Desempenho e Caracterasticas de Carcaca de Animais Azebuados Submetid

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    Dissertao apresentada Escola de Veterinria daUniversidade Federal de Minas Gerais, comorequisito parcial para a obteno do grau de Mestreem Zootecnia.

    rea de concentrao: Produo Animal

    Orientador: Phd.Vencio Jos de Andrade

    Marcela Gonalves Canguss

    DESEMPENHO E CARACTERSTICAS DE CARCAAS DE

    BOVINOS AZEBUADOS SUBMETIDOS CAUTERIZAO

    QUMICA DO RGO VOMERONASAL

    Belo Horizonte

    Escola de Veterinria da UFMG

    2009

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    Aos pecuaristas do Brasil, profisso de relevante influncia na economia do nosso

    pas, pelo amor a profisso que os fazem transpor tantos obstculos e pela humildade

    que nos serve de exemplo.

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    A Deus, ser supremo que me concedeu sade, fora vital para manter o meu corpo disposto e

    ativo. Por ter sempre me mostrado o caminho, orientado nas decises, dado confiana e f para

    acreditar e realizar.

    A minha famlia, em especial aos meus pais que nunca sonegaram esforos a minha formao

    como um todo. Auxiliando todos os meus projetos de vida, dando subsdios para concretiz-los.

    Tenho orgulho e honra dessas razes.

    Ao meu orientador, Phd. Vencio Jos de Andrade, pela pacincia, orientao, compreenso e

    amizade. Bem como, pelo exemplo maravilhoso de profissional e p pessoa.

    Ao Sr. Geraldo Bonamasou, colaborador desse projeto, p disponibilizar as instalaes e os

    animais, contribuindo ativamente para concretizao dessa pesquisa, o meu muito obrigada.

    Ao laboratrio Pfizer, na pessoa do Dr. Paulo Henrique Vieira, por ter apoiado esse experimento

    e disponibilizado os hormnios necessrios para a cond do mesmo.

    Aos professores Dr. Dcio Souza Graa, Dr. Grman Borhrquez Mahecha e Dr.Vicente do

    Vale Filho e ao colega Ms. Lucas Luz Emerick por viabilizarem e tornarem possvel o

    experimento.

    Aos meus amigos Vera e James por terem me acolhido de neira toda especial.

    Aos funcionrios da fazenda Cintra, que foram fundamentais no processo de conduo do

    experimento.

    Ao meu namorado Leonardo Norte pelo apoio, carinho e c reenso.

    AGRADECIMENTOS

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    .................................................................................................... 08

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    ........................................................................................ 112.1 Mercado de carne bovina................................................................................................. 112.2 rgo vomeronasal.......................................................................................................... 122.2.1 Estrutura e Localizao ................................................................................................. 122.2.2 Relao com o Sistema Nervoso ................................................................................... 132.3 Libido ............................................................................................................................. 142.4 Castrao ......................................................................................................................... 15

    2.5 Efeitos da Testosterona.................................................................................................... 162.6 Desempenho e Caractersticas de carcaa de animais inteiros e castrados ......................... 162.7 Curva de Crescimento...................................................................................................... 172.8 Ganho de peso compensatrio.......................................................................................... 182.9 Rendimento de carcaa .................................................................................................... 192.10 Acabamento de carcaa.................................................................................................. 21

    ............................................................................................. 223.1 rea de trabalho .............................................................................................................. 223.2 Escolha e manejo dos animais.......................................................................................... 223.3 Avaliao Androlgica e Teste da Libido......................................................................... 233.4 Pesagem .......................................................................................................................... 233.5 Castrao ......................................................................................................................... 233.6 Cauterizao do rgo Vomeronasal ............................................................................... 233.7 Abate............................................................................................................................... 243.8 Anlises Estatsticas ........................................................................................................ 24

    ..................................................................................... 254.1 Peso vivo nas diferentes pesagens .................................................................................... 254.2 Ganho mdio por perodo ................................................................................................ 264.3 Ganhos mdios dirios..................................................................................................... 274.4 Ganho de peso total ......................................................................................................... 284.5 Teste da Libido................................................................................................................ 294.6 Peso e Rendimento de carcaa ......................................................................................... 314.7 Acabamento de carcaa ................................................................................................... 32

    ............................................................................................................... 33

    ............................................................................ 33

    SUM RIO

    RESUMO-ABBSTRACT

    1.INTRODUO

    2. REVISO BIBLIOGRFICA

    3. MATERIAL E MTODOS

    4. RESULTADOS E DISCUSSO

    5. CONCLUSES

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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    Tabela 1- Classificao da libido dos animais experimentais de acordo com o comportamento

    sexual observado durante o teste da libido ............................................................................... 29

    Tabela 2- Pesos mdios (kg) para os animais dos diferentes tratamentos experimentais, nos

    diferentes perodos aferidos .................................................................................................. 25

    Tabela 3- Ganhos mdios por tratamento, para os diferentes pero s experimentais.............. 26

    Tabela 4- Ganhos mdios dirios (GMD) durante a fase experimental, em cada um dostratamentos............................................................................................................................ 27

    Tabela 5- Ganhos de peso totais (GPT) , em kg, de acordo com os tratamentos .................................. 28

    Tabela 6- Intensidade da libido dos animais T1, T2 , T3 ao incio do experimento ................. 29

    Tabela 7- Intensidade da libido dos animais T1, T2 , T3 aos 120 dias de experimento ............ 29

    Tabela 8- Intensidade da libido dos animais T1, T2 , T3 aos 240 dias de experimento ............ 30

    Tabela 9- Mdias de peso das carcaas quente (PCQ) e rendimento de carcaa (RC) de acordo om ostratamentos............................................................................................................................. 31

    Tabela 10- Acabamento de carcaa de acordo com o tratamento ................................................. 32

    Figura 1- Curvas de crescimento dos principais tecidos das carcaas de bovinos.................... 18

    LISTA DE TABELAS

    LISTA DE FIGURAS

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    O experimento foi realizado na fazenda Cintra, Carlos Chagas- Minas Gerais, no perodo deagosto de 2007 a dezembro de 2008. Foram utilizados 45 bovinos azebuados pberes, commdia de peso inicial de 384,9719,34 kg, com idade aproximada de 18 meses, criados emsistema de pastejo contnuo com pastagem de . Esses animais foramselecionados de um grupo de 300, de acordo com as condies fisiolgicas, aspectosandrolgicos, libido e peso, sendo posteriormente distribudos aleatoriamente em trs grupos,com quinze animais em cada um: T1=inteiros, T2= cauterizao qumica do rgo vomeronal eT3=castrados pelo mtodo de orquiectomia bilateral com emasculador. O delineamentoexperimental utilizado foi o inteiramente casualizado com trs tratamentos e quinze repeties.As variveis peso vivo nas diferentes pesagens (inicial, 120, 240, 360 e 480 dias), ganho depeso nos diferentes perodos, ganho mdio dirio, ganho de peso total, peso e rendimento decarcaa quente foram submetidas ao teste Student Newman Keuls (SNK). Para avaliao do

    acabamento de carcaa e da libido utilizou-se o teste Qui-quadrado. O nvel de significncia de5% foi estabelecido para todos os testes. No houve efeito dos tratamentos (P>0,05) sobre opeso nas diferentes pesagens, o ganho mdio dirio e o ganho de peso total. J para o ganhomdio por perodo, os pesos diferiram (P

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    a higher hot carcass weight than T3. Regarding the degree of carcass, T1 and T2 had little fat

    while 77, 78% of the animals of T3 showed uniform fat distribuiton. The treatment (P

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    O Brasil tem o maior rebanho bovinocomercial do mundo, estimado em 205milhes de cabeas. Dessas, 48 milhesforam abatidas em 2008, gerando taxa dedesfrute de 23% (Confederao daAgricultura e Pecuria do Brasil, 2009), oque faz da pecuria uma atividadeextremamente importante para a economianacional.

    Em 2008 a produo de carne bovina foiestimada em 9 milhes de toneladas de

    equivalente de carcaa, representando 16%da produo mundial, permitindo ao Brasilse tornar o segundo maior produtor de carnebovina e o maior exportador. Do totalproduzido, 22% foi exportado, totalizando2.000 milhes de toneladas de equivalentede carcaa, os 78% restantes foramdestinados ao mercado interno(Confederao da Agricultura e Pecuria doBrasil, 2009), ficando o setor menos exposto crise financeira internacional.

    Analisando os dados acima citados, percebe-se que o Brasil se tornou um pasextremamente competitivo na produo decarne bovina, em funo do baixo custo deproduo quando comparado aos de outrospases.

    Segundo Josahkian (2000) o custo deproduo da carne bovina brasileirarepresenta um tero do custo da carneproduzida na Irlanda, metade do custo deproduo da carne americana, e inferiorao

    custo da carne produzida na Austrlia e naNova Zelndia.

