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Desenvolvimento

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A tarefa do terapeuta organizacional na perspectiva da Dinâmica Energética do Psiquismo – Leda Regis

INSTITUTO CULTURAL DINÂMICA ENERGÉTICA DO PSIQUISMO MONOGRAFIA DO CURSO DINÂMICA ENERGÉTICA DO PSIQUISMO SALVADOR - BAHIA 2001 AGRADECIMENTOS Agradeço à DEUS pela vida Aos meus pais que me receberam nessa experiência A todos os meus Mestres: pais, irmãos, filhos, companheiros, familiares, professores, alunos, terapeutas, clientes, amigos, conhecidos .... Agradeço a Vilma e a Gilberto pela Terapia Organizacional. E a Theda e Aidda pela Dinâmica Energética do Psiquismo

SUMÁRIO

1. Introdução.................................................................................................04.

2. A Terapia Organizacional – Método Chiorlin Velloso................................06

3. O terapeuta Organizacional como canal de cura......................................13

4.Conclusão...................................................................................................20

5.Referência Bibliográfica..............................................................................21

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A tarefa do terapeuta organizacional na perspectiva da Dinâmica Energética do Psiquismo – Leda Regis

INTRODUÇÃO

A Terapia Organizacional – Método Chiorlin Velloso – MCV TEOR - é

um método terapêutico específico para ser aplicado em organizações, o qual

foi criado por Maria Vilma Chiorlin Velloso. Seu foco é o papel profissional e as

relações interpessoais dentro do contexto de trabalho. Visa ajudar profissionais

e grupos de trabalho a tomarem consciência das suas realidades e a buscarem

os caminhos que viabilizem seu crescimento.

A Terapia Organizacional se diferencia da atividade de treinamento

comportamental convencional, pois não só proporciona informações e

vivências sobre o comportamento humano, como ajuda a cada profissional e à

empresa como conseqüência, a tomarem consciência das suas necessidades,

além de acompanhar e facilitar o processo de transformação.

O Método da Terapia Organizacional trabalha com todos os níveis

existenciais: físico, mental, emocional e espiritual. Facilita a integração desses

níveis, pois considera um passo fundamental para que as pessoas possam

conectar sua “sabedoria interna”. Dessa forma, podem tomar consciência do

que são e podem fazer, bem como, podem transformar suas realidades em

busca de um viver mais saudável.

Cabe ao Terapeuta Organizacional, além do conhecimento técnico do

processo ou intervenção propostas por essa metodologia, que se conecte com

seu SELF (Essência) e trabalhe conjuntamente com a guiança dos Mestres

dessa Escola. Assim o ego é convidado a servir a vontade divina, expressadas

pelas intuições recebidas, e assim ajudar e acompanhar os processos de

transformação nos espaços organizacionais. Essa peculiaridade insere a

Terapia Organizacional na esfera da terapêutica Transpessoal. Como a

Dinâmica Energética do Psiquismo é também uma prática terapêutica

Transpessoal. Meu caminho nessas duas escolas me ajudaram a compreender

uma das minhas tarefas na vida, a de Terapeuta Organizacional, e é esta

síntese construída até agora, que desejo compartilhar.

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A TERAPIA ORGANIZACIONAL – Método Chiorlin Velloso – MCV TEOR

Origem

O início da formatação deste Método se deu com a psicóloga Maria

Vilma Chiorlin Velloso em 1977, quando entrou como estagiária na Seção de

Desenvolvimento de Médias Chefias da Volkswagen e foi por ela consolidado

em 1983, num processo aplicado na Divisão de Administração de Materiais. A

configuração deste Método foi sendo configurada a partir dos constantes

questionamentos das limitações apresentadas pelo treinamento

comportamental convencional, o qual restringia-se à transferência de

informações por meio de exposições e de dinâmicas de grupo.

Nesse trajeto, ela foi configurando essa nova forma de trabalhar os

processos grupais dentro desta empresa, criando ou transferindo e adaptando

gradativamente práticas terapêuticas advindas do Psicodrama, da

Bioenergética, da Biodança e, posteriormente, da Biossíntese, da Psicologia

Budista e da Psicologia Transpessoal para os contextos organizacionais,

quando pôde trabalhar sistematicamente com grupos e dirigentes em

processos, cuja duração chegou a 6 anos.

