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. . Egon Schiele - Dr. Koller - grafite s/ papel, 1918 Grafites de durezas várias Grafite A grafite foi descoberta na Baviera por volta de 1400, não lhe tendo sido dado na época o devido valor. A história do lápis remonta a 1564, quando se descobriu em Inglaterra um filão de grafite pura. A coroa inglesa mandou então abrir minas para se obter grafite como material de desenho. Estas minas forneceram grafite a toda a europa, até se esgotarem as suas reservas no séc. XIX. O mineral era misturado com gomas, resinas e colas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de um pedaço de madeira geralmente de cedro e atado com um cordel. À medida que se ia gastando a grafite, o cordel era desenrolado e repunha-se a mina no extremo. Em 1761, na Alemanha, Faber criou uma pequena oficina de fabrico de lápis. Misturava duas partes de grafite com uma de enxofre. Napoleão, no séc. XVIII, encomendou a Conté a exploração de processos de fabricar lápis para substituir os importados. Apareceu então uma nova espécie de lápis que consistia na mistura de terra (argilas), grafite e água, que eram solidificados por cozedura e colocados em ranhuras de madeira. Este foi o antecessor do lápis que conhecemos. No passado usaram-se certos materiais na confecção das minas como ceras, goma-laca, resinas, negro de fumo, etc. Actualmente algumas das melhores minas fazem-se misturando grafites de grande qualidade com polímeros especiais. Encontramos no mercado uma enorme variedade de qualidades de grafite. Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras para porta minas, desde as mais vulgares 0,5mm, 0,7 mm, 1,2 mm, até às mais grossas apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem um grande depósito de grafite. Existem também em muitas durezas, desde extra-duras a extra-macias. As mais duras permitem traços finos cinzento pálido, as mais macias produzem traços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel. Assim, temos basicamente a seguinte escala de grafites: dura média macia 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura. Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta. Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média Associados ao uso da grafite estão sempre os afiadores ou canivetes para afiar, as borrachas mais ou menos macias e os porta-minas. DESENHO - Materiais, i., t. - Grafite e marcadores http://desmat.no.sapo.pt/mit_grafite.html 1 of 2 5/21/11 2:32 PM

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Egon Schiele - Dr. Koller - grafite s/ papel, 1918

Grafites de durezas várias

Grafite

A grafite foi descoberta na Baviera por volta de 1400, não lhe tendo sidodado na época o devido valor.

A história do lápis remonta a 1564, quando se descobriu em Inglaterra umfilão de grafite pura. A coroa inglesa mandou então abrir minas para se obtergrafite como material de desenho. Estas minas forneceram grafite a toda aeuropa, até se esgotarem as suas reservas no séc. XIX.O mineral era misturado com gomas, resinas e colas. Esta mistura era entãocolocada numa ranhura de um pedaço de madeira geralmente de cedro eatado com um cordel. À medida que se ia gastando a grafite, o cordel eradesenrolado e repunha-se a mina no extremo.Em 1761, na Alemanha, Faber criou uma pequena oficina de fabrico de lápis.Misturava duas partes de grafite com uma de enxofre. Napoleão, no séc.XVIII, encomendou a Conté a exploração de processos de fabricar lápis parasubstituir os importados. Apareceu então uma nova espécie de lápis queconsistia na mistura de terra (argilas), grafite e água, que eram solidificadospor cozedura e colocados em ranhuras de madeira.

Este foi o antecessor do lápis que conhecemos. No passado usaram-secertos materiais na confecção das minas como ceras, goma-laca, resinas,negro de fumo, etc. Actualmente algumas das melhores minas fazem-semisturando grafites de grande qualidade com polímeros especiais.

Encontramos no mercado uma enorme variedade de qualidades de grafite.Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras paraporta minas, desde as mais vulgares 0,5mm, 0,7 mm, 1,2 mm, até às maisgrossas apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem umgrande depósito de grafite.

