Desenhista - completa Tipo 1 · PDF fileÉ permitida a reprodução apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte. ... e a gramática normativa é a tentativa de descrever

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  • Prefeitura Municipal de Buque Concurso Pblico 2006 Grupo Ocupacional: Servio de Apoio Tcnico / Nvel Mdio Tipo 1 Cor: Branca Categoria Funcional: Desenhista

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    CONHECIMENTOS DE LNGUA PORTUGUESA

    TEXTO 1 Existe uma regra de ouro da Lingstica que diz: s existe lngua se houver seres humanos que a falem. E o velho e bom

    Aristteles nos ensina que o ser humano um animal poltico. Usando essas duas afirmaes, chegamos concluso de que tratar da lngua tratar de um tema poltico, j que tambm tratar de seres humanos. Temos que fazer um grande esforo para no incorrer no erro milenar dos gramticos tradicionalistas de estudar a lngua como uma coisa morta, sem levar em considerao as pessoas vivas que a falam. O preconceito lingstico est ligado, em boa medida, confuso que foi criada, no curso da histria, entre lngua e gramtica normativa. Nossa tarefa mais urgente, como lingistas, desfazer essa confuso. Uma receita de bolo no um bolo, o molde de um vestido no um vestido, um mapa-mndi no o mundo... Tambm a gramtica no a lngua. A lngua um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramtica normativa a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visvel dele, a chamada norma culta. Essa descrio, claro, tem seu valor e seu mrito, mas parcial e no pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da lngua afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total.

    Marcos Bagno. In: Preconceito lingstico. O que , como se faz. So Paulo: Loyola, 1999, p.9-10. Adaptado.

    .

    O autor do Texto 1 relaciona e aproxima:

    1. lngua e poltica. 2. lngua e gramtica normativa. 3. lngua e norma culta. 4. lngua e os seres humanos.

    Esto corretas:

    A) 1, 2, 3 e 4. B) 2 e 3, apenas. C) 2, 3 e 4, apenas. D) 1, 3 e 4, apenas. E) 1 e 4, apenas.

    O autor do Texto 1 faz uma crtica explcita: A) ao preconceito lingstico. B) ao velho e bom Aristteles. C) aos gramticos tradicionalistas. D) chamada norma culta. E) aos lingistas.

    Observe a concordncia verbal dos verbos existir e haver no seguinte trecho: s existe lngua se houver seres humanos que a falem. Analise a concordncia desses mesmos verbos nos enunciados abaixo. 1. A Lingstica defende que existem diferentes maneiras de

    descrever uma lngua. 2. Se no existissem preconceitos, todos haveriam de

    respeitar as variedades na lngua. 3. Eu no sabia que haviam gramticos que estudavam a

    lngua como uma coisa morta. 4. Deve haver pessoas que ainda consideram que lngua e

    gramtica so sinnimos. Esto corretas: A) 1 e 3, apenas. B) 1, 2 e 4, apenas. C) 3 e 4, apenas. D) 1 e 2 apenas. E) 1, 2, 3 e 4.

    Essa descrio, claro, tem seu valor e seu mrito, mas parcial... Com o segmento sublinhado desse trecho, o autor do Texto 1 quis dizer que a descrio: A) responsvel por dividir a lngua em diferentes extratos. B) prioriza apenas o que no tem nenhuma importncia. C) incorreta e se distancia da verdade sobre a lngua. D) s consegue dar conta de uma parte do que a lngua. E) divide as opinies de gramticos e lingistas.

    QUESTO 02

    QUESTO 01 QUESTO 03

    QUESTO 04

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    A regra que justifica o acento grfico em lngua tambm justifica o acento em:

    A) gmea. B) pgina. C) pra. D) algum. E) ba.

    TEXTO 2 nio, poeta latino do sculo II a.C., falava trs

    lnguas: o grego, que ele tinha aprendido por ser na poca a lngua de cultura dominante no sul da Itlia; o latim, em que escreveu suas obras; e o osco, que era com toda probabilidade sua lngua nativa. O osco (uma lngua aparentada com o latim) era naquele tempo o idioma da maioria da populao na regio, mas acabou sendo suplantado pelo latim, lngua dos conquistadores e do Imprio. De qualquer forma, no sculo II a.C., as trs lnguas tinham seu lugar na mesma regio. O mais provvel que o latim fosse usado nas relaes com as autoridades romanas, o grego nas grandes cidades e o osco nas regies rurais. E nio, que sabia as trs, costumava dizer que tinha trs almas.

    curioso observar que ele exprimiu com isso uma coisa muito importante relativa ao conhecimento de uma lngua: no se trata simplesmente de uma outra maneira de dizer as coisas, mas de outra maneira de entender, de conceber, talvez mesmo de sentir o mundo.