Essas experiências foram relatadas no seu primeiro livro A Terapia do

Papel Profissional (1988) no qual sintetizou essa prática como terapêutica. A

continuidade desses processos e os resultados alcançados nas organizações,

sinalizaram que esta metodologia ia além do papel profissional, abrangia toda a

organização grupal, daí a mudança de nome para Terapia Organizacional,

descrita no segundo livro A Construção da Terapia Organizacional (1997). O

terceiro livro A Terapia Organizacional – Método Chiorlin Velloso em 2000,

descreve a primeira etapa deste método.

O que é Terapia Organizacional

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A Terapia

Organizacional - MCV TEOR – é um método terapêutico destinado às

organizações, trabalha profissionais e grupos, cujo foco é o Papel Profissional

e a dinâmica das relações no contexto de trabalho. Trabalha as temas,

problemas e necessidades identificadas ou emergenciais tanto da empresa

como dos profissionais, visando facilitar para que encontrem os caminhos que

permitam resolvê-los e alcancem o necessário equilíbrio dinâmico.

A Terapia Organizacional atua por meio de intervenções ou de

processos. Por intervenção compreende-se um projeto com duração,

população, tema(s) definido(s) e problemas relacionados identificados. Por

processo compreende-se duração, população, tema(s) e problemas

relacionados desconhecidos, embora haja uma idéia da necessidade geral. No

processo, usualmente, além dos relacionados, este método trabalha mais

freqüentemente temas emergenciais, seguindo sempre o feeling grupal.

São diversificadas as demandas que originam uma intervenção ou um

processo de Terapia Organizacional, dentre elas:

mudança e fusão de culturas

mudança de perfil empresarial e profissional

mudanças organizacionais ( estrutura, direção, implantação de novos

sistemas )

desenvolvimento do papel profissional

desenvolvimento das lideranças

desenvolvimento das equipes

conflitos organizacionais

desenvolvimentos de planos e metas

problemas nos resultados organizacionais, dentre outras.

O trabalho pode ser feito em toda a organização ou em parte dela, sabendo

que a parte trabalhada reflete o todo, e que as transformações dessa parte

também estimulam as mudanças no todo.

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A Terapia Organizacional é um método terapêutico, ou melhor,

psicoterapêutico porque trabalha com as cristalizações atitudinais encontradas

no comportamento usual dos profissionais. Lida com suas reproduções dentro

do contexto organizacional a partir das estruturas familiares que promovem,

como conseqüência, cristalizações grupais e organizacionais. As elaborações

das cristalizações atitudinais (neuroses) são identificadas nas transformações

comportamentais dos profissionais tanto dentro da organização a que está

vinculado, como nos demais contextos em que vive.

As demandas: temas, problemas, resistência, processos transferenciais,

conflitos interpessoais são percebidos como pistas a guiar os Terapeutas

Organizacionais nos caminhos facilitadores das transformações pessoais e

profissionais, a partir da maneira de olhar essas demandas como sintomas

advindos das sombras e das estruturas de defesa, já que expressam dicas

para um roteiro de cura.

Dentro do Processo da Terapia Organizacional, o Terapeuta

Organizacional não rotula, nem interpreta formas comportamentais

apresentadas pelos participantes. Apenas propiciam meios que facilitem o

entendimento da situação em que estão inseridos. Uma vez que entendem que

a situação se deve à suas formas de atuar e que os prejudicam em primeiro

lugar, mudam o que precisa ser mudado. Conseguem entender que seus

verdadeiros inimigos não são seus companheiros de trabalho, mas os

obstáculos relacionais, com isso, integram-se mais facilmente por meio de um

processo de ajuda mútua. A consciência de que não estão separados, de que

estão no mesmo barco, desperta neles a centelha da sabedoria essencial,

encontrando com mais facilidade as soluções necessárias.

