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DESENHO MECÂNICO Islone Souza dos Santos Graduado em Engenharia de Produção Técnico em Mecânica de Usinagem e Instrumentação

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AULA DE DESENHO TÉCNICO MECÂNICO

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  • DESENHO MECNICO

    Islone Souza dos Santos

    Graduado em Engenharia de Produo

    Tcnico em Mecnica de Usinagem e Instrumentao

  • INTRODUO

    O desenho tcnico - transmite todas as ideias de

    forma e dimenses de uma pea, cumprindo as

    regras e normas estabelecida e ainda fornece uma

    srie de informaes, como:

    o material de que feita a pea

    o acabamento das superfcies

    a tolerncia de suas medidas, etc.

    a nica linguagem grfica formal para

    representao de produtos de Engenharia.

  • NORMAS ESTABELECIDAS

    Normas ABNT que significa - Associao Brasileira

    de Normas Tcnicas.

    Normas ISO que significa - Insternational

    Organization for Standardization ou Organinao

    Internacional para Padronizao.

  • NORMAS ABNT

    NBR 10647 DESENHO TCNICO NORMA GERAL, cujo objetivo definir os termos empregados em desenho tcnico.

    NBR 10582 APRESENTAO DA FOLHA PARA DESENHO TCNICO, que normaliza a distribuio do espao da folha de desenho.

    NBR 13142 DESENHO TCNICO DOBRAMENTO DE CPIAS.

    NBR 8402 EXECUO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TCNICOS.

    NBR 8403 APLICAO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHAS LARGURAS DAS LINHAS

    NBR10067 PRINCPIOS GERAIS DE REPRESENTAO EM DESENHOTCNICO

    NBR 8196 DESENHO TCNICO EMPREGO DE ESCALAS

    NBR 12298 REPRESENTAO DE REA DE CORTE POR MEIO DEHACHURAS EM DESENHO TCNICO

    NBR10126 COTAGEM EM DESENHO TCNICO

    NBR8404 INDICAO DO ESTADO DE SUPERFCIE EM DESENHOS TCNICOS

    NBR 6158 SISTEMA DE TOLERNCIAS E AJUSTES

    NBR 8993 REPRESENTAO CONVENCIONAL DE PARTES ROSCADASEM DESENHO TCNICO

    NBR 10068 FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSES, cujo objetivo padronizar as dimenses das folhas utilizadas na execuo de desenhos tcnicos e definir seu lay-out com suas respectivas margens e legenda.

  • FORMATO DE PAPEL

    O formato bsico do papel, designado por A0 (A

    zero), o retngulo cujos lados medem 841mm e

    1.189mm, tendo a rea de 1m2. Do formato bsico,

    derivam os demais formatos.

  • DOBRAMENTO DE DESENHO TCNICO

    Eles so dobrados at as dimenses do formato A4

    para facilitar a fixao em pastas.

  • Efetua-se o dobramento a partir do lado d (direito),

    em dobras verticais de 185mm. A parte final a

    dobrado ao meio.

  • As ilustraes abaixo mostram a ordem das

    dobras. Primeiro dobra-se (em sanfona), depois

    para trs, terminando a dobra com a parte de

    legenda na frente.

  • LEGENDA

    A legenda deve ficar no canto inferior direito nos

    formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura

    da folha de desenho no formato A4.

  • LEGENDA

  • LEGENDA

  • CALIGRAFIA TCNICA

  • ESCALA

    Escala a proporo definida existente entre as

    dimenses de uma pea e as do seu respectivo

    desenho. O desenho de um elemento de mquina

    pode estar em:

    escala natural 1 : 1

    escala de reduo 1 : 5

    escala de ampliao 2 : 1

  • EXEMPLO 1

    Na escala 1 : 2, significa que 1mm no desenho corresponde a 2mm na pea real.

    Na representao atravs de desenhos executados em escala de ampliao, as dimenses do desenho aumentam numa proporo definida em relao s dimenses reais das peas.

  • EXEMPLO 2

    Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no

    desenho correspondem a 1mm na pea real.

  • TIPOS DE LINHA

  • LINHA DE CENTRO, DE SIMETRIA, ARESTAS

    E CONTORNOS NO VISVEIS

    Onde so definidos centros, ento as linhas (de

    centro) devero cruzar-se em trechos contnuos e

    no nos espaos.

  • EXERCCIOS DE FIXAO

    Enumere correspondendo a Tabela A:

  • CENTRALIZAO

    Para centraliza um desenho subtraindo o tamanho

    real do desenho, pelo espao a ser desenhado

    obtendo um resultado e dividindo por dois.

  • EXERCCIOS DE FIXAO

  • AULA 2

  • PONTO

    O ponto a figura geomtrica mais simples. No

    tem dimenso, isto , no tem comprimento, nem

    largura, nem altura.

  • LINHA

    A linha tem uma nica dimenso: o comprimento.

    Voc pode imaginar a linha como um conjunto

    infinito de pontos dispostos sucessivamente.

  • SEMIRRETA

    Tomando um ponto qualquer de uma reta,

    dividimos a reta em duas partes,chamadas

    semirretas. A semirreta sempre tem um ponto de

    origem, mas no tem fim.

  • SEGMENTO DE RETA

    Um segmento de reta orientado CD um

    segmento de reta que tem incio em C e final em D.

  • RETAS

    Retas paralelas, so retas que por mais que se prolonguem nunca se encontram.

    Retas concorrentes, so retas que se cruzam num ponto.

    Retas perpendiculares, so

    retas concorrentes que

    se cruzam num ponto

    formando entre si

    ngulos de 90 ou seja

    ngulos retos.

  • PLANO

    O plano ilimitado, isto , no tem comeo nem

    fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se

    represent-lo delimitado por linhas fechadas:

  • POSIES DA RETA E DO PLANO NO ESPAO

    As posio que os objetos podem ocuparem no

    espao:

    Plano horizontal,

    Plano vertical ou

    Plano oblqua.

  • FIGURAS GEOMTRICAS PLANAS

    Uma figura qualquer plana quando todos os seus

    pontos situam-se no mesmo plano.

  • SLIDOS GEOMTRICOS

    Quando uma figura geomtrica tem pontos

    situados em diferentes planos, temos um slido

    geomtrico.

