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13 João Batista da Silva CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Meios de representação do Desenho Arquitetônico: cortes e fachadas DESENHO TÉCNICO

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João Batista da Silva

C U R S O T É C N I C O E M S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O

Meios de representação do Desenho Arquitetônico: cortes e fachadas

DESENHO TÉCNICO

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Coordenadora da Produção dos Materias

Vera Lucia do Amaral

Coordenador de Edição

Ary Sergio Braga Olinisky

Coordenadora de Revisão

Giovana Paiva de Oliveira

Design Gráfi co

Ivana Lima

Diagramação

Elizabeth da Silva FerreiraIvana Lima

José Antonio Bezerra JuniorMariana Araújo de Brito

Arte e ilustração

Adauto HarleyCarolina Costa

Heinkel HugueninLeonardo dos Santos Feitoza

Revisão Tipográfi ca

Adriana Rodrigues GomesMargareth Pereira Dias Nouraide Queiroz

Design Instrucional

Janio Gustavo BarbosaJeremias Alves de Araújo SilvaJosé Correia Torres NetoLuciane Almeida Mascarenhas de Andrade

Revisão de Linguagem

Maria Aparecida da S. Fernandes Trindade

Revisão das Normas da ABNT

Verônica Pinheiro da Silva

Adaptação para o Módulo Matemático

Joacy Guilherme de Almeida Ferreira Filho

EQUIPE SEDIS | UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN

Projeto Gráfi co

Secretaria de Educação a Distância – SEDIS

Governo Federal

Ministério da Educação

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Você verá

por aqui...

Objetivos

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Desenho Técnico A13

Veremos nesta aula, como executar o desenho de cortes e fachadas, componentes do projeto arquitetônico. Também veremos exemplos de desenhos próprios da área de Segurança do Trabalho.

Conhecer os elementos representados em fachadas e cortes arquitetônicos.

Conhecer e aplicar uma metodologia para o desenho das fachadas e dos cortes de uma edifi cação.

Conhecer a representação gráfi ca de escadas em Planta Baixa e em corte.

Conhecer alguns desenhos técnicos aplicados à área de Segurança do Trabalho.

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Desenho Técnico A13

Para começode conversa...Como vimos, as fachadas são as vistas externas de uma edifi cação enquanto que os cortes são as vistas internas. Nestes desenhos são visualizadas as alturas da edifi cação e dos elementos que a constituem.

Elementos da coberturaAntes do desenho dos cortes e das fachadas é importante conhecer os elementos de uma cobertura com telhas, ou seja, as partes de um telhado:

Água – é o tipo de caimento dos telhados em forma retangular ou trapezoidal (meia-água, duas águas, três, quatro águas).

Cumeeira - parte mais alta do telhado, linha de cumeeira, onde se encontram as superfícies inclinadas (águas).

Espigão – interseção inclinada de águas do telhado.

Rincão (água furtada) – canal inclinado formado por duas águas do telhado.

Figura 1 – Partes de um telhado

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Desenho Técnico A13

Também é importante conhecer a defi nição das principais peças do madeiramento de um telhado:

Caibro (2) – peças de madeira de média esquadria que fi cam apoiadas sobre as terças para distribuir o peso do telhado.

Cavalete – é a estrutura de apoio de telhados feita em madeira, assentada diretamente sobre laje.

Chapuz (7) – é o calço de madeira, geralmente em forma triangular que serve de apoio lateral para a terça ou qualquer outra peça de madeira.

Contrafrechal (5) – é a viga de madeira assentada na extremidade da tesoura.

Cumeeira (3) - a grande viga de madeira que une os vértices da tesoura e onde se apóiam os caibros do madeiramento da cobertura. Também chamada espigão horizontal.

Empena, perna, oitão ou frontão (8) - cada uma das duas paredes laterais onde se apóia a cumeeira nos telhados de duas águas.

Frechal (6) – é a componente do telhado, a viga que se assenta sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura. Distribui a carga concentrada das tesouras sobre a parede.