Como a Terapia Organizacional é desenvolvida

O trabalho é desenvolvido em 2 etapas. A primeira é chamada de Curso

Básico de Relacionamento Humano – CBRH, cujo objetivo primeiro é preparar

os participantes para o Processo de Dinâmicas, o qual pode receber outra

denominação que reflita o pedido do cliente. Além disso, esta etapa tem ainda

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a função de sensibilizar,

diagnosticar e preparar as pessoas para atravessarem o que precisam. Ela é

feita em grupo e tem a duração média de 30 hs. É realizado de forma

intensiva ou intercalada, quando são trabalhados temas como:

expectativas;

levantamento situacional;

aprendizagem e crescimento;

visão sistêmica da vida e do Ser Humano;

processos de percepção;

a influência da atitude no comportamento das pessoas;

a dinâmica da comunicação;

a dinâmica do papel profissional;

Várias técnicas e vivências são utilizadas nesta fase, como:

objetos intermediários: desenhos, imagens, cenas, estórias, músicas,

poesias, danças etc., que objetivam desfocar pontos de tensão individual

ou grupal, para que a percepção clara da situação que experienciam seja;

técnicas e vivências corporais que visam ampliar a consciência de corpo,

flexibilizar couraças, relaxar corpo/mente, alongar músculos, expandir a

respiração etc.;

promover a passagem do campo tenso para o campo relaxado e do

formalismo para o informalismo grupal, focando o lúdico, a alegria,

facilitando descargas tensionais e, com isso, reduzir os focos de

resistência;

propiciar o entendimento da situação reinante por meio de dramatizações,

jogos dramáticos e, se necessário, psicodramatizações;

facilitar a abertura para a espiritualidade por meio de meditações,

visualizações e exposições sobre a Unidade Universal.

Normalmente ao final dessa fase o Terapeuta Organizacional tem um

mapeamento geral da situação que envolve cada grupo de participantes como:

as principais demandas, qualidades mais notórias, necessidades mais

prementes, focos de resistências e expectativas dominantes. Todo esse

material é olhado na dimensão humana, como expressões da sombra e das

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estratégias de defessa, e

na dimensão divina, a crença de que cada participante possui sua centelha

divina, uma lamparina de saúde que precisa tão somente de um sopro para se

transformar numa fogueira a incendiar o caminho da evolução. Usualmente

alguns resultados já são atingidos nessa fase, o que favorece e fortalece o

caminhar da segunda etapa .

A segunda etapa é denominada Processo de Dinâmicas, quando são

trabalhadas:

a continuidade da flexibilização das atitudes e das resistências;

a identificação e elaboração do tema ou problema protagonista;

a configuração dos meios de solução;

a opção por um dos passos que facilitem a implementação da solução;

o ensaio para a efetivação da implementação da solução;

o compromissamento do grupo com a efetivação da solução

Ao longo do processo surgem contribuições espontâneas:

as expectativas de melhora comparadas com o que foi alcançado pelo

grupo;

a compreensão clara dos fatores restritivos, comparados aos facilitadores

do alcance de mudanças e de crescimento do grupo e da empresa;

a implementação de ações e melhorias a partir das sugestões e

compromissos individuais e grupais

a clareza de que os resultados alcançados se devem às ações do grupo

advindas do em andamento.

Essa fase é realizada com Dinâmicas Grupais e Dinâmicas Individuais que

se intercalam de acordo as necessidades. Os grupos podem ser formatados

com pessoas de uma mesma área, de áreas diferentes, com gerenciadores ou

diretores. O que importa é que se consiga uma aproximação efetiva do conflito

que impedem os participantes de utilizarem seus indiscutíveis potenciais. O

tempo de duração do processo, destinado a cada grupo varia em função dos

progressos alcançados e das necessidades identificadas.