    Os slidos geomtricos tm trs dimenses:

    comprimento, largura e altura.

  • PRISMAS

    O prisma um slido geomtrico limitado por

    polgonos.

  • PIRMIDES

    A pirmide outro slido geomtrico limitado por

    polgonos. Voc pode imagin-la como um conjunto

    de polgonos semelhantes, dispostos uns sobre os

    outros, que diminuem de tamanho indefinidamente.

  • SLIDOS DE REVOLUO

    Alguns slidos geomtricos, chamados slidos de

    revoluo, podem ser formados pela rotao de

    figuras planas em torno de um eixo.

    Cilindro

  • CONE

    O cone tambm um slido geomtrico limitado

    lateralmente por uma superfcie curva. A formao

    do cone pode ser imaginada pela rotao de um

    tringulo retngulo.

  • ESFERA

    A esfera tambm um slido geomtrico limitado

    por uma superfcie curva chamada superfcie

    esfrica. Podemos imaginar a formao da esfera a

    partir da rotao de um semicrculo em torno de um

    eixo, que passa pelo seu dimetro.

  • SLIDOS GEOMTRICOS VAZADOS

    Os slidos geomtricos que apresentam partes

    ocas.

  • INTRODUO A PERSPECTIVA

    Perspectiva a representao grfica dos objetos

    tridimensionais.

    Ela pode ser feita de vrias maneiras, com

    resultados diferentes, que se assemelham mais ou

    menos viso humana.

  • NGULOS

    ngulo a figura geomtrica formada por duas

    semirretas de mesma origem. A medida do ngulo

    dada pela abertura entre seus lados.

  • Uma das formas para medir o ngulo consiste em

    dividir a circunferncia em 360 partes iguais. Cada

    uma dessas partes corresponde a 1 grau (1).

  • EIXOS ISOMTRICOS

    formado por trs semirretas que tem o mesmo

    ponto de origem e formam entre si trs ngulos de

    120. Os eixos isomtricos podem ser

    representados em posies variadas.

  • LINHAS ISOMTRICA

    Qualquer retas paralela a um eixo isomtrico

    chamado linha isomtrica.

  • PERSPECTIVA ISOMTRICA DO PRISMA

  • AULA 3

  • OBSERVADOR

    As ilustraes a seguir mostram o observador

    vendo o modelo de frente, de cima e de lado.

  • DIEDROS

    Cada diedro a regio limitada por dois

    semiplanos perpendiculares entre si. Os diedros

    so numerados no sentido anti-horrio.

  • Atualmente, a maioria dos pases que utilizam o

    mtodo mongeano adotam a projeo ortogrfica

    no 1 diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a

    representao no 1 diedro.

    Entretanto, alguns pases, como por exemplo os

    Estados Unidos e o Canad, representam seus

    desenhos tcnicos no 3 diedro.

  • DIEDROS

    Chamaremos o semiplano vertical superior de

    plano vertical. O semiplano horizontal anterior

    passar a ser chamado de plano horizontal.

  • No Brasil, onde se adota a representao no 1

    diedro, alm do plano vertical e do plano horizontal,

    utiliza-se um terceiro plano de projeo: o plano

    lateral.Este plano , ao mesmo tempo,

    perpendicular ao plano vertical e ao plano

    horizontal.

  • REBATIMENTO DOS PLANOS DE PROJEO

    A projeo do prisma retangular separadamente

    em cada plano, fica mais fcil entender as

    projees do prisma em trs planos

    simultaneamente, como mostra a figura seguinte.

  • REBATIMENTO DOS PLANOS DE PROJEO

    Imagine que o modelo tenha sido retirado e veja

    como ficam apenas as suas projees nos trs

    planos:

  • Para rebater o plano horizontal, imaginamos que ele

    sofre uma rotao de 90 para baixo, em torno do

    eixo de interseo com o plano vertical (Figura a e

    Figura b). O eixo de interseo a aresta comum aos

    dois semiplanos.

  • Para rebater o plano de projeo lateral imaginamos

    que ele sofre uma rotao de 90, para a direita, em

    torno do eixo de interseo com o plano vertical

    (Figura c e Figura d).

  • Os planos rebatidos vistos de frente, num nico

    plano.

  • Finalmente, veja como fica a representao, em projeo ortogrfica, do prisma retangular que tomamos como modelo:

    a projeo A, representada no plano vertical, chama-se projeo vertical ou vista frontal;

    a projeo B, representada no plano horizontal, chama-se projeo horizontal ou vista superior;

    a projeo C, que se encontra no plano lateral, chama-se projeo lateral ou vista lateral esquerda.

  • PROJEES ORTOGONAIS PELO 1 DIEDRO

    A Figura 3.3 mostra a pea circundada pelos seis planos

    principais, que posteriormente so rebatidos de modo a se

    transformarem em um nico plano. Cada face se movimenta

    90 em relao outra.

  • Em relao posio da vista de frente, aplicando o princpio bsico do 1 diedro, nos outros planos de projeo resultam nas seguintes vistas:

    Plano 1 Vista de Frente ou Elevao mostra a projeo frontal do objeto.

    Plano 2 Vista Superior ou Planta mostra a projeo do objeto visto por cima.

    Plano 3 Vista Lateral Esquerda ou Perfil mostra o objeto visto pelo lado esquerdo.

    Plano 4 Vista Lateral Direita mostra o objeto visto pelo lado direito.

    Plano 5 Vista Inferior mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo.

    Plano 6 Vista Posterior mostra o objeto sendo visto por trs.

  • PROJEES ORTOGONAIS PELO 1 DIEDRO

    Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas

    vistas de frente, vista superior e uma das vistas

    laterais suficiente para representar, com

    perfeio, o objeto desenhado.

  • As trs vistas preferenciais do 1 diedro so

    suficientes para representar o objeto. Observe no

    conjunto de seis vistas que as outras trs vistas,

    alm de apresentarem partes ocultas, so

    desnecessrias na definio da forma do objetos.

  • SIMBOLOGIA

    O smbolo ao lado indica que o

    desenho tcnico est representado

    no 1 diedro. Este smbolo aparece

    no canto inferior direito da folha de

    papel dos desenhos tcnicos,

    dentro da legenda.

    Quando o desenho tcnico estiver

    representado no 3 diedro, voc

    ver este outro smbolo.