Existem também em muitas durezas, desde extra-duras a extra-macias. Asmais duras permitem traços finos cinzento pálido, as mais macias produzemtraços mais grossos e mais negros, pois depositam mais grafite no papel.Assim, temos basicamente a seguinte escala de grafites:

dura média macia 8H, 7H, 6H, 5H, 4H, 3H, 2H, H, HB, F, B, 2B, 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 9B

Por "H" entende-se "Hard" - uma mina dura. Por "B" entende-se "Brand" ou "Black" - uma mina macia ou preta.Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina de dureza média

Associados ao uso da grafite estão sempre os afiadores ou canivetes paraafiar, as borrachas mais ou menos macias e os porta-minas.

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David Hockney - Jeff B. - grafite s/ papel, 1994

M. Vallens - Dead Kennedys - marcador s/ papel, 1985

A grafite pode ser usada praticamente em todas as superfícies, excepto nasplastificadas, onde adere mal. Quase todos os tipos de papel - lisos,texturados, rugosos - são também um suporte adequado. Papéis como o"Ingres" ou "Canson" são óptimos suportes para trabalhos em valores decinzento e "degradés". O tipo de papel que se usa é importantíssimo poisdetermina a forma como a grafite se vai comportar. Papéis coloridos sãotambém frequentemente usados para trabalhos de desenho a grafite.

Canetas de feltro ou marcadores

Os marcadores ou canetas de feltro foram desenvolvidos nos anos 60 pelosJaponeses. As primeiras estavam unicamente disponíveis em preto, masactualmente existem numa vasta gama de cores, inclusivamente em coresstandartizadas e numeradas para trabalhos gráficos onde é necessáriogarantir um grande rigor cromático. A tinta que têm no seu interior énormalmente feita a partir de pigmentos misturados numa solção de álcool ou"xylen". Também são fabricadas algumas à base de água para o uso infantil.

Têm no entanto defeitos - a durabilidade da cor é muito precária e as pontasde feltro muito frágeis. A tinta uma vez depositada, é impossível de serremovida. A cor exposta à luz altera-se e tem tencencia a desaparecer. Muitas vezespenetra no papel, invadindo o verso deste de uma forma por vezesindesejável. Há papéis à venda vocacionados para o desenho com estascanetas, no entanto um papel relativamente lustroso pode ser recomendadopara certos tipos de canetas.

Têm basicamente um uso reservado a trabalhos e fins mais efémeros oucomo meio para fazer esboços em fases de projectos. No entanto, ascanetas de feltro podem ser muito vantajosas para certos trabalhosespecíficos, pois produzem traços homogéneos quer em espessura quer emcor. Algumas marcas de canetas permitem trabalhos com transparências esobreposição de cores.

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Picasso - Tourada - tinta da china, 1959

A. Calder - Circo - tinta da china, 1932

David Hockney - Retrato do pai - tinta da china, 1972

Materiais líquidos

Tinta da china

A tinta da china veio efectivamente da China. Tem uma tradição de vários séculosna caligrafia e pintura chinesa e japonesa. Originalmente era fabricada a partir deóleos vegetais carbonizados. É muito negra, tem grande poder de cobertura equando seca é indelével. Existe líquida ou em bonitos lingotes, moldados combaixos relevos, que se diluem em água (de preferência destilada). Encontra-se àvenda outra modalidade, em pequenos tubos ou frascos com um bico que permitedepositá-la em aparos, tira-linhas e canetas estilográficas.

É um óptimo material de desenho técnico e artístico, usando-se pura ou diluída emágua, com canetas variadas, penas, aparos e pincéis (neste caso o ideal serãopincéis de aguarela).

Uma outra espécie de tinta negra, é feita há vários séculos na Europa a partir defuligem de caroços de cereja misturados com uma solução de goma arábica. Osartistas italianos foram os seus grandes utilizadores.

Existem ainda outras tintas semelhantes, que foram usadas na Europa por muitosartistas, como a tinta feita a partir de fuligem de madeira misturada com pigmentosde origem mineral.