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Usualmente, o

Terapeuta Organizacional tem a oportunidade de contatar cada participante no

relacionamento com seus subordinados (se os tiver), com seu superior

hierárquico, com seu pares, com pessoas vinculadas a outras áreas,

configurando a possibilidade de entendimento do seu jeito de ser de maneira

muito mais ampla do que aquela propiciada pelos processos psicoterapêuticos

individuais ou grupais, porque ali está presente uma expressão de sua

totalidade. São condições como esta que propiciam ao Terapeuta

Organizacional a oportunidade de desenvolver ações podem ajudar

efetivamente o participante a atravessar suas dificuldades. A concomitância

das ações do Terapeuta Organizacional nos contatos com indivíduos e grupos

vai guiando o Processo de Dinâmicas, clareando o timing e a seleção de meios

terapêuticos mais oportunos para facilitar a descristalização das atitudes e a

travessia das dificuldades trazidas pela sombra.

Essa etapa exige do Terapeuta Organizacional um efetivo preparo,

ground efetivo, ética , compaixão, generosidade, amor verdadeiro pelo que faz

e muita, mas muita paciência, pois depara-se com a incoerência humana ao

confrontar-se com informações antagônicas simultâneas às complementares,

com o jogo do poder, com a manipulação da aparência, com as

desqualificações dos pseudo-inimigos e/ou dos trabalhos que realizam e com

as resistências ao Processo da Terapia Organizacional por ser percebido como

ameaça. Nesses momentos de elevada resistência, o Terapeuta

Organizacional tem a sensação de estar em pleno campo de batalha. Muitas

vezes emerge o enorme desejo de fugir daquele ambiente hostil, mas, ao

facilitar o alcance da compreensão do que está acontecendo, juntos

estabelecem meios para superar a situação e deixa claro o entendimento do

arquétipo de Jonas ao enfrentar sua senda pessoal quando foi escalado para ir

a Ninive. Aqui a maturidade do terapeuta, o domínio do método, sua conexão

com o Self e a quiança dos Mestres, são apoios importantíssimos não

somente para atravessar, como também para ajudar o Dirigente que escolheu

a Terapia Organizacional para o alcance de melhoras em sua empresa.

A duração do processo varia em função das demandas e da

disponibilidade da empresa, já tivemos experiências de 2, 3, 4, até 5 anos.

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Os meios terapêuticos utilizados nesta fase são:

• trabalhos corporais que são aplicados com base nas necessidades de

flexibilização das estruturas defensivas e nas necessidades individuais e

grupais, mantendo o grupo no campo relaxado e informal para atenuar as

resistências atitudinais;

• trabalhos grupais que facilitam as trocas em relação ao compromisso com

os acordos estabelecidos, os debates em relação aos fatores impeditivos

dos compromissos acordados em dinâmicas anteriores;

• por vezes o tema ou problema protagonista é identificado através do uso de

objetos intermediários, os quais viabilizam a emergência dos conteúdos

latentes, facilitando a escolha daquele que se mostra prioritário ao grupo;

• trabalhos corporais que ajudem a dissolver as tensões implementadas pelo

tema ou problema protagonista;

• alinhamento do chacras por meio da Dança dos Chacras, dentre outras.

Nas Dinâmicas Individuais, além dos meios descritos, tenho utilizado a

técnica de trabalho terapêutico da Dinâmica Energética do Psiquismo. O

contexto das Dinâmicas Individuais propicia um ambiente de reserva e

intimidade, ajudando os profissionais aprofundarem seus temas e/ou trazerem

temas sigilosos que usualmente não tem espaço para emergir em grupo dentro

do Processo de Dinâmicas. A Dinâmica Individual é uma inclusão

extremamente sábia nesse método, pois é dentro dela que muitas

cristalizações são entendidas e desfeitos os seus nós.

Pressupostos da Terapia Organizacional

1. Quando estamos com um profissional, estamos com um Ser Humano,

formado de corpo, mente, emoção e espírito e que o papel profissional que

desempenha, é tão somente um meio de se manifestar;

2. Compreendemos que o contexto de trabalho é um “grande palco”, no qual

os profissionais expressam o que são: essência e sombra, qualidades e

estratégias de defesas simultaneamente;

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3. Acreditamos que o Ser

Humano é luz e sombra. Enquanto a sombra expressa a miséria humana

que, embora provoque muito sofrimento, também possibilita o encontro do

tesouro, a pedra bruta que indica de forma muito o caminho da

transformação, aquela que precisa somente de lapidação. A luz expressa a

centelha divina na qual encontra-se a sabedoria para serem encontradas

saídas adequadas ao momento circunstancial do grupo. Luz e sombra

funcionam como guias que facilitam o alcance da transformação;

4. É do conhecimento do Terapeuta Organizacional que, quando uma

organização atravessa um período de dificuldades, estas são decorrentes

da teia de problemas enfrentados pelos profissionais que nela trabalham.