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • PROJEES ORTOGONAIS PELO 3 DIEDRO

  • No 3 diedro as vistas mais utilizadas, que acabam

    se constituindo nas vistas preferenciais, so o

    conjunto formado pelas vistas de frente, superior e

    lateral direita.

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • COMPARAES ENTRES OS 1 E 3 DIEDROS

    Tanto no 1 como no 3 diedro, deve-se escolher como frente

    o lado que melhor representa a forma da pea, respeitando

    sua posio de trabalho ou de equilbrio.

  • COMPARAES ENTRES OS 1 E 3 DIEDROS

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • AULA 4

  • COTAGEM

    Representao grfica no desenho da

    caracterstica do elemento, atravs de linhas,

    smbolos, notas e valor numrico numa unidade de

    medida.

    Elementos de cotagem incluem a linha auxiliar ou

    linha de chamada, linha de cota (NBR 8403) limite

    da linha de cota e a cota.

  • LINHAS AUXILIARES E COTAS

  • A LINHA DE COTA

    A seta desenhada com linhas curtas formando

    ngulos de 15. A seta pode ser aberta, ou fechada

    preenchida com o comprimento de 3mm.

    O trao oblquo desenhado com uma linha curta

    e inclinado a 45.

  • COMPRIMENTO LINHA AUXILIAR E DA SETA

  • APRESENTAO DA COTAGEM

    As cotas devem ser escritas de modo que possam

    ser lidas da base e/ou lado direito do desenho.

    Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser

    seguidas na figura.

  • SMBOLOS INDICATIVOS DAS FORMAS COTADAS

  • COTAGEM DE ELEMENTOS

    Nos modelos e peas com elementos, alm de

    indicar as cotas bsicas, necessrio indicar,

    tambm, as cotas de tamanho e de localizao dos

    elementos.

    As cotas de tamanho referem-se s medidas do

    elemento, necessrias execuo da pea.

    As cotas de localizao indicam a posio do

    elemento na pea, ou a posio do elemento em

    relao a outro, tomado como referncia.

  • A linha de simetria, ela aparece na vista frontal e na

    vista superior indicando que o modelo simtrico.

    Quando o modelo simtrico, as cotas de

    localizao tornam-se dispensveis.

    COTAS DE TAMANHO

  • COTAS DE LOCALIZAO

    A cota 20, ao lado da cota do comprimento do rasgo, indica a localizao do elemento, isto , a distncia do elemento em relao face direita da pea, tomada como referncia.

  • COTAGEM DE FURO

    O desenho tcnico do modelo com furo quadrado

    passante, com as cotas bsicas e as cotas de

    tamanho e de localizao do elemento.

  • COTAGEM DE FURO

  • COTAGEM EM PARALELO

    A localizao dos furos foi determinada a partir da

    mesma face de referncia. Observe que a linhas de

    cota esto dispostas em paralelo umas em relao

    s noutras.

  • COTAGEM ADITIVA

    Este tipo de cotagem pode ser usado quando

    houver limitao de espao e desde que no cause

    dificuldades na interpretao do desenho.

  • COTAGEM ADITIVA

  • COTAGEM POR COORDENADAS

    Na cotagem por coordenadas, ao invs das cotas virem

    indicadas no desenho, elas so indicadas numa tabela,

    prxima ao desenho. Os elementos da pea so identificados

    por nmeros. A interpretao das cotas relacionadas a estes

    nmeros, na tabela, permite deduzir a localizao, o tamanho

    e a forma dos elementos.

  • COTAGEM DE ELEMENTOS ESPAADOS IGUALMENTE

  • COTAGEM DE ELEMENTOS ESPAADOS IGUALMENTE

    Ao invs de cotar furo a furo, colocando 5 cotas,

    cotamos apenas a distncia do centro do primeiro furo

    ao centro do ltimo furo, que corresponde a 60 mm.

    Este valor vem indicado entre parnteses: (60). Antes

    dos parnteses foi indicado 5 x12 que significa cinco

    vezes a distncia de 12 mm. Esta a distncia

    constante dos 5 espaos existentes entre os 6 furos. A

    representao dos furos, que so elementos repetitivos,

    tambm pode ser simplificada: podemos omitir os furos

    intermedirios. Sobre um dos furos representados,

    indicamos a notao : 6 x 5, sobre uma linha de

    chamada. Esta notao indica que a pea contm 6

    furos de 5 mm de dimetro. A cota 12 entre o primeiro e

    o segundo furos foi escrita para deixar claro que a

    distncia de centro a centro de furo igual a 12 mm.

  • COTAGEM DE ELEMENTOS ESPAADOS IGUALMENTE

  • COTAGEM DE PEAS COM ENCURTAMENTO E SEO

  • COTAGEM EM CADEIA

    Observe a vista frontal de uma pea cilndrica

    formada por vrias partes com dimetros

    diferentes. Neste desenho, foi realizada uma

    cotagem em cadeia.

  • COTAGEM POR LINHA BSICA

  • COTAGEM DE NGULOS

  • COTAGEM EM PERSPECTIVA

  • COTAGEM EM PERSPECTIVA

  • COTAGEM EM PERSPECTIVA

  • AULA 5

  • SUPRESSO DE VISTAS

    A representao do objeto, com menos de trs

    vistas, chamada de representao com

    supresso de vistas. Suprimir quer dizer eliminar,

    omitir, impedir que aparea.

    Na representao com supresso de vistas uma ou

    mais vistas deixam de ser representadas.

  • SUPRESSO DE VISTAS IGUAIS E SEMELHANTES

    Duas vistas so iguais quando tm as mesmas

    formas e as mesmas medidas.

    Quando tm apenas as formas iguais e medidas

    diferentes, so chamadas de semelhantes.

  • Veja como fica o desenho tcnico do prisma com

    supresso da lateral esquerda.

  • O desenho tcnico abaixo representa um pino de

    seo retangular em trs vistas.

  • Note que a vista superior e a vista lateral esquerda

    so semelhantes. Neste caso, tanto faz representar

    o desenho com supresso da vista superior como

    da vista lateral esquerda.

  • SUPRESSO DE VISTAS DIFERENTES

    Observe a perspectiva do prisma com rebaixo e

    furo e, as trs vistas ortogrficas correspondentes.

