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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA Autor: Jairo de Sousa Neres Altamira - PA Agosto/2010

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR

AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO

AMARELO EM ALTAMIRA-PA

Autor: Jairo de Sousa Neres

Altamira - PA

Agosto/2010

ii

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR

AGRÍCOLA E ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM LATOSSOLO

AMARELO EM ALTAMIRA-PA

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Faculdade de Engenharia

Agronômica da Universidade Federal do

Pará, Campus Universitário de Altamira,

como requisito obrigatório para a

conclusão do curso de Engenharia

Agronômica.

Orientador:

Prof. M. Sc. Ronilson de Souza Santos

Altamira - PA

Agosto/2010

iii

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

UFPA – Campus de Altamira - Biblioteca

Neres, Jairo de Sousa

Desempenho operacional de um trator agrícola e atributos físicos de um

Latossolo Amarelo em Altamira-PA/Jairo de Sousa Neres; Orientador, Profº

Msc. Ronilson de Souza Santos - Altamira: [s.n.], 2010.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Pará,

Campus Universitário de Altamira, 2010.

1. Mecanização agrícola. 2. Rendimento operacional. 3. Operações agrícolas

convencionais. 4. Densidade do solo. 5. Porosidade do solo. I. Santos, Ronilson de

Souza. II.Título.

CDD: 631.372

iv

BANCA EXAMINADORA

Engenheiro Agrônomo Professor M.Sc. RONILSON DE SOUZA SANTOS

Orientador

Universidade Federal do Pará - UFPA

Professor Dr. DJAIR ALVES MOREIRA

Universidade Federal do Pará - UFPA

Professor Dr. RAINÉRIO MEIRELES SILVA

Universidade Federal do Pará - UFPA

Altamira - PA

Agosto/2010

v

Dedicatória

Aos meus pais, irmãos e sobrinhas

Dedico e ofereço.

vi

AGRADECIMENTOS

A Deus pela força, proteção e sabedoria.

A meus Pais Maria América de Sousa e Silva e João Neres da Silva, aos meus irmãos

Sinara, Sibele e Jonas, as minhas sobrinhas Sara e Suzane, que incondicionalmente me

apoiaram em todos os momentos.

Ao Professor Msc. Ronilson de Souza Santos, o qual foi fundamental para realização

deste trabalho, pelo incentivo, compreensão e paciência agradeço imensamente.

Aos meus colegas de turma Amanda, Adrielli, Cássio, Diorcélio, Éder, Gilsilene,

Gladson, Jair, Karina, Mariete, Mário, Mércia, Milton e Ronicharles, que foram e continuam

sendo amigos e parceiros.

Aos meus amigos Robson Cleiton e Jhonatan Souza que dividiram ao longo deste

período de graduação aluguel e despesas.

A todos os professores da Universidade Federal do Pará, Campus de Altamira,

especialmente aqueles da Faculdade de Engenharia Agronômica.

Ao Sr. Guilherme Gonçalves Costa, gerente da Fazenda Barretense, que gentilmente

nos cedeu à área e equipamentos para a realização deste trabalho.

Agradeço em especial ao Franciney Vilhena, que incansavelmente me ajudou durante

toda a pesquisa de campo, e a Devair Moreira que com muita perícia e habilidade realizou as

operações de mecanização.

vii

SUMÁRIO

Páginas

1 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1

2 – REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................ 3

2.1 – Desempenho operacional do trator .......................................................................... 3

2.2 – Atributos físicos do solo .......................................................................................... 5

2.2.1 – Densidade do solo ................................................................................................. 6

2.2.2 - Porosidade ............................................................................................................. 7

3 – MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 9

3.1 – Localização e caracterização da área de estudo ....................................................... 9

3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo ................................................ 9

3.3 – Capacidade de trabalho teórica .............................................................................. 11

3.4 – Capacidade de trabalho efetiva .............................................................................. 11

3.5 – Eficiência ............................................................................................................... 11

3.6 – Índice de patinagem ............................................................................................... 11

3.7 – Consumo de combustível ....................................................................................... 12

3.8 – Análises físicas....................................................................................................... 12

3.9 – Análise estatística................................................................................................... 13

4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 14

4.1 – Desempenho operacional ....................................................................................... 14

4.2 – Atributos físicos do solo ........................................................................................ 18

5 – CONCLUSÕES ....................................................................................................... 23

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 24

7 - ANEXO ..................................................................................................................... 28

viii

LISTA DE TABELAS

1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola em

três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 14.

2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos agrícola,

em três operações, submetido a quatro condições de lastragem. Página 16.

3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro

condições de lastragem. Página 18.

4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo convencional

com o trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 18.

5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil de 0-30

cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições de

lastragem. Página 19.

6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o trator

operando sob quatro condições de lastragem. Página 20.

7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator

operando sob quatro condições de lastragem. Página 20.

8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com o

trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 21.

9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o trator

operando sob quatro condições de lastragem. Página 21.

10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional com o

trator operando sob quatro condições de lastragem. Página 22.

LISTA DE FIGURAS

1: Croqui da área experimental. Página 10.

ix

DESEMPENHO OPERACIONAL DE UM TRATOR AGRÍCOLA E ATRIBUTOS

FÍSICOS DE UM LATOSSOLO AMARELO EM ALTAMIRA-PA.

RESUMO:

Através da mecanização dos sistemas produtivos, é possível elevar consideravelmente os

níveis de produtividade das culturas. No entanto, a não observância em alguns coeficientes

operacionais do trator agrícola são determinantes para que ocorram alterações com

conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo. O objetivo deste trabalho foi

avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro condições de

lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo horário de

combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um Latossolo

Amarelo, no município de Altamira-Pará. Os trabalhos de campo foram realizados na fazenda

Barretense, localizada no km 07, sentido Altamira – Brasil Novo. O delineamento

experimental usado foi em Blocos ao Acaso, com quatro repetições em esquema fatorial 4 x 3

com os seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de

pesos metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 %

lastro líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no

eixo dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 kg

de pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio. As

operações com trator de 2420 kg e 63 KW foram efetuados nos meses de julho e agosto de

2009. O preparo da área consistiu de uma aração, com grade de discos. A operação de

nivelamento foi efetuada com grade niveladora de arrasto, com duas repetições. Após o

preparo da área foi feita as operações de semeio, utilizando semeadora-adubadora de precisão

de três (3) linhas. Foram coletadas amostras indeformadas durantes os meses de janeiro e

fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm) para avaliar os seguintes

atributos físicos do solo: densidade do solo, porosidade total, macroporosidade e

microporosidade. Os dados foram submetidos ao teste de média comparado pelo Teste de

Tukey a 5% de significância, utilizando o software estatístico Assistat Versão 7.5 (2008) e

SAS versão 6.12. O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de

aração; Na operação de nivelamento foi onde o trator imprimiu maior velocidade de

deslocamento e teve maior consumo horário de combustível; Considerando apenas as

operações foi na aração foi onde ocorreu maior índice de patinagem; Na operação de semeio

foi onde o trator teve maior eficiência operacional. Associado ao lastreamento, as condições

físicas da superfície do solo agem no consumo de combustível nas diversas operações do

conjunto trator/implemento; Não foi possível constatar efeito da lastragem sobre as

propriedades físicas do solo em apenas um ciclo agrícola;

PALAVRAS-CHAVE: Mecanização agrícola, rendimento operacional, operações agrícolas

convencionais, densidade do solo, porosidade do solo.