Mão francesa (16) - série de tesouras. Escora. Elemento estrutural inclinado que liga um componente em balanço à parede, diminuindo o vão livre no pavimento inferior.

Pontalete (12) - qualquer peça de madeira, colocada a prumo ou inclinada, que trabalha a compressão. Apoio. Escora.

Ripa (1) – são as peças de madeira de pequena esquadria pregadas sobre os caibros para servir de apoio para as telhas.

Terças (4) - viga de madeira que sustenta os caibros do telhado. Peça paralela à cumeeira e ao frechal.

Tirante (9) – é a viga horizontal (tensor) que, nas tesouras, está sujeita aos esforços de tração.

Treliça – é a armação formada pelo cruzamento de ripas de madeira. Quando tem função estrutural, chama-se viga treliça e pode ser de madeira ou metálica.

Tesoura (1 a 14) – Armação de madeira triangular, usada em telhados que cobrem grandes vãos, sem o auxílio de paredes internas.

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Desenho Técnico A13

Figura 2 – Peças do madeiramento de uma coberturaFonte

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Um dos fatores que defi nem o dimensionamento do madeiramento é a escolha da telha. Elas são encontradas em diferentes tamanhos e diferentes materiais: cerâmica, fi brocimento, policarbonato, etc.

O desenho da telha que adotaremos nos exemplos e exercícios referentes aos cortes e fachadas será o ilustrado a seguir.

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Desenho Técnico A13

Figura 3 – Desenho da telha cerâmica colonialFonte: Autor.

Reforçando...

Saiba mais sobre telhados em: <http://www.ebanataw.com.br/roberto/telhado/tlh1.htm>.

Desenho do corte

Para o desenho de um corte, faz-se necessário o conhecimento das medidas planas expressas na Planta Baixa, bem como a defi nição e indicação do plano de corte.

A quantidade de cortes depende da necessidade de esclarecimento dos elementos arquitetônicos ou de cobertura.

Procedimentos iniciais (ver fi gura 4)

1. Fixar o desenho da Planta Baixa que realizamos na Aula 12 acima ou por baixo (quando utilizar papel transparente “fosco”) da folha destinada ao desenho do corte. Observe o sentido de visualização defi nido no plano de corte.

2. Transportar as medidas constantes na Planta Baixa por meio de paralelas verticais traçadas com auxílio do par de esquadros.

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Desenho Técnico A13

Procedimentos intermediários (ver fi gura 5)

3. Marcar as medidas referentes à altura das paredes e dos elementos arquitetônicos, além da espessura da laje quando houver.

4. Desenhar os elementos da cobertura (madeiramento, telhas, rufos, etc.) de acordo com a inclinação da água.

Procedimentos fi nais (ver fi gura 6)

5. Colocação de cotas de nível e de textos com informações necessárias.

6. Defi nição das espessuras das linhas:

a) Paredes seccionadas: linha grossa (0.9mm).b) Elementos seccionados: linha média (0.5mm).c) Elementos em vista: linha fi na (0.3mm).

Figura 4 – Transporte de linhas da Planta Baixa com o par de esquadros

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Desenho Técnico A13

Figura 5 – Marcação das alturas e desenho dos elementos arquitetônicos e da cobertura

Figura 6 – Inserção de informações complementares e reforço das linhas

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1Praticando...

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Desenho Técnico A13

Redesenhe o corte A-A’ (fi gura 6) numa folha A4.

Desenho da fachadaO desenho de uma fachada é feito a partir das informações contidas na Planta Baixa e nos cortes.

Procedimentos iniciais (ver fi gura 7)

1. Fixar o desenho da Planta Baixa acima e do corte ao lado da folha destinada ao desenho da fachada, mantendo-os ortogonais.

2. Transportar as medidas constantes na Planta Baixa por meio de paralelas verticais com auxílio do par de esquadros.

3. Transportar as medidas constantes no corte por meio de paralelas horizontais com auxílio do par de esquadros.

Procedimentos intermediários (ver fi gura 8)

4. Marcar as medidas referentes à altura das paredes e dos elementos arquitetônicos.5. Desenhar os elementos da cobertura obedecendo à inclinação da água e a altura

da cumeeira, dentre outros.