    Quando se analisa a histria da pecuria decorte brasileira, percebe-se que a mesma foimarcada por intensas transformaesresultantes principalmente da aplicao detcnicas de produo, de utilizao decruzamentos e de estabilizao daeconomia. Tais transformaes permitiramao setor ganhos extraordinrios de volume eprodutividade, que foram determinantes

    para colocar o Brasil em condio dedestaque como grande produtor de carnebovina.

    No Brasil a comercializao de bovinos decorte baseada no peso vivo ou no peso dacarcaa quente, no considerando certascaractersticas quantitativas, comorendimento do traseiro e caractersticasqualitativas da carne como acabamento, cor,maciez e suculncia. Tal situao leva osprodutores a no se preocuparem com aqualidade das carcaas ou mesmo com aquantidade de poro comestvel (cortes

    crneos obtidos). Essa falta de critrios dediferenciao de preos acaba por noestimular grandes investimentos na melhoriado rebanho.

    Para Jank (1997) e Almeida (1998), necessria a implantao de um modernosistema nacional de padronizao etipificao de carcaas que remunere melhoraqueles produtores mais eficientes. Essesistema dever ter um modelo quecontemple, principalmente, o que o

    consumidor deseja. Essa matriz seria a basepara um trabalho mais amplo, como acriao de marcas prprias, selos dequalidade e certificao de origem, entreoutras caractersticas de um mundo modernoe globalizado, no qual, cada vez mais, oconsumidor com suas demandas, na pontado mercado, quem impe as regras do jogo.

    Para que o Brasil possa se manter naprimeira posio no ranking comoexportador de carne bovina, necessrio que

    as demandas dos clientes sejam atendidas.Buscando atender a essas demandas, algunsfrigorficos tm estabelecido estratgias depagamentos diferenciados, objetivandoestimular a produo de animais que, aoabate, apresentem carcaas dentro dospadres de qualidade demandados pormercados mais exigentes.

    Dentre as principais exigncias de taismercados destacam-se aquelas relacionadasao peso de abate e ao grau de terminao dos

    1. INTRODUO

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    animais, dando-se preferncia s carcaasproduzidas por animais castrados, porapresentarem um melhor grau deacabamento, traduzido pela gordura decobertura.

    O grande problema na produo de animaiscastrados se relaciona ao menor peso erendimento de carcaa dos mesmos, o queleva um grande nmero de criadores aoptarem pelo sistema de produo deanimais inteiros, muito embora a qualidadeda carne produzida, na maioria das vezes,deixe a desejar, devido ao manejo e aosistema de criao adotado pela maioria dos

    criadores comerciais, que resultam emabates de animais com idade avanada.Segundo Oliveira (2000), em parte, isto sejustif ica devido aos atuais mecanismos dosfrigorficos que controlam a comercializaode bovinos e de suas carcaas.

    Embora animais inteiros ganhem mais peso,observa-se que o manejo dos mesmos torna-se mais complexo devido a percepo,atravs dos rgos vomeronasais, dosferormnios exalados (Wysocki e Lepri,

    1991), uma vez que tais substncias induzemo comportamento agressivo entre machos(Wekesa e Lepri, 1994).

    Os ferormnios agem diretamente nohipotlamo estimulando a secreo deHormnio Liberador de Gonadotrofinas(GnRH), que por sua vez estimula aliberao de Hormnio Luteinizante (LH)pela hipfise, que o responsvel porestimular a produo de testosterona pelasclulas de Leyding, presentes no interstcio

    testicular, aumentando a libido e a agitao,o que contribui para a diminuio do ganhode peso em funo do maior gastoenergtico.

    O estudo objetivou avaliar o efeito dobloqueio da percepo dos ferrrmonios,com conseqente diminuio da libido,sobre o desempenho e caractersticas decarcaa de machos bovinos submetidos cauterizao qumica do rgo vomeronasal

    A cadeia da carne bovina brasileira vemenfrentando problemas de competitividadecom outros mercados mundiais, no tocante qualidade das carcaas produzidas. Osfatores que definem esse ambientecompetitivo se relacionam estabilidade depreos, concorrncia externa, concentraodos canais de comercializao e novoshbitos de consumo, a maioria dos quaisenfatizados com a abertura de mercadosexternos (Faveret Filho e Crtes, 1998).

    A necessidade de atender a tais mercados, ea busca incessante por nichos queproporcionem remunerao maissignificativa, e, por conseguinte, maisexigentes, obrigou a indstria frigorfica aadotar sistemas de pagamentosdiferenciados, com intuito de estimularpecuaristas a produzirem animais comcarcaas de mais alta qualidade (AssociaoBrasileira de Indstrias Exportadoras deCarne, 2007).

    Tais sistemas foram adotados levando-se emconsiderao a classificao de carcaas, naqual existe um preo base com bonificaese penalidades. Dentro de tais critrios avaliado o peso de carcaa, que penalizadoquando leve; a cobertura de gordura, quedetermina maior ou menor rendimento dedesossa; a conformidade, a idade e o sexo(Turbino, 2005).

    No que diz respeito qualidade da carcaa,distinguem-se duas caractersticas de maior

    importncia: a qualidade da carne e orendimento (Sainz e Arajo, 2001;Rodrigues e Andrade, 2004). A qualidade um conceito que se aplica mais ao setorvarejista e ao consumidor final; um critrioem que se avalia a aparncia, a vida deprateleira, o sabor, a maciez e a suculncia.Tais fatores variam de acordo com a idade eo acabamento de gordura do animal (Sainz eArajo, 2001).

    2. REVISO BIBLIOGR FICA

    2.1 Mercado de carne bovina

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    De acordo com Turbino (2005), osfrigorficos, com intuito de atender aosmercados exigentes quanto ao acabamentode gordura, tm pago um bnus por arrobacomo forma de estimular a produo deanimais castrados, uma vez que tais animaisapresentam maior proporo de traseiro,com produo de carne de melhor textura emaciez.

    Entretanto, o bnus pago no compensatrio, uma vez que o desempenhode animais inteiros em relao aos castradossupera a diferena de tal bnus (Vieira,2007). De acordo com Felcio (1994) e Vaz

    et al. (2001), o animal inteiro apresentamaiores taxas de crescimento, melhorconverso alimentar, consequentementeproduzindo carcaas mais pesadas e demelhor conformao, com maior proporode msculo/gordura. Tudo isso se deve aosnveis elevados de testosterona circulante,que estimula a sntese de protena muscular(Restle et al , 2000a).

    O rgo vomeronasal (OVN), tambmconhecido como rgo de Jacobson, umrgo quimiorreceptor (Bajon, 1994;Keverne, 1999) descoberto no sculo XXpelo dinamarqus Ludwing Jacobson, que,estudando a regio olfatria, observou umaestrutura que possua mucosa diferente dadessa regio (Adams, 1992).

    Esse rgo consiste de um par dedivertculos tubulares de fundos cegos

    (Keverne, 1999; Grondona, 2005),semelhante a um charuto (Kare et al., 1996)constituindo-se de ducto vomeronasalrodeado por um amontoado de glndulas,veias, artrias, nervos e tecidos conectivos(Salazar et al., 2008), sendo envolvidos poruma grossa cpsula cartilaginosa erevestidos por uma membrana mucosa(Vacarezza et al., 1981; Keverne, 1999),medindo aproximadamente 14 a 16 cm de

    comprimento nos bovinos (Salazar et al.,2008).

    Situa-se no assoalho da cavidade nasal emambos os lados do septo nasal (Kare et al.,1996; Doving e Trotier, 1998; Keverne,1999), relacionando-se com os processospalatinos do osso incisivo e do osso vmer(Halpern, 1987). Na sua poro mais rostral,possui epitlio pseudo-estratificado ciliadono sensorial; j na poro ventro-medial oepitlio de revestimento transforma-se emneuroepitlio, que formado por diferentescamadas de clulas de suporte, clulas basaise clulas sensitivas (Grondona, 2005). Essas

    ltimas regeneram-se constantemente (Kareet al., 1996).

    Em bovinos, o OVN possui abertura nasalsituada no assoalho da cavidade nasal edesemboca na cavidade oral ao nvel dapapila incisiva, atravs do ducto incisivo queliga as duas cavidades citadas anteriormente(Hare, 1986; Salazar et al., 2008).

    O mecanismo bombeador funciona parasugar molculas para dentro do rgoatravs do lmen e ento bombe-las devolta para a rea circunvizinha. Essemecanismo inervado pelo nervonasopalatino, e se o mesmo lesado, ofuncionamento normal do OVN interrompido (Keverne, 1999).

    Na organizao histolgica do rgovomeronasal, os neurnios receptoresprimrios apresentam axnios longos que,aps penetrar na cavidade enceflica atravsdos forames da lmina crivosa do ossoetmide, terminam no bulbo olfatrio

    acessrio (Doving e Trotier, 1998). O lmen revestido internamente por neurniosreceptores (Doving e Trotier, 1998;Keverne, 1999), artrias de menor calibre epequenos vasos, justif icando a funo debomba de suco (Grondona, 2005).