1

1 - INTRODUÇÃO

Através da mecanização dos sistemas produtivos é possível elevar consideravelmente

os níveis de produtividade das culturas, principalmente através da maior capacidade

operacional das atividades mecanizadas, em comparação às atividades em que a fonte de

potência é por meio de propulsão humana ou por tração animal. Assim, pode-se esperar

maiores rentabilidades dos cultivos e melhor qualidade de vida aos trabalhadores,

principalmente pelos menores esforços físicos (ERENO, 2008). No entanto, a não observância

em alguns coeficientes operacionais do trator, tais como eficiência, velocidade de trabalho,

potência requerida, tipos de pneus, índice de patinagem, pressão de inflação nos pneus e

lastreamento, durante as operações, são determinantes para que ocorram alterações com

conseqüências negativas para a capacidade produtiva do solo.

Um dos aspectos importantes que deve ser considerado nas atividades agrícolas com o

trator é o lastreamento da máquina em acordo com as condições de umidade, topografia e

cobertura vegetal do solo. A lastragem tem influência no desempenho operacional, consumo

de combustível, índice de patinagem, bem como em propriedades físicas do solo, como

densidade, porosidade total, macro e microporosidade, podendo favorecer o desencadeamento

do processo de compactação do solo.

Definir a quantidade de lastro para um trator agrícola é uma questão relativamente

difícil, dado que dele se deseja versatilidade de uso em diversas operações agrícolas e em

diferentes situações de solo. Em geral, opta-se por uma condição em prejuízo de outra, ou

considera-se uma condição média onde é preciso administrar o excesso ou a falta, a cada

situação. Se, por um lado, a falta de lastro em operações de alta exigência de tração ocasiona

altos índices de patinagem, com influência no desgaste prematuro dos pneus e na perda de

eficiência do trator; o excesso de lastro é conhecido como o maior responsável pela

compactação do solo e pela formação de camadas duras, devido maior pressão dos rodados

sobre o solo (CORRÊA et al., 1997).

Em relação aos atributos físicos do solo, estes são significativamente modificados com

o tráfego continuo de máquinas causando a compactação dos solos e por conseqüência baixos

rendimentos das culturas. As principais alterações evidenciam-se por modificações nos

valores de densidade do solo, porosidade total, distribuição do diâmetro dos poros e

porosidade de aeração, armazenamento e disponibilidade de água (SOUZA, et al. 2004).

2

Dessa forma torna-se indispensável e fundamental que os produtores façam uso da

mecanização considerando as características do solo a ser manejado. Neste sentido o objetivo

deste trabalho foi avaliar o desempenho operacional de um trator agrícola submetido a quatro

condições de lastragem em três operações, quantificando o índice de patinagem, consumo de

combustível, eficiência de operação e a ação sobre alguns atributos físicos de um latossolo

amarelo, no município de Altamira-PA.

3

2 - REVISÃO DA LITERATURA

2.1 - Desempenho operacional do trator

O desempenho operacional das máquinas agrícolas está relacionado como um

complexo conjunto de informações que sob determinadas condições de trabalho. Essas

informações podem ser relativas à qualidade e quantidade de trabalho; e dinâmicas, relativas à

potência e a velocidade de trabalho (FESSEL, 2003).

As características operacionais referem-se as capacidades de trabalho teóricas e de

campo. A capacidade de trabalho teórica é o valor de desempenho obtido se a máquina

trabalhasse durante uma hora em velocidade constante, utilizando a largura total do

implemento, desconsiderando as sobreposições de deslocamento e perdas de manobras de

cabeceira (SILVEIRA, 2006). Ao contrário da capacidade de trabalho de campo que

considera a largura total do implemento, velocidade constante de deslocamento associando a

estas as perdas de tempo nas manobras de cabeceiras e sobreposição do implemento sobre o

solo. Estas provocadas por mau regulagem e/ou adequação do trato ao implemento. Bem

como a imperícia do operador (SANTOS, 2010); a eficiência é definida como a razão entre a

área efetivamente trabalhada por unidade de tempo e a capacidade teórica do conjunto trator

implemento (ASAE, 2001; BURLA, 2001).

No que se refere as características dinâmicas e de regulagens, o sistema de rodado de

um trator tem papel importante nas características operacionais, pois é o principal elemento

responsável pela sustentação, propulsão e direcionamento devendo este componente do trator

merecer especial atenção (LOPES et al., 2003).

É necessária, em certos casos, a adição de lastros à estrutura do trator para controlar a

patinagem das rodas motrizes e a instabilidade da direção quando se traciona implementos

que requerem elevada capacidade tratorica na barra de tração do trator (GARCIA, 2006)

A lastragem tem por objetivo reduzir a perda de capacidade de tração, aumentar o

rendimento operacional e diminuir o desgaste dos pneus reduzindo a patinagem (MONTEIRO

e SILVA, 2009). A lastragem insuficiente pode causar excessiva patinagem das rodas, perda

da capacidade de tração, desgaste acentuado dos pneus e alto consumo de combustível; já o

lastreamento excessivo favorece o fenômeno da compactação do solo. Sobretudo excessivo

consumo de combustível (MONTEIRO, 2008).

4

Valores significativos do lastreamento nos rodados sobre os índices de patinagem e

coeficiente de tração foram observados por Yanai et al. (1999). Os autores utilizaram um

trator sob quatro condições de lastreamento sobre o rodado e foram inflados com quatro

níveis de pressão. Os resultados indicaram que os parâmetros patinagem e coeficiente de

tração mostraram-se bastante influenciados pela lastragem, verificando-se aumentos na ordem

de 14,5% e 15,0%, respectivamente, quando a lastragem diminuiu de 51,28 kN a 43,01 kN.

Lopes et al. (2003), comparando o consumo de combustível de um trator agrícola

operando com pneus radiais, diagonais e de baixa pressão em duas condições de lastragem,

com e sem água nos pneus, e quatro velocidades de deslocamento, verificaram que a

lastragem com água nos pneus combinada com variações de velocidade, reduziu o consumo

de combustível encontrando valores entre 10,69 e 18,69 L.h-1

.

Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três níveis de lastragem,

100, 90 e 77 % da capacidade de lastro de um trator 4x4 com Tração Dianteira Auxiliar

(TDA) operando em pista de concreto, solo arenoso e solo argiloso. Os resultados indicaram

que o consumo de combustível não se modificou quando a carga vertical e as condições de

umidade do solo se alteraram.

Lopes et al. (2005) avaliou o desempenho de um trator agrícola 4x2 de 89 kW (121

cv) variando o tipo de pneu radial, diagonal e baixa pressão, combinando duas condições de

lastragem do trator, com e sem água nos pneus e quatro velocidades de deslocamento. Com os

resultados estes autores concluíram que a combinação da condição de lastragem e a marcha

selecionada para as variáveis potências na barra de tração e capacidade de trabalho efetiva

reforçam a importância da lastragem com líquido nos pneus do trator, pois houve aumento na

capacidade de trabalho efetiva em relação ao trator sem lastro líquido.

Monteiro (2008) comparou o desempenho operacional e energético de um trator

equipado com pneus radiais e com pneus diagonais, em três condições de lastragem líquida

com 0 %, 37,5 % e 75 % de água, sob três condições superficiais de cobertura do solo, a

saber: superfície firme, superfície mobilizada e superfície firme com cobertura de restos da

cultura do milho e três condições de deslocamento, distinguidas pela mudança de marchas do

trator. Dentre os resultados concluiu-se que com o lastro de 37,5 % de água nos pneus radiais,

foram obtidos os menores valores de patinagem e consumo horário de combustível. Os

maiores valores de patinagem e consumo horário de combustível se deram nos tratamentos

com solo mobilizado, mostrando que esta condição superficial do solo foi responsável pelo

5

menor desempenho do trator. Verificou-se também que a medida que se elevou a velocidade

de deslocamento, o consumo de combustível também se elevou.