Procedimentos fi nais (ver fi gura 9)

6. Colocação de textos indicativos. Recomenda-se a cotagem apenas dos elementos não contemplados no desenho dos cortes.

7. Defi nição das espessuras das linhas:

a) Paredes próximas: linha média (0.5mm);b) Paredes distantes e demais elementos: linha fi na (0.3mm);

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Desenho Técnico A13

Figura 7 – Transporte das linhas da planta e do corte com o par de esquadros

Figura 8 – Desenho dos elementos arquitetônicos e da cobertura

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2Praticando...

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Desenho Técnico A13

Figura 9 – Reforço das linhas e colocação de texto indicativo

Utilizando-se da Planta Baixa e do corte A-A’ previamente desenhados, desenhe a fachada frontal do projeto modelo. Lembre-se de fazê-lo numa folha A4 conforme padronização estabelecida na aula anterior.

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Desenho Técnico A13

Desenho de escadas

A escada é um elemento de circulação vertical, necessária em edifi cações com mais de um pavimento, ela deve permitir o acesso a todos os pavimentos da edifi cação.

As escadas podem ser executadas em diversos tipos de materiais: concreto, madeira, aço, etc.

As escadas possuem os seguintes elementos:

Piso – É onde se pisa, face horizontal do degrau.

Espelho – É a testeira, face vertical do degrau.

Degrau – É o conjunto formado por piso e espelho.

Lance – É uma sequência de degraus.

Patamar – É o piso que separa os lances de uma escada, destina-se ao descanso.

Figura 10 – Representação de uma escada em Planta Baixa

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Desenho Técnico A13

Figura 11 – Representação gráfi ca de uma escada: Planta Baixa do último pavimento

Figura 12 – Representação gráfi ca de uma escada em corte

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Desenho Técnico A13

Reforçando...

Conheça alguns tipos de escadas em:

<http://www.soescadas.com.br/tipos.htm>.

Desenhos de

Segurança do Trabalho

A atuação do técnico de Segurança do Trabalho exigirá a leitura e interpretação do Desenho Arquitetônico objetivando a elaboração de desenhos específi cos. A seguir, apresentamos os principais.

Mapa de risco

O mapa de risco é uma representação gráfi ca dos fatores presentes nos locais de trabalho, que podem afetar a saúde ou riscos de acidentes para os trabalhadores. Os elementos envolvidos no processo de trabalho que podem causar riscos são: materiais, equipamentos, ambiente e organização do trabalho (ritmo, método, posturas, jornada, turnos, treinamento, etc.).

O mapa é desenhado sobre a Planta Baixa do ambiente ou da empresa. Nela, os riscos são identifi cados através de uma simbologia que apresenta cor e tamanho variado de círculos. No caso de canteiros de obra o mapa de risco, é desenhado sobre a planta de locação ou sobre a planta do canteiro de obras.

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Desenho Técnico A13

Figura 13 – Mapa de risco

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Mapa de rota de fuga

É um mapa que indica, através de uma representação gráfi ca com símbolos apropriados, o trajeto que se deve seguir no caso de necessidade urgente de evacuação de um determinado local, em função de incêndio, desabamentos ou outros casos fortuitos.

É importante para manter a tranquilidade e evitar situações de pânico em emergências, sendo preponderante para a prevenção de acidentes graves.

A elaboração das rotas de fuga leva em consideração as diretrizes da NR-23 do Ministério do Trabalho bem como outras orientações que venham a facilitar a saída dos indivíduos dos locais atingidos.

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Desenho Técnico A13

Figura 14 – Rota de fuga

Fonte: <http://www.jrtreinamentos.com.br/jrt/rota%20fuga%201.html>. Acesso em: 12 jan. 2010.

Reforçando...

Saiba mais sobre o mapa de risco em:

<http://www.portaldotecnico.net/mapa_de_risco/mapa_de_risco.htm>.

Glossário de Termos Corrimão - Apoio para a mão colocado ao longo das escadas.

