

    O edifcio deve ser projetado com o emprego de materiais e detalhes que dificultem a ocorrncia da inflamaogeneralizada no ambiente de origem de eventual incndio.

    8.2.1 Critrio Propagao superficial de chamasOs materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico empregados na face interna dos elementos doedifcio devem ter as caractersticas de propagao de chamas controladas de forma a atender os requisitos e critriosespecificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    8.2.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaios de acordo com mtodos especificados nos documentos relacionados no item 8.2.1 anterior.

    8.2.1.2 Nvel de desempenho: M.

    8.2.2 Critrio Equipamentos de extino e sinalizao

    O edifcio deve dispor de meios adequados para permitir a sinalizao e extino do incndio antes da ocorrncia dainflamao generalizada.

    As edificaes multifamiliares, independentemente do nmero de pavimentos, devem dispor de:

    Sistema de proteo por extintores portteis, projetado conforme a norma NBR 12693 - Sistema de proteo porextintores de incndio - Procedimento;

    Sistema de alarme de incndio, projetado e instalado de acordo com a norma NBR 9441 Execuo de sistema de

    alarme de incndio procedimento, dispensando-se a deteco automtica de incndio. Os acionadores manuaisdevem atender ao disposto na norma NBR 13848 Acionador manual para utilizao em sistemas de deteco ealarme de incndio Especificao. Quando a legislao permitir, o sistema de alarme pode ser representado porequipamentos equivalentes, como interfones conectados a unidades autnomas de suprimento de energia (porexemplo, no-breaks com autonomia mnima de 60 minutos).

    Sistema de sinalizao de emergncia de equipamentos de combate a incndio que deve ser empregado para facilitara visualizao dos equipamentos associados ao combate (extintores, hidrantes e acionadores manuais). Devem serexecutados de acordo com a NBR 13434 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Partes 1 e 2.

    Sistema de mangotinhos, nos casos de edifcios com rea bruta total construda superior a 750 m2. O sistema demangotinhos deve atender ao disposto na norma NBR 13714 - Sistema de hidrantes e de mangotinhos paracombate a incndio, item 5.1 Tipo 1.

    8.2.2.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo, tendo em conta as disposies contidas nas normas anteriormente citadas,relativamente a cada sistema associado extino do incndio.

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    8.2.2.2 Nvel de desempenho: M

    8.3 Requisito Propagao para outras unidades habitacionais

    Os edifcios multipiso, as casas trreas geminadas e os sobrados geminados devem ser projetados e construdos de formaa dificultar a propagao de incndio para unidades contguas.

    8.3.1 Critrio - Resistncia ao fogo das vedaes ou elementos construtivos de compartimentao

    A resistncia ao fogo dos elementos construtivos de compartimentao entre unidades deve atender os requisitos ecritrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    8.3.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaios de acordo com mtodos especificados nos documentos relacionados no item 8.3.1 anterior.

    8.3.1.2 Nvel de desempenho: M.

    8.3.2 Critrio - Portas corta-fogo na entrada de unidades habitacionais

    Em edifcios multifamiliares sem portas corta-fogo nas caixas de escada, as portas de ingresso das unidades habitacionaisdevem ser do tipo corta-fogo, com resistncia mnima ao fogo de 1/2 hora.

    8.3.2.1 Mtodo de avaliao

    As caractersticas requeridas para as portas devem ser comprovadas atravs de ensaio realizado de acordo com a normaNBR 6479 - Portas e vedadores - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio.

    8.3.2.2 Nvel de desempenho: M

    8.3.3 Critrio - Selos corta-fogo em shafts

    Os shafts visitveis que intercomunicam os diversos pavimentos em edificaes multifamiliares, destinados passagemdas instalaes de servio, devem ser dotados, no plano de cada laje, de selagem corta-fogo com resistncia ao fogomnima de1/2 hora. Para os shafs no visitveis, as paredes que delimitam o shaft devem garantir resistncia ao fogo de1/2 hora.

    8.3.3.1 Mtodo de avaliao:

    A resistncia ao fogo dos selos corta-fogo deve ser comprovada em ensaio conforme norma NBR 6479 - Portas evedadores - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio.

    8.3.3.2 Nvel de desempenho: M

    8.3.4 Critrio - Portas corta-fogo em acessos a elevadores

    Nos edifcios multifamiliares, as portas de acesso aos elevadores devem apresentar resistncia mnima ao fogo de 1/2hora.