  • Veja primeiro o desenho com supresso da vista

    superior:

    Note que, apesar de o furo estar representado nas

    duas vistas, existem poucas informaes sobre ele:

    analisando apenas essas duas vistas no d para

    saber a forma do furo.

  • A vista lateral esquerda foi suprimida. Note que

    agora j possvel identificar a forma circular do

    furo na vista superior.

  • DESENHO TCNICO COM VISTA NICA

  • As trs vistas: frontal, superior e lateral esquerda

    transmitem a ideia de como o modelo na

    realidade. Veja agora o mesmo modelo,

    representado em duas vistas.

  • O mesmo modelo pode ser representado com

    apenas uma vista.

    As cotas bsicas so: comprimento= 60, altura= 35

    e largura= 15 (que corresponde cota indicada

    por: ESP 15).

  • SUPRESSO DE VISTAS EM PEAS PIRAMIDAIS

    Apenas as pirmides de base quadrada podem ser

    representadas em vista nica.

  • Analise o exemplo de uma pea piramidal

    truncada.

  • O smbolo indicativo de quadrado voc j conhece.

    Ento, voc tem condies de analisar o prximo

    modelo: uma pea cilndrica com espiga quadrada.

  • SUPRESSO DE VISTAS EM PEAS COM FORMA

    COMPOSTA

    Vamos chamar de peas com forma composta aquelas peas

    que apresentam combinaes de vrias formas, como por

    exemplo: prismtica, cilndrica, cnica, piramidal etc. As

    peas com forma composta tambm podem ser

    representadas com supresso de uma ou de duas vistas.

  • O corte parcial ajuda a visualizar a forma e o

    tamanho do furo no passante superior.

  • REPRESENTAES COM VISTA NICA EM VISTAS

    PARCIAIS

    O prximo exemplo serve para ilustrar a cotagem

    de peas representadas em meia-vista. Neste caso,

    o desenho tcnico pode ser representado sem

    corte ou com corte.Compare as duas

    possibilidades.

  • Veja como fica o desenho tcnico com supresso

    de vistas de uma pea representada em quarta-

    parte de vista. Primeiro, observe a pea. Trata-se

    de um disco com furos, simtrico longitudinal e

    transversalmente.

  • AULA 6

  • CORTE

    As representaes em corte so normalizadas pela

    ABNT, por meio da norma NBR 10.067 /1987.

    Cortar quer dizer dividir, secionar, separar partes

    de um todo. Corte um recurso utilizado em

    diversas reas do ensino, para facilitar o estudo do

    interior dos objetos.

  • CORTE TOTAL

    Corte total aquele que atinge a pea em toda a

    sua extenso.

    Os cortes so imaginados e representados sempre

    que for necessrio mostrar elementos internos da

    pea ou elementos que no estejam visveis na

    posio em que se encontra o observador.

  • PLANO DE CORTE

    No caso de corte total, o plano de corte atravessa completamente a pea, atingindo suas partes macias, tambm imaginrio.

    O plano de corte paralelo ao plano de projeo vertical chamado plano longitudinal vertical.

  • CORTE NA VISTA FRONTAL

    Nesta posio, o observador no v os furos

    redondos nem o furo quadrado da base.

  • Para que estes elementos sejam visveis,

    necessrio imaginar o corte. Imagine o modelo

    secionado, isto , atravessado por um plano de

    corte, como mostra a ilustrao.

  • HACHURAS

    As partes macias do modelo, atingidas pelo plano

    de corte, so representadas hachuradas.

    Neste exemplo, as hachuras so formadas por

    linhas estreitas inclinadas e paralelas entre si.

    As hachuras so formas convencionais de

    representar as partes macias atingidas pelo corte.

    A ABNT estabelece o tipo de hachura para cada

    material.

  • HACHURAS

  • HACHURAS

  • VISTAS ORTOGRFICAS

    Analise o desenho tcnico abaixo e responda: a) em que vista est representado o corte?; b) em que vista aparece indicado o corte? c) qual o nome deste corte?

  • Quando o corte representado na vista frontal, a

    indicao do corte pode ser feita na vista superior,

    como no exemplo anterior, ou na vista lateral

    esquerda, como mostra a ilustrao a seguir.

  • CORTE NA VISTA SUPERIOR

    Este plano de corte, que paralelo ao plano de

    projeo horizontal, chamado plano longitudinal

    horizontal.

  • O corte aparece representado na vista superior. As

    partes macias atingidas pelo corte foram

    hachuradas.

  • CORTE NA VISTA LATERAL ESQUERDA

    O plano de corte, que paralelo ao plano de

    projeo lateral, recebe o nome de plano

    transversal.

  • Na vista lateral, o furo quadrado, atingido pelo

    corte, aparece representado pela linha para arestas

    e contornos visveis.

  • EXERCCIO DE FIXAO

    Resolva o prximo exerccio: Observe o modelo

    secionado, representado em perspectiva, e faa o

    que pedido: a) indique, na vista superior, o plano

    de corte; b) faa o hachurado das partes macias,

    na vista em que o corte deve ser representado; c)

    escreva o nome do corte AA.

  • MAIS DE UM CORTE NAS VISTAS ORTOGRFICAS

    Dependendo da complexidade do modelo ou pea, um nico

    corte pode no ser suficiente para mostrar todos os

    elementos internos que queremos analisar.

  • Nesta vista, possvel ver claramente o furo

    cilndrico com rebaixo e o furo quadrado, que no

    apareciam na vista frontal em corte.

  • Se voc imaginar o modelo secionado por dois

    cortes: um de frente e outro de lado, todos os

    elementos do modelo ficaro perfeitamente

    visveis.

  • As vistas ortogrficas: a vista frontal e a vista lateral esto

    representadas em corte. A vista superior traz a indicao dos

    dois cortes.

    Nas vistas em corte no se deve colocar linhas tracejadas. As

    arestas invisveis que esto situadas alm do plano de corte

    s devem ser representadas se forem necessrias

    compreenso da pea.

  • EXERCCIO DE FIXAO

    Analise as vistas ortogrficas abaixo e responda: a) Quais as

    vistas representadas em corte? b) Em que vista os cortes so

    indicados? c) Qual o nome do corte originado pelo plano de

    corte transversal? d) qual o nome do corte originado pelo

    plano de corte longitudinal horizontal?