Tais dificuldades nada mais são do que um convite destinado aos

participantes que expressa: venham participar deste processo de

transformação propiciado pelo momento existencial que nossa organização

está atravessando.

5. Desta forma, as dificuldades são vistas como sintomas organizacionais, ou

seja, expressões de conteúdos que carecem de transformação, de

transmutação tanto por parte dos integrantes como da própria organização;

6. Para tanto, precisamos atuar como “canal de cura”, desenvolvendo relações

ressonantes – de Self para Self –, conectados ao Self Transpessoal e aos

Mestres desta Escola;

7. Reconhecemos uma visão muito mais ampla, pois, embora a apresentação

de um tema ou problema que gere a necessidade de um processo ou

intervenção seja feita por um profissional integrante da organização –

dirigente, gerente, chefe etc. –, sempre referir-se-á à totalidade que envolve

toda a população incluída;

8. Logo, os participantes são convidados a uma jornada de transformação que

inclui a ampliação da consciência, o despertar de potenciais e a

disponibilidade para mudanças. Quando as mudanças vão se efetivando em

cada um dos participantes, por morfogênese, elas vão se irradiando para

outros participantes, para outros ambientes da organização, para os outros

contextos em que o participante vive, inclusive para os Terapeutas

Organizacionais.

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O TERAPEUTA ORGANIZACIONAL COMO UM CANAL DE CURA

“O Terapeuta Organizacional” precisa funcionar como um canal de cura

e trabalhar em ressonância com os Mestres desta Escola”. Este enunciado

me chegava de forma muito confusa e eu o achava uma “viagem”, uma

“fantasia”, uma “irrealidade”, não conseguia compreender como isto poderia

ser efetivado.

Criada dentro do Catolicismo, ao falar em mediunidade, era imaginar

que um espírito iria entrar em mim e atuar através do meu corpo, e isso

implicava em perder a consciência. Eu aceitava o fato de ter uma intuição,

mas acreditar numa conexão com Seres de Luz, os quais estavam ali junto

de mim dentro do trabalho, e que, enquanto Mestres, sabiam o que deveria

ser feito, “ aí era demais”.

Com o tempo, fui percebendo-me diante de minha cena temida.

Lembrava-me dos medos que enfrentei quando me diziam: “Você tem

mediunidade. Você precisa se desenvolver”. Lembrei-me dos medos de

almas, principalmente, quando criança, dos arrepios quando via vultos, das

aflições quando escutava barulhos estranhos. Tudo isso para mim era uma

incógnita...

No começo de minha jornada, além dos conteúdos técnicos, eu deveria

trabalhar funcionando como um canal e isso era muito confuso. Contudo a

presença, os ensinamentos e as supervisões pacientes de Vilma, autora

deste Método, me confortavam e me estimulavam para seguir adiante.

Foram em muitos momentos de confusão que me lembrei, sem querer, da

luz que vi quando conheci a proposta da Terapia Organizacional. Essa

lembrança me acalmava e me ajudava a seguir em frente. Hoje tenho

certeza que essa Luz me acompanhou e me acompanha nesse caminhar.

Contudo esse medo e confusão continuaram a me acompanhara durante

um tempo muito longo, e me impediram de estar aberta, consciente e

receptiva para sintonizar com as intuições que chegavam insistentemente

tanto durante os trabalhos que realizava, como na vida em geral. Esse

medo, expressado através da rigidez mental, me aprisionava aos modelos

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técnicos, às técnicas

aprendidas, às formas planejadas de conduzir processos de aprendizagem,

á uma expectativa muito bem delineada e voltada para conseguir os

resultados esperados pelo meu lado racional, complementando, ainda que

inadequadamente, com o lado racional de meus clientes e de meus

contratantes; “eram belos pratos de racionalidade”. Foram momentos de

muito sofrimento, me debatia angustiada diante da possibilidade de ter que

abrir mão de todos os conhecimentos adquiridos e ficar a deriva, sujeita a

uma orientação externa, da qual não via parâmetros para me ancorar, não

compreendia e tinha muito medo.