    8.3.4.1 Mtodo de avaliao:

    A resistncia ao fogo das portas de andar de elevador deve ser comprovada em ensaio conforme norma ISO 3008- Fire -resistance tests - Door and shutter assemblies.

    8.3.4.2 Nvel de desempenho: M

    8.3.5 Critrio Estanqueidade ao fogo entre edificaes geminadas

    Nas edificaes geminadas deve-se restringir a possibilidade de passagem do fogo atravs dos encontros da parede degeminao com pisos, forros, coberturas e paredes de fachada. Em habitaes unifamiliares geminadas, a parede degeminao deve ser prolongada at a cobertura, evitando-se frestas na juno parede/telhado.

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    8.3.5.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise dos resultados da avaliao do critrio apresentado em 8.3.1 e anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.3.5.2 Nvel de desempenho: M.

    8.4 Requisito Propagao para edifcios adjacentes

    O edifcio deve ser projetado de forma a dificultar a propagao do incndio para edifcios adjacentes.

    8.4.1 Critrio - Distncias entre fachadas de edifcios adjacentes

    Devem ser estabelecidas distncias mnimas de 4 m entre fachadas de edifcios adjacentes. Em funo da rea edimenses das aberturas (portas e janelas), este limite pode ser substitudo em conformidade com exigncias do Corpo deBombeiros local ou, na inexistncia de instrues especficas, em funo de clculos de acordo com a Tabela 2.2.4 (a) danorma NFPA 80 A - Recommended Practice for Protection of Building from Exterior Fire Exposures.

    8.4.1.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto seguindo-se a metodologia estabelecida na norma NFPA 80 A - Recommended Practice for Protectionof Building from Exterior Fire Exposures.

    8.4.1.2 Nvel de desempenho: M.

    8.5 Requisito Fuga em situao de incndio

    O edifcio deve dispor de meios que facilitem a fuga dos usurios em situao de incndio.

    8.5.1 Critrio - Limitaode fumaa nos materiais internos da habitao

    Os materiais de revestimento, acabamento e isolamento termo-acstico empregados na face interna dos elementos dasedificaes devem ter as caractersticas de desenvolvimento de fumaa controladas de forma a atender aos requisitos ecritrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    8.5.1.1 Mtodo de avaliao

    Realizao de ensaios de acordo com mtodos especificados nos documentos relacionados no item 8.5.1 anterior.

    8.5.1.2 Nvel de desempenho: M.

    8.5.2 Critrio - Aberturas para fuga em caso de incndio

    Os cmodos, exceto banheiros e cozinhas, devem possuir pelo menos duas sadas, uma delas podendo ser uma janelaque possa ser aberta pelo interior da habitao sem o auxlio de ferramentas; o peitoril deve estar, no mximo, 1.20m

    acima do nvel do piso interno e a janela deve possuir, no mnimo, rea de 0,5m

    2

    de abertura livre e nenhuma dimensomenor que 0,55m.

    8.5.2.1 Mtodo de avaliao

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.5.2.2 Nvel de desempenho: M.

    8.5.3 Critrio - Nmero e posio de portas externas

    Toda edificao unifamiliar com mais de 50 m2 de rea bruta deve ser dotada de duas portas para o exterior, com larguralivre mnima de 0.70m, dispostas em fachadas distintas do edifcio ou de forma a possibilitar rotas de fuga diversas dentroda habitao.

    8.5.3.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

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    8.5.3.2 Nvel de desempenho: M

    8.5.4 Critrio Necessidade de folhas de porta

    Os dormitrios e as cozinhas das unidades habitacionais devem ser providos de folhas de porta, constituindo anteparosque dificultem os riscos de propagao da fumaa e do fogo, salvo em projetos peculicares ( lofts, kitnets etc). Noscasos aplicveis basta a presena do anteparo, no sendo estipulado para o mesmo nenhum valor de resistncia ao fogo.

    8.5.4.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise do projeto ou vistoria em prottipo.

    8.5.4.2 Nvel de desempenho: M

    8.5.5 Critrio - Frestas na juno da vedao vertical com piso ou teto

    No deve existir orifcios ou frestas nos elementos de vedao vertical no encontro destes com o piso ou teto, quer seja emparedes internas ou paredes entre habitaes, que possibilitem a passagem da fumaa entre cmodos ou entre unidadeshabitacionais. No deve existir sobre as paredes livre comunicao entre cmodos ou entre habitaes geminadas,determinada pela ausncia de forro ou presena de espaos entre a parede e a cobertura.