  • CORTE COMPOSTO POR PLANOS PARALELOS

    Certos tipos de peas, como as representadas

    abaixo, por apresentarem seus elementos internos

    fora de alinhamento, precisam de outra maneira de

    se imaginar o corte.

  • O corte composto torna possvel analisar todos os elementos internos do modelo ou pea, ao mesmo tempo. Voc deve imaginar o plano de corte desviado de direo, para atingir todos os elementos da pea.

    A vista frontal, representada em corte, neste exemplo, mostra todos os elementos como se eles estivessem no mesmo plano.

  • As setas indicam a direo em que o observador

    imaginou o corte.

  • FIGURA B

    Para analisar os elementos internos desse modelo,

    voc dever imaginar um corte composto.

  • FIGURA C

    Observe que so necessrios trs planos de corte

    paralelos para atingir os elementos desalinhados.

  • CORTE COMPOSTO POR PLANOS CONCORRENTES

    Para mostrar outro furo, voc ter de imaginar o

    flange atingido por dois planos concorrentes, isto ,

    dois planos que se cruzam ( P1 e P2 ).

  • Para representar os elementos, na vista frontal, em

    verdadeira grandeza, voc deve imaginar que um

    dos planos de corte sofreu um movimento de

    rotao, de modo a coincidir com o outro plano.

  • Veja como ficam as vistas ortogrficas: vista frontal

    e vista superior, aps a rotao do elemento e a

    aplicao do corte.

  • EXERCCIO DE FIXAO

    Analise a perspectiva com a indicao de corte por

    planos concorrentes e assinale com um X as vistas

    ortogrficas correspondentes.

  • CORTE COMPOSTO POR PLANOS SUCESSIVOS

    Para poder analisar os elementos internos desta

    pea, voc dever imaginar vrios planos de corte

    seguidos ( P1, P2, P3 ).

  • Na vista superior, os planos de corte sucessivos

    so representados pela linha de corte.

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • MEIO-CORTE

    Imagine o modelo atingido at a metade por um

    plano de corte longitudinal (P1). Depois, imagine o

    modelo cortado at a metade por um plano de

    corte transversal (P2).

  • Analise mais uma vez a perspectiva do modelo e,

    ao lado, suas vistas ortogrficas, a vista

    representada em corte a frontal.

  • Quando o observador imagina o meio-corte vendo

    o modelo de lado, o meio-corte deve ser

    representado na vista lateral esquerda.

  • Quando o meio-corte imaginado de cima, a vista

    representada em meio-corte a superior.

  • CORTE PARCIAL

    A linha contnua estreita irregular e mo livre, que voc v

    na perspectiva, a linha de ruptura. A linha de ruptura mostra

    o local onde o corte est sendo imaginado, deixando visveis

    os elementos internos da pea. A linha de ruptura tambm

    utilizada nas vistas ortogrficas.

  • O corte parcial tambm pode ser representado em

    qualquer das vistas do desenho tcnico.

  • REPRESENTAO EM SEO

    Secionar quer dizer cortar. Assim, a representao

    em seo tambm feita imaginando-se que a

    pea sofreu corte. Mas existe uma diferena

    fundamental entre a representao em corte e a

    representao em seo.

  • SEES SUCESSIVAS FORA DA VISTA

    Quando se tratar de uma pea com vrios

    elementos diferentes, aconselhvel imaginar

    vrias sees sucessivas para analisar o perfil de

    cada elemento.

  • SEO DENTRO DA VISTA

    A seo pode ser representada rebatida dentro da

    vista, desde que no prejudique a interpretao do

    desenho.

  • SEO INTERROMPENDO A VISTA

    Quando a seo representada interrompendo as

    vistas do desenho tcnico, ela no vem identificada

    pela palavra seo, seguida pelas letras do

    alfabeto. Na seo interrompendo as vistas no

    aparece a linha indicativa de corte.

  • ENCURTAMENTO

    Certos tipos de peas, que apresentam formas

    longas e constantes, podem ser representadas de

    maneira mais prtica. O recurso utilizado em

    desenho tcnico para representar estes tipos de

    peas o encurtamento.

  • REPRESENTAO DO ENCURTAMENTO NO

    DESENHO TCNICO

    Nas representaes com encurtamento, as partes

    imaginadas cortadas so limitadas por linhas de

    ruptura, que so linhas contnuas estreitas,

    desenhadas mo-livre.

  • REPRESENTAO COM ENCURTAMENTO E SEO

    Note que a pea est representada atravs da vista

    frontal. Neste desenho esto representados 4

    encurtamentos e 4 sees.

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • AULA 7

  • OMISSO DE CORTE

    Apenas alguns elementos devem ser

    representados com omisso de corte, quando

    secionados longitudinalmente. Esses elementos

    so indicados pela ABNT (NBR 10.067/1987).

    Dentre os elementos que devem ser

    representados com omisso de corte: nervuras,

    orelhas, braos de polias, dentes e braos de

    engrenagens.

  • OMISSO DE CORTE

    Omisso quer dizer falta, ausncia. Nas

    representaes com omisso de corte, as hachuras

    so parcialmente omitidas.

  • OMISSO DE NERVURA

    Note que, embora a nervura seja uma parte macia,

    ela foi representada no desenho tcnico sem

    hachuras.

  • OMISSO DE BRAOS DE POLIAS

    A omisso serve par dar uma ideia, mais real da estrutura da pea.

  • OMISSO DE DENTES E BRAOS DE ENGRENAGENS

  • OMISSO DE NERVURA E ORELHA

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • AULA 8

  • VISTAS AUXILIARES

    Existem peas que tm uma ou mais faces

    oblquas em relao aos planos de projeo.

  • REBATIMENTO DOS PLANOS

    Veja as indicaes de rebatimento, nas ilustraes.

  • PROJEO ORTOGRFICA NORMAL E OUTRA COM

    ELEMENTOS OBLQUOS

  • PEAS COM MAIS DE UMA FACE OBLQUA

    Numa projeo normal, tanto a vista superior como

    a vista lateral seriam representadas deformadas.

  • REBATIMENTO DOS PLANOS

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • AULA 9

  • PROJEO COM ROTAO

    Certas peas que tm superfcies oblquas Introduo em relao aos planos de projeo, por conveno, so representadas por meio de outro tipo especial de projeo ortogrfica: a projeo com rotao.