    O reflexo de flehmen um comportamentoscio-sexual, que est envolvido notransporte de molculas estimulantes, comoos ferormnios, da cavidade oral ao rgo

    .

    2.2 rgo Vomeronasal

    2.2.1 Estrutura e Localizao

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    vomeronasal (Kare et al., 1996; Doving eTrotier, 1998).

    O mecanismo do reflexo de flehmen, comdurao aproximada de 10 a 30 segundos(Hafez, 2004), em resposta ao contato comurina e secreo vaginal (Doving e Trotier,1998; Hafez, 2004), da fmea em cio,consiste na elevao da cabea e do lbiosuperior, da abertura das narinas e daparalisao da respirao por um momento.Seguido por uma lambida nas narinas,bastante caracterstica, que, em bovinos,segundo Doving e Trotier (1998), tem oimportante papel de estimular o OVN, e

    comprimir o palato duro, o quepresumivelmente induz alteraes depresso no OVN, carreando substnciasqumicas para dentro da rea sensitiva(poro ventro-medial) (Kare et al., 1996).

    Estmulos eltricos nesse nervo causamvasoconstrico dos vasos localizados nointerior do OVN, e juntamente com apresena da cpsula cartilaginosa ocorreuma reduo do volume de sangue.Conseqentemente, h uma diminuio na

    presso intra-luminal e drenagem do fluidoproveniente das glndulas vomeronasais,presentes na parede dorsal e ventral dessergo (Brennan, 2001).

    Halpern e Marcos (2003) acreditavam quemamferos possuam apenas duas divisesdo sistema olfatrio: o principal, capaz deresponder a uma infinidade de odoresexclusivamente volteis (Dulac e Axel,1995), como cheiro de comida e de

    predadores e o acessrio (vomeronasal),capaz de detectar ferormnios (Munger,2009), respondendo tanto a odores volteisquanto aos no volteis (Kare et al., 1996).Entretanto, Munger (2009) descobriu que osistema olfatrio principal e acessriorespondem tanto a ferormnios quanto aodores em geral. Alm dessas divisesdescobriram que existe tambm osubsistema olfatrio responsvel por

    dectectar organimos perigosos e por julgar oestado de sade de parceiros.

    O OVN possui neurnios que se ligam aestruturas lmbicas do crebro, importantespara o desenvolvimento e a expresso decomportamentos primrios motivados(comportamento sexual, agressivo ematernal), e necessrio para a ativao dasvias neuroendcrinas envolvidas nareproduo (Dulac e Wagner, 2006).

    De acordo com Brennan (2001), essasreaes ocorrem em decorrncia do estmulorealizado pelos ferormnios, que so

    substncias qumicas secretadas ouexcretadas por determinado indivduo e queproduzem efeitos em outro indivduo damesma espcie (Halpern, 1987).Influenciando alteraes comportamentais emudanas neuroendcrinas (Holy et al.,2000). Tais efeitos podem estar relacionados funo reprodutiva, tais como a induo esincronizao do estro, antecipao dapuberdade em fmeas e bloqueio dagestao (Keverne, 1983; Brennan et al.,1990; Keverne, 2004), alm do aumento da

    testosterona (Keverne, 2004), emdecorrncia do aumento da liberao de LH,quando um animal exposto a outro do sexooposto (Berliner, 1996). Podem tambmocorrer efeitos no relacionados aocomportamento sexual, como ocomportamento agressivo em touros, oreconhecimento materno fetal e oreconhecimento da cria (Halpern, 1987). Noentanto, segundo Keverne (1983), essesefeitos s ocorrem se houver contato com aurina, no bastando apenas sentir o odor dos

    ferormnios exalados na mesma.Segundo vrios autores (Powers e Winans,1975; Halpern 1987; Brennan, 2001;Keverne ,2002; Lvy et al., 2004), lesesperifricas no sistema vomeronasalproduzem severos dficits nocomportamento sexual em hamsters, tantomachos quanto fmeas. Os autoresobservaram que os efeitos da remoo dorgo vomeronasal se expressavam de forma

    2.2.2 Relao com o Sistema Nervoso

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    aguda em animais sem experincia sexualprvia, porm de forma menos dramticanaqueles animais com alguma experinciasexual prvia.

    Entretanto, Brennan (2001) ao injetar GnRHem animais sem rgo vomeronasal,percebeu o restabelecimento docomportamento sexual, uma vez que para aestimulao do OVN necessria aliberao de GnRH, que promove umaumento no nvel de LH, induzindo ocomportamento sexual.

    Vrios autores (Wyisocki e Lepri, 1991;

    Wekesa e Lepri, 1994; Maruaniak et al.,1986) ao removerem o OVN de hamsters,observaram dficits de testosterona,diminuio do comportamento sexual, demarcao territorial e de agresso entremachos, assim como inibio docomportamento de cpula, naqueles semexperincia sexual prvia.

    Brennan (2001) e Keverne (2002), aolesionar o OVN de hamsters, observaramdficit no comportamento sexual de machossem experincia sexual prvia, porm no

    observaram quaisquer mudanas decomportamento em machos com experinciasexual prvia, bem como nos nveiscirculantes de testosterona.

    Powers e Winans (1975) trabalharam com44 hamsters, divididos em trsgrupos/tratamentos: G1, n = 26 animais,com seco do nervo vomeronasal; G2, n =12 animais, nos quais foi simulada cirurgiado bulbo olfatrio, e G3, n = 6 animais lesono bulbo olfatrio principal. Dois dias mais

    tarde os animais passaram por testescomportamentais. Dez dos vinte e seisanimais do G1 cessaram o comportamentosexual, quatro apenas ejacularam, os outrosdezesseis continuaram com comportamentosexual normal. Dez desses dezesseis animaisreceberam aplicao de sulfato de zinco viaintranasal; dois dias mais tarde foi observadacessao da monta, da cpula e daejaculao em todos os animais. Os outrosseis animais que receberam soluo salina

    via intranasal alcanaram duas montas noteste de comportamento. Nos grupos 2 e 3no foram registradas quaisquer alteraes.

    A libido o momento em que o machodemonstra o interesse sexual, podendo sercaracterizado como a espontaneidade ouavidez para montar e a habilidade decompletar a cpula em uma fmea (Hultns,1959). Dias (2008) observou associaofavorvel da libido com idade e peso (0,44).

    composta inicialmente por umcomportamento estereotipado de origem

    gentica. Mesmo sendo condicionadageneticamente, sofre ao de um processo deaprendizado (Nwakalor e Ezinma, 1982). Omesmo pode ser influenciado pela interaode fatores como idade, experincia sexualprvia e sua interao com o meio ambiente(Barbosa, 1987).

    O comportamento sexual do macho umainterao scio-sexual, desencadeada a partirde estmulos sensoriais que ativam oscentros superiores, principalmente a regiohipotalmica, desencadeando uma srie dealteraes neuroendcrinas, que se manifestanuma variedade de aes motrizes, quecompem a sua libido e competncia para acpula (Costa e Silva, 2002),

    Os recursos sensoriais so de extremaimportncia na busca do parceiro, naidentificao do estado fisiolgico da fmea,no cortejo (caracterizando o perodo deexcitao), na ereo e monta. Destaca-se aviso como o sentido mais importante para adeteco da fmea em cio e cortejo, seguido

    da olfao (Hale, 1966; Geary e Silva, 1992;Chenoweth, 1983; Costa e Silva, 2002).

    A organizao sensitiva da conduta sexualnos bovinos envolve interaes de condutacomo a procura mtua do parceiro sexualpela viso do grupo sexualmente ativo oupelo olfato (ferrmonios), ou por ambos, oque mais comum (Fonseca, 2000). Aimportncia da viso e da olfao na condutasexual dos bovinos foi tambm observada

    2.3 Libido

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    por Blockey (1978) e Chenoweth (1983); aorealizarem teste de libido observaram que osanimais utilizavam a viso para determinar elocalizar as fmeas em estro e a olfao paraa identificao final.

    Por ser a libido uma caractersticamensurvel, alguns autores propuseram aaplicao prtica dessa teoria nodesenvolvimento de testes decomportamento sexual para bovinos.

    Osborne et al. (1971) propuseram um testepara se avaliar a libido e a habilidade demonta em touros de corte jovens. Cada touro

    a ser testado era colocado num curral por umperodo de cinco minutos, ou por umperodo mais curto se uma cpula fossecompleta, juntamente com vacas onde oestro foi previamente induzido. Ocomportamento de cada touro era apontadode acordo com a seguinte pontuao: 0-nenhum interesse, 1- algum interesse, massem monta; 2- monta ou tentativa de monta,uma vez; 3- monta ou tentativa de montamais que uma vez, mas sem completar acpula; 4- servio completo (monta e

    cpula).Posteriormente esse teste sofreumodificaes aumentando o tempo de cincominutos para dez minutos de observao, e oaumento do escore, inicialmente at quatro,para dez nveis. Esse escore obtido a partirde observaes da atividade e conduta doreprodutor de acordo com uma escala de dezpontos: 0- o touro no mostrou interessesexual; 1- interesse sexual mostrado apenasuma vez (ex: cheirar a vulva); 2- interesse

    sexual mostrado mais de uma ocasio; 3-ativa perseguio da fmea com persistenteinteresse sexual; 4- uma monta ou tentativade monta, mas nenhum servio; 5- duasmontas ou tentativas de monta, mas nenhumservio; 6- mais de duas montas outentativas de monta, nenhum servio; 7- umservio seguido por nenhum interessesexual; 8- um servio seguido por interessesexual, incluindo montas ou tentativas demonta; 9- dois servios, seguidos por

    nenhum interesse sexual; 10- dois serviosou mais, seguido por interesse sexual,incluindo montas, tentativas de monta eservios (Chenoweth, 1974).