Não abandonei esse caminho por vários motivos. Minha rigidez não

permite que deixe as coisas pela metade, costumo lutar até o fim. A

paciência e proximidade carinhosa da Vilma, orientando-me sempre que

precisava. Por estar tendo que dar conta de muitos projetos desenvolvidos

com base na proposta da Terapia Organizacional. Em realidade, os projetos

acabaram funcionando como meios para que eu pudesse implantar a

proposta dentro do meu ser. Finalmente, aquela Luz a que já me referi, hoje

sei que Ela segurou na minha mão e me ajudou a continuar caminhando,

passando-me tranqüilidade tal que jamais encontrarei palavras para explicá-

la. Eu sentia tudo isso misturado às minhas angústias.

Foi nesse momento que comecei a fazer a Dinâmica Energética do

Psiquismo. E no decorrer dessa caminhada fui compreendendo o que é

atuar como um canal de cura . Pude aprender que:

Para sintonizarmos no canal do Self Transpessoal e no canal de Cura

do Universo se fazia necessário estar consciente e dentro do seu corpo,

sentindo todas as suas sensações, pensamentos e sentimentos, alinhando-

os para a partir desse alinhamento conectar com a intuição do meu Self

sintonizando com o Self do grupo e ambos com o Self Transpessoal. Saber

que na “mediunidade consciente” a consciência do médium não abre, ele

não sai do corpo , e a pessoa canaliza naturalmente. A pessoa sabe o que

está fazendo e lembra do que ouve, ela também tem o discernimento de

escolher o que vai fazer, e este processo é chamado de Inspiração. Mas

para isto o receptor precisa ter palavras no seu mental, ter um repertório de

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conhecimentos, porque

os guias não vão ditar palavras , é a pessoa quem vai alcançar o padrão

vibratório e nele a pessoa vai transformar a inspiração em imagens e em

palavras. Por isso é que o Terapeuta precisa estar com a mente o mais

limpa possível, livre de projeções e bem enraizado.*1

Essa informação organizou meu lado mental, limpou as minhas crenças

nessa questão, e com isso organizou meu lado emocional. O medo foi

desaparecendo, meu físico foi desbloqueando. Fui respirando e serenando,

hoje não preciso mais brigar com minhas intuições. Pude confirmar um dos

aprendizado dentre os adquiridos em nossas aulas:

A respiração é a chave do trabalho de serenidade mental, com ela o

emocional dá permissão para que façamos a ponte entre o nível da

personalidade com o nível sutil.*2

Nessa fase fui me desidentificando do ego e um nova estrada foi

surgindo...

Recorro a descrição feita por Theda e Aidda sobre esse processo

:

Ao se desidentificar, o ego descobre que pertence a uma Inteligência

Maior, que é parte de um Todo. A humildade pode tomar o lugar da antiga

arrogância e empáfia, e o Ego deixa de querer ser senhor, voltando a ser

servo, servidor, instrumento para traduzir essa Inteligência. O campo que

se descortina diante dele é infinito, sem limites, e o instrumento, o ego, fica

surpreso e assustado diante do Desconhecido que apenas reverência. O

ego se encolhe, reluta, sofre como o diabo diante da cruz. O próprio Cristo

pede ao Pai que afaste de Si tal cálice. E se entrega; morre para ressurgir

fora de tempo e do espaço, analógica e simbolicamente, num “campo de

Luz”.

*1 anotações das aulas do DEP

*2 anotações das aulas do DEP

Nesse momento compreendi o grande passo que estava dando. Meu ego

passou a servir, ele estava de volta para o seu lugar. Ainda espantado com

tantas percepções desencaixadas, outras sendo dirigidas diretamente para a

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lixeira, outras ainda, se

reformatando, lentamente tudo foi se transformando. É como se uma nova

pessoa tivesse nascendo... Revendo esse percurso compreendi que uma das

questões básicas para toda atividade terapêutica é a formação do Terapeuta.