    8.5.5.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.5.5.2 Nvel de desempenho: M

    8.5.6 Critrio - Rotas de fuga

    As rotas de sadas dos edifcios devem atender ao disposto na NBR 9077 -Sada de emergncia dos edifcios.

    8.5.6.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.5.6.2 Nvel de desempenho: M

    8.5.7 Critrio - Sinalizao e iluminao de emergncia

    As edificaes mult ifamiliares com dois ou mais pavimentos devem ser dotadas de sistemas de iluminao de emergnciae de sinalizao de emergncia (de orientao e salvamento). O sistema de iluminao de emergncia deve atender sescadas e aos halls de acesso s unidades habitacionais, bem como ao hall de ingresso no edifcio e s reas dedescarga das escadas. A execuo e o funcionamento do sistema deve estar de acordo com a NBR 10898- Sistema deiluminao de emergncia - Procedimento.

    O sistema de sinalizao de emergncia deve ser empregado para facilitar a fuga das pessoas, devendo ser executado deacordo com a NBR 13434 -Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Partes 1 e 2.

    8.5.7.1 Mtodo de avaliao:

    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo, tendo em conta as disposies contidas na NBR 10898 - Sistema de iluminaode emergncia - Procedimento e na NBR 13434 - Sinalizao de segurana contra incndio e pnico Partes 1 e 2.

    8.5.7.2 Nvel de desempenho: M

    8.6 Requisito Acessibilidade para combate a incndio e resgate de vtimas

    A implantao dos edifcios nos conjuntos habitacionais deve apresentar condies que facilitem as operaes de combatee resgate de vtimas.

    8.6.1 Critrio Acessibilidade de carros de combate ao fogoOs veculos utilizados no combate ao incndio devem poder se aproximar da fachada do edifcio atravs de viasconstantemente desobstrudas, conforme Instrues do Corpo de Bombeiros ou legislaes pertinentes.

    8.6.1.1 Mtodo de avaliao:

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    Anlise de projeto ou vistoria em prottipo.

    8.6.1.2 Nvel de desempenho: M

    9 SEGURANA NO USO E OPERAO

    9.1 Requisito Segurana na utilizao do imvel

    Durante a vida til da edificao, os elementos e componentes que a constituem devem ser seguros aos usurios; paratanto, devem ser obedecidos os cuidados de uso e efetuadas pelos usurios as manutenes preventivas e corretivasnecessrias.

    9.1.1 Critrio Segurana na utilizao dos elementos e componentes

    Durante a vida til da construo, e dentro do perodo de vida til dos seus elementos e sub-sistemas, as fachadas,divisrias internas, caixilhos, coberturas, guarda-corpos e demais elementos e componentes das habitaes de at cincopavimentos, atuando de forma integrada uns com os outros, devem resistir s diferentes solicitaes sem apresentar:

    rupturas, instabilizaes, tombamentos ou quedas, que possam colocar em risco a integridade fsica dos ocupantes oude transeuntes nas imediaes do imvel;

    partes expostas cortantes ou perfurantes;

    deformaes e defeitos acima dos limites especificados neste conjunto de normas.

    9.1.1.1 Mtodo de avaliao

    Anlise de projetos, inspees em prottipos, ensaios e anlises.

    Os elementos e componentes que contam com normalizao especfica (portas, janelas, tubos e outros) devem atender asexigncias das respectivas normas tcnicas em vigor.

    9.1.1.2 Nvel de desempenho: M

    OBSERVAES

    Visando a segurana fsica de usurios e transeuntes, para os elementos, componentes e instalaes, devem ser previstosno projeto e execuo os recursos que minimizem o risco de:

    queda de pessoas em altura: telhados, ticos, lajes de cobertura e quaisquer partes elevadas da construo devem teracesso controlado por portas, alapes e outros dispositivos; escadarias, terraos suspensos e coberturas compossibilidade de acesso aos usurios da construo devem ser protegidos por corrimos, guarda-corpos e dispositivossemelhantes;

    queda de pessoas em funo da ruptura de corrimos, guarda-corpos, muros ou platibandas;

    queda de pessoas em funo de irregularidades nos pisos, incluindo rampas e escadas, pisos escorregadios, pisoscom excessivo caimento, pisos com possibilidade de empoamento de gua (de lavagem ou de chuva) etc; pisoscontguos com pequenas diferenas de cota (de 0,5 cm a 10cm) devem ser identificados por mudana de cor,colocao de soleiras, faixas de sinalizao ou outros recursos;