    Para comear com exemplo bem simples, podemos examinar a extenso do significado das palavras individuais de lngua para lngua. O vocabulrio de uma lngua reflete um recorte da realidade muito prprio, que varia de lngua para lngua. Por exemplo, temos em portugus a palavra dedo, que nos parece muito concreta; diramos que simplesmente o nome que damos em nossa lngua a algo que nos dado pelo mundo real: um dedo uma coisa, ou seja, uma parte definida do corpo.

    No entanto, em ingls, h duas palavras para dedo: finger e toe, que no so a mesma coisa. Um finger um dedo da mo, e um toe um dedo do p. Para ns, so todos dedos, mas para um ingls so coisas diferentes.

    O que temos aqui (visto no microscpio) um pequeno exemplo de como duas lnguas recortam diferentemente a realidade. (...) De certo modo, portanto, cada lngua a expresso de uma concepo do mundo.

    PERINI, Mrio. A lngua do Brasil amanh e outros mistrios. So Paulo: Parbola, 2004, p.41-43. Adaptado.

    A idia principal do Texto 2 a de que:

    A) o poeta nio era poliglota, com domnio de trs lnguas. B) o significado das palavras varia de lngua para lngua. C) cada lngua concebe a realidade de maneira particular. D) o portugus e o ingls so lnguas de estruturas muito

    diferentes. E) grego, latim e osco foram lnguas faladas numa mesma

    regio.

    O osco acabou sendo suplantado pelo latim.. Neste contexto, o termo sublinhado tem o sentido de: A) suprimido. B) superado. C) implantado. D) preferido. E) reconhecido. Assinale a alternativa correta em relao s regras da regncia verbal. A) O poeta de que o autor se referiu falava trs lnguas. B) A regio qual o poeta vivia era culturalmente

    dominante. C) A maneira em que nio concebia o mundo era particular. D) As palavras que nio necessitava para escrever mudaram

    com o tempo. E) O latim acabou sendo a lngua com a qual nio se

    acostumou.

    QUESTO 06

    QUESTO 07

    QUESTO 05

    QUESTO 08

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    TEXTO 3

    A Associao Comercial calculou que um feriado custa 507 bilhes de prejuzo s classes produtoras. minha gente. Bem se

    diz que So Paulo no pode parar. Enquanto o carioca sonha com um feriado que o leve s praias, o paulista quer saber na ponta do lpis o quanto lhe custar a extravagncia de um dia de descanso. E a Associao Comercial dessa diligente metrpole calculou o insignificante prejuzo de 507 bilhes por feriado.

    Resultado: o infeliz contribuinte paulista que procurava ansioso na folhinha um festivo nmero vermelho, depois dessa, fica com uma tremenda dor de conscincia, se achando o maior entrave ao progresso da nao. E comea a torcer para que o governo, num gesto patritico, casse os raros feriados ainda existentes.

    Porque... no s de po vive o homem, mas principalmente do trabalho que lhe faculta esse simblico alimento.

    Texto publicado no Jornal do Commrcio em 27/07/1972. Extrado de CAMARGO, G. et al. Comunicao em lngua portuguesa. So Paulo: tica, s/d, p.144. Adaptado.

    Podemos identificar ironia no seguinte trecho do Texto 3: A) Bem se diz que So Paulo no pode parar. B) E a Associao Comercial dessa diligente metrpole calculou o insignificante prejuzo de 507 bilhes por feriado. C) A Associao Comercial calculou que um feriado custa 507 bilhes de prejuzo s classes produtoras. D) o infeliz contribuinte paulista que procurava ansioso na folhinha um festivo nmero vermelho, depois dessa, fica com uma

    tremenda dor de conscincia, E) no s de po vive o homem, mas principalmente do trabalho Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada est corretamente grafada. A) Feriados que se extendem por mais de um dia custam fortunas nao. B) Os cariocas desejam que continui havendo feriados. C) Todos gostam de um feriado para descanar. D) O custo dos feriados cada vs maior para a classe produtora. E) Nunca poderemos ressarcir aos trabalhadores o prejuzo dos feriados.

    QUESTO 09

    QUESTO 10

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    De acordo com o uso da ferramenta Zoom Dynamic do AutoCAD marque com V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F a(s) falsa(s). ( ) A janela azul tracejada indica o limite mnimo de ampliao do desenho. ( ) A janela branca com um X indica o limite mximo de ampliao do desenho. ( ) A janela verde tracejada mostra o tamanho da rea a ser visualizada. A seqncia correta de cima para baixo : A) V, V, V. B) V, F, V. C) F, V, F. D) V, V, F. E) F, F, F.

    O desenhista ao usar o AutoCAD utiliza com freqncia as ferramentas de preciso (object snap), um recurso que possibilita preciso