    Vale Filho et al. (1994) sugeriram que alibido fosse avaliada num lote de 20 fmeassoltas no curral, das quais trs em estro, comestimulao coletiva prvia dos touros,durante 15 minutos, em curral adjacente aode realizao do teste, para observao dasfmeas em cio. Em seguida os mesmos eramcolocados individualmente em curral anexo,para pr-estimulao individual por umperodo de cinco minutos, sendo ento

    colocados em teste para observao docomportamento sexual.

    A terminao de bovinos realizadahabitualmente em pastagens, o que resulta,muitas vezes, em abate tardio. Sabe-se que acastrao apresenta algumas vantagensrelacionadas ao melhor manejo e a maioraceitao do produto pelo mercado (EuclidesFilho et al. 2001; tavo et al., 2008). Poisinfluencia diretamente nos sistemasendcrino e neurolgico, alterandocaractersticas comportamentais e fsicas,como a diminuio do crescimento musculare aumento da deposio de gordura (Mourae Luchiari Filho, 1996; Silva, 2000).

    A castrao consiste na ablao testicular ouna supresso funcional das glndulasgenitais (Soares, 2005), tornando os animaismais dceis, mais fceis de manejar,impedindo-os de se reproduzirem eaumentando a deposio de gordura na

    carcaa, em funo da diminuio, daproduo e da secreo de testosterona(Silva, 2001; Silva, 2005; Soares, 2005).Logo, o interessante retardar a suarealizao aproveitando ao mximo a aoanabolisante dos hormnios andrgenossobre o desenvolvimento dos animais,resultando em maior peso na ocasio doabate, conforme constatado por (Restle etal., 1994).

    2.4Castrao

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    Segundo Restle et al. (1996), o mtodousualmente utilizado para a castrao ocirrgico, que estressa o animal e podeprovocar hemorragias, alm da possibilidadede contaminaes e instalao de miases,afetando o desempenho dos animais.

    Silva (2000) aponta trs possveismecanismos para a reduo no desempenhode animais castrados: a remoo imediata datestosterona, os efeitos catablicos daelevada concentrao de corticidesplasmticos e a reduo da ingesto dealimentos.

    A testosterona, hormnio produzido nasclulas intersticiais dos testculos, exerceefeito anablico direto sobre a sntese deprotenas em muitos rgos e tecidos. Atuaaumentando a massa muscular e inibindo aao da somatrotopina, que o hormnio docrescimento, responsvel pela ossificaodas cartilagens entre as epfises dos ossoslongos, bem como a estimulao dodesenvolvimento dos caracteres sexuaissecundrios (Rodrigues, 2002). Alm disso,controla o comportamento sexual ou a libidodo macho (Rodrigues, 2002).

    Segundo Pacheco (2000), a testosteronacirculante tem efeito anabolizante,aumentando a sntese de protena muscular.A partir de aminocidos especficos, essasprotenas sintetizadas iro formar oselementos estruturais (como as fibrasmusculares), diferenciar e desenvolver asfibras de acordo com o tipo de msculo.

    Gonzalez (2002) relata que ocomportamento de combatividade edominncia dos machos no rebanho; osefeitos anablicos e promotores docrescimento esqueltico e muscular; a libido,a ereo e a ejaculao , bem como adistribuio da gordura corporal soinfluenciados pela concentrao detestosterona.

    Ao final da puberdade e incio damaturidade, ocorre a desacelerao do

    crescimento muscular, seguido de intensadeposio de tecido adiposo. A maiorintensidade de crescimento muscular antesda maturidade depende dos hormnios docrescimento, juntamente com a testosterona(Fernandes et al., 2004).

    Gerrart et al (1987), trabalhando combovinos castrados e inteiros, avaliando aconcentrao srica de testosterona,observaram maior concentrao da mesmanos animais inteiros. Pdua et al. (2004) eVittori et al. (2006) observaram que animaisinteiros apresentavam carcaas mais pesadase com maior rendimento, atribuindo essas

    caractersticas atuao da testosterona.Animais inteiros, comparados aos castrados,trazem uma melhor relao custo benefciopara o produtor, por conseguirem maiorvelocidade de ganho de peso durante asfases de cria, recria e engorda, e porapresentarem carcaas com maiorrendimento e melhor conformao, devido maior proporo de msculos, em funodos efeitos anablicos produzidos pelatestosterona (Silva, 2005; Freitas et al.,

    2008). Bem como devido a maior densidadessea dos animais inteiros em relao aoscastrados, pois de acordo comVanderschueren et al. (2004), hamstersmachos submetidos a castraoapresentaram perda ssea.

    Dias (2008), ao trabalhar com bovinos daraa Guzer com idade entre 24 a 34 meses,verificou correlao entre concentraes detestosterona e libido, entretanto, Barbosa(1987) e Santos (2000) no encontraram talassociao.

    Caractersticas como peso vivo e peso dascarcaas, so consideradas como muitoimportantes. Pois de acordo com Costa et al.(2002), ao avaliar tais caractersticas,consegue-se determinar o valor dos produtosadquiridos e dos custos operacionais, umavez que, carcaas com pesos diferentes

    2.5 Efeitos da Testosterona

    2.6 Desempenho de animais inteiros e

    castrados

    .

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    demandam a mesma mo-de-obra e tempode processamento. Dentro desse raciocnioalguns pesquisadores (Costa et al., 2002;Freitas et al., 2008; tavo et al , 2008)avaliaram as diferenas entre animaisinteiros e castrados para as caractersticasacima descritas, registrando maior peso vivoe carcaas mais pesadas para animaisinteiros.

    Na engorda de bovinos, o ganho mdiodirio (GMD) tambm uma medida defundamental importncia para o pecuaristade gado de corte, uma vez que fornece umindicador numrico que possibilita a

    verificao rpida de resultados parciais efacilita a tomada de deciso quanto aoempreendimento (Silva, 2005). ParaAlmeida (2001), avaliar o potencial deganho de peso atravs do GMD se tornamuito importante, pois animais que ganhammaiores pesos em um menor espao detempo so mais lucrativos, quando os custosde produo so compatveis.

    Vrios autores (Restle et al., 2000a;Climaco et al., 2006; tavo et al., 2008;

    Marcondes et al., 2008) mostraram que osanimais inteiros crescem mais rapidamentee apresentam ganho mdio dirio superioraos castrados (P0,05) em relao ao ganho mdio dirioentre machos inteiros e castrados. SegundoMarcondes et al. (2008), o consumo dematria seca entre animais inteiros ecastrados igual, porm a conversoalimentar de machos inteiros 22%superior de animais castrados. Por outro

    lado vrios outros autores (Restle et al.,2000a; tavo et al. 2008; Paulino et al.,2008) observaram melhor capacidade dosinteiros em converter alimentos em ganhode peso.

    Pdua et al. (2004) registraram que emcondies favorveis de nutrio e manejo,machos inteiros apresentam ganho mdiodirio 10 a 20% superior aos castrados. JPaulino et al. (2008), registraram ganhos em

    machos inteiros 18,7% superior mdia dosmachos castrados ou das fmeas.

    Restle et al. (2000a) e Marcondes et al.(2008) ao avaliarem o consumo de matriaseca, no observaram diferenas entreanimais inteiros e castrados submetidos aoconfinamento, enquanto Casaccia et al.(1993) verificaram maior consumo dirio dematria seca nos animais inteiros em relaoaos castrados.

    De acordo com Restle et al. (2000a), animaisinteiros consumiram 6,6% menos alimentoque os castrados para adicionar 1kg no peso

    vivo. Os maiores desempenhos dos animaisinteiros so atribudos, por Vittori et al(2007), ao fato de serem menos exigentesem protena para mantena e ganhos.

    tavo et al (2008) avaliar a quantidade decarcaa produzida por animal e por hectare,de animais inteiros e castrados, encontraramos seguintes resultados 15,35; 13,74; 52,94 e47,37, respectivamente. Estes resultadossugerem ser mais atrativa a criao deanimais no-castrados destinados ao abate.Isto se confirma quando se observa alucratividade por animal, 14,5 e 4,5%, e porhectare, 15,8 e 5,8%, para novilhos no-castrados e castrados, respectivamente.