    ferimentos provocados por ruptura de elementos ou componentes, resultando partes cortantes ou perfurantes;

    ferimentos ou contuses em funo da operao das partes mveis de componentes como janelas, portas, alapes eoutros (desabamento de guilhotinas, parafusos com pontas expostas, possibilidade de corte ou compresso dos dedosno acionamento de trincos e fechaduras etc);

    ferimentos ou contuses em funo da dessolidarizao / projeo de materiais ou componentes a partir dascoberturas e das fachadas (telhas, antenas, trechos de revestimento, quadros de janelas etc); relativamente aostelhados, observar necessidade de fixao de telhas em panos com declividade acentuada e em beirais sujeitos ao do vento;

    ferimentos ou contuses em funo da dessolidarizao ou tombamento de tanques de lavar, pias ou lavatrios, comou sem pedestal, e de componentes ou equipamentos normalmente fixveis em paredes (rmarios, prateleiras, redesde dormir etc);

    ferimentos ou contuses em funo de exploso resultante de vazamento/confinamento de gs combustvel; no casode edificaes providas de instalaes prediais de gs, as deformaes da estrutura ou de qualquer outro elemento daconstruo no devem repercutir em ruptura ou desacoplamento de tubulaes ou componentes dessa instalao.

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    Visando prevenir a ocorrncia de leses e ferimentos, os usurios das edificaes habitacionais devem cumprir fielmente oprograma de manuteno especificado pelo fornecedor do componente, elemento, instalao ou sistema construtivo, emcondies normais de uso.

    9.2 Requisito Segurana das instalaes

    Os componentes e equipamentos das instalaes prediais devem ser projetados, construdos e montados de forma a evitarexploses, correntes de fuga, choques eltricos, queimaduras e quaisquer ferimentos nos usurios, em condies normais

    de uso.

    9.2.1 Critrio - Segurana na utilizao das instalaes

    No projeto e execuo ou montagem das instalaes das unidades habitacionais devem ser atendidas as exigncias dasnormas Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 6: Sistemas hidrossanitrios, NBR 5410(Instalaes eltricas de baixa tenso), NBR 5419 (Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas), NBR 13523(Central predial de gs liquefeito de petrleo), NBR 13932 (Instalaes internas de gs liquefeito de petrleo (GLP) Projeto e execuo), NBR 13933 (Instalaes internas de gs natural (GN) Projeto e execuo) e NBR 14570(Instalaes internas para uso alternativo de GN e GLP Projeto e execuo), bem como de todas as normascomplementares nelas referenciadas.

    9.2.1.1 Mtodos de avaliao

    Anlise de projetos e mtodos especificados no documento indicado no item 9.2.1 anterior.

    9.2.1.2 Nveis de desempenho

    Aqueles especificados no documento indicado no item 9.2.1 anterior.

    OBSERVAES

    Visando a preveno de choques eltricos, exploses, queimaduras e ferimentos nos usurios observar que:

    os circuitos e pontos de fora devem ser convenientemente aterrados;

    as instalaes eltricas no devem apresentar partes expostas energizadas (emendas de fios, bornes de lmpadas eoutros);

    equipamentos eltricos de aquecimento de gua (chuveiros, aquecedores etc) devem apresentar carcaas blindadas eeletricamente isoladas;

    equipamentos para aquecimento de gua devem apresentar vlvulas de alvio e/ou de segurana que impeam aocorrncia de exploses;

    equipamentos de aquecimento de gua devem ser providos de dispositivos que impeam que a temperatura atinjamais que 70oC, o que poderia provocar queimaduras;

    ambientes nos quais sejam instalados equipamentos a gs combustvel devem ser providos de ventilao permanenteadequada;

    as partes expostas das instalaes, particularmente as manuseveis (chaves, torneiras, registros etc), no devemapresentar partes cortantes ou perfurantes;

    o Manual de Operao, Uso e Manuteno do imvel deve recomendar explicitamente a utilizao pelos usurios deequipamentos eletrodomsticos devidamente normalizados, como refrigeradores e congeladores (NBR 7071),condicionadores de ar (NBR 9318), mquinas de lavar roupa (NBR 9377), etc.