    A rotao de partes oblquas possibilita evitar a distoro e o encurtamento que resultariam de uma projeo ortogrfica normal. Nem todas as peas que tm partes oblquas podem ser representadas em projeo com rotao. Apenas as peas com partes oblquas associadas a um eixo de rotao, podem ser representadas com rotao de parte da pea.

  • ROTAO DE PARTE OBLQUA

    Rotao um movimento giratrio, um giro em

    torno de um eixo.

    A pea em perspectiva abaixo, um tipo de brao de

    comando, apresenta uma parte oblqua.

  • PROJEO ORTOGRFICA NOS PLANOS REBATIDOS

    Observe que o segmento AB, que determina a distncia entre

    dois furos da pea, maior na vista frontal do que na vista

    superior. Isso ocorre porque, na vista frontal, a parte oblqua

    aparece representada em verdadeira grandeza.

  • Observe a ilustrao a seguir, que mostra a rotao

    da parte oblqua.

  • A rotao imaginada de modo que a parte oblqua fique sobre o eixo principal da pea e paralela ao plano de projeo, que neste exemplo o horizontal.

    Compare o tamanho dos segmentos: AB e CD da parte oblqua na vista frontal e na vista superior. Aps a rotao, a parte oblqua passou a ser representada em verdadeira grandeza, na vista superior.

  • ROTAO DE ELEMENTOS OBLQUOS

    Ao estudar a aula Omisso de corte, voc ficou

    sabendo que certos elementos de peas, tais

    como: nervuras, orelhas, braos e dentes de

    engrenagens devem ser representados sem

    hachuras, quando esses elementos so atingidos

    por cortes longitudinais.

    Quando esses elementos aparecem numa pea em

    quantidade mpar, ou em disposio assimtrica,

    convencionou-se represent-los com rotao.

  • EXEMPLO DE ROTAO DE ELEMENTOS

    Analise a perspectiva da pea e, ao lado, a

    perspectiva da mesma pea em corte.

    Posso tambm utilizar esse recurso em projees

    normais.

  • PROJEO ORTOGRFICA COM ROTAO

    A rotao de elementos na representao em corte

    de uma pea com nervuras e furos.

  • ROTAO COM POLIAS

    No desenho tcnico no h necessidade de indicar

    onde a rotao do elemento foi imaginada. Assim,

    no caso desta pea, a vista frontal e a vista lateral

    esquerda devem ser representadas como segue.

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • AULA 10

  • TOLERNCIA DIMENSIONAL

    A tolerncia dimensional destina-se a limitar os

    erros dimensionais de fabricao das peas.

    muito difcil executar peas com as medidas

    rigorosamente exatas porque todo processo de

    fabricao est sujeito a imprecises.

    O custo de fabricao condicionado pela preciso

    requerida para as peas. Quanto maior a preciso

    exigida, maior o custo, sendo normalmente esta

    variao do tipo no-linear.

  • CUSTO DE FABRICAO EM FUNO DA TOLERNCIA

  • DEFINIES

    Elementos uma caracterstica ou detalhe individual da pea, tal como uma superfcie, uma reentrncia, um cilindro, um furo ou uma linha de eixo.

    Tolerncia (T) a qualidade que uma dimenso especificada pode variar. A tolerncia corresponde diferena entre a cota mxima e a mnima.

    Tolerncia fundamental (IT) classe de qualidade de acordo com o sistema ISSO de desvios e ajustes.

    Linha de Zero uma linha que, na representao grfica dos desvios e ajustes, representa a cota nominal e em relao qual os desvios so definidos.

  • INDICAO DE TOLERNCIA LINEARES

    Existem vrias formas alternada de indicar as

    tolerncias dimensionais num desenhos.

  • TABELA DE DESVIOS FUNDAMENTAIS

  • CAMPOS DE TOLERNCIA ISO

    Compare os desenhos das duas peas, a seguir:

    Observe que eixo e o furo tm a mesma dimenso

    nominal: 28 mm. Veja, tambm que os valores das

    tolerncias, nos dois casos, so iguais:

  • AJUSTE COM FOLGA

    Quando o afastamento superior do eixo menor ou igual ao afastamento inferior do furo, temos um ajuste com folga.

    Portanto, a dimenso mxima do eixo (24,80 mm) menor que a dimenso mnima do furo (25,00 mm) o que caracteriza um ajuste com folga. Para obter a folga, basta subtrair a dimenso do eixo da dimenso do furo. Neste exemplo, a folga 25,00 mm - 24,80 mm = 0,20 mm.

  • AJUSTE COM INTERFERNCIA

    Neste tipo de ajuste o afastamento superior do furo

    menor ou igual ao afastamento inferior do eixo.

    A interferncia corresponde a: 25,28mm - 25,21

    mm = 0,07 mm. Como o dimetro do eixo maior

    que o dimetro do furo, estas duas peas sero

    acopladas sob presso.

  • AJUSTE INCERTO

    o ajuste intermedirio entre o ajuste com folga e o ajuste com interferncia. Neste caso, o afastamento superior do eixo maior que o afastamento inferior do furo, e o afastamento superior do furo maior que o afastamento inferior do eixo.

    Compare: o afastamento superior do eixo (+0,18) maior que o afastamento inferior do furo (0,00) e o afastamento superior do furo (+ 0,25) maior que o afastamento inferior do eixo (+ 0,02). Logo, estamos falando de um ajuste incerto.

  • TABELA DE FUROS

  • TABELA DO EIXO

  • QUALIDADE DO TRABALHO

    A norma brasileira prev 18 qualidades de trabalho.

    Essas qualidades so identificadas pelas letras: IT

    seguidas de numerais.

    A letra I vem de ISO e a letra T vem de tolerncia;

    os numerais: 01, 0, 1, 2,... 16, referem-se s 18

    qualidades de trabalho; a qualidade IT 01

    corresponde ao menor valor de tolerncia. As

    qualidades 01 a 3, no caso dos eixos, e 01 a 4, no

    caso dos furos, esto associadas mecnica

    extraprecisa.

  • TABELA DA QUALIDADE DE TRABALHO

  • OUTRAS DEFINIES

    Rugosidade medida das irregularidades que constituem a superfcie.