    O crescimento do organismo animal umfenmeno que envolve aspectos genticos,hormonais e ambientais, podendo serdefinido como o aumento de tecidos, pormeio da hiperplasia, principalmente na faseembrionria, e hipertrofia, at a fase adulta

    (Owens et al., 1993).Dentre os componentes mais importantes dacarcaa (msculos, gordura e ossos), otecido sseo o primeiro a alcanar amaturidade, caracterizando-se por apresentarcrescimento lento do nascimento at amaturidade, quando o seu crescimento setorna constante. O tecido muscular osegundo a se desenvolver aps onascimento; seu crescimento ocorre de umtero a trs quartos da curva de crescimento,

    .

    .

    .

    .

    2.7 Curva de crescimento

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    at o ponto de inflexo da mesma. A gordura o ltimo dos tecidos a se desenvolver; seucrescimento ocorre quando odesenvolvimento muscular se torna lento.Assim como os outros tecidos, a gorduratambm alcana a maturidade, porm podecontinuar a se desenvolver se a dieta foraltamente energtica (Boggs e Merkel,1979).

    O fenmeno de crescimento dos bovinospode ser descrito por uma curva exponencialcom um ponto de inflexo, que indica oalcance mximo da velocidade de

    crescimento, coincidindo com a maturidade(Silva e Silva, 1989). No primeiro estgio dacurva de crescimento, entre a concepo e apuberdade, as taxas de crescimento socrescentes, ou seja, os animais so maiseficientes em ganhos de peso. No segundoestgio, os tecidos cessam o seu crescimentoou desenvolve-se lentamente at aestabilizao da curva de crescimento, queocorre durante a fase adulta (Boggs eMerkel, 1979; Schmidt Nielsen, 1993),conforme Fig. 1.

    A composio corporal, bem como o pesoem que o animal a atinge, afetado porperodos de restrio alimentar durante avida do animal. Segundo Boin e Tedeschi(1997), os animais possuem um mecanismohomeosttico, chamado crescimentocompensatrio, que provoca mudanas nospadres de crescimento daqueles quesofreram algum tipo de restrio alimentar.

    O crescimento compensatrio umfenmeno que ocorre em animais aps umperodo de restrio alimentar suficien tepara deprimir ou cessar o crescimentocontnuo e que ao iniciar uma alimentaoadequada apresentam taxa de crescimentoacelerado quando comparados aos animaisque receberam alimentao a vontade

    continuamente (Medeiros e Lanna, 2000;Alves, 2003). Estando diretamente ligado aintensidade da restrio, assim, quanto maiora restrio maior a reduo nas taxas decrescimento, que podem at ficar negativas(Hogg, 1991).

    O crescimento acelerado que ocorre durantea fase compensatria, expresso em maiorganho de peso, que dado pelo aumento dapro tena muscular, resultando em maiorporcentagem de carne na carcaa(Kristensen et al , 2002).

    Durante o crescimento compensatrioocorrem mudanas qumicas, fsicas e atmesmo fisiolgicas, como mudanas nasconcentraes de hormnio do crescimento(HC), insulina e hormnios da tireide,bemcomo, reduo do tamanho das vsceras

    2.8 Ganho de peso compensatrio

    .

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    (fgado, rins, corao e trato gastrointestinal)em relao ao peso do animal. Essasalteraes induzem aumento da taxa deganho, da eficincia de converso alimentare mudanas na composio corporal que soexplicados pelo aumento no consumovoluntrio, reduo na exigncia demantena e melhora da eficincia metablica(Medeiros e Lanna, 2000).

    As vsceras, principalmente o fgado, rins,corao e trato gastrintestinal, so respon-sveis por 40% da energia de mantena deum animal em jejum (Koong et al., 1985).Percebe-se, assim, uma relao direta entre

    tamanho de rgos e exigncias paramantena. De acordo com Winter et al.(1976), durante o perodo de restrio ocorreuma reduo no tamanho das vsceras emtermos de peso vivo, ou seja, o crescimentodos mesmos, principalmente fgado eintestinos, mais afetado do que ocrescimento do animal como um todo. Noperodo ps-restricional, ocorre o inverso,com a taxa de crescimento dos rgos, maiordo que a observada para o animal como umtodo.

    De acordo com Hogg (1991) o menortamanho dos rgos internos dos animaisque sofreram restrio est relacionado reduzida exigncia de energia metabolizvelpara mantena, assegurando, portanto umamaior disponibilidade de energia para oganho de animais na fase de crescimentocompensatrio. Mesmo quando os animaismantm o peso vivo ou ocorre ligeira perdade peso durante o perodo de restrioalimentar, ainda h uma diminuio do peso

    e proporo dos rgos internos, em relaoao peso vivo do animal.

    Hogg (1991) verificou alteraes endcrinasdurante o crescimento compensatrio,citando o HC, o fator de crescimentosemelhante insulina (IGF-I), a insulina e atiroxina, como sendo os hormnios maisrelacionados com o crescimentocompensatrio. O aumento na concentraosangunea do hormnio de crescimento

    estimula a produo de IGF-I e esse por suavez diminui a produo do HC.

    Para os animais que passaram por restrioalimentar, esta inter-relao parecedesligada temporariamente, de forma queos nveis de IGF-I permanecem inalteradosenquanto os nveis do HC aumentam(Elsasser et al., 1989). A insulina, cujaprincipal funo aumentar a per-meabilidade da clula entrada de glicose,tem seu nvel abaixo do normal em perodosde subnutrio, assim como os hormnios datireide, relacionados com a degradaomuscular (Hogg, 1991). J no perodo de

    ps-restrio, ocorre grande aumento nosnveis de insulina e tiroxina no sangue,estimulando a sntese de tecidos,especialmente protena, em funo danecessidade de aumento do tratogastrointestinal e do fgado para metabolizarmaior quantidade de nutrientes que o animalpassa a ingerir (Medeiros e Lanna, 2000).

    O rendimento de carcaa , geralmente, oprimeiro ndice considerado no estudo decarcaas bovinas, expressando a relaopercentual entre o peso da carcaa quente eo peso vivo do animal (Pern et al., 1993). Opeso da carcaa quente de extremaimportncia, pois a forma decomercializao utilizada pela maioria dosfrigorficos.

    Entende-se por carcaa o bovino abatido,sangrado, esfolado, eviscerado, desprovidode cabea, membros, cauda, glndulamamria (na fmea), testculos, pnis e suas

    razes e testculos (no macho). Aps suadiviso em meias carcaas retiram-se aindaos rins, gorduras perirrenal e inguinal,ferida-de-sangria, medula espinhal,diafragma e seus pilares. A cabea separada da carcaa entre o osso occipital ea primeira vrtebra cervical (atlas). As mosdianteiras so seccionadas altura daarticulao carpo-metacarpiana e os ps natarso-metatarsiana (Caixeta, 1995; Oliveira,2000; Luchiari Filho, 2000).

    2.9 Rendimento de carcaa

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    De acordo com Almeida (2001), o domniode informaes sobre o rendimento decarcaa, por ocasio do abate, de sumaimportncia para se avaliar o desempenhoanimal durante o seu desenvolvimento,mesmo sabendo que ao se utilizar o pesovivo como base de clculo, este pode estarsendo influenciado pelo peso do contedogastrintestinal, pelo tipo de dieta e pelonmero de horas em que o animal ficou emjejum. Resultados mais precisos pararendimentos de carcaa so obtidos quandoestimados em relao ao peso corporalvazio. De qualquer forma, tradicionalmente,

    o que interessa ao pecuarista o pesoquente, obtido na hora do abate, pois apartir desta informao que feito o clculoda remunerao pelos seus animais.

    Para Louvandini et al. (2007), a produo deum animal com bom desempenho em termosde ganho de peso e consequentemente combom rendimento de carcaa, garanteadequada relao entre os principaisconstituintes da mesma (mnimo de ossos,quantidade adequada de gordura e mximode msculo), preferencialmente com maiorpercentagem de msculos do traseiro, pois onde se concentram as massas muscularesde maior qualidade e preo.

    A composio tecidual da carcaa ficareduzida em nvel prtico, apesar dacomplexidade dos tecidos que a compe, aquantidade de gordura, msculos e ossos,sendo a gordura o mais varivel dos trscomponentes e tambm o que exerce maiorinfluncia no rendimento e alteraes nasquantidades ou teores desses componentes

    ocorrem medida que o animal cresce(Simo, 2004). O crescimento e odesenvolvimento de cada tecido assumemuma curva sigmide (Fig. 1), obedecendo auma ordem preferencial de formao.