Silveira et al. (2006) monitoraram as atividades de mecanização abrangendo as

operações convencionais de aração, gradeação, semeadura e cultivo, e determinaram as

capacidades de trabalho campo e teórica e a eficiência de campo dos diferentes conjuntos

trator/implemento, usados na implantação de milharais. Os autores encontraram valores

médios de capacidade de trabalho de campo iguais a 0,186 , 0,866 e 0,168 ha.h-1

nas

operações de aração, gradagem e semeadura, respectivamente. Os valores de eficiência foram

65, 62 e 49 % para as mesmas operações. Valores estes considerados baixo. Face o que

geralmente se menciona nas literaturas, com valores cima de 70 % de eficiência para estas

operações.

2.2 – Atributos físicos do solo

O tráfego de máquinas constitui o mais importante fator externo causador da

compactação do solo. As características do carregamento aplicado ao solo que influenciam o

processo de compactação estão diretamente relacionadas às características das máquinas

agrícolas, tais como a carga no eixo da máquina, as dimensões, geometria, rigidez,

patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de operação (Abu-Hamdeh et al.,

2000) citados por ARAÚJO (2004).

A compactação do solo é um processo em que a porosidade e a permeabilidade são

reduzidas e a resistência é aumentada, em virtude de cargas ou pressões aplicadas. Esse

processo afeta o crescimento e o desenvolvimento radicular. Aumenta a densidade do solo, as

perdas de nitrogênio por desnitrificação, o consumo de combustível das máquinas no preparo

dos solos e a erosão pela menor infiltração de água no solo (ABREU et al., 2004).

Para Seixas et al. (1988) a compactação é o ato ou ação de forçar a agregação das

partículas do solo e, por sua vez, reduzir o volume por elas ocupado. Trata-se da tensão

aplicada sobre o solo e as mudanças resultantes em termos de aumento da densidade,

decréscimo no volume de macroporos, infiltração e movimento interno de água mais lentos e

maior resistência mecânica do solo ao crescimento das raízes.

Debiasi (2008) afirma que o aumento no grau de compactação do solo é acompanhado

por incrementos na sua densidade e resistência mecânica, bem como por reduções na

6

porosidade total em função da diminuição no volume de macroporos, na capacidade de

infiltração de água, na aeração e na condutividade hidráulica.

2.2.1 - Densidade do solo

A densidade do solo também conhecida pelas expressões densidade aparente e

densidade global. Constitui-se como a relação entre a massa de sólidos e o volume total do

solo, ou seja, o volume deste incluindo o espaço ocupado pela água e ar. É uma propriedade

física que reflete o arranjamento das partículas do solo que, por sua vez, define as

características do sistema poroso (SILVA, 2005). Sendo assim, a densidade global se

configura como uma característica física que mais sofre influência por ação mecânica externa,

principalmente pelo tráfego de máquinas e implementos agrícolas (JORGE, 1984).

A densidade do solo varia de acordo com as características do solo e com os tipos de

manejos aplicados. Reichert et al. (2003), citados por Debiasi (2008) argumentam que a

densidade se constitui como um fator limitante ao desenvolvimento radicular das plantas.

Quando estão com valores médios de 1,30, 1,45 e 1,75 g.cm-3

para solos de textura arenosa,

média e muito argilosa, respectivamente.

Santos (2007) avaliando o comportamento dos atributos físicos e químicos de um

Latossolo Amarelo e a produção de milho e feijão caupi, em função de diferentes fontes de

adubação orgânica e mineral, em sistema convencional de cultivo, encontrou valores médios

de densidade do solo iguais a 1,55, 1,71 e 1,64 g.cm-3

nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-

30 cm, respectivamente. O autor atribuiu o fato de o maior valor ocorrer na profundidade de

10-20 cm, devido a ação direta do uso contínuo de trator e grade niveladora naquela

profundidade.

Souza et al. (2004) avaliando as modificações dos atributos físicos de um Latossolo

Amarelo quando submetido a diferentes sistemas de uso e manejo, encontraram valores

médios de densidade do solo entre 1,09 e 1,35 g.cm-3

nas profundidades de 0-20 cm e entre

1,19 e 1,40 g.cm-3

nas profundidades de 20-40 cm. Concluiu-se que o solo sem mecanização,

com sistemas de uso com capoeira e guaraná, apresentou melhores condições de qualidade,

pois a matéria orgânica manteve-se em níveis similares à floresta nativa e com menores

alterações nos atributos físicos do solo, comparado aos demais sistemas de uso.

Santos et al. (2009) observando o comportamento das propriedades físicas densidade

do solo e porosidade total em Latossolo Amarelo sob ação de sistemas de manejo capoeira de

7

dez anos, sistema de derruba e queima e preparo convencional em dois ciclos agrícolas.

Encontraram valores de densidade entre 1,55 a 1,66 g.cm-3

, sendo os maiores valores em

sistema de preparo convencional, sistema este que afetaram negativamente as características

físicas do solo avaliadas.

2.2.2 - Porosidade

Entende-se por porosidade de um solo o volume não ocupado pelos seus constituintes

sólidos. Tal volume é ocupado pelo ar e pela água. A grande importância da porosidade está

no fato de ser através dela que se dá a transferência de líquidos e gases no interior do solo,

bem como da atividade biológica (SILVA, 2005).

O espaço poroso pode ser dividido em duas categorias de acordo com o diâmetro dos

poros, a saber, os macros e os microporos, sendo os primeiros responsáveis pela aeração do

solo e circulação rápida da água devido a força da gravidade. Nos microporos, a água circula

lentamente devido a ação das forças capilares, sendo, portanto, responsáveis pela retenção e

distribuição da água (ARAÚJO, 2004).

A macroporosidade segundo Grable e Siemer (1968) é uma medida diretamente

relacionada com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Dessa forma os macroporos são

também chamados de porosidade de aeração. Silva et al. (2003) afirmam que os macroporos

são os que sofrem maior redução com a compactação. Contudo, aumenta os microporos e a

porosidade total é reduzida, porém em menor proporção do que a macroporosidade.

Sobre a relação macro/microporos. A mesma, em parte, é responsável pela capacidade

do solo em reter água e disponibilizá-la às plantas. A quantidade de macroporos influencia o

crescimento das raízes e a absorção de água e nutrientes pelas plantas. Solos com reduzida

macroporosidade induzem um crescimento lateral das raízes, que diminuem seus diâmetros a

fim de penetrarem nos poros menores (AGUIAR, 2008). Por sua vez, solos excessivamente

porosos são prejudiciais à absorção de água e nutrientes pelas raízes, por causa do menor

contato solo/raiz, provocando também menor desenvolvimento das plantas (BEUTLER e

CENTURION, 2003).

O solo ideal para a produção agrícola deve apresentar porosidade total próxima a 0,50

m3.m

-3 e para que haja desenvolvimento satisfatório de sistemas radiculares, a porosidade de

aeração deve estar em torno de 0,10 m3.m

-3, e a relação macro microporos de 1:3, Kiehl

(1979); Baver et al. (1972) e Santos (2007).

8

Segundo Tormena et al. (1998), a macroporosidade destaca-se como uma das

propriedades físicas mais importantes em relação ao desempenho dos sistemas de manejo

sobre a produtividade das culturas. Estes autores observaram que o tráfego de máquinas foi o

principal fator que alterou as propriedades físicas do solo, reduzindo a macroporosidade para

valores abaixo de 0,1 m3.m

-3, valor que é

considerado o limite crítico para o crescimento e

desenvolvimento do sistema radicular.