    Grau de acabamento indica a maior ou menor dimenso o conjunto de irregularidades superficiais

    resultantes da fabricao da pea. O valor da

    rugosidade indicado pelo grau de acabamento

    superficial.

    Estrias so os sulcos deixados na superfcie pelas ferramentas durante a fabricao.

    Perfil da superfcie resulta da interseo da superfcie real com um plano especificado, que lhe

    perpendicular.

  • SIMBOLOGIA

    Para elementos isolados

    Forma de uma superfcie

    qualquer

    Forma de uma linha qualquer

    Cilindricidade

    Circularidade

    Planeza

    Retitude

    Para elementos isolados

    Forma de uma superfcie

    qualquer

    Forma de uma linha qualquer

    Cilindricidade

    Circularidade

    Planeza

    Reti

    Fo

    rma

    Simetria

    Batimento

    Para elementos associados

    Concentricidade

    Posio de um elemento

    Inclinao

    Perpendicularidade

    Paralelismo

    Simetria

    Batimento

    Para elementos associados

    Concentricidade

    Posio de um elemento

    Inclinao

    Perpendicularidade

    Paralelismo

    Po

    si

    o

    Ori

    en

    tao

  • TOLERNCIA DE FORMA

    A linha de contorno de qualquer

    seco dever estar contida na

    rea do anel de espessura

    t = 0,02mm.

    A superfcie tolerada deve situar - se

    entre dois planos paralelos

    distanciados de t = 0,05mm.

    Qualquer linha de comprimento

    100mm do elemento plano indicado,

    deve situar - se entre duas retas

    paralelas distanciadas de t = 0,1mm.

    O eixo do elemento cilndrico do

    pino deve situar - se dentro de um

    cilindro com dimetro t = 0,03mm.

    Descrio Exemplo Campo de

    tolerncia Caracterstica

    A linha de contorno de qualquer

    seco dever estar contida na

    rea do anel de espessura

    t = 0,02mm.

    A superfcie tolerada deve situar - se

    entre dois planos paralelos

    distanciados de t = 0,05mm.

    Qualquer linha de comprimento

    100mm do elemento plano indicado,

    deve situar - se entre duas retas

    paralelas distanciadas de t = 0,1mm.

    O eixo do elemento cilndrico do

    pino deve situar - se dentro de um

    cilindro com dimetro t = 0,03mm.

    Descrio Exemplo Campo de

    tolerncia Caracterstica

    Circularidade

    Planeza

    Retitude -

    Eix

    o

    Con

    torn

    o

    To

    ler

    nc

    ia d

    e F

    orm

    a

    Circularidade

    Planeza

    Retit

    Eix

    o

    Con

    torn

    o

    To

    ler

    nc

    ia d

    e F

    orm

    a

  • TOLERNCIA RETILNEA

    Cada linha deve estar limitada dentro do valor de

    tolerncia especificado.

  • TOLERNCIA DE PLANEZA

    Nos desenhos tcnicos, a indicao da tolerncia

    de planeza vem sempre precedida do seguinte

    smbolo:

  • TOLERNCIA DE CIRCULARIDADE

    Nos desenhos tcnicos, a indicao da tolerncia

    de circularidade vem precedida do smbolo:

  • TOLERNCIA DE FORMA

    A superfcie real deve situar-se entre duas superfcies cujo afastamento relativo determinado por uma esfera de dimetro t = 3mm. Os centros destas esferas situam-se junto uma superfcie geomtrica ideal.

    O perfil real deve situar-se entre duas linhas cujo afastamento relativo limitado por um crculo de dimetro t = 0,08mm. Os cetros destes crculos encontram-se sobre a linha ideal de contorno.

    A superfcie real deve situar-se entre dois cilindros coaxiais afastados de uma distncia radial de t = 0,05mm.

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    A superfcie real deve situar-se entre duas superfcies cujo afastamento relativo determinado por uma esfera de dimetro t = 3mm. Os centros destas esferas situam-se junto uma superfcie geomtrica ideal.

    O perfil real deve situar-se entre duas linhas cujo afastamento relativo limitado por um crculo de dimetro t = 0,08mm. Os cetros destes crculos encontram-se sobre a linha ideal de contorno.

    A superfcie real deve situar-se entre dois cilindros coaxiais afastados de uma distncia radial de t = 0,05mm.

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Fo

    rm

    a

    Forma de

    superfcie

    Forma de

    contorno

    Cilindricidade

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Fo

    rm

    a

    Forma de

    superfcie

    Forma de

    contorno

    Cilindricidade

  • TOLERNCIA DE CILINDRICIDADE

    A indicao da tolerncia de cilindricidade, nos

    desenhos tcnicos, vem precedida do seguinte

    smbolo:

  • TOLERNCIA DE FORMA DE CONTORNO

    A indicao da tolerncia de forma de uma linha

    qualquer vem precedida do smbolo:

  • TOLERNCIA DE SUPERFCIE QUALQUER

    A tolerncia de forma de uma superfcie qualquer

    vem precedida, nos desenhos tcnicos, pelo

    smbolo:

  • TOLERNCIA DE ORIENTAO

    O eixo do furo deve situar-se entre dois planos distanciados de t = 0,01mm e paralelos um plano inclinado 60em relao ao plano de referncia.

    O eixo do componente deve situar-se entre dois planos ortogonais superfcie de referncia, distantes entre si de t = 0,05mm.

    A superfcie real deve situar-se entre dois planos paralelos superfcie de referncia e distantes entre si de t = 0,01mm.

    O eixo superior deve situar-se internamente um cilindro de dimetro t = 0,1mm, paralelo ao eixo inferior (de referncia).

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    O eixo do furo deve situar-se entre dois planos distanciados de t = 0,01mm e paralelos um plano inclinado 60em relao ao plano de referncia.

    O eixo do componente deve situar-se entre dois planos ortogonais superfcie de referncia, distantes entre si de t = 0,05mm.

    A superfcie real deve situar-se entre dois planos paralelos superfcie de referncia e distantes entre si de t = 0,01mm.

    O eixo superior deve situar-se internamente um cilindro de dimetro t = 0,1mm, paralelo ao eixo inferior (de referncia).