    A nutrio, a raa, o sexo, a idade e o pesovivo so fatores que afetam o crescimentodos tecidos influenciando a velocidade decrescimento dos trs principais constituintesda carcaa e refletindo na qualidade e no

    rendimento da mesma (Del Duca et al.,1999). Alm disso, o rendimento sofreinfluncia do peso vivo final, do peso deabate, do peso da carcaa quente e do pesodas partes no integrantes da carcaa (Jorgeet al., 1999), tais como cabea, couro,membros, orelhas, cornos, gordura perirrenale inguinal, trato intestinal e vsceras quepodem elevar o peso de abate refletindonegativamente sobre o rendimento decarcaa (Souza, 1999). Foi o que aconteceunas carcaas de animais castrados, noexperimento de Vittori et al. (2006), onde asmesmas apresentavam maior quantidade de

    gordura perirrenal e inguinal.De acordo com Fernandes et al. (2004) eVittori et al. (2006), economicamente seriadesejvel um maior rendimento do traseiro,pois nele encontram-se as partes nobres maisvalorizadas pelo mercado. Para LuchiariFilho (2000), a proporo do traseiro deveser maior que 48%, do dianteiro de at 39%e da ponta-de-agulha de at 13%. Entretanto,nos experimentos realizados por algunspesquisadores (Costa et al., 2002; Vittori etal., 2006; tavo et al. 2008), os inteirosapresentaram dimorfismo sexualcaracterstico, ocasionando maior peso dodianteiro e menor do traseiro quandocomparados aos castrados.

    Morgan et al. (1993) ao avaliarem orendimento de carcaa de bovinos inteiros ecastrados, mestios de origem europia, noencontraram diferena para o rendimentodas diferentes condies sexuais. Ambasapresentaram 60% de rendimento, embora opeso da carcaa dos inteiros tenha sido

    superior.Feij et al. (2001) trabalharam com 104bovinos F1 Pardo Suio x Nelore, inteiros ecastrados ao nascimento, a desmama, aosdoze meses e aos dezoito meses avaliando orendimento de carcaa dos mesmos.Encontraram os valores a seguir 54,1%,52,1%, 51,9%, 52,0% e 51,8%,respectivamente, havendo diferena

    ,

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    significativa somente dos inteiros em relaoaos castrados.

    Moletta e Perotto (1998), comparandodesempenho e caractersticas de carcaa de16 novilhos Canchim, sendo oito inteiros eoito castrados no incio do confinamento,tambm observaram animais inteiros comtendncia em apresentar maior rendimento emelhor conformao das carcaas, enquantoque os animais castrados melhoraram o graude acabamento, apresentando uma maiorespessura de gordura de cobertura bemcomo melhor marmorizao.

    Freitas et al. (2008) ao estudarem o peso deabate, peso de carcaa quente e peso decarcaa fria de animais inteiros e castradosaos 13 e 18 meses de idade, mantidos empastagem de

    , pelo mtodo de lotao contnua,encontraram pesos superiores para osinteiros. Porm ao avaliarem o rendimentode carcaa quente no houve diferenasignificativa entre os tratamentos (P>0,05).Resultados similares foram encontrados porRestle et al. (1999), que ao comparar o

    rendimento de carcaa de animais inteiros ecastrados, observaram rendimento similiar(em torno de 52%).

    Restle et al. (2000b) avaliaram o rendimentode carcaa de bovinos inteiros e castradosconfinados dos 20 aos 24 meses, obtendo55,9% para inteiros e 56% para castrados,resultados que no diferiramsignificativamente, porm a espessura degordura foi maior nos animais castrados. Emcontrapartida Gerrad et al. (1987) e Tullio

    (2004) encontraram superioridade dosinteiros quanto ao rendimento de carcaa.

    tavo et al. (2008) avaliaram o rendimentode carcaa e o peso de carcaa quente debovinos inteiros e castrados terminados empastagens derecebendo suplementao diariamente, 0,7%do peso corporal de suplemento protico-energtico e abatidos aos 26 meses.Encontraram rendimento de carcaa e pesode carcaa quente para castrados e inteiros

    respectivamente 52,13 e 52,29%; 229,90 e252,30kg, havendo efeito (P

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    Restle e Vaz (2003) e Ribeiro et al. (2004),ao avaliarem grau de acabamento,concluram que os animais inteirosapresentavam menor espessura de gordura.Porm, Freitas et al. (2008), apesar deencontrarem menores valores para aespessura de gordura em animais inteiros,concluram que a terminao realizada emconfinamento garante grau de acabamentosatisfatrio, registrando para animais inteirosespessura de gordura acima de 3 mm, que o mnimo exigido pelos frigorficos.

    Marcondes et al. (2008) avaliando o efeito donvel de alimentao sobre a composio

    corporal, relataram que raes maisenergticas resultaram em carcaas commaior teor de gordura. Resultadossemelhantes foram observados por Backes etal. (2005) trabalhando com raes contendodiferentes propores volumoso:concentrado,registraram diferenas na composiocorporal de novilhos submetidos a dietasaltamente energticas com maiorespercentuais de gordura na carcaa.

    O valor mnimo de 3 mm, exigido pelos

    frigorficos, para o grau de acabamento degordura, se deve possibilidade deescurecimento da parte externa dosmsculos, aumento da quebra de peso aoresfriamento, proveniente da maior perda degua, e encurtamento das fibras muscularespelo frio, prejudicando a maciez da carne.Por outro lado, a cobertura de gordurasuperior a 6 mm representa toalete (retiradado excesso de gordura de cobertura), antesda pesagem da carcaa, o que acarreta maiorcusto operacional para o frigorfico e perda

    de peso da carcaa para o produtor (Costa etal., 2002).

    A preocupao dos frigorficos com o graude acabamento, leva preferncia poranimais castrados, em detrimento dosinteiros, uma vez que esses no soeficientes na deposio de gordura decobertura. Esse fato resulta numadepreciao da carcaa devido ao aspectovisual negativo (Silva, 2005).

    O experimento foi realizado na FazendaCintra, localizada no municpio de CarlosChagas MG, na regio nordeste do estadode Minas Gerais. Onde o clima da regio tropical mido, com temperaturas mximade 31C e mnima de 17C, caracterizandopor um perodo chuvoso de novembro amaro e de um seco de abril a outubro, comchuvas espordicas.

    O trabalho foi iniciado em agosto de 2007,utilizando 45 animais azebuados pberes,com aproximadamente 18 meses de idade epeso mdio de 384,97 desvio padro 19,34kg selecionados de um grupo de 300animais, de acordo com condiesfisiolgicas, aspectos androlgicos, libido epeso e distribudos aleatoriamente em trstratamentos: T1=inteiros, T2= cauterizaoqumica do rgo vomeronasal eT3=castrados pelo mtodo de orquiectomiabilateral com emasculador, em experimento

    inteiramente casualizado, com trstratamentos e 15 repeties.

    Os animais disponveis para o experimento,com idades estimadas, uma vez que osmesmos no possuam registros denascimentos, apresentavam baixo escore decondio corporal e eram de diferentesgraus de sangue (Holandes, Gir, Guzer eNelore) foram marcados a ferro quente, naregio lombar, referente ao tratamento, e noglteo, referente ao nmero individual,

    objetivando facilitar a identificao doanimal e do tratamento. Em funo docomportamento dominante que os animaisinteiros exercem sobre os castrados, optou-se por manter os animais em pastejocontnuo, em trs pastos distintos, compastagem de Brachiaria brizantha cvMarandu, visualmente semelhantes, comgua a vontade e suplementao contnua desuplemento mineral e de suplemento minerale protico no perodo de junho a outubro.

    3. MATERIAL E MTODOS

    3.1 rea de trabalho

    3.2 Escolha e manejo dos animais

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    O manejo sanitrio foi realizado de acordocom a rotina da propriedade. Para controlede ectoparasitos

    s) foi realizada apulverizao com produto comercial basede cipermetrina e clorpirifs.

    Antes da aplicao dos tratamentos, osanimais foram avaliados andrologicamente(circunferncia escrotal e os aspectos fsicose morfolgicos do smen), com eliminaodaqueles que apresentavam defeitos

    incompatveis com a funo reprodutiva(bolsa agarrada e despigmentada,hipoplsicos, testculos assimtricos,

    defeitos seminais, oligosprmicos,azosprmicos e assinsicos).

    A libido dos animais foi aferida por trsobservadores, de acordo com a metodologiaproposta por Vale Filho et al. (1994), aoincio do experimento, aos 120 e aos 240dias. Para avaliao da mesma foi utilizadoum lote de 20 fmeas, das quais trs em cioinduzido pela utilizao de 2 ml de ECP(Cipionato de Estradiol) e 3ml de Lutalyse(Dinoprost Trometamina), ambos dolaboratrio Pfizer, por via intramuscular doisdias antes da realizao do teste.

    Aps o trmino do teste de libido, foiconsiderada a mdia entre as planilhas dosobservadores, sendo os comportamentossexuais classificados de acordo com a Tab. 1.

    Classificao da libido dos animais experimentais de acordo com o comportamento

    sexual observado durante o teste da libido

    No apresentou comportamento sexual ausente

    Cheirar e/ou apresentar reflexo de Flehmen baixa

    Apresentar mais de um reflexo de Flehmen e/ou perseguio mdia

    Montar alta

    Os animais foram pesados individualmenteno incio do experimento e

    subseqentemente a cada 120 dias at oabate ocorrido em dezembro de 2008.