Observações de Mahl et al. (2008), comparando o preparo convencional com plantio

direto, verificou que neste último, ocorreu os maiores valores de densidade e

microporosidade, e menores valores de macroporosidade e porosidade total, nas camadas

superficiais do perfil, em comparação com o preparo convencional, podendo prejudicar o

desenvolvimento das plantas.

Tormena et al. (2002) avaliando os atributos físicos do solo em Latossolo Vermelho

distrófico, após implantação com sistemas de plantio direto, preparo mínimo e preparo

convencional, verificaram que em preparo mínimo e preparo convencional houve aumento da

porosidade do solo, notadamente de macroporos, se comparado ao plantio direto. Atribuiu-se

este fato ao uso de arados e escarificadores, implementos que promovem o revolvimento do

solo. Os quais proporcionam a capacidade de aeração do solo, em virtude da desagregação do

destes pelos implementos de revolvimento.

9

3 - MATERIAL E MÉTODOS

3.1 – Localização e caracterização da área de estudo

O estudo foi realizado na fazenda Barretense, localizada no km 07, no município de

Altamira, sudoeste do Estado do Pará e tem as seguintes coordenadas geográficas: 03º

13'18,75'' de latitude Sul e 52º 15' 58,10" de longitude a Oeste de Greenwich.

O clima do Município de Altamira é do tipo equatorial Am e Aw, da classificação de

Köppen. O primeiro, predominante na parte norte do município, apresenta temperaturas

médias de 26ºC e precipitação anual em torno de 1.680 mm, sendo que os meses mais

chuvosos vão de dezembro a maio e, os menos chuvosos, de junho a novembro. O segundo -

ao sul é o Aw - em virtude da extensão do Município, passa por uma transição até alcançar o

tipo savano. O excedente de água ocorre entre fevereiro e abril e a maior deficiência, em

setembro.

De acordo com a análise física o solo da área do experimento foi classificado como

Latossolo amarelo de textura Franco-Argilo-Arenoso, com índices de areia fina, areia grossa,

silte e argila 32,6; 29,8; 11,6; e 26 %, respectivamente. O relevo da área foi classificado como

suave com 4% de declividade média.

3.2 – Histórico da área e esquema da pesquisa de campo

A área de estudo abrangeu 1,5 hectare e estava em pousio por cerca de cinco anos. O

local apresentava cobertura vegetal composta de plantas daninhas diversas que foram

controladas através de roço mecanizado, com roçadeira tracionada por trator agrícola.

Anterior ao período de pousio a área era formada por pastagem com capim braquiarão

(Brachiaria brizantha (A. Rich.) Stapf vr. Marandu).

O delineamento experimental usado foi em Blocos Inteiramente Casualizado, com os

seguintes tratamentos: L1 = trator sem lastro; L2 = 75 % lastro líquido e 100 kg de pesos

metálicos no eixo traseiro, e 64 kg de pesos metálicos no eixo dianteiro; L3 = 75 % lastro

líquido e 200 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 128 kg de pesos metálicos no eixo

dianteiro; L4 = 75 % lastro líquido e 300 kg de pesos metálicos no eixo traseiro, e 192 de kg

pesos metálicos no eixo dianteiro; e as operações de aração, nivelamento e semeio.

10

Os pesos metálicos usados no eixo traseiro pesaram 50 kg cada e os usados no eixo

dianteiro 32 kg cada.

As parcelas de cada bloco apresentavam uma área de 10 x 43 m de comprimento

espaçadas a 5 x 16 m. Entre um bloco e o seguinte o espaçamento era de 8 x 16 m os quais

possibilitavam as manobras de cabeceira (Figura 1).

Figura 1 – croqui da área experimental, Altamira, PA, 2010

O trator utilizado nas operações foi o da marca Massey Ferguson, modelo 283, com

massa de 2420 kg e 543 kg de lastragem máxima. Potência de 63 kW a 1900 rpm. Rodados,

18.4-30 e 12.4-24 ambos R1, traseiro e dianteiro, respectivamente, utilizando pressão de

serviço de acordo com recomendação do fabricante.

As operações com trator e implementos foram efetuadas nos meses de julho e agosto

de 2009, sob umidade do solo de 10,1 % determinada de acordo com EMBRAPA (1997). O

preparo da área consistiu de uma aração, com grade aradora de arrasto com discos de dupla

ação a 0,30 cm de profundidade. A operação de nivelamento foi efetuada com grade

niveladora de arrasto, com duas repetições a 0,15 cm de profundidade. Após o preparo da área

foi feita as operação de semeio do milho, utilizando semeadora-adubadora de precisão de 3

linhas, com espaçamento de 0,80 m entre linhas de semeio.

Após 120 dias do fim da operação de semeio, foram coletadas amostras indeformadas

do solo no centro de cada parcela, para avaliar os atributos físicos do solo. A saber:

densidade, porosidade total, macroporosidade e microporosidade nas profundidades de 0-10,

10-20 e 20-30 cm.

11

3.3 - Capacidade de trabalho teórica

A capacidade de trabalho teórica foi calculada conforme Fessel (2003) expressa em

hectares por hora através da relação entre velocidade de trabalho e largura do implemento.

Utilizando a equação abaixo.

CT.t= V x L

10.000

Onde: CT.t= capacidade de trabalho teórico em hectares.h-1

V= velocidade de deslocamento do conjunto trator implemento em Km.h

-1

L= largura de serviço do implemento em metros

3.4 - Capacidade de trabalho de campo

A capacidade de trabalho de campo foi calculada conforme Balastreire & Coelho

(2000). Considerando uma área de dimensões pré- definida e o tempo para realiza – lá. Este

procedimento foi efetuado em uma repetição de cada tratamento, considerando o valor

encontrado para as demais repetições do mesmo.

3.5 – Eficiência

A eficiência foi calculada conforme Silveira et al. (2006), considerando a relação entre

a capacidade de trabalho de campo e a capacidade de trabalho teórica, expressa em

percentual.

3.6 - Índice de patinagem

O índice de patinagem foi determinado conforme preconizado por Louzada et al.

(2007). O qual estabelece o seguinte procedimento: materialização de ponto de referência no

flanco do pneu traseiro do trator; materialização de ponto de referencia no solo na mesma

direção que o materializado no pneu; trator em movimento com marcha e rotação adequada e

constante com implemento levantado seguido de contagem de dez voltas do pneu;

12

materialização de ponto de referencia no solo, alinhado com o do pneu de referencia utilizado

anteriormente. Atrelamento e deslocamento do conjunto trator/implemento no espaço de dez

voltas com marcha e rotação utilizadas na condição anterior, seguida de contagem das

mesmas. A última volta do pneu foi estimada em forma de fração de volta conforme a

repetição entre 1/2, 1/4, ¾ de volta.

Após o procedimento, o cálculo do patinagem foi calculado através da equação

descrita abaixo:

P = n – 10 x 100

10

Sendo:

P= patinagem dos rodados de tração em %.

n = número de voltas da roda de tração com o implemento no solo.

3.7 - Consumo de Combustível

Para mensuração do consumo de combustível foi adaptado um tanque externo

graduado em mL com capacidade de 10.000 mL. O consumo de combustível foi medido em

cada parcela, em unidade de volume (mL) considerando a temperatura ambiente de 30ºC.

Efetuava-se a operação na área com dimensões pré definidas com consumo definido entre a

diferença do volume inicial e o final, considerando o tempo em minutos.