    10 ESTANQUEIDADE

    10.1 Requisito Fontes de umidade externas edificao

    As edificaes habitacionais devem ser estanques gua de chuva, umidade do solo e lenol fretico, atendendo-se osprazos previstos na Seo 17 Tabela 7. Entende-se por sistemas de impermeabilizao solues que garantamestanqueidade com o emprego de tcnicas adequadas segundo a normalizao especfica.

    10.1.1 Critrio Estanqueidade gua de chuva, umidade do solo e lenol freticoOs elementos e componentes das edificaes habitacionais devem ser projetados, construdos e montados de forma quesejam atendidos os requisitos e critrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 2: Estrutura;

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    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    Os elementos e componentes que contam com normalizao especfica (seleo e projeto de impermeabilizao, telhas,janelas, mantas asflticas e outros) devem ainda atender s exigncias das respectivas normas. Para componentes oumateriais inovadores, a normalizao de desempenho referenciada e as respectivas normas prescritivas devem ser

    utilizadas como documentos de referncia nas avaliaes pertinentes.

    10.1.1.1 Mtodos de avaliao

    Anlise de projetos, mtodos especificados nos documentos relacionados no item 10.1.1 anterior, ensaios relacionados emnormas tcnicas especficas (portas, janelas, telhas, pinturas etc), ensaios e anlises a serem previstos pela instituioresponsvel pela avaliao do desempenho em situaes no contempladas pelas referncias normativas anteriores.

    10.1.1.2 Nveis de desempenho

    Aqueles especificados nos documentos relacionados no item 10.1.1.1 anterior.

    OBSERVAES

    Visando a preveno de infiltrao da gua de chuva ou da umidade do solo nas habitaes deve-se observar aadequao:

    dos caimentos dos panos, encontros entre panos (cumeeiras, guas furtadas), projeo dos beirais, encaixes,sobreposies e fixao das telhas, em funo do tipo de telha e das solicitaes do vento;

    dos sistemas de impermeabilizao de lajes de cobertura, terraos, fachadas e outros elementos da construo;

    do sistema de guas pluviais (nmero de ralos, dimensionamento de calhas e condutores, rejuntamentos nosencontros de componentes de calhas ou condutores etc), em funo da rea de contribuio e da regio delocalizao da obra;

    das condies de implantao dos conjuntos habitacionais, de forma a drenar adequadamente a gua de chuva

    incidente em ruas internas, lotes vizinhos ou mesmo no entorno prximo ao conjunto;

    dos sistemas de impermeabilizao de pores e sub-solos, jardins contguos s fachadas e quaisquer paredes emcontato com o solo;

    dos sistemas de impermeabilizao de fundaes e pisos em contato com o solo;

    da proteo impermevel ou hidrfuga das fachadas, da drenagem da gua incidente nos encontros das fachadascom pisos ou caladas laterais;

    dos tipos de janelas e portas, verificando-se inclusive a presena de drenos, as condies de rejuntamento entremarcos e paredes de fachada etc;

    dos sistemas de ligao entre os diversos elementos da construo (paredes e estrutura, telhado e paredes, corpoprincipal e pisos ou caladas laterais etc), visando prevenir a infiltrao de umidade atravs de frestas.

    10.2 Requisito Fontes de umidade internas edificao

    As edificaes habitacionais devem ser estanques gua utilizada na operao e manuteno do imvel, em condiesnormais de uso.

    10.2.1 Critrio Estanqueidade gua utilizada na operao e manuteno do imvel

    Os elementos e componentes das edificaes habitacionais devem ser projetados, construdos e montados de forma aatender os requisitos e critrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 6: Sistemas hidrossanitrios.

    10.2.1.1 Mtodos de avaliao

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    Anlise de projetos, mtodos especificados nos documentos relacionados no item 10.1.2 anterior, ensaios relacionados emnormas tcnicas especficas (tubos, torneiras, mantas asflticas etc), ensaios e anlises a serem previstos pela instituioresponsvel pela avaliao do desempenho em situaes no contempladas pelas referncias normativas anteriores.

    10.2.1.2 Nveis de desempenho

    Aqueles especificados nos documentos relacionados no item 10.2.1 anterior.