Por último pode-se referir também como tinta bastante usada no desenho porartistas europeus, o indigo, que é uma tinta feita a partir de um corante azul extraídodas folhas de uma árvore que cresce nas zonas quentes do globo.

Tinta de sépia

O alemão I.C. Seydelmann juntou a fuligem o líquido castanho escuro que se extraida bolsa de um molusco semelhante à lula, obtendo uma tinta de um tombelíssimo.

No início do século XIX o "lavis" ("aguada") de sépia esteve muito na moda e foiprofusamente empregue para desenhar. A sua técnica é semelhante à da aguarela.

Tinta neutra

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É uma mistura de azul da prússia com laca escarlate e tinta da china. Tem um tomcinza violáceo muito bonito. Usa-se muito na impressão de linóleo e na gravura emchapa de talhe doce para obter outros tons em conjunto com o da impressão.

L.S. 2003

Exemplo típico de uso da tinta

da china em pintura chinesa

Guercino (1591-1666) - Tinta sépia Rembrandt (1606-1666) - Leão - Tinta sépia

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Kathe Kollwitz - Auto-retrato com lápis - 1933

Henri Matisse - Auto-retrato - 1937

O carvão é um material clássico no desenho, talvez o mais antigo. Usa-se paraesboçar ou para desenhos definitivos de acordo com o suporte e a intenção. Jáos homens primitivos usavam galhos queimados para desenhar. No Renascimento foi usado profusamente para fazer estudos preliminares emparedes para "frescos". Actualmente é correntemente usado em aulas de artes visuais e em escolas eacademias de arte, pois proporciona gradações muito expressivas. Nas aulasde desenho e figura humana é um dos materiais mais usados pelas suasóptimas características de riscador, que se deposita suavemente no papel aosabor dos gestos e que é possível apagar com miolo de pão, borrachasapropriadas (por ex: PVC) ou mesmo com um pano macio.

O carvão pode ser obtido a partir de ramos de salgueiro ou videiracarbonizados (dentro de um recipiente fechado). Obtêm-se diversas durezas decarvão conforme o tempo de carbonização. O carvão pode ainda encontrar-seà venda no mercado, em variadas durezas quer sob a forma de pequenosgalhos carbonizados com o aspecto original, quer com formas regulares deparalelepípedo ou cilindro e ainda envolvido por madeira.A escolha do papel é fundamental para o aspecto do trabalho pois o carvãocomporta-se diferentemente em papéis mais lisos ou mais regulares ou maisrugosos, acentuando a sua textura. É importante também que o papel sejasuficientemente sólido para resistir à borracha sem o esfolar.

Carvão em pau - apresenta-se com a forma original dos galhos. Os maissuaves são galhos de vinha.

Carvão em barra regular - pode ser cilíndrico ou paralelipipédico. Existe emvárias grossuras e durezas. Têm mais ou menos 18 cm de comprimento, tendoos mais grossos cerca de 1 cm de diâmetro. Podem ser cuidadodsamenteafiados. Os mais grossos podem afiar-se sobre uma superfície abrasiva como alixa.

Carvão comprimido - são blocos de carvão obtidos pela redução a pó demadeira carbonizada misturada com ligante e comprimidos em forma de barra.Têm dimensões ente 9 e 12 cm e grossuras de cerca de 0,6 cm. Partem-semenos durante o trabalho, pois são mais resistentes. Em contrapartida tambémsão mais difíceis de remover com a borracha.

Lápis de carvão - com carvão moído e aglutinado com um ligante fazem-seminas que se envolvem em madeira ou papel enrolado. São mais limpos mastêm a característica por vezes negativa de só se poder usar a ponta, não seconseguindo facilmente obter traços grossos como nas outras modalidades.Existem numa escala que vai de 6B, passando por HB, até aos duros (8H).