Do resultado da operação de campo,o meso foi extrapolado para consumo em litros a

consumidos por hora, utilizando a equação empregada por Lopes et al. (2003):

CH = C

T

Sendo:

CH = Consumo horário

C = Valor consumido durante a operação em cada parcela

T = Tempo gasto em horas

13

3.8 - Análises físicas

A fim de avaliar a ação dos tratamentos sobre o solo foram coletadas amostras

indeformadas durantes os meses de janeiro e fevereiro de 2010, em três profundidades (0-10,

10-20 e 20-30 cm) para determinar e avaliar densidade do solo, porosidade total,

macroporosidade e microporosidade, utilizando metodologia da EMBRAPA (1997).

3.9 - Análise estatística

Os dados de desempenho operacional e atributos físicos do solo foram submetidos ao

teste de média comparado pelo de Teste de Tukey a 5% de significância, utilizando os

softwares estatísticos Assistat Versão 7.5 (2008) e SAS versão 6.12.

14

4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 – Desempenho operacional

Nas operações de nivelamento e semeio todos os parâmetros analisados não

apresentaram diferença estatística significativa entre os tratamentos (Tabela 1). Na operação

de aração o índice de patinagem apresentou diferença estatística significativa entre os

tratamentos. O maior índice ocorreu no tratamento L1, 9,13 % e o menor foi na condição L4

cujo valor foi de 5,79 %, indicando que o aumento da lastragem resultou em menor índice de

patinagem. Yanai et al. (1999) em situação semelhante também apontou que o aumento da

lastragem, reduziu os índices de patinagem. No entanto, não foi significativo para os demais

parâmetros, como consumo de combustível. Estes autores afirmam ainda que o uso de lastro,

sob certos limites, tem sido uma opção para reduzir a patinagem, uma vez que proporciona

melhor aderência dos pneus ao solo.

Tabela 1: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos

agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem.

1 – ARAÇÃO

Tratamentos Velocidade

(Km.h-1) Patinagem (%)

Eficiência

(%)

Capacidade de

Trabalho Efetivo

(ha.h-1)

Consumo de

Combustível

(L.h-1)

L1 5,80 A 9,13 A 57,11 A 0,50 A 11,13 A

L2 5,57 A 6,94 B 58,80 A 0,49 A 10,67 A

L3 5,85 A 6,00 B 51,12 A 0,44 A 8,90 A

L4 5,85 A 5,79 B 49,51 A 0,43 A 11,23 A

2 – NIVELAMENTO

L1 6,86 A 4,25 A 60,84 A 1,46 A 14,11 A

L2 7,27 A 4,75 A 57,02 A 1,45 A 13,52 A

L3 6,86 A 6,00 A 60,78 A 1,46 A 13,21 A

L4 7,05 A 4,43 A 59,42 A 1,46 A 13,04 A

2 – SEMEIO

L1 5,79 A 4,25 A 77,17 A 0,74 A 7,07 A

L2 5,86 A 4,75 A 83,00 A 0,80 A 7,34 A

L3 5,90 A 4,25 A 77,31 A 0,75 A 7,00 A

L4 5,73 A 4,43 A 77,67 A 0,73 A 7,32 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Em relação a eficiência não houve diferença estatística significativa entre os

tratamentos (Tabela 1). Este comportamento pode ser entendido como a ação direta das

15

condições de umidade do solo no momento da realização das operações, que neste

experimento pouco se alteraram, corroborando a afirmativa de Smith (1965) de que a umidade

do solo tem influencia na eficiência das operações.

A capacidade de trabalho de campo, cujos resultados não apresentaram diferença

estatística significativa entre os tratamentos dentro de uma mesma operação. Com valores

variando de 0,43 a 0,50 ha.h-1

na operação de aração; de 1,45 a 1,46 ha.h-1

na operação de

nivelamento e de 0,73 a 0,80 ha.h-1

, na operação de semeio. Este comportamento pode ser

explicado através das proposições de Richey et al. (1961) os quais argumentam que se a

velocidade é constante mesmo com a adição ou retirada de lastro a capacidade de trabalho

também será. Visto que o operador tenderá a aumentar a rotação do motor para manter a

mesma dentro dos padrões adequado a operação.

Não houve diferença estatística significativa no consumo horário de combustível entre

os tratamento (Tabela 1). Cordeiro (1994) mediu o consumo de combustível utilizando três

níveis de lastragem e encontrou resultados semelhantes de consumo horário de combustível e

o qual não se modificou quando as condições de lastragem se alteraram. De igual modo Yanai

et al. (1999) utilizaram um trator sob quatro condições de lastreamento e concluíram que a

mesma não influenciou no consumo horário de combustível. Entretanto, os resultados obtidos

neste trabalho se contrapõem aos encontrados por Lopes et al. (2003) que em condições

semelhantes ao tratamento L4 obteve redução no consumo horário de combustível.

Na Tabela 2 estão apresentadas as médias dos coeficientes operacionais comparadas

entre as operações de aração, nivelamento e semeio. Nesta relação foi desconsiderado o

parâmetro Capacidade de Trabalho de Campo, visto ser um coeficiente operacional que

embora no momento da operação seja mantida a mesma velocidade de deslocamento é

inteiramente influenciado pela largura do implemento. Condição que inválida eventual

comparação desde coeficiente entre as operações. Para os demais parâmetros as comparações

são válidas, pois são determinadas principalmente por condições do solo e do trator.

16

Tabela 2: Média dos valores de coeficientes operacionais do conjunto trator implementos

agrícola, em três operações, submetido a quatro condições de lastragem.

OPERAÇÕES Velocidade

(Km.h-1) Patinagem (%) Eficiência (%)

Consumo de

Combustível

(L.h-1)

ARAÇÃO 5,74 B 6,96 A 54,13 C 10,48 B

NIVELAMENTO 7,01 A 4,86 B 59,51 B 13,47 A

SEMEIO 5,82 B 4,42 C 78,80 A 7,18 C

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Analisando os dados, constatam-se diferenças estatísticas significativas entre as

operações, considerando os parâmetros velocidade, patinagem, eficiência e consumo de

combustível. Em relação à patinagem, na operação de aração foi onde ocorreu maior índice

deste parâmetro, sendo igual a 6,96 %. O menor índice foi na operação de semeio, 4,42%

(Tabela 2). Estes valores são considerados baixos quando se leva como parâmetro a faixa

proposta pela ASAE (2001) que é de 8 a 10% para solos firmes e de 10 a 15 % em superfícies

mobilizadas, conforme Monteiro e Silva (2009).

No parâmetro eficiência, o maior valor foi obtido na operação de semeio com 78,8 %,

seguido pela operação de nivelamento, com 59,51 % e aração, a qual obteve o menor valor ,

com 54,13 % de eficiência. Nesta última, o provável agente motivador pode ter sido as

condições de umidade do solo, a qual estava em torno de 10 %, condição que favorece o

aumento da resistência a penetração e movimentação dos discos no solo. Fato que é

corroborado por Silveira et al. (2006) e Debiasi (2008) que em operação semelhante

constatou que o solo com baixos teores de umidade tende a aumentar a resistência do solo ao

revolvimento. Reduzindo assim os valores do parâmetro em questão.

Já no parâmetro consumo horário de combustível o maior valor foi encontrado na

operação de nivelamento, com 13,47 L.h-1

. Este resultado provavelmente pode ter sido

influenciado pela condição física da superfície do solo, a qual estava mobilizada. Fato que

dificulta o avanço do conjunto trator/implemento produzindo assim maior índice de

patinagem pois obriga maior rotação no motor e, conseqüentemente maior consumo de

combustível em vista de se manter a velocidade de operação. O menor consumo ocorreu na

operação de semeio, 7,18 L.h-1

, cujas condições da superfície do solo eram mais estáveis,

exigindo menor esforço do trator e por conseqüência menor consumo de combustível.