Como diz Theda e Aidda :

Os terapeutas da DEP necessitam passar por um longo processo pessoal de

desidentificação de atitudes egóicas distorcidas que sustentam o bloqueio da

circulação energética, assim necessitam da aprendizagem de ascensão a

níveis vibratórios mais sutis, para poder assumir o papel de testemunha dos

processos psicoespirituais. O propósito da Dinâmica Energética do Psiquismo é

fazer com que o terapeuta se torne um canal de ressonância de seu Self

Transpessoal e, nesta sintonia, possa utilizar as dimensões mais sutis

possíveis da Consciência para se ajudar e ajudar o outro.

Feliz pela travessia e mais atenta de como fazer para sustentá-la. Mais

uma vez encontrei as pistas:

Escuta do silêncio;

Percepção flutuante.

Na escuta do silêncio:

Um grande percurso, momentos muitos difíceis , às vezes prazeroso....

Esse poema sintetiza um pouco como tem sido essa experiência.

Silenciar:

Escutar o meu silêncio;

Escutar o meu Ser;

Escutar meu corpo;

Escutar meus desejos;

Escutar meus sentimentos;

Escutar meus ruídos;

Escutar meus desgastes;

Escutar minhas faltas;

Escutar a mim;

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Escutar o outro;

Escutar o outro em mim;

Me escuta no outro;

Escutar a vida;

Escutar o Self;

Silenciar no Self;

Silenciar;

Escutar;

Ouvir;

Silenciar;

Silenciar;

Silenciar;

Silenciar, uma condição para poder tornar-se um canal de ressonância e

acompanhar a travessia do cliente. Para isso ele precisa estar alinhado com

o Inconsciente Emergente – o campo energético do Self Transpessoal – e,

para isso, é preciso sintonizar antes com seu espaço interior. Juntas todas

as suas partes numa única, assim, não estará disperso em meio às

múltiplas fragmentações do ego.

Esse trecho de Theda e Aidda esclarece a estrada dessa escuta do

silêncio:

Isso significa que o terapeuta precisa buscar o vínculo com seu fluxo

energético para, assim, poder pulsar nas três possibilidades da Energia

Universal Indiferenciada: Amor, Poder e Inteligência; ou seja, pulsar na

multidimensionalidade, transitando de freqüências vibratórias mais densas

para freqüências mais sutis, podendo manifestar as qualidades referidas

acima sem as fragmentações e distorções egóicas do medo, autoritarismo,

orgulho e indiferença.

O terapeuta não pode ser apenas amoroso, ou poderoso, ou inteligente.

A energia é una em suas qualidades vibratórias. O terapeuta não pode ficar

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A tarefa do terapeuta organizacional na perspectiva da Dinâmica Energética do Psiquismo – Leda Regis

identificado com uma

possibilidade apenas. Ele precisa aprender a usar o poder e a inteligência

na amorosidade. A meta é a integração, para tanto, necessita trabalhar na

interação profunda do pessoal com o Transpessoal. Cabe ao terapeuta,

aprendendo a desidentificar-se da fragmentação e dos apegos egóicos,

dedicar-se conscientemente ao caminho ascendente do retorno à

Consciência Universal, via os patamares da Consciência individual. É

através da escuta do silêncio que o terapeuta, assim como todos os outros

seres humanos, entrará em ressonância com os campos sutis da

Consciência. O caminho para realizar essa escuta é a meditação, que pode

ser praticada de diversos modos, sendo o principal deles o silêncio, através

do qual emoções, sentimentos e pensamentos dão lugar a quietude para

que se possa escutar o ser de si mesmo, a expressão do Ser.