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Or

    ien

    ta

    o

    Inclinao

    Perpendicu-

    laridade

    Paralelismo

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Or

    ien

    ta

    o

    Inclinao

    Perpendicu-

    laridade

    Paralelismo

  • TOLERNCIA DE PARALELISMO

    A indicao de tolerncia de paralelismo, nos

    desenho tcnicos, vem sempre precedida do

    smbolo: //

  • TOLERNCIA DE PERPENDICULARIDADE

    Nos desenhos tcnicos, a indicao das tolerncias

    de perpendicularidade vem precedida do seguinte

    smbolo:

  • TOLERNCIA DE INCLINAO

    Nos desenhos tcnicos, a indicao de tolerncia

    de inclinao vem precedida do smbolo:

  • TOLERNCIA DE POSIO

    O eixo do elemento com tolerncia

    deve situar - se no interior de um

    cilindro com dimetro t = 0,03mm

    cujo eixo est alinhado com o eixo

    do elemento de referncia.

    O plano mdio do rasgo deve situar - se

    entre dois planos paralelos

    distanciados de t = 0,08mm,

    posicionados simetricamente em

    relao ao plano mdio do elemento

    de referncia.

    O eixo do furo deve situar - se no

    interior de um cilindro com

    dimetro t = 0,05mm, cujo eixo

    situa - se na posio geomtrica

    ideal (cotas em molduras) do furo.

    Descrio Exemplo Campo de

    tolerncia Caracterstica

    O eixo do elemento com tolerncia

    deve situar - se no interior de um

    cilindro com dimetro t = 0,03mm

    cujo eixo est alinhado com o eixo

    do elemento de referncia.

    O plano mdio do rasgo deve situar - se

    entre dois planos paralelos

    distanciados de t = 0,08mm,

    posicionados simetricamente em

    relao ao plano mdio do elemento

    de referncia.

    O eixo do furo deve situar - se no

    interior de um cilindro com

    dimetro t = 0,05mm, cujo eixo

    situa - se na posio geomtrica

    ideal (cotas em molduras) do furo.

    Descrio Exemplo Campo de

    tolerncia Caracterstica

    To

    ler

    nc

    ia d

    e P

    os

    i

    o

    Simetria

    Posi o de

    um elemento

    To

    ler

    nc

    ia d

    e P

    os

    i

    o

    Simetria

    Posi o de

    um elemento

    Concentri

    cidade

  • TOLERNCIA DE LOCALIZAO

    A indicao da tolerncia de localizao, nos

    desenhos tcnicos, antecedida pelo smbolo:

  • TOLERNCIA DE SIMETRIA

    Nos desenhos tcnicos, a indicao de tolerncia

    de simetria vem precedida pelo smbolo :

  • TOLERNCIA DE CONCENTRICIDADE OU COAXIALIDADE

    A tolerncia de concentricidade identificada, nos

    desenhos tcnicos, pelo smbolo:

  • TOLERNCIA DE MOVIMENTO

    Durante diversas rotaes em torno do eixo de referncia AB, e durante a rotao axial relativa entre pea e medidor, o erro mximo relativo no deve ultrapassar t = 0,1mm. O instrumento deve ser deslocado ao longo da linha ideal de geratriz do elemento.

    Ao movimentar-se em torno do eixo de referncia AB, no pode haver erro de giro superior t = 0,02mm em qualquer plano transversal ao cilindro.

    Ao movimentar-se em torno do eixo de referncia D, o movimento na direo axial de qualquer posio do cilindro no deve ultrapassar o valor t = 0,1mm.

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    Durante diversas rotaes em torno do eixo de referncia AB, e durante a rotao axial relativa entre pea e medidor, o erro mximo relativo no deve ultrapassar t = 0,1mm. O instrumento deve ser deslocado ao longo da linha ideal de geratriz do elemento.

    Ao movimentar-se em torno do eixo de referncia AB, no pode haver erro de giro superior t = 0,02mm em qualquer plano transversal ao cilindro.

    Ao movimentar-se em torno do eixo de referncia D, o movimento na direo axial de qualquer posio do cilindro no deve ultrapassar o valor t = 0,1mm.

    DescrioExemploCampo de tolerncia

    Caracterstica

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Mo

    vim

    en

    to

    Batimento

    Pla

    no

    Cir

    cu

    lar

    Batimento

    total

    To

    ler

    n

    cia

    de

    Mo

    vim

    en

    to

    Batimento

    Pla

    no

    Cir

    cu

    lar

    Batimento

    total

  • TOLERNCIA DE BATIMENTO

    As tolerncias de balano so indicadas, nos

    desenhos tcnicos, precedidas do smbolo:

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • EXERCCIO DE FIXAO

  • ESTADO DE SUPERFCIE

    A rugosidade consiste nas marcas ou sulcos

    deixados pela ferramenta utilizada para produzir a

    pea. As irregularidades das superfcies, que

    constituem a rugosidade, so as salincias e

    reentrncias existentes na superfcie real.

  • Superfcies em bruto, porm limpas de rebarbas e

    salincias

    Superfcies apenas desbastadas (Ra = 50m

    Superfcies alisadas (Ra = 6,3m)

    Superfcies polidas (Ra = 0,8m)

    Superfcies sujeitas a tratamento especial,

    indicado sobre a linha horizontal.

    INDICAO DE ESTADO DE SUPERFCIE NO BRASIL

  • INDICAO DE SUPERFCIE

  • DISPOSIO DAS INDICAES DE ESTADO DE

    SUPERFCIE

  • INDICAO DE ESTADO DE SUPERFCIE NO BRASIL

    O smbolo pode ser ligado superfcie a que se

    refere por meio de uma linha de indicao, como

    mostra no desenho.

  • CONJUNTO MECNICO

  • ORGANIZAO DAS INFORMAES

  • ORGANIZAO DAS INFORMAES

  • ORGANIZAO DAS INFORMAES

  • DESENHO DO CONJUNTO

  • DESENHO DE CONJUNTO

  • DESENHO DE CONJUNTO

  • BIBLIOGRAFIA

    Vagner Alves Guimares, "Controle Dimensional e

    Geomtrico", Editora da Universidade de Passo

    Fundo. 1999

    Telecurso 2000 Cursos Profissionalizantes, Metrologia; Fundao Roberto Marinho / /FIESP

    (acessado por

    http://www.aditivocad.com/apostilas.php?de=

    telecurso profissionalizante em 18/04/2012)