    Com os animais em jejum hdrico de 12horas, tranqilizados, contidos eanestesiados, realizou-se a castrao pelomtodo de orquiectomia bilateral comemasculador.

    A tcnica, que est em processo de

    patenteabilidade, foi desenvolvida nolaboratrio de biologia da reproduo doICB (Instituto de Cincias Biolgicas) daUniversidade Federal de Minas Gerais.

    Para cauterizar o rgo vomeronasal dosanimais, os mesmos foram contidos no bretee receberam 4 ml por via intramuscular decloridrato de xylazina a 2% paratranquilizao, e para anestesia local, foiborifado 3 ml de cloridrato de xylazina a

    (Boophilus microplus e

    Hematobia irritan

    3.3 Avaliao Androlgica e Teste deLibido

    Tabela 1.

    Comportamentos sexuais observados Classificao da libido

    3.4 Pesagem

    3.5 Castrao

    3.6 Cauterizao qumica do rgoVomeronasal

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    22

    10%, na forma de spray em cada narina,mais 1 ml de cloridrato de lidocana a 2%nos ductos incisivos.

    A seguir, com auxlio de uma agulhaespecial, medindo 12 cm e ponta em formatode U, foi injetado 1,5 ml de cloreto de ferroa 20% na abertura nasal do ducto incisivoobjetivando sua cauterizao qumica. Paraque se evitasse o refluxo do cloreto de ferroforam injetados 1,5 ml de silicone atravsdas aberturas palatina dos ductos incisivos,com uma agulha de ponta romba de 1 cm decomprimento. O procedimento durou, emmdia, seis minutos por animal.

    Aps 480 dias da fase experimental, osanimais foram abatidos, em abatedouro-frigorfico comercial, aps 12 horas de jejume dieta hdrica, segundo normas do Serviode Inspeo Federal (Brasil, 1981), por meiode atordoamento por concusso cerebralutilizando-se pistola de ar comprimido(pistola pneumtica), seguida da seco daveia jugular. Em funo da no permissidadeda indstria, em coletar os dados de todos osanimais, tomou-se uma amostra de 28animais (sete do T1, 12 do T2 e nove do T3)para avaliao do peso da carcaa quente(PCQ), rendimento (RC) e acabamento decarcaa.

    Depois da retirada do couro, seguiu-se aeviscerao e a toalete das carcaas, comretirada das gorduras inguinal, peri-renal eplvica. As carcaas foram ento divididaslongitudinalmente e identificadas de acordocom o nmero do animal e do tratamento.

    Seguiu-se a rotina normal do frigorfico compesagem e classificao das meias carcaasde acordo com o sistema adotado peloprprio frigorfico, avaliando-se a condiosexual, o peso da carcaa quente e oacabamento de gordura. Por avaliaovisual, o acabamento foi classificado comoescasso, uniforme e especial. Posteriormenteas carcaas foram lavadas e encaminhadaspara a cmara fria.

    O rendimento de cada carcaa foi avaliadocom base no peso da carcaa quente e nopeso de abate.

    Os resultados foram analisados comodelineamento experimental inteiramentecasualizado, com trs tratamentos e quinzeanimais em cada um, sendo todos essesclassificados como azebuados, utilizando-seos recursos computacionais do programaestatstico SPSS (Statistical Package forSocial Science), verso 15.0 (2006). Asvariveis peso vivo nas diferentes pesagens,

    ganho de peso nos diferentes perodos,ganho mdio dirio e ganho de peso totalforam analisadas pelo teste Student NewmanKeuls (SNK).

    Para a anlise das variveis peso de carcaaquente e rendimento de carcaa avaliaram-se28 animais sendo sete do T1, doze do T2 enove do T3. Foi tambm estimado acorrelao de Pearson entre as variveis,rendimento de carcaa e peso vivo final.

    Para as variveis que apresentaram

    correlao com o peso inicial, as mdiasforam testadas atravs da Anlise deCovarincia (ANCOVA), na qual foramajustados os modelos levando-se emconsiderao o efeito do peso inicial(covarivel) na varivel resposta.

    Na avaliao das variveis acabamento degordura e libido, por se tratarem de variveiscategricas foi utilizado o teste Qui-quadrado.

    Para a anlise da libido observou-se que em

    algumas caselas a freqncia esperada eramenor do que cinco, o que provocou umaumento do valor do Qui-quadrado real,corrigido pela correo de Yates.

    Quando detectada associao significativaentre as variveis da tabela de contingnciagerada pelo teste Qui-quadrado, as mesmasforam avaliadas pela anlise decorrespondncia (AC), permitindo visualizar

    3.7 Abate

    3.8 Anlises Estatsticas

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    23

    o comportamento das associaes registradas pelo teste do Qui-quadrado.

    Foi adotado o nvel de 5% de significncia a para todos os testes.

    No foram registradas diferenas (P>0,05)nos pesos dos animais entre os diferentestratamentos, para nenhum dos perodosavaliados (Tab. 2). Fatores ligados aotamanho da amostra experimental, odesconhecimento da idade real e osdiferentes graus sanguneos podem ter

    influenciado os resultados obtidos. Com otamanho da amostra reduzido, a tendncia que o teste entenda qualquer ponto no usualcomo variabilidade dentro da distribuio,aparentando alta variabilidade da variveltestada , dificultando acusar diferena entreas mdias.

    Pesos mdios (kg) para os animais dos diferentes tratamentos experimentais, nos diferentesperodos aferidos.

    387,6077,55 364,3382,74 403,0076,99

    365,4062,95 317,5365,49 339,8658,21

    491,5364,88 456,6071,92 468,1374,78

    551,5337,93 536,4639,75 535,0069,07

    579,0643,15 572,2029,32 560,0041,68

    Quando comparados os pesos iniciais,observou-se que os animais do T3apresentavam o maior peso mdio, seguidospelos animais do T1 e T2 (P>0,05). J aofinal da fase experimental, ou seja, aos 480dias, animais do T1 apresentaram os maiores

    pesos, seguidos pelos animais do T2 e T3(P>0,05), similar aos resultados encontradospor Costa et al. (2002); Freitas et al. (2008);

    tavo et al (2008), que ao avaliarem o pesovivo final de animais inteiros e castrados,registrando maiores pesos para animaisinteiros.

    Pesos similares para animais do T1 e T2, aofinal do experimento, 480 dias, foramatribudos s maiores concentraes detestosterona, responsvel pelo aumento da

    sntese muscular e conseqentementeaumento do desenvolvimento das fibrasmusculares, expresso em maiores pesos, deacordo com Pacheco (2000), ao observar quea testosterona circulante tem efeitoanabolizante, aumentando a sntese de

    pro tena muscular. A partir de aminocidosespecficos, essas protenas sintetizadas iroformar os elementos estruturais (como asfibras musculares), diferenciar e desenvolveras fibras de acordo com o tipo de msculo.Tambm Gerrart et al (1987), trabalhandocom bovinos castrados e inteiros, avaliandoa concentrao srica de testosterona,observaram maior concentrao da mesmanos animais inteiros.

    SNK >0,05

    4. RESULTADOS E DISCUSSO

    4.1 Peso vivo nas diferentes pesagens

    Tabela 2.

    Pesagens (dias) T1 T2 T3

    Inicial

    120 dias

    240 dias

    360 dias

    480 dias

    .

    .

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    24

    Registraram-se perdas de peso em todos osgrupos nos primeiros 120 dias da faseexperimental, possivelmente em funo da

    baixa qualidade e disponibilidade dasforragens disponveis (Tab. 3) com menoresperdaspara os animais do T1 (P

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    25

    alimentar, seguido por um perodo de maioroferta de alimento, apresentando ento umritmo de crescimento mais intenso, expressoem maior ganho em peso , pelo aumento deprotena muscular. Observou-se maioresvalores em ganhos para os animais do T2(P0,05), muito embora os ganhos tenhamsido de menor amplitude, sugerindo menorvelocidade de ganho com a aproximao doponto de inflexo da curva de crescimentoou da curva de ganho em peso (Fig.1).

    Os maiores GMD para os animais do T2,

    durante os 480 dias experimentais, sugeremque o processo de cauterizao do rgovomeronasal no afetou o desempenho dosmesmos (Tab. 4), e que o estresse doprocesso de cauterizao se manifestou porum curto perodo de tempo, ao mesmotempo que provocou mudanas no

    comportamento dos mesmos, observadasdurante o manejo dirio realizado pelos

    vaqueiros, permitindo-lhes umtemperamento menos agressivo e, portanto,despendendo maior parte do tempo dedicadoao pastejo, refletindo em maiores pesosfinais com conseqente maior peso decarcaa quente.

    Ganhos mdios dirios durante a fase experimental, em cada um dos tratamentos.