O carvão usa-se no desenho de linhas ou no trabalho de valores de claroescuro. Trabalha-se com muita facilidade sobre grandes superfícies, pois é

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macio e marca com facilidade.Usa-se também no esboço da pintura a óleo, acrílico ou na pintura de cenários,murais, etc., pois desprende-se com facilidade, se o desejarmos deixandoapenas suaves traços ou manchas que servem de guias no trabalho.

A dureza do carvão deve ser escolhida em função do tipo de trabalho. Paratrabalhos mais lineares, mais pequenos ou com mais detalhe os mais duros.Para trabalhos com traços mais grossos, ou para obter manchas negras emaiores mais facilmente devem usar-se os mais macios e em barras.

A borracha ou miolo de pão pode também servir para aclarar zonas que sequerem mais luminosas ou mais vazias. Alguns desenhadores diluem poraguada zonas de trabalho a carvão, obtendo o espalhamento suave deste. Porvezes deixam secar e tornam a desenhar por cima, avivando certos traços oumanchas.

O esfuminho é outro material associado ao carvão. Um papel tipo "mata-borrão" é enrolado sobre si próprio, formando um "lápis de papel" que servepara esfregar o desenho a carvão, atenuando traços e manchas, fazendo oespalhamento do pó ou obtendo zonas de cinzas mais homogéneas.

Embora não constitua propriamente uma regra, alguns artistas, usam aspróprias mãos para espalhar o carvão no desenho. Este processo, se for bemsucedido não deve ser posto de parte.

O trabalho de carvão é muito frágil. No final dos trabalhos o desenho deve serfixado, coberto com um spray próprio, ou com uma solução vaporizada deálcool e goma laca.

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Miguel Ângelo - Descida da cruz - sanguínea

Sanguínea

É uma espécie de "giz vermelho", mistura de caulino e hematite e tem umtom castanho-avermelhado escuro, semelhante à terracota e existe numa sódureza.

Conhecida desde o paleolítico, a sanguínea começa a ser usada comprofusão por volta de 1500. É na Renascença e Barroco que artistas comoLeonardo da Vinci, Rafael e Rubens usam a sanguínea de uma formanotável. Os efeitos de "sufmato" que empregaram são admiráveis. Osartistas italianos usaram imenso a sanguínea, quer isoladamente, quercombinada com outros materiais. A sua cor quente e suave será talvez arazão para ter sido empregue no desenho de representação do corpohumano através da história. O uso combinado da sanguínea, pedra negra euma espécie de giz branco, foi no séc. XVI usada abundantemente,sobretudo para o retrato. A sanguínea, tal como o carvão e o pastel seco,deve ser fixada, embora neste caso apenas com uma camada suave defixador apropriado, porque normalmente escurece e perde a luminosidadeinicial.

Sépia

É um riscador castanho escuro, cujos pigmentos são extraídos de ummolusco e misturados com um mineral do tipo do giz. Usa-se no desenho damesma forma que a sanguínea. A sépia foi usada pelos artistas ao longo dahistória para desenhar sobretudo paisagem. Pode ser diluída com água oumisturada no decurso de aguadas e aguarelas, embora de forma controladapara não se perderem as características dos vários materiais.

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Rembrandt - Mulher nua com serpente - sanguínea,1637

Pedra negra

Uma pedra negra natural de xisto argiloso, contendo partículas de carbonoque lhe dão o tom escuro que vai do cinzento ao negro foi muito usada nodesenho. É muito macia e parte-se com facilidade em vários pedaços.

Muitos artistas italianos, como Cennino Cennini, Botticeli e Rafael usaram a"pedra negra" da mesma forma que usavam o carvão, com esfuminhos paraa misturar e espalhar no desenho, criando assim jogos de claro escuronotáveis. Foi também muito utilizada em papéis de cor e em conjunto comoutros riscadores.

L.S. 2003

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Leonardo da Vinci - Cabeça grotesca - sepia Leonardo da Vinci - Estudo de cabeça - pedra negra

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