Alisar - Revestimentos das paredes, ombreiras e folhas de janelas. Guarnição de madeira da parte interna das portas e janelas. Régua fi xa na parede, para proteção, na altura do encosto das cadeiras. Ver guarnição.

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Desenho Técnico A13

Almofada - Na marcenaria e carpintaria, peça com saliência sobreposta à superfície podendo possuir também reentrâncias.

Guarda-corpo - Grade ou balaustrada de proteção usada em balcões, janelas, sacados ou varandas.

Ladrão - Cano ou orifício de escoamento, situado na parte superior de pias ou reservatórios de água, que evita o transbordamento de excesso.

Marquise - pequena cobertura que protege a porta de entrada. Cobertura, aberta lateralmente, que se projeta para além da parede da construção.

Patamar - Piso intermediário que separa os lances de uma escada.

Platibanda - moldura contínua, mais larga do que saliente, que contorna uma construção formando uma proteção ou camufl agem do telhado.

Pivotante - Esquadria com eixo em forma de pivô vertical (movimento giratório vertical) permitindo formar ângulo reto e localizado ao centro da mesma.

Recobrimentos – são os transpasses laterais (inferior e superior) que um elemento de cobrimento (telha) deve ter sobre o seguinte.

Rodapé , rodameio e rodateto - faixa de proteção ao longo das bases das paredes, junto ao piso. Os rodapés podem ser de madeira, cerâmica, pedra, mármore, etc. Os rodameios fi cam a 1m do piso e servem de bate maca, ou proteção das paredes, os rodatetos são usados junto aos tetos.

Sanca - Moldura, normalmente em gesso, instalada no encontro entre as paredes e o teto. Pode ter diversos formatos e ainda embutir ou não a iluminação.

Sapatas - Parte mais larga e inferior do alicerce. Há dois tipos básicos: a isolada e a corrida. A isolada é interligada pelo baldrame. Já a corrida é colocada ao longo da alvenaria e recebe o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior de terreno. Ambos os elementos são indicados para a composição de fundações assentes em terrenos fi rmes; é também a peça de madeira disposta sobre o pilar e que recebe todo o peso sobre si; peça em ferro colocada sobre a estaca, facilitando sua cravação.

Sarjeta - Vala, valeta, escoar águas.

Sarrafo - Ripa de madeira, com largura entre 5 e 20cm e espessura entre 0,5 e 2,5cm.

Sobejo - Sobra de materiais usados na construção.

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Autoavaliação

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Desenho Técnico A13

Soleira - A parte inferior do vão da porta no solo. Também designa o arremate na mudança de acabamento de pisos, mantendo o mesmo nível, e nas portas externas, formando um degrau na parte de fora.

Tacaniça – é uma água em forma triangular.

Testada - Parte da rua ou da estrada que fi ca à frente de um prédio.

Esta aula encerra os estudos referentes ao Desenho Arquitetônico. Aprendemos a desenhar cortes e fachadas e, também, conhecemos alguns desenhos que podem ser realizados pelo técnico de Segurança do Trabalho.

Que tal tentar fazer um mapa de risco! Pode ser de uma sala de aula ou de outro ambiente escolar. Também pode ser do seu local de trabalho.

Lembre-se de defi nir uma simbologia para cada risco de acidente identifi cado.

Bom trabalho!

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: 1994.

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Anotações

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Desenho Técnico A13

COSTA, A. Glossário da construção civil: arquitetura. Disponível em: <http://www.geocities.com/andrepcgeo>. Acesso em: 13 out. 2009.

DAGOSTINO, F. R. Desenho arquitetônico contemporâneo. São Paulo: Hemus, 2004.

LUGLI, D. Apostila desenho técnico: técnico em segurança do trabalho. Disponível em: <http://www.lugli.org/wp-content/uploads/2009/01/apostila_completa_2009.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2010.

MONTENEGRO, G. A. Desenho arquitetônico. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2001.

SILVA, E. O.; ALBIERO, E. Desenho técnico fundamental. São Paulo: EPU, 1977.

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Anotações

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Anotações

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