Monteiro (2008) verificou situação semelhante, onde o consumo horário de

combustível foi maior na pista com superfície mobilizada. Então concluiu que a mobilização

17

do solo propicia maior consumo de combustível uma vez que há uma tendência de se

aumentar a rotação do motor nos níveis desejáveis para manter a marcha de avanço.

O consumo de combustível também foi influenciado pela velocidade de deslocamento,

principalmente na operação de nivelamento a qual exige velocidade de avanço constante,

portanto, maior consumo de combustível. De acordo com estes resultados, pode se afirmar

que a maior velocidade propiciou maior consumo de combustível, condição ratificada com

base no que concluíram Lopes et al. (2003) e Monteiro (2008), os quais verificaram que a

medida que se elevou a velocidade de deslocamento, houve o acréscimo do consumo de

combustível, por hora trabalhada.

18

4.2 – Atributos físicos do solo

Os valores encontrados dos atributos densidade do solo, porosidade total,

macroporosidade e microporosidade não apresentaram diferenças estatísticas significativas

entre os tratamentos dentro da mesma profundidade, conforme pode ser observado nas

Tabelas 3 e 4. Ao considerar a influência dos tratamentos sob o perfil agrícola, 0–30 cm de

profundidade, verifica-se que os tratamentos também não alteraram significativamente os

atributos avaliados, (Tabela 5), demonstrando-se assim que o acréscimo ou diminuição de

lastros no trator, neste trabalho, não foi suficiente para modificar dos atributos físicos do solo

estudado, havendo com isso a necessidade de se prolongar por mais ciclos agrícolas o

experimento, a fim de verificar se ao longo de um período se os tratamentos influenciariam os

atributos físicos do solo.

Tabela 3: Densidade do solo, em área sob preparo convencional com o trator operando sob

quatro condições de lastragem.

Tratamentos

Densidade do solo

g.cm³

0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm

L1 1,40 A 1,55 A 1,50 A

L2 1,46 A 1,57 A 1,57 A

L3 1,50 A 1,53 A 1,55 A

L4 1,52 A 1,60 A 1,54 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Tabela 4: Porosidade total, macroporosidade e microporosidade em área sob preparo

convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem.

Tratamentos

Porosidade Total Macroporosidade Microporosidade

m3 . m

-3

0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm

L1 0,37 A 0,31 A 0,33 A 0,21 A 0,18 A 0,19 A 0,16 A 0,13 A 0,14 A

L2 0,35 A 0,31 A 0,31 A 0,19 A 0,18 A 0,18 A 0,16 A 0,13 A 0,13 A

L3 0,32 A 0,33 A 0,31 A 0,17 A 0,18 A 0,17 A 0,15 A 0,15 A 0,14 A

L4 0,32 A 0,31 A 0,30 A 0,18 A 0,17 A 0,16 A 0,14 A 0,13 A 0,14 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

19

Tabela 5: Densidade do solo, porosidade total, macroporosidade, microporosidade no perfil

de 0-30 cm, em área sob preparo convencional, com o trator operando sob quatro condições

de lastragem.

Densidade do

solo

Porosidade

total Macroporosidade Microporosidade

Tratamentos g.cm-3

m-3

. m-3

0-30 cm

L1 1,48 A 0,34 A 0,19 A 0,14 A

L2 1,53 A 0,30 A 0,18 A 0,14 A

L3 1,53 A 0,32 A 0,17 A 0,15 A

L4 1,54 A 0,31 A 0,17 A 0,14 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Os resultados encontrados possibilitam contestar a afirmação de Abu-Hamdeh et al.

(2000), citados por Araújo (2004) de que as características das máquinas agrícolas, tais como

a carga no eixo da máquina, patinamento e pressão de inflação dos pneus e a velocidade de

operação, influenciam diretamente o processo de compactação. Debiasi (2008) afirma que

características do solo como densidade do solo e porosidade total em geral são modificadas

pelo tráfego de máquinas. Contudo, nem sempre isto ocorre, pois segundo este autor, estes

atributos são indicadores menos sensíveis da compactação ocasionada pelo tráfego, de modo

que em alguns casos, as pressões exercidas pelos rodados não as modificam.

É importante ressaltar também que as operações realizadas neste trabalho foram feitas

em condições de baixa umidade, em torno de 10 %, fato que é corroborado por Araújo (2004)

ao afirmar que solos secos apresentam menor deformação com o tráfego de máquinas

resultando em baixos níveis de compactação. Em contraposição, este considera que quanto

maior o teor de umidade do solo maior será a susceptibilidade do solo a compactação, devido

à melhor lubrificação entre suas partículas, o que reduz o atrito entre elas e possibilita maior

compressão.

Ao analisar os tratamentos considerando as três profundidades distintas, verifica-se

que houve diferença estatística significativa na densidade do solo no tratamento L2, na

profundidade de 0-10 cm, (Tabela 6). Este resultado pode ser atribuído ao fato da camada

superficial do solo apresentar maior teor de matéria orgânica, advinda da cobertura existente

antes das operações. Segundo Stone e Silveira (2001) o aumento no teor de matéria orgânica

proporciona melhor estrutura ao solo podendo diminuir a densidade do solo na camada

superficial.

Considerando ainda a densidade do solo, os valores variaram entre 1,4 a 1,60 g.cm-3

,

como pode ser visto na Tabela 6. Valores próximos dos 1,45 g.cm-3

preconizados por Reichert

et al. (2003) como crítico ao desenvolvimento das plantas para solos de textura média. Os

20

quais podem prejudicar sobretudo a absorção de nutrientes pelas plantas e afetar a

disponibilidade de água no solo (DEBIASI, 2008).

Tabela 6: Densidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo convencional, com

o trator operando sob quatro condições de lastragem.

Densidade do solo

Profundidades g.cm-³

L1 L2 L3 L4

0-10 cm 1,40 A 1,46 B 1,53 A 1,52 A

10-20 cm 1,55 A 1,57 A 1,53 A 1,56 A

20-30 cm 1,50 A 1,57 A 1,55 A 1,54 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Os atributos físicos porosidade total, macroporosidade e microporosidade também não

diferiram estatisticamente quando se considera as três profundidades distintas (Tabelas 7, 8 e

9). Verifica-se na Tabela 7 que os valores de porosidade total variaram entre 0,31 a 0,37

m3.m

-3, fora da faixa de 0,50 m

3.m

-3, que segundo Kiehl (1979),é o valor considerado como

não limitante ao desenvolvimento das culturas, o que indica que o solo analisado neste

trabalho já apresenta um certo grau de compactação, pois a porosidade total apresenta valores

abaixo do recomendado como ideal, fato que pode ter ocorrido devido a manejos anteriores a

instalação deste experimento.

Tabela 7: Porosidade total entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o

trator operando sob quatro condições de lastragem.

Porosidade Total

Profundidades m3 . m

-3

L1 L2 L3 L4

0-10 cm 0,37 A 0,35 A 0,32 A 0,32 A

10-20 cm 0,31 A 0,31 A 0,32 A 0,31 A

20-30 cm 0,33 A 0,31 A 0,31 A 0,30 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

A macroporosidade variou de 0,17 a 0,21 m3.m

-3, (Tabela 8), e a microporosidade

entre 0,13 a 0,16 m3.m

-3, (Tabela 9)

. Os valores de macroporosidade encontrados são índices

que estão acima do limite mínimo aceitável para este atributo, que de acordo com Baver et al.