    OBSERVAES

    Para assegurar a estanqueidade de elementos e componentes com possibilidade de contato com gua gerada naocupao ou manuteno do imvel deve-se verificar:

    adequao dos caimentos de pisos e dos detalhes de execuo e controle visando evitar empoamentos de gua nocorpo do piso ou nos encontros com paredes;

    garantia de estanqueidade dos pisos molhveis de banheiros, cozinhas, reas de servios e outros (em condiesnormais de uso e em obedincia aos procedimentos de limpeza e manuteno prescritos pelo fornecedor), com oemprego de solues adequadas segundo normalizao especfica;

    presena de barras impermeveis (faixas de azulejo, pintura lavvel, etc) sobre lavatrios, tampos de pias de cozinha,tanques de lavar roupa etc;

    estanqueidade das tubulaes e dos componentes das instalaes de gua, esgoto e guas pluviais, incluindoreservatrios de gua potvel, caixas de passagem ou inspeo de esgotos etc;

    adequao das vinculaes entre instalaes de gua e estrutura, pisos e paredes, de forma que as tubulaes novenham a ser rompidas ou desencaixadas por deformaes impostas (recalques, deformaes de vigas e lajes etc).

    11 DESEMPENHO TRMICO

    A edificao habitacional deve reunir caractersticas que atendam as exigncias de conforto trmico dos usurios,considerando-se a regio de implantao da obra e as respectivas caractersticas bioclimticas definidas no projeto denorma 02:135.07-003:1998 Desempenho trmico de edificaes - Parte 3: Zoneamento bioclimtico Brasileiro eestratgias de condicionamento trmico passivo para habitaes de interesse social.

    Esta Norma estabelece trs procedimentos alternativos para avaliao da adequao de habitaes a estas oito diferentes

    Zonas Bioclimticas:

    Procedimento 1 Simplificado: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos para fachadas ecoberturas, nos documentos :

    - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    Procedimento 2 Simulao: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos neste documento, pormeio da simulao computacional do desempenho trmico do edifcio.

    Procedimento 3 Medio: verificao do atendimento aos requisitos e critrios estabelecidos neste documento, pormeio da realizao de medies em edificaes ou prottipos construdos.

    A norma permite avaliar o desempenho trmico do edifcio por um dos trs procedimentos. Considerando-se que odesempenho trmico do edifcio depende do comportamento interativo da fachada, cobertura e piso, uma edificao queno atender aos requisitos desta Norma quando avaliada pelo procedimento 1, pode ser avaliada por um dos outrosprocedimentos.

    11.1 Requisito Condies de conforto no vero

    No dia tpico de vero, as condies trmicas no interior da edificao devem ser melhores ou iguais s do ambienteexterno, sombra, de acordo com o critrio estabelecido em 11.1.1.

    11.1.1 Critrio e nveis de desempenho para condies de vero

    O valor mximo dirio da temperatura do ar interior de recintos de permanncia prolongada, como por exemplo salas edormitrios, sem a presena de fontes internas de calor (ocupantes, lmpadas, outros equipamentos em geral), deve

    obedecer as condies estabelecidas na Tabela 1.

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    Tabela 1 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de vero

    Nvel dedesempenho

    Limites de temperatura do ar no vero

    M - Valor mximo dirio da temperatura do ar interior valor mximo dirio datemperatura do ar exterior (zonas 1 a 8)

    I- Valor mximo dirio da temperatura do ar interior 29C (zonas 1 a 7)

    - Valor mximo dirio da temperatura do ar interior 28C (zona 8)

    S- Valor mximo dirio da temperatura do ar interior 27C (zonas 1 a 7)

    - Valor mximo dirio da temperatura do ar interior 26C (zona 8)

    Zonas bioclimticas de acordo com o projeto de norma 02:135.07-003:1998 Parte 3

    11.1.1.1 Mtodo de avaliao

    Simulao computacional ou medio in loco conforme procedimentos apresentados nos anexos A e B.

    11.2 Requisito Condies de conforto no inverno

    No dia tpico de inverno, o ambiente interno da edificao deve atender ao estabelecido no critrio 11.2.1.

    11.2.1 Critrio e nveis de desempenho para condies de inverno

    Os valores mnimos dirios da temperatura do ar interior de recintos de permanncia prolongada, como por exemplo salase dormitrios, no dia tpico de inverno, no devem ser menores que os dispostos na Tabela 2.

    Tabela 2 - Critrio de avaliao de desempenho trmico para condies de inverno

    CritrioNvel dedesempenhoZonas bioclimticas 1 a 51) Zonas bioclimticas 6, 7 e 8

    MValor mnimo dirio da temperatura do ar

    interior 12oC.