Theda .Basso e Aidda Pustilnik – Corporificando a Consciência, Instituto

DEP,2000

É a partir da escuta do silêncio que o terapeuta desenvolve a outra

pista – a percepção flutuante. A percepção flutuante, é a percepção

proveniente de todos os centros energéticos do corpo, todos eles formam

um só e único campo de percepção. Dessa forma o terapeuta permanecerá

inteiro, centrado em todos os chacras, no seu ground interno, ressoando

com todos esses centros. Dessa forma o terapeuta está aberto e consciente

para perceber a real necessidade do cliente e a partir daí terá o insight que

o ajudará a acompanhar e ajudar o outro.

Mais uma vez resgato um trecho de Theda e Aidda que tão bem

descreve como a percepção flutuante é um grande recurso para um

terapeuta.

Através da Escuta do Silêncio, o terapeuta desenvolverá a percepção

flutuante, uma capacidade de ressoar em si mesmo sua própria

necessidade assim como a necessidade do cliente e dessa forma, poderá

escolher o melhor modo possível o cuidado a ser praticado consigo

mesmo e com outro, Não será, certamente, uma escolha proveniente da

posse de conhecimentos, mas sim de um ser humano, ao mesmo tempo

presente e sábio. Servir-se dessa qualidade exige do terapeuta sua

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presença por inteiro; ou

seja , ao cuidar de si e/ou do outro, não tem respostas, esquemas e

procedimentos previamente prontos para serem utilizados nesta ou naquela

situação, mas sim a capacidade de desvendar, no aqui e agora, a

necessidade pessoal e/ou do cliente e, por isso, pode acolher-se e acolhê-lo

e entender-se e entendê-lo em sua necessidade. A percepção flutuante

exige a compassividade, que expressa a capacidade de acolher, adequada

e satisfatoriamente, a verdadeira necessidade presente no aqui e agora.

Theda .Basso e Aidda Pustilnik – Corporificando a Consciência, Instituto

DEP,2000

CONCLUSÃO

Como diz Theda Basso o “terapeuta é um servidor, um curador onde

quer que esteja”. Ao entrar numa organização, o Terapeuta Organizacional

não entra apenas com as técnicas de trabalho que domina, como um

instrumento facilitador de transformações, na medida em que os

participantes possam se conscientizar de suas dificuldades e

potencialidades, bem como, conectar-se com o próprio Self e, a partir dessa

conexão, possam eliminar os bloqueios que os impedem de fluir com e na

vida. Para que o Terapeuta possa transformar-se nesse especial canal,

precisa estar consciente da realidade presente, aterrado e, ao mesmo

tempo, conectato ao seu Self, além de vibrar no padrão do Canal do Self

Transpessoal e, nesse contato, receber as Inspirações, as Intuições dos

Mestres da Terapia Organizacional e da Vontade Divina.

DEUS

SELF TRANSPESSOAL

MESTRES DE TEOR

SELF PESSOAL

agradeço por toda paciência que tiveram comigo nessa travessia de volta a

Ti.

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A tarefa do terapeuta organizacional na perspectiva da Dinâmica Energética do Psiquismo – Leda Regis

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1- BASSO, Theda & PUSTILNIK, Aidda. O inconsciente emergente:

introdução a dinâmica energética do psiquismo. Instituto Dinâmica

Energética do Psiquismo, São Paulo,2000

2- BASSO, Theda & PUSTILNIK, Aidda. Corporificando a consciência:

teoria e prática de dinâmica energética do psiquismo. Instituto Dinâmica

Energética do Psiquismo, São Paulo,2000.

3- LELOUP, Jean-Yves. Cuidar do ser. Vozes Petropólis,1998.

4- LELOUP, Jean-Yves & BOOF, Leonardo. Terapeuta do deserto.

Vozes,Petropólis,1998

5- KARPINSKI, Glória. As sete etapas de uma transformação consciente.

Pensamento ,São Paulo, 1998.

6- VELLOSO, Maria Vilma Chiorlin. A terapia do papel profissional.

Publicação Independente, São Paulo, 1988.

7- VELLOSO, Maria Vilma Chiorlin. A construção da terapia organizacional.

Psy,Campinas,1997.

8- VELLOSO, Gilberto & VELLOSO, Maria Vilma Chiorlin. A Terapia

Organizacional – Método Chiorlin Velloso – MCV TEOR – T&D, São Paulo,

2000.