(1972) deve estar em torno de 0,10 m3. m

-3.

A grande importância da macroporosidade ter valor acima do limite crítico é o fato da

mesma ser um atributo relacionado com a difusão de oxigênio no solo para as raízes. Assim,

solos com boa macroporosidade se caracterizam por apresentar uma adequada condutividade

21

hidráulica. Condição que evita o crescimento lateral das raízes, pois diminui a resistência do

solo a penetração, enquanto a microporosidade garante a retenção e o armazenamento de água

para as plantas (AGUIAR, 2008; DEBIASI, 2008; ANDRADE & STONE, 2008).

Tabela 8: Macroporosidade do solo entre as profundidades, em área sob preparo

convencional, com o trator operando sob quatro condições de lastragem.

Macroporosidade

Profundidades m3 . m

-3

L1 L2 L3 L4

0-10 cm 0,21 A 0,19 A 0,17 A 0,21 A

10-20 cm 0,18 A 0,18 A 0,18 A 0,18 A

20-30 cm 0,19 A 0,18 A 0,17 A 0,19 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Tabela 9: Microporosidade entre as profundidades, em área sob preparo convencional com o

trator operando sob quatro condições de lastragem.

Microporosidade

Profundidades m3 . m

-3

L1 L2 L3 L4

0-10 cm 0,16 A 0,16 A 0,15 A 0,14 A

10-20 cm 0,13 A 0,13 A 0,15 A 0,13 A

20-30 cm 0,14 A 0,13 A 0,14 A 0,13 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

Referente a relação macro microporos, não houve diferença estatística significativa

entre os tratamentos, tanto dentro das profundidades quanto considerando o perfil agrícola de

0-30cm, bem como entre as profundidades (Tabela 10) .Predominando as relação entre 1:1,20

a 1:1,44, bem abaixo dos 1:3 considerado ideal por Kiehl (1979); Baver et al. (1972), citados

por Santos (2007) para a produção agrícola. Segundo estes, há ação direta na retenção

umidade do solo,com prejuízo à absorção de água e nutrientes pelas raízes.

Tabela 10: Média dos valores da relação macro microporos, em área sob preparo convencional

com o trator operando sob quatro condições de lastragem.

Tratamentos MAC/MIC

0-10 cm 10-20 cm 20-30 cm 0-30 cm

L1 1:1,31 A 1:1,44 A 1:1,36 A 1:1,36 A

L2 1:1,26 A 1:1,40 A 1:1,39 A 1:1,29 A

L3 1:1,26 A 1:1,26 A 1:1,20 A 1:1,13 A

L4 1:1,30 A 1:1,30 A 1:1,08 A 1:1,21 A

Teste de Tukey a 5% de significância, letras iguais na coluna não diferem estatisticamente.

22

5 – CONCLUSÕES

O aumento da lastragem reduziu os índices de patinagem na operação de

aração;

Na operação de nivelamento o trator imprimiu maior velocidade de

deslocamento e teve maior consumo horário de combustível;

Na operação de semeio o trator teve maior eficiência operacional;

Associado ao lastreamento, as condições físicas da superfície do solo agem no

consumo de combustível nas diversas operações do conjunto

trator/implemento;

Não foi possível constatar efeito da lastragem nas propriedades físicas do solo

em apenas um ciclo agrícola;

23

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28

ANEXO

29

Tabela 1A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1

) do conjunto trator grade de discos

em quatro condições de lastragem. --------------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

--------------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 1.66295 0.55432 34.6765 ns

Tratamentos 3 0.42366 0.14122 8.8343 ns

Resíduo 9 0.14387 0.01599

--------------------------------------------------------------------------------

Total 15 2.23047

--------------------------------------------------------------------------------

CV% = 2.20228

** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < .01)

* significativo ao nível de 5% de probabilidade (.01 =< p < .05)

ns não significativo (p >= .05)

Tabela 2A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade de discos em

quatro condições de lastragem. -------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 3.46750 1.15583 0.7672 ns

Tratamentos 3 27.93625 9.31208 6.1812 *

Resíduo 9 13.55875 1.50653

-------------------------------------------------------------------------

Total 15 44.96250

-------------------------------------------------------------------------

CV% = 17.62882

Tabela 3A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade de discos em

quatro condições de lastragem. --------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

--------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.03486 0.01162 4.9203 ns

Tratamentos 3 0.02444 0.00815 3.4494 ns

Resíduo 9 0.02125 0.00236

--------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.08055

--------------------------------------------------------------------------

CV% = 8.97657

Tabela 4A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1

) do conjunto

trator grade de discos em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.00284 0.00095 0.5327 ns

Tratamentos 3 0.01274 0.00425 2.3920 ns

Resíduo 9 0.01598 0.00178

-----------------------------------------------------------------------

Total 15 0.03156

-----------------------------------------------------------------------

CV% = 9.05646

30

Tabela 5A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1

) do conjunto trator grade

de discos em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.97616 0.32539 0.6910 ns

Tratamentos 3 14.10181 4.70060 9.9825 ns

Resíduo 9 4.23796 0.47088

----------------------------------------------------------------------------

Total 15 19.31593

----------------------------------------------------------------------------

CV% = 6.54630

Tabela 6A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1

) do conjunto trator grade niveladora

em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.22522 0.07507 1.0759 ns

Tratamentos 3 0.45607 0.15202 2.1787 ns

Resíduo 9 0.62801 0.06978

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 1.30929

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 3.76861

Tabela 7A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator grade niveladora em

quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 2.19187 0.73062 0.6159 ns

Tratamentos 3 7.49187 2.49729 2.1053 ns

Resíduo 9 10.67563 1.18618

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 20.35937

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 22.42716

Tabela 8A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator grade niveladora em

quatro condições de lastragem. ------------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

------------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.00373 0.00124 1.1319 ns

Tratamentos 3 0.00384 0.00128 1.1649 ns

Resíduo 9 0.00988 0.00110

------------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.01744

------------------------------------------------------------------------------

CV% = 5.56682

31

Tabela 9A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1

) do conjunto

trator grade niveladora em quatro condições de lastragem. ----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.00958 0.00319 1.0666 ns

Tratamentos 3 0.00038 0.00013 0.0419 ns

Resíduo 9 0.02695 0.00299

----------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.03691

----------------------------------------------------------------------------

CV% = 3.75486

Tabela 10A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1

) do conjunto trator

grade niveladora em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 9.97760 3.32587 0.4909 ns

Tratamentos 3 2.65586 0.88529 0.1307 ns

Resíduo 9 60.97776 6.77531

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 73.61122

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 19.32189

Tabela 11A: Análise de variância da velocidade (Km.h-1

) do conjunto trator semeadora-

adubadora em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.12932 0.04311 1.4701 ns

Tratamentos 3 0.06767 0.02256 0.7692 ns

Resíduo 9 0.26391 0.02932

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.46089

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 2.94194

Tabela 12A: Análise de variância da patinagem (%) do conjunto trator semeadora-adubadora

em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 2.19187 0.73062 0.6159 ns

Tratamentos 3 7.49187 2.49729 2.1053 ns

Resíduo 9 10.67563 1.18618

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 20.35937

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 22.42716

32

Tabela 13A: Análise de variância da eficiência (%) do conjunto trator semeadora-adubadora

em quatro condições de lastragem. -----------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-----------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.01236 0.00412 4.0832 ns