    IValor mnimo dirio da temperatura do ar

    interior 15oC.

    SValor mnimo dirio da temperatura do ar

    interior 17oC.

    Nestas zonas, este critrio noprecisa ser verificado.

    1) Nas zonas 1 e 2 o critrio deve ser verificado considerando-se fonte interna de calor de 1000W.

    Zonas bioclimticas de acordo com o projeto de norma 02:135.07-003:1998 Parte 3

    11.2.1.1 Mtodo de avaliao

    Simulao computacional ou medio in loco conforme mtodos apresentados nos Anexos A e B.

    12 DESEMPENHO ACSTICO

    12.1 Requisito isolao acstica de vedaes externas

    A edificao deve apresentar adequado isolamento acstico das vedaes externas, no que se refere aos rudos areosprovenientes do exterior da habitao.

    12.1.1 Critrio Nvel tolervel de rudo no interior da habitao

    A edificao, submetida aos limites de estmulos sonoros externos especificados na Norma 10151, deve atender aoslimites especificados pela NBR 10152 no que se refere aos nveis de rudo de seus ambientes internos.

    12.1.1.1 Mtodo de avaliao

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    Especificado na Norma NBR 10152.

    12.1.1.2 Nvel de desempenho: M.

    12.1.2 Critrio - Isolao ao som areo da envoltria da habitao

    Os elementos e componentes das edificaes habitacionais devem ser projetados, construdos e montados de forma aatender os requisitos e critrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas.

    12.1.2.1 Mtodo de avaliao

    Mtodos especificados nos documentos relacionados no item 12.1.2 anterior.

    12.1.2.2 Nvel de desempenho: M.

    12.2 Requisito Isolao acstica entre ambientes

    A edificao deve apresentar adequado isolamento acstico entre ambientes.

    12.2.1 Critrio Isolao ao som areo de entrepisos e paredes internas

    Os elementos e componentes das edificaes habitacionais devem ser projetados, construdos e montados de forma aatender os requisitos e critrios especificados nos documentos:

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 4: Fachadas e paredes internas.

    12.2.1.1 Mtodo de avaliao

    Mtodos especificados nos documentos relacionados no item 12.2.1 anterior.

    12.2.1.2 Nvel de desempenho: M.

    12.3 Requisito Rudos por impactos e rudos de equipamentos

    A edificao habitacional deve reunir caractersticas que atendam as exigncias de privacidade e conforto acsticos dosusurios segundo as Normas Tcnicas vigentes.

    12.3.1 Critrio Rudos gerados por impactos ou vibraes

    Na implantao, projeto e construo das unidades habitacionais devem ser atendidos os requisitos e critriosespecificados nos documentos:

    - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 3: Pisos internos;

    - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 5: Coberturas;

    - Desempenho de Edifcios Habitacionais de at cinco pavimentos Parte 6: Sistemas hidrossanitrios.

    12.3.1.1 Mtodos de avaliao

    Especificados nos documentos indicados no item 12.3.1 anterior.

    12.3.1.2 Nveis de desempenho

    Especificados nos documentos relacionados no item 12.3.1 anterior.

    13 DESEMPENHO LUMNICO

    13.1 Requisito - Iluminao natural

    Durante o dia todas as dependncias da edificao habitacional devem receber conveniente iluminao natural seja elaoriunda diretamente do exterior ou indiretamente atravs de recintos adjacentes.

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    13.1.1 Critrio Nveis mnimos de iluminamento natural

    Contando unicamente com iluminao natural, os nveis gerais de iluminamento nas diferentes dependncias dasconstrues habitacionais devem atender ao disposto na Tabela 3.

    Tabela 3 Nveis de iluminamento geral para iluminao natural

    Iluminamento geral (lux) para os nveis dedesempenhoDependncia

    M I S

    Sala de estar;

    Dormitrio;

    Copa / cozinha;

    Banheiro;

    rea de servio.

    60 90 120

    Corredor ou escada interna unidade;

    Corredor de uso comum (prdios);

    Escadaria de uso comum (prdios);

    Garagens/estacionamentos

    No exigido 30 45

    NOTA: Para os edifcios multipiso, admitem-se para as dependncias situadas no pavimento trreo ou empavimentos abaixo da cota da rua nveis de iluminamento ligeiramente inferiores aos valores especificadosna tabela acima (diferena mxima de 20% em qualquer dependncia).

    13.1.1.1 Mtodos de avaliao

    A avaliao pode s