    T1 0,390,18 9,30 -

    T2 0,430,15 - -9,30

    T3 0,320,12 25,58 17,95

    SNK> 0 ,05

    No obstante sem verificao de efeito dos

    tratamentos sobre o GMD (Tab.4), similarao relatado por Vittori et al. (2007), asuperioridade no GMD dos animais dogrupo T2 em relao aos T1 e T 3 foi de 9,30e 25,58%, respectivamente. Em relao aoGMD dos animais T1 a superioridade emrelao a T3 foi de 17,95%, similar aosganhos verificados por Pdua et al. (2004),onde o ganho dos animais inteiros foi 20%superior aos castrados e superior aosresultados registrados por Paulino et al.

    (2008), com ganho dos animais inteiros

    18,7% superiores aos castrados.Animais inteiros (T1) apresentaram ganhosmdios dirios superiores aos animais do T3(castrados), sugerindo que os primeirosforam mais eficientes em ganhar peso, o quepode estar ainda relacionado ao maiorestresse imposto aos animais do T3. Noobstante, os ganhos mdios dirios dosanimais T1 e T3 foram inferiores aosregistrados por Climaco et al. (2006), aoavaliar o GMD de bovinos em sistema de

    4.3 Ganhos mdios dirios

    Tabela 4.

    GMD* Diferena percentual em relao ao

    Tratamentos (kg) T2 T1

    Mdia 0,380,05

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    pastejo com suplementao de misturamltipla apenas na seca, ao registraremganho de 0,56kg para animais inteiros e0,41kg para castrados. Foram tambminferiores aos resultados relatados por Restle

    et al. (2000a) e Marcondes et al. (2008),ambos trabalhando em regime deconfinamento, que registraram ganhos 5,00 e19,58% superiores, respectivamente, paraanimais inteiros em relao aos castrados.

    Os tratamentos no influenciaram o GPT(P>0,05) (Tab.5), sugerindo que o tamanhoda amostra (15 animais por tratamento), aheterogeneidade do material experimental(diferenas de idade e de grau de sangue)

    possam ter impedido a deteco dediferenas entre as mdias, diferente dosresultados registrados por Paulino et al.(2008), que verificaram diferena (P 0,05

    O maior GPT para animais do T2demonstrando a influncia dos ferormniosno comportamento animal, comprometendoconsequentemente o desempenho. Pode-seespecular que os animais do T2 poderiam terapresentado um maior ganho em pesodurante o perodo experimental, caso otratamento tivesse sido aplicado a uma idademais precoce, quando os animais ainda no

    tinham experincia sexual ou memriaolfativa prvia, como relatada por Brennan(2001) e Keverne (2002), ao observaremalteraes do comportamento em hamsterssem experincia sexual prvia, que tiveram

    seus rgos vomeronasais lesionados; pormnenhuma mudana de comportamento foiobservada em machos com experinciasexual prvia, bem como nos seus nveiscirculantes de testosterona.

    Animais do T3 apresentaram os menoresganhos em peso total, bem como a menorvariabilidade entre os integrantes desse

    grupo, ou seja, o grupo foi mais homogneoem relao ao GPT (Tab. 5), caractersticabastante interessante quando se consideraque a indstria frigorfica, muitas vezes,bonifica o pecuarista pela uniformidade depeso do grupo.

    4.4 Ganho de peso total

    Tabela 5.

    GPT* Diferena percentual em relao ao

    Tratamentos (kg) T2 T1

    Mdia 185,4425,95

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    Ao incio da fase experimental a libido dosanimais dos trs grupos era similar (P>0,05)(Tab. 6). J nas avaliaes realizadas aos

    120 e 240 dias aps o incio do experimentoforam registrados efeitos dos tratamentos(P0,05

    ? < 0 ,05

    4.5 Libido

    Tabela 6

    Intensidade da

    Libido

    T1

    N (%)

    T2

    N (%)

    T3

    N (%)

    Ausente

    Baixa

    Mdia

    Alta

    Tabela 7.

    Intensidade da

    Libido

    T1

    N (%)

    T2

    N (%)

    T3

    N (%)

    Ausente

    Baixa

    Mdia

    Alta

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    associao, no obstante com grandenmero de indivduos do T3 apresentandobaixa libido e/ou ausncia de

    comportamento sexual, que se mostrou maisforte nesse momento.

    Intensidade da libido dos animais do T1, T2 e T3 aos 240 dias de experimento.

    0 0% 2 13,33% 6 40,00%

    1 6,66% 5 33,33% 5 33,33%

    2 13,33% 7 46,66% 3 20,00%

    12 80,00% 1 6,66% 1 6,66%

    Sugere-se que a baixa libido ou a falta decomportamento sexual dos animais do T3,ocorreu devido s baixas concentraesplasmticas de testosterona, contrrio aoregistrado para os animais do T1, segundoDias (2008), que registrou diferenas nasconcentraes de testosterona entre animaiscom alta e baixa libido.

    A mdia libido nos animais do grupo T2demonstra o efeito da cauterizao do rgovomeronasal no comportamento dessesanimais. Possivelmente a capacidade depercepo dos ferormnios tenha sidoprejudicada, pela diminuio dos impulsosenviados para o sistema lmbico,responsvel por mediar as respostascomportamentais.

    De acordo com Dulac e Wagner (2006) orgo vomeronasal possui neurnios que se

    ligam a estruturas lmbicas do crebro,importantes para o desenvolvimento e aexpresso de comportamentos primriosmotivados (comportamento sexual,agressivo e maternal).

    Alm da influncia na libido, a cauterizaodo rgo vomeronasal parece terinfluenciado o comportamento dos animais

    de forma geral, observado durante arealizao do teste de libido, pela maiordocilidade dos mesmos em relao quelesdo T1. Segundo Halpern (1987), reaes deagressividade entre touros podem estarrelacionadas aos ferormnios. O mesmosentimento de mudana de comportamentodos animais do T2 foi relatado pelos

    vaqueiros responsveis pelo manejo diriodos mesmos.

    Possivelmente se a cauterizao tivesse sidorealizada em animais pr-pberes, semexperincia sexual prvia, os resultadospoderiam ter sido diferentes, com totalinibio do comportamento sexual, baseadono fato de que os mesmos ainda no teriammemria olfativa, principalmente para osferormnios, como registrado por vriosautores (Maruaniak et al., 1986; Wyisocki e

    Lepri, 1991; Wekesa e Lepri, 1994), aoremoverem o rgo vomeronasal de ratoscaseiros e observarem dficits detestosterona, diminuio do comportamentosexual, de marcao territorial e de agresso,assim como ausncia do comportamento decpula, naqueles sem experincia sexualprvia.

    ? < 0,05

    Tabela 8.

    Intensidade da

    Libido

    T1

    N (%)

    T2

    N (%)

    T3

    N (%)

    Ausente

    Baixa

    Mdia

    Alta

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    Foi constatado maior PCQ (P

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    30

    animais castrados, fazendo com que osmesmos sofram perda ssea.

    Por outro lado, deve-se tambm considerarque a composio tecidual da carcaa, ficareduzida em nvel prtico, quantidade degordura, msculos e ossos, sendo a gordurao mais varivel dos trs componentes etambm o que exerce maior influncia norendimento (Simo, 2004).

    Os RC registrados para os animais do T1 eT3, foram similares aos encontrados portavo et al. (2008), com animais inteiros e

    castrados criados em pastagens de

    , de 52,13% parainteiros e 51,29% para castrados.

    Apesar do acesso ao peso de abate no tersido permitido, pode-se supor que os valoresde RC mostrados na Tabela 9, sejam maisprecisos do que a estimativa do mesmo pelopeso v ivo f inal, uma vez que o peso de abateest isento da influncia do peso

    gastrointestinal. Por outro lado, na relaopecuarista e indstria frigorfica, o queimporta o PCQ, uma vez que a partirdesse dado que calculada a remuneraodo produtor.

    Houve influncia dos tratamentos (P

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    Os animais inteiros apresentaram maior

    ganho em peso do que os animaissubmetidos a cauterizao qumica do rgovomeronasal e do que os castrados.Entretanto os animais castradosapresentaram acabamento de carcaasuperior, enquanto que os animaissubmetidos a cauterizao qumica do rgovomeronasal apresentaram acabamento decarcaa razovel. No entanto, foi observadomelhoria no comportamento desses animais,facilitando o manejo dos mesmos.

    - Resultados mais significativos poderiamter sido obtidos com a tcnica dacauterizao do rgo vomeronasal, seutilizados em animais pr-pberes semexperincia sexual prvia e sem memriaolfativa para os ferormnios.

    - O acabamento dos animais submetidos cauterizao do rgo vomeronasal, quandoterminados em sistemas intensivos poderproduzir carcaas com maiores pesos erendimentos, bem como com maior grau deacabamento.

    - O refinamento da tcnica, bem como domaterial experimental, poder contribuirsobremaneira para que os resultados obtidoscom a tcnica de cauterizao do rgovomeronasal sejam melhores, justificandoassim sua aplicao.

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    -

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