Tratamentos 3 0.00953 0.00318 3.1485 ns

Resíduo 9 0.00908 0.00101

-----------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.03098

-----------------------------------------------------------------------------

CV% = 4.03211

Tabela 14A: Análise de variância da capacidade de trabalho de campo (ha.h-1

) do conjunto

trator semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. ------------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

------------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 0.00571 0.00190 1.8032 ns

Tratamentos 3 0.01196 0.00399 3.7762 ns

Resíduo 9 0.00950 0.00106

------------------------------------------------------------------------------

Total 15 0.02717

------------------------------------------------------------------------------

CV% = 4.29756

Tabela 15A: Análise de variância do consumo de combustível (L.h-1

) do conjunto trator

semeadora-adubadora em quatro condições de lastragem. -------------------------------------------------------------------------------

F.V. G.L. S.Q. Q.M. F

-------------------------------------------------------------------------------

Blocos 3 10.33152 3.44384 1.0667 ns

Tratamentos 3 0.36414 0.12138 0.0376 ns

Resíduo 9 29.05775 3.22864

-------------------------------------------------------------------------------

Total 15 39.75341

-------------------------------------------------------------------------------

CV% = 25.02380

Tabela 16A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 0-10 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem

Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 0,04155037 0,00692506 0,96 0,5024

Error 9 0,06510856 0,00723428

Corrected Total 15 0,10665894

R-Square CV Root MSE Mean

0,389563 5,789720 0,08505460 1,46906250

DF Anova SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 0,00757269 0,00252423 0,35 0,7910

TRAT. 3 0,03397769 0,01132590 1,57 0,2644

33

Tabela 17A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 10-20 cm, em

área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 0,04088400 0,00681400 1,58 0,2590

Error 9 0,03893400 0,00432600

Corrected Total 15 0,07981800

R-Square CV Root MSE Mean

0,512215 4,240641 0,06577233 1,55100000

DF Anova SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 0,03823650 0,01274550 2,95 0,0910

TRAT. 3 0,00264750 0,00088250 0,20 0,8911

Tabela 18A: Análise de variância da Densidade do solo na profundidade de 20-30 cm, em

área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 0,03511587 0,00585265 2,06 0,1591

Error 9 0,02561856 0,03511587

Corrected Total 15 0,06073444

R-Square CV Root MSE Mean

0,578187 3,458143 0,05335267 1,55100000

DF Anova SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 0,02539119 0,00846373 2,97 0,0893

TRAT. 3 0,00972469 0,00324156 1,14 0,3846

Tabela 19A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 0-10 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 109,39295087 18,23215848 1,47 0,2883

Error 9 111,35716406 12,37301823

Corrected Total 15 220,75011494

R-Square CV Root MSE Mean

0,495551 10,39058 3,51753013 33,85306250

DF Anova SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 37,72348769 12,57449590 1,02 0,4298

TRAT. 3 71,66946319 23,88982106 1,93 0,1952

Tabela 20A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 10-20 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 61,76821438 10,29470240 0,94 0,5105

Error 9 98,32434656 10,92492740

Corrected Total 15 160,09256094

R-Square CV Root MSE Mean

0,385828 10,60715 3,30528779 31,16093750

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 54,93363819 18,31121273 1,68 0,4298

TRAT. 3 6,83457619 2,27819206 0,21 0,2408

34

Tabela 21A: Análise de variância da Porosidade total na profundidade de 20-30 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 27,92935600 4,65489267 0,46 0,8203

Error 9 90,70572175 10,07841353

Corrected Total 15 118,63507775

R-Square CV Root MSE Mean

0,235422 10,18173 3,17465172 31,17987500

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 7,37981675 2,45993892 0,24 0,8635

TRAT. 3 20,54953925 6,84984642 0,68 0,5863

Tabela 22A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 55,56991087 9,26165181 1,16 0,4058

Error 9 72,16790906 8,01865656

Corrected Total 15 127,73781994

R-Square CV Root MSE Mean

0,435031 15,17898 2,83172325 18,65556250

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 24,34852519 8,11617506 1,01 0,4315

TRAT. 3 31,22138569 10,40712856 1,30 0,3337

Tabela 23A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 54,47768637 9,07961440 1,69 0,2289

Error 9 48,23239256 5,35915473

Corrected Total 15 102,71007894

R-Square CV Root MSE Mean

0,530403 13,10275 2,31498482 17,66793750

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 52,52312519 17,50770840 3,27 0,0732

TRAT. 3 1,95456119 0,65152040 0,12 0,9451

Tabela 24A: Análise de variância da Macroporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 37,55057700 6,25842950 0,61 0,7155

Error 9 91,73443275 10,19271475

Corrected Total 15 129,28500975

R-Square CV Root MSE Mean

0,290448 18,52489 3,19260313 17,23412500

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 13,57413225 4,52471075 0,44 0,7274

TRAT. 3 23,97644475 7,99214825 0,78 0,5322

35

Tabela 25A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 0-10 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 85,39031600 14,23171933 2,44 0,1108

Error 9 52,53513300 5,83723700

Corrected Total 15 137,92544900

R-Square CV Root MSE Mean

0,619105 15,89786 2,41603746 15,19725000

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 70,83804950 23,61268317 4,05 0,0448

TRAT. 3 14,55226650 4,85075550 0,83 0,5096

Tabela 26A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 10-20 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 44,17057737 7,36176290 2,01 0,1664

Error 9 32,95223156 3,66135906

Corrected Total 15 77,12280894

R-Square CV Root MSE Mean

0,572730 14,18125 1,91346781 13,49293750

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 37,93280619 12,64426873 3,45 0,0647

TRAT. 3 6,23777119 2,07925706 0,57 0,6499

Tabela 27A: Análise de variância da Microporosidade na profundidade de 20-30 cm, em área

sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 15,94611100 2,65768517 1,17 0,3979

Error 9 20,38795400 2,26532822

Corrected Total 15 36,33406500

R-Square CV Root MSE Mean

0,438875 10,79254 1,50510073 13,94575000

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 11,41741250 3,80580417 1,68 0,2400

TRAT. 3 4,52869850 1,50956617 0,67 0,5935

Tabela 28A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 0-

10 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de

lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 1,04794700 0,17465783 1,36 0,3237

Error 9 1,15162475 0,12795831

Corrected Total 15 2,19957175

R-Square CV Root MSE Mean

0,476432 27,81321 0,35771260 1,28612500

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 1,03900025 0,34633342 2,71 0,1079

TRAT. 3 0,00894675 0,00298225 0,02 0,9948

36

Tabela 29A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 10-

20 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de

lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 1,08509850 0,18084975 3,04 0,0655

Error 9 0,53529325 0,05947703

Corrected Total 15 1,62039175

R-Square CV Root MSE Mean

0,669652 18,05008 0,24387913 1,35112500

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 1,00027825 0,33342608 5,61 0,0191

TRAT. 3 0,08482025 0,02827342 0,48 0,7071

Tabela 30A: Análise de variância da relação Macro Microporosidade na profundidade de 20-

30 cm, em área sob preparo convencional com o trator operando sob quatro condições de

lastragem Fonte de variação GL SM SQM Valor F Pr (>F)

Model 6 0,53748050 0,08958008 1,03 0,4623

Error 9 0,77923850 0,08658206

Corrected Total 15 1,31671900

R-Square CV Root MSE Mean

0,408197 23,39482 0,29424829 1,25775000

DF Anava SS Mean Square F Value Pr > F

BLOCOS 3 0,27433150 0,09144383 1,06 0,4145

TRAT. 3 0,26314900 0,08771633 1,01 0,4311